O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
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Amadeo Giovanni
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O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Resumo:
Desde a Idade Média, as Ilhas Britânicas (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales) estão sobre o domínio rígido da Camarilha. Contudo, isso está para mudar... Eram 3:00 da manhã de uma longa e fria noite no início do inverno em Glasgow, maior cidade da Escócia. Em um apartamento no subúrbio da cidade, cinco cainitas discutem o que pode chegar a ser visto como uma das maiores vitórias obtidas pela seita dos demônios... Enquanto isso, em Edimburgo, o Elysium está em alvoroço com a descoberta de um artefato que tem levado todos os cainitas que o tocam ao delírio, entrando rapidamente em frenesi. Algo está para ser iniciado e o final promete mudar o rumo da história vampírica.
Avisos Gerais:
Narrador: Fumma Monou;
Seitas: Preferencialmente Sabá;
Temas: Político/Violência/Terror;
Players: 4 (podendo chegar a 6);
Início: 27/06;
Como o título diz, esta crônica será o primeiro momento de uma história maior. Se vocês tiverem interesse, faremos uma continuação posteriormente;
Qualquer dúvida podem me enviar uma MP... sou um E.T. e não possuo redes sociais;
Ao final, espero que se divirtam jogando, assim como me divertirei narrando.
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Desde a Idade Média, boa parte do Velho Mundo está sobre o domínio rígido da Camarilha, e as Ilhas Britânicas não são uma exceção. O termo 'Ilhas Britânicas' é utilizado para indicar todo o território formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales. Dentre esses países, a Inglaterra é uma das principais economias do mundo, possuindo a moeda com maior valorização e menor flutuação, e um governo forte que espalha seu poder sobre 4 continentes. É também um dos únicos países que está 'recuperado' da crise econômica que vem assolando o mundo desde 2007. Dessa forma, controlar a Inglaterra é ter para si uma forte potência econômica.
Isso era discutido entre os 5 Bispos enviados por Arthur Kingson, Arcebispo de Glasgow, para montar um esquema que permitisse a invasão e manutenção do Sabá nesse reino. Glasgow é a maior cidade escocesa, e passou para o domínio Sabá a 100 anos, sendo hoje utilizada como um local central para a movimentação da seita pela Europa.
Ao mesmo tempo, em Edimburgo, capital da Escócia, o Elysium estava em pavorosa já que um medalhão com símbolos estranhos foi encontrado no meio da floresta Craiglockhart. Superficialmente, parecia um objeto mágico normal, o que não seria tão estranho, já que todo esse território é povoado, principalmente, por magos e lobisomens. Contudo, todos os cainitas que tocaram no medalhão ficaram loucos, começaram a atacar sem um motivo aparente e, foram posteriormente destruídos por ordens do príncipe Anthony.
Desde a Idade Média, as Ilhas Britânicas (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales) estão sobre o domínio rígido da Camarilha. Contudo, isso está para mudar... Eram 3:00 da manhã de uma longa e fria noite no início do inverno em Glasgow, maior cidade da Escócia. Em um apartamento no subúrbio da cidade, cinco cainitas discutem o que pode chegar a ser visto como uma das maiores vitórias obtidas pela seita dos demônios... Enquanto isso, em Edimburgo, o Elysium está em alvoroço com a descoberta de um artefato que tem levado todos os cainitas que o tocam ao delírio, entrando rapidamente em frenesi. Algo está para ser iniciado e o final promete mudar o rumo da história vampírica.
Avisos Gerais:
Narrador: Fumma Monou;
Seitas: Preferencialmente Sabá;
Temas: Político/Violência/Terror;
Players: 4 (podendo chegar a 6);
Início: 27/06;
Como o título diz, esta crônica será o primeiro momento de uma história maior. Se vocês tiverem interesse, faremos uma continuação posteriormente;
Qualquer dúvida podem me enviar uma MP... sou um E.T. e não possuo redes sociais;
Ao final, espero que se divirtam jogando, assim como me divertirei narrando.
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Desde a Idade Média, boa parte do Velho Mundo está sobre o domínio rígido da Camarilha, e as Ilhas Britânicas não são uma exceção. O termo 'Ilhas Britânicas' é utilizado para indicar todo o território formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales. Dentre esses países, a Inglaterra é uma das principais economias do mundo, possuindo a moeda com maior valorização e menor flutuação, e um governo forte que espalha seu poder sobre 4 continentes. É também um dos únicos países que está 'recuperado' da crise econômica que vem assolando o mundo desde 2007. Dessa forma, controlar a Inglaterra é ter para si uma forte potência econômica.
Isso era discutido entre os 5 Bispos enviados por Arthur Kingson, Arcebispo de Glasgow, para montar um esquema que permitisse a invasão e manutenção do Sabá nesse reino. Glasgow é a maior cidade escocesa, e passou para o domínio Sabá a 100 anos, sendo hoje utilizada como um local central para a movimentação da seita pela Europa.
Ao mesmo tempo, em Edimburgo, capital da Escócia, o Elysium estava em pavorosa já que um medalhão com símbolos estranhos foi encontrado no meio da floresta Craiglockhart. Superficialmente, parecia um objeto mágico normal, o que não seria tão estranho, já que todo esse território é povoado, principalmente, por magos e lobisomens. Contudo, todos os cainitas que tocaram no medalhão ficaram loucos, começaram a atacar sem um motivo aparente e, foram posteriormente destruídos por ordens do príncipe Anthony.
Última edição por Fuuma Monou em Sex Jul 24, 2015 11:34 pm, editado 3 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Amadeo Giovanni
Na cidade de Nova Iorque, Amadeo Giovanni estava em seu apartamento quando recebeu um telefonema. Era Paolo Sardenzo, seu mentor, que o convocava para uma reunião no Metropolitan Opera (Brookling) naquela mesma noite, e que seus serviços seriam novamente requeridos pela família. Também foi dito que sua entrada já era esperada pelos seguranças e que já deveria preparar-se para uma longa viagem.
[Off: Tens a ação livre aqui]
Ao chegar no teatro, Amadeo encontra um homem alto e corpulento de voz marcante, lembrando um tenor, na porta de entrada. Ele estava vestido com um terno preto e sentava entre a bilheteria e o porta de entrada. O segurança vira a cabeça para baixo, levanta-se, e com um olhar penetrante observa o local onde está o Giovanni. Mostrando uma face de desprezo ele fala:
- A ópera já começou, não posso mais abrir as portas. Vá embora ou eu terei que lhe retirar daqui.. - Ele para um instante e coloca a mão no bolso retirando um celular, e após apertar alguns botões, o guarda novamente. Agora uma expressão facial que lembra uma criança com medo de levar bronca, ele fala novamente com Amadeo. - Ou seu assunto aqui é outro?
Ao resolverem-se, o homem usa uma sequencia de batidas na porta de madeira do teatro que, após alguns segundos, se abre revelando uma escadaria que parece levar a um cômodo subterrâneo. Após descer as escadas, Amadeo se encontra em um grande salão que aparenta ser de um depósito de objetos de arte. Pinturas, esculturas e outros objetos de grande valor histórico se encontram no lugar. Ao fundo, vê-se uma mesa grande e com várias cadeiras onde um cainita chama por Amadeo. Em cima da mesa, várias fotos estão espalhadas sem uma organização aparente.
- Minha criança, sente-se ao meu lado e observe essas fotos, o que acha que é isso? - Todas as fotos mostram um medalhão que parece ter sido fabricado em prata e com vários símbolos entalhados no metal. - Parece que a Camarilha está em terror por causa desse objeto.
Camille
Independente de quanto se olhe para Camille, nunca se poderia prever o que ela já viu e o que já vivenciou. Sua aparente beleza e simpatia não exprimem as trevas presenciadas por este cainita. Porém, Charllote, sua mentora conhece bem praticamente toda a sua trajetória. Uma noite, enquanto as duas conversavam na residência de Charly, esta recebeu uma mensagem vinda do Arcebispo de Nova Iorque. Ao ler o conteúdo da mensagem, o semblante da cainita se modifica até mostrar preocupação.
[Off: Tens a ação livre aqui]
Ela se vira para Camille e comenta.
- Terei de voltar ao Velho Mundo. Parece que minha presença foi requisitada ao Arcebispo pelo Bispo Anderson na Escócia. O conheci a tempos atrás e se ele me pede um favor destes é porquê sou realmente necessária. Tenho alguns dias para me preparar, gostarias de ir comigo? - O laço que existe entre as duas é forte e Charllote realmente espera que Camille possa ir com ela.
Dr. Ulrich Kaminski
Ulrich estava em sua sala observando os planos de seu último trabalho, um conjunto de túneis secretos que iriam conectar as cidades vampíricas, quando o interfone começa a tocar. Ao atendê-lo, o cainita percebe se tratar do reitor, esse informava que alguém estava indo em direção a sua sala. O homem havia lhe feito inúmeros questionamentos sobre os setores da Universidade, quais os grupos de pesquisa e se havia algum especialista em línguas antigas. Sauvio respondeu tudo o que sabia, mas parece que o homem não gostou do que ouviu e estava se encaminhando para a sala de Ulrich.
[Off: Tens a ação livre aqui]
- Boa noite Ulrich, acredito que não se lembra de mim, estivemos juntos em algumas disciplinas durante a graduação. Meu nome é Dr. Lamark, eu sou geólogo e fui convocado recentemente para fazer parte de um grupo que irá investigar uma peça histórica encontrada na Escócia. Infelizmente não conseguimos encontrar ninguém em nossa terra natal que traduzisse o achado, então vim aos Estados Unidos para procurar alguém que possa nos ajudar. Como já estava aqui, vim fazer uma visita a um velho conhecido... e quem sabe pedir sua ajuda para encontrar quem possa ame ajudar.
Na cidade de Nova Iorque, Amadeo Giovanni estava em seu apartamento quando recebeu um telefonema. Era Paolo Sardenzo, seu mentor, que o convocava para uma reunião no Metropolitan Opera (Brookling) naquela mesma noite, e que seus serviços seriam novamente requeridos pela família. Também foi dito que sua entrada já era esperada pelos seguranças e que já deveria preparar-se para uma longa viagem.
[Off: Tens a ação livre aqui]
Ao chegar no teatro, Amadeo encontra um homem alto e corpulento de voz marcante, lembrando um tenor, na porta de entrada. Ele estava vestido com um terno preto e sentava entre a bilheteria e o porta de entrada. O segurança vira a cabeça para baixo, levanta-se, e com um olhar penetrante observa o local onde está o Giovanni. Mostrando uma face de desprezo ele fala:
- A ópera já começou, não posso mais abrir as portas. Vá embora ou eu terei que lhe retirar daqui.. - Ele para um instante e coloca a mão no bolso retirando um celular, e após apertar alguns botões, o guarda novamente. Agora uma expressão facial que lembra uma criança com medo de levar bronca, ele fala novamente com Amadeo. - Ou seu assunto aqui é outro?
Ao resolverem-se, o homem usa uma sequencia de batidas na porta de madeira do teatro que, após alguns segundos, se abre revelando uma escadaria que parece levar a um cômodo subterrâneo. Após descer as escadas, Amadeo se encontra em um grande salão que aparenta ser de um depósito de objetos de arte. Pinturas, esculturas e outros objetos de grande valor histórico se encontram no lugar. Ao fundo, vê-se uma mesa grande e com várias cadeiras onde um cainita chama por Amadeo. Em cima da mesa, várias fotos estão espalhadas sem uma organização aparente.
- Minha criança, sente-se ao meu lado e observe essas fotos, o que acha que é isso? - Todas as fotos mostram um medalhão que parece ter sido fabricado em prata e com vários símbolos entalhados no metal. - Parece que a Camarilha está em terror por causa desse objeto.
Camille
Independente de quanto se olhe para Camille, nunca se poderia prever o que ela já viu e o que já vivenciou. Sua aparente beleza e simpatia não exprimem as trevas presenciadas por este cainita. Porém, Charllote, sua mentora conhece bem praticamente toda a sua trajetória. Uma noite, enquanto as duas conversavam na residência de Charly, esta recebeu uma mensagem vinda do Arcebispo de Nova Iorque. Ao ler o conteúdo da mensagem, o semblante da cainita se modifica até mostrar preocupação.
[Off: Tens a ação livre aqui]
Ela se vira para Camille e comenta.
- Terei de voltar ao Velho Mundo. Parece que minha presença foi requisitada ao Arcebispo pelo Bispo Anderson na Escócia. O conheci a tempos atrás e se ele me pede um favor destes é porquê sou realmente necessária. Tenho alguns dias para me preparar, gostarias de ir comigo? - O laço que existe entre as duas é forte e Charllote realmente espera que Camille possa ir com ela.
Dr. Ulrich Kaminski
Ulrich estava em sua sala observando os planos de seu último trabalho, um conjunto de túneis secretos que iriam conectar as cidades vampíricas, quando o interfone começa a tocar. Ao atendê-lo, o cainita percebe se tratar do reitor, esse informava que alguém estava indo em direção a sua sala. O homem havia lhe feito inúmeros questionamentos sobre os setores da Universidade, quais os grupos de pesquisa e se havia algum especialista em línguas antigas. Sauvio respondeu tudo o que sabia, mas parece que o homem não gostou do que ouviu e estava se encaminhando para a sala de Ulrich.
[Off: Tens a ação livre aqui]
- Boa noite Ulrich, acredito que não se lembra de mim, estivemos juntos em algumas disciplinas durante a graduação. Meu nome é Dr. Lamark, eu sou geólogo e fui convocado recentemente para fazer parte de um grupo que irá investigar uma peça histórica encontrada na Escócia. Infelizmente não conseguimos encontrar ninguém em nossa terra natal que traduzisse o achado, então vim aos Estados Unidos para procurar alguém que possa nos ajudar. Como já estava aqui, vim fazer uma visita a um velho conhecido... e quem sabe pedir sua ajuda para encontrar quem possa ame ajudar.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Muitas coisas aconteceram ultimamente e eu ainda estou tentando acompanhar cada fato plausível de investigação. O momento agora é de pura reflexão e de transcender às expectativas. Há muito tempo venho convivendo por entre essas paredes, as quais estão fadadas à minha voz em constante busca por conhecimento. É com elas com quem mais falo por aqui, mas puramente por opção. Eu tento não deixar a fama estragar minha solidão, mas as constantes entrevistas, apresentações e trabalhos são deveras expositórios. Eu queria ter mais tempo para apreciar esses momentos...
A poluição da empatia é mais fina quando estou aqui. Fora dessas paredes fica tão grossa que eu poderia tirar lascas dela. Olho pela janela e velho o ar vibrar com pânico e horror açoitando minha mente com sentimentos presentes e isso é um antigo e residual presente. Um eco que de algo que aconteceu e que está vindo para cá. Eu não entendo muito bem essa sensação, mas creio que receberei visitas. Será Mika ou Claudine? Se eu aprendi uma coisa com relacionamentos foi que amigos acreditam no melhor de nós porque eles sentem o que sentimos. De alguma forma isso é possível...
Eu sou um intrometido, tenho uma obsessão compulsiva em saber coisas de que ninguém precisa saber. Isso quase me levou à desgraça na Itália e ainda estou em ressonância do que aconteceu. Uma grande noite, certamente... Não tive que ficar sentado no escritório apenas...
Vejo lá fora alguns estudantes frustados e penso na época em que minhas responsabilidades eram tão pífias. Meus medos eram referentes a não tirar notas boas, como eles agora temem. Mas depois de tanto tempo pecando em meus desejos, foi liberado esse poder e agora devo conviver com essa mortalha. Lamento ter que matar-me todas noites um pouquinho mais...
Conheço um bocado sobre trevas, mas não sei do que gosto. Ela gosta de mim. Ah sim! Gosta mesmo. É tanto que grita em minha mente, me dizendo o que fazer, que atitude tomar para fazê-la sair. O pior de tudo é que eu sei que um dia eu findarei e ela renascerá encarnada, bruta e mortal! Saber disso influencia em muito os meus propósitos. Meu mentor costumava dizer que um indivíduo que pensa em ter um propósito maior, pode fazer coisas terríveis, mesmo àqueles a quem professa o amor. Será que eu me tornei um sujeito assim? Talvez... E por muito pensar nisso, ainda não estou tão certo sobre o que fazer com Claudine. O fardo é muito grande...
Oh.. Parece que meu interfone está tocando... Mas que danação! Uma visita inesperada! Por que não impediram essa pessoa? Porque a surpresa de minha parte? Eu já sabia que alguém viria até aqui mesmo... Dr. Lamark? Não me lembro mesmo...
Dividir alguma coisa, mesmo que palavras, estenderá a empatia. Ninguém vai sentir a minha dor nem tentará amenizá-la. Eu não precisava de empatia agora. Eu queria ter a fantástica habilidade que tem Gaia. Ela simplesmente aparece e desaparece quando convém. Ela poderia me ensinar qualquer noite dessas...
Boa noite doutor Lamark. Primeiramente perdoe me a inconveniência, mas o senhor estar certo. Devo esclarece-lo que realmente não me recordo de vossa pessoa. Muitas coisas aconteceram desde os tempos de graduação e houve sucessivas supressões em minha individualidade. Ainda sim, ofereço de minha hospitalidade para com vossa pessoa, mas de antemão não encontro agora em minha memória, nenhum conhecimento ou nada relevante que possa ajudá-lo. Talvez devesse falar com o reitor. Acredito que ela tenha contatos com mestres do ramo de história e linguística.
Eu só queria que aquele indivíduo saíssem dali sem falar mais uma palavra para que eu pudesse retomar minhas reflexões e conversar com as paredes ou talvez com meu velho companheiro: O quadro branco. Eu não quero imputar nenhum juízo de valor, logo eu precisaria confirmar algumas coisas... Eu não deixaria que essa visita se tornasse em uma situação mal concebida.
[PERCEPÇÃO DA AURA]
Devo lembrá-lo que terei um monte de aplicações programadas para tomar curso amanhã? Eu já fora seco o suficiente com o pobre indivíduo, mas é que aqui sozinho, eu percebo como o mundo pode ser calmo. Claro que não passa de uma ilusão da minha parte, mas eu me permito iludir. Essa mágica é quebrada quando entra alguém. Pode-se dizer que aqui é um espaço reservado para a trégua. Suspenso entre livros e números. Perfeito, pacifico e calmo. Se eu pelo menos pudesse aprender a ignorar os agentes externos que murmuram em meus ouvidos cada vez que alguém entra aqui...
De repente, o relógio do planeta recomeça. O pássaro alça vôo e os veículos como mágica, emergem no cenário e uma bela dama passeia pelo campus e da janela eu vejo tudo. Não sei como ela se chama, mas eu já a vi me observando junto com sua turma. Hoje eu a estou observando, como tentativa de desviar de certas lamúrias e de uma conversa exaustiva com Lamark que não levará a nada. Sou tomado por aquela tensão predatória e toda minha concentração em me tornar "invisível" vai por água a baixo...
Droga! Como será que os anciões fazem isso? Estar presente sem estar... Este animal dentro de mim... Dando chicotadas no escuro, esperando por aquele dia em que ire me distrair e deixar ele sair. Ah... Descuidado.. Estou ficando descuidado...
A poluição da empatia é mais fina quando estou aqui. Fora dessas paredes fica tão grossa que eu poderia tirar lascas dela. Olho pela janela e velho o ar vibrar com pânico e horror açoitando minha mente com sentimentos presentes e isso é um antigo e residual presente. Um eco que de algo que aconteceu e que está vindo para cá. Eu não entendo muito bem essa sensação, mas creio que receberei visitas. Será Mika ou Claudine? Se eu aprendi uma coisa com relacionamentos foi que amigos acreditam no melhor de nós porque eles sentem o que sentimos. De alguma forma isso é possível...
Eu sou um intrometido, tenho uma obsessão compulsiva em saber coisas de que ninguém precisa saber. Isso quase me levou à desgraça na Itália e ainda estou em ressonância do que aconteceu. Uma grande noite, certamente... Não tive que ficar sentado no escritório apenas...
Vejo lá fora alguns estudantes frustados e penso na época em que minhas responsabilidades eram tão pífias. Meus medos eram referentes a não tirar notas boas, como eles agora temem. Mas depois de tanto tempo pecando em meus desejos, foi liberado esse poder e agora devo conviver com essa mortalha. Lamento ter que matar-me todas noites um pouquinho mais...
Conheço um bocado sobre trevas, mas não sei do que gosto. Ela gosta de mim. Ah sim! Gosta mesmo. É tanto que grita em minha mente, me dizendo o que fazer, que atitude tomar para fazê-la sair. O pior de tudo é que eu sei que um dia eu findarei e ela renascerá encarnada, bruta e mortal! Saber disso influencia em muito os meus propósitos. Meu mentor costumava dizer que um indivíduo que pensa em ter um propósito maior, pode fazer coisas terríveis, mesmo àqueles a quem professa o amor. Será que eu me tornei um sujeito assim? Talvez... E por muito pensar nisso, ainda não estou tão certo sobre o que fazer com Claudine. O fardo é muito grande...
Oh.. Parece que meu interfone está tocando... Mas que danação! Uma visita inesperada! Por que não impediram essa pessoa? Porque a surpresa de minha parte? Eu já sabia que alguém viria até aqui mesmo... Dr. Lamark? Não me lembro mesmo...
Dividir alguma coisa, mesmo que palavras, estenderá a empatia. Ninguém vai sentir a minha dor nem tentará amenizá-la. Eu não precisava de empatia agora. Eu queria ter a fantástica habilidade que tem Gaia. Ela simplesmente aparece e desaparece quando convém. Ela poderia me ensinar qualquer noite dessas...
Boa noite doutor Lamark. Primeiramente perdoe me a inconveniência, mas o senhor estar certo. Devo esclarece-lo que realmente não me recordo de vossa pessoa. Muitas coisas aconteceram desde os tempos de graduação e houve sucessivas supressões em minha individualidade. Ainda sim, ofereço de minha hospitalidade para com vossa pessoa, mas de antemão não encontro agora em minha memória, nenhum conhecimento ou nada relevante que possa ajudá-lo. Talvez devesse falar com o reitor. Acredito que ela tenha contatos com mestres do ramo de história e linguística.
Eu só queria que aquele indivíduo saíssem dali sem falar mais uma palavra para que eu pudesse retomar minhas reflexões e conversar com as paredes ou talvez com meu velho companheiro: O quadro branco. Eu não quero imputar nenhum juízo de valor, logo eu precisaria confirmar algumas coisas... Eu não deixaria que essa visita se tornasse em uma situação mal concebida.
[PERCEPÇÃO DA AURA]
Devo lembrá-lo que terei um monte de aplicações programadas para tomar curso amanhã? Eu já fora seco o suficiente com o pobre indivíduo, mas é que aqui sozinho, eu percebo como o mundo pode ser calmo. Claro que não passa de uma ilusão da minha parte, mas eu me permito iludir. Essa mágica é quebrada quando entra alguém. Pode-se dizer que aqui é um espaço reservado para a trégua. Suspenso entre livros e números. Perfeito, pacifico e calmo. Se eu pelo menos pudesse aprender a ignorar os agentes externos que murmuram em meus ouvidos cada vez que alguém entra aqui...
De repente, o relógio do planeta recomeça. O pássaro alça vôo e os veículos como mágica, emergem no cenário e uma bela dama passeia pelo campus e da janela eu vejo tudo. Não sei como ela se chama, mas eu já a vi me observando junto com sua turma. Hoje eu a estou observando, como tentativa de desviar de certas lamúrias e de uma conversa exaustiva com Lamark que não levará a nada. Sou tomado por aquela tensão predatória e toda minha concentração em me tornar "invisível" vai por água a baixo...
Droga! Como será que os anciões fazem isso? Estar presente sem estar... Este animal dentro de mim... Dando chicotadas no escuro, esperando por aquele dia em que ire me distrair e deixar ele sair. Ah... Descuidado.. Estou ficando descuidado...
Colecionador- Data de inscrição : 21/10/2014
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Uma noite normal, uma semana normal, como Camille não tinha a muito tempo... Mas o que pode ser normal para uma garota de 7 anos, por quase 9 décadas!? Hoje em especial ela não fazia nada, Charlly não tinha nada planejado até o momento, então Camille estava sentada no sofá do apartamento de sua "mãe" com seu pijama de ursinhos e Mr. Teddy sentado ao lado dela, ambos vendo Tv. Quando via algo engraçado ou divertido ela fingia que podia conversar com o urso de pelúcia, surrado, gasto, rasgado e costurado dezenas de vezes por ela mesma. Era como se ele tivesse criado vida depois de tanto tempo juntos.
*Toc*
Só uma batida na porta, Camille já sabia o que era aquilo. Não era a primeira nem seria a ultima vez que uma mensagem chegava a Charllote. Ela levantou do sofá e correu até a mesa de jantar não longe dali, pegou uma cadeira e a arrastou até a porta. Subiu e olhou pelo olho mágico, viu um rosto conhecido, mas não sabia seu nome, um dos mensageiros do Arcebispo. Perguntar quem era era inútil, ele gostava de usar mudos para entregar suas convocações e bilhetes. Quanto mais velhos, mais excêntricos eles são afinal de contas. Arrastou a cadeira para longe abriu a porta e pegou o bilhete.
- Obrigadinha ... Sem resposta nem sinal algum ele foi embora, seu dever já foi cumprido Boa noite pra você também!
Voltando para o apartamento ela foi até o quarto de Charllote. Esticou um pouco o braço para alcançar a maçaneta mas se lembrou de bater na porta antes, já levou muitas broncas por causa disso.
- Tia Charlly? Chegou uma mensagem para a senhora. Do Arcebispo.
A porta abriu rápido, Charllote pegou o bilhete com pressa e sentou em sua cama. Camille ficou parada na frente do guarda-roupa aberto vendo as roupas de uma mulher adulta, se imaginando como se tivesse seus 20 anos ... Até que seus pensamentos foram cortados.
Demoraria um pouco para responder a uma pergunta fácil dessas, era obvio que ela iria com Charllote, ela devia tudo aquela Lasombra desconhecida que a tirou as ruas e ensinou tudo que ela precisava saber para sobreviver,,, Mas mesmo assim ela ainda pensava na contra parte do convite. Lucy. Mas Camille adorava viajar, adorava viajar junto de Charllote a prender cada vez mais, ela sonhava em um dia se tornar a mulher forte que sua mentora é. Então isso é um Sim.
Correndo o risco de levar uma bronca, ela corre até Charllote e pula na cama ao lado dela e abraça forte sua cintura vendo que até mesmo ela mostrou preocupação.
- É claro que sim Tia Charlly. Devo começar a arrumar as coisas? E nossos documentos? Será que posso levar o Mr Teddy junto? Queria poder levar todos eles ... Mas ...
De tão eufórica ela nem ao menos esperou a resposta de Charllote e começou a pular na cama cantarolando "Nós vamos pra Casa Teddy ♪" e arremessando o urso no ar.
*Toc*
Só uma batida na porta, Camille já sabia o que era aquilo. Não era a primeira nem seria a ultima vez que uma mensagem chegava a Charllote. Ela levantou do sofá e correu até a mesa de jantar não longe dali, pegou uma cadeira e a arrastou até a porta. Subiu e olhou pelo olho mágico, viu um rosto conhecido, mas não sabia seu nome, um dos mensageiros do Arcebispo. Perguntar quem era era inútil, ele gostava de usar mudos para entregar suas convocações e bilhetes. Quanto mais velhos, mais excêntricos eles são afinal de contas. Arrastou a cadeira para longe abriu a porta e pegou o bilhete.
- Obrigadinha ... Sem resposta nem sinal algum ele foi embora, seu dever já foi cumprido Boa noite pra você também!
Voltando para o apartamento ela foi até o quarto de Charllote. Esticou um pouco o braço para alcançar a maçaneta mas se lembrou de bater na porta antes, já levou muitas broncas por causa disso.
- Tia Charlly? Chegou uma mensagem para a senhora. Do Arcebispo.
A porta abriu rápido, Charllote pegou o bilhete com pressa e sentou em sua cama. Camille ficou parada na frente do guarda-roupa aberto vendo as roupas de uma mulher adulta, se imaginando como se tivesse seus 20 anos ... Até que seus pensamentos foram cortados.
- Terei de voltar ao Velho Mundo. Parece que minha presença foi requisitada ao Arcebispo pelo Bispo Anderson na Escócia. O conheci a tempos atrás e se ele me pede um favor destes é porquê sou realmente necessária. Tenho alguns dias para me preparar, gostarias de ir comigo?
Demoraria um pouco para responder a uma pergunta fácil dessas, era obvio que ela iria com Charllote, ela devia tudo aquela Lasombra desconhecida que a tirou as ruas e ensinou tudo que ela precisava saber para sobreviver,,, Mas mesmo assim ela ainda pensava na contra parte do convite. Lucy. Mas Camille adorava viajar, adorava viajar junto de Charllote a prender cada vez mais, ela sonhava em um dia se tornar a mulher forte que sua mentora é. Então isso é um Sim.
Correndo o risco de levar uma bronca, ela corre até Charllote e pula na cama ao lado dela e abraça forte sua cintura vendo que até mesmo ela mostrou preocupação.
- É claro que sim Tia Charlly. Devo começar a arrumar as coisas? E nossos documentos? Será que posso levar o Mr Teddy junto? Queria poder levar todos eles ... Mas ...
De tão eufórica ela nem ao menos esperou a resposta de Charllote e começou a pular na cama cantarolando "Nós vamos pra Casa Teddy ♪" e arremessando o urso no ar.
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
[OFF: VOCÊS TEM NOTÍCIAS DO AMADEO?]
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Dr. Ulrich Kaminski
Ao observar o homem, Ulrich tenta descobrir o que aquele ser que interrompera sua noite contemplativa é, contudo não consegue observar nada vindo dele. Sua aura é de puro mistério e nada pode ser percebido nesse primeiro contato. Enquanto procura afastar sua mente e corpo de Lamark, e da inconveniência de sua visita repentina e aparentemente infundada, Ulrich fixa sua atenção em uma bela moça por sua janela.
Dentro do comodo, Lamark se aproximava de Ulrich enquanto este estava perdido em seu mundo. O primeiro, depois de algum tempo, fala:
- Não se lembrar de mim é algo que eu já esperava, mas sua total descortesia para um conhecido é algo que me espanta. Foi isso que lhe ensinaram em sua terra natal? - O homem aperta o ombro de Ulrich com força e volta a falar. - Esses cordeiros são sempre uma tentação, não é? Eles correm como se um dia pudessem fugir do inevitável destino da morte. É sempre engraçado vê-los tentar. - Agora que Lamark se aproximava mais, era possível ver bem sua fisionomia, ele é um homem alto, loiro e com porte atlético, e o que mais impressiona é a loucura em seus olhos que não paravam de se mexer. - Não tente fugir, o destino virá te procurar sempre e sempre, pois ele é inexorável.... Sempre tentaram me convencer isso, até que vi com meus próprios olhos. - Nesse momento, outro homem entra na sala, tranca a porta e senta-se em uma cadeira.
Lamark indica para que Ulrich olhe para a janela novamente. Sua bela garota agora está correndo desesperadamente pelo campus, esbarrando em todos que aparecem em sua frente e olhando para trás a cada passo dado. Sua face, que antes mostrava somente a doçura de um passeio noturno, agora era deformado pelo terror.
Ulrich rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 8 para percepção da aura que resultou 1, 10, 8, 1 - Total: 0 Sucessos escreveu:
Ao observar o homem, Ulrich tenta descobrir o que aquele ser que interrompera sua noite contemplativa é, contudo não consegue observar nada vindo dele. Sua aura é de puro mistério e nada pode ser percebido nesse primeiro contato. Enquanto procura afastar sua mente e corpo de Lamark, e da inconveniência de sua visita repentina e aparentemente infundada, Ulrich fixa sua atenção em uma bela moça por sua janela.
Dentro do comodo, Lamark se aproximava de Ulrich enquanto este estava perdido em seu mundo. O primeiro, depois de algum tempo, fala:
- Não se lembrar de mim é algo que eu já esperava, mas sua total descortesia para um conhecido é algo que me espanta. Foi isso que lhe ensinaram em sua terra natal? - O homem aperta o ombro de Ulrich com força e volta a falar. - Esses cordeiros são sempre uma tentação, não é? Eles correm como se um dia pudessem fugir do inevitável destino da morte. É sempre engraçado vê-los tentar. - Agora que Lamark se aproximava mais, era possível ver bem sua fisionomia, ele é um homem alto, loiro e com porte atlético, e o que mais impressiona é a loucura em seus olhos que não paravam de se mexer. - Não tente fugir, o destino virá te procurar sempre e sempre, pois ele é inexorável.... Sempre tentaram me convencer isso, até que vi com meus próprios olhos. - Nesse momento, outro homem entra na sala, tranca a porta e senta-se em uma cadeira.
Lamark indica para que Ulrich olhe para a janela novamente. Sua bela garota agora está correndo desesperadamente pelo campus, esbarrando em todos que aparecem em sua frente e olhando para trás a cada passo dado. Sua face, que antes mostrava somente a doçura de um passeio noturno, agora era deformado pelo terror.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Desde que eu alcançara a fama, optei por me isolar cada vez mais, muito embora isso fosse um tremendo paradoxo. Uma das medidas que tomei foi contratar vários seguranças pessoais e assim teria meu próprio "exército" que me protegeria da multidão. Com o tempo, eu refinei minhas estratégias a fim de gerenciar minha agenda e meu nome que se tornou uma marca tão importante e popular quanto a coca cola. Enquanto meu nome fosse importante apenas para o meio científico, eu conseguia manter minha desolação, porém, com a massificação de meu nome, me isolar e manter meus segredos passaram a requerer muita perícia da minha parte. Nem mesmo Einstein é tão popular! Há pessoas que desconhecem astros como Justin Bieber ou Taylor Swift, mas me conhecem. Me atormenta as vezes pensar nisso. Perdi totalmente minha privacidade. Tenho que ter todos os cuidados possíveis e imagináveis ao me expor.
Ainda sim, mesmo estando cercado por seguranças, mesmo tentando me manter oculto, mesmo com tanto dinheiro, ainda sim, quase sucumbi à morte final na Itália por um descuido e agora, depois de tanto tempo, um sujeito, o qual não me recordo, adentra meu domínio sem previamente ter marcado horário ou sem ser convidado. Isso me aborrece muito e não obstante a isso, o indivíduo me acusa de indelicadeza. Ora essa!
Você realmente sabe quem eu sou Dr. Lamark? Você é apenas um louco presumido ou ao menos consegue compreender o que eu represento para a sociedade? Eu te recebo em meu lar, embora não tenhas marcado horário e você me acusa de descortesia... Você tem ideia de quantas pessoas dariam tudo para estar em seu lugar agora, aqui comigo?
Eu não concordo com algumas implicações da teoria da relatividade geral. Eu acredito que possamos traçar nosso destino. O futuro não está pronto para ser recebido. Eu o escrevo ou melhor, eu o reafirmo. Minha concepção mecanicista do universo me permite enxergar onde muitos não conseguem e eu não preciso transcender à metafísica. Foi assim que consegui chegar onde estou hoje. A realidade é líquida e a mente é o próximo estado da matéria. É na mente que são formadas todas as relações que moldam nosso mundo físico. A realidade é uma ilusão dos nossos cinco sentidos e o observador é a própria coisa observada.
Começo a me preocupar ao ver outro indivíduo entrando na sala, trancando a porte e sentando-se em uma cadeira. A insolência já passou dos limites. Por um acaso estou de fronte à uma sumidade de magnitude exorbitante? Só pode ser... Ou são loucos ou muito importantes para agirem assim. Pela janela, posso ver a transformação de comportamento da bela jovem no Campus e eu começo a me preocupar mais ainda. Estaria eu, conversando com integrantes do Sabá? Isso explicaria muita coisa...
Permaneci taciturno e inócuo em meu momento particular. Sem dizer uma palavra fui à mesa do escritório e fingindo cooperação sentei-me na cadeira que mais parecia um divã e mirei os olhos do doutor Lamark à medida que pressionava um botão embaixo da mesa para acionar os seguranças. Eu me sentia acuado e tenebroso. Minha mente gostava de pregar peças e isso me fazia ficar também nervoso. A atitude dos indivíduos me faziam pensar se eles não seriam sabá e o que queriam comigo.
A partir dali eu assumiria algumas suposições. A primeira era que meus seguranças estavam por perto e que entenderiam o chamado como prioridade máxima. A segunda era que aqueles indivíduos de alguma forma eram ameaçadores para mim. Poderia até ser paranoia de minha parte, mas eu entendi a situação como um confronto. Eu, um ser fisicamente débil, nada poderia fazer, frente à uma investida dos indivíduos. A terceira suposição que eu faria é que não fariam nada fisicamente contra mim se eu os enrolassem até a chegada dos seguranças e por fim, minha última suposição era que eu poderia ameaçá-los em último caso, se todas as outras suposições se mostrassem inválidas.
Com base em tudo isso, eu tentaria ganhar tempo.
Então Dr. Lamark, o que posso fazer por você? Devo assumir que não veio apenas para visitar um companheiro, depois de todos esses anos. Que tipo de privilégio você deseja de minha pessoa?
Estou na sala arrodeado por abutres. Se eu tentar intimidá-los, farei suas penas arrepiar-se! As chances desse ser um encontro feliz se torna cada vez mais magro.
Ainda sim, mesmo estando cercado por seguranças, mesmo tentando me manter oculto, mesmo com tanto dinheiro, ainda sim, quase sucumbi à morte final na Itália por um descuido e agora, depois de tanto tempo, um sujeito, o qual não me recordo, adentra meu domínio sem previamente ter marcado horário ou sem ser convidado. Isso me aborrece muito e não obstante a isso, o indivíduo me acusa de indelicadeza. Ora essa!
Você realmente sabe quem eu sou Dr. Lamark? Você é apenas um louco presumido ou ao menos consegue compreender o que eu represento para a sociedade? Eu te recebo em meu lar, embora não tenhas marcado horário e você me acusa de descortesia... Você tem ideia de quantas pessoas dariam tudo para estar em seu lugar agora, aqui comigo?
Eu não concordo com algumas implicações da teoria da relatividade geral. Eu acredito que possamos traçar nosso destino. O futuro não está pronto para ser recebido. Eu o escrevo ou melhor, eu o reafirmo. Minha concepção mecanicista do universo me permite enxergar onde muitos não conseguem e eu não preciso transcender à metafísica. Foi assim que consegui chegar onde estou hoje. A realidade é líquida e a mente é o próximo estado da matéria. É na mente que são formadas todas as relações que moldam nosso mundo físico. A realidade é uma ilusão dos nossos cinco sentidos e o observador é a própria coisa observada.
Começo a me preocupar ao ver outro indivíduo entrando na sala, trancando a porte e sentando-se em uma cadeira. A insolência já passou dos limites. Por um acaso estou de fronte à uma sumidade de magnitude exorbitante? Só pode ser... Ou são loucos ou muito importantes para agirem assim. Pela janela, posso ver a transformação de comportamento da bela jovem no Campus e eu começo a me preocupar mais ainda. Estaria eu, conversando com integrantes do Sabá? Isso explicaria muita coisa...
Permaneci taciturno e inócuo em meu momento particular. Sem dizer uma palavra fui à mesa do escritório e fingindo cooperação sentei-me na cadeira que mais parecia um divã e mirei os olhos do doutor Lamark à medida que pressionava um botão embaixo da mesa para acionar os seguranças. Eu me sentia acuado e tenebroso. Minha mente gostava de pregar peças e isso me fazia ficar também nervoso. A atitude dos indivíduos me faziam pensar se eles não seriam sabá e o que queriam comigo.
A partir dali eu assumiria algumas suposições. A primeira era que meus seguranças estavam por perto e que entenderiam o chamado como prioridade máxima. A segunda era que aqueles indivíduos de alguma forma eram ameaçadores para mim. Poderia até ser paranoia de minha parte, mas eu entendi a situação como um confronto. Eu, um ser fisicamente débil, nada poderia fazer, frente à uma investida dos indivíduos. A terceira suposição que eu faria é que não fariam nada fisicamente contra mim se eu os enrolassem até a chegada dos seguranças e por fim, minha última suposição era que eu poderia ameaçá-los em último caso, se todas as outras suposições se mostrassem inválidas.
Com base em tudo isso, eu tentaria ganhar tempo.
Então Dr. Lamark, o que posso fazer por você? Devo assumir que não veio apenas para visitar um companheiro, depois de todos esses anos. Que tipo de privilégio você deseja de minha pessoa?
Estou na sala arrodeado por abutres. Se eu tentar intimidá-los, farei suas penas arrepiar-se! As chances desse ser um encontro feliz se torna cada vez mais magro.
Colecionador- Data de inscrição : 21/10/2014
Amadeo Post nº 1
ON
O Necromante e sentou arrumando de maneira desajeitada as vestimentas, na cadeira próxima aos sofá. Olhou com atenção para o seu mais novo convidado e diz: - Eu sempre ouvi falar que você tinha uma mente atenta para detalhes-, alcançando uma dobra do manto sacerdotal pega o que parece ser um pequeno rolo de papel, - Deixe-me refrescar sua memória.-, o papel é desenrolado com cuidado e lido em voz alta: - Seu associado estava presente na cidade quando se deu o desaparecimento ..., parece haver envolvimento de..., continuo desenrolando o papel enquanto continuava seu interrogatório, mas com um total desinteresse que parecia esta lendo uma lista de compras.
Neste momento a chave roda e a porta é aberta, entra a bela, chamada Piaf, que caminha até ele e diz: - È ancora parlando di questo teschio! , ela abre um sorriso cínico. -
* tradução: - você continua conversando com essa caveira.-
O telefone toca sobre uma mesinha de canto, junto dele havia um abajur antigo e um rádio, Amadeo se sente tirado de um ambiente paralelo, somente seu, tragado para essa realidade, força um sorriso na face, pega o crânio que estava sobre o sofá e coloca dentro do armário junto de sua coleção, enquanto isto Piaf foi atender.
Piaf diz: - Signore Paolo Sardenzo, il suo mentore mentor, lui convocato a una riunione no Metropolitan Opera (Brookling), stasera, e loro servizi sarebbero necessari nuovamente dalla famiglia. Io preparerò le valigie. –
* tradução: Senhor Paolo Sardenzo, seu mentor mentor, ele convocou uma reunião no Metropolitan Opera (Brooklyn orla), hoje à noite, e os seus serviços seria necessário novamente pela família. Vou preparar as suas malas. –
O silêncio reina no apartamento, ele sabia, que uma ligação do seu mentor o arrastaria para um elaborado plano de asassinatos incobertos, traições, joguetes na politica vampirica e ações que se fossem bem articuladas poderiam colocar os outros clãs contra sua família de mafiosos incestuosos.
- Don Sardenzzo miei rispetti! Creio que a grande questão é como conseguir o objeto para Vosso domínio e para isto eu preciso saber se o seu atual possuidor têm realmente culhão, em outras palavras, ele estaria disposto a suportar o grande prejuízo financeiro, os escândalos e todos os possíveis atos que eu estou disposto a causá-lo, em outras palavras, teria esse figli di puttana culhão para arriscar tudo, para arriscar perder tudo por uma questão de principio, honra ou vingança, em outras palavras, seria esse homem siciliano? -, fala o Giovanni.
"O Dom e quem é do meio da máfia compreenderia o que exatamente eu queria dizer com esta pergunta, pois nossos valores são tão diferentes da maioria das pessoas, que até as palavras podiam ter um significado distinto. Apesar de não os conhecê-los, sou capaz de apostar que a resposta a minha pergunta é negativa. No bom latim posso dizer que com esse sujeito: Onde reina a força, o direito não tem lugar.", pensamento de Amadeo.
* Pausa Reflexiva.*
- Eu desejo cumprir essa missão da melhor forma possível, acredito que seus amigos serão meus amigos, só me resta a certeza de que: quem tem padrinho, não morre pagão. A quem posso procurar na cidade para judar-me?-, diz o mafioso.
"Os que estão de baixo do "guarda-chuva", sabem que apesar das dificuldades, jamais serão abandonados.", pensamento de Amadeo.
*Pausa reflexiva*
Giovanni beija a mão do Sardenzzo e diz: -Signore, eu vou com sua benção. -
OFF: Eu estava viajando a foz do iguaçu e não tive como postar antes.
O Necromante e sentou arrumando de maneira desajeitada as vestimentas, na cadeira próxima aos sofá. Olhou com atenção para o seu mais novo convidado e diz: - Eu sempre ouvi falar que você tinha uma mente atenta para detalhes-, alcançando uma dobra do manto sacerdotal pega o que parece ser um pequeno rolo de papel, - Deixe-me refrescar sua memória.-, o papel é desenrolado com cuidado e lido em voz alta: - Seu associado estava presente na cidade quando se deu o desaparecimento ..., parece haver envolvimento de..., continuo desenrolando o papel enquanto continuava seu interrogatório, mas com um total desinteresse que parecia esta lendo uma lista de compras.
Neste momento a chave roda e a porta é aberta, entra a bela, chamada Piaf, que caminha até ele e diz: - È ancora parlando di questo teschio! , ela abre um sorriso cínico. -
* tradução: - você continua conversando com essa caveira.-
O telefone toca sobre uma mesinha de canto, junto dele havia um abajur antigo e um rádio, Amadeo se sente tirado de um ambiente paralelo, somente seu, tragado para essa realidade, força um sorriso na face, pega o crânio que estava sobre o sofá e coloca dentro do armário junto de sua coleção, enquanto isto Piaf foi atender.
Piaf diz: - Signore Paolo Sardenzo, il suo mentore mentor, lui convocato a una riunione no Metropolitan Opera (Brookling), stasera, e loro servizi sarebbero necessari nuovamente dalla famiglia. Io preparerò le valigie. –
* tradução: Senhor Paolo Sardenzo, seu mentor mentor, ele convocou uma reunião no Metropolitan Opera (Brooklyn orla), hoje à noite, e os seus serviços seria necessário novamente pela família. Vou preparar as suas malas. –
O silêncio reina no apartamento, ele sabia, que uma ligação do seu mentor o arrastaria para um elaborado plano de asassinatos incobertos, traições, joguetes na politica vampirica e ações que se fossem bem articuladas poderiam colocar os outros clãs contra sua família de mafiosos incestuosos.
Ao chegar no teatro, Amadeo encontra um homem alto e corpulento de voz marcante, lembrando um tenor, na porta de entrada. Ele estava vestido com um terno preto e sentava entre a bilheteria e o porta de entrada. O segurança vira a cabeça para baixo, levanta-se, e com um olhar penetrante observa o local onde está o Giovanni. Mostrando uma face de desprezo ele fala:
- A ópera já começou, não posso mais abrir as portas. Vá embora ou eu terei que lhe retirar daqui.. - Ele para um instante e coloca a mão no bolso retirando um celular, e após apertar alguns botões, o guarda novamente. Agora uma expressão facial que lembra uma criança com medo de levar bronca, ele fala novamente com Amadeo. - Ou seu assunto aqui é outro?
Ao resolverem-se, o homem usa uma sequência de batidas na porta de madeira do teatro que, após alguns segundos, se abre revelando uma escadaria que parece levar a um cômodo subterrâneo. Após descer as escadas, Amadeo se encontra em um grande salão que aparenta ser de um depósito de objetos de arte. Pinturas, esculturas e outros objetos de grande valor histórico se encontram no lugar. Ao fundo, vê-se uma mesa grande e com várias cadeiras onde um cainita chama por Amadeo. Em cima da mesa, várias fotos estão espalhadas sem uma organização aparente.
- Minha criança, sente-se ao meu lado e observe essas fotos, o que acha que é isso? - Todas as fotos mostram um medalhão que parece ter sido fabricado em prata e com vários símbolos entalhados no metal. - Parece que a Camarilha está em terror por causa desse objeto.
- Don Sardenzzo miei rispetti! Creio que a grande questão é como conseguir o objeto para Vosso domínio e para isto eu preciso saber se o seu atual possuidor têm realmente culhão, em outras palavras, ele estaria disposto a suportar o grande prejuízo financeiro, os escândalos e todos os possíveis atos que eu estou disposto a causá-lo, em outras palavras, teria esse figli di puttana culhão para arriscar tudo, para arriscar perder tudo por uma questão de principio, honra ou vingança, em outras palavras, seria esse homem siciliano? -, fala o Giovanni.
"O Dom e quem é do meio da máfia compreenderia o que exatamente eu queria dizer com esta pergunta, pois nossos valores são tão diferentes da maioria das pessoas, que até as palavras podiam ter um significado distinto. Apesar de não os conhecê-los, sou capaz de apostar que a resposta a minha pergunta é negativa. No bom latim posso dizer que com esse sujeito: Onde reina a força, o direito não tem lugar.", pensamento de Amadeo.
* Pausa Reflexiva.*
- Eu desejo cumprir essa missão da melhor forma possível, acredito que seus amigos serão meus amigos, só me resta a certeza de que: quem tem padrinho, não morre pagão. A quem posso procurar na cidade para judar-me?-, diz o mafioso.
"Os que estão de baixo do "guarda-chuva", sabem que apesar das dificuldades, jamais serão abandonados.", pensamento de Amadeo.
*Pausa reflexiva*
Giovanni beija a mão do Sardenzzo e diz: -Signore, eu vou com sua benção. -
OFF: Eu estava viajando a foz do iguaçu e não tive como postar antes.
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 108
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Camille
- Dentro de dois dias teremos os documentos necessários, isso só mostra a relevância do assunto que Anderson deseja tratar comigo. Pare... - Tentava falar a cainita, sendo atrapalhada pela euforia de Camille. - Como poderei levar-te se nem ao menos me escutas, minha criança? - Obviamente não havia rancor em sua voz, mas sim um pedido para a pequena Malkavian se acalmar. - Partiremos em pouco tempo e temos muito o que fazer, irei agora falar com o Arcebispo sobre os pormenores desse pedido repentino, enquanto isso, quero que comeces a arrumar tudo o que necessitares levar. Mas nada muito grande ou chamativo. - Dava um pequeno sorriso para Camille. - Pela rapidez em nossa partida, parece que logo poderemos retornar para casa.
Charllote saia de seu refúgio deixando a pequena Camille aguardando seu retorno e na esperança de que a mesma pudesse por de lado sua essência infantil e organizar sua bagagem 'como um adulto' e, principalmente, como uma cainita que levava em seus ombros o nome da Paladino.
Algum tempo depois, a LaSombra retorna de sua conferência e comenta: - Iremos juntas, mas infelizmente não poderemos permanecer juntas por muito tempo. Só teremos mais explicações com Anderson, mas fui convocada para auxiliar o Bispo em um ataque à Camarilha e sua presença foi requisitada para um dos bandos principais.
- Dentro de dois dias teremos os documentos necessários, isso só mostra a relevância do assunto que Anderson deseja tratar comigo. Pare... - Tentava falar a cainita, sendo atrapalhada pela euforia de Camille. - Como poderei levar-te se nem ao menos me escutas, minha criança? - Obviamente não havia rancor em sua voz, mas sim um pedido para a pequena Malkavian se acalmar. - Partiremos em pouco tempo e temos muito o que fazer, irei agora falar com o Arcebispo sobre os pormenores desse pedido repentino, enquanto isso, quero que comeces a arrumar tudo o que necessitares levar. Mas nada muito grande ou chamativo. - Dava um pequeno sorriso para Camille. - Pela rapidez em nossa partida, parece que logo poderemos retornar para casa.
Charllote saia de seu refúgio deixando a pequena Camille aguardando seu retorno e na esperança de que a mesma pudesse por de lado sua essência infantil e organizar sua bagagem 'como um adulto' e, principalmente, como uma cainita que levava em seus ombros o nome da Paladino.
Algum tempo depois, a LaSombra retorna de sua conferência e comenta: - Iremos juntas, mas infelizmente não poderemos permanecer juntas por muito tempo. Só teremos mais explicações com Anderson, mas fui convocada para auxiliar o Bispo em um ataque à Camarilha e sua presença foi requisitada para um dos bandos principais.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
- Como poderei levar-te se nem ao menos me escutas, minha criança?
Foi a deixa para que Camille parasse sua pequena "festa" e caísse sentada na cama, mas não sem tirar o olhar ansioso e um largo sorriso do rosto. Ali, sentada na cama abraçada com o urso, ela ouviu tudo que Charllote tinha a dizer sobre o preparativo e a viagem em si. Não era nada complicado fazer o que a anciã dissera, mas havia uma duvida que a pequena Camille ainda tinha que adicionar na conversa.
- Ahm .... Tia Charlly. Antes da senhora sair... Ahm ... Será que eu posso levar a Samy junto? Pode ser a hora certa de ensinar a ela sobre suas obrigações. Ou ... Ahm ... A sra. acha que vai ser muito arriscado levar ela sem ensinar nada? Falava meio receosa da resposta da Lasombra, ela queria muito levar seu 'brinquedo' mais novo junto, tinha sido divertido brincar com seu vicio aquela noite.
De qualquer jeito, ela arrumava suas roupas, pegava a mala que ficava em baixo de sua cama com o que ela julgava ser essencial, alguns vestidos e a navalha de prata por cima de tudo, amor e ódio num simples objeto, viu se a lamina ainda estava afiada e fez um pequeno corte no dedão - Ai.. Porcaria! A jogou com força pra dentro da mala de novo, mas se lembrou do 11 de setembro, a navalha teria que ir sem a lâmina ou algum jeito de escapar do raio-x.
Depois de algumas roupas arrumadas ela se lembrou Dele ... Garrick .... Aquela porcaria de cria mimada de Charllote, será que ele iria junto? De qualquer jeito ela tomaria algumas providencias. Correu até o telefone e ligou para o celular de Samantha.
- Oi Samyyyy! É a Camille. Escuta... Ahmm... Eu preciso que você venha aqui o mais rápido possível. É noite de começar a cumprir a promessa que te fiz naquela noite. Rápido ... Por favor... Tchau.
Ela não ligava muito para se arrumar, Samantha era sua carniçal, não um dos membros do Sabá. Mesme que Camille gostasse dela, principalmente de sua tristeza apática, Charllote vivia dizendo que elas não eram iguais. Então ela sentava no sofá mais uma vez e voltava assistir TV até que uma das duas chegasse.
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Amadeo Giovanni
Sardenzo gargalha alto. - Você terá um grande futuro em nossa família. Tudo o que nos fizeram no passado poder ser apagado por essa simples ação. - A expressão do cainita muda radicalmente. - Contudo, nem eu mesmo sei o que é essa coisa. Me foi sussurrado que este artefato tem levado vampiros à morte final e acredito se tratar de um objeto infestado de poderes mágicos, e que um espírito maligno infesta esses fios de metal.
O cainita volta a falar. - Prepare suas coisas, pois irás para Escócia, mais especificamente para Edimburgo. Isso está sobre o poder da Camarilha, diretamente no Elysium. Sei que podes conseguir mais este presente para a família.
Sardenzo faz um leve aceno com a cabeça e um cainita alto, loiro, aparentando ter seus 30 anos e estar em sua melhor forma aparece por um corredor lateral. Este senta-se em uma cadeira ao lado do Giovanni e à frente de Amadeo. Sua vestimenta lembra um professor universitário, pois estava com um terno que parecia já ter sido muito utilizado.
- Bem, conheça o Doutor Edward. Ele faz parte da equipe contratada para entender o que essa 'peça' é. Por uma cruel brincadeira do destino, ele é um conhecido de longa data e veio me informar sobre o artefato, já que teve de vir recrutar outros membros para sua pesquisa.
O cainita faz uma leve reverência para Amadeo.
- Ele irá levá-lo até a Escócia e a um informante local.
- Arrume o que for necessário e rápido, pois amanhã a noite iremos embora. - Dizia Edward com um sotaque puxado para o alemão.
Sardenzo gargalha alto. - Você terá um grande futuro em nossa família. Tudo o que nos fizeram no passado poder ser apagado por essa simples ação. - A expressão do cainita muda radicalmente. - Contudo, nem eu mesmo sei o que é essa coisa. Me foi sussurrado que este artefato tem levado vampiros à morte final e acredito se tratar de um objeto infestado de poderes mágicos, e que um espírito maligno infesta esses fios de metal.
O cainita volta a falar. - Prepare suas coisas, pois irás para Escócia, mais especificamente para Edimburgo. Isso está sobre o poder da Camarilha, diretamente no Elysium. Sei que podes conseguir mais este presente para a família.
Sardenzo faz um leve aceno com a cabeça e um cainita alto, loiro, aparentando ter seus 30 anos e estar em sua melhor forma aparece por um corredor lateral. Este senta-se em uma cadeira ao lado do Giovanni e à frente de Amadeo. Sua vestimenta lembra um professor universitário, pois estava com um terno que parecia já ter sido muito utilizado.
- Bem, conheça o Doutor Edward. Ele faz parte da equipe contratada para entender o que essa 'peça' é. Por uma cruel brincadeira do destino, ele é um conhecido de longa data e veio me informar sobre o artefato, já que teve de vir recrutar outros membros para sua pesquisa.
O cainita faz uma leve reverência para Amadeo.
- Ele irá levá-lo até a Escócia e a um informante local.
- Arrume o que for necessário e rápido, pois amanhã a noite iremos embora. - Dizia Edward com um sotaque puxado para o alemão.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Amadeo Post nº 2
Eu sou um Ceifador ocupo uma posição de destaque dentro do Clã Giovanni, mas no fundo todos não deixamos de ser “homem feito”, uma expressão da máfia muito usada por nós membros da família do novo mundo.
Gosto de usar os termos da máfia, pois faço justiça ao estereotipo, a final deve existe um contrato sobre a minha vida em New York. Sem prazo de validade, talvez uns $50.000 e aumentando cada ano. Nunca foi concluído ninguém chegou, até agora, perto o bastante. Por que não? Bem, por um motivo, eu não sou estúpido tomo precauções para me manter seguro. Outro, tenho amigos de quem nem mesmo sei. E estes amigos se asseguram de que, de uma forma ou de outra, eu seja um cara de sorte.
Mas como possuo essa ajuda, bem, cada coisa de uma vez. Ser membro dos Giovanni, é ser membro de uma família, quando se passa pelo ritual de iniciação o aspirante é informado, que lá entrou com os próprios pés e quando sair será num caixão. Muitos desejam entrar para essa sociedade, entretanto, nem todos têm os requisitos necessários para tal e o principal é a fidelidade. Mas por quê? Porra! A resposta é clara, homens da família se defendem, mas nessas últimas noites, isto tem ficado cada vez mais necessário.
A omerta nos ensina, que nós fazemos a nossa justiça, não se deve procurar a Camarilla ou quem lhe faça a vez, pois nós resolvemos nossos problemas e isso significa, que apesar dos problemas existente entre os dons, todos devem manter a maldita boca fechada. Mas os inimigos externos, são inimigos de toda a família.
As vezes alguém resolve vir atrás da recompensa, levar-me vivo ou morto no melhor estilo "Oeste Selvagem", mas o destino deles tem sido uma cova para o corpo como indigente no cemitério desta cidade e a alma servindo de lacaio, a final sei usar minhas pistolas e minha necromancia.
O Dr. Edward pelo visto faz parte da listas de funcionários da família que envolve políticos, coveiros, policiais, prostitutas etc.
Lembra-me de quando um homem que mantinha um negócio de "jogos de azar", veio-me voluntariamente e deu um dinheiro para contar com minha proteção. Eu só precisava visitar o local uma ou duas vezes por semana para que os jogadores compreendessem que estavam sobre minha guarda. Isso era possível não por que eu era um Brigão, mas por ser um "Homem da Máfia" e em parte é se tornar protetor de seus "clientes" no seu significado romano, que é: Os clientes deviam respeito a seus patronos como estes, reciprocamente, deviam-lhes proteção.
“Eu sabia a diferença de ser um “bandido” e ser um “mafioso”, precisaria ser conhecido como um “Homem Sensato” e não um “ Brigão". Nunca mais deveria pronunciar ameaças. Sempre deveria usar a lógica. Sempre deveria assegurar que a outra parte recebesse a sua parte nos lucros. Acima de qualquer coisa, o que tornou grande 'os gigantes da indústria americana" como Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan, eles compreenderam que o monopólio era eficiente. Assim, simplesmente eu devo buscar esse monopólio eficiente. Primeiramente conversaria, caso isto não seja suficiente mandaria incendiar armazéns e galpões, tombar ou roubar carregamentos. Enfim, deixar claro que aqueles que não negociarem comigo, não demonstrarem o devido "respeito", serão prejudicados. A grande máxima é: "Os grandes homens não nascem grandes, eles tornam-se grandes." , pensamento de Amadeo.
O mafioso cumprimenta o Dr. Edward e possuía na face um sorriso que transmitia a sensação de que: "uma piada que só ele havia entendido, havia sido contada", e diz: - provavelmente já possui meu número liga-me que estarei a sua espera na hora marcada, acredito que já seja de seu conhecimento a maneira como o artefato levou os cainitas a morte final.o que mais pode revelar-me do artefato Doutor.-
*pausa reflexiva e escuta a resposta de Edward.*
- Signores, darmi il permesso, ma devo lasciare devo prepararmi per andare.-, disse Amadeo.
*tradução: - senhores dai-me licença, mas tenho que partir necessito preparar-me para viagem.-
Gosto de usar os termos da máfia, pois faço justiça ao estereotipo, a final deve existe um contrato sobre a minha vida em New York. Sem prazo de validade, talvez uns $50.000 e aumentando cada ano. Nunca foi concluído ninguém chegou, até agora, perto o bastante. Por que não? Bem, por um motivo, eu não sou estúpido tomo precauções para me manter seguro. Outro, tenho amigos de quem nem mesmo sei. E estes amigos se asseguram de que, de uma forma ou de outra, eu seja um cara de sorte.
Mas como possuo essa ajuda, bem, cada coisa de uma vez. Ser membro dos Giovanni, é ser membro de uma família, quando se passa pelo ritual de iniciação o aspirante é informado, que lá entrou com os próprios pés e quando sair será num caixão. Muitos desejam entrar para essa sociedade, entretanto, nem todos têm os requisitos necessários para tal e o principal é a fidelidade. Mas por quê? Porra! A resposta é clara, homens da família se defendem, mas nessas últimas noites, isto tem ficado cada vez mais necessário.
A omerta nos ensina, que nós fazemos a nossa justiça, não se deve procurar a Camarilla ou quem lhe faça a vez, pois nós resolvemos nossos problemas e isso significa, que apesar dos problemas existente entre os dons, todos devem manter a maldita boca fechada. Mas os inimigos externos, são inimigos de toda a família.
As vezes alguém resolve vir atrás da recompensa, levar-me vivo ou morto no melhor estilo "Oeste Selvagem", mas o destino deles tem sido uma cova para o corpo como indigente no cemitério desta cidade e a alma servindo de lacaio, a final sei usar minhas pistolas e minha necromancia.
O Dr. Edward pelo visto faz parte da listas de funcionários da família que envolve políticos, coveiros, policiais, prostitutas etc.
Lembra-me de quando um homem que mantinha um negócio de "jogos de azar", veio-me voluntariamente e deu um dinheiro para contar com minha proteção. Eu só precisava visitar o local uma ou duas vezes por semana para que os jogadores compreendessem que estavam sobre minha guarda. Isso era possível não por que eu era um Brigão, mas por ser um "Homem da Máfia" e em parte é se tornar protetor de seus "clientes" no seu significado romano, que é: Os clientes deviam respeito a seus patronos como estes, reciprocamente, deviam-lhes proteção.
“Eu sabia a diferença de ser um “bandido” e ser um “mafioso”, precisaria ser conhecido como um “Homem Sensato” e não um “ Brigão". Nunca mais deveria pronunciar ameaças. Sempre deveria usar a lógica. Sempre deveria assegurar que a outra parte recebesse a sua parte nos lucros. Acima de qualquer coisa, o que tornou grande 'os gigantes da indústria americana" como Rockefeller, Vanderbilt, Carnegie, Astor, Ford e Morgan, eles compreenderam que o monopólio era eficiente. Assim, simplesmente eu devo buscar esse monopólio eficiente. Primeiramente conversaria, caso isto não seja suficiente mandaria incendiar armazéns e galpões, tombar ou roubar carregamentos. Enfim, deixar claro que aqueles que não negociarem comigo, não demonstrarem o devido "respeito", serão prejudicados. A grande máxima é: "Os grandes homens não nascem grandes, eles tornam-se grandes." , pensamento de Amadeo.
O mafioso cumprimenta o Dr. Edward e possuía na face um sorriso que transmitia a sensação de que: "uma piada que só ele havia entendido, havia sido contada", e diz: - provavelmente já possui meu número liga-me que estarei a sua espera na hora marcada, acredito que já seja de seu conhecimento a maneira como o artefato levou os cainitas a morte final.o que mais pode revelar-me do artefato Doutor.-
*pausa reflexiva e escuta a resposta de Edward.*
- Signores, darmi il permesso, ma devo lasciare devo prepararmi per andare.-, disse Amadeo.
*tradução: - senhores dai-me licença, mas tenho que partir necessito preparar-me para viagem.-
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
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Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Dr. Ulrich Kaminski
Um sorriso macabro se forma no rosto de Lamark, a loucura toma posse de seu ser, o que pode ser percebido facilmente pelo aumento na velocidade da movimentação de seus olhos. Uma gargalhada se forma e reverbera por todo o comodo. Até o ser sentado na cadeira aparenta ter um leve assombro com o som.
- Somos iguais. No meio científico posso ser facilmente tão conhecido quanto você. Eu deveria lhe jogar agora no chão e mostrar o quão insignificante és. Eu cheguei em lugares onde nunca sonharias... - Repentinamente a expressão de Lamark volta ao estado inicial. - Mas infelizmente minha missão aqui é outra.
- Pode continuar a apertar esse seu botão o quanto quiser, não vai adiantar de nada. Nós o observamos a um tempo e encontramos suas defesas.. não foi muito difícil. - Agora o outro se levantava da cadeira e falava com Ulrich enquanto Lamark se afastava com medo. - Fomos enviados por Anthony Hotgan, príncipe de Edimburgo, para encontrar seres capazes de investigar um determinado artefato que apareceu em nossas mãos. Não posso informar qual a sua real importância nisso, mas se quiseres participar, Hotgan lhe dirá o seu prêmio. Mas saiba que ele é muito popular por saber o como lidar com seus aliados e inimigos.
Ao que parecia este segundo homem era o líder, sua pose de superioridade e o fato de Lamark ter fugido à sua presença torna o fato vivível a qualquer pessoa. Havia em sua voz um toque de nobreza e poder que faz com que os pobres mortais queiram segui-lo sem pensar em mais nada. Contudo, um cainita como Ulrich não seria arrastado pelo som que fluía de sua boca. A resposta que seria dada aos seres postados a sua frente poderia resultar em mais uma alavancada em sua careira no mundo das sombras.
Um sorriso macabro se forma no rosto de Lamark, a loucura toma posse de seu ser, o que pode ser percebido facilmente pelo aumento na velocidade da movimentação de seus olhos. Uma gargalhada se forma e reverbera por todo o comodo. Até o ser sentado na cadeira aparenta ter um leve assombro com o som.
- Somos iguais. No meio científico posso ser facilmente tão conhecido quanto você. Eu deveria lhe jogar agora no chão e mostrar o quão insignificante és. Eu cheguei em lugares onde nunca sonharias... - Repentinamente a expressão de Lamark volta ao estado inicial. - Mas infelizmente minha missão aqui é outra.
- Pode continuar a apertar esse seu botão o quanto quiser, não vai adiantar de nada. Nós o observamos a um tempo e encontramos suas defesas.. não foi muito difícil. - Agora o outro se levantava da cadeira e falava com Ulrich enquanto Lamark se afastava com medo. - Fomos enviados por Anthony Hotgan, príncipe de Edimburgo, para encontrar seres capazes de investigar um determinado artefato que apareceu em nossas mãos. Não posso informar qual a sua real importância nisso, mas se quiseres participar, Hotgan lhe dirá o seu prêmio. Mas saiba que ele é muito popular por saber o como lidar com seus aliados e inimigos.
Ao que parecia este segundo homem era o líder, sua pose de superioridade e o fato de Lamark ter fugido à sua presença torna o fato vivível a qualquer pessoa. Havia em sua voz um toque de nobreza e poder que faz com que os pobres mortais queiram segui-lo sem pensar em mais nada. Contudo, um cainita como Ulrich não seria arrastado pelo som que fluía de sua boca. A resposta que seria dada aos seres postados a sua frente poderia resultar em mais uma alavancada em sua careira no mundo das sombras.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Camille
- Acredito no seu julgamento, não és mais a criança que levei em baixo do braço, mas lembre-se que iremos para uma guerra e seu brinquedo pode se quebrar facilmente ou ser um empecilho. - Após essa resposta a cainita saia para sua reunião.
Como dizem alguns, paciência é uma virtude. Essas palavras são verdades absolutas para a maioria das situações. Contudo, para uma criança, o mundo é sempre algo a ser desbravado e as emoções passam por cima de qualquer sensatez. Assim, ao lembrar-se de Garrick, Camille rapidamente liga para Samantha e a chama para aquele lugar, indo assistir televisão após terminar as obrigações incumbidas pela Lasombra.
Do lado de fora, os primeiros flocos de neve começam a cair prenunciando o inverno. As noites nas ruas de Nova Iorque estão ficando cada vez mais iluminadas e as pessoas se apressam para chegar rapidamente em suas residências para fugir do frio que vem se instaurando na cidade. Neste período parece que os canais de TV esquecem que possuem uma grade de horários e mostram mais reprises e ofertas de lojas do que programas propriamente ditos.
Em meio a um comercial de uma loja de brinquedos, uma porta bate e Charllote entra e fala com Camille:
- Iremos juntas, mas infelizmente não poderemos permanecer juntas por muito tempo. Só teremos mais explicações com Anderson, mas fui convocada para auxiliar o Bispo em um ataque à Camarilha e sua presença foi requisitada para um dos bandos principais.... - Nesse momento, a campainha toca. No outro lado da porta está Sammy que entra na sala e fala com Charllote, que vira para a pequena cainita e fala. - Então esta foi sua escolha?
- Ahm .... Tia Charlly. Antes da senhora sair... Ahm ... Será que eu posso levar a Samy junto? Pode ser a hora certa de ensinar a ela sobre suas obrigações. Ou ... Ahm ... A sra. acha que vai ser muito arriscado levar ela sem ensinar nada? escreveu:
- Acredito no seu julgamento, não és mais a criança que levei em baixo do braço, mas lembre-se que iremos para uma guerra e seu brinquedo pode se quebrar facilmente ou ser um empecilho. - Após essa resposta a cainita saia para sua reunião.
Como dizem alguns, paciência é uma virtude. Essas palavras são verdades absolutas para a maioria das situações. Contudo, para uma criança, o mundo é sempre algo a ser desbravado e as emoções passam por cima de qualquer sensatez. Assim, ao lembrar-se de Garrick, Camille rapidamente liga para Samantha e a chama para aquele lugar, indo assistir televisão após terminar as obrigações incumbidas pela Lasombra.
Do lado de fora, os primeiros flocos de neve começam a cair prenunciando o inverno. As noites nas ruas de Nova Iorque estão ficando cada vez mais iluminadas e as pessoas se apressam para chegar rapidamente em suas residências para fugir do frio que vem se instaurando na cidade. Neste período parece que os canais de TV esquecem que possuem uma grade de horários e mostram mais reprises e ofertas de lojas do que programas propriamente ditos.
Em meio a um comercial de uma loja de brinquedos, uma porta bate e Charllote entra e fala com Camille:
- Iremos juntas, mas infelizmente não poderemos permanecer juntas por muito tempo. Só teremos mais explicações com Anderson, mas fui convocada para auxiliar o Bispo em um ataque à Camarilha e sua presença foi requisitada para um dos bandos principais.... - Nesse momento, a campainha toca. No outro lado da porta está Sammy que entra na sala e fala com Charllote, que vira para a pequena cainita e fala. - Então esta foi sua escolha?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Amadeo Geovanni
- Infelizmente não tenho muito o que falar. Estou aqui exatamente por isso. Nossos resultados tem sido infrutíferos em muitos aspectos. O que posso dizer é que o artefato foi feito de prata com resquícios de ferro, possui um aro de formato circular com uns inscritos no mesmo. No centro, há uma forma conhecida como 'Escudo de Lugh'. Ele foi encontrado na floresta Craiglockhart, próximo a uma caverna com símbolos esculpidos em entrada. Não sabemos o que significa, pois está em uma língua pré-celta que não é vista a muito tempo, desde antes da chegada dos dinamarqueses naquele território, o que tem impossibilitado nossos avanços nessa área.
- Próximo a entrada da caverna há um pequeno lago. O medalhão foi encontrado por um grupo de pessoas que estavam passeando pelo clube de golfe que fica nos arredores. Ele estava saindo do chão, quando tentaram pegá-lo. Pouco tempo depois, o homem que pegou o medalhão ficou louco e atacou todos as 8 pessoas que estavam junto com ele, se matando no final. As pessoas ficaram alarmadas, mas foi tudo abafado pelo príncipe. Esse enviou um grupo para pegar o artefato e levá-lo a sua presença. Contudo, todos os que tocaram no medalhão tiveram a mesma reação: atacar todos a sua volta e depois se matar.
Sardenzo corta a explicação de Edward e explica a Amadeo que a área é bem conhecida por ser parte de um território requisitado por magos e estar infestada de 'lobos'. E essa era sua linha base para acreditar que o objeto estivesse cheio de poder mágico.
Os olhos do Doutor se arregalaram ao ouvir as palavras 'magos' e 'lobos'. Parece que esse repertório do mundo obscuro não lhe havia sido revelado anteriormente, o que o levou a levantar da cadeira e andar para ambos os lados, como ao tentar se acalmar e absorver aquelas novas informações.
- Sera possível? Havia naqueles arredores algumas pequenas vilas, onde acreditasse que foi erguida uma escola para druidas... Contudo, todos sabem que isso de magia é pura invenção para que não percebamos o que realmente está acontecendo ao nosso redor, não é mesmo?
Após alguns momentos, Sardenzo permite que Amadeo se retire e faça seus preparativos para a viagem.
- Infelizmente não tenho muito o que falar. Estou aqui exatamente por isso. Nossos resultados tem sido infrutíferos em muitos aspectos. O que posso dizer é que o artefato foi feito de prata com resquícios de ferro, possui um aro de formato circular com uns inscritos no mesmo. No centro, há uma forma conhecida como 'Escudo de Lugh'. Ele foi encontrado na floresta Craiglockhart, próximo a uma caverna com símbolos esculpidos em entrada. Não sabemos o que significa, pois está em uma língua pré-celta que não é vista a muito tempo, desde antes da chegada dos dinamarqueses naquele território, o que tem impossibilitado nossos avanços nessa área.
- Próximo a entrada da caverna há um pequeno lago. O medalhão foi encontrado por um grupo de pessoas que estavam passeando pelo clube de golfe que fica nos arredores. Ele estava saindo do chão, quando tentaram pegá-lo. Pouco tempo depois, o homem que pegou o medalhão ficou louco e atacou todos as 8 pessoas que estavam junto com ele, se matando no final. As pessoas ficaram alarmadas, mas foi tudo abafado pelo príncipe. Esse enviou um grupo para pegar o artefato e levá-lo a sua presença. Contudo, todos os que tocaram no medalhão tiveram a mesma reação: atacar todos a sua volta e depois se matar.
Sardenzo corta a explicação de Edward e explica a Amadeo que a área é bem conhecida por ser parte de um território requisitado por magos e estar infestada de 'lobos'. E essa era sua linha base para acreditar que o objeto estivesse cheio de poder mágico.
Os olhos do Doutor se arregalaram ao ouvir as palavras 'magos' e 'lobos'. Parece que esse repertório do mundo obscuro não lhe havia sido revelado anteriormente, o que o levou a levantar da cadeira e andar para ambos os lados, como ao tentar se acalmar e absorver aquelas novas informações.
- Sera possível? Havia naqueles arredores algumas pequenas vilas, onde acreditasse que foi erguida uma escola para druidas... Contudo, todos sabem que isso de magia é pura invenção para que não percebamos o que realmente está acontecendo ao nosso redor, não é mesmo?
Após alguns momentos, Sardenzo permite que Amadeo se retire e faça seus preparativos para a viagem.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Rian
Em uma noite no começo do inverno, Rian estava saindo da casa de sua irmã, onde havia acabado de fazer uma visita, e voltava para sua própria casa quando um outro cainita o abordou: - Boa noite mestre. - Fazia uma reverência à Rian. - Acredito que não se lembra de mim, me chamo Scoth e fui seu aluno a um tempo atrás.
Scoth disse que estava passando pelas redondezas e que resolveu vir falar com seu velho mestre para perguntar se poderia retomar as aulas, uma vez que o problema que o afastou do dojo já estava resolvido. Disse também que poderia pagar um pouco mais por aulas de revisão, já que fazia tempo que não praticava.
Enquanto falava, Scoth não parava de olhar para os lados e de tempos em tempos colocava a mão no bolso traseiro, fazia um movimento como que puxasse algo e o recolocava no lugar, voltando suas mãos para a frente novamente. Ele estava claramente nervoso, como se esperasse que algo ou alguém fosse aparecer e pegar o que estivesse em seu bolso.
Em uma noite no começo do inverno, Rian estava saindo da casa de sua irmã, onde havia acabado de fazer uma visita, e voltava para sua própria casa quando um outro cainita o abordou: - Boa noite mestre. - Fazia uma reverência à Rian. - Acredito que não se lembra de mim, me chamo Scoth e fui seu aluno a um tempo atrás.
Scoth disse que estava passando pelas redondezas e que resolveu vir falar com seu velho mestre para perguntar se poderia retomar as aulas, uma vez que o problema que o afastou do dojo já estava resolvido. Disse também que poderia pagar um pouco mais por aulas de revisão, já que fazia tempo que não praticava.
Enquanto falava, Scoth não parava de olhar para os lados e de tempos em tempos colocava a mão no bolso traseiro, fazia um movimento como que puxasse algo e o recolocava no lugar, voltando suas mãos para a frente novamente. Ele estava claramente nervoso, como se esperasse que algo ou alguém fosse aparecer e pegar o que estivesse em seu bolso.
Última edição por Fuuma Monou em Seg Jul 13, 2015 11:44 am, editado 1 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Surpreso por alguém procurá-lo daquela maneira e naquele lugar, Rian responde a saudação de maneira bem resumida e desconfiada, basicamente apenas com um aceno de cabeça.
Boa noite, Scoth!
Talvez Rian realmente não se lembrasse do aluno, ou fingiu não se lembrar, de qualquer forma isso não interessava tanto naquele momento. O que realmente lhe interessava era uma maneira de tirar aquele cainita de perto da casa de sua irmã, pois ele não gostava que seres não-humanos se aproximassem do local. Coincidentemente aquele cainita também demonstrava uma preocupação em ser visto ali, e parecia esconder algo no bolso traseiro. A última coisa que Rian queria era um vampiro ser caçado por alguém, ou alguma coisa, próximo à casa de sua irmã. Pensou em mandar o homem seguir seu caminho e procurar outro professor. Mas, por outro lado ele, não podia recusar o pedido do suposto ex-aluno, uma vez que precisava de dinheiro e a arte marcial era tudo que tinha lhe restado. De qualquer forma talvez fosse melhor saber o que estava acontecendo, então Rian tentou descobrir o que aquele vampiro tinha no bolso e o que o preocupava tanto, fazendo uma simples pergunta de forma indireta, talvez ele contasse de bom grado. Então, mirando o olhar na direção das mãos do cainita, ele pergunta:
O inverno está chegando... tentando esquentar suas mãos no bolso, Scoth?
Levantando a cabeça e voltando o olho a olho, Rian faz uma pausa após a pergunta, dando um espaço para a resposta daquele homem.
Posteriormente ele emenda.
Quanto à sua pergunta, o dojo foi fechado há algum tempo e não dou mais aulas aqui. Foi uma extrema coincidência você me encontrar aqui, pois estou morando noutro lugar.
Após dizer essas palavras Rian inicia a caminhada como numa tentativa de se afastar do local e obrigar Scoth a acompanhá-lo.
Então, você dizia que quer voltar a aprender? Posso saber o porquê? Se tiver um local para o treinamento talvez eu o aceite como meu aluno novamente.
Boa noite, Scoth!
Talvez Rian realmente não se lembrasse do aluno, ou fingiu não se lembrar, de qualquer forma isso não interessava tanto naquele momento. O que realmente lhe interessava era uma maneira de tirar aquele cainita de perto da casa de sua irmã, pois ele não gostava que seres não-humanos se aproximassem do local. Coincidentemente aquele cainita também demonstrava uma preocupação em ser visto ali, e parecia esconder algo no bolso traseiro. A última coisa que Rian queria era um vampiro ser caçado por alguém, ou alguma coisa, próximo à casa de sua irmã. Pensou em mandar o homem seguir seu caminho e procurar outro professor. Mas, por outro lado ele, não podia recusar o pedido do suposto ex-aluno, uma vez que precisava de dinheiro e a arte marcial era tudo que tinha lhe restado. De qualquer forma talvez fosse melhor saber o que estava acontecendo, então Rian tentou descobrir o que aquele vampiro tinha no bolso e o que o preocupava tanto, fazendo uma simples pergunta de forma indireta, talvez ele contasse de bom grado. Então, mirando o olhar na direção das mãos do cainita, ele pergunta:
O inverno está chegando... tentando esquentar suas mãos no bolso, Scoth?
Levantando a cabeça e voltando o olho a olho, Rian faz uma pausa após a pergunta, dando um espaço para a resposta daquele homem.
Posteriormente ele emenda.
Quanto à sua pergunta, o dojo foi fechado há algum tempo e não dou mais aulas aqui. Foi uma extrema coincidência você me encontrar aqui, pois estou morando noutro lugar.
Após dizer essas palavras Rian inicia a caminhada como numa tentativa de se afastar do local e obrigar Scoth a acompanhá-lo.
Então, você dizia que quer voltar a aprender? Posso saber o porquê? Se tiver um local para o treinamento talvez eu o aceite como meu aluno novamente.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Rian
Com a pergunta de Rian, Scoth sorria sem jeito e retirava rapidamente sua mão do bolso. - Sou meio esquecido e não posso perder um papel que está no meu bolso. - Não era uma resposta direta, e qualquer pessoa perceberia que se tratava somente de uma desculpa para afugentar as duvidas do Gangrel.
Enquanto caminhavam, Scoth parecia menos agitado e já não mexia em seu bolso. Contudo seus olhos caminhavam para todos os lados com uma velocidade frenética.
- Que pena que o dojo fechou, logo agora que gostaria de retomar minhas aulas.... Você sabe, as noites estão ficando cada vez mais sombrias e temo que algo possa acontecer. Os Sabá tem ficado cada vez mais afoitos por novos territórios e ninguém sabe o dia de amanhã. Soube que eles são terríveis e um rastro de chamas e destruição os segue.
- Conheço um ótimo lugar que podemos usar. Um amigo possui um galpão amplo não muito longe daqui. Se puderes fazer um desconto para nós, acredito que ele não teria problemas em ceder o lugar, já que ele também receberia aulas...
Com a pergunta de Rian, Scoth sorria sem jeito e retirava rapidamente sua mão do bolso. - Sou meio esquecido e não posso perder um papel que está no meu bolso. - Não era uma resposta direta, e qualquer pessoa perceberia que se tratava somente de uma desculpa para afugentar as duvidas do Gangrel.
Enquanto caminhavam, Scoth parecia menos agitado e já não mexia em seu bolso. Contudo seus olhos caminhavam para todos os lados com uma velocidade frenética.
- Que pena que o dojo fechou, logo agora que gostaria de retomar minhas aulas.... Você sabe, as noites estão ficando cada vez mais sombrias e temo que algo possa acontecer. Os Sabá tem ficado cada vez mais afoitos por novos territórios e ninguém sabe o dia de amanhã. Soube que eles são terríveis e um rastro de chamas e destruição os segue.
- Conheço um ótimo lugar que podemos usar. Um amigo possui um galpão amplo não muito longe daqui. Se puderes fazer um desconto para nós, acredito que ele não teria problemas em ceder o lugar, já que ele também receberia aulas...
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Infelizmente a situação não era favorável para Scoth, não naquele momento. Percebendo isto, o Gangrel decide sair da defensiva e usar a desvantagem da tensão daquele cainita a seu favor. É um mundo perigoso e um passo em falso pode transformar qualquer cainita em poeira cósmica, por isso, Rian precisava saber o que estava acontecendo. A ideia de dar aulas para um vampiro que estava fugindo de algo e escondia alguma coisa, não lhe cheirava bem. Uma coisa era certa: ele acreditava que conseguia ficar ali parado no meio da rua, naquele horário, por mais tempo que o colega. Portanto, Rian para a caminhada repentinamente. Gira o corpo em 360º observando o mundo em volta como se esperasse ver algo do que Scoth temia. Volta-se para o cainita numa postura que demonstrava tranquilidade, sem pressa de sair dali, e diz em tom imperativo:
Scoth, não vamos sair daqui até que me diga o que está acontecendo! Eu não sei quanto a você, mas desde quando eu era mortal eu já era um grande conhecedor das artes marciais. Agora que tenho a vida eterna para praticar, não acredito que você irá encontrar um mestre com habilidades iguais as minhas. O que eu tenho para te oferecer é o que talvez te salvará de uma morte definitiva.
Nesse momento Rian se aproxima ainda mais de Scoth e (usando sua habilidade em performance) olha devagar para um lado da rua,depois para o outro e passa seu olhar sobre os telhados das casas tentando fazer com que Scoth imaginasse que o Gangrel estivesse percebendo algo errado. Então ele diz olhando para o cainita:
Scoth, se quer que eu o ajude, deixe me ver o que você tem aí... não temos muito tempo. Rápido!
Scoth, não vamos sair daqui até que me diga o que está acontecendo! Eu não sei quanto a você, mas desde quando eu era mortal eu já era um grande conhecedor das artes marciais. Agora que tenho a vida eterna para praticar, não acredito que você irá encontrar um mestre com habilidades iguais as minhas. O que eu tenho para te oferecer é o que talvez te salvará de uma morte definitiva.
Nesse momento Rian se aproxima ainda mais de Scoth e (usando sua habilidade em performance) olha devagar para um lado da rua,depois para o outro e passa seu olhar sobre os telhados das casas tentando fazer com que Scoth imaginasse que o Gangrel estivesse percebendo algo errado. Então ele diz olhando para o cainita:
Scoth, se quer que eu o ajude, deixe me ver o que você tem aí... não temos muito tempo. Rápido!
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
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Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Então esta foi sua escolha?
Qualquer um podia sentir o tom de decepção na voz de Charllote, mas para a pequena Camille aquilo soava mil vezes pior. Mesmo que não fosse da vontade da pequena, ela sempre levava em conta oque sua mentora falava. Mas e agora .. A cruz, ou a espada?
- Sim e não Tia Charlly. Ainda bem que a senhora chegou a tempo... Entra Smmy, senta aqui. Enquanto a garota entrava no apartamento e ia até lá Camille dava pequenos pulinhos no sofá para dar espaço para sua "amiga" - Você não deve ter escutado tudo que a Senhora Charllote disse, mas nós duas vamos viajar e não sabemos quando voltaremos... Hey!! Ta me ouvindo? Talvez ter feito uma viciada de carniçal pode não ter sido uma das melhores ideias de Camille mas era isso a parte mais divertida, seu vicio pode ser usado de todos os modos - Me espera aqui.
Ela correu até o quarto, pegou a Navalha prateada com o "L" esculpido no cabo e correu para a sala de novo. Ficou de pé na frente de Samantha estendeu o braço e fez um corte no pulso - Você sabe o que fazer Sammy. Como eu disse aquela noite, é chegada a hora de tomar o controle sobre seus medos. Você vai ser meus olhos aqui Samantha, e quando chegarmos eu prometo que cuidarei de seus assuntos.
Seria o suficiente. Era o segundo gole, o suficiente para ser o novo vicio dela, e enquanto ela fosse leal a Camille, seria mais divertido o fim dessa historia.
OFF: Desculpa a demora a postar essa semana, sofri um acidente e to todo ferrado
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Amadeo Post nº 3
ON:
O mafioso manda duas mensagens de textos primeiramente para sua ajudante ir preparando as malas para a viagem e posteriormente para Donatello Giovanni requisitando uma audiência com ele ou quem lhe faça a vez, ainda naquela noite, esse membro do Clã dos Necromantes foi o responsável pela negociação feita, que possibilitou a entrada da Camarilla em New York em 1999.
O ponto de encontro é um bar, próximo a "pequena Itália", mas na região da comunidade irlandesa. No estabelecimento ele encontra os típicos irlandeses beberrões-vulgares, aos seus olhos “mulambos”, que só ficam com aqueles serviços sujos, que os Italianos não querem. Ele se empoleira numa mesa, fica aguardando ser chamado por um dos homens de Donatello, mas que o possibilita vigiar o que ocorre ao seu redor, a porta e utilizando do reflexo do espelho a sua retaguarda, a final ele deseja evitar ser pego de surpresa com uma arma encostada em suas costas.
Estando na casa alheia não seria sábio trazer um bando de brutamontes, pois num local como este a probabilidade de confusão é alta, pela simples presença deles, e ele não deseja ver seus homens metidos em distúrbios que só atrairia atenções indesejadas. Aos olhos do seu “adversário”, esta sozinho poderia parecer fraqueza, o que poderá ser utilizado ao seu favor. Com relação a dinheiro, ele só trouxe consigo a soma de 10 mil dólares, valor alto suficiente para ser levado a sério.
O garçom vem e coloca sobre a mesa um balde de cerveja quente com um gosto que lembrava um pouco sabão e um pouco serragem, mas não muito cerveja, mas os irlandeses ao redor a bebiam como se fosse água.
O bar não oferecia muitos divertimentos além das brigas entre marinheiros, irlandeses e trabalhadores do cais quando esses perceberam, que faltava duas prostituas para contemplar a todos. A escassez de polidez das meninas era compensada pela astúcia, pois suas navalhas as tornavam tão perigosas quantos os homens.
O local parecia um bom ponto de encontro para pseudointelectuais do Clã Brujah, ninguém pensaria que é utilizado por membros do Clã Giovanni, mas os mundanos e os vampiros se esquecem que quem controla os "jogos de azar", caça-níqueis e casas de apostas no porto são os italianos.
"Alguém tão influente como Donatello pode render-me informações sobre o que esta ocorrendo na cidade escocesa e possa me passar o contato de membros do clã na Escócia.", pensa o Giovanni.
OFF: Utilizo de meu Prestígio no Clã para conseguir a reunião.
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 108
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Somos iguais. No meio científico posso ser facilmente tão conhecido quanto você. Eu deveria lhe jogar agora no chão e mostrar o quão insignificante és. Eu cheguei em lugares onde nunca sonharias...
Oh.. Parece que finamente o rato está mostrando as presas... Esse sim é o indivíduo por trás de toda aquela máscara.
Pode continuar a apertar esse seu botão o quanto quiser, não vai adiantar de nada. Nós o observamos a um tempo e encontramos suas defesas.. não foi muito difícil.
E assim minhas suposições vão ralo abaixo... De que importa mesmo, todo esse investimento se no final das contas não posso contar com eles para minha proteção. Isso virou uma verdadeira balbúrdia!
Fomos enviados por Anthony Hotgan, príncipe de Edimburgo, para encontrar seres capazes de investigar um determinado artefato que apareceu em nossas mãos. Não posso informar qual a sua real importância nisso, mas se quiseres participar, Hotgan lhe dirá o seu prêmio. Mas saiba que ele é muito popular por saber o como lidar com seus aliados e inimigos.
Está explicado! Há alguém muito poderoso aqui... Mas eu realmente não compreendo por que esses indivíduos fazem questão de fazerem todo esse circo ao invés de simplesmente serem objetivos desde o início. Seria tudo mais simples...
- Parece que está conversa finalmente está nos levando em algum lugar, mas precisava mesmo todo esse arrodeio? Em relação à proposta, tenho que recusar. Esperam mesmo que eu saia do meu conforto para embarcar em uma missão, a qual desconheço minha real participação e os reais benefícios pela empreitada? Se era só isso que vocês tinham para me falar, eu já os escutei. Agora se me dão licença...
Hohoho... Eu estou parecendo um velho rabugento a cada dia que passa, mas as vezes é preciso impor meu posicionamento, senão, irão sempre fazer de mim, uma vazia marionete. Não me importo necessariamente em ser uma marionete, desde que isso me leve a algum lugar no sentido prestigioso do meu ser.
[off desculpinha pela demora... Essas últimas semanas tem sido complicado on]
Colecionador- Data de inscrição : 21/10/2014
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Rian
Assustado, Scoth se afasta de Rian virando para o lado em que o mesmo estava a olhar e com sua movimentação foi possível observar que há um grande volume em seu bolso traseiro. Ele tocava novamente esse mesmo bolso e procurava em todos os cantos da rua por algo que ninguém, exceto o próprio cainita, sabia o que era. Mesmo não mais respirando, ele colocava a mão em seu peito, como procurando ar após um grande susto. Obviamente ele fora recentemente transformado, e suas reações humanas ainda não desapareceram por completo.
- Não faça mais isso mestre, se não queria dar o desconto era só me falar. Meu amigo está mais assustado do que eu, então ele não terá problemas em lhe pagar o valor inteiro que cobrares... - Ele coçava o queixo por um instante, como se pensando em algo. - Para falar a verdade, ele nem é tão meu amigo assim, então se você quiser cobrar mais dele, ficarei de bico fechado. - O cainita dava um sorriso malicioso para Rian.
Scoth se volta para Rian. - Como já falei mestre, é algo que não posso esquecer de forma nenhuma, mas se tens tanto interesse assim, eu lhe mostro. - O cainita pegava uma folha de papel rasgada e mostrava para Rian. Na folha estava escrito um endereço não muito longe dali, em um lugar conhecido por haver muitos galpões de fábricas que armazenavam seus estoques antes de vender seus produtos. - Antes de vir aqui, falei com esse meu amigo e ele me deu o endereço do galpão, que é um lugar maior que seu dojo e nos permitiria um melhor treinamento. Não falei antes pois lembro que és muito apegado a sua casa e ambiente de trabalho. - O cainita mostrava um leve sorriso de arrependimento. - Mas como ficamos?
Assustado, Scoth se afasta de Rian virando para o lado em que o mesmo estava a olhar e com sua movimentação foi possível observar que há um grande volume em seu bolso traseiro. Ele tocava novamente esse mesmo bolso e procurava em todos os cantos da rua por algo que ninguém, exceto o próprio cainita, sabia o que era. Mesmo não mais respirando, ele colocava a mão em seu peito, como procurando ar após um grande susto. Obviamente ele fora recentemente transformado, e suas reações humanas ainda não desapareceram por completo.
- Não faça mais isso mestre, se não queria dar o desconto era só me falar. Meu amigo está mais assustado do que eu, então ele não terá problemas em lhe pagar o valor inteiro que cobrares... - Ele coçava o queixo por um instante, como se pensando em algo. - Para falar a verdade, ele nem é tão meu amigo assim, então se você quiser cobrar mais dele, ficarei de bico fechado. - O cainita dava um sorriso malicioso para Rian.
Scoth se volta para Rian. - Como já falei mestre, é algo que não posso esquecer de forma nenhuma, mas se tens tanto interesse assim, eu lhe mostro. - O cainita pegava uma folha de papel rasgada e mostrava para Rian. Na folha estava escrito um endereço não muito longe dali, em um lugar conhecido por haver muitos galpões de fábricas que armazenavam seus estoques antes de vender seus produtos. - Antes de vir aqui, falei com esse meu amigo e ele me deu o endereço do galpão, que é um lugar maior que seu dojo e nos permitiria um melhor treinamento. Não falei antes pois lembro que és muito apegado a sua casa e ambiente de trabalho. - O cainita mostrava um leve sorriso de arrependimento. - Mas como ficamos?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Camille
OFF: Foi algo sério? Desejo-lhe uma boa recuperação.
A pequena cainita pegava no ar o desapontamento de Charlly e isso a fazia mudar de estratégia e esquecer de seu rival, Garrick. Pelo menos por enquanto... Durante o processo de 'alimentação' de Samantha, a Lasombra nada falou, mas em seu semblante residia a confirmação de que seu trabalho como mentora de Camille estava próximo do fim e poucas coisas ela ainda poderia ensinar para a criança. Isso tornava os preparativos para o futuro ainda mais simples, já que o infortúnio separava as duas.
Com a finalização do 'adestramento' da humana, Charllote diz para Camille retira-la dali para que pudessem conversar em paz. Quando Sammy está longe o suficiente, a Paladino volta a falar rapidamente sobre sua reunião com o Arcebispo. Pelo que contava, as grandes cidades da Escócia, Edimburgo e Glasgow, estavam sobre o poder da Camarilha e Sabá, respectivamente, mas que o domínio sobre as duas cidades estava próximo, o que tornaria possível tomar parte importante das Ilhas Britânicas e chegar mais próximo de seu coração, a Inglaterra.
- Infelizmente não poderei levar Garrick, o que me parece ser um alívio para você. Ele terá de ficar aqui e resolver alguns assuntos pendentes que o incumbi. Já você, terá um bando montado por Anderson esperando por ti. Não sei ao certo o que vocês farão, mas você sabe como é, pode ser que não sejas tão bem recebida assim como o Arcebispo acredita... De qualquer forma, partiremos em 2 dias. Assim, resolva-se com seu brinquedo e partiremos assim que nosso visto for liberado e todo o dinheiro for reunido.
OFF: Foi algo sério? Desejo-lhe uma boa recuperação.
A pequena cainita pegava no ar o desapontamento de Charlly e isso a fazia mudar de estratégia e esquecer de seu rival, Garrick. Pelo menos por enquanto... Durante o processo de 'alimentação' de Samantha, a Lasombra nada falou, mas em seu semblante residia a confirmação de que seu trabalho como mentora de Camille estava próximo do fim e poucas coisas ela ainda poderia ensinar para a criança. Isso tornava os preparativos para o futuro ainda mais simples, já que o infortúnio separava as duas.
Com a finalização do 'adestramento' da humana, Charllote diz para Camille retira-la dali para que pudessem conversar em paz. Quando Sammy está longe o suficiente, a Paladino volta a falar rapidamente sobre sua reunião com o Arcebispo. Pelo que contava, as grandes cidades da Escócia, Edimburgo e Glasgow, estavam sobre o poder da Camarilha e Sabá, respectivamente, mas que o domínio sobre as duas cidades estava próximo, o que tornaria possível tomar parte importante das Ilhas Britânicas e chegar mais próximo de seu coração, a Inglaterra.
- Infelizmente não poderei levar Garrick, o que me parece ser um alívio para você. Ele terá de ficar aqui e resolver alguns assuntos pendentes que o incumbi. Já você, terá um bando montado por Anderson esperando por ti. Não sei ao certo o que vocês farão, mas você sabe como é, pode ser que não sejas tão bem recebida assim como o Arcebispo acredita... De qualquer forma, partiremos em 2 dias. Assim, resolva-se com seu brinquedo e partiremos assim que nosso visto for liberado e todo o dinheiro for reunido.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: O Ruir do Velho Mundo: A Preparação
Dr. Ulrich Kaminski
OFF: De boas, todos temos alguns dias mais corridos que outros.
Lamark se aproxima de Ulrich. Seus olhos, sempre em movimento, entram em um ritmo frenético, porém inconstante. Esse movimento poderia atemorizar alguns ou dar repulsa a outros, mas não surtia efeito em alguém como Ulrich. Contudo, algo que ele falava próximo de seu ouvido poderia perturbar a paz conquistada pelo Malkaviano.
- Nós sabemos mais do que pensas... nós fomos enviados por um ser muito maior do que eu ou você para resolver um problema e nos foi dada permissão de usar qualquer meio para te levar à presença de Anthony. - Falava Lamark com voz normal. Agora ele se aproximava do ouvido de Ulrich. - Nós sabemos de um certo incidente que quase permitiu a queda dessa cidade.. não sei se lembras desse episódio...
Lamark rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para Intimidação que resultou 6, 10 (6), 9, 3, 7 = 5 Sucessos.
Ulrich rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para Resistir que resultou 8, 2, 9, 10(2), 2, 8, 8 = 5 Sucessos.
Lamark tentava acuar Ulrich, mas seu ego não permitiu que o mesmo caísse no truque do primeiro. Nesse momento, o segundo ser pedia para Lamark se afastar, pegava uma cadeira e sentava em frente ao Malkaviano.
- Nós não queremos confusão, só cumprimos ordens. Você também irá cumpri-las, mas poderia facilitar o nosso lado e aceitar o convite de boa. Como já disse antes, Anthony é muito generoso com quem o ajuda. Se você quiser, posso ligar agora para ele e vocês falam diretamente... Mas lembre-se que relutar pode resultar em desconforto com a mão que estará lhe alimentando.
OFF: De boas, todos temos alguns dias mais corridos que outros.
Lamark se aproxima de Ulrich. Seus olhos, sempre em movimento, entram em um ritmo frenético, porém inconstante. Esse movimento poderia atemorizar alguns ou dar repulsa a outros, mas não surtia efeito em alguém como Ulrich. Contudo, algo que ele falava próximo de seu ouvido poderia perturbar a paz conquistada pelo Malkaviano.
- Nós sabemos mais do que pensas... nós fomos enviados por um ser muito maior do que eu ou você para resolver um problema e nos foi dada permissão de usar qualquer meio para te levar à presença de Anthony. - Falava Lamark com voz normal. Agora ele se aproximava do ouvido de Ulrich. - Nós sabemos de um certo incidente que quase permitiu a queda dessa cidade.. não sei se lembras desse episódio...
Lamark rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para Intimidação que resultou 6, 10 (6), 9, 3, 7 = 5 Sucessos.
Ulrich rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para Resistir que resultou 8, 2, 9, 10(2), 2, 8, 8 = 5 Sucessos.
Lamark tentava acuar Ulrich, mas seu ego não permitiu que o mesmo caísse no truque do primeiro. Nesse momento, o segundo ser pedia para Lamark se afastar, pegava uma cadeira e sentava em frente ao Malkaviano.
- Nós não queremos confusão, só cumprimos ordens. Você também irá cumpri-las, mas poderia facilitar o nosso lado e aceitar o convite de boa. Como já disse antes, Anthony é muito generoso com quem o ajuda. Se você quiser, posso ligar agora para ele e vocês falam diretamente... Mas lembre-se que relutar pode resultar em desconforto com a mão que estará lhe alimentando.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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