Vampiros - A Máscara
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Revelações de um Início, a obra-prima de Karsh von Bresdtch

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Mensagem por Gam Dom Abr 13, 2014 3:45 pm




Revelações de um Início, a obra-prima de Karsh von Bresdtch


Norma morreu em 1877. Após uma vida de violências, abusos e injustiças por parte das pessoas que deveriam ter cuidado dela, a garota foi finalmente assassinada. Sua alma, eternamente perturbada, vaga desde então como um Espectro. Centenária, alimentada pelo poder de seu ódio incontido, ela já é uma assombração experiente, com contatos e vontades próprias.

Mas ela não estava preparada pra isso. Seu 'corpo', um reflexo etéreo movido por mera vontade e sentimentos, encolhe conforme ela sente medo. Pavor. Norma está assistindo enquanto o mal vem caminhando pela rua, mas ela é incapaz de intervir. Mesmo se conseguisse se mover, o que ela poderia fazer para ajudar? Nada. Absolutamente nada.

Revelações de um Início, a obra-prima de Karsh von Bresdtch 12_e4_Z2f9_F

O 'homem' caminha à passos preguiçosos, como quem acabou de se levantar e se esforça para fazer mover o próprio corpo. Sua cabeça, oculta por uma constante fumaça, está presa eternamente naquela gaiola. Aquela que é a única coisa que o impede de obliterar tudo em seu caminho. Mas, mesmo assim, sua mera presença exala um mal que angustia qualquer ser pensante. Mal puro.

A coisa aproxima-se em campo aberto, em pleno horário comercial. Mas não há ninguém para ver. Os fracos corações humanos se encolhem instintivamente em suas casas e buracos diante de sua mera aproximação. Ninguém em um raio de centenas de metros se atreve à sequer olhar na direção de onde sentem sua incômoda presença. Ninguém, exceto Norma. E agora ela não consegue parar de olhar.

Ela não consegue desviar os olhos conforme o monstro caminha até o carro. Kurt Marshall sabe que ele está ali, mas não se move. Ele não diz nada, não mexe um músculo. O advogado não faz ideia do que está acontecendo, mas internamente tem certeza de uma coisa: Ele perdeu.
Ele falhou em encontrar e salvar seu filho. Seja lá o que for aquilo que está arrancando a porta do carro com apenas uma mão, sem fazer força, Kurt não tem a menor chance. Física e espiritualmente, ele está derrotado desde o começo.

Will the circle be unbroken
By and by, by and by?


Kurt Marshall teria conseguido matar os quatro nomes na lista que recebeu do Tecnocrata. A primeira teria sido a mais difícil, Marie Thérèse. Depois disso ele teria se tornado uma casca sem sentimentos, e matar os outros três teria sido uma questão de tempo. Os Garous Louis Charles e seu irmão mais velho, Louis Joseph, teriam sido eliminados com a ajuda do Sabá. E o último nome, Elioth Springfield... Este teria sido delicioso. Kurt teria terminado a lista, os Tecnocratas teriam encontrado e devolvido seu filho Nero. Nero teria crescido forte, e ele seria a chave para destruir o demônio. Sim, demônio.

Mas, de alguma maneira, ele descobriu. Ele virou os olhos para o Advogado, e veio terminar com o mal pela raíz. Mas, pergunta-se Norma, como ele descobriu? Enquanto ela assiste Júpiter (este vem a ser seu nome) arrancando a coluna cervical de Marshall como quem manuseia massa de modelar, a garota tenta adivinhar onde errou. Quando foi?

Mas isso não vem ao caso. Fim dedicou uma vida e uma morte à um plano de destruí-lo, e falhou. E agora Kurt Marshall falhou também. Sua mente confusa tenta pensar nas possibilidades, mas não encontra nenhuma. A criança, onde está? Será que ele sabe sobre ela também? Será que... já a matou? Norma já não sente a presença do Orangotango há tempos. Talvez ele esteja protegendo-a. Talvez ainda haja alguma esperança.
Ou... o mais provável... ele tenha sido destruído também.

One by one their seats were emptied
And one by one they went away
Now the family is parted
Will it be complete one day?


...

Altobello acorda gritando. Parte dele gostaria de acreditar que este sonho foi sua mente manifestando medos e incertezas, mas sua experiência não falha. Ele sabe que o que viu não foi apenas uma visão do futuro. Aconteceu. Aconteceu recentemente, provavelmente ontem. Kurt Marshall está morto. Assim como pensou, ele tinha uma utilidade real para ser salvo naquele dia no prédio. Mas agora é tarde. Seja lá o que o Demônio Júpiter planeja, isto com certeza vai afetar à todos em uma escala global. Sentir sua presença em sonho foi o bastante para deixar o LaSombra perturbado e desconcentrado pelo resto do dia, portanto ele pode apenas imaginar a extensão de seu poder ao vivo. E isso o perturba. Perturba muito.

Esta noite ele foi o último a acordar. La Proposta está cheia, por assim dizer. Quando sobe, Jorge encontra Springfield, Kameroth, Ortheos e von Bredtch ao redor de um corpo estirado sobre duas das mesas. É o loiro, empalado. Eles parecem conversar.

- Você vai ter que deixá-lo exatamente igual ao Kameroth, senhor von Bredtch. - Springfield estava falando com ele. - Nos mínimos detalhes, inclusive o cheiro. É essencial que esta seja a obra-prima da sua vida.

- E faça questão de que seja bem doloroso. - Ortheos incrementa.

- Oh, olá Altobello. - Springfield o cumprimenta. Seja lá o que estão tramando, parece tê-lo deixado animado. - Estávamos discutindo o plano mais recente de Elyon. O loiro será um sósia. Iremos mandá-lo com alguns cabeça de pá para o mundo espiritual, em um combate sem nenhuma chance de vitória contra o Garou. Isto deve deixá-lo satisfeito. Mas para isto vamos alterar sua aparência e, depois, a mente. E aí é onde você entra. Kameroth estará com você durante todo o tempo, é claro, e a intenção é convencer o loiro de que ele, de fato, sempre foi Elyon.

Ele então se afasta com Altobello para dizer algo.

- O loiro foi pelos serviços que ele nos prestou em seu refúgio. Agora ele expessou o Véu aqui em La Proposta também, e vai enviar os cainitas mais tarde para o além-mundo. Precisaremos pagá-lo de novo... - Ele o olha, ligeiramente mais sério agora que chegou a má notícia. - Teremos que capturar o Mentor também.

Oh, quando você achou que não podia mais piorar.


Última edição por Gam em Sex Ago 01, 2014 2:53 am, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Padre Judas Dom Abr 13, 2014 5:28 pm

ㅤㅤ- Nããão! - Um sentimento de euforia, ódio e impotência fizeram o Lasombra acordar esbugalhado. A medida que o efeito do laço de sangue se desfazia com a morte do aprendiz, um profundo pesar tomava conta de seu peito. Agora sentado no chão de tapume morfado e empoeirado do La Proposta, Jorge tentava organizar aquilo que acabara de ver. Aquele monstro... Júpiter. Não tinha dúvidas, era um demônio. A ideia de enfrentar uma criatura como essa o deixava desconfortável. Por mais perigoso que fossem os magos e lobisomens, Altobello sabia exatamente o que precisava fazer para os destruir. Mas um demônio? Como iria o matar? Certa vez leu em um dos pergaminhos que seu Senhor o trazia, que a maior fraqueza de um demônio é o seu nome verdadeiro. Que muito provavelmente não seria Júpiter. Não conseguia se lembrar exatamente o porque, e nem se era verdade, mas era a única pista que tinha para iniciar sua cruzada.

ㅤㅤPor mais que tentasse ignorar aquelas visões e seguir em frente. A incômoda visão de Kurt Marshall sendo abatido pelo monstro não lhe saíam da cabeça. Não sentia pena de seu aprendiz, afinal, ele se mostrou indigno de carregar o sangue Lasombra. No entanto, sentiu-se desafiado. Mataram-lhe a cria, e uma resposta deveria ser dada. Sangue se paga com sangue. Altobello ansiava pelo momento em que Kurt passaria pelo ritual de passagem da Trilha da Noite. Gastou noites imaginando as mãos de Marshall ao redor do pescoço do bebê que enviara a um Tzimisce para que fosse moldado em um clone de Nero. Seria o ponto alto de sua crueldade. Colocar a escolha entre o poder e a humanidade nas mãos de um homem de família. Agora, as mãos pútridas de seu aprendiz estão vazias e as suas próprias também.

ㅤㅤLevantou, enfim. Não havia espaço para lamentação na noite de um Lasombra de verdade. O Abismo há de arcar com as custas desta batalha e lhe recompensar com um novo aprendiz impecável. Mais uma vez, fora o último a acordar. Passar os dias em La Proposta estava se mostrando um hábito arriscado. Não tão arriscado quanto passar os dias fora de La Proposta, por isso permanecia ali. A aparência de Jorge refletia sua monstruosidade. Não se preocupava em esconde-la de outros monstros. Desde a Palla Grande estava com a mesma roupa preta e desde a Palla Grande não tomara um banho. Sua pele estava grudenta com sangue seco. Não dele, é claro. Dos traidores que Springfield matara. E do homem que serviu de receptáculo para Marie Thèrese. Altobello se perguntava se seria possível colocá-la em um corpo definitivamente.

ㅤㅤAo se aproximar dos outros vampiros, notou que já estavam tramando um novo plano. A tarefa consistia em transformar o loiro em Elyon Kameroth. O Lasombra torceu o rosto. O plano era arriscado e tinha muitas chances de dar errado. Teria que ser executado com maestria, caso contrário tudo poderia ficar ainda pior. Se todos estavam de acordo não tinha porque bater o pé. A verdade, é que Jorge já tinha seu próprio plano, e nele a sua própria cabeça ficaria em jogo. Altos riscos, porém a recompensa seria maior do que simplesmente despistá-los. Mas se havia uma coisa que a vida o ensinara, é que as vezes a ambição deve ser posta de lado. Aprendera isso da forma mais difícil. 

ㅤㅤFitou Ortheos, ao ouvir o plano. Se até Fley ficou intimidado quando soube com o que estava lidando, ele deveria saber melhor do que qualquer um ali do que o inimigo era capaz. - Achas que vai dar certo? - Altobello apostava que o Garou tinha a seu dispor uma gama de habilidades e dons sensitivos que apontaria a fraude e se estivesse certo, só aumentaria a ira das feras. Por fim, decidiu que a fúria dos lobisomens eles já tinham, e que caso falhasse, o seu próprio plano teria ainda mais chances de funcionar. Sem contar que, agora ele tinha assuntos muito mais importantes para resolver.

ㅤㅤO Arcebispo o puxa até um lugar reservado para lhe dizer que teria que sequestrar outro Giovanni, dessa vez um ancião. Seria o pagamento por toda a ajuda que Ortheos Fley estava prestando. - Um pagamento...? - O Lasombra sorri. Não é um sorriso de escárnio. É um sorriso de quem se recusa a acreditar que o fundo do posso ainda pode ser cavado. Um sorriso triste de quem está prestes a vomitar toda a desgraça que viu e que atormenta a sua mente até agora. Altobello não responde Springfield, ao invés disso, volta até os demais e os chama por atenção.

ㅤㅤ- Essa brincadeira toda pode esperar. - Jorge não ridiculariza o plano, apesar de o achar ridículo. - Temos assuntos mais gravosos a tratar do que o simples lobinho. - Chamar o monstro que o colocou a correr pode soar engraçado, mas perto do que vira, o Velho Garou havia se tornado a menor das ameaças. - Nós fomos peões. Meras marionetes nas mãos de um filho da puta ainda maior. Cada um de nós, os Garou e... - Olhou fundo nos olhos de todos, principalmente de Fley. - Até a Tecnocracia. Há um Demônio por trás de tudo, o nome dele é Júpiter. E é a segunda coisa mais poderosa que eu já senti. - A primeira, é claro, é o Abismo. - Ele se mostrou. 
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Mensagem por Edgard Qui Abr 17, 2014 5:52 pm

Houve um tempo em que as coisas aconteciam e eu tinha respostas para tudo, sempre tentava controlar a situação, conhecendo bem meus inimigos. Mas sempre tive a intenção de entender mais do mundo oculto, sobrenatural, sabia que essa lado em que vivemos, o físico, seria uma extensão ou uma parte de todo um mundo. O Mundo das Trevas.

Há tempos me envolvi algumas vezes com criaturas espirituais. Mas o contato era apenas por voz ou as vezes quando as criaturas infernais se manifestavam no culto que Davy regia no laboratório em suas diversas formas, que eu julgava nenhuma ser a verdadeira.

Mas ultimamente esse contato está voltando. Não de uma forma tão intensa como era, mas creio que seja com intenções coletivas maiores.
Não quero limitar-se à existência física, precisava obter maior conhecimento sobre a extensão do mundo astral. E Fley era um ancião que manipulava o véu que separa os dois mundos. Por isso me envolvia com certa motivação nisso.

Estávamos no La Proposta, e esse véu estava mais denso, Fley garantiria isso enquanto Springfield mantivesse o trato de anciões. O loiro estava deitado na mesa. O plano era simples, transformar o aprendiz necromante na cópia exata do Kameroth. Comparava o porte físico dos dois, o loiro não era tão forte quanto o templário, era preciso um cuidado especial para que tudo fosse minunciosamente perfeito, inclusive o cheiro, como alertou Springfield. Analisava o corpo de Kameroth Irei ter muito trabalho com isso, mas... — Será excitantemente doloroso! O plano parecia sensato. Mas não garantia a eficiência, ao menos se houvesse a lavagem cerebral e ele realmente acreditasse que era um templário de respeito. Mas até que ponto o Garou pode sentir o espírito?! Com isso em mente eu tentava não transparecer minha preocupação, mas alertava-os.

— Sendo ele uma criatura, antes de tudo, espiritual, como saberemos que ele não seria capaz de notar o espírito de tal vampiro??

Nesse momento o Altobello questionou o mesmo - Dará certo?! - realmente era exatamente isso que nós queríamos saber, se não der certo, pelo menos tentamos uma opção. Afinal, esse loiro não passava de um reles experimento!

Após conversar com o Arcebispo, Jorge chegou com um papo estranho, de algo maior que aquilo. Como acreditar nas especulações desse Lasombra pessimista!? Estaria ele dizendo a verdade, ou meros devaneios apocalípticos digno de um Malkavian?!
De alguma forma, o que ele falou tem algum sentido... Demônios, eles são as criaturas mais poderosas, corrompem tudo,  destrói tudo e mata tudo.... O puro mal!
Era evidente as expressões de Jorge, inclusive a sua aura, que de alguma forma se manifestava preocupada, aquilo não aparentava ser balela, e isso era preocupante.
Demonios... por alguns milésimos de segundos senti o sangue percorrer como se o coração estivesse vivo, talvez fosse apenas a minha Besta tentando me alertar que as coisas eram sérias e perigosas. Lembro de como era a sensação da presença deles, de como me sentia retraído na sensação sensorial de alguns possuídos... O Puro Mal... sabia que éramos extremamente minúsculo em comparação ao poder de um Demônio, e Davy fez questão de me deixar a par disso. "Melhor sermos do mesmo lado quando o fim chegar, Karsh. O lado mais forte..."

Não deixava a minha preocupação transparecer, meus pensamentos me incriminavam, por que o nosso ritual não iniciou, porém não acabou!
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Mensagem por No One Qui Abr 17, 2014 7:45 pm

Após o interrogatório de Marie, não demorou muito até que os cainitas decidissem voltar aos seus afazeres pessoais. Elyon, no entanto, pediu que Springfield e o dono do refúgio esperassem. O Gangrel explicou-lhes sobre um plano que havia elaborado para despistar o Garou, visto que matá-lo não seria nada fácil. O plano era basicamente transformar alguém nele, não apenas fisicamente, mas mentalmente também. Springfield pareceu aprovar a ideia, mas Fley foi relutante. Quando o Gangrel pensava que o cainita realmente lhe negaria suporte, Springfield conseguiu convencê-lo. Mas é claro que aquilo não sairia de graça, e eles precisariam capturar mais um Giovanni, dessa vez o Mentor do loiro. O pagamento era desagradável para o Gangrel, pois mesmo sendo um caçador experiente, ele desconhecia muitas das capacidades dos Giovannis e dos seus espíritos lacaios, sem falar que o simples fato de tratar-se de um ancião tornava tudo mais difícil. No entanto, lidar com um Garou vigiando-lhe todo tempo era um problema muito maior, então aquele ainda seria um preço baixo a se pagar.

Logo no início da noite seguinte, eles levaram o plano até os outros. Antes disso, Fley cuidou do véu espiritual do bar, é claro. Karsh já estava acordado, visto que ele parecia ter a mesma capacidade de necessitar do mínimo de descanso possível que o Gangrel também possuía. Springfield começou a atualizar Karsh sobre o plano, e algum tempo depois Altobello acordou. Uma vez que ambos estavam atualizados sobre a ideia de Elyon, os dois pareciam questionar se ela daria realmente certo. Elyon percebia que precisava transmitir uma maior confiança para seus aliados, visto que caso aquele bando fosse oficializado, ele almejava ser o Ductus.

-É desnecessário que estejam preocupados com isso. - Respondia com um tom sério, mas ao mesmo tempo, despreocupado. - Não superestimem tanto o Garou. É evidente que ele é bem experiente, mas isso não o torna onisciente. Vocês são profissionais, e se tudo for feito conforme o proposto, há uma boa probabilidade de que funcione. - Elyon prossegue tranquilamente, olhando para os dois aliados - Além disso, por que se preocupar tanto com a ira que ele sentiria, supondo que de alguma maneira descobrisse? Nós somos cainitas, e os lobos são um bando de fanáticos que acreditam que trabalhamos para o seu maior inimigo, ou seja, eles já estão furiosos conosco de qualquer maneira e se não nos atacaram até agora, não foi por falta de motivos. Depois que ele se vingasse de mim, seria questão de tempo até que ele viesse com sua matilha atrás de vocês e todos os outros cainitas desta cidade. Ao menos com esse plano temos a possibilidade de deixar o velho satisfeito por um tempo, enquanto pensamos numa maneira de cuidar definitivamente do problema. - Elyon complementava calmamente, mas as palavras saíam em uma perfeita sequência, quase como se ele estivesse lendo um discurso ensaiado várias vezes (raciocínio 5, carisma 5).


Algum tempo depois do "discurso", Springfield chamou Altobello até um lugar mais reservado e lhe disse alguma coisa, talvez à respeito do "pagamento" que ele teria que ajudar o Gangrel a "pagar". De fato, se o tal Giovanni era um ancião, mesmo um caçador centenário precisaria de ajuda. Por fim, os Lasombras voltaram, e Jorge chamou-lhes a atenção. Tratava-se de uma descoberta a respeito de um demônio que fazia não apenas eles de peões, mas também os Garous e a Tecnocracia. Elyon ficou surpreso, embora ele não tivesse demonstrado. Afinal, não era nada comum ouvir falar de tais criaturas. E qual seria o objetivo desse monstro?

-O que exatamente você viu, Altobello? Conte-nos com maiores detalhes. - O Gangrel questionava.
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Mensagem por Gam Qui Abr 17, 2014 8:16 pm

Kameroth; Transmitir Confiança
Carisma+Expressão+Status = 8 / Dif = 6-1(Transmitir Confiança) = 5
2, 3, 2, 5, 7, 9, 4, 6 = 4 sucessos
Gam
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Mensagem por Padre Judas Sex Abr 18, 2014 4:59 pm

Gam escreveu:
Altobello; Ver Através
Percepção+Empatia = 9 / Dif = 6-1(Leitura Corporal) = 5
9, 7, 1(x), 8, 8, 8, 8, 10(6), 9 = 8 sucessos

Altobello não é um homem facilmente impressionável. As palavras de Kameroth são recheadas de confiança e certeza, mas seus olhos não. O Lasombra vê que, no fundo, o Gangrel tem medo. Mas ele precisa que todos deem o seu máximo se quer ter alguma chance de sucesso, por isso tenta transparecer segurança.

ㅤㅤKameroth percebera o receio dos demais quanto seu plano e tentara contornar a situação. Sua oratória era admirável, mas precisaria de muito mais para convencer Altobello. O Lasombra nasceu em berço político, desenvolvera suas habilidades através dos tempos no seu ramo detestável de tráfico de armas, fazer tratos com os piores tipos era rotina para ele. E acredite, muitos desses criminosos eram ótimos oradores. De outra forma, não chegariam onde chegaram, tampouco seriam capazes de encomendar tantas armas a ponto de manter a fortuna de Jorge. Sua condição vampírica apenas aprimorou suas capacidades. O Abismo o presenteou com dons pouco vistos entre seu clã. Dons estes que o estimularam ainda mais a trabalhar seu lado observador. Kameroth precisaria de muito mais.

ㅤㅤO vidente não abandonaria seu plano por um tão mais arriscado. De maneira nenhuma. - É desnecessário que estejamos preocupados? Estás louco, Kameroth? - Não, não estava. Estava desesperado, e não louco. Apesar do seu recente histórico de gafes, ainda não alcançara a loucura. Pelo menos, era o que o Lasombra tentava acreditar. O artifício que o Gangrel usara era comum nos grandes líderes, no entanto Jorge precisava expor as falhas em seu discurso e em seu plano. - Minha preocupação é totalmente necessária. Não é atoa que estou preocupado, Kameroth. Eu mesmo, uma vez, acabei descobrindo uma farsa idêntica a esta. - Olhou fundo nos olhos do Gangrel. - E se eu fui capaz, o que te fazes pensar que a criatura não seria? Como Karsh disse, é um ser espiritual e nada o impede de olhar diretamente no espírito do loiro. Esta brincadeira não passaria por olhos desconfiados.

ㅤㅤ- Não me lembro da última vez que estive exposto a tantas ameaças. Lobisomens, magos... A Camarilla... - Mesmo sabendo que a Camarilla não era merecedora de sua atenção no momento, fez questão de a invocá-la ao discurso. - Sim, a Camarilla, por que não? Vocês pensam que ela está acabada, mas estão enganados. O Príncipe Górgonier está vivo. Outros podem ter escapado também, e se não formos mortos por qualquer outra coisa antes, ainda iremos experimentar um contra-ataque vindo deles. E tu queres saber como ele escapou, Kameroth? Com um desses. - Cutucou o peito do loiro estirado sob a mesa. - Foi um bom plano? - Deu de ombros. - Funcionou? Eu lhes digo o que pode nos dar tempo. - Seu peito era cheio de certeza. - O que pode nos dar tempo é uma trégua. Há uma coisa que eles querem, e se lhes entregarmos, poderão nos esquecer por um tempo e com sorte pularão sobre nossos inimigos também. - Encarou cada um ali, procurando por suas feições intrigadas. - O filho de Kurt.

ㅤㅤ___

ㅤㅤAo falar do Demônio, Kameroth era o primeiro ao lançar questionamentos. Preferiu evitar mais aborrecimentos e o mostrou dentro de sua própria mente as imagens que vira em seu sonho para todos os presentes ali. Encarou o Gangrel, observando sua reação com curiosidade enquanto ele experimentava a sensação de ver uma criatura tão sobrenaturalmente má em sua cabeça. 

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Mensagem por No One Sex Abr 18, 2014 9:31 pm

Altobello resistiu às palavras de Kameroth de uma maneira que a maioria não costumava fazer. Seu carisma era capaz de convencer muitos ouvintes com facilidade, mesmo quando seus planos não eram tão confiáveis ou corretos como ele dizia ser. No entanto, o Gangrel já esperava por isso. Quando os grandes líderes utilizavam a oratória diante de uma multidão, os expectadores perceptivos como Altobello ainda percebiam as falhas no discurso, mas nada podiam fazer, uma vez que seriam rapidamente reprimidos pelas centenas de cainitas que já haviam se voltado para as ideias do líder. Mas nessa situação, os ouvintes eram poucos, e Jorge tinha a liberdade para abrir seus questionamentos. Mesmo assim, o discurso do Lasombra também não era perfeito, e o Gangrel sabia muito bem como explorar as suas falhas.

-Você está nos dizendo que tal estratégia conseguiu enganar uma legião de vampiros por décadas, mas que ela não é adequada porque você teve a sorte de descobrir a farsa após um evento catastrófico, quando o plano já tinha cumprido sua finalidade? - Não era uma pergunta que necessitava de resposta, e Elyon sequer deu tempo para que o Lasombra tentasse justificar - Na verdade, nem mesmo esse farsante foi morto, Altobello. A própria Camarilla ainda acredita que ele era o seu verdadeiro Príncipe. - Ele complementa, apenas corrigindo o equívoco do Lasombra - Mas não nego que esse truque tenha suas falhas. Os Garous certamente possuem habilidades semelhantes às nossas, e seria possível que descobrissem. No entanto, também seria possível que funcionasse, da mesma forma como funcionou para Gorgonier por tantos anos. E se não dermos motivos para que o Garou desconfie, não creio que ele sequer pensará em analisar um clone perfeito de mim por pura paranoia. - Ele fez uma leve pausa, e então olhou para o Loiro - É claro que o Loiro não é nem de longe tão forte quanto eu, mas se tem algo que aprendi nas várias lutas que tive com os lobos, é que vencê-los é questão de atacar primeiro. Um único golpe em uma luta contra eles é o suficiente para matar a maioria dos cainitas. E como Fley já deixou claro que pegar o Velho de surpresa seria impossível, eu duvido muito que o meu clone tenha tempo para tentar algo contra ele antes de ser morto ou empalado. - Concluiu Elyon, por fim voltando sua atenção para o plano do Lasombra - Uma trégua me parece muito improvável, visto que estamos falando de Lobisomens. Seria mais fácil criar uma trégua com a Camarilla do que negociar com essas bestas... - Mesmo sendo apenas uma comparação, falar sobre uma trégua com a Camarilla parecia repugnante para o Gangrel - Por que eles iriam querer essa criança? Além do fato dela ser sobrinha de alguns membros da matilha, se é que isso seria relevante para eles.

E então o Gangrel questionou sobre a visão que o Lasombra havia tido. Ela certamente tinha alguma ligação com a criança também. Jorge não disse mais nada, simplesmente mostrou o que havia visto na mente do Gangrel. Internamente, o Gangrel estava surpreso. Ele nunca havia visto uma criatura como aquela, e mesmo não tendo recebido aquela visão diretamente, ela ainda conseguia causar uma sensação de desconforto enorme. Elyon nunca havia sentido uma presença tão maligna e repugnante, e imaginava que pessoalmente aquela presença seria imensamente mais desconfortável e amedrontadora. Externamente, no entanto, o Gangrel permanecia com a mesma expressão de antes, como se estivesse paralisado no tempo. Se alguém observasse sua aura naquele momento, perceberia um contraste imenso entre o que Elyon sentia e a sua expressão apática.

-Lamento pela morte de Kurt. Ele era um neófito talentoso. - Elyon quebrava o silêncio, e pelas expressões alheias, os demais também tinham recebido aquela visão. O Gangrel era sincero em suas palavras, ele imaginava como deveria ser decepcionante para um criador perder uma cria a quem tinha depositado tantos planos.

O Gangrel não lançou mais questionamentos. A visão que Altobello tinha mostrado não deixava clara a importância da criança, mas o Lasombra sabia disso. Portanto, aguardou que ele se explicasse ou que os demais se manifestassem.
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Revelações de um Início, a obra-prima de Karsh von Bresdtch Empty Re: Revelações de um Início, a obra-prima de Karsh von Bresdtch

Mensagem por Padre Judas Sáb Abr 19, 2014 5:49 pm

ㅤㅤKameroth era um soldado, nada mais. O esperado de um soldado é que cumpra ordens, e não que crie planos. O soldado de Springfield parecia não compreender muito bem sua função, mas Jorge compreendia. Compreendia o bastante para saber que bater boca com o Gangrel não mudaria nada, apenas o rebaixaria até o seu nível. O único naquela sala que precisava ser convencido era o Arcebispo. Feito isso, o soldado acataria as ordem de seu mestre sem pestanejar.

ㅤㅤ- Gorgonier pode ter passado despercebido por seus aliados, é verdade. - Dessa vez, já não falava para Kameroth, e sim para Springfield. Não o deixava claro, entretanto. Caminhava pela sala, enquanto falava. Gesticulava e a pulava o olhar para cada um ali. - Mas não passou despercebido por seus inimigos. Da mesma forma que não procuramos os defeitos no Arcebispo, eles não procuraram no seu líder. - Falava com naturalidade. Como se estivesse lecionando em uma sala de aula e não em um juri advogando uma defesa. - No entanto, quando se trata dos nossos inimigos, estamos constantemente procurando fraquezas e segredos que possamos explorar. E mesmo no cadáver de nossos inimigos, procuraríamos as fraquezas e segredos dos seus aliados. E é aí que está a maior falha no plano de Kameroth.

ㅤㅤ- Tu me dizes que uma trégua é improvável, eu digo que um fraude é ainda mais. - Não o olhava no rosto, apenas seguia sua aula. - Os Garous pensam serem os guardiões da humanidade, por isso nos caçam. Nos veem como sangue sugas diabólicas, parasitas do que eles deveriam proteger. E talvez sejamos. A Tecnocracia, por sua vez, deseja não apenas as nossas cabeças. Eles anseiam por um mundo sem as "criaturas da noite", e nessa os Garous estão dentro. Os Tecnocratas os manipularam para que nos matássemos uns aos outros. - Dirigiu então o olhar para o Arcebispo. - Os Garous e os Tecnocratas são inimigos. Com uma trégua, viraríamos as garras dos lobisomens contra a Tecnocracia, de modo que nós quase poderíamos chamar isso de uma aliança.

ㅤㅤ- Tudo o que nós iríamos precisar é encontrar o Nero, filho do Kurt. E tu tens, razão, Kameroth. - Apontava para o Gangrel rapidamente, ainda sem o olhar. Continuou o discurso. - O fato de devolvermos o sobrinho não seria motivo suficiente para aceitarem o que lhe será proposto. Felizmente, o bebê não é um simples sobrinho. Nero está destinado a algo grandioso, e no momento que porém os olhos nele, saberão de sua importância. Como podem ver, cavalheiros, uma trégua não é algo impossível, e nesse momento, acreditem, o que você menos querem é uma alcateia de lobisomens nos caçando.

ㅤㅤ- A última informação que recebi sobre o bebê foi a que estava sob os cuidados de Marie Antoinette, mãe de Marie Thèrese. Antoinette é um membro da Camarilla e escapou, assim como Gorgonier. - E nesse momento, seria ótimo ouvir Springfield dizer que tinha mais informações sobre o paradeiros dos membros da Camarilla. - Não demoraria para que encontrássemos se o Sabá tivesse certo... - Procurou a palavra certa. - incentivo para procurá-los. - Sorriu para o Arcebispo. - Eu poderei prover uma recompensa à altura. 

ㅤㅤ___

ㅤㅤ- Não há o que lamentar. - Disse seco. - Se Marshall não foi bom o bastante para sobreviver, é porque não foi digno para tal. - Kameroth tentava parecer calmo, mas sabia que por dentro estava ainda com mais medo do que antes. Todas as suas dúvidas se foram.
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Mensagem por Edgard Sex Abr 25, 2014 5:13 pm

Analisava assiduamente a conversação entre os dois, mas não tirava os olhos de Kameroth. Eu prestava atenção na conversa, mas eu fazia questão de notar cada expressão que ele fazia, como recebia cada palavra de Altobello, que por sua vez parecia muito disposto a convencer à todos.

— É um tanto sensato não querer se cansar numa guerra arriscada contra os Garous, tendo eles inimigos em comum conosco. Acho que essa trégua seria falsa, porém, se de alguma forma conseguíssemos convencer os lobos a cooperar, nos pouparia tempo e preocupação. Mas essa forma de convencer só seria possível na violência ou Dominação Dava uma pausa, como se estivesse acabado de evidenciar o óbvio (e de fato foi). Eu tirava a vista de Kameroth e passeava pelo salão até chegar bem perto do loiro.

Colocava a mão sobre o rosto do aprendiz necromante e começava a alisar o seu cabelo enquanto concluía.
— Mas vamos ver por uma perspectiva mais abrangente, Senhores. Sempre queremos nos armar contra vários inimigos... parava de moldar o cabelo do Giovanni para não falhar devido a atenção dada a conversa. — Mais interessante é saber o porquê Júpiter saiu de onde estava para encarnar em New York e matar o Kurt. Você me fala que o bebê está destinado à algo grandioso... Então, Jorge, não devemos nos armar contra os Garous e Júpiter... esperava alguma repudiação à esse comentário, mas sem dar tempo para respostas eu chicoteava - mas devemos saber o que de grandioso esse Nero representa, seria ele um filho da luz!? pois deve ser isso que os Garous estejam à proteger, e talvez seria isso que o demônio queira exterminar. Essa guerra não é nossa. Na verdade pode até ser, mas não somos nós que precisamos estar na frente quando o rolo compressor passar! Nós precisamos ter as peças chaves para que nós não sejamos caçado, para que nós tenhamos um trunfo em relação aos nossos "inimigos".

Fechava a cara e voltava a alisar o cabelo do loiro, que aos poucos deixava de ser loiro. Então tiro a vista dos presentes, depois de ter notado como eles digeriram as ideias.
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Mensagem por No One Sáb Abr 26, 2014 6:50 pm

Elyon escuta as palavras do Lasombra e percebe que seu jogo tinha mudado. Ao perceber a inutilidade de tentar convencê-lo, ele se dirigia ao Arcebispo. Todo o Sabá sabia que Elyon era o fiel Templário de Springfield, e Jorge claramente tirava proveito do fato. No entanto, seu plano também tinha falhas, e Springfield estava ciente disso. Tentar convencer o Arcebispo diretamente não mudaria nada se o plano em questão tivesse tantos riscos quanto o atual.

-Não procuram defeitos no seu líder? - Elyon comenta em um tom sarcástico quando Altobello termina de falar sobre a descoberta da fraude - Todos aqui são experientes o suficiente para saber que inimigos dentro da própria seita são tão comuns quanto os inimigos de fora. Se ninguém descobriu dentro da Camarilla, não foi por falta de tentativas. - Ele comenta, sem sequer fazer questão de olhar a reação de Altobello. Seu olhar se dirigia a todos, sem a necessidade de tentar desnecessariamente secar o Arcebispo com seus olhos. Afinal, o que importava era a coerência do discurso.

Kameroth apenas escutou o restante do discurso do Lasombra com atenção. Depois disso, Altobello mostrou a visão que tivera para todos na sala. Após o choque de ver tal imagem em sua mente passar, ele retomou sua postura mental. Altobello, ao invés de agradecer pelos seus "pêsames", apenas falava sobre a morte de seu aprendiz como algo insignificante ou até mesmo merecido. Era claro que Altobello não possuía o menor respeito pelo seu próprio sangue, e aquilo tornava o Lasombra ainda mais arrogante na visão do Gangrel. Mas aquilo era irrelevante para o diálogo. No entanto, outras informações que o Lasombra acrescentara seriam úteis para utilizá-las contra ele mesmo. Por fim, Karsh manifestou-se também. Ele parecia achar o plano de Altobello relativamente coerente, mas ele também enxergava as mesmas falhas que o Gangrel havia enxergado.

-Karsh tem razão. - Comentava seriamente. - Se Nero é tão importante assim, ele é claramente um trunfo. Entregá-lo para inimigos que nos odeiam desde sempre, esperando que eles simplesmente nos deixem em paz, é muito arriscado. Existe uma boa chance de que eles pegassem o Nero e depois continuassem nos caçando. Afinal, o que os impediria de fazer isso quando tivessem o que querem? Lobisomens não são criaturas muito sensatas, eles vivem em uma constante fúria contra tudo que julgam abominável, e isso obviamente nos inclui. - Elyon se dirigia a Springfield. Tinha cansado de discutir inutilmente com Jorge - Pensar que eles seriam racionais e nos deixariam de lado para lutar contra os Tecnocratas é uma suposição inocente. Eles já nos enxergam como muito mais fracos que eles, e se tomássemos essa atitude, eles teriam certeza disso. Logo, eles não perderiam nada tentando nos exterminar depois que tivessem o que querem. - Conclui o Gangrel.
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Mensagem por Gam Seg Abr 28, 2014 11:32 am

@Charlotte
Há alguns dias ocorreu uma Palla Grande em New York. A maior já vista pelos Estados Unidos há muito tempo, pois contou também como uma comemoração grandiosa do Sabá por ter finalmente tomado a cidade da Camarilla, após mais de 60 anos sob as garras do mesmo Príncipe, o Toreador Gorgonier.

A própria Palla, em toda sua degeneração e exagero, era uma clara provocação à Camarilla. Mas ali, caminhando em meio aos monstros, havia uma provocação sutil ao Sabá. Algo que passou desapercebido até por Elliot Springfield, o poderoso e impiedoso Arcebispo que, dizem, invocou uma verdadeira floresta de tentáculos negros para obliterar traidores durante o que viria a ser conhecida como a mais bela e tenebrosa celebração da Palla já contada.
A provocação? Cultistas nas ruas. Humanos comuns gritando algo sobre o fim dos tempos. Pareciam inofensivos na hora, apenas mortais impressionados pelo caos. Ah, se o Sabá soubesse antes...


A casa é rica e de bom gosto, mas agora, cinco minutos depois que os Inquisidores chegaram, está uma bagunça. Vidraçarias despedaçadas, móveis quebrados. Penas de ganso ainda planam suavemente por toda a sala, provenientes das almofadas despedaçadas durante o ataque.

Haviam onze, talvez doze cultistas aqui. Agora é difícil contar, com todos os pedaços se confundindo aqui e ali. Samantha segura o último pela gola. Ainda agonizante, porém vivo. Os olhos da Lasombra estão cheios de sede e euforia. Há um prazer diferente em assassinar cultistas satânicos. Mas Justin à impede, tocando seu ombro gentilmente em um claro pedido para que se contenha. Ela o olha longamente, e então nota os passinhos se aproximando.

Ambos abrem espaço para a Ductus. O humano é jogado ao chão, num guincho agudo de dor. Agora, recostado à parede, está na altura dos olhos da garotinha. Uma faca prateada banhada em sangue em cada mão, ela é provavelmente a visão mais demoníaca que ele já viu na vida. Irônico.

- Q-q-que... - Ele tenta dizer algo. - P-por... gah... - Sua garganta, entupida de sangue, engasga frequentemente. - Por quê?

O novo Arcebispo de toda a megalópole nova iorquina não aceita corpo mole de ninguém, e ele parece ter métodos infalíveis de saber o que todos estão fazendo, o tempo todo. Talvez ele fique feliz em saber que o Bando de Charlotte andou fazendo uma faxina na porta de sua casa. São apenas humanos, mas algo em seus métodos é mais... real. Askasha tem certeza de que seus locais de rituais contiveram efeitos. Fogo e enxofre marcavam os hectagramas, as vítimas de sacrifício tinham seus crânios milimetricamente descarnados. Havia uma energia diferente ali, naquela mesma sala, e não era preciso ser um místico para sentí-la. Tudo ali revirava o estômago de uma maneira inexplicável.





@von Bredtch, Altobello, Kameroth
Inexpressivo, Springfield pondera. Ele ouve e leva em consideração a opinião de todos ali, e por fim demonstra que foi por praticidade e tomada de riscos que ele chegou até onde está. Ou, pelo menos, é a impressão que passa com a conclusão:

- Façamos os dois. - E ele já está se preparando para sair quando diz isso, o que demonstra que não há espaço para discutir a decisão. - Senhor von Bredtch, finalize o loiro com perfeição. Ele fará a negociação por nós. Altobello, Kameroth, encontrem a criança. Vamos tentar descobrir pra quê ela serve antes de entregá-la.

E então, Ortheos acompanhando-o, ele se dirige à saída.

- Eu mandarei outro Bando cuidar do outro Giovanni, não se preocupem com isso.

E então eles partem, para não serem mais vistos tão cedo. A alta cúpula do Sabá nova iorquino de repente tem preocupações demais para suas mãos. Serão noites ocupadas, as próximas. E muito, mas muito perigosas.
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Mensagem por Padre Judas Qua Abr 30, 2014 3:12 pm

ㅤㅤAltobello engole seu orgulho. Aqueles homens não eram como ele. Eram todos sujeitos práticos, do tipo de gente que é incapaz de perceber as nuances de possibilidades mais discretas. Vampiros acostumados a imperar sua vontade por meio da força e não por meio de palavras. Springfield estava decidido, de modo que não havia motivos de continuar a discussão com Elyon. Assentiu com a cabeça para o Lasombra, mas em seu âmago, nada traria mais prazer do que ver o plano de Kameroth falhando para que pudesse dizer em alto e bom tom "Eu avisei!". Perguntava-se, entretanto, se este mimo valeria a ira que recairia sobre ele e seus companheiros com o fracasso.

ㅤㅤPara Jorge, a ideia de misturar os dois planos era ainda pior do que o plano original. A maior falha estava no loiro. Seria um encargo muito grande para ele. Como colocar o maior dos tesouros nas mãos de um guardião incapaz. Sua lábia seria suficiente para convencer os Garous? Se não fosse, o que os impediriam de lhe matar e tomar o bebê para eles próprios? E dessa forma, perderiam tudo. O clone, a trégua e Nero. Alguém capaz deveria ser o negociador. Não um neófito com tendências suicidas. Alguém experiente. Alguém como Jorge Altobello.

ㅤㅤ- Oras, Springfield. - O Lasombra chama a atenção do Arcebispo antes que ele partisse. - Ela serve para matar Júpiter.

___

ㅤㅤOs dois anciãos se foram e os três ficaram ali com o loiro. - Ótimo. Vamos nos dividir, dessa forma cobriremos mais terreno. - Ótima desculpa para tirar Kameroth do seu pé. A presença do Gangrel era incômoda e desgastante para o vidente. Preferia se virar sozinho. Na verdade, já sabia exatamente por onde começar e por quem procurar. - Se achares algo que valha a pena, me ligues. 

ㅤㅤJorge saiu de La Proposta, e pegou um táxi. E então seguiu até o lugar onde Kurt foi morto. Chamou por Norma, enfim.
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Mensagem por Gam Sex maio 02, 2014 3:45 am

@Jorge Altobello


A caçada começa na cena do último crime. A rua está bem mais movimentada do que sua visão mostrara. Policiais isolaram o perímetro ao redor do carro quebrado de Kurt Marshall, cujo corpo já foi retirado daqui. Peritos analisam a área, numa fútil tentativa de descobrir o autor do assassino atroz. Há uma pequena multidão de curiosos ao redor da área, bisbilhotando, fofocando. Inventando histórias.

Norma não aparece, nem diz uma palavra, mas ela se faz sentir. Sua presença está próxima do Lasombra. Está na hora de alguém começar a investigação real...
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Mensagem por Padre Judas Sex maio 02, 2014 1:04 pm

ㅤㅤO lugar estava mais movimentado. Uma multidão se aglomerava ao redor do trabalho dos peritos. Pobres mortais, pensa Jorge, sua compreensão a respeito desse mundo não é muito diferente da de macacos. Este é outro daqueles crimes que o gado jamais conseguirá resolver e cedo ou tarde será arquivado. O vampiro desce do táxi, não antes de entregar ao motorista o dinheiro devido, e então encara aquelas pessoas. Por um momento, ele tenta achar uma boa razão de não o fazê-lo, mas não encontra. A essa altura de sua não-vida, há poucas coisas que humanos comuns podem lhe privar. 

ㅤㅤCalmo, Altobello caminha circundando a multidão. Ele procura por uma brecha no aglomerado de pessoas. Um caminho por onde possa passar ofuscado sem esbarrar em ninguém. Passa por baixo da faixa de contenção com facilidade e em pouco tempo está ao lado da porta do carro que fora arrancada por Júpiter. Por um momento, as imagens do demônio saltam a sua mente, o fazendo hesitar por alguns segundos. Se convence, enfim, de que é uma daquelas coisas na não-vida das quais você não tem escolha e segue em frente. Ajoelhou-se ao lado do objeto de sua investigação e tocou exatamente o ponto onde Júpiter havia tocado na noite anterior. Tomou coragem, apertando a porta com força, e então mergulhou no transe. Vasculhou por informações pertinentes sobre o demônio, qualquer coisa que lhe oferecesse algum tipo de vantagem.

___

ㅤㅤFindo ali, partiria ao encontro de Norma. Não seria sensato pensar que ela se mostraria em meio a tanta gente. Jorge precisava encontrar um lugar mais reservado. Caminhou até achar um beco, ou qualquer outro lugar mais distante do gado. E então a chamaria de novo. - Norma! - Falava alto, no entanto, ainda não poderia ser chamado de grito. - Apareça! Sou tua única esperança!
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Mensagem por Gam Sáb maio 03, 2014 2:05 am

@Jorge Altobello
Júpiter não gostava do que estava fazendo naquele momento.

Altobello só consegue esta informação sutil, e agradece por isso. Enquanto o contato indireto que teve ao ter uma visão do Demônio já foi o bastante para deixá-lo perturbado pelo resto da noite, este contato deliberado e menos indireto com as impressões astrais de outrora lhe provocou tamanha agonia e desespero que a fadiga espiritual lhe impacta com força.
Ao fim da impressão, o Lasombra instintivamente solta o carro maculado e vai para trás, desequilibrando-se e caindo.

Há dois peritos nas proximidades imediatas, além dos outros policiais e agentes ao redor. Um deles analisava as manchas no banco e, quando Altobello vai ao chão, ele o nota.

- Ei! Quem é você? - Ele fala bem alto, chamando a atenção imediata do perito ao lado e dos policiais além do perímetro. - Alguém viu o distintivo desse homem?! - Ele pergunta aos outros.

Altobello; Toque de Espírito
Percepção+Empatia-Perturbado(Visão anterior) = 8 / Dif = 9
7, 10(3), 3, 5, 1(x), 7, 8, 9 = 1 sucesso

Júpiter; Impressão Demoníaca
Tormento = 4 / Dif = 6
2, 4, 10(3), 2 = 1 sucesso

Altobello; Vitalidade -1, Escoriado (Letal)

Perito; Clarear Névoa Mental
Raciocínio+Prontidão = 5 / Dif = 7
9, 1(x), 8, 5, 3 = 1 sucesso
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Mensagem por No One Sáb maio 03, 2014 7:02 pm

O Arcebispo decidiu aderir aos dois planos. Aquilo não parecia uma ideia tão boa quanto simplesmente mandar o clone para morte, mas poderia funcionar. Afinal, se os lobisomens aceitassem negociar com o "próprio" Elyon e o deixassem sair de lá vivo, eles com certeza cumpririam sua parte do trato mesmo depois que a guerra contra os Tecnocratas e a criatura acabasse. No entanto, entregar o trunfo para os inimigos continuava sendo algo arriscado, principalmente quando o negociador era alguém que eles odiavam ainda mais do que o normal. Era possível que rasgassem "Elyon" ao meu logo depois que ele falasse das capacidades de Nero e ignorassem o trato, isso se eles sequer deixassem que ele falasse antes.

Mas por outro lado, colocar o clone para realizar o trato era algo que beneficiaria o Gangrel de qualquer maneira. Mesmo que os Garous não cumprissem o trato e matassem o Loiro, a negociação teria sido uma atitude muito convincente para que os Garous sequer suspeitassem de que aquele não seria o verdadeiro Elyon. Afinal, a negociação era uma atitude extremamente plausível para alguém na posição do Gangrel. Logo, Elyon não se preocupava mais tanto com aquilo. Ele se livraria dos Garous, mesmo que todo o resto desse errado, e isso era o que mais importava para o Gangrel.

Springfield e Fley partiram. Altobello respondia o Arcebispo de forma levemente desrespeitosa antes disso, mas o Arcebispo simplesmente lhe ignorou. Elyon não gostava do modo como Altobello se comportava. O Lasombra era arrogante e prepotente, e aqueles defeitos já o tinham feito fracassar antes, assim como o fariam fracassar de novo futuramente. Entretanto, dessa vez as ideias de Jorge tinham ido ao encontro das suas, já que o Lasombra propusera que eles procurassem separadamente por Nero.

-Iria propor o mesmo. - Comentou o Gangrel, e então respondeu quando ele disse para ligá-lo quando encontrasse algo útil - Você também. - Ele não acreditava tanto que Jorge faria aquilo, mas falou assim mesmo.

E então o Lasombra partiu. Elyon sacou o seu celular e começou a digitar uma mensagem para Gerônimo.

Preciso de uma informação, ela é vital para os planos atuais do Sabá. Trata-se de um bebê, chamado Nero, filho de Kurt Marshall. Na última vez em que foi visto, estava com Marie Antoniette, uma membro da Camarilla. Ela o levou na fuga do Elysium, no dia em que tomamos a cidade. Nossa prioridade é encontrar essa criança. Fale-me se souber algo sobre o paradeiro do bebê, de Marie Antoniette ou de qualquer outro membro da Camarilla na cidade que possa ter essa informação.

E enviou. Gerônimo não era informante do Gangrel, mas certamente não se incomodaria em lhe fornecer uma informação que ajudaria também Springfield. Enquanto aguardava, aproximou-se de Karsh. Olhou para o Tzimisce e depois para o Loiro.

-Parece que você vai ter bastante trabalho para deixar esse magrelo igual a mim. - Comentou casualmente - Caso queira começar agora, sugiro que faça apenas um esboço. Quando eu voltar, você pode dar mais atenção aos detalhes. - Disse então, já se retirando do local.

Antes mesmo de sair de La Proposta, na parte de baixo do bar, longe de Karsh, o Gangrel começou a fazer suas ligações. Ele estava convidando alguns membros do seu clã para encontrá-lo. Levando em consideração o prestígio que o Gangrel tinha com o seu clã e com a seita, eles provavelmente não recusariam (prestígio de clã 2). Elyon marcaria o encontro em alguma praça não muito movimentada da cidade. Depois que terminasse suas ligações, ainda sem sair do bar, conferiria se Gerônimo já havia respondido sua mensagem.
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Mensagem por Joselito Dom maio 04, 2014 10:13 pm

O saba regojizava sobre a vitoria em New York, a alguns dias uma enorme Palla aconteceu, uma comemoração grandiosa em uma clara provocação a Torre afinal apos 60 anos sob comando de Gorgonier finalmente a tomamos, mais como nesse mundo nada é apenas o que aparenta, nas entrelinhas algo que nem mesmo o poderoso arcebispo percebeu, Elliot um lasombra impiedoso que dizem ter invocado uma verdadeira floresta de tentáculos sobre os traidores, que logo se tornaria a grandiosa palla, porem não notava os gritos ecoados pelas ruas, cultistas, humano comuns gritando sobre o fim do mundo, aparentemente nada demais, aparentemente...

A casa de bom gosto agora estava uma bagunça, moveis quebradas, travesseiros rasgados e uma enorme bagunça pelo caminho, na casa onze ou doze cultistas, mais agora era dificil contar, Samantha segurava o último pela gola, o pobre agonizava porem ainda vivia, via nos olhos da Samantha e sentia a sede por sangue, seus olhos brilhavam e suas presas já exposta parecia deixar claro o fim do pobre em suas mãos, Justin olhava em minha direção e tocava o ombro dela, por um segundo ela olhava para ele furiosa mais logo também olhava em minha direção, ela o jogava na parede e um urro de dor era escutado , ele desesperado gatinhava para trás tentando ficar em pé, porem sem sucesso.

As facas em minhas mãos pingavam sangue, caminhava lentamente até ele e parava a menos de um metro dele, via seus olhos se arregalar ao me ver, seus instinto o alertavam sobre aquela garotinha que ele via, nitidamente mais nervoso e com o medo descolado ele tentava falar.

- Q-q-que... - Ele tenta dizer algo. - P-por... gah... - Sua garganta, entupida de sangue, engasga frequentemente. - Por quê?

Ignorava o mortal e olhava ao redor, pensava em na faxina que fizemos nesse lugar e já imaginava o arcebispo recebendo tal noticia, sim eram apenas mortais, mais tem algo diferente, talvez nos métodos usados, ou algum ritual diferente, mais com certeza não era como os demais que enfrentamos nessa cidade, Askasha tinha certeza que os rituais surtiram efeitos, os locais ainda cheiravam a enxofre, os crânios da vítimas milimetricamente abertos, no local uma energia diferente emanava naquele local, e mesmo não sendo nenhum sacerdote ou mistico para notar.

Olhava para Askasha ainda ignorando o mortal, pegava as facas e as colocava na bainha.

-Descubra o que fizeram aqui. Olhava para o mortal a minha frente abrindo caminho para que ela trabalhasse.

Olhava para Justin e Samantha e continuava.

-Vejam se encontram algo sobre outros cultistas

Me virava e olhava para o ambiente e começava a caminhar pela casa, tentava observar cada parte da casa em busca de qualquer coisa que pudesse me levar a mais cultistas, ou mesmo qualquer item que pudesse nos ajudar a entender melhor os cultistas, essa seria uma longa noite.
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Mensagem por Padre Judas Seg maio 05, 2014 5:56 pm

ㅤㅤ- Agente Especial Hilton! - Sua voz é firme e autoritária. - E a menos que o senhor deseje passar o resto dos seus dias analisando estrume de cabras no Alaska, eu recomendo que o senhor demonstre algum respeito aqui. - O Lasombra captura o olhar do perito e ordena entre dentes. - Agora volte ao trabalho.

Gam escreveu:
Altobello; Hipnotizar
Manipulação+Liderança = 8 / Dif = 5 (FV da vítima)
9, 6, 3, 4, 7, 1(x), 3, 4 = 2 sucessos

- S-Sim. - O perito parece atordoado. - Sim senhor.

Os outros desviam o olhar, achando confortável não continuar o evento se quem iniciou-o já abriu mão.
ㅤㅤHá poucas coisas neste mundo que humanos comuns podem lhe privar, transitar em uma cena do crime não é uma delas. O Lasombra encara o perito com severidade enquanto o observa encolher os ombros e voltar ao que estava fazendo antes. Então pousa o olhar no rosto de cada um dos policiais presentes que sequencialmente abaixam o rosto e retornam ao trabalho. Jorge estava gostando da brincadeira e se sentia tentado a continuar no jogo da falsa autoridade forjada por ele. "Quem é o encarregado aqui?", "Recolha sua equipe, este caso é do FBI.", "É confidencial.". 

ㅤㅤDecide que há assuntos mais importantes do que se divertir com o gado e chamar a atenção para si. Não gostaria que a investigação lhe englobasse. Afinal, até mesmo formigas podem se tornar um incômodo. Deu uma última olhada para trás. Lembrou que suas armas estavam no corpo de Marshall que já não estavam lá. Deveria se dirigir até a sala de evidências de seja lá qual for o órgão da polícia que está nas identificações desses homens e resgata-las mais tarde. Obviamente de uma maneira nada ortodoxa.

ㅤㅤFindo ali, partiria ao encontro de Norma. Não seria sensato pensar que ela se mostraria em meio a tanta gente. Jorge precisava encontrar um lugar mais reservado. Caminhou até achar um beco, ou qualquer outro lugar mais distante do gado. E então a chamaria de novo. - Norma! - Falava alto, no entanto, ainda não poderia ser chamado de grito. - Apareça! Sou tua única esperança!
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Mensagem por Gam Seg maio 05, 2014 11:38 pm

@Kameroth
Os Gangrel não são um clã necessariamente amigável, nem possuem uma hierarquia respeitada. Mas entendem o valor de trabalhar em bando, como animais. E, se suprir seus instintos selvagens, podem até fazê-lo pela mera diversão. É complicado explicar, apenas alguém com a natureza selvagem inata dentro de si consegue entender outro semelhante. Quando um Selvagem é chamado, ele só vem se quiser. E, dessa vez, Kameroth deu sorte.

Oito deles apareceram. Uns conhecidos, outros que provavelmente ouviram o chamado através de outros e apareceram pela curiosidade. O que um renomado Paladino poderia querer de seus irmãos? Nem todos ali são Sabá, mas definitivamente nenhum deles é da Camarilla.

Fiz Ambrose é magro, alto e usa luvas de couro para esconder as penugens irregulares que tem nas costas das mãos. Seu pescoço é ligeiramente alongado para frente, como o de uma galinha d'angola, e seus curtos cabelos louros são espetados para trás. Ele é um neófito relativamente velho, mas ainda um neófito. Motoqueiro Independente, está em New York desde que a Camarilla ainda comandava por aqui.

Parthenope Beso é um homem baixo e atarracado, com canelas finas e quadril largo. Suas sobrancelhas são tão grossas que sombream seus olhos, e sua voz já soa como um grunhido baixo, forçando todos a se calarem se quiserem ouví-lo. Por sorte, ele não é de muitas palavras. Beso veio para prestigiar a Palla Grande com seu Bando, os Mal-Pagos, diretamente da California, onde ele é Ductus.

Willabert Janek é um ancilla soturno. Sabá solitário, silencioso e mortífero. Não se sabem muitas histórias sobre ele, mas contando todas as caçadas e cercos que já participou e saiu vivo, ele deve ser muito bom em alguma coisa. Uma touca tampa suas orelhas e toda sua testa, e ele parece estar constantemente mascando alguma coisa que definitivamente não soa como um chiclete.

Andy é uma incógnita. Ninguém sabe quão velho(a) ele ou ela é, nem se é um homem ou mulher. Andy sempre aparece como um gato diferente. Paranóico(a)? Bestial demais para andar sobre duas pernas? Ninguém sabe. Naturalmente, ele ou ela também não é de muitas palavras.

Esmeralda Fioravante é deliciosa. Com uma beleza selvagem, lábios carnudos e um sotaque latino que faz qualquer homem ou mulher querer saltar sobre ela, Esmeralda é o tipo de mulher que você instintivamente quer possuir, mesmo sabendo lá no fundo que nunca poderá tê-la e, por Deus, é melhor manter distância. Como se não bastasse, às vezes ela solta um gemido que lembra bastante um miado. Traço animal ou pura crueldade? Ninguém sabe dizer, e poucos realmente se interessam em saber.

Eino Steafan é um neófito pré-adolescente. Ele gosta muito de ser Gangrel, acha as Garras da Besta iradas, dilacera humanos que são contra suas ideias e fala com outros vampiros olhando pro chão. Pelo modo que ele olha para Elyon, ele o acha um ídolo ou quer muito ser seu namorado. Um dos dois.

Arash Demir é árabe, não fala inglês com fluência ainda e aparentemente não tem um Bando. Cabeça-de-pá recente, Deus sabe como ela veio parar em New York e como sobreviveu até agora.

Chastity Genoveva é uma garota sem sal, esquelética e extravagante. Seu cabelo colorido e seus macacões estilizados a fazem parecer uma boneca gigante esquisita. Ela diz ser baterista de uma banda de J-punk, seja lá o que isso queira dizer. Sua cor preferida é azul-turquesa, ela tem dois graus de miopia em cada olho e gosta de comer temakis sozinha aos domingos, mesmo que tenha que vomitá-los depois. Independente, mas indie jamais.

Estão os oito Gangrel em um beco espaçoso e escuro, entre dois prédios residenciais silenciosos. Acomodados, cada um à seu modo, todos observam enquanto o Paladino aproxima-se à seu próprio passo e revela-se das sombras.





@Jorge Altobello
Norma ainda está perto dele, ele sabe disso. Por um instante ela não diz nada, nem aparece. E então, uma vaga silhueta da garota surge nos entornos sombreados da parede de tijolos. Ela apenas o encara, não muito amistosa.
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Mensagem por Gam Ter maio 06, 2014 12:11 am

@Charlotte
Spoiler:

Todos colaboram com as investigações mas, quando vão juntar o que descobriram, Justin já tem tudo isso e mais:

Nenhum dos rituais executados aqui foram feitos pelos humanos. Eles apenas idolatravam um Demônio que já estava andando sobre a Terra antes. Sua Fé, uma constante fonte de poder. Seus sacrifícios e rituais eram como manjares deliciosos para ele, que sempre retornava.
Eles o chamavam de Júpiter, mas este era só um apelido. O nome de um Demônio é sua própria essência e, como este parece muito poderoso, o seu verdadeiro nome deve ser absurdamente complexo. Mais que isso, muito provavelmente Júpiter foi outrora um anjo de primeira ordem, uma ordem de detentores de glória e prestígios superados apenas pelo próprio Deus.

- Ele vai voltar. - Ele finaliza, então. - E, quando voltar, vai ficar muito bravo com o que fizemos aqui.

Mas está faltando um membro do Bando. Onde está TK? Quando todos olham na direção onde deixaram o último humano, sua cabeça está rolando pelo chão. O Gangrel, com as mãos ainda sujas de sangue, olha de volta com um olhar inocente.

- O quê? Ele ia morrer de qualquer jeito, não?


Última edição por Gam em Seg maio 12, 2014 2:50 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Padre Judas Ter maio 06, 2014 11:00 pm

ㅤㅤA garota não gostava de Jorge, que surpresa! Talvez fosse culpa de sua incômoda aura de maldade que incitava o terror inconsciente nas mentes mortais. Talvez a causa fosse algo relacionado com o seu distanciamento da moral humana e a sua dificuldade para sentir remorso. Talvez a razão tivesse alguma relação com as tantas armas que já distribuiu e com a guerra que já espalhou por esta terra, ou simplesmente a violência que já praticou e incitou no decorrer de todos estes anos. Ou talvez fosse tudo isso junto. O Lasombra não se importava. Por que em poucos minutos conseguiria a cooperação da garota e isso bastava.

ㅤㅤOu melhor, do espírito. Já não era razoável chamar Norma de garota. Sua aparência é de uma simples menininha, mas o Lasombra tem plena consciência de que já é mais velha do que ele próprio. Um século e meio de uma existência movida pelo ódio de... bom, Jorge não sabe ao certo de quê, mas certamente Norma sente ódio.

ㅤㅤ- Tu não gostas de mim, isso é compreensível. - Sua voz é calma, não transmite emoção alguma. - Mas agora que Kurt está morto, eu sou o único que pode te ajudar a encontrar Nero. Se realmente acreditas em destino, se acreditas que a criança é a única que pode derrotar Júpiter, deves reconhecer que Fim não sacrificou sua existência por acaso. Assim como eu não estava naquele prédio para abraçar Marshall por acaso. - Jorge pausa, dá um tempo para Norma processar toda a informação e a observa. - Não sou teu inimigo, estamos no mesmo barco. Júpiter já me tem como seu inimigo, estou no centro da tempestade e não pretendo correr. Façamos uma aliança aqui e agora, e poderemos encontrar a vitória. Ignoremos um ao outro e já estamos fadados à morte final.
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Mensagem por Edgard Qua maio 07, 2014 1:44 pm

O Arcebispo fez o esperado. Concordar com os dois planos era o mais sensato - pelo menos seria jogar com todas as hipóteses que temos - e  não deu brecha para mais delongas.
Como se já esperasse por aquela resposta, eu continuo a finalizar o cabelo do loiro, com um olhar sereno e cansado concordando com o Sprignfield com um leve gesto com a cabeça.

E logo que a porta se fecha atrás deles eu ironicamente emendo — Tá vendo... não precisa se armarem contra o Giovanni também. fazia dois movimentos fortes para modelar bruscamente a cabeça do frágil Giovanni para ficar na mesma forma de Ellyon, e delicadamente eu desenhava as orelhas agudas. - Vai demorar um tanto para ficar perfeito. eu modelava cuidadosamente, deixava o olhar um tanto parecido, dando atenção as linhas de expressão do cansado rosto do Gangrel, a fim de realmente duplicá-lo.
Logo o Altobello saiu, carregando assim toda a sua soberba com ele. Ellyon também expressou que não gostava da postura do Lasombra, pois seu comentário foi intencionalmente provocativo, os dois estavam querendo mostrar quem era mais liderante...
O Gangrel desceu até o alçapão, pensei que ele iria pegar o caipira, mas me frustrou quando não trouxe nada, nada além de um comentário retratando o óbvio.
— Deixe as chaves, e quando voltar estará no mesmo lugar que as pegou. Talvez eu precise sair... talvez. estava começando a pensar em, agora, procurar um antigo aliado... Um que sabe e entende como lhe dá com demônios.
Me concentrava então, mas algo me deixava inquieto. Não sabia ao certo o que seria se esse Jupíter pusesse as mãos no Nero, mas o que quer que seja era muito importante, e mesmo sem ter nada a ver com isso, eu ficava muito intrigado.
Meus companheiros Sabá deve saber algo que eu não saiba, e isso me deixava dependente demais. Enfim estava só. Eles foram numa corrida de quem se mostrava mais eficiente em descobrir o paradeiro do bebê. Enquanto essa corrida de segredos era travada, ninguém iria adiantar num conjunto, para mim, essa individualidade é ineficiente. Mas já que eles estavam nessa, não custava nada eu buscar algo para mim. Há algo maior na intenção de pegar o Nero, e eu também teria que tê-lo.
— Mas como separar a minha consciência do meu corpo, sendo que há um garou nas espreitas!? sussurava olhando para o nada a frente, não poderia me arriscar, mesmo com o véu fortalecido aqui. Além do mais, Davy talvez não estivesse no México.
Então eu pegava o celular e ligava para o Macnney vir me pegar. Afinal, não iria sair com desse jeito sozinho.
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Mensagem por Gam Qua maio 07, 2014 4:36 pm

@Jorge Altobello
- O que você tem em mente, monstro? - Norma ouve o que Altobello tem a dizer, mas não concorda ou discorda. Ela, no entanto, se pergunta o que pode sair de bom da famigerada aliança.





@Karsh von Bredtch
von Bredtch; Criar sósia
Destreza+Moldar o Corpo = 8 / Dif = 9
9, 6, 5, 8, 9, 3, 3, 8 = 2 sucessos

Paciente e compenetrado em seu trabalho, Karsh von Bredtch está acima de infantis batalhas de ego. Ele molda e esboça o rosto do loiro, que gradualmente adquire mais e mais os traços do Paladino. E, por fim, decide que também vai resolver assuntos por própria conta.

Não leva muito tempo para que Macnney apareça na rua.

- Para onde, senhor?
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Mensagem por No One Qua maio 07, 2014 9:03 pm

Elyon marcou com alguns Gangréis conhecidos do Sabá, mas ele imaginava que muitos poderiam não comparecer. Porém, quando chegou, se surpreendeu com a quantidade que havia reunido, que era superior ao número de convidados. Os presentes incluíam até independentes, que provavelmente estavam à procura de diversão acima de qualquer status (se bem que a maioria dos Gangréis do Sabá também não davam a mínima para isso). Elyon, ainda ofuscado, apenas observou por alguns instantes os presentes, identificando quem era cada um deles e as informações que tinha sobre os mesmos.

Elyon então resolveu aparecer, surgindo do nada na frente dos convidados, com sua expressão serena, séria e confiante. Ele não se preocupava em esconder sua verdadeira forma ali. Embora Kameroth tivesse ambição por poder político dentro da seita, algo que não era comum entre os membros de seu clã, ele também tinha seu lado animalesco, e gostava da companhia dos seus semelhantes. Afinal, Kyria era como uma verdadeira mãe para ele, e aqueles cainitas também partilhavam do seu sangue.

-Boa noite, irmãos e irmãs. - Seus olhos amarelos fixavam os presentes enquanto sua voz grave quebrava o silêncio. E então, após uma leve pausa, ele continuava - Como bem sabemos, não há melhores caçadores que nós. E é exatamente por isso que os convoquei aqui, para uma caçada. - Fez mais uma rápida pausa - Essa caçada será em busca de qualquer membro da Camarilla que tenha permanecido na cidade. Mas antes de entrar em maiores detalhes, quero que se manifeste quem estiver interessado em participar. - O Gangrel olhava para os outros, analisando suas reações.
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Mensagem por Gam Qua maio 07, 2014 10:24 pm

@Elyon Kameroth
Arash Demir, a árabe.
Eino Steafan, o pré-adolescente.
Willabert Janek, o ancilla.
Parthenope Beso, o Ductus californiano.

Estes dão um passo à frente, prontificando-se.

- E o que nos é oferecido para isto? - Suave e deliciosa, pergunta Esmeralda Fioravante.





@Jorge Altobello
    Um fantasma o chamando de monstro, que irônico. Em situações normais Jorge sorriria, mas não era o momento. - Me ajude a encontrar a criança, e eu me proverei o necessário para que cresça saudável e capaz.


A silhueta desaparece.
Ventos turbilhantes repentinamente circundam o Lasombra, latas e jornais sujos batem ao seu redor em uma cacofonia junto ao som ameaçador do ar se revolvendo. A própria luz, já fraca, pisca conforme o poste é ofuscado pelo caos.
- VOCÊ ME TOMA POR TOLA, VERME!? - Esta foi a última gota. - Você acha que mantive os olhos fechados até agora!? NADA CRESCE SAUDÁVEL AO SEU LADO. - A luz, por fim, se apaga por completo e a última palavra retumba como um trovão - NADA.





@Karsh von Bredtch
    - Preciso de um pouco de material humano, de preferência carne fresca. Quero que faça uma consulta amanhã, ligue para algum jovem forte e induza-o para uma consulta de praxe, e não registre sua entrada, quero que você use sedativos para dopá-lo. Vamos para lá, preciso pegar alguma roupa e uma caça. Alimentado eu lhe alimentarei também. - precisava concluir a sósia, esse magrelo não consegue aparentar tão forte quanto o robusto Gangrel, para isso teria um trabalho dificil de inflar os músculos atrofiados do necromante. Então joguei o loiro no porta malas e partia para o laboratório olhando atentamente o caminho em busca de alguma vítima propicia aos meus planos sádicos.


O carro circula um pouco pelas ruas do centro da cidade. Há todo o tipo de vítima disponível, Karsh só precisa escolher um método eficiente de atrair a desejada. Homens, mulheres, jovens, adultos maduros...
É bom caçar novamente, pra variar. Karsh não tem um momento de sossego pra isso já há um tempo.
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