Culto de Sangue - Heresia Cainita (Crônica Oficial)

A lua estava alta no céu. E ela estava numa cidade desconhecida e pior do que isso, era uma ventrue sem recursos para comprar uma casa qualquer naquele lugar, por um momento se sentiu uma imbecil, Claro que nenhum ventrue seria bem sucedido se fosse pobre.
Ela ficou irritada, saiu de onde estava e foi para a rua. Não era o centro da cidade mas era movimentado em relação ao número de habitantes. Sabia que a cordialidade era essencial, ainda mais em uma cidade de nivel social tão elevado. E pensando nessas atitudes que colocou seu sorriso mais jovial e abordou uma mulher que passava na rua.

- Ér com licença...

Ela dizia enquanto encostava no braço da mulher. Seu rosto inspirava uma santidade sobre humana. A mulher parou e sorriu. Clary viu o sorriso como um sinal de prossiga e continuou.

- Sou nova na cidade e estou faminta, sabe de um restaurante ou bar onde posso ir ?

A mulher era bastante simpatica também e se não fosse tão jovem , Clary podia cogitar alguma coisa com ela... Ouviu a explicação e memorizou as ruas , aquela mulher não era uma das melhores para indicar um caminho, se embolava na explicação mas Clary havia entendido. O bairro em que estava era residencial, os restaurantes e bares ficavam do outro lado da cidade, não que fosse um problema, atravessar a cidade era rapido se itvesse um veículo. a quela jovem perguntou se a vampira havia entendido e foi respondida com um aceno de cabeça.

- Oh, serei eternamente grata, não são todas as pessoas que param para ajudar um estranho, ainda mais a noite. Só mais uma coisa , a senhora teria um número de telefone de algum taxi para mim? Creio eu que em cidade pequena, não tenha ônibus a essa hora...

A mulher rapidamente abriu a bolsa e pegou a carteira, como era ingenua, se fosse em NY nunca que fariam isso, era muito facil fazer um assalto assim. Clary camuflou a fisionomia de desaprovação perante a mulher ainda mais quando pediu para ela segurar a carteira enquanto procurava sua agenda. Aquilo, só podia ser uma cidade pequena mesmo, não surpreendia o baixo indice de crimes, aquelas pessoas estavam desacostumadas com a maldade, com o terror que existia naquela sociedade. A mulher encontrou e passou para a Vampira que anotou em seu Celular. Logo depois se despediu e continuou seu caminh enquanto Clarisse fazia a ligação para o taxista.

" Estou na Huguenot Street, 165, estaria disponível para fazer uma corrida?"

O taxista estava algumas quadras de distância e minutos depois Clary estava entrando no taxi. Sua impaciencia era demonstrada no cutucar de dedos no vidro, enquanto o motorista dirigia.

-The Gnarly Vine , na rua principal.

O taxista comentou sobre bar, parecia que a sobrinha dele trabalhava lá , Clary assentiu e permaneceu calada durante toda a corrida. Até que eles haviam chegado. Ela pagou o motorista e saiu do taxi. Quando o carro partiu ela pode ver o bar que por fora era u tanto quanto modesto. Mas ao entrar era bem confortavel e aconchegante. estranhou o horario que estava na parede, era terça e o bar fechava as 10 da noite, ela não tinha muito tempo já que eram quase 9 horas.

Ficou em pé , já que o balcão estava ocupado e não podia sentar-se nas mesas do bar que apesar de lindas, estofadas e aconchegantes tinham em sua decoração uma vela no centro de cada. O fogo fez com que ela se mantivesse em pé , mesmo sendo aparentemente inofensivo. Um banco do balcão por fim ficou livre e ela se sentou.

Pedir uma bebida era inutil, Mas pediu uma água, para disfarçar seu estado de vida (morte) estava por entre as pessoas e respirar, piscar, manter uma cor rosada e outras coisas eram irritantes, mais que isso, era necessário concentração e se distrair poderia significar a ruptura da mascara.

Seu instinto vampirico gritou, ela então não precisava nem olhar , pois sabia que acabara de passar pela porta seu sangue, seu alimento aquele tipo sanguinio que ela almejava. Sentiu fome, mesmo estando saciada e sua vitima foi escolhida. Precisava de um refugio realmente seguro, ser desconhecida na cidade não era problema. Todo mundo já devia ter ouvido falar em amor a primeira vista.

Se virou gentilmente para a porta, ficando de lado para o balcão e viu a pessoa que escolhera, era um homem que aparentava ter seus 40 a 50 anos devia ser alguma figura da cidade, um vereador, um politico de cidade pequena, era o que ela precisava. Sempre scolhia pessoas na casa de 40 a 50 anos que tinham envolvimento com a politica da cidade, era seu gosto . E não se sentia má por isso. No fundo os politicos sempre tem valores desvirtuados e saber que estava se alimentando de alguém que não prestava era mais reconfortante para a mulher.

O homem anda pelo bar e se senta ao lado da vampira, ótimo agora nem precisaria ir até ele. A noite estava realmente muito agradavel.

(Usa presença 3, transe, no homem que se senta ao lado dela)