Vampiros - A Máscara
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Prelúdios de Uma Sede Sem Fim

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Rebelk
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Prelúdios de Uma Sede Sem Fim  - Página 3 Empty Re: Prelúdios de Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Rebelk Qui Abr 09, 2020 9:23 am

Abigail escreveu:Franklin PdS 04/10; FdV 07/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 3 ativa: aparência aleatória

Percebendo o que acontecia, Franklin usava os dons do sangue para assumir uma aparência de um homem comum aos olhos de quem o visse, enquanto concentrava sua mente na cura de seus ferimentos. Agora seu corpo estava quase que completamente curado e ele não sentia mais dor e, talvez por isso, não tinha mais seus movimentos limitados como antes. Ao assumir uma postura defensiva ele assistia bem de perto o indivíduo que vinha atrás correndo como um animal sob quatro patas saltar e dar um bote nas costas de sua vítima derrubando o homem e mordendo seu pescoço. Mas diferente de um beijo vampírico, aquele sujeito parecia estar possuído. Sua mordida arrancava um pedaço da carne. O sangue jorrava espirrando nos pés de Franklin enquanto o agressor bebia o sangue e arrancava mais ainda a carne.

A vítima ainda gritava por socorro: - Socorroo! Socorroo! Mas aos poucos sua fala ia enfraquecendo, sua voz soava mais baixa e com menos intensidade. Seus olhos vidrados em Franklin, com a palma da mão estendida olhando incrédulo para Franklin de quem ele esperava algum tipo de ajuda: - Me aju...de
O agressor continuava o rasgando como um animal feroz ao passo que parecia ignorar a presença de Franklin.
E agora?

Ao ver a cena tão sangrenta e brutal a besta da sinais, galopa violentamente querendo ser alimentada. Sua sede agora era muita já que havia usado muito de sua Vitae para curar seus ferimentos. Usando toda a sua força de vontade, o Gangrel consegue se manter no controle, afinal aquele não era o momento para perder sua conciencia. Enquanto observava o homem ser trucidado já começa a pensar nas alternativas:

*...Será que num combate posso contar com Rian? Acho melhor não contar com isso por enquanto... Posso sair daqui enquanto ele está concentrado na sua alimentação... mais não tenho muito tempo... Se ainda eu não estiversse tão vaizio... Seria interessante...*

Desviando seu olhar pela primeira vez dos individuos para verificar o caminho de onde ele e Rian vieram.

*... Sim é por lá mesmo...*

Voltando rapidamente sua atenção para o perigo eminente.

*...Mais espera... não é muito inteligente nem honroso fazer isso sair correndo como uma presa faria... Tenho mais uma carta na manga...*

Assim que termina seu pensamento usa novamente os dons de Cain para tornar sua presença invisivel. Aproveitando-se que o atacante não lhe deu a minima atenção desde o inicio, aproxima-se mais da arvore onde Rian havia se camuflado. Mesmo assim mantém sua defensiva.

Off: 1Pto de FdV saco necessário teste de frenesi pela fome, e pelo cheiro de sangue. Não me zoe Rian, ele desviou os olhos por meio segundo do cara. Laughing
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Mensagem por Abigail Qui Abr 09, 2020 3:03 pm

Franklin PdS 04/10; FdV 06/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 2


Enquanto o cheiro e a visão do sangue inundavam os sentidos do Gangrel, ele se esforçava para não perder a consciência e dar lugar à Besta Feral. Um enorme esforço era necessário e ele se apoiava em seus valores morais para não sucumbir. Mudava sua posição dentro do terreno para próximo da árvore, enquanto a vítima daquele indivíduo descontrolado dava seu último suspiro de ar e balbuciava suas últimas palavras. Seu rosto imóvel colado no asfalto, uma mancha vermelha de sangue e som e cheiro característico da carne sendo rasgada era tudo que restava. O Gangrel tinha feito um enorme esforço para se controlar, afinal o sangue parecia lhe convidar a também prová-lo...

Com a carcaça da caça imóvel e o sangue esgotando, o indivíduo descontrolado parecia começar a perder o interesse em sua presa abatida. E agora?
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Mensagem por Kane Sullivan Seg Abr 13, 2020 8:32 am

A cada puxão de cabelo dada por aquela senhora, uma nova feição de dor e vergonhava descoberta pelo caitiff. Seus pensamentos fugiam de seu foco e se bandeavam para fora daquela quarto 'Quanta gritaria, todos irão ouvir...'. Preocupado com o que seus outros vizinhos fossem achar de uma mulher, com idade, viuva/solteira estivesse gritando tanto e dizeres bem explicitos, torcia para o simples 'Que ninguem tenha me visto entrar!'. Ao ver que sua incasual parceira chegava ao apice do momento, recuava e deixava a mulher curtir seus momentos. Procurava se arrumar rapidamente, ajeitava seus cabelos em frente ao espelho, arrumava sua roupa e ao ver a mulher ali, nua, ofegante e ainda em extase ele dizia - Espero que tenha sido incrivel - dizia ele olhando no fundo de seus olhos. Apesar daquele momento de minutos terem sido extremamente importante, tinha suas responsabilidades ainda para cumprir, a noite só estava começando... Umas melhores do que as outras. Se despedia da mulher com um beijo na bochecha longo, tentando deixar ali um carinho e um agrado, as descobertas feitas ali serviam de lição, havia muito o que descobrir ainda sobre sua nova natureza e era essa a perguntava que ele lhe fazia ao sair do apartamento e ir para a rua 'O que mais devo descobrir sobre mim...'

Pegava o rumo da rua, reflexivo ainda com os ultimos acontecimentos porém relaxado, sentia que podia ser o inicio de algo muito maior do que poderia imaginar. Quem diria que através de momentos conturbados, poderia existir um prazer surpreendente. Seu andar robusto, militar, era deixado de lado pois andava leve, tranquilo. Suas feições eram de alguém satisfeito e não de alguém atento, talvez por isso tenha deixado passar que pegou o caminho mais cumprido até seu objetivo, que era investigar o lugar da reportagem. Poderia não descobrir nada demais mas era importante que começasse a entender tudo isso que estava acontecendo.
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Mensagem por Abigail Seg Abr 13, 2020 5:08 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

O prazer era mútuo! Enquanto ela sentia prazer sexual e chegava ao orgasmo estimulada pelo beijo vampírico, Kane provava o doce sangue que, sem importar se vinha de homem, mulher, velho, criança, o gosto era o mesmo. Apesar do Caitiff naquele momento não estar afetado pelos efeitos da fome, sangue era sangue, e ele seria capaz de beber tanto quanto houvesse disponível. A única diferença do estado faminto, pelo qual ele já tinha passado e se lembrava bem, é que agora ele tinha maior controle de si e pôde parar de beber antes que passasse do limite. Uma alimentação segura.

Rapidamente ele se arrumava para partir. Não obstante, antes de ganhar a rua, ao olhar para a mulher nua, ele percebe que apesar dela estar satisfeita e em êxtase, a virilha estava suja de sangue. O ferimento aberto pela mordida do beijo vampírico ainda pulsava em dois pequenos orifícios vermelho vivo. Talvez o ferimento cicatrizasse sozinho pelo efeito defensivo da coagulação, mas quanto de sangue ainda sairia até que isso acontecesse?
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Mensagem por Kane Sullivan Seg Abr 13, 2020 10:30 pm

O vampiro jurava que havia tampado seu rastro ao descobrir como se fazia. Alguns meses atrás, quando encontrou seu primeiro vampiro, viu ele se alimentando e quando chegou até a vitima viu que não havia ferimentos, se concluiu que sua saliva ou seu proprio sangue fazia com que eu rastro fosse apagado. Um erro comum entre os iniciantes. Ao ver o sangue escorrendo, ele voltava até a mulher, fechava a porta e a beijava ferozmente, um longo e cumprido beijo de despedida. A jogava no sofá novamente, abria suas pernas e novamente a chupava, em tal momento, aproveitava para deixar sua saliva nos ferimentos que havia feito e se certificava se eles fechariam como havia imaginado. Caso houvesse necessidade de deixar seu sangue no local, morderia seu lábio. Rapidamente sacava a bebida que antes havia sido uma grande ferramente de sedução e derramava nas partes da mulher, tudo isso em situações rapidas... A bebida limparia o rastro de sangue, passava as mãos pelas coxas da mulher até que se levantava novamente e novamente estava pronto para ir. Manda um beijo, piscava um dos olhos e batia a porta indo para então, de fato, para a rua e em direção ao seu destino.
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Mensagem por Ignus Ter Abr 14, 2020 12:32 am

Mas seu corpo não respondia aos comandos da mente. Não só os lobos, mas o seu corpo também estava imóvel, perdido e esquecido em algum lugar da linha do tempo/ espaço e, portanto, o seu sangue não era capaz de intensificar sua destreza.

"Pelo visto meu corpo não está fora do espaço-tempo como minha mente parece estar. Isso significa que não tenho como interagir com nada físico por enquanto ou sequer como fortalecer meu corpo não-vivo. Isso descarta a possibilidade de aproveitar dessa "pausa" para obter uma vantagem sobre os lobos antes que eles possam me liquidar. Bem, no pior dos casos eu pelo menos saberei de onde os golpes vão vir, mas duvido que isso ajude muito. Ao final eu estou completamente à mercê de minha misteriosa benfeitora."

A única coisa que ele dispunha era de fato a sua mente. Só agora ele reparava que apesar de ver aquela figura à sua frente ela não abria a boca para falar com Crow. A voz dela era projetada diretamente em sua mente.

"Ela não está emitindo sons, mas sim transmitindo diretamente para minha mente! Pensando bem, acho que isso faz sentido. Ao contrário do que ocorre em filmes de ficção científica de baixo orçamento quando ocorre uma batalha no espaço sideral na vida real o som precisa se propagar por um meio, normalmente o ar. Se tudo está congelado é de se presumir que o ar ao nosso redor também esteja, o que inviabilizaria a propagação do som pelos meios ordinários. Que espécie de criatura tem um poder desses? E o que ela pode querer de mim?"

- Sim, existe algo. Afirmava as vozes em uníssono. – E por incrível que lhe pareça, é muito mais simples do que você poderia esperar. Eu tenho o poder para que você possa sair daqui e posso dividí-lo com você. Eu venho te observando há algum tempo e vejo que você pode ser útil em minha campanha. Se aceitar a tarefa que tenho para você, se acreditar em mim e entregar-me a sua fé de boa vontade, se acreditar que eu sou sua salvação, meus poderes estarão à sua disposição.

Quando Henry Crow ainda estava aprendendo Direito certa vez ele ouviu de um professor uma fábula jurídica. A história era de que o grande e poderoso leão, o rei indisputável da floresta, decidiu celebrar contrato com alguns de seus súditos. Um contrato de doação no qual os súditos doariam todos os seus bens ao monarca. O primeiro para quem ele propos a oferta foi um coelho, que  percebeu que a avença lhe era totalmente desfavorável e se negou a assinar o contrato. Ele foi prontamente devorado pelo leão. A partir dali ficou claro para os outros animais quais eram a consequências de não celebrarem o contrato leonino.

"Eu não tenho real escolha aqui. Se eu recusar a oferta a morte final será certa e imediata. Eu sei disso e minha benfeitora sabe disso. Qual seria o propósito dela em me oferecer ajuda em vez de me coagir a ajudá-la? Me deixar psicologicamente mais cooperativo? Ou seria o próprio oferecimento da barganha um teste para aferir se eu vou me comportar como ela espera? Bem, em um caso ou em outro não irei insultar a inteligência dela com negociações. Mas uma dose de sinceridade provavelmente não fará mal."

-As amostras de suas capacidades são mais do que suficientes para demonstrar que minha única salvação dessa situação mortal reside em suas mãos. Eu confiaria e oferecia de muito bom grado meus préstimos em retribuição ao seu auxílio, mas considerando o panorama atual acredito que esteja bem claro que meus poderes são muito inferiores ao seus, então para lhe ser totalmente sincero eu tenho fundadas dúvidas do quão útil eu poderia ser na consecução de seus projetos. Sei que não estou em posição de negociar, mas a bem da lealdade indago se seria possível saber qual a tarefa, pois apenas assim poderei lhe garantir que posso realizá-la.
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Mensagem por Rebelk Ter Abr 14, 2020 12:16 pm

Abigail escreveu:Franklin PdS 04/10; FdV 06/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 2


Enquanto o cheiro e a visão do sangue inundavam os sentidos do Gangrel, ele se esforçava para não perder a consciência e dar lugar à Besta Feral. Um enorme esforço era necessário e ele se apoiava em seus valores morais para não sucumbir. Mudava sua posição dentro do terreno para próximo da árvore, enquanto a vítima daquele indivíduo descontrolado dava seu último suspiro de ar e balbuciava suas últimas palavras. Seu rosto imóvel colado no asfalto, uma mancha vermelha de sangue e som e cheiro característico da carne sendo rasgada era tudo que restava. O Gangrel tinha feito um enorme esforço para se controlar, afinal o sangue parecia lhe convidar a também prová-lo...

Com a carcaça da caça imóvel e o sangue esgotando, o indivíduo descontrolado parecia começar a perder o interesse em sua presa abatida. E agora?

Franklin olhava atentamente para a cena, como se a qualquer momento ele fosse pular na vitima e brigar por um pouco para si. Porém os anos de não-vida do cainita lhe ensinaram a nunca entrar numa briga em desvantagem e realmente o momento não era próprio para uma luta, pois nem havia curado todos os seus ferimentos e ainda estava com sua reserva de vitae quase esgotada. Vindo em sua mente uma voz muito familiar ao cainita:

*... A sobrevivência é sua prioridade maior... Sua primeira preocupação...*

Era a voz de um velho conhecido de Franklin, o que o fez matar os familiares afim de que esses ensinamentos ficassem cravados em seu novo ser. Assim que esse flash termina, sua concentração recai sobre o cainita a sua frente. Como lidar com a situação? Era o que o Gangrel se perguntava.

*... Mais que porra... e agora... que merda esse maldito vai fazer? Será que já saiu do domínio de sua besta? Melhor não arriscar até ter certeza...*

Franklin observa atentamente o cainita por alguns instantes, afim de verificar se ele saiu do frenesi. Após isso observa o local atrás de possíveis membros de bando ou mesmo alguém que venha atrás do individuo.

Off: Notar que quando observa atentamente, está focando em seu rosto e expressões.
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Mensagem por Abigail Ter Abr 14, 2020 1:41 pm

Argus Kalitch, PdS: 14/15; FV 8/8; Vit. Ok


Imerso em seus próprios pensamentos Argus caminha na direção indicada pelo rapaz. Á medida que a quadra de basquete ficava para trás, ele ia incrementando as ideias e percepções acerca de um novo personagem que o ancilae estava criando. Como um ator, um artista, aquilo era algo que ele sabia fazer bem. Era seu campo de atuação. E fazia aquilo com gosto, com prazer. Tanto foi que quando ele menos percebeu estava chegando em uma avenida mais movimentada, com carros passando dos dois lados da mão. E, do outro lado da rua um prédio de 2 andares, janelas em um azul escuro espelhado, portas de vidro fumê e bem grandes, que tomavam uma grande fachada, no final de uma escadaria que começava na calçada erguendo-se no mínimo duas vezes a altura de Argus. Não era nada especialmente grande. Na verdade era até uma construção modesta se comparada com outros shopping centers. Mas.. para um Shopping que atendia bairros residenciais próximos, era sim uma construção digna de nota. Ahh... ali certamente deveria ter algo que ele procurava.

Bastou entrar no shopping para Argus ser apenas mais um na multidão. A quantidade de pessoas era intensa. Mulheres com sacolas nas mãos, homens com crianças no colo, adolescentes, indo e voltando e parados em frente a vitrines de lojas. Ele estava no saguão principal. Havia uma fileira de lojas dos dois lados, direito e esquerdo. E no final, talvez uns 100 metros à frente, uma escada rolante que subia e descia, levando ao pavimento superior. E foi bem lá, no finalzinho, em frente à escada rolante que ele visualizou uma revistaria.
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Mensagem por Abigail Qua Abr 15, 2020 8:49 am

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


O caitiff nota que bastou que sua saliva entrasse em contato com o ferimento causado pelas presas para que eles cicatrizassem. Mas de alguma forma aquilo era estranho, não parecia automático. Era como se ele deliberadamente tivesse que lamber a ferida com aquela intenção. Talvez fosse porque sua anatomia estava diferente, talvez não havia saliva nos lábios ou outras partes de sua boca, como nos vivos, exceto na língua. De qualquer maneira a criança da noite recém transformada tinha feito uma grande descoberta. Assim, ele parte deixando a mulher satisfeita, em extase e vai para o local do crime que ele tinha visto na TV. Por sorte não era muito longe dali e em 15minutos Kane estava chegando no lugar indicado da reportagem. Ao longe ele já percebia algumas viaturas da polícia bloqueando a rua e uma ambulância, uma faixa amarela circundando o local e algumas pessoas nas imediações, policiais, enfermeiros, repórteres e curiosos. E agora?
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Mensagem por Abigail Qua Abr 15, 2020 3:15 pm

Henry Crow; Pds 08/15; FdV 07/10; Vit.: --
Dex +3; Rapidez ativa


Que tipo de tarefa aquele ser iria exigir de Crow era a pergunta que agora martelava a sua mente. Seria ele uma espécie de escravo sexual? Servo de sangue? Um mordomo de serviços domésticos, um assassino particular, um entregador de recados, ou alguma atividade ainda não sequer imaginada? Seja o que fosse ele tava colher uma resposta antes do sim ou do não.

-As amostras de suas capacidades são mais do que suficientes para demonstrar que minha única salvação dessa situação mortal reside em suas mãos. Eu confiaria e oferecia de muito bom grado meus préstimos em retribuição ao seu auxílio, mas considerando o panorama atual acredito que esteja bem claro que meus poderes são muito inferiores ao seus, então para lhe ser totalmente sincero eu tenho fundadas dúvidas do quão útil eu poderia ser na consecução de seus projetos. Sei que não estou em posição de negociar, mas a bem da lealdade indago se seria possível saber qual a tarefa, pois apenas assim poderei lhe garantir que posso realizá-la.

A voz era projetada novamente para dentro da mente do vampiro:
- Você almeja o poder acima de tudo e conquistou sim algum progresso, tornando-se mais poderoso que muitas criaturas. Mas o poder é como sabedoria, quanto mais você tem, mais você precisa. E sua ruína foi justamente a sua busca ansiosa pelo poder. Mas eu não estou aqui para lhe julgar, apenas para mostrar que conheço um pouco sobre você e que posso lhe dar o que você quer. Você quer poder? E eu lhe darei poder! Mas não tome a tarefa que tenho como algo simplista nem complexo demais. Não se trata de uma tarefa ou que tipo de tarefa será. Você será meu fiel súdito até o dia de sua morte e fará não só uma, mas todas as tarefas que eu precisar. Você me dará sua fé e quanto maior a sua fé em mim, quanto mais alimentada estiver, maiores serão os seus poderes!
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Mensagem por Abigail Qua Abr 15, 2020 3:25 pm

Franklin PdS 04/10; FdV 06/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 2


Franklin tenta notar se o indivíduo ainda estava em frenesi. Era difícil afirmar apenas por suas expressões faciais. Mas seu comportamento parecia ao de uma fera. Movimentos rápidos e impulsivos, tentando farejar algo o tempo todo, os olhos avermelhados e presas sobressalentes. Assim que perdia o interesse no homem abatido no chão, a fera rosnava, como se tivesse lembrando de algo avançava rapidamente na direção de Franklin. Mas um barulho agudo parava a fera. Era alguém fechando um portão de aço de uma empresa bem de frente à cena. Algum funcionário ou o dono da empresa tinha acabado de sair e fechava o portão, que por estar sem óleo rangeu e chiou ao ponto de incomodar os ouvidos até do próprio Gangrel. A fera interrompia o rompante na direção de Franklin e avançava rapidamente na direção de sua nova vítima, que ao perceber a cena, a fera em sua direção e o corpo de uma pessoa na rua emite um grito:
- Oh my god!

Ele rapidamente passa para o lado de dentro fechando o portão, sendo salvo por milésimos de segundos. A fera choca-se contra o portão como se não houvesse barreira entre ela e sua vítima, caindo de costas na calçada, mas levantando-se logo em seguida esmurrando o portão que com os socos do vampiro em frenesi emitia enormes estalos. O vampiro então parava e emitia um uivo longo como se estivesse chorando por ter perdido aquela presa... e agora?
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Mensagem por Ignus Qua Abr 15, 2020 5:55 pm

- Você almeja o poder acima de tudo e conquistou sim algum progresso, tornando-se mais poderoso que muitas criaturas. Mas o poder é como sabedoria, quanto mais você tem, mais você precisa. E sua ruína foi justamente a sua busca ansiosa pelo poder. Mas eu não estou aqui para lhe julgar, apenas para mostrar que conheço um pouco sobre você e que posso lhe dar o que você quer. Você quer poder? E eu lhe darei poder! Mas não tome a tarefa que tenho como algo simplista nem complexo demais. Não se trata de uma tarefa ou que tipo de tarefa será. Você será meu fiel súdito até o dia de sua morte e fará não só uma, mas todas as tarefas que eu precisar. Você me dará sua fé e quanto maior a sua fé em mim, quanto mais alimentada estiver, maiores serão os seus poderes!


"Um contrato vitalício de servidão. Isso não é nada bom. Mas se eu recusá-lo o resto de minha "vida" não durará mais do que alguns segundos, então concordar com a avença parece ser muito melhor que a alternativa. No final talvez haja até algumas vantagens. Minha futura empregadora afirma que irá me ajudar a conseguir poder. É claro que se isso se revelar verdadeiro no final ela apenas agirá nesse sentido para que eu sirva como uma ferramenta mais adequada a seus interesses, não para minha própria realização pessoal, mas ainda assim é um ganho.

Existe,é claro, o problema de eu me tornar subordinado a alguém. Se a lavagem cerebral de Larassa não tivesse se desfeito talvez eu considerasse a ladainha do Sabá sobre liberdade irrestrita ser mais preciosa do que a não-vida, mas tendo um pouco de perspectiva eu enxergo a ingenuidade dessa afirmação. O próprio Sabá nada mais é do que uma organização que assim como a Camarilla orienta centenas de subordinados a perseguir os objetivos dos superiores. Talvez seja até pior, já que no Sabá há apenas 1 regente supremo ao passo que na Camarila, pelo menos em tese, as decisões emanam de um órgão colegiado. Isso significa que nem em uma seita nem em outra eu verdadeiramente estaria livre de ter mestres. Imagino que aceitar a barganha ao cabo não irá me colocar em um posição substancialmente diferente daquela em que já estou há tantos anos."


-Muito bem, eu aceito sua oferta. Depositarei minha fé em ti e irei servi-la até o final de minha vida, desincumbindo-me das tarefas que me forem atribuídas com zelo e dedicação.
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Mensagem por Rebelk Qua Abr 15, 2020 6:14 pm

Abigail escreveu:Franklin PdS 04/10; FdV 06/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 2


Franklin tenta notar se o indivíduo ainda estava em frenesi. Era difícil afirmar apenas por suas expressões faciais. Mas seu comportamento parecia ao de uma fera. Movimentos rápidos e impulsivos, tentando farejar algo o tempo todo, os olhos avermelhados e presas sobressalentes. Assim que perdia o interesse no homem abatido no chão, a fera rosnava, como se tivesse lembrando de algo avançava rapidamente na direção de Franklin. Mas um barulho agudo parava a fera. Era alguém fechando um portão de aço de uma empresa bem de frente à cena. Algum funcionário ou o dono da empresa tinha acabado de sair e fechava o portão, que por estar sem óleo rangeu e chiou ao ponto de incomodar os ouvidos até do próprio Gangrel. A fera interrompia o rompante na direção de Franklin e avançava rapidamente na direção de sua nova vítima, que ao perceber a cena, a fera em sua direção e o corpo de uma pessoa na rua emite um grito:
- Oh my god!

Ele rapidamente passa para o lado de dentro fechando o portão, sendo salvo por milésimos de segundos. A fera choca-se contra o portão como se não houvesse barreira entre ela e sua vítima, caindo de costas na calçada, mas levantando-se logo em seguida esmurrando o portão que com os socos do vampiro em frenesi emitia enormes estalos. O vampiro então parava e emitia um uivo longo como se estivesse chorando por ter perdido aquela presa... e agora?

Franklin observa o cainita vindo em sua direção e imediatamente assume novamente sua postura defensiva, sem poder mais usar sua vitae para nada além de acordar no dia seguinte. O Gangrel então escuta um barulho que chega a incomodar seus tímpanos mas não tira os olhos de seu inimigo. Só quando o cainita muda sua direção é que Franklin olha para a fonte do barulho e vê o humano correndo para dentro e se fechando lá. Observa atentamente o uivo do cainita e pensa:

*... Isso não é bom... melhor darmos o fora daqui...*


Olha para o lugar que Rian se camuflou e tirando o véu de sua ofuscação apenas para ele, faz sinal para irem embora. Espera algum sinal que o cainita tenha entendido e começa a recuar sem perder seu inimigo de vista.

*... É uma droga mesmo... se eu tivesse um pouco mais cheio...*

Lamentando-se por perder o que pareceria uma briga boa, Franklin procura agora um local mais distante sem perder o outro cainita de vista.

*... Vou ter que caçar de novo...*

Considerando sua pouca reserva de vitae o Gangrel não se cura completamente, não antes de caçar de novo. Assim que acha ser mais seguro Franklin sussurra para Rian:

- Que merda! Se eu tivesse um pouco mais cheio teria sido uma briga boa. tem alguma ideia de quem possa ser? provavelmente uma criança da noite perdida?

Agora altera seu olhar no cainita em frenesi e também ao redor buscando sinais de mais cainitas. Ainda sussurrando diz:

- Acho melhor darmos o fora daqui, ele não foi nada silencioso. Vamos atrás dos ratos, como estávamos falando.

Assim que fala isso pensa:

*... E eu ainda preciso me alimentar do novo... mais uma gota de sangue perto de mim não sei se vou querer resistir...*

Numa fração de segundo da um sorriso de canto de boca. Olhando para Rian e observando sua reação a toda essa situação.
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Mensagem por Abigail Qui Abr 16, 2020 10:47 am

Henry Crow; Pds 08/15; FdV 07/10; Vit.: --
Dex +3; Rapidez ativa



Henry Crow era um vampiro racional. Talvez sua formação no seio do Direito fazia- o enxergar as nuances sempre de pelo menos dois viés diferentes. E por si próprio ele concluía que a não vida era um eterno pacto de servidão, os que estavam abaixo da pirâmide sempre estariam sujeitos ao domínio e à vontade dos que estavam acima. Os anciões na Camarilla dominavam os vampiros mais jovens e até no sabá não era diferente. Acaba concluindo que aquela liberdade pregada pelo Sabá era na verdade um grande paradoxo. Talvez quem sabe Crow tivesse mesmo muito mais a ganhar com aquela entidade do que com as Seitas as quais servira?

- Sendo assim, repita comigo três vezes: Mehara domine: ego dabo tibi animam meam fide et foedera firment. Mehara domine: ego dabo tibi animam meam fide et foedera firment. Mehara domine: ego dabo tibi animam meam fide et foedera firment.
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Mensagem por Abigail Qui Abr 16, 2020 10:52 am

Franklin PdS 04/10; FdV 06/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 2


Franklin detestava fazer aquilo. Ele estava perdendo uma boa briga, daquelas que talvez não acharia dentro de uma década. Mas sua pouca reserva sanguínea não lhe dava muitas opções. Ele olha para Rian e sinaliza para eles irem embora sem chamar atenção. Rian fazia um sinal indicando que Franklin podia ir na frente, era difícil saber o que Rian estava pensando, mas o momento não lhes permitia conversar sem chamar atenção.

Assim Franklin começa a deixar o local de modo a chamar o mínimo de atenção possível, enquanto o vampiro enfurecido esmurrava o portão. Mas, nem tudo acontece como planejamos. E em dado momento o vampiro frenético olha a sua volta vasculhando o ambiente e seu olhar para repentinamente sobre o Gangrel. Assim ele começa correr ferozmente como um animal de quatro patas na direção de Franklin. Talvez, de algum modo, a ofuscação havia perdido o efeito... E agora?
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Prelúdios de Uma Sede Sem Fim  - Página 3 Empty Re: Prelúdios de Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Rebelk Qui Abr 16, 2020 4:07 pm

Abigail escreveu:Franklin PdS 04/10; FdV 06/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 2


Franklin detestava fazer aquilo. Ele estava perdendo uma boa briga, daquelas que talvez não acharia dentro de uma década. Mas sua pouca reserva sanguínea não lhe dava muitas opções. Ele olha para Rian e sinaliza para eles irem embora sem chamar atenção. Rian fazia um sinal indicando que Franklin podia ir na frente, era difícil saber o que Rian estava pensando, mas o momento não lhes permitia conversar sem chamar atenção.

Assim Franklin começa a deixar o local de modo a chamar o mínimo de atenção possível, enquanto o vampiro enfurecido esmurrava o portão. Mas, nem tudo acontece como planejamos. E em dado momento o vampiro frenético olha a sua volta vasculhando o ambiente e seu olhar para repentinamente sobre o Gangrel. Assim ele começa correr ferozmente como um animal de quatro patas na direção de Franklin. Talvez, de algum modo, a ofuscação havia perdido o efeito... E agora?

Franklin faz um sinal afirmativo para Rian e começa a se afastar, olha rapidamente ao redor novamente procurando por outros cainitas e volta sua atenção para o cainita em frenesi. Não tinha um bom pressentimento sobre toda aquela situação. Bem lá no fundo tinha esperança que se as coisas ficassem feias seu irmão de clã pudesse ajuda-lo, por mais orgulhoso que fosse até mesmo para pensar algo a respeito. Ao se afastar um pouco do lugar onde a primeira vítima estava Franklin percebe que o cainita em frenesi parou que atacar o portão e olhou diretamente para o Gangrel.

*... Será possível que tenha me visto?... Não dominei completamente esse poder?... Agora é tarde para lamentações... o que devo fazer?...*

Sem muito tempo para pensar chegou a conclusão mais óbvia, dizendo num tom de voz normal:

- Se é assim, então venha!

Concentrando sua vitae para fazer crescer suas garras mortais, sua arma predileta. Sentia crescendo não só suas Garras mais sim a vontade de sua Besta em tomar o controle e Franklin já não estava tão determinado a impedi-la, Na verdade se não fosse Rian por perto o cainita já teria deixado sua Besta comandar.

Pensando consigo mesmo ou falando com sua besta:
*... Não posso perder o controle agora querida... preciso me concentrar...*

Tomando sua posição defensiva pensando primeiramente em esquivar da investida para contra-atacar.

OFF: 1 PFV caso seja necessário teste de autocontrole.
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Mensagem por Abigail Qui Abr 16, 2020 6:37 pm

Franklin PdS 03/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
Metamorfose 2 ativado

Ter a vida ameaçada era um fator a mais ao frenesi. Franklin demandava uma força interior no momento certo para prender a besta. Foi tudo muito rápido. Em poucos segundos o vampiro em frenesi cobria a distância existente entre eles e saltava para agarrar Franklin pelo pescoço. O Gangrel precisava pensar em algo, e rápido. Rian, não aparecia na cena, e era melhor não contar com sua ajuda, pois no mundo das trevas o Gangrel bem sabia que a fundo da verdade era mesmo cada um por si.

Franklin esquiva do primeiro ataque de seu agressor e devolve-lhe uma garrada no peito que abria um corte expondo a carne. Dominado pela fera, a desconhecida criança da noite tentava mais uma vez, guida pelo instinto, agarrar Franklin com o intuito de beber o seu sangue. Mas o gangrel já era um vampiro mais experiente e mais aperfeiçoado nas artes do combate corpo a corpo. Não foi difícil para Franklin se desfazer do agarramento e retribuir com um ataque com as garras afiadas como navalhas, dessa vez um ataque bem mais incisivo e certo, abrindo o tórax do seu oponente com uma enorme fenda de carne. Os danos eram irreversíveis e o vampiro atacante caía no chão já imóvel. Franklin procurava por qualquer coisa nos bolsos de seu adversário, mas não encontrava nada. Ele observava o ambiente, a rua parada, ninguém à vista. Se houvesse mais alguém, Franklin estaria pronto para o combate. Mas ao que parece seria mesmo apenas aquilo por enquanto.

O Gangrel deixa o corpo da criança da noite no chão e move-se para debaixo da árvore, onde havia pouca luz da iluminação pública, onde Rian apenas observava tudo, imóvel. Ao longe, distante, Franklin escutava sons de sirene. Provavelmente era a polícia que estava vindo...Enquanto a sirena tornava-se mais próxima, Rian começava a se transformar em um morcego..
- Pode haver algum agente da Camarilla entre a polícia... eram as últimas palavras de Rian antes de se tornar um mamífero de asas que saía voando para algum lugar alto no céu escuro... e agora?
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Mensagem por Winterfell Sex Abr 17, 2020 12:37 pm

O caminho da quadra a este tal shopping era um tanto marginalizado, com ruas vandalizadas e vielas escuras... Escuras demais para o meu gosto. “Uma área como essa, tão mal iluminada acaba sendo propicia a assaltos”. Ainda mais estando próxima a um lugar onde a renda se concentra, como um centro de compras. “Não estou nem um pouco interessado nesses problemas humanos ou em perder o pouco dinheiro que tenho na carteira. Sei que estou fingindo ser mortal, mais isso não quer dizer que queira lidar com ‘problemas mortais’ como assaltantes. “Afinal se for mesmo ficar por mais alguns dias, ainda terei de pagar o aluguel, a luz e até a agua do apartamento, mas minhas economias não saõ tantas assim também.” Na verdade, a falta de dinheiro é um ‘problema mortal’ bem mais incomodo e frequente que um assalto eventual. “Acho que vou acabar mesmo precisando fazer algum dinheiro, quer queira continuar na cidade ou partir”. Tenho alguns bens de valor, como o relógio que estou usando ou as coisas na mochila que deixei no apartamento. “Mas não da pra me desfazer de nada disso”. São coisas importantes, não posso revender nada disso. Então excluindo meus bens e juntando e somando todos os meus trocados chego no máximo a 500 dolares. “Não é tão pouco dinheiro assim também, mas é melhor já começar a pensar em um emprego temporário ou coisa assim”. Afinal preciso repor o dinheiro de alguma forma e não deixar a ‘fonte secar’.  

Enfim, quando começo a me aproximar do shopping o caminho vai ficando mais movimentado e menos marginal. “Se não me assaltaram ainda, não assaltam mais”. Fico aliviado. “Um problema a menos. Agora, na volta vai estar ainda mais tarde e deserto então é melhor voltar por outro caminho”. Acho que dei sorte agora, já que simplesmente vim por indicação sem realmente conhecer a área. “Posso lidar com alguns assaltantes, mas sinceramente é melhor simplesmente evitar a situação”.        

“A arquitetura também mudou tanto”. Sinceramente praticamente tudo tem me feito sentir velho essas noites. “É aqui.” Enfim, é hora de aflorar o impulso consumista e gastar um pouco, do meu também pouco dinheiro. “Olha esse aparelho de som...” é tão diferente do tocador de discos de vinil da minha época. “Foco Argus, primeiro os livros”. Do saguão principal, fui percorrendo o lugar, vendo as vitrines e pessoas a minha volta enquanto procurava uma livraria. “Não é possível que não tenha uma livraria num lugar como esses, essa juventude não sabe mais valorizar as ... Achei!” No final do pavilhão superior, no que parece ser a ultima loja do shopping finalmente encontro uma revistaria. “Que bom”. Sinceramente já estava perdendo as esperanças, quando enfim chego ao lugar.    

Entro na loja. - Boa noite. Saldo o atendente (OFF. Como é o atendente dessa loja?), depois me voltando as prateleiras de revistas interessado no que encontrarei. “Você é Enzo agora...” Em verdade uma loja como essa me atrai como um banquete ao faminto, mas, por mais que as revistas de cinema estejam praticamente me ‘chamando’. Não sou mais Argus e sim Enzo. Me mantenho no papel. “Vai pra sessão de tecnologia...” Começo a procurar manuais e livros para iniciantes em computação e coisas semelhantes. “Preciso aprender a mexer nesses celulares também”.

(Se nessa revistaria houverem livros, darei preferencia a eles, se só houverem revista então procurarei entre elas. Procuro nessa ordem de prioridades o disposto a seguir: 1) Tecnologias. 2) Mapas da cidade. 3) Anúncios de Emprego noturno 4) Noticias ).
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Mensagem por Rebelk Sex Abr 17, 2020 3:30 pm

Abigail escreveu:Franklin PdS 03/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
Metamorfose 2 ativado

Ter a vida ameaçada era um fator a mais ao frenesi. Franklin demandava uma força interior no momento certo para prender a besta. Foi tudo muito rápido. Em poucos segundos o vampiro em frenesi cobria a distância existente entre eles e saltava para agarrar Franklin pelo pescoço. O Gangrel precisava pensar em algo, e rápido. Rian, não aparecia na cena, e era melhor não contar com sua ajuda, pois no mundo das trevas o Gangrel bem sabia que a fundo da verdade era mesmo cada um por si.

Franklin esquiva do primeiro ataque de seu agressor e devolve-lhe uma garrada no peito que abria um corte expondo a carne. Dominado pela fera, a desconhecida criança da noite tentava mais uma vez, guida pelo instinto, agarrar Franklin com o intuito de beber o seu sangue. Mas o gangrel já era um vampiro mais experiente e mais aperfeiçoado nas artes do combate corpo a corpo. Não foi difícil para Franklin se desfazer do agarramento e retribuir com um ataque com as garras afiadas como navalhas, dessa vez um ataque bem mais incisivo e certo, abrindo o tórax do seu oponente com uma enorme fenda de carne. Os danos eram irreversíveis e o vampiro atacante caía no chão já imóvel. Franklin procurava por qualquer coisa nos bolsos de seu adversário, mas não encontrava nada. Ele observava o ambiente, a rua parada, ninguém à vista. Se houvesse mais alguém, Franklin estaria pronto para o combate. Mas ao que parece seria mesmo apenas aquilo por enquanto.

O Gangrel deixa o corpo da criança da noite no chão e move-se para debaixo da árvore, onde havia pouca luz da iluminação pública, onde Rian apenas observava tudo, imóvel. Ao longe, distante, Franklin escutava sons de sirene. Provavelmente era a polícia que estava vindo...Enquanto a sirena tornava-se mais próxima, Rian começava a se transformar em um morcego..
- Pode haver algum agente da Camarilla entre a polícia... eram as últimas palavras de Rian antes de se tornar um mamífero de asas que saía voando para algum lugar alto no céu escuro... e agora?

Assim que ouve a sirene e logo depois Rian falando e já se transformando em um morcego e saindo, o Gangrel não fica espantado, já tinha ouvido histórias a respeito desse poder algo que o cainita almejava alcançar. Assim que Rian sai de vista sua mente começa a trabalhar rapidamente:

*... Tenho que me mandar daqui... O corpo... Caralho... Essa merda vai feder ainda mais... Não queria ter a Camarilla na minha cola justo agora... Mais não tem jeito... Mais alguns instantes aqui e a viatura me pega em flagrante...*

Franklin realmente se concentra para ficar invisível pelo menos aos olhos humanos e sai do local o mais rápido possível. Sentindo uma sede quase insuportável, o Gangrel decide que já está na hora de caçar novamente. Seguindo a pé em direção do centro ainda usando sua "invisibilidade" e assim que tem certeza que é seguro começa a procurar um alvo para se alimentar sem causar maiores estragos. E assim que consegue encontrar uma presa, apenas por garantia procura um local mais escuro para usar seus Dons de Caim para ter a aparência do velho do ferro velho, saindo da invisibilidade e indo para sua presa.

Off: a Caçada segura inclui não matar obviamente, então pode supor que o Franklin vai caçar até ficar Full, mesmo que tenha que caçar mais de uma vez. Sendo que assim que encontrar a segunda presa ele cura sua vitalidade.
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Mensagem por Kane Sullivan Sáb Abr 18, 2020 10:13 am

A surpresa do caitiff ao saber que seu sangue havia tal coisa lhe deixava um pouco surpreso e aquilo lhe trazia forças para continuar o caminho por novos conhecimentos. Sabia que sozinho haveria muitas limitações e que seria dificil, precisaria aprender com alguém ou ler em algum lugar. Duas coisas que pareciam dificeis de se conseguir. Uma caminhada rapida e chegava onde o incidente havia corrido. Sabia o protocolo, sabia a area de isolamento e lamentava não estar ali presente tentando ajudar 'Saudades essa emoção, saudades do meu trabalho.' Tentava se aproximar o maximo que conseguia, tentava ouvir algumas conversas, principalmente a dos jornalistas e como um tiro no escuro, procurava algum possivel conhecido, vai que pudesse dar a sorte de esbarrar com alguém com quem já trabalhou em outros casos.
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Mensagem por Abigail Seg Abr 20, 2020 3:21 pm

Argus Kalitch, PdS: 14/15; FV 8/8; Vit. Ok

Logo que entra na revistaria Argus percebia que não tratava-se apenas de uma banca de revista. Talvez Revistaria no nome da loja fosse apenas uma tomada de marketing. Havia apenas um atendente, atrás do balcão, sentado, com um fone de música no ouvido e ele nem cumprimentava Argus, apenas retirava os olhos de algo que estava embaixo do balcão, visualizava Argus rapidamente e logo voltava a fazer o que fazia antes, como se Argus nem ali estivesse. Era um rapaz jovem, gordinho, pele pálida para um humano, indicando pouca exposição ao sol, rosto com espinhas presentes e um cabelo meio aloirado, anelado e bagunçado.

A loja não era muito grande, mas parecia haver de tudo um pouco. Na entrada havia uma armação de metal com a edição de um jornal impresso. O último exemplar. Como era noite e o jornal impresso saía nas primeiras horas do dia, então muito provavelmente aquele exemplar nem seria mais vendido, apenas recolhido pelo entregador no dia seguinte quando chegassem os novos. Havia livros e revistas sobre todos os assuntos, sendo as seções classificadas por uma plaquinha no alto indicando o campo específico: Autos, Tecnologia, Filosofia, Direito, Medicina, Literatura Nacional, Literatura Estrangeira, Clássicos, Música, Artes, etc.

Desta forma foi bem intuitivo para que Argus chegasse à sessão de Informática e Tecnologia, que estavam numa mesma seção. Ali ele logo visualizou algumas revistas sobre computadores, cursos de animação, programação, desenvolvimento de jogos, etc. A maioria das revistas tinham anúncios "interessantes", como se tudo estivesse ali fácil, rápido e prático. E ainda traziam um CD rom plastificado na capa com o conteúdo digital. Havia também alguns livros sobre ciências da computação, engenharia de hardwares e softwares, que certamente deviam abordar o assunto com mais profundidade e ao que parecia já exigiam uma certa "qualificação" do leitor.

Mapa da cidade ele não encontrava em nenhum lugar. Quando foi mesmo que deixaram de usar os bons e velhos mapas e papel? Definitivamente não se faziam mais coisas boas úteis como antigamente, como um bom e velho mapa colorido com escala e marcações. Anúncios de emprego... bem, esses daí ele talvez só encontraria no jornal impresso, na sessão de classificados. Sim, talvez...
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Mensagem por Abigail Seg Abr 20, 2020 4:00 pm

Franklin PdS 10/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
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Ao escutar os sons das sirenes Franklin decide que era perigoso ficar ali e decide deixar o local. Ele usa os poderes do sangue tanto para passar-se desapercebido entre as pessoas quanto também para assumir uma nova imagem aos olhos de quem, por ventura, lhe visse. Faminto, o Gangrel dedicaria o restante da noite à caçada. Após uma hora de dedicação ele não só consegue não só passar-se desapercebido dentro dos territórios de outros vampiros como também capturar uma vítima, um rapaz jovem que talvez voltava do trabalho ou da faculdade.

Ele arrastava sua vítima para detrás de um conteiner de lixo próximo ao centro da cidade. Havia pouca iluminação ali. A mochila do gado cai no chão e um gemido abafado pela mão do Gangrel que tampava sua boca não era capaz de alarmar ninguém. Logo vem a sensação de prazer do beijo e o barril desarmava suas defesas. O sangue entrava no corpo de Franklin. Aquilo era bom demais, uma sensação de prazer indescritível ao se alminetar. Franklin sabia que precisava parar, mas ele estava muito faminto... Rapidamente o rosto do vampiro adquire feições bestiais e ele se negava a interromper o fluxo de sangue. Franklin rosnava e balançava a cabeça em sinal negativo que não pararia de beber. Seus olhos ficam avermelhados, suas garras que já estavam expostas continuariam assim e sua consciência era desligada. A Besta assumia o controle do seu corpo.

(...)

Franklin recuperava a consciência. Estava acordando com um mal estar do caralho. Ele ouvia vozes distorcidas. Uma luz branca filha da puta de um holofote (pelo menos é o que parecia) iluminava diretamente contra seus olhos. Ele estendia suas mãos tentando bloquear um pouco daquela luz enquanto engatinhava no cimento gelado da calçada tentando se levantar. Sente gosto de sangue e carne crua em sua boca. As vozes tornam-se audíveis mas a lanterna continua na sua cara. Além da luz branca sua visão também era ofuscada por um pisca-pisca intermitente vermelho, provavelmente de um carro de polícia ou ambulância.
- Parece que ele acordou... Alguém dizia.
Olhando para o lado Franklin vê um cachorro da raça Hotweiller todo estraçalhado, costelas de fora e a barriga aberta, com uma poça de sangue no chão. Então ele finalmente associa o animal com as entranhas em sua boca. Flagra sua camiseta toda suja, suas mãos vermelhas. Ele estava em algum lugar que parecia o pátio de alguma empresa. Não parecia ser longe de onde tinha abordado a sua primeira vítima, humana. Aaaah... sim, sua vítima humana. O que será que teria acontecido a ela?

- Ei cidadão, deite-se no chão e coloque suas mãos na cabeça! Dizia uma voz firme com autoridade. Pareciam ser dois policiais, embora ele não pudesse afirmar com certeza, por causa das luzes que lhe ofuscavam as vistas.


Franklin rolls 3 dice to caçar 6,3,9 [2 successes]
Franklin rolls 2 dice to Instinto 3,1 (BOTCH x 1)
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Mensagem por Abigail Seg Abr 20, 2020 4:12 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


Kane tentava capturar qualquer informação que lhe ajudasse a desvendar o que havia acontecido naquela cena de crime. Infiltrado no meio dos curiosos ele ouvia coisas como alguém transtornado que havia atacado uma pessoa como se fosse um animal, mordendo e causando ferimentos sérios, algo nunca relatado antes. Ao longe ele vê o sargento Osbourn, um sujeito na casa dos 45, magro, alto, ruivo e calvo. Mas sua calvice só era percebida quando o policial tirava o chapéu, algo que raramente acontecia. O bigode ruivo e grande era sua principal característica que de longe era o que mais se destacava em seu rosto com traços quadrados e olhos pequenos como se olhassem bem distante no horizonte. O auxiliar do sargento estava na cena do crime com uma prancheta fazendo as anotações, enquanto Osbourn fumava discretamente num canto.

Havia relatos de que Osbourn tinha aceitado propina e só não tinha sido demitido porque seu advogado entrara com recurso contra a demissão. Porém ele parecia ser um policial rígido e correto com o seu trabalho e se não fosse seu vício do cigarro Kane poderia afirmar que ele era um homem exemplar. Não conseguia enxergar onde aquela denúncia de corrupção encaixava. Pelo menos foi a impressão que ele tivera no caso do casal oriental Kawanagi, que havia se jogado do 22º andar com um bebê de apenas 3 meses. Osbourn e Kane Sullivan desempenharam um belo trabalho em equipe naquele dia. Como a mulher havia caído sobre um obstáculo antes de chegar ao chão ela não teve morte instantânea e Kane ainda tentou reanimá-la com a ajuda de Osbourn. Embora a mulher Kawanagi tenha morrido, ainda assim o policial e o bombeiro fizeram um bom trabalho.
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Mensagem por Winterfell Ter Abr 21, 2020 12:14 pm

“Sabe como alguém que entra em combustão se exposto ao sol, é engraçado” se não trágico “Encontrar um mortal que pareça pegar ainda menos sol que eu”. De qualquer forma esse lugar é um achado. “Deixando minha preferencia pelo senhor Oswald e a falta de educação desse rapaz de lado, tem de tudo por aqui... O que possivelmente justifique a sobrevivência de um lugar como esse, mesmo com um atendente incompetente.

Vou a armação de metal na entrada, já apanhando um exemplar de jornal e enrolando-o. “É bom saber que posso vir aqui a procura de noticias”. Como disse mérito do lugar, não do atendimento. “O que mais consigo arranjar por aqui”? Com o jornal pousado abaixo do braço, começo a olhar as outras prateleiras da loja, as vezes folheando algumas paginas antes de descartar ou escolher alguma revista.    

Passando na sessão de automóveis encontro algumas novidades surpreendentes. “Como assim mudaram a marcha”? Parece que agora a marcha é toda reta e alguns modelos de carro te permitem trocar de marcha no pisca-alerta. “Droga”. Digo... agora nem sei mais se realmente sei dirigir. “Preciso dessa revista”. Somo essa revista com a matéria sobre ‘marcha’ ao bolo de jornal embaixo do meu braço e pulo pra seção de tecnologia. “Mais o que é hardwares e softwares? Boa parte do que encontro na seção de tecnologia parece escrita em um idioma próprio (que eu não entendo). “Nossa...” É interessante mas difícil de entender, por isso acabo deixando as revistas de lado, (mais por incompreensão do que por falta de interesse). Indo a procura de algum ‘manual para iniciantes’ entre os livros ou coisa assim. “Vamos tem de tudo aqui, tem que ter algo que explique o be-a-bá de celulares e computadores”. Procuro não qualquer manual, mas sim aquele com linguagem mais acessível e maior ‘custo beneficio’, tentando encontrar livros mais completos mais que não sejam os mais caros. “Acho que eu consigo entender esse aqui, além disso ele é bem volumoso então tem bastante conteúdo, mais o preço não é tão elevado quanto o daqueles dois”. Sinceramente estou me sentindo até meio burro depois de passar por tantas coisas que não entendo, mas no fim, encontro algo que consiga entender e pagar, tanto de computadores quanto de telefones.

“Tem uma cestinha, carinho ou coisa assim por aqui”? Manobrando um jornal, uma revista e dois livros, era difícil continuar vendo as outras prateleiras. “A têm cestas de compra naquele canto ali”. Coloco minhas compras em uma das cestas, o que me desafoga um pouco. “Pronto”. Aliviado por ter minhas mãos de volto e tendo terminado com ‘essas tecnologias’, torno a olhar as outras seções. “Tenho que ficar de olho nos preços também”. Não quero gastar demais, tenho um orçamento limitado. Mas me permito continuar olhando. Afinal, ainda não consegui nada sequer próximo a um mapa. “Serio que não tem”? Ao meu ver uma loja tão bem abastecida teria de ter um produto como esse. “Será que sou eu que não estou procurando direito ou não tem mesmo”? Suspiro. “Se o atendente fosse um pouco mais interessado poderia pedir ‘direções’ a ele mais...” Ele não parece muito disposto a ajudar no que quer que seja. “Bom...” Dou mais uma chance a seção de turismo. “Mesmo que não encontre um mapa propriamente, ainda vou conseguir mais informações da cidade o que é útil”. Além disso, ‘folhear é de graça’ e estou com tempo.

Passo um bom tempo folheando a seção de turismo e ‘conhecendo’ os principais pontos de Denver. (OFF. Se for possível, tento através disso criar um melhor ‘senso de direção’ a respeito da cidade. Bem como conhecer alguns pontos relevantes, como construções com valor histórico, pontos mais conhecidos da cidade e etc). “Olha isso...” Encontro uma revista recente falando da vida noturna de Denver e das principais boates da cidade. “Isso merece uma ‘segunda olhada’”. Desejoso por mais informações desses locais de caça, adiciono essa revista a minha cesta.

Pensando também na minha locomoção. “Tem alguma coisa aqui que possa usar para me familiarizar as linhas locais de ônibus e metro?” Com pouca procura já encontro uma revista especifica, falando das principais linhas de ônibus e metro e um livro intitulado ‘guia do mochileiro’ com dicas no geral para viagem, rotas de trem e alguns capítulos falando até de Denver, “Parece ser focado em cidades americanas”, Admito que já tenho muita bagagem como ‘mochileiro’, mais quanto mais conhecimento melhor. “Isso aqui também vale a pena ler com calma”. Adiciono a revista e o livro a cesta, mais satisfeito agora do que antes, ainda que o ‘mapa propriamente’ esteja ausente. “Terminei com o essencial”. Agora que terminei o básico, meus olhos meio que ‘sem querer’ recaem na seção de arte. “Bem... não custa nada dar só uma olhada”. Vou a parte de revistas e começo a folhear tentando descobrir quais peças estão em cartas. (OFF Tem algo interessante em cartaz?) Depois de ter esse ‘panorama grátis’ da programação, realmente finalizo minhas compras e vou até o rapaz no balcão.

- Então. Digo para chamar a atenção dele enquanto coloco minha cesta no balcão. - Estes aqui por favor. Enquanto ele começa a passar a compra, presumindo que ganhar meus dólares o deixe ou force a ser um pouco mais sociável. Aproveito para perguntar: - Não encontrei nada como um mapa da região, mas pode ser que simplesmente não tenha achado. Você tem um por aqui ou mesmo indica alguma revista que possa ser usada em substituição?          

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Mensagem por Abigail Ter Abr 21, 2020 2:57 pm

Argus Kalitch, PdS: 14/15; FV 8/8; Vit. Ok


Encontrar algo para um iniciante em computadores foi até fácil. Havia uma revista com o título: "Informática básica para iniciantes". O texto complementar prometia uma introdução ao uso do sistema operacional, como ligar e desligar um computador, abrir um programa de texto e a incrível e tão sonhada: "navegue sozinho em uma página da internet pela primeira vez!". Os livros eram voltados para usuários mais avançados e se quisesse comprá-los, Argus não conseguiria tirar muito proveito deles.

Por outro lado achar um manual de instrução sobre celulares era como procurar um antediluviano enterrado em algum lugar da Ásia em 3000 antes de Cristo. Uma tarefa quase impossível. Argus revirara tudo e não encontrara nada sobre manual para usar celulares. Ironicamente crianças em seus primeiros anos de vida passavam nos colos de seus pais do lado de fora da loja "funçando" nesses aparelhos. Era como se já nascessem sabendo e Argus, com mais de século de existência não tinha a menor intimidade com aquilo.

A seção de artes foi algo que prendeu o ancilae. Ele começou vendo a biografia de Kate Perry, uma cantora que estava explodindo no mundo da música. Depois emendou nas produções cinematográficas que concorreriam ao Oscar naquele ano. Quando viu, mais de uma hora já havia se passado. Era hora de buscar outras coisas úteis antes que a loja fechasse a porta.

Lembrou que precisava saber sobre Denver. Para sua decepção na seção de turismo ele não encontrava nada sobre Denver. A seção de Turismo trazia roteiros sobre o Rio de Janeiro, Um Passeio pelas Cordilheiras dos Andes, Uma visita à Família Real, Explorando o Caribe, Um mergulho nos corais da Austrália, entre infinitos outros roteiros e pontos turísticos do mundo que ele poderia passar a noite inteira lendo e não terminaria a metade. Mas não havia nada sobre Denver. Nenhum autor nesse mundo tinha tido a brilhante ideia de escrever um roteiro sobre Denver? Talvez porque Denver não era uma cidade que movimentasse o mundo do turismo.... Que droga hein!

Depois de horas naquela revistaria tudo que ele tinha era um jornal desatualizado, uma revista automotiva que trazia uma matéria sobre câmbios automáticos e a importância de sua manutenção preventiva (embora o câmbio automático não era o tema principal da revista) e uma cartilha sobre introdução à informática básica.

Finalmente era hora de passar a conta. O vampiro aproveitava para uma última tentativa:
- Não encontrei nada como um mapa da região, mas pode ser que simplesmente não tenha achado. Você tem um por aqui ou mesmo indica alguma revista que possa ser usada em substituição?
O atendente somava os 3 produtos enquanto respondia: - Já tem muito tempo que não vendemos esses mapas. Antigamente eram muito procurados mas depois dos smartphones acho que nem fabricam mais esses mapas. Não tenho a menor ideia de onde se possa achar isso.
Embora o gordinho parecia ter uma preguiça enorme para atender, ou talvez Argus não estivesse acostumado com o sistema do "auto-atendimento", o fato é que provavelmente sua Voz diferenciada deve ter incentivado o atendente a responder-lhe com todos os pormenores.
- São 25 reais! Dinheiro ou cartão?
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