Vampiros - A Máscara
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Prelúdios de Uma Sede Sem Fim

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Mensagem por Abigail Sáb Fev 01, 2020 3:12 pm

Franklin PdS 06/10; FdV 07/07; Vit. Ferido (-2d)


Quando Franklin perguntava "Encontros" um sorriso já surgia na face do outro Gangrel, entendendo assim que Franklin ainda não tinha ido a um Encontro Gangrel.
- Nunca, vira e mexe encontro nossos irmãos como nós nos encontramos, casualmente, mas aos encontros nunca fui... Como se fica sabendo deles?
- Bom... Como na maioria de nós, muitos senhores não se dedicam a explicar muitas coisas às suas crias, deixando que elas descubram por si mesmas. Quando provam ser merecedoras, alguns aparecem para explicar como é o mundo das trevas. Ainda assim, muitas coisas podem passar sem uma explicação. Sobre os encontros, não existe bem... digamos um convite formal como fazem os sangue-azuis. Geralmente a divulgação ocorre boca a boca, faltando poucos dias para o evento.

Ele se abaixava ficando de cocoras. Apanhava um graveto seco no pé da árvore em que ambos estavam e mexia na terra com o graveto. Seu olhar fixava-se no horizonte como se estivesse tentando ver algo do outro lado do mundo e então dizia fitando Franklin: - Mas seria bom ter uma boa história para contar antes de ir... Era como se ele esperasse uma resposta de uma pergunta que não tinha sido feita a Franklin.
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Mensagem por Kane Sullivan Seg Fev 03, 2020 7:58 am

'Merda, elas não perceberam nada.' Lamentava o Caitiff ao perceber que sua busca seria muito mais complicada que imaginar. Talvez alerta-las de alguma forma seria o mais correto - O carro que acabou de passar, um mustang de 1970 com a placa 666, fiquem atentas, me falaram que eles costumam ser agressivos mas pagam bem. Fiquem atentas - Kane implantava a informação que gostaria, de dizer que eles eram perigosos mas também não podia perde-las. Falar que era só agressivos afastaria elas, avisando que apesar de serem assim, havia uma boa grana, algumas ainda se arriscariam e era isso que ele precisava. Agradecia a todos por ali e voltava para o seu ponto. A noite daqui a pouco estaria dando lugar ao sol e logo seu turno acabaria. Voltava para o seu posto, mantinha sua atenção nas ruas, nas mulheres mas sua cabeça não parava de pensar no que tinha sido aquele dia. Quem poderia imaginar que havia feito tudo aquilo. Parecia que com a sua nova condição, o tempo passava mais devagar. Caso não acontecesse nada de mais sério, encerraria seu turno e depois iria para sua casa. Em casa, colocaria seu celular para carregar, tiraria sua roupa e a colocaria na maquina de lavar, tomaria um longo banho e se certificaria que tudo estaria pronto para seu descanso. Verificaria as cortinas, trancaria a porta e logo em seguida deitaria em sua cama para seu merecido descanso.
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Mensagem por Abigail Sáb Fev 08, 2020 2:49 pm

Argus Kalitch, PdS: 14/15; FV 8/8; Vit. Ok




Seus sentidos aos poucos retornavam. O período diurno do sono havia terminado e uma nova noite começava. Uma rotina que já se repetia há mais de 100 anos. Seu olfato e seu tato captavam o cheiro, a textura e o peso da terra romena sob seu corpo. A dependência do solo ancestral, uma de suas maiores fraquezas, estava ali presente todas as vezes que ele despertava. Havia tornado-se um hábito dormir e acordar com aquilo, mas não deixava de ser um hábito que lhe causava desgosto. Toda noite o mesmo maldito procedimento... Uma sirene de carro de polícia ou ambulância era ouvida ao longe, em alguma rua lá fora. Ao menos o apartamento estava vazio, sinal que sobrevivera por mais um dia... Sua memória levava algum tempo até lhe dar a informação de que ele estava em Denver. Agora 100% desperto, talvez se perguntava... que diabos o tinha levado ao Colorado. Estava relativamente próximo de São Francisco e do Texas, meio caminho para a perigosa Cidade do México.
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Mensagem por Abigail Dom Fev 09, 2020 11:42 am

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


Ao lançar a isca no ar a garota de programa com quem Kane dialogava logo devolvia: - Ah tá... obrigada pelo aviso! Ficaremos mais espertas da próxima vez! A outra logo endossava num sorriso sem graça: - É isso mesmo, obrigada!

O caitiff voltava ao seu posto. Nada fora do comum acontecia naquela noite. Crimes, assassinatos, estupros... aquela coisa toda que aparecia no noticiário chegava a parecer exagero da mídia, já que Kane agora se via no olho do furacão da violência da cidade e nada demais acontecia por ali. Nada fora do comum, exceto pelos dois sujeitos que haviam passado mais cedo e aparentavam ter uma certa ligação com o seu passado.

3h00min. San Francisco - Denver.

O turno de Kane terminava. Ele ainda tinha 3horas antes do sol nascer. Usava esse tempo para ir pra casa, tomar um banho e arrumar suas coisas pessoais. Passava pela porta da sala, trancava a fechadura com a chave. Deixava a arma de fogo em cima da mesa, colocava o celular pra carregar, ligava a TV, tirava a roupa e ia para o banheiro tomar um banho. A temperatura da água pouco influenciava no seu corpo, mal fazia diferença se estava quente ou fria, era praticamente a mesma coisa... ele não sentia mais frio e nem calor como antigamente...

Assim que fechava o registro do chuveiro ele escutava ao longe uma notícia que passava em um jornal da madrugada da TV que havia deixado ligado na sala. A notícia lhe chamava atenção:

- Mais uma pessoa morreu hoje atacada por um indivíduo raivoso, vamos ao vivo com John William, nosso repórter direto do local que tem mais informações:
John William: - Sim, é isso mesmo. Segundo informações a vítima estava voltando pra casa quando foi atacada por um indivíduo que mordeu seu pescoço e causou diversos ferimentos. Uma testemunha que não quis se identificar afirmou que o indivíduo parecia ter bebido o sangue da vítima. Em seguida o agressor fugiu correndo sobre mãos e pernas como um animal sob quatro patas para dentro de um prédio em construção nas imediações da cena do crime. A polícia esteve no local mas não conseguiu localizar o agressor. Esta já é a terceira pessoa atacada por um indivíduo raivoso e a primeira vítima fatal. Com você, Chris!

- Obrigado John William! Vamos agora para a previsão do tempo!


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Mensagem por Rebelk Qua Fev 12, 2020 10:09 am

Abigail escreveu:Franklin PdS 06/10; FdV 07/07; Vit. Ferido (-2d)

- Bom... Como na maioria de nós, muitos senhores não se dedicam a explicar muitas coisas às suas crias, deixando que elas descubram por si mesmas. Quando provam ser merecedoras, alguns aparecem para explicar como é o mundo das trevas. Ainda assim, muitas coisas podem passar sem uma explicação. Sobre os encontros, não existe bem... digamos um convite formal como fazem os sangue-azuis. Geralmente a divulgação ocorre boca a boca, faltando poucos dias para o evento.
Franlin apenas observa o cainita sem fazer nenhum comentario a respeito, pois mesmo devido a sua criação e seita, sabia que seus irmãos fariam as coisas dessa maneira mesmo, sem muito enfeite, sem muita frescura. Acompanha com os olhos o movimento de Rian esperando o cainita terminar.

Abigail escreveu:- Mas seria bom ter uma boa história para contar antes de ir... Era como se ele esperasse uma resposta de uma pergunta que não tinha sido feita a Franklin.

Observa o Cainita mexer na terra e assim que ele conclui, Franklin com um leve sorriso de canto de boca diz:

- Com certeza, sempre é bom ter algo novo para contar. São as historias que nos eternizam de fato.

Fica um segundo em silêncio para concentrar sua vitae para que possa curar mais seus ferimentos. [OFF: 1 PdS]. Continuando logo em seguida:

- Bom, então o que estamos esperando? A noite é uma criança, vamos começar a nossa historia!

Seu tom era descontraído porém firme. Se cala novamente agora começando a sentir sua Besta galopar, a sede já estava começando a incomodar.

Voltando a atenção para Rian diz:

- É ótimo que você tenha assuntos com os Ratos, será possivel eu coletar alguma informção de um velho mortal? Quero muito enfiar minhas garras nele, nunca quis tanto me vingar de alguém.

Em seus olhos notava-se todo o ódio que o Cainita tinha. Realmente Franklin nunca sentira algo do tipo antes, nunca em sua não vida sentiu tanta raiva de alguem, ainda mais de um mortal.
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Mensagem por Kane Sullivan Qua Fev 12, 2020 1:48 pm

Mais uma noite, mais um dia vivo, mais uma noite pela frente. Se preparar para o que pode acontecer, seria uma boa ideia se soubesse o que pudesse vir pela frente, não nessa evolução. Podia sair na rua e ver quem o criou, podia apenas ter um dia tedioso de ‘trabalho’ e voltar para seu canto, podia encontrar mais igual a ele e conversarem sobre tudo aquilo ou simplesmente lutar novamente pela sua sobrevivência… Independente de como seria, sua não vida estaria em risco de agora em diante. Ao ouvir o noticiário, jogava a toalha molhada em cima da cama, colocava uma cueca boxer preta que pegava em seu armário e escutava a notícia. A informação o alarmava, alguém como ele havia sido pego, como seria a receptividade do mundo normal agora que sabem que há seres que sempre fora considerados mitos, vivendo entre eles? ‘Será que isso traz alguma consequência? Por via das dúvidas vou procurar não dar tanta brecha.’

Abria seu armário novamente e tirava de lá uma calça preta slim, um modelo que colava em suas pernas, torneadas seus músculos. Uma camisa branca simples, básica e tirava uma jaqueta preta com pelos na gola, toda preta. Colocava o calçado da noite anterior, pegava seus itens porém deixava a arma, qual seria uma possível explicação caso fosse pego por algum policial? Melhor não chamar a atenção com tanta coisa rolando. Com seu celular carregado, colocava no seu bolso de trás, sua carteira no bolso esquerdo. Desligava a tv, assegurava que as janelas estavam fechadas, batia a porta, passava a chave e saia. Calado, com o olhar atento, ia para o seu novo emprego. No caminho aquela notícia passava em looping por sua cabeça, até que chegou o momento que ele parou de caminhar, passou as mãos em seu cabelo ‘Será, será que devo ir até lá?’ sem pensar muito, mudava seu rumo, não estava muito longe e podia chegar a pé até ao local.
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Mensagem por Winterfell Qui Fev 13, 2020 4:10 pm

Aquela dormência, seguida por um inicio de câimbra. “Acho que nunca vou conseguir me acostumar com isso”. Por que isso tinha de ser tão esquisito, tão antinatural? “A é verdade...” A coisa não natural nesse quarto sou ‘eu mesmo’. “Enfim, vida... ops não-vida que segue”. Massageando um pouco meu corpo e principalmente as extremidades, como que para trazer um pouco de calor de volta e ajudar o sangue a circular me levanto, jogando sem querer o punhado de terra sobre mim no chão. “O caramba, cadê a pazinha?” Vou ao banheiro do apartamento econômico de onde retorno com uma vassoura e uma pá. – The moment I wake up. Before I put on my make-up. I say a little pray for you... Meio cantarolando, recolho toda a terra e depois a deposito em um dos dois vasinhos de planta na janela. – While combing my hair now. And wondering what dress to wear now. I say a little prayer for you. Aproveito também para colocar um pouco de agua nas plantinhas. “Olha só, logo elas vão abrir e um cheiro bem gostoso de flores vai preencher o apartamento”. Sorrindo e de animo leve depois de cuidar das plantas, vou para o chuveiro onde continuo cantarolando enquanto tomo banho. – Forever and ever, you'll stay in my heart, And I will love you, Forever and ever, we never will part, Oh, how I love you!!

Todo ensaboado, depois do refrão acabo ficando um pouco deprimido. “Droga, Aretha! Por que você tinha de morrer também?” Deus, como amava e ainda amo essa cantora! A rainha do blues! “Primeiro Michael Jackson em 2009 e agora Aretha Franklin em 2018.” Ver os estragos do tempo e o perecimento dos mortais acaba sendo um lembrete amargo. “Heath Ledger também morreu em 2008, um ator tão novo e promissor...” Lembro que chorei quando vi a noticia no jornal. A atuação desse colega de profissão em ‘Batman, o cavaleiro das trevas’ foi tão icônica que até passei a assistir filmes do heróis. “Tantos atores inesquecíveis já se foram... Humphrey Bogart, Katharine Hepburn, Cary Grant, Bette Davis, James Stewart, Audrey Hepburn, Marlon Brando, Ingrid Bergman, Fred Astaire, Greta Garbo, Henry Fonda, Marilyn Monroe, Clark Gable, Elizabeth Taylor, James Cagney, Judy Garland, Spencer Tracy, Marlene Dietrich, Charlie Chaplin, Joan Crawford, Gary Cooper, Barbara Stanwyck, Gregory Peck, Claudette Colbert, John Wayne, Grace Kelly, Laurence Olivier, Ginger Rogers, Gene Kelly, Mae West...” Suspirando de resignação, desligo o chuveiro e saio do box cabisbaixo. Minha felicidade inicial afastada pelo luto de mortais que não conheci, mas cujo trabalho respeitava. “Não é porque o tempo parou para mim, que o mundo deixou de girar". É muito estranho me sentir assim... simplesmente velho... Uma relíquia a vapor, sem lugar em um mundo digital. "Acho que a maioria das pessoas agora sequer lembra desses nomes..." Afinal, os 'jovens não tem memória'.      

“Bom...é melhor descer até a banca de uma vez, da ultima vez que me perdi em pensamentos assim acabou o jornal do dia e não pude ler os classificados”. Essa cidade em que estou agora, fica a meio caminho para a cidade do Mexico. “É tolice ficar muito tempo tão próximo a sede do Sabá. Só... só vou ver o que esta sendo exibido no teatro e no cinema local. Talvez esteja passando algo que valha a pena assistir”. Depois de me vestir, com minha carteira em um bolso e as chaves no outro. Saio do apartamento, indo andando até a banca da esquina. – I run for the bus, dear. While riding I think of us, dear. I say a little prayer for you ...
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Mensagem por Abigail Sex Fev 14, 2020 1:13 pm

Franklin PdS 05/10; FdV 07/07; Vit. Machucado (-1d)


Som de fundo:


Franklin escreveu:- É ótimo que você tenha assuntos com os Ratos, será possível eu coletar alguma informção de um velho mortal? Quero muito enfiar minhas garras nele, nunca quis tanto me vingar de alguém.

O semblante do outro cainita continua meio perdido no horizonte. Sem mudar sua expressão ele contradiz: - Sim, mas o rato que preciso encontrar não quer se encontrar comigo. E não estou certo de que encontrá-lo nos esgotos seria algo fácil, além de que, claro, não seria bem recebido lá embaixo...
Se Rian não pretendia encontrar os ratos da forma que Franklin pretendia, ele precisava pensar num novo método para encontrar o seu desafeto. O ódio que aquele homem incitava no Gangrel era algo realmente inédito para o vampiro. Em toda sua não vida ninguém tinha conseguido lhe causar tamanha repúdia.

Rian se levantava. Seu olhar fixava-se em algum ponto muito distante do horizonte. Ao longe alguém vinha caminhando calmamente na direção deles. Parecia ser algum funcionário de alguma empresa que terminava seu turno e estava indo embora para casa. Nada fora do comum. Porém Rian parecia estranhar algo... Talvez ele estivesse ligado no ambiente à volta deles com  mais intensidade do que Franklin.
- Algo um pouco fora do habitual está vindo...
Assim ele escorava no tronco da árvore perto deles, aproveitando a sombra para se esconder das luzes da iluminação pública.


O farol de um carro surgia na esquina atrás do homem que vinha caminhando. O carro parava e arrancava, após alguns segundos, desaparecendo na noite. Algo parecia ter caído do carro.

Som de fundo:

Parecia ser outra pessoa, que se levantava e começava correr frenética e descontroladamente na direção da pessoa que vinha caminhando. O homem percebia a situação anormal atrás de si e também começava a correr na direção dos Gangrel enquanto gritava:
- Ei... Pare!... Ei... Socorro! Socorro!
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Mensagem por Abigail Seg Fev 17, 2020 9:48 am

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

A notícia na TV alarmava o vampiro. Ele cancelava o seu descanso e decidia partir para a cena do crime, afinal ainda faltavam 2h e meia para o amanhecer, certamente haveria tempo para checar a situação de perto. Apanhava seus pertences, trancava o apartamento e partia. Pelos corredores do prédio ele se deparava com a Dona Iris, uma senhora idosa, um pouco acima do peso, caucasiana e que usava os cabelos sempre presos em um coque. Ela estava sentada em uma cadeira de fio, fumava um cigarro e mexia no celular. Era conhecida por ser muito fofoqueira. Mas sempre abria um sorriso largo quando via Kane. E daquela vez não foi diferente.
- Kane! Quanto tempo! Você sumiu rapaz! Nunca mais te vi... outro dia bati na sua porta mas parece que não havia ninguém na casa, embora o porteiro disse que não tinha visto você sair... Mas me fala, não me diga que está com insônia também?
Ela se levantava da cadeira imediatamente e segurava nos braços de Sullivan. Seus olhos variavam entre os olhos do caitiff e o seu corpo torneado. De certa forma ela não conseguia disfarçar que não conseguia tirar os olhos das pernas torneadas do homem à sua frente...
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Mensagem por Abigail Seg Fev 17, 2020 10:51 am

Argus Kalitch, PdS: 14/15; FV 8/8; Vit. Ok


Argus deixava o apartamento trancado e saía do condomínio onde as pessoas o conheciam apenas de vista, afinal havia pouco tempo que ele havia se mudado para Denver fugindo de seu passado. Argus nunca ficava muito tempo no mesmo lugar, talvez não seria diferente ali em Denver... ou seria?

Já do lado de fora ele caminhava pela calçada, ainda era cedo da noite. Havia pessoas nas ruas, carros passando, moradores locais chegando do trabalho e outros indo para a jornada noturna. Nada fora do comum para uma cidade. Antes mesmo de chegar na banca da esquina ele já via de longe algo que o decepcionava. A banca já estava fechada. O estabelecimento pertencia ao senhor Oswald, um idoso um pouco obeso que tinha o negócio talvez por hobby ou talvez para ajudar na compra dos remédios que a velhice trazia, algo que o ancilae jamais sentiria na pele.

Se ele quisesse mesmo um jornal, talvez teria que andar um pouco mais. Onde naquele fim de cidade teria uma revistaria aberta após às oito horas da noite?
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Mensagem por Ignus Ter Fev 18, 2020 11:31 pm

Alguns segundos se passavam e nenhuma resposta vinha, nem em forma de um uivo ou rosnado. A tensão era evidente no ar. Talvez o ancilae pudesse se perguntar o porquê daquela estúpida ideia. Até que as folhas do capim balançavam novamente e então a criatura que estava até então ali escondida revelava-se repentinamente aos olhos do vampiro. Um coelho, saía em disparada pelo sentido da direita de Crow.

Talvez, dependendo de quem estivesse ali, ou até mesmo o próprio Crow, quem sabe, poderia rir de si mesmo por ter criado expectativa com um animal tão inofensivo quanto um coelho. Se ele fosse um gangrel, talvez a essa altura estaria em uma perseguição animal alucinada atrás daquela presa. Mas, não era o caso do sangue-azul.

"Um maldito coelho. É como se o destino quisesse me pregar uma peça. Talvez seja de bom tom interrogar a criatura. Imagino que lobisomens sejam algo que o aterrorize, então não me surpreenderia se ele reconhecesse onde predadores tão terríveis caçam como um lugar onde deve evitar ir. Mas ele já está longe. Eu teria de gritar para chamar a atenção dele. Mas nesse caso eu alertaria os Lobos de que posso me comunicar com animais. Talvez seja melhor não levar isso ao conhecimento deles por ora. E também é melhor que eu não me concentre nisso quando posso ser subitamente atacado caso as Bestas sejam irracionais demais para conversar com um inimigo que veio sob um pedido de trégua com uma bandeira branca. É melhor não parar de prestar atenção ao ambiente."

Mas sabe quando você tem uma sensação de que tem alguém olhando fixamente para você? Era exatamente essa a sensação que preenchia o corpo do vampiro. Ao fazer a meia volta e ficar de frente para o carro ele olha para a sua direita e no alto da encosta vê uma imagem que confirma a sensação que havia sentido. Pelos lisos, negros e reluzentes com a luz da lua que brilhava no céu acima de sua cabeça como se fosse a sua coroa natural. Um gigantesco lobo com olhos amarelos incandescentes, orelhas espetadas para o céu e pelos cinza em suas costas. Em toda a sua não vida Crow nunca havia visto um lobo daquele tamanho. Mesmo sobre as quatro patas ele ainda era maior que o Ventrue. Estático e firme como uma estátua fitando Crow.

A visão daquele monstro era arrebatadora. Como um lobo poderia ser tão grande? Nem mesmo um leão ou um tigre seria mais alto do que um ser humano em pé!

No mesmo instante o farol do carro revelava outra criatura da mesma estirpe. Um lobo com pelos totalmente negros. A ira visível seus olhos. Os caninos do tamanho da palma do vampiro expostas enquanto seu hálito quente e fétido era exalado como uma fumaça em meio ao inverno gelado do Colorado.  Não era tão grande quanto àquele que estava no alto da encosta à direita de Crow, mas ainda assim era muito maior que o lobisomem que Crow havia matado ali uma vez...

"Um segundo elemento. E furioso. Certo, então eles não enviaram um único mensageiro para me ouvir. Optaram por vir para cá em grupo. E bravos. Isso é um mau sinal. Muito mau sinal."

Um rosnado revelava o terceiro lobo à esquerda de Crow, com característica semelhantes ao que surgira à sua frente revelado pela luz do farol do carro.

"Não se tratam de dois patrulheiros. Três elementos no mínimo. Devem ter vindo para cá todos os Lobos que me ouviram. Isso é um evento social para eles. Vou ter de lidar com uma plateia. Ou com uma turba."

Mas ainda não terminava aí. Um quarto lobo surgia às costas do vampiro, onde antes estava o coelho. Esse sim... era do mesmo tamanho daquele que Crow havia matado uma certa vez ali. Inclusive até parecia-se bastante com ele...

"Por fim um quarto elemento que me cerca, bloqueando a retaguarda. Pior que isso. Esse quarto lobo não é 'desconhecido'. Ele parece com o que eu matei no passado. Um irmão talvez? Isso complica tudo. Se ele está com raiva pode se descontrolar e avançar ainda que contrariando ordens de seu líder. E eles estão me tratando como uma presa, não como um emissário, então pode ser que nem mesmo haja ordens de não me atacar até eu falar o que vim dizer. Esse cenário é o pior que imaginei. Mas eu ainda sou o predador mais inteligente aqui. Agora que as forças físicas me falhariam devo usar astúcia. Existe a possibilidade de os dons do sangue contê-los, mas caso isso falhe eu ainda posso usar as emoções mais básicas de qualquer dinâmica social em meu favor . Nenhum líder guerreiro que se preza pode ser impunemente desafiado na frente de seu comandados e fugir do desafio, sob pena de ver o respeito depositado nele corroído. Um macho alfa provavelmente não vai querer manchar sua reputação. Pelo menos assim eu espero que seja. Vamos ver se a cartada da Monomancia funciona com lobos tão bem como funcionaria no Sabá."


O lobo no alto da encosta enchia o tronco de ar. Era como se ele quase dobrasse de tamanho. Assustador. Então disparava um uivo poderoso, medonho e estridente!

{Presença 5 - Majestade}

"Provavelmente os dons do sangue me darão ao menos tempo alguns segundos para falar. Não há tempo para rodeios."

Sabendo que teria poucos instantes Crow se dirige ao maior dos lobos, o que se apresentou primeiro fitando-o e que agora lançava aquele uivo, no que o Ventrue interpretou como a verdadeira postura de um comandante militar. O cainita fala em voz alta e clara, procurando disfarçar qualquer sinal de medo ou fraqueza.


-Eu desafio o líder dessa alcatéia a um combate mano a mano pelo direito de uma audiência.

{Por favor leve em consideração a qualidade Voz Encantadora.}
{1fdv para Majestade}
{1pds para ativar Rapidez no próximo turno}
{2pds em Destreza}
Ignus
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Mensagem por Abigail Qua Fev 19, 2020 2:13 pm

Henry Crow; Pds 08/15; FdV 07/10; Vit.: --
Dex +3; Rapidez ativa


música tema:

Henry Crow usava sabiamente as cartas que tinha na manga. Entre seu leque de opções a Presença era, sem dúvida nenhuma, a melhor escolha e a que melhor podia oferecer alguma chance de sobrevivência. Entrar de cara limpa no território governado pelas bestas furiosas tinha sido um grande erro que só agora ele percebia que não tinha previsto antes. Tentar negociar com aquelas feras era o mesmo que querer discutir uma equação matemática com um chipanzé. Ainda assim Crow tentaria abrir um canal de comunicação subjugando os garous ao magnetismo sobrenatural que ele havia desenvolvido durante a sua existência.

-Eu desafio o líder dessa alcatéia a um combate mano a mano pelo direito de uma audiência.
Suas palavras estavam carregadas de uma magnitude sem igual. Qualquer um se curvaria aos desejos do vampiro, visto a sua tamanha magnificência naquele instante. No entanto, para tudo na não-vida sempre haveria um "se". E dois dos lobisomens eram poderosos e veteranos o suficiente para resistirem aos efeitos da presença sobrenatural do Ventrue. Àquela altura, talvez o vampiro começasse a compreender como vampiros, mesmo com séculos de existência como ele, sucumbiam nas garras dos lupinos. Mesmo que a presença funcionasse em todos eles, o cainita logo descobriria o quão desigual eles eram, mesmo 1 contra 1.


Quase dois séculos de existência, ficaria no passado em questão de segundos. Teria sido a trajetória do vampiro útil? O que ele havia deixado como legado? Alguém se lembraria dele? Ou ele seria apenas mais entre muitos... esquecido para sempre... mesmo mortais com poucos anos de existência como Da Vince, Bethowen, Hittler, Napoleão e tantos outros... tinham feito muito mais que o ancilae em um período de existência muito menor que o de Crow.


E um dos lobisomens que não tinha sido afetado era justamente o que parecia ser o líder da matilha. Ele desaparecia do nada e da mesma forma surgia do nada atrás de Crow abocanhando seu tronco. A cabeça do lupino era tão grande que era capaz de abocanhar o tronco do vampiro por inteiro. A pata esquerda do Garou envolvia toda a cabeça do Ventrue, afundando seu crânio imediatamente no chão. Seus olhos não não viam mais nada. Seu tronco era perfurado por inúmeros dentes, enquanto o braço esquerdo do vampiro e sua perna esquerda eram arrancados pelo segundo lobo.

música tema:

Uma sensação de paz então preenchia a mente do vampiro. Ele não sentia mais nada, inclusive seu próprio corpo.  Também não sentia mais sede de sangue, não sentia fome, nem dor. Era apenas a sua consciência e mais nada. Pelo menos agora estava enxergando. Estava embaixo de um enorme carvalho. Mas não havia terra. A árvore era cercada por um lago, um poço ou seja lá o que fosse aquilo. Uma superfície de água sem fim e em uma altura tão rasa, que mal cobria os pés do vampiro. Ele girava sua visão em 360º e tudo que via era aquela superfície de água sem fim desaparecendo no horizonte. Havia névoa acima da superfície da água, água esta que por sinal era avermelhada... Será que era sangue? Sim, parecia muito sangue... Um enorme e infinito raso mar de sangue...


Thema :
A frente, embaixo da  enorme árvore, uma criança chorava. Ao se aproximar, Crow se reconhecia. A criança parava de chorar e olhava para Crow, nos olhos. Era exatamente Crow quando ele tinha 7 anos de idade.
- Você sabe por que a água aqui é vermelha?
Antes mesmo que Crow respondesse ela emendava:
- É porque aqui está o sangue de todas as pessoas que você matou...
Imagens penuriosas, surgiam como uma multidão em volta do vampiro. Ele se lembrava de alguns daqueles rostos... inclusive o rosto de Arthea, que estava li entre eles. Mas muitos deles o vampiro não se lembrava ou jurava que nunca os tinha visto. Era uma quantidade de pessoas muito maior do que ele se recordava.

Então repentinamente do nada, o pequeno Crow, estava ao lado de seu pai e sua mãe. Duas pessoas que ele não via a séculos. O lago sob seus pés desaparecia e todos eles caíam em um abismo negro e sem fundo, uma queda livre que parecia não ter mais fim.

Finalmente, Crow acordava novamente. Estava de volta ao mesmo lugar, parecia real agora. Parecia estar de volta ao seu corpo... Até mesmo a sensação de fome havia voltado. Os lobisomens à sua volta. Ele levava um susto enorme ao olhar para trás e ver que o Alpha estava surgindo às suas costas com a boca aberta para abocanhá-lo. O segundo lobo movimentando-se como um relâmpago para atacá-lo pelo flanco esquerdo. Mas todos eles estavam parados, como estátuas congeladas. Era como se alguém tivesse paralisado o tempo. À sua frente uma pessoa que ele nunca tinha visto. Como e quando foi mesmo que aquela pessoa havia surgido ali? Era uma mulher com a pele branca como a neve e os cabelos escuros como a noite. Seus olhos eram de um cinza claro e sua feição era simplesmente perfeita. Era a pessoa mais bela que Crow havia visto em toda a sua existência.

- Você viu? Você vai morrer, Crow... Sua voz parecia uma voz em coral, era como se umas três mulheres conversassem ao mesmo tempo. Um sorriso surgia em seu rosto e ela parecia feliz com aquilo. -Você quer morrer, Henry Crow?


Rolagens:


Última edição por Abigail em Qua Fev 19, 2020 7:03 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kane Sullivan Qua Fev 19, 2020 3:37 pm

Dona Iris era a típica vizinha fofoqueira, com uma certa idade, criadora de gatos, viúva e que adorava uma bajulação. Ao vê-la, abria um sorriso apático, sabia que seria parado ‘Droga, dona ìris já está aqui montando guarda.’ A cumprimentava com um forte abraço, um beijo na bochecha e respondia - O trabalho D. Ìris, tenho trabalho a noite e passo a manhã toda descansando para poder aguentar - um leve sorriso no rosto enquanto acariciava a mão enrugada da senhora - Na verdade estou com uma hora marcada, me adiantei para poder ñ chegar atrasado. Alguma novidade ? - perguntava. Kane daria uma certa atenção aquela senhora pois em alguns aspectos lembrava sua falecida avó. O cheiro de naftalina era nostálgico. Ficaria ali por cerca de uns vinte minutos, trinta no maximo e partiria para seu destino, era importante investigar aquela cena e tentar ir atrás de mais informações sobre o que havia se tornado.
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Mensagem por Abigail Qua Fev 19, 2020 4:10 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


Era claramente perceptível que a mulher quase derretia no abraço e no beijo do ex bombeiro. Ela aproveitava o cumprimento para tirar um proveito, retribuia o abraço e beijava o pescoço de Kane como quem não queria largá-lo.
- Eu adoro homem cheiroso! E você está sempre perfumado! Mas parece que você não está bem... tá tão... frio... o que foi? Pressão baixa?
Ela puxava o caitiff o arrastando com a mão esquerda para dentro de seu apartamento enquanto com a direita abria a porta: - Por favor, entre! Vou fazer um chá para tirar essa friagem do seu corpo! Ela ia rapidamente até o armário, apanhava uma panela e colocava uma água para esquentar no fogo. Voltava rapidamente para o vampiro, pousava suas mãos em seus ombros e dizia:
- Nossa, você é tão másculo, tão forte! Nem acredito que finalmente tirou um tempo para mim... Deslizava as mãos no peito de Kane. Era nítido que ela tinha atração física pelo vampiro e tentava a todo tempo tirar proveito do corpo dele.
Em dado momento ela pousava sua cabeça no ombro de Kane, fechava os olhos e dizia... - Tem tanto tempo que eu não sei o que é um homem... Ela levava as mãos por dentro da jaqueta de Kane. Naquele ritmo não seria só a água que iria esquentar ali...
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Mensagem por Winterfell Qui Fev 20, 2020 11:01 am

- At work, I just take time. And all through my coffee break-time Tranco a porta do imóvel, um apartamento menor que uma quitinete, composto apenas por dois cômodos, (quarto e banheiro). “As pessoas estão chamando apartamentos assim por ‘JK’  não é”? Não haviam apartamentos assim antigamente. “Parece ser outra ‘invenção moderna’ mas tem um aluguel incrivelmente barato e fornecem tudo que preciso”. A modernidade também tem seu charme e gosto de coisas assim, embora na maior parte do tempo muitos conceitos dessas novas ‘tecnologias’ sejam incompreensiveis pra mim. - I say a little prayer for you. Forever, and ever, you'll stay in my heart. And I will love you. Forever, and ever we never will part. Oh, how I'll love you. Together, forever, that's how it must be. To live without you. Pensando bem... “Por que todo mundo anda olhando pra essas telinhas”? Enquanto me dirijo até a banca, não tenho como deixar de notar. Muitas pessoas estão tão entretidas com seus aparelhinhos que até andam descoordenadamente. “Isso é tão estranho”. Digo esses aparelhos celulares não são telefones portáteis? Se as pessoas não estão realmente falando no telefone por que não tiram os olhos dos celulares? “Sinceramente não quero ficar assim”. - Would only mean heartbreak for me. Nobody would be. Até paro de cantarolar. “Poxa a banca esta fechada”.  Já da esquina, mesmo antes de entrar na rua avisto o lugar. “De novo isso seu Oswald...” Esse senhor realmente não sabe como fidelizar a clientela. “Bom, tudo bem”. Não é como se não houvessem outros meios de se obter informação. “Afinal como diz o ditado, 'quem tem boca vai a Roma'”.    

Enquanto continuo andando sem pressa e sem destino certo, observo meus arredores e principalmente as pessoas a minha volta. “É melhor abordar alguém que não esteja com pressa”. Afinal seria inútil abordar alguém que ‘não possa’ ou ‘não queira’ dar informações. "Abordar uma mulher sozinha também é me expor a um publico mais vigilante então é melhor abordar um homem ou um grupo de pessoas". - Com licença. Tento abordar preferencialmente um morador ou um grupo misto de moradores da área, que pareçam estar desfrutando da noite e conversando ao invés de ‘correndo para chegar a algum lugar’ como a maioria das pessoas. - Sou o Enzo. Me mudei recentemente para o bairro. Dou informações o suficiente para diminuir suspeitas e gerar uma ideia sutil de ‘mesmo grupo’ já que somos todos moradores locais. Embora também não tenha dito especificamente onde morro, por uma precaução de segurança.

Sorrindo de forma desinteressada e amigável. - Vocês também moram na região? Digo como um novo morador ainda se habituando a área. - Sabem dizer se tem algum mcdonald's ou outro fast food por aqui perto? Meu sorriso fica um pouco sem graça, meio que por vergonha e ‘sem querer’ revelo minha motivação para a pergunta, expondo a falha a seguir: - Estou morando sozinho agora e não cozinho muito bem. Digo tentando criar uma ponte de comunicação, me colocando em uma ‘situação de desvantagem’ pela qual a maioria dos homens já passou e consequentemente compreenderia e/ou teria empatia.

Claro que na verdade nem realmente me interessa saber onde os mortais comem por aqui, mas é uma pergunta ‘não suspeita’ que me permitira testar a receptividade deles a minha abordagem. “Se forem desnecessariamente hostis posso simplesmente agradecer e me retirar”. Afinal posso procurar outra ‘plateia mais simpática’ e repetir a tecnica até obter exito. "Se forem receptivos posso usa-los como um jornal gratis". A função dessas perguntas é meramente começar o dialogo e me ajudar a sentir a receptividade e animo da plateia.
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Mensagem por Kane Sullivan Dom Fev 23, 2020 7:48 am

O assédio que o Caitiff sofria não chegava a ser algo desconfortável a ponto de fazer com que ficasse revoltado ou se sentisse um simples objeto. Já havia acontecido algumas vezes, poucas, sabia como sair dessa situação e fazer um momento nada constrangedor para ambos os lados. Com palavras doces a senhora ia desabrochando e o vampiro começava achar graça daquelas situações, das insinuações e principalmente das passagens de mão sobre seu corpo ‘O quão errado eu seria me aproveitar dessa senhora para me alimentar.’ Ao ser questionado sobre sua temperatura ele ria, jogava a cabeça um pouco para trás e umedeceu seus lábios - Acredito que seja o próprio frio, talvez um chá quem sabe… - Assim que falou sobre a bebida a simpática senhora já o colocava para dentro de seu apartamento. A facilidade de ações ainda duvidosas deixava ele um pouco duvidoso ‘Será?’ pensava assim que entrava.

Com muitos risos simpáticos amarelos, entre uma cantada e outra o vampiro se sentava, olhava ao redor o apartamento daquela senhora, a decoração, possíveis porta retratos - Que isso dona Íris, assim vc me deixa sem graça… Aposto que a senhora, com esse sorriso, sempre conseguiu conquistar todo mundo não é não? - Kane deixava a senhora passar a mão em seu corpo, em momento algum fazia menção de parar qualquer que fosse a situação, talvez já tivesse algum plano ou outro na cabeça - A senhora por acaso não teria um rum ou algo forte para acrescentar nesse chá, sabe, para esquentar mais as coisas… - terminava a frase e retirava sua jaqueta a colocando no encosto da cadeira que estava sentado, cruzava as pernas e aguardava a bebida ‘O que eu estou fazendo? Dando corda para uma senhora que até pouco tempo atrás me lembrava minha avó, o que esta acontecendo comigo?.’ ao ter tal pensamento, soltava um sorriso um pouco mais fora do comum, a situação realmente era cômica.
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Mensagem por Ignus Sáb Fev 29, 2020 2:54 pm

E um dos lobisomens que não tinha sido afetado era justamente o que parecia ser o líder da matilha. Ele desaparecia do nada e da mesma forma surgia do nada atrás de Crow abocanhando seu tronco. A cabeça do lupino era tão grande que era capaz de abocanhar o tronco do vampiro por inteiro. A pata esquerda do Garou envolvia toda a cabeça do Ventrue, afundando seu crânio imediatamente no chão. Seus olhos não não viam mais nada. Seu tronco era perfurado por inúmeros dentes, enquanto o braço esquerdo do vampiro e sua perna esquerda eram arrancados pelo segundo lobo.


No instante em que a Besta desaparece o Ventrue flexiona levemente as pernas, antevendo que teria de se esquivar de uma investida, mas como a cruel realidade muito em breve demonstraria ser sum erro de cálculo tremendo supor que a velocidade do ataque do monstro poderia ser superada. Antes que pudesse localizar a origem do ataque a dor excruciante de ter seu tronco penetrado por um dúzia de presas era sentida juntamente com um sentimento de impotência.

Não, mais do que impotência no fundo da mente de Crow queimava um outro sentimento, uma terrível vergonha pelo absurdo da situação. O plano que o Ventrue reputara genial era incrivelmente tolo. Não havia ninguém a culpar pela sua ruína que não ele mesmo.

Feliz ou infelizmente não havia muito tempo para remoer esse ponto, pois rapidamente o crânio do cainita era lançado ao solo, desnorteando-o logo antes de dois de seus membros serem arrancados, selando seu destino.


Uma sensação de paz então preenchia a mente do vampiro. Ele não sentia mais nada, inclusive seu próprio corpo.  Também não sentia mais sede de sangue, não sentia fome, nem dor. Era apenas a sua consciência e mais nada.


Sem se dar conta do momento exato um alívio, não, uma paz profundo toma conta de Crow. Não haviam mais dores ou adversidades. Seria assim a experiência da morte?


Pelo menos agora estava enxergando. Estava embaixo de um enorme carvalho. Mas não havia terra. A árvore era cercada por um lago, um poço ou seja lá o que fosse aquilo. Uma superfície de água sem fim e em uma altura tão rasa, que mal cobria os pés do vampiro. Ele girava sua visão em 360º e tudo que via era aquela superfície de água sem fim desaparecendo no horizonte. Havia névoa acima da superfície da água, água esta que por sinal era avermelhada... Será que era sangue? Sim, parecia muito sangue... Um enorme e infinito raso mar de sangue..


Finalmente capaz de abrir seus olhos - ou o que quer que lhe permitisse enxergar, ainda que sem um corpo - o Ventrue observa o enorme carvalho. Mais de uma religião do mundo falava de uma grande árvore. Pelo menos a religião nórdica tinha aquela árvore com um nome impronunciável que deitava suas raízes no centro do mundo talvez eles estivesssem certos afinal... Mas em que aquela grande planta deitava suas raízes? Não era no solo. Seria uma planta hidropônica? Bem, há muito mais água do que terra no planeta, então faria sentido. Não. Não era água. Era sangue. O líquido da vida... Fazia sentido. Mais do que água inclusive ao se parar para pensar.


A frente, embaixo da  enorme árvore, uma criança chorava. Ao se aproximar, Crow se reconhecia. A criança parava de chorar e olhava para Crow, nos olhos. Era exatamente Crow quando ele tinha 7 anos de idade.
- Você sabe por que a água aqui é vermelha?
Antes mesmo que Crow respondesse ela emendava:
- É porque aqui está o sangue de todas as pessoas que você matou...
Imagens penuriosas, surgiam como uma multidão em volta do vampiro. Ele se lembrava de alguns daqueles rostos... inclusive o rosto de Arthea, que estava li entre eles. Mas muitos deles o vampiro não se lembrava ou jurava que nunca os tinha visto. Era uma quantidade de pessoas muito maior do que ele se recordava.


Encontrar a si próprio era desconcertante. Mas ainda mais desconcertante era enfrentar a acusação velada - e absolutamente verdadeira - de que ele fora um tremendo assassino em vida (ou não-vida) que derramara aquele mar de sangue. Havia muitos rostos "desconhecidos", mas havia muitos dos quais o Ventrue se recordava. O dos capangas de Hendric que ele exterminara em frenesi. Do próprio Henderson que perecera prestes a atacá-lo. O do garoto cujo carro ele queira e que enviara para uma morte certa por afogamento no mar. O de Arthea, que confiara nele quando ele ascendeu ao trono e posteriormente encontrou a Morte Final em um assassinato a sangue frio.

Era certo que o cainita poderia justificar perante um júri praticamente todas aquelas mortes. Por vezes o assassinato havia sido realizado involuntariamente, pela Besta. Em outras ele agira em legítima defesa. Houve casos em que suas condutas eram fruto de um profundo condicionamento que lhe levara a pensar ser uma pessoa que ele não era. Mas mesmo com toda a criatividade defensiva de um bom advogado criminalista era inegável que não havia um motivo sólido para boa parte das mortes. Havia, é claro, a própria condição vampírica, mas um debatedor de boa-fé não poderia deixar de reconhecer que outros tantos cainitas haviam derrubado menos de um décimo do volume de sangue que ele derrubara em semelhante período de não-vida.

Não. Não fazia sentido tentar se enganar. Henry Crow fora um flagelo no mundo. Pior, fora um flagelo que não construíra coisa alguma em 2 séculos de existência.


Então repentinamente do nada, o pequeno Crow, estava ao lado de seu pai e sua mãe. Duas pessoas que ele não via a séculos. O lago sob seus pés desaparecia e todos eles caíam em um abismo negro e sem fundo, uma queda livre que parecia não ter mais fim.


Ao se dar conta do abismo o Ventrue não pode de refletir por um instante se chegara a hora de ser punido por tudo antes de começar a queda vertiginosa.


Finalmente, Crow acordava novamente. Estava de volta ao mesmo lugar, parecia real agora. Parecia estar de volta ao seu corpo... Até mesmo a sensação de fome havia voltado. Os lobisomens à sua volta. Ele levava um susto enorme ao olhar para trás e ver que o Alpha estava surgindo às suas costas com a boca aberta para abocanhá-lo. O segundo lobo movimentando-se como um relâmpago para atacá-lo pelo flanco esquerdo.


Todavia, tão rápido quando surgiam todas aquelas coisas desapareciam. Hery Crow estava em seu corpo novamente, percebendo todas as sensações mundanas associadas a isso. Não apenas as sensações, mas também os perigos. As bestas estavam prestes a atacá-lo, exatamente como ele vira que elas fariam. Talvez agora, sabendo quais seriam os movimentos do inimigo eles pudesse superá-lo?


Mas todos eles estavam parados, como estátuas congeladas. Era como se alguém tivesse paralisado o tempo.


O raciocínio do vampiro de como ganhar a luta é interrompido. Ou melhor, a realidade se apresenta e muda a linha de pensamento inicial. Os oponentes não estavam se movendo. Nada estava sem movendo. O que diabo estava acontecendo?


À sua frente uma pessoa que ele nunca tinha visto. Como e quando foi mesmo que aquela pessoa havia surgido ali? Era uma mulher com a pele branca como a neve e os cabelos escuros como a noite. Seus olhos eram de um cinza claro e sua feição era simplesmente perfeita. Era a pessoa mais bela que Crow havia visto em toda a sua existência


Chegava a ser difícil pensar em qualquer coisa quando se podia admirar a beleza daquela mulher. Provavelmente a aparência dela deixaria qualquer um embasbacado, mas para Crow que só bebia o sangue de humanas belas o impacto silencioso de sua beleza provavelmente era ainda mais impactante. Mas ele não podia se permitir deixar de pensar. Certamente não era uma coincidência que o tempo congelasse quando ela, por um acaso, caminhava por ali. Quem era aquela mulher?


- Você viu? Você vai morrer, Crow... Sua voz parecia uma voz em coral, era como se umas três mulheres conversassem ao mesmo tempo. Um sorriso surgia em seu rosto e ela parecia feliz com aquilo. -Você quer morrer, Henry Crow?


"Ela sabe meu nome. Mais do que isso, ela sabe o que eu vi. Que espécie de criatura teria um poder desses? Talvez um ancião? Possível, mas não posso partir desse pressuposto. Embora do mundo sobrenatural eu lide usualmente apenas com os de minha há muitas coisas por aí cuja existência eu sequer posso imaginar. De toda forma, isso é secundário. Mais importante que isso é que ela disse 'vai', no futuro. Isso significa que ainda estou 'não-vivo'. Certo. Não faz sentido ela aparecer aqui apenas para trocar uma palavrinha comigo e apenas para escarnecer de mim antes de meu fim. Ela deve querer algo de mim. Lamentavelmente eu não estou em posição de igualdade em qualquer barganha em que ela possa estar interessada. Mas suponho que mesmo um mau acordo ainda será infinitamente melhor do que a alternativa de ser desmembrado por esses monstros."


Tentando transparecer o máximo de calma e dignidade Henry Crow olha para os olhos da mulher misteriosa e diz:

-Sim, eu vi a morte horrível que me aguarda em alguns segundos e definitivamente eu não gostaria de encontrar esse destino. Existe algo que possa ser feito para evitá-lo?


1pds em destreza
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Mensagem por Abigail Seg Mar 02, 2020 3:46 pm

Argus Kalitch, PdS: 14/15; FV 8/8; Vit. Ok


Julgando pelas aparências Argus parecia um rapaz jovem. E bastou andar alguns metros dentro do bairro para que ele avistasse um grupo de rapazes jogando basquete em uma quadra mal iluminada do bairro. Algumas lâmpadas precisavam ser substituídas, resultado não de um serviço ruim da prefeitura, mas sim de vandalismo da própria população. Argus aproxima-se dos rapazes. Um jovem negro de quase 2m de altura acabava de fazer uma cesta. Os demais não eram páreos para a habilidade dele no esporte. Um grupinho de 3 meninas assistiam, escoradas na mureta da quadra enquanto mexiam em seus celulares, os 5 rapazes jogarem. Eles ignoraram a aproximação de Argus. Somente quando ele começou a falar e se apresentar é que um deles, um gordinho, também negro, usava óculos, o mais baixo da turma, desvia a atenção do jogo e indica a direção para o vampiro enquanto os demais continuam jogando.

- Mano é só você seguir pela rua, que no final dela vai chegar no center mall. Dizia ele apontando para a direção sul do bairro, no mesmo sentido que o vampiro já estava indo. Ele dividia a atenção entre a bola e o "novo morador do bairro".
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Mensagem por Abigail Qui Mar 05, 2020 1:18 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


O caitiff chegava a estranhar suas próprias ações. O que ele estava fazendo ali? Como havia permitido que aquilo acontecesse? Seja como fosse alguém ali estava muito empolgado com a situação, ou melhor, empolgada! Dona Iris, percebendo que o homem a sua frente não freava suas ações, as intensificava ainda mais.

Que isso dona Íris, assim vc me deixa sem graça… Aposto que a senhora, com esse sorriso, sempre conseguiu conquistar todo mundo não é não? A senhora por acaso não teria um rum ou algo forte para acrescentar nesse chá, sabe, para esquentar mais as coisas…

Embalada pelo elogio do vampiro, a senhora deslizava as mãos agora por dentro da camisa e das calças de Kane, tendo contato direto com sua pele. Ela dava mordidas no corpo do vampiro à medida que se soltava rapidamente.
- Você está mesmo frio, deve ser tímido! Hahahaha.... Ela ria como se tivesse o controle da situação, um homem mais jovem e tímido em seu cardápio...
Ela empurrava o vampiro no sofá enquanto dizia: - Não saia daí!

Ela trazia uma garrafa de whisky, o famoso Jack Daniels, um copo grande com gelo e dois copos menores vazios. Colocava gelo em um deles enquanto perguntava:
- O meu é com gelo, e o seu?

O chaleira apitava e então na sequência ela buscava o chá, colocando tudo sobre a mesa de centro, bem próximo ao sofá onde estava Kane. No piso, sobre a mesa e o sofá, um carpete bem macio. Um armário com taças e bebidas enfeitava uma das paredes da sala, um quadro com uma foto onde Iris aparecia bem mais jovem ao lado de um homem que talvez tivesse sido seu marido e quatro filhos, sendo um rapaz e três moças. Uma TV, um aparelho de som antigo e bem grande, um vaso com plantas e uma luminária integrada a um ventilador completava a decoração da sala.

Ela avançava sobre Kane, arrancava sua camisa e desabotoava suas calças puxando-as até o joelho. Kane sentia a língua da senhora deslizando pelo seu corpo e suas unhas arranhando seus peitos. Em um movimento cauteloso ela mordia a barriga do vampiro e puxava sua cueca. O movimento da mulher era interrompido, talvez pela surpresa desagradável ao ver que o membro do vampiro não estava enrijecido. Mas, ela conseguia disfarçar rapidamente e Kane mal notava, pois ela colocava o pênis do vampiro na boca e iniciava intensamente o sexo oral na esperança de que bastava um talentinho caprichado para que ele enrijecesse. Contudo, o vampiro talvez não tinha parado pra reparar que desde que se tornara um vampiro ele não sentia mais libido e seu dote não tornava-se mais rígido como antes. E agora?
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Mensagem por Kane Sullivan Sex Mar 06, 2020 6:11 pm

Quando sentia as mãos enrugadas passando por dentro de sua camisa e em sua calça, o vampiro ficava sem reação ‘O que esta acontecendo?’ Surpreso como aquilo estava se desenvolvendo, caia no sofá e ali aguardava qual seria a próxima ação. Se ajeitava confortavelmente e vigiava cada passo, um pouco desconfiado. Ao vê-la pegando bebida, abria um sorriso escroto e respondia - Puro por favor! - dizia em uma voz baixa. Após sua volta com a chaleira, Kane fazia um brinde - A esse momento - erguia o copo esperando que ela fizesse o mesmo e então levava o copo a boca mas não tomava, apenas fingia, fazendo o movimento de engolir para passar ainda mais credibilidade e ainda procurava fazer uma expressão fora do comum, mostrando que a bebida era forte - Bom, muito bom - Após tudo isso, ele via a senhora vindo em sua direção e deixava as coisas rolarem. A língua passava pelo seu corpo, as unhas o arranhavam, uma mordida era dada… Pequenos gemidos eram dados pelo caitiff que conseguia sentir cada detalhe. Com os olhos fechados, tentando aproveitar aquela situação bizarra ele refletia um movimento de susto ao sentir o que a mulher havia feito ‘Não acredito que isso esta acontecendo comigo.’ indagava ele sem saber se sua reclamação era da situação ou do constrangimento. Ao perceber que não adiantava o que a mulher fazia, o tesão não vinha, ele começou a ficar um pouco exaltado. Abria os olhos, olhava para aquela cena, para a cabeça daquela senhora em seu colo, fechava a cara, fechava os olhos e pensava ‘Uma mulher bonita. Uma morena, peitão, pernas grossas…’ tentava alimentar e forçar seu corpo a ter alguma resposta… Se nada desse certo, se mesmo assim não conseguisse, ele reverteria o jogo.

Retirava a senhora de cima e a colocava ao lado, invertia a posição, agora ele estava em seu colo e ela sentada no sofá. Pegava o copo dela e a entregava - Melhor beber… - Finaliza com um sorriso de orelha a orelha. Após ela tomar, Kane faria o mesmo que ela havia feito, retirava suas vestes e iniciaria uma leve masturbação. O dedo do meio penetrava devagar, com cautela, faria movimentos leves para estimular a lubrificação. Enquanto tudo isso rolava, ele olharia em seus olhos. Ao sentir que havia dado certo, colocaria os dois dedos e iniciava uma penetração um pouco mais forte e depois uma masturbação. No meio dessa troca, oferecia a ela para beber mais um gole. Com o outro braço, pegava a garrafa e trazia para mais perto, dando a garrafa na mão da senhora - Acho que isso vai te fazer ver estrelas - dizia ele. Pegava o copo com gelo, e colocava o gelo em sua boca, colocava o copo de lado e segurava a mão da senhora que estava com a bebida, caso ela vinha a enfraquecer e derramar. Descia sua cabeça vagarosamente pelo corpo, assim como ela havia feito com ele, ao chegar onde queria, colocava o gelo que estava em sua boca no clitoris e continuava a estimulando com os dedos. Ao notar que havia dado certo e que com aquilo poderia levá-la ao êxtase, moderia sua veia femoral, se alimentando. Mantinha o controle para evitar sujeira e tentava ser o máximo delicado, sua intenção nunca era machucá-la.
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Mensagem por Rebelk Ter Mar 17, 2020 1:35 pm

Abigail escreveu:[b]Franklin PdS 05/10; FdV 07/07; Vit. Machucado

Rian se levantava. Seu olhar fixava-se em algum ponto muito distante do horizonte. Ao longe alguém vinha caminhando calmamente na direção deles. Parecia ser algum funcionário de alguma empresa que terminava seu turno e estava indo embora para casa. Nada fora do comum. Porém Rian parecia estranhar algo... Talvez ele estivesse ligado no ambiente à volta deles com  mais intensidade do que Franklin.
- Algo um pouco fora do habitual está vindo...
Assim ele escorava no tronco da árvore perto deles, aproveitando a sombra para se esconder das luzes da iluminação pública.


O farol de um carro surgia na esquina atrás do homem que vinha caminhando. O carro parava e arrancava, após alguns segundos, desaparecendo na noite. Algo parecia ter caído do carro.

Parecia ser outra pessoa, que se levantava e começava correr frenética e descontroladamente na direção da pessoa que vinha caminhando. O homem percebia a situação anormal atrás de si e também começava a correr na direção dos Gangrel enquanto gritava:
- Ei... Pare!... Ei... Socorro! Socorro!


Alcançando as palavras de Rian, Franklin ainda observava o cainita com um olhar sério e sem expressão:

- Imagino...

Pequena pausa e continua:

- Mesmo assim isso pode ser proveitoso, ainda posso ter mais do que tenho agora...

Interrompe sua fala no momento que percebe que Rian olhou para o horizonte percebendo logo depois que ele diz, que algo estava acontecendo ali próximo a eles.
Ao perceber toda a movimentação usa seus Dons de Caim para mudar sua aparência, não precisava de mais problemas. Sem muito mais tempo para agir e percebendo que Rian já estava oculto nas sombras o Gangrel faz menção de recuar também a procura de um lugar para se esconder, apenas observar, porém já era tarde para isso e provavelmente já tinha sido visto pelo homem desesperado. Tentando não gastar da sua reserva o cainita limita-se a ficar numa postura defensiva, sabendo que o homem que está fugindo só quer ajuda não se preocupará com ele sua atenção está focada em seu perseguidor. Franklin bem sabe que ele se for o que o Gangrel imagina não fará diferenciação de presa.

*... Frenesi! ... Com certeza se trata de uma iniciação de algum bando da Espada... Mas, infelizmente não posso deixa-lo me fazer de lanche...*

Com o intuito de não se meter Franklin ainda busca algum lugar para evitar a primeira investida do “Cainita” mantendo-se numa posição de defesa.

Off: Ofuscação 3 para qualquer pessoa que seja totalmente diferente de Franklin. E Posição defensiva e 1 PdS para cura.[[/color]
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Mensagem por Winterfell Sáb Mar 21, 2020 10:17 pm

(Gordo): - Mano é só você seguir pela rua, que no final dela vai chegar no center mall. Isso testa a receptividade deles, o que não poderia ser pior. “Na verdade chega a ser surpreendente que alguém ainda tenha me respondido”. Entretidos demais com a partida enquanto se exibem para as ‘paquitas’. (Suspiro mental) “Esse habito carnal dos vivos de transformar tudo em preliminares para o coito...”. Da meio que vergonha alheia, mas não deixo meus pensamentos transparecer. Na verdade, propositalmente parecendo agradecido pelas indicações (o que pouco tem haver com o que realmente sinto) digo: - Obrigado! Logo depois começando a me afastar, seguindo a direção indicada pelo rapaz, pra que ele mesmo possa voltar ao jogo sem me considerar um incomodo.

Enquanto me afasto, com o jogo ainda no perímetro da visão observo a partida deles. (Não por interesse real, mais porque simplesmente não tem nada mais interessante acontecendo). “O pontuador deles é um exagero de altura”. Nos tempos da minha mortalidade, humanos assim matavam suas mães no parto e muitas vezes também não sobreviviam. “A ciência medica também evoluiu bastante”. Tudo é diferente do meu tempo hoje em dia... “Droga! Porque você esta pensando em tecnologia ao ver uns garotos jogarem basquete”? É irritante perceber o quão autoconsciente estou de minha própria velhice. “Parece que tudo é pretexto pra ficar maldizendo sua própria idade, para com isso”. Não sou, nem quero ser esse tipo de pessoa depressiva. “Em falar no que sou, quem ‘Enzo’ vai ser”? Já que me propus a interpretar esse papel, quero que ao menos seja um papel interessante.        

“Vamos ver... Quero usar essa persona para aprender novas coisas, então ele precisa se focar em algo que ainda não dominei. “Meu maior desafio tem sido essas inovações tecnológicas, então ele vai ser alguém do campo. Criado pelos avos de forma ultrapassada que veio para a cidade em busca de estudo e trabalho”. Ser criado pelos ‘avos no campo’, é uma desculpa aceitável pra falta de habilidade com a tecnologia que vou acabar demonstrando uma hora ou outra. (Criando previamente a cobertura que futuramente precisarei). “Mais até ai esse personagem esta muito clichê, não vai ser divertido interpretar isso”. ‘Enzo Grégoire’ ainda precisa de ‘tempero’. “Ter sido ‘criado no campo’ é o que ele vai falar superficialmente, entretanto, não vai entrar em detalhes quanto aos avos. Vamos dizer que a algum trauma familiar envolvido ai...” O que encaixaria bem aqui... “Já sei! Na verdade esses avos não são realmente seus parentes, ele era usado no campo em um trabalho análogo a escravidão e só conseguiu fugir recentemente.” Esta um pouco melhor, mas ainda falta mais tempero. “Agora por conta própria ele tenta recuperar o tempo perdido, arrumar um emprego, aprender a dirigir e estudar formalmente informática.” A ideia é que o ambiente de escravidão era retrogrado e ele buscara tudo que considerar ‘progressista’ e tecnológico. Como um meio de se afastar cada vez mais de seu passado opressor. “Ainda falta alguma coisa...” Não estou satisfeito com a profundidade do personagem, “só não sei ao certo o que”. Parece que ‘Enzo’ vai continuar sendo lapidado por mais alguns dias. “Bom, de qualquer forma vou continuar usando esse arquétipo.” Me apresentando como Enzo, como fiz para os rapazes a pouco. “Com mais algum tempo de uso e novas ideias, vou conseguir tornar essa persona mais interessante”. Continuo andando em direção ao center mall.
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Mensagem por Abigail Sex Abr 03, 2020 2:18 pm

Henry Crow; Pds 08/15; FdV 07/10; Vit.: --
Dex +3; Rapidez ativa


Henry Crow era um vampiro ardiloso. Ele era como um corpo d’água escorrendo por uma superfície, procurando e preenchendo qualquer brecha que surgisse pelo caminho. E mesmo diante de seu fim, não era diferente. Sua mente sagaz procurava uma forma de escapar daquela situação vexatória que ele mesmo havia se colocado. Deixava a admiração da beleza daquela figura feminina aos toreadores e imediatamente usava o tempo do diálogo para não só tentar achar uma saída como preparar-se para um possível confronto. Mas seu corpo não respondia aos comandos da mente. Não só os lobos, mas o seu corpo também estava imóvel, perdido e esquecido em algum lugar da linha do tempo/ espaço e, portanto, o seu sangue não era capaz de intensificar sua destreza. A única coisa que ele dispunha era de fato a sua mente. Só agora ele reparava que apesar de ver aquela figura à sua frente ela não abria a boca para falar com Crow. A voz dela era projetada diretamente em sua mente.

-Sim, eu vi a morte horrível que me aguarda em alguns segundos e definitivamente eu não gostaria de encontrar esse destino. Existe algo que possa ser feito para evitá-lo?

- Sim, existe algo. Afirmava as vozes em uníssono. – E por incrível que lhe pareça, é muito mais simples do que você poderia esperar. Eu tenho o poder para que você possa sair daqui e posso dividí-lo com você. Eu venho te observando há algum tempo e vejo que você pode ser útil em minha campanha. Se aceitar a tarefa que tenho para você, se acreditar em mim e entregar-me a sua fé de boa vontade, se acreditar que eu sou sua salvação, meus poderes estarão à sua disposição.
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Mensagem por Abigail Seg Abr 06, 2020 4:33 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

Era a primeira vez que Kane transava com uma mulher desde que havia se transformado. Ele havia mesmo notado que sua libido tinha caído a quase zero. Levantou diversas hipóteses sobre a causa daquilo. Talvez estresse pelo o que ele tinha passado, ansiedade... Talvez por isso não tinha procurado antes "se aliviar". Mas agora que a situação do sexo viera ao seu encontro sem que ele procurasse, era obrigado a lidar com aquilo. A criança da noite buscava em seus pensamentos as lembranças das mulheres mais bonitas que ele já tinha visto, formava as fantasias e imagens que mais mexiam com seus desejos, mas nada parecia reavivar seu desejo de sexo. Alguma coisa estava errada... Aquilo nunca tinha acontecido antes! O jeito era improvisar.

Kane apelava para o tato e o sexo oral. Usaria seus dedos e sua boca para tentar dar algum prazer àquela mulher desejosa de um homem. Ele começava acariciando o sexo feminino com seu dedo, em movimentos suaves lentos. A mulher entrava na onda e parecia estar gostando. Ela repetia palavras como "- Isso... vai... continua...". A medida que o vampiro induzia ela a beber e o tempo ia passando, o que antes parecia estar em brasa ascendia em fogo. Foi iniciar o sexo oral com o gelo para que ela começasse a falar mais alto e com mais intensidade, além de começar a segurar a cabeça e os braços do vampiro com mais força.

Mas Kane era um vampiro e tinha um trunfo na mão. Como não teve um senhor, ele não sabia nada sobre sua condição vampírica. Portanto ele não sabia do prazer que o beijo vampírico provocava em suas vítimas. Mas logo descobriria. Assim que suas presas perfuram a genitália da mulher, ela ia imediatamente à loucura pelo prazer. Gritava dentro do apartamento:
- Seu desgraçado, não para! Aaaaaaaaah! O que é issooo?! Aaaaaaaaaaah! Aaaaaaaaaaaaaaaah! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Enquanto gritava para todos os vizinhos escutarem ela segurava os cabelos e as orelhas de Kane com tanta força que ele tinha quase certeza que ela iria arrancá-los. Não tardou para que ele percebesse ela chegando ao orgasmo. Ela estava nua e ofegante, ainda em extase â sua frente. E agora?
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Mensagem por Abigail Ter Abr 07, 2020 11:40 am

Franklin PdS 04/10; FdV 07/07; Vit. Escoriado
Ofuscação 3 ativa: aparência aleatória

Percebendo o que acontecia, Franklin usava os dons do sangue para assumir uma aparência de um homem comum aos olhos de quem o visse, enquanto concentrava sua mente na cura de seus ferimentos. Agora seu corpo estava quase que completamente curado e ele não sentia mais dor e, talvez por isso, não tinha mais seus movimentos limitados como antes. Ao assumir uma postura defensiva ele assistia bem de perto o indivíduo que vinha atrás correndo como um animal sob quatro patas saltar e dar um bote nas costas de sua vítima derrubando o homem e mordendo seu pescoço. Mas diferente de um beijo vampírico, aquele sujeito parecia estar possuído. Sua mordida arrancava um pedaço da carne. O sangue jorrava espirrando nos pés de Franklin enquanto o agressor bebia o sangue e arrancava mais ainda a carne.

A vítima ainda gritava por socorro: - Socorroo! Socorroo! Mas aos poucos sua fala ia enfraquecendo, sua voz soava mais baixa e com menos intensidade. Seus olhos vidrados em Franklin, com a palma da mão estendida olhando incrédulo para Franklin de quem ele esperava algum tipo de ajuda: - Me aju...de
O agressor continuava o rasgando como um animal feroz ao passo que parecia ignorar a presença de Franklin.
E agora?
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