Vampiros - A Máscara
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Uma Sede Sem Fim

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Mensagem por Abigail Qui Abr 30, 2020 2:10 pm

Uma Sede Sem Fim...



Uma Sede Sem Fim Art_img06.0

Abraços misteriosos e sem a autorização do principado de Denver ocorrem ao léu. Como se não bastasse, deliberadamente, alguém está soltando os caitiffs recém abraçados em estado de frenesi em diversos pontos da cidade. A polícia vem investigando o caso em sigilo, no entanto as coincidências de diversos casos similares acabou chegando ao conhecimento da imprensa e da população, caindo como uma bomba nos colos das autoridades mortais e dos Membros. Vídeos dos ataques se espalham pelas redes sociais e, mais uma vez, os Membros são pegos com as calças nas mãos diante uma tecnologia que eles não conseguem controlar. O principado de Denver descobre que ter o controle das tradicionais TV's e jornais não é suficiente para estancar os flagrantes de violação à Máscara.
Como primeira medida a príncipe Toreador Kate Emeri endurece as medidas em relação às Tradições. Entre elas, inclui que todo Membro de Denver está autorizado a destruir vampiros "estranhos" ou que não se apresentaram ao principado. Nunca houve vistas tão grossa em relação à Diablerie e  recompensas por informações que levem ao causador do distúrbio também estão à mesa. Neófitos estão alvoraçados, almejando uma chance de ocupar um lugar de destaque dentro da seita, enquanto vampiros mais velhos estão temerosos ao rumo que as coisas podem tomar. Alguns Membros já fugiram da cidade, afirmando estar sendo seguidos por caçadores de bruxas. Não seria de se estranhar que caçadores de bruxas e de mistérios do mundo inteiro estejam de malas prontas para Denver...

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Uma Sede Sem Fim é uma crônica aberta. Embora o destaque vá para a cidade de Denver com enredo próprio, seu personagem não está preso à ela. O mundo inteiro está à sua disposição. Ir para Las Vegas, Nova Iorque, Londres ou São Paulo... uma decisão que caberá apenas a você, jogador(a).

Bem vindos e bom jogo a todos!
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Mensagem por Rebelk Qui Abr 30, 2020 3:01 pm

Ao despertar Franklin percebe o que havia acontecido, finalmente sua Besta saiu para passear. O gosto em sua boca e o mal estar confirmava isso.

*... Essa é a ressaca que o gado sempre fala...*

Assim que percebe que não está só, coloca a mão na frente da luz para observar todo o cenário ao seu redor, o cachorro estraçalhado, suas mãos, seu rosto e vestimentas tudo sujas de sangue, e para piorar a polícia. A sim com certeza a polícia para manter a visão do cainita ofuscada com essa luz infernal só poderia ser. Tenta se levantar e então escuta a ordem para deitar com as mãos na cabeça. Usa sua vitae para curar seu ferimento.

*... Mais que merda... de novo a polícia... Melhor que a Cami Cami... Vamos nós outra vez...*

Ainda com a mão cobrindo um pouco da luz afim tenta conferir quantos mais haviam ali e sabendo que dialogo não adiantaria numa situação dessas começa a avaliar suas opções, tenta ver além da viatura e aproveitando-se do movimento para se deitar fica de costas para a luz e observa atentamente o que tem a sua frente ainda sem se deitar.

*... Aprendi com o encontro anterior que, não posso fazer nada em frente a viatura... a foto que eles tinha minha era da porra da câmera do carro...*

Ao perceber que a sua frente não teria um bom lugar para se esconder começa a se virar bem devagar novamente dizendo:

- Senhores, o que exatamente aconteceu aqui?

Caso haja novamente a ordem para se deitar com as mãos na cabeça o cainita simplesmente para onde está e aproveitando esse movimento para observar todo o campo a sua volta fica com as mãos para o alto e a vista e diz:

- Posso me identificar? Acho que vocês não vão querer exercer de abuso de autoridade ou uso excessivo de força em quem vocês nem conhecem, vão? E quanto a essa luz? Quanto tempo mais ela vai ficar na minha cara?

Off: Cami Cami = Camarilla
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Mensagem por Abigail Qui Abr 30, 2020 6:57 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

- Osbourn..É você?
Osbourn fitava o vampiro cerrando os olhos como se forçasse as vistas. Olhava para o a mão estendida do caitiff, dava uma última e profunda tragada no cigarro, dispensando-o ainda pela metade.
Sou Sullivan, não sei se você se lembra mas cuidamos do caso Kawanagi, alguns meses atrás, fizemos os primeiros socorros... Você foi foda ali
Só então Osborn cumprimentava Kane, enquanto soltava um tom de voz baixo e suave.
- Oh sim, Sullivan, o bombeiro! Me lembro de você!
- Vi pela televisão a situação, é tão bizarra quanto estão dizendo, posso ajudar em algo ?
Cerrando o cenho ele olhava para a cena do crime: - É, não foi bonito não.... a vítima era sua conhecida? Afirmava num tom frio de quem já tinha visto muitas coisas pela carreira, mas de modo que era possível perceber que o caso de fato fugia da normalidade.
- Quer dizer, eu sai da corporação mas se precisar de algo...
Osbourn fitava Kane, mas não comentava e não perguntava nada. Talvez por estar na corda bamba ele não pré-julgava o bombeiro.
- Bom, de qualquer modo não há mais nada o que fazer. Já levaram o corpo. Não há mais nada que podemos fazer, e....
Ele dava de ombros apontando com a mão direita para o auxiliar dele: - ...Agora é só preencher papelada, você sabe como é!
Osbourn fitava o horizonte distante como se estivesse cansado mas ainda precisava seguir em frente, olhava para o cainita e num aceno de cabeça afirmativo dizia: - Boa sorte!

Mas... uma chamada no rádio portátil que estava preso na altura do ombro do uniforme de Osbourn encerrava seus passos fazendo-o ficar parado enquanto escutava a central, permitindo que Kane escutasse tudo:
Atenção todas unidades! Atentado na E 17th Avenue com N Ogden St! Repito! Atentado na E 17th Avenue com N Ogden St! Suspeito caucasiano, cabelos compridos, estatura mediana. Possivelmente armado e perigoso.
- Bravo 2 deslocando!
- Charlie 3 também a caminho!


O rádio ficava mundo e Osbourn voltava para junto de seu auxiliar.
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Mensagem por Abigail Sex maio 01, 2020 12:11 pm

Argus Kalitch, PdS: 13/15; FV 8/8; Vit. Ok


Experiente, o ancilae tinha a habilidade necessária para manipular seu próprio corpo, criando uma cavidade abdominal onde ele conseguia guardar uma sacola com 1kg de terra. Fechava a abertura, deixando transparecer que não havia nada de diferente em seu corpo. Terminado o horrendo processo o Tzmisce usa o rodo para ajudar a escoar o sangue no chão para o ralo. Seca o banheiro, coloca a toalha para secar e volta para o quarto. Era hora de fazer uma leitura.

As notícias no jornal falavam de uma pessoa que tinha sido atacada por um animal quando fazia uma corrida próximo a um bosque. A pessoa tinha sofrido diversas mordidas pelo corpo e não resistiu aos ferimentos. A matéria dizia ainda que a polícia investigava se algum animal silvestre estaria usando o bosque como território e, talvez por isso, atacou a vítima. As demais notícias falavam de economia e política. Nada que merecesse destaque. O cainita pulava para a página de eventos culturais. Ele via que na noite seguinte teria uma apresentação teatral no teatro municipal intitulado de: "O beijo do vampiro". Uma peça que fazia uma referência lúdica ao fantástico mundo vampiresco, onde Drácula se apaixonava por uma bela mulher. Finalmente na página de empregos ele conseguia encontrar somente dois empregos noturnos: Havia uma vaga para segurança de uma boate e outra vaga para Barman em um evento. Este último, um freelance.



Argus rolls 6 dice to Aspecto Maleável 4,5,10,3,7, 3 [2 successes]
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Mensagem por Kane Sullivan Sex maio 01, 2020 4:10 pm

kane conseguiu fazer contato com o policial de quem um dia tivera um grande momento. As memórias de quem um dia já foi útil para a população, que fez trabalhos e salvos vidas vinha a tona, ainda havia humanidade naquele coração já morto. Olhando com saudades as sirenes, o bloqueio, as atitudes apressadas e remoendo todo aquele sentimento acabava que por sem maldade ignorando a pergunta do policial ‘Tudo isso é tão nostálgico. Será que um podia poderei sentir isso de novo?’

Ao fim, voltava a si e escutava a retirada do policial ‘Papelada… Sempre fugi… Só que agora eu sinto falta’ - Obrigado, obrigado pelo seu tempo e boa sorte - Ao se virar e coloca as mãos no bolso de sua jaqueta ouvia o rádio no ombro de Osbourn. ‘Caucasiano, cabelos compridos e estatura mediana’ repetia em sua mente. Parecia que o causador de tudo isso havia sido encontrado, pelo menos agora, reconhecido. Devia seguir para lá ou seguir com a sua não vida? Enquanto caminhava para longe dali, pensava no que iria fazer 'Se fosse encontrado por Osbourn, não teria desculpas caso ele viesse interrogar. Qual seria meu interesse nisso tudo, qual é o meu interesse nisso tudo, qual é o  meu lugar?’ Perdido e seguindo a um rumo desconhecido a pé, com as mãos em sua jaqueta e já não mais sua postura militar, parava um taxi - Ouuuu, amigo… Por favor - entrava no carro ao ver que estava livre - O caminho mais rápido para E 17th Avenue com N Ogden St!

O caminho era traçado e seus pensamentos eram confusos. Perdido e se sentindo sozinho em um mundo tão novo. O que aquele bombeiro sem rumo podia esperar do futuro. Sem conhecimento sobre suas novas habilidades, formas, mundo… O quão perigoso é sair em busca de respostas mas sem saber quais perguntas. Mergulhado em duvidas e em pensamentos não notava o caminho feito, voltava a si quando o homem lhe informava que o destino já havia chegado - Obrigado! - pagava ao homem e saia do carro. Se mantinha afastado do tumulto, não queria ser pego e nem atrapalhar qualquer investigação mas, já que estava ali, precisava investigar e de respostas. Mantinha-se atento, não sabia ainda como fazer direito mas redirecionava seus pensamentos e sua vontade em seus sentidos. Seu olfato, sua visão e sua audição estavam bem apuradas para ouvir qualquer coisa.
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Mensagem por Winterfell Sex maio 01, 2020 4:23 pm

A visão do que estou fazendo traria anciã de vomito mesmo aos amantes do terror. “Harrgg... que nojo!” Eu mesmo não sou nenhum apreciador do gênero. Que dirá desse tipo de ‘lambança gore’, “Foco! Esta quase agora...” mas o que importa é que, de alguma forma consegui, por mais desagradável que todo o processo tenha sido. “Graças a Deus acabou”. No fundo: “Creio que a vicissitude seja responsável por grande parte da desumanidade dos Tzimisces. Afinal já é tão repulsivo usa-la em mim mesmo, o que dirá de faze-lo em outras pessoas”. Não consigo me ver usando outros seres meramente como ‘argila’. ( Offs. Humanidade 7 ) O que infelizmente é pratica comum no meu clã.

Sorrindo amargamente. “Acho que isso me faz mesmo o pária”. Minha não-vida seria infinitamente mais simples se meu clã não fosse tão monstruoso ou ainda, se estivessem alinhados a Camarilla ao invés do Sabá. “Mas de toda forma, não é como se ‘meus desejos’ fossem ser atendidos pelo ‘gênio da lâmpada’”. E querer essas coisas não as tornam realidade. “Na verdade pensar assim é só um desperdício de tempo”. Depois de limpar o banheiro, deito na cama e começo a ler.

“Um ataque animal?” Isso é suspeito. “Se fosse mesmo um ataque animal, provavelmente o animal causador do incidente já teria sido identificado e sacrificado”. Não haver qualquer relato sobre a natureza do animal deixa tudo ainda mais suspeito. “Além disso, ‘ataque animal’ é uma ‘desculpa velha’ que a Torre de Marfim costuma dar”. Não seria a primeira nem a ultima vez que a Camarilla usa essa desculpa. “É bem possível que seja um cainita em frenesi ao invés de um animal. Mas para descartar mesmo uma origem animal e ter certeza da ação cainita, preciso primeiro investigar se há alguma reserva animal ou mamífero de grande porte por essa região ou assumir o papel de Nathan e investigar junto a comunidade vampírica local”. Ainda não decidi qual dos ‘dois caminhos’ tomar. Até porque não conheço nenhum vampiro local e identificar a comunidade cainita sem nenhum contato para fazer a ‘ponte’ nas comunicações pode acabar sendo mais difícil que simplesmente investigar a fauna da região.  

“Olha isso...” Na parte de ‘eventos culturais’ encontro uma peça muito sugestiva. “O beijo do vampiro?” Sou realmente surpreendido. “Parece que chegar a Torre de Marfim no fim das contas não vai ser tão difícil assim”. Tendo um lugar para começar, enfim descido minha abordagem. “Parece ser hora de encostar o Enzo e retomar o Nathan”. O que quer dizer que logo estarei no box mexendo em mim mesmo de novo... “Nathan é bem mais bonito que o Enzo, o que acaba sendo uma moldagem muito trabalhosa”. ( Offs. Ele precisara aumentar sua aparência, o que é um grande esforço, ainda que para um moldador competente como ele ).

Então acabo deixando a moldagem para depois. “Vou terminar a leitura e ter mais informações antes de realmente começar a tomar medidas”. De qualquer forma mal acabei de moldar meu abdômen, não diria que estou ‘ansioso’ pra mexer em meu rosto. “É melhor anotar isso...” Anoto em meu caderno o endereço do teatro, bem como as demais informações da peça. (Offs. Como horários e dias de exibição, preço do ingresso, além do nome do diretor e dos atores principais do espetáculo ).  

Depois pulo a seção de esportes e demais coisas sem importância, indo direto aos classificados. “Segurança em boate ou barman freelance em evento?” Os dois são boas pedidas mas sinceramente “É bem possível que a boate seja um curral e já esteja sobre a influência de alguém. Além disso, sendo um segurança tenho mais chances de acabar exposto”. O serviço como Barman me perece melhor além de ser mais seguro, mas ainda assim anoto as informações de ambos no meu caderno. ( Offs. Tais como o endereço em que devo me apresentar para o serviço, e informações de contato com o empregador).

Depois de terminar com o jornal, volto a dar atenção aos pertences da minha mochila, dando atenção particular aos documentos das minhas identidades anteriores. “Por que ainda guardo isso”? Penso enquanto olho para a desgastada e quase ilegível certidão de nascimento de Augustus Bartholomew. “Desde que me impuseram o sobrenome dos meus avôs, não tenho sequer uma lembrança feliz dos Bartholomew”. Na verdade eles me renomearam segundo seus interesses, me roubaram da minha mãe e depois destruíram a minha infância. “Não tenho por que continuar guardando essas coisas, na verdade é até perigoso continuar levando isso”. Afinal qualquer cainita que encontrasse isso poderia deduzir sem muito esforço que: Antes de ser ‘Nathan Marmaduke’ eu tinha sido ‘Augustus Bartholomew’. “Isso meio que põe por terra meu disfarce como Brujah”. Pior ainda haviam também os documentos de ‘Dragos Hohenzollern’, o que era basicamente estar ‘suplicando pela morte’. “Vou destruir isso”. Ainda que sentindo um pouco de apego, volto ao banheiro e começo a rasgar os documentos de Augustus e Dragos, excetuando apenas os de Nathan e Enzo.

Depois que os papeis já estão em pequenos pedaços na lixeira, levo a lixeira a pia e jogo um pouco de agua no lixo, usando o liquido para dissolver o papel e tornar ilegíveis mesmo os poucos pequenos pedaços que ainda restavam. “Um problema a menos”. Depois vou jogando os resíduos molhados no vazo de pouco em pouco e dando algumas descargas. Repito o processo algumas vezes também (ao invés de simplesmente jogar tudo em uma descarga só), para evitar entupir o vazo. “Agora tudo que me compromete é a terra, da qual infelizmente não posso me livrar. Mas ao menos minha identidade esta mais segura”. Se algum outro cainita conseguisse se apossar das minhas coisas e visse os documentos de ‘Nathan Marmaduke’ e ‘Enzo Grégoire’. Diferentemente dos anteriores que me comprometeriam de imediato, ‘Nathan’ diria que sou um Brujah aliado a Torre de Marfim e ‘Enzo Grégoire’ pareceria apenas uma identidade falsa de Nathan para os ‘tempos modernos’.

Com essa questão resolvida, pego as roupas que usei hoje e guardo na mochila, separando a minha segunda muda de roupa para por em uso. ( Offs. Afinal mesmo que as roupas que usei hoje estejam limpas, estou fingindo ser humano e humanos trocam de roupa ). Mas ainda não visto as ‘novas roupas’, simplesmente voltando ao banheiro ainda nu. Onde de frente para o espelho sobre a pia, começo o complexo e extenuante trabalho de moldagem para tornar ‘Enzo’ novamente ‘Nathan’. ||Vicissitude 01 – Aspecto Maleável||

Aparência de Enzo Grégoire (Ator Evan Peters):

Aparência de Nathan Marmaduke (Ator Alexander Ludwig):
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Mensagem por Abigail Sáb maio 02, 2020 11:08 am

Henry Crow; Pds 08/15; FdV 07/10; Vit.: Ferido Gravemente (Agravado)


A mente afiada de Crow buscava pistas sobre que tipo de contrato estaria assinando. Mas tudo que ele conseguia deduzir eram fragmentos de palavras que remetiam ao direito romano. Seria ela uma Matusalém que viveu naquela época? Seja como for, Crow não dispunha de meios naquele momento para chegar a outra conclusão. Era o contrato ou os lupinos e esta escolha para ele estava bastante clara.

-Mehara domine: ego dabo tibi animam meam fide et foedera firment. Mehara domine: ego dabo tibi jus meam fide et foedera firment. Mehara domine: ego dabo tibi animam meam fide et foedera firment





Assim que encerrava a última palavra de seu pronunciamento imediatamente Crow sentia como se ele estivesse sendo afetado por uma força gravitacional 10x maior que o normal e essa força era direcionada para a imagem de sua salvadora. Ele sentia como se um vento forte passasse por dentro do seu corpo e quase levava seu coração. Mas logo aquela sensação ia embora tal como havia começado. E Crow fazia uma nova pergunta.
-Creio que com isso as formalidades estão cumpridas. Eu posso ter o privilégio de saber o nome de minha salvadora agora?
- Meu nome é Mehara. Ele escutava a voz dentro de sua mente quase que antes de concluir a pergunta.

- Não tenhas medo. De agora em diante eu guiarei os teus passos e os desejos de seu coração serão cumpridos. Você terá o que tanto desejas enquanto depositares em mim a sua fé!

Ela estava de olhos fechados, unia as palmas das mãos e em seguida estendia os braços com as mãos abertas na direção de Crow. O vampiro via um círculo negro com um raio de 1metro abrir-se debaixo de seus pés. Repentinamente Crow via-se no mundo físico exatamente segundos antes de ser destruído pelos lupinos o círculo negro e sem fundo, parecendo uma janela para o espaço sideral continuava sob a sola de seus pés. Sua consciência estava de volta a seu corpo físico. Então ele sentia que logo o mundo físico seria "descongelado". Assim que sente essa sensação ele é sugado e cai para dentro do buraco negro, como se estivesse caindo dentro do chão. Os lupinos, pegos de surpresa com aquele movimento, erravam o ataque, pois jamais imaginariam que o alvo cairia para dentro da terra.

Enquanto caía por aquele túnel, Crow sentia que seus tímpanos iam explodir, ele sentia vontade de vomitar mas não vomitava. Tinha a sensação que estava escutando todos os sons do planeta terra, de todos os lugares do mundo, tudo ao mesmo tempo e era como se ele pudesse se concentrar e escutar nitidamente cada um dos trilhões de sons e ruídos, conversas, choros, gritos, risadas. Ele via também todos os momentos de sua vida e não vida, cada cena, acessível como num toque de touch screen. Via ainda eventos acontecendo com ele que não tinham acontecido. Via ele como príncipe de Denver, após o ataque do Sabá em que ele havia salvo o Elísio. Via como teria sido um príncipe com bastante influência e poder. Também via pessoas conspirando contra seu principado, embora não podia "enxergar" os rostos daquelas pessoas. Ao mesmo tempo ele via cenas de conversas suas com o arcebispo Larassa, cenas acontecidas e cenas não acontecidas. Em uma delas Alex Troy era morto por Larassa, sendo arrastando pelas Trevas e sua não vida terminava da forma mais triste e sinistra que ele sentia sua alma se perdendo em um abismo infinito de trevas. Em outra cena acontecia o oposto. Troy e Larassa tornavam-se grandes aliados. Larassa e Troy destruíam a Camarilla de Denver juntos. Crow via Maximus ensanguentado aos pés do Ventrue e do Lassombra. Larassa recebia uma nova missão e deixava o arcebispado de Denver nas mãos de seu vassalo, Alex Troy. Crow ainda podia ver mais duas cenas distintas. Ele e Máximus em um combate alucinante. Em uma das cenas Crow matava Máximus e saía vitorioso. Em outra, Crow estava surpreso, havia subestimado Máximus e não esperava que ele fosse tão poderoso, sendo destruído pelo seu excesso de confiança, tal como ele fizera há pouco em relação aos lupinos.

Por fim, Crow via uma "luz" no fim do túnel enquanto as cenas iam se desmanchando. Na outra ponta do túnel ele podia ver a mesma noite em que estava, mas apenas algumas horas antes, dentro do carro, prestes a deixar a cidade e partir para a zona rural. Ele via lá do alto o carro, como se estivesse vindo do espaço para cair exatamente em cima de si próprio. Mas... antes de passar pela ponta do abismo do tempo ele vê ao longe um vulto lhe alcançando, movendo-se tão rápido como um raio. A Besta de Crow estremece e quer entrar em Frenesi ao ver aquele lupino ancião surgindo do nada através da umbra com seus olhos amarelos vivos, pelos negros que brilhavam com a luz da lua e garras grandes e afiadas como navalhas. Os pelos grisalhos nas costas já haviam denunciado que ele não era um lupino qualquer. Era realmente muito poderoso e de alguma forma conseguira infiltrar-se através da disciplina da nova senhora de Crow. O lupino ataca Crow, rasgando seu peito com suas garras exatamente no momento em que ele saía do túnel do tempo.

Então Crow "acorda" dentro do carro gritando de medo e desespero. Seus olhos trêmulos tem receio de olhar no retrovisor interno do carro e ver o lobo no banco de trás como um monstro de um filme de terror. Mas não havia nada dentro do carro, além do próprio vampiro. Ele olha em volta procurando e não vê nada, nem do lado de fora do veículo. O carro está parado às margens da estrada. As luzes da cidade podem ser vistas no retrovisor do veículo. Crow estava ainda próximo da cidade. Estava entre a cidade e o destino para onde estava indo mais cedo, na mesma noite. Estranho é que quando ele olha no relógio vê que o tempo havia "voltado". Sim, era exatamente a mesma hora em que ele havia deixado a cidade, antes de tudo aquilo acontecer. Seria então tudo um sonho? Um devaneio? Os lupinos o atacando, as visões da pós morte, aquela tal mulher que se dizia Mehara... Será que Crow estava desenvolvendo um distúrbio? Sim! Talvez ele fora vítima da terrível disciplina dos Malkavianos e tudo não passou de um devaneio, uma loucura. Aaaah... se Crow encontra esse desgraçado que está a brincar com sua mente, o ancilae o fará arrepender amargamente de ter mexido com o cainita errado.

Poderia até ser. Mas de repente Crow sente uma ardência no peito. Era como se o tempo todo aquela ardência estivesse ali mas só agora ele havia notado. Junto com a ardência que tornava-se imensamente intensa a medida que Crow tomava consciência daquilo, sentia também sua camisa e suas roupas na altura da cintura "molhadas". Ao olhar para seu tronco, Crow vê sua roupa rasgada, toda ensanguentada. A dor torna-se quase insuportável e ardia como fogo. Pelo retrovisor ele vê 3 profundos cortes expondo sua carne e seus órgãos internos. Se tudo tinha sido uma loucura de sua cabeça ou não, o fato é que pelo menos o ataque do lupino antes de ele "voltar para o carro" tinha sido real, muito real.

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Mensagem por Abigail Sáb maio 02, 2020 12:46 pm

Gerrard Blackwood;  PS: 6/15; FdV: 8/8; Vitalidade: -4 Agravado


Aeroporto Internacional de Denver
3:45 am


Aeroporto:


Gerrard estava de volta a Denver. Edimburgo, agora era uma lembrança no passado. A Europa havia lhe tirado dois fiéis companheiros. Athena e Thor. O vampiro sentia-se mais sozinho do que nunca. Após ver todas as pessoas de sua idade mortal irem embora uma a uma, ele passava agora por novas perdas. Por que ele estava em Denver agora? Ficaria ali ou estaria só de passagem? Seja como fosse ele precisava decidir seu futuro, pois o sol nasceria em breve e não havia tempo para indecisão. Fosse para ficar ou partir, era melhor começar a pensar em algum abrigo, embora isso não fosse exatamente um problema para os forasteiros...




Última edição por Abigail em Dom maio 03, 2020 12:00 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Han Dom maio 03, 2020 6:16 pm

Denver... A velha e boa Denver... Ouvi rumores do outro lado do oceano que você estava enfrentando tempos difíceis, e aqui estou. Não há como virar as costas para essa cidade que me acolheu a anos atrás. Por muito tempo, como algoz, meus companheiros e eu mantivemos a segurança nessas ruas. Mas parece que esse cenário construído em cima de muita luta e sangue, está sob ameaça. Edimburgo me deixou muitas marcas, marcas essas que chamariam bastante atenção das pessoas. Seria um atentado a máscara sair em público assim com essa face animalesca e esses ferimentos. Parece que me enfiaram num barril cheio de ácido. Por isso, assumi a aparência de uma simpática moça que vi em uma revista que encontrei jogada na rua de Edimburgo [ofuscação 3]. Tomei o cuidado de escolher a pessoa mais neutra possível, nada de famosos. Nesse caso foi uma jovem que foi entrevistada juntamente com outras pessoas sobre uns assuntos de moda.

Após passar pelos protocolos de segurança do aeroporto, sigo em direção a parte externa do prédio. Preciso de um táxi para duas coisas. Olho as horas em um relógio de parede no aeroporto e concluo que Elísio a essa hora seria perda de tempo. Deixo isso para amanha. O melhor a ser feito, é retornar para a minha casa no subúrbio e descansar. Espero que minha casa esteja intacta, assim como minha moto... e que saudade da minha moto. Amanha irei nela ao elísio. Na parte externa procuro por um táxi livre. Assim que conseguir me sento na frente ao lado do motorista e deixo a minha pouca bagagem no banco de trás. Passo o endereço para ele, mas não o da minha  casa. Oriento ele a me levar à uns três quarteirões do meu verdadeiro endereço. Assim que chegarmos, eu observo em volta para me certificar que que a área está limpa [auspícios 1 - audição]. Estando, eu toco no ombro do motorista para deixa-lo mais calmo [animalismo 3]. Quando for seguro, eu o mordo no pescoço e reponho minha reserva de vitae. Não pretendo mata-lo. Quando acabar, ele provavelmente estará em um estado letárgico tanto por conta do animalismo quanto pela sensação causada pelo beijo. Eu cicatrizo a ferida com minha saliva, pego minha bagagem e desso do carro.

Andando vou até a minha casa, antes de entrar eu me certifico de que está tudo ok [auspícios 1 - audição, olfato]. Estando, só me resta pegar minhas chaves para abrir a porta e matar a saudade do meu lar doce lar. Como qualquer um que chega de viagem, faço uma varredura no interior da casa e depois vou para o meu local de repouso, preparado para as minhas necessidades. Amanha ao acordar irei para o elísio anunciar o meu regresso e oferecer minhas garras novamente.
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Mensagem por Abigail Dom maio 03, 2020 10:46 pm

Franklin PdS 10/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
Metamorfose 2 ativado


Ainda atordoado Franklin tentava entender a situação. Talvez alguém pudesse lhe dizer... Por que não tentar?
- Senhores, o que exatamente aconteceu aqui?
- É exatamente isso que você vai explicar na delegacia! Respondia um dos policiais.

Franklin tentava ver melhor a situação. A lanterna continuava focada em seu rumo mas ele conseguia distinguir que havia ali dois policiais. O vampiro ainda tentava ganhar tempo:
- Posso me identificar? Acho que vocês não vão querer exercer de abuso de autoridade ou uso excessivo de força em quem vocês nem conhecem, vão? E quanto a essa luz? Quanto tempo mais ela vai ficar na minha cara?
Mas os policiais não caíam em sua lábia e ao que parecia, apenas seguiam um protocolo. Um deles dava um sinal e o outro guardava a arma que estava segurando no coldre e sacava outra apontando-a para o vampiro... Enquanto isso o primeiro policial repetia a ordem:
- Vou dizer pela última vez: deite-se no chão e coloque as mãos na cabeça. Devagar!

Um dos policiais estava com um rádio portátil. O rádio não calava um minuto. E Franklin podia escutar claramente:
- Charlie 3 a 2 minutos. Uma voz feminina emendava em seguida: Atenção todas unidades! Atentado na E 17th Avenue com N Ogden St! Repito! Atentado na E 17th Avenue com N Ogden St! Suspeito caucasiano, cabelos compridos, estatura mediana. Possivelmente armado e perigoso. Bravo 2, reporte a situação! Mas bravo 2 não reportava a situação...



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Mensagem por Abigail Dom maio 03, 2020 11:04 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


O ex bombeiro saía do lugar pensativo. Tudo aquilo era muito nostálgico para ele e no fundo ele sentia o desejo poder vestir seu uniforme mais uma vez, fazer a continência e ter o sentimento do dever cumprido. Ser uma peça, uma engrenagem dentro do sistema que contribuísse para o funcionamento do todo. Desde que havia se transformado ele perdera tudo. Talvez sentisse um pouco de inveja de Osbourn. Por mais que ele estivesse enrolado com processos, pelo menos ainda estava ali trabalhando como um homem da lei, como alguém que um dia Kane Sullivan tinha sido.

Perdidos nesses pensamentos ele era despertado pela visão de um táxi que vinha passando pela rua. Estende o braço e pede para o motorista seguir o mais rápido que podia para o endereço que ele escutara no rádio minutos antes. O táxi tinha que parar nos semáforos vermelhos. Os carros não abriam passagem. Era bem diferente quando Sullivan deslocava para um chamado dentro da viatura dos Bombeiros. O veículo de resgate cortava as ruas, os semáforos e em poucos instantes chegava ao endereço alvo. Agora ele era só mais na multidão... usando uma calça jeans comum. Sem nada de especial.

E quando finalmente havia chegado avistava de longe uma viatura com as luzes intermitente piscando. Havia um grupo de curiosos. Estavam em uma região bem centralizada, com prédios, carros estacionados. Mas a rua onde havia acontecido o fato era um beco e mal passava um único carro. Ele se aproximava e escutava relatos assustados. Parecia que alguém havia morrido e, ao longe ele via a fita zebrada, em amarelo e preto, isolando o local do crime...





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Mensagem por Abigail Seg maio 04, 2020 12:13 am

Argus Kalitch, PdS: 12/15; FV 8/8; Vit. Ok


A manchete no jornal e a peça teatral, sem dúvidas, mereciam destaque. Argus tinha por onde começar. Mas antes de tudo ele sentia-se incomodado e precisava mudar duas coisas: Desfazer-se de provas tais como antigos documentos e assumir outra aparência, a de Nathan. A primeira foi fácil. Não demorou e os documentos eram apenas papéis despedaçados e dissolvidos indo embora pelo vaso. Hora do segundo passo. Mudar a aparência. O ancilae emprega sua vitae e sua habilidade na restauração de Nathan. O sangue se espalha em seu rosto e Argus começa os trabalhos frente ao espelho. O tempo passa e os ponteiros do relógio movem-se rapidamente. Puxa aqui, espreme ali, estica acolá... o tempo passa... mas, sem sucesso. Tudo que ele conseguia era um "Enzo com a cara inchada, parecendo que foi atacado por um enxame de abelhas". Poderia tentar de novo ou deixar para a noite seguinte. E agora?

Argus rolls 6 dice to Vissicitude 1 (Diff 10) 2,2,2,6,1, 10 [failure]

OFF: Você pode repetir o processo com -1 dado ou fazer uma nova tentativa na próxima noite com sua parada de dados completa.
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Mensagem por Abigail Seg maio 04, 2020 12:33 am

Gerrard Blackwood; PS: 9/15; FdV: 8/8; Vitalidade: -4 Agravado


O Gangrel finalmente estava de volta à sua casa. O táxi parado na porta e o motorista esperando o pagamento.
- São 30 dólares, senhor!
O Gangrel ainda parecia um pouco distante, perdido em seus pensamentos olhando a fachada da sua casa, tal qual havia deixado, apenas a pintura, um pouco desbotada e a grama em uma parte da calçada bastante descuidada, sinalizando que há muito tempo não era podada. O vampiro tinha planos ainda com o motorista. Ele devia servi-lo como de jantar e Acalmar a Besta, como era chamada pelos Gangrel, seria a ferramenta utilizada para lhe servir. Bastante familiarizado com a disciplina, o vampiro facilmente fazia com que o humano entrasse no estado de letargia e então bebia o suficiente para não oferecer risco à saúde do motorista. Saía do carro sem pagar a corrida. E o que importa? Tudo que o motorista se lembraria é que estava levando aquela tal mulher com traços europeus para aquele endereço e de repente ela lhe aproximou dando-lhe um beijo no pescoço e tudo ficou meio confuso demais...

O Gangrel colocava a chave na porta, escutava o estalo da fechadura se abrindo e então fazia uma varredura em busca de qualquer coisa fora do comum. Mas, para a sua decepção (ou não) tudo estava como devia estar, exceto pelo excesso de teia de aranhas nas quinas dos cômodos e os móveis empoeirados. Estava tudo tão empoeirado que até os rastros de seu calçado ficavam por onde ele passava. Por fim, de volta ao lar, doce lar....

Gerrard Blackwood; PS: 8/15; FdV: 8/8; Vitalidade: -4 Agravado

Na noite seguinte o vampiro regressava de seu sono diurno em seu muquifo de quinta categoria que ele chamava de casa. Mas ele era um Gangrel, foda-se! Por ele, até mesmo um 1m quadrado de terra no meio mato podia ser chamado de ler e serviria para o descanso diurno talvez até melhor que aquela espelunca em que ele estava. Sentia mais falta da terra e do mato do que de uma casa na cidade. Mas... ossos do ofício, não era fácil encontrar uma casa com um jardim em plena Denver, ainda mais com o pouco dinheiro que ele tinha no bolso. Aquelo cortiço de quinta categoria era tudo que ele podia ter no momento. A moto do vampiro estava exatamente onde ele deixara. O Gangrel sobe no banco e liga a chave. Mas.... péssima notícia. A bateria estava arriada. Era de se esperar... afinal, o tempo que passara na Europa fora suficiente para descarregar completamente a bateria.

Sem poder comprar outra bateria o Gangrel tinha que chegar ao Elísio de outra forma e, de preferência, ainda naquela noite... E agora?


Gerrard rolls 7 dice to manipulação + empatia (Diff 7) 8,7,9,3,10, 7,2 [5 successes]
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Mensagem por Rebelk Seg maio 04, 2020 3:20 pm

O cainita mantinha sua expressão séria sem sequer mover um músculo, olhando intrigado para aqueles podres mortais. Ao ouvir o rádio pensa:

*... Sempre não né mesmo?... Só que eu estou cansando dessa brincadeira de caça ao rato... eu sou o predador aqui vocês são as presas...*

Assim que pensa isso sua expressão muda, ficando mais selvagem, não gostava de matar, mais também não gostava de se sentir uma presa ele era afinal um sobrevivente e, os sobreviventes não se deixam capturar e servir de brinquedo para experimentos cientificos do Gado. Usa sua vitae para aumentar sua resistência já sobrenatural e parte para cima do primeiro afim de dar um "encontrão" nele, ou ele atiraria ou tentaria se esquivar.  Usa sua vitae para aumentar sua destreza, e parte para o outro policial afim de dar outro "encontrão", ainda que os 2 policiais estejam no combate o cainita ainda se lembra que mais deles estão vindo e prefere fugir. Pois se continuar ali nada de bom vai vir, nenhuma ajuda, nada.

Off: 1PdS para vigor e um para destreza, o aumento da destreza será logo após a primeira ação do Franklin que jugo ser o primeiro encontrão, se não for o caso ele usa qdo tiver dado os 2 golpes. Rolando destreza+briga.


Última edição por Rebelk em Seg maio 04, 2020 3:21 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Cain Seg maio 04, 2020 3:20 pm

O membro 'Rebelk' realizou a seguinte ação: Rolagem de Dados


#1 'D10' :
Uma Sede Sem Fim D10
#1 Resultado :
Uma Sede Sem Fim 7 Uma Sede Sem Fim 3 Uma Sede Sem Fim 2 Uma Sede Sem Fim 7 Uma Sede Sem Fim Image Uma Sede Sem Fim 2 Uma Sede Sem Fim 6

--------------------------------

#2 'D10' :
Uma Sede Sem Fim D10
#2 Resultado :
Uma Sede Sem Fim 4 Uma Sede Sem Fim Image Uma Sede Sem Fim Image Uma Sede Sem Fim 5 Uma Sede Sem Fim Image Uma Sede Sem Fim Image Uma Sede Sem Fim 5
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Mensagem por Winterfell Seg maio 04, 2020 3:31 pm

Minha carne e meus dedos interagem, contudo, isso não passa de uma troca dessincronizada de passos que não leva a lugar algum. “Grrr! Vamos!” Diferenciar Enzo de Nathan era simples, eles eram personagens psicologicamente muito diferentes, mais o que realmente complementa ‘o brilho’ desses personas são suas diferenças físicas. Diferenças tão complexas que mesmo para mim, é difícil trespassar. “Não estou conseguindo!” A arte é tanto um amor quanto uma dor! “Ouch!” E não diria que estou tendo um bom momento... “Só pode ser brincadeira...” Depois de tentar por muito tempo, tudo que obtenho é uma face inchada. “Droga!” Uma face que impreterivelmente retrata Enzo, não Nathan.

Fecho o assento do vaso sanitário e me sento sobre ele, novamente levando as mãos para cobrir a face. Ainda que dessa vez o gesto não seja para moldagem e sim uma mera expressão de insatisfação. “Isso é tão frustrante.” Estou irritado comigo mesmo e minha pouca aptidão. Nada é mais assustador para um artista que ser barrado por sua própria falta de talento. “Não. Não é isso”. Eu já assumi o persona ‘Nathan’ por diversas vezes. Portanto, já tendo o feito antes, não pode ser realmente ‘falta de talento’. “Acho que só tive um mal momento”. Mesmo os maiores interpretes não conseguem exteriorizar 100% de si a todo momento, além disso, esculpir é por si um desafio particular para mim. (Já que não é uma ‘aptidão natural’ e sim um dos poucos aspectos ‘toleráveis’ dessa maldição). “Também posso continuar tentando até conseguir.” Afinal, meu maior 'talento' como artista sempre foi a persistência.

Me levanto do vaso, voltando a frente do espelho na pia. “Venha querida”. Digo me referindo a ‘arte’ enquanto toco meu próprio rosto. “Dê-me um pouco do seu amor”. Com renovado intento e elevada determinação (Offs. + 1 FdV ) meus dedos tornam a afundam na carne em minha face buscando formar as características de 'Nathan'. ||Vicissitude 01 – Aspecto Maleavel||          

( Offs. Tentarei moldar meu rosto mais uma vez ainda esta noite. Entretanto, caso não consiga novamente, só tornarei a tentar de novo no inicio da noite seguinte ).
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Mensagem por Winterfell Ter maio 05, 2020 4:10 pm

Foi muito desgastante e penoso. Admito que por vezes senti meus dedos afundarem demais, roçando sem querer nos ossos o que por si me causava uma sensação urticante de arranhar. Sinceramente, foi quase insuportável. “Eu...” mas agora “Eu... consegui...” parece que toda essa dor valeu a pena.  

“Não deixei nenhuma imperfeição?” Enquanto me vejo no espelho a procura de falhas, vou analisando os detalhes e nuances que fazer essa face ‘Nathan’. “Está tudo em seu devido lugar”. Torno a levar a mão a face, acariciando o rosto recém-transformado: “Que alivio...” Meus lábios vão se curvando até formar um sorriso natural. Um retrato de autossatisfação enquanto retorno ao quarto.  

“Bom...o que mais preciso fazer?” Olho para a bagunça encima da cama e suspirando um pouco começa a arrumar aquilo tudo. “Anotei tudo que era relevante?” Checo meu caderno, conferindo se realmente não esqueci de anotar nenhum dado importante, chegando a recortar a matéria sobre o ataque animal e guardar o recorte integralmente no caderno. Depois jogo o jornal no lixo do banheiro, visto a muda reserva de roupas e torno a arrumar a mochila.

Ligando a televisão no jornal local para ouvir as noticias ( Offs. Prestarei atenção se algo parecer digno de nota ). Enquanto folheio a revista automotiva e tendo entender o que ‘diabos’ os humanos aprontaram com a marcha dos carros.

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Mensagem por Han Qua maio 06, 2020 11:51 am

Lar doce lar! Como está descuidado! Não que eu me importe muito com isso, mas minha velha casinha se destaca das demais da rua. Penso em tentar resolver isso amanhã, mas estou cada vez mais desapegado a raízes. Talvez eu encontre uma área de bosque na região e o faça de lar. O bom de ter uma casa é a segurança de ninguém me ver surgindo da terra... depois resolvo isso. A viagem foi longa, e agora preciso descansar. Desço até o porão e em uma parte específica eu deixei o solo exposto. Fica bem no cantinho atrás da escada. Eu olho para o local mas desisto. Hoje vou dormir na cama, que também fica no porão, local sem nenhuma entrada de luz solar, não estou bem alimentado e preciso me curar desses ferimentos. Gastar minha vitae para me fundir com a terra seria insensato...

Noite seguinte...

Abro os olhos e por alguns instantes permaneço deitado olhando para o teto. Meus ferimentos doem e eu preciso de mais vitae para curar-me. Levanto de vagar e me dirijo ao banheiro. Abro a torneira da pia e com minhas mãos faço uma cuia para reter a água, depois jogo em meu rosto. Observo minha face no espelho e um sentimento de frustração me ocorre. Ainda não tinha aceitado minha nova aparência. Bom... tenho muito o que fazer essa noite ainda. Ficar aqui sentindo pena de mim mesmo não vai rolar... Me concentro naquela mulher européia e tento alcançar sua aparência novamente [Ofuscação 3].

[Off: Características da mulher: Pele negra, cabelos curto e com dreads, olhos escuros, roupas casual: camiseta preta lisa, calça jeans levemente desbotada e botas de caminhada ecológica.]

Vou até a garagem e olho minha moto. Admiro por alguns segundos enquanto eu a rodeio e passo a mão em seu guidão e banco. Monto sobre a motocicleta e coloco a chave na ignição, mas ao virar, nada acontece. Era o que eu temia, a bateria arriou. Bom, vou ter que matar a saudade outra hora. Desço do veículo e volto para a casa onde tranco a porta da frente e guardo as chaves no bolso. Caminho até o portãozinho e ao passar por ele o tranco também... como se isso impedisse alguém de passar por um portão de 1,2 mt de altura. Vou caminhando pela rua sentindo a brisa da noite em meu rosto. Se meus pulmões funcionassem ainda, eu certamente daria um suspiro de prazer. Penso que poderia ir voando até lá, porém novamente me ocorre a ideia de desperdício de vitae. Sigo na direção do Elísio atento aos carros na rua. Assim que vier um táxi, eu aceno para ele para acabar de me levar até o meu destino.
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Mensagem por Kane Sullivan Qua maio 06, 2020 2:57 pm

Chegava no local e seu comportamento já mudava. Sua postura voltava a ser aquela de um ex militar. Seus olhos atentos a qualquer movimentação em volta, mãos fora dos bolsos, andar rápido. Parece que a ida ao lugar, o cheiro da rua, a nostalgia, fazia com que o caitiff voltava a ser ao que ele era. Ao ver as luz piscando abria um sorriso tímido. Se aproximava dos curiosos, tentava se camuflar entre aqueles e procurava ouvir os comentários. O local era fechado, um beco, a perícia teria trabalho. Saia da aglomeração e procurava um canto mais quieto, queria se concentrar nos grupos de conversas já que com muito barulho poderia ser difícil. Depois tentava se aproximar o máximo que podia, usaria sua visão privilegiada para ver alguns detalhes e até quem sabe sentir algum cheiro estranho ou forte o suficiente para atrair sua atenção… Aquele trabalho de investigação o empolgava um pouco ‘Vamos lá, procure fora do foco. Saia do centro. Olhe como um todo.’. Lembranças de situações já vividas e que agora poderia ser útil… Se afastava da aglomeração de novo, olhava o local como um todo. Quais prédios eram aqueles em volta, alguma possibilidade de alguém ter filmado ‘Câmeras’ rodeava a procura de algum caixa eletrônico ou alguma câmera de segurança perto dali que podia talvez ter filmado algo ‘A policia já deve ter pensando nisso…’ - O que eu vejo? - questionava-se rapidamente enquanto olhava para aquela situação um pouco mais afastado. Arrumava o cabelo, coçava a barba e se aproximava novamente da cena… Quem sabe poderia escutar mais algumas coisas.

A hora se passava e logo teria que ir para seu novo trabalho. Um trabalho no qual nunca se imaginaria exercendo porém, na atual realidade, poderia lhe dar bons frutos. Na rua era onde as coisas aconteciam, onde os boatos surgiam… Quem sabe alguém não poderia falar alguma coisa útil. Sabendo se aproximar com cautela, sem levantar suspeitas, poderia ter bons resultados. Novamente chamava um táxi e se encaminha para o clube no qual agora fazia parte. Os acontecimentos ocupavam sua mente durante todo o trajeto. Aproveitava e perguntava para o motorista - Hoje pelo visto a noite começou pesada né… Esses dois acidentes aí  - fazia uma pausa para ver se o homem lhe dava atenção - Ouviu mais alguma coisa no rádio? - finaliza.
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Mensagem por Abigail Qua maio 06, 2020 4:33 pm

Franklin PdS 08/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
Metamorfose 2 ativado; Vigor + 1; Dex +1


Enquanto aquela luz de lanterna maldita ilumina a sua cara, o Gangrel começa a refletir sobre a sua situação. Estava agindo errado... estava permitindo que o gado ditasse as regras do jogo. O vampiro havia se esquecido que ele era o predador e, eles a presa. Estava sendo apenas um gatinho covarde e suas atitudes não condiziam com sua natureza. Era passado de hora d'ele assumir o seu lugar na cadeia alimentar. E foi movido por esse pensamento que o Gangrel movia-se rapidamente contra o policial que estava com a lanterna jogando o seu próprio corpo contra ele. O impacto da força e do peso do vampiro jogava o policial vários passos para trás. Ele se desequilibrava, rolava no chão, mas por alguma sorte ainda acabava parando em pé, embora o vampiro vê em sua expressão que ele havia se machucado com o golpe. Com o parceiro a uma distância segura do alvo, o segundo policial efetuava o primeiro disparo. O estrondo do cartucho explodindo e sendo expelido para fora do mecanismo da pistola fazia seus ouvidos doerem mais que o próprio projétil atingindo sua pele. Imediatamente o policial atingido também revidava dando um tiro contra o tronco de Franklin. O cheiro da pólvora queimada chegava às narinas do vampiro. Gritos de curiosos que não esperavam por disparos eram escutados. Mesmo sem ver de onde vinha os tiros as pessoas se escondiam e gritavam procurando abrigo e proteção.

O Gangrel avançava agora contra o outro policial e repetia o movimento. O alvo do vampiro era arremessado alguns passos para cima e para trás mas também conseguia recuperar o equilíbrio. E mais dois disparos, um de cada policial, atingiam o peito de Franklin. O Gangrel parecia um super herói de histórias em quadrinhos, totalmente imune aos projéteis. Após golpear os dois policiais com um "encontrão" ele procura uma saída e inicia uma fuga. Mais dois disparos. Franklin sente os projéteis perfurando sua pele, no entanto, sua capacidade de resistir a ferimentos era sobrehumana. Após alguns passos, ele passa pela viatura e chega a uma viela que cortava o seu caminho. À sua frente os fundos de prédio alto. A sua direita e a sua esquerda os dois caminhos da viela. tanto a direita quanto a esquerda terminava em ruas mais largas e mais movimentadas após uma distância de 50m. Ele estava exatamente no meio da distância.



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Mensagem por Abigail Qua maio 06, 2020 5:22 pm

Argus Kalitch, PdS: 11/15; FV 7/8; Vit. Ok

Argus rolls 5 dice to vicissitude (Diff 10) 3,6,4,6,1 (BOTCH x 1) + 1 FV = 1 sucesso

O Tzmisce não desistia de assumir sua nova aparência. Tentaria uma vez mais. Já tinha feito aquilo outras vezes, então é claro que o resultado era possível, por que não? Uma vez mais o sangue vampírico minha entre sua pele e ele assimila o conhecimento de seu clã na ponta de seus dedos moldando seu rosto como uma massa de moldar. Após 1 hora o trabalho estava concluído, não era mais possível fazer modificações a não ser pelo uso de mais vitae. Contudo o resultado estava longe do esperado. Após o exaustivo processo ele liga a torneira. Sua face coberta de sangue ainda era para ele um mistério. A água lava a sua pele e um líquido avermelhado escorre pelo ralo. Enxuga seu rosto e então descobre com a toalha o seu reflexo no espelho. Havia conseguido. Superara o obstáculo para chegar ao novo patamar que o papel de Nathan exigia. Contudo, ainda era uma cópia precária, muito distante do que já havia assumido com Nathan outras vezes. Imperfeições e defeitos espalhados por todos os lados. Parecia que Nathan tinha levado uma surra de uma gangue de motoqueiros ou tinha pego uma doença terrível. Definitivamente não parecia ser o dia de inspiração de Enzo, ou melhor, de Nathan...

Feito o processo da disciplina, Nathan arruma um pouco da bagunça, enquanto deixa a TV ligada. Jà havia terminado de fazer todos os seus afazeres e lia sobre o novo câmbio automático de 6 marchas que a Peugeot lançava no Peugeot 208, um lançamento mundial da marca. A matéria explicava que o câmbio anterior, o AL-4, de 4 marchas, tinha defeitos crônicos, mesmo que o proprietário do veículo fizesse a manutenção preventiva corretamente. Já o lançamento vinha com o novíssimo câmbio AT-8 de 6 velocidades, que prometia mais desempenho e economia com as trocas sendo feitas dentro do "tempo certo". O novo câmbio, mais inteligente também reduzia a marcha em subidas e ultrapassagens com mais eficiência que o defasado AL-4. No entanto era apenas uma matéria de caráter informativo. Argus percebia que ela já exigia pelo menos um certo "costume" do leitor com aquele tipo de câmbio. A revista não trazia nem um tutorial básico explicando o que era e como usar um câmbio automático. Ele estava encontrado essa "dificuldade" em relação a toda nova tecnologia. Era como se o mundo tivesse mudado por completo e não havia em lugar nenhum uma "aula" sobre essas novas mudanças.

Sua leitura é quebrada por uma notícia de última hora no plantão do telejornal que interrompia a programação normal:
- Boa noite! Uma segunda pessoa morreu no início da noite de hoje após um ataque. Há informações de que ela também teria sido atacada por um animal selvagem. O ataque aconteceu no centro da cidade, na 26th avenue. A polícia isolou o local e a perícia está colhendo vestígios e provas. Entramos a qualquer momento com novas informações!
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Mensagem por Abigail Qua maio 06, 2020 5:31 pm

Gerrard Blackwood; PS: 9/15; FdV: 8/8; Vitalidade: -4 Agravado


Gerrard perdido em seus pensamentos caminha na direção do Elísio. Teria sido mais rápido se sua moto estivesse funcionando. Mas para isso primeiro ele precisaria comprar uma nova bateria para o veículo. Poderia usar seus poderes para mover-se mais rápido e em pouco tempo estaria no lugar desejado. Mas era preciso poupar sua vitae. Os carros passavam na rua, desconhecidos cruzavam com ele nas calçadas e sirenes frenéticas de polícia e bombeiro eram escutados ao longe. Um helicóptero cruzava o céu... A cidade parecia movimentada naquela noite. Quando se dá conta ele já estava chegando ao Elísio. Por azar, nenhum táxi cruzara seu caminho no percurso, pelo menos, não vazio. Os dois que passaram já estavam ocupados com passageiros. Ele já podia avistar ao longe o imponente prédio do Museu Teatral, um importante marco cultural da cidade onde exibia peças teatrais, cinema e recebia também eventos nacionais e internacionais, já que o local dispunha de uma acomodação para um grande público. Garagens exclusivas, inclusive no subsolo, para autoridades e vips, com uma entrada e saída comum e 2 saídas exclusivas ou secretas, se assim preferir chamar. Um local totalmente pensado e preparado pelos Membros e para os Membros.

Somente mais alguns passos e ele estaria lá. E o grande movimento, visto de longe, com os holofotes, já sinalizava que era noite de evento. E agora?
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Mensagem por Abigail Qua maio 06, 2020 5:41 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

O caitiff não estava ali por curiosidade apenas. Uma motivação maior o movia. E ele não pretendia sair dali sem extrair alguma coisa, qualquer pista que pudesse levá-lo ao misterioso mundo no qual ele havia sido mergulhado contra a sua própria vontade. A fita amarelo e preto afastava os mais curiosos e preservava os vestígios e indícios do crime e do autor. Um lençol branco já avermelhado pelo sangue cobria o corpo na calçada, que estava alguns metros beco a dentro saindo da rua principal. Os sentidos mais apurados do vampiro captam algumas informações. Uma repórter, uma mulher de boa aparência, com um blazer cinza fazia anotações e grava algo no celular. O vampiro escuta ela falando que a vítima era um estudante na casa dos 22 anos e que ele apresentava sinais de mordidas e seu corpo estava com ferimentos em diversas partes. Provavelmente um felino de grande porte poderia ter fugido de alguma reserva para a área urbana, ou talvez um urso.

Seu olhar atento vasculha o ambiente. Se tivesse alguma câmera... Ele vasculha o ambiente com sua visão fazendo um giro em 360°. E para a sua surpresa o ex-bombeiro avista um depósito de carga, com uma grande porta e uma rampa onde provavelmente era usada para caminhões fazerem carga e descarga. Bem no alto, perto de uma calha, uma tímida câmera e, para a surpresa do vampiro a posição dela podia ter captado alguma coisa. Com certeza a polícia iria requisitar aquelas imagens, mais cedo ou mais tarde....


Kane rolls 5 dice to Percepção (Diff 7) 9,8,4,1,10 [2 successes]
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Mensagem por Winterfell Qui maio 07, 2020 9:37 pm

Você já apertou uma espinha e aquele bolor de pus e massa espirou no espelho? Já lambuzou seus dedos com aquela ‘agua da pele’ misturada com um pouco de sangue e liquido esbranquiçado? Pois então, vamos imaginar que a espinha cobre todo meu rosto e preciso espremer esse negocio sem chegar a fazê-la polcar. “Devagar agora...” Você com certeza não vai querer ‘espremer demais’ a própria face. Acredite em mim...

É desgastante... doloroso e por Deus! Fazer isso é acima de tudo assustador!

Como as mãos de um pianista, o rosto é o tesouro do ator. (Pontada de Dor)! “Grrr! Deus, não! Assim que sinto minha pele começar a rasgar, imediatamente levo as duas mãos para a área começando a remendar as pressas antes que ‘a espinha estoure’. “Quase....” Estive tão perto de uma tragédia que toda minha coluna endureceu, afetada pelo frio do medo. “Mais um pouco...” Mas ainda assim, persisto me moldando insistentemente. Como faz quem orgulhosamente trabalho duro. (Ainda que outros vejam meus atos como mera estupidez).      

“Acho que cheguei no meu limite, estou realmente cansado...” Já devem ter se passado algumas horas, não sei ao certo então confiro meu relógio de pulso (todo respingado de sangue). então “O que!?” Me surpreendo pelo pouco tempo que levei, embora tenham me parecido anos. “Foi só uma hora?” A disparidade entre o tempo real e o tempo de meus esforços concentrados só acentua a dificuldade do que tentei fazer.

“Eu consegui”? Sendo sincero ainda desconheço meus resultados embora torça pelo melhor.    

Após 1 hora o trabalho estava concluído, não era mais possível fazer modificações a não ser pelo uso de mais vitae. Contudo o resultado estava longe do esperado. Após o exaustivo processo ele liga a torneira. Sua face coberta de sangue ainda era para ele um mistério. A água lava a sua pele e um líquido avermelhado escorre pelo ralo. Enxuga seu rosto e então descobre com a toalha o seu reflexo no espelho. Havia conseguido. Superara o obstáculo para chegar ao novo patamar que o papel de Nathan exigia. Contudo, ainda era uma cópia precária, muito distante do que já havia assumido com Nathan outras vezes. Imperfeições e defeitos espalhados por todos os lados. Parecia que Nathan tinha levado uma surra de uma gangue de motoqueiros ou tinha pego uma doença terrível. Definitivamente não parecia ser o dia de inspiração de Enzo, ou melhor, de Nathan...

Sorrio amargamente, “resultados ínfimos para esforços hercúleos”. Não estou satisfeito, na verdade, estou a anos luz de distancia de qualquer ‘ideia de satisfação’. Mas ainda assim: “É importante perceber quando a persistência se torna estupidez”. Continuar acabaria sobrecarregando meu rosto e preciso evitar esse tipo de ‘tragédia anunciada’. “Hora de parar”.    

Deitado no quarto, tento decifrar aquele ‘enigma moderno’. “AL-4 e AT-8 são os modelos diferentes, sem problemas até ai”. Isso da pra entender. “Agora o que diabos é esse cambio em si?” Isso não da! “Poxa vida...” Estou me sentindo burro! “Que matéria inútil”! e essa ‘sensação de estupidez’ me deixa tanto frustrado quanto irritado. “Aaaaaa chega disso”! Tasco a revista contra a parede e me recosto na cama com as mãos atrás da cabeça encarrando o teto.

Talvez tivesse mais sorte com a cartilha de informática, entretanto já fui ‘infeliz’ de tantas maneiras e em tão pouco tempo... “Prefiro proteger o que restou do meu ‘amor próprio’.” Volto a tentar amanhã. “Vou me dar uma ‘pausa’”. Ver um filme ou coisa parecida. “Será que tem alguma coisa legal passando?” Mas antes que comesse a pular pelos canais, sou surpreendida por um plantão no jornal.

- Boa noite! Uma segunda pessoa morreu no início da noite de hoje após um ataque. Há informações de que ela também teria sido atacada por um animal selvagem. O ataque aconteceu no centro da cidade, na 26th avenue. A polícia isolou o local e a perícia está colhendo vestígios e provas. Entramos a qualquer momento com novas informações!

“Animais selvagens depois que provam carne humana tendem a atacar de novo”. Por essa razão animais violentos são abatidos. “Entretanto, animais selvagens não caçam em intervalos tão curtos assim”. Ele ainda precisaria digerir a ultima refeição antes de ficar com fome novamente. “Além disso, mais uma vez não esclareceram a espécie do animal”. Se fosse mesmo um animal, a essa altura já teria sido avistado ou abatido. “Continuar ‘não identifica’ mesmo depois disso tudo...” Não tenho mais duvidas. “Tem de ser um cainita”!

Agora vem a pergunta: “Por que a corte dessa cidade esta se descontrolando com tanta frequência?” Como percebi, outros também perceberão, isso ferre a 1ª Tradição. “Será que...” (estreito os olhos) “O Sabá esta criando problemas”? Levo a mão ao queixo. “Deve ser isso já que é improvável que dois neófitos se descontrolem em publico em um intervalo tão curto de tempo”. Minha conclusão me deixa preocupada. “Não pensei que essa cidade pacata estivesse na mira desses monstros”. (Se referindo ao Sabá).

“Droga!” São noticias preocupantes, ainda mais no que concerne a minha situação. “Preciso localizar a Torre de Marfim ou fugir dessa cidade”. Parece que não posso mais relaxar vendo um filme...

Vou a janela do apartamento, checar a movimentação na rua ( Offs.Favor considerar, Auspícios 01 e a Qualidade Camaleão Cultural ). procurando ‘coisas’ fora do lugar.
 
Se não houver nenhum perigo lá fora, volto ao espelho do banheiro “A preocupação é mesmo uma otima motivação". não sentindo mais o 'cansaço' de outrora. Torno a ‘espremer a espinha’ ||Vicissitude 01 – Aspecto Maleável|| até realmente conseguir me passar por Nathan.
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Uma Sede Sem Fim Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Kane Sullivan Sex maio 08, 2020 2:13 pm

Ao perceber a câmera, tentava disfarçar para que ninguém mais a notasse. Talvez tenha sido sorte ou seus longos anos como bombeiro e com a ajuda de alguns livros e filmes de policial havia dado algum resultado. Tinha de agir rápido e com inteligência mas como faria para pegar a gravação. Olhava ao seu redor ‘Posso ir até Osbourn! Não! Dificilmente teria acesso a filmagem. Preciso de alguém me ajude e que esteja na minha…’ Seus olhos pairavam sobre uma mulher, bonita, vestindo um blazer cinza… Repórter. ‘Ela parecia bem informada e com certeza está atrás de qualquer informação. Ela pode ser util.’ Seus pensamentos eram rápidos e sem muito tempo para avaliações. Se aproximava da desconhecida e esperava um certo momento para lhe falar algo - Olá - acenou discretamente - Talvez eu tenha uma nova informação e precise da sua ajuda - falava em um tom baixo, próximo a ela caso fosse permitido - Será que poderíamos conversar em particular? - questionava.

Esperava que a curiosidade da repórter fosse mais alta que sua consciência e que ela atendesse seu chamado. Saindo da confusão e encaminhando a mulher para o depósito de carga ela se adiantava - Meu nome é Sullivan, e é só isso que saberá sobre mim - fazia uma pausa para algum questionamento e logo ia direto ao assunto - Precisamos ser rápidos e conto contigo para isso. Preste atenção, sem alardes, no depósito que estamos indo, olhe para a calha… Ali tem uma câmera e talvez aquilo nos mostre algo - encarava a mulher com seriedade no olhar e então dizia - Quem sabe com a minha ajuda você não ganhe um pulitzer - sorria simpaticamente e esperava alguma resposta. Caso ela concordasse, diria em seguida - Otimo! Agora só temos que pensar no que iremos dizer e como pegamos essa filmagem - sorria novamente.
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