Vampiros - A Máscara
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ET INNOCENTIAE LABEN - OCCULTATUM II

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Mensagem por Yassemine Queen Qua Set 18, 2019 9:11 pm

ET INNOCENTIAE LABEN - OCCULTATUM II

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Mensagem por Yassemine Queen Qui Set 19, 2019 7:16 pm


Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

Milles atem agora o alvo subjugado. Sua vontade entra na mente de Tomas de forma intensa:

A serpente e a aranha são as guardiãs do portal do inferno na terra. Desde épocas memoráveis, elas revezam-se em sua vigília na guarda do portal, afastando todo mal que tenta se aproximar para libertar o mal e a destruição da terra. Assim sempre foi e assim será! A Serpente representa a saúde e a fortuna para o nosso povo e a aracna representa a sabedoria e a sorte. Você é livre para adorar aquela que escolher, elas o guardarão por toda a jornada neste mundo assim como guardam o portão. Elas o manterão longe do caminho que leva ao inferno.  Mas você deve escolher logo e prestar sua adoração ou estará perdido...

"- Você parece agitado, tome isso aqui. - Miles joga uma das pílulas calmantes que carregava consigo - Vai lhe acalmar um pouco para conseguir falar direito. Agora continue o que estava falando e se aproxime mais."

- Nós escolhemos a sabedoria e a sorte. A Aracna tece sua teia para capturar, seu veneno para se defender e suas presas para atacar.

Miles finaliza o alvo apagando sua mente e disfarçando os acontecimentos para que pareça apenas um ataque normal, além de infiltrar outra imagem na mente de Tomas.

Não foi difícil escalar a parede e pular de uma altura segura até o chão, na lateral da casa que ficava em uma esquina. Agora ele estava lá fora.  Logo a sua frente havia a praça da igreja. Enquanto isso os companheiros de tomas, estavam inquietos em suas decisões e discutiam se era sensato esperar tanto tempo. Alguns queriam entrar enquanto outros preferiam aguardar segunda ordem. Miles ouve um deles dizer:

- Decidam logo, vou mijar...

Miles ouve os passos e o serviço seria feiro na sua direção. O alvo logo dobraria a esquina...
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Mensagem por Poeta Qui Set 19, 2019 9:48 pm

Solte minha mão eu..eu...Eu sou um homem que anda por essas terra sozinho, uma arma é algo comum por aqui. Eu tive que atirar para espantar alguns lobos que uivavam se aproximando. Momentos antes de vocês aparecerem.

- Ah! Entendo perfeitamente, senhor. É que de onde eu venho não é tão normal usar armas de fogo no dia a dia.

[...]

Andrew mostra uma cara de grata surpresa quando o homem mostra-lhe sua arma.

- É uma bela arma, senhor! Considero a arma de fogo, de um modo geral, um item interessantíssimo, intrinsecamente ligados a história da humanidade, é definitivamente fascinante... O senhor falou em lobos ? Sou extremamente supersticioso, o senhor irá até rir de mim, mas eu ouvi histórias sobrenaturais sobre os lobos do Alaska, morro de medo de cruzar com alguma matilha... O senhor conhece algum história assim ?

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Mensagem por Yassemine Queen Sáb Set 21, 2019 11:42 am

Damaru
FV 7/10/ pds 8/20 (Projeção astral)

Damaru segue firma frente as adversidades. Um labirinto móvel, mas ele podia mapeá-lo. Talvez se Moisés tivesse quimerismo ele não teria passado 40 anos perdido numa distância que pode ser percorrida em alguns dias. Assim ele parecia estar um passo à frente do profeta. Usando clarividência ele observa que tudo está tranquilo com os batedores.

- "O que pode me dizer sobre o que contam deste labirinto? E, principalmente, sobre a Dama Risonha? Conte-me, se souber, o que ela é capaz de fazer e quais são as razões por trás de seus atos."
- Dizem que o labirinto existe antes mesmo da cidade. Assim como castelos tem fossos a cidade tem o labirinto para impedir que visitantes indesejados entrem na cidade. As lendas dizem que existem mapas e que alguns poucos aventureiros conseguem passar por ele sem problemas, mas eu mesmo nunca conheci um que pudesse dialogar livremente. A Dama é um dos grandes generais. Ela consegue manter seu exército crescendo, coletando almas desavisadas aqui. Ela os transforma em criaturas agressivas e atormentadas e passam a serem usadas para capturar e transformar novos soldados.  Eles são seu corpo, sua visão e seu poder, trabalham como um enxame. Certamente se nos encontrarem estaremos perdidos. Não existe relato de desertores entende? Certamente seu poder é maior do que se pode imaginar. Rezo para não fiquemos em seu caminho.

Damaru caminha com a multidão por horas, talvez dias, o tempo naquele local não era algo fácil de se definir não havia um sol para se basear. Não haviam estações do ano ou noite e dia definidos. Talvez ele também tenha caminhado por 40 anos sem perceber.

Ele já havia definido bem a fatia de bolo que percorreram. Foram voltas enormes para se manter em linha reta. Em dado momento, utilizando a clarividência ele percebe que uma hora obscura talvez estivesse próxima. Um dos batedores foi atacado por algo que pela descrição parecia ser um soldado da dama risonha. Se ela pairava por sobre o labirinto a ponta de seu gigantesco vestido de guerra já os havia alcançado. Os outros batedores mantiveram-se imóveis enquanto seu companheiro era atacado, aquilo parece ter funcionado. Era possível ouvir, ainda que levemente um som como de uma manada estourada, Damaru perde a conexão .
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Mensagem por Gam Dom Set 22, 2019 11:51 pm

- Se você prender uma porção de tigres em uma grande jaula sem comida, eventualmente haverá um sobrevivente. Ele terá conquistado a força e, inexoravelmente, a loucura. Talvez ela mesmo já não saiba porque faz isso. E não pretendo ficar por aqui para descobrir. - Ele comenta, após entender sobre a Dama.

Após quatrocentos anos, você aprende a ser paciente. Se a fome e o Sol não o perturbam neste lado do véu, então a passagem do tempo também não. Sua única preocupação, e ele não tem escolha senão lidar com isso, é não saber como o tempo está passando no mundo físico. Durga depende de seu sucesso aqui, bem como seus próprios negócios.

Durante a jornada, ele toma o cuidado de conhecer seus generais e, quando possível, um ou outro caminhante. Além de atentar aos batedores, Damaru eventualmente checa as personalidades de Arlequim. Ele não pretende deixá-los sem supervisão. No mais, as informações que captou em suas mentes passam por sua memória. Escrituras nas paredes supostamente indicariam-lhe o caminho, e Damaru presta bastante atenção em cada canto enquanto caminham. O tempo todo, naturalmente, mantendo seu mapa em tempo real.

Até que, enfim, o primeiro traço da Dama aparece. Uma parcela da consciência do Ancião observa enquanto um de seus fiéis batedores é capturado.

Abruptamente, ele para. Seu braço levantado em sinal de alerta, a outra mão indicando para que façam silêncio. Estavam todos esperando por esse momento, eles conhecem o procedimento.

Servindo de exemplo para que o povo o imite, ele abaixa-se de cócoras. O chão, seguindo sua deicha, obedientemente desprende-se e reforma-se gentilmente acima das cabeças da multidão. O labirinto, ao comando de seu pastor, os esconde à plenos olhos nus. E ali, sob as suaves sombras de seu manto de pedra, Damaru mantém um olhar firme sobre o povo para passar-lhes seriedade e segurança.

E, assumindo que o enxame já foi atraído por seus batedores, ele precisa redirecionar a Dama com uma pista falsa. Damaru lança uma cartada, partindo de sua visão Clarividente que acompanha os homens atacados à frente: Gritos, uma multidão em pânico, gente correndo pelos corredores do labirinto. A confusão é barulhenta mas vem de um ponto relativamente distante dos batedores, espalhando-se para a direção oposta à que a verdadeira multidão está. Centenas de vítimas deliciosamente apavoradas, prontas para serem agariadas para a Dama Risonha. Hora de colocar à prova a insanidade deste pretenso exército de almas.

A grande quantidade de projeções e manipulações da Maya simultâneas seria absolutamente impossível para um Ravno jovem. Mas Ravnos jovens não existem mais, não é mesmo? Damaru, por sua vez, ainda caminha por este mundo e outros porque ele é o melhor. A Besta, sua única verdadeira aliada, o instiga a vencer noite após noite. E, verdade seja dita, ele ainda está em plena forma. Poderia manter isso por dias. (Inteligência 4)
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Mensagem por Fox Seg Set 23, 2019 6:13 pm

Era difícil decifrar o quanto do discurso de Thomas era fruto de uma crença sem sentido em deuses ancestrais. A Dominação compelia o alvo a agir de acordo com a ordem, então fato era que o Mortal acreditava em tudo que dizia. Se isso era verdade ou não, e Miles apostava na segunda opção, cabia ao Cainita provar. Claro que seu ceticismo era calculado. Dizer que vampiros existem poderia parecer loucura há um tempo atrás e ainda assim ali estava ele, imortal e alimentando-se de sangue. Por isso, apesar de sua primeira impressão, o Guardião sabia que tinha que colocá-la a prova, mas por ora, sabedoria ou fortuna, serpente ou aranha, tudo isso era irrelevante.

Conseguindo o que queria, Miles segue noite afora, entretanto os residentes insistiam em lhe dar trabalho. Um dos aldeões vinha em sua direção e ele tem pouco tempo para tomar sua decisão. No intervalo entre seu pouso no chão e a aproximação do indivíduo, ele percebe que não importa o que faça, inocente ou não, todos tentariam lhe matar. Era parte da crença que os forasteiros deviam morrer e todos ali pareciam estar consumidos por essa fé cega. Então era hora de ser menos sutil. O Lasombra se prepara para a chegada do homem com uma distância considerável e fixa seu olhar no dele. Com o dedo indicador sobre os lábios indicando "silêncio", Miles faz uso de seu poder hipnótico (Dominação 2 - Hipnotizar). Após a ordem de silêncio, ele completa o comando com um gesto com a mão voltada para si indicando "venha".

"Se for preciso eu vou eliminar vocês um a um até que para o restante só sobre medo e terror". - pensa ele.

Com um movimento rápido, Miles agarra o rosto do homem, tampando sua boca e apertando sua mandíbula com força sobrenatural. Por fim, ele puxa a adaga e esfaqueia o Mortal até que sua vida se esvaia. O Lasombra não iria permitir mais nenhuma interrupção em seu caminho.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui Set 26, 2019 7:55 pm

Almas perturbadas, poderia resumir a descrição sobre os discípulos de Damaru. Eram todas almas atormentadas, presas de pôr grilhões de suas experiencias quando ainda no mundo vivo. Uma conversa linear era pouco provável, eles sempre acabavam levando o assunto para o lado que os interessava, suas moléstias. De todo era possível definir um padrão de que cada um tinha um motivo muito forte para ir até Estígia. De olho em Arlequin, sempre que Damaru desviava o olhar procurando os, eles estavam de cochicho em discussões acerca de quem tinha a razão. Geralmente sobre o significava essa ou aquela marca nas paredes. Damaru podia ver que o caminho aera marcado pela passagem daqueles que se aventuraram de alguma forma por ai. Escrituras e desenhos estavam espalhados pelo caminho como migalhas de pão deixadas por João e Maria no caminho da floresta, mas eles eram muitos, Joãos e Marias e caminhos.

DAdos:

Damaru tinha o plano perfeito, sua mente trabalha mantendo as ilusões e trabalhando em desviar o caminho. Deveria ser algo simples, mas a situação era algo totalmente novo para ele, além disso haviam dezenas de almas que dependiam de seu sucesso. Um conflito moral surge em sua mente pois ele não devia nada aquelas almas de fato, sua missão ali era apenas conseguir o livro . Isso seria muito mais rápido se ele simples mente fosse sozinho. Porém ali estava ele, tomando o karma de toda a situação para si. Brincando em ser um messias que poderia ter todo seu séquito engolido pelas aguar do mar vermelho do vestido de guerra da dama risonha. Ele não conhecia o verdadeiro poder daquele ser lendário de um mundo que ele acabara de conhecer. Enfrentar um inimigo desconhecidos era tolice, um poderoso inimigo desconhecido era suicídio. Além disso ele já não sabia quanto tempo estava perdendo ali, poderia já ser tarde no mundo vivo e então todo seu trabalho seria em vão e poderia lhe custar seu corpo. Ele usa de todo seu poder para distanciar a Dama risonha de seu caminho e então decide partir. Damaru pede a ampulheta para um de seus generais focando toda sua mente em segura-la. Ele então desaparece na velocidade de um piscar de olhos seguindo sozinho pelos caminhos do labirinto. Ele sabia que venturar-se por cima era suicídio, a Dama o detectaria. Ele segue sozinho pelo gigantesco labirinto, fugindo da situação que o perturbava e estressava. Damaru para em determinado local, parecia que era o final do labirinto, um grande túnel mostrava o início de uma cidade iluminada. Seu auspícios o faz parar e ele ouve uma voz:

- Hora vejam só! Então decidiu seguir sozinho?

Era Amus, um dos generais que decidiu debandar.

- Se eu fosse você não seguiria por esse caminho. Estígia não é tão iluminada.
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Mensagem por Yassemine Queen Seg Set 30, 2019 8:36 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

Miles espera sua presa como a aranha pacientemente tece sua teia aguardando a mosca cair. O alvo vira a esquina e surpreende-se com a presença do vampiro. O rosto deformado que logo chama a atenção, também é um ótimo atrativo para a captura dos olhos surpresos que sempre percebem a marca como primeiro ponto. Ele o hipnotiza levando-o para um poco mais afastando e então assassinando o pobre humano a sangue frio, que sequer pôde defender-se ou mostrar intenção de agressão para justificar o ato. Milies mostrava sua verdadeira face, talvez mais deformada que aquela sempre vista fisicamente.

Ali estava o corpo no chão. O sangue derramado não contrastava com o branco da neve pois o luz vermelha do céu deixava tudo ensanguentado. Milles percebe que os homens decidem entrar no bar e logo encontrariam os corpos deixados la em cima.

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Mensagem por Fox Sex Out 04, 2019 6:25 pm

Miles olhava para o corpo ensanguentado no chão. Não sentia remorso nem pena. Aquele ser frágil só existia para servir aos seus propósitos e naquele momento sua utilidade morto era melhor do que vivo. A lâmina da adaga havia penetrado a carne com facilidade em diversos pontos e a força sobrenatural do Cainita quebrou a mandíbula do alvo. A intenção do Lasombra era fazer a morte ser o mais horrenda possível no tempo mínimo, e ele fazia questão de não esconder o corpo. Queria que fosse encontrado e que servisse de recado. "Se continuarem o fim dos próximos será cada vez pior". O terror iria gradualmente se espalhar pelos residentes e, no fim, não haveria deuses nem religião que sobrepujassem o medo.

Os Mortais restantes já começavam a se organizar para subir. Era de se esperar que não demorassem tanto, mas era a oportunidade perfeita para tomar rumo. Miles se abaixa junto ao corpo e verifica os pertences rapidamente, buscando um isqueiro, uma chave ou algo que lhe desse informação a mais sobre aquele lugar. Claro que não esperava que aquele homem carregasse algo demais consigo, mas seu passado como soldado lhe ensinou que as vezes as coisas mais simples podem fazer diferença em certas situações. Velhos hábitos nunca morrem, mesmo depois de morto. Ele olha mais uma vez para a lua de sangue, como se procurasse algo além da anormal coloração, e parte para a igreja, tentando usar o caminho mais distante do bar. No caminho, ele recorda-se da estátua da serpente, um dos supostos protetores. Será que o monumento escondia algo mais? E onde estaria a aranha, a entidade escolhida pelo povo? Marcava esses pontos como um plano B de investigação, caso o rumo das coisas não seguissem na direção desejada.
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Mensagem por Gam Seg Out 07, 2019 2:13 pm

A manobra é um completo sucesso. Como um bando de tolos que é, o exército da Dama Risonha segue por outra direção. A camuflagem de Damaru protege a multidão conforme o manto tenebroso da maldita passa sobre suas cabeças. Seu nome é louvado silenciosamente. Sua liderança, incontestada.

Por longas noites e longos dias espectrais, ele caminha com seu povo pelo labirinto. Enfim, após muito suor e sangue, eles alcançam o que aparenta ser a saída. A maioria sobreviveu, Damaru chega em Estígia com força em números. Pela eternidade ele será lembrado, por longos anos terá favores vindouros daqueles que não partiram.


Mas, em realidade, ele está sozinho. Quando dá por si, a única pessoa que vê ali é Amus, o desertor. Por um momento, o Ancião não consegue esconder sua surpresa.

Então foi tudo alguma espécie de sonho? Mas foi tão real, tão longo. Sua mente, fragmentada entre duas realidades, luta para fazer sentido dos momentos que passou. Serão essas lembranças d'outro tempo? Um tempo que nunca foi, nunca será. E, se for assim, o que se fez deste tempo?

Ele olha em volta. Está sozinho. Ele tem consigo a ampulheta e mais nada. Abandonou o povo que jurou proteger. O povo que confiou sua existência nele agora está perdido no labirinto, completamente a mercê daquela louca. É uma grande lástima...

... pois eles teriam sido muito úteis em seus planos futuros. Mas bem, agora só resta a Damaru torcer para que nenhum deles jamais saia daqui. Seria um inconveniente para sua imagem ser lembrado por este ato de traição.

No fim, seu pior inimigo continua sendo ele próprio. Damaru se pergunta se a Besta tem algo a ver com isso, ela que sempre foi tão egoísta. Mas não, provavelmente aquela ruptura no espaço-tempo é a culpada agora. Será que ele para sempre viverá oscilando entre as realidades?

Então, após o que admite ter sido tempo demais, ele se dá conta de que Amus lhe dirigia a palavra.

- Ahn? Sim... - Ele se recompõe. - Sim, eu decidi seguir sozinho. Aquela multidão acabou provando-se um estorvo pior do que o necessário. Você estava certo, jamais conseguiríamos sair juntos. Talvez separados alguns tenham chance.

Ele então ouve a dica de Amus. E, sempre cauteloso, analisa se pode confiar nele (Empatia, Visão de Aura).

- E qual saída sugere? - Ele quer ouvir o que Amus pretende. Se está vivo até agora, sua experiência deve ter alguma valia.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui Out 10, 2019 7:41 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

Miles vasculha o corpo. Alguns pertences são encontrados, uma carteira com algum dinheiro, documentos e uma foto do que parecia ser de sua família, esposa e filha. Miles havia matado um jovem pai de família. Além disso a chave de um veículo e uma faca serrilhada tipo caçador. William Wolloi Pazinsk era seu nome.

Milles segue em direção a igreja procurando um caminho mais distanciado do bar. Ele percebe que a cidade continua deserta, sem nenhum sinal dos moradores, exceto por aqueles que o estavam caçando dentro do bar.]

A praça central coberta de neve, agora cor sangue era seu próximo destino, a medida que se aproximava ele podia ouvir o som das vozes sussurrando um mantra:

"- A serpente e a Aracna, assim foi e assim sempre será."

As portas da igreja de abrem e então pessoas em fila dupla carregando velas em lâmpadas iniciam uma espécie de cortejo entoando o mantra.


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Mensagem por Yassemine Queen Dom Out 13, 2019 11:57 am


Damaru
FV 7/10/ pds 8/20 (Projeção astral)


dados:

Talvez Damaru ainda estivesse sob o efeito da perturbação causada pela distorção tempo espaço pela qual passou. Isso ou Amus não era uma daquelas criaturas cuja aura assume padrões tão sucintos que não se é capaz de detectar utilizando auspícios. De qualquer forma Damaru não consegue fazer a leitura daquela criatura. Empatia também não era uma de suas habilidades mais marcantes. Isso dificultava o velho vampiro ler outras criaturas sem o auxílio da disciplina, tudo que ele tinha era então sua razão.


- Sugestões tenho várias. Inclusive aquela que fiz ofertando que você decidisse vir comigo e fui recusado. Considero que minha dívida com você foi saldada. Agora eu sobrevivo neste mundo como mercenário e neste momento estou a trabalho. Minha sugestão tem agora um novo preço. Podemos negociar essa ampulheta por exemplo.
a
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Mensagem por Yassemine Queen Dom Out 13, 2019 12:37 pm

Andrew Kingler
pds:14/15 fv: 8/8

Narrador:

O homem olha Andrew por alguns instantes, mas continua:

- Bem, eles são comuns aqui na região. Carniceiros! Vez ou outra ouvimos falar de ataques. Eu ouvi uivos e dei uns tiros para cima pra afastá-los. Parece que funcionou.

Andrew:

Andrew fita o homem com uma cara de sincero interesse. - Justamente, lobos não costumam atacar humanos dessa forma, a nossa carne não é saborosa para eles, além de oferecermos mais risco do que outras presas mais fáceis... Esses ataques são comuns assim? O tremere se aproxima mais do homem e diminui o volume de sua voz, como que falasse somente para ele ouvir. - O senhor me desculpa a intromissão também, mas eu percebi respingos de sangue tanto nas suas como nas roupas da pequena. Algo que o senhor não está revelando aconteceu... A pobre garotinha está em pânico, vamos, conte-me... eu posso ajudar. *
20 DE SET DE 2019 15:50
Narrador:

O homem nitidamente ficou desconfortável. Seus olhos fitaram Andrew com desconfiança. O homem levanta-se tentando passar por Andrew em direção ao motorista...

Andrew:

Andrew abre caminho para o homem passar
- Do que que o senhor tem tanto medo? Não me ignore, eu só quero ajudar.
Narrador:
O homem continua em direção ao motorista sacando a arma:
- Acabou a palhaçada, vocês descem aqui!

Andrew:
- Uooll, uooll, uoll... O que está acontecendo aqui, um assalto?
Andrew usa sua percepção sensorial para analisar a aura do homem a sua frente.

Narrador:
Andrew usa o poder do sangue para avaliar a situação da aura daquele homem. Ele podia ver nitidamente uma aura laranjada indicativa de medo.
20 DE SET DE 2019 23:34

Andrew:
Andrew precisava encontrar qual era a fonte do medo daquele homem, ele estava prestes a surtar e pôr tudo a perder... As dúvidas eram várias, cada vez mais, o que o Tremere precisava agora eram das respostas. O Feiticeiro fitou fixamente os olhos daquele senhor e usando a sua supremacia mental, vasculhou dentro da mente daquele mortal qual era o motivo, a fonte daquele medo, daquilo que ele fugia. (Dominação 3)

21 DE SET DE 2019 08:52

Narrador:
A situação era delicada. Ao ver a arma e a imposição agressiva do homem, Mary grita enquanto traz a garota para junto do corpo protegendo-a.
Andrew posiciona-se de modo a capturar o olhar do alvo. Este por sua vez, aponta a arma para o tremere dizendo:

- Fique bem quieto aí onde está, ou vou enfiar uma bala na sua cabeça igual fiz com aquela outra aberração.

Bingo! Foi o suficiente para os olhos se encontrarem e Andrew laçar aquela mente.

Era possível apagar memorias, mas não as modificar. O alvo ainda segura a arma em direção a Andrew. O motorista diminui a velocidade quase parando.

Andrew percebe que aquela mente estava deturpada de alguma forma. Havia lacunas. Parecia a mente de alguém insano, mas com um padrão diferente.

Ele estava com medo porque os últimos acontecimentos foram um misto de horror e lapsos de amnesia. Dado momento ele estava fugindo em um carro, depois acordava no meio da floresta e um homem estava prestes a esfaquear a menina, ele atira no homem impedindo o assassinato. O homem então é devorado por lobos ele apaga e recobra consciência na beira da estrada com a menina. Agora esse outro homem o aborda como se soubesse de tudo que ocorreu e ele parece estar num pesadelo interminável.

22 DE SET DE 2019 20:03

Andrew:
[(...) ou vou enfiar uma bala na sua cabeça igual fiz com aquela outra aberração.] Aberração? - Pensava Andrew - como que ele poderia nos identificar? No que será que este mortal estava envolvido? A mente estava conturbada, se fosse um computador seria algo tipo um arquivo corrompido, não possuía um padrão típico das mentes fracas da maioria dos mortais, mas ainda assim alguns lapsos de memória ajudaram a entender o que estava acontecendo... O perigo definitivamente eram esses lapsos de memória, o que acontecia com esse homem nesses instantes?! - Calma meu senhor - Andrew levantava o braço, enquanto se afastava, tentando mostrar que não oferecia perigo - o ônibus está lotado, o senhor pode acertar alguém. Não há motivos para pânico, todos aqui só queremos sobreviver as avalanches prestes a soterrar a estrada, só queremos uma cama e uma lareira para descansar. - Andrew falava calmamente tentando, dentro do possível, tranquilizar aquela alma perturbada.

25 DE SET DE 2019 21:05

Narrador:
Andrew era um especialista em manipulação. Apesar de a situação não ser das mais favoráveis a uma manipulação psico-verbal ele consegue usar as palavras certas e os gestos certos.

O homem não baixa a guarda ou se rende mas contem-se de sua euforia.

- Muito bem, não pare o Ônibus ainda, acelere e pare quando eu disser que tem que parar. Não tenho a intenção machucar ninguém, mas já chega de conversinhas todo mundo sentado no fundo só ônibus sem dar nenhum piu.

O motorista obedece e continua o trajeto.

30 DE SET DE 2019 12:37

Andrew:
Aquele saco de lixo estava começando a irritar o Tremere, vamos ver como ele lida com isso... Andrew foca no motor do ônibus, seu alvo, e com a mão escondida dentro de sua roupa ele conjura um pequeno fogo, suficiente para ter que parar o veículo.

30 DE SET DE 2019 17:47

Narrador:
Andrew fez um truque. O fogo surge e queima a parte plástica do automóvel fazendo surgir um cheiro de queimado incomodante. O motorista não teve opção senão parar o automóvel.
O homem esbraveja pela falta de sorte:

-Puta merda, esse lugar só pode estar amaldiçoado. Eu vou ficar aqui e vocês que continuem. Abra a porta que eu vou descer!

O motorista abre a porta, mas antes que o homem saísse ele cai desmaiado.
Andrew ouve o grito de Mary no fundo. A menina também desmaiara.

O motorista diz:

-Meu deus que dia terrível, ainda bem que já estávamos chegando. vejam as luzes estamos próximos da vila. Só preciso ver o que aconteceu com o motor, porque apesar do cheiro, o carro está funcionado normalmente. Muito estranho. Esperam um instante.

3 DE OUT DE 2019 21:57

Andrew:
Andrew atento observava o homem se dirigir a porta do ônibus. [-...Abra a porta que eu vou descer] - dizia o homem quando ia finalmente sair o homem cai desmaiado, no mesmo instante a pequenina menina também desmaia. Andrew se levanta surpreso, o que havia acontecido?! O Tremere checa a pulsação de ambos enquanto usa sua percepção sobrenatural para avaliar as cores da alma dos dois caídos. -Ligue logo o ônibus, leve-os para um hospital, posto médico, sei lá o que possa ter nessa cidade.

QUI, 07:51

Narrador:
Andrew toca nos corpos e verifica que estavam vivos. Além disso suas auras estavam emitindo cores que indicavam serem humanos normais adormecidos.

O motorista rapidamente conclui que não havia nada de errado com o motor e que o veículo estava em condições normais, apesar do cheiro de queimado. Novamente dá a partida e segue em direção as luzes de Nuiqsut que brilhavam por detrás da próxima colina ao longe vista.

Mary inclina no máximo um dos bancos do ônibus deitando a criança de forma confortável. Ambos, criança e homem dormiam em sono profundo.

Repentinamente algo incrivelmente incomum acontece. Um estrondo ecoa nas nuvens, como um trovão que anuncia uma tempestade. Assim como o trovão anuncia a chegada de um raio, o evento anunciou algo sobrenatural. O céu torna-se vermelho, iluminando toda a paisagem em cor de sangue.
O ônibus diminui a velocidade parando vagarosamente até parar. O motorista levanta entoando uma espécie de mantra:

"- A Serpente e a Aracna assim sempre foi assim sempre será"

O motorista agacha pegando a arma do homem que anteriormente ameaçava os passageiros.

QUI, 20:53

Andrew:
Diante de tudo aquilo que vinha acontecendo Andrew olha seu celular apreensivo, verificando se não havia recebido nenhuma resposta de sua assistente. - Bom, eles estão vivos... aparentemente entraram em um estado de hibernação inexplicável - falava o Tremere após checar os corpos. Andrew pega a menina no colo repousando-a confortavelmente no banco inclinado pela Mary. O ônibus começa a se mover novamente e logo as luzes da cidade já podiam ser vistas por trás das colinas. A imagem traz ao Cainita uma agradável sensação reconfortante. Então com a situação aparentemente controlada o Feiticeiro caminha até a sua poltrona e mais uma vez tenta se sentar de forma relaxada, recapitulando a missão dada pela Capela. Mas antes mesmo de suas nádegas tocarem o estofado da poltrona um ensurdecedor estrondo rompe os céus e o preto da escura noite transforma-se num rubro cor de sangue, tingindo a paisagem deixando as colinas todas escarlates. Quando o ônibus começa a desacelerar, o Tremere olha para o motorista já esperando pelo pior. O homem se levanta e vai em direção a arma entoando uma frase sem nexo algum. "A serpente e a aracna assim sempre foi assim sempre será" Provavelmente a aura do motorista estaria normal como todas as outras naquele ônibus, mesmo assim o Tremere usaria sua disciplina. Aquele lugar era tomado por alguma Força estranha que Andrew não conseguia sentir com seus dons sobrenaturais.

O Tremere aguça a sua visão sobrenaturalmente e olha pelas janelas tentando encontrar alguma coisa que explicasse a súbita mudança climática que definitivamente, não era a bela aurora boreal que ouvira falar.

Narrador:

Andrew percebe que havia chego uma mensagem em seu aparelho. Talvez aí tivesse algumas informações ou não. Mas ele teria que tirar um tempo adequado para ler. Nesse momento havia um homem agindo estranhamente e segurando agora uma arma.

dados:

Apesar não ter sido uma leitura das melhores, Andrew percebe que sua intuição estava correta, parecia a aura de um humano comum.

Seus auspícios não identificava aquela mudança sobrenatural. Nenhum indício lá fora além da paisagem vermelha pelo reflexo do céu.

O homem segura a arma com as duas mãos mirando em direção ao corpo caído. Ele visivelmente tremia mas parecia intencionado a atirar. Seguia entoando o mantra.
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Mensagem por Fox Seg Out 14, 2019 8:11 pm

Como esperado, o Mortal não possuía nada de muita utilidade, no entanto Miles decide levar a chave do veículo consigo. Claro que achar o carro pertencente àquele homem seria difícil, mas ainda havia a possibilidade. Ele finaliza a rápida busca rasgando a fotografia sobre o sangue derramado e cravando a faca de caçador no peito do cadáver. O recado estava dado, não haveria piedade. Para o Cainita, pouco importava se fosse homem ou mulher, jovem ou idoso, com família ou sem. O fim seria cruel para aqueles em seu caminho.

O curto caminho dá tempo para mais conjecturas do Lasombra. Apesar do vilarejo ser pequeno, não havia como o grupo do bar ser toda a população ali existente, o que é confirmado quando o coro ecoa da igreja. O cântico entoado acusa mais seguidores da louca religião da serpente e da aranha, provando-se ser mais um incômodo. O sangue de Miles ferve, pronto para causar o terror naquela multidão, no entanto seu instinto combatente fala mais alto. Como um veterano nos campos de batalhas, ele não podia ser tão impulsivo. Seu objetivo primário como um investigador também requisitava um pouco mais de cuidado, portanto uma aproximação furtiva seria mais interessante. De uma posição privilegiada, até uma investida direta seria bem mais efetiva. Ele usa as coberturas disponíveis e sua destreza natural para mover-se silenciosamente até o local mais próximo possível do grupo. Por enquanto, observaria os arredores e escutaria ao ritual para não deixar escapar nenhuma informação útil. Qual era o propósito ali? Um louvor, uma declaração de fé ou algo mais? E o templo. Guardava algo realmente importante ou era simplesmente uma construção comum para adoração? Suas principais dúvidas eram definidas, enquanto seus sentidos focavam-se na sanação delas.
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Mensagem por Yassemine Queen Sáb Out 26, 2019 11:34 am

Damaru
FV 7/10/ pds 8/20 (Projeção astral)

Damaru:

- Esta ampulheta é um artefato valioso. - Ele diz, olhando para a curiosa ferramenta em sua mão. - Mas estou disposto a entregá-la pelo valor certo. Se você garantir minha entrada em Estígia, lhe darei de bom grado.

Narrador:

- Aceito os termos. Chegar na cidade não é fácil, além disso é necessário conseguir permissão para entrar.
- Coloco você dentro da cidade e a ampulheta é minha.
-Sente-se! Não temos muito o que fazer agora alem de esperar.
Quem é você e o que quer aqui? Qualquer um na cidade notará que você não pertence a esse mundo é uma questão de tempo até você virar caça.
Amus sorri.
- Conte-me sua historia para que eu possa conta-la  aos transpassadores, talvez você vire uma lenda.

Damaru:
Paciente, Damaru senta-se em posição de lótus.

- Não terei problemas, sei ser discreto. - Ele diz. - Sou Damaru, venho de outro mundo com a intenção de conhecer a grande biblioteca de Estígia. Espero me deparar com sabedoria antiga e valiosa ali.
Ele propositalmente não conta uma história muito interessante. Depois de deixar centenas de almas para a perdição certa, Damaru prefere não ter sua passagem lembrada.

Narrador:

- Muito bem, o seu nome eu lembro e provavelmente não esquecerei.  Seres vindos de outros mundos não são comuns aqui. Você é o primeiro que eu conheço.
Então você pretende ir até a biblioteca. A procura de conhecimento eu suponho. Conhecimento é poder.
Mas eu entendo que existem coisas Damaru, que é melhor nunca saber.
Eles esperam sentados por algum tempo. Novamente as paredes do labirinto começam a se mover.
Amus levanta chamando Damaru:
- Venha, temos que ser rápidos! Veja!
Amus aponta para a ponta de uma das paredes que vinha de encontro a eles. Na estrutura da ponta da parede que se movia era possível ver uma entrada, um túnel se abria para dentro do gigantesco bloco. O bloco movia-se de forma a encontrar perpendicularmente outra parede criando um novo caminho e fechando a passagem secreta em sua ponta.

Damaru:

13 DE OUT DE 2019 20:58
- Se existem, quero descobrir quais são. - Ele ousa. - Estou disposto a viajar por esse e outros mundos em busca de respostas.
Diante da oportunidade que se abre, Damaru demonstra sua incrível capacidade neste plano umbral. Demonstrando uma força e agilidade muito superiores ao que sua forma astral aparenta, ele puxa Amus pela passagem secreta.

Narrador:

- Damaru segue em direção a passagem que se abria seguindo Amus.
Logo a passagem atras deles se fecha deixando tudo escuro. Amus retira uma pedra de sua bolsa que emitia uma luz fraca esverdeada.
- Muito bem, estamos agora no caminho certo! - Amus analisava as paredes. Parecia procurar alguma coisa.
- Ja encontrei a direção!
- Vamos!

Eles seguiram por várias horas entre túneis. Vez ou outra Damaru pôde sentir quando as paredes provavelmente moviam-se do lado de fora. Até que finalmente uma luz aparece no fim do túnel. Amus guarda sua pequena pedra luminosa, havia sido de grande ajuda. Eles se aproximam da saída e ali finalmente estava a tão lendária Estígia.

- Aqui estamos Damaru! Agora meu pagamento!


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Mensagem por Poeta Sáb Out 26, 2019 8:47 pm

Nenhuma de suas habilidades sobrenaturais lhe ajudavam a entender qualquer coisa que estivesse acontecendo ali, o Tremere já não tinha idéia do que poderia fazer... Nenhum daqueles mortais tinha qualquer importância, somente a sua missão, somente a missão da Capela e, até aquele momento, nada ali possuía qualquer relação com ela, por mais estranho e curioso que fosse ele não deveria se envolver... Seria fácil criar uma distração e sair dali... A Pirâmide precisava daquelas informações e nada era mais importante do que isso.

Enquanto se preparava para seguir seu destino Andrew se dirige ao homem portando a arma:

-Meu senhor, que risco este corpo inerte lhe oferece e, por Deus, o que significa "- A Serpente e a Aracna assim sempre foi assim sempre será" ?
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Mensagem por Gam Seg Out 28, 2019 11:31 pm

Finalmente, Estígia. Muros imponentes, sem dúvida. E Damaru vê-se perguntando como adentrar por esta curiosa barreira luminescente, provavelmente o único obstáculo que os protege das loucuras da Dama Risonha.

Seu companheiro, contudo, precipita a ordem das coisas.

- Eu fiz um acordo e pretendo cumprí-lo de bom grado. - Damaru o tranquiliza. - Mas os termos ainda não foram sanados. Nosso trato é eu estar dentro dos muros de Estígia.

- Dito isso, pretendo ajudá-lo no que estiver em meu alcance. - Conforme suas palavras tornam-se sussurros quase inaudíveis, um véu de sombras (Cobrindo o Grupo) varre a presença dos dois. - Talvez seja mais fácil se não tivermos de lidar com estes tais transpassadores?
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Mensagem por Yassemine Queen Qua Nov 20, 2019 3:58 pm

Andrew Kingler
pds:14/15 fv: 8/8

"-Meu senhor, que risco este corpo inerte lhe oferece e, por Deus, o que significa "- A Serpente e a Aracna assim sempre foi assim sempre será" ?"

Andrew continua confuso com as situações que se desenrolam em sua presença durante aquela viagem. Ele seguida de forma passiva, apenas deixando o rio do destino seguir seu curso.

O homem a sua frente, não parecia dar ouvidos as suas indagações. Continuava proferindo as mesmas palavras, engatilha a arma e dispara duas vezes contra o corpo no chão.

Mary grita em desespero, enquanto segurava a garota.

-Meu deus o que está acontecendo aqui? Socoooooooooooorro! - A Mulher grita em desespero ao ver os disparos.

O motorista desconsidera qualquer reação e então aponta a arma para Andrew que parecia ser o próximo alvo!

OFF: Poeta pode definir sua ação eu então rolarei iniciativa.
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Mensagem por Yassemine Queen Qua Nov 20, 2019 4:32 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

Miles seguida em frente sem hesitar em seu objetivo, deixando claro pelas marcas do corpo atrás que não haveria espaço para qualquer contratempo.

Miles segue sem qualquer problema sorrateiramente até as proximidades da igreja. Ele pode perceber que a maioria das pessoas eram mulheres, velhos e crianças, alguns poucos homens em idade jovem e adulta estavam presentes. Além disso, era possível perceber que desde os mais jovens aos mais velhos todos estavam armados, a maioria com armas de fogo, outros com facas e até pedaços de madeira e ferramentas de lavoura ou construção. Algumas pessoas levavam algo que poderia ser um tipo de oferenda, estuas de serpentes e aranhas, flores e adereços.

As últimas pessoas saiam da igreja e então era possível vasculhar melhor sem ser visto. Milles avaliava as estruturas e verificava que seria apenas uma igreja comum se não fosse pelo fato que não havia adornos indicativos de cristianismo, apesar de por fora parecer uma igreja cristã comum. As imagens de serpentes e aranhas substituíam cruzes e santos. A frese proferida pelas pessoas estava escrita na parede de fundo onde a imagem de cristo na cruz foi coberta pelos símbolos dos animais.
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Mensagem por Poeta Sex Nov 22, 2019 6:45 pm

O homem ignorou suas indagações... ele permanecia completamente robótico, indiferente a qualquer coisa ao seu redor. Então, sem nenhum motivo aparente, ele dispara a arma contra aquele homem caído no chão, no mesmo instante Andrew prepare-se para uma possível defesa, usando o poder de seu sangue para aumentar seus atributos.

[gastarei a quantidade de sangue que for possível nesse tempo priorizando vigor > destreza > força].

Após desferir os tiros na vítima, provavelmente morta agora, o homem aponta a arma para o Tremere.

Andrew encara o homem a sua frente e utiliza-se de seu poder mental para inserir uma sugestão hipnótica na cabeça daquele mortal.

- Largue a arma, deite-se no chão e permaneça deitado!
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Mensagem por Fox Ter Nov 26, 2019 7:09 pm

A aproximação cautelosa privilegiara Miles com uma visão ampla da igreja. Os adoradores pareciam ser a parcela mais frágil da população. Claro, mandaram os homens para eliminar quem quer que estivesse causando problemas, enquanto o restante continuava com sua adoração sem sentido. Mas ainda assim, esses mortais não pareciam passivos, e as armas que portavam indicavam que iriam atacar ao simples olhar de qualquer forasteiro. O Guardião podia muito bem explodir aquela igreja e se livrar da maior parte ali mesmo, no entanto a maioria já saía e o lugar podia guardar alguma informação útil. Ele olhava mais uma vez ao redor, se questionando qual seria o próximo destino daquela multidão, se é que poderiam ser chamados disso. As palavras de Tomas tinham lhe colocado a par da situação geral e das entidades, mas, além da eliminação dos forasteiros, não havia dito nada sobre um objetivo imediato. De toda forma, era melhor aproveitar a oportunidade à sua frente.

A igreja certamente não havia sido construída sob a fé da serpente e da aranha, uma vez que sua arquitetura era de origem cristã. Isso lhe dava uma ideia de que essa religião maluca nem sempre fora a predominante entre os moradores. Miles percebe que alguns habitantes também levam oferendas, como imagens dos dois animais, o que o leva a questionar se a decisão de seguir a Aranha, como Tomas o falou, era unânime. Não que isso fosse ser relevante, mas talvez fosse uma informação que pudesse usar em alguma ocasião. Vendo que o templo, agora, parecia vazio, o Lasombra se esgueira até ele, procurando uma rota que o mantivesse oculto. Os mortais, claro, não tinham chance contra o cainita, mas, se fosse para eliminá-los, preferia um momento onde pudesse arrebatar o máximo de uma vez só, deixando os que sobrassem em pânico. Ele se dirige a uma porta lateral, arrombando-a se necessário, e então adentra a construção. Seu alvo principal eram salas ou algum porão que fosse separado do salão principal. Se houvesse algo de útil na investigação, era lá que estaria.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui Nov 28, 2019 8:07 pm


Damaru
FV 7/10/ pds 8/20 (Projeção astral)

Damaru ofusca a si mesmo e a seu companheiro, este não tinha noção de que estava agora imperceptível a visão normal.

- Muito justo! Não me entenda mal, é apenas a força do hábito. Logo estaremos la dentro. Entrar na cidade não será problema. O problema seria chegar até aqui. Eu tenho permissão de entrada, você entrará como meu prisioneiro. Seguiremos pela entra da principal, não responda nada a ninguém, não faça nenhum truque. Coloque isto.

Amus mostra uma espécie de coleira com uma corrente.

- A coleira está ligada a minha marca de cidadão e permitirá que você ultrapasse a barreira comigo.
Assim saberão que você me pertence e direi que é uma entrega importante para dentro da cidade. Devemos torcer apenas para que eles não fiquem muito curiosos sobre sua procedência e tentem toca-lo.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui Nov 28, 2019 8:37 pm



Andrew Kingler
pds: 8/15 fv: 8/8 ( Vigor -6 Destreza 5)

Dados:

Frações de segundo diferiram o tempo entre o aperto do gatilho do revolver e o gatilho do olhar hipnótico de Andrew  sobre a mentre fragilizada do motorista. O vampiro sabia que teria o olhar do alvo no momento certo. Ele rapidamente captura o olhar, e lança seu comando preciso e incontestável pelo poder do sangue:

"- Largue a arma, deite-se no chão e permaneça deitado!"

- Oh, meu Deus! - Sussura Mary aliviada e ainda nervosa ao ver a cena.

O motorista estava deitado no chão babando em um misto de choro e medo.

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Mensagem por Yassemine Queen Qui Nov 28, 2019 9:07 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

Miles consegue entrar sem muita dificuldade por uma das portas laterais da igreja. Havia uma sala  trancada do lado direito do altar. Do lado esquerdo havia outra porta que dava passagem para o que parecia um pequeno refeitório com saídas abertas.  Ao olhar para cima ele pode ver alguns corpos enforcados no teto. Aparentemente uma família inteira havia sido executada. Pai, mãe, três crianças e um idoso.


Em direção a port principal de entrada, lateralmente erguia-se uma escadaria que dava acesso ao primeiro andar. La em cima havia uma pequena biblioteca, em sua maioria bíblias cristãs. Essas nitidamente não eram abertas a muito tempo. Haviam outros tipos de livros também, com desenhos que lembravam os animais destacados nos ornamentos da igreja, a serpente e a aranha. Eram pequenos evangelhos, com palavras exortivas, poesias e profecias. Em uma leitura dinâmica era possível confirmar o que ele ouvira e vira até agora. Uma religião que cultuava dois seres animalesco, tidos como divindades. A profecia dizia que quando os céus se tornassem em sangue, todos os incrédulos, infiéis e forasteiros deveriam ser mortos. Pois nada deveria manchar a chegada dos deuses a esta terra. Somente seus servos deveriam estar presentes em oração. O povo deveria adornar as estatuas com as joias sagradas com louvor e adoração e aguardar que os Deus abençoassem a todos.

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Mensagem por Gam Seg Dez 02, 2019 8:36 pm

E essa agora? Amus tem um plano todo próprio, o que leva o Ancião a dispensar o véu que os cobre. Um plano um tanto invasivo, contudo.
Talvez as intenções de Amus sejam puras. Talvez ele realmente só esteja tentando ajudar. O Ancião analisa suas intenções (Visão de Aura, empatia)

Mas, e se não forem? Ou pior, e se ele mudar de ideia mais tarde? Damaru não viajou até o mundo dos mortos, rasgou o espaço-tempo, resolveu um labirinto milenar em estado semi-consciente e alcançou os imponentes portões de Estígia para cair em um truque barato como esse.

Nem em um milhão de anos este grilhão fechará ao redor do seu pescoço.

Ele não consegue impedir um sorriso de se desenhar em seus lábios diante da ousadia da proposta.

- Este plano é tão ousado que pode dar certo. - Ele concorda enquanto analisa a coleira. Buscando familiarizar-se com o mecanismo ele trava o artefato nas mãos, sem vestí-la. Atenta para o som que faz, quais travas se movem. Agora, é claro, ele precisará da chave para que consiga abrí-la e colocá-la no pescoço. - Naturalmente, para meu próprio conforto durante o processo, peço que deixe a chave comigo.

Cheque.
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