Vampiros - A Máscara
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Et innocentiae labem - Occultatum

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Mensagem por Yassemine Queen Ter maio 07, 2019 10:21 pm

Et innocentiae labem - Occultatum Dome_212

Andrew Kingler
pds:15/15 fv: 8/8

Andrew encontrava-se no meio do Alaska. Supostamente participando de um resgate em um acidente ocasionado por uma avalanche no meio do caminho que levava ao seu destino, Nuiqsut. Com ele estava Mary, uma historiadora que pesquisava civilizações antigas, com quem ele fez amizade e que também pretendia seguir para o vilarejo. Juntos, eles passaram-se por enfermeiros e conseguiram embarcar em um dos helicópteros que trabalhavam no resgate de sobreviventes. Ao chegarem ao local do acidente, eles saem sorrateiramente em meio ao caos, em direção ao que Andrew supos ser um ônibus, na estrada, fora da área soterramento.Eles descem com dificuldade até o veiculo que revela ser mesmo um ônibus. La estava apenas o motorista que aguardava apreensivo a chegada dos dois.

- Graças a deus alguém veio dar alguma noticia! Como estão as buscas? Desculpem, eu me chamo William, sou o motorista do ônibus! Vocês não imaginam com foi desesperador, eu ainda não consigo acreditar no que aconteceu... o homem  inicia uma saraivada de informações depois das apresentações. Estava nitidamente abalado. Mary aproveita e tenta entrar dentro do ônibus quando é interrompida por William.

- Desculpe senhorita! Uma passageira faleceu durante o acontecimento e estou esperando as autoridades para fazerem a vistoria, é melhor você não entrar agora!

Mary olha para Andrew esperando uma resposta que ela mesma não havia encontrado ainda...
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Mensagem por Yassemine Queen Qua maio 08, 2019 10:08 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

Miles deixa o bar em direção as ruas procurando encontrar Edmond, o rapaz que entrara no bar anteriormente, de quem perguntara sobre o comportamento ao velho. A resposta a sua pergunta foi direta.: dizia que o rapaz agia normalmente com euforia, mas talvez Miles tivesse feito a pergunta errada?

Na frente do bar, olhando ao redor, ele pode perceber que aquela era um vila muito pequena, no total eram apenas 14 quadras, não haviam prédios altos, no máximo alguns sobrados . O bar ficava em uma encruzilhada, um pouco mais a frente, a esquerda, percebia-se a estrutura mais alta do lugar, uma igreja talvez. O vento estava forte naquela noite, uivando sob o céu vermelho que refletia-se na neve deixando o ambiente com um ar sinistro, sanguíneo.

O vampiro olhava ao redor atentamente. Procurava encontrar o paradeiro de Edmound, tudo estava muito vermelho era uma visão muito diferente. Foi quando ele ouviu o som de um tiro quebrar sua concentração.

O velho George estava na porta do Billy B. Segurava uma espingarda e acabava de errar um tiro contra Miles. O velho estava nitidamente nervoso, tremia tentando engatar outro tiro na velha arma com um olhar de ódio impiedoso.
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Mensagem por Fox Qui maio 09, 2019 11:09 am

Nuiqsut realmente era uma cidade de fim de mundo. Por enquanto, isso era uma vantagem para o que Miles queria. Achar Edmond não seria difícil, uma vez que não havia muitas ruas pelas quais se embrenhar. O Lasombra sai do bar normalmente, já imaginando como iria abordar o jovem. Ele olha os arredores, situando-se e procurando por seu alvo. Em sua avaliação, identifica uma estrutura de destaque, o prédio mais alto da cidade, uma igreja, o que realmente não lhe surpreendia. Locais remotos geralmente são cheios de supersticiosos incorrigíveis ou, no pior dos casos, religiosos fanáticos, o que fazia as estruturas relacionadas terem mais notoriedade. Havia muito tempo que Miles havia abandonado essas vãs crenças, mas seu conhecimento ainda lhe alertava sobre os perigos que ainda carregavam atualmente.

O Lasombra ainda sentia um desconforto. No entanto, apesar da anomalia que coloria o ambiente, não se via nada além disto, apenas a neve que caía e refletia a luz vermelha. Sua atenção ainda se dividia com o céu escarlate quando um som alto de tiro quebra o silêncio instaurado. Miles se vira para ver o velho George na porta do bar segurando a espingarda que acabara de disparar contra ele. Suas suspeitas acabavam de se confirmarem certas, havia muito mais escondido naquele olhar de ódio e isso até dava uma certa satisfação ao Guardião. Agora não precisaria ir atrás do outro garoto, tiraria as informações desse velho mesmo. Imediatamente, ele flexiona seus joelhos e, usando o necessário de sua força sobrenatural (Potência), salta na direção do atirador, que parecia ter problemas com sua arma. Miles tentava aplicar uma investida que derrubasse seu alvo e ao mesmo tempo o empurrasse de volta para dentro do bar. Se ele realmente queria extrair algo de útil, precisava de um mínimo de "privacidade". Logo em seguida, iria para cima de George, segurando os seus braços, olharia em seus olhos e daria o comando (Dominação 2 - Hipnotizar).

- Não se mexa e fique em silêncio.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui maio 09, 2019 10:08 pm

Damaru
FV 5/10/ pds 8/20 (Projeção astral)

Et innocentiae labem - Occultatum Labiri11

Um novo cenário surge frente a Damaru, paredes colossais compunham a paisagem. As centenas de almas que ele havia salvado, estavam ali também. Pareciam tão perdidas quanto ele, ovelhas desgarradas aguardando um pastor. Seria Damaru agora responsável por guia-los através do mar vermelho? Afinal ele havia destruído seus lares.

Logo ao lado, dois arlequins exatamente idênticos conversavam:

- Eles todos irão morrer, os ceifeiros dela logo chegarão com todo esse barulho.

- Sim, temos que dar um jeito de nos separar de todos e tentar encontrar uma das saídas do labirinto ate Estigia.

- O maldito Vendric deve ter sobrevivido, talvez possamos tentar encontra-lo e no meio do caos roubar o mapa.

-È muito arriscado! Mesmo que fiquemos invisíveis, esses malditos ceifeiros veem através com os olhos dela....  



Et innocentiae labem - Occultatum Arlequ13
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Mensagem por Gam Sex maio 10, 2019 2:35 pm

Após tanto trabalho, Damaru esperava ver a grande metrópole de Estígia se erguendo diante de seus olhos. Mas, ao invés, o que viu foi um novo obstáculo. Foi ingênuo em acreditar que seria tão fácil. Fosse o caso, Durga poderia ter feito tudo sozinho.

Ele caminha à frente dos espíritos que resgatou, sem hesitar. Embora esteja incerto sobre como liderá-los, ele tem certeza de que é o seu líder. E agirá como um.

- Um momento de sua atenção, por favor. - Ele vira-se para o povo, agora que a situação está mais calma. - Eu sou Damaru, que os trouxe até aqui. Farei o que estiver em meu alcance para levá-los em segurança até Estígia, para que comecem uma nova vida. - Ele hesita na última palavra, mas não encontra outra melhor. - Até lá, preciso que me apontem uma pessoa forte e confiável dentre vocês.

Ele conta com a espontaneidade das massas para isso. Sabendo que não planejaram nada de antemão, Damaru não acredita que apontarão um traidor. As pessoas imediatamente haviam de ter alguém em mente quando ele pronunciou "forte e confiável", e Damaru apontará para o que for mais indicado dentre o povo.

- Qual o seu nome, amigo(a)? - Ele se importa. - Eu sou velho e já andei demais, você poderia carregar estas bolsas para mim?

Preparos à parte, uma conversa acaba por chamar-lhe atenção. Ele tenta se lembrar se viu estes dois passando pelo portal com ele. Não deve ser tão difícil, visto que suas roupas não estão exatamente priorizando a discrição. Mas a origem de sua presença não é tão importante. O que importa é o assunto que discutem.

Eles estão em um labirinto, então? Minha nossa, não parece ser uma cidade calorosa a forasteiros. Além disso, há caçadores. Ceifeiros daquela senhora da lanterna, ele supõe. Qual era mesmo o nome dela? Dama Risonha, se não lhe falha a memória. Bom, nem tudo são trevas. Aparentemente há um mapa, será só uma questão de encontrá-lo logo.

Damaru confirma todas as informações que deduziu e tenta colher detalhes úteis (sobre Vendric, sobre os ceifadores, sobre o labirinto) direto da mente do mais ousado deles (Telepatia). Se a tarefa provar-se trivial, ele repete a extração na mente do outro também.
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Mensagem por Yassemine Queen Seg maio 13, 2019 10:10 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

O guardião fora rápido e preciso, não foi difícil tomar posição e lançar uma investida potente o suficiente para arrastar o velho para dentro do bar. Apesar de esbarrarem em uma mesa e suas cadeiras, próximo a porta, o velho George parecia estar em forma. Isso, ou tivera muita sorte, aquela queda certamente teria lhe causado um dano fatal. Qualquer um apostaria na morte certa do velho, mas perderia pois ele estava lucido como um velho cão esclerosado.

Miles era uma criatura com uma força escomunal, seria fácil esmagar o cranio daquele velho com apenas uma das mãos se quisesse. Miles o imobiliza com o corpo e pernas, mais por força do que por alguma técnica, e usa as mãos para abrir seus olhos,enquanto o velho babava tentando gritar e esbravejar ao mesmo tempo.

Miles hipnotiza o velho George(5 sucessos):

- Não se mexa e fique em silêncio!

O velho prontamente obedecia, olhando com ira nos olhos do vampiro.

 
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Mensagem por Poeta Ter maio 14, 2019 2:24 pm

- Desculpe senhorita! Uma passageira faleceu durante o acontecimento e estou esperando as autoridades para fazerem a vistoria, é melhor você não entrar agora!

[Hipnotizar]

-PELO AMOR DE DEUS HOMEM! TIRE-NOS DAQUI AGORA, SENÃO AS AUTORIDADES NÃO VISTORIARÃO APENAS 1 CORPO, VISTORIARÃO TODOS OS NOSSOS CORPOS... - Em seu fingimento Andrew tenta voltar a calma - Graças a Deus conseguimos chegar até aqui para avisá-los... A montanha vai se desfazer em avalanche e soterrará todo esse local, não temos tempo! Leve-nos para Nuiqsut imediatamente!

O Tremere segue para a porta do ônibus rapidamente, acenando freneticamente para todos entrarem e fugirem dali. O Cainita não era um ator hollywoodiano, mas no contexto da situação ele tinha ctz que iria convencer a todos.

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Mensagem por Fox Ter maio 14, 2019 5:38 pm

Aparentemente, tudo correra de acordo com o plano. A habilidade sobrenatural de Miles cumpria seu papel, lhe dando uma vantagem física que um velho jamais poderia superar. No entanto o Mortal se mostrava mais resistente que o normal, uma vez que o impacto da investida deveria ter lhe causado maiores danos. Não seria um Membro pelas suas atitudes e expressões claramente humanas. Um Carniçal talvez, ou um veterano bem treinado, embora a primeira opção parecesse mais provável. Haveria tempo, em breve, para descobrir tudo isso. Por ora, assegurar o local era a primeira coisa com a qual o Guardião deveria se preocupar.

Vendo que a mente do atirador estava agora a sua mercê, Miles se levantava, ajeitando suas roupas e apanhando a espingarda. Ele verifica a arma para garantir que ela não tem nada além do ordinário e depois vasculha as roupas do velho, procurando a chave do bar ou qualquer coisa de maior utilidade. Tirando a possibilidade de alguém vir investigar a origem do disparo, a situação estava sob total controle do Cainita, que realizava suas ações com um ar de despreocupação metódica. Após a breve revista, ele vai até a porta e fecha-a, trancando-a caso tenha encontrado a chave com o dono do bar ou em algum local visível.

-- Caso haja alguém vindo em direção ao bar, considere o post somente até aqui --

Miles retorna até o velho inerte, retira o casaco dele e usa para amarrar suas mãos às costas. Não podia dar chances para o azar, principalmente para um possível Carniçal.

- Você é bem durão para um velho com péssima mira. - fala Miles, enquanto olha o mortal de cima para baixo, antes de ordená-lo (Dominação 2 - Hipnotizar) novamente - Siga-me em silêncio. Não quero ninguém atrapalhando nossa conversa.

Tendo vistoriado o local, Miles se dirige ao cômodo mais recluso, de preferência um sem janelas e com apenas uma saída. No caminho, o Cainita comenta calmamente.

- Eu realmente já tinha desistido de encontrar algo nesse lugar. Acho que o destino realmente queria que esta noite fosse sua última. Que bom. Ao menos me polpa tempo.

Ao chegar no local, Miles se vira para o mortal. Seu rosto marcado pelo fogo exibe uma seriedade indecifrável. Ele coloca sua mão esquerda contra o rosto do velho e tapa sua boca.

- Parece que seu olhar guarda um ódio intenso, mesmo sendo a primeira vez que o vejo. Vamos começar por aí.

Tendo proferido as palavras, o Lasombra coloca a mão direita sobre o ombro do velho e pressiona, usando sua força sobrenatural para danificar a articulação.
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Mensagem por Yassemine Queen Qua maio 15, 2019 10:04 pm

Damaru
FV 7/10/ pds 8/20 (Projeção astral)


Damaru pronuncia-se em meio a multidão de almas. Não foi difícil chamar a atenção. Seu nome já era, naquele momento, o assunto mais comento entre todos os salvos. Talvez "salvo" não seja a melhor palavra para descrever a real situação em que agora todos se encontravam, mas sim, de certa forma não foram engolidos pela tempestade por causa de alguém Chamado Damaru. E eis que agora ele surge no meio deles.

"- Um momento de sua atenção, por favor.Eu sou Damaru, que os trouxe até aqui. Farei o que estiver em meu alcance para levá-los em segurança até Estígia, para que comecem uma nova vida.  Até lá, preciso que me apontem uma pessoa forte e confiável dentre vocês.

Eles se entreolharam e obviamente uma saraivada de questionamentos, opiniões e até mesmo xingamentos podiam ser ouvidos. Eram criaturas de realidades diferentes, situações diferentes quando foram salvas. Também não faltou quem se pronunciasse como alguém "forte e confiável"

- Eu sou Amus o melhor guerreiro que você irá encontrar!- Disse alguém...

-Ninguém mais confiável que um velho conhecedor das estórias de estígia, Phesus, sei tudo sobre estas terras! Disse outro levantando a mão...

- Não duvide, me escolha, eu sou Dirreius ja lutei em mais guerras que qualquer um aqui...

Esses, dentre outros se prontificaram. Damaru poderia escolher a melhor opção.

Ao perceber a conversa entre os arlequins, que nitidamente não estavam dando a menor bola para sua balburdia, ele entre na mente de um deles. intensamente ele mergulha na mente da criatura.

Os arlequins eram uma coisa interessante. Eram a mesma mente dividida em duas personalidades, provavelmente reflexo de dupla personalidades quando mortais. Uma mente assassina e cruel outra mente pacífica e com um instinto de sobrevivência fenomenal. Foi outrora um assassino em série que morreu pelas mãos da própria família que ao descobrir, preferiu mata-lo ao escândalo social. Arlequim Conheceu Vendric quando ele os comprou em um mercado de almas em uma Estígia. Ele era um mercador que contrabandeava mercadorias raras entre as cidades. Sim existia mais de uma dezenas de estígias conhecidas, embora eles apenas conhecessem 3. Os Arlequim eram seu ajudante e discípulo. Eles perderam-se em algum local dentro do atalho, onde Vendric sumiu depois de seguir para um vilarejo próximo ao Guardião do portal. Ele havia falado do mapa algumas vezes, mas nunca deixava os dois olharem. Ele havia explicado que existiam escrituras nas paredes, enigmas que podiam ser decifrados e seguidos para se chegar até a cidade, haviam varias maneiras, se você soubesse escapar das armadilhas. Alguém que falasse a língua morta proibida poderia ajudar. Eles estavam apreensivos pois sabiam que o labirinto era guardado pela Dama risonha, que captura almas para adicionar ao seu exercito de ceifeiros. Ela é gigantesca e paira sobre o labirinto, coletando os que se aventuram a enfrentar o desafio. Suas vestes de substancia tangente é formada pelo seu exercito, criaturas de muitos braços e grandes habilidades sensoriais.


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Mensagem por Yassemine Queen Qua maio 15, 2019 10:14 pm

Andrew Kingler
pds:15/15 fv: 8/8

O vampiro foi rápido no gatilho. Exaltadamente usa a palavra Deus e amor na mesma frase chamando a atenção do motorista que colo tem o olhar capturado pelo bruxo. Andrew o hipnotiza(3 sucessos), o homem que já estava com a mente traumatizada pelo recém acontecido rapidamente entra no ônibus sem mais questionamentos. Mary apenas da passagem aos dois entrando logo em seguida, ainda abismada pela forma como Andrew conseguiu agir, um olhar de aprovação respeitosa foi lançado a Andrew, ele entendeu.

O ônibus segue a toda velocidade em direção ao vilarejo. Algumas horas depois o motorista diminui a velocidade. No meio da estava, ao longe, era possível avistar um homem e uma criança pedindo parada.
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Mensagem por Gam Qui maio 16, 2019 7:21 pm

Sim, ele se lembra de Vendric. Reconhece seu rosto quando empresta a familiaridade da intimidade dos Arlequins. Era o detentor original da ampulheta, e foi um dos primeiros a ser tragado pelo vórtice. Ele... e o mapa. Ora, essa vai ser uma longa viagem.

Damaru é sobrenaturalmente atento e perspicaz. Seus críticos dentre a multidão não são ignorados, muito pelo contrário. Após ouvir o suficiente dentre o murmúrio que provocou, ele interrompe.

- Muito bem, então. - Sua voz chama atenção por ser ligeiramente mais grave e imperiosa, embora ele não esteja gritando. - Os que possuem algum problema em me acompanhar, sintam-se livres para voltarem por onde vieram. Não os impedirei. - Por um momento ele olha fundo nos olhos de cada um dos que o criticaram em voz alta, deixando a eles bem claro que já os reconhece.

- No mais... Amus, Phesus, Dirreius. - Ele atenta nos que lhe chamaram atenção. - Venham até mim, por favor.

Ele os junta em uma pequena roda para falar-lhes a sós:

- É um prazer, senhores. - Ele começa educadamente, após gravar muito bem o rosto de cada um. - Antes de mais nada, eu sou um homem que preza a sinceridade. Vocês não me conhecem. Apesar de ter lhes tirado do alcance do vórtex, vocês não sabem se podem confiar em mim. Eu pretendo conquistar essa confiança, e para isso darei o primeiro passo. Preciso que vocês carreguem cargas valiosas em meu lugar. Mantenham-nas seguras e em segredo, pois não queremos incentivar a cobiça dos outros.

- Ao experiente guerreiro Dirreius, eu entrego as famigeradas jóias de mandrágora. - Ele diz, passando-lhe a volumosa sacola. - Não sei dizer se deste lado da passagem elas valem tanto quanto valiam do outro, mas sei que são dotadas de essência preciosa.

- Ao sábio Phesus, passo a bolsa de Kurusha. - Ele entrega-lhe a sacola do falecido. - Foi um amigo muito importante para mim, cuja memória jurei carregar, e aqui há artefatos de sobrevivência e um frasco de preciosas lágrimas mortais.

- Ao forte e orgulhoso Amus, eu entrego a ampulheta. - Ele dá-lhe o artefato inestimável. - É um artefato muito frágil e perigoso. Se quebrá-lo, você finalizará a tua existência e a de todos ao seu redor. Guarde-o com sua vida.

E então ele se endireita.

- Peço que mantenham-se próximos a mim durante a viagem. Se tentarem fugir com estes objetos, eu os encontrarei e os aniquilarei. Eu posso ver através de distâncias infinitas e viajar a velocidades imensuráveis. Isto pode ou não ser um blefe, e só há um jeito de descobrirem. Eu, com toda a minha alma, torço para que não o testem. Nossa união será imprescindível nos desafios que nos esperam.

Ele então fala ao povo:

- Senhores, começaremos então nossa caminhada. A Dama Risonha sonda este labirinto, portanto é prioritário que sejamos silenciosos. Caso ela paire acima de nossas cabeças, mantenham a calma e o silêncio pois eu tentarei ocultar-nos com meus poderes. Há armadilhas no caminho, portanto não toquem em nada que não tenham trago consigo. Se alguém ver ou ouvir algo estranho, comunique imediatamente a mim ou a um destes três. - Ele aponta Amus, Phesus e Dirreius. - Nós estaremos andando adiante, prevenindo os obstáculos do labirinto.

E, enfim, Damaru estufa o peito e caminha adiante. Seus sentidos aguçados estão à mil, atentos nos arredores. Ele busca por nuâncias ou escritas no chão, nas paredes. Por sons adiante e atrás de si (por onde podem vir traições ou babúrdias em geral). Cada passo seu é cuidadosamente pensado, ele não se permite baixar a guarda neste novo e hostil terreno. Enquanto o labirinto provar-se ordinário e não houverem circunstâncias adicionais, ele irá priorizar seguir a parede à sua esquerda.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui maio 16, 2019 9:40 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

George não teria nenhuma chance contra o vampiro, tentou a sorte com o tiro mas a realidade foi cruel, ele errou e agora era refém. Hipnotizado, ele permanecia imóvel no chão, enquanto Miles vasculhava seu corpo encontrando um molho de chaves.  Não havia nada muito especial no local, a arma era apenas uma arma velha, alguns cartuchos, um esqueiro e as chaves nos bolsos do velho foi o que talvez chamou mais a atenção.

Miles testa as chaves e logo encontra a que trancava a porta do bar. A rua estava deserta. Ele despe o velho amarrando-o, e novamente dando outra ordem hipnótica (4 sucessos):

- Siga-me em silêncio!

Miles encontra apenas o banheiro como local mais recluso e sem janelas, todos os quartos e cozinha tinham amplas janelas, apesar de estarem fechadas. Ele então inicia a tortura enquanto o velho apenas expressava com os olhos a dor que sentia ao ter suas articulação deslocada...
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Mensagem por Poeta Qui maio 16, 2019 11:02 pm

Andrew finalmente sentou num dos bancos do ônibus, feliz... finalmente conseguiria seguir o seu caminho até seu destino, a essa altura quase não se lembrava mais do motivo inicial que o fizera viajar até ali. A viagem, ao invés do meio tornou-se o próprio fim, superara: falta de transporte, agentes do governo, avalanches, pessoas inconvenientes... Mas enfim, agora nada o impediria, ajeitou-se confortavelmente no assento enquanto recobria a missão que lhe fora atribuída, mas antes mesmo de organizar seus pensamentos o ônibus reduz a velocidade abruptamente, no horizonte da estrada o farol do ônibus revela 2 pessoas.

[sentidos aguçados]

A besta dizia que seria fácil matar todos ali e seguir adiante, ignorando as pessoas na estrada, mas até mesmo o fato de se alimentar deixara de ser repugnante recentemente. Havia uma criança, sua aura expressava o que seu pequeno coração sentia: medo. O cainita lembrou de si mesmo na França... fugindo... sozinho... com... medo.

- Pare o ônibus! Não deixaremos uma criança para trás.

Após o motorista abrir a porta:

- Vamos entrem, venham logo, não temos tempo!

- Vamos homem não fique aí parado, acelere este ônibus!
- Andre se dirigia ao motorista após os dois entrarem.

- O que aconteceu, vocês estão bem ?
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Mensagem por Fox Seg maio 20, 2019 10:35 pm

Miles havia colocado em seus bolsos o que encontrou com o velho, poderia ser útil mais tarde. Agora ele se concentrava em tirar as respostas daquele homem. Sua Dominação poderia forçá-lo a revelar o que escondia, no entanto seu papel ali era maior. Aquele ser sem valor merecia a danação que recebia e que mãos se não a do Cainita para aplicá-la. O Lasombra podia ser confundido com um sádico maníaco, mas suas ações representavam algo maior que isto. Ele é um seguidor dos dogmas niilistas e suas crenças, assim como seus ideais, são mais do que simples satisfações pessoais. Ele era um ser da noite, um predador, um amaldiçoado cujo propósito maior é levar o terror àqueles em seu alcance. Infelizmente, em prol da Gehenna, esse propósito teve de ser adiado algumas vezes, mas não agora.

Miles espera calmamente até que a dor causada diminua e o velho consiga se conter. Logo em seguida, ele repete a ação, dessa vez no joelho esquerdo, ainda contendo os gritos do Mortal. Agora ele não conseguiria fugir nem se tivesse a chance. Após ele retomar o fôlego, o Cainita solta seu rosto, esperando alguma resposta.

- Você não vai a lugar nenhum enquanto não me responder. Vou ser direto. Por que você atirou em mim? Por que o céu está vermelho? O que escondem nessa cidade?

Caso o Mortal ainda se recuse a revelar algo, Miles muda um pouco a abordagem.

- Eu posso muito bem destruir essa cidade, deixá-la em cinzas. - o Lasombra subia o tom para um mais ameaçador a cada palavra - Caçar cada alma viva e atirar um a um nas chamas. Poupe-os desse destino e diga o que você está escondendo.
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Mensagem por Yassemine Queen Ter maio 21, 2019 10:18 pm

Damaru
FV 7/10/ pds 8/20 (Projeção astral)

Damaru armou um plano para guiar seus fieis ao outro lado mar vermelho. Faraó certamente apareceria em algum momento e ele esperava estar preparado. Com seu corpo livre do peso dos objetos ele seguiria confiante para suar suas ilusões. Após dividir as tarefas e explicar seu plano alguém na multidão se pronuncia:

- Desculpe isso é insano, nunca conseguira esconder todos nós do exercito dela, eles detectam os movimentos e quando o primeiro for atacado será uma cascata de captura inevitável.

Outro ao longe responde:

- Fale por você! O Senhor Damaru nos tirou daquele lugar e sem seus poderes não estaríamos aqui, não acredito que tenhamos chances maiores enfrentando esse labirinto sozinhos.

O primeiro replica:

- Pois bem, eu seguirei sozinho! Ele mesmo nos deu uma escolha, ou irá voltar atras? Quem esta comigo?

Cerca de 10 almas demonstraram apoio ao desertor e começam a afastar-se em direção a entrada do labirinto, enquanto o líder olhava Damaru, apenas para certificar-se de que podiam ir sem represálias...

Dirreius se aproxima e diz:

-Senhor Damaru. Como escolhido tenho o dever de sugerir que façamos uma divisão inteligente do contingente. Como estrategista de guerra, digo que  devemos estar preparados para armadilhas e investidas, não podemos estar todos tão juntos. Talvez batedores possam nos dar um ideia do que tem a frente e então seguimos em partes.


Et innocentiae labem - Occultatum Amus10


Phesus por sua vez diz:

- Acho que talvez o Senhor Damaru possa demonstrar alguma de suas habilidades a todos, provando que pode nos proteger. Assim, a multidão torna-se mais mais calma e instruída; e podemos seguir com o plano original.


Et innocentiae labem - Occultatum Phesus10[/url]


Amus apenas permanece calado observando Damaru...


Et innocentiae labem - Occultatum Dirrei10
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Mensagem por Gam Qua maio 22, 2019 3:16 am

- Seus conselhos são sábios. Vejo que acertei em chamá-los à frente. - Damaru responde, após ouvir Dirreius e Phesus atentamente.

Talvez Amus simplesmente não tenha nada a dizer, mas ainda assim seu silêncio incomoda. Pessoas silenciosas costumam ser perigosas, e o Ancião pretende averiguar se o perigo é para si ou para seus inimigos. Ele discretamente invade a santidade da mente de seu general, buscando entender se pode confiar nele. Ele, afinal, carrega seu carregamento mais precioso. (Telepatia)

- Vocês têm o direito de partir, embora eu não acredite que reste mais nada do caminho que viemos. - Ao notar que há um grupo debandando, Damaru os libera. Mas não sem antes tentar um último argumento. - Mas antes, peço que observem algo. Talvez isto os convença a ficar.

Ele levanta os braços, embora isto não seja necessário. O solo sob os pés de todos ronrona com um leve tremor, embora também isto de modo algum seja preciso. E então o chão eleva-se, grãos desprendendo-se intercaladamente do piso e escorrendo para cima, ondulando gentilmente por entre as pessoas para juntarem-se novamente um metro acima de suas cabeças, formando no ar uma duplicata perfeita do chão. Como uma grande tenda pairando sobre o povo, ele demonstra que é capaz de escondê-los embaixo de uma cópia do próprio solo onde pisam.

- Quando soubermos da passagem da Dama, eu nos esconderei. Serão momentos de tensão, onde cada um de nós deverá permanecer calado e imóvel enquanto ela ou seus servos passam sobre nossas cabeças, mas nós podemos conseguir. Eu não prometo uma jornada tranquila, mas trabalhando juntos talvez todos nós consigamos chegar à Estígia em segurança. - Damaru tenta transmitir confiança, embora nem ele mesmo acredite nisso.

- Agora, meu caro Dirreius nos deu uma dica preciosa. Preciso de voluntários ágeis e silenciosos para agirem como batedores. Estes irão à frente, até onde conseguirem chegar em segurança, e retornarão para informar ao grupo principal o que nos aguarda. - É uma tarefa perigosa, ele bem sabe, e não se espantaria se ninguém se oferecesse. Caso isto aconteça, ele terá que forçar a barra. - Que tal você, você e você? - Ele apontaria para alguns 'jovens saudáveis' que pudesse visualizar.

- Mas entenda, Dirreius... - Damaru cochicha a seu general. - Apesar de acatar aos batedores, não será prudente separarmos o grupo principal ou não conseguirei esconder a todos. - Isto e, é claro, Damaru não deixaria nenhum dos três generais se afastar de si.
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Mensagem por Yassemine Queen Qua maio 22, 2019 10:01 pm

Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7


Miles aplica suas técnicas de tortura ao velho. George havia completado 78 anos mês passado. O velho era um dos mais velhos na vila, praticamente viu cada um  crescer ou chegar ali. O velho já havia passado por muitos momentos difíceis e sobreviveu a vários invernos rigorosos. Para sua idade ele poderia sim ser considerado um ponto fora da curva, nunca ficava doente e se gabava de nunca ter precisado ir consultar um médico. Na verdade ele consultava. Vez ou outra, um dos médicos locais sempre ia ao bar, eles tomavam algo juntos enquanto a consulta acontecia, mas ele sempre dizia que uma boa dose de whisky com ervas curava qualquer coisa. Infelizmente não seria possível tomar uma dose de sua poção mágica naquela noite. George teve um ataque cardíaco fulminante enquanto era torturado por Miles. O velho ainda foi resistente ao deslocamento do ombro, uma dor escruciante. Quando Miles ataca o joelho, sua constituição física e condições fisiológicas não suportam as pressão. Era muita adrenalina como ele nunca havia experimentado na vida. O coração dele para em meio a dor e e a agressão psicológica,.Quando Miles se da conta o velho já não tinha mais consciência.

"- Você não vai a lugar nenhum enquanto não me responder. Vou ser direto. Por que você atirou em mim? Por que o céu está vermelho? O que escondem nessa cidade?"

Já não era possível obter respostas...Sobre a brusca queda na entrada do bar, seria ele um carniçal ou apenas um velho que teve a sorte de ter caído do do jeito certo?


Miles ouve na parte de baixo o som da porta na entrada sendo forçada.

-George! George responda! George! - Vozes diferentes gritavam a procura do velho.

A porta é arrombada...

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Mensagem por Yassemine Queen Qua maio 22, 2019 10:20 pm

Andrew Kingler
pds:15/15 fv: 8/8

O homem e a criança prontamente entram no veiculo e o motorista acelera.

"- O que aconteceu, vocês estão bem ?"

Mary chama a garotinha para junto dela, assumindo cuidados básicos enquanto o homem senta-se em um banco próximo, retira o boné e responde:

- Obrigado por pararem. A criança esta quase sem forças, não sei qual foi a ultima vez que deve ter comido. Eu estava indo em direção a vila, levando um sujeito estranho com uma cicatriz no  rosto. Ele me pagou para traze-lo por um atalho. No meio do caminho fomos parados por um homem e esta criança, acreditem! Fui rendido pelo meu passageiro que me deixou com a menina na floresta e fugiu com o outro homem levando meu veículo. Mas felizmente estamos salvos. Muito obrigado! Eu cuidei dela como pude, sou um pouco ogro, não sei como conversar com crianças! Ela esta bem?

- Oi como é seu nome? - Mary pergunta para a menina.

- Kut. -Ela responde.

-Você esta machucada?

A menina balança a cabeça negando. Mary oferece alguns biscoitos que são recebidos com muita alegria.

- Quanto tempo até a vila senhor motorista? - Pergunta Mary.

- Não estamos longe, em uma hora estaremos la!

-Obrigada!

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Mensagem por Fox Sáb maio 25, 2019 12:37 pm

Miles ria por dentro diante da situação, era irônico como as coisas se desenrolavam. Sua mão sentia o pulso inexistente, quando o interrogado parava de expressar reação alguma. Ele não se alegrava com a morte daquele homem, mas também não lhe causava nenhum remorso. Era um estorvo não ter conseguido as explicações que queria antes da falência cardíaca, mas agora não havia nada a ser feito. Quem sabe drenar o sujeito e trazê-lo de volta só para obter as respostas antes de dar um fim a sua existência de uma vez por todas, no entanto isso lhe daria um trabalho desnecessário, para qual a finalidade poderia ser alcançada de outra forma. O Lasombra se ergue, recapitulando os acontecimentos no bar, antes do tiro. As ações do segundo sujeito eram as que mais lhe intrigavam, mas mesmo isso na explicava o porquê da ação agressiva tão repentina. De toda forma, era mais seguro assumir que todos os residentes daquele vilarejo iriam ser hostis de alguma forma, sabendo eles ou não de sua natureza sobrenatural.

Os barulhos no andar de baixo são ouvidos por Miles. Parece que o som do disparo não passou despercebido afinal, em breve uma dezena de mortais estaria lá dentro a procura do velho. Era hora de deixar a discrição de lado, estava claro que essa abordagem não estava gerando frutos. O Guardião ergue o corpo inerte do Mortal e coloca sobre seu ombro esquerdo, enquanto retira a submetralhadora debaixo de seu casaco e segura-a com a mão direita. Ele verifica as janelas do andar a fim de ter uma noção das possíveis saídas. Ao ouvir a porta sendo arrombada, ele se prostra próximo do topo das escadas, usando alguma parede ou móvel como cobertura, e grita em tom ameaçador.

- Se vocês se aproximarem mais eu atiro nele! O velho está aqui comigo, se alguém se aproximar demais eu coloco uma bala na cabeça dele! - o Lasombra dá um tempo para ouvir a reação dos moradores - Eu quero alguém pra negociar, uma pessoa! Ele vai subir até aqui, desarmado, e o resto vai sair do bar! Edmond, se ele está aí mande ele! Agora!
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Mensagem por Yassemine Queen Seg maio 27, 2019 9:05 pm

Damaru
FV 7/10/ pds 8/20 (Projeção astral)

A camada que protegia a mente de Amus parecia um pouco resistente. Não seria impossível entrar mas naquele momento algo não propiciou a invasão (0 sucessos). Damaru ficaria, ao menos por enquanto, sem saber das intenções de seu vassalo.

Ouvindo seus generais o ancião ravnos decide mostrar seu poder. O grupo que havia decidido partir sozinho para para ver a demonstração. E na verdade eles acabaram se convencendo de que talvez aquela criatura fosse realmente poderosa, não só ele como todos ao seu redor. Damaru já começara a entender um pouco daquele mundo e suas formas, ele podia facilmente recriar qualquer coisa que já tivesse a oportunidade de tocar e minimamente estudar.

Os novos planos são colocados na mesa e parecem ter a aprovação de todos.

"- Agora, meu caro Dirreius nos deu uma dica preciosa. Preciso de voluntários ágeis e silenciosos para agirem como batedores. Estes irão à frente, até onde conseguirem chegar em segurança, e retornarão para informar ao grupo principal o que nos aguarda. Que tal você, você e você?"

- Espere! - Disse o líder daqueles que a poucos minutos atras estavam desertando!

- Como forma de redimir a mim e meus companheiros, eu me prontifico a ser o batedor!

Todos os outros também se prontificaram.

"- Apesar de acatar aos batedores, não será prudente separarmos o grupo principal ou não conseguirei esconder a todos."

Os generais concordam concordam com as palavras de Damaru. Porém Amus se aproxima do ancião  e chama-o em particular:

- Nós todos seremos capturados!Se você insistir em seguir como um pastor sera nosso fim. Este mundo é cruel demais e você certamente não o conhece como eu, sinto seu cheiro e sei que você não pertence a este lado. Ofereci meus serviços por que achei que você talvez fosse esperto e necessitasse de um guarda-costas e guia. Escolha apenas alguns e venha comigo, caso contrario, tome seu brinquedo, eu seguirei sozinho!

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Mensagem por Yassemine Queen Seg maio 27, 2019 9:41 pm


Miles Keystone
PS 9/13; FV 7/7

"- Se vocês se aproximarem mais eu atiro nele! O velho está aqui comigo, se alguém se aproximar demais eu coloco uma bala na cabeça dele!"

Todos param e sussurram entre si. Então um deles grita:

- Como saberemos que você ainda não matou?

-George fale alguma coisa!

-Seu bastardo filhos da puta, eu vou te matar se tiver tocado um dedo em George!

As vozes se dividiam entre os invasores.

"- Eu quero alguém pra negociar, uma pessoa! Ele vai subir até aqui, desarmado, e o resto vai sair do bar! Edmond, se ele está aí mande ele! Agora!"

- Não seja covarde, converse como como um homem e desça aqui! Edmond não tem coisa alguma a ver com isso! Deixe o garoto de lado!

- Vamos subir e estourar seus miolos!

- Acalme-se kemps!

- George fale alguma coisa!
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Mensagem por Poeta Qui maio 30, 2019 11:03 am

- Obrigado por pararem. A criança esta quase sem forças, não sei qual foi a ultima vez que deve ter comido. Eu estava indo em direção a vila, levando um sujeito estranho com uma cicatriz no  rosto. Ele me pagou para traze-lo por um atalho. No meio do caminho fomos parados por um homem e esta criança, acreditem! Fui rendido pelo meu passageiro que me deixou com a menina na floresta e fugiu com o outro homem levando meu veículo. Mas felizmente estamos salvos. Muito obrigado! Eu cuidei dela como pude, sou um pouco ogro, não sei como conversar com crianças! Ela esta bem?

-Acalme-se senhor, o senhor está seguro agora. Mas conte-nos um pouco mais desse estranho sujeito, de onde ele vinha, para onde ele ia, o que ele conversou durante o trajeto, consegue se lembrar de mais características dele, ele possuía algum objeto, mala... como ele estava vestido ? E o outro homem, o que você se lembra ?

- Oi como é seu nome? - Mary pergunta para a menina.

- Kut. -Ela responde.

-Você esta machucada?

- Quanto tempo até a vila senhor motorista? - Pergunta Mary.

- Não estamos longe, em uma hora estaremos la!

-Obrigada!

Após a criança comer e consequentemente estar mais relaxada e confiante, Andrew dirige-lhe a palavra:

- Minha doce criança, o que você pode me dizer sobre o homem que estava com você quando vocês encontraram esse senhor? (O tremere usava seus dons para vasculhar as memórias da pequena criança em busca de respostas)
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Mensagem por Gam Qui maio 30, 2019 5:08 pm

- Pois que assim seja. - Ele diz aos batedores. - Que seus passos sejam mudos e sua mente afiada. Quais seus nomes, companheiros? - Ele deseja conhecê-los.

Calado, Damaru ouve atentamente a Amus. O guerreiro está certo, é claro. Damaru não é um cavaleiro de faz-de-contas, nem um messia dos mortos. Ele sabe que seria mais seguro avançar sozinho do que com uma caravana. A verdade é que, caso não veja outra opção, não hesitará em deixar todos para trás. Mas, enquanto puder, Damaru pretende ajudá-los. Os que sobreviverem lhe darão gratitude e renome, e ter aliados nesta terra que desconhece pode ser extremamente valioso. Senão nesta missão, noutra.

- Não posso deixar estas almas abandonadas à seu próprio destino. Eu assumi uma responsabilidade para com elas. - Suas palavras são mais belas que seus pensamentos. - Desejo-lhe toda a sorte do mundo, Amus, e torço para que nos encontremos em segurança dentro de Estígia. - Ele diz, enquanto pede a Phesus que recolha o precioso 'brinquedo' ("Se puderes...").

- Pois agora partimos para Estígia, senhores. - Ele levanta a voz para a multidão. - Viajemos silenciosamente, e na primeira encruzilhada daremos preferência pela direita. - Instrui a todos, para não haver surpresas.

A verdade, é claro, é que Damaru só fala essas palavras porque Amus ainda pode ouví-los. Caso ele seja pego e torne-se um ceifeiro, há de iniciar sua nova vida com uma informação incorreta.

- Nossa preferência será pela esquerda. - Ele cochicha discretamente para o líder dos batedores. - Vá na frente, eu seguirei com o povo.

Assim, se todos já estiverem resolvidos, o labirinto finalmente será encarado.
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Mensagem por Fox Sex maio 31, 2019 11:01 am

Miles se focava na escada, caso alguém quisesse usar a confusão e o barulho para subir discretamente, colocando o corpo de George sobre o chão e fora da vista de outros que se aproximassem. Claro que eles não seria loucos o suficiente para fazer isso, apesar das ameaças. Numa comunidade pequena, cada Mortal tinha importância e um laço estreito um com outro, usar essa fraqueza era a melhor abordagem. Se tudo corresse como o planejado, eles iriam confiar a tarefa da negociação a alguém mais sensato, um líder talvez, que consequentemente teria uma chance maior de saber mais sobre o que estava acontecendo. No entanto, tudo isso não importava muito, o Lasombra só estava em busca do jeito mais fácil de ao menos conseguir alguma explicação. Caso sua barganha não desse certo, ele tinha outros meios de conseguir seu objetivo.

- Vocês são muito idiotas se acham que vou deixar o velho falar. Ele está vivo mas apagado, já que ele estava dando muito trabalho, mas se alguém fizer alguma gracinha eu coloco uma bala na cabeça dele sem pensar duas vezes!

- Agora eu falei que queria alguém pra negociar! Vocês tem cinco segundos ou então o velho morre!
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Jun 11, 2019 9:32 pm

Andrew Kingler
pds:15/15 fv: 8/8

"-Acalme-se senhor, o senhor está seguro agora. Mas conte-nos um pouco mais desse estranho sujeito, de onde ele vinha, para onde ele ia, o que ele conversou durante o trajeto, consegue se lembrar de mais características dele, ele possuía algum objeto, mala... como ele estava vestido? E o outro homem, o que você se lembra?"

- Bem! Se importa se eu acender um cigarro? – Ele diz já tirano um maço do bolso e acendendo o objeto com a maestria de um viciado.

- Era um homem com uma cicatriz no rosto, imaginei mesmo que não poderia ser alguém de confiança, mas a grana valia a pena sabe? Disse que era do Canadá e que estava indo para o vilarejo para visitar uma tia doente. Ele ri enquanto tragava o cigarro. Não acho que seja difícil reconhecê-lo, cabelos negros, usava roupas normais, escuras. Carregava apenas uma mala, desse tipo quadradas. O outro cara eu já não tenho tantos detalhes, estava escuro e nevando um pouco, usava um sobretudo. Pouca roupa para essas bandas, eu achei.

-Senhor,por favor, temos criança no ônibus, apague esse cigarro! – Diz Mary agressivamente.

O homem saliva nos dedos, apaga neles o cigarro e o guarda de volta no pacote enquanto encarava a mulher. Ele tosse volta-se para Andrew e continua...

- Eu parei o carro para ajudar por causa da menina, como vocês fizeram. Mas o cara da cicatriz no rosto me rendeu, me colocou para fora do carro e fugiu com o outro homem. Aqui estamos!

Andrew então concentra-se em vasculhar a mente da criança, não foi difícil entrar obviamente (2 sucessos), logo ele percebe que o homem estava mentindo parcialmente. A menina estava prestes a ser apunhalada por alguém com um sobretudo, mas o homem ali ao seu lado a havia salvo, atirando no suposto quase assassino, que em seguida foi comido por lobos...Andrew mergulhava na cena quando seu próprio auspícios alarmou de uma forma que nunca havia acontecido antes. Algo estava muito errado, não era possível entender exatamente do que se tratava. Ele perde a conexão e volta a si. Foi como acordar de um pesadelo onde você estava prestes a ser tragado por algo gigantesco, descomunal. Ele sente um alívio, apesar de ser realmente apenas a mente de uma criança mortal.
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