Vampiros - A Máscara
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Deus Está Morto II: A Trilha das Sombras

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Deus Está Morto II: A Trilha das Sombras - Página 3 Empty Re: Deus Está Morto II: A Trilha das Sombras

Mensagem por @nonimous Seg Ago 31, 2015 9:28 pm

Uma voz feminina e sublime preencheu o lugar, a voz cantava uma melodia lenta, acompanhada de um piano seco, sóbrio porém ruidoso aos ouvidos de David, a musica era bonita, lembrava as belas cantoras dos Cassinos de Vegas, porém com mais elegância, menos sexualidade, mais charme. E ele pode ver a dona daquela voz melodiosa, uma jovem de corpo escultural em um vestido de seda Creme, cabelos vermelhos, olhos pálidos, a seu lado, um senhor, idoso, usando fraque em um pesado piano de caldas, a abertura da musica fez pessoas aplaudirem de pé. Todas figuras exóticas, sombrias, delicadas, sensuais, todos monstros Degenerados do Clã Toreador.


Ammie fica ao lado de David, distribui sorrisos, a todos, ela é a Anfitriâ da festa, saudada como uma imperatriz, senhora de toda a região sul dos Estados unidos.

Vampiros de várias partes do globo se aproximam dela, alguns David conhece, o primeiro é o um intelectual francês, um senhor de meia idade usando um terno de veludo, algo excêntrico, mas que caiu perfeitamente bem naquela Ancião Europeu.

- Ammie, Fleur do Lousianna, que linda Soirré mon Joux. Diz ele em uma voz rouca, beijando a mão da bela Primogenea Toreador. Enquanto crava os olhos em David.

- Ah e o senhor devo presumir que é Cowboy David. Diz ele, deixando David irritado com aquele apelido irritante.

- Obrigado Monsier Villon, David esse é Fracois Villon, príncipe Toreador da Cidade Luz, e o ancião de nosso clã. Villon sorri para David, exibindo dentes alvos, sem presas, David acaba reparando que ele usa uma peruca branca, herança da revolução burguesa.

- Monsier Hayter, acredito que é a primeira vez que nos vemos, é um prazer, e pretendo visitar Las Vegas no verão, espero que o senhor possa me hospedar em sua cidade. Diz Villon abraçando David e lhe beijando o rosto.

Ammie sorri satisfeita na medida que outros vampiros se aproximam e lhe cumprimentam, todos saboreando aquele gran Baille.

- eu ouvi o senhor perguntar por Madame Guil? Indaga Villon
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Mensagem por @nonimous Seg Ago 31, 2015 9:33 pm

As três figuras ficam frente a frente naquela velha dispensa debaixo da igreja, o homem parece ser frio e cruel, terno escuro, óculos escuros e um rosto liso, queijo longo e duro.
O padre fica do lado da jovem, em posição de batalha, por mais ridículo que possa parecer, empunhando o apanhador de sonhos como se fosse uma arma letal.


- Eu posso ver as linhas da realidade se mover senhorita Marjorie, consigo ver as entranhas da realidade de um jeito que você jamais conseguirá, nem em mil anos. Posso sentir você tentando nublar minha mente, nunha tentativa infantil de enganar meus sentidos, mas eu domino as linhas da realidade, posso mover conforme minha vontade iluminada. Diz o homem de forma sombria.

em seguida o padre entoa um cantico, e luzes começam a piscar, na medida em que uma criatura humanoide cercada por uma luz forte entra na cena, a criatura tinha azas, e quando ela entra um raio de luz atira o homem de preto ao chão.

- Coraaaaaaa, grita o padre, já ganhando a dianteira
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Mensagem por Pablo Constanzo Seg Ago 31, 2015 9:40 pm

O lasombra via-se numa situação favorável ante o iminente encontro com o Ventrue. Sua alma estava estilhaçada. Tudo que poderia pensar nesse momento era uma noite com a senhorita Kyle. A humanidade em seus braços. Pessoas morrendo, sua vida em colapso e uma vontade que não pode se concretizar.

Ver Monitelli em Nova Orleans traria um clima menos romântico, mas igualmente desafiador. A paródia do amor nos negócios. Não poderia levar Melinda Kyle para aquele local, pois ela não estaria segura - Pensava ele ainda não acreditando que ela poderia estar segura em algum lugar.

A espada lhe apetece os olhos e, ainda pensando no preço que aqueles itens poderiam ter , aceita o punhal.

Uma Marionete. Assim ele se sente ao perceber todo aquele plano. Seria este ataque ao sabá apenas mais uma jogada de Vitel e Monitelli? E ainda recebe o soldo do bom soldado. Talvez este encontro pudesse lhe esclarecer algumas dúvidas. Ultimamente encontros só lhe trazem derramamento de sangue e problemas.


O padre olha para o mortal a sua frente. Pensa em quantos pecados ele já cometeu e quantos crimes todos cometem em nome de seus ideais. Tudo plano de um deus que amaldiçoa com a vida eterna.

Ele não titubeia na oportunidade de encontrar o maldito ventrue.

-Ficarei muito honrado em conhecer o eminente Ventrue. Vejo pelo requinte e alcance das ações que seu senhor deve possuir uma poderosa rede sob seu comando. - O padre é cordial com o carniçal. Tenta obter alguma informação a respeito de Monitelli.

Os amigos da noite vem à mente do lasombra toda vez que alcança algum feito. Sente-se mais capaz de contribuir para os planos do clã. Ele espera que um dia saiba usar toda essa influência para atingir seus objetivos e sabotar alguns planos.

Não prolonga muito o papo com Scarpelli. Sua vontade de por as mãos em Monitelli e descobrir o paradeiro de Vitel são prioridade.
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Mensagem por @nonimous Qua Set 02, 2015 12:15 am

- Pergunte isso a ele. Diz Scarpelli sorrindo languidamente.

Nesse momento um homem robusto usando um terno azul escuro vem em direção a mesa de Gabrial, ele vem acompanhado de dois seguranças, ele caminha tranquila e suavemente pelo ambiente, como um predador ferino, letal.

- Senhor Gabrial Capra, o grande percutor da Camarilla, ironicamente, filho da linhagem que faz a Família sangrar. Diz isso estendendo a mão direita para um breve cumprimento.

Naquele momento Monitelli, se levanta para se retirar diante da presença marcante de seu amo, seu regente. O Ventrue Gino Monitelli de Washington d.c.

Capra ainda ouve os gritos de Kyle, ele ficou furiosa, ao saber que ele partiria, mais uma vez e a deixaria sozinha em um Hotel em Langley, ela ficou chateada, gritou, montou uma cena digna, uma tipica briga de casal, do qual Capra apenas ficou em silêncio.

- Você não tem sangue? Bradou ela, aquelas palavras atingiram Capra, ele odiava aquela coisa toda, Vitel, Camarilla Sabá, Os Amigos da Noite, todo aquele ar conspiratório irritava Capra.

- Quanto Tempo sr. Capra, da última vez que nos vimos, a mansão do Príncipe Marcus Vitel havia sido invadida, um item valioso roubado debaixo de nosso nariz, um tumulto com os Tremere no Elisio, e agora nós sabemos que o Sabá tomou Washingtom desposando o senhor Vitel do trono e de sua dignidade.

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Mensagem por Pablo Constanzo Qui Set 03, 2015 6:42 am

- Senhor Gabrial Capra, o grande percutor da Camarilla, ironicamente, filho da linhagem que faz a Família sangrar. Diz isso estendendo a mão direita para um breve cumprimento.

O guardião fica lisonjeado com o elogio. Não é atoa que os ventrue conseguiram controlar a camarilla, mas são fracos e sabem disso. Somente um lasombra para saber o real significado de ser o verdadeiro líder e impor suas vontades.

Capra estava vestido com um terno risca de giz e luvas naquele dia ao cumprimentar. Talvez inconscientemente realmente encarasse aquilo como negócios e tivesse a esperança de conseguir algumas informações. Usava isso como uma desculpa para aplacar a dor de estar distante da senhorita Kyle.

Em seguida o ventrue mostra suas vergonhas tentando dividir a culpa com o novato lasombra.

- Quanto Tempo sr. Capra, da última vez que nos vimos, a mansão do Príncipe Marcus Vitel havia sido invadida, um item valioso roubado debaixo de nosso nariz, um tumulto com os Tremere no Elisio, e agora nós sabemos que o Sabá tomou Washingtom desposando o senhor Vitel do trono e de sua dignidade.


-Não sei em que realidade a sobrevivência de um filho de caim pode ser menos importante para ele que isso que você chama de dignidade. Mas você deve saber disso como ninguém já que esconde Vitel, não é mesmo?

Aqueles malditos dias têm sido cansativos. A vontade de capra teria se esvaído não fosse a presença de Lucinda em seus pensamentos. Isso o confundia. Não diriam alguns que isso fosse impossível?

Entretanto o alvo está à sua frente. Ir a Baltimore foi realmente uma boa idéia.

-Eu também acho lastimável o que aconteceu em Washington, mas não gostei de ser envolvido como o responsável pelo que aconteceu. Era isso o que pretendiam? Que eu limpasse baltimore enquanto vocês se escondiam? Realmente eu acho que pode ter sido essa a sua tática.

O ocultista buscava tirar o ventrue de sua superioridade. Pensa ser boa a tentativa de trazer o ventrue à terrível realidade: os mestres da escuridão, ladrões de vitae, tem seus negócios escusos e capra sabe disso. E continuava, podendo-se pensar que queria realmente colocar o ventrue contra a parede:

-Em outras horas o que me impressiona é você com negócios em baltimore. Está somente mantendo seus interesses ou os interesses deles meu caro?
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Mensagem por @nonimous Qui Set 03, 2015 10:58 am

- Temos negócios por todo o globo, perdemos Washington, mas não perdemos o controle de grandes negócios, enquanto conversamos milhares de ações na bolsa da China são comprados e vendidos por nossos agentes, armas entram no oriente médio para lutar nossas guerras, pessoas estão sendo assassinadas nesse momento em nome da estabilidade e segurança da Família, suprimimos o caos através do caos, mantemos a Máscara com sangue. Foi um ocorrido lamentável o que se passou em Washington D.C, mas me parece que o senhor está muito perturbado com sua reputação E de fato deveria estar, existe um preço pela sua cabeça, uma assassina experiente foi admitida para destruir você, mas isso é apenas parte do plano, antes disso o senhor foi alvo de um plano intricado, para minar sua eminente reputação, demorei para descobrir isso, mas meus agentes fizeram perguntas, nas ruas e nos grandes Elísios da camarilla e nas Assembleias do Sabá, o senhor foi alvo de uma armadilha cujo objetivo maior era destruir o senhor Marcus Vitel. E ao que parece funcionou muito bem, o último passo é apagar os arquivos, o senhor aparentemente é um dos últimos arquivos. Exceto por um outro cainita que assim como o senhor também sucumbiu a desgraça para o seu sangue, a diferença que ele pertencia ao Sabá, que ironia, dois guardiões sendo caçados por um crime em comum, mas com efeitos diferente. O senhor Vitel está muito fragilizado nesse momento, e não deseja receber ninguém, mas me incumbiu de lhe auxiliar nesse momento de crise, tal como auxiliei esse outro Lasombra, infelizmente só consegui salvar vocês dois, os demais sofreram a morte final de formas tão perfeitas, que nem mesmo um habilidoso investigador Nosferatu ou Malkavian poderia ligar os fatos e descobrir o grande jogador nessa manobra na Jyhad. O último alvo foi Basilios Giovanni, ele foi seduzido por um terrível segredo necromantico, tudo plantado por seus inimigos conspiradores, quando ele enfim, encontrou tal revelação, isso custou sua sanidade, seus pares o destruiram temendo que ele tivesse mudado de lealdade, abandonado a familia Giovannni e se aliado a um antigo clã destruído na idade média. Então é isso senhor Gabrial Capra, o senhor é um inimigo dentro da Camarilla porque eles acreditam que o senhor conspirou contra nosso aliado, Marcus Vitel, é caçado pelo Sabá porque destruiu seu senhor tempos atrás, e porque auxiliou a Camarilla contra o Sabá, seus aliados do Amigos da Noite são a unica pedra neutra nesse tabuleiro, mas soube que existe um pedido de Diablerie aberta em face do senhor por um jovem Lasombra ambicioso, que segue seus passos desde seu abraço. Ache os dois Lasombra, e conseguira limpar seu nome, mas antes sobreviva as intrigas, despido de aliados, apenas instinto, e ainda que seja inocente desses crimes atribuídos ao senhor, se cometer crimes nessa jornada, será ainda mais culpado, percebe a beleza dessa manobra. Eu vim a Nova Orleans para conversar com o Príncipe Marcell Barin, mas devo confessar uma coisa, se ele não me receber serei destruído pelos asseclas dele, pois isso indica que ele se aliou a nossos inimigos e teve parte no plano que destituiu meu mestre, Marcus Vitel, se me receber e recusar ajuda, ele é o conspirador, se me receber cordialmente, irá me trair.
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Mensagem por @nonimous Sáb Set 05, 2015 6:37 pm

Diante do silêncio de Capra, Gino, faz uma longa pausa observando a saída do lugar, era evidente sua preocupação com segurança.

- Eu movi alguma peças, e o senhor vai encontrar seu irmão de sangue do Sabá aqui em Nova Orleans, ele está sendo protegido por um círculo Toreador, um covil de velhas hárpias sedentas do clã Toreador, eles receberam você, o nome do Lasombra é Sebrenive, esse claro, é a nova identidade dele. Quanto a assassina, acredito que já saiba de seu paradeiro, e em breve você a verá, e até onde eu sei, os Amigos da Noite abriram um processo inquisitorio para acatar sua renuncia de sangue. Ele diz isso e se levanta.
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Mensagem por Vrikolaka Dom Set 06, 2015 1:32 pm

Marjorie sentiu um gelo na espinha quando o homem falou diretamente com ela. E, claro, ele passou batido pela sua capacidade de se esconder ali, que ela achava que era infalível. Mas, bem, ela estava enganada... E isso era horrível. Mas quando ela notou o que aconteceu... E um anjo adentrou o lugar, o que fez ela se espantar obviamente (como ele invocou um anjo ali dentro?? ...Anjos existem??), e ela balançou a cabeça em afirmação quando ele começou a correr, e começou a correr também, o mais rápido que ela podia. Estava com medo, e o padre também estava. O anjo certamente deixaria o cara sombrio ocupado por tempo o suficiente pros dois fugirem.

OFF: Desculpa a demora.
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Mensagem por Pablo Constanzo Seg Set 07, 2015 9:22 am

Correndo atrás do próprio rabo, é assim que ele se sente. As palavras do ventrue trazem ainda mais questionamentos ao lasombra que pensava estar próximo de alguma resposta. Contudo ele não desistiria de trazer a verdade à superfície.

- Partindo do ponto em que tudo o que você disse seja verdade e ambos estejam em sério perigo creio que fosse bom me manter informado do que acontecer por aqui.

Com as informações em mãos Capra parte em busca de seus irmãos de sangue. Que ironia, um imortal com o tempo como seu inimigo.
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Mensagem por @nonimous Ter Set 08, 2015 9:18 am

Marjorie Noveu

As luzes piscam intensamente dentro daquela velha cozinha, e então seus olhos ardem por essa intensidade insana, ela sente uma dor intensa no peito, como se o ar que ela não respira fosse lhe fugir, e então parte em disparada, correndo sem destino, mas certa que aquele homem que atacou ela e o padre é uma ameaça.

Um anjo?!! que tipo de disciplina era aquela? Seria o padre um Vampiro também? 

Os dois partem em disparada, nesse momento ela visualiza o rosto do padre, continua calmo, sem expressão, mas seus olhos estão vermelhos, ela houve estrondo por toda a capela na medida em que fogem.


Na parte superior, ele vê o corpo do aprendiz jogado como uma coisa no chão, escorado em uma parede, sangrando, uma expressão vazia denuncia que já esta morto.
Tanto ódio, que morte violenta.

Os dois ganham a rua pela porta da frente, duas viaturas de polícia estão parte da frente, os policiais saem apressados sacando suas armas. Ela ouve som de tiros, e carros cantando pneu, os dois continuam correndo na escuridão da noite, nesse momento um clarão no céu, em seguida o som rouco de um trovão. Ela sente medo, e o terror que sentiu outrora quando tudo pegou fogo e o garoto foi morto. Continuam correndo.

Chegam molhados pela chuva que se iniciou em um albergue.

Ironia, outrora eles acomodavam desalojados agora eram eles os errantes.

Lá dentro em um quarto comunitário abarrotado  ela se seca, está na ala feminina do albergue, o Padre saiu para conversar com o responsável  pelo lugar, quase uma hora depois os dois voltam. E ela ouve ago que a aterroriza;

- Ela é uma Morta Viva John, e isso vai lhe trazer problemas no conselho. Diz o responsavel pelo albergue, um senhor de idade avançada que anda com dificuldade.

Resp. Albergue: Senhortia Noveu, fico satisfeito em ver que já se acomodou, nossa casa é humilde, mas acolhedora. Diz ele olhando para o Padre.

Padre John: Marjorie? Está tudo bem?
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Mensagem por Beaumont Ter Set 08, 2015 5:44 pm

David e Ammie realmente iluminavam a sala distinta naquela noite. Porem os dois toreadores eram apenas um facho de luz dentre todas as outras celebridades ali. Para o vampiro Degenerado Hayter porem estar ao lado da anfitriã certamente lhe causava a responsabilidade e a presença especial a mais que todos ali. 

Enquanto a noite se dava, o vampiro Toreador aproveitava para acomodar Ammie da melhor forma possível, antes que pudesse perceber ele se via envolto em uma conversa pomposa com o Príncipe Toreador da Cidade Luz. Apesar de seu nome ser um dos mais cativos em Vegas, para um ancião Toreador David ainda era apenas um "Cowboy" utilizar uma forma de anular essa reputação seria um trabalho um pouco mais massante do que já estava parecendo 

- Hehe, parece que o nome pegou não é Sr. Villon ?! Huahuahua Por que acha que eu sou um Cowboy ? Na minha época já haviam veículos motorizados, além do mais em Las Vegas existe mais Gangsters engravatados do que Índios e pistoleiros. 

Apesar da raiva incontida, o primeiro passo para conquistar a confiança era um bom humor e simpatia. O vampiro era muito bom com pessoas e palavras era sua principal espada. Ele olhava o homem como se avaliasse sua procedência. 

"Frances..." 

A mente de David funcionaria rápido para desenvolver uma forma mais interessante que prendesse a atenção do Regente. Suas palavras agora saíam em um Francês com um forte sotaque ascendente. O "R" fugia de sua boca como se saísse do fundo de sua garganta. Todas as palavras tinham a silaba tônica perfeitamente posta nas oxítonas dando um ar ainda mais verídico ao seu legado proveniente de Annabelle Valen. 

- (Francês) Realmente o sr.Villon faz jus ao conterrâneos Oligárquicos. Os franceses são evidentemente famosos por sua chegada extremamente pontual aos compromissos. Fico fascinado com o tom responsável que a França possui. Se eu tivesse que lidar diariamente com o povo de Marselha eu estaria muito mais satisfeito, o Sr. não sabe como é difícil o novo mundo. Todos são tão ocupados que acabam não dando importância aos seus compromissos. É uma honra enorme conhece-lo sr. Villon. 

David se mostrava muito atencioso e conhecedor do legado Francês e seus costumes (Lingüística 3,Empatia 5) Aproveitava a conversa para alimentar mais sua simpatia com os outros Toreador. Ao ser mencionado o nome de Madame Guil David demonstrava interesse assim como respeito. 

-(Francês) Sim, Sim ! Eu estava a procura de nossa Ilustre Justicar apenas para conhece-la. Ela é tão Francesa quanto cada um de nós poderia ser...  

O Sorriso de David era singelo ao tempo em que demonstrava seu interesse pelo povo Francês, havia algo em David toda vez que ele falava sobre aquele povo que inflava sua auto estima o deixando cada vez mais hiperativo. 

-(Frances) Pois então Sr.Villon. Sei que possui sua própria visão sobre o povo do novo mundo, Já esteve em New Jersey, Las Vegas, New York ? Eu estive na Europa algumas vezes com Anabelle e volto a dizer. A França sem duvida possui um berço histórico inimaginável ! 
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Mensagem por @nonimous Ter Set 15, 2015 10:10 pm

Capra.


O Lasombra dissidente da corrente sanguinária olha o relógio na torre da igreja, é uma bela igreja gótica, com uma imensa torre fina, decadente que vai em direção ao céu escuro da noite de Nova Orleans, ele está no Quarter French, embora na área marginal, distante do suntuosidade dos casarões dos mais abastados.
Ali se reunia aquele famigerado círculo de Toreador que acolheu seu irmão de sangue, outrora um Sabá, agora um terrível pária, que cruel coincidência essa.

Não importa.

Ele estava atrás de uma árvore em campo aberto, uma imensa propriedade semi rural, embora no coração da cidade.
A casa de campo era grande, com outras duas casas auxiliares, jardim uma piscina, não tinha seguranças, se tinha estava bem escondidos.

Naquele momento uma leve brisa trás uma fina e fria garoa, que toca a pele gélida de Capra, que diante daquela situação precisa traçar um plano para entrar.
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Mensagem por Pablo Constanzo Qua Set 16, 2015 7:07 pm

As igrejas sempre trazem à tona sentimentos que capra busca esquecer. Lembranças de um tempo quando ainda possuía um coração e este pulsava. Ele observa todo o perímetro em busca de prováveis falhas de segurança e em seguida se mistura às trevas em forma de sombras. Iria entrar daquela maneira no local pois julgava ser a melhor forma de ultrapassar as possíveis barreiras sem ser visto uma vez que poderia passar por lugares que nenhum outro membro se atreveria ou conseguiria. A esperança era conseguir contato com o "irmão" lasombra sem alertar os toreador, ainda que isso fosse pouco provável.
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Mensagem por @nonimous Qua Set 16, 2015 9:01 pm

Villon coloca os dois braços para trás, em seguida coça o queijo de forma pensativa, ele é uma figura aparentemente frágil, mas dele emana uma energia obscura, um magnetismo que causa certo desconforto em David, uma espécie de ansiedade, deixa David intimidado e atraído ao mesmo tempo para o misterioso Príncipe de Paris.

Os dois começam a caminhar por entre os corpos vampiricos daquela reunião do clã, Villon vai apontando membro a membro revelando quem é quem e sua base de poder.
- Aquele ali é Pierre Mancine, ele é principe de Cidade do Porto, é um grande articulador, embora eu não vejo nada demais nele, mas se algum dia precisar de algo do submundo o procure, ele tem uma aliança com o clã dos Charlatães.

- E por falar em trapaça aquela ali é Alexandria, a maior trapaceira dentre nosso clã, não é muito bem querida por outros amaldiçoados, mas que é? e de que isso importa? Bom o fato é que ele é uma famosa ladra de obras de arte, e secretamente, bom nem anto, afinal agora estou te contando isso. Bom, messie como estava lhe dizendo, ela furta obras de arte, é uma ladra terrível, inclusive acusada de receber Danya em seus domínios.

Os dois para perto de uma fonte alva, em um canto entre duas cortinas vermelho sangue, Villon se senta em uma espécie de mesa, embora exista uma cadeira onde ele poderia, mas isso faz parte do charme selvagem daquela criatura sombria.

David sente que Villon está maquinando algo, aquele monstro do velho mundo trama , e David se vê no meio daquele plano.

- Sabe perdi meu anacronismo a muito tempo Sr. Hayter, somos todos amaldiçoados, do velho ou do novo mundo, e sim Marselha é uma bela cidade, caso queira um dia podemos nos encontrar lá. Mas permita apresentar o anfitrião da cidade, o Senhor Marcell Bari.
- Sobre Madame Guil, embora ela recebeu meu voto no conselho, eu a desprezo com todas as minhas forças, eu a vejo como um mal necessário, que em alguma noite irá exceder sua utilidade e eu mais que satisfeito irei sujar minhas mãos com o Sangue dela, ou deixarei mulas de sangue fraco se valer do amaranto. Diz ele sorrindo, enquanto caminha soberano por entre os monstros.

- Senhor Hayter, gostaria de conversar com o senhor em particular.
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Mensagem por @nonimous Qua Set 16, 2015 10:24 pm

Gabrial Capra.

FV 8/8
Vitalidade OK
Pontos de Sangue 11/15

E então ele invoca as forças do abismo e assume a forma de sombras, se corpo ganha uma leveza agradável, a ansiedade de ser pego desaparece, a forma sombria é como um estado elevado de ser, sua conexão com o abismo é tamanha que o silêncio impera nesse estado.

Ele escorrega por entre o campo aberto se ocultado em nichos de trevas e arbustos, chega pela porta dos fundos do casarão principal, donde ouve risadas e uma musica rápida, parece techno ou algo assim. Uma luz fraca emana dos cômodos da casa, ele consegue se infiltrar tranquilamente.

Teste Racicionio 4 + Furtividade 1 + 2 dados pela Tenebrosidade Dif - 3 Dificuldade 3. Sucesso automático, quantidade de dados maior que dificuldade.


E então ele visualiza um grupo em uma sala mais nas entranhas do casarão, um grupo de três vampiros dançando com cadaveres, outros corpos sem sangue estão no chão, Capra conta cerca de 4 corpos mortos e outros dois motais, aterrorizados, amarrados, cm a boca fechada, aquela Quabalha de Toreador está fazendo uma espécie de festim de alimentação.
Ele continua na sua busca, e logo encontrar seu rival Lasombra, um homem jovem cabelos salpicados, pele morena clara, sentado em um sofá, usando um terno sem gravata escuro, sombras trepidam ao arredor dele formando o simbolo do Sabá.
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Mensagem por Pablo Constanzo Qui Set 17, 2015 4:12 pm

O guardião estava acostumado a se infiltrar sem ser notado e fazia parecer fácil. O estranho festim dos toreador chega a lembrar os festins dos tempos de sabá  e faz passar algumas idéias estranhas pela mente de Capra, como a possível aliança dos tais toreadores a membros sabá com a clara intenção de destruí-lo e a Vitel. Em tempos de guerra é difícil distinguir os inimigos mais perigosos e de onde vem o ataque.

Ele observa por um tempo o membro sabá a sua frente sabendo que possivelmente ele já o detectara por entre as sombras. Apesar da vontade incontrolável de desvendar toda esta trama ele se permite um pequeno descanso antes da conversa que esperava ser esclarecedora.

Ainda escondido pelos cantos busca iniciar as conversas com o estranho.

-Uma boa noite meu caro. Sebrenive devo supor. - ele faz uma pequena pausa antes de continuar em tom sarcástico- Ou eu deveria chamá-lo de Peter Garcia? É uma honra ter a ilustre companhia de um sabá por esses lados, ainda mais com tão respeitáveis guarda-costas. Mas creio que saiba do realmente precisamos falar. Foi Gino Monitelli quem me enviou.
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Mensagem por Beaumont Sex Set 18, 2015 5:26 pm

Desde o momento em que David e Villon iniciaram uma conversa um pouco mais indecorosa. O rapaz já podia perceber que era necessário para alguma coisa ao velho Toreador. Aquilo deixava o vampiro Neofito com uma excitação empolgante, afinal David precisava prestar favores aos anciãos do velho se quisesse cativar cada vez mais seu respeito e mudar seu estigma naquela terra. Apesar de David estar acompanhado de Ammie o homem requisitava uma conversa mais restrita entre os dois, a incerteza podia ser vista no rosto de David e em sua falta de palavras naquele momento, porem discretamente ele induzia a conversa de uma maneira que não parecesse que havia sido um pouco impetuoso demais o pedido de Villon. 

- Sr. Villon ficaria feliz em conversar melhor com o senhor. Tenho certeza que algo que o representante do clã da Rosa em Vegas possa fazer por vossa regência. Me permita apenas conduzir nossa anfitriã em mais uma dança, prometi a ela que seria um cavalheiro e não sou o tipo de homem a deixar uma bela mulher esperando. Fique certo que eu voltarei assim que possível para terminarmos nossa conversa. Com sua licença Regente. 

David mantinha a postura, o saudava prometendo que não demoraria. O mesmo então conduzia Ammie Marie para uma dança no salão enquanto perpetuava uma conversa baixa.

-  Me concede uma dança Mom Cher ?

O Toreador era educado e gentil com a anfitriã Toreador. Suas mãos não chegavam a ser tão frias pois a sua linhagem já se caracterizava por controlar o sangue morto em seu sangue quase que sempre bombeando em uma tentativa rustica de ainda parecer mais humano. Com delicadeza, sua mão envolvia as costas de Ammie sensualizando-a porem ainda mantendo o sutil cavalheirismo de sempre. Aos poucos o corpo de ambos ficavam mais próximos e ele podia sentir o perfume da anfitriã enquanto conversava próximo ao ouvido da vampira. 

- Pressinto que serei requisitado por ele logo. Há alguma coisa sobre ele e sua raiva pela Madame que eu precise saber ? Talvez você possa me livrar de um problema futuro com a Justicar, se me explicar um pouco do passado "dele". 

Em sussurros David parecia confiar a madame seu temor em juntar suas forças com aquele tal de Villon.
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Mensagem por @nonimous Sex Set 18, 2015 8:06 pm

Os dois corpos se uniram de forma delicada, vampiros observavam aquela dança com olhares sedentos, o perfume da Primogenea era delicado, doce e delicado.
O toque dela era algo sublime, o calor das pontas dos dedos emanava um alento apaixonado para David, e os dois rodopiavam rapidamente, as vezes diminuam o ritmo no compasso harmônico do maestro e de sua banda e da voz glamourosa daquela bela voz de veludo.

- David, foi foi escolhido por algum motivo, Villon não é um grosseiro jogador da Jyhad, ele é um poeta, o acalanto da justiça está impregnado em sua alma, se ele pediu algo para você, é porque ele vê em você algo que representa algo de muito importante para ele. Diz ela massageando os pulsos de David com o polegar em um gesto delicado de ternura e carinho.
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Mensagem por @nonimous Sex Set 18, 2015 9:30 pm

Capra.


- Quem é você? brada o Lasombra no momento em que Gabrial assume sua forma HUMANA O vampiro salta de sua cadeira assustado, em seguida caminha até uma lareira devidamente apagada.

- Não conheço ninguém com esse nome, e sou Peter Garcia do clã Toreador, você se equivocou.
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Mensagem por Pablo Constanzo Sex Set 18, 2015 10:17 pm

-Meu nome é Gabrial Capra! Mas não se preocupe, pois desta vez não estou aqui para lhe destruir. E se está realmente querendo se passar por um toreador da camarila, sugiro que evite estes truques com as sombras. Seja mais discreto. Não temos todo esse tempo para ficar com esses joguinhos então vamos direto ao assunto. Isso pode salvar nossas não-vidas. Podemos continuar a conversa agora?
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Mensagem por @nonimous Sex Set 18, 2015 11:00 pm

- Eu sei quem é você. Diz Sebrenive sorrindo enquanto empunha uma atiçador de braças de ferro retirado do lado da velha lareira de marcenaria de tijolos.

- Eu pensei que você tivesse sido destruído, mas percebo que sua sagacidade supera as tramas de Marcell. Quando Sebenive diz isso Capra se assusta, afinal o único Marcel que ele conhece é o Príncipe de Nova Orleans.

 - Fomos manipulados desde o inicio. Ahh que grosseria a minha se sente, mas acredito que devemos resolver nosso problema com os Toreador, sou hospede deles, mas me cansei, prefiro ser destruído a continuar essa mentira, estou farto de tudo isso, eles ouviram o que estamos dizendo. Aquilo embora seja implícito, a mensagem se torna clara para Gabrial Capra, é um convite para a destruição de todos os Toreador daquela ninhada. O bom e velho estilo psicopata Sabá.
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Mensagem por Pablo Constanzo Sáb Set 19, 2015 11:30 pm

Talvez tenha sido uma boa idéia de Monitelli colocar Capra junto a Sebrenive. Naquele momento ele começa a pensar no quão grande pode ser a guerra em que estão dois anciões poderosíssimos disputando seja lá o que for e ele no meio daquilo tudo. Pensa também na situação em que se encontra, necessitando provar sua "inocência" não cometendo novas quebras das tradições.

A proposta de Sebrenive é tentadora e perigosa, mas ele ainda não sabe se seria o correto. Uma boa opção seria esperar um desfecho da reunião entre Marcel e Gino se tivesse tempo. Contudo o que Sebrenive dizia era mesmo uma realidade e já sabiam dos 2 lasombras naquele local. A destruição dos toreadores parecia necessária e na melhor das hipóteses já havia alguém para levar a culpa do ocorrido caso ele consiga se livrar das acusações já impetradas.

Capra consente meneando a cabeça.
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Mensagem por @nonimous Seg Set 21, 2015 8:17 pm

Com o consentimento de Capra Sebrenive sori maliciosamente empunhando o atiçador de brasas, um olhar diabólico surgiu na face pálida daquele vampiro.
Ele é um verdadeiro monstro, despido da moralidade humana que prende Capra a essa casca de carne e sangue, ele é a face do que o Sabá representa, ou mais além, ele é a representação do vampirismo, puro e simples.
Maldade, perversão, falta de apego a convenções mortais, e aquilo tudo refletia na sua face.

Sim, eles são selvagens, os vampiros, a Camarilla usa para si uma máscara, a coexistência pacifica( até onde pode se chamar de pacifico a matança promovida pelos Kindred da Camarilla) eles se alimentam do sangue, das paixões e dos prazeres do mundo mortal, o Sabá não, eles são pura e simplesmente selvagens, se entregando aos mais bestiais impulsos da Besta interior, que aterroriza os Kindred de qualquer clã, seita ou dogma.

Aquele contato com alguém tão bestial fez Capra por em cheque seus valores, Lucinda, uma paixão tola, ou o amor verdadeiro, essa dualidade tilintou internamente em Gabrial Capra, que naquele momento vê como uma grande tolice se apaixonar por uma mortal. Deixe a besta se soltar um pouco.


- Aqui estamos só nós e o caos, a dor aparecerá já já, em forma de uma pira de cinzas ou manchas de sangue. Brada Sebrenive.

- Mas antes traidor de sangue, preciso te alertar, eles são 4, e um deles é muito antigo, mas se esconde em um disfarce, eu durante nesse tempo todo aqui estive espionando eles, aguardando pelo reforço que me seria enviado por Monitelli, eles possuem algo que precisamos levar A Trilha das Sombras, textos antigos que esses bastardos guardam a vários séculos, interessante, como fomos manipulados para que nossas vontades e nosso destino outrora antagônicos, agora sejam convergentes em um ponto comum, e falando nisso, eu espero sinceramente que você não me abata no campo de batalha, afinal eu disse que são 4, mas podem ser mais, pode haver armadilhas que apenas eu possa desarmar. Sorri o vampiro subindo a escada.

- Venha Capra, preciso te apesentar alguns velhos rivais.
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Mensagem por Pablo Constanzo Seg Set 21, 2015 10:16 pm

Os conceitos de Capra a respeito da vida, da humanidade e dos membros são tão confusos quanto seus sentimentos e a não-vida que ele busca preservar. Sua vontade de proteger os mortais era tão grande quanto a de proteger a própria vida e a de destruir todos os outros membros, mas os pobres mortais são traídos pela besta e a fome que muitas vezes o tem sob controle, são alimento. A tentativa de manter a sanidade vem sendo cada vez mais trabalhosa com a queda de sua humanidade através dos anos e em pouco tempo pode ser que apenas a besta se faça presente.

O pobre neófito não sabe a extensão dos poderes de Sebrenive e talvez o sabá tenha mostrado certo receio com Capra por sua fama conquistada tempos atrás, mas isso pode ser apenas mais um passo no seu jogo para confundir Capra. Ainda assim ele revela outro pequeno detalhe: Monitelli havia planejado usar Capra para destruição daqueles membros e conseguir o que queria. Maldito.

Capra novamente apenas consente e segue o seu novo "companheiro" na busca pelo sangue toreador.
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Mensagem por @nonimous Seg Set 21, 2015 10:44 pm

Sim, Monitelli planejou aquilo tudo, juntar dois assassinos letais do clã Lasombra para destruir uma coterie Toreador que aparentemente guarda alguns textos não canônicos da cultura cainita. Para isso enviou Sebrenive como espião, o infiltrou sobre o pretexto de estar protegendo ele, quando na verdade era apenas um peão em seu tabuleiro, em seguida enviou Capra para o ajudar, os dois não tinham escolha, ambos são caçados pelo Sabá e pela Camarilla, tudo porque ambos foram associados a queda de Washington D.C e terem traído suas respectivas seitas.


- Sim, eu havia sido enviado para Washington com meu Bando, O purismo sanguinário, um bando de elitistas assassinos que se achavam acima da maioria dos outros bastardos de Caim, eu me juntei a eles a quase um século, mas que merda cara, e então ficamos desde 1992 juntando as coisas, investigando Marcus Vitel e a Camarilla local, porém certa noite eu fui incumbido por um Priscus babaca de investigar meu Ductus, e foi ai que a merda toda aconteceu, o maldito filho da mãe tinha um acordo com Lobisomens corrompidos, uns tais Espirais Negras, fui pego, e não tive outra opção se não enfiar uma estaca no meu Ductus e o deixar para ver o sol, daí a coisa ficou pior, esses Lobisomens trucidaram meu bando, um a um exceto eu, me ferraram todo mas não me destruíram. Vitel caiu nas duas noites que se seguiram com a ajuda dos Lobisomens, todos os Cainitas do cerco desapareceram, então eu fugi, Vitel me salvou da morte final quando eu estava ferido e com fome, que maldição cara, depois ele quebrou o Valderie que eu tinha com meu bando e com a Espada de Caim, agora sou o que eu mais odiava, sou um maldito antitribu. e estamos aqui para ferrar esses caras que tem haver com a queda de Vitel, mas cara, que tal nós pegarmos a Trilha das Sombras e nos mandarmos?
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