Vampiros - A Máscara
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Deus Está Morto III: Requién.

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Deus Está Morto III: Requién. Empty Deus Está Morto III: Requién.

Mensagem por @nonimous Sáb Out 10, 2015 6:28 pm

Crônica: Deus Está Morto: Requien
Narrador: @nonimous
Tema: Horror Pessoal/ Mistério/ Investigação/Drama.
Clima: Horror contemporâneo
Seita: Camarilla Independente Sabá.
Dias de postagem Segunda e quinta.
Concepção: Niilismo moral, ético, existencial, político e negativo

O Homem Louco – […] Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? – também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos! Como nos consolar, a nós assassinos entre os assassinos? O mais forte e mais sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais – quem nos limpará este sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmo nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve um ato maior – e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então” – Nietzsche, Gaia Ciência, §125




Washington dc caiu ante as garras diabólicas do Sabá e seu líder, o Tzimisce andrógeno Vyckos, agora a cidade é uma fortaleza impenetrável, desde a sua queda nenhum Membro fora do Sabá conseguiu entrar ou sair da cidade, aqueles que ali residiam estão ilhados, pedindo por socorro a seus clãs e a Camarilla, receosos por suas não vida, a Camarilla não consegue enviar espiões a cidade é incólume na contra espionagem dos Justicares.
Mas olhando mais de perto algo sombrio está envolvido na queda de Washington e seu antigo príncipe, Marcus Vitel, e isso ficou claro quando ele foi destruído por forças da Camarilla em Nova Orleáns em um conclave, acusado de alta traição.
Marcell Bari o angelical príncipe de Nova Orleáns iniciou sua campanha para fortalecer antigos aliados, seus hábitos constrangem a vampiros ortodoxos, alegando ser um servo de Lilith e desprezando Caim publicamente, Sim, Deus está morto, e agora um número crescente de adeptos a nova filosofia engrossa as fileiras de Marcell Barí, Nihilistas é como são chamados, pois subvertem antigas crenças, não se curvando a nada sagrado e se rendendo ao profano.


Algo grande irá acontecer, e Nova Orleans será o palco desse Requien.




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Mensagem por @nonimous Sáb Out 10, 2015 6:46 pm

Recapitulando.






Sim, a Capital dos Estados Unidos agora é uma fortaleza Sabá, caiu ante os olhos incrédulos do Príncipe Marcus Vitel, outrora sede de poder da Torre de Marfim, nesse momento um enorme espinho encravado, a boca pequena o Círculo Interno irá organizar um contra ataque, e como podemos saber disso, simples, porque Marcus Vitel antigo da Príncipe de Wahington foi destruído em um Conclave em Nova Orleans, os relatos dão conta que Madame Guil a venerável Justicar Toreador  presidia um Conclave para discutir a presença de um Grupo de Lasombras na cidade, e uma possível ajuda a Membros presos em Washington d.c cercados por Bandos Sabás.


Em um dado Momento Lucinde a Justicar Ventrue e o Arconte Theo Bell invadem o Conclave, falam algo a portas fechadas, uma multidão de cainitas entram no Conclave após o rancoroso consentimento de Guil.


Vitel nesse Momento é visto empunhando uma espada, em seguida ele é atingido várias vezes por munição de Dragonbreath, ainda em chamas ele ataca seus algozes, a maioria cai, porém O Arconte Theo Bell finaliza seu trabalho de decapitando Vitel.


Guil profere a sentença de morte final a vitel, informando a todos que ele é um traidor, que se aliou ao Sabá paraq preservar sua não vida, em troca deu Washington d.c e a condenou dezenas de cainitas a morte final e quase meia centena de Carniçais.








David Hayter








Na segunda noite do baile, as coisas estavam um pouco mais tensas entre os vários Membros do clã Toreador presentes, antigas rixas vieram a tona, e nem o clima de festividade amenizou as ferocidades.




Por algumas vezes David presenciou alguns insultos amargos, ameaças veladas e ataques diretos, inclusive ele soube que no final da primeira noite Alexandria a furtiva príncipe de Buenos Aires abandonou o evento após ser atacada diretamente por um grupo de neófitos.




Evidentemente essas crianças desobedientes foram devidamente disciplinadas, sendo açoitadas em publico em um evento grotesco de sangue e dor.




Na segunda noite as coisas estavam também mais sombrias, o ambiente ganhou ar noir, com tecidos negros substituindo a decoração renascentista e delicada da primeira noite.




Flores negras eram vistas, em um evento que mais parecia um velório vitoriano, os trajes escuros eram onipresentes.




Mais uma vez David chega com Ammie, ambos vieram noo Rolls Royce branco, ela ficou o tempo todo ao telefone, falando sobre assuntos políticos, e tentando estancar incidentes, como hospedagens em hotéis, ofensas feitas, agindo como uma grande anfitriã que ela era.




- David, Marcell pediu para que eu passasse no refugio dele antes de irmos, algum problema meu querido? Indaga Ammie, fazendo David refletir a respeito da ausência do misterioso e devasso príncipe de Nova Orleans.
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Mensagem por Beaumont Seg Out 12, 2015 8:47 am

Na segunda noite do baile as coisas já não eram mais como antes. O brilho e a empolgação de estar entre os outros de sua especie, membros do clã da Rosa, de tentar obter o reconhecimento e livrar daquela mácula de sr conhecido meramente como um "cowboy" por viver em um deserto na parte Oeste do país. Nada daquilo já fazia o menor sentido depois de presenciar o que havia visto na noite anterior. A imagem da tentativa de ataque a Regente de Boenos Aires assim como o açoite recebido que os infratores tomaram, as noticias de Washington...Tudo era bem aterrorizante...

- Sabás em Washington

Repetia ele para si mesmo enquanto terminava de vestir uma luva branca que combinasse com o fraque daquela noite, por baixo do fraque ele usava o colete Kavlar, havia escolhido justamente o fraque que deixasse menos aparente seu temor por qualquer incidente que acontecesse. Ele estava preocupado com as ações dos vampiros de aliados a Marcell, já suspeitava que sua ultima conversa com Villon certamente havia despertado curiosidade alheia. Enquanto ainda estava a olhar no espelho seu raciocínio funcionava, não conseguia entender como Marcus Vitel havia mudado de lado, o que havia persuadido ele e intrinsecamente David não deixava de se lembrar das palavras de Villon "Mal Necessário" 
   

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O Vampiro Toreador estrebuchava os braços para adequar-se ao fraque e sentia que sua mobilidade estava um pouco comprometida, soltava um sorriso sem graça a frente do espelho, estava desanimado demais e precisava fingir está empolgado com a festa então treinava uma melhor cara para mostrar a Ammie. Ammie certamente era uma das únicas causas que fizeram David ir para Nova Orleans. Ele saía pela porta do quarto levando com sigo, apenas seu telefone no silencioso no bolso. 

Ammie Marie estava exuberante como sempre deveria ser. Porem, durante quase toda a viagem ela estaria ocupada, não teve tempo de dar atenção ao Toreador e consequentemente ele acabava efetuando algumas ligações também. Precisava ver com Robert se ele estava conseguindo fazer a Mascara de Venus bombar em Vegas assim como em New Jersey, David queria ser ainda mais rico do que já era e precisava de alguém capaz para manter seus negócios enquanto viajava. 

Foi então que o vampiro percebera que o carro seguia para um caminho diferente do destinatário e Ammie explicara para onde iriam. Não era difícil para avampira perceber que David estava diferente. Eles já se conheciam a um bom tempo. David deu então uma longa suspirada para raciocinar quais seriam suas palavras unicamente por que ele tinha esse costume para aparentar mortalidade perante a sociedade e então dizia :

- ...As vezes eu me pego pensando em tudo o que está acontecendo, é só isso. Ontem foi muito complicado para você e eu queria poder ajudar mais do que ser meramente uma bela imagem ao seu lado. Alexandria quase teve a morte final em seu baile e eu imagino a desgraça para sua reputação se o seu Baile tivesse terminado com derramamento de sangue irracional de vampiros neofitos. Nova Orleans está bem mais calamitante que parece e Marcell parece só alimentar toda essa brutalidade com seu estranho jeito de se portar. 

David dava um segundo para pensar e observar a expressão de Ammie e então continuava a desabafar. 

-  Como você pode ter uma relação tão amigável com Marcell ? Você sabe que pode confiar em mim, você realmente é a favor daquelas atitudes profanas ? Atitudes Nilistas que visão nada mais que a aniquilação de valores, você estão envolvida assim naquelas orgias...? 

Nos olhos de David haviam preocupação, ele se aproximava de Ammie ainda no carro aproveitando o momento em que estavam de forma particular para demonstrar um sentimento de afeto habitual, tocava delicadamente a face de Ammie, doce e macia como a neve de outono francesa, os olhos de David procuravam no fundo da alma de Ammie Marie uma resposta para sua pergunta, tentaria ver se a resposta de Ammie era verídica ou se ela mentiria para ele e qual sentimento ela nutria pode ele e por Marcell no momento em que falasse dele (Auspicios 2 Percepção da Aura - Percepção 2 + Empatia 5 +1FDV pra sucesso automatico)  
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Mensagem por @nonimous Sex Out 16, 2015 12:18 pm

Capra



Gabrial Capra estava sentado na cama forrada com lençol de seda cor prata, ao seu lado Lucinda Kyle estava dormindo, nua, ele olhou por um minuto fingindo para si mesmo interesse pela nudez da mortal, olhou seus pequenos seios que fugiam do lençol prata que cobria o corpo moreno da mortal.
Ela havia chegado na noite passada, ficou irredutível em continuar do outro lado do país, determinada como ela é, veio para o sul, alugou um quarto em um hotel no Quarter french, uma casa colonial de três andares na rue centenary.

A lua estava firme no arco do horizonte, o que fez um sentimento de culpa massagear a consciência de Capra, ele ainda ouve os gritos daqueles vampiros, assassinados por ele e por seu rival e agora aliado Lasombra, Peter Garcia é o nome que ele adotou. Os dois atacaram o grupo em uma armadilha mortal, destruíram facilmente 4 vampiros do clã Toreador, Peter, diablerizou dois deles, em uma atitude altamente profana.
A notícia que Marcus Vitel foi destruído se espalhou como fogo em um campanário de feno, dizem que suas propriedades estão sendo saqueadas, exceto as de Washington que se mantém intocadas, guardadas pelo Lasombra Borges e o Arcebispo Vyckos.
Ele ouve som de tiros, algo está acontecendo, uma onda de violência está pairando no ar, logo a Jyhad está se movimentando aos poucos. E ele teme que Lucinda seja morta no meio dessa guerra dos Membros.

Na mesa estão alguns relatórios, Lucinda cuidou muito bem dos recursos, de Capra, o antigo contador despareceu, Lucindo rastreou ele até uma ilha no caribe, ao que parece ele desviou muito dinheiro de Capra, o suficiente para se aposentar em uma ilha fiscal no Caribe, Capra está ainda pensando se o visita, ou se manda alguém para cuidar dele, dar um exemplo.

No cofre um Livro que Peter Garcia chamou de Trilha das Sombras, mas suas escritas, não fazem o menor sentido, junto a ele acharam também alguns diários centenários, mas esses ficaram com Peter.


Alguém bate a porta, é um funcionário do hotel, um jovem ruivo de vinte e poucos anos, usando um uniforme vermelho.
- Senhor deixaram esse recado para o senhor na recepção. Diz ele saindo enteteado, coma s luzes de um iphone no sua face.

- Encontrei um tradutor.


Era de Peter, ele sabia, ele não queria ser visto com Capra, ou se deixar ser seguido.


Tinha um lugar de encontro. O U.S New Orleans, um grande navio ancorado no Mississipi do outro lado da cidade.

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Mensagem por @nonimous Sex Out 16, 2015 8:55 pm

Ephrain


Como um caleidoscópio quebrado mil cores reluziam na mente insana de Ephrain, sobretudo, as luzes eram notas musicais que não destoavam diante da compreensão do jovem filho de Malkav, um tom pesado e rústico zumbia fortemente no crânio dele, por um momento ele sentiu que esava recebendo informações da Teia, codificados em forma de notas musicais porém não fazia muito sentido, coisas subjetivas demais.

E então ele desperta....


Está em um hotel na no centro financeiro de Nova Orleans, sua cidade, a cidade.

Sangue e melaço, a musica pulsa violenta em todas as direções, clubes de jazz, guitarras com som creoule, bandas hipster ou até mesmo musica erudita no teatro municipal.
Ele tem marcada uma apresentação no espaço cultural de um restaurante do Royals inn Hotel, na St Charles avenue, no coração financeiro da cidade, lar da opulência e nobreza local.
Após se arrumar para o evento ele desce, um violino o espera encostado em um pedestal, um piano de caldas no canto do palco, dois violões e algumas guitarras, a plateia do auditório está vazia, poucas pessoas apreciam a boa musica, belle art.
Mas isso evidentemente não desmotiva o músico Malkaviano.

- Você será o primeiro. Diz uma jovem oriental de jeans e blusa escura, usando um óculos fino da Armanni, ela deve ser a produtora do evento.

- Você irá tocar 11 músicas, cuidado com o tempo, temos mais duas apresentações essa noite, e o aluguel desse lugar é bastante caro, não vamos desperdiçar, ou podemeos contratualmente descontar de seu cachê. Uma onda de melancolia açoita o corpo de Ephrain, aquele papo de dinheiro, desconto tempo, regras o desencoraja profundamente, sem o desmotivar,apenas arranca a excelência de sua arte, a alma é violada com aquelas banalidades. A voz da mulher continua sendo ouvida, mas ele não faz questão de entender, ele fecha os olhos e mergulha na escuridão do silêncio, naquele momento ele se lembra de uma velha canção pop, Song of Silence, hellow darknesse my old friend...

E então ele sobe no palco, sobre um forte holofote e alguns tímidos porém verdadeiros aplausos, sua arte agora é sua alma, sua melancolia um demônio interno tomando seu vazio interior.

E então ela faz seu show, toca de forma bela, delicada, e sombria suas canções através de seu stradivarius.

Termina no mesmo silêncio, e parte abandonando sua platéia que aumentou significantemente desde o começo de sua apresentação.
Ele caminha deslumbrante para o backstage, e vai até a porta dos fundos, e sai em um beco escuro, sujo. E então vê seu Ancião, Tassius De La Rosa.

Ele usa uma camisa de manga longa rouxa, jeans surrados e uma corrente de pata no pescoço.

- Você estava ainda mais belo essa noite, sua estrada em rumo a iluminação parece não ter paradas. Diz ele acendendo um cigarro.
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Mensagem por Kalamari Seg Out 19, 2015 12:29 pm

Consegue ouvir essa canção? Porque eu ouço... Ouço, não entendo nada e amo isso!
Mais uma noite e meus olhos se abrem novamente... Como consigo isso, se nem meu coração pulsa mais? Talvez nunca saiba...
Estava nu, meu corpo, a celebração da beleza masculina ditadas pelos poetas antigos quando falavam de Apolo, se reflete ao espelho que fora posicionado perfeitamente ao lado da cama, iluminado pela fraca luz do luar que adentrava a janela, invadindo meu espaço.
O que seria da não-vida sem esse belo instrumento para tocar minhas canções?
Exatamente... Foda-se o belo corpo e o perfeito rosto! Não estou mais vivo e isso tudo não passa de uma ferramenta para que o arco deslize sobre as cordas do violino... Minha verdadeira vida está em minha canção!
Coloco uma roupa básica para enfrentar a noite. Um colete formal escuro sobre uma camisa branca de botões e manga longa. Abaixo, uma calça jeans, deixando todas as curvas tonificadas de minhas pernas à mostra e um sapato social preto, sempre o sapato social preto. Como acessórios, um caro relógio de pulso, bem elegante tal qual o cordão de prata do pescoço e o anel com grande pedra avermelhada que carrego no dedo anelar.
Após me vestir, aproximo-me da janela e olho o mundo abaixo.
Que ironia! Quando estava vivo nunca pensei em usufruir de tal beleza urbana. Prédios amontoados uns aos outros, luzes movimentando-se rapidamente como se estivessem em constante caçada.
Fecho meus olhos e posso ouvir a miscelânea de canções ao meu redor, toda uma vida batendo num mundo ao redor... Que vontade de dançar, que vontade de rasgar minha própria pele e sentir a vibração de cada musica entrar pelos meus órgãos mortos e bailar por entre meu sangue e ossos...
Dou um suspiro! Prática que continuei a ter, mesmo não precisando mais, apenas para me tirar de meus próprios devaneios, que parecem estar cada vez mais e mais estranhos.
Assim que volto à realidade me lembro de meu compromisso essa noite... Como pude ter esquecido? Meu lindo concerto! Céus... Tenho que correr agora mesmo!
Assim que desço, encontro meu nobre violino, encostado junto aos outros instrumentos que simplesmente ignoro perto do receptáculo da minha alma. Olho para os lados e abraço meu belo instrumento, consigo até me sentir vivo... Ou quase isso...
Assim que chego ao local da minha ilustre apresentação, me sinto decepcionado com o local quase vazio... Porcos! Têm a honra de apreciar uma maravilha sobrenatural que é minhas canções mas não conseguem ver a perfeição nem se eu esfregasse em suas caras horrendas, que vontade de nem mesmo encostar no chão desses seres inferiores!


Código:
- Você será o primeiro. Diz uma jovem oriental de jeans e blusa escura, usando um óculos fino da Armanni, ela deve ser a produtora do evento - Você irá tocar 11 músicas, cuidado com o tempo, temos mais duas apresentações essa noite, e o aluguel desse lugar é bastante caro, não vamos desperdiçar, ou podemeos contratualmente descontar de seu cachê.

A menina cortou meus pensamentos. Dou apenas um sorriso simples para ela, que no caso de meus lábios perfeitos não é nada... “simples”. Maldita! “Não vamos desperdiçar tempo?” Quem essa imunda pensa que é? A música não desperdiça tempo, principalmente a MINHA música... Ela é perfeita... Ou será que não? Que droga... Por um momento parei e comecei a pensar... Nessas horas sempre penso na merda de mundo que me meti. As concorrências, as cobranças... Se eu não fizer certo ou passar vergonha? Que vontade de chorar... Por que me levantei da cama? Eu devia ter me deitado por toda eternidade e agido como um defunto deveria agir...
Caminho pro palco, sem nem saber como consegui mover minhas pernas... Eu sou a droga de um morto, eu deveria estar enterrado sob sete palmos do chão... E se minha música não for perfeita eu não merecia nem mesmo um descanso eterno!
Olho ao redor, o local vazio. Talvez eles estejam certos, não sou nada que valha a pena ser visto, eu deveria usar esse arco que seguro na mão direita para cortar meu pescoço, isso sim!
Começo a mover o instrumento.
Outro mundo. Outra existência...
Estou correndo entre os corpos dos meus inimigos, estou dançando com os cadáveres de todos aqueles que dizem que não sou digno, e o sangue deles tem um gosto maravilhoso, doce e forte. Não estou mais naquele palco, estou no inferno, e no inferno eu comando e sou rei! Posso sentir minhas lagrimas correndo pelo meu rosto, sempre choro quando toco assim, acho que deve ser alguma espécie de reação natural quando a alma é tocada.
Fim da apresentação.
Quando abro meus olhos e os limpo das lagrimas que os enchiam posso ver que agora até havia mais pessoas me observando... Não é o suficiente para me deixar feliz, mas tudo bem, o suficiente para acalmar um pouco a alma atormentada de um artista.
Sem olhar pra trás, ouvindo as palmas ficarem cada vez mais distantes, vou para o beco do fundo do espaço cultural, quando me deparo com Tassius De La Rosa...
Devo muito à esse homem, graças a ele saí de um mendigo de atenção para o que sou hoje, embora não tenha mudado muito...

Código:
- Você estava ainda mais belo essa noite, sua estrada em rumo a iluminação parece não ter paradas. Diz ele acendendo um cigarro.

-- Obrigado, Tassius... Sempre me engrandece com usas palavras, mas não creio que eu seja tudo isso... Aliás, o que trazes aqui? Pensei que estivesse ocupado hoje... Sempre me pergunto como suporta trabalhar o tempo todo com aqueles Membros arrogantes... – Digo isso abraçando levemente meu violino, como se ainda sentisse a canção que acabara de soar ainda vibrando em suas cordas, mesmo dentro da caixa.
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Mensagem por @nonimous Seg Out 19, 2015 8:35 pm

DIMAS

Deslizou os dedos tranquilamente pela mobília enquanto enquanto observava todo o resto, estava abandonado era evidente, tinha poeira em excesso.
O lugar era uma bela casa, com um imenso lago de frente e uma pequena embarcação atracada, toda em alvenaria com toques de pedra e madeira nos dormitórios.
Teve que fazer uma pesquisa para revelar os signos que revelaram esse lugar, primeiro um sonho reincidente, depois via com mais frequência, ao ponto que ficou difícil concentrar em tarefas.
O símbolo mais forte era de uma foice, corvos e crânios de vampiros, as visões foram ficando fortes até se revelarem todas as noites.
Seu guia ficou mudo diante dos signos, dizia apenas que era coisa antiga. Ele tinha uma visão interior sobre o assunto mas é tão obscuro que não consegue saber o que é.
ele revista os quartos da mansão, aparentemente alguém já fez isso antes, roupas estão jogadas, armários quebrados, o assoalho sujo de barro. Um aviso de hipoteca feio pela prefeitura está afixada na porta de entrada, seja o que for é algo perigoso.

Ele continua caminhando, dessa vez vai até o quintal, ele pode sentir que corpos foram enterrados naquele quintal, ele pode sentir a dor daquelas pessoas, o lugar parece ter poderosas forças, inclusive seus guias não entraram nesse solo amaldiçoado.
Caminha lentamente até uma casa de máquinas, ao entrar tem um mal agouro, e pode sentir a presença de algo importante, facilmente ele olha debaixo de um pequeno armário e acha um livro.
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Mensagem por @nonimous Ter Out 20, 2015 6:42 pm

David 





David recebe um relatório satisfatório de seu empregado, que está investindo na suas boites, em Vegas ele conseguiu a presença de Nick Minaj e the Rock, a coisa apareceu nas primeiras páginas e foi um hit no Twiter e Instagran, trazendo prestigio, o que fatalmente rouxe interesse de investidores para o negócio, uma reunião foi marcada para uma semana.


Um breve silêncio penetrou o interior do carro, a partition estava aberta e era possível ver o a parte de trás do Choffer de Ammie Deveroux, um homem negro, tipico creoulle, rosto gordo e marcado com cicatrizes e verrugas, cabelo bem cortado usando um impecável uniforme azul com quepe.
O carro era bem confortável praticamente flutuava sem fazer barulho algum, salvo o do ar condicionado, algo que Ammie teimava em manter ligado, mesmo seu corpo não sendo muito sensível a variações térmicas.Não ao ponto da pequena oscilação da primavera da Big Easy. Eles percorrem a suntuosa Avenida St Charles, com suas mansões elegantes e belos jardins que na noite escura da primavera dão um ar bucólico, Ammie sim, estava muito bela, parecia uma rainha europeia, com um vestido branco, cabelos escuros cacheados lhe caindo ao rosto fino, delicado e nariz fino, tipico da aristocracia. Usava luvas que iam até o fim de seu antebraço, sapatos cor creme de salto alto com pequenos pedaços de perolas, assim como um reluzente, porém elegante colar de perolas. Sua boca fina, pequena e delicada estava maquiada com batom vermelho escuro, usava um perfume que exalava rosas matinais, algo que fazia David sentir um imenso prazer em ficar na presença daquela GranLady Toreador, uma diva de fato.



- ...As vezes eu me pego pensando em tudo o que está acontecendo, é só isso. Ontem foi muito complicado para você e eu queria poder ajudar mais do que ser meramente uma bela imagem ao seu lado. Alexandria quase teve a morte final em seu baile e eu imagino a desgraça para sua reputação se o seu Baile tivesse terminado com derramamento de sangue irracional de vampiros neofitos. Nova Orleans está bem mais calamitante que parece e Marcell parece só alimentar toda essa brutalidade com seu estranho jeito de se portar. 

- Sabe David, desde que eu ainda era uma criança da noite, nas ruas fétidas de uma Paris em revolta, com pedaços de corpos e fezes próximo ai Siena, tenha essa mesma percepção, é tudo muito complicado, absolutamente complexo, nossas mentes enxergam apenas aquilo que nos satisfaz, essa talvez seja a excrecência de nossa arte, algo quase divino. Mas então vejo a beleza de sua arte, sua música, sua paixão, sua preocupação com sua boite no Oeste e sua fé ingênua naquele mortal longe daqui, mas que poderia amanhã simplesmente morrer afogado ou ter um infarto, essas coisas filtradas, me fazem pensar exatamente como você pensa, é tudo muito ilusório, mas para mim, Marcell, Villon, Alenxadria, Helena de Tróia, Victoria Ash entre outros Lordes da Camarilla, e muito em breve você, perfuraremos essa realidade, como um pênis rompe um hímen, e então depois da dor e sangue você encontrará algo mais profundo
Ela faz uma pausa dramática, mas sem qualquer esforço teatral, quase sincera, mas David nessas duas noites percebeu que o clã Toreador tem muito mais do lado humano que da selvageria cainita, e entendeu que os humanos são os seres mais selvagens que a natureza brindou a realidade.

" Nós vemos através das mentiras, nos confeccionamos a realidade para uma multidão de seres inconscientes, abençoados pelo véu da ignorância, sem saber que nós os verdadeiros monstros estamos a espreita, e mesmo outros Membros, sim, outros de nossa espécie amaldiçoada são apenas joguetes em nossas mãos, como o mortal que administra seu empreendimento, Nova Orleans é a cidade dos amaldiçoados, da calamidade, da dor, do prazer do caos e da destruição, assim como nós, os Membros da família, sim, somos monstros, que na nossa busca, agimos para não nos tornarmos monstros. Ahh David, meu pequeno David, permita me revelar um segredo torpe, fui eu quem facilitou para que Jean Baudelair, o infame atacante de Alexandria achasse sua presa, e sim, também fui eu que fiz menção de sua punição no Elísio, e fiz isso para pagar um favor que eu devia para um outro Ancião, eu devia um favor a ele, Alexandria roubou algo dele, e como ele não tem esperança de ser restituído ficou satisfeito que sua divida fosse paga com sangue daquela anciã, então você..ah por favor não faça essa cara, esse conceito de maldade, pautada pelo Maquineísmo  não me faz pensar nem um pouco, a porque eu deveria acreditar que a Matéria é impura e que o espirito representa a perfeição das coisas? Prefiro ficar com a visão sintética de Aristóteles da beleza, e não, não odeio Alexandria, e também não, não amo meu contratante, e acredite ela faria isso comigo sem pestanejar e só não me roubou porque eu tinha Membros no encalço dela, olha eu tentando fazer você odiar ela, é hábito mil perdões. Marcel, se porta com a verdade de suas crenças, um sincretismo infantil ao meu ver, mas ainda assim ele é um " homem" justo consigo mesmo, despido de conceitos da moral humana, como a maioria dos antigos.





Como você pode ter uma relação tão amigável com Marcell ? Você sabe que pode confiar em mim, você realmente é a favor daquelas atitudes profanas ? Atitudes Nilistas que visão nada mais que a aniquilação de valores, você estão envolvida assim naquelas orgias...? 


- E como você acha que os Anciões do Círculo Interno se portam quando as portas se fecham, quando tem que tirar suas Mascaras? David, eu confio em você, você tem material para me arruinar depois disso tudo, inclusive se eu não acreditasse no seu poder, eu poderia temer que algum inimigo ou oportunista tentasse arrancar algo de sua mente para me atacar. 

- Veja só chegamos, vamos entrar pela porta dos fundos, gostaria de surpreender nosso Príncipe.
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Mensagem por Beaumont Qui Out 22, 2015 9:27 pm

David não conseguia acreditar nas palavras que ouvia, sim...Sim, na verdade ele lá no fundo suspeitava que Ammie estava envolvida naquele negocio sujo de Marcell, mas esperava que ela estivesse sendo coagida ou obrigada de alguma forma, o vampiro escondia sua tristeza no fundo do olhar, ele não podia deixa-la perceber seus sentimentos então ele subitamente, com toda a paixão e potencia que possui, segura a mão de Ammie Marie sem machuca-la, puxa a moça para próximo de seu corpo e segura a face da moça mantendo seus olhos cruzados com os dela. Seria muito fácil para qualquer um dos dois usar a dominação naquela distancia, David mantinha o olhar fitando-a de maneira séria e sedutora. Ele despia o fundo dos olhos da vampira sem precisar dizer uma unica palavra, de maneira séria e resoluta ele dizia em Francês : 

-  No mundo em que vivemos, a Senhorita é uma donzela e nunca deveria pensar em sujar suas mãos com sangue ou ver o mundo decrépito como está, eu sou o soldado, o cavaleiro que cuida de você e sempre imaginei que certas coisas acabariam manchando seu coração neste mundo, por favor milady mantenha-se pura ! 

David sabia que quanto mais o tempo passava e mais os vampiros se envolvessem entre si, a maldade e o entorpecimento do coração ocorria, para David ver Ammie perder a humanidade daquele jeito era um verdadeiro desatino. 

O vampiro demonstrava sua paixão aproximando seus lábios com os de Ammie Marie, sua pele tinha rubor como a de um mortal jovem (Rubor a saúde) e ele usava isso para despertar ainda mais o desejo da vampira. Seu beijo era caloroso e ele apenas continuaria a beija-la se ela permitisse. Aquele era seu sinal de que queria cuidar da vampira, depois do beijo não delongaria pois o carro já estava parado em frente a residencia de Marcell. Só de imaginar estar de frente com o príncipe de Nova Orleans , David já se nutria de sentimentos. Um misto de ódio e preocupação dividia o vampiro. David se perguntava se o colete a prova de balas por baixo do Fraque era o suficiente para impedir a investida do Regente caso acontecesse, mas ele sabia que lá no fundo, a influencia de Marcell naquela cidade era mais forte do que qualquer disciplina que o mesmo tivesse...

David Saía do carro estendendo a mão para sua anfitriã Toreador, ele aproveitava o momento para observar a estrutura da casa e a segurança. Seria importante para ele a informação de que havia uma entrada pelos fundos, ele então deixava a moça seguir na frente. David não estava armado mas ainda usava o colete por via das duvidas. Os ataques estavam frequentes e mesmo que o principal tenha sido orquestrado por Ammie ele ainda estaria diante de Marcell. 

- Ammie, você conhece o xerife e o senescal da cidade Ammie ? 

Obs: Gostaria de saber se a segurança é feita apenas por carniçais ou com vampiros tb, qualquer coisa uso auspicios 2 para ver utilizando a aura para reconhecer se são mortais ou possuem auras pálidas de vampiros. 
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Mensagem por Pablo Constanzo Sáb Out 24, 2015 1:02 pm

Eles poderia observá-la por horas e o fez em noites passadas. Sua determinação, garra, delicadeza e inocência parecem trazer aquele velho padre rabujento novamente à vida. O tempo e a maldição deixaram marcas que capra vê toda vez que olha ao espelho. A imagem que mostra ao mundo seu horror e que o lasombra busca noite após noite manter tal presente divino escondido. Ele olharia ao espelho agora se possuísse algum em casa, mas a algum tempo tem se afastado das imagens que o mostram como realmente é, apenas um monte de ossos que não morre. Lucinda traz consigo tudo o que capra mais deseja e que nunca irá alcançar e isso o faz a admirar cada vez mais.

Capra folheia um o relatório entre as olhadas nada discretas para Lucinda. Aquele contador filho de uma puta iria pagar por tudo no devido tempo. Entretanto agora havia coisas mais importantes a serem feitas, como manter su não vida. Se antes já era complicado com o sabá em seu encalço, agora a coisa desandou de vez. Ele sabia que Borges e Vyckos eram inimigos poderosos e isso ficou provado com a queda de Washington. Eles poderiam caçá-lo com mais afinco agora, uma vez que sabem que ele trabalhou com Vitel.


O tempo urge. Nesse momento com tantas coisas disputando as atenções de capra, ele não pretende deixar Lucinda longe,  mas não tinha tantas opções. Ele decide deixá-la no apartamento enquanto trata com Garcia. Talvez fosse o mais sensato a se fazer.

-Tenho que resolver algumas coisas. -Diz ele olhando naqueles olhos que tanto admirava.- Tome cuidado.

Ele a beija e sai. Enquanto se dirige ao ponto de encontro ainda pensa se algo poderia ser feito ou descoberto com os amigos da noite. Talvez fosse procurá-los após ler aquele livro.
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Mensagem por @nonimous Seg Out 26, 2015 6:41 pm

Ephraim Vermont


O vampiro sorriu exibindo as presas de forma bestial, seus olhos brilharam em uma tonalidade esverdeada, sua face ostentava um ar psicótico, suas linhas faciais se tornaram mais acentuadas, passando a ideia de loucura, loucura do sangue.
Vermont sabia que a dádiva da iluminação era algo comum aos filhos e filhas de Malkav, o filho da lua.
E as vezes se pegava tentando advinha qual era o traço de loucura presente naqueles Malvians dos quais tinha contato, algo raro, diga aqui de passagem.
Seu senhor Tassius tinha algo vibrante na sua personalidade, ele ainda se lembra das primeiras noites quando ele mudava de humor com uma frequência perturbadora, dizia e via coisas sem o menor nexo, falava coisas tão sombrias que faziam Vermont ficar apavorado, citando passagens da historia Cainita.
- Apenas joguemos os jogos dos reis, somos mais que tolos, mais que sábios e melhores que a arrogância deles. Dispara Tassius apontando para um carro escuro, um Dodge preto com o motor na parte superior do capô.

- Vamos precisamos fazer uma coisinha,, nós não, você, sua majestade está preocupado com um grupo de aliados que não mandam notícias faz algumas noites, ele queria mandar alguns lambedores febris, e então eu pensei, porque não meu filho amado? A quem me comprazo!, Afinal, já está na hora da corte vislumbrar seu requiem. A sim entre no carro, me deixe na Boudelaire Avenue no Financial Walls, tenho um compromisso com nosso primogeneo, aquele maldito sangue dourado.
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Mensagem por @nonimous Seg Out 26, 2015 7:02 pm




David


- Não criança da noite, não fique assim. Diz Ammie após ser beijada pelos lábios ruborizados graças ao sangue Toreador.
Os dois entram pela entrada principal da mansão, cruzando o belo jardim, magistralmente bem decorado, com estatuas de anjos e demônios espalhados pela propriedade, Ammie deixou o carro na rua escura.



" Oh mil perdões" Diz ela enquanto caminham noite a dentro, rumo as entranhas da Mansão, margiando até chega a porta dos fundos.

" Não te apresentei na corte ainda, acho vulgar falar dessa forma, e gostaria de lhe apresentar, quem sabe uma recepção no meu refugio em Bourboun Street, você já deve ter ouvido falar do Senescal, odeio esse termo, remete aquelas tolices Ventrue, falando nisso, ele é um Ventrue católico, chamado St Jonh James III, ele está envolvido em negócios com a mafia inglesa, banco do vaticano e tem influência em jornais e na polícia local, sei também que ele controla algumas propriedades do governador, quando ao Xerife é um vulgacho sem modos, tentei ensinar alguma coisa para ele, quando ele era meu segurança, é da estirpe Brujah, uma criatura feroz, fique longe dele, ele vê apenas ódio nas coisas, incapaz de admirar a beleza, mesmo na nossa condição de amaldiçoados."

Então os dois Kindred adentram a mansão pela parte de trás, David fica um pouco ansioso, afinal porque entrar pela porta dos fundos, eles entram pela cozinha e seguem um suntuoso corredor abarrotado de quadros e armaduras medievais enfileiradas, como soldados em pose para uma autoridade militar.
Nesse momento David pensa na fragilidade do sistema de segurança da cidade, o refugio na Bourbom exposto de Ammie,a anciã Toreador, o frágil aparato da mansão do príncipe, um Xerife controlado, e um Senescal omisso. E se pergunta como a Mão Negra não tramou nada no sul, ou será que a extensão do poder de Marcell é tão grandiosa?!!
Os dois caminham até uma estufa, em verdade um borboletario, de onde se podia ver a luz brilhante da lua, em seguida após atravessa passam por uma sala azulada, com iluminação azul e uma estatua de Athena a deusa da Sabedoria e escritas em grego e latim.
Caminham por um corredor.

" Não se preocupe, faremos uma surpresa a Marcell ele ficará surpreso com sua visita, me espere na biblioteca no final do corredor. A biblioteca é grande, alta com lustres com velas pingando no assoalho, um cheiro de morfo toma o lugar.

- É uma das maiores coleções de nossa historia e da historia humana reunida, isso depois da Biblioteca incendiada de Alexandria, e me refiro a cidade não aquela imunda de sangue podre. Diz uma voz guturral, seca e com autoridade. Dentro da biblioteca, após Ammie sair.
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Mensagem por @nonimous Seg Out 26, 2015 8:00 pm

Gabrial Capra

Ele se despede da mortal, ainda sonolenta ela o beija, sabendo que seu amado tem negócios noturnos.
" Você está com o corpo gelado?"" Diz ela ainda sonolenta, apesar de toda a perspicácia e habilidade no mundo dos negócios financeiros, Lucinda era incrivelmente ingênua, ou então se passava por tola para agradar seu amado.
Capra começa a ter dificuldades para esconder sua verdadeira natureza, esse é um dos problemas da mentira, sustentar ela é como cultivar um jardim, tem que ser cuidadoso, e dominar as minucias de forma magistral e diante de uma crise em sua não vida sem precedentes, ele começa a suspeitar que viver nos dois mundos é bem difícil.

Ele caminha pelas ruas antigas de Nova Orleans, a primavera assopra um vento noturno que trás consigo uma bucólica ventania levantando pétalas despedaçadas de flores, em especial na sua maioria lírios, ou flor de lis.
Ele sai facilmente da cidade pelo Gardem Disrict, evitanto grandes aglomerados, caminhando pelas sombras ele chega no porto e entra sorrateiramente no navio tal qual explicado no comunicado de Peter Garcia. O navio está a priori abandonado, com metal torcido e enferujado, pequenos roedores caminham livremente, um cheiro de alcool assombra o lugar, assim como vômito fresco.

Ele sobe um pequeno lance de escadas e consegue enxergar o corpo de seu aliado inapropriado, um ex Sabá tentando recuperar sua honra, para que volte para seu lado adequado do campo de batalhas. Que aliança insalubre.

- Ora, mas vejam, o grande e decadente G. Capra, aquele que derrotou a espada de Caim em fronts europeus, se aliou a um Arconte da Camarilla traiu os traidores. Entoa Peter rodopiando de forma psicótico, externando a loucura comum dos Sabás.

- Você verificou se foi seguido?
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Mensagem por Beaumont Seg Out 26, 2015 9:35 pm

Certamente a facilidade com a qual David e Ammie entraram na residência faziam ele pensar que Ammie tinha muita intimidade, o que era mais aparente visto tal aliança entre os dois ou Marcell era um Regente confiante que tinha seus inimigos fora de seu alcance. 

"Sem Sabá...Sem Anarquistas...Lobsomens ou inquisição...O que será que um homem assim pode temer ???" 

Meio perdido em seus próprios pensamentos, David ficava bastante intrigado na natureza de Marcell. A evidência maior era o fato de Villon tanto querer purgar aquele ser. O Borboletário era enfim uma coisa que acabava atraindo a atenção do Toreador e tirando aquela chuva de pensamentos frustados de sua cabeça, o vampiro não via problema em arrancar uma flor bela para decorar a roupa de Ammie, porem primeiro ele guardaria no bolso de trás de seu Fraque, quem sabe depois em um momento mais intimo ele pudesse presenteá-la. 

Olhar para aquela lua azul era de fato um sonho para o vampiro, linda ele não conseguia tirar os olhos e pensar em como tudo podia ser tão mais bonito e mais fácil, o vampiro poderia apenas querer viver em um mundo onde não houvesse anciões temerosos por neofitos gananciosos querendo tirar suas vidas por postos de poder. Ou neofitos iludidos por anciões que nunca lhe dariam a atenção desejada. David era uma exceção a regra mas por que conheceu as pessoas certas e as tratou com o devido respeito. Era um Toreador de linhagem fina, Prole de Annabelle Valen um dia Representante do Clã em NY. Hoje ele é um Neofito que representa uma grande Cidade. Las Vegas. Possui o prestigio e reconhecimento do Clã desde de que começou a seguir os preceitos e andar com Villon. Sua reputação entre os Toreador decolou pois Villon é uma respeitosa lenda entre o clã da Rosa. Mas quem sabe um dia, toda essa preocupação não se restrinja a beleza de uma lua como aquela. 

Na verdade, David havia pensado tanto que mal percebeu quando Ammie se ausentou, ele havia chegado na biblioteca disso ele lembrava, também lembrava que a Bela Anciã havia dito algo sobre um surpresa ao vampiro e aquilo lhe deixou um tanto desconfiado. Aproveitando aquele momento solitário a mente de David se aflorava. Seus sentidos se despertavam (Auspicios 1 - Sentidos Aguçados)  e naquele momento ele observava por câmeras nos cantos da biblioteca. Seus ouvidos se concentravam para ver se ele ouvia o som de engrenagens funcionando, quando câmeras se movimentam certamente fazem aquele sonzinho peculiar no qual o vampiro poderia detectar, por fim ele ativaria sua Rapidez( 1 PDS rapidez) para em um movimento rápido procurar por livros no qual tivesse algum titulo que soasse revelador. 

"Preciso achar algo útil para Villon, Lilith...Deve haver algo falando sobre os servos de Lilith ou algo que fale sobre sobre devoção a atos profanos" 

David com incrível velocidade vasculhava, nas gavetas ou nas estantes de forma que não fosse pego pelas câmeras, caso fosse necessário ele faria em ummomento em que elas não estivessem filmando ou bloquearia a visão das lentes de alguma forma. David tentava achar ali, algo que pudesse fazer Villon e David entender melhor os atos profanos de Marcell . Um livro de misticismo, ou uma carta de algum culto ou um diário que revelasse suas experiências e suas vontades. Se encontrasse alguma pista, guardaria no lado de dentro de seu fraque e depois desativaria seus sentidos aguçados.
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Mensagem por @nonimous Ter Out 27, 2015 10:39 am

David
Biblioteca do Príncipe Marcell Barhi
Garden district,Magazine Street, Nova Orleans.

David alterou sua percepção da realidade comum, ampliando exponencialmente sua audição, ele sabe que é perigoso usar isso em terrenos desconhecidos, nunca se sabe se alguém vai entrar gritando, ou um som mais elevado, uma nota que vibrar mais alto seria o suficiente para causar efeitos indesejados ou entorpecer os sentidos de David, ele poderia ouvir um alfinete, ou as engrenagens de objetos eletrônicos, mas isso tem um preço, se um som se elevar soaria como uma explosão so seu pé de ouvido, estourando seus tímpanos e o deixando em estado de choque.
E foi perto disso o que aconteceu ele ouve sim engrenagens, mas fica desapontado, sente uma terrível pontada na cabeça, como se estivesse dentro de uma imensa engrenagem rangendo, se contorce de dor pelo entoação sonora, lhe causando pânico. Ele rapidamente percebe que são engrenagens muito grandes, poderia ser um elevador, um moinho ou até mesmo engrenagens de um grande relógio em uma torre, ouve também o fluir de águas de um rio, águas baterem em pedras.
Ouve o tilintar de taça, cristal pela leveza, vidro comum não entoa essa nota tão harmônica, e David entende bem de notas musicais, seja um gran piano ou algo se movimento, vibrando e produzindo som. A vibração nunca mente, a musica é a materialização da verdade universal.
Ouve ratos, porém ele não consegue resistir a dor infligida a seu corpo, sua alma é furtigada por um turbilhão de vozes advindas da rua, do mercado abaixo da Magazine Street, perto do Missipi, mas diante dessas vezes ele ouve uma frase aterradora.

" Sim, Mestre os dois Lasombras estão no old Mississipi Cottom"

Então seu poderoso senso de preservação o faz se desconectar de seu aguçado sentido obtido pelo seus poderes auspiciosos.
- Não me ignore criança da noite, isso fere meus já dilacerados sentimentos. Diz uma voz guturral, David ainda tem dores na parte superior da cabeça e nos ouvidos, graças a explosão de sons.

- O que você ouviu foi as engrenagens do elevador, do gerador e do velho moinho, fica tranquilo que conseguirá reorganizar seus pensamentos. Sou Demetrius Phaleri, guardião dessa biblioteca.
Quando David se recompõe ele encara uma criatura com um grande manto gregoriano, com quase 1,90 de altura, magro, mãos finas e ressecadas, seu rosto é torcido, careca, pálido, lábios azul como se tivesse morrido afogado, sua boca é torta.

- Eu diria para ser bem vindo, mas sinto que devo fazer você ser bem vindo. Mas não conseguiria saciar sua fome, sua dúvida, aqui peço licença para citar um velho amigo, A dúvida é o princípio da sabedoria.



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Mensagem por Pablo Constanzo Ter Out 27, 2015 2:21 pm

Todos aqueles detalhes em Lucinda acabam cativando ainda mais o pobre vammpiro. Se ele ainda possuísse um coração, ele certamente seria dela. Um dia o destino e as malditas escolhas podem separá-los ou colocálos e lados opostos, mas contraditoriamente, naquele momento, quando tudo o levava para o abismo em direção à sua besta, ela o resgatava. Mantinha acesa sua sede pela não-vida. Ele chegou a pensar em levá-la consigo ao iminente encontro de renegados, mas a deixou em casa para que corresse menos riscos, ainda que nem ele mesmo acreditasse nisso.

Capra gostava daquela cidade. O fazia relembrar os tempos em que morou no velho mundo. Fez o possível para chegar silenciosamente ao local combinado. Tinha pressa.

Ouve as palavras de seu novo comparsa e resolve não retrucar por hora. Nesse momento o que interessava eram os negócios e o que que poderia ser feito para manter sua não-vida intacta e seu sangue longe dos dentes afiados que o perseguiam.
Garcia escreveu:
- Você verificou se foi seguido?

- Dentro do possível. Sabemos que nesse mundo sombrio não se pode confiar no que vemos, ou não vemos, e ouvimos.

Uma breve pausa e ele continua com um tom mais sério e áspero:

- Mas não creio que esteja tão preocupado com isso ou teria escolhido um local onde não ficássemos tão próximos daqueles que nos procuram. Diga logo o que quer e o que tem.
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Mensagem por Beaumont Ter Out 27, 2015 4:23 pm

David adora utilizar-se daquele suntuoso poder para admirar os sons inconstantes proporcionados pelo acaso, costumava ficar no altos dos grandes arranha céus em NY só para ouvir melodias que lhe pudessem dar inspiração para suas musicas. Sentia que utilizar o poder auspicioso em um lugar onde os sons já eram altos apenas tornaria tudo ensurdecedor, quase que por instinto ele se desligava da concentração auspiciosa fechando os olhos e levando a mão direita ao rosto. Era quando uma voz viria a prestigia-lo naquele local . Sua primeira impressão foi de susto. Uma bestafera gigante de lábios azuis e aspecto nosferatus lhe aparecia a sua frente. Horrorizado não havia como David não demonstrar susto ao caminhar 3 passos para trás contra a parede. Respirava fundo fazendo menção a seus hábitos mortais, o que levaria a crer que o mesmo fosse algumas vezes. Com sua mãos esquerda ele erguia com o indicador levantado como se pedisse um segundo para pensar, na verdade estava esperando aquela maldita dor de cabeça passar para que então seu raciocínio pudesse retornar. Um pouco mais calmo ele iniciava a conversa tentando remediar seu ato primário. 

-  Hayter, Isso mesmo o cantor. Mas acho que pra você isso não é importante, você deve passar muito, mas muiiiito tempo aqui om todos esses livros fazendo companhia citar Aristóteles só me faz pensar que você já tenha lido muito sobre o pensador. Mas por acaso será que você já leu sobre nossa própria cultura ? 

David já havia intendido que o homem era um rato de Biblioteca e para um vampiro que tivesse paciência para ler tudo aquilo, tempo não era problema. David estava tentando ser simpático como sempre, perguntar sobre cultura para um estudioso era uma boa forma de puxar assunto. Além do mais David certamente poderia extrair dele alguma coisa escondida de Marcell. 

- O que você acha do passado nós ! Membros ? Somos todos provenientes de Caim ? Terceiro mortal ? Isso não passa de um mito ? Uma lenda pra assustar neofitos medrosos ? Será que tem algo nessas fileiras de livro que fale sobre o assunto ?

O vampiro dedilhava com os olhos e com os dedos enquanto conversava, tentava parecer natural mas de fato estava bisbilhotando para ver se achava algo. Precisava extrair alguma coisa útil de Demitrius ou dos livros, sobre as intenções de Marcell.
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Mensagem por Kalamari Qua Out 28, 2015 10:42 am

Tássius sorriu como um maníaco, o que ele realmente era. Eu sentia quase um prazer por saber que aquele sangue que corria em seu corpo morto também corria no meu. Ele me ensinara o básico sobre os Membros, falara de suas qualidades e defeitos e as divisões de clãs... E o quão diferentes todos nós somos.
Faço parte de um clã considerado “louco”. Mas o que os outros chamam de loucura eu chamo de Iluminação.
E se nosso sangue carrega a iluminação, Tássius é o ser mais iluminado que conheço.

- Apenas joguemos os jogos dos reis, somos mais que tolos, mais que sábios e melhores que a arrogância deles. - Dispara Tassius apontando para um carro escuro, um Dodge preto com o motor na parte superior do capô. - Vamos precisamos fazer uma coisinha,, nós não, você, sua majestade está preocupado com um grupo de aliados que não mandam notícias faz algumas noites, ele queria mandar alguns lambedores febris, e então eu pensei, porque não meu filho amado? A quem me comprazo! Afinal, já está na hora da corte vislumbrar seu requiem. Ah! Sim! entre no carro, me deixe na Boudelaire Avenue no Financial Walls, tenho um compromisso com nosso primogeneo, aquele maldito sangue dourado.

Entramos no carro preto, perdendo totalmente a linha dos meus pensamentos.
-- Se Sua Majestade iria enviar algunS lambedoreS febriS, não acha que vai ser algo grande apenas pra mim? Não que eu não tenha fé em mim mesmo, mas... Passei tempo demais trancado no quarto tocando meu violino, algo bem melhor do que se embrenhar no mundo escuro.
Sento-me em frente ao volante e me ponho a começar a dirigir.
-- Boudelaire Avenue, você disse? Deve ser importante encontrar-se com o primogênito, ou seja lá quem for... Espero que você fale bem de mim. – Olho pelo retrovisor e sorrio para meu mestre um sorriso de esperteza, seguindo direto para meu destino.
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Mensagem por @nonimous Qua Out 28, 2015 11:18 am

Capra


O vampiro sorriu maliciosamente, abrindo sua boca em um sorriso de demônio, languido, com um de psicopata assassino, coisa que de fato ele é. Essas criaturas costumavam retalhar corpos mortais apenas para o ato de se alimentar, estripava Membros e mortais apenas para executar seus rituais sincréticos religiosos, essas coisas vem na mente de Capra e o faz lembrar das primeiras noites dele como um vampiro.
Seu corpo ferido, o frio a dor, tudo isso é infligido aos Sabás recém admitidos na hierarquia da noite, Capra abandonou esse passado sombrio, se voltou contra vampiros da estirpe de Garcia, buscando liberdade e honrando antigos compromissos do clã com o abismo, e não lealdade cega a um culto medieval a morte.

- Tenho coisas interessantes. Quando ele diz isso Capra viu no rosto daquele lambedor do Sabá, ele provavelmente pensou em esconder as informações de Capra, ou vender para alguém que pagasse mais, mas sabe que Capra é a unica forma dele sobreviver, sem a segurança de seu bando ele é apenas um amaldiçoado perdido, caçado por muitas frentes. O vampiro fica exitante, mas prossegue de forma soberba com suas descobertas.
- Bom, aqueles diários tinham anotações muito boas, parece que Vitel fez um acordo com o Sabá para ampliar seu controle sobre a América do Norte, porém ele foi traído por Sacha Vyckos que infiltrou alguém nos planos dele, Vitel abriu a cidade para alguns Sabás para demonstrar boa fé, mas se ferrou, o Sabá o traiu, eliminou os Sabás fieis a proposta de Vitel como traidores, aliás meu nome está nessa lista.
Ele faz uma pausa, rodopia de forma tetral, pega um pequeno diário, aquele livreto é familiar, é parte dos espólios do massacre promovido ao círculo Toreador, nesse momento Capra se sente atordoa, ajudou a destruir não vidas, não sabe o nome daqueles diabos, apenas o motivo, eram inimigos, não. Não eram inimigos racionaliza, apenas algo que estava entre seus planos e seu objetivo, o que faz Capra pensar no pensamento de Maquiavélico.
" Severinne, Ese Lasombra fez um acordo com um dos aliados de Vitel no intuito de se infiltrar em Washington dc, porém se corrompeu , passando a trabalhar com a Camarilla contra o Sabá, conforme realatos abaixo"

- Malditos. Diz ele ao terminar de ler o trecho. - Tudo o que fiz, fiz em nome da Espada de Caim, tá, nem tudo, mas ali eles me colocam como um traidor desgraçado.
- Você está na mesma enseada, aquele grupo Toreador trabalhava para alguém que foi contratado pelo nosso misterioso jogador da Jyhad que controla todos os eventos que nos trouxeram aqui, que nos fez párias, tem alguns símbolos, eu enviei para um velho estudioso, ele ficou muito curioso e viajou de Montreal até aqui par analisar, e disse que conseguiu traduzir os símbolos, e é para onde devemos ir. Agora nós podemos também ir em Washingtom e dar uma boa sorva em Borges, algo me diz que ele tem algo a ver com isso, mesmo porque ele é o bispo que estava por trás de meu bando.
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Mensagem por @nonimous Qui Out 29, 2015 12:23 am

David Hayter

- Aristoteles, foi um homem sem igual. Um sábio que construiu o pensamento do mundo. ele faz uma pausa tirando o manto do crânio, deixando a mostra uma criatura de aparência pífia, um ser retorcido.

- Ahhh como o tempo nos faz mal. Resmunga ele enquanto se senta em uma cadeira, perto de uma pequena mesa, David se sente convidado pelo bibliotecário a fazer o mesmo, a indagação de David, atiçou algo no vampiro ancião.

- Eu te conheço sim, você é cria de Anabelle Valen, conheço sua linhagem, inclusive me parece que Guil é uma de suas ancestrais. Tenho alguns livros da geneologia fa família, deve estar na prateleira nos fundos, não depois lemos, mas algo me diz que você é um tipo raro, embora seja apenas um neófito sabe de sua linhagem, conheço sua herança de sangue.
- Assim como você sou um Toreador, se formos dar crédito a essa coisa de passos do primeiro, eu estou a 4 passos dele, e sem ter cometido Amaranto. Diz a criatura de forma desmotivada.

- Devo primeiro te tranquilizar quanto a minha aparência, fui o último defensor da Biblioteca de Alexandria, quando ela foi atacada pelos filhos de Haquim eu resisti, e as chamas deles invocadas por antigas magias me marcaram para toda a eternidade. A criatura faz uma pausa estendendo a perna direita, como se uma dor o incomodasse.
- Quanto a sua pergunta, temo não ter a resposta final, apenas indícios, nunca encontrei um cainita que fosse Caim, ou um dos míticos fundadores de clã, conheço alguém que diz ter encontrado alguns fundadores, mas tenho minhas ressalvas e isso é um embate histórico filosófico muito amplo, se formos acreditar, bom sim, Caim seria o primeiro de nossa espécie, amaldiçoado por Deus, abençoado por Lilith a nossa mãe, que nos brindou com esses poderes, como esse que você acabou de usar para ampliar seus sentidos e como o que eu usei para perceber isso.
- Minha biblioteca é ampla, reuni dezenas de milhares de manuscritos em línguas que você nunca nem ouviu falar, anatomia de nossa raça, historia, eventos, filosofia, poesia, magia e tudo relacionado ao nosso povo e ao mundo mortal, gasto minhas noites em contemplação ao infinito, abandonei minhas acepções de beleza mais de um milênio atrás, e fui esquecido, exceto por Marcell, nosso príncipe a quem conheci durante uma peregrinação a terra santa segundo o calendário Gregoriano em 1099, David, algo grande esá esperando por você, eu vi os presságios.
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Mensagem por @nonimous Qui Out 29, 2015 6:34 pm

Ephraim Vermont

Tassius emite uma gargalhada quando o carro está em movimento, exibindo seus dentes brancos.
" ah por favor Eph, você é um musico que se concentrar e flexionar o sangue pode pegar um poste e bater na cabeça de alguém, e se atirarem em você, ah você sorri arranca a cabeça do coitado enquanto verificar se há algum sinal de iluminação dentro do crânio"
" Já superamos isso, Jyhad lembra? A guerra secreta que travamos a milênios, faça isso para seu príncipe, e se a coisa ficar feia, tome esse número, é de Neville um lambedor responsável pela segurança da cidade, ele é o que chamamos de Xerife."

Eprhaim deixa Tassius desembarcar na Boudelaire e parte, ele dirige por 20 minutos, encontrando um trânsito pesado pela cidade, ele passa perto da Bourboun que está fechada, parece que está acontecendo um grande evento naquela região, saindo pelo East Distritc o vampiro Malkavian 'ruma em direção ao Quarter French, onde encontra o endereço mencionado pelo seu senhor.

O lugar fica em uma grande propriedade, em um grande terreno escuro, grama verde toma todo o lugar que é rodeado por algumas casas.
A casa em si fica perto de uma grande igreja gótica, a propriedade fica cercada por outras casas menores, ele segue para a casa principal,ao chegar na porta nota manchas de sangue no chão. Pela janela ele vê sinais de luta no interior.
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Mensagem por Beaumont Sex Out 30, 2015 9:32 pm

Descobrir que Demetrius é um vampiro Toreador foi bem mais impactante do que quando David o viu minutos atrás. Apesar de sua face e seu estado calamitante Phalari era um verdadeiro poço de conhecimento, e cada vez mais David se sentia inclinado a perpetuar aquela conversa. Assunto sobre Lilith...Madame Guil e até mesmo o conhecimento sobre sua descendência haviam lhe chamado a atenção. David nunca havia sido muito envolvido mas gostava de sentar com Anabelle para ouvir suas histórias sobre a Franca antiga e de como ela havia conhecido ainda no velho mundo. Era um motivo a mais para ele ficar horas em sua companhia e que lhe renderam assunto para esta conversa em fim. 

O vampiro Toreador se sentava a cadeira e demonstrava interesse na conversa, era impressionante como David tinha um certo interesse nos vampiros do clã da Rosa e mesmo que Phalari parecesse demais fisicamente com um Nossie, sua conversa era totalmente diferentes e construtiva. Era quando então o homem fisgava o vampiro de vez. 

- Presságio ? Do que você está falando ? Você pode ver o meu destino...- A mente de Hayter iria mais longe, curioso ele mantinha os olhos fixos em Demetrius e o interrogava mais uma vez - Você pode me dizer o que é Mississipi Cotton ? O que você está dizendo ?
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Mensagem por @nonimous Dom Nov 01, 2015 6:58 pm

Uryuda Chiovenda.


O sol se pôs faz algumas horas, Uryuda deixou algumas poucas orientações com seu mordomo na mansão em Greenwich Village em Nova Iorque, no geral coisas triviais, mas que podem causar uma dor de cabeça infernal para o Vampiro.
Olhou atentamente a planilha de gastos para manutenção de seu suntuoso refugio, os carros e empregados, ele olhou com certa preocupação. Uma pequena fortuna é gasta para manter aquele estilo de vida.E ainda existem alguns familiares, entre eles um tio, que ele observa de longe nas sombras, ele tem passado por dificuldades financeiras, ele era dono de uma imobiliária que perdeu excelentes contratos de grandes incorporadoras para vender imóveis na cidade, desesperado Jacop Chiovenda se tornou um alcoólatra inveterado. Naquela noite a Encon Enterprises foundation reuniu a sociedade americana de Desenvolvimento Urbano em Nova Iorque, a festa está sendo no Wardoff Astoria, figuras do mais variados setores estão presentes, inclusive políticos influentes como Hilary Clinton, Rudolph Giulliani, Gerge "Father" Bush, Sarah Palin são alguns dos que Uryuda visualizou, assim com celebridades, em especial algumas engajadas politicamente, Leo Di Capio, Al Gore, Allam Moore, Bono Vox, a impressa em peso está presente.
Uryuda está na mesa de investidores da Encon, ele é um dos investidores no mercado de capitais da empresa, junto estão Jim Webber do conselho de ética e dois outros diretores e suas esposas, dos quais Uryuda vê como pessoas de classe e distinção sem igual. Já são senhores de idade avançada, exceto Webber que deve estar ainda na casa dos 44.

O lugar é um grande e suntuoso salão, o piso é de mármore, cortinas leves de seda esvoaçam pelos ventos oriundos da janela do 33º andar do edifício que fica no coração da 5ª Avenida em Nova Iorque.
Mesas decoradas com lírios brancos, champanhe ou Whisky em sabor da vontade do convidado, conversas calorosas são ouvidas, no geral embates de política econômica, eleições, filosofia ou assuntos que acalentam a alta classe da maior economia mundial.
Uryuda se mantém até então em silêncio, sentado observando as pessoas indo e vindo, risadas e o cheiro de bebidas e frutos do mar, ele observa alguns quadros antigos nas paredes, pilastras romanas sustentam o ambiente e uma banda toca para movimentar as coisas, no canto oposto um palco onde Al Gore irá dar uma palestra sobre Desenvolvimento Urbano e sustentabilidade. Porém os pensamentos do vampiro se voltam para um aspecto mais sombrio, menos ameno do que a alta sociedade se reunir, envolvem seu senhor sendo possuído por demônios, julgamentos secretos executados pelo seu clã, seu antigo aliado Rezek se tornando um Arconte. Aquilo tudo estava o enlouquecendo, quando ele consegue observar seu tio, agora um senhor Jacop bebendo enquanto sua esposa o censura.

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Mensagem por Kalamari Ter Nov 03, 2015 12:34 pm

" ah por favor Eph, você é um musico que se concentrar e flexionar o sangue pode pegar um poste e bater na cabeça de alguém, e se atirarem em você, ah você sorri arranca a cabeça do coitado enquanto verificar se há algum sinal de iluminação dentro do crânio"
" Já superamos isso, Jyhad lembra? A guerra secreta que travamos a milênios, faça isso para seu príncipe, e se a coisa ficar feia, tome esse número, é de Neville um lambedor responsável pela segurança da cidade, ele é o que chamamos de Xerife."

Tássius sempre foi muito... Exagerado. Sou um músico como ele mesmo disse, não vou sujar minhas mãos com sangue sem necessidade... Sem necessidade!
Viro-me para pegar o número que ele me indicara.
Neville, o Xerife... Não posso esquecer esse nome!

Após deixá-lo no local pedido, enfrento 20 minutos de engarrafamento começo a notar que deve estar havendo alguma coisa na cidade. Procuro alguém próximo, até mesmo algum dos motoristas ao meu lado enfrentando o trânsito e pergunto o que pode estar havendo...

Após a resposta, rumo para o endereço para o qual pretendia seguir.
Bonito lugar, propriedade grande, terreno escuro, grama verde... O típico lar de gente rica... Rico, pobre... Tanto faz desde que admire minha música.
Aproximo-me, com o violino nas costas, preso numa caixa simples, gravada com meu nome.
Passo por uma igreja de aparência gótica... Muito bonita, me inspira pra uma canção. Continuo andando, de olhos fechados, pensando já na canção que tocaria quando estivesse num local de calmaria. Meus pelos do braço até se arrepiavam, eu ria do sentimento tão humano num pedaço de carne morto. Coloco-me nas pontas dos pés, vou dançando calmamente para a casa, pensando em cada nota que haveria de ser tocada e então não estava mais naquele mundo.
Meu mundo era de uma beleza sombria, de canções sobre mortes belas e lagrimas de sangue... Sangue...
Abaixo a cabeça e me deparo com manchas de sangue, isso sempre se segue a algo ruim...
Não estava errado, há briga lá dentro.
Abaixo-me, ando sorrateiramente e tento espiar por alguma janela, tentando ver o que pode estar acontecendo. Escondo meu violino como minha própria vida, o que ele realmente é, e levanto-me sorrateiramente.
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Mensagem por Pablo Constanzo Qua Nov 04, 2015 12:14 am

Vontade de matar e destruir a todo tempo, serventia à besta, rituais profanos e uma serventia cega à destruição. Motivos mais que suficientes para odiar e eliminar aquela seita macabra. Nos sonhos de capra isso ainda é possível e ele tem uma eternidade pela frente para fazer com que isso se concretize. Seu ódio e desejo de vingança latentes alimentam esse sonho.

Ele ouve atentamente tudo o que Garcia tem a dizer. Por hora pensa ser aquilo tudo apenas mais uma armação, mas então lembra-se de ter visto a cria de vitel conspirar contra o próprio senhor e do assamita que fez o pequeno furto na mansão. Portanto, provavelmente aqueles dois fossem apenas mais algumas pequenas peças no quebra-cabeças que mostraria onde atacar Vitel.

Agora tudo fazia sentido. Aquelas abominações planejaram e executaram com perfeição aquele ataque. Restava a Capra a tarefa de manter sua não vida, como sempre fez, mas sem o apoio da camarila que agora o considerava inimigo.

Sua mente conturbada começa a traçar planos e procurar por possíveis brechas que lhe permitam ter a liberdade que precisa. Não pode viver com armas apontadas para sua cabeça a todo tempo. Usar a espada de Caim? Usar a Torre de Marfim? Os Dois? Buscar o responsável por aquilo e ver por quais orifícios os pedaços do abismo poderiam entrar? As opções eram muitas e os recursos e ferramentas estavam escassos. Ele nem mesmo sabia quem eram os grandes jogadores nauqela partida. O que conseguia ligar até aquele momento era a grande reunião toreador logo após a queda de Washington. Ele pensa então em procurar Monitelli. Ele era a chave para saber de que lado estariam aqueles malditos hedonistas. Será que eles teriam ligação com a temida matusalém Tzimisce? Capra iria descobrir assim que aquela conversa terminasse.

Garcia escreveu:- Você está na mesma enseada, aquele grupo Toreador trabalhava para alguém que foi contratado pelo nosso misterioso jogador da Jyhad que controla todos os eventos que nos trouxeram aqui, que nos fez párias, tem alguns símbolos, eu enviei para um velho estudioso, ele ficou muito curioso e viajou de Montreal até aqui par analisar, e disse que conseguiu traduzir os símbolos, e é para onde devemos ir. Agora nós podemos também ir em Washingtom e dar uma boa sorva em Borges, algo me diz que ele tem algo a ver com isso, mesmo porque ele é o bispo que estava por trás de meu bando.

O pobre lasombra a sua frente busca impor medo ao seu par da camarila, não sabendo ele que capra já se acostumara com a suja política dos anciões e já não era mais tão suscetível a chantagens emocionais. Não importa o quão poderoso você imagine ser, sempre terão meios de colocá-lo na posição que desejam no tabuleiro. O que dizer daqueles velhos com séculos, tavez milênios, de existência.

Gabrial procura um lugar para se sentar enquanto traça os planos com garcia. Poderia ser sua última chance de um repouso assim.


-Então façamos assim. Vamos sair logo daqui pois não gosto de ser um alvo fixo. Vamos encontrar esse tal estudioso e no caminho ligaremos para um velho conhecido. Ele pode ter algumas informações importantes e quem sabe se provar mais um traidor sob o manto de Vitel. Com essas informações em mãos tomaremos novas decisões. Há a possibilidade de uma breve passagem por Washington. Podemos conseguir sua reintegração a depender do quão bem possamos nos sair no papel de "mocinhos".

Capra pretendia juntar as pontas e a depender de quão desgastadas estejam seria uma boa opção colocar fogo em tudo.
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