Deus Está Morto III: Requién.

Ele estava preocupado, indeciso e com um ódio ainda maior. Ao ver aquele lugar sabe logo que não se trata de uma biblioteca e que está ali como uma ferramenta do sabá para mais show naquele circo de horrores. Pensa bastante no que pode fazer e em como agir. Não importa mais quem ou o quê o caça, pois no final são todos inimigos.

O jovem lasombra busca controlar seus impulsos agir racionalmente, usar a besta a seu favor, e aproveitar-se da maior facilidade em controlá-la nos últimos dias. Em um vislumbre vê que tudo aquilo é uma encenação e quer fazer um belo papel, o lasombra que destruiu sabás na europa e que agora destruirá membros da camarilla no novo mundo. Procura rapidamente um lugar para que possa entrar sem ser percebido. Ele o fará furtivamente aproveitando-se de seus dons de sangue. Torna-se um com as sombras ali presentes (Corpo de sombras) e busca alguma tubulação para entrar. Provavelmente não será notado.

Lá dentro se materializará e colocará os explosivos em lugar adequado e fungirá rapidamente daquele local que logo estará em chamas.

-Vamos logo Sebrenive. Não temos muito tempo. Ficar aqui à mostra não é uma boa idéia.

E vai em direção a seu destino.

No fim, as palavras de MArcell estavam completamente corretas. David estava perplexo em saber que o clã Toreador estaria muito mais frco sem Villon...Sem a cidade luz para acolhe-los. 

David havia feito o dever de casa e para Marcell ele estava disposto a ajudar, mas no fundo o vampiro Toreador mantinha seus pensamentos envoltos de como organizar aquilo tudo. Enqunto esta com Ammie no corredor o vampiro a abraçava trazendo seu corpo um pouco mais para perto, caso alguém os encontrasse pareceria apenas que o Toreador estava acalentando a dor da Ilustre Milady. Seu rosto ficava próximo de seu ouvido e ele dizia. 


- Eu sei. Temos de achar Villon e sair daqui. Você sabe se ele ainda está na cidade ? Vamos pegar suas coisas e partir no primeiro avião para Paris. Só existe uma forma de consertarmos isso. Achando o Arconte e  nos refugiando na casa do Toreador Judeu. Rapido !!

David nunca falou tão sério em sua vida. A Vida dos dois estava em perigo. De Ammie a partir do momento em que ela confiou aquelas informações a David e ele quando resolveu colocar a honra do clã em primeiro lugar sobre os planos de Marcell.

O Som dos sapatos de David ecoavam rápidos, ele puxava a moca até com uma certa agressividade. Pensava no Arconte, era o unico aliado que poderia ajuda-lo a trazer um fim a Marcel sob as leis da seita Camarilla. Ammie Marrie era a testemunha perfeita para testemunhar contra o Regente de New Orleans , ele só precisava levar ela viva até Paris. O Refugio do Judeu seria o lugar para se manter seguro, talvez o unico lugar no mundo onde fosse seguro para eles. 

"Eu não posso voltar para Vegas até isso acabar" 

David tinha o conselho de Demetrius como um mantra em sua mente. Sabia que um dos desfechos de sua não-vida poderia ocorrer em Vegas. Então levaria o conselho do velho ancião Toreador como uma dádiva provisionada de seu destino. Podendo assim evita-lo. David ligava par Saint pedindo para sua empresária organizar 2 passagens apenas de ida para a Órleans onde ironicamente seria a cidade mais próxima da capital Parisiense. 

- Iremo para Órleans, deve está sendo difícil conseguir uma viagem para a capital. Iremos de carro para Paris ao encontro do Judeu. - Dizia David a Ammie Marie.

Os passos de David param ao se deparar com a imagem assustadora e sombria. Um fluxo humano irrompe no Toreador e ele arregala os olhos com as pupilas mortas porem sem dilatar. Sua mão esquerda se contrapor em frente a Ammie Marie para protege-la e afasta-la para trás. Ela era muito importante para ele, para perde-la assim. Ela era uma testemunha vivida de todos os planos de Marcell Bhari. Um Xeque-Mate do Toreador para com o Principe da cidade. 


- Ammie, não tema. Eu estarei aqui lembre-se, seu cavaleiro !

As palavras em um tom sério e baixo tinham a intensão de inspira-la e rasgar de vez os lacos de confiança que ela tinha com Marcell 

O poder do sangue corri fluindo pelo corpo de David,(Rapidez 2 gasto 1 pds) seus olhos tomam uma tonalidade pálida para poder ver o minimo possível através daquela escuridão  inerente. (Sentidos aguçados ativos) Não estava armado e apenas podia confiar em seus instintos e a defesa em seu corpo. Arqueava seu corpo em uma posição de combate avaliando o inimigo e ganhando tempo com conversa. 


- O que é você e o que pretende ? 

O real objetivo de David era lançar o olho para os cantos rapidamente e ver se havia alguma janela para arremessar Ammie para livra-la do perigo, enquanto fazia isso se atirava contra o manto negro no intuito de atrair a atenção para sí e quem sabe derrubar o agressor com sua incrível potencia e agressividade. 


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Rapidez 
Ação 1 : Arremessar Ammie MArie pela janela (Caso aja alguma para livra-la do perigo imediato)
Ação 2 : Avançar com um encontrão entrando na sombra no intuito de Derrubar. 
Ação 3 : Mordida com dano agravado. (Potencia 3)

David


As roupas escuras daquela figura assombrosa se avultam no corredor da mansão, David percebe a postura ofensiva do seu pretenso algoz, ele usa uma máscara de ferro que o cobre o rosto, luvas de couro negra, escapando garras da besta.

 Ammie fica congelada em uma face de horror, paralisada ante aquela ameaça sombria, David percebe o horror da Primogenea, e assume um plano para revidar aquela grave ameaça, atirar Ammie pela janela lateral, de vidro e madeira, não era de ferro, o corpo dela sofreria alguns ferimentos, mas recuperaria rápido, em seguida avançaria em ataque frontal seguindo de uma potente mordida naquele ser ameaçador.

Ação 01 David Hayter.

Jogada de Dados.:

David Arremessa o corpo da mulher que o fita de forma fugaz, confiante no plano dele, ela se entrega, coloca sua não vida nas mãos dele, espantando o medo e pavor, o corpo da mulher atinge a janela, arrebentado as janelas e madeira de proteção, um barulho oco se faz ouvir, o corpo atinge o chão com violência, nada se quebra no corpo delicado da estadista Toreador.

Jogado 2:

Chamas brotaram do corpo da atacante de David, uma imensa e crepitante bola de fogo, aterrorizando David, que ficou perplexo pelo fato do Medo Vermelho não aflorar.

Jogada 03:

Sem temer pela segurança, colocando seu bem estar acima de qualquer coisa, David avança em direção ao Sombra da Morte, dando um encontrão na criatura que é atingido em cheio, ele solta um urro.

Jogada Final:

A criatura resisti, se mantém de pé, para receber um segundo golpe, veloz, e certeiro.Uma mordida aterradora, David percebe que estranhamente as chamas não lhe causam dor alguma.


4 Ação David Morde Sombra da Morte.

Código:

[size=14]Dados:[/size][size=14]7[/size][size=14], 1, 1, [/size][size=14]5[/size][size=14], [/size][size=14]4[/size][size=14], [/size][size=14]6[/size][size=14], [/size][size=14]5[/size][size=14], 3[/size]


[size=14][/size]

Mordida:

Então ele abre sua boca exibindo suas presas, mordendo a criatura com o sangue quente lhe molhando os lábios.

Damage:

A criatura urge quando David Afunda suas presas na sua carne, atravessando suas vestes negras esvoaçantes.


David.


Pontos de Sangue 11/14
Força de Vontade 8/8
Vitalidade Ok-Ok
Estado Mental a Beira do Medo Vermelho ( provocação Fogo) A beira do Frenesi( Fogo e provocação de batalha.

E As cortinas se Fecham.....



Gabrial E Sebrenive


Os dois vampiros entram sem maiores problemas na mansão, sem muito alarde Capra instala a carga explosiva na biblioteca, Enquanto Sebrenive dá uma volta na forma Sombria para vigiar a retaguarda.
Em seguida ele volta.

- Estamos ok, sem companhia, parece que eles estão fazendo uma reunião lá encima. E aqui é o único lugar da mansão que não tem vigilância eletrônica, seja lá o que for, eles não querem que ninguém saiba.

Em seguida Sebrenive faz alguns ajustes nos explosivos, e ambos se desmaterializam e saem, da mesma forma furtiva que entraram.

Do lado de fora, eles podem ver muitos vultos dentro da mansão, conseguem de longe ver uma janela quebrada no jardim com uma mulher no chã, dois vultos se engalfinham em batalha um deles está crepitando em chamas.

- Que se dane. diz Sebrenive entra no carro e aperta o acionador, um som estrondoso pode ser ouvido, uma grande onda de atrito atinge o carro destruindo os vidros, mas não fere seus ocupantes exceto por pequenos arranhoes causados pela onda de choque e vidros quebrados, um grande nuvem negra toma de assalto o horizonte de Nova Orleáns. Os dois vampiros partem em direção a madrugada.

- Para onde vamos? Indaga Sebrenive.



David E Ammie.



David tinha um mal presságio, algo dentro dele via que um mal se aproximava, conseguia ver seu corpo consumido por chamas, o sangue daquela criatura era potente, obviamente um ancião.

Na agitação e calor do momento ele percebe que Ammie está bem, se recuperando depois de cair no chão, cães latem a distância, passos de corrida são ouvidos no corredor, então surge a figura do Xerife, aquele homem misterioso, ele fita a criatura com manta negra que estava em chamas e grita algo em um dialeto creoulle, a criatura se recompõe. Naquele momento, o chão se abre em uma grande explosão, o corpo de David é atingido por uma onda de choque, que dilacera seu corpo, chamas queima sua carne, pedaços de madeira e concreto voam, e tudo fica escuro, ele sente o frio toque da morte.

Mas ele sabe, estava imerso nos Braços frios do Torpor.

Parte do acordo estava cumprida e agora Capra precisava assegurar que a contraparte no também o fosse. Pensava em ir diretamente ao encontro de seu "amigo" Nosferato, mas por um momento lembra-se da pobre e doce Lucinda Kyle. Ela poderia correr sérios riscos naquele momento. Então ele repentinamente muda os planos. Precisava vê-la. Assegurar que ela estava bem.

-Eu preciso assegurar algumas coisas. Queria que você conseguisse um reunião com nosso amigo de Montreal e assim que o fizer nos encontraremos. Tome muito cuidado porque agora é que não podem mesmo nos ver nesta cidade.Assim que resolvermos estas pendências pegaremos o que for possível da Trilha das sombras e decidiremos o que fazer. Talvez tenhamos que fazer uma pequena viagem a Washington caso não seja possível resolver tudo por aqui.

Em seguida ele iria para seu atual refúgio esconder-se enquanto a poeira baixava e talvez mudar-se para outro local. Provavelmente o encontrariam se permanecesse ali.

O gosto do Vitae escorria na boca de David enquanto suas presas afundavam . Seu corpo estava imerso no de seu inimigo. Chamas lhe queimavam mas a dor era apenas um dos seus sentidos sendo castigados por uma ação alheia. Para o vampiro que já serviu a guerra coragem ele tinha o bastante. 

O Objetivo de David era de derrubar o inimigo tempo suficiente para poder levar Ammie Marie em segurança. Ainda com a rapidez ativa, um sublime e vorpal brilho era o que ele era naquele momento. Largava a entidade ao chão tomando seu rumo de volta para a janela quebrada ao qual salvara a Toreador. O caminho era fácilmente percorrido mas a dor das queimaduras lhe afligiram, o vampiro tentou avançar mas suas pernas tremularam. 

Uma explosão e vários escombros começavam a cair  o pensamento do vampiro foi rápido a com o dom da potencia ele saltava como uma flecha contra a parede. No intuito de atravessa-la ele finalmente caíria em um mergulho do lado de fora da mansão. O impacto porem havia sido muito grande. Se desviar da mansão ele conseguia mas os ferimentos haviam sido muito profundos...Restava ao vampiro desmaiar. Seu corpo teria consciência logo. Parte dos escombros seriam o suficiente para ser seu refugio até as próximas semanas em que ficaria em torpor...

(Gasto 1 PDs para fazer o teste de despertar no tempo necessário pelo torpor)

Requien

Capa estava sentado do lado de Lucinda, estavam no Opera Carnegie Hall, assistiam a peça Deus Está Morto, organizada por uma companhia novaiorquina, em algum ponto dentro do grande teatro com mais de 1000 lugares ele percebe que além do forte aspecto de niilismo em especial ao que remete á Nietzsche, aspectos de natureza cainita se fazem presentes. O que de certa forma choca Capra, Melinda permanece vidrada. Ela em noites anteriores havida dito a Capra que Nietzsche era um de seus pensadores preferidos, embora ela tivesse a formação católica a descrença era forte em seu espirito.

Algumas coisas perturbavam a mente de Capra, Sebrenive havia feito uma viagem até o Canadá, disse que iria buscar as informações que o Bibliotecário Nosferatu havia prometido, houve uma certa desconfiança, mas desapareceu, Sebrenive liga semanalmente, algumas vezes mais de um vez no dia .

Ele remeteu documentos para Capra, que está guardado em um cofre, a repercussão da explosão do refugio do príncipe ainda não surgiram, mas as forças de segurança nacionais estão nas ruas, a polícia esta fortemente presente na cidade.
Lucinda disse que precisava falar algo com Capra, algo que segundo ela poderia mudar as coisas, nesse interino ela tem mantido o dinheiro dele em segurança, o Contador, foi preso por evasão de divisas, está preso em Washington por ter cometido crimes federais.

Ao final da peça Capra e Lucinda entram no carro com motorista e vão até o Le petit france, um restaurante francês no Quarter French, seus nomes já constam na reserva, o velho carniçal de Capra, está bem e de volta, ele assumiu uma nova identidade, Jack Partanna, comprou os documentos mo mercado negro.

Os dois se sentam confortavelmente na poltrona no suntuoso restaurante.

- Uma peça fascinante Gab, realmente algo tocante, com um tom muito sombrio, aquilo de Deus amaldiçoar Caim, foi chocante, achei de mal gosto, me faz lembrar de um testo de Lord Byron...a me desculpe, tem algo de incomodando?

A calmaria deixava Capra nervoso. Sabia que por debaixo dos panos algo acontecia e se estava calmo naquele momento, nada mais era que o prenúncio de que logo o caos estaria de volta e desta vez com alguns poderosos calos pisados a procura de vingança. Ah, a vingança. É bom quando na guerra não é só você movido por ela.

Capra pensava em maneiras e mais maneiras de se fazer cumprir seu trato com aqueles abutres sabás, malditos. Precisava logo de todas aquelas informações antes que a calmaria acabasse.

Os pensamentos do lasombra eram turbulentos e apenas a presença da senhorita Kyle poderiam cessá-los naquele momento, como o fez. Ela chama sua atenção e ele recobra a consciência.

- Não é nada demais. Apenas alguns negócios querendo ser prioridade em nosso encontro. Mas eu tenho algo a lhe perguntar e não sei como reagiria. Tenho medo que ago lhe aconteça nos próximos dias, serão muito agitados. Queria também saber o que você tem a me dizer. Estou um tanto quanto ansioso.

DAVID

David abriu os olhos e sentiu seu corpo inteiro doer de forma excruciante, ele franzia a testa no menor sinal de flexibilizar suas juntas, sua boca estava seca e amarga, sentia sua cabeça girar de forma até o deixar tonto, ele caiu na primeira tentativa, sentiu o concreto frio lhe acariciar o rosto.
Ele abriu os olhos e viu que estava em uma câmara mortuária, ele estava em um sarcófago, estava completamente nu, ele viu seu corpo ressecado, mas estava limpo, exceto pela queda que manchou sua barriga, tórax e pênis com poeira.
ele faz de forma instintiva força para se erguer, e consegue, estava faminto, sentia raiva internamente e ainda ouvia o barulho da explosão que o jogou em torpor.
Então ele sente um cheiro doce, familiar, era sangue e podia ouvir os batimentos cardíacos de, pela movimentação mortal, podia sentir o perfume delicado, ele tentou visualizar, e no canto ele via uma mortal. Morena, cabelos longos e escuros, semi nua, estava com uma lingerie branca, pequena, seios pequenos, barriga bem trabalhada, mas esses detalhes fogem da cabeça de David, ele pensa apenas em sangue, sangue.

A fome urra a besta faz coro.

Auto controle.:

Então ele mergulha na fúria assassina da fome, uma raiva incontrolável o possui, a mortal solução como uma criança enquanto David lhe crava as presas na jugular, sugando o liquido rubro de seu corpo semi nu, David suga e continua sugando incontrolavelmente, doce, o prazer inebriante do Beijo o toma, ele sente seu vigor revitalizado, seu corpo jovem vem a tona, então ele sente que o corpo da jovem está gélido, sem vida, então ele deixa o corpo cair, o cranio bate forte no concreto, David sente dor interna, sente que seu lado humano está esvaindo frente ao monstro ainda que por uma justa provocação.

Teste de humanidade:

Falha critica:

Capra.



Após a pergunta direta de Lucinda a noite se arrasa de forma fria, a objetividade do Lasombra deixou a mortal com um certo receio, falaram de outras coisas, política, economia e claro, do dinheiro de Capra.
Ela saiu da cadeira e se sentou próximo ao vampiro, recostando sua cabeça no ombro dele, ele sente o pulsar da vida no corpo da mortal, o cheiro de vinho, a comida recém digerida. Seus cabelos macios confortam o vampiro Lasombra, o ar de fragilidade inspira Capra.

- Eu não fui totalmente honesta com você. Diz ela sorrindo.

- Eu sei o que você é. Dispara ela.

O sangue era como um suculento vinho que David não provara a muito tempo. O gosto,o poder a sacia-lo, principalmente o gosto o deixaria incrivelmente viciado. Sua sede pelo Vitae era maior do que a necessidade por qualquer outra droga que ele já havia provado na vida. Suas presas afundavam com a força da potencia e ele rasgava o pescoço da menina sem o mínimo de remorso. A vida da jovem era ceifada no tempo em que David recuperava suas forças e sua essência por completo e assim David voltava para perceber o que havia cometido. Um grito ensandecido subia de sí. Não havia como voltar atras, ele caía de joelhos revigorando suas forças mas completamente derrotado de sí pelo o que fez. David sempre fora um apaixonado pela vida, assassinar uma bela mortal como aquela era como destruir algo valioso, agora ao chão ele se escorava na parede vendo que não havia outra desculpa. Sua necessidade frenética por sangue o havia tornado justamente o que ele não queria ser. Um monstro... As palavras de Ammie corriam por sua cabeça como se ela em pessoa as tivesse proferindo. 

A besta teve mais uma vitória, David sente suas garras sombrias rasgar sua humanidade, ele quase pode ouvir uma risadinha irritante e demoníaca, ele venceu esse round, nem toda a beleza e dedicação livraram ele de ser consumido.
Sua cabeça parou de girar, agora apenas o rosto da jovem se mantém fixo, preso na mente do vampiro Toreador, aquele cadáver no chão sem vida, ele pensa nos familiares da moça, no seu namorado, ele parece ser bem jovem, na casa dos vinte, provavelmente nem havia terminado a faculdade ainda. Aquilo aflige cruelmente David.

- È sempre assim David. Diz uma voz familiar, sombria firme.
- Lutamos bravamente, noite pós noite, a cada corpo que cai sem vida no chão a besta vence mais e mais,até o último Frenesi, quando a loucura total vai nos consumir.

- A noite derradeira, se dermos sorte um dos nossos vai nos eliminar em uma caçada de sangue, caso contrário viveríamos dominados pela besta, como um cão raivoso, implorando para ser abatido, enquanto isso se chafurda em sangue e tripas.


Então surge aquela figura do príncipe da Cidade, cabelos longos e escuros ele está com duas espadas orientais nas mãos, as lâminas viradas para trás. David entendeu o recado, sua majestade veio para abater um cão raivoso, mas encontrou um neófito penitente, com fibra moral abalada, mas ainda com a chama da humanidade crepitando na sua alma amaldiçoada.



- David, o tempo foi bom comigo, abandonei minha humanidade, mas achei um sistema de crenças mais elevado, naquele baú tem roupas, se vista e vamos conversar na biblioteca do piso de cima, tenha a bondade de não tentar ir embora antes de nos falarmos, você já conheceu Sombra da Morte, ele é um taumaturgo hábil, e terá muito prazer em te retaliar, não é meu caso, ficarei entristecido. Nos vemos no segundo piso.

Marcell Bhari sempre tinha um forma majestosa e territorial de se apresentar. David arriscava fita-lo em um ato de surpresa. Ele estava em posição fetal refletindo o que havia feito quando o grande homem chegou. O vampiro Toreador não teve nenhuma ação além de fazer uma unica pergunta. 


- Sombra da Morte, Taumaturgo ? 

Um flash tomava a mente do vampiro, no momento em que ele se lembrava de seu embate com o individuo envolto em sombras. Seu palpite primário seria um La Sombra. David tinha o desprazer de sempre se deparar com os guardiões em seus círculos de guerra. Mas parecia que um vampiro Tremere havia manifestado o poder da Tenebrosidade. Meros palpites na cabeça de David que se recompunha a medida em que as palavras do Regente eram proferidas. David era um representante de seu clã e ser visto como um menino culpado não ajudaria a lhe dar respeito. 

O vampiro então se erguia de forma muito mais decidida. Buscava no bau apenas uma calça, permanecia com o peito nu a mostrar seu físico jovem. arrumava o cabelo e usava a blusa que tinha no bau apenas para tentar limpar o peitoral inundado do sangue da garota. É claro que ele não parava de pensar no que havia feito. Aquela garota linda tinha uma vida e David arrancou diversas oportunidades daquela vida mortal. Restava a David manter ela na lembrança como uma forma de mante-la viva. Antes de ir a Biblioteca o vampiro procuraria algo que pudesse se lembrar dela. Um brinco, um colar ou um anel e usaria para que a lembrança da menina não acabasse esquecida. E que seu erro não fosse acometido outra vez. 

- Descanse em paz... My Darling...

David seguia em passos lentos, não tinha pressa a aproveitava o momento para observar o caminho que percorria. Tentava perceber se ele estava na grande mansão de Marcell, se estivesse ele ainda tinha uma chance de ter alguma ajuda !

(Caso esteja sozinho, sem Marcell por perto)

- Phaleri ??? Está por aqui ? Preciso de sua ajuda...Por favor, nosso clã está em perigo. Você precisa me ajudar a sair daqui ! - David cochichava em voz baixa, não tinha muitas esperanças de que pudesse ser ouvido por Phaleri mas ainda arriscava conseguir a ajuda do Toreador Matusalem para achar Ammie Marie e cair fora dali antes que fosse tarde demais.

David caminha para longe da câmara mortuária pegando um item da mortal, aquele ato denota um puro fetichismo emocional, seja como um simbolo do ato terrível que ele cometera, ou como um símbolo do que não deveria fazer.

Ou pura e simplesmente simbologia da redenção, do qual David busca, não só ele, mas todo o clã Toreador, por mais perversos e degenerados, eles buscam um sentindo na existência imortal.
A busca pela beleza nada mais é que a síntese da manutenção da humanidade.

Então ele ruma pelos corredores sombrios daquele lugar, ele percebe imediatamente que não está na mansão na Avenida St Charles. Trata se de um outro lugar, pelas janelas de vidro ele pode ver um imenso campo aberto no meio de um pântano úmido e escuro.
Deve esta na região erma da cidade.

Ao chamar pelo antigo Guardião Toreador ele não ouve som de resposta, frustrado ele sente raiva internamente, e se viu como um tolo, tentando salvar sua linhagem, mas em contraste, um ato nobre, enaltecedor, salvar seu clã dele mesmo.

Capra contém as emoções. Isto tem sido mais fácil nos últimos tempos e exceto quando envolve a jovem, quase não há esforço.
O lasombra estava surpreso, mas sabia que não havia tomado os devidos cuidados. Esteve praticamente cego nos últimos meses. Senão pela cegueira direcionada aos membros envolvidos com a queda de Washington, era pela presença da mortal a sua frente.

-Sabe o que sou? Então diga. Também preciso saber.

A visão de David contempla o cenário triste daquele desolado lugar. Ele parecia estar bem afastado do centro da cidade. Em algum buraco no meio do interior, o vampiro sabia que New Orleans tinha esse estilo místico e que a área afastada da cidade linha inúmeros contos de misticismo. Ele acabava por perceber o quão macabro aquele cenário podia ser. 

"Eu devo estar em algum reduto de Bhari. Talvez nem sequer esteja mais em Nova Orleans. Ficar aqui seria loucura."

David saltava pela janela se ela não fosse muito distante do solo. Aterrissava tentando não fazer muito barulho com o poder de seu sangue (+1 pds em destreza) ele pousava tentando ser hábil como uma pluma, avançava correndo usando sua incrível velocidade(+1 Pds Rapidez) não se atreveria a ficar naquela grande casa nem um minuto sequer. Bhari o queria sim, mas o objetivo do vampiro Regente não era nem um pouco bom para David. Dessa forma então ele preferia se arriscar no obscuro campo pantanoso. Olhava para trás apenas uma vez pra certificar-se que Marcell estaria ou não esperando na janela que ele fizesse isso. David sabia que ele suspeitava dessa possibilidade. David não correria o risco de ser um joguete ou um escravo nas mãos de Bhari. 

"Preciso sair daqui o quanto antes. Tenho poucas chances nesse lugar desconhecido mas elas são melhores do que naquele calabouço que Marcell pode chamar de refugio. Prefiro arriscar minhas chances com o Taumaturgo, ou quem sabe até mesmo conseguir achar meu caminho de volta a Ammie. Preciso acha-la imediatamente" 

Mais um vez os sentidos de David se afloravam, o medo era o principal canal de proteção tanto de um ser humano quanto uma besta. Seus olhos enxergavam com mais clareza a noite. Seus ouvidos ouviam os passos de qualquer predador que pudesse vir. David seguia o norte seguindo o instinto de observar a estrela polar ou a posição da lua. Seguindo sempre a norte certamente chegaria a algum lugar. (Sentidos aguçados ativados)

- Quando nos conhecemos naquela noite em Napa Valley, senti que havia algo de diferente em você, seus desaparecimentos súbitos, seu passado misterioso, seu olhar vazio, misterioso, nunca comia nada, ou falava de seu passado, enfim. Então ela faz uma pausa, escolhendo as próximas palavras.


" Eu a principio fiquei preocupada, depois horrorizada com o que poderia ser, achei que você estava doente, e fosse um mafioso ou artista de Hollywood excêntrico que forjou a morte. Ela sorri, como se o que ela falou tivesse alguma graça.

" Conversei com meu pai, você sabe, tudo o que passamos falamos com ele, o patriarca Kyle, ele me deu alguns conselhos, e eu os segui. Contratei um detetive para te seguir. Ele te observou por noites, você nunca era encontrado de dia. Então algo aconteceu, fui procurado por um tal senhor Alber Roscoe, um catedrático da Universidade de Langely, ele me procurou e insistiu para falar sobe você. Eu fiquei pesarosa, mas aceitei após algumas semanas, e nos encontramos aqui em Nova Orleáns, então ele me falou sobre sua verdadeira natureza, um .....ahh..vampiro, sai furiosa daquela reunião, mas fiz o que ele pediu, usei um espelho para refletir sua imagem e para meu horror ele tinha razão. Ela faz silêncio mas dessa vez esperando resposta de Capra.

O Sabá, a Camarilla, alguns inimigos isolados, Washington, Nova Orleans, os malditos setitas. Tudo até agora trazia apenas dor, ódio e sede de vingança a Capra. A exceção era tão somente a presença da jovem a sua frente. O guardião já havia pensado outras vezes em contá-la sua real natureza, mas ainda não julgava ser o momento apropriado, principalmente com os acontecimentos atuais. Esperava que as coisas pudessem se acalmar. Uma espera que era só uma desculpa a si mesmo para retardar o inevitável.

O três vezes amaldiçoado Gabrial Capra. Amaldiçoado pelas crenças e atitudes em vida. Amaldiçoado com com a vida eterna. Marcado nos seus reflexos para que nunca se esqueça o que realmente é: Um monte de ossos animado misticamente para sugar a força vital de outros seres. Sim era assim que ele se via. Buscava equilibrar sua dívida eterna destruindo membros que desrespeitassem a vida humana, ainda que seus conceitos sobre respeito e vida já não fossem mais os mesmos de quando era um mortal.

Capra ouvia atentamente a jovem enquanto buscava as palavras certas a dizer, se houvesse alguma.

-Entendo sua curiosidade. Há muito tenho ficado distante e não lhe dando a atenção merecida. E quero muito ter esta bela conversa com você, mas me diga: contou a mais alguém sobre o que viu? Descreva este Alber Roscoe. - Ele buscava respostas e queria a certeza de que ela diria a verdade(Dominação 2)

O lasombra queria informações a respeito do ocorrido, pois não sabia quem eram aqueles que tentavam se aproximar aproveitando-se de sua fraqueza e descuido quanto à senhorita Kyle.. Mais um problema batendo à sua porta. e isto poderia levar a mais uma quebra da máscara ou revelar a novos inimigos sua verdadeira natureza.

David.


Ele clama na escuridão sem sucesso pelo grande Ancião Toreador, David de ainda que diante da solidão das trevas, acuado pelo Príncipe Toreador e Ancião Marcell( seria mesmo esse o nome dele?) ainda divaga a respeito da idade desses luminares.

O Bibliotecário afirmou ter sido desfigurado no incêndio da biblioteca de Alenxandria, isso foi por volta de 1 A.C, isso dá mais de dois milênios de existência.
Quanto a Marcell, o nome é francês, sobre tudo a grafia com dois Ls, indica influência galesa, ou algo mais antigo. Publicamente o conhecimento comum, é que ele foi um lorde francês, mas algo nas feições morenas do vampiro contradizem tal alegação, e claro, sua adoração por mitos pagãos, e além disso Phalleri ainda disse que conheceu no século XII.

David afasta tais ponderações e foca em algo momentâneo, escapar dessa gaila dourada.

Ele foge da mansão, pela porta frontal, seus sentidos aguçados o afastam de perigos, segue pelo norte, fitando o céu escuro, está em um grande campo aberto, está na região dos pântanos de Nova Orleans.
Segue pelo Pantano até uma imensa bola de fogo cruzar o céu deixando um lastro luminoso.
E a sua frente salta seu antigo algoz, o sombra da morte, o corpo coberto em chamas, e flutuando no ar, como um demônio foragido do inferno.

@nonimous escreveu:DIMAS

Deslizou os dedos tranquilamente pela mobília enquanto enquanto observava todo o resto, estava abandonado era evidente, tinha poeira em excesso.
O lugar era uma bela casa, com um imenso lago de frente e uma pequena embarcação atracada, toda em alvenaria com toques de pedra e madeira nos dormitórios.
Teve que fazer uma pesquisa para revelar os signos que revelaram esse lugar, primeiro um sonho reincidente, depois via com mais frequência, ao ponto que ficou difícil concentrar em tarefas.
O símbolo mais forte era de uma foice, corvos e crânios de vampiros, as visões foram ficando fortes até se revelarem todas as noites.
Seu guia ficou mudo diante dos signos, dizia apenas que era coisa antiga. Ele tinha uma visão interior sobre o assunto mas é tão obscuro que não consegue saber o que é.
ele revista os quartos da mansão, aparentemente alguém já fez isso antes, roupas estão jogadas, armários quebrados, o assoalho sujo de barro. Um aviso de hipoteca feio pela prefeitura está afixada na porta de entrada, seja o que for é algo perigoso.

Ele continua caminhando, dessa vez vai até o quintal, ele pode sentir que corpos foram enterrados naquele quintal, ele pode sentir a dor daquelas pessoas, o lugar parece ter poderosas forças, inclusive seus guias não entraram nesse solo amaldiçoado.
Caminha lentamente até uma casa de máquinas, ao entrar tem um mal agouro, e pode sentir a presença de algo importante, facilmente ele olha debaixo de um pequeno armário e acha um livro.

UP

- Que droga ! 

A unica exclamação com a qual David poderia esbravejar naquele momento de decepção. O campo era completamente aberto e depois de alguns minutos seguindo em frente não adiantava prosseguir. O vampiro procurava abrigo mas nada lhe adiantaria em um pântano sem arvores. Usando de sua rapidez ele freneticamente fazia seu caminho reto devolta a mansão o mais rápido possível (gasto 4 pds em rapidez em 4 turnos diferentes para alcançar a mansão de volta em um período de tempo menor do que o decorrido para ir)


David estava ávido por voltar antes do nascer do sol. Seu calculo era rapido, se usasse sua rapidez o triplo de vezes que usou para ir certamente voltaria a tempo, porem o que mais lhe deixava assustado era ter de encontrar Bhari mais uma vez. O maldito Toreador havia pensado exatamente como colocar David em seu plano e aquilo irritava David ao máximo. 

Assim que avistasse a grande casa, tentaria atravessar uma das janelas usando sua (potencia). Não arriscaria tentar enfrentar uma porta trancada. Assim que adentrasse a casa mais uma vez, ele buscava refugio do sol. Qualquer lugar que fosse seguro para ele era o suficiente. Um quarto talvez, se lembrava de que Marcell havia dito que se o Sombra da Morte o encontrasse primeiro ele teria problemas, então a melhor alternativa no momento parecia ter de seguir o plano do maldito Toreador. 

David então seguia para a biblioteca. Mas não sem antes usar o poder da Convocação para trazer e dar sua localização a Villon. (Convocação em Villon para que ele sinta que eu estou lhe chamando naquela direção) 

- "Vamos...Agora você sabe onde Bhari está...Preciso de ajuda..."

Pensava o vampiro Toreador se sentindo extremamente fragilizado.

Dimas caminha com cautela ate a sala de maquinas, sua vida nunca foi fácil, muito menos segura, mulher negra e pobre, nunca foi de se arriscar, sua existência por muito tempo foi seu único bem.

Ao entrar na sala da mais uma olhada a sua volta, algo estranho no seu coração, lembranças do sentimento de medo, do acelerar das batidas do coração ainda são recentes.

Dimas suspira, um vicio que ainda não perdeu...
Abaixa e pega o livro, tenta observar as condições do livro, pensou rápido se seria algum trabalho ( Despacho, ou se preferirem obra ocultista ). Da uma folheada rápida e logo levanta-se. retira um poco da poeira do livro e de seu vestido, vestes tradicionais, africanas. um presente de frequentadores da sua casa.

ainda na casa de maquinas, dimas faz o sinal da cruz com as mãos, talvez receio de estar sozinha...