Um Requien para os Lobos.

- Ele está escondendo algo de nós. Sussurrou Peter no ouvido de Ury quando o Regente se sentou na poltrona.



- Afinal nós somos estrangeiros, é sempre bom receber a calorosa acolhida do sul. Ironizou o Peter Koulos 

 Quando Sebastian Walcott entrou todos os Tremere presentes se levantaram em um sinal de reverência ao ancião. A sala estava em uma mansão vitoriana no Garden District, o casarão bem conservado valia quase 5 milhões de dorlares, e pertencia ao Regente, que inclusive tinha outros tantos imóveis nas avenidas mal iluminadas de Gardem District e no Quarter French, era de fato um Cainita rico, influente e extremamente respeitado.

Embora sua aparência fosse contrastada, esperava se um Ancião de roupas antigas e arcanas, mas via se, um homem loiro, olhos azuis, barba feita. Usava jeans escuros e uma jaqueta de couro, seus cabelos loiros estavam presos em um imenso rabo de cavalo.

- A vontade cavalheiros. Diz o Mestre da Capela, em um tom moderado, suave, quase automático. Seu sotaque sulista era flagrante.


- Caipira. Brincou Peter sem esboçar sorriso algum.

Uryuda estava começando a se pertubar com os comentários maldosos de Peter dirigidos a seus anfitriões, embora Koulos tivesse renome e um saber mágico considerável, insultar um regente era algo perigoso.

A sala que estavam tinha uma lareira no canto, prateleiras de mogno escuro, um marrom conhaque adornava aquele gabinete, a mobília conforme foi informada, era Luiz XV, autêntica, presente de um ancião do conselho dos Sete para a grande Capela de Nova Orleáns.
Presentes estavam Nigel Portter, senhor de Walcott, um homem de estatura mediana, cabelos escuros, longos até os ombros, usa um terno risca de giz, cultiva um cavanhaque que lhe dá um ar de respeito ao mesmo tempo de mistério, ou da nobreza do submundo da Cidade. Sentado ao lado de Portter, está o mais velho dos presentes, Antonio Callbuarshi, senhor de Portter e Gran Senhor o Regente Walcott, e mestre da maioria dos Tremere do Louisina e Missisipi.
Hamadeveurx um quiromacista e escritora estava sentada com seu longo vestido negro, parecia um corvo vindo de uma tempestade, era cria de Antonio, cabelos presos, e tinha uma bola de cristal negra na mão.

- Temos um impasse senhores, como todos devem saber, uma parente dos Lobisomens foi encontrada morta nos pântanos, e ao que tudo indica, o senhor Peter Kaulos...


-Koulos.  Corrigiu imediatamente Peter.

- Obrigado.  Continuou o Regente, irritado coma ousadia do estrangeiro.

- Junto a seu aprendiz o senhor Uryuda Chuiovenda, encontraram o corpo, fui informado, pelo senhor KOULOS, e tomei providências para demonstrar nosso respeito ao trato, Xaviar foi o primeiro a saber, porém como isso interfere na paz da cidade, o príncipe Gustav solicitou a presença do senhor Koulos e de seu aprendiz, no intuito de tomar seus valorosos depoimentos, e eu estou de acordo, com essa inquirição, e onde convoquei essa reunião para alinharmos nossas posições, para que não haja conflito, e para ajustar o que será dito. Fui claro? Perguntou o Mestre da capela fitando Uryuda.

Cinzento acorda em meio a um entulho de lixo, como de praxe já repoe toda a vitae que havia usado na noite anterior,. Ele usa O Chamado, devora alguns ratos e esta pronto para mais uma noite.
Mas aquela noite não era uma noite qualquer, noites atras, ao checar com alguns de seus informantes de sua rede, tinha a confirmação que ia receber um jackpot, uma serie de informações que poderia lhe lucrar alguns milhares de dolares, cortesia de um velho "amigo" devido a um pessimo negocio que ele havia fornecido a Cinzento meses atras. Essas informações viriam dentro de um pacote e a coleta seria numa ponte no Quarter French, dentro de 3 dias. E 3 dias haviam se passado.

Cinzento se dirige a Quarter French, ele se apressa, pois esta em cima do horario. Ele chega na avenida San Suplicy via esgoto, ele ativa seus sentidos aguçados e espera debaixo da ponte com sua presença invisivel acionada. A principio ele nota que esta no horario. Passa-se alguns minutos, ele ouve dentro de todos os carros trausentes um carro desacelerando quando chega na ponte, sem parar o carro mas com uma velocidade bem lenta é jogado um pacote pela janela.
Cinzento se dirige ate ao arbusto em que havia caido o envelope. ele abre e encontra algumas paginas escritas a mao. Foleia, assmilia a informação, entao rasga as folhas e mergulha elas no rio que ali passa.
Ao chacolhar as mãos ele pensa consigo mesmo. Pensara que seria mais facil, ter as informações, achar um comprador e passar elas. Mas esta, ao mesmo tempo em que pode lhe render não capital, mas status em que jamais sonharia alcançar dentro da camarilla e ainda mais no clan nosferatu, mas tambem pode lhe custar o pescoço.

Ele sabia onde deveria ir, Le Pont Du lacc, um vilarejo nos suburbios de New Orleans, Cinzento entao salta no rio e o deixa ser levado pela correnteza, ele vai economizar alguns miutos ja que o rio fica na direção do vilarejo. Ele sai do rio a certa altura e vai a pe no restante do caminho, demora poucas horas, durante este trecho teve de usar sua mascara das mil faces para nao quebrar a mascara.

Ele chega num casarao, abandonado, no seculo passado deveria ser o bastião de uma familia ponposa e importante, hoje nao passa de uma crackhouse cheia de mendigos. Ele sabe quem ele pode encontrar ali, entao Cinzento age com cautela, ele ativa seus sentidos aguçados de longe, e sonda o local. Cheiro de animal molhado toma conta do local, ele localiza alguns mendigos em votla de uma fogueira e um crocodilo num charco ao lado do casarao.

Ele então se encaminha, rente as folhagens daquele mato ate chegar perto do charco onde estava o crocodilo. de dentro da folhagem ele desativa sua presença invisivel e entao usa o Sussurros selvagens para se comunicar com o reptil. nâo sem antes olhar para a aura do animal.

- RRrrrrrrrrrgggg rrrrggg nuc nuc nuc RRRRRRRRRRgggggggg rrrrgggggggg (voce que vive aqui, algum sobre humano vive nas redondezas? Voce possui um mestre?)

obs.:para conversar com os animais nao necessita rolagens, porem se ele tiver um mestre e ele se recusar a respoder ou me atacar eu uso o sussurros para forçar ele a responder.

Dependendo da resposta Cinzento decidira se vai tomar uma aproximação furtiva ou vai bater na porta.

A viagem de carro para mim seria mais comoda e mais segura pelo fato dos armamentos não poderem ser incluídos nas bagagens do avião,porem seria muito mais longa,pelo fato que ter que atravessar quase todo o país para ir de new york a new orleans.
Noite após noite uma praga da imortalidade me consumia, pelo menos tinha um lado bom,a maldita tosse que me perseguia me distraía entre um gole e outro de Whisky percebia que o tempo passava mais depressa coisa que é muito raro quando se é imortal.
No som do carro  "Run to the Hills" Iron Maiden me distraía e me deixava calmo,calmo ao ponto de quase não perceber a entrada da cidade.Pego meu celular e sigo para a segunda parte da tarefa "Encontrar o meu contato",disco o nome do xerife de New York,já que ele me mandou pra cá ele que me dê as coordenadas,o celular chama e quando ele atender...

-Pronto,já estou na cidade,tenho que saber para onde vou o com o que vou me meter para pelo menos me preparar.
Enquanto falo com o xerife procuro um posto de combustível para me abrigar já que a viagem foi longa e logo logo depois da conversa com ele procurarei um local para me hospedar.

-Tão claro quanto o sol.

Respondeu Uryuda, concedendo-se a oportunidade de avaliar o que lhe seria mais sábio.

"Haveria pois razão no comportamento de Peter?"

Ainda que se tratasse de alguém que omitisse a verdade, a tensão que instalara-se no recinto impedia-lhe de contrariar qualquer decisão que fosse tomada, até mesmo pela sua condição, menor, ante todos os presentes.

"E se a razão acolitasse meu novel companheiro? Qual o motivo da falta de cordialidade por parte de Koulos?"

A sequência de indagações o fizeram lembrar de Ronald, pensou em como esse o aconselharia em relação ao fatídico imbróglio. Contudo, uma voz fora mais célere que sua imaginação tragando-o de seus pensamentos à realidade.

Considerando que, por ora, as palavras externadas foram suficientes em si, decidiu somente por ouvir a complexidade da questão.

Assim que a mulher passa por mim eu seguro seu braço. Não fazia muito tempo que eu chegara e pouco depois o tal vendedor apareceu. Algo nele me incomodava, mas não tinha certeza o que. Eu olho para a mulher e faço um pedido.

- Um suco, por favor, gracinha.


Que suco que nada, a vontade era de me saciar com o sangue que corria em suas veias, mas ali não era a hora e nem o lugar. Logo que ela volta com meu suco, eu a indago mais uma vez.

- Aquele homem que acabou de chegar, você conhece? É frequentador antigo? Porque sempre fico meio ressabiado com algumas pessoas, sabe. Outro dia estava na fila do banco e chegou uma idosa... todos demos a passagem a ela, e não é que a filha da puta era uma assaltante. Esse mundo está perdido...


Maldito déficit de atenção. De qualquer forma, eu gostaria de saber mais sobre aquele homem antes de estabelecermos algum acordo. E se ele fosse do FBI? Esses filhos da puta do Governo são ardilosos. Pior, e se ele for um dos agentes que me perseguem? Que querem impedir minha passagem para o mundo real... Começo a assoviar Kill in all do Metallica depois que essa ideia começa a passar pela minha cabeça.
 

Off: Desculpa o atraso, tava sem internet, mas o problema já está resolvido.

Uryuda


A conversa se estende por horas a fio,o grupo de imortais discute uma forma de mostrar frente ao delicado panorama que se desdobra.

O príncipe estava diante um grande impasse....


- Se os Lobos decidissem invadir a cidade todos os filhos de Caim entrariam em uma guerra sangrenta.  Argumenta o regente Sebastian Walcott. Ele tinha medo na possibilidade, Uryuda já ouviu rumores de Lupinos entrando em cidades para caçar vampiros, cidades inteiras caíram nas garras desses monstros. Capelas desapareceram antes do por do sol, vampiros antigos tentaram fugir mas eram caçados e abatidos,um terrível quadro dava conta de vampiros anciões sendo puxados do solo pelas poderosas presas dos metamorfos.


- Defcon 5. Diz Peter ao Grupo.


Isso era para quebrar o clima pesado, porém apenas aumentou o nível de stress,olharam de forma irritados para Peter e Uryuda.

- O fato de vocês dois terem encontrado o corpo,levanta graves suspeitas....porém já havia pedido autorização ao círculo Interno para revelar a verdade através de dons de sangue, e eu fiz em segredo, e devo dizer que os senhores são inocentes aos olhos dessa Capela. O regente concluí apresentando a carta solicitando a Meerlinda a aplicação de Auspícios e Rituais para trazer a verdade a tona. A resposta da Conselheira foi positiva.

- Me reuni com Gustav e apresentei as provas, ele as aceitou, os senhores são também inocentes aos olhos do príncipe e boa parte da Primigênie,ainda não me encontrei com o Justicar, tenho uma reunião a Arconte Roxy para entregar meu relatório, mas o fato dela ainda não ter destruído os dois é positivo.


- Conforme orientações ficarei responsável em monitorar a atividade dos Lobos.  Se eles resolverem atacar eu saberei, já infiltrei espiões. Diz Portter.
- Caso queiram falar comigo, meu telefone é esse.  Ele entrega um papel com um número. - Fiquem tranquilos a ligação é criptografia, uma Tremere de Nova Iorque criou essa linha de segurança.

Uryuda conhece essa jovem Tremere, aquela que criou a pouco fluente Linha Tecnomantica.



Callbuarshi, estava silencioso.


Quebra o silêncio com sua voz rouca, seu jeito fino, predatório, era o mais velho presente, e o senhor do Regente.

- Irei contactar o Pontifex, prepararei os Rituais de proteção na Capela, e manterei uma linha de defesa caso de um ataque. Fecha os ohos.


Precisarei fazer o círculo de proteção, e necessitarei da atenção dos senhores, se eu selar a Capela apenas eu e o Regente entrara ou sairá, a presença de garous ou de outros Membros ou até mesmo Carniçais será contra atacada com violenta repressão mágica, o senhor de meu senhor esteve nos Carpátos e lutou contra as bestas, contra as aberrações Tzimisce e outros espíritos malignos, recriarei através de um círculo, pegarei o sangue dos senhores para harmonizar, depois disso a Capela estará preparada para se defender, embora exceto pelo Sabá nunca protegi uma Capela de outros monstros.
Ele termina.

O Regente se vira para Peter.

- O senhor deve ir até os pantânos, busque pistas, lhe darei um item que poderá revelar segredos daquele local. Antes que Koulos pudesse protestar ser mandado até território dos Lobisomens o Regente Walcott levanta um dedo exigindo silêncio.

- Você, irá até o necrotério, entraráem segredo e revelará pistas no cadáver dessa mortal.

- Cancelo essa reunião, deixo esse espaço aberto a comentários, dúvidas, seguido isso irei abrir espaço para criar os ritos de proteção. Diz ele olhando para Uryuda, enquanto Peter range os dentes.

A estrada até o Loisiana era um pouco mis longa que Rafael podia esperar, durou cerca de dois dias entre descanso enquanto o sol brilhava forte no horizonte.

Ele não se alimentou, abasteceu apenas uma vez depois que saiu da Big Apple pela rodovia 173, a gasolina estava acabando em Birmghan ainda no Alabama, podia sentir os olhos na escuridão o observando, ele partiu tão logo pode, ele sabia que poderia ser destruído antes de se apresentar ao príncipe da cidade.

Chegou as margens do velho Mississipi três horas depois do pôr do sol, abasteceu mais uma vez, pode sentir o ar rural e selvagem do sul, chapéus e botas de couro de jacaré, a maioria dos homens no posto tinha um ar de selvageria e um forte cheiro de álcool.Foram hospitaleiros, mas bem desconfiados, olhando como se tivesse algo errado com o homem de sotaque,pálido que tossia hálito de Scoth.


Ele entrou na cidade com certa facilidade, sentia algo o vigiar, viu até um vulto correndo na névoa, enquanto pombos se alimentavam.


- Vá até o Blood Cursed. Diz a voz do outro lado da linha, era o Xerife interino de Nova Iorque, Damien King, um soldado da guerra civil americana abraçado por uma anciãoque faleceu na retomada de NY, Damien pediu dispensa do cargo, porém ainda não foi atendido,seu chefe o príncipe Calebros se demitiu, ele espera o novo príncipe apreciar a demissão.

- Pergunte por Dutch, ele é cabeça do clã na cidade. porém antes que ele pudesse ver, algoa travessa na frente do carro, com atenção voltada para o celular ele atropela algo, que quebra seu para brisa deixando uma jocosa marca de sangue fresco.

Tinha água nos pés do Nosferatu,a névoa densa cobria todo o pântano, a mansão tinha luzes amarelas acessas, provavelmente oriundas de alguma chama. O imenso pântano era sombrio, suas águas borbulhavam, um cheiro de terra molhada estava no ar, Cinzento podia sentir a brisa úmida na face, nas pernas,um ar úmido subia em direção aos céus escuros do Loisiana. No arco do firmamento uma imensa lua brilhante estava dependurada,a lua tinha algo de poderoso,era bem incomum, em breve iria chover, ele podia sentir isso.



O animal um imenso crocodilo de pele escuro esverdeada estava como corpo imerso nas águas negras daquela lagoa pantanosa, seu focinho e olhos fitavam o vampiro, suas duas narinas estavam inertes, seu coração não batia.

Cinzento pode ver uma explosão de luzes acetinadas indicando a aura do réptil, o vermelho predominante podia revelar o aspecto predatório e violento do animal, seus contornos azul escuro indicava uma forte desconfiança.

- Homens animais....A água borbulha a medida que o crocodilo emite sons, carne jogada no meu lar. Cinzas.....Humanos naquela lyz. " diz" o bicho olhando para a mansão.

Cinzento processa a respota do crocodilo, mesmo tendo uma inteligencia inferior nao seria sabio duvidar da testemunha do reptil.

-Homens animais seriam os lobisomens, estes estariam na cena do crime, porem ele nao citou nada referente a cainitas. Cinzas, humanos seriam cainitas no caso, mas estes estariam na mansao.

Cinzento faz uma ultima pergunta ao crocodilo.

-Rrrrrrrrrrggggggrrrrrrrr raaaaaaaaarrr rrgrrgrgrgrgrgrgr (quem jogou carne no seu lar foram os homens animais?)

Independente da resposta, cinzento ativa presença invisivel e segue furtivamente em direção da mansao ao mesmo tempo em que mantem seus sentidos aguçados ativos. Durante a tragetoria ele sonda a mansao por alguma entrada além se estiver em seu campo de visao, dara uma olhada nas auras dos mendigos nas redondezas.
Apos adentrar a mansao ele espera alguns minutos em algum local tentando ouvir quantas pessoas estao na mansao e em qual andar.

Em breve posto para os demais.......

Uma freada brusca e uma pancada,e um estraçalhar de vidros voaram pra cima de mim,sinto que logo na chegada da cidade arrumei uma encrenca...

Pego minha faca de combate ponho na bainha e escondo com o sobretudo,abro a porta do carro e olho para poder reconhecer a coisa que eu atropelei,se for algum humano o destino mandou ele pra mim, a fome já aperta e eu precisarei me alimentar de qualquer forma.

-Mais que merda. Resmungo enquanto olho para identificar.

Caso me sinta seguro me aproximo para verificar mais de perto a aparência e qualquer outra coisa da vitima,mais sempre de olho ao redor,sei que venho sendo seguido de longe e não seria agora que serei pego.

IAM BAXT


Ian teve um pesadelo,nele podia ver homens lobo em uma grande batalha, via um inimigo,uma grande criatura deformada, tinha quase ,30 metros de altura, vagava pelo como os primos Gangrel, a besta era uma mítica do folclore judaico cristão. Tinha chifres, pele dura, olhos cinzas e sete chifres.

Um redemoinho espiritual se formou no Central Park, por algum motivo apenas os Ravnos podiam ver, milhares de almas estavam presas naquele redemoinho, ele podia sentir o Karma  gritando, sendo reputado rumo ao caos, da última vez que sentiu isso o Clã Ravnos foi quase destruído, agora era a vez de um dos doze netos de caim que restaram despertar,mas qual?


Ele podia ver o redemoinho, elevando até os céus escuros de Manhatthan, Ravana conversou com Gam e com Iam, ele disse que algo ruim estava se movimentando pelo solo,enlouquecendo os Lobos, eles se concentraram em Nova Orleáns, e para lá o velho malandro partiu.


Duas noites depois do surgimento do redemoinho Panush Paskero desapareceu, Ian suou sangue, só de pensar que seu mentor fora tragado pelos tormentos eternos do redemoinho.

Ambrosino Giovanni clamou pela atenção do ravnos, ele sabe de algo e gostaria de conversar com os poucos Ravnos sobreviventes, Ravana e Gam partiram para Nova Orleáns, Iam é o único Ravnos que sobreviveu em Nova Iorque.




Senhor Baxt,
 
Os mais antigos dentre nós despertaram, o que aconteceu a vosso clã em breve será nosso destino, a questão é quando e quem, quem dos netos de Caim irá erguer do solo, quem irá nos consumir?
 
Soube que você era tutelado por um desencarnado, eu contatei ele, ou melhor ele me contatou, para sobreviver possuiu o espírito de uma mortal, te entregarei as informações a respeito dela, amanhã a meia noite, na Estátua da Liberdade.
 
 
 
Seu aliado
 
Ambrosino Giovanni

GAM            

                     Gilbert Axton


Os dois Ravnos pegaram uma trilha até o sul do país, algo de podre estava escorrendo na sociedade dos mortos vivos, a roda Kármica iria se movimentar mais uma vez, e o outro Ravnos, Kalil Ravana disse que um espírito na floresta havia o dito que dessa vez o clã não resistiria, um dos netos de Caim despertaria em breve.




O clã Ravnos herdou as bênçãos e maldições, seu antigo senhor enlouqueceu, e sua loucura o levou até a morte final, se é que isso é possível para um Deus Rakhassha, um rei Sansa. E agora são os portadores de sinais da Gehena.




Os dois souberam que um homem achou um antigo escrito da linhagem Gangrel, que falava sobre a loucura profética de Dracian,senhor da linhagem Ravnos, dizem que a senhora do clã Gangrel roubou esse fragmento em noites antigas,e agora poderia salvar o clã Ravnos,ou pelo ao menos o que sobrou dele.


Kalil partiu para Baton Raton, o outro Ravnos trilhou se escondendo de lobisomens indo para Nova Orleáns, aparentemente o fragmento estava com a filha de um xamâ, da tribo Rocshawn, a garota trabalha no Museu Le Suplicy, no Quarter French.

Há algo de nostálgico em French Quarter. As construções antigas e o visual classicista lembram Gilbert de saudosos tempos antigos, quando falsificava documentos e jogava corpos fuzilados no rio. Ou mesmo a Segunda Guerra, quando estourava cabeças de soldados alemães com um rifle antigo. Ah, bons tempos aqueles...

Com a escuta acoplada no compartimento auricular gentilmente cedido por aquele Tzimisce maluco de tempos atrás, ele tem a garantia de que ninguém saberá que ele está com um comunicador. Seu corpo literalmente foi modificado com esse intento, afinal.

Com um boné e mascando um chiclete, ele caminha pelas ruas como um típico americano misturado ao ambiente. História da sua vida, não é mesmo?

- Ian? - Ele tenta se comunicar com seu colega, o Ravnos Baxt. - Tá aí, cara? - Ele verifica, só pra confirmar se ainda estão com a linha funcionando.

Gilbert tem certa curiosidade sobre as engrenagens do mundo e o destino dos Antigos. Suas presenças e feitos são o que realmente está por trás de todas as sociedades atuais, e não os idiotas da Camarilla ou do Sabá. Estes não passam de crianças brincando de ser gente grande.
Mas não passa disso, curiosidade. Se não fosse pelo ânimo de Baxt com a situação, Gil não teria vindo até New Orleans. Mas, veja lá, informação é poder, não é? Ele deve conseguir tirar algo útil dessa cidade, e sabe lá o que isso pode representar mais pra frente.

Ele adentra o museu de French Quarter. Casualmente, às mãos nos bolsos, ele caminha até o balcão do bibliotecário. Ele está procurando pela filha de um xamã, se não lhe falha a memória. A menina deve ter cara de índio, não é como se todo mundo por aqui tivesse essa cara.

- Boa noite. - Ele diz à quem quer que esteja ali. - Vim encontrar alguém, tem problema? - É só uma enrolação, enquanto ele observa quaisquer outros funcionários ao redor.

*Ian devido a distância não anda com o comunicador o tempo todo. Assim, o comunicador foi deixado de lado e meios de comunicação instantânea era sua predileção. Um whats app seria o suficiente.

 Se meter com os necromantes, não é algo que agradasse Ian Baxt. Mas seu mentor havia desaparecido, sonhos que sabia que eram verdadeiros aconteciam. E Baxt suou sangue tendo visões do fim dos tempos.

 Manda uma mensagem para Axton dizendo: "Como estão as coisas por ai? Estou indo encontrar um tal de Ambrosio Giovanni na estátua da Liberdade. Esse Ravana? Que tal? Boa sorte para vocês!"

  *Baxt não era nenhum conhecedor da Estátua da Liberdade, mas sabia que ele teria que chegar mais cedo. Aproximadamente 19h resolveu chegar no lugar, nunca tinha visitado a estátua. Chegaria por lá e conheceria da melhor forma possível o espaço. Porém, estaria ofuscado o tempo todo ao chegar e tentaria descobrir com quem esse Ambrósio estaria no local. Prudência nunca é demais, então levaria uma pistola como proteção contra mortais ou algo assim.*

Spoiler:

Andrea acabara de terminar mais um de seus shows, uma agenda cheia de viagens para uma turnê que fora encerrada naquela noite. Após 2 horas de show no Luisiana Superdome, Andrea se dirigia para seu carro, um Mercedes Guardian preto blindado. Depois de ter saído de seu camarim seguido de suas 3 Blood Dolls, que entraram no carro ao mesmo tempo que o vocalista. Tirando suas duas Guibson Les Paul do banco e colocando-as para o espaço superior ao porta-malas e encaixando suas Colt 1911 e suas Balisong em coldres e nos bolsos escondidos sob as mangas de seu paleto, permitindo um saque mais rápido.
Acompanhado de suas 3 Blood Dolls: Katherine, Cassandra e Nicky, Andrea chegara ao centro da cidade, e estacionava seu carro em um grande restaurante italiano que tinha uma imensa fila de espera. Um dos benefícios de ser famoso... Ao chegar e ao ser visto por um dos seguranças do local, logo foi encaminhado ao Maitre e o mesmo logo o encaminhou à uma mesa. Pedindo um cálice de vinho tinto e três doses de Whisky para suas "acompanhantes" Andrea começava a observar o local, bem como observava seu frequentadores, em busca de alguma mundana interessante... Ou algum possível carniçal.

Juliette;

O sol banhou o rosto fino de Juliette, queimou sua pele de forma delicada, seus olhos se fecharam quando aquela luz atingiu seus olhos. Ela fechou um deles e sentiu o cansaço dominar seu corpo naquela bela manhã de Domingo em Viena.

O pesado relógio cuco, do século passado marcava 08:33 da manhã, o verão ardia não só na sua pele, mas na grama do jardim, naquela planície onde o castelo ficava.
O orvalho derreteu, emergindo assim um cheiro de terra molhada, a brisa entra pela janela de madeira do terceiro andar do belo castelo, ao longe podia ouvir os cavalos, açoitavam a relva verde, um cheiro de chocolate subia da cozinha, provavelmente na cozinha faziam Waffles.

No deck da escrivaninha, havia suas correspendências, embora ela tirara aquele final de semana para descanso, suas correspondências foram entregues por Wilhelm,o mordomo do castelo.

Ela despertou definitivamente minutos depois, sua cabeça latejava, podia sentir seus ombros pesarem, e um ardor nos olhos, aquelas correspondências lhe causava um frio na barriga.

Andrea Scabbia Ferro



Tudo estava imerso na escuridão, ele podia ouvir os sons de tilintar das taças, os garfos arranhando a louça, risadas, o perfume delicado, e doce.
Suor, mais risadas, podia sentir o cheiro de álcool no ar, mas nada daquilo era visto, Andrea estava fadado a eternidade nas trevas.

Duplamente amaldiçoado, o garçom oferece um vinho,um Chandonn Le viatri, sua voz de veludo, seu hálito de pastilha de menta e cigarro com tabaco do Lousianna.

- Cortesia da casa senhor, o dono do estabelecimento pediu um autógrafo para suas filhas.  Diz o homem um pouco tímido, sua voz tremula deixava isso claro.

O Ventrue ouviu uma caneta ter um botão apertado para que sua ponta fosse exposta, logo em seguida um cheiro de tinta se sentiu, o arrastar dos guardanapos, o hálito se tornou mais forte, o que indica que ele sorriu.


- Andy,está tudo bem? Indaga uma das Dolls, pela voz irritante seria Kat.

Andy era como sua Senhor o chamava, a sua ex que agora é uma  diabolista da Mão Negra também o chamava assim.

Czar


- Logo o senhor Barzensky o receberá.  Disse o carniçal Zantosa para Dido que já estava ficando desconfortável.

- Aceita algo? Uma bebida fresca? O carniçal era uma criatura curvada, rosto pálido e enrugado, nariz grande,cabelos grisalhos e uma grande verruga próximo ao lábio superior.


A casa ficava no centro de Nova Iorque,Dido passou em frente ao Central Park antes de vir para cá, ele sentia algo estranho, semelhante a daquelas noites quando o clã Ravnos foi destruído.

Ele podia sentir cheiro de fumaça,e teve a impressão de ver vultos correndo pela velha casa de madeira.

O carniçal envergado volta com uma taça de cristal, dentro do recipiente Vitae.

-- Sim, mas é claro, meu bom senhor. *Andrea pegava a caneta e assinava na foto que o garçom havia dado ao mesmo. Após fazer sua assinatura, uma obra de artes a parte da foto, Andrea entregava novamente ao garçom. -- Suas filhas são minhas fãs? Diga a elas que agradeço por isso.

Andrea olhava para a taça contra a toalha branca da mesa, e depois cheirava o conteúdo da taça, como se estivesse apreciando o perfume do líquido, quando estava na verdade, vendo se não tinha nenhuma substância oculta em seu cálice ou no líquido.