Vampiros - A Máscara
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Deus Está Morto II: A Trilha das Sombras

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Mensagem por @nonimous Seg Jun 15, 2015 7:24 pm

Crônica: Deus Está Morto II: A Trilha das Sombras
Clima: Sombrio contemporâneo
Tema: Fuga Mistério Dor Redenção e vingança
Dias de Postagem Segunda e Quinta Feira.
Narrador: @nonimous

Regras.

- Vamos usar as regras de Vampiro: A Máscara Edição de Aniversário de 20 anos e seu cenário, logo a atualização de cenário não aconteceu, coisas do tipo Quebra da maldição Assamita, Semana de Pesadelos, morte do Justicar Petrodon entre outras cosias do cenário não aconteceram.
-As Postagens são Segunda e Quinta. mas podem ser feitas antes, sobre tudo aos jogadores o tempo limite é Sexta Feira para postagem, semana começa no Domingo, segunda Dia de Postagem, Quinta Repostagem, caso o jogador não postar até Sexta, Sabádo o Narrador irá postar inclusive tomando ação do jogador que deixou de postar, tal ação só poderá ser revertida mediante um ponto de força de vontade, conforme regra de mudança de ação.
- A crônica é centrada na interpretação, logo esse é o foco, se isso te incomoda ou prefere jogos com mais ação e destruição procure outra mesa.
- Em atrito de regra eu decido.


A Cidade dos Amaldiçoados.

Nova Orleans, o lar mais sombrio dos mortos vivos, cada esquina guarda um mistério, uma nota sombria de um requiem imortal que entoa pela calada da noite.
Pérfida, cruel e suja, ao mesmo tempo vivida em sua área boêmia que fucniona 24 horas por dia, todos os dias da semana, Jaz e sangue, voodoo e redençao se misturam ao caos urbano da cidade, creolous fazem acordo com antigos espiritos enquanto homens de terno traçam negócios escusos em algum prédio da cidade, a Cidade Crescnte, como é chamada por parecer uma meia lua é o jardim proibido dos Membros, que se deliciam em um grande banquete de sangue, ávido por carne fresca.
Seja bem vindo Viajante a Trilha das Sombras.



A Política e cidade.

A big Easy como também é chamada lista como uma das cidades mais violentas do país, tendo no relatório de segurança americano os crimes mais violentos e macabros já registrados, isso se deve a quantidade de Membros e seus gostos ignóbeis, na cidade mortais, Membros e outras criaturas dançam com espíritos Voodoo e ao mesmo tempo fazem orações na catedral de Sam Suplyci, ao mesmo tempo que carregam crucifixos jogam ossos para descobrir o destino.
Se você perguntar a um Cainita de Nova Orleáns a quem ele é leal, ele dirá, Ao amor, a meus sentimentos a Besta, a Paixão, até mesmo o frio e calculista clâ Ventrue se resigna ao culto a Dionisio na cidade.
Em contra partida a essa panorama, a Máscara é facilmente mantida na cidade, quando se aceita o misticismo, qualquer outra coisa é normal, relatos de vampiros na cidade embora constantes, são ignorados pelas autoridades, e atribuídos ao consumo de álcool, drogas ou apenas alguém tentando chamar a atenção dentro de uma cidade mergulhada em magia.
O Príncipe da Cidade é Marcell, um Ventrue que lidera os Membros desde 1770, ele veio junto com a armada espanhola para tomar a cidade, acabou se apaixonando pelo ar romântico de Nova Orleans, e a defende com mãos de ferro, embora seja justo, não é menos cruel ou implacável em punições publicas, ele é um cultista, o que causa grande constrangimento, suas orgias de sangue são infames  entre os membros mais conservadores, a seu turno
ele argumenta que é isso que dá sentido a existência, garantir a segurança da Família e usufruir dos benefícios.
Em sua firme oposição e há quem diga disputando o trono negro da cidade, Alejandro Ramirez também Ventrue, embora seja mais discreto e fervoroso católico praticante, ele também veio com a armada espanhola, mas ficou do lado dos espanhóis até a compra da cidade em 1803 por Thomas Jefferson, em 1805 a cidade é anexada ao território americano e Ramirez desiste de sua guerra para entrega a cidade a Espanha, e passa a se dedicar a destronar Marcell.

No meio desse conflito uma terceira e misteriosa figura caminha pela noite, possui grande influência na política local, vários grupos de caintas o aponta como um possível príncipe, o infame e monstruoso Barão Samedi, sua aparência degradante e asquerosa o aponta como um Nosferatu, embora Marcell não o aceita na cidade e fala sobre uma linhagem de vampiros chamada Samedi, o próprio Marcell fez um pacto com o Clã Giovanni para combater o Barão e sua alrga influência na cultura creolle da cidade.

As Tradições são fortemente vigiadas pelos três grupos políticos principais, mas é Marcell quem sai na frente, ele é o príncipe reconhecido, logo ele mantém a hegemonia da Lex Talionis, Ramirez e o Barão não ousam enfrentar Marcell diretamente, infligir a Máscara na cidade é caçada de Sangue, o domínio é um caso a parte, Marcel Concede dominios a seus afetos, e os tira quando esses se mostram incompetentes para manter esses pedaços de terra, imitando o feudalismo, aqueles que recebem as terras são reconhecidos como Lorde ou Regente, um exemplo disso é que Ramirez é o Lorde de French Quarter, e atualmente a Toreador Ammie Deveroux a Lorde de Rue Bourboun, e essa política é levada a muito a sério na cidade.
As outras tradições são honradas estritamente, ninguém pode gerar crianças da noite ou destruir sem a permissão de Marcell.

A Festim dos Mortos e Madias Graas

A cidade celebra a morte, e cada abraço ou apresentação Marcel e Ammie Deveroux celebram a condição dos amaldiçoados, assim como toda ocasião em que um cainita chega a cidade, ele é saudado em um grande baile, com corpos dependurados para alimentar os convidados, essas celebrações irritam vampiros mais humanos, Marcell argumenta ser esse um teatro do abraço original da primeira cidade.
Atualmente um grupo de vampiros chegaram a cidade, eles foram aguardados e um festival de sangue está a espera desses novos jogadores na dance Macabre.

Seja bem vindo morto Vivo.


Outros Cainitas de Renome.

St. John James- O Conselheiro fiel de Marcel, ele foi abraçado na cidade no inicio do século 19, e levou sua não vida na cidade como um neófito Ventrue, sua presença constante no Elísio e feitos a serviço de Marcell lhe deram grande honra, quando Moldovar o antigo Senescal foi destruído após quebrar  a Máscara, St John foi promovido, existem boatos que St. John está preso ao laço de sangue a Marcell.
Curiosamente O Senescal é católico, e despreza os ritus pagãos do príncipe, mas permanece discreto, como todo bom conselheiro.

Abraço 1808
Clã Ventrue
Disciplinas Dominação 4 Presença 4 Fortitude 3 Rapidez 2

Neuville - Quando se fala na segurança da cidade, todos os Membros sabem quem procurar, Neville Leroy, esse Brujah veio do interior do Louisiana, fala pouco de seu passado, mas durante o inicio do século XX cuidou muito bem da segurança de Ammie, Marcell se cansou de ser o general da cidade e em um grande baile em 1985 declarou Neuville como Xerife de Orleans e freguesias.




Prologo: Um Pedido de Indulgência.

                                 A Crônica Terá Inicio no dia  26 De Junho de 2015


Nesse Prologo irei expor o posicionamento dos personagens dentro da trama/enredo, facilitando assim uma melhor ambientação.


Até Deus tem um inferno: é o seu amor pelos homens.


Preciso que todos os jogadores me enviem o resumo da sua última crônica, prefiro que seja o jogador, assim tenho a visão dele dos acontecimentos.
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Mensagem por @nonimous Seg Jun 22, 2015 9:11 pm

Frank Capra.

Ele havia se alimentando daqueles mortais, cedeu aos caprichos da besta, embebendo de sangue seu corpo e manchando sua alma com a ferocidade da Besta.
Naquela noite em Napa Valley na California ele deixou dois corpos no chão frio do Outono, saciado e com um estranho sentimento de culpa ele partiu rumo a noite, foragido dos limites das seitas, ele é um Autarca, banido extra oficialmente para o ostracismo do mundos dos amaldiçoados.
Os eventos em Washington deram um rumo estranho para Capra, outrora um famigerado Lasombra que deu as costas para a contra parte traiçoeira que fundou o Sabá, agora um pária foragido, suspeito de conspirar contra o venerável Príncipe Vitel de Washington D.C

Naquela pequena cidade ele conheceu Lucinda Kyle, a estonteante mortal que fez brotar em seu peito uma chama de paixão, fez ele se reconectar com o humano interior, eles passaram alguma noites naquelas vinculas Na California, se tornaram íntimos, ela passou a administrar as contas do Lasombra.
Mike, o Carniçal havia sofrido uma emboscada, mas foi salvo e passa bem, foi internado em um hospital em San Francisco, recebeu alta alguns dias depois e voltou para Napa Valley.
Os relatos de um ataque furtivo, do silêncio davam conta de um assassino habilidoso, porém, se ele era tão habilidoso, por quê o Carniçal sobreviveu, a resposta é simples.

O Assassino queria apenas a localização de Capra.

Napa Valley não era mais seguro, ele estava sendo perseguido, um assassino estava em seu encalço, e ele só pensou em uma coisa Lucinda.

Algumas noites depois o trio partiu, Lucinda não sabe da verdadeira natureza de seu amante, Mike ajeitou tudo, ali não era mais seguro.
Porém Capra precisava limpar seu nome, e apenas um Vampiro poderia Faze isso, Marcus Vitel.

Vitel havia desaparecido depois do misterioso ataque que o destronou do principado de Washington, e Capra foi envolvido como um responsável, e apenas Vitel pode revelar a verdade.
Então ele partiu no encalço de Vitel, voltando para Washington.


Washington, DC

A cidade de algum modo estava diferente, existia um ar cáustico no semblante noturno, havia sirenes de policias por todos os lados, gangues patrulhavam os guetos outrora segura, a cidade agora era uma cidade do Sabá, controlada pelo sanguinário Arcebispo Sacha Vychos do clã Tzmisce.

As taxas de criminalidade explodiram como nunca foi visto, nem mesmo na sangrenta década de 70 e os movimentos de luta por direitos foi visto algo assim.
Lucinda tinha parentes na cidade, um tio morava na zona sul da cidade, ela ficou por lá, Mike se hospedou em um hotel em Bartwood Fields, uma região no norte da cidade.

Ele iria até a Casa de Vitel, aquela onde eles tiveram a ultima conversa, antes de algo importante ser roubado de seu cofre por um furtivo Filho de Haquim.
Embora Capra soubesse que tudo isso é uma trama dos Amigos da Noite, tudo, Monica Black uma das crias de Vitel foi uma das conspiradoras, ela era assim como Capra da liderança do alto escalão Lasombra.
Mas por que derrubar Vitel?

Capra parte até a antiga mansão em Oliver Hill, a Casa é a imagem da desolação, foi completamente destruída, as marcas indicavam que por fogo, ou uma grande explosão, seja como for a casa inteira veio ao chão, a imagem da decadência de um dos príncipes mais poderosos da da Família.
Vitel era um Lasombra.

Mas que usava a identidade de um Ventrue, será esse seu nome real?

Capra não achou nada nos escombros da mansão, exceto por uma folha onde constavam pagamentos para familias mafiosas de Washington, na frente dos recebimentos um nome, o nome do pagador.
Gino Manitelli, esse era o bookmaker de Vitel, um Ventrue de origem italaiana que servia como chefe de segurança de Marcus Vitel.
Capra seguiu os nomes, a maioria estava morto ou preso, mas um ainda estava ativo, John Scarpeli, caporegime da família Scarpeli, tinha negócios em Baltimore.


Baltimore, Maryland

Baltimore não era nenhuma surpresa, reduto do Sabá, assim com Washington mergulhada na violência, bandos depredavam livres na noite, Capra pode observar os estranhos rituais com chamas e corpos sendo estripados, ele observava de longe todo aquele horror, e meditava na fragilidade da vida humana, pensava em Lucinda, ela havia ficadado em Washington, ele disse que havia negócios para resolver, ela ficou chateada, tiveram sua primeira briga, as pazes veio na noite seguinte, Mike enviou flores em nome de Gabrial, os dois conversavam horas pelo telefone, Capra estava no alto de um prédio no meio de duas estatuas de gárgulas, ele podia ver lá embaixo, uma casa de apostas.
Se achasse Scarpeli achava Maniteli, se achasse maniteli, achava Vitel.

Tinha uma forte movimentação naquela casa de apostas, carros estacionavam o tempo todo, era uma casa de dois andares em uma rua sem saída, tinha alguns galpões naquela região, uma fumaça densa estava pelas ruas.
Scarpeli chega com dois guarda costas, ele provavelmente veio pegar dinheiro de apostas, Gabrial Capra vê a chance de se safar de uma caçada de sangue da Camarilla, e ironicamente tudo dependia daquele mortal.





David


David havia chegado em Las Vegas a cerca de duas noites, se acomodou rapidamente pela cidade, recebeu alguns relatórios rápidos, tudo indicava que as coisas estavam relativamente calmas na cidade, calmas, até onde pode ser, tendo em vista o número de Sabás na cidade.
Aparentemente um algoz tem mantido as linhas de defesa da cidade lubrificadas, claro com o sangue inimigo.
Nenhum incidente com a Máscara foi notificado enquanto David estava na India, ele havia negociado um acordo entre facções locais no caótico pais do outro lado do mundo, partiu após as coisas por lá terem entrado no seu eixo, deixando o lugar com uma trégua razoável sem derramar uma goa de sangue.

As luzes de Vegas acertavam em cheio o rosto fino do Toreador enquanto ele passeava dentro da Limusine pela Strip Boulevard, deu algumas ligações, acabaram de se reunir com sua majestade o príncipe Bugsy Siegel, achou por bem se afastar, aparentemente o clã Tremere estava atuante na cidade, os misteriosos feiticeiros tinha uma carta na manga, David achou melhor se afastar, mantendo apenas um olhos nas atividades dos Tremere e dos Ventrue de Vegas.

Ele visitou Rebecah, a nominal líder do Movimento Anarquista da Cidade, verdade seja dita, é um grande embuste. Ela está presa ao laço de sangue a ele, o que mitigou e muito a oposição Anarquista ao príncipe e ao Clã Toreador. A massa anarquista estava sendo usada para frear a presença Sabá, e só isso.

Os dois se beijaram, ela o mordeu drenando um pouco da vitae do Primogênito Toreador, em seguida se deitaram e fizeram amor sob a luz pálida do luar, mas dentro do brilho intenso de Las Vegas ao som de Elvis Presley.
Ele partiu como um amante o faz, aquele romance não o tocava completamente, embora visse Rebecah com carinho, não tinha intenções mais sérias com a Brujah, ela era sua aliada, sua amante e principalmente seu joguete preferido.

Foi até o Clube Paradises, em Fremont, ficou em um camarote, se alimentou de algumas mortais com a cabeça cheia de cocaína, como um estalo ele mergulhou na noite, aquilo escambou para uma imensa orgia de sangue e sexo, a beleza dos mortais fascinava o Primogeneo Toreador, ele se sentia livre na companhia dos mortais, se sentia realmente imortal. O Sabor do sangue, o prazer das festas, ele dançou por horas, terminou a noite em uma suíte do Bellagios, estava sentado próxima a janela quando o sol começou a nascer ao longe, no deserto.

O calor queimou um pouco seu rosto, ele fechou as cortinas fugindo do astro rei, caminhou letárgico até sua cama King Size, se deitou e mergulhou nos braços de Morfeu.

Na noite seguinte ele cambaleou pelo quarto, ainda tonto pelo alcool e outras drogas no sangue dos mortais do qual ele se alimentou, tinha algumas mulheres adormecidas na suite, e um grupo jogando Strip poker, ele saiu sem ser percebido.

Ele chegou no seu refugio, precisava de um momento de silêncio, ficar longe do pesadelo brilhante que era Vegas. Ficou meditando por algumas horas na escuridão, sentado no chão do dormitório, tomou um banho e saiu novamente.

A Boate estava cheia, uma banda de Rock indie tocava uma letra triste, ele ouviu e se sentiu seduzido pelo charme da letra, se sentou em seu camarote, e ali ficou observando os mortais, dançarem, falarem em voz alta, sorrirem, sentia o cheiro de cerveja e vinho no ambiente, alguém fumava na entrada, e mesmo assim ele podia sentir o cheiro baforada pelo mortal, um homem na casa dos trintas, óculos de grau, terno amassado com um crachá de sua empresa.

Ele mergulhou na sua poltrona, quando Robert o gerente da Boite sorriu para David e se sentou.

- Com Licença Senhor Hayter, preciso te entregar algumas correspondências e o balanço da boite desse mês, fechamos bem, com um crescimento de 0,83%, em comparação com o ano passado, a filial de Nova Iorque também enviou os resultados, porém para o E-Mail do senhor, mas parece que foram bem.
O Gerente espera alguma reação de Hayter, em seguida sai deixando um punhado de papéis da contabilidade, do departamento financeiro e correspondências gerais, convites de parcerias, convites para aberturas de casas noturnas, cartas de banco oferecendo crédito, porém uma carta chama a atenção de David, uma carta vinda de Madame Bouderoux, lacrada com cera vermelho quente, com o simbolo de uma rosa, característico do clã das Rosas. Um imenso perigo, se algum mortal abre aquela coisa a Máscara iria para o Inferno e os dois seriam alvos de uma caçada de sangue, Amie, está ficando desleixada, aquela ancião Toreador que foi abraçada na Revolução Francesa, ela era uma luminar Toreador, admirada por todos.


Querido Davi,

Quanto tempo, me parece que nos vimos no último Baile de Máscaras no Halowwen de 1999, nossa parece que já passou um século, ah, acho que começo a sentir as areias do tempo meu querido, mas me conte como está, fico ansiosa por ve-lo novamente, ainda me lembro daquele Baile de Inverno em Nova Orleans, onde seu senhor o apresentou a todo clã, Anabelle soube fazer a escolha de uma criança da noite, eu ainda continuo solitária, não acho que a maldição seja algo que devemos passar, ainda bem que ela não comunga das minhas ideias, se o assim fosse, nosso clã não teria sido privilegiado com a presença de alguém com espirito tão elevado quanto o seu.
algumas crianças da noite insistiram que o ligasse, mas não gosto dessas parafernálias eletrônicas, sabe se lá quem pode estar escutando nossas conversas meu amor, esse ainda é meu meio prefiro de falar a outros de nossas espécie, ainda uso uma calcula para redigir essas palavras, não me chame de antiquada, sou uma criatura do velho mundo com hábitos antigos, não ouse doutrinar essa anciã.
Eu lhe escrevo essa para lhe convidar para o grande Baile de Outono de nosso clã Em Nova Orleáns, praticamente todos os seus ancestrais estarão presentes, acho que só Anabelle que recusou o convite, ela está na América do sul a negócios, mas nós sabemos é pura vergonha pelo fracasso que foi sua primogenitura, ah sim ela despertou faz algum tempo.
Para minha surpresa essa reunião será aberta, parece que os outros clãs serão bem vindos também, mas claro que arrumarei um canto para falarmos a sós, do jeito Toreador.

Te espero meu querido, anseio pelo seu abraço.

Ammie Marie Baptiste Deveroux.
Primogenea Toreador de Nova Orleans.






Galera só responda depois do dia 26. Essas serão as duas primeiras postagens, amanhã vou postar para os outros, quem ainda não me mandou relato de suas desventuras, por favor faça até o dia 26/06/2015.
O Gerente espera
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Mensagem por @nonimous Qua Jun 24, 2015 7:03 pm

Liz Salander, Coisas que Perdemos pelo Caminho.


Londres era fria nessa época do ano, escura e densa. Misteriosa além daquilo que Elizabeth Salander achava seguro, ela tinha a sensação que estava sendo vigiada o tempo todo, sentia aquela presença sinistra na escuridão.
Ela subiu apressadamente as escadas do metro no centro da cidade, instintivamente sorriu ao refletir naquele medo infantil de algo escondido nas sombras, era algo primitivo, talvez alguns assassinos de seu clã original, ela descobriu que aqueles bastardos se chamavam Filhos de Haquim, o termo Assamite era atribuído a vampiros abraçados pelos Filhos e Filhas de Haquim que se distanciavam da fé do clã.
Ele acabou de chegar de uma viagem aos Estados Unidos, esteve em Nova Iorque por algumas semanas, se apresentou a uma coterie de Membros da Camarilla daquela cidade e teve a oportunidade de conhecer o misterioso e contemplativo Príncipe Nosferatu da Cidade, Calebros.

Calebros.

Tiveram algumas conversas, a principio ele ficou desconfiado daquela Assamita que visitava Nova Iorque, ele se manteve distante, profissional quase seco com a Neófita.
Na segunda noite se viram de novo no Metropolitam Hall, a beleza do lugar deixou Elizabeth constrangida com o suntuosidade dos Membros americanos, dos excessos de dinheiro gasto, mortais ofereciam sangue aos visitantes, na medida que quase uma dezena de viaturas fazia a segurança do evento no Elísio local.
Naquela noite Calebros foi mais receptivo, conversou um pouco com a Assamita fez perguntas triviais, os dois conversavam frente a um quadro Monet, Liz pesquisou na internet a obra valia 10 milhões de dolares, chocada ela fez força para conter que estava impressionada.
Algumas noites depois Calebros falou coisas da existência Cainita, inclusive ela descobriu que não compartilha com uma estranha maldição lançada sobre seu clã original, ficou bem preocupada quando soube que Os Filhos de Haquim não podiam beber do Vitae de outros Membros, Elizabeth pode e inclusive ela sente uma atração perigosa por vitae de Membros, ela colocou isso na lista de perguntas a fazer para Aldair quando voltasse para Newcastle.

O grupo liderado por um vampiro denominado Senescal recebeu Liz, falaram também de coisas triviais, trocaram contatos, Elizabeth ficou extasiada pelo contato com outros Amaldiçoados, eram ao mesmo tempo finos e selvagens, a melancolia deles era charmosa, suntuosos bem diferentes dos frios vampiros do Velho Mundo.
eram fascinantes, belos e incrivelmente humanos.

Francis Plum E Vivian Latrodecus.



Quase um mês depois, Elizabeth assistiu peças na Broadway, visitou o Empire State Bulding, a Estatua da Liberdade, Wall Street e foi até o Brooklyn, nesse tempo ela conheceu Francis Plum um cavalheiro de grande Status e Vivian, uma Hárpia, aparentemente ela é uma espécie de moderadora social, Hoitress, mestre de cerimônia, ela estava sempre nos elísios da Camarilla, era bem temida pelos vampiros locais, porque as palavras dela costumavam ferir orgulho de uma forma cruel.
Os dois ofereceram uma parceria, testaram o conhecimento em informática de Liz, em seguida falaram algumas palavras ocas, reafirmaram a aliança, se certificaram que os contatos de ambos estavam corretos. Plum desapareceu, a Hárpia agia de forma distante de Elizabeth, que achou melhor não forçar a aliança.

50 dias depois ela recebeu uma boa quantia em dinheiro, o que pagou sua estadia, e a passagem de volta para Londres.


Aldair.

Ela se sentou confortavelmente na poltrona, viu a série de códigos de programação brilhar na sua tela de 17 polegadas, ela estava trabalhando em um sistema para gerir a segurança de seu refugio, ela controlava cada código, quando sentia duvida baixava Faqs da Deep Web e da Underface, um ambiente para hackers fundado em Jerusalém.

Elizabeth se sentia relativamente relaxada, passaram algumas semanas, ela continuou em seu sistema, recebeu alguns trabalhos, por indicação, Aldair estava desaparecido, não atendia suas ligações. Isso já estava a preocupando.

Ela desperta e caminha até a tela de seu computador, na tela uma estranha mensagem.


Se você quer sobreviver saia daí agora!!

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Mensagem por @nonimous Qui Jun 25, 2015 12:03 pm

Marjorie, Bem Vindo ao Pesadelo.




As chamas crepitavam com uma força pujante, uma fumaça negra escorria em direção ao céu noturno, o outrora hospício agora era uma imensa bola de fogo.
Ela na noite anterior viu um caminhão e outros furgões brancos saírem do hospício, não viu nenhum interno sair.
Estão todos mortos.


Ela sente um pressão no peito, se senta no chão frio, ela está em uma colina de onde consegue enxergar as chamas devorarem o hospicio onde todo esse pesadelo começou.


Biotech. 
È o nome da empresa que carregava material para outro lugar, alguns minutos depois o departamento de incêndio chega com viaturas de polícia, mas já é tarde demais, corpos carbonizados são retirados do lugar, alguns são apenas pedaços de uma massa negra, outros em posição fetal indicam um grande sofrimento, e ela pode imaginar a dor de sentir a pele sendo devorada pelo fogo, a asfixia daquela fumaça toxica.


Ela vai embora, com um profundo pesar, no caminho ela perplexa cogita cortar os pulsos e se matar, o silêncio da morte curaria a dor daquela existência.
Ela desce do ônibus em uma rodovia nos limites da cidade, é tudo muito escuro, pouco convidativo, ele tem percebido que o sangue de pequenos animais tem ganhado um sabor salgado, na medida em que ficar perto de "gente normal" causa nela uma agonia, ele tem lampejos abrindo o pescoço com presas, rasgando a carne como fez com aquele pobre garoto.
Sangue jorra, e ela tem orgasmos com aquilo, ela entra no quarto alugado daquele motel imundo, corre até o banheiro vômita só de pensar em sentir prazer matando outras pessoas, seu corpo fede a óleo, perfume barato e corpos queimados, ele ouve gritos, aquelas pessoas gritando enquanto morriam queimadas.
Biotech. Um subsidiária das Industrias Pentex.




Ela adormece com a televisão ligada próximo do dia nascer.


A noite reveste o dia com escuridão, ela desperta, mas fica com os olhos ainda abertos. Toma um banho para tirar aquele cheiro do seu corpo, alguém bate na porta.
- Senhorita Nouveu, aqui é a polícia. Abra a porta por favor. 

Se seu coração não tivesse parado, ele dispararia, quando ela vai até a porta, um som de um forte estalo.
Um tiro!


Acerta a televisão que ficou ligada, ela foge.
Corre outros disparos.


Ela corre, corre para a estrada e pode ouvir os sons de cães vindo em sua direção, a relva molhada faz suas pernas coçarem, seus pés cortam em pedregulhos, sangue faz um pequeno rastro.


Ela entra em um ônibus e foge.


Sem dinheiro, sem esperança.






Ela insere o cartão, restaram apenas dois no seu bolso, ela agora percebeu que seu Social Segury desapareceu, a tela do ATM brilha forte em seu rosto, ela dá uma ordem de saque, e surge uma mensagem.


Não possui saldo disponivel.


Como assim? Ela questiona ficando irritada, essa conta tem mais de 10 mil dolares, ela olha o saldo, sem um centavo. Cancelaram sua conta, alguéma roubou, será que a Pentex é do governo.


Ela continua, precisa buscar abrigo, vai até a cidade baixa, reduto de prostituas e traficantes, o lugar exala decadência e medo.
Um albergue, ela entra pela porta dos fundos, se acomoda no porão, sente frio e fome, se alimenta de alguns ratos, tinha um gato, ela podia ver pela pequena janela do porão, que também é abrigo para tempestades.
Mas ela não mata o felino, o bicho passa a acompanhar ela, o que espanta os ratos.


Na coleira um nome.
Mr Cat.






Ela caminha pela vizinhança, a decadência abraçou aquele lugar do desespero, um limbo urbano de dor, morte e sofrimento, drogados e prostitutas, mendigos e gente ferida.
As vezes ela podia ver Policias espancando alguém, sons tiros e em seguida algum corpo no lixo.


Deus Está Morto!!

Se estar vivo é um grande filho da mãe, que abandonou isso a própria sorte.


A Busca Por Deus.


A igreja era grande, fazia Marjorie se sentir pequena, além dela outras 4 pessoas estavam naquela missa, o padre era um homem negro, jovem de óculos de grau.
Ela adormece enquanto ele faz o sermão, aquele lugar trazia paz.

Deus Esta Morto e pregado naquela Cruz.

Pensou Marjorie quando via a imagem de cristo crucificado.


Ela desperta.

- Eu não queria perturbar seu sono, mas é que o sol vai nascer, não quero que você se machuque...oh por favor, meu nome é Pe Thomas Garder.
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Mensagem por Eve Blackrose Sex Jun 26, 2015 12:24 pm

Aquelas ultimas noites desde Nova York haviam sido cheias de novos olhares e oportunidades de trabalho, ao para os dois socialites que tinha conhecido na grande maçã, aparentemente sua aliança teria se limitado àquele primeiro trabalho, para não terem entrado mais em contato Lizzy só conseguia imaginar que eles queriam algo mais de seu desempenho, não havia problema, a Assamita não se preocupava com isso uma vez que era puro incentivo pra continuar se aprimorando sempre. Ela sabia que era boa mas a tecnologia sempre desenvolvia, sempre tinha algo novo a aprender, o que achou muito incomum foi Calebros querer prosas com a neofita, o que foi muito bom conversar sobre coisas realmente produtivas com um ancião, tinha visto muitas coisas novas que nunca pensou que chegaria a ver, coisas cultas, cultura de verdade, era uma euforia se sentir como uma pessoa culta, era algo que sim, poderia se acostumar.

Acordara naquela noite satisfeita, os trabalhos estavam fluindo embora ela sentisse falta de um tempinho para si mesma, não tinha isso faz tempo, mas tempo era dinheiro e ela precisava de muito.

Havia despertado com as roupas que já sairia, roupas de dormir eram desnecessárias sendo um cainita. Estava muito preocupada com Aldair nao atendia suas ligacoes nem mesmo respondia suas mensagens e emails, comecou a pensar que talvez tivesse sido melhor ter voltado direto a New Castle para encontra-lo ao inves de vir a Londres. O que mais achava estranho era aquela sensacao de estar sendo seguida, ela nunca era boa, e Aldair estava "desaparecido", isso podia ter relacao ou estava paranoica? Todavia, paranoia é o minimo que deveria ter nesse mundo, devia começar a se precaver disso agora, pois com Calebros havia conhecido um pouco mais sobre o seu clã original, ia comecer a tomar providenciar e terminar de uma vez esse novo sistema de segurança que estaria pronto logo menos, ainda tinha tempo para aquilo mas devido a esse mal pressentimento tinha de terminar o quanto antes. Levantou-se da cama e a primeira coisa que ia fazer era checar seu email, quando se depara com aquela mensagem. Lizzy arregala seus olhos e por um momento estaca. Não sabia quem havia deixado aquela mensagem, se haviam entrado em seu refugio ou se foi enviado remotamente, mas fato era que havia penetrado a segurança do seu sistema operacional, sendo de dentro ou de fora. Lizzy não pensou duas vezes, pegou apenas seus dois HD externos de 2 teras e o notebook pra depois rastrear de onde aquela mensagem havia vindo, tudo o que precisava estava naqueles HD's, e como já havia dormido com roupas e ainda bem que havia feito isso, ela sai do seu refugio comprometido para não mais voltar e mantem-se rente à parede utilizando de seu dom da noite, a ofuscaçao.(nivel 2).

O medo e a pressa se instalara em Lizzy, se realmente estava em perigo com certeza tem haver com quem estava a seguindo, sabia que não podia ser só mal pressentimento, algo ruim estava pra acontecer, precisava falar com Aldair e não podia mais esperar.
Eve Blackrose
Eve Blackrose

Data de inscrição : 11/02/2011
Idade : 30

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Mensagem por Vrikolaka Sáb Jun 27, 2015 3:17 am

   Se ela algum dia teve medo de alguém, esses dias que se sucederam tinha conseguido fazê-la pensar que era apenas uma atitude infantil e idiota. Mas o medo era de si mesma, não de outra pessoa. Ela tinha se tornado um monstro sem saber, sem ter tido nenhuma opção de escolha. Ela simplesmente virou e pronto, foda-se se você não queria, foda-se se você preferia ter morrido. Ela era uma bonequinha de testes, que graças a Deus foi capaz de fugir.
   Quer dizer, que Deus? O Deus que abandonou essas pessoas, nas favelas e ghettos? O que roubou seu dinheiro, apenas pra fazer sua vida ainda pior? Ou então, que forçaram a polícia à caçar uma adolescente de 14 anos que não fez nada pra ninguém, que estavam atirando nela? Foi sorte ela ter fugido. Não Deus.
   Tudo foi um inferno. Ela pensou, várias vezes, em se matar. Afinal de contas, ela era um monstro, e ela sentia-se agoniada na presença de pessoas. O sangue dos animais dava nojo. Muito nojo. E ela sentia mais nojo de si mesma, do que de sugar sangue de animais. E agora, claro, tinha o gato com a coleira, que ficava ainda por cima, afastando os animais. Mas manteve-o por perto, apenas para devolvê-lo a algum dono. Talvez fosse o melhor. Conseguir alguns trocados, o suficiente pra ela conseguir dormir em algum lugar minimamente decente a noite.
   Agora, ela estava numa situação desesperadora. Ela tinha dormido, vacilado, e agora ela estava naquela igreja, com uma pessoa que certamente sabia da sua condição. O que podia ser uma coisa boa... Ou ruim. Muito ruim. E ela não apostava que era algo bom isso. Quando o padre perguntou seu nome de forma "furtiva", ela respondeu numa voz baixinha, tímida e bastante temerosa.
   — ...Marjorie.
   Ela disse. Droga, ela não sabia o que fazer. Não fazia ideia. E o padre, ao mostrar que sabia o que ela era, a deixou com muito medo. Ela respirou fundo. Ela tinha escolha? Ela podia tentar arriscar e caçar um lugar pra dormir, ou tentar a sorte. E, bem, a "vida" dela se mostrara azarada demais pro seu gosto.
   — ...Eu... Posso ficar nessa noite aqui? ...E-eu prometo q-que eu sumo daqui logo depois, p-pra nunca mais voltar...
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Mensagem por Pablo Constanzo Seg Jun 29, 2015 5:34 pm

"Ei!!! Vitel ainda me deve um favor. Mas não se deve cobrar um favor de um ancião, ao menos não na visão dele."

De uma maneira ou de outra encontrar Vitel já seria um favor. Valeria bem qualquer favor poder viver sem as grandes figuras querendo seu pescoço.

O sumiço de vitel poderia ser uma movimentação de peças dos Amigos da Noite. Na jihad é necessário que se manipule seus peões e Capra estava ciente disso devido à eterna sensação de uma mão sobre sua cabeça.

"Caçar o maldito Ventrue e tirar o prêmio pela minha cabeça." - Assim pensava o Lasombra.

Seja qual fosse o motivo o Ventrue deveria ser encontrado e interrogado para só assim ao menos uma das seitas não estarem na sua cola.

Sendo caçado e em uma cidade do sabá me tornavam um suspeito mais fácil de incriminado?

Ele desce do prédio pois precisará de uma conversa franca com Scarpeli. Ainda pensava se esperaria seu alvo no carro ou conversaria ali mesmo. Decidido pela segunda opção ele desce para conversar com o mortal. A noite prometia ser longa.
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Mensagem por Beaumont Ter Jun 30, 2015 2:12 pm

Desde de que se tornou Primogeno Toreador de Las Vegas o vampiro foi obrigado a deixar New Jersey para estabelecer raízes na nova cidade. Cada vez mais centrado na politica da seita, acabou por deixar um pouco de lado seu compromisso de musico guitarrista e isso lhe dava nos nervos. Pelo visto Annabelle havia lhe criado bem, todos aqueles anos como secretário da Primogena o fizeram seguir pelo mesmo legado. A responsabilidade principal de David era organizar Bailles de mascara, sim, uma forma útil de manter todos os Toreadores da cidade unidos e ávidos a continuarem a seguir David era provar que o vampiro era um ótimo artista e um excelente anfitrião. Para isso David expandiu seus negócios para Las Vegas, a boate "A Máscara de Vênus"  já tinha seu primeiro ano em Vegas e estava bombando por assim dizer. Depois de ter visitado Rebecah, a anarquista ao qual David possui um caso para manter boas relações com os libertinos revoltosos no clube Paradise, ele acabou descansando e ao acordar percebia que Robert estava a sua frente. Enquanto Robert falava e falava, o vampiro observava o modo interessado do mortal em administrar as coisas, pensava nas ações de Robert e no passado avaliando se ele poderia se tornar um bom carniçal para administrar as 2 "Mascaras de Vênus" quando David estivesse ocupado sendo cantor ou politico da camarilla. David precisava alimentar seus recursos, queria ser mais rico e precisava de alguém dedicado para fazer esse trabalho. Dessa forma se utilizando do momento em que o homem mostrava seus serviços o vampiro lhe dava uma cartada. Oferecia o sofá para que o mesmo se sentasse enquanto mostrava que estava disposto a lhe fazer uma proposta. 


- Robert, você tem pro atividade e eu gosto disso, quanto eu estou te pagando atualmente ? 3 ? 4 Mil dólares.Você é bom com numero e eu confio em você o que acha de firmarmos um acordo? Faça o que for necessário para que a Máscara de Vênus em Las Vegas se torne um dos pontos mais rentáveis para mim e te farei meu sócio com 10% total do nome "Mascara de Vênus" Quero que dê seu melhor, essa será uma prova unica, não me decepcione. Aceita ? Ou prefere manter seu cargo atual ? Não vou te despedir. penas quero uma resposta agora ! 

David estava curioso sobre a resposta que seria obtida por ele. Claro que não deixaria 10% de sua Boate nas mãos de alguém que não era confiável e se provasse ser prestativo certamente um novo carniçal estaria nos planos de David. Enquanto esperava a resposta David pegava o convite para sí e olhava por cima mais uma vez relendo o que já tinha lido, não estava muito interessado na carta mas na resposta do homem, apenas enrolava enquanto esperava sua resposta depois guardando a carta reveladora no bolso do blazer negro.
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Mensagem por @nonimous Sex Jul 03, 2015 7:55 pm

Elizabeth Salander


Ele caminha apressadamente tentando fugir de seu Haven, através de sua força de vontade puxa para si um pouco das trevas noturnas para nublar sua imagem de expectadores indesejados ou não.
Ele se afasta bastante do prédio que outrora serviu como QG, consigo leva seus HDs e seu precioso Notebook, iria a posteriori investigar a origem da misteriosa mensagem.
Algo ruim está por perto, ela pode sentir. Algo esgueirando pelas sombras, a seguindo, a farejando como um caçador da noite.
E nesse momento ele se lembra da aula de história que Calebros deu naquela noite em Nova Iorque, de como os Assamitas eram vistos como os caçadores da noite, assassinos cruéis e diabolistas inveterados, Ela sente aquilo se aproximar, mais e mais perto até o ponto dela perceber um vulto saltando por entre os telhados daquela rua escura em West Point.

E então uma imensa sombra se projeta na parede daquela rua, uma rua tranquila e escura, abandonada outrora foi um nicho punk em Londres, hoje apenas o lar de drogados e prostitutas.

A figura se materializa bem na frente de jovem Assamita, um homem negro, alto, com piercings e tatuagens, usando um jeans surrado escuro, jaqueta de couro e uma espada nas mãos, algo intimidador.
Ele sorri, logo surge presas alvas em sua boca pálida, seus olhos furiosos fitam Elizabeth, presa e caçador.

- Filha de Haquim, eu em nome de vosso clã para lhe levar de volta, para o coração de nosso clã. para o seio de nosso Senhor, Haquim. Diz a criatura em um inglês terrível.

Elizabeth sente um medo primordial daquela criatura assustadora, realmente os Membros são temidos, mas aqueles caçadores colocam temor mesmo no coração dos Membros da Família.



Marjorie


-claro. Respondeu o Padre de forma objetiva, porém cheio de ternura.

- Percebo que você não tem para onde ir, e essa é a casa do meu pai, e nele tem muitas moradas, e você regojizará em uma delas.

- Ah por favor não faça essa cara, não se preocupe, juro que não vou ficar fazendo essas pregações, mas ainda assim será bem vinda, vamos comer?

O Padre leva Marjorie até a cozinha, um assistente, um jovem aprendiz sacerdotal é quem fecha a igreja, recolhe as osteas, cálices cerimoniais e guarda o pouco dinheiro colhido na noite.
O Padre deixa Marjorie na Cozinha com seu aprendiz, que além de um tímido Boa noite, a cumprimentando, não disse mais nada.
O Aprendiz, esquenta um pouco de sopa, o cheiro é bom, diferente do cheiro repulsivo que a comida humana, tem um cheiro de ervas verdes, o ambiente da cozinha inteira se impregnou.
O lugar é cozinha e dispensa ao mesmo tempo, com alguns sacos de farinha para produção das osteas, vinho em barris e livros, assim como cestos para colher dinheiro dos poucos fiéis.

Alguns minutos depois o Padre volta, agora usando um jeans azul claro, e uma camisa fina de manga longa, ele agora coloca um óculos de grau, aquele mortal inspira serenidade em Marjorie, bem diferente da atitude bovina dos humanos.

- Não foi o Acaso quem a trouxe aqui minha jovem. Diz ele entrando na sala e se sentando. Em seguida o aprendiz leva um prato de sopa para Marjorie e para o Padre.

- Obrigado Donald. Diz o padre sorrindo sinceramente para seu aprendiz.
- Pode comer minha jovem lhe garanto que não lhe fara mau algum, pode ter um aspecto pouco convidativo, o sabor garanto é melhor.

- agora me fale quem é você?




Capra

Gabrial cruz a rua ajeitando o casaco, consegue ouvir as sirenes de polícia ao longe, o som de tiros.
Aquela cidade é um verdadeiro inferno, é um lugar podre, onde se você dobrar a esquina para comprar cigarros nunca mais vai voltar. Aqui é o pesadelo.
Assim é uma cidade do Sabá.

Aqueles tolos, caíram em desgraça para salvar os Filhos de Caim, mas em sua loucura messiânica destroem tudo pelo caminho, passam suas não vidas estripando mortais e chafurdando em Vitae Cainita. Capra Já Foi Um Sabá.

Ele se lembra daquelas noites de sangue e horror, e se lembra também que destruiu seu senhor, deu as costas para a abominação que eles gloriosamente chamam de Espada de Caim, que nada mais é que um bando de garotos perdidos na sede desenfreada de sangue, tolos.
O que um dos homens de Vitel está fazendo nessa maldita pocilga, ele já já vai descobrir.
Ele vai pelos fundos, sabe que pela porta da frente algum Guardião pode identifica-lo, a memória dos Cainitas é muito boa quando se trata de vinganças e velhas vendetas.
Nos fundos ele logo vê um carniçal Tzmisce, ossos para fora, presas de um pitbull, cheirando um pouco de uma droga em uma lata de coca cola a criatura não conseguiu perceber quando sua sombra se ergue e o sufocou até a morte, ele vomitou antes de morrer, e foi esse seu fim, ele engasgou com suco gástrico, morreu como um bebê.
Na cozinha não foi diferente, mas dessa vez os tentáculos de Capra usou facas, os caras iam ficar putos quando acharem seu pessoa retalhado, havia sangue para todos os lados.

Por fim ele subiu sem chamar muita atenção, e viu Scarpelli conversando com um outro Cainita, uma mulher com cabelos afro, esguia com calça de couro e um sutiã preto de renda .
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Mensagem por @nonimous Sex Jul 03, 2015 7:59 pm

- Ganho o suficiente senho para viver bem e dirigir um SVU. Sorri o Gerente para o vampiro, inconsciente que ele está falando com um poderoso Vampiro da região.

- Sua proposta é boa, mas vamos precisar de mais investimentos, posso providenciar um relatório detalhado do negócio, mas vou precisar de algumas informações e o contador só volta em 6 dias. O homem sorri para Haytem.

David obtém a resposta, embora tenha parecido ríspido por parte daquele mortal, David no fundo admirou a coragem dele de confrontar seu chefe daquela forma.

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Mensagem por Eve Blackrose Sex Jul 03, 2015 11:06 pm

Elizabeth havia puxado seu gorro. Com passos apressados, caminhando rapidamente pelas sombras, a filha bastarda de Haquin tinha a pressa de sair daquele lugar o quanto antes. Estava assustada, tinha urgência em sumir do mapa, não importa onde, tinha que dar um jeito de cobrir os seus rastros. Ela sempre olhava para trás, vendo se alguém estava a seguindo pois estava com essa maldita sensação. Se seu coração estivesse vivo estaria batendo a mil por hora, seus suspiros a denunciariam a quilômetros de distância e aquela tremedeira, bem... Ela não podia esconder aquilo, estando viva ou morta.

Lembrava-se muito bem dos ditos de Calebros, como ele havia descrito o clã, talvez fosse algo mal interpretado da parte dele mas ela não queria arriscar de forma alguma, não podia se deparar com os irmãos mais velhos, queridinhos do papai, sendo a ovelha negra da família, não ia querer aquilo.

Ela sentia cada vez mais perto, não era algo que podia explicar ela apenas sentia, sabia que estava chegando. O sangue, talvez fosse o sangue que a estivesse alertando, chamando-a  para encontrar o seu próprio irmão de sangue e essa ideia faz seus passos ofuscados como fantasma se acelerarem mais e mais, mas era tarde... Ela viu o vulto pular, surgir entre os telhados como uma praga noturna. Via a placa, estava na West Point. Aquela rua seria um lugar dificil de esquecer, se vivesse o suficiente para poder tentar esquecer de algo.

Então ele apareceu. Ele já estava a vendo, nunca havia perdido os olhos dela, sua ofuscação não o enganou pois ele sabia muito bem o que já estava procurando. Elizabeth arregalou os olhos vendo aquele homem que obviamente era um monstro, pelo seu aspecto, pelo seu ar obscuro, com aquela espada e aquelas presas afiadas expostas, apresentando sua "santa" hostilidade. Elizabeth tremia enquanto escutava aquelas palavras, duvidava que ele só queria leva-la para uma espécie de julgamento, embora tenha "pedido" antes de decapita-la de uma vez, duvidava que ela sairia viva se fosse com ele pacificamente, da mesma forma que tinha certeza, aquele maldita podia ter pedo Aldair.

Ela não podia ir com ele, não, morreria antes que ele a capturasse, ela tinha de dar tudo de si nessa fuga, não podia nem de longe bater de frente com esse assassino experiente, não podia. Correr, correr, correr, era a unica alternativa que via e mesmo assim nada era garantido, talvez fosse até improvável, mas ela tinha de tentar, precisava tentar, e ia. Não ia deixar o medo a abalar, mesmo que nesse momento ele fosse gigantesco. Invocando o poder do seu sangue ela ativa sua velocidade sobrenatural, e na direção contrária ao que ele estava, ela começa a fugir, não antes de atirar todas as suas coisas à mão na direção dele para que tivesse ao menos um segundo de vantagem na fuga..


______________________________________________

OFF: 1 ponto de sangue pra ativar rapidez.
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Mensagem por Beaumont Sáb Jul 04, 2015 9:22 am

A resposta de Robert impressionava o vampiro na maior das hipóteses, sem saber o que dizer David permanecia calado ainda raciocinando o que havia acabado de ouvir. Então se levantava abrindo os braços em um gesto de alongamento de quem acabava de acordar. 

- Esse é o espirito, consiga o que eu pedi e você terá algo que pode chamar de seu. Quero ver essa boate tão famosa quando a de New Jersey. Precisamos trazer a nata da sociedade americana para cá. Consiga uns caça niqueis ou seja lá o que os apostadores de Vegas gostem de fazer, deixo os por menores com você que entende melhor do assunto. Voltarei em alguns meses mas me mantenha informado por telefone. Estou indo para Louisiana. Se as meninas ( Meu rebanho e integrantes da banda) procurarem por mim pode dizer que fui para lá, ou peçam para me ligar. Agende um viagem para mim para Nova Orleans de avião no período do inicio da noite, preciso dormir na viagem e chegar antes da meia noite. 

David então seguia para seus aposentos preparando suas malas, escolhia suas roupas da coleção de inverno na cor negra e outras na cor branca, o purpura também estava em alta e para o inverno era sempre bem vindo e por fim é claro que escolhia um Tuxedo de cor negra para levar para o baile, algo indispensável em sua opinião. Mantinha também uma pequena dose unica de cocaína dentro do pingente em forma de crucifixo que usava como cordão apenas para que usasse caso a vontade baixasse, na outra mala alguns utensílios de higiene pessoal e boticários, colocava o colete Kavlar também porem não levava armas consigo. Nunca se sabe quando precisaria de um. Pegava as chaves da limousine e segurava o celular com o contato de Bugsy lhe enviava uma mensagem para um de seus carniçais avisando que estaria fora de Vegas por motivos do clã mas que ele mantivesse contato caso algo acontecesse. 

Sms : Caro Neri, avise nosso Regente de que estarei fora por um mês de Nevada. Me avise caso ele precise de algo. Tentarei não me demorar. - ass: Hayter

Depois de todos os preparativos organizados, David tratava de desfazer o simbolo do clã da rosa da carta, ainda havia pensado em queimar a carta por inteiro mas não tinha coragem de destruir um gesto de afeto tão terno de Ammie Marie e por isso guardava em uma caixinha vermelha onde costumava guardar suas particularidades e adornos para o corpo como braceletes, óculos e cordões, dentro de seu closet. 

"Estou indo Ammie Marie, também estou com saudades..."

David sentia um certo apresso pela Toreador, não sabia dizer se era pela presença exercida por ela ou se simplesmente gostava da companhia de uma anciã Toreador como ela. David se sentia tão bem com Ammie como se estivesse com Annabelle sua tão adorável Sire.
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Mensagem por Vrikolaka Dom Jul 05, 2015 8:43 pm

  A garota acompanhou o padre, ainda paranóica. Ela sinceramente estava preocupada. Precisava desaparecer dali, o máximo que podia. Claro, ela ainda estava agradecida por um lado, mas paranóica por outro. Ela sentia dores profundas, as dores que vinham de dentro. A depressão e a agonia causavam dor. Sem contar o monstro que queria pular em cima daquele padre ou daquele assistente. Mas ela fez questão de domá-la. Ela não queria problemas. ELa prometeu a si mesma, que nunca mais encostaria um dedo em um humano, para ferí-lo. Era estranho isso. A garotinha nem sabia direito o que tinha acontecido com ela, e já pensava como um monstro. Um monstro relutante, mas ainda assim, um monstro.
   O cheiro da comida era bom, pelo menos. Diferente das outras comidas, que só de pensar nelas reviravam o estômago. Ela comeu a sopa, agradecendo de forma humilde o aprendiz, que esquentou pra ela, e o padre logo quando ele voltou. Ela era educada, é claro, e por mais que ainda achasse que algo poderia acontecer com ela, pelo menos tinha um senso de humildade. Ela suspirou quando viu o padre voltar com uma roupa mais leve. Ele era estranho. Ele era... sereno. Diferente de tudo o que viu sobre os humanos.
  Quando o padre começou a falar com ela, e dispensou o aprendiz, e começou a sabatiná-la de perguntas, ela suspirou. Era hora de ser atingida com perguntas. Ela pareceu um tanto... nervosa com aquilo, porque certamente se contasse a verdade, completamente, ele certamente ligaria pra polícia.
   — ...E-eu me chamo Marjorie. Eu... sou uma menina de rua, que tá tentando sobreviver, só...
   Ela disse. Ela omitiu tudo o que aconteceu com ela, pra evitar problemas pra si. Ela olhou pro padre com a cabeça meio baixa, dando uma colherada daquela sopa com cheiro bom.
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Mensagem por @nonimous Seg Jul 06, 2015 10:25 pm

Salander.


Um pouco de medo surge na superfície da personalidade da jovem Assamita, porque internamente uma explosão pode ser sentida, desde o abraço ela nunca havia sentido aquilo, aquele pavor genuíno de encontrar alguém do clã " original", sim, os assassinos caçadores de sangue que deram as costas para a Camarilla.
A criatura fica estática, aquela coisa não tem nada de humano, sua pele embora negra, mantém um tom acinzentado, seus olhos felinos deixam escapar a ferocidade
da Besta Cainita.
Então aquela explosão interna dá um estalo interno na cabeça de Salander, aquilo tem nome, Instinto de Sobrevivência, sim, os Membros prezam por sua Não Vida e Aldair falou certa vez que um Membro mataria seu melhor amigo, seu amante, um familiar, seu senhor, sua cria para sobreviver, isso está no sangue dos Membros, e é isso que impulsionou Elizabeth Salander.
Ela atirou coisas no intuito de retardar os movimentos daquela criatura, em seguida em uma explosão externa sente seu sangue queimar dentro no centro de seu peito e o resultado é sua velocidade se tornar superior a passagem do tempo, tudo fica mais lento, como se ela tivesse parado o tempo, dobrado o espaço tempo com sua vontade, ele parte e não consegue mais enxergar seu perseguidor, a criatura desaparece.

Quando a explosão cessa ela está no meio de uma rua escura, um carro vem em alta velocidade, pena que os efeitos de sua velocidade sobrenatural esmaecem diante do seu cansaço de espirito, um antigo Impalla negro, gira violentamente, e para próximo da Cainita.

Então desce um homem de cabelos loiros corte militar, óculos de grau e um terno escuro sem gravata, na porta do carona uma mulher negra, vestindo um curto vestido vermelho e botas militares.

- Senhorita Salander, fomos até o seu refugio e percebemos que você saiu com pressa, seguimos sua trilha. Diz o homem arrumando os óculos.
Liz identifica o loiro, é James Bloody um dos assesclas da Rainha Bowsley, a senhora das ilhas britânicas.

- Não tinha a intenção de lhe assustar. Mas temo que seu Senhor está em perigo, venha conosco por favor. Diz ele com um forte sotaque escocês.

Status
Vitae 11/13
Força de Vontade 7/7
Vitalidade Sem nenhum Ferimento.
Nível emocional: Preocupada, desconfiada.

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Mensagem por @nonimous Seg Jul 06, 2015 10:43 pm

David

- Isso será difícil, mas não impossivel, em dois ou três dias, envio ao senhor um relatório contábil e plano de ação, incluindo as estrelas que podemos convidar, eu soube que David Guetta está em Vegas, talvez ele venha até nossa Boite, caso ele venha arrastará além de uma pequena multidão, dezenas de famosos. Diz o gerente se levantando e apertando a mão de David.

Nas próximas horas David passa preparando sua partida, avisando de sua ausência por um breve período para o grande Baile Toreador em Nova Orleans, e já projetando onde será o grande Baile de Máscaras de 31 de Outubro, do ano anterior foi em Buenos Aires da Príncipe Alexandria, foi algo muito sublime, onde alguns dos mais antigos do clã compareceram, passaram alguma diretrizes políticas e desapareceram na noite de volta para suas cavernas e planos milenares da Jyhad duradoura.

David prepara tudo, suas malas, avisa alguns empregados, espera a reserva ficar pronta, e passa as próximas noites apenas de perto de seus negócios, ele fica sabendo da atividade Tremere em Vegas, ao que parece um outro Tremere chegou na cidade, o que pode desbalancear para um clã a política local, aparetemente o recém chegado é alguém das Ilhas Britânicas, um assassino vulgacho.

Na semana seguinte ele recebe um comunicado que o plano de expansão da boite iria atrasar, o pessoal de David estava em contato com o Staff de DAvid Guetta, a coisa fluía, morosamente, mas fluía.


David pega um voo noturno até Chicago, durante o dia dorme no Hilton Pallace, no inicio da noite participa de um evento beneficente da cidade a convite da Toreador Amanda, os dois conversam longamente sobe política, religião, artes e da condição vampírica, amanda é jovem, é descendente dos Rockefeller, foi abraçada em 1929, após a crise, preservou a vasta fortuna da Família e é um diletante inveterada, mas dá um novo sentido a experiência cainita. Ele chegará em Nova Orleans dois dias depois de David.
Ele pegou o voo noturno, chegou na cidade, no aeroporto Louis Armstong no fim da madrugada, dormiu em um quarto do hotel Beutifull s, no inicio da noite ele partiu em um Limusine alugado com motorista, um pacote de viagens.

Nova Orleans, era bem diferente de Vegas, era sombria, melancolia, as luzes da bela Strip Boulevard davam espaço a pequenos lampiões, casarões antigos substituíam suntuosos cassinos, as pessoas era selvagens, falavam de forma engraçada com forte sotaque, e olhavam com desconfiança para David.
Ele caminhou pelas ruas da cidade como só um amaldiçoado o faria, celebrando sua condição, respirando sem respirar o pesado e gótico ar noturno da Crescent City.

E então ele foi até Bourboun Street, a rua é um labirinto de experiências, antiga, com calçamento de séculos passados, casarões venezianos, imponentes, sublimes, lúgubres, as luzes foscas explodem de uma forma sombria no rosto de David, embora esteja apinhada de mortais, uma pesada solidão se faz sentir.

Então ele caminha até aquele casarão, o endereço, faz tempo que ele não vem até aqui, aquele lugar, convidativo, provocante, com a estátua de um negro, velho de branco, e imagens Voodoo.

Ele fica proximo da porta, bate no teto duas gárgulas vigiam solenemente a rua.


Então a porta se abre uma mulher com uniforme de empregada abre.

- Bon Sue, monsier.
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Mensagem por @nonimous Ter Jul 07, 2015 11:45 am

Marjorie


O Padre fita Marjorie de forma tranquila, sorriso jovial na face sem aparentar a ameaça tradicional ou o aspecto bovino que os humanos geralmente tem frente a Marjorie.
Ele era diferente, era como se ignorasse que Marjorie era uma máquina de matar e beber sangue, aquele pensamento vulgar, máquina de matar e beber sangue, assustou a garota, aquilo foi um confronto interno. E chocou bastante Marjorie.

A sopa era gostosa, tinha cheiro de alecrim ou óregano, era quente, descia pela garganta da jovem aquecendo seu corpo gelado e morto.
- Você não responder minha pergunta, o que você me disse eu sei, isso eu percebo, e posso acrescentar mais. Diz ele pegando alguma coisa no bolso da calça.

Ele coloca na mesa um foto do departamento de polícia local, uma foto da garota, na lista dos procurados pelo FBI.

- Oh por favor, não se assuste, você só tem inimigos muito poderosos, que por acaso são meus inimigos também. Completa o padre sorrindo.
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Mensagem por Pablo Constanzo Ter Jul 07, 2015 4:10 pm

O alvo em sua frente e Capra não pensa duas vezes. Precisava de Scarpeli e aquela criatura a sua frente poderia tentar impedir seus planos. O que Scarpeli estava fazendo em uma cidade sabá já era um assunto que o deixava demasiadamente intrigado.

Ele busca prender os dois alvos à sua frente(Braços do abismo) para uma breve conversa. Poderia não ter tempo o suficiente para uma conversa longa. Talvez tivesse que sair as pressas e caso seja necessário deixaria Scarpeli inconsciente para carregá-lo.

Caso consiga prendê-los Capra se aproximará:

-John Scarpeli! Um belo nome. Me desculpe pela intromissão, mas seu senhor já sabe de seus trabalhos com o sabá?

E olhando para a mulher:

-Você eu ainda não conheço. E gostaria que se apresentasse sem estardalhaço. Não quero que comecemos mal essa amizade.
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Mensagem por @nonimous Ter Jul 07, 2015 6:01 pm

Teste Tenebrosidade.:

Reserva de Sangue  12/15
Força de Vontade 8/8
Vitalidade O.K
Estado Emocional Paciente


Capra avista os dois cainitas, se mantém furtivo, os dois falavam a respeito de um carregamento que chegaria na cidade, ao que parece, pelo ao menos o que ficou subentendido, Scarpelli veio pegar uma encomenda e se certificar que o carregamento chegaria a salvo na cidade, a mulher pelo tom parece ser uma Seguidor de Set ou pelo ao menos o seu correlato dentro do Sabá, porém ela o chamou de Scar, provavelmente ele está infiltrado.

Então Capra aproveita o momento e conjura as forças do Abismo primordial, conjurando dois aterrorizantes tentáculos que imediatamente prendem seus alvos. Scarpeli não faz muita força, e Capra tem a confirmação, realmente ele é um carniçal, ele ofega muito forte, provavelmente um Carniçal de Gino Monitelli o guarda costas de Vitel, então ele percebeu que Vitel opera em várias camadas. 
Um Carniçal a serviço de Monitelli um Ventrue de Baixa hierarquia, dentro do Sabá mediante um cultista Setita, aquilo tudo era plano dentro de plano dentro de plano, Vitel era intocável. 
Mas uma ponta se soltou, e Capra conseguiu apanhar, Scarpelli agora preso nos perniciosos tentáculos do Abismo. A Mulher berra em espanhol, amaldiçoando Capra.

- Hijo dela puta, como puedes, estes negocios son de nosotros e de mio paco. Grita ela.

Mas ninguém vai ouvir, estão todos mortos, Capra deixou uma trilha de tripas, carne e sangue, sem dor, sem crises de consciência, mantendo sua humanidade intacta na processo, afinal são apenas um bando de aberrações.


- Peço desculpas senhor, eu não vou interferir nos negócios do Bispo, e estou disposto a lhe dar uma porcentagem do negocio. Suplica Scaprpelli sufocando.
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Mensagem por Eve Blackrose Ter Jul 07, 2015 8:24 pm

Ela havia fugido, sim, com uma explosão sobrenatural, todo o tempo parecia parar e apenas ela movia-se com sua velocidade comum, mas a verdade era bem outra e ela sabia, assim como sabia que aquele monstro atrás dela não havia ido embora, não mesmo, ele apenas havia ficado coberto por um manto de ilusão e ela não deixaria aquela ilusão enganá-la. A ilusão sempre estava a favor do bicho papão, ela bem sabia disso, sabia que chegava sorrateiramente e ela não podia ficar um momento sem olhar pra trás, precisava de toda a sua paranoia.

Logo, ela voltava a ver toda a movimentação em seu ritmo normal, significava que o sangue estava cedendo seu efeito e ela ficando cansada mentalmente, mas não podia descansar, tinha que continuar correndo e assim ela é interrompida por um carro com pessoas já conhecia, ele dizia que Aldair poderia estar em perigo, aquilo não era surpresa para a vampira mas isso não queria dizer que ela se importava menos com o assunto. Imediatamente ela corre para dentro do carro dizendo com urgência em sua voz:

- Eu sei!!! O Assamita está vindo, pisa no acelerador, a gente tem que dar o fora daqui!!!

Uma carona salvando sua não-vida. Quantas vezes teria uma sorte equivalente a essa novamente? Tinha de se preparar, não podia ficar contando com a sorte.


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Mensagem por Vrikolaka Sex Jul 10, 2015 8:23 am

   Ele era muito estranho. De verdade. Ele não parecia notar que ela era um monstro que estava se segurando pra não pular no pescoço dele, e sugá-lo até a morte. Isso a deixou bem chocada. Ela era mesmo aquilo. Aquilo era assustador pra ela, e o fato do Padre nem ligar pra isso, a deixava ainda mais preocupada com aquilo, na verdade. Ela respirou fundo, de forma nervosa.
   A sopa estava boa, o que era estranho de se pensar... Toda comida que ela tentou ingerir, com algum dinheiro, fez ela vomitar não muito tempo depois. O cheiro estava ótimo também.
   O problema foi quando ele apontou aquilo pra ela. Aquele cartaz de "procurada". Aquilo fez a menina largar a colher e se afastar com os olhos arregalados. Céus. Ferrou. Ferrou, ferrou, ferrou.
   Mas o que ele falou logo em seguida fez ela levantar a sobrancelha. Confusa. Como assim inimigos?
   — ...Pera aí... Como assim "inimigos"??
   Aquilo não fazia o menor sentido.
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Mensagem por Beaumont Sáb Jul 11, 2015 9:16 am

New Orleans era uma cidade fria, obscura e David raramente curtia esse tipo de cenário. Para o vampiro, Vegas já era o seu lugar habitual. Luzes, fama, dinheiro aos montes sendo esbanjado por homens excêntricos mas estar ali para um Baile ao encontro da Primogena Ammie Marie era sem duvidas bastante tentador. 

A Bourboun Street continuava melancólica. David se perguntava por que havia resolvido vir sozinho e não com a companhia de Ybony ou Yvory, aquele ar solitário apenas desanimava o amago de David. 

"Putz...Espero achar logo a senhorita Marrie, esse lugar me desola..."

Naquela noite particularmente o vampiro chegava de Lexus LS . Não era a sua limousine de vidros blindados mas sim uma que haveria alugado para que pudesse chegar até a mansão. No porta malas havia um violão e as 2 malas, ele mesmo dirigia o carro. Estacionava o carro nas dependências da grande casa e então seguia em passos tranquilos e vagarosos enquanto admirava a paisagem. Em sua mente brotavam memorias de quando ele havia encontrado Ammie Marie pela ultima vez (Off se possível gostaria de saber como foi o encontro, o que haviam conversado em demasia e se passaram muito tempo juntos) 

Ao se aproximar da porta uma serviçal atendia. David sacava a chave do carro de seu bolso e entregava nas mãos da moça. 

- Je Suis David . Meu carro está nas dependências de sua senhora. Peça para alguém guarda-lo e trazer minhas coisas tudo bem ? Estou a procura de Ammie Marie sim ?(Em Francês)

Com um sorriso simpático, David não parecia arrogante, apesar de ser um tanto famoso e rico a simpatia era um traço de sua personalidade característico mesmo que as vezes fosse falso, ele sabia quando havia a necessidade de agradar. 



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Mensagem por Pablo Constanzo Seg Jul 13, 2015 1:14 pm

"Malditos sabás. Malditas conspirações."

O lasombra fica a remoer aquelas informações. A busca por Vitel lhe traz muitas surpresas. Não que ele não imaginasse o quão poderoso e influente eram aqueles com sangue tão poderoso, mas não fazia idéia de quais meios eram usados para tal. A política, os jogos de poder, intrigas e intimidação tão corriqueiros nas fileiras da camarilla não chegam perto das ambições daquele matusalem, deve pensar Capra.

- Envié a guardar silencio. - Diz ele apesar de saber que ninguém a ouviria. Queria manter a pose.

Ele começa a esmagar a serpente com as forças do abismo(pretendia deixá-la em torpor) para em seguida interrogar o carniçal. Não pretendia fazer o mesmo com o Scarpeli, ainda não, mas a visão do que era capaz talvez facilitasse na obtenção de respostas. Talvez fosse interessante investigar aquele carregamento.

- Diga-me onde está Monitelli, o que sabe sobre Marcus Vitel e do que se trata tal carregamento. E assim eu o deixarei viver mais algumas noites.

Com todo o terror e medo que cercam Capra ele busca em suas lembranças, e nas última noites Lucinda, manter sua sanidade para lutar por sua não vida.
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Mensagem por @nonimous Seg Jul 13, 2015 7:02 pm

CAPITULO II


Fuga, um trilha em direção as sombras.




Elizabeth Salander


O carro canta pneu arrancando no meio da noite, alguns latidos de cães podem ser ouvidos no subúrbio das Terras da Rainha, o carro é bastante confortável, incrivelmente espaçoso, bancos de couro vermelho sangue, o resto da parte interna é de um carpete cinza, exceto pelo painel que é escuro, a mulher negra dirige o carro, a seu lado uma espingarda calibre 12, o que causa uma certo mal estar na Assamita, o homem Loiro está no banco do carona. Ao ouvir Elizabeth falando.


- Eu sei!!! O Assamita está vindo, pisa no acelerador, a gente tem que dar o fora daqui!!!


ele se vira ineditamente arrumando seus óculos finos de grau, sua face recebe uma luminosidade fria, suas feições são sérias.

- O que você que dizer com isso, seja mais especifica, você está me dizendo que um Maldito Assamita está te seguindo?

Mulher Negra: Que porra é essa? Que maldita estória é essa? maldição, ligue para Hamja, e avise o príncipe ao príncipe Max. Ordena ela, embora se tornou evidente que quem era subalterno era ela e não o Max. Mas o medo estampado no rosto da mulher é evidente.

Max arruma os óculos abrindo o porta luvas, saca um telefone celular, um I Phone da Apple, pressiona um número e espera o telefone chamar.

- Harold, temos um problema com os " Assassino" tem mais um localizado, e não pode ser o mesmo, a última informação foi em Midtown Gardem. Diz Max ao telefone, enquanto recebe algumas orientações por telefone.

Em seguida o carro vai em direção a zona industrial de Londres, Aldershot fica no limite da cidade, a antiga paisagem suburbana de antigas casas e comércio, largas ruas ganha um contraste mais sombrio, uma região escura e quase desabitada, exceto por cachorros e pilhas de lixo por todo o ambiente, um ar de desolação toma aquele lugar.

O Veículo estaciona em um galpão abandonado, uma antiga linha de fundição.

- Chegamos senhorita Salander.





Marjorie

- Não fique assim. Pede o padre para sua hospede.
- Eles a querem, não sei o porque ainda, mas vamos descobrir, talvez seja a raridade do seu sangue, ou a sua raridade, você é uma espécie rara entre os do seu povo, e eu posso te ajudar a sobreviver mais algumas noites. Diz o Padre caminhando até uma adega dentro da cozinha.

Ele pega uma garrafa de vinho e dois copos, serve aos dois recipientes, o liquido espuma quando cai nos copos, e exala um cheiro delicioso, mais uma vez Marjorie perplexa com mais um dos seus sentidos se voltando para facetas humanas, apenas sangue poderia saciar prazeres olfativos ou de glutinadores.
- Já percebi que você fica preocupada, peço que fique tranquila. Comenta ele levantando o copo, propondo um brinde.

- O universo é composto por uma substância chamada Primordio, essa energia é a materia de todas as coisas, e eu sei controlar ela, eu altero a as linhas da realidade e faço essas coisas que são insipidas a seu paladar para se tornarem suculentas, embora eu confesso que meu domínio não permite que elas se tornem nutritivas para você Marjorie.
"Aliás você ainda não respondeu a pergunta, Quem é você e foge de quem?"

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Mensagem por @nonimous Seg Jul 13, 2015 7:14 pm

David


David Hayter adentra aquela antiga casa na Bourboun Street, um lugar antigo e desolado do contexto de modernidade, por um momento se sentiu no século XIX, a mobilha antiga e delicada, carpetes antigos, o papel de parede era escuro, dando um ar ainda mais sombrio naqueles aposentos.
Quadros Vitorianos dão o ar pós renascença, e pré revolução industrial com obras destacando a produção e aumento de capital, assim como o abandono da área rural para grandes metrópoles.
Um busto de Napoleão está no centro da sala, imponente seguro, majestoso.

E então surge uma criatura cuja face parece foi esculpida pelas mãos de um pintor renascentista, feições finas, delicadas e incrivelmente rosadas.
Seus cabelos caem em cachos dourados, cobrindo a orelha e moldurando suas feições, olhos profundos, azuis como o mar, seu nariz aquilino dão um ar ainda mais belo, porém ruidosamente exótico.

- David. Diz ela ainda descendo as escadas em um imenso vestido branco perola, luvas de renda, caminha graciosamente, quase flutuando no ar, como uma aparição.
David se sente profundamente atraído pela beleza daquela criatura angelical, quando toma conta de si, ela já está perto dele, abraçando o de forma afável, o que quebra o encanto dela sobre ele, ele se sente tímido.

- Que bom que você veio. Diz ela se afastando do corpo dele. Por favor se sente, temos muito a conversar.

E então David se lembra daquela última conversa, em Buenos Aires, naquele café no meio da Avenida Nueve de Julio, falaram sobre o panorama político da sociedade mortal e cainita, discutiram longamente da evolução da estética, dos limites da arte e do abraço dos dois, dele por uma luminar de NY, dela ainda durante o reinado do último rei da França, antes de ser decapitado pelos revolucionários.
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Mensagem por @nonimous Seg Jul 13, 2015 7:28 pm

Gabrial,


E então Capra tem sua mente imersa por doces lembranças, de quando conheceu Lucinda naquele vinhedo em Napa Valley, o rosto delicado, seios bem desenhados, rosto esculpido, pele morena.
ah o cheiro dela, as vezes Capra sentia o gosto do sangue dela, mesmo nunca tendo provado, aquela deliciosa sensação.
Os dois apesar de todo esse tempo ainda estão se conhecendo, embora certa noite ela tentou seduzir Capra para transarem Capra recusou educadamente, desviando o assunto, ele teme matar a mortal em um ato intenso como esse.

E então ele afasta aquelas doces lembranças, quando a vampira cultista dá seu último suspiro antes de cai nos braços silenciosos do Torpor, ficando imóvel diante de um aterrorizado Scarpelli.

- Me solte e eu falarei. Suplica o mafioso, de forma digna, mais digna que a maioria dos vampiros que Capra destruiu a mando de anciões tanto da Camarilla quanto do Sabá.
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