Kinder Dieser Stadt -- Engel der Nacht

Gam
Aproveitando-se de sua capacidade de aumentar os próprios sentidos, Gilbert tentava ouvir o que se passava dentro do casarão.
Certificando-se de que estava seguro, ele descia do telhado para um local mais baixo do segundo andar da mansão, o que realmente o ajudara a ouvir algo no interior, mesmo que abafados, Axton podia ouvir gritos vindos do interior da mansão. Os gritos se misturavam com uma espécie de música instrumental, mas ainda sim os gritos eram mais altos.

Alguns instantes depois ele escutava algo novamente, no entanto o som era mais próximo, vindo da porta de entrada. Uma mulher falava algo que o ravnos não conseguia compreender. Ela, aparentemente, se dirigia a alguém que estava no lado de fora da mansão, Axton entendia do que se tratava quando, em inglês, a mulher mandava a segunda pessoa entrar na casa.

A gritaria não deixa dúvidas, Gilbert definitivamente encontrou um endereço interessante. Mas ele precisa se arriscar mais se quiser escutar alguma coisa. Focando sua atenção na dupla de mulheres que veio dos galpões, ele sobe de volta para o telhado. Lá, saltita até perto da beirada frontal do casarão. Ele espera ouvir a porta fechar, espera não haver mais testemunhas (além das duas mulheres, ainda há o motorista do carro) e desce para a batente superior de uma janela do primeiro cômodo.

Atento, o Ravnos acompanha com a audição os passos das mulheres. Se elas mudarem de cômodo, ele assume qual seria a próxima janela e passa para a batente superior dela. Por mais que esteja relativamente seguro, é de suma importância que ele não seja visto. Não parecem haver muitas aves nas redondezas, tornando a presença de um pombo algo suspeito. Eles não saberiam de quem se trata, mas saber que estão sendo espionados já seria o bastante para abandonarem este refúgio. E ninguém gostaria disso, não é mesmo?

Paciente, ele alisa as penas inferiores da asa com o bico enquanto mantém a super-audição atenta.

O desconforto era tangível, o dono desta residência tinha feito um ótimo trabalho se quisesse transmitir insegurança aos seus convidados, ou intrusos, seja como for já estive em lugares e situações bem piores e não seria uma sensação que me desviaria dos objetivos que tinha, o quintal parecia não ter fim, meus passos seguiam a trilha que cortava o enorme quintal rumo a varanda que dava para a porta principal quando um carro entra pelo mesmo portão que acabei de passar, ele logo chegava a frente da casa, parava por um momento tentando avaliar a situação, via duas mulheres descer e rapidamente entrarem, o motorista tão logo saia com o carro o deixando no fundo do quintal, seja como for, isso não alerto ninguém na casa então seguia meu caminho, assim que batia a porta a mulher que a pouco chegou me recebia, suas primeiras palavras eram em algum idioma desconhecido, mais sem duvida tentaria lembrar para que procurasse seu significado, ela sabia que viria, certamente foi avisa pelo arcebispo, adentrava a casa olhando ao redor avaliando o gosto de meu anfitrião, já estava ansiosa para saber o que me aguardava para essa noite.

Julian Rodriguez

Julian caminhava para dentro da sala até chegar a uns poucos metros do homem de terno a sua frente.

-Senhor Carlise, eu presumo! Boa noite !

-- Hm..? - O Homem se virava e então olhava o vampiro à sua frente de cima a baixo. -- Carlisle Anthony Masen. Progênie de Carolina O. Masen - O Ventrue apresentava toda a sua linhagem até chegar ao fundado de seu clã. A conclusão a qual o Lasombra chegava era de que Carlisle era pertencente à 8 geração.

Julian pensava consigo mesmo: "As vezes é melhor passar desapercebido quando se é alguém notável na cidade, mas ele deve se garantir, para se expor tanto..."
-Então senhor Carlise, me chamo Julian Rodriguez e estou em sua cidade faz um tempo, como deve saber, vim acompanhar meu senhor Baltazar. Estou aqui para honrar as tradições e formalmente me apresenta

-- Entendo... - Julian podia notar o Ventrue procurando por qualquer pista de seu clã. Até que ele fixava seu olhar em algo que estava atrás do Lasombra. -- E quais seriam os assuntos que você e seu senhor, têm para tratar nesta cidade?

Bom, no caso de meu Senhor seria melhor perguntar para ele, mas creio que seja para atualizar as informações para a Camarilla européia. É o máximo que posso saber. Quanto a minha pessoa estou aqui para expandir os negócios que possuo no ramo de importação e exportação. Também é uma oportunidade de conhecer o Novo Mundo. Acredite Sr. Carlise, ele é visto como um enigma paa muitos membros da Europa. Ressalto aqui o bom gosto dos elísios.

-- Certo... - Carlisle mantinha o olhar fixo no que, graças ao reflexo no vidro da janela, Julian podia ver que era um espelho... - Creio que não conheço seu senhor... Me lembrarei de marcar uma reunião... Quanto ao 'enigma do novo mundo', sei o que passa pela cabeça destes membros.

Julian percebera o desconforto de Carlise ao olhar atrás de Julian...

-Como haviam me dito, nossa linhagem não é bem vista neste lado do Atlântico, mas fique tranquilo, estou aqui para colaborar e honrar as tradições que aprendi com esmero. Podemos nos ajudar mutuamente a desenvolver harmoniosamente esta relação que hoje começamos. Quanto ao que se passa na cabeça dos membros do Velho Mundo, conjecturo que deveriam se abrir para aprender valiosas lições deste lugar. Bem, então oficialmente estou aqui para honrar esta apresentação e dizer que aprecio muito os elísios desta cidade. Caso precise entrar em contato, aqui está meu cartão ( Julian retirava do bolso de seu paletó um cartão com seu número de telefone e colocava ao alcance do príncipe). Sr. Carlise, antes de ir, alguma coisa que deveria saber ou na qual poderia ajudar? Sabe, vi um sujeito com uma mala saindo estranhamente apressado daqui...

-- Certo. - Carlisle pegava o cartão e guardava-o em um bolso interno de seu paletó - É Incomum ver membros como você nesta cidade... Quanto às tradições, sei que as honrará... Bom, seja bem-vindo à cidade. Bom, creio que não há o que temer por aqui. E quanto ao sujeito, não se preocupe, era apenas um antigo conhecido.

Julian abria um sorriso. -Obrigado. Fazia um gesto de respeito com a cabeça e se virava em direção da porta. Foi até o elevador, apertou o botão e esperou chegar. Enquanto descia pensava nas oportunidades que estavam disponíveis agora.

Joselito

assim que batia a porta a mulher que a pouco chegou me recebia, suas primeiras palavras eram em algum idioma desconhecido, mais sem duvida tentaria lembrar para que procurasse seu significado, ela sabia que viria, certamente foi avisa pelo arcebispo, adentrava a casa olhando ao redor avaliando o gosto de meu anfitrião, já estava ansiosa para saber o que me aguardava para essa noite.

A Mulher guiava Charlotte pelo corredor até que, então, chegavam à um grande Hall decorado com belos quadros, grandes estantes abarrotadas de livros, novos e antigos, e algumas armaduras medievais. Um homem estava de pé, sobre a escada e Charlotte podia ver a outra mulher que entrara na mansão com a que havia guiado-a até o salão.


Com uma voz doce, a mulher cantava, desta vez em uma língua conhecida pela pequena garota, uma estranha canção.
-- Come bloody angel, break off your chains, and look what I found in the dirt: Pale battered body, seems like she was struggling.. Something is wrong with this world - A Mulher ria, levemente, depois disso. Soava como uma 'piada interna'.

Com isso, o homem parado de pé na escada sorria.

Cruel Homem Rosa

- Senhores e senhoras e estamos investigando uma ocorrência, uma mulher foi atacada com ferimentos no pescoço! Preciso que me falem tudo o que sabem!

Papa tentava uma abordagem direta. Sua tentativa não obtivera o sucesso esperado, mas ele conseguia algumas informações que, após um processo de filtragem, seriam úteis.

Um dos homens, claramente bêbado, dizia
-- Dois sujeitos, um hom... - O Homem vomitava, antes de continuar - e uma mulher de cabelo vermelho. Eles vuaram no pescoço dela e correram. Entraram num carro e fugiram.

Você mulher!- ele aponta para aquela que a pouco descrevera o acontecido - Você tem cara de quem sabe de algo ,vamos me acompanhe!

A mulher era relutante, tentava convencer o Samedi à deixa-la em paz.
Aparentemente, a mulher temia que algo acontecesse com ela. E, ao prestar atenção à forma como ela falava, Papa chegara à conclusão de que ela não estava bêbada, tampouco sob o efeito de drogas. Ela, provavelmente, era a única do grupo que estava lúcida, embora claramente apavorada.

Lulu, Gam

- Desculpe, mas já nos vimos?

-- Faz muito tempo... Não mudara muito, desde então...

- Certo... - ela disse, cautelosa. Não se lembrava, obviamente, mas não pretendia se ater muito a esse assunto. Também não tinha ideia do que deveria fazer, decidiu deixar o homem guiar a conversa. - Bem, foi Angus quem pediu para que eu viesse procurá-lo.

-- Sim, claro. Devo focar nisso... - O Homem sorria, como se ter desviado-se do assunto tivesse sido tolice de sua parte. -- Creio que não saiba muito da história de Angus. Estou certo?

- Por alto... - disse displicentemente. Isso era forçar a barra, ela sabia. Só conhecia alguns boatos da vida do mentor, mas não gostava de ser desinformada, e com certeza não era essa a impressão que queria passar para o homem.

-- Interessante... Bom, conheço Angus há muito tempo... Pedi que ele a mandasse para cá por um motivo, e este motivo está ligado à nossa história. - O Homem falava isso enquanto olhava para um ponto fixo, após alguns instantes Annabelle percebia que ele olhava para um quadro, uma fotografia de Nova York

- Sou toda ouvidos

-- Isso é ótimo... Imagino que não consiga se lembrar... A Noite do seu último teste
Isso acionava um pequeno flash das lembranças da Lasombra. A Noite em que as duas gangues foram atraídas até seu ponto de venda de drogas, a sabotagem de Angus

Anna ficou confusa. O que ele queria dizer? Esse homem, todo pomposo, estava na espelunca barra pesada que ela costumava trabalhar? Díficil de acreditar. Fez que não com a cabeça, incentivando o homem a continuar.

-- Uma cena bem interessante, devo dizer... - O Homem sorria -- É claro que não se lembraria... Eu estive lá o tempo todo... Sempre à sua sombra... - Ao falar isso, o homem falava de forma pausada, com um tom de voz diferente.
-- Alguém precisava estar lá para garantir que tudo correria como o esperado...

- Não sei se interessante é a palavra que eu usaria, Engel. - ela disse, dando um leve sorriso, mas logo voltou para a sua expressão sóbria habitual - Mas, como assim? O que isso tem a ver com você? Achei que Angus estivesse agindo sozinho na minha... er, criação

-- Há muito a se descobrir ainda, minha cara... Mas ignoremos isso por enquanto... Ela voltou. - Annabelle via a mulher que a levara até ali, voltando para o salão. Ela trazia consigo uma pequena garota que aparentava ter cerca de 9 anos

Lulu, Gam, Joselito
-- Come bloody angel
Break off your chains, and look what I found in the dirt
Pale battered body, seems like she was struggling
Something is wrong with this world - Ela cantava, com uma voz melodiosa

-- Finalmente estão todos aqui...

-- Minhas caras... Creio que, antes de mais nada, eu deva agradecer à presença de vocês. Acredito que queiram saber o motivo para eu te-las chamado à esta cidade.

Atento, Sr. Gam espiona a conversa. Aparentemente trata-se de um encontro marcado. A mulher, Annabelle Grant, foi enviada por um homem chamado Angus. Ele é um conhecido deste Engel, e ambos estiveram presentes durante o Abraço dela. É uma neófita, aparentemente.

A super-audição o dá capacidades impressionantes, e o Ravnos é capaz de decifrar a quantidade de pessoas no recinto pelos passos que vem e vão. Ele nota que chegam mais duas pessoas, embora não saiba quem são ou desde quando estão aqui.

O homem, por fim, parece estar satisfeito. Todas as pessoas que ele esperava finalmente chegaram. Ele irá contar a elas o motivo de tê-las chamado a esta cidade. Ótimo, Gilbert não perde por esperar. Ele se mantem ali - imóvel - escutando.

O ambiente lembrava e muito um castelo da era medieval, estantes a perder de vista, armaduras e quadros enormes cobriam a parede de forma que mal se via a cor, a passos calmos passávamos por um corredor que dava a um grande Hall.

Uma mulher cantava, sua voz doce mas suas palavras afiadas, seria uma pequena indireta? Seja como for um homem no pé da escada sorria entendendo o comentário, puxava o ar lentamente enquanto tentava buscar na mente se já tinha visto alguém naquela sala antes e apesar de ter uma boa memoria, não me recordava, não que isso importasse muito.

Olhava tranquilamente a decoração quando era interrompida, olhava para meu anfitrião e apesar de nada dizer concordava levemente com a cabeça.

Joselito, Gam, Lulu

-- Acredito que esse pequeno detalhe tenha passado em branco para vocês... Em algumas noites, fará 50 anos que a Camarilla tomou o poder desta cidade. Durante semanas, o caos dominou as ruas e muitos dos soldados, de ambos os lados, viram, cara-à-cara, seus algozes e receberam de suas mãos a sentença final. Bom, nestes 50 anos, acredita-se que NADA foi feito para reverter esta situação, de que estamos estagnados nesta situação de Subsistência. Eis o ponto de encontro de você duas, Annabelle e Charlotte.

Sr. Gam mantinha seus ouvidos atentos. Seu esconderijo, por mais arriscado que fosse, fazia com que ele ficasse imperceptível, permitindo que o Ravnos escutasse toda a conversa.

-- Bom, quanto à você, cara Charlotte... Pedi a Springfield que a enviasse até aqui porquê necessito de um pequeno serviço... Não muito diferente daquilo que está acostumada, no entanto, ele será um pouco mais complicado... Quanto a você, cara Annabelle, Angus a enviou aqui pois você terá um papel importantíssimo nesta pequena incursão. Lhes passarei os detalhes em breve, ainda há coisas à serem definidas, antes que possamos fazer algo. Caso tenham alguma pergunta, esta é a hora...

Provavelmente estão planejando o ataque para o aniversário de 50 anos da tomada da cidade, embora ele não tenha dito literalmente estas palavras. Annabelle e Charlotte terão papeis cruciais nisso, seja lá quais forem.

Está ótimo. Sr. Gam já está munido de informações valiosas, um passo a frente do que qualquer um possa esperar dele. Ele já se arriscou demais até agora e, embora curioso para ouvir o resto, já notou sua deixa para partir. Não se sobrevive tanto tempo por causa de sua ousadia, sim por seu cuidado.

Instantaneamente ele corta o elo espiritual entre seu corpo e o pombo, deixando o animal confuso sobre o parapeito superior da janela. Ele saberá pegar o caminho de volta sozinho.

Com um espasmo generalizado e os olhos arregalados, o Ravnos volta à cama do motel barato em Manhattan. O retorno é sempre um choque, e ele levará dias para retirar completamente os instintos do pássaro de si. É como acordar de um sonho hiper realista e custar a acreditar que você realmente acordou.

Movendo o pescoço rapidamente de um lado a outro como um pássaro assustado, ele confere se o quarto continua seguro.

- Crrruuu... - O Ravnos resmunga astutamente, enquanto junta suas coisas e fecha a mala para partir.

De mala nas costas, o vampiro sai ofuscado pela janela aberta. Uma medida delicada, mas ele age com muito cuidado. Pela parede externa do edifício, ele vai até a escada de incêndio ou qualquer outro meio prático que encontrar para descer ao chão. Ele andará oculto por algumas quadras e, sob outra aparência, pegará um táxi para as proximidades do Central Park, onde possui um apartamento sofisticado e bem equipado. Seu verdadeiro refúgio.

A razão para não ficar no motel é muito simples. O pombo, como dito, saberá pegar o caminho de volta sozinho. Sr. Gam não pode se submeter a este risco.

Sempre me pegava pensando, porque os velhos adoravam um mistério, adoravam nos convocar para "missões" sem mesmo informar o mínimo para nos preparar, bom seja como for, Springfield em pessoa me mandou aqui e isso já bastava para não fazer perguntas, tinha que impressionar ele, afinal, se o quisesse como mentor a palavra "porque" não devia entrar no meu vocabulário.

No salão todos pareciam na mesma situação que a minha, a curiosidade parecia saltar aos olhos até que finalmente nosso anfitrião iniciava as explicações, a cinquenta anos algum arcebispo infeliz perdeu o controle sobre a maior metrópole do planeta e a entregou para a torre, buscava em minha mente os bons tempos que vivi aqui antes desse inconveniente, respirava fundo com a lembrança, balançava levemente a cabeça como se isso ajudasse a retomar o foco.

O rumo do discurso tomava ares animadores, pelo pouco que fora dito parece que finalmente iriamos nos mover para recuperar o que nos foi tomado, apesar de muito vago parecia que teria que lhe dar com demônios, o que me deixou curiosa, afinal, não sei se ele sabia que enfrentei um dos maiores demônios existentes, então "um pouco mais difícil" me faz pensar, seria o próprio Lucifer? Disfarçava e passava a mão na boca, assim continha um riso que quase me escapara, voltava a olhar para ele enquanto ele seguia a explicação.

"- Tudo bem, então, eu tenho uma pergunta... Que coisas são essas que faltam ser definidas?"

A pergunta veio de uma mulher, acredito que Annabelle, observava ela por alguns segundos, seu rosto era fino com um cabelo...estranho, seu corpo esbelto por um segundo me fez sentir inveja, inveja de algo que jamais poderia ter, mas não era hora para devaneios, respirava fundo novamente e voltava meu olhar para o anfitrião aguardando sua resposta já que eu não tinha nenhuma pergunta por hora.

Julian sai do elevador, antes dá aceno com a cabeça para o segurança e sai do prédio.

Ao entrar no carro tira seu blazer, o coloca sobre a parte de trás do assento, liga a rádio na estação de notícias: "Vamos ver o que há nesta cidade para saber". Dá a partida no carro e segue para onde quer que Baltazar queria que ele fosse na cidade.

-Ces t la non vie!

Lulu

Ótimo. Já imaginava algo do tipo. Esse mistério todo não podia ter sido a toa. Planejar coisas com pontas soltas vazando por aí torna tudo muito mais difícil, e o homem não tinha cara nem aura de iniciante na arte. Anna, porém, continuava impaciente - desde sempre, ela era assim -, e já estava se sentindo suficientemente a vontade, agora que sabia ser peça essencial na operação (sendo isso bom ou não), para soltar:

Paciência nunca fora, exatamente, o ponto forte da Lasombra. E todo aquele teatro deixava-a incomodada.
A missão que lhe seria dada parecia mais um jogo, considerando a forma como estava sendo designada.
E pressa da neófita fazia com que ela desejasse cumprir logo sua missão, para que pudesse retornar à sua vida "normal".

Joselito

No salão todos pareciam na mesma situação que a minha, a curiosidade parecia saltar aos olhos até que finalmente nosso anfitrião iniciava as explicações, a cinquenta anos algum arcebispo infeliz perdeu o controle sobre a maior metrópole do planeta e a entregou para a torre, buscava em minha mente os bons tempos que vivi aqui antes desse inconveniente, respirava fundo com a lembrança, balançava levemente a cabeça como se isso ajudasse a retomar o foco.

Por algum motivo, ao pensar no infeliz Arcebispo que perdeu a cidade para a Camarilla, Charlotte imaginava o destino que o esperava após esta derrota. Ela sabia que, dos dois, ficar sob às mãos da Camarilla era a melhor opção dele.

O rumo do discurso tomava ares animadores, pelo pouco que fora dito parece que finalmente iriamos nos mover para recuperar o que nos foi tomado, apesar de muito vago parecia que teria que lhe dar com demônios, o que me deixou curiosa, afinal, não sei se ele sabia que enfrentei um dos maiores demônios existentes, então "um pouco mais difícil" me faz pensar, seria o próprio Lucifer? Disfarçava e passava a mão na boca, assim continha um riso que quase me escapara, voltava a olhar para ele enquanto ele seguia a explicação.

Aquilo começava a ficar interessante para a Lasombra. Pensar que seu 'empregador' não conhecia as habilidades da pequena garota, seria um insulto, mas, ainda sim, a frase do homem que se apresentara como Engel, era um tanto divertida para Charlotte.

Joselito, Lulu

- Tudo bem, então, eu tenho uma pergunta... Que coisas são essas que faltam ser definidas?

Engel olhava com certa... Surpresa para Annabelle. Ao que parecia, ele não esperava que aquela pergunta partisse dela, mas sim da pequena garota que chegara por último.

-- Seus Alvos. - A resposta, pela primeira vez naquela noite, fora direta e sucinta.

Gam

De mala nas costas, o vampiro sai ofuscado pela janela aberta. Uma medida delicada, mas ele age com muito cuidado. Pela parede externa do edifício, ele vai até a escada de incêndio ou qualquer outro meio prático que encontrar para descer ao chão. Ele andará oculto por algumas quadras e, sob outra aparência, pegará um táxi para as proximidades do Central Park, onde possui um apartamento sofisticado e bem equipado. Seu verdadeiro refúgio.

A razão para não ficar no motel é muito simples. O pombo, como dito, saberá pegar o caminho de volta sozinho. Sr. Gam não pode se submeter a este risco.

Sr. Gam finalmente encontrara um taxi vazio. Não era surpreendente para o vampiro que, àquela hora da noite, a cidade estivesse tão movimentada. Levara cerca de 40 minutos até que ele chegara à seu real refúgio.

Ainda sob o poder da ofuscação, o vampiro, com sua visão periférica, via uma figura familiar: Carlisle. Sr. Gam pensara ter visto o Ventrue observando-o, do outro lado da rua, mas, ao se virar, notava que fora um engano.

Não existem enganos no Mundo das Trevas.

Ou Sr. Gam está finalmente ficando maluco (uma possibilidade que ele não descarta), ou Carlisle em pessoa está no seu pé. Talvez despistar os Algozes tenha servido apenas para despertar a atenção indesejada do Príncipe. Há quanto tempo será que ele o encontrou? Seja como for, o Ravnos duvida que um Ventrue tenha alguma experiência com Animalismo. Ele não deve entender muito dos pormenores do que Sr. Gam era capaz de fazer com aqueles pombos, o que ainda é uma - embora pequena - vantagem informacional.

Mas, felizmente, ele cometeu um deslize. Uma pessoa que sabe que está sendo observada pode escolher exatamente o que seu espião irá ver. E ele definitivamente não irá ver o maior tesouro de Gam. É melhor manter os olhares da Camarilla bem longe daqui. Sr. Gam parou o táxi nos arredores do Central Park, mas não irá até o seu refúgio. Não hoje. Ele pega outro táxi, simulando que apenas estava aqui por uma tentativa elaborada de despistar seguidores.

- Staten Island, por favor. - Ele instrui ao motorista.

Durante a corrida, o Ravnos despreocupadamente analisa o cartão do Barão. Ele grava o número do verso em sua conta criptografada na nuvem, através do celular.

Chegando em Staten Island, ele irá descer em qualquer esquina e contatar o tal Anarquista.

Os pensamentos me levaram ao destino que tivera o arcebispo, tento imaginar a escolha que tivera que tomar, perder a cidade ou a existência, no saba aprendi muito rápido que as vezes a morte não é o pior que se pode acontecer.

Nosso anfitrião parecia gostar da posição em que se encontrava, parecia ser novo na posição, talvez sua primeira vez no comando de algo "grande", mais ele deixava claro que se sentia superior a todos, talvez até fosse o mais poderoso, mas sem duvida lhe faltava a objetividade tão comum no nosso meio.

Ele me encarava, parecia esperar algo de mim até que a mulher ao meu lado lança a pergunta, claramente ele fora pego desprevenido, ele parecia esperar de mim essa pergunta, esboçava um pequeno sorriso no canto da boca, ele finalmente tinha respondido algo de forma direta e sem rodeios, porem, ainda tinha pontas soltas.

-Pois bem.Finalmente me pronunciava.-Ficarei muito feliz em servir nesta missão, mais antes ter nossos alvos definidos, saberemos do que se trata tudo isso?A resposta parecia obvia, porem muitas vezes tentar deduzir o que se passa na cabeça de alguém pode complicar muito a situação.-E a quem caberá escolher nossos "alvos" já que ainda não estão definidos.Olhava para ele, meu olhar era vazio e inexpressivo como se sua resposta não fizesse a menor diferença.

Nunca tinha participado da tomada de uma cidade, na verdade apenas defendi, mas não precisava ser experiente nisso para vislumbrar os benefícios que obter sucesso nessa empreitada nos daria.

Julian Rodriguez



Finalmente livre de sua obrigação, Julian tinha a liberdade de transitar pela cidade. Assim que entrara em seu veículo, a ideia que surgira fora ouvir as últimas notícias da cidade, afinal, não haveria melhor forma de saber o que poderia esperar por ele no quarteirão seguinte...

Enquanto ouvia a transmissão da estação de rádio, Julian seguia seu caminho. Seu senhor lhe dissera para ir para um Hotel no Brooklyn, e de lá, ele receberia novas informações.

A voz da locutora do rádio inundara, de repente, o carro do Lasombra.
-- Mais um corpo encontrado. O assassino, ainda não identificado, deixa um recado para a polícia em mais um cadáver encontrado,desta vez, em um ferro-velho na cidade. O recado, pode servir como uma pista para o caso que ficou conhecido como "Death Allegory" - A mulher então passara para um repórter que, de acordo com a locutora, estava no local onde o corpo fora encontrado.
-- Debb. Este já é o 4º cadáver encontrado. Neste, ao contrário dos outros três corpos, um pequeno bilhete fora achado. O recado, encontrado preso com uma espécie de agulha de metal nas costas da vítima ainda não identificada, dizia:

BILHETE escreveu:Olhe para mim, eu sou o amante da noite
Veja-me dançando, veja-me deslocando na luz
Você nunca vai me pegar porque eu estou dançando comigo mesmo
Eu não quero que você me toque, porque eu sou uma garota solitária"

Cruel Homem Rosa

Aparentemente a tática adotada pelo Samedi funcionara. A mulher, que até então recusava-se a cooperar com o 'policial', finalmente o ajudava.
-- Ela... Ela era minha irmã. Eles... Era um casal, os dois vestiam roupas sociais. - A Mulher começava a descrever o casal. Papa não demorou muito para associar a cena descrita com seu sonho. O casal era o mesmo, e o local também.
-- Sim, eu conheço... Nós duas moramos aqui ha 10 anos. Não costumamos transitar por aqui, mas faz algum tempo que algumas coisas estranhas têm acontecido. - A mulher tentava ser o mais detalhista possível, mas o medo a impedia e fazia, então, com que ela começasse a chorar de desespero. -- Po... Por Fav... Por Favor, me ajuda

Gam
Sr. Gam estava confiante de que não haviam enganos em seu mundo. Mas, sua dúvida estava voltada para sua sanidade mental... Por via das dúvidas, achara melhor não arriscar, então tentava despistar seu espião.

Já dentro do Taxi, enquanto seguia em direção à Staten Island, Sr. Gam ouvia o barulho da trava das portas do carro e, ao olhar para uma das portas do banco traseiro, via que não havia alavancas para que ele destravasse a porta.

A viagem fora silenciosa e o único som audível era proveniente de um rádio, sintonizado em uma estação de notícias.

Rádio escreveu:-- Mais um corpo encontrado. O assassino, ainda não identificado, deixa um recado para a polícia em mais um cadáver encontrado,desta vez, em um ferro-velho na cidade. O recado, pode servir como uma pista para o caso que ficou conhecido como "Death Allegory" - A mulher então passara para um repórter que, de acordo com a locutora, estava no local onde o corpo fora encontrado.
-- Debb. Este já é o 4º cadáver encontrado. Neste, ao contrário dos outros três corpos, um pequeno bilhete fora achado. O recado, encontrado preso com uma espécie de agulha de metal nas costas da vítima ainda não identificada

Quando o motorista chegara à Staten Island, Sr. Gam era levado até o outro lado da Ilha e, quando o Taxi finalmente parou, o motorista olhava para ele e dizia, enquanto destrancava as portas e abria-a para que o Ravnos pudesse descer do veículo.
-- Divirta-se... A corrida já foi paga.

Saindo do Taxi, o cainita se via diante de uma espécie de boate. O letreiro dizia "End of Line Club" e na porta uma pequena placa de metal continha as seguintes palavras
" Eitelkeit Und Gier Und Ego. Sind es Was Die Welt Erhält "