Kinder Dieser Stadt -- Engel der Nacht

Thompson me passa as informações que tinha e desliga, caminhava pela sala de estar e lentamente tirava o celular do ouvido, sem parar de caminhar o deixava na mesinha de centro e seguia rumo a janela, observava aquela enorme cidade a minha frente, cidade essa onde já tive tantas conquistas e me trazia tantas lembranças, foi aqui que enfrentei meu pior pesadelo, Júpiter, esse nome fazia um frio subir pela minha espinha, era impressionante como suas palavras ainda vagavam em minha mente vividas e fortes "Eu lhe condeno, criança meretriz! Eu lhe condeno!" como se apenas esperasse a noite em que isso iria acontecer e fazia questão de não me deixar esquecer.

Ficava ali parada por alguns minutos lembrando daquela noite, lembrando como toda minha arrogância e soberba fora sobrepujada com sua mera presença, respirava fundo e ia para o quarto com uma certeza, iria vê-lo novamente e a unica coisa que me matava lentamente era não saber o quando.

Nos primeiros minutos da noite já estava acordada, isso sempre fora um de meus dons, de olhos abertos olhava para o teto imóvel, me perdia em devaneios até o som das batidas na porta me trazer para a realidade, caminha até a porta e um envelope pardo estava no chão abaixo dela, antes de o pegar abria a porta na tentativa de ver quem o deixou.

Pegava o envelope e o colocava na mesinha de centro, ainda vestida apenas com um roupão de ceda ia em direção ao banheiro, um bom banho sempre era a minha prioridade seguido é claro de minha higiene, saia do banheiro revigorada, nua seguia para o quarto, abria o guarda roupas e escolhia algo confortável, vestida ia até o espelho do criado mudo, encarava o vazio nele enquanto penteava meu cabelo, um habito que jamais perdi.

Finalmente pronta me sentava no sofá em frente a mesinha de centro, pegava o envelope e o abria, a noite tinha começado e estava prestes a conhecer meu alvo, veremos o que Engel preparara para eu.

Gam
Foi incrivelmente fácil, para o Ravnos, despistar o taxista e seguir para seu verdadeiro caminho.

Não haviam obstáculos exceto, é claro, o trânsito da cidade. Logo, Sr. Gam não teve problemas para chegar, em segurança, ao refúgio.

Ao entrar no apartamento, sua primeira ação foi chamar por seu cachorro, que assim que ouvira a voz de Gilbert, correu para seu dono.

- Como vai meu meninão? Olha que coisa mais gostosa! Você se comportou, se comportou? - Ele faz uma voz absolutamente ridícula para um vampiro bicentenário, brincando com o rosto do cachorro e balançando suas bochechas que pingam baba por toda a parte

Embora a voz utilizada pelo vampiro fosse ridícula, o cão aparentava estar feliz em ver seu dono.

- Maya, busque. - Ele diz, sério, parando com a brincadeira.

Alguns instantes se passaram até que o cachorro parasse de farejar toda a casa. Quando retornou à Axton, a resposta era positiva: Ele não havia sido seguido. O que significava que seu truque na saída da boate foi bem sucedido, e que Carlisle havia saído do seu rastro, finalmente.

Após algum tempo, o Ravnos recolhe o que precisaria e parte, para dar continuidade à sua missão.
No entanto, antes de sair, ele tentava, mais uma vez, alterar a aparência de Maya, sem obter sucesso.

- Um dia, amigão... - Ele promete. - Hoje não. - E levanta-se, saindo novamente. - Cuide da casa até eu voltar, ok? Lembre-se, na jugular primeiro. - Ele aponta o próprio pescoço, relembrando o cão o que o ensinou sobre arrancar a cabeça de invasores. Um exercício bobo, é claro que ele se lembra.

O Ravnos chegou, rapidamente, ao local combinado. Mais cedo, quando o local foi combinado, Coney Island pareceu um local um tanto inusitado para o encontro, se não fosse por um detalhe: Ele não ocorreria no parque, mas em um prédio que estava localizado em frente à entrada do parque.

Quando chegou ao local marcado, Sr. Gam foi recebido por uma das duas mulheres que lhe foram apresentadas por Cross, Anne.

A Vampira o guiou até o último andar do prédio. O andar era composto por uma única sala, e havia pouca mobilha. Os grandes painéis de vidro que compunham o exterior do prédio, garantiam uma visão panorâmica daquela parte do Brooklyn, e na frente da sala, era possível ver Coney Island.

Ao se aproximar, o Ravnos via a outra mulher, Nataly e uma terceira figura conhecida: Vianna, a Xerife.
Esta tinha, em suas mãos, uma estaca de madeira e olhava para um homem sentado em uma cadeira. O Homem estava preso à cadeira, olhando para o chão.

Nos primeiros minutos da noite já estava acordada, isso sempre fora um de meus dons, de olhos abertos olhava para o teto imóvel, me perdia em devaneios até o som das batidas na porta me trazer para a realidade, caminha até a porta e um envelope pardo estava no chão abaixo dela, antes de o pegar abria a porta na tentativa de ver quem o deixou.

Quando a Lasombra abriu a porta para que pudesse ver quem deixou o envelope ali, não via ninguém no corredor, ela estava sozinha.

Quando, depois de fazer seu ritual diário, tornou a pegar o envelope e o abriu, Charlotte via o que havia em seu interior: Fotografias de um homem.

Spoiler:

Além das fotos, havia também uma ficha do homem.

Steve O. Gordon
Investigador da Divisão de Homicídios
Polícia de NY

Abria o envelope preguiçosamente,e nele havia algumas fotos, um investigador da policia? Ridículo, o que esse Engel acha que sou para ficar correndo atras do gado? Incrédula olhava o envelope novamente buscando algo mais, guardava tudo de volta ao envelope e o colocava em minha mala, era um desaforo, um mortal?

Respirava fundo, não poderia cair nas provocações dele, pegava o celular e chamava Chris e Karen, minhas bonecas de sangue, elas sempre estavam por perto, neste caso no mesmo hotel só alguns andares abaixo.

Assim que chegassem as colocava para dentro as deixava sentar no sofá e já ia direto ao ponto.-O.Gordon, esse nome vos diz alguma coisa?Olhava para ambas e seguia.-Sei que o "trabalho" de vocês os deixam a par de muita coisa sobre os poderosos de seu mundo, este homem já solicitou vossos serviços?Prostitutas, a profissão mais antiga do mundo, elas eram de alto nível, um presente de Geronimo, olhar as duas me fazia ter um pouco de inveja, não de sua profissão ou mesmo de sua especie, mais de seus corpos, elas são lindas, corpos perfeitos que se bem usados poderiam conseguir qualquer coisa, respirava fundo, não era hora para devaneios de minha condição, voltava a dar atenção a ambas esperando que soubesse de algo, ou melhor que já o conhecesse.

Joselito
Para qualquer observador a cena seria um tanto inusitada, principalmente caso ele conhecesse as duas mulheres. No entanto, corredor do hotel estava completamente vazio quando Charlotte abrira a porta para que Chris e Karen, suas Bonecas de Sangue entrassem em seu quarto.

Quando as duas se acomodaram, a Lasombra era objetiva em sua pergunta.

- O.Gordon, esse nome vos diz alguma coisa?Olhava para ambas e seguia. - Sei que o "trabalho" de vocês os deixam a par de muita coisa sobre os poderosos de seu mundo, este homem já solicitou vossos serviços?

Levou alguns segundos até que as duas falassem alguma coisa. Aparentemente o nome não lhes era familiar. Pelo menos foi isso que Charlotte pensou, até que Karen manifestou-se.

-- O Investigador-Chefe da Divisão de Homicídios, Steve O. Gordon?

O envelope deixado à porta de Charlotte não continha a informação completa, pelo menos ele não mencionava nada sobre aquilo. Charlotte apenas sabia que ele era um dos investigadores.

-- Ele foi promovido esta semana, saiu em todos os jornais. - Karen olhava para Charlotte como se fosse surpreendente ela não saber disso.

Olhava para Karen indiferente a sua surpresa, e continuava.

-Sim minha cara, isto eu estou ciente, sabe que quando lhe fiz essa pergunta esperava que soubesse algo que não saiu nos jornais.Respirava fundo e me sentava a frete de ambas.-E então Senhoritas, vocês sabem de algo que não viro manchete?Informações, esse sempre foi e sempre sera o fator determinante no mundo, apesar de ser um mortal apenas mata-lo não seria o bastante, tinha planos mais ousados e esperava não ter que sujar minhas mãos.

Sabia que esse O.Gordon não era um santo, afinal depois que se liga a um imortal o caráter é a primeira coisa que esvai pelo ralo, agora me restava apenas saber qual seria o fraco dele.

Não há surpresa nos olhos do Ravnos. Ele já esperava algo sujo quando disseram que iriam infiltrá-lo no Sabá.

- Espero que você não esteja pensando em usar esse troço em mim. - Ele diz, debochado, enquanto dá um vislumbre na paisagem. Lugar bonito, esse. A Camarilla sempre teve bom gosto, apesar dos pesares.

Ele dá um passo adiante e analisa o homem para ver se é uma figura conhecida. Será um prisioneiro? Um laranja? Ou talvez só uma vítima que estava no lugar errado e na hora errada?

Gam

- Espero que você não esteja pensando em usar esse troço em mim. - Ele diz, debochado, enquanto dá um vislumbre na paisagem. Lugar bonito, esse. A Camarilla sempre teve bom gosto, apesar dos pesares.

Por mais que ela tentasse fazer com que isso não fosse visível, Nataly sorriu com a frase do Ravnos, mas em poucos segundos voltou ao semblante inexpressivo.

-- Bela paisagem, não? - Anne falara enquanto, olhando para o parte de diversões em frente ao prédio, parou ao lado de Axton. -- É para lá que nós iremos. É insano, sabe? Imaginar que, ali embaixo, eles crescem como câncer e ficam mais fortes à cada noite...

Os olhos da Vampira estavam fixos no parque. Enquanto Anne se aproximava do vidro, Gilbert podia perceber algo que ainda não havia notado: Todos naquele lugar apresentavam reflexo no vidro, exceto Nataly e Anne.

-- Nataly, ele está pronto. - Vianna olhava para Nataly que, assim como Anne, estava próxima à janela do salão com o olhar fixo no parque Coney Island.

Sem dizer uma palavra, Nataly se aproximava do homem acorrentado e agachava-se, de forma que seus olhos ficassem à mesma altura que os olhos do homem.

Após alguns minutos, a cena presenciada pelo Ravnos era, no mínimo, estranha. Nataly mantinha-se imóvel, com seu olhar fixo nos olhos do homem. Este, por sua vez, debatia-se enquanto tentava escapar do olhar da Lasombra, embora não obtivesse sucesso. Após algum tempo, os olhos de Nataly perderam a cor, tornando-se totalmente brancos, enquanto o homem parou de debater-se.

-- Nataly? - Sr. Gam podia ver a ansiedade no olhar de Anne.
-- Você sabe que funcionou, Anne... Quando será, Nataly? - Vianna perguntava ao homem.
-- Amanhã. Eles estarão aqui amanhã.

Joselito

-Sim minha cara, isto eu estou ciente, sabe que quando lhe fiz essa pergunta esperava que soubesse algo que não saiu nos jornais.Respirava fundo e me sentava a frete de ambas.-E então Senhoritas, vocês sabem de algo que não viro manchete?

-- Charlotte... Ele nunca nos procurou, mas acho que algumas informações podem ajudar... - Chris olhava para a Lasombra -- Ele é casado e tem uma filha, a garota tem uns 10 anos. Pelo que eu sei, eles moram em Staten Island.

Pelo visto, Charlotte não conseguiria muitas informações com suas duas Blood Dolls.

-- Ele nunca nos procurou, mas talvez possamos conseguir algumas informações com outras pessoas... Outros policiais que convivam com ele. Pode não ser uma má ideia... - Karen esperava uma resposta da Lasombra. -- Há outros investigadores na cidade que nos procuram, talvez isso lhe seja útil, Charlotte.

- Bom, não são muito diferentes de nós... - Não é como se ele estivesse defendendo o Sabá, ele apenas despreza ambas as Seitas. Mas seu pensamento é interrompido quando nota a peculiaridade nos reflexos. - Mas você deve conhecê-los melhor que eu, não?

O processo é bizarro. O Ravnos é experimentado e sabe bem do que se trata a Dominação mental, embora tenha visto em primeira mão poucas vezes. Sempre foi, contudo, bastante perturbador. É esta disciplina que causa toda a paranóia e desconfiança no mundo vampírico. A manipulação da mente é uma invasão deveras... exagerada. Você nunca sabe se já usaram em você, pois apagam sua memória depois. Um arrepio lhe sobe a espinha quando pensa nisso.

A moça lhes dá a informação valiosa.

- Que bom que começamos hoje, então. - Ele comenta. - E qual é o plano? Vocês vão manipular as memórias dele e fazê-lo voltar comigo como um aliado? - Ele não tem pudor de falar isso em frente ao homem, já que essa memória pode ser apagada junto com qualquer outra. Se não, ele será eliminado de qualquer jeito. - Ou, talvez, eu possa trair vocês e ajudá-lo a escapar. - Ele fala como se fosse mais um plano para enganar o homem, mas pensa para si que isso também pode acontecer ao pé da letra.

Ouvia as garotas e uma informação me pegava desprevenida, ele tinha uma filha? Isso colocava em check minha suspeita de se tratar de um servo da xerife, pois nunca soube de algum imortal que permitia seus lacaios terem uma vida pessoal, não a esse nível.

Olhava para as garotas, passava a mão no queixo como elaborando minhas próximas palavras.

-Certo meninas, Karen, você faça isso, mais tenha cuidado, não quero ele me investigando por um erro seu, Chris, nos veremos se ele ainda esta no trabalho, se ele tiver lá isso nos poupara um bom tempo.

Sabia que ambas eram discretas, a profissão exigia isso, alem de muito ambiciosas e sabia que se realizassem um bom trabalho poderiam ser bem recompensadas, bom pelo menos assim pensavam.

Me vestia com roupas de criança, e ia com Chris a delegacia onde O.Gordon trabalhava, lá esperaríamos no carro para ver se ele estava lá, assim que o visse tentaria ler sua mente alguma ligação com algum imortal.

Gam

- Bom, não são muito diferentes de nós... - Não é como se ele estivesse defendendo o Sabá, ele apenas despreza ambas as Seitas. Mas seu pensamento é interrompido quando nota a peculiaridade nos reflexos. - Mas você deve conhecê-los melhor que eu, não?

-- Todos tem seus demônios, o que nos difere é a forma com que convivemos com eles... - A frase fora dita, não por Anne ou Vianna, mas pela única na sala a qual Sr. Gam não conhecia a voz, pelo menos até aquele momento: Nataly, que estava de costas para o Ravnos olhando para o horizonte.

A moça lhes dá a informação valiosa.

- Que bom que começamos hoje, então. - Ele comenta. - E qual é o plano? Vocês vão manipular as memórias dele e fazê-lo voltar comigo como um aliado?
- Ou, talvez, eu possa trair vocês e ajudá-lo a escapar. - Ele fala como se fosse mais um plano para enganar o homem, mas pensa para si que isso também pode acontecer ao pé da letra.

-- Ele se lembrará de nós... Bom, pelo menos de vocês três. - Dizia Vianna. -- Mas, se prefere a segunda opção... Não serei eu que lhe impedirei. - Vianna falou, sem explicitar alguma emoção. Não havia um ''Mas'' implícito na voz da Xerife. Sr. Gam podia, pela primeira vez, detectar que alguém que ele conhecera naquela noite estava sendo totalmente transparente. Sem ameaças ou mentiras implícitas.

Joselito

-Certo meninas, Karen, você faça isso, mais tenha cuidado, não quero ele me investigando por um erro seu, Chris, nos veremos se ele ainda esta no trabalho, se ele tiver lá isso nos poupara um bom tempo.

-- Certo. - Karen e Chris diziam. Karen saía do quarto da Lasombra enquanto a outra Blood Doll esperava Charlotte se arrumar, para que pudessem partir em direção à delegacia.

Me vestia com roupas de criança, e ia com Chris a delegacia onde O.Gordon trabalhava, lá esperaríamos no carro para ver se ele estava lá, assim que o visse tentaria ler sua mente alguma ligação com algum imortal.

Demorou cerca de 1 hora para que a Lasombra chegasse à delegacia. O trânsito na cidade estava terrível, e alguns acidentes nas ruas colaboraram para que o trajeto ficasse ainda pior.

Quando as duas chegaram à Delegacia, puderam ver o Investigador Gordon na porta. Ele fumava um cigarro enquanto conversava com uma mulher. Esta, vestia um sobretudo de couro e carregava consigo uma maleta de metal prateado. Mesmo sem ver seu rosto, Charlotte conseguia se lembrar da mulher: Em algumas das manchetes de jornal sobre a promoção do Investigador O. Gordon, ela aparecia nas fotos, sempre próxima à ele.

Chris me esperava, rapidamente me vestia com trajes infantis, as vezes me sentia ridícula vestida assim, mas era impressionante como os mortais ignoravam seus filhotes e nesse momento era o que precisava, de mãos dadas com minha serva descíamos pelo elevador, até o subsolo.

O transito caótico da cidade era assustador, mas as vantagens era gigantescamente maiores em ter os mortais tão "noturnos", lembro-me dos tempos em que sair a noite era para poucos, pela janela observava o território que um dia fora nosso imaginando como seria magnifico se uma palla estivesse acontecendo, uma noite, todos sem preocupações com nada alem de diversões, um suspiro saia lentamente pelas minhas narinas.

Uma hora depois estávamos em frente a delegacia e para minha sorte logo via meu alvo, ao lado dele uma mulher, seu nome não me vinha a mente mas sempre a via ao lado de O.Gordon, seja como for, ela não me importava por hora, me concentrava o máximo possível controlando minha audição para ouvir o que falavam.

Independente da conversa retornava minha audição a seu estado normal, respirava fundo e me concentrava em O.Gordon, buscava sua mente, tentava me conectar a ela, tentava vasculhar cada parte dela como uma gaveta a qual procuro uma peça de roupa, porem tentando encontrar alguma conexão com algum imortal e como em toda busca, esperaria encontrar algumas coisas diferentes até achar o que procurava.

Joselito

Uma hora depois estávamos em frente a delegacia e para minha sorte logo via meu alvo, ao lado dele uma mulher, seu nome não me vinha a mente mas sempre a via ao lado de O.Gordon, seja como for, ela não me importava por hora, me concentrava o máximo possível controlando minha audição para ouvir o que falavam.

Charlotte, por não ouvir a conversa desde o início, conseguia ouvir partes desta que, no entanto, estavam fora de um contexto.

A mulher falava algo com O. Gordon sobre ele fazer com que os policiais mantivessem certa distância de um determinado ponto da cidade. A mulher, porém, não dizia qual era o local.

Independente da conversa retornava minha audição a seu estado normal, respirava fundo e me concentrava em O.Gordon, buscava sua mente, tentava me conectar a ela, tentava vasculhar cada parte dela como uma gaveta a qual procuro uma peça de roupa, porem tentando encontrar alguma conexão com algum imortal e como em toda busca, esperaria encontrar algumas coisas diferentes até achar o que procurava.

Charlotte projetava uma porção de sua consciência para que pudesse coletar a informação que precisava na mente de O. Gordon, no entanto, a ligação feita não foi capaz de suportar a busca, fazendo com que a Lasombra não pudesse entrar na cabeça do Investigador.

Rolagem - Auspícios:

Ouvia a conversa fora do contexto, porem o bastante para me interessar pela mulher, já com a leitura da mente de O.Gordon não tive sorte, chacoalha minha cabeça decepcionada com meu fracasso, era irritante, mas não poderia me deixar abater, não vivi tanto tempo por desistir no primeiro fracasso.

Olhava novamente para meu alvo, um mortal raramente tinha uma mente forte o bastante para resistir, sabia que a unica coisa que poderia me impedir de conseguir, olhava fixamente para meu alvo como se isso ajudasse a me aproximar mentalmente com ele.

Joselito
Charlotte não se deixara abalar pelo fracasso na sua primeira tentativa. Projetara, novamente, uma parte de sua consciência sobre a mente de O. Gordon e, desta vez, conseguira uma ligação perfeita.

Ao entrar na mente do investigador, conseguiu o contexto do diálogo com a mulher, sua primeira informação coletada: Vianna queria que Gordon deixasse os policiais longe do Parque Coney Island naquela noite. A informação que fora passada ao investigador é que ela precisará de uma zona de "sombra" naquele local e não pode se dar ao luxo de interrupções.

Agora que ela descobrira, mesmo que sem procurar especificamente por isso, o contexto da conversa, Charlotte prosseguia com sua missão, buscando no sub-consciente do homem as informações que fizeram com que ela se dirigisse à delegacia.

Em parte, Charlotte já havia conseguido uma prova da ligação de O. Gordon com os imortais: A Presença da Xerife.
Porém, isso não era o suficiente para descobrir até que ponto ele tinha envolvimento com a Sociedade Imortal, o que fizera com que Charlotte prosseguisse em sua busca.

Passaram-se alguns instantes até que a Lasombra chegasse à principal informação e, com isso, uma cena passava por sua cabeça:

Vianna (Agora Charlotte seria capaz de reconhecê-la, pois vira seu rosto na memória do investigador), estava parada, de frente para Gordon. Ele estava ferido: Havia levado um tiro no peito, um segundo ferimento na coxa, uma espécie de corte. A cena era um tiroteio no Brooklyn.
Quando Vianna chegou ao local, sangue escorria pelas laterais de sua boca, e ela tinha uma corrente com espinhos de metal em suas mãos. Gordon atirou contra ela, mas a munição da Colt 1911 que usava foram esmagadas ao entrar em contato com a pele da mulher.

A cena que seguiu, não estava totalmente clara na memória do policial. No entanto, Charlotte ainda podia ver o que ele se lembrava: Vianna se aproximou dele e, após enrolar a corrente em sua cintura, abaixou-se ao lado do policial, e fez um corte no próprio pulso. Obrigando o homem a beber o sangue que escorria de seu braço.

Charlotte tinha a resposta que precisava: Gordon era um dos lacaios da Xerife.

Rolagem - Auspícios:

Persistência, fora isso que me fez viver neste mundo, fora isso que fez de uma filhote mortal a uma poderosa imortal, e mais uma vez isso se mostrou valoroso a conexão era perfeita, a mente do pobre mortal é frágil e não pode resistir, conseguia ver sua mente como quem abre um livro e passa pelas paginas até chegar onde parou, finalmente via Vianna e para minha surpresa era ela ali junto a ele, algo grande ia acontecer, uma xerife vir pessoalmente solicitar algo a seu lacaio? Essa "zona escura" indicava algo grande o bastante para que ela certificasse que O.Gordon recebesse sua ordem e devido a urgência ela não ficaria o que era perfeito.

Deixaria ela se afastar, me certificando que já estava longe o bastante para não nos atrapalhar, pretendia impedir que ele organizasse o tal "blecaute policial" no parque, mas o grande dilema era como, em uma noite normal simplesmente o sufocaria com sua própria sombra, mas isso poderia alertar a xerife e dificultar nosso lado e se El Escuro pediu para ter cuidado, era bom ouvi-lo.

Não poderia me expor, então o único jeito de eu o ter era o trazer para esse carro, tinha muitas informações sobre sua vida, sabia seus segredos mais sombrios e isso poderia me ajudar, novamente me concentrava em O.Gordon, mas agora minha intenção era outra, mesmo não sendo necessário chamava baixinho pelo seu nome repetidas vezes enquanto olhava através do vidro filmado para ver se tinha o resultado esperado.-Presença 4

-O.Gordon, venha O.Gordon...vamos venha O.Gordon!

- Bom, podemos agir assim então. - Ele decide. - Mas e quanto ao resto? E, antes de qualquer coisa, é seguro conversar na frente dele?

Joselito
Charlotte conseguiu as informações que precisava e agora, tinha uma estratégia para frustar os planos da Xerife.

Não demorou mais do que alguns segundos para que o Investigador estivesse, novamente, sob o efeito da manipulação mental da Lasombra e, após o chamado, ele logo se aproximou do carro no qual ela estava.

Spoiler:

Lulu

Como esperava, ali estava seu despertador: um envelope. Passado por debaixo da porta. Certamente estava em um filme de suspense e esqueceram de avisá-la.
Sem pensar muito, rasgou o envelope ali mesmo, procurando seu conteúdo.

Quando rasgou o envelope, Anna via algumas folhas em seu interior. No envelope, haviam algumas fotos de um homem. Junto com estas fotos, havia uma espécie de ingresso.

Ao ler o que estava escrito no ingresso, Anna via que se tratava de uma boate em Staten Island. O nome era "Clube do Fim da Linha".

Spoiler:

Abaixo da foto, havia um nome escrito: Christian B. Wolf

Gam
-- Ele não fará nada, de qualquer maneira... - Sr. Gam ouvia a voz do homem -- Ele até pode nos ouvir, mas não tem a noção do que está acontecendo

- Mas se ele vai se lembrar, já estamos comprometidos o bastante. - Ele diz, sem perder a calma. - Se as senhoras puderem me acompanhar... - E se dirige para a saída, imaginando que ao menos Vianna venha ter com ele do lado de fora.

Sr. Gam via Anne e Vianna seguindo-o. Quando ele parou, do lado de fora do salão, as duas fizeram o mesmo. -- Então...?

- Nós temos uma missão delicada e muito pouco tempo. Precisamos estar bem sintonizados. - Ele explica. - Suponha que eu saia daqui com ele e seja aceito entre os Sabás. Como vou me comunicar com vocês?

-- Você não entrará lá sozinho. Eu e Nataly também estaremos entre eles. É provável que não nos encontremos sempre, então a comunicação será feita através de Criss. Ela será nossa ligação com a Torre. - Dizia Anne

- E como funciona?

-- Sempre que necessário, vá ao Fim da Linha, não será difícil para você despistar os vermes. - Dizia Vianna. -- Já fez isso conosco...

- Está bem. - Gil responde. - E este homem, quem é? O Sabá sabe que ele foi capturado? Eu volto com ele e vocês voltam separadas ou temos um plano melhor?

-- Ele e um dos olheiros do Sabá. Eles ainda não sabem que ele foi pego, fizemos isso esta noite.
-- Nos o deixaremos aqui em Coney Island. A unica coisa que ele lembrará é que encontrou com um pequeno bando e os avisou da reunião. Depois disso tudo, ele será morto mesmo. Não faz diferença, no fim das contas - Dizia Vianna, olhando para a porta do salão

- Entendi. - Elas já tinham tudo planejado. - De fato, não faz diferença. É mais prudente matá-lo. - Talvez não seja, mas Gilbert nem chega a cogitar em outra opção. - As meninas são o suficiente para que eu seja aceito lá, suponho? Nesse caso, estou pronto.

- Ah... - Antes de entrar, ele pega o ponto extra que trouxe consigo. - Isso deve ser o bastante para nos comunicarmos, assim que estivermos em alcance. - E entrega para Vianna.

-- Precisaremos dele para entrar na reunião... É para isso que eles utilizam o gado, são meros agentes que serão jogados aos Szlachtas após cumprirem sua missão.

Vianna pegava o ponto eletrônico. -- Caso precise falar comigo, procure por Heidi no Fim da Linha, ela é sua ligação comigo, a partir de amanhã a noite.

- Ótimo, então entregue isso à Heidi. É mais seguro do que me locomover até o Fim da Linha. - Ele responde, achando que ela não entendeu exatamente qual é a ideia.

-- Se prefere desta forma... - Vianna guardava o ponto eletrônico. -- Alguma outra pergunta ou pedido?

- Não, tudo certo. - Ele diz, satisfeito.

-- Ok. Bom, acho que Nataly já terminou... - Vianna entrava, novamente, no salão.
Quando Sr. Gam entrou novamente no salão, Nataly ainda estava abaixada, mas sua cabeça não pendia mais para a frente como antes. Agora, ela estava de volta ao seu corpo, e aparentemente estava tentando fazer alguma coisa com o agente do sabá.
-- Está feito. Temos o nosso passe para a reunião. -- Dizia Anne. -- Do que ele se lembrará?
-- De nós três. -- Nataly respondia à outra lasombra. -- Nos encontrou no Central Park, conversamos e ele veio para Coney depois.
-- Sr. Gam, vá para algum lugar onde possa passar o dia. Nos encontraremos com ele no Yankee Stadium, amanhã as 20:00

- O Yankee Stadium é um lugar bem grande. - Ele diz, esperando ibstrucoes mais precisas. - No mais, vou ter que me preocupar em ser vigiado pelo meu próprio time de novo? - Ele pergunta, torcendo para que ao menos essas três tenham mais o que fazer.

Vianna indicava uma das bilheterias "Will Call" do estádio. -- Bom, você estará sozinho, até amanhã...

- Ok. Tenham um bom dia, meninas. - Ele diz, retirando-se do apartamento.

Gil irá ofuscar-se logo na saída do prédio, esperando algum tempo para ver se elas vão sair.

Ofuscado, o Ravnos esperou algum tempo para se certificar de que não seria seguido. Após cerca de 10 minutos, percebeu que não havia sinal das três mulheres, o que indicava que, provavelmente, elas ainda estavam no interior do prédio

Ainda ofuscado, ele parte. O Ravnos passa por ruelas escuras e faz curvas desnecessárias. Pega o metrô, troca de linha, volta de trem, pega um ônibus. Sempre trocando de aparência entre um transporte e outro. Ele não tem muita pressa, chegando em casa apenas minutos antes do fim da noite.

O Ravnos verifica novamente se o refúgio está seguro e, só então, dorme tranquilo. Na noite seguinte, ele irá sair com seu rifle de longo alcance desmontado em uma maleta alongada, o revólver na calça e a escuta que o contata com Vianna escondida no orifício secundário do ouvido.

O Ravnos deixara, novamente, seu refúgio. O caminho até o Yankee Stadium incluía cerca de 25 minutos de metrô. Não demorou muito para que, ao sair da estação, ele encontrasse com as duas Lasombras, que esperavam na bilheteria indicada por Vianna.

-- E lá está ele... - Gilbert ouvia a voz de Nataly.
Quando se aproximou das duas e viu para onde elas olhavam, pode notar a presença do homem da noite anterior. Ele estava há cerca de 100 metros, sentado no banco do motorista de um carro preto.

Os três vampiros seguiram até o carro e foram levados até o Parque Coney Island. Quando chegaram ao parque, Sr. Gam via uma estranha movimentação em seu interior e, ao entrar, viu para onde todos os grupos que entravam no local se dirigiam: Uma das atrações do parque: Uma Casa mal Assombrada chamada "House of Pain".

Observava O.Gordon enquanto o chamava, apreensiva aguardava para ver sua reação e era nítido meu alivio quando percebo que ele parava sua caminhada e vinha em minha direção, pela rapidez com que vinha pensava que o efeito fora forte, rapidamente me ajeitava indo para o lado oposto do carro deixando a porta aberta e apenas encostada, os vidros filmados não deixavam enxergar dentro o forçando a entrar, sabia que o efeito era sobre eu, sendo assim mesmo que saísse ele continuaria a me seguir.

-Chris, fique preparada para partirmos.

Ficava encarando, ansiosa esperando que ele entrasse, certamente curioso no porque de tal atração cairia sobre ele, porem tão logo minhas mãos o alcançasse eu o atacaria e Chris partiria, O.Gordon não veria o nascer do sol.