Vampiros - A Máscara
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San Diego - Bem Vindos à Costa Oeste

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Mensagem por painkiller Ter Fev 11, 2014 10:14 am

[off] usei sim, rolei outro dado referente a ela, mas esqueci de colar, eu sei que tem a qualidade, o -1 está ali só pra me lembrar que vc tomou dois de dano contusivo, na rolagem não vai perder o dadinho, não se preocupe baby [/off]
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Mensagem por JosephineRaven Ter Fev 11, 2014 11:36 am

Mesmo sem poder vê-lo, Juliette percebeu que ele sorria do outro lado da linha por alguns segundos. A jovem tentava imaginar sua expressão facial. Era por essas e outras que ela sempre preferia conversar pessoalmente do que usar telefone, sms ou e-mail. Analisar os gestos das pessoas sempre a ajudava muito a decidir qual seria a próxima frase a ser dita. A linguagem corporal dizia muito sobre o discurso sendo proferido e era nisso que os diplomatas deveriam prestar atenção.

Ele respondeu com uma voz carinhosa, mas determinada:

-- Sim, entrei em contato com seu avô e tomei a liberdade de lhe dar um único conselho com relação a seu problema, mas gostaria que você me explicasse exatamente qual a situação.

No momento em que ia responder, outra rajada de vento invadira o pátio e Juliette provavelmente não seria ouvida do outro lado da linha. Ela colocou a mão em formato de concha por cima da boca em uma tentativa de abafar o som do vento enquanto falava:

- Theodore, é um pouco difícil, nem eu mesma sei ainda exatamente qual é a situação. Não sei a quanto o Duque o deixou a par dos acontecimentos, mas eu estou agora na fábrica pronta para fazer uma visita e me inteirar mais sobre a problemática. Eu poderia entrar em contato com você assim que sair da fábrica? Seria melhor, agora não é o momento oportuno, mais tarde eu lhe explicarei tudo que precisa saber e poderemos conversar com mais calma.

Juliette tentava se recordar mais sobre o Sr. Blackwell, o havia visto pela última vez no seu baile de formatura de Cambridge, há uns três anos atrás. Antes disso, o encontrara muitas vezes durante os jantares na mansão dos Graham e nas mesas de debates de Sir William Blake. Ele era uma das figuras mais interessantes que ela já tinha conhecido quando o assunto era política e filosofia. Apesar da sua aparência jovem, ele possuía um conhecimento e uma inteligência inigualáveis e Juliette o admirava muito esse aspecto. No entanto, Theodore era uma pessoa muito discreta, se limitava a explicar seus pontos de vista, mas nunca falava sobre a sua vida pessoal nem perguntava sobre os negócios da família ou a estadia da jovem em Cambridge. Dessa maneira, com essa ligação ele deixara a inglesa bastante confusa. No entanto, ela não sabia o que ele e seu avô conversavam enquanto ela não estava por perto, afinal ela era apenas uma universitária na época em que se encontravam e não tinha muitas responsabilidades. Provavelmente, Sir William se dera conta de que Juliette talvez não estaria suficientemente preparada para essa “missão”. Ele deve ter se arrependido de tê-la deixado viajar sozinha para o novo mundo com essa responsabilidade e pediu a intervenção de Theodore. Bem, isso era o mais lógico a se pensar na cabeça de Juliette.
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Mensagem por painkiller Ter Fev 11, 2014 12:26 pm

@ Ian baxt

[off] Auspícios 4 não é continuada, preciso que declare quando quer usar e em quem quer usar, do contrário poderia deixar ligado em todos na festa e lhe entupir de pensamentos inúteis
Na primeira rolagem considerei que tudo você falasse seria o certo, aliás, até aqui sigo fazendo isso, porém seu personagem tem uma aparência apenas de normal "2", fiz umas 3 rolagens secretas já, mas tu tá tendo falhas constantes, antes de você chegar e falar com ela, ela já não estava preocupada com quem não chegou ainda. A culpa são dos dados. [/off]


Spoiler:

- Droga... minha amiga ficou indisposta e resolveu voltar pra casa.
Sou novo na cidade, vim pro casamento acompanhando um casal de amigos que pelo visto não vão mais me encontrar.

Ian nota que havia sido convincente, mas não o suficiente pela expressão no rosto dela, mas também percebera que ela não deu muita bola para o fato, até porquê era apenas uma mentirinha, você notava que ela olhava para o relógio, e naquele instante uma imagem de uma mulher loira, mas com traços parecidos com a que estava ali parada diante de você vinha a sua mente, logo sentiu que era a irmã dela que estava demorando e ela estava preocupada por ser ela sua madrinha.

- será que posso roubar um pouco mais da sua companhia? Vejo que está procurando alguém, será que posso ajuda-la?

-- É tão óbvio assim? -- ela sorria -- não somos muito bons em fingir não é Senhor Masters? Estou procurando pela minha irmã que não apareceu ainda, ela é madrinha do casamento, disse que viria trazendo nossos pais, quanto a companhia pode fazer sim, estamos os dois sozinhos mesmo. Então John, é daqui de San Diego mesmo? Trabalha? Estuda? Vou lhe entrevistar agora.

Ian percebera que ao contar aquela pequena mentira ao invés de afastar a mulher dele a atraíra para ele ainda mais, uma vez que ela talvez pretendesse descobrir algo sobre você, ou apenas como passatempo, provavelmente um passatempo, enquanto seus parentes mais estimados não chegavam.





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Mensagem por MEZENGA Ter Fev 11, 2014 6:26 pm

OFF: Maldito azar nos dados  Mad 



*Sem perder a compostura ele sorri de volta pra ela e diz:*
- É uma fraqueza dos honestos não saber mentir. *sorri amavelmente*

*Ouve as perguntas dela imaginando como poderia envolve-la, seu objetivo era simples, ter alguma vantagem com aquilo tudo. Era novo na cidade e alguém local é sempre um bom começo. Talvez aquilo tudo mostre um propósito maior ou talvez seja apenas mais uma noite.*
- Não sou daqui, vim a negócios de nova york. Minha empresa está abrindo uma filial aqui e vim contratar o novo escritório. Mal conheço a cidade e embora o google possa me dizer algo sobre onde conhecer, talvez alguém que more, possa me indicar bons lugares para se ir aqui. *olha diretamente para ela, deixando claro que Rebeca é a pessoa que ele procura, enquanto continua falando*
- Como são as coisas por aqui em San Diego? *Insinuando um duplo sentido diz:* Linda é como me parece. Essa cidade me parece cheia de oportunidades.
*Com uma breve pausa e diz:*
- Se me permite, gostaria de fazer-lhe as mesmas perguntas. Confesso que curiosidade é um dos meus males e você me parece uma pessoa misteriosa, além de encantadora.

OFF: Com relação a bebida, a medida que ela esteja distraída procurando por alguém, de costas, ou algo assim, vou despejando pequenas porções do espumante em arranjos de flores, outros copos, etc... mas só quando perceber que ela está totalmente distraída. Meu personagem já foi "mágico" e acho que pequenas prestidigitações serão simples.
Que eu não tenha um mega azar nos dados hehe
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Mensagem por painkiller Ter Fev 11, 2014 10:17 pm

@ Ralph Mattinson

[off] Salubri viadim, melhora suas ações, ou vou enfiar um raio na sua bunda [/off]
+1 Vigor
+1 Destreza
Escoriado

Um leve formigamento toma conta do ombro de Ralph, ele pode sentir a dormência da cura em seu braço enquanto corre indo em direção aos fundos do armazém, as caixas dificultavam sua visão da lateral, a iluminação não era das melhores, porém o guerreiro tinha dons que lhe auxiliavam a perceber melhor o mundo, podia escutar inclusive o som de uma mariposa que golpeava insistentemente a luz.

Ao caminhar por mais um pilar, podia ver uma escada vertical, que dava em direção à tal porta, em que eles aviam entrado, logo Ralph subira ela, era uma escada de cerca de 10 metros de altura, logo atingia o topo, escalando a varanda e chegando até o topo, de lá tinha uma visão privilegiada do armazém, já podia ouvir gritos e mais sons de tiros, provavelmente a batalha já estava em seu final.

Percebera que a porta tinha uma maçaneta, lentamente tentou girá-la e percebeu que ela abria, não encontrou nenhum perigo, mas instintivamente se abaixou ao se dar conta que seguia em uma varanda interna que dava para uma pequena saleta, lá uma cobra grande, de cerca de 4 metros de comprimento e grossa adentrava um buraco escavado na parede, dois capangas armados de rifles a protegiam e faziam a cobertura, eles seguiam olhando para a parte de cima, Ralph poderia tentar agir ou esperar por reforços.




Juliette Graham


- Theodore, é um pouco difícil, nem eu mesma sei ainda exatamente qual é a situação. Não sei a quanto o Duque o deixou a par dos acontecimentos, mas eu estou agora na fábrica pronta para fazer uma visita e me inteirar mais sobre a problemática. Eu poderia entrar em contato com você assim que sair da fábrica? Seria melhor, agora não é o momento oportuno, mais tarde eu lhe explicarei tudo que precisa saber e poderemos conversar com mais calma.

- Desculpe pela insistência, mas ainda assim, como promessa que fiz ao seu avô lhe direi, se meus dados estiverem certos, a sua fiel cão de guarda esteve o tempo todo ao seu lado, ela pessoalmente foi checar a matéria prima, dentro de sua empresa também não está havendo o desvio, então o que está acontecendo pode ocorrer no traslado, o lobo não caça as ovelhas quando elas estão em seus currais. Se lembre minha cara, você lidera, líderes precisa ser sábios quando não sabem de nada, líderes precisam ser burros quando tudo sabem, líderes precisam estar presentes quando ausentes e ausentes quando presentes. use seus recursos, salve a companhia e mostre que merece ser eternizada.

Ele esperava alguma consideração sua para depois desligar, você percebia que Theodore falava com alguma propriedade do assunto, a própria Morgana ainda com a expressão séria, lhe olhava, querendo alguma justificativa sobre aquele telefonema, ainda com cabelos negros caindo sobre sua testa, os seguranças também a olhavam, já curiosos com o que estava havendo.

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Mensagem por Magrão Qua Fev 12, 2014 9:00 am

Caminhando até a escada e sentindo a sensação de conforto que a cura me causa, observo o galpão por onde ando me precavendo de inimigos a espreita.

Subo a mesma preparado para o ataque, ouvindo cada barulho, sigo em direção da porta onde os "meus coleguinhas" entraram, ao lado da porta, escuto o som da diversão dos meus companheiros de seita, mais rapidamente volto minha atenção para o que tenho que fazer, acabo pensando que seria uma vergonha chegar até aqui e ficar esperando por eles, ainda mais porque todos estão lá fora dando seu melhor, então, porque não fazer o mesmo aqui dentro?

Penso nas possibilidades que tenho contra dois capangas armados com rifles e uma serpente que adentra um buraco e é onde vem uma luz.

Saco minha faca de combate, a deixo na minha mão esquerda, a famosa mão ruim, na direita a espada, ficando com as duas armas em punho, olho para as duas e imagino o plano que vou tentar seguir, das duas uma, ou evito a fuga da serpente ou vou morrer tentando.

recapitulo na minha mente o plano: " com as duas armas saltarei com o intuito de cravar minha espada na serpente, para que impossibilite a passagem dela pelo buraco, com isso, dará tempo suficiente para tentar me livrar dos capangas, o efeito surpresa que causarei, talvez me dê uma possibilidade de exito, ou não, vamos ver se o destino estará a meu favor".

Fortificarei minha musculatura (1PS em  força) para poder ter um impulso maior e consequentemente potencia no meu golpe, empurrarei a porta, darei uma rápida corrida e saltarei seguindo o plano, tentando com todas as minhas forças que ele dê certo (1 FV para acertar a serpente), no meio do salto, um grito forte eu brando para "amedrontar" meus inimigos.
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Mensagem por painkiller Qua Fev 12, 2014 2:35 pm

Ralph Mattinson

+1 vigor
+1 força
+1 destreza
- 2 espancado
-fdv
-4pds

Spoiler:

Ralph começa a se preparar para emboscar os seus alvos, abaixando-se, esticando as pontas dos dedos, até encontrar a parede e a porta, algum impulso para vencer a barreira formada pelo pequeno para-peito de ferro que ficava entre ele e o chão, era uma queda e tanto, Ralph pula com toda a força que poderia saltar, em direção a seus alvos que assustaram-se com ele, o elemento surpresa, ao cair no chão, fez um rolamento e conseguiu se manter de pé com suas armas em punho.

Spoiler:

Ralph saltava na serpente e enfiava a espada, rasgando sua carne e tentando prendê-lo, o bicho dava um guincho de dor, enquanto isso capangas miravam nele, Ralph percebia que apesar da dor a serpente seguia tentando se enfiar no buraco, ela conseguiu entrar em sua toca, mas boa parte de seu couro e de suas tripas ficaram na espada de Ralph, que sabia que ela não poderia ir tá longe quanto ela imaginava agora, que estaria sendo perseguida. [off ela tomou +2 dano]

Spoiler:

Ralph agora parado com as tripas da cobra em sua espada, retornou ao mundo do mortal sentindo dois projéteis, penetrando, lacerando e queimando sua carne não-viva, mesmo para aqueles acostumados com a dor do combate, aquila dor era cruel, um buraco no tórax e outro no pescoço, por sorte não atingira seu rosto, do contrário, muito provavelmente teria encontrado seu destino final, caindo ali desprevenido, entre dois mortais, seu mentor com certeza reprovaria a atitude, elogiaria a coragem, mas a compararia com tolice.

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Mensagem por JosephineRaven Qua Fev 12, 2014 3:13 pm

Aquilo que Theodore dizia fazia todo sentido para Juliette. Pelo que Morgana comentara, as câmeras de segurança da fábrica e a inspeção dos funcionários não apontaram nada de errado. Além disso, a Sra. Reign vem cuidado de tudo da maneira mais detalhada possível, como se a empresa fosse dela própria. A jovem pensou que deveriam procurar por algo menos óbvio, afinal realmente um lobo não caça suas ovelhas no curral. Era hora de agir, o medo de falhar não podia ser transparecido nessa situação. Seu avô tinha recorrido a alguém para ajuda-la, uma contribuição que veio a calhar. E agora não poderiam perder mais tempo.

- Você tem razão Theodore, vou cuidar disso pelos meus próprios meios. – “mas como ele sabe de todos esses detalhes?” Juliette não dissera nada e aparentemente seu avô não sabia tanto assim sobre a situação da indústria, senão não a teria mandado para os EUA para obter mais informações, pois ele mesmo poderia resolver o problema. A inglesa sentiu então um frio na barriga ao relembrar um momento do passado.

Exeter, 21 de junho de 2010

O jardim da mansão fora decorado com muitas flores brancas, as suas favoritas. Era verão na Inglaterra, mas as noites continuavam frescas e agradáveis. A orquestra tocava uma composição bela na varanda dos fundos da mansão enquanto o champagne era servido em abundância. Juliette conversava sobre as eleições na Grã-Bretanha com um amigo de seu avô, Sir Elliot Prestwich, Conde de Malborough. Na verdade ela estava entediada, naquela noite deveria se divertir pois era seu baile de formatura da Universidade de Cambridge, mas muito pelo contrário, não conseguira relaxar com todos aqueles senhores que se dirigiam a ela para “parabeniza-la” sobre a sua formatura, mas que na verdade, só desejavam convencê-la a se candidatar pelo distrito, afinal, já estava passando da hora de lança-la na política. Apesar da jovem ter escolhido a decoração, a música e o seu champagne favorito, aquela festa fora ideia do seu avô, como sempre. A maneira na qual ela realmente queria comemorar sua formatura, ela não sabia, mas definitivamente não numa festa chata daquelas...


- ... a coalizão com os Lib Dems poderia ter sido a melhor solução para a Grã-Bretanha desde Winston Churchill se não fosse a atitude pró-europeia de Nick Clegg.comentou o Conde.

- Mas essa é a ideia central Sir Elliot, os Lib Dems nunca atingirão a maioria na Câmara dos Comuns, mesmo com a coalizão. Além disso, melhor o Clegg do que a reeleição de Gordon Brown, isso sim seria a desgraça para a Grã-Bretanha.respondeu Juliette em um tom neutro.

- Com licença, Srta. Grahamuma terceira voz interrompe a conversapoderia lhe oferecer uma dança?o homem da cartola estende a mão para Juliette.

- Ora mas que honra, Sr. Blackwella jovem estava na verdade aliviada em deixar o Condecom licença Sir Elliot ela faz uma breve reverência e segura a mão fria de Theodore.

Enquanto dançavam lentamente na varanda, Theodore a parabenizou pela sua formatura magna cum laude de Cambridge e Juliette logo pensou que ele iria persuadi-la a também lançar sua candidatura no distrito, mas o que ouviu foi algo inusitado:

- Seu avô me disse que você está indo para Viena. Não quer criar raízes na Grã-Bretanha, não é mesmo? perguntou ele em um tom levemente sarcástico.

- Não é uma questão de raízes, é apenas uma questão de independência e novas descobertas. Se eu posso servir a rainha em outros lugares, porque não fazê-lo?Juliette tentou responder no mesmo tom.

- Está certíssima minha cara, a Inglaterra não é páreo para as suas ambições. Mas mesmo que você parta do Reino Unido, eu tenho certeza que nós iremos nos encontrar. – afirmou o senhor.

- Certeza? Certeza é uma afirmação muito extrema, Theodore.

Ele não respondeu e continuou a fitando nos olhos.

- E quando seria isso? A sua certeza tem data?continuou a jovem de maneira sarcástica.

- Quando você estiver pronta.respondeu o Sr. Blackwell ao fim da valsa, em seguida beijando a sua mão e se retirando tão rapidamente que ela nem percebera.

Será que ele a estivera observando esse tempo todo? Desde que ela havia chegado aos Estados Unidos ou desde a Áustria? Juliette continuava sentindo um frio na barriga. Ela não queria ninguém a seguindo, parecia até que estivera fazendo um teste. “pronta, é isso o que ele quer dizer com pronta? Não faz o menor sentido!”. Esse mistério chegara a deixa-la momentaneamente com raiva. Talvez não seja só um teste para seu avô, seja também uma teste para o misterioso homem inglês da cartola seja lá qual fossem seus planos. De qualquer maneira, desafio é desafio e uma performance perfeita serve para quem quer que a estivesse avaliando.

Juliettte desligou o telefone sem mais considerações. Morgana ainda lhe encarava como quem pedisse explicações, mas suas feições mudaram de expressão. Antes ela parecia meio irritada por ser interrompida pelo telefone mas agora ela possuía um semblante que tendia mais a preocupação depois de ouvir a conversa da jovem. Ela olhou ao redor, parecia mesmo que todos estavam prestando atenção em sua conversa pois até os seguranças olhavam com curiosidade para ela.

A inglesa se vira para a senhora:

- Me desculpe mais uma vez pela gafe – quantas vezes ela começara uma frase com a palavra desculpa ou perdão? Precisava parar de ser tão educada – mas como eu disse deveria ser e era alguém importante. Um contato do meu avô que está mais ou menos a par da situação e queria nos ajudar. – a jovem fez uma breve pausa e continuou – Precisamos checar esse carregamento mais uma vez. Ele está a caminho, não? Tem algum tacógrafo que possamos seguir? Confie em mim, como eu disse ontem, minha família tem 30% das cotas dessa empresa, eu quero salvá-la tanto quanto a Sra. quer resguardar o seu emprego.
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Mensagem por Magrão Qua Fev 12, 2014 4:34 pm

Como planejado, consegui o salto, o efeito surpresa e até gostei da cara de espanto dos mortais ao ver eu me aproximando de maneira inesperada, apesar de não sair tão como desejava, contava mentalmente em fases a minha empreitada um tanto perigosa.

1º - Salto e aproximação do inimigo - concluído

Ataquei a serpente com a força máxima, transpassando a vadia em uma perfuração e pensei: "peguei você".
Mais ela persiste bastante e chega a se rasgar para fugir, "maldita seja".

2º - Ataque ao inimigo - conclui...
Antes de terminar a contagem imaginária de fase do plano recebo dois disparos, mesmo com a resistência natural que temos e com a proteção que possuo, fui bastante afetado com o disparo, chegando a cambalear e cair.

No chão, bastante ferido e praticamente de guarda baixa, traço uma meta que não tinha pensado anteriormente... Sobreviver, isso é uma coisa que a imortalidade nos tira as vezes, chegamos a esquecer que somos morredouros, mesmo tendo a eternidade.

Focando neste momento na minha sobrevivência, mais uma vez procuro o alivio através da regeneração ( 1 PS para cura), assim o efeito toma meu corpo, percebo que os dois estão ao meu redor e irão disparar e não vejo outra saída a não ser o ataque, pois, deitado e sem lutar, jamais morrerei.

Mostrarei a pelo menos um deles o verdadeiro sentido da dor, só precisarei agarra-lo e se possível, usa-lo como escudo. ( OFF: tentarei agarrar o mortal que estiver mais próximo de mim, tentando pucha-lo para baixo com o peso do corpo e conseguir a proteção do corpo dele contra o disparo do segundo inimigo, caso seja possível e necessário, divido a parada de dados e uso 1 FV para tentar ter sucesso, afinal, a não-vida do personagem está por um fio.)


Última edição por Magrão em Qui Fev 13, 2014 3:05 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por painkiller Qui Fev 13, 2014 2:37 pm

@ Juliette Graham

Me desculpe mais uma vez pela gafe – quantas vezes ela começara uma frase com a palavra desculpa ou perdão? Precisava parar de ser tão educada – mas como eu disse deveria ser e era alguém importante. Um contato do meu avô que está mais ou menos a par da situação e queria nos ajudar. – a jovem fez uma breve pausa e continuou – Precisamos checar esse carregamento mais uma vez. Ele está a caminho, não? Tem algum tacógrafo que possamos seguir? Confie em mim, como eu disse ontem, minha família tem 30% das cotas dessa empresa, eu quero salvá-la tanto quanto a Sra. quer resguardar o seu emprego.

-- O carregamento ainda não saiu da fábrica, há um trajeto que é predefinido, devido ao trânsito da cidade, sempre pega-se u caminho mais demorado e onde hajam menos pessoas, para evitar qualquer riscos de acidentes, ou engarrafamento, ele está programado para sair de lá daqui a meia hora. Nós colocamos todos os nossos meios nas mãos da senhorita, se quiser eu posso entregar-lhe o roteiro da logística, mas não vejo como isso pode nos auxiliar.

A expressão de Morgana parecia séria, de alguma forma ela percebera que a ligação mexera com os seus brios, a fizera tornasse ainda mais interessada pelo problema que surgira, o ato de você relembrar o dinheiro que encontrava-se em jogo ajudou a enfatizar a sua posição, quase que involuntariamente voc~e olha no relógio e percebe que já são 18:30, o carregamento deve sair ás 19 horas, logo após o horário do rush, sim, depois disso.







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Mensagem por JosephineRaven Qui Fev 13, 2014 3:03 pm

- É simples – Juliette queria ver a efetividade das outras opções – a senhora me disse que não havia problemas com o carregamento de matéria-prima e que segundo as câmeras de segurança não houve nenhuma sabotagem. Logo, e se o problema tiver no meio do caminho? - falara esta última frase lentamente para que fosse bem clara.

A jovem notara que Morgana continuava séria e queria contribuir da maneira que fosse possível. Pela primeira vez, ela deixou Juliette tomar as rédeas da situação, visto que já estava desesperada com tudo aquilo. A menção das cotas da empresa fora a última afirmação necessária para que Morgana passasse a confiar um pouco mais na inglesa. Ainda com seu celular na mão, Juliette vira que só faltava meia hora para o caminhão partir, dependendo do ponto de saída  ainda não podia saber se teriam tempo suficiente ou não. Bem, deveriam estar prontos pelo menos.

- Vamos, não temos tempo a perder – disse Juliette em um tom decisivo – conversaremos mais no carro.
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Mensagem por painkiller Qui Fev 13, 2014 3:18 pm

[off] mals MEZENGA não vi seu post, gfalha técnica, desculpa [/off]

@ Ian baxt

Off: vou fazer um teste de atuação para que ela não perceba que não está bebendo, pelo menos 2 sucessos
Spoiler:

- Não sou daqui, vim a negócios de nova york. Minha empresa está abrindo uma filial aqui e vim contratar o novo escritório. Mal conheço a cidade e embora o google possa me dizer algo sobre onde conhecer, talvez alguém que more, possa me indicar bons lugares para se ir aqui.

-- Aqui é quente, temos uma bela orla marítima, a cidade tem poucas indústrias, mas muito turismo e muitos latinos aqui, nós moramos na zona norte da cidade, aqui é sempre bom ir a clubes, tais como esse, são mais belos ainda durante o dia, onde se pode nadar, jogar, passear e cavalgar.

- Como são as coisas por aqui em San Diego? *Insinuando um duplo sentido diz:* Linda é como me parece. Essa cidade me parece cheia de oportunidade

-- São apressadas assim como na maioria das cidades grandes, muita gente, muito movimento, pouco tempo para coisas simples. A cidade é mesmo muito linda. --
Você percebe o rosto dela mesmo por baixo da maquilagem corar levemente, enquanto ela leva a mão até acima da sua orelha ajeitando o cabelo que havia caído em seu rosto.

- Se me permite, gostaria de fazer-lhe as mesmas perguntas. Confesso que curiosidade é um dos meus males e você me parece uma pessoa misteriosa, além de encantadora.

-- Eu apenas estudo, curso arquitetura e urbanismo, estou no quinto semestre.

Nesse instante uma moça quase tão bela quanto a que falava com você, sim ela era idêntica a que você vira nos pensamentos da garota, ela estava vestindo um longo vestido rosa claro que acentuava suas curvas, ao lado dela segurando sua mão direita, um senhor que deveria ter uns 70 anos, cara de poucos amigos, gordo, mas bem conservado para a idade, sua face austera e envelhecida por marcas do tempo, por baixo do chapéu que ele usava, poderia perceber sua calvice, um senhor bem peculiar. Ao lado deles, outras duas garotas e mais dois rapazes, provavelmente mais parentes.

-- Aquela é minha família, meu pai e minha irmã chegaram -- a leitura corporal dela dizia que iria até lá.




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Mensagem por painkiller Qui Fev 13, 2014 10:57 pm

A todos os meus jogadores


Bem pessoal, o ritmo das postagens está bom, mas esse fds não postarei até meados de terça feira, estarei em viajem, prestando concurso, é justamente sobre isso que quero falar com vocês.

A partir da semana que vem meus horários ficarão cada vez menos vagos, tentarei seguir atualizando diariamente os posts, mas se atrasar um ou dois dias e tivermos dois a três posts semanais espero que não compreendam, afinal com apenas 4 players, e apenas 3 ativos até o momento, já chegamos a uma marca expressiva de posts em tão pouco tempo.




@ Ralph Mattinson
+1 força
+1 destreza
+1 vigor
-1 ferido gravemente
- 1 fdv
- 6pds (tinha esquecido o que você gastou para despertar)
Inciativa:
[quote] Ralph mattinson rolou 1d10 = 3 + 8 - 1 = 10
Capanga 1 rolou 1d10 = 2 + 5 = 7
Capnga 2 rolou 1d10 = 8 +5 = 13 [/spoiler]

Spoiler:

Um dos capangas, o que estava á sua esquerda, rapidamente tentou atirar, mas talvez fosse o solavanco d arma ou mesmo a adrenalina, a pressa para engatilhar a próxima bala e acabar logo com aquele que havia ferido gravemente o seu mestre, ele atirara de forma alvoroçada e displicente, ainda assim, Ralph pôde sentir o ar quente da bala passando rente a seu braço fazendo um pequeno corte na manga da camisa.

Spoiler:


Fora muita sorte, de repente o próximo erro seja o último do fúria, que tenta agora vai tentar imobilizar o seu outro rival que encontra-se armado, em um salto só, Ralph puxa a arma, o capanga assutado tenta segurar sua arma, sua garantia de vida, afinal quem é que toma dois tiros de rifle e se mantém de pé? Aquele Salubri sim, assim, ele consegue torcer o braço de seu adversário com uma única e rápida jogada, virando de frente para o outro, usando um deles como escudo humano, agora Ralph encontra-se em vantagem.

[
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Mensagem por MEZENGA Sex Fev 14, 2014 2:22 pm

*Baxt escuta as palavras de Rebeca com atenção imaginando em cada uma dessa áreas, que outros membros poderia encontrar e que tipo de cidade era essa. Os Ravnos nunca ligam muito para a política das seitas, mas é sempre bom ter uma noção da onde se está pisando.
Vê seu rosto corar e naturalmente olha para a sua carótida bombeando todo seu sangue.*

-- Eu apenas estudo, curso arquitetura e urbanismo, estou no quinto semestre.
*Já percebe com uma potencial informante na cidade, o local é realmente de pessoas abastadas e ter alguém por um tempo não é exatamente removê-la de seu propósito. No caso, Baxt se via como o próprio propósito dela naquele momento.
Até que em certo momento ele vê a alteração em sua expressão e com atenção parece ver uma cópia de Rebeca, mas o que mais chamou a atenção foi o senhor que a acompanhava. De súbito o pensamento sobre aqueles que estão deixando a vida e voltando mais uma vez suas energias para o universo. O pensamento de Baxt era de que talvez ele tenha vivido até esse momento somente para ter conhecimento o suficiente para servi-lo, e esse pensamento agradava Baxt com certeza.
 Ele observa a iminência da saída de Rebeca e diz antes que ela parta*

- Permita-me ajudar com sua família.

*Rapidamente ele puxa uma cadeira para o senhor que acompanha a família, mas ainda interessado em todos. lê a aura e antes que o senhor se aproxima lê sua mente para saber seus pensamentos.
 Na iminência de trocar palavras o pensamento maligno se passa na mente de baxt, vendo como todos parecem se importar com o mais velho da família e como poderia ser doloroso para elas caso algo acontecesse come ele. Claro que matá-lo não seria uma opção, mas talvez uma leve ameaça fizesse toda a família trabalhar pra ele.

 Sempre tentando parecer prestativo, Baxt se aproxima depois de Rebeca na esperança de ser introduzido aos demais.*
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Mensagem por Magrão Sex Fev 14, 2014 3:01 pm

OFF: Velho, o que posso dizer é: boa sorte e foque na merda dos estudos cara, aqui é diversão, cano de escape, quando tu tiver passado e ganhando uma boa grana, vou deixar vc pagar umas cervejas ai em Iracema pra mim.

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Com os pensamentos mais voltados a sobrevivência do que a impressionar à meu mentor como de primeiro momento, a nebulosa nuvem que se encontrava a minha frente, a que chamamos de morte verdadeira, começa a se dissipar, deixando um rastro, o mesmo que me serviu de ensinamento, de aprendizagem, penso: "por isso, muitos dos neófitos como eu morrem nos campos de batalha, a imprudência nos reina nestes poucos anos de não vida, sei que um dia chegarei a esse destino, mais pretendo demorar bastante à encontra-lo."

No chão, me preparando para o bote contra meu inimigo, percebo pelo som da recarga do rifle que virá outro disparo, antes mesmo de conseguir me mover, talvez seja o dia que o destino me encontra, o que posso fazer, já nascemos esperando este dia chegar, escuto o som do disparo, o calor da bala, mais não sinto o arrasamento do projetil, antes de me perguntar o que acontecera, simplesmente  ajo.

Salto em direção da arma do adversário, ele reage como de esperado, consigo torcer-lhe o braço e usa-lo de escudo humano, em pé, protegido pelo corpo daquele que me alvejou, mais uma vez me reconforto pela cura, preciso está bem para o que vem a seguir (1PS cura, ficando ferido e sem penalidades).

Percebo a euforia na face do inimigo a minha frente, o temor da morte também se aproxima dele, a mesmo que se aproximou de mim a pouco, a diferença está na posição que nos encontramos neste momento, sabendo eu que ele quando tiver oportunidade, não se preocupará com o colega, possivelmente disparará atingindo nós dois, como John me ensinou: "um rato acuado, atacaria o gato com o intuito de sobreviver e esse ataque seria com maestria."

Então, para acabar logo com isso, aproveito o nervosismo do mortal a frente, abro meu 3º olho, mostro minhas presas para o inimigo e digo:

- Abaixe a arma e se ajoelhe mortal, assim tentarei polpar a sua vida. - dando assim um pequeno rosnado, virando o rosto um pouco de lado e aproximando minhas presas do pescoço da minha vitima, tentando intimidar o mortal.
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Mensagem por painkiller Sex Fev 14, 2014 5:20 pm

Juliette Graham


- Vamos, não temos tempo a perder – disse Juliette em um tom decisivo – conversaremos mais no carro.


Morgana olhava assustada para todo aquele discurso de Juliette, a garota havia falado algo que ela não havia pensado, dava um leve sorriso, como quem diz, "porque não pensei nisso antes?" mas achava que um problema dessas proporções realmente não seria solucionado tão facilmente com apenas uma escolta, ambas entram no carro rapidamente, não esperam nem o motorista abrir a porta.

Ambas acomodam-se no banco de trás de carro, enquanto o motorista manobrava e já seguia virava o carro ara a rua seguinte, ele conhecia uma parte do trajeto, deveria ser algum funcionário de confiança de Morgana que sacava seu aparelho de celular do bolso, deslizava os dedos na tela do aparelho, para só então levá-lo à sua orelha, sua expressão era animada, antes de pôr o aparelho na orelha ela fala:

-- Vou tentar segurá-los lá até a nossa chegada.

Mas sua expressão facial mudara drasticamente ao solicitar falar com o motorista do caminhão, Juliette pôde ouvir um contrariado "como assim não está?" sair dos lábios de Morgana, que ficou mais ainda contrariado após a resposta do "E o carrregamento?". Nesse instante Morgana olha com expressão séria, seu olhar dizia que ela pretendia esmurrar um até a morte se tivesse a oportunidade.

-- Srta. Graham, eles saíram antes do horário previsto, felizmente eu mandei instalar secretamente um rastreador no caminhão, para fazermos o controle do tráfego, e eu posso monitorar do gps do meu celular.

Ela torna a mexer seu celular e prontamente torna a falar ao motorista:

-- Siga esse trajeto Phillip -- entregava o smartphone nas mãos do motorista que aproveitava agora o sinal vermelho para analisá-lo.

-- Srta, esse é o percurso normal que o caminhão faz, estamos a apenas 15 minutos dele, devo mesmo ir? -- Pergunta o motorista

-- Phillip não faça perguntas, apenas o faça o mais rápido que puder -- Assim respondia Morgana;

Logo ele fazia os pneus do carro assobiarem alto assim que o sinal fica verde, ele acelera enquanto pode, na velocidade máxima, já descartando qualquer regra de limite de velocidade, quando ele fala.

-- Srta. eles desviaram do trajeto e estão parando;

Agora o jogo mudou drasticamente, havia algo errado tanto na conferência do material recebido, que não possuía as caixas abertas assim como havia no transporte, Phillip seguia seu trajeto, ao avistar o baú metálico do caminhão, adesivado com uma enorme faixa horizontal azul que trazia nele inscrito o nome da empresa em uma rua um tanto quanto deserta, não fossem pelos enormes muros dos prédios que ali se avizinhavam, não havia vivalma ali, ao lado do caminhão, havia uma enorme garagem de um supermercado, suas drogas estavam sendo desviadas para um supermercado?

-- Ali está o caminhão, acho que não nos viram, quer que chame a chame a polícia dizia Phillip?

-- Acho que o melhor seria vermos como podemos resolver essa situação sem envolver a polícia e a imprensa, isso iria levantar suspeitas sobre a qualidade dos nossos produtos e então perderíamos todo o nosso esforço, então Juliette o que acha que devemos fazer? -- dizia Morgana, destravando uma pistola bem pequena que ela carregava na bolsa.

Nunca havia nem portado uma arma, nem na possibilidade de usar uma, tirar uma vida, imagine enfrentar contrabandistas ladrões de matéria para produção de drogas psicotrópicas sintéticas, não, definitivamente jamais havia se imaginado nisso, se era um teste estava sendo aplicado segundo uma metodologia muito rigida.




@ Ian Baxt

[off] um nível de auspícios por turno, vou considerar que usou o 4 nível[/off]

- Permita-me ajudar com sua família.

-- Sim, sim, john, perdoe-me por não ter te chamado para conhecer minha família, é o mínimo que poderia fazer em troca de tão boa companhia, vamos -- ela pega em sua mão e o leva até onde os dela estão.

-- Pessoal, esse é o John Masters, ele é de Nova Iorque. Esse é meu pai Steve, minha irmã Sarah, meus primos Joe e Richard e suas namoradas Chloe e Eva. -- Rebeca indicava com a mão cada uma delas.

Ao cumprimentar o velhote e se oferecer para ajudar, Ian recebe duas respostas;

-- No dia que eu precisar de ajuda para andar não saio de casa, só seguro a mão de minha filha, porque uma dama sempre precisa andar acompanhada.

Mentalmente Baxt pode ler uma série de pragas rogadas contra ele, em meio a insultos e palavrões, então esse viadinho de bosta puto tá querendo comer a minha filha, quem ele pensa que é? Esses foram os insultos menos ofensivos que ele recebera.

Logo todos caminhavam através do salão e iam até uma mesa que era reservada para a família Oliver, havia uma placa, que possuía as bordas desenhadas por caules de flores cuidadosamente curvadas, no formato retangular típico de uma placa, a decoração era belíssima, todos se sentam, no centro da mesa fica o velhote, após ouvir mais uma ducha de insultos mentais, Ian senta-se e logo Steve começa a já esperada implicância:

-- Então você faz o quê da vida? Com certeza não tem muita responsabilidades em seu trabalho, para sair de Nova Iorque e vir para San Diego, do outro lado do país só para vir a uma festa.


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Mensagem por MEZENGA Sex Fev 14, 2014 7:01 pm

OFF: Achei que levaria pelo menos 2 turnos, 1 pra ver a aura e outro pra ler a mente. Mas ler a mente tem prioridade com certeza hehe.

ON:
-- Sim, sim, john, perdoe-me por não ter te chamado para conhecer minha família, é o mínimo que poderia fazer em troca de tão boa companhia, vamos -- ela pega em sua mão e o leva até onde os dela estão.

*Ao ouvir as palavras de Rebeca, Baxt tinha cada vez mais segurança de que estava começando bem seu investimento em San Diego. Pelo aspecto do lugar todos tinham dinheiro e alguma influência, Rebeca conhecimento da cidade e principalmente de suas estruturas, arquiteturas e isso queria dizer que no mínimo ela conhecia bem a área de San Diego.*


-- No dia que eu precisar de ajuda para andar não saio de casa, só seguro a mão de minha filha, porque uma dama sempre precisa andar acompanhada.

Mentalmente Baxt pode ler uma série de pragas rogadas contra ele, em meio a insultos e palavrões, então esse viadinho de bosta puto tá querendo comer a minha filha, quem ele pensa que é? Esses foram os insultos menos ofensivos que ele recebera.

*Ian apenas sorri, mas seus pensamentos voam rapidamente em diversas formas de torturá-lo com quimerismo, afinal, Baxt sempre preferiu não ter que usar as próprias mãos.
 Ao mesmo tempo que seus pensamentos estavam em maldade, sua percepção estava voltada para conhecer melhor o velho. Isso era quase um dom natural para Baxt, ler pessoas e "dizer presente, passado e futuro" das pessoas. Um velho não poderia ser diferente, na verdade, os velhos tendem a ser os mais crédulos, cheios de traumas e experiências ruins na vida, diferente dos vampiros, os humanos tendem a perder a capacidade de se adaptar mais rápido ainda. Talvez sejam as células morrendo ou algo como sua energia vital se esvaindo.
 Um velho, homem, entrando sozinho em uma festa com sua família provavelmente viúvo. Nos tempos atuais seria mais difícil predizer, as pessoas se separam e casam o tempo todo, mas para os antigos como ele, casamentos são até a morte. Assim, olha para as mãos do velho.
 Olha para a forma como se movimenta, seus traços para saber suas descendência, idade aparente de uns 70 anos, talvez tenha lutado na guerra. O machismo em seus pensamentos não negava um forte traço.
 A estratégia de Baxt era predizer perfeitamente com quem mais estava lidando e conseguir ganhá-los também. Todo Ravnos tem uma existência de desconfiança, não importa sua aparência ou quão carismático serão, assim, é na lábia que se vira o jogo. Se lhe dão ouvidos por tempo o suficiente, podem jurar que ele é a melhor pessoa do mundo qualquer outra coisa pode ser acrescentada.
 Após analisar o velho e ter certeza que é ele que deveria ganhar, volta-se para os outros rapaz, certamente eles seriam entraves até chegar ao coração do velho. Olha quem é quem e faz análises do que vestem, gostos, tudo. Todos sempre dão dicas sobre sí, basta ter olhos atentos e saber o que procurar.

 Como acompanhou rebeca até a mesa, antes de responder a pergunta de Steve, diz a Rebeca:*
- Muito obrigado pela gentileza senhorita Oliver, como sabe, meus amigos não virão mais esta noite. Vejo que sua família é muito simpática. Aposto que seu pai...
[OFF: baseado no que percebeu do velho, fala algo que provavelmente é certo do pai. Ex: lutou na guerra como meu pai, tenho muito orgulho dele.... ou Gostaria de um whisky/charuto, não estou certo? ou...tem muito orgulho de você, você é excelente companhia... ou (algo que meus sucessos ou falhas me façam dizer hehe)]
ON:
- ...
*olha para Steve e responde.*
- Eu estou em San diego a trabalho, mas felizmente não trabalho a noite. Minha empresa está para abrir um escritório deste lado do país e eu estou encarregado de encontrar um melhor lugar, além de contratar tudo para o funcionamento do escritório.

*Aguarda algum tipo de sinal de Rebeca indicando que ele se sente à mesa com todos ou algo diferente.*
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Mensagem por painkiller Sex Fev 14, 2014 7:50 pm

MEZENGA
[off]
tu percebeu que o cara é um velho durão, que tem ciúme pra caralho de suas filhas e que tá puto pq acha que vc tá comendo, ou já comeu ou vai comer a filha dele, a jogada é sua, posso jogar pelo seu personagem não. [/off]


@ Ralph Mattinson

+1 força
+1 destreza
+1 vigor
ferido
- 1 fdv
- 7pds (tinha esquecido o que você gastou para despertar)
Inciativa:


[off] bicho tu tem 3 dados, não usa fdv e ainda quer intimidar alguém cara? tnc [/off]

Spoiler:

- Abaixe a arma e se ajoelhe mortal, assim tentarei polpar a sua vida.

O mortal nesse instante se treme, é algo provavelmente novo, de repente ele nunca vira esse tipo de situação, nunca viu a face de um vampiro, ainda mais um que possuía um terceiro olho que surgia de uma cicatriz na testa, você sente a voz dele afinar, mas não é algo que o faz vacilar, bastante, pelo menos ele exita em atirar e abri um diálogo.

-- Para quê eu vou fazer isso? Soltar a arma para você matar eu e ele? Nem ferrando cara.

Spoiler:

Talvez Ralph tenha perdido a atenção por um instante, ou mesmo tenha vacilado, nesse momento o capanga que estava preso sob jugo de ralph, passa sua perna por entre as do fúria que apenas percebe, depois que ele segura sua mão com a faca, gira o corpo e o joga no chão, Ralph não se machucara, muito pelo contrário caíra em pé. [off] preguiça de postar rolagem de esportes [/off]

Porém o tempo que ele pairou no ar e caiu, foi mais que suficiente para que o que estava desarmado chegasse até a arma e apontasse para o Salubri, ainda se tremendo e respirando de forma ofegante ele ergue sua arma e seriamente olha para o fúria:

-- Vamos cara, a gente não pode morrer pra isso.




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Mensagem por Magrão Sex Fev 14, 2014 11:04 pm

Para quê eu vou fazer isso? Soltar a arma para você matar eu e ele? Nem ferrando cara.

Senti o medo que causei naquele pobre mortal, me senti por cima da carcaça e mais uma vez o destino me surpreende, o mortal dominado, age rapidamente, talvez eu tenha dado uma bobeira ao me sentir no controle.

Ser deslocado pelo mortal foi algo que eu não esperava, perder a vantagem naquele momento, foi estarrecedor, estava parecendo um jogo, precisamente cabo de força.

Ao girar no ar, utilizo a força que ele usa e dou um impulso com as costas para conseguir ficar de pé, o maldito aproveitando o momento ainda conseguiu se armar, eu precisava jogar mais duro, sentindo que tinha voltado a ficar em desvantagem, logo após meu pensamento, escuto o que o desgraçado diz.

Vamos cara, a gente não pode morrer pra isso.

Ele só pode está zuando - penso com extremo rancor.

- Irei mostrar a vocês que poderão sim.

Avanço em direção do meu 1º alvo, o que se livrara de mim,  me curarei rapidamente, pois, virá chumbo {1 PS cura ficando machucado}, darei uma facada rápida no alvo  que determinei, procurarei a garganta do maldito, assim ajudando a amedrontar o outro, tudo que desejo é acabar logo com isso. { 1FV para acerto na garganta}
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Mensagem por MEZENGA Dom Fev 16, 2014 12:57 am

OFF: estou reescrevendo. Mas meu comentário dependia do meu teste de  percepção + empatia., não era pra você jogar por mim. Eu estava tentando adiantar a cena. Mas blz...

OFF: Achei que levaria pelo menos 2 turnos, 1 pra ver a aura e outro pra ler a mente. Mas ler a mente tem prioridade com certeza hehe.

ON:
-- Sim, sim, john, perdoe-me por não ter te chamado para conhecer minha família, é o mínimo que poderia fazer em troca de tão boa companhia, vamos -- ela pega em sua mão e o leva até onde os dela estão.

*Ao ouvir as palavras de Rebeca, Baxt tinha cada vez mais segurança de que estava começando bem seu investimento em San Diego. Pelo aspecto do lugar todos tinham dinheiro e alguma influência, Rebeca conhecimento da cidade e principalmente de suas estruturas, arquiteturas e isso queria dizer que no mínimo ela conhecia bem a área de San Diego.*


-- No dia que eu precisar de ajuda para andar não saio de casa, só seguro a mão de minha filha, porque uma dama sempre precisa andar acompanhada.

Mentalmente Baxt pode ler uma série de pragas rogadas contra ele, em meio a insultos e palavrões, então esse viadinho de bosta puto tá querendo comer a minha filha, quem ele pensa que é? Esses foram os insultos menos ofensivos que ele recebera.

*Ian apenas sorri, mas seus pensamentos voam rapidamente em diversas formas de torturá-lo com quimerismo, afinal, Baxt sempre preferiu não ter que usar as próprias mãos.
Ao mesmo tempo que seus pensamentos estavam em maldade, sua percepção estava voltada para conhecer melhor o velho. Isso era quase um dom natural para Baxt, ler pessoas e "dizer presente, passado e futuro" das pessoas. Um velho não poderia ser diferente, na verdade, os velhos tendem a ser os mais crédulos, cheios de traumas e experiências ruins na vida, diferente dos vampiros, os humanos tendem a perder a capacidade de se adaptar mais rápido ainda. Talvez sejam as células morrendo ou algo como sua energia vital se esvaindo.
Um velho, homem, entrando sozinho em uma festa com sua família provavelmente viúvo. Nos tempos atuais seria mais difícil predizer, as pessoas se separam e casam o tempo todo, mas para os antigos como ele, casamentos são até a morte. Assim, olha para as mãos do velho.
Olha para a forma como se movimenta, seus traços para saber suas descendência, idade aparente de uns 70 anos, talvez tenha lutado na guerra. O machismo em seus pensamentos não negava um forte traço.
A estratégia de Baxt era predizer perfeitamente com quem mais estava lidando e conseguir ganhá-los também. Todo Ravnos tem uma existência de desconfiança, não importa sua aparência ou quão carismático serão, assim, é na lábia que se vira o jogo. Se lhe dão ouvidos por tempo o suficiente, podem jurar que ele é a melhor pessoa do mundo qualquer outra coisa pode ser acrescentada.
Após analisar o velho e ter certeza que é ele que deveria ganhar, volta-se para os outros rapaz, certamente eles seriam entraves até chegar ao coração do velho. Olha quem é quem e faz análises do que vestem, gostos, tudo. Todos sempre dão dicas sobre sí, basta ter olhos atentos e saber o que procurar.

Como acompanhou rebeca até a mesa, antes de responder a pergunta de Steve, diz a Rebeca:*
- Muito obrigado pela gentileza senhorita Oliver, como sabe, meus amigos não virão mais esta noite. Vejo que sua família é muito simpática. Aposto que seu pai também lutou na guerra como o meu, eu tenho muito orgulho de meu pai, infelizmente ele já se foi.

*Olha e espera uma reação do velho, depois olha para Steve e responde.*
- Eu estou em San diego a trabalho, mas felizmente não trabalho a noite. Minha empresa está para abrir um escritório deste lado do país e eu estou encarregado de encontrar um melhor lugar, além de contratar tudo para o funcionamento do escritório.

*Aguarda algum tipo de sinal de Rebeca indicando que ele se sente à mesa com todos ou algo diferente.*
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Mensagem por JosephineRaven Dom Fev 16, 2014 5:55 pm

Morgana parecia assustada mas ao mesmo tempo acreditara no que Juliette estava falando. A senhora cambiara completamente suas expressões faciais e lançara um olhar de agradecimento para a jovem, que teria se sentido orgulhosa se não fosse o fato de que a ideia não era necessariamente sua.

Ambas entraram no carro sem hesitar e os dois seguranças adentraram em seguida, já que não houvera nenhum comando. A inglesa percebeu que as feições dos homens também pareciam muito sérias. “Aparentemente eles estão tão preocupados quanto nós.” – pensou a jovem.

O motorista manobrou e rapidamente já estavam novamente na estrada rumo ao ponto de origem do caminhão. Ele dirigia relativamente rápido e isso deixava Juliette nervosa. Ela sentira um desconforto desde que desligara a ligação com Theodore. “Isto não está correto” – dizia a si mesma enquanto se sentia observada. Sua garganta novamente ficara seca por conta da ansiedade e ela abriu o frigobar do carro, retirando a última garrafa de água gasosa que havia dentro. Precisava se acalmar, ou pelo menos, demostrar uma certa calma.

A inglesa percebera que Morgana também estava ansiosa, enquanto ela discava para o staff do caminhão, falava com Juliette em meio a respirações pesadas. Por isso, a jovem ofereceu metade da sua Perrier em um copo para a Sra. Reign, visto que ela precisava molhar a garganta para não perder a voz.

O silêncio reinava dentro do Rollie e Juliette empenhava-se em escutar o que diziam do outro lado da linha, mas sem sucesso. Somente percebeu quando a expressão facial de Morgana mudara completamente, suas sobrancelhas se aproximaram uma da outra e sua boca se contorceu, repentinamente ela exalava uma raiva que deixara a jovem assustada:

-- Srta. Graham, eles saíram antes do horário previsto, felizmente eu mandei instalar secretamente um rastreador no caminhão, para fazermos o controle do tráfego, e eu posso monitorar do gps do meu celular.

Juliette engoliu em seco e apenas disse: Ótimo, precisamos correr ainda mais então. – Suas palavras saíram da boca com um certo tom de sarcasmo, no entanto, não era isso que ela desejara, apenas queria lembra-los que deveriam ir ainda mais depressa. Esperava que Morgana a tivesse compreendido de maneira correta, mas esta apenas a ignorou e abaixou o rosto para acionar o GPS e dar as ordens aos serviçais.

Morgana sofria com os nervos a flor da pele e chegara ao ponto de falar de maneira ríspida com o motorista. Isso era compreensível, até Juliette perderia a etiqueta em uma situação dessas. O Rolls Royce arrancava do sinal vermelho em alta velocidade e a jovem se segurara na porta tentando manter o equilíbrio. Ela abaixara a cabeça para não passar mal quando ouvira a última notícia do segurança:

-- Srta. eles desviaram do trajeto e estão parando;


Juliette ainda com a cabeça baixa pensou: “hm? Como assim desviaram? Definitivamente há algo errado com isso.” Assim que levantara a cabeça, olhou para Morgana. Esta possuía um olhar profundo de ódio que se misturava um pouco com o desespero de estar envolvida em toda essa desagradável situação.

-- Ali está o caminhão, acho que não nos viram, quer que chame a chame a polícia? - dizia Phillip

Não tinha como não reconhece-lo. Mesmo Juliette que nunca vira um caminhão da empresa conseguira discernir o grande logo da CorpDrogus Inc.. Morgana mencionara que normalmente o veículo pegava caminhos alternativos para evitar engarrafamentos e chegar com mais segurança, mas aquela rua era muito deserta para ser um caminho alternativo. A jovem observava o cenário, prédios gigantes rodeados por muros. Estava um pouco escuro, mas ela conseguira distinguir que o caminhão estava sendo descarregado em um possível depósito de um supermercado.

Isso é realmente um teste? Será que a minha a vida está em jogo? Porque estamos num armazém de supermercado? Se meu avô soubesse o que está acontecendo ela nunca me mandaria para cá. Se a minha vida está realmente em risco, o máximo que eu posso fazer é tentar salvá-la. Além disso, se isso for uma conspiração de Theodore, ele nunca me deixaria morrer” – Juliette pensava em muitos fatores ao mesmo tempo e estava aterrorizada com o que poderia acontecer, ela nunca se imaginara em um situação daquelas, mas tentou se manter tranquila.

Enquanto Morgana falava com Juliette, ela puxava uma pequena arma da sua bolsa. Os olhos da inglesa se arregalaram. Aquela distinta e inofensiva senhora pelo visto estava melhor preparada do que ela própria. O desespero aumentava ao ver a pistola. Apesar da sala das armas ser seu cômodo favorito em Exeter, Juliette nunca tinha sequer segurado uma. Ainda assim, esperava não ter que fazê-lo, o poder da palavra poderia ser muito mais eficaz em uma situação delicada como essa:

- Também concordo que a polícia não deva ser avisada. – Juliette pensava nas consequências que isso poderia acarretar. O envolvimento da polícia traria consequentemente o envolvimento da mídia e com certeza o nome da sua família apareceria nos jornais de maneira pejorativa. Ela não poderia manchá-lo de jeito nenhum, seria uma imperfeição para a sua imagem. – Talvez Philipp e o senhor – falava olhando para o banco da frente agora – poderiam averiguar discretamente o que está acontecendo e retornar ao carro. Não acho seguro todos nós sairmos por enquanto.
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Mensagem por painkiller Qua Fev 19, 2014 12:47 pm

@ Ralhp Mattinson

+1 força
+1 destreza
+1 vigor
+2 absorção da armadura
Machucado(começou o turno machucado)
-1 Ferido gravemente (terminou o turno assim, depois de tomar tiro na cara)
- 1 fdv
- 8 pds
- 1 dado da armadura

Spoiler:

Spoiler:

Ralhp empunhava sua faca, estava demorando bem mais do que esperava a situação começava naquele instante a fugir de seu controle, quando dava um passo para frente, o que outrora estava gaguejando disparava em sua direção, por um leve instante tudo fica rubro na visão do Salubri, que tentava voltar a si, havia perdido uma parte da testa, arrancada e escalpelada por um tiro a queima roupa, ficando surpreendentemente em pé, para terror dos mortais.

Spoiler:

Ralph girava sua faca, ainda meio cego, mas por instinto, ela cortava o ar com um assobio surdo, ainda desnorteado pelo tiro que sofrera, distinguira o vulto da face do que havia fugido, que fora responsável por toda aquela confusão e num misto de raiva e crueldade tentara perfurar a garganta, mas calculara mal, a facada fora bem desferida, atingira o adversário, mas ao invés do tecido cartilaginoso da garganta, atingira algo mais mole e depois mais rígido.

Agora enxergando plenamente, após o efeito atordoante de uma bala de rifle na cabeça Ralph percebia que sua faca havia perfurado o olho direito de seu inimigo, que gemia, podia sentir o ar gelado dentro da sala, atingido seus miolos, uma vez que só agora percebeu que não possuía mais nenhuma calota craniana, pelo menos não parte da testa e que uma dor de cabeça cruel o comia por dentro.

@ Ian Baxt

[off] Mezeng só agora saquei a tua, realmente não faz muito sentido, perdermos horas de narrativa num mero jantar, vou rolar dados e dependendo da sua sorte e da dos personagens veremos o que você alcança [/off]

Spoiler:

Spoiler:

Ian era convidado para sentar à mesa da família Oliver, Ian de longe percebera que o velho odiava qualquer um que se aproximasse de suas adoráveis filhas, mais que isso, notara que ele era o grande sacana por trás do fato das duas belas jovens estarem solteiras, uma vez que sua mãe morrera eles voltaram seus olhos para o pai e consideram que seus ciúmes excessivos são apenas pela sua carência de atenção e de carinho.

A noite para o malandro passara tranquila, percebera que uma parte dos familiares de "Becah", como ela após duas taças de vinho revelou preferir ser chamada, não aprovaram muito a sua companhia, a outra parte gostara de você e estava adorando conversar contigo, esses no entanto, sempre desviavam seu olhar dos olhos odiosos do patriarca familiar.

A noite seguia, à essa altura já eram 3 da madrugada, Baxt sabia que não poderia passar a noite toda ali, quando Steve Oliver mencionou estar cansado, escancarado sua enorme boca, repleta de dentes amarelos e pregueada, logo uma das filhas e alguns sobrinhos o acompanhavam, Rebeca no entanto ficou fazendo sala, quem sabe uma boa oportunidade para que Ian conquiste um bom refúgio e uma mortal para sua trama.


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Mensagem por Magrão Qua Fev 19, 2014 1:35 pm

Giro minha faca para o ataque, um disparo mais uma vez ecôa e por alguns segundos a minha visão é perdida, o toque ardente do projetil na minha cabeça, levou a um grande desconforto, me pareceu uma nuvem vermelha, minha visão me traiu naquele momento, a dor tirava um pouco a minha concentração, mais meu cérebro, mesmo que danificado, agia pelo instinto, o braço e a força consequentemente seguiram os comandos dados, não havia volta, automaticamente atingindo o meu inimigo, mesmo quase sem vê-lo.

Como por naturalidade, quase sem perceber, passo minha mão esquerda sobre onde houve o choque da bala, percebendo o estrago feito na minha testa, na minha face, desço a mesma pelos meus olhos, limpando os resíduos que neles permanecem, percebendo que perdi muito tempo nessa brincadeira com mortais, me envergonho por este acontecido, o que diria o John se estivesse me observando?

Olhando o mortal e onde o atingi, vendo o tamanho do estrago que foi feito, acredito que este não será problema neste momento, direciono minha face para o inimigo que fez o disparo.

Com a mais pura raiva, olho nos olhos do meu oponente e digo:

- Avisei que polparia sua vida, caso abaixasse a arma, mais não, você tinha que me provocar, me atacar, agora pague com sua vida.

Me curo mais uma vez(1 PS, voltando a ferido e sem penalidades), já partindo na direção do meu alvo, a melhor opção no momento é agarra-lo e morder, tentando impossibilitar outro disparo, expando minhas presas, deixando-as mais visíveis e ataco.
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San Diego - Bem Vindos à Costa Oeste - Página 3 Empty Re: San Diego - Bem Vindos à Costa Oeste

Mensagem por painkiller Qua Fev 19, 2014 2:20 pm

– Talvez Philipp e o senhor, poderiam averiguar discretamente o que está acontecendo e retornar ao carro. Não acho seguro todos nós sairmos por enquanto.

Morgana olha para você, com um ar de "francamente", algo que ela queria falar, mas que não podia, naquele exato momento, o segurança e o motorista aguardavam um consenso para ver o que era resolvido, quando Morgana retira seu celular do bolso e desliza facilmente seus dedos sobre ele novamente, após, alguns segundos ela o entrega a Juliette.

"Está mesmo disposta a entregar a responsabilidade de resolver tudo isso para dois funcionários que ganham menos de 30 mil dólares por ano? Vamos deixar eles irem conosco, o que acha?"

Com a mesma dissimulação, que lhe entregara o celular, Morgana o recebia de volta, com um sorriso cínico no rosto, ela começava a falar:

-- Então Srta. Grahan, o que acha que devemos fazer?.

A viela era deserta, mas acabava em uma grande avenida, onde a frente e estacionamento do supermercado se encontravam, apesar da rua ser deserta e escura a cerca de 200 metros de distância podia-se ver um intenso fluxo de veículos, Juliette agora estava tendo na prática uma aula básica sobre resolução de conflitos diplomáticos de pequena dimensão.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Fev 19, 2014 6:24 pm

Os seguranças ficaram em silêncio enquanto aguardavam alguma decisão de Morgana. Juliette olhara para esta esperando a sua resposta e ficara surpresa ao ver a sua expressão de severidade. Era como se ela desse uma reprimenda à inglesa com os olhos. “É fácil pensar assim, afinal você tem uma arma na bolsa e eu não, o que vai acontecer se eles começarem a atirar? Não sabemos o que ou quem está do outro lado” – era essa a resposta que Juliette queria dar àquele olhar. Enquanto a jovem decidia se falava isso ou não, Morgana inclinava a cabeça na direção do celular, provavelmente ela estaria dando uma olhada no GPS para se certificar onde haviam parado. E então assim que Juliette decidira falar o que havia pensado, a Sra. Reign a entrega o celular com uma mensagem escrita como rascunho:

"Está mesmo disposta a entregar a responsabilidade de resolver tudo isso para dois funcionários que ganham menos de 30 mil dólares por ano? Vamos deixar eles irem conosco, o que acha?"

Em poucos segundos, Juliette já terminara de escrever a resposta, também fingindo que estava analisando o GPS:

É por isso mesmo que devem arriscar a vida deles primeiro do que a minha valiosa existência. Mas já que insiste...” - Morgana não havia entendido muito claramente o recado. A questão não era deixar a responsabilidade para os serviçais. Não, isso nunca, até porque eles não possuem o mesmo raciocínio como ela ou sua companheira, senão não estariam naquela posição. A jovem almejava que eles apenas fossem averiguar se em um primeiro momento não haveria risco de vida para as duas.

A senhora falara com um tom de voz bem alto dessa vez, mais do que o habitual, acompanhado de um sorriso, que na visão da inglesa, era bastante imprudente. Questionara mais uma vez a Srta Graham qual decisão tomar.

Antes de responder, Juliette inspecionou mais uma vez o ambiente a sua volta. A rua era realmente deserta, se é que se podia nomear “rua”. Era muito estreita, parecia mais um beco. Ela se perguntara subitamente como o caminhão fez para entrar naquele lugar deveras estreito. Por outro lado a ruela desembocava em uma larga avenida com um intenso fluxo de veículos a algumas centenas de metro dali. Talvez se voltassem ao carro quando necessário poderia haver uma maneira de sair de emergência para aquela avenida, ou pelo menos pedir ajuda.

-Vamos averiguar o que está acontecendo com a nossa carga – disse Juliette já direcionando a mão para abrir a porta do carro. – Mas vocês vão na frente e se certifiquem se não há armas ou outros riscos.

Dessa vez a inglesa sentia que teria que tomar as rédeas da situação novamente, mas ainda assim prezava pela sua prestigiosa vida.
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