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San Diego - Bem Vindos à Costa Oeste

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Mensagem por JosephineRaven Ter Fev 04, 2014 6:01 pm

- John Pinewood me ligou hoje, ele tinha notícias do seu processo de seleção do departamento de peacekeeping – disse Sir Graham com uma cara de quem escondia alguma coisa.

- E o que ele disse? Eu fui aprovada? – Juliette não conseguia conter seu excitação.

- Eu não sei – respondeu seu avô tentando esconder um sorriso malicioso.

- Olha a cara dele, é óbvio que você foi aprovada! – disse Eric aparecendo repentinamente na sala das armas.

- Eles vão te ligar ainda hoje direto de Nova York – Sir William não conseguia esconder a cara de felicidade, realmente era óbvio que ela fora aprovada.

Nesse momento, o BlackBerry vibrava em cima da mesa central da sala das armas. “Mas como meu celular foi parar aqui? Achei que o tivesse deixado no quarto.” Ela queria atender, mas quanto mais andava em direção à mesa, mais distante esta ficava. “Oh não, se eu não atender, vou perder meu emprego, quer dizer, futuro emprego!” Vagarosamente ela saía do seu sonho e escutava realmente o seu celular vibrando na mesinha de cabeceira, no entanto, não estava em Exeter... Não, não havia cabeças de alce nas paredes, muito menos armaduras medievais. Ah claro, ela estava nos Estados Unidos. “Mas porque alguém está me ligando a essa hora da manhã?” – pensava a jovem um pouco perdida enquanto tentava adivinhar quem a chamava – “Ainda por cima um número desconhecido” – franzia o cenho, seu avô sempre lhe dizia para nunca atender números de estranhos, mas dessa vez poderia ser alguém relacionado aos negócios, afinal o código era dos Estados Unidos mesmo e ninguém sabia que ela estava ali a não ser o pessoal que a viera buscar no dia anterior.

- Graham – atendeu Juliette tentando esconder a voz de sono.

- Srta. Grahan, é Morgana quem fala, estou ligando para avisar que nossa visita à fábrica ocorrerá às 17 horas, exatamente daqui a uma hora, desculpe se lhe acordei, um carro estará indo lhe buscar, o motorista é o mesmo de ontem e estará lhe esperando na recepção. -- A voz dela estava bem humorada.

- “Céus, quem tem uma voz tão animada assim tão cedo?Bom dia Sra. Reign, estarei aguardando no lobby daqui a pouco. Até breve. – e desligou o aparelho sem mais delongas.

Espera um minuto, como assim daqui a uma hora?” Juliette olhou o visor do celular e viu que já passava das três da tarde. Ela levou um susto. Não esperava ter dormido tanto assim. No dia anterior estava imensamente exausta, mas três da tarde já era exagero. Ligou novamente para o serviço de quarto mas infelizmente não podia mais pedir café de manhã. A jovem se frustrou com isso, ela odiava comer coisas gordurosas logo depois de se levantar, mas não tinha outra opção já que nem um brunch estaria mais disponível. Após uma rápida análise do cardápio, a inglesa pediu um misto quente e um suco de laranja e assim que colocou o telefone no gancho, foi até a porta e deixou outra nota de 50 dólares no corredor caso a comida viesse enquanto ela estava no banho.

Enquanto se banhava, a jovem começou a refletir sobre aquela ligação. No momento em si nem notou nada de estranho, mas agora começava a se perguntar porque a visita às instalações da empresa se daria depois das cinco da tarde, em um horário quando os funcionários já houvessem partido. Isso realmente não tinha sentido, mas Juliette achou que eles eram respeitosos demais e queriam dar lhe tempo de descansar. “Mas dormir até às 3 já é um descanso mais do que suficiente.” Aquele fuso horário a estava enlouquecendo e ainda demoraria alguns dias para se acostumar. Definitivamente era pior voar para o oeste do que para o leste em termos de adaptação biológica. Seu avô sempre dizia que para cada hora de fuso para o oeste, precisa-se de um dia para se acostumar com o tempo. Ela realmente esperava que isso não fosse verdade, senão só deixaria de estar cansada daqui a mais de uma semana.

Juliette pensou em outras probabilidades, talvez seria mais um costume estranho dos americanos ou talvez eles queriam ter uma visita calma para não impactar a jovem. Seja lá como for, ela precisava sair do banho pois senão ia se atrasar. Escolheu rapidamente suas roupas, um vestido azul marinho e verde água e uns sapatos de salto bordeaux que combinava muito com a atmosfera de San Diego.
roupas:

Colocou algumas joias discretas e uma maquiagem leve mas eficiente o suficiente para cobrir sua face ainda cansada da viagem. Ao sair do closet, seu lanche já havia chegado. Ela comeu rapidamente e quando se deu por si, já estava no elevador, no caminho um casal entrou, mas sem olhares incisivos dessa vez. Olhou para o relógio digital acima dos botões e ficou aliviada por estar satisfatoriamente na hora.

Dessa vez havia muito mais gente no lobby do hotel e Juliette saiu do elevador procurando o tal do motorista...
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Mensagem por MEZENGA Ter Fev 04, 2014 10:17 pm

*Baxt ouvia as palavras de Panush e enquanto ainda caminhava pergunta.*

- Em que área da cidade isso aconteceu? Entendo que o melhor é se preservar, esses malditos ainda pagarão.

*Vendo seus trajes destoando dos demais, porém ainda ofuscado (OFF: Vou reescrever o que tinha postado).

*Ofuscado em nível 2, se encaminha observando o local e vendo que provavelmente haverá um casamento, depois de já estar do lado de dentro, vai até o banheiro e saí como um convidado arrumado de acordo com os padrões da festa (Ofuscação 3)*


*O destino o trouxe até aqui e Baxt gostaria de fazer seu papel e entender melhor sobre o casamento, que tipo de casal seriam esses e que segredos esconderiam, qual seria o svadharma?
Observa as auras do local para ver se tem algo diferente. Telepaticamente já sabia o nome dos noivos e até o pensamento de algumas pessoas. Baxt se aproxima de alguma mulher sozinha ou alguma que esteja sobrando em um grupo e cumprimenta já lendo seus pensamentos para não falhar nas palavras certas. Entreter mortais era algo tão simples para ele quanto caminhar em um jardim, mulheres, sempre vaidosas e observadoras.*

- Boa noite, acho que eu já te vi antes, você é amiga do noivo ou da noiva?

*Algo simples, apenas para puxar assunto. A noite terminaria provavelmente na cama da bela mulher, enquanto ela exausta e anêmica dormiria todo o dia seguinte. Assim, baxt já teria onde ficar e um ponto de partida.*

(OFF: Se alguma ação não for possível avisa! Que bom que voltou a ativa... se precisar de algo avisa).
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Mensagem por painkiller Qua Fev 05, 2014 12:42 pm

@ James leminsky

Ambos guiavam pela noite, apesar do horário eles entravam em ruas mais afastadas da cidade, cortando caminho, evitado as grandes avenidas, que são mais utilizadas e mais fáceis de serem monitoradas.

-- Sabe James o fato de trazer você para vir comigo, é para provar que você pode ser útil ao clã, mais que isso, para te ensinar os "sinais" da noite, aprender como identificar malditos infelizes bastardos que querem arrancar sua cabeça. -- dizia Alfredo

Ele seguia falando sério, enquanto focava sua atenção nas ruas, James percebia que Alfredo conhecia bastante aquela área da cidade e guiava bem, para sua surpresa, estava um tanto quanto envergonhado por não saber dirigir.

-- Você precisa aprender a dirigir meu caro, precisa fuçar pela cidade, conhecer ela, por cima e por baixo, para poder ser um dos nossos definitivamente, decore essas ruas, essa é a única rota que está longe dos espiões da harpia pelos próximos três dia, até ela perceber que temos andado por aqui, malditos engravatados. Mas vamos ao que importa, a nossa missão é bem simples, procuramos um depósito de armas, vamos roubar as que pudermos e detonar as demais, se descobrirmos quem é o dono, se setitas ou o próprio Sabá vai ser bom.

Nesse instante ele desligava os faróis do carro e o próprio motor dele e seguia apenas na banguela, indo pelo embalo.

-- Se lembre, nada de luzes, nada de barulho --dizia enquanto encostava o carro cuidadosamente ao lado da calçada.

Uma vez o carro estacionado, Alfredo descia já ofuscado com sua aparência que se apresentara no cinema.

-- Então James acha que dá conta?
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Mensagem por painkiller Qua Fev 05, 2014 1:15 pm

@ Ralph Mattinson

Ralph e seu mentor encontram-se me Tijuana, cidade espanhola, que fora parar lá, uma vez que o Sabá pedira reforços já que perdera boa parte dos membros na última guerra contra os cataios que dominam as zona praiana da cidade, após algumas noites de tédio, a lâmina do salubri logo voltaria a trabalhar.

A noite era abafada, não fosse por raras brisas marítimas que surgiam e invadiam o lado leste da cidade de tijuana, Ralph estava entediado, sentado sobre um caixote, em um galpão fechado, que fora sido alugado por um lasombra, atualmente servia de refúgio para os membros que não possuem nenhum lar, o ambiente é escuro e empoeirado, não fosse pela luz rala e amarelada de alguns posts que entravam pela porta, ainda assim, os membros preferiam se manter na penumbra, longe dos olhares da rua e mais seguros.

De repente um ronco conhecido é audido, o barulho do cano do escapamento da moto de John é velho conhecido de Ralph, que já sabia que alguma estação estava pronto, ultimamente seu mentor não mais o procurava para treiná-lo, mas para chamá-lo para missões, logo ele escuta o som parar e a moto estacionar do lado de fora do galpão, instintivamente Ralph caminha para fora do galpão, em busca de alguma privacidade e logo vê o corpo esguio de John caminhar na direção do portão e da sua também.

-- Então Ralph, hoje vai haver alguma ação, está pronto para servir a sua causa?
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Mensagem por Joaoampg Qua Fev 05, 2014 2:16 pm

James quase não conseguiu conter a felicidade de ouvir aquelas palavras da boca torta de seu mentor.
Era exatamento isso que ele esperava que acontecesse todas as noites quando despertava.
Fez uma nota mental sobre as dicas de Alfredo sobre o conhecimento das ruas e de aprender a dirigir.
Achou bem esperto o fato de desligar o carro antes de parar de fato. Pensou que sempre faria isso quando ele estivesse dirigindo.

Reparou quando Alfredo se transformou naquela figura que conhecerá ainda em sua vida e desejou também fazer isso. Pensou consigo
que seria fundamental para missões mais complicadas e de maior risco poder andar e falar com pessoas sem que essas vomitassem ou
saissem correndo fazendo o sinal da cruz.

Painkiller escreveu:- Então James acha que dá conta?


- Pode confiar em mim! Mas... devo me ocultar, certo?
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Mensagem por Magrão Qua Fev 05, 2014 2:55 pm

Ao escutar a pergunta e olhar o semblante da pessoa que considero mais próximo que já tive de um pai, encho minha cabeça de expectativas, lembro das ultimas caçadas que tivemos juntos, de tudo que aprendi seguindo aquele "velho", como sempre me levando para as melhores caçadas e oportunidades para testar minhas habilidades, muitas delas até me aproximei da morte verdadeira, mais e dai, nasci pra ser caçador, não uma caça.
Abro um sorriso curto, porém, daqueles que todos ao ver, entendem o significado, ... Satisfação.

- Já renasci pronto John, inclusive pensei que você havia me esquecido neste lugar e andava se divertindo só, onde e como devemos agir?
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Mensagem por painkiller Qua Fev 05, 2014 5:31 pm

@ Juliette Grahan

[off: parabéns pelas postagens até aqui, belíssimo, está sendo desafiador manter a narrativa ao nível de seus escritos]

Juliette encontrava-se no saguão do hotel, alguns poucos transeuntes, como na noite passada, dessa vez ela podia ouvir ao fundo um leve toque de piano, como solo, sim era uma valsa de Chopin, não a identificava, mas sabia que seu avô costumava ouvir algumas delas enquanto fumava um bom charuto, por um instante sentiu saudades da Inglaterra, da Europa e do seu namorado.

Passando os olhos pelo saguão, pode logo reconhecer a dupla de seguranças, vestidos novamente em terno negro, parados olhando para a sua direção, como dois cães esperando o seu mestre, realmente seu avô havia caprichado com os dois, logo ambos se encontravam na recepção do hotel, como de praxe, um dos serviçais aproxima-se da Srta. Graham e pergunta.

-- Srta. vai sair? -- Provavelmente essa pergunta era para que tivessem tempo hábil para arrumar o quarto, trocar lençóis, toalhas, perfumá-lo e todas essas coisas que acontecem e fazem em hotéis.

Após falar com o empregado, Juliette escuta outra voz, grossa e rouca, de um dos seguranças, tão parecidos eles eram no porte e nas ações que pareciam irmãos gêmeos.

-- A Srta. Morgana pediu para que levássemos até a fábrica.

Dizendo isso, ele espera alguma resposta da jovem britânica, se vira e caminha para fora do hotel, dessa vez a vista de Juliette é mais agradável, pudera finalmente ver a orla marítima de San Diego, à sua frente vários carros passavam na movimentada avenida, o sol já estava meio baixo e se escondia momentaneamente por trás de alguns morros presentes na belíssima ilha de Coronado, ela via ciclistas, corredores, patinadores, todos atletas de fim de tarde correndo com seus fones de ouvidos e roupas despojadas, a brisa quente e ao mesmo tempo úmida era gostosa e massageava sua face, as palmeiras, os brilhos realmente eram belos, ficou se perguntando por um instante se poderia adaptar-se àquilo.

Quando finalmente olhou toda a bela paisagem voltou seu rosto para onde os seguranças encontravam-se, um já estava posto no banco do motorista, dessa vez o carro não era uma limusine, mas um sedã, igualmente luxuoso, tratava-se de um Rolls Royce, o acabamento interno todo em couro fino e madeira, muito bem feito e trabalhado, cada detalhe faziam do carro ser belíssimo e remetiam-lhe a Inglaterra.

Spoiler:

O caminho não era muito cheio de carros, o trânsito estava fluído, caminhavam cada vez mas para longe da zona hoteleira e litorânea, agora estavam indo em direção ao centro, passavam em frente à reserva ambiental de San Diego, estádio de futebol americano, até atingir a região mais industrial da cidade, vários pátios de diversas fábricas, logo atravessavam uma grande cancela de ferro, que se abria para uma estrada que ava em uma enorme fábrica, lá parada, já esperando no pátio com cara de poucos amigos, encontrava-se Morgana.

O carro parava, suavemente, o pátio era todo de concreto, rodeado por paredes de fábrica, paredes de metal, ventava um pouco, bagunçando o cabelo de Morgana, que possuía um olhar aflito e talvez tivesse problemas maiores que os seus cabelos esvoaçantes, logo o segurança abria a porta do carro, Juliette descia e Morgana falava.

-- Desculpe pelo horário, hoje à noite três caminhões de nossos fornecedores vem com mais matéria-prima, a checagem que eu pessoalmente fiz no momento de entregar a mercadoria nos caminhões deu tudo ok, me desculpe por não perguntar como está antes, é que esse carregamento é vital para que continuemos mantendo nossas operações.

[off] 17:30 min
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Mensagem por painkiller Qua Fev 05, 2014 9:36 pm

@ Ralph Mattinson

- Já renasci pronto John, inclusive pensei que você havia me esquecido neste lugar e andava se divertindo só, onde e como devemos agir?

-- Nunca esquecemos um dos nossos, Ralph, apenas nos certificamos que não recaiam atenção demasiadas sobre você. --

John que nunca fora de muitas palavras passava a mão sobre a cabeça e seguia falando.

-- Hoje nós iremos atacar uma base operacional dos Seguidores que têm nos enchidos, chutar alguns traseiros perto do aeroporto, também é uma excelente chance de ver como se sairá, nos encontraremos daqui a uma hora nesse endereço. Seja discreto, não seja seguido, é território inimigo, dessa vez ninguém te cobrirá até chegar lá -- Ele dava um endereço de um terreno baldio para você.

Logo você iva ele caminhar de forma apressada para a moto, parecia ter recados para entregar para mais alguns indivíduos, uma boa chance seria de mostrar serviço, afinal jamais estivera antes em um combate com seguidores de set antes e mais que isso, seria de repente uma oportunidade de agir com mais liberdade, ou mais um serviço ao lado de seu Sire.

John subia na moto, o motor roncava alto quando ele dava partida na Harley Davidson, dando uma leve empinada e adentrando as ruas escuras, agora Ralph precisava ser rápido, ou então morreria no quase.

[off] poste até a parte em que chega no terreno baldio em questão,
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Mensagem por Magrão Qua Fev 05, 2014 10:43 pm

Em quanto John falava sobre a investida, comecei a ser tomado pelo fervor que aquilo me causava, a emoção da caçada me tomava, mesmo não sendo meus alvos prediletos, nunca perderia um momento destes, uma convocação dele é uma honra para mim.

Já dando as costas lentamente, dando uns passos para trás e me virando em direção ao galpão de onde eu sai, eu falo:

- Estarei lá sem falta, irei me preparar o mais rápido possível, te encontro lá.

Segui apressadamente em direção onde armazenava minhas coisas pessoais, analisando cuidadosamente o que eu deveria levar, pegando a camisa reforçada, ela me deixava meio duro, mais seria pior sem ela em uma investida desta, demorei alguns segundo analisando se deveria levar minha espada e as facas, ou levar só as facas, mais como precaução não mata e neste caso talvez a falta de alguma delas sim, embalo ambas em meu sobretudo, deixando elas escondidas até a chegada do local, deixo o resto das coisas no mesmo lugar e sigo saindo do galpão em direção ao meu carro.

Ao entrar no carro, coloco as armas encobertas pelo sobretudo no piso traseiro do carro, literalmente na parte de baixo, atrás do banco do motorista, me asseguro que estejam encobertas, não seria interessante ser pego com elas, ligo o carro, isso me dá um animo descontrolado, acabo dando uns 3 socos leves na direção, agarrando ela e balançando em seguida.

Verifico quanto tempo me resta no relógio digital do carro, parto ao meu destino tentando ser ágil pelas ruas, me apresso, mantendo o foco ao meu redor, desvio a direção propositalmente algumas vezes para poder ter certeza que não estou sendo seguido e também evitando ruas que normalmente possa ter algum tipo de barreira policial, se fui alertado sobre ser seguido e território inimigo, é porque o risco é eminente, mais como bom observador que sou, não devo ser enganado ou distraído facilmente.

Ao seguir pelas ruas, observo o tipo de ambiente no qual estou me infiltrando, assim poderei elaborar algum plano de emergência, caso necessário, procurarei a uns 2 quarteirões anteriores uma rua propicia para fuga, onde deixarei o carro estacionado, pegarei meu sobretudo que embala as minhas amiguinhas, tirarei cuidadosamente, verificando a rua e se elas não ficam a amostra, observo ao meu redor, atento a movimentos estranhos, tranco o carro e caminharei furtivamente entre os becos que eu conseguir encontrar na direção do terreno baldio que fui enviado.

Antes de chegar, procuro aguçar meus sentidos para observar e ouvir melhor o ambiente ao meu redor, só depois de ter certeza da segurança irei até o local, odiaria decepcionar o John me atrasando, ou trazendo inimigos a porta.
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Mensagem por painkiller Qui Fev 06, 2014 1:05 am

@ James Leminsky

- Pode confiar em mim! Mas... devo me ocultar, certo?

-- Naturalmente que sim James, não quero que seu traseiro cheio de furúnculos fique à mostra e estrague um bom plano, entre nas sombras e me siga, me dando cobertura, mantenha as mãos em suas armas, mas só atire em último caso, teria por acaso uma faca aí consigo?

Dizendo isso ele trava o carro e caminha silenciosa e furtivamente pela quadra, sempre olhando para os outros lados da rua, mantendo a calma vocês aproximam-se da esquina, da quadra onde o alvo encontrava-se, Alfredo recostava-se na parede, o lugar fazia parte da zona pobre da cidade, cheia de pensões e apartamentos que mais pareciam gaiolas mal acabadas para prender seres humanos, dentro deles, podiam ver raras luzes acesas e muito silêncio.

-- O depósito é na igreja, como disse o meu informante -- Alfredo falava quase sussurrando.

Em uma espiadela James vê uma capela pequena, de cor amarela, talvez do tamanho de uma casinha, com uma calçada repleta e escadas à sua frente, havia uma grade protegendo a igreja de vândalos, pichadores e outros depredadores, sentado na escadaria, coberto por um cobertor grosso e deitado em ciam de jornais com dreads nos cabelos encontrava-se um mendigo deitado, provavelmente deitado.

-- Vê James, o mendigo não é provavelmente um mendigo, deve ser um guarda e junto dele tantos outros devem haver escondido nas sombras como nós em breve estaremos, andando sobre ovos, alguma sugestão do que fazer? Raciocine.






@ Ralph Mattinson

Ralph encontra caminho fácil, não nota ser seguido em nenhuma das diversas vezes com que passara pelos seus "desvios" que tomaram-lhe boa parte de seu tempo, procurava seguir as instruções que recebera bem ao pé da letra, não pretendia atrapalhar seus colegas de seita, nem causar problemas para o seu Sire, logo caminhava pela calçada com as mãos entre os bolsos, um ou outro transeunte passava por ele.

Após passar pela última rua via o campo baldio, lá estava parado seu Sire cercado por outros quatro cainitas, um deles era enorme, muito pálido, estava de óculos escuros, mas podia ver o brilho vermelho de seus olhos mesmo por baixo dos óculos escuros, um charuto na boca, enorme gancho na mão e roupas de motoqueiro, realmente uma figura única.

Ao aproximar-se notava que ninguém havia nas imediações, chegando mais perto vira mais um membro ao lado de seu mentor, esse era feioso, com um enorme nariz pontudos, olhos esbranquiçados e revirados, orelhas pontudas como a de um morcego, do tamanho de uma criança, a figura horrível estava ao lado de seu mentor e por último uma belíssima mulher, jamais havia visto uma criatura tão majestosa, a beleza dela deveras contrastava com a feiura e agressividade dos demais.

-- Então, esse é Ralph, minha cria, um valoroso membro da espada -- ele dizia quando você se aproximava deles. -- Ralph, esse é Lobo, membro que veio de Nova Iorque -- referindo-se ao enorme motoqueiro cabeludo de olhos faiscantes -- Esse é Cara de Rato -- referindo-se ao nosferatu -- E essa é Radaminska Malkova.

Todos os cainitas lhe olham de cima a baixo, o motoqueiro lhe olha com certo desprezo, enquanto os outros dois buscam pesar-lhe e medir-lhe, quando o motoqueiro interrompe a fala de John.

-- Tanto faz os nomes, o que importa é esfolar os traseiros dessas serpentes viadas com a minha bota. -- Ele aponta para a bota e lá está escrito o seguinte "Direcionado a traseiros" uma figuraça sem dúvidas.

-- Calma Lobo, a operação de hoje é delicada e não podemos nos arriscar esse ponto dominado pelos Setitas é importante, à primeira vista parece mais um galpão rodeado por um muro, o grande problema é que ele é um dos fortins que eles construíram para monitorar a região, Cara de Rato descobriu que exitem 8 potos de vigília lá e um efetivo de 25 lacaios liderados por dois cainitas lá, pode haver mais, pode haver menos -- ela pegava um graveto e começava a desenhar no chão, desenhava um quadrado, em cada ponto azia um círculo e em cada metade do lado também -- eis os postos, acredito que do lado de fora deve haver alguém olhando também.

-- Por mim a gente entrava lá jogando granada e acabava com essa frescura -- diz o motoqueiro.

-- O mais lógico é entrarmos pelo esgoto, é mais desprotegido, eu vou, eu e mais um, lá nos destrancamos a porta dos fundos e os demais entram, aí então zás -- Cara de Rato falava.

-- Sem os cães que dão ordem os putinhos não vão saber o que fazer, você é um conspiradorzinho assassino do caralho Cara de Rato -- falava o motoqueiro.

-- Então ralph, pode dar cobertura para Cara de Rato nos esgotos? -- Falava John
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Mensagem por Magrão Qui Fev 06, 2014 9:02 am

Ao chegar e ver o John cercado por quatro cainitas, dou uma leve parada na caminhada, seguindo mais lento em direção a eles.

Observo os semblantes dos indivíduos em reciprocidade a qual me olhavam, analisando-os, principalmente deste motoqueiro esquisitão e sem noção, acredito que ele deva ser um cara durão, o John parece o respeitar, então, com certeza devo no minimo observa-lo.

John explicava a todos a importância daquela investida, eu analisava os detalhes que ele repassava e escutava a opinião dos outros, pensando sobre cada uma delas:

Por mim a gente entrava lá jogando granada e acabava com essa frescura

Eu até concordo com o que ele falou, podíamos entrar simplesmente metendo o aço de verdade, como o sabá regi, mais talvez não seja uma boa opção no momento (Dou um sorriso pra ele como com quem concorda com a atitude a ser tomada).

O mais lógico é entrarmos pelo esgoto, é mais desprotegido, eu vou, eu e mais um, lá nos destrancamos a porta dos fundos e os demais entram, aí então zás

Malditos Nosferatus, sempre se esgueirando nessas porras de esgotos fudidos, caralho isso vai acabar sobrando pra o novato ( No caso eu )

Então ralph, pode dar cobertura para Cara de Rato nos esgotos?

Caralho, eu sabia que ia dar em merda, literalmente...    com um certo desgosto, aceno com a cabeça positivamente.


- Claro John, estou pronto pra começar a bagaceira, quero ver algumas cabeças rolarem hoje, vamos andando ratazana

Dou uma leve batida nas costas do cara de rato e em seguida vou acoplando minhas facas no devido lugar, preparando em seguida minha belezinha que a muito está parada, mais que hoje ia se banhar em sangue mais uma vez, sigo o caminho com o horrível infeliz pelo qual ele me leva.
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Mensagem por painkiller Qui Fev 06, 2014 10:06 am

@Ralph Mattinson

- Claro John, estou pronto pra começar a bagaceira, quero ver algumas cabeças rolarem hoje, vamos andando ratazana

-- Não faça barulho e só haja quando necessário.

Cara de Rato ia adentrando mais para o interior do terreno baldio, você o seguia o terreno ficava um pouco mais íngreme, a terra mais solta, como que já tivesse havido alguma construção, à sua esquerda pode ver a murada do outro prédio, logo Cara-de Rato para e estica o braço para que não andasse mais, devido ao escuro talvez não tivesse percebido até ter caído, mas pararam a poucos centímetros de uma vala aberta, sobre a qual estava aberto um enorme esgoto.

-- Não precisa chorar, aqui não é tão fedido, porque parece que nunca usaram esse esgoto e olha que de esgoto eu entendo. -- ele dava uma leve risada quando saltava para dentro da vala e esperava que Ralph fizesse o mesmo.

Logo os dois estavam no ambiente escuro, mesmo com seus dons sobrenaturais ativos, Ralph pouco ou quase nada conseguia ver, porém não ousava ligar uma lanterna sem a permissão de Cara-de-Rato, no escuro e em túneis confie no nosferatu, que seguia a passos rápidos e curtos, guiando os dois andaram um pouco, viraram algumas vezes, talvez se fossem em linha reta chegassem antes.

Após mais uma curva, ambos param em um boeiro do qual vinha uma pequena fresta de luz amarelada moribunda de algum poste, Cara de Rato, para, olha, aponta pra cima e diz.

-- É aqui, agora é esperar o sinal.
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Mensagem por Magrão Qui Fev 06, 2014 10:34 am

Não faça barulho e só haja quando necessário
- Penso comigo mesmo: é claro cara, se fosse para fazer barulho e chamar a atenção, não viríamos pelos esgotos.

Não precisa chorar, aqui não é tão fedido, porque parece que nunca usaram esse esgoto e olha que de esgoto eu entendo
- Mais uma vez penso, malditos Nosferatus, esgotos, são esgotos, todos são fedidos porra - balanço a cabeça negativamente e salto para a vala com um salto seguro e silencioso, mais fico com a cara enrijecida e desgosto, eu poderia ta lá fora, conspirando com os outros, quem sabe até rindo do outro que viera com o cara de rato, mais não, to aqui, pisando neste chão e me esfregando nessas paredes nojentas e cheia de merda, foda..., além do mais nesse breu que até os animais ficam perdidos.

Sigo caminhando junto ao cara de rato passo a passo,  até que ele diz:

É aqui, agora é esperar o sinal.


sussurro próximo ao cara de rato:

- Sinal? que sinal cara, ninguém me falou de sinal, pensei que iriamos adentrar logo, abrir a porta e matar alguns caras, num era esse o plano?
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Mensagem por Joaoampg Qui Fev 06, 2014 2:17 pm

Painkiller escreveu:teria por acaso uma faca aí consigo?

James lembra que trouxe consigo seu canivete e fica satisfeito. Sai do carro e fecha a porta com bastante cuidado. Chegou a ser engraçada a visão do nosferatu se certificando de que fechar a porta não causasse nenhum ruido.

Seguiu Alfredo de perto com a mão direita a postos para sacar a Betsy caso necessário e o canivete ainda no bolso. Ao ver a capela James percebe que o cenário é comum e pensou em quantas vezes ele passara por locais assim em sua vida e
nunca desconfiara de nada.

Painkiller escreveu:-- Vê James, o mendigo não é provavelmente um mendigo, deve ser um guarda e junto dele tantos outros devem haver escondido nas sombras como nós em breve estaremos, andando sobre ovos, alguma sugestão do que fazer? Raciocine.

James sussura:

É esse o cenário que temos? Será que a Igreja não tem uma entrada secundária ou até mesmo pelo esgoto? Poderíamos atrair a atenção deles para outro lugar também de alguma forma...
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Mensagem por JosephineRaven Qui Fev 06, 2014 8:39 pm



OFF: obrigada XD mas só faço posts assim porque eu tenho um narrador muito bom que me deixa a vontade!

ON:

Antes de sair do elevador Juliette dava uma breve olhada no espelho para ajeitar seus cabelos, negros como uma noite sem estrelas. Assim como sua sobrancelha espessa e escura, a cor de suas madeixas davam um contraste aparente à sua pele, que parecia ainda mais branca do que o usual. A jovem suspirou, o penteado estava ótimo, mas no fundo ela queria ter tido tempo de tomar um banho de sol para esconder sua palidez europeia.

Juliette saiu do ascensor em seguida procurando pelo motorista. Claramente havia mais gente do que na noite anterior, mas não o suficiente para que ela demorasse a encontrar os seguranças, afinal já os tinha visto antes e podia reconhecê-los facilmente. Enquanto cruzava o lobby em direção a eles, podia escutar como música de fundo uma melodia que ela conhecia, não se recordava muito bem de quem era, mas lhe soava familiar. Diminuiu o passo para poder perceber com mais atenção, pois aquela música lhe relembrava a Inglaterra. Ao afinar seus ouvidos, ela identificou que na verdade havia um pianista tocando ao vivo no fundo do saguão do hotel e parou por alguns segundos para ouví-lo. “Acho que é Rachmaninov” – continuou tentando adivinhar, como podia ter se esquecido de uma melodia daquelas? Mas é claro.... era o compositor favorito do seu avô, Chopin. Aquela composição lhe trazia tantas lembranças, principalmente a do cheio do charuto que o Duque fumava em frente a lareira ocasionalmente. Juliette não fumava, nem se simpatizava muito com fumantes, mas aquele tabaco queimando misturado ao odor de conhaque possuía um cheiro levemente agradável. A inglesa se espantava de como conseguira rememorar odores e sons tão vivamente e começou a sentir uma onda de nostalgia que apertava seu coração. Estava com saudades da Europa, das brasas da lareira incineradas esquentando sua pele, do aroma de waffles com xarope de blueberries que subia todo dia da manhã e invadia seu quarto, muito diferente daquele misto quente gorduroso que acabara de ter como dejejum. Acima de tudo, estava com saudades de Eric e dos seus muitos elogios à sua perspicácia, precisava realmente falar com ele amanhã ou iria explodir de tristeza.

Enquanto se perdia em sua melancolia, alguém lhe interrompeu:

- Srta. vai sair? – Provavelmente essa pergunta era para que tivessem tempo hábil para arrumar o quarto, trocar lençóis, toalhas, perfumá-lo e todas essas coisas que acontecem e fazem em hotéis.

Antes de responder, Juliette tentou rapidamente se lembrar se havia posto uma nova senha no cofre. Afinal, a última coisa que desejava era que suas joias sumissem de uma hora pra outra. Além disso também queria estar segura de que não havia deixado nada de valor no quarto. Estava aparentemente tudo de acordo na sua mente.

- Sim, vou sair, então o Sr. pode mandar a camareira quando quiser – se a teoria de seu avô fizesse mesmo sentido, amanhã ela ainda acordaria depois da hora do brunch e como uma hóspede exclusiva, queria fazer pedidos também excepcionais – a propósito, eu não pude tomar café da manhã hoje por motivos pessoais, gostaria de pedir que o horário do café fosse estendido até as duas horas da tarde amanhã para mim. – Juliette fez uma nota mental sobre colocar o despertador para o dia seguinte – Ah sim, e por gentileza, se for possível já gostaria de pedir que assassem waffles com xarope de blueberry para o meu dejejum.

Antes de escutar a resposta do serviçal ouvira outra voz, grossa e rouca, às suas costas:

-- A Srta. Morgana pediu para que levássemos até a fábrica.

Juliette achava divertido como os dois se pareciam, ainda mais com as mesmas vestimentas, o terno negro e um par de óculos escuros. Além disso, sempre estavam um do lado do outro, como uma dupla inseparável de agentes secretos. Poderiam ser irmãos gêmeos se não fosse o porte dos músculos. Um deles era um pouco mais franzino do que o outro, podia até comparar com o gordo e o magro, mas o com mais músculos e o com menos músculos. A jovem sentira vontade de rir mas se segurou “será que foi meu avô que encomendou essas peças? Tem realmente a cara dele isso.

- Ela já me avisou pelo telefone. – ela olhara para o relógio do hotel – Ainda estamos na hora, não? Vamos.

Os três se encaminharam para a fora do hotel e Juliette já tirava sua caixinha da Dior da bolsa quando reparou que não iria precisar de óculos escuros. O sol ia se pôr rapidamente e os atletas de fim de tarde enchiam as calçadas da cidade, alheios a tudo, com seus fones de ouvidos e suas roupas coladas ao corpo. Ela até que gostava daquela atmosfera relaxada de San Diego. Na Inglaterra, as pessoas nunca iriam correr depois do trabalho, sempre voltavam para as suas famílias pois o jantar era as seis. Para além do calçadão da orla, a inglesa podia ver a mesma vista do dia anterior, mas com mais clareza. A baía, as praias deslumbrantes e a ilha charmosa ao fundo. Ela podia observar agora o formato da ínsula, era maior do que imaginara mas não tinha tantos arranha-céus como em San Diego. Na verdade, os prédios mais altos eram alguns do lado direito que davam pra contar no dedo. Talvez por isso ela achara a ilha charmosa, era diferente do padrão de grandiosidade e modernidade do que vira até então na América. O que lhe chamou mais a atenção fora uma parte que durante a noite não estava iluminada, por isso Juliette acreditara que esse pedaço de terra nem fazia parte da ilha, mas hoje sob o sol ela podia ver que parecia um campo de golfe. Deveria ser soberbo, ainda mais com essa temperatura amena da Califórnia e essa brisa marítima. Era impossível não se adaptar, aquele vento quente e a visão das palmeiras tropicais carregava de uma vez por toda a sua nostalgia do Velho Mundo para longe.

Juliette apreciou cada detalhe daquela nova e estonteante paisagem e quando voltou sua visão para perto de si, percebeu que o motorista já estava instalado e outro só estava aguardando entrar para fechar a porta do banco traseiro. Apesar de não ser uma limousine, o Rolls Royce que tinham escolhido para a inglesa era tão luxuosíssimo quanto o veículo do dia anterior. O melhor dessa marca era sempre o interior de madeira detalhado que nenhum outro carro possuía. Juliette se lembrava dos passeios que fazia no interior da Inglaterra. A família Graham gostava de carros antigos e dentre as joias da coleção, estava a propriedade um modelo Phanton de 1934, desde então o “Roller” não mudou nada... A jovem fechou os olhos e se imaginou novamente indo fazer um rally de carros antigos com o seu avô.

- Aperte os cintos que dessa vez vamos para Devon em full-speed, minha cara – dizia a voz do Duque na sua mente.

O caminho para Devon estava livre, um ou dois carros ultrapassavam a cada quarto de hora, uma vez que o full-speed do Roller ’34 era de 80km/h. Contudo, ela não se importava com as ultrapassagens, só admirava a vista das fazendas e o vento entrando pela janela lateral do carro. Seu avô resolveu pegar um caminho mais estreito que os levaram para uma enorme quinta, com pastos colossais e muitas cabeças de ovelhas, havia um lago no meio e ao fundo um celeiro gigante com a pintura desgastada pelo tempo, seria talvez ali onde as ovelhas dormiam. Em seguida passaram por um forte medieval abandonado, mas que ainda exalava a atmosfera de guerra, uma construção comandada pela Sua Majestade a Rainha Vitória, para salvar nossa querida Brittania das garras do Leviatã que se denominava como Europa, o continente da perdição. Mesmo na velocidade máxima de 80km, não demoraram muito para chegar a Devon, o parque industrial na periferia de Exeter.

- Mas por que estamos vindo para o parque industrial, vô? – perguntou Juliette em voz alta – esse é a parada final do rally?

O segurança que está sentado no banco do carona olha para trás e a inglesa se dá conta de que não está num veículo de1934, mas sim num Rolls Royce moderno que chegava a quase 200 em full-speed. A ficha dela caiu, já tinham deixado o litoral de San Diego para trás e a enorme fazenda ovina era na verdade uma reserva ambiental, assim como o grandioso forte medieval era um reles estádio de futebol americano. Acabavam de passar pela cancela e enquanto dirigiam pelo caminho industrial, Juliette aproveitou para abrir a mini geladeira do Roller e ver se havia alguma garrafa de San Pellegrino. Ela precisava de um choque gelado na garganta para a voltar a realidade. Pois é, a adaptação parece que não vai ser tão suave assim...

Enquanto o carro se aproximava da fábrica, Juliette já podia distinguir as feições preocupadas de Morgana. Ela sabia que aquele olhar aflito não era por tentar arrumar seus cabelos no vento do pátio aberto, mas sim algo de muito mais grave estava ocorrendo por detrás daquelas portas de metal. Assim que o carro parava e Juliette descia, Morgana desandou a falar afoitamente:

-- Desculpe pelo horário, hoje à noite três caminhões de nossos fornecedores vem com mais matéria-prima, a checagem que eu pessoalmente fiz no momento de entregar a mercadoria nos caminhões deu tudo ok, me desculpe por não perguntar como está antes, é que esse carregamento é vital para que continuemos mantendo nossas operações.

- Bom final de tarde para a senhora também, desculpe o leve atraso, mas aparentemente havia mais carros do que eu imaginava na estrada – bem, a verdadeira razão do atraso era que ela havia viajado a Grã-Bretanha e voltado – Podemos dar prosseguimento a visita? Esses carregamentos contém que tipo de matéria-prima?
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Mensagem por painkiller Sex Fev 07, 2014 1:21 pm

@ ian Baxt

[off] restante das vadias guenta o facho que hoje a noite vou postando [/off]
[off] Mezenga sua vadia, quando usar máscara das mil faces descreve o que vai estar usando, afinal a ideia do que vai estar usando é sua e não minha, quero a descrição no próximo post seu baralho [/off]


- Boa noite, acho que eu já te vi antes, você é amiga do noivo ou da noiva?

Ela era uma bela mulher, cabelos negros presos enrolados sobre sua cabeça, deixando o pescoço à mostra, sua pele era bem branca, mas não pálida como a dos mortos vivos, olhos como duas enormes bolas negras bem vivas, usava um batom vermelho que chamava a atenção para sua boca, igual era a cor de seu vestido que se ajustava perfeitamente.

-- Não me lembro do Senhor, me chamo Rebeca Oliver, qual o nome do Senhor?

Antes que falasse um dos garçons aparecia com uma série de taças de espumante, ela prontamente pegava um e dava um generoso gole, o garçom permanecia parado em sua frente esperando que você pegasse um também. Para em seguida continuar a sua rota de entrega. O som aumentava de volume, mas não era algo que atrapalhasse a conversação ali.
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Mensagem por painkiller Sáb Fev 08, 2014 1:32 pm

@ Ralph

- Sinal? que sinal cara, ninguém me falou de sinal, pensei que iriamos adentrar logo, abrir a porta e matar alguns caras, num era esse o plano?

-- Você está com jogando no time profissional, não faz muito o estilo do ductus esperar, apenas espere.

Quando ele falava isso, dava um pulo surpreendentemente alto alcançando a grade da tampa do boeiro, ficando suspenso pelas mãos deixando à mostra seus pés pequenos e distorcidos, que balançavam no ar e algo parecido com um sorriso em seu rosto medonho e horrível. Pacientemente ele começava a forçar, torcendo vagarosamente as grades do boeiro.

Quando um estrondo, a estrutura do esgoto por um instante tremeu e Cara de Rato aproveitou a deixa para torcer com muita força o ferro do esgoto, seja o que foi que fizeram, fizera um estrago enorme, logo o buraco feito pelo pequeno monstro era suficiente para os dois passarem. Uma vez do lado de fora novamente, o cenário era diferente, dentro do armazém a penumbra imperava, haviam alguns postes em lugares estratégicos.

Via uma fileira de cerca de 18 homens fortemente armados enfiando tiros num caminhão, negro enorme que havia entrado dentro do estabelecimento derrubando porta, parede com tudo, por um instante você ficava perplexo com a engenhosidade destrutiva daquilo, era como esmagar uma formiga com uma marreta gigantesca de ferro, podia ver braços de mortal decepados, a cerca de 5 metros de distância, provavelmente atropelados pelo caminhão.

-- Que foi cara? o Lobo quando morde, ele morde mesmo -- dizia rindo alto o Nosferatu, -- agora vamos ferrar esses zé ruelas ele dizia partindo e sumindo em direção ao flanco direito da formação.

Antes mesmo que pensasse, um tiro passava arrancando uma parte da orelha do Salubri, a cerca de 20 metros, atrás de você, armado com uma espingarda encontra-se um mortal, com um rifle em mãos.
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Mensagem por Magrão Sáb Fev 08, 2014 2:23 pm

Você está com jogando no time profissional, não faz muito o estilo do ductus esperar, apenas espere.

Fico em silencio, no momento tentando imaginar qual era o sinal que eles dariam para que nós, dentro deste cubículo de merda, pudéssemos ver, ou ouvir, até que o cara de rato salta, vindo mais uma vez a frase à minha cabeça, "maldito nosferatu".

Pergunto com uma certa raiva na expressão.
- Num era para esperar o sinal desgraçado?

Fico impaciente com a situação, eu gostaria de tá mais envolvido na ação, do me escondendo neste bura...., o estrondo interrompe meus pensamentos por um instante e me pergunto, que merda foi essa, bem que ele disse que usaria granadas.

Falo com uma certa inveja e um sorriso no rosto.
-Maldito Lobo.

Sem perder tempo, saiu daquele lugar pelo buraco que o Rato deixa, sem me preocupar mais com nada, só vinha na minha mente o trabalho e a satisfação de cortar algumas cabeças, empunho minha espada e fico preparado, o lugar estava com baixa visibilidade e um monte de caras fortemente armados, bem que ele falou que era um forte, aqui devemos nos divertir.

Que foi cara? o Lobo quando morde, ele morde mesmo

-Então Cara de Rato, vamos mostrar que não é só os lobos que tem dentes - Falo como estivesse me divertindo com aquilo, o vejo partindo, até que sou atingido por um disparo - {OFF - tomei a liberdade de acreditar que o salubri atingido foi eu}, me viro e vejo o meu 1º alvo, faço meu sangue circular mais rápido, me deixando mais ágil {1 PS para destreza}, parto na direção dele, com intuito de eliminar a ameaça atacando-o sem piedade { Destreza +Armas Brancas}.
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Mensagem por painkiller Sáb Fev 08, 2014 9:53 pm

É esse o cenário que temos? Será que a Igreja não tem uma entrada secundária ou até mesmo pelo esgoto? Poderíamos atrair a atenção deles para outro lugar também de alguma forma...

-- Estamos em território hostil pequeno padawan -- ele diz com ar risonho ante a suas hipóteses -- não tivemos tempo de perguntar sobre plantas de igrejas nem sobre suas passagens secretas, há uma entrada, e há um guardião, quero saber de você agora garoto, o que acha que ele é e por quê?

Você dá uma espiadela e vê o mendigo ainda deitado de costas com seus dreads caindo suavemente pelo corpo, nenhuma outra vivalma, o cenário é o mesmo, ao que parece você está sendo testado essa noite por Alfredo para saber se você realmente tem algum valor para o clã, com a sua demora para responder, ele pergunta de novo.

-- Vamos lá garoto, se não responder eu vou atirar nele daqui e teremos a resposta. -- Ele dizia colocando a mão no coldre abaixo da jaqueta e sacando sua pistola prateada.




Bom final de tarde para a senhora também, desculpe o leve atraso, mas aparentemente havia mais carros do que eu imaginava na estrada – bem, a verdadeira razão do atraso era que ela havia viajado a Grã-Bretanha e voltado – Podemos dar prosseguimento a visita? Esses carregamentos contém que tipo de matéria-prima?

-- Reagentes químicos, Senhorita Grahan -- antes que ela terminasse de falar, o telefone de Juliette vibra e toca alto e estridente insistentemente dentro de sua bolsa.

Ao ouvir o toque Juliette obre sua bolsa, era estranho aquilo, não estava esperando nenhuma ligação, aquela hora já era tarde, a não ser que seu noivo estivesse ligando bêbado por sentir saudades, mas não é do feitio dele esse tipo de atitude, Juliette pega o celular em mãos, é um número desconhecido, mas pelos códigos de DDD era um número local, para seu espanto, quem mais poderia ter seu telefone.

Com aparelho em mãos, Juliette percebe o olhar de Morgana irritada para ela, como que não estivesse dando a devida importância para a situação e estivesse fazendo dos negócios só mais um motivo para turistar, ela esperava pacientemente enquanto Juliette, desperta pela curiosidade atendia o telefone, curiosa para saber o que lhe aguardava.

-- Boa noite, Juliette, então finalmente o novo mundo lhe despertou algum interesse. -- A voz rouca do outro lado da linha, sim, era inconfundível, o homem de cartola, poderia desligar, ou poderia continuar falando com ele, será que ele também estaria na cidade.




@ Ralph
+ 1 destreza 1 cena

Spoiler:

[off] explique com que arma vai atacar, daqui pra frente o saque vai constituir uma ação, considerei que atacou com uma katana, detalhe todas as suas ações no campo de batalha, na próxima não serei tão legal What a Face [/off]

O Salubri dá um salto longo, e acrobático, girando sua espada com uma velocidade enorme, o mortal á sua frente ainda pensara em apertar o gatilho, mas com os nervos rompidos não havia como, Ralph mostrava toda a sua perícia com uma estocada certeira, seguida de um corte frontal que partira seu alvo em dois restando apenas um coração ainda pulsando e jorrando para fora de seu corpo todo o sangue do infeliz, pintando de rubro a katana de Ralph.

Ralph regojizava-se com sua eficiência, olhando para trás pudera ver cara de rato amassando a cabeça de um, enquanto lobo brigava com quatro ao mesmo tempo, desferindo golpes numa velocidade incrível, ele facilmente os derrubava, podia voltar para ajudá-los, mas parecia que não precisariam de ajuda naquele instante, o Fúria tem sua concentração no espetáculo perdida quando um enorme estrondo é ouvido e as portas do armazém, na parte interno estão fechando.

Eram portas de correr verticais, provavelmente seja quem esteja lá dentro está arquitetando uma fuga, talvez se corresse pudesse adentrar o salão antes da porta abaixar definitivamente e garantir o fácil acesso dele e dos demais ao interior da edificação.
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Mensagem por JosephineRaven Dom Fev 09, 2014 12:08 pm

Enquanto Juliette ouvia atentamente a resposta da senhora Morgana, seu celular começou a tocar de maneira estridente dentro da sua bolsa. A jovem levou um susto com seu próprio aparelho e ficou nervosa pois ela havia se esquecido de colocar no modo silencioso. “merda, era preu ter feito isso no carro, mas eu tava tão vidrada na viagem que esqueci, merda, merda, merda.

O celular continuava a sonar, um toque clássico de telefone antigo, daqueles com um fio em espiral e um disco no parte central. Era um toque discreto, mas alto. Juliette começou a ficar inquieta e tentava tirar o telefone de dentro da bolsa o mais rápido possível para silenciá-lo logo que pudesse. A jovem observou simultaneamente as feições da Sra. Reign enquanto tentava achar seu aparelho e percebeu que esta a lançava um olhar tempestuoso. Provavelmente ela estaria pensando que Juliette não estava dando a mínima atenção para a gravidade da situação pela qual passavam naquela empresa. A inglesa sentiu-se envergonhada, ela não queria passar essa impressão. Já não era o bastante que ela fosse ignorante o suficiente quanto à indústria farmacêutica, agora também parecia que estava nos Estados Unidos apenas para aproveitar os bons hotéis e restaurantes, assim como as belíssimas praias. Juliette queria consertar a sua gafe e se expressara da maneira mais educada possível:

- Desculpe senhora Morgana, não foi a minha intenção atrapalhá-la. Eu me descuidei em colocar meu celular no silencioso, foi um grave erro de falta de atenção, me desculpe mais uma vez. – disse enquanto finalmente achava o BlackBerry no fundo da bolsa. Mas quem lhe estaria ligando? Não poderia ser ninguém da Europa porque já era muito tarde no outro continente, a não ser que fosse Eric num ataque de saudades causado pelo álcool dos bailes de Viena. Claramente ele estivera aproveitando as festas da Academia, mesmo sem ela. Juliette sentiu uma pontinha de raiva. Seu namorado havia causado um grande constrangimento e esse comportamento definitivamente não era adequado para o futuro príncipe, independentemente dele sentir saudades da jovem. Ao mesmo tempo Juliette também reconheceu-se um pouco culpada, se ela não houvesse dormido mais do que o necessário, teria tempo de dar uma ligada para a Áustria e isto não estaria acontecendo.

Finalmente, a surpresa a invadiu quando ela leu no visor do celular que não era o número de Eric, mas sim o de uma linha americana. Não sabia de qual estado era a proveniência, talvez seria da California ou de qualquer outro lugar dos EUA. Mas se Morgana estava com ela e não conhecia mais ninguém naquele país, de quem será esse número desconhecido?

- Desculpe mais uma vez senhora Morgana, mas acho que essa ligação é importante, é um número que não conheço e além da senhora não há mais ninguém que tenha meu número de celular britânico. Provavelmente, é algo feito pelo meu avô, portanto se não se incomoda preciso atender.

A mulher não fez nenhuma expressão, apenas continuava a fitando de maneira irritadiça.

- Graham. – Atendeu Juliette muito curiosa para saber quem estava do outro lado da linha.

-- Boa noite, Juliette, então finalmente o novo mundo lhe despertou algum interesse. -- A voz rouca do outro lado da linha, sim, era inconfundível, o homem de cartola

- Theodore? – era impossível não reconhecer sua voz. Juliette tentava se lembrar se seu avô tinha mencionado algo sobre ele nos últimos meses. O Duque e sua neta não se falavam muito enquanto ela estava na Áustria, mas podia se lembrar que ele havia mencionado que Theodore havia comprado uma residência em Nova Orleans e muito provavelmente se mudaria da Inglaterra antes das próximas eleições primárias na Câmara dos Comuns, pois os Tories estavam ficando cada vez mais enfraquecidos na política doméstica britânica. – Quer dizer que o senhor também está por aqui, milorde? Mas que surpresa agradável! – respondeu Juliette fingindo que não sabia de nada.
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Mensagem por Magrão Dom Fev 09, 2014 3:56 pm

OFF: preste atenção narrador vadia.

Assim que deferi o golpe único e decapitante naquele pobre mortal, me sinto mais entusiasmado, aquela sensação que a morte do inimigo nos trás, é unica.
Meu deslumbre dura pouco, olho ao redor e vejo todos se divertindo, cada um a sua maneira, mais todos com um só objetivo, procuro rapidamente pelo John, na esperança de localiza-lo, mais antes de conseguir vê-lo, escuto o barulho de portas a se fechar, penso tão alto, que as palavras acabam saindo pela boca como sussurros:

- Os malditos pensam que irão fugir daqui sem antes duelarem por suas medíocres não-vidas?  - Sai uma risada intensa.

Ao imaginar a fuga dos indivíduos, agilmente parto em corrida na direção dos fundos, fazendo meu sangue expandir minha resistência para que eu não seja facilmente derrotado caso fique só contra alguns capangas {1 PS para Vigor},ao mesmo tempo, aguço meus sentidos para que não seja emboscado com facilidade, as emoções e pensamentos poderiam me distrair rapidamente, da mesma maneira seria eliminado caso ocorresse o que temia, sem as devidas precauções.
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Mensagem por MEZENGA Dom Fev 09, 2014 10:19 pm

OFF: Foi mal, é que eu tinha postado do trab, ai o post foi rápido hehe...
Segue minha aparência atual e roupa:
:
ON:
*Baxt observa a bela mulher a achando encantadora. O pensamento de seu sangue sendo tão encantador quanto sua bela aparência começava a excita-lo. Ter alguém que pudesse guia-lo por San Diego parecia também ser algo interessante.
Assim, educadamente ele respondia:
- Senhorita Oliver *pega a taça com o garçon e faz um leve brinde e antes mesmo de encostar o lábio na taça diz:*
- Eu me chamo John Masters e coincidentemente encontrava-me sem companhia, uma vez que meus amigos ainda não chegaram. Você é amiga do noivo ou da noiva?

*Baxt começa a ler a mente dela e entender como são seus pensamentos, embora tivesse uma excelente percepção sobre as pessoas, saber exatamente seus pensamentos só tornaria tudo ainda mais fácil.

- O que acha deles? *seguia com a pergunta que faria diferença no modo com o qual iria seguir.
Começava ao mesmo tempo perceber que tipo de música estava tocando e em que momento estavam do casamento.
 A noite estava começando e ele sabia que não sairia sem ganhar nada estando ali.*
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Mensagem por painkiller Seg Fev 10, 2014 10:48 pm

@ Juliette Graham

Quer dizer que o senhor também está por aqui, milorde? Mas que surpresa agradável!

Você podia ouvir um sorriso rouco do outro lado da linha, a voz de Theodore era sem sombra de dúvidas tenra e ao mesmo tempo forte.

-- Sim, entrei em contato com seu avô e tomei a liberdade de lhe dar um único conselho com relação a seu problema, mas gostaria que você me explicasse exatamente qual a situação.

De repente mais um vento forte batia, Thodore nunca fora de dar conselhos, nem mesmo de se meter, ele era mais do tipo misterioso e observador, fazedor de amizades, descobrindo muito e se mostrando pouco, sim, sempre fora assim, agora, sem nenhum motivo está se metendo para tentar ajudar-lhe, isso foge um pouco do padrão do que conhecia do velho amigo de seu avô e agora, ao que tudo indica seu também.




@ Ralph Mattinson

Machucado -1
+1 Destreza
+1 Vigor


Spoiler:

Ralph fizera um rolamento eficiente por baixo da porta, mal tivera tempo de entrar no galpão, escutou a pancada metálica do portão rolando e fechando atrás dele, mal fizera esse rolamento o fúria sentiu o perigo aproximando-se, assim sendo, quase que instintivamente salta para o lado e evita um tiro que iria atingi-lo bem em cheio na testa, porém ele não pôde escapar e sair intacto.

A bala atingiu seu ombro direito, fazendo sentir dor, mas aquilo nunca fora problema para um Salubri experimentado no combate como ele era, quase sorria ao ver seu ombro sangrando e olhar para cima, vendo o mortal que atirara nele correndo e trancando uma porta, provavelmente está dando cobertura para que o seu mestre, ou alguém mais importante que ele fuja.

O galpão é um desses galpões comuns, vazio por dentro, exceto por caixas que se aglomeram estrategicamente nas paredes laterais do armazém, na parte de cima há uma pequena varanda voltada para o átrio do mesmo, ao conseguir lhe acertar com êxito ele corre e entra dentro de uma portinhola que deveria dar para o interior de algum salão, ou rota de fuga secreta.





@ Ian baxt


- Eu me chamo John Masters e coincidentemente encontrava-me sem companhia, uma vez que meus amigos ainda não chegaram. Você é amiga do noivo ou da noiva?

-- Sou irmã da madrinha de casamento -- a jovem dizia com um sorriso, seus olhos esquadrinhavam o salão.

Ian podia perceber que a cerimônia formal já deveria ter ocorrido em alguma igreja ou capela da cidade, pela arrumação das mesas, pelas cadeiras, enfeites e barulho, apesar do tom mais social do evento era exatamente isso que se percebia, mais e mais convidados chegavam, caso fosse um mortal realmente se fartaria nas bebidas e comidas que ali haviam, estaria sem sombras de dúvidas muito bem. A música ambiente era um rock leve, mais dançante e é claro romântico, afinal a festa deveria preparar os noivos para a vida a dois.

-- - O que acha deles?

-- Ela sorri, -- provavelmente achou a pergunta estranha -- É, são boas pessoas. -- ela fazia um ar de que não havia entendido muito o motivo de tal pergunta quando novamente ela esquadrinhava o salão, provavelmente estava esperando alguém, poderia ser sua irmã.
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Mensagem por MEZENGA Ter Fev 11, 2014 12:48 am

*Todos guardam segredos e isso era uma certeza para baxt. Ela certamente não conhecia bem os recém casados, de outra forma teria pensado em alguma coisa. Ela claramente estava esperando alguém e ao mesmo tempo desinteressada em baxt naquele momento. Então, ele teria que mudar de estratégia. Assim, ele olha para o celular e faz uma cara de desapontado enquanto dizia:*
- Droga... minha amiga ficou indisposta e resolveu voltar pra casa.
Sou novo na cidade, vim pro casamento acompanhando um casal de amigos que pelo visto não vão mais me encontrar.
*olha com uma expressão de abandonado que precisa de ajuda e diz:*
- será que posso roubar um pouco mais da sua companhia? Vejo que está procurando alguém, será que posso ajuda-la?

Off: eu estou usando auspícios 4 direto pra ler a mente dela, você não esta postando porque estou falhando?
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Mensagem por Magrão Ter Fev 11, 2014 8:33 am

OFF: Gostaria de lembrar que tenho a qualidade tolerância a dor, então não recebo penalidades neste nível, outra, só pra nível de informação, você utilizou a fortitude nesta absorção?


Ao me jogar e rolar por debaixo daquela grande porta, vem um pensamento a tona, "consegui seu filho da puta", inesperadamente sou alvejado, graças aos meus grandes reflexos não foi pior, toco o meu ombro e regenero o local ( 1PS ), utilizando o sangue que suja minha mão, passo na minha face deixando uma marca de guerra, enquanto procuro rapidamente no local por duas coisas, o dispositivo que abre a porta e as escadas para subir na parte de cima, (OFF: vou testar Per + o que for necessário, lembrando que auspicius está ativado).
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