Mojave Desert (Templo Sabá)

offf: Sou o novo narrador, Farei da vida de vcs um inferno, mas nada pessoal, é só meu trabalho. kkkkk sacanagem. O post ta fraco, mas é só pra pegar o jeito e ler alguns outros matérias da cidade.

@Ed e joselito
Estavam todos reunidos no grande galpão, murmúrio de dor, gemidos mergulhados em sangue liberados pelas pobres vitimas espalhados pelo local, esperando a morte? Não, já estavam mortos, e ali era o inferno. O lago de fogo e enxofre não parecia uma ideia ruim, e conforme os dias se arrasta, a ansiedade aumenta, deturpando suas mentes sobre a realidade. Nenhum olho podia ver o que viram, o que passaram e continua lúcido.  

A sinfonia de morte seguia com a conversa dos imortais. Ideias, planos. Um preludio para matança e gloria. Gotk ouvia as palavras dos imortais meneando a cabeça positivamente.

- O poder se encontra fragmentado. Des do inicio dos tempo a Camarilla vem agarrando mais territórios do que suas mãos podem segurar. Sim, temos que conquistar antes que o poder se consolide novamente. mas temos que reunir todos os membros, muitos sabás ainda se encontram desaparecidos nos últimos dias.

Ele da um passo para frente, seu corpo franzino era antagônico com as historias que falavam a seu respeito, mas seu olhar, um poço para o abismo, era as portas para uma mente insana, cruel e secular.

- Eu respondo como bispo nesta cidade. - Diz ele para Kameroth. - Certo. Vá, estou ansioso pela nossa conversa.

O estranho de olhos amarelo saia do lugar. Deixando os 4 membros ali sozinhos. Charlotte, uma criança. Gotk. Karsh, [descreva sua aparencia no próximo post] . Askasha, uma mulher negra com cabelo no estilo black power.


@DIDO

O salto afundava na lama, o taxi seguia seu rumo após receber o dinheiro da passagem, Dido seguia para o galpão, o dificil não era só se equilibrar, como também caminhar naquela terra. Encarava uma pequena porta.  

O som metálico faz Dido olhar para baixo, uma portinhola na altura da cintura se abre, dois olhos esbugalhados aparecem ali, encarando de baixo para cima o tzimisce.

- Eeeeeeergh... - O ser do outro lado da porta limpa o catarro da garganta antes de falar. - Sim? - Sua frase se resumia a isso.

Off : Dido Trocou de Personagem . Só pra avisar.

Todos davam pitacos, a maioria como esperado não passavam de crianças medrosas, lamentavam, reclamavam e colocavam empecilho sem nenhuma ideia a acrescentar, já estava acostumada com esse tipo de gente, em sua maioria não passariam de bucha em uma eventual ação, e uma dessas buchas, talvez com medo se despedia, pegava seu rabinho e saia, um a menos para atrapalhar, meu papo seria com o Açougueiro.

Gotk, por sua vez era bem mais aberto a minha ideia, talvez aquele quem mais importasse, afinal ele era o que tinha maiores informações sobre este lugar, suas palavras apesar de vagas já davam um caminho a iniciar por aqueles que aceitassem a empreitada, então no mesmo tom na qual levei o assunto até o momento seguia.

-Sim, temos que reuni-los, mais acredito que pessoas certas devam ser envolvidos, afinal quanto mais gente souber, maiores serão as chances de nossos inimigos também saber.

Dava uma pequena pausa, caminhava com tranquilidade pela sala como alguém que caminha em uma exposição de arte, observava cada “obra” ali presente e seguia.

-Acredito que nesse ponto, digo, informações sobre a cidade e nossos possíveis aliados, você já tenha uma boa dianteira correto?

A pergunta era apenas para confirmar se ele iria colaborar nesse ponto, apesar de acreditar que ele também era uma parte interessada, o que no meio em que vivemos, isso talvez fosse o único jeito de se conseguir cooperação.

-Quantos bandos acreditar viver na cidade e arredores?

O assunto parecia deslanchar, sabia que um ataque a uma cidade desse porte não acontecia de hora para outra, mais se tudo tinha que ter um inicio, quando a cidade caísse, esse dia seria lembrado como o ponto 0.

Charlotte lançava suas perguntas fundamentais para bolar uma estrategia de ataque, perguntas vitais para se conhecer seus inimigos, e não se tratava da camarilla, talvez esse fosse o segredo de charlote sobreviver por tanto tempo em meio a lobo selvagens e depravados, o conhecimento de que seu inimigo se senta a sua mesa e é dever o reconhecer como irmãos, estando com a arma engatilhada. Mas ali charlote estava segura, confiante, à-vontade, afinal era sua areá de atuação, planejar, arqirauitetar, juntar peças para poder tirar de sua fraqueza um trunfo, de sua desvantagem uma vitoria.

- Presumo cerca de 5 ou 6, fora os desgarrados e nômades.

O pequeno passeio de charlote pelo local lhe mostram a alma perversa de Gotk, Os corpos ainda agonizando em ganchos de metal improvisado, corpos mutilados com pedaços de alguns órgãos para fora. Começa com um sussurro de sua mente, tomando forma, ganhando espaço. corpos... sangue. O sentimento lúgubre se intensifica em seu peito, um sentimento opressor, uma aflição como se tocassem uma nênia de morte e dor. os gemidos de angustias formam uma sinfonia. Mas charlote podia olhar cada rosto, cado dilaceração sem ao menos piscar ou desviar os olhos, já estava acostumada de um certo modo. Não, era o local que lhe causava isso.

Cinco ou seis bando poderiam ser o bastante iria depender muito do poder destes, entretanto com a ajuda dos nômades as coisas poderiam ficar ainda mais fáceis, porem contar com eles era imprevisível, então sem duvida o plano b não contaria com eles.

Circulando na casa enquanto ouvia o carniceiro via suas obras, eram assustadoras, via pessoas penduradas de todas as maneiras, seus órgãos na maioria das vezes expostos, apesar da cena que traumatizaria para maioria das pessoas, já estava habituada a isso, até porque nem mesmo o isso era mais assustador que esse local, devido a tantas mortes traumáticas aqui os espíritos assombravam o local de forma constante, tentava me concentrar enquanto continuava.

-Bom, bom, vamos começar a agir Sr. não podemos perder tempo, quanto antes o ataque acontecer, menor sera a resistência.

Eu e meu bando nos infiltraríamos no centro do poder, talvez delegacias, submundo até boates e casinos ou em qualquer lugar que conseguimos entrar, era hora de agir.

CHARLOTTE, KARSH

A pequena garota caminhava pela casa observando alguns dos experimentos mais bizarros do carniceiro, um dos quais lhe chamou mais atenção era o de três humanos ligados cirurgicamente entre si pelo sistema digestivo, formando algo semelhante a uma centopeia humana com 12 pernas. A monstruosidade encontrava-se em uma jaula enferrujada e coberta de sangue, escondida em um canto escuro da sala. A parte da frente da "centopeia" era formada por um jovem homem de traços asiáticos, que parecia ter tido suas cordas vocais retiradas. Com o rosto colado em seu ânus estava uma jovem loira, e com o rosto no ânus dessa havia outra jovem de cabelos castanhos. Em frente á jaula havia uma tigela com biscoitos caninos com o nome "REX" escrito, e outra tigela com água, onde a "cabeça" da criatura (ou seja, o homem asiático) bebia. Charlote preferiu não imaginar como as duas moças na parte de trás da criatura faziam para se alimentarem. Outro experimento bizarro era o que um dia foi uma garotinha aproximadamente da idade que Charlote possuía antes de ser abraçada. A "garotinha" estava pendurada com um gancho em suas costas, ligado a uma corrente no teto. Seus braços e pernas haviam sido amputados e substituídos por membros falsos de plástico. Ela estava nua, com o nome "Lolita" escrito á ferro quente logo acima de seu umbigo. A boneca ainda respirava, mas parecia não ser capaz de ver ou ouvir nada á sua volta, seus olhos não possuíam brilho. Após alguns segundos, Charlote percebe que seus dentes também eram falsos, próteses de silicone, de forma que a antiga menina era agora uma boneca viva.

-Bom, bom, vamos começar a agir Sr. não podemos perder tempo, quanto antes o ataque acontecer, menor sera a resistência.

Gotk voltava sua atenção ao espécime na mesa, com as tripas para fora, enquanto falava com a garota e Karsh.

- Sei sobre um membro intitulado "O Especialista", que atualmente encontra-se na Strip Boulevard. Um tipinho estranho cheio de piercings e cabelo roxo. Procurem entrar em contato com os outros membros restantes, cinco ou seis bandos são o suficiente para tomarem o lugar, mas separados não fazem muita diferença!

Após o último comentário, o carniceiro parece totalmente absorto em seu experimento, ignorando totalmente os membros ali presentes.

Fazia meses desde que ele havia escapado daquele pesadelo. Demetrio, Lion, D-Dog... Vários nomes, nenhum o representavam realmente.

D-Dog teve sua mente distorcida após ser estuprado por uma La sombra e castigado por um Tzimisce, que distorceu sua língua o impedindo de falar.

Isso seria uma barreira para o jovem Toreador com relação ao Sabá se não fosse pelo fato de os seus castigadores serem infernalistas condenados pela própria seita. Se um Demônio fez isso com sua língua, outro consertaria-a.

Ele adentra mudo na oficina com um bloco de notas e caneta.


APARÊNCIA:




Seu rosto fica coberto pelo capuz afim de esconder o olho esquerdo rosa, marca de seu contato com verdadeiros demônios. A máscara pendurada indica que agora ele não é mais uma pessoa normal, ela tem um zíper na boca e tapa justamente o olho normal. Sua imagem é um reflexo perturbado do que um dia foi.

Ele escreve no bloco:

"Procuro GOTCK. Não consigo me comunicar verbalmente."

O lugar é um grande galpão. D-Dog observa a entrada após alguns instantes e após tomar coragem adentra o local.

O jovem Toreador se aproxima da oficina, bate na porta, e em alguns instantes ela é aberta por uma estranha criatura vestida de mordomo, com um corpo torcido de forma que sua cabeça ficasse aproximadamente á altura do estômago.


- Q-quem ssshhhh...ser?!- Pergunta a pobre criatura enquanto baba e se esforça para falar.

Incapaz de falar, o cainita retira um bloco e uma caneta de seu bolso, escrevendo para o corcunda salivante:

"Procuro GOTCK. Não consigo me comunicar verbalmente."

- Eshhh... eshpere aqchi! Huh.

O corcunda fecha a porta, voltando alguns instantes depois.

- Ahhh k-k-k-k, shhs...- Antes mesmo dele conseguir pronunciar a frase, D-Dog entende que ele estava permitindo-o entrar.

O corcunda o conduz pelo local escuro e úmido. Pendurados no teto estavam vários corpos, humanos, animais... e alguns difíceis de discernir. Cheiro de sangue velho, mofo e carne fresca tomavam conta do lugar. Mais á frente era possível ver um membro de Jaleco amarelo fazendo uma "cirurgia" em um velho homem com o ventre aberto, e suas vísceras espalhadas pela mesa.

Assim que vê o novo chegado, Gotk vira-se para ele e lambe o sangue no bisturi.

- O que seria para você?!

A perversidade deste lugar me fazia parecer um anjo, as deformações do carniceiro eram difíceis de serem compreendidas, sabia que eles expressavam sentimentos profundos, mais ainda não estava totalmente habituada a isso, sabia que tudo representava algo a ele, mais não estava aqui para isso, apesar de ficar um pouco incomodada com sua Lolita já tinha aprendido algo, se estava exposto não seria seu alimento e isso por hora bastava.

O especialista, sua descrição era boa o bastante mais ir nesses lugares sozinha seria muito ruim, chamaria facilmente a atenção e isso não era o que queria, primeiro teria que encontrar um novo lacaio, com a morte de Ralf me misturar entre mortais era um pouco complicado, tinha que unir os bandos existentes, nos juntar em um local e fazer o que nos fazíamos de melhor, destruir todos e tudo que ficar em nosso caminho.

Já estava de saída, sabia que agradecer ele pelas informações seria desnecessário o vendo absorto em suas criações, porem outro visitante dava as caras, um ser completamente estranho, chego a pensar por um segundo se não era mais uma das obras do carniceiro, mais a reação dele foi tão espantada quanto a minha então não era dele, olhava para ele curiosa e então continuava meu caminho lentamente até a porta.

-Agradeço sua hospitalidade, trarei novidades.

Precisava encontrar um lacaio, talvez uma bela mulher para me acompanhar pelas ruas movimentadas de Las Vegas então teria que ir a algum lugar mais movimentado, assim que chegássemos a nosso ônibus trailer dizia.

-Ask, fique e veja tudo que pode descobrir, precisamos estar a par de tudo para não perdemos o controle do ataque e talvez possam trocar figurinhas com suas obras, precisaremos muito delas! Samantha e Justin tentem localizar o camarada citado pelo carniceiro, eu não ajudaria muito no meio de Las Vegas eu terei que arrumar um outro lacaio para facilitar me infiltrar em alguns lugares, nos encontraremos no ônibus antes do amanhecer.

OFF: Esquece o olho rosa. Em teoria isso aqui se passa depois da crônica que eu estou, então eu não teria mais o olho rosa. Todo o resto considere.

ON:

A "Coisa" o recebe e o chama para entrar. D-Dog nunca havia visitado um Tzmisce, mas tudo o que ele vê no caminho até o mestre do mordomo deformado é um pouco familiar com a os calabouços de tortura de Madrecita e Bronsh.

O cheiro de sangue e carne não o incomodavam, muito pelo contrário, era quase inebriante. Lion desenvolveu uma fraqueza semelhante aos Toreadores do Sabá. Ele vê beleza na carnificina,na dor, no sofrimento, na tortura. Ele se detestaria se isso não fosse tão natural pra ele quanto respirar é natural para um mortal.

O corcunda o conduz pelo local escuro e úmido. Pendurados no teto estavam vários corpos, humanos, animais... e alguns difíceis de discernir. Cheiro de sangue velho, mofo e carne fresca tomavam conta do lugar. Mais á frente era possível ver um membro de Jaleco amarelo fazendo uma "cirurgia" em um velho homem com o ventre aberto, e suas vísceras espalhadas pela mesa.

Assim que vê o novo chegado, Gotk vira-se para ele e lambe o sangue no bisturi.

- O que seria para você?!

D-Dog fica observando a cena por alguns instantes então começa a escrever no bloquinho de notas. Sua mão é rápida com a caneta, ele se acostumou a escrever rápido após muito tempo mudo.

"Seu refúgio é bem... Confortável para mim. Se está me perguntando quanto aos seus procedimentos nesse corpo... São várias coisas pra mim. Desde algo lindo até uma iguaria culinária se ele ainda estivesse gritando de dor e vertendo lágrimas de desespero soluçando em súplicas por misericórdia... Basicamente isso." - Uma pausa. Ele mostra a primeira folha e então volta a escrever na próxima folha do bloco.

"Muitos me chamam de D-Dog. Brincadeira com o meu número de identificação na cadeia. Preciso que o senhor conserte a minha língua. Tive problemas quando fui abraçado. Um Tzmisce infernalista atrofiou minha língua como um castigo. Acabei sendo abraçado pelos inimigos dele. É um resumo da minha tragédia. Desde então venho andando de cidade em cidade, não sou um membro oficial do Sabá nem da Camarilla, mas confesso que me sinto mais próximo de vocês do que quaisquer outras seitas. Claro que estou disposto a lhe ajudar em seja lá o que você precisar caso o senhor me ajude com a minha língua e me possibilite falar novamente." - Ele entrega a última folha e aguarda a resposta de Gotk.

D-Dog pode ver que o Tzimisce á sua frente estava totalmente nu abaixo do jaleco amarelo e sujo. Incapaz de falar, começa a escrever rapidamente em seu bloco de notas.

Gotk espera pacientemente enquanto retira suas luvas de borracha sujas de sangue e lê.

- Então você também é um amante desta arte?! Também parece ser bastante ousado, entrando em meu templo sem nenhuma cobaia para me oferecer, e alegando não possuir lealdade nem á Camarilla ou ao Sabbat, talvez tenha sido este o motivo de ter sido castigado pelo Tzimisce?!

Gotk não parecia estar falando em tom de ameaça, pelo contrário, seu tom demonstrava uma certa curiosidade, enquanto ele olhava nos olhos de D-Dog.


- Permita-me dar uma olhada!- Diz ele, apontando para sua face coberta.

Caso aceite, segue-se a seguinte cena:

Gotk observa o trabalho feito pelo infernalista.

- Realmente, estes infernalistas são uma praga dentro da seita. Sabe que existem inquisidores que caçam estas criaturas dentro do sabbat, não?! Se possuir provas de que o individuo que fez isto a você seja mesmo um cultuador de demônios, pode retribuir o presente dado por ele! Sim, acredito que possa resolver seu problema, mas não farei isso de graça! No momento meu estoque de cobaias humanas é farto, por isso não se preocupe em me arrumar outra. Não, eu preciso de cobaias animais, de preferência grandes, me arrume o máximo que puder, e resolverei seu problema!

D-Dog abre a boca e permite que o Tzmisce inspecione o estrago. Ele então volta a escrever...

" Lamento, sou um neófito, não conheço muito sobre o mundo dos cainitas, enfim, nosso mundo. Eu me livrei das marcas demoníacas com as quais fiquei por ter sido uma das oferendas. Um Malkaviano chamado Helton e caçador de infernalistas salvou a mim e outros cainitas. Passei por uma série de desventuras desde então..."

D-Dog não falava mais, mas ainda sabia interagir socialmente. Tinha elegância na escrita e muito respeito para com o seu anfitrião. Ele passa para a próxima folha enquanto mostra a anterior...

" É claro que eu não esperava que fizesse de graça. Muito pelo contrário, aproveito o momento para elevar minhas estimas por sua pessoa. Está sendo muito atencioso comigo, mesmo eu tendo chegado de surpresa. Quanto as cobaias... Estamos em Vegas. Ainda deve haver aqueles shows com animais exóticos... Talvez eu consiga um Urso ou um Tigre. Lhe interessaria? Se tiver algum animal específico de algum lugar específico pode me falar também, darei um jeito de consegui-lo."

Ele entrega a folha e aguarda. Então ele escreve novamente...

"Desculpe-me a ignorância. Mas o senhor indica algum lugar para começar a procurar por animais de seu interesse?

Gotk ainda demonstrava uma expressão de curiosidade enquanto lia as notas de D-Dog.

Enquanto o carniceiro vai lendo o texto, D-Dog percebe que o carniçal corcunda e deformado continua parado atrás deles, babando e aparentemente esperando a próxima ordem de Gotk. O Toreador também teve a leve impressão de ter visto o peito do velho homem na mesa com as tripas para fora, arfando, como se ainda pudesse respirar, mesmo estando aparentemente inconsciente.

- Bem, apesar de não ter muito contato com o mundo fora de meu recinto, sei que no Mirage existem belos exemplares de animais exóticos, embora segundo minhas fontes, este seja um elísio da Camarilla, mas como você diz não possuir alianças com nenhuma seita em particular, você parece perfeito para a missão! Caso ache muito arriscado, acredito que na Strip Boulevard existam locais infames onde você também possa conseguir algo semelhante!

D-Dog observa o ambiente por um instante... Ele se delicia e se horroriza tão rapidamente que sua mente tem um choque de lucidez e então ele volta a matutar sobre como irá arrumar um animal exótico... Ele ouve Gotk atentamente. Eis que lhe surge a ideia.

Ele escreve...

" Haha! É verdade! O Elísio! Preciso me apresentar para o príncipe... E pegar algum animal exótico. Entende? HAHA!" - D-Dog entrega o papel e então faz um cumprimento com a cabeça para Gotk. Ele espera que o Tzmisce tenha entendido seu plano. Se nada mais for dito ele se despede do anfitrião e de seu criado coisa.

Então ele sai e ruma para o Mirage!

CHARLOTTE


Charlotte volta ao ônibus-trailer dando ordens.

-Ask, fique e veja tudo que pode descobrir, precisamos estar a par de tudo para não perdemos o controle do ataque e talvez possam trocar figurinhas com suas obras, precisaremos muito delas! Samantha e Justin tentem localizar o camarada citado pelo carniceiro, eu não ajudaria muito no meio de Las Vegas eu terei que arrumar um outro lacaio para facilitar me infiltrar em alguns lugares, nos encontraremos no ônibus antes do amanhecer.


- Ah, claro, uma criança não poderia ajudar muito em Las Vegas, mas você se esqueceu que o carniceiro é um Tzimisce? E mais do que isso, um Tzimisce que aparentemente possui um vasto conhecimento na arte de moldar a carne?! Com certeza ele seria capaz de lhe tornar uma adulta com atrativos que nenhum homem resistiria!- Diz Askasha em um tom levemente sarcástico.

-Não tenho duvidas das maravilhas da Vicissitude, porem, jamais deixaria alguém que não conheço ficar com minha existência em suas mãos, não é?

Dava uma pausa para que ela absorvesse a informação e então continuava.

-E outra, não disse que não farei nada, disse que para essas tarefas que passei não ajudaria muito, não que não farei nada, agora pare de reclamar e aproveite para tentar se aperfeiçoar na sua arte com ele.

Meu tom era seco, não queria prolongar o assunto, descia do ônibus e olhava para os lados, precisava de um lacaio novo, um lacaio que pudesse se passar por "responsável" pelos mortais e facilitar muito as coisas por aqui, talvez um policial, seria bom achar alguem com algum treinamento em combate, vamos ver o que acho.

CHARLOTTE


Cada um dos membros segue seu caminho na busca pela tomada da cidade. Samantha e Justin seguem para a Strip em busca do Especialista, Askasha desce do trailer e segue de volta para a oficina, enquanto Charlotte observa a rua em busca de algum possível lacaio.

A rua estava vazia e silenciosa, como era de se esperar de um local isolado como aquele. Porém, após alguns momentos de contemplação, passos leves eram ouvidos no escuro há cerca de 10 metros do ônibus. Da escuridão surgia uma mulher de roupas negras e cabelo branco esvoaçante.

Irmã Claudine:

A figura caminhava lentamente em direção a Charlotte. Eras as duas únicas pessoas visíveis na rua, os demais membros do bando de Charlotte não estavam mais presentes. Charlotte não sabia a quanto tempo a mulher estava espreitando na escuridão.

A mulher dá um leve sorriso para a menina enquanto estava a 3 metros de distância da mesma. Ela para de caminhar, estuda a garota da cabeça aos pés por alguns segundos e começa a falar.

- Olá, me chamo irmã Claudine, e gostaria de conversar com você em um local mais reservado!

Um terceiro olho abre-se subitamente na testa da mulher enquanto ela estende a mão para Charlotte.

Por alguns minutos contemplava a completa escuridão, nada além do abismo, nada além do silencio, o bando já tinha deixado o local em suas tarefas e agora estava só, pelo menos por enquanto, um vulto vinha em minha direção, caminhava tranquilamente pelo local perigoso que ali era considerado pelos mortais, uma freira.

Meus pensamentos logo remetiam ao internato, a rigidez das irmãs, a ignorância diante da realidade a sua frente, seus mal tratos e o pior, me entregaram para aquele monstro, me controlava para não deixar transparecer, afinal não gostaria de matar ela aqui e trazer problemas para o carniceiro e ela não me parecia uma boa lacaio, não até parar a três metros de mim, sua voz demonstrava uma tranquilidade além do esperado, ela não parecia surpresa por ver uma “criança” sozinha neste lugar e antes mesmo de revelar seu terceiro olho já sabia que não era uma mortal.

-Acredito que já estamos em um lugar muito reservado não?

Com as mãos mostrava o completo vazio ao redor, o silencio ajudava a dar ênfase as minhas palavras e assim que sentia que ela já tinha compreendido o que disse.

-O que quer, seja direta ok.

CHARLOTTE

Uma freira, "Irmã" Claudine, seria isso um mau presságio?! Algumas das piores lembranças que Charlotte havia procurado enterrar por muitas décadas emergiam neste momento.

-Acredito que já estamos em um lugar muito reservado não?- Diz a pequena, gesticulando com os braços para o vazio da rua. -O que quer, seja direta ok.

- Muito bem, não acho que seja seguro falar sobre isso tão próximo do templo de Gotk, mas se é assim que você prefere... A verdade é que não confio no carniceiro, e muitos membros importantes do Sabbat acreditam que foi um erro terem colocando-o como suposto Bispo da cidade. Diga-me você mesma, por acaso ele está exercendo seu trabalho a procura de tomar o controle da cidade, ou apenas demonstra estar preocupado com seus experimentos? Ele pelo menos está se esforçando em ajuda-los a derrubar a Camarilla?

Ouvia suas palavras, não sabia quem era ela mais já tinha ganhado minha atenção o suficiente para não querer me manter aqui.

-Entre.

Indicava-a o ônibus trailer que nos trouxe até aqui, a deixava passar indicando ela a minha frente, seria um bom meio de manter meus olhos sobre ela, íamos até a sala, indicava a poltrona que ficava de costa para os fundos do ônibus e me sentava a sua frente, de costa para a saída, tranquilamente apertava um botão no braço de minha poltrona vedando o ônibus completamente contra ouvidos e olhos alheios e então dizia.

-Desculpe minha relutância minha cara, mais quem é você?

A irmã segue Charlotte para dentro do ônibus para que ambas possa ter mais privacidade.

-Desculpe minha relutância minha cara, mais quem é você?

- Bem, já revelei meu nome, e no momento, o máximo que posso revelar é que fui enviada pela inquisição para investigar possíveis infernalistas em nosso meio, bem como ficar de olho na situação e impedir que líderes pouco engajados em nossa causa acabem por levar a missão da tomada d cidade á ruina por negligência. Caso o carniceiro não esteja sendo de grande ajuda, eu posso usar meu poder e influência para lhes dar uma mão na tarefa de derrubar a Camarilla. Em troca apenas peço que fique de olho em Gotk, me informe sobre suas ações, e investigue qualquer fato estranho ocorrendo á sua volta, sobretudo envolvendo práticas infernalistas!

-Bom minha cara, me faça para que confie em você e ai poderemos acertar as arestas para alguma aliança, acredito que sua ajuda realmente seria de grande ajuda então...

Olhava para ela, meu rosto imparcial e frio como os anos de sofrimento o moldaram, me recostava no sofá e continuava.

-Observarei tudo, entretanto, só terá algo quando realmente fizer algo que ganhe minha confiança, caso contrario, terá definido seu lado nessa empreitada.

Tinha a colocado em check, agora todas as demais ações delas teriam que ser pensada para que sua jogada não se voltasse contra ela, meus olhos não se desviavam do dela, aguardava sua resposta para encerrarmos nossa "reuniãozinho".

O terceiro olho de Claudine estava focado na garota, como que se visualizando mais do que seus dois olhos normais podiam ver. Era uma sensação estranha encarar aquele terceiro olho.

- Minha pequena, saiba que nos ajudando nesta hora, terá para você o apoio da Inquisição, e pode ter certeza, eu NUNCA esqueço uma promessa! No momento não posso lhe oferecer considerável ajuda na tomada da cidade, pois minha missão em Las Vegas é outra, mas informações são poder em uma guerra, saiba onde seus inimigos moram, quais são seus principais bastiões, para isso, espiões e batedores são necessários, além é claro de peões descartáveis para esmagarem a resistência. Estratégia e números são os fatores principais em uma guerra, e esta cidade fornece um grande numero de gado para ser recrutado em abraços em massa! Obviamente será necessária cautela para não chamar atenção da Camarilla, pois mesmo desfalcados, eles ainda mandam na cidade! Nos veremos em breve, pequena, e espero poder contar com sua ajuda. Foi uma honra lhe conhecer!

Então, Claudine vira-se, desce do ônibus, e desaparece na rua escura e vazia.

Ela saía do ônibus, ficava mais alguns segundo sentadas acompanhando ela pelo vidro até ela sumir na escuridão, teria que ter cautela, trabalhar com os dois lados sempre era algo que poderia render bons frutos, entretanto render muitos problemas caso de errado, querendo ou não o Gotk era o mais próximo que este local tinha de um bispo e não era hora de entrar em uma batalha contra ele mais as palavras da freira fazia sentido, porque um bispo não fazia nada para reassumir a cidade? Teria um acordo com os membros da torre na cidade? Era muitas perguntas, porem duvido que teria as respostas hoje, então precisava começar a agir, primeiro um lacaio e depois Strip Boulevard.