Mojave Desert (Templo Sabá)

Rumo a Paradise saindo de Vegas, longe da Strip extende-se o Deserto de Mojave. O nome é dado pelo fato de que cobras conhecidas como mojave (cascáveis) são facilmente encontradas por lá. O nosso cenário faz jus a estória do nome e, no momento, é possível encontrar seres mais peçonhentos que simples e indefesas cobras. Há quem diga que existem cobras realmente grandes nesse deserto, capazes de engolir toda uma cidade, ou pelo menos, toda uma organização desatenta. Além disso, a noite esconde outras quimeras cuja descrição foge ao entendimento da maioria. Tenha cuidado ao sair das seguras  e iluminadas ruas de Las Vegas, o caminho pelo deserto é árido e você pode ser picado!

Subcenarios:

A Oficina da Carne

A Oficina da Carne:

Subcenário secreto bloqueado

Bloqueado:

O circo

O circo:

Subcenário secreto bloqueado:

Bloqueado:

O Cemitério de Aviões

O cemitério de Aviões:

Estação de tratamento de água ( River Mountains Water Treatment Facility)

Estação de tratamento de água:

Era minha primeira vez em Vegas, uma cidade disputada há tanto tempo que acabou sem ninguém no poder, na teoria controlada pela Torre, mais na pratica dois disputavam o poder e como todos sabemos, cachorro com dois donos acabava morrendo de fome, ou sendo adotado por outra pessoa, vinha para cá tentando ser essa outra pessoa, minhas ambições aqui eram enormes, vinham em busca de controlar a cidade, organizar, cercar e tomar definitivamente das mãos desses lixos da Camarilla, meus planos começariam de forma sutil, comprando membros de gangues, aumentando a violência, assassinatos, buscaria o máximo de alianças possíveis, sabia que era um trabalho árduo e longo, mais tinha todo o tempo do mundo e agiria com a máxima cautela possível, era um cenário politico instável e bastava alguns empurrõezinhos para a instabilidade ser instaurada.

O único lugar próximo o suficiente para iniciar essa jornada era conhecido como oficina de carne, o único foco Sabá próximo da cidade, como o nome sugere, coordenado pelos Tzmisces que depravavam o seus corpos e faziam coisas piores com os de seus inimigos ou vitimas não fazia diferença, não pretendia chegar de mãos vazias e antes de deixar a Califórnia trazia um ou dois mortais escolhidos por Askasha, um casal talvez, seria como presentes para meu anfitrião, afinal, eles poderiam se tornar os meus principais aliados nessa cidade e suas aberrações nossas principais marionetes, após horas de discussão o nosso bando chegou a um acordo e decidimos vir, pegamos estradas segundarias ou mesmo atalhos pelo meio do absoluto nada até chegarmos aqui, Askasha com certeza iria se adaptar facilmente neste lugar, afinal, era astuta e estaria entre os de sua linhagem, o que na verdade era seu objetivo conquistar espaço neste lugar e a confiança de seus lideres, Justin e TK tinham como objetivo acumular o máximo de contatos, aliados, lacaios e treinar, treinar muito para quando a grande noite chegar esteja a todo vapor e eu, eu tinha que conseguir o maior numero de membros para o nosso lado, barganhar, subornar e causar intriga entre os membros do atual “reinado” e minar o atual poder.

Chegávamos em um ônibus trailer, por fora nada demais, só mais um dentre tantos que vinham acampar no deserto em busca de aventuras ou mesmo o que chamavam de “liberdade”, mais por dentro tínhamos certo conforto, parávamos em frente a oficina, olhava para Askasha e com um gesto de cabeça pedia para que me acompanha-se, iriamos ver se eles nos receberiam, com os presentes envolto em laços, um toque dado por mim, íamos até o mais parecido que se tinha com uma porta batíamos e aguardávamos, o jogo tinha começado, respirava fundo, era hora do show.

@Charlotte

Favor fazer uma descrição sobre Askasha, incluindo aparência, comportamento, objetivos conhecidos e qualquer outra coisa que considere relevante.

Uma portinhola pequena abre-se na altura dos olhos de Charlotte (o que é estranho, considerando que ela tem o tamanho de uma garotinha). Olhos adultos, arregalados, suspiciosos a encaram por ali.

- Eeeerrgh... - O ser do outro lado puxa catarro, como que exageradamente se preparando para falar. - ... Quem?

Minha espera não foi longa, em poucos segundos um fato curioso acontecia, uma portinhola era aberta de frente para mim, sim, mesmo não tendo os padrões de altura parece que eles já me esperavam e não conseguia esconder minha surpresa ao ver os olhos esbugalhados de um ser do outro lado.

- Eeeerrgh...Quem?

Não sei o que poderia ser, na verdade sabia sim, provavelmente por alguma brincadeira de seus amos alguma deformidade foi imposta a esse pobre coitado que tinha uma enorme dificuldade em falar, bom teria que me acostumar com isso e provavelmente com coisas piores, pelo pouco que via Askasha trabalhar já poderia imaginar o que teria nessa oficina.

-Sou Charlotte, esta é Askasha, viemos fazer uma visita e conhecer o local, trouxemos umas lembrancinhas.

Minha voz era mansa e tranquila, fazia gesto leves e delicados indicando tanto Askasha  quanto os mortais, ainda não era hora para apresentações mais detalhadas, afinal, não sabia com que estava lidando mais sabia que poderiam se tornar ótimos aliados e isso já bastava para que agisse com cordialidade.

@Charlotte
Os olhos viram-se para os dois humanos. São dois rapazes saudáveis, entre 20 e 25 anos. Estão na coleira, assustados demais para tentar escapar, com irônicos laços para presente amarrados no corpo.

Ele então olha para Askasha e Charlotte, e novamente para Askasha.

- Ssi... Eeeergh... Sim. - Ele consegue dizer. - ... Vocês espera. - E pede do modo mais educado que consegue se esforçar.

A portinhola se fecha, você é capaz de ouvir os apressados passos desengonçados do ser. Passam poucos instantes e ele volta com a mesma pressa, dessa vez para destrancar os vários trincos e girar a maçaneta.

- Beeeeeeeergh... Beeeem... Bem vindos. - Ele diz, devagar. Trata-se de um homem branco, sem pelos, com uma desconcertante roupa de garçom francês. Seu corpo está entortado e alongado de tal maneira que a coluna arca-se sobre si mesma e a cabeça fica na altura da cintura. Devido à isto, ele é obrigado a andar com as pernas abertas e arcadas, de forma a equilibrar-se. Aparentemente, o modo como seu corpo se arranja faz com que escorra baba e escarro frequentemente, como nota-se pelo canto de sua boca. - Essperem... na.. na.. uuuuuugh... Esperemnasala. - Ele diz rápido, virando-se desajeitadamente e caminhando até uma próxima sala para que acompanhem-no.

O pequeno hall de entrada é um cubículo plástico desprovido de móveis ou decorações. A seguir contudo, está um amplo salão do depósito. Sangue seco está por toda parte, demonstrando total desleixo com a higiene ou limpeza. Enormes correntes descem do alto teto em vários pontos, terminadas em ganchos grossos de açougue onde estão pendurados os mais variados membros e carcaças humanas ou não-tanto-assim. Muitas apodrecidas pela ação do tempo.

No centro, o foco onde estão as maiores concentrações de marcas por esguichos de sangue, há uma grande mesa de operações macabra. Diversos braços mecanizados terminados em várias ferramentas desconfortavelmente afiadas e brutais podem ser manuseados ao redor. E, na mesa, com o corpo ainda aberto e o intestino aflorando para todos os lados, jaz o que parece ser um senhor de idade. Infelizmente, não dá pra deixar de pensar, ainda respirando.

Um homem com um jaleco amarelado e cheio de crostas de sangria seca de anos e anos de dilacerações se encontra de costas, observando concentrado as ferramentas de uma estante.

- ... Um instante, sim? - Ele diz, sem se virar. E então pega o que parece ser um tipo de ferrão com vários pequenos globos em alto relevo e, num sopetão, finca a ferramenta no próprio braço com um grito de dor. Ele se ajoelha, conforme a vitae pinga de seu braço trêmulo. - UUUGH... Sim... Sim, é esse mesmo.

E então se levanta, retirando a ferramenta do braço de uma só vez e caminhando rumo aos visitantes. Nota-se que, por baixo do jaleco, ele está completamente nu.

- Obrigado, Ghull. Você pode ir agora. - O estranho carniçal assente e, à passos acelerados, some por um alçapão ao canto. - Bem vindos, bem vindos. - Ele se aproxima, com a mão (mais) limpa esticada para cumprimentá-los - Sou Gotk, o carniceiro - Ele parece se orgulhar do apelido. - A que devo o prazer da visita?

I am a man who walks alone
And when I'm walking in a dark road
At night or strolling through the park
When the light begins to change
I sometimes feel a little strange
A little anxious when it's dark


Seguia com o forgão alugado cheio de corpos, uns oito, diversos modelos. Três mulheres, três magrelos e dois fortões todos vigiados por um rottweiler grandão que roubei de uma casa na estrada. Cruzei todo o país para chegar até aqui e trocar experiências com Gotk o Carniceiro. Três noites durou a viagem, obviamente eu viajava assim que o sol se escondia, e passava os dias numas pousadas de beira de estrada, e essas três putas pagaram por seu pecado da luxúria e hoje irão conhecer quem manipula o seu corpo tão bem quanto os seus ilustres clientes.

Mas esse era uma dos bons motivos de eu cruzar todo o país, o outro foi indícios de um dos antigos carniçais de Davy, que me lembrou das ideias apocalípticas dele. Agora esse é mais um indício de colocar o plano da encarnação em prática.


Have you ever been alone at night
Thought you heard footsteps behind
And turned around and no one's there?
And as you quicken up your pace
You'll find it hard to look again
Because you're sure that someone's there

Cantarolava enquanto manobrava para estacionar o grande furgão na vaga que restava perto da entrada.
— Vem cá.. chamava o cão e pegava-o pela coleira e não o deixava se comportar como um detento que acabava de sair da prisão, eu o mantinha sempre ao lado do meu joelho, assim saberia quem tinha o controle. Deixando lá dentro os demais corpos. Não saberia se o anfitrião realmente estava aí. Arrodeava o carro para, por fim, abrir a porta do passageiro e então pegar a minha singela mala de cirurgia, com diversos equipamentos e ferramentas.

Batia por três vezes na porta principal como quem toca um surdo, três batidas fortes e demoradas para que ecoasse forte lá dentro. E se demorassem muito eu mesmo abriria.  

— CARNE FRESCA! Deixava o som se expandir pelo ambiente.

- Ssi... Eeeergh... Sim... Vocês espera.

Sua dificuldade em falar realmente era inconveniente, me perguntava o que tinha de vantagem em deixar alguém nesse estado como serviçal, mais não tinha vindo aqui para questionar o gosto de meu anfitrião, tinha um proposta, uma proposta que não perderia tempo para apresentar.

- Beeeeeeeergh... Beeeem... Bem vindos.

Novamente com dificuldades o ser nos recepciona, se tratava do que um dia fora um homem, branco sem pelo algum, sua coluna lembrava o famoso personagem dos cinemas, O Corcunda de Notre Dame ,porem sua cabeça estava muito mais baixa, ela ficava na altura do que seria sua cintura, agora tinha entendido o porque a portinha se abriu na minha altura, porem seu dono mostrava um certo senso de humor macabro e o vestia como um garçom francês, vai entender o que se passa na cabeça desses animais, e agora via que sua dificuldade em falar se tratava de um cano que saia de sua boca para não o deixar babando pelo caminho, mais parecia não funcionar muito bem.

- Essperem... na.. na.. uuuuuugh... Esperemnasala.

O hall de entrada era minúsculo, não tinha moveis e nem mesmo decoração, contudo mais a frente um salão de depósito enorme, sangue seco era parte do cenário desleixado, limpeza não parecia fazer parte das atividades do corcunda, correntes de açougue completavam o cenário que sem duvida devia aterrorizar mortais, não resistia em olhar para os dois que trouxe, carcaças ainda apodreciam em cima de nossas cabeças e alguns pareciam estar lá a meses, ou mesmo anos, no centro do deposito a concentração de sangue era maior, em uma mesa de operações um corpo de um senhor ainda aberto, seu intestino brotava de seu corpo, que por incrível que pareça ainda respirava.

Um homem com um jaleco que um dia já foi branco estava a frente de costas para nós, era impossível não notar as manchas de sangue por todo o jaleco, manchas que pareciam estar lá a mais tempo que muitas das vitimas ainda presa no teto, ele olhava concentrado para as ferramentas em uma estante.

- ... Um instante, sim

Ele não se virava, peava um de seus brinquedos e para minha surpresa fincava em seu próprio braço, um urro de dor ou prazer, não sabia ao certo era ecoado pelo enorme galpão.

- UUUGH... Sim... Sim, é esse mesmo.

- Obrigado, Ghull. Você pode ir agora.

O lacaio saia o mais rápido que sua condição permitia, que por sinal era bem mais rápido do que conseguiria imaginar, olhava novamente ao que agora se confirmava ser nosso anfitrião, ele vinha em nossa direção e esticava a mão mais limpa no momento, se é que tem como chamar algo nele de limpo, com uma voz orgulhosa e sua mão ainda esticada ele diz.

- Sou Gotk, o carniceiro...a que devo o prazer da visita?

Abria um sorriso simpático e o cumprimentava sem o menor pudor, já tinha eu mesmo feito coisas piores com mortais e não seria sangue que me incomodaria, olhava ao redor como admirando sua obra e então dizia.

-Sou Charlotte, e esta Askasha minha sacerdote, bela decoração Dr. Gotk.

Com o sorriso ainda no rosto, olhava para seu instrumento e então continuava.

-Viemos lhe propor negócios...Ahhhhh...

Como quem estivesse esquecendo de algo me virava para os mortais.

-Quase me esqueci, lhe trouxemos esses exemplares, devo admitir que as escolhas fora feitas por Askasha.

@Charlotte
- Escolhi dois exemplares distintos. Você vai achar a comparação interessante, se é que já não fez isso. - Askasha toma a palavra, conforme se aproxima dos humanos de olhos arregalados. - Os dois possuem bom porte, mas você vai perceber as diferenças claras na elasticidade e musculatura, bem como resistência mecânica. Este tem descendência européia, caucasiano puro. E o outro, um africano...

- ... Zulu. - Gotk completa a frase, aproximando-se do negro com um olhar claramente interessado.

- Sim. - Responde Askasha, feliz por ele ter notado. - É um zulu.

Ele passa a mão no rosto do rapaz, que treme na base. - Ah, se você soubesse o quanto gosto desta palavra... Sim, sim, serão ótimos exemplares. Eu...

Ele é cortado por uma batida na porta, seguida de um grito:

- CARNE FRESCA!

- Engraçado, não me lembro de ter encomendado nada. Ghull? - O bizarro carniçal já está voltando, saindo de seu alçapão. - Vá ver quem é. - E ele vai.

- Então você estava dizendo que vieram para negócios. - Ele diz, conforme leva os dois humanos para um canto, onde os deixa de costas para a parede e os prende à uma espécie de acolchoado de carne pela pele. - Você é a Ductus, eu suponho. Posso saber a que Bando pertencem?





@Karsh von Bredtch
Uma portinhola na altura da cintura se abre, e dois olhos esbugalhados aparecem ali, encarando a virilha de von Bredtch.

- Eeeeeeergh... - O ser do outro lado da porta parece dar uma longa catarrada antes de falar. - Pois...? - E sua frase termina tão logo quando começa.

Askasha parecia começar a se "enturmar", ela apresentava os presentes para nosso anfitrião que parecia realmente interessado e logo aceitava os mesmo, logo ele os colocava de castigo, de costas e já começava a tortura, não queria estar na pele deles.

- Ah, se você soubesse o quanto gosto desta palavra... Sim, sim, serão ótimos exemplares. Eu...

- CARNE FRESCA!

- Engraçado, não me lembro de ter encomendado nada. Ghull?

- Vá ver quem é.


Alguém interrompia seu raciocínio, um grito vindo da porta por onde acabei de entrar parecia o surpreende, deixava claro que não estava esperando ninguém e isso me deixava um pouco desconfortável, durante as décadas aprendi que coincidências dificilmente existiam de fato, olhava para Askasha, tínhamos acabado de chegar e alguém batia a porta, ele mancava o ser babão abrir a porta e voltava a atenção para nós.

- Então você estava dizendo que vieram para negócios.

- Você é a Ductus, eu suponho. Posso saber a que Bando pertencem?


Voltava a olhar para ele, tentava não me mostrar preocupada com esse fato, então sorria e continuava.

-Sim, sim, somos dos inquisidores e sim estamos a negócios, temos um certo interesse na situação atual da cidade, e pretendemos...hummm...

Dava uma pausa para buscar as palavras, colocava minha mão em meu queixo e continuava.

-...A fazer mudar de mãos...

Olhava para ele esperando assimilar as palavras que ouvira, então, sem delongas ia direto ao ponto, afinal, se não fosse ajudar tínhamos que achar outro lugar para iniciar a missão.

-E então, topa ajudar nessa faxina? Tenho certeza que durante o processo conseguira ótimos exemplares.

Fui recepcionado por uma criatura que mal conseguia terminar uma frase. Esbocei um leve sorriso que não se formou, foi apenas para contemplar, por segundos, o feito nessa criatura.

— Vim trazer algumas peças para Gotk, creio que ele vai gostar... Poderia até esperar ele responder, mas sabia que viria com um rosnar de garganta, as vibrações de suas cordas vocais faziam um certo esforço para encontrar um tom para que saísse uma palavra formada, então já antecipava. sou Karsh, mas gostaria de eu mesmo me apresentar à ele, trouxe alguns corpos e ainda estão vivos, quase sem sangue, mas vivos... então... não devia dá tantas explicações para um caniçal bestial, sabia que ele tinha pouca inteligência, então dava ordens diretas. Preciso que leve os corpos para Gotk, por favor...
Segurando o cão firmemente para que as duas criaturas não se estranhem e forçava a passagem, de forma não violenta, mas que o carniçal saiba que já passou da hora de me convidar para entrar.

Agora dentro do local eu Acalmava os instintos do cão para que ele não fizesse barulho ali e somente me seguisse¹ e não perturbasse o belíssimo local


¹ - Animalismo 3
;*

Elyon estava visitando Las Vegas fazia poucos dias, sua visita poderia ser longa ou curta, dependendo do que a cidade oferecesse para ele. Springfield soube da decadência da Camarilla da cidade e do ataque misterioso, por isso pediu para que o Gangrel investigasse.

No entanto, Elyon tinha tirado aquela noite de "folga" para conhecer mais a cidade, principalmente aquele ponto famoso do sabá. Naquele momento, ele não estava procurando informações, mas sim tentando conseguir algo para benefício inteiramente próprio. O possível benefício estava na parte traseira da Van que ele tinha roubado recentemente.

Estacionou próximo ao local, bem escondido dos olhares de mortais, e então abriu a porta traseira da Van. Quatro humanos (ou seriam três?) estavam lá, entorpecidos com drogas tão pesadas que mal conseguiam raciocinar ou se mexer. Elyon arrastou dois deles consigo, fechando a porta e deixando o restante preso.

Bateu na porta, esperando ser atendido. Os humanos de pé ao seu lado pareciam dois zumbis, claramente drogados (Sua lacaia conseguiu as drogas facilmente com sua influência nas ruas). Quando fosse atendido, se apresentaria.

-Boa noite, sou Elyon Kameroth, Templário do Arcebispo de Nova York. Gostaria de falar com seu chefe. - Diz Elyon cordialmente. Esperava que seu título fizesse o atendimento ser mais ágil.

@Charlotte
- Minha cara, o interesse para que a cidade mude de mãos é de interesse de todos nós. Mais que exemplares, uma vez que ela esteja em mãos do Sabá, todos nós estaremos ganhando...

O carniçal volta, e parece apreensivo.

- S-ss-senhor...

- Sim, Ghul?

- O homem... tentandoforçarpassagem. Eeeeegh... Ele presentes, mas...

- Deixe-o entrar, Ghul. Não estamos na Camarilla, não espere muita classe de nossos convidados.

- ... Sim. - Ghul volta, e da próxima vez retorna acompanhado de um homem com um cachorro.





@Karsh von Bredtch e Elyon Kameroth
Von Bredtch tenta forçar, mas descobre que a porta contém diversos trincos. Naturalmente. Diante da situação, o carniçal rapidamente fecha a portinhola e desaparece lá dentro.

Por um instante o Tzimisce pensa que foi precipitado, mas suas preocupações são fúteis, dado que o carniçal logo retorna para abrir a porta à ele. Neste momento chega mais um homem, acompanhado de dois mortais claramente dopados, e apresenta-se como Templário.

Sem uma palavra, a criatura curvada, vestida em trajes de um garçom francês, conduz Elyon Kameroth, von Bredtch e o cão até o grande salão principal, um verdadeiro show de horrores.

- Boa noite! - Gotk, o Tzimisce nu por sob um jaleco amarelado e encardido em sangue velho, os recebe educadamente.

Sua resposta era positiva, ele parecia imaginar os exemplares que poderia adquirir em uma guerra, sua posição me animava a dar continuidade, mais tinha que aguardar, mais visitas começava a chegar e não sabia se eram de confiança, esperava o carniçal voltar para abrir a porta e então continuava antes que o novo visitante entrasse.

-Sua ajuda seria vital, você com certeza tem mais informações sobre nossos futuros alvos, alem é claro de que juntos podemos criar brinquedos adoráveis, já ouvi boatos sobre Guardiões e vossa linhagem agirem juntos e o percentual de sucesso aumenta significativamente, você conhece um lugar em que eu e meu bando possamos ficar seguros?

A pergunta era apenas por não querer ser oferecida, mais tinha esperança que nos oferecesse um abrigo, precisava começar a agir, talvez fazer um ou dois lacaios na policias ou traficantes, a segunda opção era mais fácil.

Olhava para os novos visitantes e aguardava apresentações, torcia muito para serem mais aliados, quanto mais ajuda melhor! Olhava novamente para o açougueiro aguardando sua resposta e logo em seguida continuava.

-Sabe como consigo lacaios bons por essa cidade?

Minha voz era calma e tranquila, precisava de lacaios apenas para ajudar em meus planos, novamente olhava para ele em busca de resposta e assim que as descem olhava para os novos membros ali presentes e sorria.

Não tinha muito tempo que eu havia chegado a Vegas, uma terra sem dono ou talvez com donos de mais, a verdade é que essa cidade esta em pé de guerra e o lado bom é que eles estão brigando entre si e isso pode ser se tornar divertido.

Eram poucos os focos Sabas restantes na cidade, Valerius avia me indicado este aqui para poder pelo menos um ponto de partida nessa investida em Vegas, parece que um Tzimisce é o proprietário do lugar, bom eu esperava poder contar com um Bom e velho lasombra, mais quem não tem cão caça com gato, não é esse o ditado.


Havia chegado na cidade sozinho a principio, Amanda e Tony ficaram em NY, estavam resolvendo alguns negócios meus, estacionava o carro próximo ao local, descia do carro, junto de mim estavam meus pertences, uma faca de caça, duas desert iagle e duas espadas devidamente alocadas dentro de uma maleta aonde contia também duas estacas, maleta na mão e demais armas devidamente escondidas sobre a jaqueta de couro negro.

Ficava alguns segundos parado diante do local, observava sua estrutura, não me parecia nada luxuoso, bom mais já que estamos em uma cidade com seu maior poder na torre, é melhor assim, dava alguns passos, buscava me aproximar da porta de entrada, a qual batia três vezes e aguardava distraidamente quando me recordava das palavras de Valerius.

Você conhece esses Demônios, estão sempre trabalhando no bizarro, a concelho que leve algo para que possa presentear-los, isso pode lhe ajudar.




  


  Opa já ia me esquecendo, olhava para o mais próximo humano que passava pelo local .


_ Você serve.


Dominação 2
_Me acompanhe calado.

Elyon caminha calmamente acompanhando o lacaio. Por fim, eles encontram com o dono do lugar, um Tzimisce de aparência extravagante, que os recebe educadamente.

-Boa noite, Gotk. - Elyon cumprimenta-o pelo nome, visto que ele não tinha nenhum cargo conhecido na seita - Sou Elyon Kameroth, Templário do Arcebispo de Nova York, Elliot Springfield. Gostaria de conversar com você em particular, quando terminar seus diálogos pendentes. - Complementa o Gangrel.

Elyon não estava com pressa. Sabia que deixando o Tzimisce à vontade para finalizar os assuntos com os demais, ele não teria que se preocupar em ter um diálogo demorado com o Gangrel depois. Além disso, também era uma demonstração de etiqueta (embora parecesse uma bobagem, Elyon sabia que isso fazia diferença para muitos cainitas, mesmo para os do Sabá).

[OFF]
Perdão queridos. Final de ano é sempre complicado. Eu acho que vou postar mais devido ao recesso, mas acabo é sumindo de vez, haha
Mas cheguei, tamos aí.

[ON]
@Anton Salon
Demora à aparecer um humano ali. A vizinhança, não por coincidência, é escassa e reclusa à seus próprios afazeres. Quando passa uma senhora apressada, Salon a domina. Ela o acompanha, começa a fazer perguntas, mas ele a domina novamente mandando calar-se. Naturalmente, a Dominação sempre funciona com uma palavra por vez. Detalhes...

Ele bate à porta, e uma criatura bizarra com a voz sofrida o pede para aguardar. O mestre Gotk está ocupado, aparentemente.



@Os Demais
- Oh não, infelizmente não tenho muito contato com o mundo além de minha humilde Oficina. - Ele parece sincero, mas é óbvio que está mentindo. Normal.

Os convidados se apresentam. Kameroth é, além de bem posicionado na Seita, muito educado, e o espaço que ele dá para Gotk parece apetecer o Tzimisce. O diálogo com Charlotte continua.

- A cidade é grande, não é difícil encontrar um mortal que satisfaça seus desejos. Procure os intelectuais nas universidades e lhes dê tempo para amadurecer, isso vai evitar que pegue um profissional que já trabalhe para alguém, se é que me entende. Os combatentes podem ser encontrados nas várias academias de luta, basta olhar na internet. Las Vegas possui oportunidades para todos os gostos, haha - Este último comentário foi irônico. É claro que Las Vegas é um lugar cruel.

- Oh não, infelizmente não tenho muito contato com o mundo além de minha humilde Oficina.

Ouvia sua resposta atentamente, tinha experiência suficiente para discernir a mentira em suas palavras, isso era normal, não esperaria nada diferente tão rapido, afinal, se abrir a uma até então estranha não era do feitio de nenhum imortal, passava a mão no rosto e dava dois passos curto para o lado, e olhava para o novo membro ali presente.

-Boa noite, Gotk.
- Sou Elyon Kameroth, Templário do Arcebispo de Nova York, Elliot Springfield. Gostaria de conversar com você em particular, quando terminar seus diálogos pendentes.

O membro era de uma educação admirável, visto o meio que com certeza estava habituado a lidar, mais sua proposta não me agradava, eu mal chegava e o lugar parecia lotar de um segundo para o outro, olhava a sala completamente e a única coisa que me animava era o fato de mais um Saba se juntar a nossa empreitada, junta-lo a causa seria fundamental.

-Boa noite Elyon, sou Charlotte, Doctus do bando Inquisidores e acredito que também temos algo a falar, se tiver um minuto para me ouvir claro.

Dava um sorriso para ele, um sorriso inocente e juvenil, um sorriso que muitas vezes saia inconscientemente, afinal essa era minha aparência, era a esse corpo que a maldição me manteve, e me manterá até o findar dos meus dias, saia de meus pensamentos para ouvir a resposta do carniceiro.

- A cidade é grande, não é difícil encontrar um mortal que satisfaça seus desejos. Procure os intelectuais nas universidades e lhes dê tempo para amadurecer, isso vai evitar que pegue um profissional que já trabalhe para alguém, se é que me entende. Os combatentes podem ser encontrados nas várias academias de luta, basta olhar na internet. Las Vegas possui oportunidades para todos os gostos, haha.

Dava um sorriso a ele e então dizia.

-Muito obrigada, sim, sim, um lugar adorável, pena estar nas mãos erradas, bom Elyon, creio que meu assunto irá ser um pouco longo mais esta convidado a se juntar a ele!

Olhava para o carniceiro e então continuava.

-Se o quiser o ouvir primeiro fique a vontade.

Dizia gesticulando com a mão para Elyon, não estava com pressa, sabia que quando muitos Sabas se juntavam as coisas tendia a ficar mais complicada, mais tinha uma causa que unia a praticamente todos da seita, chutar a bunda dos Camarillas, só me bastava dar a eles a inspiração para me seguir e então teria o prazer de ver esta cidade cair diante de nossas forças.

Elyon ouvia atentamente ao diálogo dos dois. A criança com quem o carniceiro conversava chamava um pouco de atenção pela sua aparência peculiar, mas Elyon já tinha conhecido outras crianças cainitas. Infelizmente, a maioria delas tinha uma tendência a manter na vida imortal uma parte da mentalidade que tinham quando ainda respiravam, e isso lhes tornava irritantes em alguns casos. Afinal, elas não possuíam o cérebro totalmente formado de um adulto, e nem mesmo séculos de intrigas e depravações poderia mudar isso. A criança parecia se interessar pela presença do Gangrel no diálogo. Mas mesmo assim, antes de falar, ela decidiu lhe ceder a vez. Infelizmente, o seu diálogo era mais pessoal e não lhe convinha debatê-lo na frente de outros.

-Agradeço a gentileza, mas prefiro conversar em particular com Gotk. - Diz Elyon, cordialmente, fazendo uma rápida pausa - Porém, será interessante lhe ouvir. Do que se trata? - Diz ele, aproximando-se um pouco mais dos dois.

-Agradeço a gentileza, mas prefiro conversar em particular com Gotk.
- Porém, será interessante lhe ouvir. Do que se trata?

Olhava para os lados e me aproximava mais de Carniceiro e Elyon, o assunto era serio e o lugar começou a encher muito rápido, então em um tom de voz baixo mais ainda audível dizia.

-Bom, acredito que com um bom planejamento consigamos fazer esta cidade mudar de mãos meus amigos.

Dava uma pausa e olhava para seus rostos, buscava expressões ou qualquer sinal em relação ao que ouviram e então continuava.

-Podemos juntar um bom numero de aliados em um tempo considerado, a cidade ainda não esta consolidada sob as forças da Torre e podemos aproveitar isso.

Colocava-me ereta diante deles, arrumava a parte interna do meu pequeno terno feminino e completava minha frase.

-Temos a oportunidade, mais será que teremos guerreiros com a coragem necessária para se agir rápido?

Voltava a observa-los, expressões mínimas em sua maioria conseguia dizer mais verdade do que todas as palavras de um imortal e me atentava para cada uma delas, tinha que conseguir o maior numero de aliados possível nessa empreitada.

-Então caros, os senhores estariam dispostos a fazer parte desta empreitada?
(Testar Manipulação + Oratória p/motivar a aceitação, duas Qualidades ajudam no Teste Vide Ficha).

Ambos sentem-se inclinados pelas ideias da pequena Charlotte. Ela parece perfeitamente coerente, à princípio.

Estava parado a frente do local, mais realmente não gostava de esperar e não o faria.

_Aqui uma presente meu para que você possa presentear seu senhor, infelizmente não poderei aguardar agora, mais com certeza voltarei outro dia para que possamos conversar.

Me virava para mulher.

Dominação 2
_Acompanhe esse senhor calada só falara novamente com o cair da noite seguinte.


Agradecia a criatura e me retirava do local.

O Carniceiro nos cumprimentou e voltou o diálogo com a pequena garotinha. Era impossível não observá-la com um ar curioso - será que dessa mente infantil, porém corrompida com as décadas, seria coerente ouvir atentamente à essa garotinha assim como os dois faziam?

A cordialidade deles aparentava que todos ali estavam sentados numa em círculo e com as armas engatilhadas embaixo da mesa. Os dois brigava por atenção, mas as pinceladas de etiqueta disfarçava esse lance, mas eu percebo, eu ouvia!

Minhas capacidades sensoriais me colocavam numa posição privilegiada ali, eu não participava da conversa, mas entendia e compreendia o que a garota falava.

Ela tentava animar os dois para uma tomada relâmpago, mas sei que um ataque desordenado pode ser eficaz, mas também pode ser tragicamente falho.

— Você acha realmente que, só por que os Camarillas não estão ativamente expostos, quer dizer que eles não possuem o poder da cidade!? Interrompia a conversação num tom, involuntariamente, ríspido. Vejamos... eles são conhecidos por manipular a massa para fazer realizar as suas ideologias. Então sabemos que, com certeza, eles estão por trás da Máscara regendo os neófitos. Ou seja, precisamos sim agir com rapidez, mas de uma forma sutil para chegar nos que "mexem as cordas". (alusão à marionetes)

Não me preocupei em esconder que eu ouvia tudo que eles conversavam, afinal eu também era Sabá e o assunto era nosso.

Elyon ouve as palavras da pequena com calma. Aparentemente, não é possível captar nenhuma reação em sua face. Afinal, o Gangrel era frio como uma pedra de gelo, e mesmo ao se sentir inclinado favoravelmente pelas palavras da criança, ele continuava apático. Karsh, que também estava em Las Vegas, coincidentemente decidiu ir até a oficina e questionava o discurso da garota. Embora concordasse em partes com as palavras da pirralha, o Tzimisce também fora coerente com as suas.

-Ele tem razão. - comenta Elyon, calmamente - Embora eu concorde que devamos aproveitar a oportunidade, assim como você sugeriu, precisamos de um plano muito bem elaborado e principalmente dos aliados certos. - continua ele, dirigindo-se a criança - O apoio de um Priscus e um líder em potencial, como um Bispo ou Arcebispo, são essenciais nesse tipo de ataque. Os Prisci, por serem os melhores conselheiros de guerra da seita, e os outros líderes, por sua influência sobre as massas do Sabá. - completa Elyon - Se você conseguir esse apoio, teremos uma chance de vencer de fato. Caso contrário, toda essa ideia fica apenas na teoria.

Elyon se espelhava na conquista de Nova York ao pronunciar tal discurso. Se não fosse a influência de Springfield, eles não teriam braços o suficiente para distrair os Tremeres enquanto o Elysium era destruído. Além disso, dessa vez eles não contavam com a "ajuda" dos lupinos, o que era mais um motivo para precisarem de reforços.

Elyon então saca o seu celular e o olha por breves segundos, como se lesse alguma mensagem ou simplesmente olhasse as horas.

-Bom, foi um prazer conhecê-los, mas agora eu preciso ir. - Ele comentava guardando o celular - O nosso diálogo fica para outra ocasião, Gotk. - Comentou despedindo-se do dono do local - Espero que desenvolva melhor o seu plano e consiga concretizá-lo. - Dessa vez ele se dirigia a garota.

E então seguiu para fora do refúgio, deixando os humanos lá.


[SAINDO DO CENÁRIO]