Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)

[OFF]
Diálogos fora de ação e, em geral, cenas que não precisem esperar uma resposta minha podem ser postados normalmente.
Sabá, enquanto estiverem conversando não precisam me esperar!

Pri, não fiz o teste ainda porque não sei se você vai examinar os corpos com óculos escuros ou sem eles.

Eléison, se quiser falar sobre alguma coisa que não disse ainda, sua chance é agora que está dialogando com a Nina!



[ON]
@Emi Kitsune
No silêncio, com sua audição aguçada, Emi pode ouvir o coração assustado da garotinha batendo rápido. É diferente do seu, que continua batendo calmamente.
Afinal, ele não é controlado por hormônios como os outros humanos. Ele só bate o bastante para esquentar um pouco seu corpo. Só um reflexo falso, uma característica "evolutiva" dos cainitas pra se disfarçar melhor.


Ela não vai devorar esta garota. A Besta não é forte o bastante para vencer suas convicções e sua vontade forte. A criatura adormece novamente nas profundezas de sua alma ferida.

A disposição da Gangrel está caindo lentamente. Ela não tem mais certeza do que é, do que quer provar com toda essa resistência. Não há ninguém para lhe dar os parabéns se ela sair inteira dessa. Talvez o melhor seja simplesmente desistir...

- Por que você tá assim, moça? - A menina obedece, caminhando com passinhos apressados até o canto indicado. - Você tá machucada? Por que você tá sangrando?

Sangue. A breve menção à palavra lança uma fagulha dentro de si. Mas Emi logo afasta estes pensamentos. Não, com essa criança não.

A falta de sangue começa a deixá-la tonta. É como se estivesse tendo a maior ressaca de sua vida. O mundo balança sozinho, sua cabeça lateja em pulsos fortes. Emi prevê um novo desmaio. Mas não, isso é muito perigoso...

Se ela dormir agora, tem certeza que não suportará o gasto de vitae de manutenção durante o dia. Talvez ela nunca mais acorde.



@Lenn, Sky, Maximillian

- Disse que informou a Camarilla. Ela deu alguma resposta?

- Sim. O Caitiff e os dois Assamitas contratados por eles são a minha resposta. Você pode notar que não levam os problemas de Little Mess muito a sério. - E então, para Lenn. - Com todo respeito, é claro.

E então eles chegam no necrotério. Conforme os corpos lhe são apresentados, o que eles notam são ossos quebrados, marcas fortes de pancadas, olhares de desespero e dor. Susie Bellsprout, Angelina Croconaw e Felicia Drowzee eram seus nomes.

Quando Lenn estende a mão, Clinton o cumprimenta normalmente, estranhando um pouco o fato do homem ter apertado seu pulso.

- Você disse que essa tal Susie, ela estava com menos sangue não? Intrigante... – diz Lenn tentando demonstrar certa surpresa com o ocorrido – Notou algo mais de diferente nela? Talvez um corte ou coisa do gênero além dos causados pelas pegadas.

Ele dá um singelo sorriso, notando a discrição com que o Caitiff tocou no assunto:
- Hehe, não, senhor Lenn. Você entendeu mal. O sangue dela estava normal, não faltava muito mais do que escorreu com os ferimentos. O que está errada é a contagem de anticorpos. E não há qualquer sinal de mordida em seu corpo, se é essa a sua dúvida. - Ele dá um sorriso satisfeito pela surpresa que causa no grupo quando diz isso.

- Talvez eu tenha esquecido de comentar. - Interrompe o Xerife. - Mas Clinton, assim como outras personalidades relevantes da cidade, é um carniçal meu já faz algum tempo.

- Fora esses corpos têm mais algum que tenha sido assassinado ultimamente? – pergunta Lenn ao homem.

- Não, foram só essas três. - Garante Clinton.

Se acredita que sejam ponêis, já verificaram as patas dos pôneis da região, Xerife? Pode pegar rastros de sangue em seus cascos. - ela falava logo após Clinton. - Uma equipe forense seria de bom uso, para verificar melhor as marcas e fazer testes da força da pisada do susposto animal. - Quando estava em sua área... Não importava a sua timidez, focava-se no que precisava fazer.

- Você tocou num ponto interessante, doutora Blackwood. - Responde o Xerife. - Não há pôneis na região, apenas cavalos. O pônei usado nos assassinatos deve ser mantido muito bem escondido, provavelmente até fora dos limites da cidade. Eu não saí para verificar sozinho, é muito perigoso.

- Animais domésticos reagem negativamente a presença de sangue ou violência, teriam que ser realmente obrigados a pisotear alguém. Por medo, raiva... Incontroláveis. Ainda mais um animal dócil como um pônei. - Não acreditava que um simples animal daquele faria tanto estrago em alguém.

- Medo, raiva... laço de sangue. - Adiciona o Xerife.

Ouvia o assistente - ou médico legista, fosse o que fosse - falar sobre o sangue e aquilo realmente atraía sua atenção. - Pode me mostrar as placas sanguíneas e seus resultados? - levantou o rosto para olhar o homem, num tom de voz curioso e concentrado.

- Sim sim, espere um segundo. - O legista vai até a sala em que estavam anteriormente. Coisas batendo e caindo podem ser ouvidas enquanto o desajeitado homem procura o resultado dos testes. - Aqui, achei!

Ele traz e entrega à Gangrel. O papel velho impresso está preenchido a caneta, como nos velhos tempos. De fato a contagem de anticorpos está extremamente baixa, como se fosse uma vítima de AIDS em estado muito avançado. Com essa imunidade, um ano de vida seria muito para essa garota.



@Nimb, Ivy, Edgard e Sammir
Edgard e Sammir não fazem ideia do que está acontecendo na pousada pois, diferente de Nimb, não possuem audição especial.


O homem não chama qualquer tipo de atenção especial para Edgard. Trata-se de um vampiro Assamita como ele, mas isso nem passa por sua cabeça. Para ele, é um humano como qualquer outro desta cidade.

A despeito disso, Sammir chega citando o Xerife como se fosse a coisa mais natural do mundo. Seu parceiro pode notar claramente que este Assamita é um perigo ambulante, tratando a Máscara como se fosse mais um luxo que uma necessidade.

O cauteloso Nimb o deixa ali, entrando na pousada e cortando qualquer assunto futuro.
Sammir, sem saber onde seu companheiro está, divide com ele sua experiência antes de entrar na pousada. Ele não pode ver, mas sabe que está sendo seguido de perto por Edgard.

Novamente, ele usa a tática de falar do Xerife como se fosse óbvio. A detetive, assim como o homem anterior, não demonstra qualquer reação. Isso pode querer dizer muita coisa, mas também pode não querer dizer nada. A senhora atrás do balcão, por outro lado, fica um tanto confusa.

- Xerife? Haha, nossa cidade pode ser velha, mas não é tanto assim! Nós não temos xerife, querido. Talvez esteja se referindo ao velho delegado Jonas? A delegacia fica do outro lado da cidade, a uma quadra daqui. Se você sair por esse lado e virar a esquerda, deve conseguir avistá-la sem problema.

Iverly Pawligher, conforme acabou de se apresentar, lhe estende a mão para cumprimentá-lo. E agora? Apertar sua mão com certeza lhe entregaria. A mão de Sammir não é apenas gelada como a de um defunto, mas como um refrigerador.

Nimb, da escada, tudo ouve. Ele nota que a história do homem ainda bate com a que ele lhe disse lá fora. Parece que as informações finalmente começam a bater. Será que é a ele que a velha Valdete estava se referindo quando disse que alguém procuraria a garota?

Edgard, perto de Sammir, também acompanha a tudo, ignorante quanto ao fato de estarem sendo vigiados por Nimb. Este, por sua vez, ignora o fato da existência de Edgard.

As coisas começam a se tornar interessantes.



[STATUS]

Emi Kitsune
pds 1 / 15
FV 3 / 8
Vitalidade -4 (Gravemente Ferida / -2 dados)
---
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"

Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
---
Visão Aguçada
Audição Aguçada

Ivy
pds 12 / 14
FV 6 / 7
---
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Temperamento Calmo
Distração

Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
---
Toque de Congelamento
Resistência à Magia

Lenn Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
---
Sorte
Noção do Perigo

Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
---
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo

Maximillian
pds 14 / 15
FV 9 / 9
---
Existência Abençoada
Silêncio

Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
---
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes

Jericho
pds 12 / 12
FV 5 / 5
---
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular

Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
---
Vontade de Ferro
Caolho

Gabriel
pds 10 / 15
FV 6 / 6
7 tentáculos F3 D3
---
Audição Aguçada
Ferimento Permanente

OFF: Gam, finjamos que eu só tenha feito isso para representar meu academico 1, blz? hsuahusauhsa
ON:

"Acho que faltei nessa aula..." pensa Lenn um tanto envergonhado.
Vendo que agora começaria o papo de médicos (ou ao menos pensava dessa forma) entre Clinton e Sky, se afasta alguns passos do grupo mas continua observando o que eles fariam com os corpos (Afinal, se interessava por aquilo, na verdade, se interessava a qualquer coisa relacionada a sua missão).

Ele dá uma última olhada nos corpos tentando então ver alguma caracteristica similar entre todas. Quem sabe não tivessem sido escolhidas ao acaso e sim por algo em comum?
Cor do cabelos, olhos, altura, peso, qualquer caracteristica.
(Afinal, era a única coisa que podia fazer no momento...)

Ele entra na pousada, novamente se referindo ao Xerife Um vampiro? Era bastante provavel que sim, as coisas estavam ficando perigosas...
Preciso tomar cuidado, talvéz essa conversa me seja util no fim, talvéz ela acabe falando algo que possa me ajudar
Continuaria ali, escutando tudo atentamente, estava a uma distancia onde seria possivel interferir caso ele tentasse algo de errado e tambem onde nenhum deles poderia me ver. Ou pelo menos eu esperava que não.

-Pro inferno com você, lasombra..

Jericho abria sua jaqueta para que o calor do sangue vivo do carniçal pudesse passar para a sua pele e então desaparecer por completo. Sentir a vida daquela criatura inferior preenchendo o seu corpo, o lacaio de um malkaviano, era tão repugnante que chegava a ser incômodo. A nutrição fornecida pelo sangue do carniçal serviria para mante-lo de pé, mas ninguem disse que era a refeição ideal. Naquela cidade tudo parecia estar caindo aos pedaços e acumulando pó. Por habitar esta localidade voluntariamente, Balo Halk mostrava ser mesmo um sujeito desprezivel.

-Meu irmão repugnante, não seria sensato nem agradável esperar nosso anfitrião na presença de seus lacaios.. Balo Halk sabe que estamos na cidade e, sabendo que o sujeito é insano, não ficaria nada surpreso se ele estivesse preparando algo para nos..

Jericho se dirigia para Maximilion, o outro nosferatu. O lasombra parecia apto a sobreviver sozinho em uma cidade como aquelas. Caso contrario, a morte de mais um pretencioso guardião não causaria o menor pesar sobre jericho. Criaturas verdadeiramente odiosas e covardes, escondiam sob uma capa de sombras tudo oque os nosferatu exibiam com orgúlho. Chegava a ser cômico a maneira com qual ele se utilizava de seus tentáculos negros para alcançar um balde de sangue bovino para saciar a sua fome, talvez tentando impressionar o resto do bando em uma patética demonstração de poder. Quem é o animal agora?

-Estou indo embora.. se quiser venha comigo, Nosferatu, chamo-me Jericho. [O nosferatu extendia a mãe carbonizada para o outro nosferatu em um ato raro de companheirismo.] Estarei perambulando pela cidade, se vier comigo não precisa se preocupar quanto à sua aparência. Lasombra, tente não se perder lá fora.. já não basta ter de procurar uma ovelha desgarrada.. Até breve.

Tão rápido quanto o nosferatu deu o bote no carniçal, Jericho partia do armazem. O fluxo sangíneo do nosferatu era enviado para todas a sua pele e com um minuto de concentração ele tecia o disfarce ilusório da ofuscação. A máscara escolhida para a ocasião era a de um enorme brutamontes com ar de motoqueiro e cara de poucos amigos. Se transformaria em um humano vestindo uma jaqueta de couro com o emblema do sabá desenhado em vermelho, um sinal para Balo Halk reconhece-lo caso o aviste. Se maximilion decidisse segui-lo, a ilusão extenderia-se tambem à ele. Enquanto a ilusão não ficasse 100% perfeita, Jericho não iria muito longe. Ele iria procurar por balo visitando a cidade sem a menor pressa. Usaria seu olfato apurado para tentar detectar o cheiro concentrado de vitae cainita no ar seco de Little Mess.

[off: basicamente convido max pra ir junto e uso ofuscação 3 e 5 para fazer um disfarce convincente. Gostaria de pedir um teste de percepção pra farejar o traseiro fedido de Balo Halk. Valeu!]

Que mancada! A cidade é um lixo, mas comparar com o tempo de velho oeste na frente de uma moradora foi o auge. O pior é que Ivy ainda o acompanhou nessa.. Tsc. Mancada das grandes. O que a dona vai pensar dessa forma?
Diminuiu o conceito da cidade.. Bem típico desse povo britânico. Eles fazem isso até inconscientemente.

-Huahauhauhu, ahhhhhhh! Mas você me deixou sem grassa agora, essa cidade me faz imaginar um cenário de filmes de faroeste, tipo, com mocinhos e bandidos, pei, pei! E é claro, tem o xerife Jonas! È uma brincadeira! Mas agradeço muito, sua indicação do caminho, eu sou muito perdido com direções, em lugares que não conheço bem!

Ivy riu enquanto o Inglês tentava, desajeitadamente, se explicar. Esse cara não tem muito jeito, mas quer mesmo parecer engraçado.
Ela teve um pequeno periodo de tempo pra cogitar. Trabalhando para o Delegado? Pra autoridade local chamar pessoas de fora o problema deve ser mesmo grave, mais do que nunca, ela precisa saber dos detalhes. E o que é isso de 'se perder' da comitiva? Francamente.. Por que mandariam alguém tão lento assim? Não que isso fosse tão dificil de acontecer com ela, mas o assunto é ele. Se pergunta principalmente por que um cara soltaria tanta informação furada dessa forma.. Ele pode ser um completo idiota.. ou quer que pensem isso com força. Tudo se densenrolando de forma muito suspeita, ela vai ficar de olho bem aberto com relação a esse cara.

Ainda com um sorriso no rosto ela aperta a mão do homem. -- Ouch.. Você tá bem? Parece que tá passando mal. Desculpe a comparação, mas.. Tá mais gelado do que um cadáver. Quer se sentar? -- Nunca viu ninguém tão frio assim, que coisa, não? Parece até um Freezer ambulante. Talvez esteja ancioso com algo, muito nervoso.. ou tem algo de errado com esse humano britânico.

- Então detetive, você me acompanharia ate a casa do “xerife”?

-- Eu ainda acho que você precisa se sentar. Mas você disse 'casa' ? Não, não. -- Ivy torceu o lábio e balançou a cabeça -- Não ousaria incomoda-lo lá. De forma alguma! Prefiro tratar com ele na delegacia. -- a firmeza da afirmação foi absoluta. Onde já se viu ? Se o cara estiver em casa, está justamente por que é direito dele. Fala sério, na verdade ela não se sente nada confortável com ele. Não faz a mínima ideia de onde fica a casa do tal Delegado, ser guiada por um desconhecido não a agrada. Ainda mais um desconhecido britânico suspeito, que parece se fazer de idiota o tempo todo. Sabe-se lá se ele realmente pretende leva-la até a casa do tal. -- Nós oficiais não gostamos de levar trabalho pra casa, entende? Ainda mais pra casa dos outros. A menos que tenha uma necessidade muito alta, o que ainda não é o caso.-- completou. -- Vou visitar a delegacia de qualquer forma, caso ele não esteja de serviço, eu converso com um dos encarregados temporários do estabelecimento. Boa sorte procurando seu grupo... -- Se despediu antecipadamente do homem, não espera que ele tenha alguma razão maior para acompanha-la, já que ele tem uma rota diferente.

Max aperta a mão do outro companheiro de clã. Apesar de não precisar ele aceita a ajuda para se ocultar. Ele não avia aprendido como ficar invisível por completo ainda.

—Pode me chamar de Max.-disse enquanto apertava a mão carcomida.—Entretanto se vamos todos procura-lo pela cidade não seria sensato que o Lasombra ajunte-se a nos?

“Não confio nem um pouco em Lasombra. Mantenha seu amigos perto e seus inimigos mais perto ainda. Não que eu ache realmente eles “o inimigo” mais talvez seja um reflexo da falta do Vaulderie.”

—Seja como for, vamos reuni nos aqui ao amanhecer. Temos que encontrar logo esse insano.

Max aperta o passo para se juntar a Jerico que já andava rápido para fora. Ficou impressionado com a rapidez da transformação.

Ficava surpresa com a resposta do Xerife acerca dos enviados da Camarilla. Não imaginava que aqueles que haviam encontrado mais cedo pertenciam a seita. Vivendo e aprendendo...

As jovens não haviam sido mordidas, apenas torturadas. Se fosse um vampiro, teriam usado também o sangue das jovens. Não aguentariam tê-las e não bebê-las... Afinal, isso era a besta. Um comportamento sádico, que tem prazer durante o sofrimento alheio. Em causar a dor, não importando as razões para tais atrocidades. Na cidade sequer haviam ponêis, o Xerife lhe informava, ou estavam bem escondidos. O caso tornava-se cada vez mais confuso e exigira o máximo dela e de Max.

Enquanto o legista carniçal saia em busca das placas, Sky tornou a analisar o primeiro corpo. Tocava as marcas, as partes quebradas. Tentava, com o toque inicialmente, verificar se ossos haviam apenas se partido ou se estavam esmigalhados. Talvez aquilo pudesse determinar melhor o que os havia quebrado. A escuridão era prejudicial, não deixava-lhe ver corretamente - ainda mais pelo seu uso constante dos óculos escuros. Praguejando mentalmente, a Gangrel fechou os olhos. Talvez com seus olhos animais conseguisse ver coisas que aquele legista ainda não havia encontrado, então invocou o olhar preciso dos animais.

Clinton voltava - não sem fazê-la acreditar que havia derrubando a sala onde estivera - trazendo o papel que ela havia pedido. Se aquilo fosse uma doença imunológica, a garota realmente não teria vivido muito - Xerife, todas essas garotas nunca saíram da cidade, correto? Até esta aqui. - ela se aproximou da jovem que parecia infectada com alguma coisa, ainda lendo o que mais de informações poderia ter no papel que o carniçal havia lhe entregado. - Encontrou alguma toxina em seu sangue? Medicamentos...? A família dela sabia dessa aparente doença imunológica? - entregou o papel a Clinton depois de absorver dele tudo o que podia, retomando a analise dos corpos por ela (Susie). Partes quebradas, se corresponderiam a animais de quatro patas, comparar o tamanho das pisadas entre os corpos - medindo com qualquer coisa reta que encontrasse. Procurou sinais também de estupro em todos os três corpos - Encontraram esperma nas moças? - Perguntava, mexendo nos corpos em completa desibinição, utilizando-se dos instrumentos que o laboratório oferecia.

Seu laboratório em NY teria instrumentos melhores para analisar o que precisava. Ali, no entanto, teria que contar apenas com sua habilidade - Quais as chances de apenas terem usado patas de animais, mutiladas? - Tentava ver se haviam sinais de ferradura ou apenas de casco. - Explicaria o motivo de acreditarem serem pisadas levem demais.

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Invocando Olhos da besta

@Emi Kitsune
A garotinha parece se entreter tateando a parede, como se tudo fosse um grande jogo.

- Alice. Alice Clinton - Ela completa. - Eu não tenho medo de nada, sabia? Meu pai trabalha com gente morta, eu já até encostei em um deles. - Ela conta, numa espécie infantil de auto-afirmação diante da situação. - O tio George me buscou na rua e disse que eu ia participar de um jogo. Você tá jogando também, tia Emi?

Tio George? Era esse o nome do psicopata? E a garotinha já conhecia e confiava nele? O que diabos...?

Mas as indagações de Emi são cortadas por uma surpresa. Ela encontra uma tábua solta no chão. Uma não, duas. Conveniente demais.
Levantando-as com facilidade, embaixo há um embrulho. É uma caixa cúbica de mais ou menos meio metro de altura, embrulhada em papel pra presente rosa e com um belo laço de seda branco. Há uma etiqueta:

- De: Tio George
- Para: Emi Kitsune

Entretida em sua própria caça ao tesouro, a garotinha nem notou que a Gangrel encontrou algo.



@Jericho, Maximillion, Gabriel e Rust
Enquanto os membros discutem, o padeiro afasta-se lentamente, tentando deixar o aposento antes que tenham alguma ideia estranha que o envolva.

Apesar das desavenças, Jericho decide seguir a ideia do LaSombra de se separarem, afinal. Em um minuto ele alcança a perfeição em seu disfarce ilusório, transformando-se em um motoqueiro trincado totalmente diferente do trapo que era antes. Seu colega de sangue também transforma-se num motoqueiro, um negro de cabelo raspado ainda maior que ele.

Mas, antes que tenham a chance de partir, algo lhes chama a atenção. O padeiro, no momento em que viraria no portal para a outra sala e sairia da vista dos monstros, bateu de frente com algo, perdendo o equilíbrio e caindo novamente no chão em meio ao bando.
Era um monstro tão repugnante ou talvez pior que os outros dois Nosferatu (que agora estavam sob disfarce). Sua pele era derretida como se houvesse sido queimada. Parte de sua boca e seu olho direito estavam costurados por uma grossa linha preta. Ele carrega um estranho cajado de madeira e ossos.

Rust Henker já estava naquela padaria haviam dois dias. Ele tinha ordens estritas para esperar os outros infelizes antes de sair dali. O Sabá havia lhe passado a tarefa de ajudá-los a encontrar a tal da Tremere desgarrada e recrutá-la e, vendo uma chance de ficar longe daqueles dois problemáticos no seu pé, ele aceitou.



@Lenn, Sky e Maximillian
Examinando os corpos, a única semelhança clara que Lenn consegue observar é que todas tratam-se de jovens e belas garotas. Bom, ao menos parece que já foram belas um dia, antes de terem a face pisoteada por equinos.

- Desculpe a intromissão na conversa de vocês mas, Xerife, diga-me uma coisa, quantos vampiros o senhor supõe ter na cidade nessa exato instante e quantos carniçais o senhor conhece na cidade? Apenas em termos de números mesmo.

- Além dos três vampiros que vivem aqui, contando com vocês cinco somos oito. Eu não fazia a menor ideia sobre os capangas de Balo, e não sei se eles estão aqui. Mas, considerando o psicopata, sendo ele um deles ou não, já somos nove. Se os capangas estiverem mesmo aqui, já é uma dúzia de vampiros. - Ele fica cada vez mais perplexo com as próprias constatações. - Todos no espaço de seis quadras, senhores...
- Quanto a carniçais, eu tenho Clinton e o delegado Jonas. Harlley, lá na fazenda dele, tem um gato carniçal. Desconheço qualquer influência de Balo sobre os mortais daqui.

- Xerife, quais as cidades mais próximas daqui e a quanto tempo de viagem?

- A cidade mais próxima é Latefoot Town, que fica a duas horas de carro ao sul daqui. Drylake e Wasa Valley ficam a três e quatro horas cada. Estamos bem no meio do deserto. Essa cidade já foi uma parada importante no passado, mas hoje em dia existem estradas melhores pros homens seguirem seu caminho. Por que pergunta? Acha que o assassino e seus pôneis estejam se escondendo em uma cidade vizinha?

Utilizando-se dos Olhos da Besta, Sky pode analisar os corpos com visibilidade total sem precisar tirar os óculos e revelar sua anomalia.

Seu conhecimento em medicina é nulo, mas ela foca no que sabe sobre Biologia, examinando-as como se fossem macacos desenvolvidos e focando em especial nas marcas de patadas.


Não há qualquer dúvida, isso foi provocado por cascos de pônei sem ferraduras. Os ferimentos das garotas denota que foram de fato pisoteadas até a morte, conforme dito. Mas a análise de Sky não se atém apenas ao que já era de conhecimento. Ela descobre algo novo, uma curiosidade potencialmente importante...
Todas as marcas mais visíveis nas garotas provam ser de apenas duas patas, e ambas traseiras. E, mais interessante, a pata esquerda se repete muito mais vezes que a direita.

As respostas que ela tem também são de alguma ajuda:

- Até onde eu saiba, nenhuma delas jamais deixou Little Mess.

- Não, de acordo com a família a garota tinha saúde perfeita, inclusive no dia da morte. Não dá pra saber exatamente o que causou a queda brutal de anticorpos.

- Não há esperma algum. E, convenhamos, se é mesmo um vampiro, isso faz sentido. - Todas as garotas foram estupradas apenas pelo anus, não demonstrando qualquer sinal de violência em suas vaginas.

- Parece uma hipótese interessante, essa das patas mutiladas. - Diz o Xerife. - Encaixa com o fato de não haverem pôneis por aqui. Mas não podemos eliminar a hipótese de estarem escondendo o animal.



@Ivy, Nimb, Sammir e Edgard
Ivy deixa o estabelecimento. E Sammir, o que fará? Ainda mais curioso, e Nimb? Descer as escadas agora e perseguir a garota seria uma atitude mais que suspeita.



[STATUS]

Emi Kitsune
pds 1 / 15
FV 3 / 8
Vitalidade -4 (Gravemente Ferida / -2 dados)
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Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"

Nimb
pds 14 / 15
FV 5 / 5
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Visão Aguçada
Audição Aguçada

Ivy
pds 12 / 14
FV 6 / 7
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Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Temperamento Calmo
Distração

Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
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Toque de Congelamento
Resistência à Magia

Lenn Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
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Sorte
Noção do Perigo

Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 8 / 8
---
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo

Maximillian
pds 14 / 15
FV 9 / 9
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Existência Abençoada
Silêncio

Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
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Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes

Jericho
pds 12 / 12
FV 5 / 5
---
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular

Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
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Vontade de Ferro
Caolho

Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
7 tentáculos F3 D3
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Audição Aguçada
Ferimento Permanente

Voodoo
pds 14 / 15
FV 7 / 7
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Reflexo Falso
Dedos Longos
Audição Aguçada
Caolho
Aperto dos Amaldiçoados
Intolerância (Rituais)
Amaldiçoado

O cara é, até então, para Edgard, um simples forasteiro à frente da pousada, mas não indica que ele está livre de investigações. Então o melhor a ser feito é seguir para dentro da pousada, e ver o que houve, pois há uma policial lá. Talvez essa pacata cidade esteja passando por sérios problemas. Isso era estranho. Enquanto seguia sob efeito da ofuscação, o seu amigo resolveu trocar algumas palavras primeiro com o forasteiro de cabelos negros. Ele cita o Xerife como algo normal...
oO, putz, não estamos no "Velho" Oeste...
Menos mal, o cara ignorou e saiu andando rápido adentro da pousada. Ed sempre atento, passou direto também, ouviu o que Sammir falou, tomou precaução para seu disfarce não ser quebrado, e segue para onde o outro cara foi. O Sammir iria recolher informações da policial, enquanto Edgard iria colher outras informações.
Atento, ele segue para onde o cara foi. Vendo o homem de cabelos pretos, curioso, apenas ouvindo atentamente a conversa, viu que ele também é bastante precavido, pois, este, levou a mâo a cintura. Ele está armado.
Hummm, esse cara aí é bem sagaz Ele esboçou um sorriso ao canto da boca, ao ver que o cara ao qual seguia, era bastante ativo. Vamos ver do que ele sabe...

Edgard procura um quarto atrás de onde o cara (Nimb) estava parado, ele não faria nada contra ele, pelo menos se ele quisesse isso. Ele finge sair de um dos quartos e troca a sua invisibilidade pela Máscara das Mil faces — por isso que ele não se importa com a aparência, pois, para ele, a aparência é moldável, e ele decide qual ele quer demonstrar — se transformando, aos olhos alheios, num habitante local, que viu pelas ruas calma dáquela cidadezinha pacata. O mesmo rosto, a mesma roupa, o mesmo cheiro e jeito de um caipira de Little Mess.(1 fdv para ofuscação 3)


Já semelhante a um habitante local ele aborda o companheiro parado:
— É acho que a intensa movimentação na cidade, trouxe alguns problemas né, amigo!?
Ele fala com um sotaque caipira, sendo amistoso com aquele homem. Ele finge não ver as mãos dele na cintura, deixando o ar desatento do velho homem do interior.
novamente fala:
Não sei se "ocê" já sabe, mas "mermo" assim eu vou dizer. Por aqui ronda uma lenda de um tal cara psi.. psicol... pedófilo! que à noite ataca as menininhas que vem por aqui. O sotaque estranho e as atrapalhadas deixam o tom da conversa ainda mais amistosa e engraçada. Aê me diz... o que vocês da "Capitá" acham de interessante por aqui!?

Faz uma pausa e espera uma resposta.
Logo depois indaga.
Eita, nem me apresentei, meu nome é Billy Estende a mão direita afim de cumprimentá-lo.
E aquela mocinha bonita da "Capitá" é sua namorada!? Referia-se a garota que ouviu antes.

Me assusto com a chegada inesperada do homem, estava totalmente concentrado no que acontecia la embaixo.

— É acho que a intensa movimentação na cidade, trouxe alguns problemas né, amigo!?

--Hmm? Ah... Acho que sim...

Não sei se "ocê" já sabe, mas "mermo" assim eu vou dizer. Por aqui ronda uma lenda de um tal cara psi.. psicol... pedófilo! que à noite ataca as menininhas que vem por aqui. O sotaque estranho e as atrapalhadas deixam o tom da conversa ainda mais amistosa e engraçada. Aê me diz... o que vocês da "Capitá" acham de interessante por aqui!?

Ataca meninas, será que era disso que a tal vampira estava atrás, e o homem no andar de baixo ainda insistia em acompanhar a garota.
Seria ele...?
Parece se lembrar que o homem estava parado diante de mim
--Ah... Só estou de pasagem, nada de mais... Espero não ficar aqui por muito tempo.

Eita, nem me apresentei, meu nome é Billy Estende a mão direita afim de cumprimentá-lo.
E aquela mocinha bonita da "Capitá" é sua namorada!? Referia-se a garota que ouviu antes.

Qual é a das pessoas dessa cidade? Não podem me deixar em paz?
Passa a mão pelo cabelo, ignorando a tentativa do homem
Namorada? Tá ai uma boa chance de fugir dessa conversa!
--Sim! Parecia animado de mais ao dizer isso. --Eu vou la... falar com ela.

Desço as escadas tentando pensar em algo rapido, o homem ali em baixo poderia ser perigoso, depois do que ouvi daquele estranho com sotaque engraçado, era de maxima importancia que a policial não ficasse perto daquele cara.
--Ai está você! Ainda usava um tom muito animado
Me aproximo da vampira tentando pensar em algo.
Hagar...
Ao me aproximar, chego perto do ouvido da garota, pronto para uma possivel reação negativa.
-Hagar me mandou, temos que sair daqui.
Falava muito baixo, para que apenas ela escutasse, o tal estranho suspeitaria, isso era obvio, afinal subi e ignorei a garota, mas agora precisava tira-la dali, apenas isso importava.
Maldita Velha sempre me metendo em encrenca!

1 FV para resistir a confusão

Lenn ria por dentro com toda aquela situação... Era um mais estupido que o outro.
Aquele Xerife deveria ter conseguido esse trabalho por algum curso via internet, só era possivel... Um ser tão incompetente como aquele ocupando uma posição alta daquelas... Ridiculo!
E aquela garota.. Sky. Parecia duvidar que um cainita pudesse ter outros interesses além da droga do Vitae? Quanta estupidez!
Ele por exemplo, escolheria a vingança ao invez de qualquer vitae que oferecessem. Um drogado preso preferiria drogas ao invez de liberdade. Talvez esse assassino fosse um mero viciado em sexo anal ou então simplesmente gostasse de matar. O sangue era só um bonus que ele adquiriria quando necessitasse de tal coisa.

Claro que as suas também eram só teorias, mas ao menos não excluia tais possibilidades, pensar coisas como um vampiro só liga para Sangue era estupidez, ainda mais vindo de uma propria cainita.
Mas guardou sua opinião para si... Não tinha nada a declarar. Não iria expor suas ideias, afinal, aquela nem memso era sua missão... E por mais que tentasse, não conseguia ver um meio de Balo Halk estar envolvido... Mas vindo de um Malkaviano tudo era posivel.
Talvez ele tivesse simplesmente arrancado uma pata de um ponei e então usado isso para matar o oponente... Era possivel...?
Tentava olhar para aqueles corpos e tentar criar teorias de como Halk pudesse estar envolvido com aquilo. Era a única coisa que podia fazer.

Ele não podia perder tempo com figurantes, ele estava a procura da gangue do psicopata mas aquilo na pousada o fez curioso. Perdeu alguns minutos para averiguar os forasteiros.
E na cabeça de Ed surgia a pergunta: O homem era enigmático, ou era muito anti social!?
Esse cara é estranho, muito estranho...

Ela saiu de repente, pela segunda vez. Embora do jeito que o Sammir o abordou foi meio estranho, mas agora... Indagava-se enquanto descia as escadas também. Acho que ele está querendo algo com a policial... ou ele é o motivo ao qual ela está aqui!? mas não, se fosse ela tinha o notado, mas fez vista grossa...
Ou o que faz uma policial e um forasteiro por estas bandas... Ah, isso tá ficando cada vez mais estranho...
Enquanto viajava em seus pensamentos, Edgard tava na recepção, que a pouco era ocupada pela policial, diante da velha. Ele quase se esqueceu que ainda estava sob o disfarce da Ofuscação, e olha para a velha e diz:
— Olá, eu fui dá boas vindas para nossos "turistas", hrhehrehrherhehh, mas eles são meio estranhos, o cara saiu correndo pra cá Apontava com a cabeça para onde o Nimb passou, e discretamente ele olha para os três, afim de perceber que tudo está sob controle. E a menina não a vi... Faz uma pausa e completa. O que foi que houve que a policial veio até aqui!? eles trouxeram problemas a nossa cidade!?

Ele procura saber um pouco sobre o a aconteceu, pós isso, ele acompanha os outros. Ainda sob disfarce.

E ao perceber que está chegando perto de onde viu o capira em quem se ofuscou, ele retira o seu disfarce atrás dos três, longe dos olhares alheios (quando perceber que ngm o olha), deixando que o vento levasse o disfarce, como leva uma poeira, desfazendo-a até que revelasse a sua imagem real.

- Não se preocupe estou muito, bem!

-- Como quiser, mas com saúde não se brinca. -- Bem? Que humano em boa saúde teria uma pele tão gelada quanto aquela? Nem vampiros normalmente tem peles tão geladas assim. Pelo menos ela não. Aquele cara não trás um bom 'ar', tem algo errado com ele. Sem mencionar essa insistencia dele em acompanha-la. O que esse cara tem? O que ele quer? Pois bem, o que ele disse é até uma verdade, mas ela não pode deixar de acha-lo suspeito demais. Ela parou, ainda na porta da hospedaria, sair andando por aí nessa escuridão com esse cara estranho pode não trazer boas consequências. Talvez se enrolar um pouco mais consiga se livrar dele pra seguir pra delegacia sem incômodo.

- Se não se importar, gostaria de acompanhá-la por alguns instantes, afinal se você é uma detetive, certamente não vai dispensar uma boa conversa cheia de informações, que certamente ajudaria a ambos!

-- Ah, claro. É raro termos pessoas tão interessadas em ajudar dessa forma, normalmente as pessoas ficam bem desconfortáveis conosco por perto. Parece que interrogações 'assustam' as pessoas. Como disse que se chamava mesmo? -- demonstrava agora uma feição mais interessada, lógico que proposital, ela não tinha real interesse no homem.
Ela dava trela ao cara quando sem mais nem menos um 'terceiro' aparece como se já a conhecesse há anos.

--Ai está você!

Primeiramente se perguntou se o cara estava mesmo falando com ela, olhou bem pra ele e até pensou em olhar pra trás, só pra conferir se tinha mais alguém ali. Estava pronta pra disfazer o mal entendido do homem, ele provavelmente tinha a confundido com alguém. Já balançava a cabeça negativamente com um sorriso confuso no rosto quando ele se aproximou e cochichou no ouvido dela.

-Hagar me mandou, temos que sair daqui.

O sorriso se fechou rápido. Então ele era o homem? De qualquer forma ela não podia estragar a imagem que tinha criado ali, isso a tornaria mais suspeita do que o homem de qual suspeitava. Olhando pro homem ela franziu a testa -- Tem certeza? -- disse num tom de voz normal, queria mesmo que o britânico escutasse e esperava que, se o homem fosse mesmo o tal amiguinho de Hagar, a acompanhasse nisso discretamente, pra conseguirem uma deixa.
-- Pois bem.. -- se virou pro britânico. -- Infelizmente vou ter que adiar nosso assunto, britânico. Mas, espero ter chance de termina-lo logo. -- falou de maneira mais séria, parecia ter algo importante pra resolver.

Droga!
Sabia que iria ter que resolver essa mentira cedo ou tarde, mas não esperava que tão cedo um idiota acabasse por atrapalhar os meus planos.
--Na verdade ela... ela é só uma velha amiga...
Olho para a detetive.
--Que tal entrarmos para... conversar?
Precisava levar Ivy para dentro logo, não gostava de estar ali com aquele cara estranho, mas até onde sabia ele é apenas um humano muito esquisito se voltasse a incomodar, talvés ele fosse um bom lanche...

[OFF]
Opa, opa! Vamo que vamo que esse trem tá ficando bão!

Galera do Sabá, atenção:
Hoje o char do Wond e do Jericho vão ficar no automático porque já faz três dias desde minha última postagem. O do Jericho vai simplesmente seguir o que ele tinha dito no turno passado, já com o Wond eu realmente não sei o que ele faria, então vou fazer ele enrolar um pouco e deixar vocês liberados.

Hassam, o que aconteceu ali foi só uma falha de interpretação do Jericho, nada mais. O personagem dele de fato não viu os tentáculos, mas nem por isso é necessária toda essa agressividade. Sossega esse facho ae, caraio!

Eléison, você não pode sair acertando tanto sobre as pessoas. Coisas estritamente óbvias podem ser notadas pelo seu char, claro, mas não tem essa de sair "deduzindo" que fulana tá mentindo e isso e aquilo. Se você realmente quer tentar descobrir se uma pessoa tá mentindo ou dissimulando alguma coisa, existem testes pra isso. É só me pedir que eu rolo pra você e te digo exatamente o quanto você descobriu.
Eu vou rolar um teste pra você agora e, pra todos os efeitos, tudo o que você conseguiu perceber sobre ela vai ser o que eu disser nesse turno.
Esse caso foi só um detalhe bobo e eu acredito que você não fez por mal, por isso fica tranquilo que dessa vez não vai ter desconto de xp por meta-game. Mas fica esperto quanto a isso das próximas vezes!

No mais, todos vocês estão ótimos. Continuem nesse ritmo! :*

AH, mais uma coisa! Pra facilitar a vida de vocês, sempre que alguém for ter mais de uma narrativa no mesmo post, eu colocarei um + logo após seu nome!

Por exemplo, se o Edgard começar a ler o post e ver o @Edgard(+), significa que ele pode descer depois que vai encontrar mais uma narração pra ele. Se essa próxima também tiver um (+), significa que tem mais uma! Quando vocês chegarem numa narração sem o (+), quer dizer que ela é a sua última nessa postagem.

[ON]
@Edgard(+)

É, vai ter que servir. Edgard mantém-se basicamente a mesma pessoa, mas suas roupas mudam para um aspecto caipira, seu rosto afina um pouco, caminhando para uma vaga semelhança com o homem que tinha em mente, e ele ganha uma barba rala que lembra vagamente a do alvo que tentou copiar.
Talvez não seja tão ruim afinal. Se alguém o reconhecesse como o homem que tentou imitar, isso poderia causar problemas.

Ele desce a escada e tem uma breve palavra com o forasteiro, que assusta-se por não tê-lo visto subindo. Em seguida, quando os três deixam a pousada, Edgard aproveita o disfarce e toma uma conversa com a dona.

— Olá, eu fui dá boas vindas para nossos "turistas", hrhehrehrherhehh, mas eles são meio estranhos, o cara saiu correndo pra cá Apontava com a cabeça para onde o Nimb passou, e discretamente ele olha para os três, afim de perceber que tudo está sob controle. E a menina não a vi... Faz uma pausa e completa. O que foi que houve que a policial veio até aqui!? eles trouxeram problemas a nossa cidade!?

- Ôxe, e eu que não vi você subindo! - Ela o olha franzindo o cenho. - Engraçado, você não me é estranho, mas também não me é tão familiar. Desculpa, minha memória anda meio fraca ultimamente. - E então, como que desentendido, Edgard lança perguntas sobre os forasteiros, levando a mulher com ele noutro assunto no qual ela prontamente se interessa. - Ah, os forasteiro! Cê viu só, a menina é detetive! Deve ter vindo atrás do psicopata dos pônei, num é verdade? E o outro eu não sei. Ele chegou antes dela, inté. Mas não disse nada.



@Emi Kitsune
- Aham! Meu pai disse que o tio George mora em Little Mess desde quando tinha a minha idade. - Alice se anima quando começa a falar sobre o tio George.

Emi pega o pacote com cuidado. Está relativamente pesado.

- Ele é muito legal porque ele me deixa brincar com as vacas dele e ele me deixa tirar leite das vacas dele e ele me deixa passar a mão nelas e elas também são muito legais. - A garotinha se lembra dos tempos em que se divertia nessa fazenda, quando a grama não era tão alta e ainda haviam vacas aqui.

Emi leva o pacote para perto do ouvido, como uma forma de precaução. Nenhum ruído.

- Mas faz tempo que tio George não me chamava pra brincar na fazenda dele. Eu achei que ele não gostava mais de mim, mas meu pai falou que ele devia estar muito ocupado porque ele herdou a fazenda do pai dele e ele ainda não sabia direito como trabalhar sozinho. - Exatamente a história daquele rapaz por quem o raptor se fazia passar. Não espanta ele ter sumido de uma hora pra outra... Emi se pergunta há quanto tempo ele já não deve ter matado o verdadeiro tio George.

Ela puxa o laço, desembrulhando a caixa com cautela. Suas mãos tremem pela falta de forças e o nervosismo. Emi decide abrir a caixa de uma vez e terminar logo com isso, como se retirasse um curativo.


- Aí agora o tio George apareceu de novo na cidade e me chamou pra brincar aqui!

Emi não está mais prestando atenção. Ela respira tão ofegante que seria mais correto dizer que ela está bufando. Seus olhos arregalados e vermelhos. Seus músculos se enrijecem e as mãos tremem efusivamente enquanto ela tenta se controlar diante do conteúdo da caixa.
Ali, olhando em seus olhos, jaz a cabeça decepada de Carlos. Envelhecido, sem sangue, enrugado e murcho, mas com certeza é ele.
A única pessoa que lhe restava no mundo, mesmo que ela não soubesse onde estava.



@Maximillion(+), Jericho(+), Gabriel e Rust

—Muito bem. Se você não tem nenhuma novidade a respeito do Malkaviano, e já sabe as nossas intenções de sai daqui...Diga o que pretende fazer, Senhor...

- Voodoo. - O Nosferatu se apresenta, completando a frase de Maximillion. - Por hora eu decidi ficar aqui, ainda tenho que organizar melhor as coisas na minha cabeça. Podem ir, eu encontro vocês mais tarde. - Ele diz por sua boca metade costurada, sem deixar muito claro se irá se juntar à dupla de Nosferatus ou ao LaSombra.

Em seguida, Voodoo volta para os interiores da padaria, sumindo tão misteriosamente quanto surgiu. Seguido dele, o padeiro se levanta e deixa o aposento também.

Os dois "motoqueiros" por fim vão embora, deixando Gabriel ali sozinho com seus pensamentos. Qual será seu primeiro movimento, agora que finalmente se livrou daquele grupo de ratos?



@Jericho(+) e Maximillion(+)
Andando pelas ruas da cidade empoeirada, os dois brutamontes chamam uma atenção extra. Não apenas por serem forasteiros, mas também por seus aspectos. Indiferentes quanto a isso, eles iniciam uma busca.


O grande motoqueiro branco dá uma boa fungada no ar seco local, que termina num sorriso de canto de boca. O motoqueiro negro, ainda maior, nota sua satisfação. Ele achou alguma coisa.

A padaria fica numa esquina. Virando a esquerda logo após a saída, eles veem três pessoas na rua, logo na porta de um estabelecimento que está indicado por uma placa rústica como uma pousada. Jericho não tem dúvidas, no mínimo dois deles são cainitas.
E um deles ele já sabe quem é. A garota que vieram recrutar está logo ali, ele reconhece com certeza absoluta. Annabelle, a Tremere desgarrada. Ao seu lado está um rapaz de camiseta branca e cabelos na altura do ombro. Falando com eles, um homem bem chamativo trajando um conjunto de couro preto.



@Maximillion, Jericho, Ivy(+), Nimb(+) e Sammir(+)


Pensando melhor, todas as suspeitas de Sammir logo caíram por terra. Conforme ele tem mais tempo para juntar as peças em sua mente, toda a situação se inclina em favor da policial. De fato, deve ser totalmente irritante ser um oficial da lei e receber visita do trabalho em casa. Um homem merece seu descanso, tenha ele um emprego público ou não. E ela se mostrou interessada em saber seu lado da história mesmo depois de ele ter claramente se mostrado um indivíduo no mínimo suspeito, com seu toque mais gélido que a morte.
As únicas conclusões que Sammir consegue ter com certeza absoluta é que ela de fato é uma detetive e não se assusta facilmente. Qualquer coisa além disso seria pura especulação infundada, e ele só estaria se atrapalhando todo se baseasse qualquer coisa nelas.

Nimb, concentrando-se para que sua mente não o pregue peças neste momento importante, resolve intervir.
Após ter sua conversa em frente a pousada cortada pela presença do outro rapaz, Sammir resolve por bem deixá-los em paz, ao menos por hora. Aquele homem tem alguma coisa a ver com o trabalho da detetive, talvez ele também esteja do lado da lei humana.

Aproveitando a presença de seu "herói" misterioso, Ivy volta para dentro da pousada.

Os dois Sabá que assistiram ao fim da situação a distância vêem que o homem de roupa de couro ficou parado do lado de fora enquanto o casal entrou. Ora, será mesmo tão fácil? A garota que vieram atrás está mesmo na pousada logo em frente à padaria?



@Edgard, Ivy e Nimb
Ivy e Nimb entram na pousada a tempo de ouvir o fim da conversa entre a dona e Billy, um caipira já conhecido por Nimb.

- ... E o outro eu não sei. Ele chegou antes dela, inté. Mas não disse nada.

termina a dona. Ela nota que os dois chegaram a tempo de ouvir este trecho e, sem ter como esconder, leva o assunto a eles também:
- Ah, vocês tão aí! Eu tava falando de ocê mesmo, moço. Vocês são amigo, parceiro? Se quiser dá pra arranjar de colocar os dois no mesmo quarto, não tem problema não.



@Sammir
Parado do lado de fora esperando por um contato de seu irmão de sangue ofuscado, Sammir ouve uma voz estranhamente familiar. Ele olha para trás e, após alguns segundos de reflexão, reconhece Edgard dentro da pousada num disfarce tênue de caipira. O que ele está fazendo? Resolveu colher informações por conta própria, mas ele está tão... reconhecível!



@Maximillian, Sky e Lenn
Após se espantar calado com as constatações de Sky, o Xerife responde as perguntas de Max.

- Bem lembrado. Tenho três walkie talkies em casa. Não tem como conseguir mais que isso, não é como se vendessem por aqui...

- Lupinos. - Responde o Xerife, sem fazer firulas. - Eles vivem no deserto, espreitando as estradas. Não sei por que nunca invadiram a cidade, talvez eles tenham alguma espécie de código... Mas nunca ouvi falar de faunos ou coisa assim, me parece muito fantasioso.

Sem interferir muito, Lenn apenas observa. Ele é um homem de ação afinal, por isso se limita a não palpitar muito no assunto dos investigadores. Mas eles enganam-se se pensam que sua presença aqui é inútil, ou que não entende nada do que está acontecendo. Calado, sua mente funciona feito um turbilhão, associando todas as informações que surgem com tudo o que já viu ou soube de Balo Halk. Ele é como um predador, analisando a situação para prever o próximo movimento de sua presa. Ou isso, ou o contrário...


Todo esse tempo de obsessiva compulsão em livrar-se do fardo que é a constante aura de Balo Halk sobre si não foi mal gasto. Lenn já tem quantidade suficiente de informações para levar este caso muito pra frente.
As peças se encaixam em sua cabeça com uma clareza absurda.

Este Assamita...
Ele já o viu antes, ele não é um assassino profissional. Ele é um perturbado, um demente que fala o tempo todo do filho perdido. Ele termina todas as suas frases em conotações sexuais pervertidas. Estava tão claro desde o começo! Balo deixou que ele liberasse seus instintos, o soltou para fazer o que quisesse nesse fim de mundo.
Mas pra quê?
Chamar atenção. Trazer a Camarilla pra cá, direto para o seu esconderijo. O lugar de onde arquitetou todas as suas investidas o tempo todo. Se ele quer que Lenn esteja aqui, é porque é aqui que as coisas irão acabar.

Não há um pônei. É perfeitamente natural para Halk ter adquirido patas arrancadas de algum animal. Uma pista falsa para chamar mais atenção e trazê-lo aqui, com certeza. Mas por que justo um pônei?
Um animal de porte considerável não pode ser escondido facilmente. Ele quer que pensem nisso e decidam procurar o animal em algum lugar escondido que tenha espaço... Uma cilada. Balo está armando uma cilada na área mais propícia a esconder um pônei nas redondezas de Little Mess, com certeza. E lá estarão seus capangas.
Mas ele não.
Não é de se espantar que ele não participe. A situação toda é só uma brecha para tirar a atenção do que realmente interessa. Enquanto estiverem pegos por essa cilada, o verdadeiro espetáculo acontecerá em algum outro lugar. Típico.
Mas onde? E, mais importante, o quê?




[STATUS]

Emi Kitsune
pds 1 / 15
FV 2 / 8
Vitalidade -4 (Gravemente Ferida / -2 dados)
---
Inofensivo para Animais
Santidade
Rubor de Saúde
Digno de Pena
Digestão Eficiente
Código de Honra
Sentido Aguçado "Audição; Visão"
Fobia (Leve) "Baratas"
Coração Mole
Ódio "Pedófilos, Estupradores"

Nimb
pds 14 / 15
FV 4 / 5
---
Visão Aguçada
Audição Aguçada

Ivy
pds 12 / 14
FV 6 / 7
---
Identidade Trocada
Alvo de Recrutamento
Temperamento Calmo
Distração

Sammir Hassan
pds 10 / 11
FV 7 / 7
---
Toque de Congelamento
Resistência à Magia

Lenn Endor
pds 14 / 15
FV 6 / 6
---
Sorte
Noção do Perigo

Edgard Bartolinni
pds 19 / 20
FV 7 / 8
---
Fobia a Abelhas
Fobia a Altura
Imagem sem reflexo

Maximillian
pds 14 / 15
FV 9 / 9
---
Existência Abençoada
Silêncio

Sky Blackwood
pds 13 / 14
FV 7 / 7
---
Inofensivo para Animais
Memória Eidética
Equilíbrio Perfeito
Timidez
Olhos Incandescentes
Presas Permanentes

Jericho
pds 12 / 12
FV 5 / 5
---
Voz Encantadora
Presas Permanentes
Aperto dos Amaldiçoados
Olfato Aguçado
Habilidade Oracular

Maximillion
pds 11 / 12
FV 8 / 8
---
Vontade de Ferro
Caolho

Gabriel
pds 14 / 15
FV 6 / 6
7 tentáculos F3 D3
---
Audição Aguçada
Ferimento Permanente

Voodoo
pds 14 / 15
FV 7 / 7
---
Reflexo Falso
Dedos Longos
Audição Aguçada
Caolho
Aperto dos Amaldiçoados
Intolerância (Rituais)
Amaldiçoado