Vampiros - A Máscara
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Ora veja só! Essa crônica tem um nome tão grande que passa até a impressão de ser muito boa! - Parte 1 de 1 (Crônica Oficial)

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Mensagem por Gam Seg Jan 09, 2012 1:32 am

[OFF]
É basicamente isso mesmo que eu pretendia, Uriel. No meu post direi o que deu certo e o que não deu.
A galera que postou de modo mais "acurado" foi porque falou comigo no MSN.

Em todo caso, quem não resolver o fim comigo no MSN pode seguir o exemplo do Uriel e simplesmente mostrar o seu final.
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Mensagem por Stoth (Guil Barcelos) Seg Jan 09, 2012 12:38 pm

OFF: Como eu não fiz uma postagem realmente final, vou fazer uma segunda postagem. Espero que não tenha problema xD...

On:

”Viu só? Não foi tão difícil, foi?”
Mais um corpo caia inerte no chão... Uriel agora se aproveitava do momento de distração para se soltar do inimigo que o prendia.
Mas não havia acabado ainda. Tentáculos cresciam no chão e começavam a prender todos nós, levantando-nos com facilidade a alguns metros do chão.
”NÃO LUTE!” a voz dizia na minha cabeça.
Não lutei. Não tinha forças para isso... Não conseguia escutar nada a não ser aquela voz. Os gritos desesperados das pessoas ao meu redor, apenas ela... A única coisa que eu conseguia escutar era ela...
“Estou com medo...” admiti para mim mesmo...
”Não o sinta garoto. Eu não sou seu inimigo, eu não sou sua morte. Eu sou você apenas... Algo que você deve aprender a conviver. Não pensou que a sua loucura iria ficar aprisionada para sempre. Não é?”
Os tentáculos começavam a comprimir e causar dor. Principalmente no braço quebrado... E o fato de não poder nem mesmo escutar os meus gritos de dor me deixavam ainda mais aterrorizados.
Foi nesse momento que eles sumiram... Estava em uma altura de cerca de um metro e meio... Não podia perder o outro braço então tentei cair sobre o já quebrado. E infelizmente consegui... A dor foi tremenda. Seu braço latejava de dor... Lenn tentava apesar do medo, dor, confusão e a voz que gritava na sua cabeça coisas sem sentido concentrar seu sangue para amenizar aquela dor... A dor era amenizada, mas não ia embora por completo.
Quando se levantou para olhar o que acontecia ao seu redor mais um corpo caia a sua frente. Urial havia cuidado do outro que havia sobrado.
”Alimente-se!”
E assim o fez... Não precisou prestar atenção no corpo para ver que o mesmo que havia acontecido com o Brujah agora acontecia com ele... Agora ele não era mais Halk, se tornando novamente algum de seus capangas. O outro corpo que agora não era possível distinguir corretamente quem era, provavelmente acontecia o mesmo... Mas Leen não foi atrás dele para tentar ver se suas suspeitas estavam corretas ou não.
Deliciou-se com o sabor do Vitae cainita que agora corria em suas veias... O medo agora ao menos diminuía, sentia-se mais forte... Seu corpo estava coberto de sangue.
”Muito bom garoto... Muito bom...”
Ele via agora que os outros dois cainitas entravam no helicóptero. Uriel falava alguma coisa olhando para ele enquanto subia no helicóptero. Provavelmente chamando por seu nome. Ele entrou no helicóptero sentando-se em algum lugar mais isolado no helicóptero. Olhava para a janela, para Little Mess, aquela cidade infernal onde sua vida havia mudado tão drasticamente. Tão... aterrorizadoramente.
”Você cai voltar para essa maldita cidade, vai cuidar da sua vida... Vai falar com o príncipe e não vai contar nada sobre a sua natureza! Você deve entender que se ele souber que você mentiu naquela noite você vai realmente estar muito ferrado. Três capangas morreram essa noite. A missão de exterminar Balo Halk foi um fracasso. É só isso que ele precisa saber! Mas você avançou mais nessa noite do que em toda sua vida não é mesmo? Matou três capangas! Surpreendente. Ele não vai se invocar tanto... Eu acho” então aquela voz começou a gargalhar insanamente. Durma bem por essa noite, minha criança cainita... Esse foi apenas o primeiro de nossos encontros. O último será apenas quando você morrer! a risada voltou novamente e ia sumindo aos poucos, como um eco que diminui o volume gradativamente.
Leen estava envolto em seus pensamentos, olhando para algum lugar sem destino; Nas sombras do fogo que agora tomava conta de Little Mess, ele podia ver o sorriso de Balo Halk, a caçada não havia terminado ainda... Mas agora, ele não se preocupava tanto com aquilo. Não tinha como pensar na sua caçada agora quando o seu alvo parecia ser ele...
E dando uma ultima olhada para as arvores em chamas ele sorriu juntamente com Halk.


Off: Creio eu que você não me daria minha vingança assim de mão beijada sauhashusauhsa... Então fui pelo o que achei que você faria... Mas caso eu esteja errado e eu tenha matando Halk assim facilmente.. Considere a última parte apenas como mais um gesto insano do personagem xD...

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Mensagem por No One Seg Jan 09, 2012 11:46 pm

A situação estava crítica enquanto eu sobrevoava a cidade aos pedaços. Eu não poderia manter o olhar no velho, e muito menos me aproximar. Mas se aquele velho estava pensando que eu desistiria assim, estava muito enganado. Desci até uma das casas em ruínas, para que pudesse me esconder, e então iniciei a minha transformação preferida: A forma de leão! Usei também o dom da ofuscação para ocultar minha presença, e agora tudo que eu tinha que fazer era esperar.

Com o olfato aguçado de um leão, me focalizei em sentir qualquer cheiro que pudesse ser do fruto. E depois de algum tempo, realmente consegui. Duas pessoas carregavam o precioso fruto, e aquela que carregava tinha um odor de cadáver, assim como a maioria dos membros. Não perdi meu tempo e corri furtivamente em direção ao cheiro. Com toda a flexibilidade e pantufas amortecedoras que os felinos predadores possuem, não foi difícil manter a ofuscação.

Quando me aproximei o suficiente, pude avistar as duas mulheres. Não hesitei e ativei minha rapidez, parti para suposta vampira desferindo-lhe um golpe de garras nas costas. A humana poderia atrapalhar, então lancei um chute forte na cara, para que apagasse-a temporariamente. Era cômico um leão dando chutes nas pessoas, me lembravam aquelas ficções de kung-fu onde animais lutam de tal maneira, mas não tinha tempo para pensar naquilo. Voltei instantaneamente para forma humana, mas mantive os olhos e as garras transformados. Segurei o fruto com as duas mãos e desapareci da frente das garotas, me escondendo no local mais próximo.

Analisei bem o fruto. Aquele velho era esperto demais e poderia ter dado um fruto falso aquelas garotas pra me confundir. Porém, tudo indicava que aquele era realmente o fruto, pois causava-me estranhas sensações sobrenaturais, quase como se me tornasse muito mais humano. O que aconteceria se eu provasse dele? Bom, não estava disposto a arriscar. Voltei para o local onde estavam as garotas, mas elas já tinham fugido. Rastreei elas pelo som de seus passos, e pude ver que elas entravam em um jipe militar, partindo para fora da cidade. É, sendo aquele o fruto ou não, eu não tinha mais tempo para procurar o verdadeiro, pois o sol logo nasceria e continuar naquela cidade era pedir pra morrer.

Ainda utilizando o dom da ofuscação, procurei o Helicóptero o mais rápido que pude. No caminho, coletei um galho razoavelmente grosso, porém não muito grande, e ajustei-o para que pudesse ser usado como uma estaca futuramente. Aquilo poderia ser bem útil. Guardei a arma improvisada dentro da jaqueta. Enquanto caminhava, não pude deixar de notar os diversos cadáveres de lobisomens espalhados pela cidade, e humanos também. Eu tinha pouco tempo, mas não deixaria aquela oportunidade passar. Segurando o fruto firmemente em minhas mãos, e utilizando apenas o equilíbrio dos joelhos, me agachei e cravei as presas sedentas no pescoço de um dos maiores lobisomens que encontrei.

O gosto daquilo era incrível! Embora ele estivesse morto, o sangue continuava relativamente quente, certamente tinha sido um dos últimos a morrer. Eu sentia meu corpo estremecer diante da potência do novo sangue que percorria minhas veias. Minha pele começava a ficar levemente rosada, embora a palidez continuasse evidente. Um prazer estonteante acompanhava todo o processo. Quem diria que o sangue daqueles imbecis fosse tão DELICIOSO? Preenchi completamente a capacidade máxima de Vitae do meu corpo, mas ainda queria mais! "Contenha-se, Kyle, você não tem tempo para isso, e passar a noite nessa cidade é suicídio" - Pensava comigo mesmo, tentando me conter, até que por fim retirei os caninos daquele pescoço imundo.

Reergui minha posição e voltei a procurar pelo Helicóptero, que não foi difícil de se encontrar naquela cidade minúscula. Eu ainda estava maravilhado com a sensação que aquele sangue novo provocava em meu sistema, mas não largaria o fruto de jeito nenhum, ainda mais sabendo que aquele Ventrue o queria tanto quanto eu. Me aproximei do Helicóptero ofuscado, e logo estava no banco do passageiro. Quando revelei minha presença, todos ergueram as sobrancelhas como sinal de surpresa, com exceção de Roiran, que tinha acompanhado todo o teatrinho e exibia aquela cara chata de desdém que sempre tinha. Além da surpresa convencional, o Ventrue e Roiran arregalavam os olhos diante do majestoso fruto em minhas mãos, que naquele momento o seguravam com muito mais cautela.

-Ótimo, estamos a salvo, assim como o Caitiff. Missão cumprida, podemos ir. - Falei em seco. Não devia satisfações para o Ventrue, e Roiran já sabia muito bem o que estava se passando. Na verdade, se antes minha consciência estava pesada, agora já nem tanto. Eu poderia matar, roubar ou até mesmo escravizar esse cainita cuja vida não me importava nenhum pouco, mas tudo o que eu estava fazendo era coletando o meu objetivo, com o meu esforço. Não estava enganando ninguém, se ele queria o fruto, ele que fosse atrás antes de mim, e a situação agora estava bem explícita. Estava no meu direito de levar o fruto, e se ele tentasse alguma coisa... Aí a coisa ficaria feia.

Seguimos viagem de volta a cidade. Naquela máquina potente, não demorou muito. Claro que o destino da viagem estava nas mãos do Ventrue, e vendo o tão desejado objetivo dele no banco do passageiro comigo, ele não iria simplesmente me deixar em um Hotel e ir embora. Ficaria chateado? É claro que sim. Mas pelo menos eu estava sendo "honesto", o que não significava que seria estúpido. Diante das várias possibilidades que teria para fazer com ele, aquela que eu tinha decidido era a mais bondosa.

O Helicóptero estava perto do chão. Naquela noite eu tinha presenciado todo o estrago que aquela máquina podia fazer, e sabia que simplesmente ir embora caminhando com o fruto em mãos não seria uma ideia nenhum pouco inteligente. Segundos antes do Helicóptero pousar, ativei a minha rapidez e aumentei a minha força física.

-Obrigado pela carona. - "Agradeci" sorrindo.

E então meti o pé dali como se fosse um raio. Mas não sozinho, é claro, eu levava Roiran em um dos braços e o fruto no outro. Eu não me importava em manter a máscara em uma hora daquelas, onde boa parte da cidade já tinha ido dormir. Entrei em outras ruas assim que pude, sumindo da visão do Ventrue e fazendo a poeira da cidade levantar. Corri por algum tempo, até que encontrei uma pousada pobre em uma distância considerável de onde estava. A cara do Doutor estava simplesmente HILÁRIA.

-Boa noite, precisamos de um quarto, somos irmãos. De preferência nos fundos, pois estamos muito cansados de viagem e queremos dormir bastante sem incômodos. - Pedi a dona do pousada, demonstrando estar com pressa, mas tentando segurar aquela inquietação. "Calma, ainda faltam alguns minutos" - Pensei comigo mesmo. Na noite seguinte partiríamos para Nova York o mais breve possível, com o dinheiro de Roiran, é claro.


[Supondo que chegue até Nova York numa boa com o fruto, considerar as seguintes ações.]


Chegávamos na nova Mansão da Primigênie. Eu estava levemente irritado com a ideia de oferecer mais poder aquela mulher, porém sabia que aquilo poderia "trazer bons frutos" para mim também. Porém, eu não confiava naquela mulher, e também sabia como ela era "perceptiva". Minutos antes de chegar a Mansão, eu tinha ativado o gravador de voz do celular. Não era muito bom, mas qualquer vampiro conseguiria ouvir depois com a audição aguçada de nossa espécie. Estava no bolso... Não fazia barulho, super discreto. Esperava que aquela vadia não tivesse nenhum meio de perceber aquilo, pois era quase impossível.

Entramos na Mansão e fomos até a sala da vadia. Lá estava ela... Linda como sempre, com aquela cara de vadia boazinha e sem sal, que não me enganava nenhum pouco. Eu segurava o fruto firmemente em minhas mãos.

-Aqui está o que você nos pediu. - Olhava para o lado com uma leve irritação discreta em direção a Roiran. "Maldito, eu faço todo trabalho e você ainda leva créditos" - Pensava naquele momento. Depois disso, mantive o olhar distante da face da Primigênie. Caso ela tentasse algo, eu poderia prever, e olhar para ela era uma oportunidade fácil de ser manipulado. - Como você deve imaginar, não foi nenhum pouco fácil conseguir esta coisa. Você vai conseguir o que quer, e nada mais justo que eu também consiga. - Fiz uma leve pausa. - Compreendo que o mal entendido que tivemos no passado foi culpa minha, e por isso acabei sujando meu nome com seu clã. Admito que aquilo foi um erro inconsequente, mas noites atrás eu arrisquei a minha não-vida pela senhorita e aqui está o que você queria. Peço que por favor, limpe meu nome com seu clã, pois você é a melhor cainita que pode fazer isso, e tenho certeza que isso não seria difícil para alguém influente como você. - Conclui então.

- É... - sem olhar para Alexis, Kyle pode apenas ouvir o farfalhar de seu grande vestido quando ela levanta-se da poltrona em que está e seus passos conforme ela aproxima-se. - Muito bem, o que você demanda é muito justo. - Kyle vê as delicadas mãos de Alexis pegando a base da fruto, e é claro que ela espere que ele o solte. Um gato branco passa em seus pés, esfregando-se por entre suas canelas e observando-o

-A palavra de uma Primigênie é sua honra. Temos um trato, então? - Eu era sutil com as palavras, tentando não expressar nenhuma grosseria. A resposta diante das palavras dela era meio óbvia, mas ela ainda não tinha dito aquilo concretamente.

- Mas é claro, querido. - Ela parece estar de bom humor, e cuidadosamente levantando a visão Kyle pode ver que sua boca exibe um sorriso encantador. - E depois eu quero que vocês voltem aqui e me contem exatamente o que aconteceu nessa cidade.
Kyle ainda não soltou o fruto, e o gato agora está parado encarando-o. Não é legal deixar a primigênie esperando

Sem mais, soltei o fruto. Aquilo já nem era mais uma opção. De qualquer maneira, eu tinha as palavras da Primigênie gravadas, e poderia usar aquilo contra ela no futuro, embora isso certamente não fosse me trazer nada além do prazer de ferrá-la.

Carregando o fruto, Alexis calmamente caminha para uma porta no fundo da sala. Ela para com a mão na porta e vira-se por mais um instante.
- Mas você sabe que, a despeito da minha influência, eu não tenho controle sobre a mente de todos os Toreadores. Prometo que farei o possível por você, meu herói. - E, por incrível que pareça, o "meu herói" sôou sincero. Ela está realmente feliz em ter o fruto.
- E... doutor. Sua parte justa virá. Apenas seja paciente, sim?
E então ela some atrás da porta
O gato branco os acompanha até a saída, e fica parado na soleira da porta observando-os se afastarem.

E aquilo era o fim. Tudo que me restava agora era esperar que ela cumprisse com sua palavra, e que os outros Toreadores levassem isso em conta.


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Mensagem por Gam Ter Jan 10, 2012 10:34 am

Antes de qualquer coisa, muitíssimo obrigado a todos vocês pelas boas críticas e pela ótima pontuação de narração. Vocês são uns lindos, e foi super divertido narrar essa crônica.

A seguir está a finalização de suas crônicas, os resumos e mudanças na ficha para que peçam para alguém adicionar na ficha pra vocês.
Um jeito interessante de entender o que aconteceu em Little Mess é ler o fim de todo mundo. Se houver algum mistério que eu não esclareci aqui, só perguntar que eu provavelmente respondo.
No final, um posfácio especial com musiquinha sem relação com nenhum de vocês, mas com Little Mess apenas.

No mais, fiquei muito feliz em ver a animação de alguns de vocês pra jogar comigo de novo, mas não vou narrar no ciclo que vem. Estou me aposentando e abrindo meu próprio negócio.
Eu e o Zach vamos montar um fórum de um RPG relativamente novo no sistema storyteller chamado Scion, sobre filhos de deuses de vários panteões na terra e tal. Vai dar bastante trabalho porque ainda não existe um livro em português, mas vamos traduzir tudo o que for necessário e, até lá, vamos montar duas crônicas livres aqui mesmo para começar a brincadeira.
De início não temos espaço pra muita gente porque somos só nós dois, mas estão todos convidados a tentar a vaga. x)

Bom, vamos ao que interessa!


  • @Gabriel

    Gabriel encontrou seu irmão hoje, mas isso não terminou como ele esperava. Convenhamos, bem lá no fundo, será que Gabriel sabe exatamente qual o fim que ele gostaria que houvesse ocorrido?
    Após o embate, alguém o encontrou novamente. O homem que estava guardando a garota que ele falhou em capturar. E ele se prova muito superior.
    O lasombra é forçado a recuar caso queira ver a luz da lua novamente...

    Resumo da crônica:
    Gabriel foi mandado pela Mão Negra com uma porção de Nosferatus para capturar uma Tremere desgarrada na cidade de Little Mess. Contudo, os monstros que o acompanhavam provaram-se imprestáveis. Sabiamente, ele os largou logo no início da missão e foi trabalhar sozinho. Contudo, seus métodos foram precipitados e sua auto-confiança excessiva, e ele acabou atacando um grupo maior do que poderia conter.
    Feliz ou infelizmente, um ataque Garou provocado por eventos paralelos forçou todos os cainitas a trabalharem juntos, e a sucessão de eventos os espalhou. E, em um golpe de sorte, o lasombra safou-se da justiça da Torre de Marfim. Isso e sua faca de prata, é claro.
    Posteriormente, o homem que seria seu contato do Sabá na cidade, Balo Halk, revelou-se como um alterego de seu irmão Lucios. Após um embate épico nas ruas destruídas de Little Mess, Gabriel o teve em suas mãos por alguns instantes, mas ele então desapareceu tão misteriosamente quanto havia surgido.
    Mal imagina Gabriel que seu irmão tem seus próprios embates internos para se preocupar...

    Estranhamente, noites após o incidente de Little Mess, Gabriel foi contatado pela Mão Negra. Ele está em período de aprovação, aparentemente, e eles trataram seu fiasco em Little Mess como um infeliz inconveniente do qual ele não tem culpa.

    Nota de narrador para narrador:
    Gabriel sofre de uma dualidade de sentimentos em relação a seu irmão. Este, por sua vez, sofre de uma salada bem mais complicada.
    O que acontece é que Lucios, ou Balo Halk (como agora é chamado), diablerizou um poderoso malkaviano. Isso não apenas tornou-o um poderoso vampiro de sétima geração (Tenebrosidade 6), como também o infectou com a loucura dos malkavianos (Masoquista) e, posteriormente, adquiriu até mesmo a disciplina Demência.
    Seu irmão Lucios é um membro da mão negra com certa influência e, secretamente, é graças aos pauzinhos que vem mexendo que Gabriel têm sido testado constantemente pela organização. É do interesse de Lucios que Gabriel torne-se forte...

    Nota para o player:
    Sua história está entrelaçada com a do Leen Endor agora. Te encorajo fortemente a conversar com o jogador Guil para jogarem juntos na próxima crônica.

    Mudança na ficha:
    Humanidade -1


  • @Nimb

    Resumo da crônica:
    Nimb provavelmente irá negar se perguntado mas, a despeito de sua constante rebeldia, ele tem evoluído muito desde que encontrou Valdete. A velha depositou nele muita confiança ao enviá-lo ali para ajudar a cria de um velho amigo e ele demonstrou lealdade do início ao fim. Ivy, a Ravnos que passou-se por necromante, foi alvo do Sabá, da Camarilla e até de Garous durante sua estada em Little Mess, e foi graças à intercedência de Nimb que ela ainda vive para contar a história.
    É verdade que a garota não foi capaz de completar a missão que lhe foi dada e levar o fruto da vida para seu mentor, mas a parte do Assamita foi feita com maestria. Na verdade, posteriormente Valdete lhe explicara que desde cedo ela torcia para que a garota não conseguisse o fruto. Algo de tamanho poder nas mãos do ganancioso Ravnos Hagar não poderia levar a outro fim senão o desastre. Ela não lhe diz quem acabou levando a iguaria, mas garante que foi usado para um fim digno.

    Nota de narrador para narrador:
    Como é de conhecimento geral, para aumentar pontos em Humanidade é necessário não apenas xp, como também interpretação on-game. Devido às suas ações recentes, Nimb está liberado para aumentar sua Humanidade até segunda ordem.

    Modificações na ficha:
    Perda do defeito Senhor Indigno - Há tempos que a antiga senhora de Nimb já não significa nada para ele. Sua nova mentora não possui muita conexão com o mundo vampírico.


  • @Sammir Hassam

    Resumo da crônica:
    Sammir juntou-se a Edgard, um membro mais poderoso de seu clã, em uma missão em Little Mess onde deviam encontrar e eliminar um psicopata vampiro maníaco-sexual. Eles não apenas foram capazes de encontrá-lo e eliminá-lo, como também prestaram grande serviço à Camarilla juntando-se ao grupo de cainitas que ali estava e ajudando-lhes com um pequeno problema com cachorros. (lê-se Garous sanguinários)

    Modificações na ficha:
    Ganho do antecedente Status na Camarilla (1) - Um pequeno reconhecimento muito justo do Assamita pelos serviços prestados à Torre de Marfim. É claro que conseguir o segundo degrau na escada de reconhecimento exige muito mais do que exigiu o primeiro, já que a dificuldade é exponencial.


  • @Leen Endor

    Resumo da crônica:

    Em uma missão simples delegada para encontrar e destruir um certo cainita fora de controle em uma cidade perdida no meio do nada, Leen acabou deparando-se com seu maior inimigo, Balo Halk, um malkaviano que há muito persegue seus pensamentos. Ao fim de experiências traumáticas e vários episódios de quase-morte, o Caitiff por fim encontrou seu eu-interior. No fundo, ele sempre soube qual era sua verdadeira natureza. Ele só tinha medo de admitir para si mesmo.

    Modificações na ficha:
    Clã modificado de Caitiff para Malkaviano - A perturbação deve ser esclarecida pelo player. Todas as disciplinas normais do clã Malkaviano agora estão liberadas à preço de clã para este jogador.
    Humanidade -1

    Nota de narrador para narrador:
    Balo Halk na verdade é um Lasombra. Ele age em grande parte como um perturbado Malkaviano devido a uma diablerie de um espírito muito forte que absorveu no passado remoto. Por outro lado, é sabido que o clã de um vampiro é, em grande parte, puramente psicológico. Conforme Leen acredite que Balo seja malkaviano, é mais que natural que ele conclua que ele é um também.
    Sabe-se lá o que aconteceria se ele, após fixar suas perturbações e poderes do clã dos loucos, descobrir que na verdade seu antecessor é um Lasombra.

    Nota de narrador para player:
    Como eu disse para o Hassam, te aconselho fortemente a conversar com ele e vocês combinarem de jogar juntos no próximo ciclo. Suas histórias agora estão conectadas, já que Balo Halk é um inimigo-chave de ambos. Ele possui uma relação de amor e ódio com o irmão e de batman-coringa com você.


  • @Edgard

    Resumo da crônica:

    A missão era encontrar e aniquilar um cainita perturbado causando problemas para uma pequena cidade da Camarilla. Edgard foi além.
    Ele não apenas destruiu o psicopata estuprador, como também absorveu sua alma até não restar nada além de uma carcaça velha e escarificada. Suas experiências com a diablerie tem se tornado frequentes agora e, em não muito, podem acabar tornando-se um vício.
    No mais, a Camarilla aprecia por seus serviços e anseia por poder trabalhar com ele novamente. Edgard é uma ferramenta poderosa e eficaz, demonstrando uma linha de sucessos interminável ultimamente.

    Modificações na ficha:
    Humanidade -2
    Ganho do defeito Sede por Inocência - Na hora, o lado humano de Edgard encantou-se com a pureza e a boa vontade da pequena garota Emi Kitsune, a quem protegeu durante o sufoco. Agora, olhando para trás, ele ainda gosta dela, só que de outro jeito. A alma podre que absorveu modificou seu gosto por inocência e distorceu-o, tornando em algo mais doentio. Edgard não apenas aprecia a inocência, ele a quer para si. Quer devorá-la, e talvez só o sangue não lhe baste... Os vícios sexuais de sua vítima manifestam-se em seus desejos mais íntimos.
    Aura Marcada - Um defeito comum associado a diableristas que já devia estar na ficha desde a última diablerie.
    Ganho do antecedente Status 1


  • @Sky Blackwood

    Resumo da crônica:

    Para uma cientista tipicamente caseira, a experiência de sair ao ar livre, caçar um psicopata degenerado, morrer, viajar no tempo e se apaixonar talvez tenha sido emocionante demais. Depois de tudo aquilo, Sky passou um bom tempo em seu laboratório aproveitando o silêncio e a segurança do seu refúgio e de seus estudos, o que significa capturar cainitas e fazê-los passar por experiências terríveis.
    Até que ponto ela é diferente do assamita com pés equinos que capturava garotas para sodomizar e matar, afinal?

    Modificações na ficha:
    Ganho do antecedente Aliados (1) - Maximillian, o Gangrel


  • @Ivy

    Resumo da crônica:

    Hagar, seu mentor, organizou uma pequena armação para Ivy. Ele a mandou para uma cidade no meio do deserto vermelho do Texas cercada por uma tribo feroz de lupinos onde crescia a majestosa Yggdrasil, a árvore da vida. Lá, ela deveria pegar o único fruto que a árvore fornece e então trazê-lo para ele. Aquele fruto, presente nas lendas referentes a criação dos ciganos, é poderosíssimo e pode conceder milagres inimagináveis.
    Naturalmente, Hagar não chegou a dizer para a garota a natureza verdadeira de sua missão, por medo de que ela o roubasse. Por outro lado, ele mexeu uns pauzinhos com uma velha aliada que mandou um guarda-costas de força e valor para protegê-la.
    O guarda-costas funcionou e Ivy saiu de Little Mess viva e inteira. Infelizmente, o fruto foi roubado por um inconveniente leão dourado e era tarde demais para recuperar, pois o Sol logo nasceria.
    Bom, nem tudo são rosas.


  • @Jericho

    Resumo da crônica:

    Jericho foi enviado para Little Mess para capturar uma tremere sem pai nem mãe. Feliz ou infelizmente, amedrontado por suas visões e cercado por Garous por todos os lados, ele abriu mão da missão para cuidar de manter sua própria pele.


  • @Emi Kitsune

    Resumo da crônica:

    Emi não teve as melhores noites de sua vida na pequena cidade do Texas chamada Little Mess. Ela foi sequestrada, sodomizada e psicologicamente torturada. A única pessoa que lhe rendia alguma nova esperança foi assassinada em questão de minutos.
    A despeito disso, a garota manteve todas as suas convicções e... Bom, alguns traumas. Mas todas as convicções ainda tão lá, isso que importa.
    Emi Kitsune é a prova de que ainda há esperança no Mundo das Trevas.

    Nota de narrador para narrador:
    Emi passou por todo o tipo de situação que dá motivo pra colocar uma tonelada de novos defeitos em um personagem. O problema é que ela já tem todos eles, pasme só. Eu colocaria alguma espécie de problema de socialização ou confiança, mas a garota em si já interpreta o pós-trauma com maestria. Creio que seja desnecessário mexer nessa ficha por hora, contanto que ela continue com a ótima interpretação.
    Deixemos as coisas fluirem naturalmente aqui, sim?


  • @Maximillion

    Resumo da crônica:

    O Nosferatu foi enviado com um grupo do Sabá para capturar uma Tremere sem pátria. O que ele teve, contudo, foi um ataque Garou, vários membros da Camarilla e o seu braço arrancado furiosamente.
    O que importa é que Maximillion conseguiu sair dessa vivo e, com o tempo e muita paciência, seu braço morto-vivo cresceu novamente com o aspecto "saudável" de antigamente. E, por saudável, entende-se osso a mostra e carne pendurada.


  • @Maximillian

    Resumo da crônica:

    O jornalista sem dúvida tem muito o que escrever depois do que ele passou em Little Mess. Mais que a investigação de um assassino em série ou um ataque em massa Garou, o morto-vivo teve sentimentos puramente humanos por uma outra cainita. Onde este relacionamento vai dar, nem mesmo o Velho vidente Pepe pode dizer. Mas até lá, é certo que mais perigos desagradáveis ainda esperam pelo casal.
    Durante sua estada em Little Mess, havia uma garota misteriosa que esteve o tempo todo bem próxima do assassino e, em seus momentos finais, assistiu angustiada ao novo laço que Max criou com outra mulher...

    Modificação na ficha:
    Ganho do antecedente Aliado (1) - Dra. Sky Blackwood

    Nota de narrador para narrador:
    Alice, conforme apareceu na narração de Emi Kitsune, esteve presente em Little Mess durante o tempo todo e, a despeito de seus sentimentos confusos em relação a Max, está morta de ciúmes sobre ele e sua nova amiguinha. Talvez Sky não esteja tão segura em seu laboratório e agora corra mais perigo do que nas garras de qualquer Garou...


  • @Voodoo

    Resumo da crônica:

    Voodoo apareceu em Little Mess, mas resolveu ir embora. Hah, esses turistas!


  • @Uriel Manteroni

    Uriel não chegou a decolar antes de encontrar com Kyle. O encontro foi antes. Afora isso, vamos ao que interessa!

    Resumo da crônica:
    Uriel chegou com um helicóptero militar em Little Mess junto com dois membros da Camarilla pertencentes a um mesmo Círculo. Eles, de propósito ou não, salvaram mais de uma dúzia de cainitas ao metralhar uma porção de Garous a distância. A missão deles ali era resgatar um Caitiff, mas a missão verdadeira ia muito além. Uriel devia pegar um fruto especial da úniva árvore que crescia naquele deserto. Mal sabia ele que seus companheiros não apenas sabiam de seus objetivos, como tinham suas próprias intenções com o mesmo fruto.
    Houveram certos contratempos após o pouso. Mas, em resumo, depois que Uriel degolou o cainita que o sequestrara, o Gangrel surgiu com o fruto que ele procurava desde o início. Com todos os membros da Camarilla a bordo, Uriel decolou o helicóptero.
    O Ventrue pensava em como tirar o fruto das mãos dele delicadamente, mas o maldito se mostrou mais rápido. Antes que ele conseguisse pousar, Kyle e Roiran fugiram do helicóptero a uma velocidade maior do que os olhos podem ver, desaparecendo de vista antes que o Ventrue tivesse qualquer reação.
    Como eles sabiam que ele queria o fruto e há quanto tempo? Será que descobriram durante a viagem ou... Há um traidor no círculo de Uriel?
    Sua mentora não lhe concedeu nenhuma punição muito significativa depois que ele voltou sem o fruto, contudo.


  • @Dr. Roiran Mcdrake e Kyle Raymond

    Resumo da crônica:

    Roiran e Kyle conseguiram roubar o fruto em Little Mess e trazer para a primigênie toreadora, conforme "gentilmente" pedido por ela. Depois que lhe entregaram o fruto e ela sumiu atrás da porta dos fundos da sala, contudo, os dois nunca mais a viram.
    Nem eles, nem ninguém.
    Alexis desapareceu sem deixar rastros. Nas noites que se seguiram, ninguém soube de nenhum sinal dela com exceção de uma carta para seu fiel guarda-costas pessoal Urhan, o Gangrel gato branco.
    A carta era como uma espécie de testamento, onde a toreadora deixava sua refinada mansão e os bens em seu interior para Dr. Roiran Mcdrake, assim como o gato.
    Kyle, posteriormente, viu que o clã toreador deixou de excluí-lo e descriminá-lo. Aparentemente, a primigênie levou seu pedido a sério. Um pedido bem simples em comparação com o que ele a concedeu, na verdade.

    Mudanças na ficha:
    Kyle Raymond - Perca do defeito Inimizade (Clã Toreador). Perca do defeito Ódio (Alexis)
    Dr. Roiran - Aumento do antecedente Recursos para 4. Qualidade "Mansão". Antecedente Lacaio Especial 1 (Urhan, o Gangrel gato branco da mansão). Humanidade -1

    Nota de narrador para narrador:
    Apesar do exterior sempre confiante e superior, Alexis era uma mulher deprimida. Sua existência vazia como sugadora de vidas de nada lhe valia, até que ela ouviu relatos sobre a lenda de Yggdrasil. Com os poderes milagrosos do fruto, Alexis pretendia conseguir restaurar sua humanidade para sempre e livrar-se da vida asquerosa do mundo vampírico, deixando todo o teatro para trás de uma vez por todas.
    Se ela conseguiu ou não, permanece um mistério. Mas ela e o fruto sumiram e não foram mais vistos até então, e isto é um fato.


Na manhã seguinte, em Little Mess...

O Sol brilha novamente sobre a cidade. Os homens e jovens ajudam a levantar tábuas, começam a reconstrução do que é essencial. Apesar da renovação espiritual natural causada pelo Sol nascente (coisa que os vampiros jamais sentirão novamente), o clima ainda é fúnebre devido às várias baixas da noite passada.
Um homem magro de macacão jeans e pés descalços puxa uma cadeira para fora. Sua casa está com o telhado destruído e vários móveis lá dentro inutilizados por projéteis enormes, mas ele sente que é sua obrigação levantar o espírito de seus conterrâneos.

Ele senta-se na varanda e puxa um violão...



Em sua cadeira de balanço, o Velho Pepe fuma um charuto com ervas e assiste ao nascer do Sol. Sobre si estão os galhos da árvore Yggdrasil que permanece forte e vívida, com suas folhas verdes brilhando em regojizo ao toque da luz solar. O truque da vampira ilusionista veio a calhar. É certo que o garoto trocou as tramas do destino ao pegá-la quando saía, mas esta é a beleza das linhas do tempo. Elas são moldáveis, e o futuro que você prevê as vezes pode sair de outro modo. Isso é bom, pois é a única esperança de que o destino fatal do mundo talvez seja evitado. Pepe sorri diante desse pensamento infantil.

Um súbito barulho de algo enorme sendo puxado e repuxado atrás de si levanta algumas folhas, mas não o impressiona. Ele já esperava por isso, estava escrito.

- Olá, Pepe. - Diz uma voz familiar atrás de si, aproximando-se.

- Olá, Harlley. É bom te ver de novo.

Harlley aproxima-se e coloca a mão sobre o ombro de Pepe, apreciando o nascer do sol com ele. A luz que bate no corpo do vampiro é revigorante. Uma das bençãos da Golconda...

- Então, eles conseguiram...? - Harlley pergunta.

- Não, não. - Pepe responde, sorrindo e lhe passando o cachimbo. - Um outro rapaz pegou o fruto, mas tudo saiu bem. Ele parou em boas mãos dessa vez.

- Ótimo, fico feliz. - Responde Harlley, sinceramente, e então dá uma pitada no cachimbo, soltando argolas de fumaça no ar. - E o Tom...?

- Não conseguiu... - Diz Pepe, agora num tom mais triste. - Mas seu fim foi digno, você ficaria orgulhoso.

- Que bom. - Diz Harlley, sem conseguir esconder certo aperto. - E eu... ?

Pepe apenas fica em silêncio. Isso é o bastante.

- Entendo... Eu já esperava por isso, estou sentindo o meu tempo acabando. - Ele inspira fundo, absorvendo a notícia de seu próprio fim. - Bom, eu tenho que ir. A disciplina está passando, logo serei puxado de volta.

- Adeus, Harlley. Foi um prazer.

- Foi uma honra, Pepe. Uma honra. - Diz Harlley, dando um último tapinha no ombro do velho cigano e devolvendo-lhe o cachimbo.

Harlley então coloca as mãos nos bolsos e afasta-se do velho para que o vórtice temporal não o derrube da cadeira quando acontecer. Ele caminha pelo chão vermelho em direção ao Sol que já se ergueu um pouco e, em um instante, desaparece em um chupão contorcido espaço-temporal que o leva de volta para o passado, deixando para trás uma nuvem de fumaça vermelha.

Pepe continua balançando e puxa uma nova pitada. Lhe avisaram que a Yggdrasil traz o caos e a morte sempre que é plantada, mas ainda é triste ver amigos caindo ao seu redor. Ao menos agora que pensam que ela queimou, os vampiros não tenham mais interesse aqui.
Um uivo ecoa à distância. Talvez seja uma boa hora para permitir que os Garous venham visitá-la. Mas ainda é cedo, e eles tem suas próprias perdas para lamentar...

Seus pensamentos são cortados pela voz de uma garotinha que aproxima-se e sobe para sentar-se em seu joelho.

- Tinha alguém com você, vô Pepe?

- Não, Alice... Não era ninguém, querida.


Última edição por Gam em Qua Jan 11, 2012 7:12 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Uriel Manteroni Ter Jan 10, 2012 11:42 pm

OFF:

Valeu Gam!

P.S.: Minha ficha saiu incólume, sem modificações!! somente XP!!...obrigado amigão!

P.S.2: Ae Kyle...em vez de correr vc poderia simplesmente conversar...quem disse que minha Mentora Rainha Anne de Londres não conhece Alexis??? Ou vc acha que eu somente fui seu "taxista" aéreo nesta parada!!

ahahahahaha ;-)))
Uriel Manteroni
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