A Verdadeira Face (Crônica Oficial)

Realmente o que acontecia ali era grande, o cheiro de um caçada de sangue permeava as narinas do Malkaviano. Não que Vicent estivesse interessado em participar, afinal já tinha perdido roupas demais para uma "vida".

O Xerife falou, falou, falou, falou... coisas que dificilmente permaneceram na cabeça de Vicent, ele se perdia em devaneios. Pelo menos até o momento do Xerife movimentar a van e tentar, de forma desastrosa, abrir a traseira. Ele viu um dos Membros (Kirby) ri da situação do tal homem.

No mesmo instante, ele percebe outra mulher (Nicole) se afastando aos poucos da van, tentando levar consigo a outra (Jasmine). Foi nesse momento que os olhos do Malkaviano se arregalaram. Um vulto aparece no muro e logo ele identificou uma cabeça a observar a van e o tal Xerife.

Vicent não esperou mais nada e sacou novamente uma das Glock's, utilizando da sua Visão Aguçada, para atirar na direção da maldita e sorridente cabeça.

Nota: Galera, mau a demora. Estava esperando todos postarem e aproveitando o tempo para estudar xD. Admito, culpa minha o atraso, então, segue abaixo o post. Colocarei tudo nos eixos de novo e postarei às quartas e sábados, como de costume.

@Ângelo, Vicent, Jasmine, Nicole e Kirby

Segundos atrás: Antes dos Xerife entrar no carro e tirá-lo de frente da porta do Elisyum

Jasmine escreveu: Há algo de muito esquisito nesta história toda. Como poderiam passar uma convocação de alto escalão e esta sendo falsa? Isto é algo muito sério Xerife, não vamos admitir que alguém passe por duas faces dentro da Camarilla

O homem olhava para a imortal que falava. Sua expressão ainda era séria e ele não se mostrava ‘intimidado’ com as palavras de Jasmine. Colocando a mão no rosto, pensando em algumas coisas, ele dizia com sua voz grossa.

– Concordo. E apenas uma pessoa seria capaz de invocar algo assim... alguém tão importante quanto o próprio Victor...Ele deixou as palavras no ar, voltando a olhar para a Van

Presente: Xerife tentando abrir a porta

Nicole sussurrava para sua mais nova ‘amiga’ o que havia visto. Aquele sentimento ainda pesava na mente da imortal, assustando-a. Era a primeira vez que algo daquela magnitude havia acontecido. Estaria a mente de Nicole enlouquecendo, ou seria algum novo dom que ela desconhecia? Respostas a parte, as duas mulheres viraram para os portões de entrada do Elysium, afinal, haveriam de encontrar um taxi para leva-las ao próximo destino. No momento em que começaram a caminhar, as duas imortais perceberam que um homem observava a todos do lado de fora do muro, tendo seu corpo parcialmente protegido pelas pedras que compunham a parede.

Ao mesmo tempo, como se estivessem sincronizados, Ângelo e Vicent, se viravam para encarar o homem que a tudo observava. O primeiro, agindo instintivamente, corria em direção ao muro. Nesse instante, as duas mulheres que saíam (Nicole e Jasmine), viram Ângelo correndo na direção delas. Por alguns segundos pensaram que o ‘brutamontes’ iria cair sobre elas, mas, desviando habilmente, o Gangrel preparava para golpear o rapaz.
Agindo praticamente ao mesmo tempo, Vicent puxava mais uma vez sua Glock. Toda a movimentação fez com que o homem tirasse o olhar da Van e voltasse para vocês (Jasmine, Nicole, Ângelo e Vicent). Mesmo diante de tal cena, um sorriso maníaco surgiu em seu rosto.

Kirby maliciosamente ia para perto do grupo de brujahs de outrora. A mulher, que havia sido a primeira a ser convencida pelo meio rosto da imortal, não questionava a aproximação.

Kirby escreveu:- Acho que nosso amigo Xerife irá precisar de ajuda com as portas...

A mulher apenas olhou para a garota. Esboçando um leve sorriso ela se afastou e se aproximou do Xerife. Agora ambos tentavam abrir a porta de trás. Kirby percebeu a movimentação dos outros cainitas do local. Virando seu rosto, ela viu todos olharem para um rosto próximo ao muro. Ele sorria maquiavelicamente, não se importando com o fato de ter um homem correndo em sua direção ou outro apontando uma arma.

Todos ouviram o grito de sucesso vindo da direção da Van. O Xerife e uma mulher conseguiram junto arrombar a porta do veículo. Aqueles que olharam na direção dos dois viram a expressão de felicidade da mulher se desfazer milésimos de segundos depois.

Para deixar o post limpo, todas as jogadas de dados estarão no final do post. Leiam o post todo porque, apesar de cada parágrafo ser para um de vocês, os detalhes da explosão são comuns a todos, aí descrevi um pouco em cada um, dando maior ou menor importância em cada parte.

Vicent se preparava para puxar o gatilho. Antes que seu dedo pudesse terminar de pressionar o disparador, o imortal sentiu um repleto silêncio. Não apenas eles, mas todos que estavam no lugar sentiram, por milésimos de segundos, todos os sons sumirem. Era como se tudo tivesse sido sugado para um buraco negro. Kirby viu a cena mais espetacular e perigosa de sua vida. A jovem imortal viu os olhos da brujah brilharem de um vermelho intenso assim como os do Xerife. Aquele momento de completo ‘nada’ foi substituído por uma explosão inimaginável.

Jasmine teve a mesma sensação de vácuo e, logo em seguida, seus ouvidos praticamente estouraram devido ao barulho ensurdecedor da explosão. Seu corpo foi lançado ao chão, rolando duas vezes antes de parar por completo. Mesmo longe como estava, o calor gerado pela Van era intenso. Jasmine podia sentir que algo pesado e quente havia batido sobre seu corpo, motivo pelo qual ela rolou algumas vezes antes de parar por completo e, talvez, esse mesmo objeto houvesse salvado sua vida de danos mais mortais, como o próprio fogo. Mesmo naquela situação sua mente vagou para o que aquela explosão significaria como um todo. Jasmine podia prever o inferno que estava para acontecer. O Xerife parecia saber quem poderia estar por trás de tudo aquilo mas será que a imortal havia percebido ou pegado a dica?

Nicole sabia o que estava acontecendo. Aquela sensação de ‘nada’ indicava que algo poderoso iria acontecer. Seu rosto se virou para a Van automaticamente e a cena que ela havia visto minutos atrás voltava. Era uma sensação de Dejavú. Os olhos da imortal virão a Van se consumir em chamas, levando consigo a não-vida do Xerife e de outra vampira. Segundos depois, ela viu o fogo se espalhar. Uma coisa era diferente. Logo após ver a explosão, a imortal foi lançada para trás, se desequilibrando e caindo no chão com força. As dúvidas de sua mente estavam sanadas. Ela, de alguma forma mística, havia visto alguns minutos na frente. Mas o que significaria aquilo? Como aquilo havia ocorrido com a imortal?

Ângelo, que corria em direção ao homem, não sentiu o vácuo surgir no ar, contudo, ele sentiu muito bem a explosão que aconteceu logo em seguida. Devido sua velocidade somada com o ar que foi expandido na explosão, o Gangrel perdeu o equilíbrio e foi arremessado alguns metros a frente, batendo suas costas no muro. O imortal ouviu o ‘clack’ de alguma coisa quebrando. Ao abrir os olhos ele viu que o homem estava bem a seu lado. Com o olhar agora vidrado na explosão, o homem se mexia apenas para desviar dos estilhaços que o carro ainda soltava. Ângelo viu o rosto do homem, um rosto maníaco, um rosto louco, um rosto insano.

Vicente que quase puxava o gatilho sentiu o calor infernal junto do impacto do ar jogá-lo para frente com toda a força. Caindo e largando a arma, o vampiro sentiu uma onda de calor envolver seu corpo. Seu coração (se ainda batesse) estaria disparado. O imortal viu as poderosas chamas se aproximarem ferozmente. Se virando e tentando começar a correr, o imortal sentiu seu corpo ser brevemente consumido pelas chamas. O calor infernal fez parte de sua roupa pegar fogo. Sua pele, agora ‘bronzeada’, ardia devido o contato com aquele veneno mortal. Conseguindo controlar boa parte de sua mente, Vicent conseguiu sair do meio do inferno para se jogar no chão apagando o fogo que restava em sua roupa. Aquela cena estava estranha. Aquele lugar estava perigoso de mais.
Um dos nossos meu amor.... um dos nossos...
Em meio a toda confusão, as estranhas palavras de ‘Sophie’, ecoavam novamente na cabeça do Malkaviano. O que era aquilo agora. Nós, que nós??

O Inocente rosto de Kirby entendeu rapidamente tudo que acontecia. Olhando nos olhos da brujah, a jovem viu o fogo surgindo de dentro da Van. Aquele brilhou anormal só poderia dar a entender isso. Logo após e primeiro segundo de ‘suspensão’, a garota viu o carro explodir em várias pedaços. As chamas, devorando tudo ao redor, avançavam impiedosamente na direção de Kirby. O impacto inicial foi sentido, lançando a garota para trás. Por sorte (Ou azar), dois dos brujahs que estavam próximos caíram sobre ela, diminuindo, e muito, a segunda parte da explosão. Debaixo dos dois corpos, a jovem imortal sentiu o calor se aproximando. Seus olhos viram o clarão momentâneo e logo em seguida as chamas estavam sobre ela. Contendo o impulso de sair correndo, a vampira usou o corpo dos dois Brujahs como escudo. Conseguindo evitar a maior parte do dano bruto, Kirby logo conseguia se livrar. Sua mente estava perturbada. O que era aquilo tudo? Que explosão foi essa? O barulho parecia que tinha vindo de todos os lugares. O céu parecia que ia cair, parecia que tudo iria desmoronar.

Agora que a maioria havia se recuperado do susto inicial, a cena que viam era algo de outro mundo. Parecia haver um zumbido irritante no ouvido de todos. O barulho da Van explodindo havia sido algo descomunal. Nada havia no lugar que estava o veículo a não ser uma grande mancha preta e um buraco no chão. A frente da casa de Allan Poe, havia sido destruída. A parede principal contava com vários buracos e, assim como o chão, estava preta em várias partes. Olhando mais a direita, todos percebiam que a Van, ou o que restou dela, estava lá, capotada. Os itens que conseguiram sobreviver ao episódio estavam espalhados pelo pátio. Bolsas pegando fogo, armas aparentemente destruídas, tudo uma bagunça só. Com certeza vários mortais chegariam no local em breve. Aquela explosão chamaria a atenção de todos. Um grito chamou a atenção de todos. Ao olharem, viram que um dos homens que estavam ali (um dos brujahs) corria desesperadamente tentando se livrar do fogo que estava em sua pele. Gritos e mais gritos. Ele correu por todos os lados até que se jogou contra a parede várias vezes até não se mover mais. Todos viram o corpo se desfazer diante das chamas...

Alguns poucos carros que passavam já paravam e olhavam a cena. Dois homens já haviam saído do carro e se aproximavam lentamente, pegando o celular e ligando para a emergência.
Na entrada o mesmo homem ainda estava parado, rindo freneticamente para os que estavam ali. Vicent olhava para o homem e tinha uma estranha sensação. Era como se eles já se conhecessem de algum lugar, de algum tempo...

Um carro acabava de parar. Os vidros totalmente escuros abaixavam e Jasmine percebia que era Allan quem olhava diretamente para ela. A janela se fechava e a porta dava a impressão de ter sido levemente aberta.

Explosão Epicentro – Xerife e Brujah

Spoiler:

Explosão à 10m (Kirby e Vicent) - Fogo
Kirby

Spoiler:

Vicent

Spoiler:

Explosão à 15m (Jasmine, Nicole e Ângelo)- Contusão
Jasmine

Spoiler:

Nicole

Spoiler:

Ângelo

Spoiler:

Ângelo
FdV: 4/4
PdS: 9/14
Vitalidade: Machucado (-1)
Modificadores: - -

Vicent Bonnadic
FdV: 7/7
PdS: 8/14
Vitalidade: Espancado (-2) (X)
Modificadores: - -

Kirby Angel
FdV: 5/5
PdS: 8/10
Vitalidade: Machucado (-1) (X)

Jasmine Poslter
FdV: 8/8
PdS: 10/15 -
Vitalidade: Escoriado

Nicole Mays
FdV: 8/8
PdS: 12/13
Vitalidade: --

X = dano agravado

@Alexis Caroline

Ignorando os dois adversários, a assassina investia em direção ao terceiro andar. Utilizando sua velocidade sobrenatural, Alexis se aproximou como um raio para a porta que dava acesso ao último andar. Ao colocar sua mão na maçaneta e girá-la seus temores se confirmaram. Como de se esperar a porta estava trancada.

Olhando para trás, viu que apenas um dos homens se aproximava dela. O outro havia ido na direção do vampiro empalado e, calmamente, retirava a estaca do peito do terceira vampiro. Alexis deveria lembrar que uma estaca não mataria um vampiro, apenas o deixaria incapacitado até o objeto ser removido. Agora, o que ela faria?

Os três novamente estavam de pé e agora olhando friamente para a imortal. O vampiro que havia sido empalado estava com um cara de ‘poucos amigos’. A toda hora ele mostrava seus caninos e fazia um barulho feroz com a garganta. Ele estava irritado. Eles estavam irritados. Alexis estava em desvantagem, tanto numérica quanto tática. A parede atrás de suas costas impedia que ela pudesse se movimentar fácil, tendo apenas uma única saída: passar por eles novamente. Alexis viu os três avançarem simultaneamente, tentando assim desarmá-la por completo quando então, uma enorme explosão abalou todo o prédio. As duas janelas do andar quebraram instantaneamente e os três vampiros, que corriam em direção a imortal, foram ao chão com o impacto da explosão. Devido sua posição, a vampira apenas teve de se abaixar para evitar os objetos perfurantes que voaram através da janela. Por uma sorte do destino a explosão foi forte suficiente para abalar o prédio inteiro e, a porta que impedia que Alexis prosseguisse, deslocou alguns centímetros, se tornando um alvo fácil de tombar.

Aproveitando a situação, Alexis tentava novamente abrir a porta que, com um pouco de força, foi ao chão. O pequeno corredor terminava em uma escada que levava ao último andar. Sem perder tempo, e lembrando que os três vampiros poderiam vir a qualquer minuto, a imortal avançou com toda velocidade para o último cômodo. Entrando no lugar, Alexis percebeu se tratar de um escritório. A sua direita havia um grande armário com alguns livros faltando. Alguns estavam no chão devido a explosão. Do lado oposto uma mesa de reunião com cerca de quatro metros preenchia a maior parte do lugar. A frente, uma grande escrivaninha completava o cenário.

Sobre a mesa havia uma luminária e alguns papéis espalhados. No centro dela, uma pequena caixa de madeira envernizada brilhava devido a luz que incidia sobre ela. Pela aparência, só poderia ser aquela caixa. Alexis já avançava para se apropriar do objeto quando percebeu que atrás da mesa, virando de gostas, a grande poltrona ‘escondia’ uma pessoa. Virando-se de frente para Alexis um homem magro e com lábios rosados observava a vampira. Seu olho azul profundo fitava a vampira. Desviando rapidamente ele olhava para caixa e depois para Alexis novamente. Cruzando suas mãos diante do rosto, ele começava a falar.

– Boa noite. Imagino que esteja atrás disso. Ele olhou para a caixa e então continuou. – Não a impedirei de levar, mas saiba que o que está aqui dentro é maior e mais valioso do que pode imaginar. Está disposta a colocar tal item para alguém? Não me responda, apenas pense e se for de seu interesse, pegue a caixa e vá embora.

O homem terminava, continuando olhando para Alexis. Ele não estava muito perto da caixa, e aparentemente não parecia que ofereceria resistência alguma.

Alexis Caroline
FdV: 9/9
PdS: 12/15
Vitalidade: Escoriado
Modificadores: Rapidez 1 -> 2 ações próximo turno

@ Simon Black

Aquele jogo estava estranho. Havia algo errado naquela cena como um todo. O gordão passou a mão no rosto durante alguns minutos até deixar ser convencido pelo Gangrel.

Policial G: - Ta bom garoto, leve-a para casa, mas não tente bancar o herói ou nenhuma gracinha com ela heim. Moça, qualquer coisa basta ligar para nós. Bora novato, hora de comermos algo.

O policial riu e antes que o novato pudesse reclamar, o gordão saiu empurrando o outro. Aquela ‘caricatura’ de policial era realmente alguém bom, que seria um bom amigo para as horas vagas. Simon percebeu o rosto de ‘contra gosto’ que o outro homem fez. O que aquilo significava ? As suspeitas do Gangrel aumentavam cada vez mais.

Após os trâmites para saírem do hospital e verificarem se não haviam mais policiais por perto, ambos entraram no carro. Foi nesse momento que Kyra, que lutava contra seus instintos abraçou fortemente seu ‘amigo’. O vampiro sentiu o corpo quente da mulher lobo, aquele calor que ele não possuía mais. Após manter o abraço durante alguns segundos, ela se afastou.

– Que bom que você apareceu. Vamos sair daqui. Você conhece algum lugar seguro? Caso contrário podemos ir para algum hotel da cidade. Tenho algum dinheiro aqui comigo.

Apesar de estarem numa relativa ‘segurança’ a voz dela ainda estava trêmula.

– Antes que pergunte, posso estar enganada, mas aquele policial... Posso jurar que ele estava no zoológico também. Tudo aconteceu muito rápido. Estava na cidade e fui para lá. Ouvi várias vozes e, ao me aproximar, ouvi que várias pessoas estavam preparando alguma coisa grande. Era como se fossem atacar a cidade de uma única vez. Ouvi alguns trechos da conversa mas então um vigia me viu e começaram a me caçar... Parece que eles tinham balas de prata.. A dor que aquilo faz Simon... Aquilo não é desse mundo!...

Ela falava rápido enquanto esperava que Simon seguisse em alguma direção.
Simon
FdV: 5/5
PdS: 10/12
Vitalidade: --

@ Gabriel

Nota: Geralmente um maço tem 20 cigarros, por isso não falei nada ainda, mas já que quer considerar que acabou, ok, esse era seu último XD

Spoiler:

Spoiler:

Novamente, invocando a escuridão interior, o Lasombra invocava seus poderosos ‘braços’. Concentrando-se, o vampiro se aproveitou do tempo escuro e chuvoso para manipular a escuridão a seu redor. Um braço surgia, pronto para esmagar ao primeiro comando do imortal. Desembainhando sua espada, Gabriel se preparava para o ataque. Inicialmente ele teria a vantagem da surpresa, mas seria isso o suficiente?

Seu tentáculo, como fosse uma extensão de seu corpo, avançou contra o homem da direita que, surpreso, não conseguiu prever aquela ação. Enroscando-se fortemente no corpo do homem o grande tentáculo se firmou contra o mortal, impedindo que ele se movesse ou mesmo gritasse. A ação bem sucedida era o caminho para Gabriel. Avançando com sua força sobrenatural o imortal erguia sua espada no ar. A lâmina brilhou momentaneamente na luz e então, como um ceifeiro, desceu sobre a carne mortal do homem. Sua força sobre-humana somada com o ataque rápido e limpo fizeram o golpe ser preciso o suficiente para trespassar a cabeça do homem. Um esguicho de sangue saiu do corpo dilacerado. Mais uma vez Gabriel lutava ferozmente, dessa vez por vontade própria. Sua mente vagou para os minutos que precederam a cena, se lembrando de quando a Besta estava no controle. A cena de sangue encheu sua mente mas ele ainda era dono de si, dono de seus movimentos.

Ao olhar para o homem que estava preso sob o tentáculo, ele viu um olhar de súplica e um balançar de negação do homem. Como todo mortal, ele não queria morrer. Ele tentava dizer algo desesperadamente mas a ‘sombra personificada’ impedia qualquer fala.

Gabriel
FdV: 5/6
PdS: 14/15
Vitalidade: –

Salve galera, tudo bem? Vou então confirmar que sábado, dia 18, nos reuniremos para andar com alguns posts mais seguidos. Estaremos a duas semanas do fim do ciclo então quero ver quem sobreviverá até o final. Se possível marcaremos um outro sábado também, vamos apenas ver como esse vai ser.

@Alexis Caroline

Alexis escreveu:- Quem é o senhor? O que faz aqui trancado? Porque me deixa levar o baú se esta lá dentro algo tão importante? O que está lá dentro? Responda-me por favor!

O homem afundou um pouco mais na cadeira colocando as mãos em frente ao rosto. Um sorriso maior surgia discretamente em sua face. O ser fixou o olhar na caixa durante alguns segundos que pareceram intermináveis e então começou a falar.

– Jovem, pode me chamar de Urlan d’Pascoal. Não estou trancado aqui, apenas descansando. Creio que a senhorita ouviu a explosão que houve há pouco. Queria apenas estar em um lugar seguro. Além do mais, em breve esse lugar será meu lar, então tenho de cuidar dele.

A voz do homem era baixa e mansa. Apesar da calmaria, algo parecia errado, algo parecia fora de lugar naquela cena. A voz sussurrante era, de certa forma, assustadora. Ninguém poderia falar tão calmamente, não em meio a toda aquela situação.

– A senhorita parece-me muito poderosa. Se conseguiu passar pelos irmãos Bright, quer dizer que minhas suspeitas são bem fundamentadas. E eu... Bom, eu sou apenas um vampiro cansado. Não conseguiria enfrenta-la e sair vitorioso, logo, deixo a caixa em suas mãos, se é o que quer.

Mais uma vez a voz mansa trazia um sibilo estranho. Era como se uma cobra estivesse injetando veneno em cada sílaba em cada letra.

Ah!... O que se encontra dentro da caixa? Essa é uma pergunta difícil. Eu mesmo nunca consegui abrir a caixa. Dizem que apenas a Vitae do poderoso Regente Victor é a chave para a abertura da caixa. Eu particularmente não acredito nesse mito, mas nunca a abri. Apenas sei que há um item muito valioso dentro, caso contrário, por que o regente manteria tal item lacrado? Confesso também que nunca cheguei a me esforçar de mais para abri-la, assim não sei até onde está a verdade na história...

As palavras do homem enchiam o ar. Era estranho o sentimento. Era como se Alexis estivesse falando com alguém muito, mas muito velho, com muito conhecimento e, ao mesmo tempo, com muita malícia, com uma aura diferente. A imortal sentiu que a citação do ‘regente’ foi feita em um tom diferente, uma voz mais baixa ainda, como se ele quisesse conter algum sentimento que estava prestes a aflorar.

O que ela faria então? Para onde a imortal iria? Tentaria ela conseguir mais informações ou simplesmente ligaria para Henry assim que estivesse fora do Elisyum?...

Alexis Caroline
FdV: 9/9
PdS: 12/15
Vitalidade: Escoriado
Modificadores:

@ Simon Black

O carro cortava as ruas da cidade. Se afastar do hospital era quase que uma prioridade naquele instante. Simon dirigia enquanto Kyra apenas olhava para frente. Suas mãos estavam sobre suas belas pernas, e não paravam de se mexer, demonstrando assim o nervosismo da garota.

Simon escreveu: – Porque você foi até o zoológico àquela hora?

Ela olhou para ele. Demorou alguns instantes até poder formar uma resposta em sua mente.

– Eu vim para a cidade porque um... parente, por assim dizer, está tentando reunir o maior número de pessoas possíveis. Algo muito sério parece estar acontecendo nessa cidade. Os vampiros parecem que estão perdendo o controle de si...

Ela parou de falar e novamente seu olhar se tornou vago, como se estivesse se lembrando da cena que passara. Demorou alguns segundos até que ela voltasse a falar.

– Nenhum ponto de encontro havia sido marcado ainda. Na verdade a reunião será amanha. Por azar acabei chegando cedo na cidade e procurei o zoológico para passar o tempo. Então aconteceu a história que já soube...

Simon escreveu: – Você acha que aqueles que te caçaram eram apenas mortais?

Ela apenas olhou para seu amigo e balançou negativamente a cabeça. Simon sabia então que eles eram a mesma criatura que ele. Seres da noite, seres amaldiçoados por Caim. Vampiros que procuravam algo, que procuravam sangue. Anarquistas talvez... Talvez até mesmo alguns membros desgarrados da Camarilla, mas em geral, vampiros.

Enquanto digeria a informação dada, o vampiro viu a luz do giroflex em seu retrovisor. A luz vermelha e azul, típica de carros policiais, se aproximava cada vez mais rápido. O cainita teve um mal pressentimento sobre tudo que aconteceria em breve. O carro manteve alguma distância e então, da janela do lado do motorista, um homem colocou metade do rosto para fora. Rindo loucamente ele apontou uma arma para o carro e efetuou um disparo. O tiro passara longe do veículo de Simon por sorte. Talvez os próximos tiros não fossem tão errados assim.

– Só pode ser eles....

Kyra sussurrou e seus punhos cerraram. O que Simon faria agora?? Teria ele algum método de lutar ou apenas seguiria em frente até encontrar algum tipo de força policial (se é que isso ajudaria mesmo). Como o carro ainda estava distante, era difícil descobrir quem estava no carro, mas essa informação não importava na altura da situação...
Simon
FdV: 5/5
PdS: 10/12
Vitalidade: --


@ Kirby, Vicent

Nota: Dano de fogo é agravado e só se recupera da seguinte maneira: 5 PdS + 1 FV ou descansa o dia todo + 5PdS

A mente de Kirby estava atordoada. Em sua vida e não vida ela nunca havia presenciado uma cena tão destruidora, tão avassaladora. O sentimento de impotência que a cainita sentia aumentava a cada minuto e era essa mesma sensação que começava irritar, e muito, a vampira.

O zumbido diminuía conforme os minutos iam passando. Kirby sabia que sua ‘amiga’ não existiria mais nesse mundo. A brujah fora totalmente consumida pelas chamas assim como muitos outros que estavam próximos. Mais uma vez Kirby se lembrava da sorte que tivera em estar protegida, mesmo que isso tivesse custado à vida dos outros dois que ainda estavam no chão, imóveis. A jovem observou durante algum segundo e percebeu que ambos pareciam estar num estado catatônico um estado de torpor.

Ao virar em direção ao portão Kirby via que o homem ainda estava lá, agora de pé, observando a tudo. Ele não estava sozinho pois alguns curiosos chegavam, tentando entender o que havia acontecido. Mais pessoas pegavam o telefone e efetuavam chamadas para a emergência.

Kirby escreveu:- Acho bom tu ter respostas... AHHH Cadê tu...

Se dirigindo ao homem, a garota ficou de frente para ele. Virando o rosto lentamente ele encarou Kirby por alguns segundos. Fazendo uma cara de desentendido ele falava, ainda com um largo sorriso no rosto:

– Respostas para o que garota?! Disse com o sorriso e aos poucos Kirby viu que um outro homem se aproximava, provavelmente mais um humano curioso.

Vicent, caminhando lentamente em direção ao homem, Vicent forçava sua mente a se lembrar de onde o conhecia. As palavras de Sophie ressoavam em sua mente, não apenas as da queda da Camarilla, mas também as últimas palavras da mesma.

Quando estava perto do homem, Vicent viu que uma garota se aproximava e falava com ele. A resposta rígida foi como um cutucão na mente do Malkaviano. Mais uma vez ele via algo em comum naquele homem. Onde ele o conhecera? Quem ele era? Mais uma vez o imortal encarava o outro homem. O louco, como saindo de um transe, olhou para o rosto de Vicent e manteve o sorriso entreaberto. Seus lábios se fecharam momentaneamente e então abriram, como se ele fosse dizer algo mas que havia mudado de ideia. Alguns segundos depois ele completou.

Homem: - Eu te conheço... Você está bem longe de seu país... Veio apreciar a obra de arte?? Disse a apontou para o carro em chamas e a parede semidestruída do Elísio.

Vicent não tinha certeza de onde conhecia o homem mas ele parecia o conhecer bem. Indiretamente indicava saber algo sobre o Malkaviano. Seria isso verdade ou apenas um blefe diante da aparência de Vicent??


Kirby Angel
FdV: 5/5
PdS: 8/10
Vitalidade: Machucado (-1) (X)

Vicent Bonnadic
FdV: 7/7
PdS: 8/14
Vitalidade: Espancado (-2) (X)
Modificadores: - -


@ Gabriel

Nota: Vale ultimo post.

Gabriel
FdV: 5/6
PdS: 14/15
Vitalidade: –

@Ângelo,

Ângelo se aproximou do homem. Apesar da explosão ainda afetar um pouco seus sentidos, ele manteve-se de pé. O louco desviou o olhar encarando o Gangrel por alguns segundos, porém nada respondeu. Ângelo viu o olhar insano do homem que ainda olhava em direção ao Elysium. Quem seria aquele homem e porque ele agia de forma tão insana?

Ângelo caminhava pelo lugar. Andando lentamente, ele ia passo a passo procurando as pessoas. Primeiramente viu dois corpos no chão, estáticos e chamuscados. Pelo seu conhecimento ele sabia que eles estavam em puro torpor, um estado de ‘hibernação’ forçada. Olhando ainda, ele se aproximava da Van. Passando longe dos focos de fogo, o vampiro via que um dos focos era uma pessoa terminando de se carbonizar. O carro, de cabeça para baixo, não aparentava estar em chamas. Observando mais ao fundo o imortal via alguém se rastejar. Indo de encontro ao corpo, Ângelo via que era Leonardo.

Quando o outro Gangrel viu Ângelo ele parou de se mover e apenas se virou de costas para o chão observando a lua cheia que brilhava no céu. Seu rosto esboçava um sorriso. O que estaria acontecendo? Os olhos do cainita cruzaram com os de Ângelo e então ele começou a falar.

– Alguém quis fazer um grande churrasco aqui heim...

Ângelo não entendia o que estava acontecendo com o cainita. Olhando bem seu corpo, o imortal via que boa parte das roupas haviam sido queimadas, mas ele ainda estava ‘vivo’.

– Não sei se você se lembra, mas eu estava quando você O desafiou... Todos apostavam contra você. Mas sua ação foi esplendida... Nada fácil, mas ainda sim magnífica. Lembro de ter visto todos seus movimentos, um verdadeiro monstro no luar...

O imortal parava e apoiava seu braço no chão e lentamente sentava. Ele parecia atordoado. Seus olhos estavam vermelhos como os da Besta. Ângelo sabia que seu ‘amigo’ usava de seu dom para enxergar ainda melhor no lugar.

– Acredito que o homem que estava próximo a Van já era... Assim como a mulher. Pensei em tentar avisá-los mas não adiantou... Você ouviu o que aconteceu antes, não é mesmo?

O que aquele homem estava falando? Ter ouvido o que? O que era tudo aquilo no final das contas?

Ângelo
FdV: 4/4
PdS: 9/14
Vitalidade: Machucado (-1)
Modificadores: - -


@ Jasmine, Nicole

Nicole precisaria encontrar um especialista para lhe explicar o que havia acontecido. Talvez Jasmine soubesse de algo, afinal, a imortal que havia dito para a mulher do clã da rosa usar seu dom. Esse pensamento ficaria guardado na mente da cainita até o momento oportuno, porém, seus instintos diziam que seria ideal saírem do lugar o mais rápido possível.

Jasmine, por sua vez, se recuperava do susto. O temor da imagem do fogo assombrava sua mente, forçando-a a manter-se de olhos fechados até sentir-se um pouco mais segura. Após engatinhar até um ponto que não representasse perigo, a usurpadora abria os olhos e via o rosto de Allan, primigene do clã Tremere, oferecer-lhe uma carona. Sua mente, bagunçada devido aos recentes acontecimentos, tentava processar tudo que acontecia, uma tarefa difícil, tendo em vista que seus próprios sentidos estavam desnorteados. Com um esforço sobrehumano a mulher decidia que o melhor conselho a seguir era o de seu mentor... Seria mesmo?

Mais uma vez a dupla de cainitas se juntava. Pegando seu celular, Nicole começava a discar o número de um Táxi mas via que não precisaria de fazer tal ato. No lugar, vários carros paravam e as pessoas começavam a perguntar o que havia acontecido. Dentre elas, um taxista passava rente ao muro, parando o carro ao ver a sinalização de Nicole. As duas entravam no carro sem maiores problemas. O taxista novamente ligava o carro amarelo e continuava seguindo a rua.

Taxista: - Boa noite senhoritas, o que houve aqui? Disse num tom casual enquanto passava a marcha. O homem idoso parecia não se importar com o que estava acontecendo. Algo suspeito ou então, ele simplesmente não se importava. – Onde querem que eu as deixe? Ele olhou pelo retrovisor rapidamente, e então voltou a olhar para a rua, seguindo lentamente em linha reta até ter um rumo a seguir.

Jasmine, sentada na janela, via o carro em que Allan estava cortar o Táxi e seguir rapidamente para algum lugar. O que teria acontecido?


Jasmine Poslter
FdV: 8/8
PdS: 10/15 -
Vitalidade: Escoriado

Nicole Mays
FdV: 8/8
PdS: 12/13
Vitalidade: --

E aí galera, sábado agora o ‘rush’ de posts. Todos confirmam?? Ou pelo menos 5 de vocês?? Estarei On a partir das 14h
@ Gabriel

Nota: Vale ultimo post.

Gabriel
FdV: 5/6
PdS: 14/15
Vitalidade: –

@ Alexis

Nota: Vale ultimo post.

Alexis Caroline
FdV: 9/9
PdS: 12/15
Vitalidade: Escoriado
Modificadores:

@ Ângelo

Leonardo apenas maneou positivamente a cabeça ao ouvir Ângelo falar para saírem do local. Caminhando com um pouco de dificuldade ele seguia o Gangrel de perto. Ângelo olhava para o chão procurando pistas do corpo do Xerife ou mesmo da mulher que estava próximo a ele. Olhando com atenção a única coisa que conseguiu achar foram os resquícios da roupa que o homem usava. A explosão fora forte o suficiente para ter acabado com toda e qualquer pista dos dois.

Um pouco mais afastado, Ângelo via os corpos de dois homens caídos no chão. Eles estavam paralisados, estáticos para qualquer reação no mundo. Ele lembrava vagamente de que esses dois estavam também com a mulher que fora ajudar o Xerife a abrir a Van, minutos atrás. As outras pessoas que se encontravam no cenário era apenas a jovem garota (Kirby) e o homem que ele ajudara há pouco (Vicent), sendo que ambos conversavam com um outro homem, o mesmo que estava na cena minutos atrás. Além desses, vários mortais começavam a chegar e Ângelo já podia ouvir as sirenes de ambulância se aproximando. Eles não teriam muito tempo para sair do lugar. Enquanto procurava pelos possíveis ‘sobreviventes’, Ângelo viu que a moto que do Xerife estava intacta e com a chave na ignição. Infelizmente ele conseguiria levar apenas seu ‘amigo’ Leonardo, deixando os dois estranhos para trás.

– Você já tem um lugar por aqui? Se precisar, podemos ir para meu apartamento para organizarmos as coisas. Mas você realmente não ouviu, não é mesmo?

No off você citou que levaria o xerife ou a Brujah, só que ambos estão destruídos. Existem sim esses outros dois homens e como não sei se você os levará também, vou esperar você responder. Lembre-se que, roubar um carro é o mesmo que chamar a atenção para você e tem várias pessoas perto, mas é claro que isso é possível se pedir ajuda do Leonardo.

Ângelo
FdV: 4/4
PdS: 9/14
Vitalidade: Machucado (-1)
Modificadores: - -

@ Kirby, Vicent

Os dois cainitas se mantinham próximo ao estranho homem. Cada um, abordando-o a sua maneira, procurava entender o rapaz. Seu olhar estava vidrado nas chamas que ainda crepitavam em alguns pontos da entrada. Focando sua atenção momentaneamente em Vicent, o cainita mantinha o sorriso rasgado de canto a canto.

Os dois se encararam durante um tempo que pareceu interminável. Vicent, aproveitando sua facilidade em reconhecer as expressões alheias, tentava analisar a mente daquele ser que lhe era familiar e, se ‘Sophie’ estivesse certo, analisar a mente de outro Malkaviano não seria a coisa mais fácil do mundo...


Após os segundos que se encaravam, o rosto do indivíduo pareceu não mudar. Ainda mantendo seu sorriso aberto e sua convicção, o outro homem encarava igualmente Vicent... Quase um minuto se passou quando então os dois homens ouviram a irritada voz de Kirby. Os olhares deixaram de manter contato e foi nesse exato instante que o Malkaviano percebeu algo na expressão do indivíduo. Ao virar o rosto, o sorriso desapareceu por uma fração de segundos, dando lugar a uma micro expressão de desespero e angústia. O que aquilo significaria???

Kirby escreveu:- olha aqui seu Miserável, se você tem alguma coisa ver com essa situação, você deve me responder AGORA...

Kirby não percebeu essa rápida mudança que o homem sofreu, o que ela viu foi apenas um sorriso sarcástico e um olhar fuzilador. Ele tentou manter o olhar porém parecia impossível se revoltar com alguém como a jovem Kirby.

– Garota deixa os adultos conversarem aqui, viu? Disse e logo em seguido gargalhou e se virou para Vicent – Antes de sermos interrompidos, o que dizia mesmo?? A sim, claro, de onde eu venho...

O homem parou um pouco olhando para o céu como se tentasse lembrar a resposta.

– Nasci na França. Uma cidadezinha perdida no mapa sabe? Daquelas que as pessoas se assustam quando escutam o nome. Depois... bom, depois cresci sozinho num enorme campo até que encontrei uma pessoa muito amável... Renasci como mágica. Você acredita em mágica?

A entonação do homem havia mudado. Do irônico/sarcástico, para o dócil/calmo. Que cara estranho! Vicent ainda analisa o homem que parecia não estar mentindo em nenhuma de suas palavras. Como um insight, Vicent ouvia a voz de sua amada novamente. Ela sussurrava levemente no ouvido dele, como se estivesse próxima a um beijo.

”Pergunte meu amor... apenas pergunte... e... porquê não destruí-lo depois?”

A imagem de sua amada por trás de seu corpo, envolvendo-lhe em um doce abraço e sua respiração próxima ao ouvido, fez com que o Malkaviano desviasse sua atenção momentaneamente do rosto do outro indivíduo. O que estava acontecendo? Que tipo de crise era essa? Destruir, destruir ao homem a sua frente? Seria Vicent capaz de resistir ao pedido de sua amada? Ele conseguiria distinguir realidade da ilusão?

Kirby percebeu que sua Voz de Comando de nada adiantou e agora ela via que o humor do homem havia se alterado completamente. O que aquilo significava? Quem era aquele estranho homem que aparentemente observava a tudo desde o início. Por que ele não respondia a suas perguntas? Não estariam as perguntas claras ou simplesmente não teriam sido feitas?

Kirby Angel
FdV: 5/5
PdS: 8/10
Vitalidade: Machucado (-1) (X)

Vicent Bonnadic
FdV: 7/7
PdS: 6/14
Vitalidade: Ferido (-2) (X)
Modificadores: - -

@ Jasmine e Nicole – 02:00h

As duas vampiras pensavam no que havia acontecido. O que seria tudo aquilo? Jasmine ainda lembrava das palavras do Xerife. Apenas alguém muito importante conseguiria convocar uma reunião desse porte, mas quem seria? A primigene estava no lugar, ou pelo menos alguns membros. Além dessa pergunta, sua mente lembrava do fato de existir um oitavo representante. Qual seria sua linhagem para ter tanta influencia nas decisões da cidade?

O motorista deu um leve sorriso ao ouvir a resposta de Jasmine sobre o filme e então, sem mais perguntas, seguiu o caminho que a imortal indicava. A viagem não demorou muito, porém, foi tempo o suficiente para as duas perceberem que faltavam mais quatro horas para o astro rei reinar no céu novamente. Ainda tinham bastante tempo, porém era bom saberem trabalhar com ele.

O carro parou onde a imortal indicava. Como de praxi, o taxista virava e dizia calmamente:

– Trinta e cinco pratas, senhoritas.

Nota: vou considerar que Nicole possui o dinheiro pois ela só teve a arma retirada, não tendo entregue a bolsa para entrar

Com um sorriso gentil, o taxista seguia adiante sem fazer mais perguntas. Ele parecia acostumado àqueles tipos de viagem com pessoas estranhas a bordo. As duas damas não tiveram que caminhar muito para chegarem na igreja. Como de praxi, a rua estava deserta, sendo que, até chegarem na frente da monumental Igreja, apenas um outro carro havia passado por elas. Olhando a igreja de longe, as duas percebiam o grande tamanho da mesma . Clássica, com muitas janelas de vidro e um ar pomposo, as duas imortais a observaram durante alguns minutos (Imagem). Na entrada, dois homens estavam parados conversando. Ambos altos e fortes, pareciam mais seguranças do que tudo mais. Porquê uma igreja precisaria de seguranças a essa hora da noite? O que havia acontecido? Drake havia lhe dado a igreja como uma primeira pista, porém não havia mencionado o que havia nela, muito menos quem eram as pessoas que ela encontraria.

As duas cainitas olharam para o céu. Por sorte ou azar, uma leve chuva começava a cair. Suas roupas aos poucos ficavam úmidas. Os dois seguranças que estavam na frente da igreja estavam andando em direção a um pequeno casebre mais a direita da entrada, um lugar que parecia um confessionário. Parados de baixo de uma proteção, os dois agora pareciam entediados pois ambos sentaram no chão e ficaram em silêncio.

O que as duas mulheres irão fazer? Seria seguro entrar pela porta da frente? As duas teriam o charme suficiente para os dois guardas?

Jasmine Poslter
FdV: 8/8
PdS: 9/15 -
Vitalidade:

Nicole Mays
FdV: 8/8
PdS: 12/13
Vitalidade: --

@ Simon

Kyra não questionou. Apenas se virando com cuidado, procurou a sacola que seu amigo havia lhe informado. Após remexer dentro dela, a lupina retirou uma das Colts de dentro da bolsa. Verificando se a mesma estava carregada, Kyra abaixou o vidro e, esperando a oportunidade certa, atirou no carro.

Kyra
Destreza + Armas de Fogo = 7 / Dif 9 / Mirando
7, 1, 8, 6, 3, 8, 9 = 0 Sucessos

Ao verem que a mulher estava prestes a atirar, o carro policial acelerou o se jogou para cima do carro de Simon que, devido a sua habilidade, conseguiu freiar a tempo de desviar do impacto do carro policial. Agora o cainita se encontrava atrás do carro, tendo uma vantagem maior em relação ao primeiro. Kyra, sem precisar ser ordenada, colocou o braço para fora novamente, disparando mais uma vez contra um dos pneus do carro. Dessa vez a bala acertou e uma pequena explosão surgiu devido ao pneu estourado. O carro policial tentou se manter no controle mas a velocidade fez com que o mesmo virasse e capotasse. Simon e Kyra viram tudo de ‘camarote’. O carro havia rodado duas vezes na pista antes de cair de cabeça para baixo.

Nota: Vou considerar que vocês seguiram caminho, apenas para adiantar o post, mas se quiserem para é só avisar

Pelo retrovisor, Simon viu a porta se abrir e o mesmo policial sair de dentro olhando fixamente em direção ao carro de Simon. Ele tinha uma expressão nervosa, algo que ele aparentemente não deixaria impune. A viagem demorou um pouco mais até que acharam um hotel. Saindo do carro, os dois viram que na lateral havia uma marca de bala. Kyra riu pela sorte que tiveram e então seguiram para dentro do lugar. Após acertarem o pagamento na recepção, ambos subiram para o sexto andar do hotel de três estrelas que encontraram. O lugar era luxuoso e calmo. A vista dava de frente para uma das avenidas da cidade. Ao longe, Era possível ver vários carros de bombeiro seguindo a toda velocidade para algum lugar.

Kyra, que já estava no banheiro a alguns minutos, saiu com o cabelo molhado. Mesmo sem roupa, a imortal havia tomado um banho e retirado o curativo. Simon percebia que não havia mais uma cicatriz no lugar.

– O que será que está havendo aqui, Simon? Aqueles caras pareciam anarquistas, pessoas que queriam destruir a cidade inteira...

A garota havia sentado na cama e falava com uma voz baixa e preocupada. Algo a mais havia acontecido, ela parecia relutante em dizer alguma coisa.

Simon
FdV: 5/5
PdS: 10/12
Vitalidade: --

Tudo naquele olhar era esquisito, mas que Malkaviano não era esquisito? Aquilo era apenas uma questão fútil, mas era uma questão que a garota (Kirby) não poderia entender. A mente dos Insanos era iluminada e não seriam outros cainitas compreendedores dela. Assim, ele nem ao menos faz questão de se virar para observar a jovem de voz irritante, continuando a observar a face maculada daquele irmão.

Uma face maculada com a mudança repentina de expressões, perceptíveis para Vicent. Ele se pergunta o que seriam aquelas mudanças enquanto ouvia a sutil história de seu "colega".

- A mágica realmente é preciosa, meu irmão, mas vejo que temos alguma coisa em comum. Dois franceses perdidos nessa selva de pedra que é New York, acho bem possível que esse encontro seja regado... seja regado...

E as palavras parecem entalar na garganta do Malkaviano no mesmo instante em que Sophie o aninha. O conforto de suas palavras mudavam a expressão do cainita, que começava a oscilar tanto quanto a do irmão. Inicialmente, demonstrava o prazer em ter sua amada mais desejável em seu encalço, logo em seguida, demonstrava o horror das palavras por ela proferida.

Destruir? Mas por que destruir? Isso o Malkaviano não entendia, era óbvio que uma coisa dessas não poderia ser feita de forma imediata ou será que Sophie conhecia aquela cainita melhor do que Vicent? As palavras continuavam a "berrar" em seus ouvidos, frescas como o amanhecer e prontas para serem seguidas.

- Perdi alguma coisa? É claro que não, é claro que não... Onde estávamos?! Sim... Será que você poderia me indicar o que está acontecendo aqui, por acaso teve alguma "mensagem especial" também? - a expressão do Malkaviano voltara a normalizar-se. Com as mãos no bolso ele fingia que nada havia acontecido com ele.