Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness

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Mensagem por Han Qui Jul 02, 2020 12:01 pm

Theônios Albuquerque, o Fera


Assim que sente a temperatura caindo, o gangrel sabe que a noite já se fazia presente. Ele não emerge da terra assim que sente isso. Ele sabia que poderia ser arriscado e que ele já havia se exposto demais a perigos na ultima noite. Ele fazia bem, pois haviam pessoas naquele estacionamento. Quando em fusão com a terra, o vampiro pode sentir o ambiente, mesmo que distante. Mas isso foi o suficiente para que Theon soubesse exatamente a hora de seguir o seu caminho. Uma nuvem de poeira explode do local de onde o vampiro estava refugiado. Theon aproveita a camuflagem natural para ativar sua ofuscação.

Ofuscado, o gangrel checava o local na tentativa de entender o que havia acontecido ali enquanto ele estava fundido com a terra. O carro já não estava mais ali. Com certeza as autoridades já haviam apreendido o veículo. Apenas outros carros dos clientes. Ele escutava algumas vozes distantes. Pessoas conversando nos quartos. A tv ligada na recepção. Os carros passando na rodovia. A noite estava fresca. O céu estava estrelado e a temperatura estava ligeiramente fria. Ventava um pouco as vezes, o que acentuava a sensação térmica. A lua cheia iluminava bem a paisagem desértica do outro lado da rodovia.

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Mensagem por Abigail Qui Jul 02, 2020 1:32 pm

- Eu vendo balas... Sabe... Dessas que a galera curte nas raves. Eu sempre ando com umas duas ou três. Posso te dar uma caso queira experimentar.
Alguém perfeito para o trabalho sujo. Moldarei bem esse Leonard... - Hoje não... na próxima vez que a gente for transar eu vou querer...

Por fim eu estava lá de pé conversando com o Tenente Shelby. Ele me dava muitas informações de bandeja sem ao menos suspeitar quais eram as minhas reais intenções. Eu era mesmo boa na arte da conversa, sabia disso. Por isso era a minha ferramenta favorita. Havia algo em mim ou em minha voz que cativava as pessoas e fazia com que elas concordassem comigo ou atendessem a meus pedidos mais facilmente do que ocorria com outras pessoas e até com outros Membros.
- Entendi... e o que falta para você se tornar do superintendente adjunto, tentente Shelby?

Por fim nossa conversa era encurtada por uma chamada no rádio.
- Unidade 187 seguindo para o local. Confirmava o velho policial. - Bem Diana, espero ter tirado todas as suas dúvidas. Qualquer coisa passa na central para tomarmos um café amanhã a tarde. Enquanto falava ele encaixa o rádio no suporte em sua farda e adentra o veículo. Ele bate a porta e da partida no motor. Antes de sair ele desejava boa sorte para a vampira. - Você não devia ficar andando sozinha por essas ruas. É muito perigoso.
Eu agradecia ao policial e me despedia: - Muito obrigada, oficial! Farei isso! Nos vemos amanhã então! Donuts ou Mcdonnalds? Suco ou refrigerante? Pergunto o que ele gostaria que eu levasse para comer. Eu já sabia a resposta. Apenas tentava não transparecer tão óbvio, afinal os rastros de donuts estavam nele. Mas mais importante que isso era a bebida de acompanhamento.

"Talvez seja hora de dar uma checada no Um gosto. Deixe-me ver quantas horas são..."
Chamo um carro de aplicativo ou um táxi e coloco o endereço do Um gosto. Peço para o motorista ir devagar. Se a confusão que eu ouvi no rádio do policial for no Um gosto eu não quero chegar antes da polícia.
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Mensagem por Han Sex Jul 03, 2020 12:39 pm

Abigail


Conseguindo as informações que precisava, a tremere traçava qual seria os seus passos a curto e longo prazo. Ela estava no caminho certo para criar e expandir sua influência na cidade dos anjos. Mas ela sabia que precisaria de muito mais para atingir os seus objetivos maiores. Ela pergunta ao tenente Shelby quanto faltava para ele alcançar o posto de Superintendente adjunto. O oficial sorria esticando o seu bigode sobre a boca que abria um largo sorriso. - Falta vontade minha querida - risos - na posição em que me encontro, a única coisa que desejo alcançar é a aposentadoria. Já passei da idade de ter essas ambições. As vezes menos é mais! Ele ostentava o seu ponto de vista com orgulho e suas palavras carregavam a satisfação de uma vida dedicada a profissão e sem arrependimentos.

Antes do policial deixar o local, Abigail aceita o convite para conversar no próximo dia. Ela brinca lhe dando opções entre Donuts e MC Donald's; suco e refrigerante. Mais uma vez ela arrancava um sorriso por debaixo daquele bigodão. - Um Mc seria legal... Com uma coca cola bem gelada! Hummm. Até mais Diana!

Abigail solicita um motorista por meio de aplicativos. Assim que efetua a chamada, o aplicativo mandava uma mensagem em seu smartphone com os dizeres: "Parabéns! Você agora é um passageiro VIP!" Nada que fosse lhe trazer grandes benefícios. Em 2 minutos o motorista chegar. Dessa vez era um hatch. O motorista era mulher. Meia idade e reservada. Ou talvez só estivesse cansada de um longo dia de trabalho. As duas se cumprimentavam e a motorista iniciava a corrida. Logo o destino surge na tela da motorista e ela seguia para o local. Abigail pede para que a mesma fosse devagar e ela apenas concordava com um "ok."

The Legacy of Darkness - Página 6 Screen15

Chegando no local, Abigail notava várias motocicletas do lado de fora. O que configurava aqueles bares onde membros de motoclubes gostam de se juntar para beber e escutar boa música. Abigail paga a corrida e salta do carro, que logo deixa o local. A vampira adentra o estabelecimento e logo se depara com várias pessoas e vampiros - Los Angeles era conhecida como a cidade com a maior concentração de cainitas do mundo todo -. O arquétipo punk era bem presente, assim como roqueiros - na sua maioria de meia idade -. Alguns dançavam ao som de uma música tocada por uma banda de cainitas que estava em um palco bem ao fundo do bar. A música era ligeiramente melancólica assim como a atmosfera do bar. Apesar das luzes piscado a tremere conseguiu localizar Emily dançando loucamente. Ela também notava Salvador Garcia que estava ao lado de outro homem tão belo quanto ele. Os dois estavam mais reclusos, sentados em uma mesa isolada, conversando e observando o pessoal.

The Legacy of Darkness - Página 6 Screen13

- Seja bem vinda! dizia uma voz atrás da tremere. A voz era de Murray Goldfarb, um dos irmãos Goldfarb que tocavam o bar para Salvador. - Deseja algo específico? Ou veio apenas pela diversão? Naquele momento, o telefone de Abigail vibra por causa de uma mensagem recebida. Quando ela abre a mensagem, percebe que é o mesmo número que lhe fez o convite para o clube zumbi noite passada.

Número desconhecido escreveu:Seu cabelo tá um pouco diferente da foto que Antônio me enviou mas, eu gostei.

Abigail logo saca que a tal pessoa a estava observando bem de perto. Ela passava um olhar no salão todo em busca do seu observador secreto e nota uma bela mulher de cabelos compridos, sentada em uma banqueta bebendo algo no balcão. A mulher estava encarando a tremere com um sorriso no canto da boca. Ela usava calça jeans e uma camiseta escondia por uma jaqueta - também jeans - tudo na cor preta. Haviam alguns detalhes metálicos aqui e ali.

(Off: A rave informada no rádio de Shelby, não era no Gosto).

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Mensagem por Ethan Wood Dom Jul 05, 2020 11:51 pm

Cassidy escreveu:- Boa noite! – Um beijo era dado no rosto de Ethan. – Desculpa o atraso, está muito bonito!

- Ah, você notou! – Sorri, sentindo quase que imediatamente a fragrância do perfume de Cassidy. – Aposto que demorei mais tempo que você pra conseguir ficar apresentável.

Bem humorado, conduz a conversa com Cassidy tratando de trivialidades, deixando que o assunto que justificava aquele encontro fosse tratado em meio a calma e a privacidade do restaurante que escolheu (não) tão cuidadosamente.
Ao se ver em meio ao tráfego intenso da avenida principal, Ethan nota a movimentação à frente. Arruaceiros quebravam retrovisores e atiravam pedras, com o claro intuito de depredação. O que buscavam com aquilo? Em paralelo, a chegada da polícia apenas potencializa o viés violento daquela manifestação, e logo um embate entre os dois grupos milicianos – o amador e o profissional – tem início. Uma pedra atinge o carro de Ethan, causando um estrondo que assusta a já amedrontada Cassidy. Quem garantia que, momentos depois, uma bala perdida não poderia percorrer uma rota similar e talvez até ferir sua acompanhante?
Analisando o cenário em que se envolvera subitamente, pondera: o fluxo de veículos não continuaria seu caminho por conta da interdição da via. Ele não poderia manobrar o automóvel a fim de seguir por outra rota, pois estava cercado por outros carros. Sendo assim, poderia apenas continuar ali (o que, de fato, almejava, para conhecer melhor aquela gangue cujo membros carregavam os dizeres "El Hermandad" nas costas) ou tentar sair a pé. Ambas opções possuíam seus riscos, mas havia uma diferença vital entre elas: na primeira, Ethan não faria nada, permanecendo estático e manchando ainda mais sua imagem com Cassidy. Na segunda, por outro lado, se movimentava em prol da sua (não) vida e da segurança da mulher. Analisando por esse lado, fica clara a alternativa mais apropriada.


- Cassidy... Eu... – Olha para Cassidy, tentando forjar uma imagem de preocupação, porém com resquícios de segurança, para que não pensasse que estava tão assustado quanto ela. – ... eu acredito que temos apenas uma alternativa. Você confia em mim?

(Off: eventos narrados adiante foram adiantados por Whatsapp) Cassidy hesita em concordar, mas Ethan tinha algo sobrenatural na sua voz e aquilo transmitia uma segurança para que não restasse outra alternativa senão dizer que confiava. O vampiro, em resposta, meneia a cabeça positivamente, sem dizer mais uma palavra sequer. Olha em volta, a fim de identificar algum tipo de viela ou passagem próximas, que pudessem levá-los para uma via paralela àquela. Logo, vê uma praça que mostrava-se estar infestada pela gangue. Um pouco além, entretanto, nota uma concentração menor de pessoas, o que representava um perigo reduzido e maior segurança para Cassidy.
Optando pelo local com aglomeração menor de arruaceiros e policiais, olha para Cassidy, apontando com a cabeça a direção que seguiriam. Em seguida, faz uma contagem regressiva com os dedos, levantando primeiramente os dedos indicador, médio e anelar, e baixando-os gradativamente. Ao ficar apenas com o indicador estendido, o que simulava o número um, abre a porta rapidamente, esperando que Cassidy fizesse o mesmo. Com ela ao seu lado, segue até o ponto indicado, utilizando os carros estacionados como uma cobertura para os eventuais tiros e pedras que poderiam ser lançados em sua direção, além de torcer que os veículos fornecessem a camuflagem necessária para que não fossem notados.
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Mensagem por Han Seg Jul 06, 2020 10:10 am

Ethan Wood


Diante daquela situação caótica, Ethan decide que sair dali seria o mais apropriado. Afinal, assim como a pedra atingiu o parabrisa do seu carro, uma bala perdida também poderia traçar o mesmo caminho e pior, atingir sua acompanhante. Isso com certeza estragaria a noite e os planos do Giovanni. Utilizando de seus talentos naturais, ele convence Cassidy a sair do carro em busca de um abrigo seguro. Apesar de assustada, ela sente uma segurança na voz do vampiro e acaba topando seguir o seu plano. Ethan simulava uma contagem regressiva com os dedos da mão e no momento exato ambos deixavam o veículo.

Do lado de fora, a cacofonia ganhava força. Os gritos eram mais fortes, assim como os disparos. A atmosfera estava tomada por uma nuvem de gás lacrimogêneo e Cassidy sentia o efeito do químico agindo em seu organismo. Torcindo muito, ela se agarra ao vampiro que procurava cobertura entra os carros estacionados. Um retrovisor explode ao lado do rosto do neófito. Provavelmente outra pedra arremessada pelos El Hermandad. Eles estavam conseguindo se afastar quando de repente Ethan sente uma mão forte lhe agarrando a parte de trás do seu terno e lhe puxando para trás. - Vocês estão loucos?! Gritava uma voz. Se tratava de um policial devidamente equipado para lidar com aquele tipo de situação. Ele usava máscara para gases, capacete, colete e escudo de corpo inteiro. O policial puxava Ethan e Cassidy para atrás da guarnição e os componentes de trás faziam o mesmo até o casal ficar bem protegido com toda a polícia a sua frente.

Uma policial se aproxima dos dois e pergunta se estava tudo bem. Ela orienta os dois a ficarem ali, pois somente ali a segurança de ambos poderia estar garantida. Cerca de 10 a 15 minutos depois, a polícia era bem sucedida na investida. O grupo era neutralizado. Vários fugiram e outros foram presos. Em meio a isso tudo, Ethan percebe detalhes que apenas um olhar imortal perceberia. Ele jurava ter visto presas saltando de algumas bocas de alguns membros da Gangue El Hermandad.

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Mensagem por Abigail Seg Jul 06, 2020 10:32 am

Enquanto vejo o tenente Shelby indo embora, penso:
"- Em outras circunstâncias eu deixaria este homem ir embora para a aposentadoria aproveitar seu merecido descanso após uma vida profissional sem arrependimentos e sem coisas erradas das quais se esconder. Mas as circunstâncias não são outras, eu não sou humana e sim, um vampiro. Há um monstro dentro de mim que deseja poder e consome minha humanidade. Não nego isso. É melhor aceitar os fatos e saber lidar com a Besta do que negar essa maldição. Lamento, tenente... mas eu preciso de você, e não haverá descanso e nem paz no final da sua vida. Somente servidão, dor e sofrimento..."
Finalizo os meus pensamentos com um sorriso maroto. Eu não tinha uma consciência que se preocupava tanto com os valores morais. Na verdade minha consciência era bem baixa mesmo e eu não importava muito com as pessoas. Claro, eu não era um monstro do sabá, mas de longe havia outros vampiros muito mais humanos do que eu...

Mais um trajeto. A minha motorista chegava. Eu estava gostando desse negócio de usar motoristas de aplicativos.
"Eles se expõem muito. São presas fáceis. É quase um serviço de disk comida grátis... E é hora de repor minhas reservas..."
Entro no banco de trás. A motorista conversa pouco. Espero ela parar em um semáforo ou em qualquer placa de "pare" onde não tenha veículos nem pessoas passando na rua no momento e lhe dou o beijo vampírico. (3pds)
Em seguida uso o tempo restante da viagem para convencê-la de que ela estava mesmo cansada e que eu me compadeci de sua situação e lhe dei um beijo carinhoso.

Então finalmente lá estava eu de frente para o Um Gosto. Entro e vejo a grande quantidade de vampiros e a maioria era bem clichê, usando o estilo punk característico dos "vampiros rebeldes". "Alvos fáceis para caçadores e vampiros mais velhos não me assusta que um ou outro deles de vez em quando "desaparece" sem deixar notícias..."
Vejo Emily e finjo que nem a vi, e torço para que ela não tenha me visto. Depois vejo também Salvador Garcia e outro homem... Então sou interrompida por uma voz atrás de mim:
- Seja bem vinda!
Faço um aceno positivo com a cabeça.
Deseja algo específico? Ou veio apenas pela diversão?
Garcia disse que se eu viesse a Los Angeles deveria conhecer o lugar. E aqui estou... Sorrio.
Meu telefone vibra e eu vejo a mensagem da misteriosa pessoa. - Vou dar um giro pelo lugar! Dizia dispensando Murray gentilmente. Após olhar em volta vejo a pessoa que observava.
"Se Antônio tivesse me avisado antes eu teria ido ao Zumbi. Falha dele!" Eu pensava. "Mas por um lado posso usar isso a meu favor... Não vou precisar fingir que estou conhecendo ela aqui e agora."
Caminho discretamente até próximo daquela bela moça ignorando a presença dela ali, como se minha locomoção até aquele ponto do bar não estivesse relacionado à mensagem que recebi e muito menos a ela. Ao chegar perto dela, mas ainda a ignorando, esbarro nela "sem querer", só então eu a vejo. E com uma cara de surpresa, digo:
- Ai, nossa! Desculpa! Foi sem querer! Eu estava distraída com a música e as luzes... Olho em volta dela como se procurasse a companhia dela e digo: - Você também veio sozinha? O meu nome é Diana! Qual é o seu nome?
Já digo logo o nome fake que estou usando para evitar problemas.


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Mensagem por Han Seg Jul 06, 2020 11:55 am

Abigail


Shelby deixava o local rumo a chamada policial inocente quanto ao seu futuro. Ele jamais suspeitaria que os seus planos de aposentadoria não seria exatamente do jeito que ele sempre imaginou. Talvez até fosse, se ele não tivesse cruzado o caminho da ancillae. Abigail tinha outros planos para aquele velho oficial...

No caminho do Gosto, Abigail se aproveita para se alimentar da motorista indefesa. Ela toma o cuidado de fazer quando o veículo estivesse parado e, logo depois a tremere inundava a mente da mulher com falsas lembranças. Abigail suga uma quantidade de sangue que coloca em risco a saúde da motorista. Ela consegue chegar ao destino, mas logo depois de desembarcar sua passageira, ela encostava o carro e desmaiava.

Dentro do Gosto, a tremere ignora a presença de Emily e torce pela reciprocidade do ato. Ela esquiva das perguntas do Murray e segue na direção de Glória. No trajeto ela refletia como teria sido sua noite passada, caso Antônio não tivesse cometido o erro de não avisar sobre o contato. Ela o culpa por isso e com razão. Um esbarrão "propositalmente acidental", inicia a conversa das duas. Abigail logo se apresenta pelo seu nome falso, para evitar assim possíveis confusões que por ventura pudesse por abaixo o seu disfarce.

- Diana hein! Respondia num tom bem humorado, de quem sabia a verdade por de trás do nome Diana. - Sou Glória Martinez. Abigail sabia que estava de frente para a cria de Garcia que o apunhalada pelas costas passando informações ao Justicar Nosferatu, Petrodon. - Me perdoe, mas eu já estava de saída. Glória fazia um movimento com a cabeça sugerindo que Abigail fosse encontrar com ela do lado de fora do bar.- Fique um pouco aqui, se socialize, afinal acabou de chegar. Aproveite a hospitalidade do Gosto, esse bar já salvou muitas não vidas servindo de refúgio. Glória retira uma nota de dólar e a deixa sobre o balcão presa por um copo de Whisky vazio. Ela se levanta e segue para fora do bar se despedindo com o olhar e um sorriso. - Até breve!

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Mensagem por Abigail Seg Jul 06, 2020 12:51 pm

Glória Martinez, a cria de Garcia se apresentava e dizia que estava de saída.
"Esperta o suficiente para não dar na cara. Gostei disso..." Eu logo pensava.

Sento e curto a música e o movimento por um instante enquanto observo a todos e penso comigo: "Seria uma oportunidade maravilhosa... todos eles juntos aqui ao mesmo tempo..."

Elevo meus olhos para o teto e observo se há algum sistema anti-incêndio, como aqueles detectores de fumaça ou calor que ficam no teto e, ao detectar temperatura mais alta ou fumaça, dispara chuveiro de água por todo lugar. Tento observar se vejo a encanação desse sistema de incêndio no teto.

Feito isso eu dou um tempo ali dentro para não ficar tão na cara e depois saio para procurar Gloria.
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Mensagem por Lipe Seg Jul 06, 2020 3:43 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝



Eu precisava resolver esse problema em que me meti! A Regina estaria me esperando em uma outra cidade, até a meia noite, em uma igreja no centro, e eu aqui sem veiculo! E a policia toda na cola dela! Eu sem ter como ir rápido ao encontro dela, e nem mesmo sei que horas são.

Sem sair da ofuscação, olho com cuidado, novamente, à minha volta, e procuro algum outro meio de me locomover rapidamente até outra cidade, que não seja um veiculo que precise de chave, pois da última vez me deu muio trabalho, e foi muito arriscado.

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Mensagem por Han Ter Jul 07, 2020 5:48 pm

Abigail


Para manter as aparências e ficar acima das suspeitas, Abigail permanecia no Gosto por mais alguns minutos. Ela curtia o som da banda enquanto estudava a estrutura do bar. Seus olhos percorrem sutilmente pelo teto identificando os dispositivos que lançam a água em caso de incêndio. Logo ela encontra alguns e então segue com os olhos a tubulação que os alimenta. Todos os tubos se encontram em uma parede perpendicular a entrada do bar e então desciam até o solo.

Depois de algumas músicas, Abigail sai do interior do bar para se encontrar com Glória. Assim que sai ela vê a vampira toda em preto lhe esperando na esquina do Gosto, matando um cigarro em seus lábios. Assim que avista a tremere, Glória joga o cigarro no chão e o apaga com a sola de sua botina. Ela entra em um beco, esperando que Abigail faça o mesmo. Do beco dava para escutar a música do Gosto. Ainda não estavam seguras. Glória continua caminhando até sair do outro lado do quarteirão. Alguns adolescentes usando drogas se assustam com as vampiras e saem correndo. Glória os ignora completamente. Atrás de uma caçamba, um casal fazia sexo aproveitando o ambiente escuro. Eles paravam os movimentos e os barulhos quando as duas se aproximaram. Enfim as cainitas saíram na avenida paralela a do Gosto. A rua ainda era um local muito arriscado. Glória adentra um café seguida da tremere. As duas pegam a última mesa. - Agora podemos conversar.

Logo uma garçonete chega para atendê-las. Glória pede uma coca-cola e um sanduíche e, ambas olham para a ancillae esperando que ela dissesse o seu pedido. Depois do protocolo, Glória enfim falava: - Vai acontecer um ataque amanhã, no elísio de Las Vegas. Nosso informante nos avisou que haveria um evento onde muitos vampiros da Camarilla estariam reunidos. Uma carga de explosivos partirá hoje para a cidade em um vagão. Depois que chegar a Vegas eu não consigo mais rastrear... Está fora da minha alçada. Glória não parecia feliz em dar essas informações para Abigail. Talvez ela esteja sendo movido por uma força maior que ela. Suas palavras era quase mecânicas, como quem apenas cumpre a sua função sem alternativas.

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Mensagem por Ethan Wood Ter Jul 07, 2020 10:10 pm

O ambiente externo mostra-se violento e confuso. Uma mistura de gritos, sangue e tiros. Por mais que o gás lacrimogênio liberado pela polícia agredisse as narinas e olhos de Cassidy, conseguiam se afastar do marco zero daquela aglomeração. Puxando o corpo da mulher para mais perto de si, a fim de demonstrar segurança e controle, Ethan tenta tranquilizá-la.

- Ei, vai dar tudo certo... Ok? – E, por incrível que pudesse parecer, ele sorria. – Não pretendo morrer antes de jantar contigo.

Avançam um pouco mais, até serem abordados por um policial. Bem equipado, ele demonstrava preparo e estratégia para lidar com aquele ataque, o que significava duas coisas: primeiro, aquele não era o primeiro ataque dos El Hermandad e, segundo, tudo indicava que os policiais não foram pegos de surpresa. Isso, por si só, já representa um problema: se a polícia de Los Angeles está sempre em alerta para movimentos violentos como aquele, significava que a tal gangue representava mesmo uma ameaça... E não apenas sazonal; era constante.

Policial escreveu:- Vocês estão loucos?!

- D-Desculpe-me... Eu... – Olha para Cassidy e, depois, para o policial. – Eu só não achei seguro continuarmos dentro do veículo. Fomos alvejados algumas vezes e...

Ethan não tem tempo para se explicar. Rapidamente levados para uma verdadeira barreira humana, o vampiro e Cassidy permanecem protegidos e em segurança até que o ataque seja controlado. Um detalhe, entretanto, não lhe passa despercebido, algo que talvez apenas alguém como ele notaria: a manifestação de presas por alguns membros do grupo. Do que se tratava aquilo? Por mais que soubesse que alguns vampiros não se preocupavam em manter as aparências, não era do feitio de grupos organizados se exporem daquela maneira, ainda mais diante de autoridades que poderiam iniciar investigações estruturadas a fim de compreenderem o que seriam aquelas criaturas – a não ser que algo muito importante estivesse em jogo...

- Você está bem? – Encarando Cassidy nos olhos, segura-a com cuidado pelos ombros, verdadeiramente preocupado. – Eu... Hã... Só me dê um minuto, ok? Preciso entender o que está acontecendo.

Olha em volta, procurando pelo responsável por aquela operação policial. Não sabia se conseguiria alguma resposta por parte dele, mas qualquer informação, mesmo que básica, já seria suficiente para ao menos ter um ponto de partida.

- Ei, senhor... Com licença. Sou novo na cidade, e meu carro estava parado na via no momento do ataque. – Explica, caso tivesse sorte em encontrar o comandante. – Sei que não pode revelar muito, mas... Quem é esse grupo? Qual a intenção deles por trás de uma investida tão violenta?
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Mensagem por Han Qua Jul 08, 2020 9:08 am

Theônios Albuquerque, o Fera

Analisando sua situação, o gangrel concluí estar com grandes problemas. Ofuscado, ele avalia suas possibilidades de sair daquele local e encontrar com Regina no local e hora marcada. Como ele não sabia dirigir, roubar um carro estava fora de cogitação. Afinal, sua motorista não estava presente. Na rodovia vários veículos passavam pra lá e pra cá.

Um som de freios a ar sendo acionado chama a atenção do gangrel. Um caminhão baú parava no acostamento da estrada poucos metros a frente do hotel. Na lateral do baú estava estampado uma arte de uma famosa marca de roupas californiana. Havia um pôr do sol sobre o oceano pacífico que banhava uma praia com belos modelos usando as peças da marca. O motorista abre a porta do caminhão e o rodeia até ficar de costas para a estrada e de frente para o deserto. Talvez ele fosse se aliviar.

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Mensagem por Han Qua Jul 08, 2020 12:02 pm

Ethan Wood


Assim que a confusão ia perdendo força, a sensação de segurança - ou pelo menos uma faísca dela - ia voltando no coração de Ethan e Cassidy. O vampiro se mostrou um cavaleiro corajoso durante todo o ocorrido. Ele protegeu Cassidy algumas vezes até se fazendo de escudo "humano" para ela. Com certeza isso contou bastante pontos para o vampiro em relação a médica. Ele pergunta se ela estava bem e ela respondia apenas que ia ficar, para ele não se preocupar que o pior já passou. O Giovanni a deixa sentada em uma tampa de carroceria de uma das viaturas enquanto procura pelo comandante da situação.

Ele percorre seus olhos por todos os agentes de polícia em busca do líder da operação. Logo ele nota um policial de patente mediana - a julgar pelas divisas na farda - reportando a situação para um de patente maior. Assim que o primeiro sai do local, Ethan aproveita para abordar o líder da operação a sós.

- Ei, senhor... Com licença. Sou novo na cidade, e meu carro estava parado na via no momento do ataque. – Explica, caso tivesse sorte em encontrar o comandante. – Sei que não pode revelar muito, mas... Quem é esse grupo? Qual a intenção deles por trás de uma investida tão violenta?

Apesar do semblante ameaçador, o oficial não viu problemas em responder as pergutmas do vampiro. Mas mesmo assim ele se mantia focado no cenário dando a impressão de que estava desprezando Ethan, mas nao estava. - Eles são uma gangue das muitas que infelizmente temos em nossa cidade. Essas gangues vez ou outra se estranham e acontece brigas generalizadas entre grandes grupos de indivíduos. Os El Hermandad tem como maior rival os Filhos da Cripta. Esses chegam a ser piores. Na verdade os Filhos da Cripta é a maior dor de cabeça dos agentes da segurança. Ele dava uma breve pausa por achar ter visto algo relevante, mas parece que não, então volta a conversa com o vampiro. - Eu ainda não sei a intenção desse evento de hoje filho. Mas espero saber em breve. Seu tom de voz e sinais corporais sugerem o fim da conversa. Apesar dele continuar estático no mesmo lugar.

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Mensagem por Abigail Qua Jul 08, 2020 3:51 pm

Memorizo o sistema de incêndio enquanto curto a música. Não peço nada ao garçom. Apenas fico por ali, curtindo o momento. Quando acho que já dei o tempo suficiente, saio do bar. Saindo do bar vejo Gloria. Não fixo o olhar nela. Olho em volta do bar na rua. Caminho alguns passos e aproveito o momento para dar mais uma olhada na estrutura do prédio do bar. Vejo quais entradas ele possui, o que eu consigo ver dos fundos e do teto. Vejo se consigo ver a caixa dágua que provavelmente alimenta o sistema de incêndio. Faço tudo isso sempre com um olho em Gloria, vendo por onde ela iria e, no momento certo, deixo o local seguindo na mesma direção que ela seguiu. Um olho sempre às minhas costas para saber se não estou sendo seguida por ninguém.

Sigo Gloria à distância. Passo pelo beco e chego a outra avenida. Dou um tempo ali esperando sorrateiramente com os olhos vendo onde ela iria. E então eis que ela entra em um café. Olho para trás na direção do gosto antes de atravessar a rua. Então caminho calmamente até o café. Olho para trás mais uma vez antes de entrar.
"Nossa, que tensão. Estou me sentindo em um dos filmes da franquia Born do Matt Daimon..."
Então lá dentro vou até a mesa de Gloria e me sento com ela.
- Agora podemos conversar.
- Espero que sim.
Uma garçonete vem e eu faço um pedido: - Uma coca-cola. Em lata, por favor!
- Vai acontecer um ataque amanhã, no elísio de Las Vegas. Nosso informante nos avisou que haveria um evento onde muitos vampiros da Camarilla estariam reunidos. Uma carga de explosivos partirá hoje para a cidade em um vagão. Depois que chegar a Vegas eu não consigo mais rastrear... Está fora da minha alçada.

"As palavras e o comportamento dela parecem suspeitos, ou no mínimo estranho... Querida, não é porque você de alguma forma deve fidelidade ao justicar Petrodon que eu irei confiar cegamente em você. Pra ser sincera, eu não confio em ninguém, nem mesmo no Justicar. Quem me garante que não é do interesse do Justicar que Vegas caia? Então, venha... colabore comigo..."

Enquanto converso com Gloria abro meus sentidos a nível de consciência e tento escutar seus pensamentos e descobrir coisas que ela não me disse e nem pretende dizer...

- Acredito que Antônio deve estar a par dessa mesma informação e tomará as medidas necessárias para interceptar a carga e os executores da missão, não estou certa? Além disso, se estamos em Los Angêles e o fato acontecerá em Las Vegas, o que é que podemos fazer a respeito disso?
"Estou tentando entender o que é que isso tem a ver! Imaginei que ela me daria informações sobre Garcia. Por que ela está falando algo sobre Vegas e não Los Angeles?"

Durante a conversa tento manter um olho sempre ligado ao que acontece do lado de fora do café. Não confio nela. Não confio em ninguém.
"Se isso for uma armadilha preciso estar pronta e agir antecipadamente."
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Mensagem por Han Qui Jul 09, 2020 2:16 pm

Abigail


Desconfiada, Abigail a todo instante mantinha um "olho em suas costas". Mas até então nenhum perigo fora detectado. Nem mesmo um sinal enviado pelo auspícios fora sentido. Do prédio do Gosto, ela observa os fundos ao passar na metade do beco em que Glória seguiu. Um beco perpendicular a esse nasce, revelando os fundos do gosto. Uma porta dupla recebia os produtos que chegavam nos veículos de cargas dos fornecedores. Haviam latas de lixo e algumas pessoas em atividades suspeitas ali. - mas nada que fosse um risco a vampira - Do teto, a tremere não conseguia ver nada. Apenas uma escada metálica com alguns lances que levava ao topo da construção.

Antes de seguir os passos de Glória até o café, Abigail fazia hora do lado de fora, observando a vida daquele cenário. A tremere estava em território inimigo e tinha plena consciência disso. Ela não confiava em ninguém, ainda mais em alguém que sabe sobre o seu disfarce. Assim que se sente "segura", ela adentra o estabelecimento. Abigail senta-se diante de Glória e pede um refrigerante em lata para a garçonete. Ela escuta a história de Glória e em pensamentos reflete todas as possibilidades de desfecho. Cogita até mesmo a lealdade do Justicar para com a seita. Abigail se concentra para ouvir os pensamentos da Brujah, porém, não o suficiente. Talvez a preocupação de ser surpreendida em uma emboscada tenha influenciado de maneira negativa no uso do poder.

- Acredito que Antônio deve estar a par dessa mesma informação e tomará as medidas necessárias para interceptar a carga e os executores da missão, não estou certa? Além disso, se estamos em Los Angêles e o fato acontecerá em Las Vegas, o que é que podemos fazer a respeito disso?

Glória fazia uma expressão que demonstra frustração e pouca paciência. - Diana, eu nem sei se é esse o seu nome mesmo... Coloca uma coisa dentro dessa cabecinha bonita que você tem. Eu não faço parte da sua seita. Portanto, eu não sei o se esse tal de Antônio sabe do que estou lhe falando ou o que ele vai fazer a respeito. Na verdade pouco me importa. A conversa era interrompida pela presença da garçonete que chegava com as bebidas. Ambas agradeciam educadamente e então ficavam a sós novamente. - Estou dando as informações porque sou leal a Petrodon. Agora o que vocês da Camarilla vão fazer com elas, já não me interessa.

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Mensagem por Ethan Wood Qui Jul 09, 2020 4:28 pm

O oficial não exibe uma expressão amigável, e fazia questão de desviar o olhar sempre que falava, como se a presença de Ethan fosse facilmente ignorada. Apesar disso, as informações compartilhadas são relevantes. O vampiro presta bastante atenção em tudo que é proferido, principalmente nos nomes dos grupos conflitantes. Um detalhe específico chama sua atenção: a gangue que mais dava trabalho era outra... Isso significava que, além de Los Angeles se transformar no campo de batalha entre a polícia e duas organizações rivais, uma delas preocupava ainda mais as autoridades da cidade. Por que será?

Policial escreveu:- Eles são uma gangue das muitas que infelizmente temos em nossa cidade. Essas gangues vez ou outra se estranham e acontece brigas generalizadas entre grandes grupos de indivíduos. Os El Hermandad tem como maior rival os Filhos da Cripta. Esses chegam a ser piores. Na verdade os Filhos da Cripta é a maior dor de cabeça dos agentes da segurança. Eu ainda não sei a intenção desse evento de hoje filho. Mas espero saber em breve.

- Entendo... Bem, agradeço a atenção, senhor. – Sorri, se distanciando assim que a linguagem corporal do policial indica que a conversa seria finalizada. – Com os mais sinceros votos de que consigam resolver essa situação logo.

Poderia continuar ali, para se aproveitar de alguns rumores e opiniões, mas não vê muito sentido nisso. E, ao retornar a Cassidy, lembra-se que a mulher era médica. Mesmo que não trabalhasse num hospital que atendesse a população, deveria ter contatos com enfermeiros, clínicos-gerais e demais profissionais que deviam lidar com eventuais vítimas desses ataques, fossem policiais, civis ou os próprios baderneiros. Será que ela não teria nenhuma informação interessante? Era hora de descobrir...

- Ei... Acredito que a via será liberada em breve. O que acha de irmos para um lugar mais calmo? – Toca o braço da mulher com delicadeza. – Vou admitir que esses caras conseguiram me assustar de verdade... Você sabia disso tudo? Quero dizer... Desse embate da polícia com essas gangues violentas?
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Mensagem por Abigail Sex Jul 10, 2020 3:33 pm

"A estrutura do Gosto não me favorece em meus objetivos. Mas não tem problema... darei um jeito nisso..." E sigo embora.
Finalmente eu podia conversar com Gloria.
- Diana, eu nem sei se é esse o seu nome mesmo... Coloca uma coisa dentro dessa cabecinha bonita que você tem. Eu não faço parte da sua seita. Portanto, eu não sei o se esse tal de Antônio sabe do que estou lhe falando ou o que ele vai fazer a respeito. Na verdade pouco me importa.
"Eu achei que ela soubesse mais coisas sobre a Camarilla. Entendi... tudo agora. Neste momento estou sendo usada como pombo correio entre Petrodon e Antônio e o príncipe de Vegas. O príncipe de Vegas e o Regente estão me usando como espiã dentro dos Anarquistas. Eles querem que eu colete informações para que eles mantenham suas posições de poder em Vegas. Em troca, talvez... talvez eu possa conquistar Los Angeles. Isso se eu não for descoberta, aí estarei na merda. E o regente e o príncipe de Vegas seguros no conforto de seus refúgios. Bem que Antônio me avisou disso. Mas uma coisa é conversar sobre o campo de batalha no conforto de uma poltrona de luxo em um esconderijo seguro e longe do inimigo. Outra coisa completamente diferente é estar no campo de batalha podendo ser dizimada a qualquer momento..."
- Estou dando as informações porque sou leal a Petrodon. Agora o que vocês da Camarilla vão fazer com elas, já não me interessa.
Abro a lata de coca-cola. O som do gás escapando ecoa. Observo as pessoas que estão dentro do café (o que eu vejo?). Coloco o canudo dentro da lata e levo o canudo à boca segurando a lata. Dou uma sugada, fazendo o canudo escurecer com o líquido escuro. Mas devolvo logo em seguida. Eu poderia beber, afinal eu tinha uma rara capacidade de poder ingerir comida, algo muito raro entre os vampiros. Muito de minhas características humanas haviam sido preservadas, como a cor da pele... Eu não sabia o porquê, mas sabia como usar aquilo a meu favor e era a única parte que me interessava. E não me interessava que Gloria soubesse sobre mim. Apenas eu sobre ela. Por isso eu não bebia na frente dela...
"Ela certamente deve estar fazendo o mesmo, só fingindo que come". Observava eu a comida e a bebida dela sobre a mesa.
- O que pode me dizer sobre os nossos dois amigos que estavam conversando dentro do bar?
"Não vou citar o nome deles, afinal as paredes tem ouvidos. Não sei até onde vai a extensão de seus domínios. Mas se Gloria nos trouxe aqui acredito que este lugar não esteja e não tenha ninguém sob laço de Garcia..."


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Mensagem por Han Sáb Jul 11, 2020 4:18 pm

Ethan Wood


Diante das informações passadas pelo oficial, Ethan aguçava sua curiosidade sobre o real cenário daquela cidade que ilustra bem como fundo de um cartão de visitas mas que, por de trás da cortina é tão podre quanto a maioria das grandes metrópoles do planeta. A partir dali, ele sabe que o seu cuidado terá que ser redobrado. Sem querer tomar o tempo do comandante da operação, Ethan se despede mostrando-se grato pela atenção e desejando votos positivos quanto a resolução do real motivo daquilo tudo.

Ele reflete sobre o papel de Cassidy nisso tudo e quanto ela poderia lhe ser útil em seu propósito na cidade. Como médica, ela poderia ter informações que para qualquer um pudesse ser apenas "ossos do ofício" mas que para Ethan seria um pouco mais do que isso.

- Ei... Acredito que a via será liberada em breve. O que acha de irmos para um lugar mais calmo? – Toca o braço da mulher com delicadeza. – Vou admitir que esses caras conseguiram me assustar de verdade... Você sabia disso tudo? Quero dizer... Desse embate da polícia com essas gangues violentas?

Cassidy olha nos olhos do vampiro e deixa escapar um riso tímido junto com um suspiro de quem estava superando o trauma. - Acho uma boa ideia. Depois dessa preciso mesmo beber alguma coisa para aliviar a tensão. - Brincava Cassidy - [b] Também fiquei bastante assustada. Eu já havia visto histórias sobre isso nos noticiários, mas nunca estive no meio de um acontecimento. Minhas pernas ainda tremem um pouco, assim que conseguir me sustentar de pé nós podemos ir. É só o tempo da adrenalina ser absorvida pelo meu organismo - risos.

Minutos depois, a via era totalmente liberada e os motoristas começavam a deixar o local. Assim como Ethan, outros deixaram os seus carros e agora voltavam para seguir suas vidas e voltar ao que estavam fazendo antes.

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Mensagem por Han Sáb Jul 11, 2020 8:15 pm

Abigail


Abigail concluía estar sendo feita de peão num tabuleiro de xadrez onde os favorecidos e principais interessados jogam no conforto de uma poltrona com uma bela taça de sangue repousando em uma mesinha ao lado. Ela via o seu sonho de ascender na história cainita um pouco longe quando observada dessa perspectiva. Será que esse caminho lhe traria algum retorno? Ou seria melhor agir como uma independente pelo menos até conseguir alcançar seus objetivos? Isso poderia lhe trazer consequências dependendo das escolhas tomadas no processo, mas Abigail era sábia e cautelosa. Talvez usar os subterfúgios que a Camarilla oferece não seria lá uma má ideia.

Ela abria a lata de Coca-Cola enquanto observava as pessoas dentro do estabelecimento. No balcão ora duas ora três mulheres atendendo, limpando e preparando alimentos. atrás do balcão ela via um pedaço da cozinha e vez ou outra um homem grande com vestes de cozinheiro. No espaço comum, as mesas não estavam todas ocupadas. Depois delas, havia um espaço de duas mesas vazias e então um casal. Saltava mais uma mesa vazia e três amigas adolescentes que acabaram de serem surpreendidas por dois rapazes, que parece ser parte do grupo delas a julgar pela receptividade. Do lado de fora do vidro, Abigail via pessoas aleatórias passando pra lá e pra cá. Assim como os carros na rua. Nada suspeito até então. O café era decorado na sua maior parte num verde claro e rosa. A higiene do lugar era impecável. Todas as banquetas do balcão estavam desocupadas. O cheiro de Waffers invadia as narinas da tremere. E na tv passava um noticiário local. Mas o volume estava baixo demais para ser audível.

Abigail leva o canudo a boca e simula estar sugando a bebida através do objeto. Apesar de poder tomar se quisesse, ela devolvia o líquido para lata. Quanto menos Glória soubesse ao seu repeito melhor. Não que a brujah a estivesse estudando ou pelo menos preocupada em fazer isso, mas Abigail era cautelosa e gostava de ser assim. Talvez essa característica fora um fator crucial na sua existência de mais de 200 anos. A tremere pergunta sobre os dois rapazes que estavam conversando no Gosto. Ela não citava os nomes de propósito e, espera que Glória compreenda. - Salvador e Jeremy... o que que tem? Você não os conhece? Jeremy é o líder da porra toda e, Salvador é o seu braço direito. Glória não abria seu refrigerante e o seu sanduíche veio para a viagem, em um saco de papel. Assim ela o mantém.

(História adiantada via WhatsApp)

- Eles sempre estão no Gosto? O que você sabe da influência deles? O que eles tem sob seu controle?

- Nem sempre, mas não é difícil encontrá-los lá. Eles basicamente tem todas as instituições mortais importantes em suas mãos. Apesar de ter resistido a ideia no começo, perceberam que não é questão de ideologia e sim de sobrevivência.

- Além do mais, eles tem a lealdade dos cainitas da cidade. A maioria pertence a uma gangue e essas gangues sempre estão em conflito mas, quando é pra se unir contra um inimigo comum, eles são capazes de deixar suas brigas de lado e batalhar lado a lado. Mas essa trégua só dura até o inimigo em comum ser neutralizado, depois volta toda a putaria.

- Petrodon te promoteu alguma coisa se os anarquistas caírem? o que você irá ganhar se eles caírem?

- hahaha! Você acha mesmo que teremos essa conversa?

- É, você tem razao... estou confundindo as coisas. Esqueci que sou apenas uma informante, me desculpe.

- exatamente.

- É que sou um pouco curiosa mesmo... Talvez esteja na hora de eu entregar a informação. Afinal não sabemos quanto tempo nós temos. Só mais uma coisa... A que clã pertencem Garcia e Jeromy?

- Não é evidente? Ambos são brujah.

- Ah sim... é que nem tudo ainda é evidente para mim, eu mal sei diferenciar os clãs. Olha, eu não sou experiente como você... nem tenho a sua vivência e sagacidade dentro do mundo vampiro. Então me dá um desconto se às vezes faço perguntas idiotas... ainda estou aprendendo.

- Sério que você acha que vou cair nessa conversinha? Agora a Cammy manda crianças da noite para suas missões? Me poupe.

- Bom, talvez seja melhor eu ir... A menos que ainda há algo que eu precise saber.

- Se for por falta de tchau... Tchau.

- Obrigada pela conversa.

Glória mantém um semblante de resistência em relação a tremere e, não reponde a última frase da vampira. Tendo a conversa como encerrada, a brujah se levanta e joga duas notas de dólares sobre a mesa. Através do vidro, Abigail vê Glória saindo e seguindo até o outro lado da rua. Ela se aproxima de um morador de rua e entrega o seu pedido feito na cafeteria. Tanto o sanduíche quanto o refrigerante. O homem fica muito feliz com a atitude e agradecia bastante. Sem cerimônia, ele abria o saco de papel e a lata de Coca-Cola e começava a consumir ali mesmo. Glória continuava andando em direção ao Gosto. Abigail logo deduz que a brujah voltaria para o bar.

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Mensagem por Ethan Wood Dom Jul 12, 2020 3:00 pm

Cassidy escreveu:- Acho uma boa ideia. Depois dessa, preciso mesmo beber alguma coisa para aliviar a tensão. (...) Também fiquei bastante assustada. Eu já havia visto histórias sobre isso nos noticiários, mas nunca estive no meio de um acontecimento. Minhas pernas ainda tremem um pouco, assim que conseguir me sustentar de pé nós podemos ir. É só o tempo da adrenalina ser absorvida pelo meu organismo.

- Ótima ideia. Inclusive, gostaria que escolhesse o lugar. O que acha? – A maneira com que Cassidy dirige-se a ele deixa-o um pouco mais confiante. – Fica tranquila, Cassie. Leve o tempo que precisar.

Adiciona um elemento simples, porém que o ajudaria a medir como estava sua relação com Cassidy: um apelido. Se ela afastasse o corpo e exibisse uma expressão de estranhamento na face, significaria que estava cruzando a linha do aceitável. Se ignorasse aquilo, o tal apelido não teria impacto, fosse positivo ou negativo. Se ela mostrasse, porém, resquícios de satisfação ao ser chamada de Cassie, seria a evidência de que sua relação com a mulher estaria caminhando até onde o vampiro precisava. Como ela reagiria, afinal?
Poucos minutos depois, a via é liberada. Os policias questionam mais algumas pessoas, finalizam a remoção de eventuais objetos deixados na avenida e manobram as viaturas que antes bloqueavam a passagem. Ethan vai até seu veículo, analisando-o a fim de confirmar se fora novamente alvejado. Em seguida, ativa a ignição e manobra-o assim que tem a oportunidade, indo até a praça onde Cassidy estava.


- Pronta pra entrar na carruagem?

Caso Cassidy decidisse entrar, seguiria até o local sugerido por ela. Isso serviria para compreender melhor qual tipo de local a mulher gostava. Se fosse similar ao pub que estavam ontem, este muito bem frequentado pela classe mais alta da cidade, significaria que ela era, sim, uma pessoa de influência em Los Angeles. Faltava compreender, apenas, qual o tipo de problema que ela teria com Nick. Ele poderia ser desprezado apenas por ser quem era, ou talvez ambos já tiveram algum problema particular... Problema este que Ethan gostaria muito de saber, a fim de conhecer aqueles dois um pouco melhor.

- Cassidy, eu... Eu sinto que posso confiar em você. – Diz, sem olhar para a mulher e com as atenções voltadas na direção do veículo. – Logo, não vejo problema em contar o que estou fazendo aqui.

Era óbvio que não poderia contar tudo, mas precisava criar uma versão que flertasse com a verdade afim de conquistar a confiança de Cassidy. Sabia que estava lidando com alguém diferente... Uma mulher bem instruída, socialmente bem posicionada e, consequentemente, muito difícil de ser manipulada. Joguinhos mentais não seriam suficientes para tê-la ao seu lado, compartilhando as informações que precisava.

- Estou aqui para garantir que situações como a que presenciamos hoje não voltem a acontecer. – Aproveita o semáforo fechado para encarar Cassidy nos olhos. – Essas gangues... A polícia violenta, os cidadãos em perigo. Minha missão aqui é trabalhar na resolução desse problema.

Poderia elaborar mais a história, como definir uma profissão para si, ou uma motivação moral e ética que o guiasse em meio àquele cenário, enfim, tentar tornar a história mais crível através do excesso de informações. Aprendeu com os anos, porém, que as pessoas tendem a desacreditar em longas histórias, optando em crer em narrativas que contnham as respostas que querem ouvir para as perguntas que decidem fazer. Logo, opta por aguardar pelos questionamentos de Cassidy antes de entregar fatos – sejam estes reais ou fictícios – de bandeja.
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Mensagem por Han Ter Jul 14, 2020 12:00 pm

Ethan Wood


Tentando dar mais um passo na intimidade com Cassidy, o vampiro usava um apelido, que muito provavelmente, muitas pessoas que eram próximos a ela usavam. Trata-se de uma maneira abreviada de seu nome. Ethan era detalhista e, não faria o uso de uma simples palavra sequer, sem ter uma motivação por trás. Enigmática, a médica apenas atendia a sugestão do Giovanni, não esboçando sorriso e, muito menos reprovação com o apelido. Ela agia normalmente. - Tudo bem, vou lhe guiando. Ethan então parte para a avenida, para buscar seu carro.

Ele avalia a situação do veículo. Parece que não foi alvejado novamente. Apenas a mesma trinca no parabrisa, da primeira pedrada. Sem muito o que fazer a respeito, naquele momento, Ethan entra no carro e segue na direção da praça onde Cassidy o esperava. Ele brinca com ela, lhe perguntando se estava pronta para entrar na carruagem. Entrando na onda do cainita ela respondia: - Sim, estou, meu bom cavalheiro! ela dizia segurando as pontas laterais do vestido e dobrando os joelhos em direção oposta, como um movimento de ballet. Bem humorada, - apesar das circunstâncias - ela entra no carro e os dois partem dali.

Cassidy guia Ethan para um restaurante mais ao centro da cidade. O local era calmo e frequentado por casais. No caminho, Ethan se abria um pouco mais e revelava - pelo menos em partes - o real motivo da sua presença em Los Angeles. - humm, então você é um agente do governo? Trabalha com segurança? perguntava Cassidy afim de continuar a conversa. - É aqui! apontava com o indicador o restaurante. Ethan para diante da entrada e o manobrista - que por sinal estava se tornando um profissional bem presente na vida do vampiro - logo surge para guardar o carro. O casal entra no restaurante e logo são recepcionado por um rapaz que figurava atrás de um pequeno móvel que sustentava um livro usado para reservas.

- Boa noite casal! Hoje estamos com mesas disponíveis. Vocês tem preferência por localidade? O casal era conduzido até a mesa escolhida e logo um garçom se prontifica para atender os clientes. - Boa noite! Querem dar uma olhada no Menu ou, já tem algo em mente?

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Mensagem por Lipe Qua Jul 15, 2020 5:47 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝

Era uma oportunidade, e eu deveria aproveitar. Não sou muito de dialogo e trato com mortais, mas mais uma vez eu deveria bancar o diplomata tentar resolver as coisas sem usar minhas garras.
Se bem que da última vez que tive a oportunidade, preferi fugir, bem, afinal, era um maldito lobisomem!


Usando meus dons de ||Presença||, eu me aproximo ||Ofuscado||, por trás do homem, toco em seu ombro, e digo calmamente:

— "Você vai fazer o que eu mandar, se quiser viver." (Intimidação)

Eu tento recordar o nome da cidade que indiquei para a Regina ir, e mando o homem dirigir naquela direção.

Eu permaneço olhando de forma serena, mas firme, usando meus dons de intimidar de forma sutil e constante. Quero que ele me obedeça pelo medo, mas que ainda assim não se desespere.

Eu acompanho ele até eu caminhão, e sento do lado dele, e mantenho a calma.

Observo calmamente cada movimento dele, não quero que ele alerte ninguém do que estou fazendo.

Chegando no meu destino, mando ele encostar o caminhão, e tocando nele, uso meu ||Animalismo|| para deixa-lo sem ação, e o induzo a tomar uma dose de meu Vitae, tornando-o suscetível aos meus interesses.
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Mensagem por Ethan Wood Qua Jul 15, 2020 11:04 pm

Cassidy escreveu:- Humm, então você é um agente do governo? Trabalha com segurança?

- Bem, eu... – Ela pergunta exatamente o que Ethan não gostaria de responder. Começar aquela conversa com mentiras não era, definitivamente, um bom sinal.

Cassidy escreveu:- É aqui!

Salvo pelo gongo. Cassidy, que o colocava naquela enrascada, agora tirava-o dela sem nem perceber. Pára o carro em frente ao restaurante e se depara com o terceiro manobrista que conhecia em Los Angeles. Se existisse um grupo organizado de manobristas na cidade dos anjos, Ethan seria, sem dúvida, um membro honorário. Cumprimenta-o com um aceno de cabeça, entrega a chave e segue junto de Cassidy restaurante adentro. Logo na entrada, são abordados pelo recepcionista, que mostrava-se bem educado e entusiasmado. A animação dele contagia Ethan e, uma vez retirado daquele ambiente hostil que acabara de ficar em seu passado, começava a se sentir mais calmo.

Recepcionista escreveu:- Boa noite casal! Hoje estamos com mesas disponíveis. Vocês tem preferência por localidade?

- Boa noite! – Acena com a cabeça e projeta um sorriso tímido. – Por gentileza, o local mais privativo que tiver...

São encaminhados para uma área mais afastada do restaurante, com poucas mesas e, graças a isso, um distanciamento maior entre cada uma. Sem contar que não haviam pessoas em volta, o que não era de se surpreender; quem ousaria sair depois de ouvir no jornal das oito sobre o embate violento entre arruaceiros e a polícia? O próprio Ethan optaria por ficar em casa...

Garçom escreveu:- Boa noite! Querem dar uma olhada no menu ou, já têm algo em mente?

- Apenas um copo de água para mim. Tenho que ser responsável hoje. – Aponta para Cassidy com o dedão enquanto comprime os lábios e levanta as sobrancelhas. – O que você vai querer, Cassidy?

Após decidirem as bebidas que abririam aquela noite atribulada, veem o garçom se afastar. Ethan olha para os lados, um pouco sem jeito. A pergunta que Cassidy deixou no ar precisaria ser respondida, se quisesse continuar a falar sobre a tensão existente em Los Angeles com ela. Apoia os cotovelos na mesa e entrelaça as mãos em frente ao rosto, decidindo enfim encará-la nos olhos. Se a incapacidade de revelar sua identidade era a verdade, por que não compartilhar exatamente aquilo?

- Bem, sobre a pergunta que me fez ainda no carro... Creio que não posso revelar minha ocupação. – Exibe uma expressão insatisfeita, como se ele mesmo questionasse aquilo. – Ordens... Não posso nem mesmo cochichar a verdade em seu ouvido, pois meia dúzia de brutamontes vão aparecer do nada pra me impedir de fazê-lo.

Sorri, sem jeito, esperando que aquilo fosse o suficiente.

- Temos negócios aqui. E essa tensão criada entre os grupos está trazendo um impacto negativo incalculável. Logo, fui enviado para entender a gênese disso. – Interrompe-se, atento a qualquer reação que Cassidy esboçasse.. – E admito que me surpreendi com o filho do prefeito fazendo uma aparição pública como a de ontem. Quero dizer, a situação da prefeitura já não está nem um pouco favorável por si só...

E, com aquele comentário, espera saber mais sobre Nick e o prefeito, torcendo para que Cassidy mordesse sua isca.
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Mensagem por Abigail Qui Jul 16, 2020 12:15 pm

Observo Gloria indo embora para o Gosto enquanto ainda estou ali. Sigo pela avenida perpendicular ao Gosto tomando um caminho cada vez mais longe do bar. Caminho calmamente a pé e viro em uma rua duas esquinas à frente. Caminho mais um quarteirão e procuro um lugar onde posso parar e esperar um pouco. Ligo para Antônio:
- Vai acontecer um ataque amanhã, no elísio de Las Vegas. Eles tem um informante e sabem de um evento onde muitos vampiros da Camarilla estariam reunidos. Uma carga de explosivos partirá hoje para a cidade em um vagão. Depois que chegar a Vegas o nosso contato aqui em Los Angeles não consegue mais acompanhar. Aí é com vocês. O que pretendes fazer?
Pergunto qual é o plano de Antônio. A depender da resposta eu posso dar uma opinião. Mas há também a possibilidade de que ele pode nada dizer. E eu não me importo, afinal é a cidade dele, não a minha.

Encerrada a conversa com Antônio eu chamo um carro de aplicativo. Coloco como destino um posto de gasolina, onde vou comprar um 1L de Gasolina e 1L de álcool. Feito isso eu olho as horas e meus próximos passos dependerá disso.
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Mensagem por Han Qui Jul 23, 2020 7:10 am

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Esquivando da pergunta feita por Cassidy, quanto a sua profissão, o vampiro aproveita a oportunidade criada por estar no ponto exato do caminho, que forçava uma mudança abruta no assunto. Ele dava atenção imediata a indicação do restaurante e deliberadamente, deixava a pergunta pedente de resposta.

Na mesa mais afastada da concentração de pessoas, assim como pediu o casal, Ethan pede uma água para o garçom. Ele justifica sua escolha fazendo-se de responsável pela dama que lhe acompanha. Cassidy franze o cenho e retruca: - Água nada! Merecemos relaxar! Por favor, nos traga uma garrafa de alma viva. Enquanto isso vamos decidindo o que iremos comer. Cassidy sorria para Ethan, esperando ter o agradado.

O vampiro sente que precisaria responder a pergunta de Cassidy feita no carro, pelo menos se ele quisesse extrair informações úteis. Seria um bom gancho para iniciar. Após ter tido tempo para pensar ele dizia: "- Bem, sobre a pergunta que me fez ainda no carro... Creio que não posso revelar minha ocupação. – Exibe uma expressão insatisfeita, como se ele mesmo questionasse aquilo. – Ordens... Não posso nem mesmo cochichar a verdade em seu ouvido, pois meia dúzia de brutamontes vão aparecer do nada pra me impedir de fazê-lo."

Cassidy levantava as sombrancelhas num arregalar de olhos contido que demonstrava espanto e surpresa, seguido de um - Uau! Tudo bem então, não quero que nosso jantar seja interrompido por mais batalhas essa noite! Brincava a médica. Ethan então dava o primeiro passo na coleta de informações. "Temos negócios aqui. E essa tensão criada entre os grupos está trazendo um impacto negativo incalculável. Logo, fui enviado para entender a gênese disso. – Interrompe-se, atento a qualquer reação que Cassidy esboçasse.. – E admito que me surpreendi com o filho do prefeito fazendo uma aparição pública como a de ontem. Quero dizer, a situação da prefeitura já não está nem um pouco favorável por si só..." Cassidy suspira e esboça a mesma cara que Ethan esboçou ao pedir a água.

- Nick é um idiota! Estudei com ele no colégio e ele sempre foi um babaca. Seu pai sempre foi uma pessoa pública e, por conta disso, Nick se acha superior aos outros. Nos últimos anos, a violência cresceu muito na cidade. Em reposta, a prefeitura investiu pesado em segurança. A polícia de Los Angeles deve ser a mais bem equipada do mundo! Pena que não sobra dinheiro para outras áreas. Isso sem falar que os impostos municipais triplicaram nesse período. Vários empreendimentos fecharam as portas. Los Angeles está afundando. Aos poucos, Ethan ia descobrindo a fonte do problema que veio resolver. Ou pelo menos tentar. As palavras de Cassidy, faziam o vampiro pensar se aquilo tudo não seria demais para um neófito e, talvez fosse. Sozinho Ethan teria grandes dificuldades.- Mas não vamos perder nosso tempo falando desses idiotas, não é?

O garçom chega com a garrafa solicitada e duas taças. Ele posiciona as taças diante de cada um e as enche. Após, ele descansa a garrafa em um apoio que trazia pendurado no seu braço e depois o colocava sobre a mesa. - Já decidiram o que irão comer? Pergunta o garcom enquanto retira um bloco de notas e uma caneta de um bolso do seu colete preto. Aquilo trazia um ar rústico e conservador ao local, já que atualmente, quase todos os empreendimentos do segmento, usam tablets ligados a um sistema online próprio.

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