The Legacy of Darkness

A vaidade, egoísmo e ciumes do Toreador e Príncipe de Los Angeles Don Sebastian, fez com que a sua cabeça fosse parar dentro do cesto de lixo no seu próprio rancho. A história conta que foi pelas mãos do Brujah Salvador Garcia, Braço direito do também Brujah Jeremy MacNeil, líder do movimento anarquista. Mas naquele dia fatídico, além dos dois estavam também alguns malkavianos, que após a declaração da queda do príncipe, sumiram misteriosamente.

Isso tudo aconteceu por conta de uma mudança na paixão de um Ancião do Clã Toreador chamado Christopher Houghton, que outrora dedicava seus sentimentos a Don Sebastian, sentimentos esses que perderam força com a chegada de um brujah que veio do leste. Christopher foi o responsável por transformar Don Sebastian e o colocar no Status de Príncipe de Los Angeles por muitos anos, mas se deixou levar pelo encanto e pela filosofia de Jeremy MacNeil, por soar familiar com a sua própria história. Bom, mas isso é assunto para outra ocasião. Mas o importante é que essa mudança banal de interesse de um único ancião, mudou o rumo de Los Angeles drasticamente.

Depois da Gloriosa Revolta, os anarquistas passaram a dominar Los Angeles firmando sua filosofia de igualdade e liberdade para todos os membros que ali residem. Dividiram os domínios entre as gangues que se unificaram para lutar a grande batalha e, isso tudo é regido pelo Status Perfectus. Mais que um documento, o Status Perfectus é a lei criada pelo Conselho Revolucionário e é ou pelo menos deveria ser para os anarquistas, o que as seis tradições são para a Camarilla.

Status Perfectus:

Assim como qualquer outra organização de pessoas ou vampiros, o Estado Anarquista tem que lidar com ameaças contantes que colocam em risco o sonho de todos que lutaram para alcançar um estado livre sem a influência dos anciões ou quaisquer outros membros megalomaníacos que queiram se colocar acima da maioria e ditar o que pode e o que não pode ser feito, com um belo discurso de proteção para os membros e  que assim seria melhor para todos. Camarilla, Sabá, Lupinos, magos, caçadores de bruxas, intrigas internas e etc.. Tudo isso pode vir a ser uma pedra nos sapatos daqueles que lutam para manter o Estado Anárquico. Mas acima de tudo são um perigo em potencial que podem destruir as fundações anarquistas construídas sobre o sacrifício e sangue de muitos membros.

The Legacy of Darkness, ilustrará a história da Cidade Dos Anjos e o quanto isso afetará a não-vida dos jogadores e o quanto eles afetarão a história da cidade. No mesmo território existem outros tipo de criaturas do mundo das trevas, o que pode tornar o lugar extremamente perigoso. Apesar da crônica ter um eixo central dos acontecimentos, os jogadores devem se sentir a vontade para explorar todas as possibilidades em um cenário de mundo semi-aberto.

Se você gosta do ideal anarquista, está no lugar certo! Irá desfrutar de uma cidade regida pelos conceitos morais que você compartilha. Se você não gosta dessa turma de baderneiros, também está no lugar certo, pois é uma ótima oportunidade para lhes golpear bem na boca do estômago e tentar tomar o maior trunfo deles, a cidade de Los Angeles. Isso com certeza lhe trará bastante status dentro de sua seita, seja ela qual for.



Crônica: The Legacy of Darkness
Narrador: Han
Seitas permitidas: Todas
Temas: Política, Ação, Violência, Horror
Vagas: 3
- Lipe
- Rian
- Ethan

Turno adiantado pelo Whatsapp...


PS: 10/10
FV: 04/04


Theon parece ter um plano bem traçado na sua mente.  O vampiro grava o numero de telefone de Rudolf e orienta Regina a avisa-lo caso aconteça algo. Logo depois, ele manda uma mensagem para Salvador explicando a situação e afirmando o seu compromisso com o anarquista. Antes de sair, o cainita dava as ultimas orientações para a segurança da sua quase carniçal, Regina.

— Essa casa é sua ou alugada? Quem frequenta ou costuma vir aqui?

_ Alugada, Eu não costumo receber visitas.

Theon chama o gato para lhe acompanhar e quando estava na porta Regina dava um ultimo adendo que sentia ser importante. _ Theon, Joe disse que ia me entregar Rudolf em 24h. Achei que seria importante você saber disso.

La fora, o vampiro observava atento a movimentação da vizinhança. Mas logo ele senti que aquele cenário não oferecia perigo. Ele manda uma mensagem para Rudolf logo em seguida.

"Regina está viva."

Alguns minutos depois, a mensagem era respondida.

Rudolf irlandês escreveu:
Quem diabos é você? E por que está me dizendo isso? Não tenho nada a ver com aquela prostituta.

— Ela tem sua arma, com suas digitais, e está indo na delegacia te ferrar. Há testemunhas da execução.

Rudolf irlandês escreveu:
"meu amigo, enquanto eu não souber com quem estou falando, o máximo que irá conseguir de mim é desprezo."

"Não seja por isso, sou Robson, você já me viu com a Regina."

Rudolf irlandês escreveu:
"ah você deve ser aquele babaca que estava com ela no pub noite passada. Tudo bem Robson, como conseguiu meu contato e por que está me enviando essas mensagens?"

"Achei que um amigo poderia querer ser informado se alguém fosse denunciar pra polícia. Ainda mais alguém como Regina"

Rudolf irlandês escreveu:
"amigo? Esquece isso cara. Estou acostumado com esses puxa saco querendo a minha amizade. Passar bem."

Theon tem a sensação de ter se dado de ombros com Rudolf. Sem saber o que fazer em relação a isso, ele resolve dar atenção a outro problema, sua fome. Andando pelo bairro de Regina, o vampiro usava uma "máscara" de cidadão comum a perambular pela cidade mas que na verdade se tratava de um predador a espreita de alguma vítima distraída. Naturalmente, o vampiro optava por locais menos movimentado e ermo. Ele chegava a uma linha férrea e uns 60 metros a frente ele notava a presença de uma pessoa dentro de uma guarita próxima a um cruzamento de estrada com a linha férrea. Provavelmente um trabalhador do consórcio de transporte ferroviários.

O vampiro se aproxima e como um predador selvagem ele espera a hora certa de dar o bote. Por azar do pobre homem, ele abre a porta da guarita para fazer alguma coisa atrás da construção... Provavelmente foi urinar, pois o banheiro da guarita estava interditado. Sorrateiramente, o vampiro chega por trás do homem e o agarra com seus braços e crava as suas presas no pescoço. Após o beijo, o homem esmolece e deixa de oferecer resistência. Ele entra num estado de transe e deixa que o cainita se alimente o quanto puder. Theon suga um terço do sangue da vítima e então para. Depois de se alimentar, o vampiro cicatriza a ferida no pescoço do homem com a sua saliva.

Rolagem de dados:

PS: 14/15
FV: 08/08

A noite estava muito agradável. Um céu limpo e uma temperatura confortável. Um clima aconchegante sugeria que a noite seria promissora. Abigail se despedia de Mag e depois das orientações de mãe para filha, a cainita descia até o saguão do hotel. Sentada em uma confortável poltrona da recepção, a vampira pegava o seu smartphone para solicitar um motorista. Enquanto fazia a chamada, a vampira observava atenta o movimento de vai e vem das pessoas e com a audição elevada a um patamar sobrenatural ela invadia conversas alheias em busca de algo relevante. Talvez seja apenas um instinto materno falando mais alto por deixar sua pequena Magnólia só, no quarto do hotel, ou talvez seja o instinto de sobrevivência dos tremeres que já havia enraizado no subconsciente da vampira. De qualquer maneira, nada além de conversas triviais eram detectadas pela cainita. Seu smartphone vibrava com a mensagem do aplicativo de motorista, ele já havia chegado.

Ao sair do hotel, logo ela identifica o veículo indicado na tela de seu celular. Placa, modelo e motorista, todos conferem. O motorista era um homem jovem e bem humorado. Apesar de não abrir a porta para a vampira, o rapaz sabia ser cordial a sua maneira. _ boa noite! _ ele esperava Abigail colocar o sinto de segurança e então perguntava _ Podemos ir? _ a vampira confirmava e logo o homem dava partida no carro. O veículo era um sedan bastante confortável e limpo. Não era o carro do ano, mas tinha seu charme. Bancos em couro combinavam com os detalhes do painel. O ar estava ligado e no rádio tocava Creedence. _ se a senhorita quiser que troque de rádio é só falar, ok? O destino é a Universidade de Nevada, certo? _ além de universidade, o local também servia de capela ao clã tremere.


_ prontinho, sã e salva! _ brincava o homem, inocente a natureza da mulher que estava sentada no banco de trás do seu sedan. Como era final de semana, o local estava com apenas algumas instalação funcionando. A principal era a biblioteca, para os alunos que quiserem ou precisarem estudar no período. Por isso a movimentação de pessoas era bem tranquila naquele momento, quase não havia. Assim que a tremere passa pelas portas, ela logo vê uma grande recepção, sofás, escadas, elevadores e corredores em direções opostas. Tudo disposto de acordo com o feng shui da arquitetura moderna. Havia também alguns artigos de arte e uma vitrine exibindo troféus dos campeonatos regionais de futebol americano. Atrás do balcão, haviam duas pessoas, um homem e uma mulher. Logo que avistam a vampira, o homem se prontifica a atendê-la, mas assim que a mulher a olha, ela faz cara de surpresa e logo interfere _ deixe que eu a atendo, por que você não vai buscar mais grampos no almoxarifado? _ o homem logo atende sua colega de trabalho e se retira do local. _ boa noite! Bem vindo a capela de Las Vegas! Como posso te ajudar?

Assim que chego à capela agradeço cordialmente ao motorista pela viagem, apanho meus pertences e sigo para a entrada. Colocando meus pés construção a dentro reparo no ambiente como faria qualquer pessoa de minha estirpe e noto como o casal prontifica-se a me atender. Não deixo de notar a "espontaneidade' da mulher e logo imagino que ela estaria ali por outro motivo. Não poderia esperar menos de uma capela Tremere, sorrio contente para ela.
- Boa noite! Acabo de chegar a Vegas! Acredito que o Regente gostaria de ser informado de minha presença na cidade. Sorrio, cordialmente, mais uma vez.

PS: 14/15
FV: 08/08

- Boa noite! Acabo de chegar a Vegas! Acredito que o Regente gostaria de ser informado de minha presença na cidade.

Dizia a Ancillae usando sua simpatia.

_ Sim, claro! Queira me acompanhar _ A gentil moça guiava a vampira por um corredor que apesar de estar com as luzes apagadas, ainda era iluminado pelas luzes da recepção. Os passos de ambas ecoavam nas paredes do local até que o barulho se encerra quando as duas param diante de uma porta. A moça retira um molho de chaves do bolso de seu uniforme, e abre a porta, convidando a vampira a entrar. Dou outro lado, a aparência do lugar contrastava com a arquitetura moderno do prédio. Uma sala de espera de paredes vermelhas, quadros estampando rostos de pessoas antigas, em molduras de madeira escura, poltronas aveludadas na cor verde e com pés de madeira envernizada e uma mesa de centro sem muita criatividade. Do teto, pendia um lustre charmoso que iluminava a sala, certamente de cristal. _ Assim que o Regente sair da reunião, eu lhe anuncio. _ a moça já ia saindo quando se deu conta de que não sabia o nome da cainita, então ela se virava de volta _ perdão, você não me disse o seu nome.

Alguns minutos se passam, e uma outra porta, sem ser a que Abigail entrou, se abre atrás da vampira. Antes de sair alguém, a tremere escuta a seguinte frase: _ Não se preocupe Príncipe, pode contar com a nossa casa, iremos trabalhar nisso. _ então de dentro da sala adjacente surge dois homens.


Ao se deparar com Abigail, os dois membros param diante da cainita e Antônio toma a frente _ Boa noite Srta Abigail! Alice me avisou de sua presença. Peço perdão pela demora. Permita-me nos apresentar, esse é George, o Príncipe de Las Vegas _ George pega a mão da vampira e a beija, demonstrando todo o seu charme _ prazer em lhe conhecer srta Abigail! _ Então o Regente continuava: _ E eu sou Antônio, Regente desta Capela _ Por sua vez, Antônio apenas aperta a mão de Abigail num firme cumprimento. _ A que devemos a honra de sua presença em nossa cidade? _ Completava o Regente.

Agradecia a cordialidade da mulher que me acompanhava até a sala de espera. Enquanto aguardava ser atendida, observo a decoração do lugar e a sua construção. Não deixo de notar como era contrastante aquela sala que remetia a tempos pretéritos dentro de um prédio de arquitetura moderna. Os Membros e seus caprichos e costumes. Relutantes em abandonar o passado.
"Não é a primeira vez e nem será a última que encontro um ambiente que deve fazer referência à época do abraço de quem pediu por esta decoração, provavelmente o regente. O que eu posso saber de você olhando para esta sala?"
Estava perdida em meus pensamentos quando um ruído abrindo uma porta atrás de mim quebra minha concentração. "Oooh! Alguém..."
Então vejo dois homens de bela aparência. Logo descubro que tratava-se do príncipe e do regente. "Que sorte a minha! Matar dois coelhos com uma única cajadada!"
Enquanto o regente me colocava a par da situação, o príncipe beijava a minha mão. Permito o cumprimento com um sorriso no rosto e eis então que descubro seus nomes.
- Imagina, não há nada que desculpar! Eu nem vi o tempo passar... estava admirando a composição da decoração da sala. Afirmava num tom natural.

prazer em lhe conhecer srta Abigail!

- Igualmente, príncipe George!

E eu sou Antônio, Regente desta Capela

- Encantada, Antõnio!
Agora tanto o príncipe quanto o regente estavam cientes de minha presença e eu não precisaria deslocar-me ao Elísio para fazer a segunda apresentação, poupando-me de desnecessários desgastes.

A que devemos a honra de sua presença em nossa cidade?

Meu olhar vacila entre os dois. Então após um curto intervalo de silêncio, eu quebro o mistério:
- Há pessoas demais... dava alguns passos circundando a sala, pousando minha mão sobre a decoração que eu admirava, seja uma cadeira em madeira fina ou uma parede em fino acabamento, caminhando na direção oposta aos dois, enquanto lanço um olhar para trás fitando-os e parando onde estava.
- ...na Torre de Marfim e na Capela de Nova Iorque.
Então ficando de frente para os belos homens novamente confesso como um fiel confessaria o seu pecado ao padre no confessionário:
- ...Então me perguntei: O que uma cidade longe dos olhares da grande Nova Iorque poderia oferecer-me?
Caminho de volta à minha posição inicial, fitando tanto o príncipe como o regente.
- E cá estou... Em busca de novas oportunidades.

PS: 14/15
FV: 08/08

Enquanto aguardava, a tremere observava cada detalhe daquela sala com um olhar clínico. Abigail ligava a decoração do ambiente a idade do abraço do regente, tentando assim deduzir o quão antigo era o cainita. Além disso, ao observar minuciosamente o lugar, ela se arriscava a desvendar alguma característica pessoal do regente daquela capela. Logo seus devaneios eram interrompidos pela presença de George e Antônio.

-  Imagina, não há nada que desculpar! Eu nem vi o tempo passar... estava admirando a composição da decoração da sala.

_ Fico feliz que tenha gostado!

Apresentações devidamente feitas, Abigail se sentia aliviada por ter poupado tempo precioso da sua noite. Já que ambos os nomes em que ela queria conhecer e se apresentar estavam diante de seus olhos. Ao ser questionada do motivo de sua passagem a Vegas, a vampira respondia de uma maneira peculiar. Apesar de ser direta com as palavras, ela usava todo o seu charme e beleza na sua expressão corporal. A vampira deslizava na sala de forma graciosa e aquilo chamou a atenção do príncipe, que não fez questão de esconder o seu olhar encantado pela beleza da vampira. Mas ao ouvir a resposta de Abigail, os dois se entre olhavam e pareciam pensar a mesma coisa.

_ Acredito que talvez nossa reunião irá se prolongar Príncipe George.

_ Sou uma criatura de sorte Regente... Mas teremos que ir conversando enquanto caminhamos para o meu carro lá fora. Infelizmente tenho muitos afazeres essa noite. _ George se aproximava de Abigail e oferecia o seu braço para a tremere repousar sua mão enquanto andavam. Um ato de cavalheirismo a muito esquecido no tempo. George era conhecido por ser um galante incorrigível, e Abigail logo estava percebendo isso. _ Me permita dizer, mas a senhorita é muito linda, é claro que deve ouvir isso a cada 5 minutos, mas eu nunca tinha dito. _ O Príncipe usava de um tom bem humorado enquanto cortejava a tremere. _ Será um prazer estar com você.

_ A srta não poderia ter chegado a nossa cidade em melhor hora. O Príncipe George veio até mim para expor uma situação que está ficando preocupante. Como a Srta deve saber, Los Angeles está tomada pelo estado anarquista. Eles vendem uma filosofia de liberdade e igualdade, mas isso não passa de uma desculpa para viverem sem regras e de acordo com suas próprias vontades, pondo em risco assim tudo que foi criado para nos garantir a sobrevivência. Assim como a Srta, nós também não podemos contar com os membros do leste para nos ajudar com nossos problemas.

_ Os anarquistas estão expandindo o seu poderio e domínio pela costa oeste, e isso está ficando perigoso, pois logo estarão esbarrando em nós. _ Dizia o príncipe George. _ E recentemente, há rumores de agentes do estado livre tentando converter os membros de nossa cidade, e pelo o que eu os conheço, não seria uma tarefa difícil para o inimigo. Las Vegas tem muitos neófitos insatisfeitos que não pensariam duas vezes em apunhalar a nossa seita para se juntar a um bando de gangues violentas e rebeldes... como pode perceber minha flor, isso é a Jyhad batendo em nossas portas. 

O trio chegava a um Audi negro com um motorista esperando do lado de fora, assim que os vê, o motorista abre a porta traseira do carro para George entrar, mas antes o príncipe tinha um ultimo adendo a fazer. _ Então Abi, gostaria de saber a sua opinião sobre a nossa delicada situação! E não se acanhe com o meu motorista, ele é inofensivo.

PS: 10/10
FV: 04/04

De "estômago cheio", o gangrel agora refletia sobre a sua atual situação. Theon chegava a conclusão de estar diante de um impasse, e na primeira naquela noite, o vampiro se sentia de mãos atadas, ele não sabia para onde ir. seu telefone vibra em seu bolso, era uma chamada de Regina...

_Alô! Theon! Eles estão aqui! Estão batendo na minha porta e rodeando a casa. Acho que ainda não me viram, estou escondida em baixo da cama e as luzes da casa estão apagadas... _ Sussurrava Regina... _ Ai meu Deus! estão tentando arrombar a porta! Vou ligar na polícia! Me ajuda Theon! tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu...... _ A ligação era encerrada antes mesmo de qualquer possibilidade de fala do gangrel. Regina estava nitidamente apavorada.

'A situação estava parcialmente do jeito que eu planejei, só não contava estar tão longe da casa.'

Mando uma mensagem para ela: "Não chame a polícia, estou indo."

Revisto o homem desfalecido, e pego seu celular, dinheiro e documentos. Se tiver armado pego também. Se ele tiver alguma mochila, pochete ou sacola, pego ela pra usar para carregar as coisas.

Olho para o gato e digo: "Vamos para a casa da humana em que estávamos, a Regina!"

Me preparo para acelerar minha corrida, e corro, usando todas as minhas forças, meu poder, e usando minhas habilidades ao máximo, para chegar o mais rápido possível na casa de Regina.

(Uso três pontos de sangue para acelerar minha velocidade, aumentando meu Vigor ao máximo que posso; Uso Rapidez 1, para dobrar minha velocidade, e Ofuscação, para me mover nessa velocidade sem ser visto ou quebrar a Máscara.)
(Também uso meu Auspícios e aumento minha visão e audição, durante toda a corrida, para ver e ouvir as pessoas pelo caminho, além de veículos e outras coisas, e desviar delas sem problemas.)
Eu começo a correr antes de consumir o primeiro ponto de sangue, para diminuir o tempo até a casa. E conforme estou correndo, vou gastando os pontos.)

Eu não espero e nem carrego o gato, minha intenção é chegar o quanto antes na casa de Regina.

O destino conspira ao meu favor e ao, que parece ao deles também. George parece ter uma agenda cheia e esse encontro nos poupara tempo.

George ofereci-me seu braço para ser conduzida como os homens faziam com as mulheres em meus tempos como mortal. Eu sorrio feliz e agarro o seu braço como se estivesse agarrando uma oportunidade.
Sinto-me feliz por reviver costumes há muito esquecidos. Os homens modernos perderam o romantismo e a galhardia, até mesmo entre os Membros. A educação e a etiqueta parecem-se cada vez mais com um navio naufragado escorregando no barranco de um abismo profundo onde nem a luz do sol alcança.
Pensava enquanto fitava George diretamente nos olhos, ouvindo com atenção cada palavra do que ele e Antônio diziam sobre os Anarquistas.
Instantes depois era o fim da linha. O carro de portas abertas aguardava a entrada do príncipe e o seu motorista imponente anunciavam o fim daquele encontro. Mas antes de partir ele indagava-me o que eu achava daquilo tudo.

Meus olhos buscam o motorista e, depois o príncipe, seguindo de um sorriso, concordando que eu não ficaria acanhada diante de seu motorista. Meu olhar dirige-se também ao Regente, e então manifesto-me como solicitado:

- Eu pressinto que somos três almas perdidas entrelaçadas em algum lugar do espaço-tempo, embora almejando diferentes horizontes, agora unidas pelo mesmo propósito:
Lanço um olhar incisivo nos dois homens mais importantes de Vegas antes de concluir: - A destruição do Estado Anarquista.
Não obstante lanço uma segunda possibilidade, um pouco diferente da primeira mas com quase os mesmos efeitos: - Ou a sua submissão às Tradições da Camarilla. Decretava referindo-me ao Estado Anarquista.
Deixava as palavras voarem. Era algo tão instintivo para mim que eu nem precisava pensar para afirmar minha posição. A simples quebra da máscara por um bando de baderneiros era uma ameaça à nossa existência.
- Afinal não podemos permitir que a existência dos Membros seja colocada em cheque pelo ideal de liberdade de uma gangue de baderneiros. Finalizava assim as minhas colocações.

PS: 07/10
FV: 04/06

- Destreza 6 -
- Rapidez ativada -
- Ofuscação 2 ativada -

Depois da ligação, Theon envia uma mensagem para Regina orientando a não envolver a polícia nisso. O cainita revista o homem de que se alimentou e que ainda estava estasiado por conta do beijo tentando encontrar algo de útil, mas sua busca foi infrutífera. Para não perder mais tempo, o vampiro decide retornar para a casa de Regina. Antes de ir, ele orienta seu gato para que também vá para o local, talvez nem precisasse, pois o felino iria onde a sua "bolsa de vitae" fosse. Theon sente que talvez não conseguirá chegar a tempo, talvez seja necessário utilizar dos seus poderes vampíricos. Correndo em direção a casa de Regina, Theon bombeia o sangue em seu corpo frio para aumentar sua velocidade a um parâmetro sobrenatural. Para não correr o risco de quebrar a máscara, ele também usa o manto da ofuscação para desviar os olhares curiosos.  

O trajeto até a casa de Regina não é tão curto, cerca de 1km, porém o gangrel consegue percorrer todo esse caminho sem ser percebido por ninguém. No decorrer de sua aproximação, Theon aumenta os sentidos da visão e da audição com o uso de auspícios, mas o máximo que ele consegue ouvir é o atrito do vento muito forte nos seus ouvidos, devido a sua velocidade e a altíssima sensibilidade de seus ouvidos naquele momento. Mas assim que estava na rua da casa de Regina, o vampiro podia ver mesmo ao longe um carro parado em frente a casa dela. O porta malas estava aberto e dois homens pareciam tirar galões de combustível e transportar para a casa. Havia outro homem na porta, já derramando um líquido no chão e parede da casa, e mais um no carro, sentado no banco do motorista. O carro estava ligado. Misteriosamente, não havia pessoas na rua, pelo menos não a vista. Todo os homens estavam armados.

Rolagem de dados:

[quote="Lipe"]

'Não devo perder tempo, vou agir rápido!'

Eu continuo em ofuscação, e corro até o homem da porta, ignorando os outros dois homens.

Imediatamente eu o mordo no pescoço, e o imobilizo. Mas me posiciono de forma que o que estou fazendo fique oculto dos outros três que eu avistei. (Duas ações, uso Rapidez; ao morder, tiro sangue da vítima).

Uso minha audição para ouvir tudo ao redor, e tentar perceber se tem alguém dentro da casa.

PS: 14/15
FV: 08/08

O príncipe não ficava sem graça com Abigail, a tremere respondia ao cavalheirismo de George de forma positiva. Isso até remetia a vampira a tempos antigos, onde tal atitude era o básico no tocante ao tratamento a uma dama... Pelo menos na nobreza, onde cresceu Abigail. Antônio e George abriam o jogo para Abigail, lhe contando o temor que os afligia.

Eu pressinto que somos três almas perdidas entrelaçadas em algum lugar do espaço-tempo, embora almejando diferentes horizontes, agora unidas pelo mesmo propósito

George não conseguia e nem tentava disfarçar um largo sorriso de satisfação com a resposta da tremere, ainda mais enfeitada com tanta poesia. Como uma criança empolgada com algo novo, o príncipe olhava para Abigail esperando mais... E ele tinha... Com um olhar penetrante, a cainita completava:

- A destruição do Estado Anarquista.

Uma pausa dramática era feita propositalmente...

- ou a sua submissão às Tradições da Camarilla.

George e Antônio novamente se entre olhavam com um semblante de satisfação estampado em seus rostos. Albigal estava sendo sincera com as suas palavras, seu tempo de existência lhe conferiu uma boa percepção do que era bom ou ruim, do que estava certo ou errado. Como podiam ver, a tremere tinha uma opinião bem definida. Ela tinha a sua própria verdade.

-Afinal não podemos permitir que a existência dos Membros seja colocada em cheque pelo ideal de liberdade de uma gangue de baderneiros.

E assim ela finalizava. _  Além de belíssima, és sábia! A Srta não sabe como me sinto feliz em tê-la conosco neste momento. És um achado! Antônio, por favor, deixe Abigail a par dos nossos planos. Acredito que ela poderá contribuir com a nossa causa. Isso se for do interesse dela é claro! _ O príncipe George era cuidadoso com suas palavras, deixando sua pessoa ainda mais enigmática. Cavalheirismo do passado, com a mente moderna do presente. _ vou deixar vocês a sós então, espero lhe rever em breve, boa noite Srta Abigail! _ finalizava com um beijo na mão da vampira.

Depois da partida do príncipe, Antônio convida Abigail para retornar as instalações da capela. Os dois faziam o caminho de volta mas agora não entravam por aquela porta que leva a sala vermelha. Agora, Antônio guiava Abigail até a biblioteca e de lá, pegavam um elevador que os levavam a verdadeira capela de Las Vegas. O local ficava no subterrâneo e, era muito bem estruturado. No caminho até a sala de Antônio, Abigail podia ver alguns aprendizes estudando os segredos do clã em livros antigos mas não empoeirados. Alguns paravam e olhavam aquela bela mulher que acompanhava o Regente. Outros estavam concentrados demais para tal curiosidade.


Chegando a sala do Regente, a porta era fechada logo após a entrada de Abigail, pelo próprio Antônio. O assunto que seria tratado ali era confidencial e a postura do Regente deixava isso bem claro. Antônio se acomoda em uma poltrona visivelmente confortável atrás de uma mesa rústica, feita em madeira escura. Abigail se senta na poltrona a frente da mesa e então Antônio começa a falar:

_ Bem Abigail, primeiro seja bem vinda a verdadeira face da nossa Capela, infelizmente o acesso aqui só é permitido para membros do nosso clã, aliás, nem todos! _ dizia Antônio num tom quase humorado. _ Hoje a meia noite haverá um encontro no ferro velho próximo ao Floyd Lamb Park. Acreditamos que alguns membros de Vegas, na maioria neófitos, irão estar lá e possivelmente serão seduzidos por agentes do Estado Anarquista. Isso implica em várias consequências, eles podem, na melhor das hipóteses, debandar para Los Angeles. Isso diminuiria nossos números e nos deixaria mais vulneráveis. Mas por outro lado, poderiam atuar como espiões, e nos implodir. _ Antônio abria uma gaveta e retirava alguns papéis de lá. Ele parecia procurar um em específico. _ George e eu, estávamos pensando em uma maneira de por alguém nessa reunião, e assim ficarmos a par de toda a situação. Mas o problema é, eles nos reconheceriam e, não acreditariam no nosso interesse naquela reunião. _ Antônio olhava nos olhos de Abigail e num tom sério perguntava, se inclinando para a frente. _ Você disse que almeja reconhecimento, status, poder... bem, qualquer um que dissesse o oposto eu desconfiaria. Admiro objetividade. Los Angeles tem todos os postos da Camarilla desocupados... e uma Capela vazia. O que me diz?

PS: 06/10
FV: 04/06

- Destreza 5 -
- Rapidez ativada -
- Ofuscação 2 ativada -

Ao se deparar com aquele cenário, Theon se prepara para um ataque surpresa. Ainda escondido sobre o manto da ofuscação, o vampiro usava o sangue em seu corpo para acelerar seus movimentos além do normal. Ele já tinha escolhido sua vítima, seria o homem que estava tentando e quase conseguindo arrombar a porta da frente da casa de Regina. Mas antes de consumar o seu ataque, o vampiro tenta ouvir alguém dentro da casa, e ele ouve.

Um barulho de porta sendo aberta que provavelmente, pela distância, o vampiro julgava ser a porta dos fundos. Todos os homens estavam na vista do gangrel e, não pareciam ter ouvido o mesmo que Theon. Talvez por estarem tomados pela adrenalina por estarem prestes a fazer o que iriam fazer; ou simplesmente por não estarem tentando perceber o mesmo que o vampiro. O que o levava Theon a pensar, se não era Regina conseguindo escapar. Ele ouve passos rápidos porém delicados se afastando da casa até estarem longe o suficiente para ficarem inaudíveis.

Rolagem de dados:

 Além de belíssima, és sábia! A Srta não sabe como me sinto feliz em tê-la conosco neste momento. És um achado! Antônio, por favor, deixe Abigail a par dos nossos planos. Acredito que ela poderá contribuir com a nossa causa. Isso se for do interesse dela é claro! _ O príncipe George era cuidadoso com suas palavras, deixando sua pessoa ainda mais enigmática. Cavalheirismo do passado, com a mente moderna do presente. _ vou deixar vocês a sós então, espero lhe rever em breve, boa noite Srta Abigail! _ finalizava com um beijo na mão da vampira.

- Imagina, George! Sinto-me lisonjeada por achar que sou digna de tais elogios. Foi uma honra conhecê-lo. Acredito que este é apenas um início de uma grande amizade e aliança entre Membros! Meus olhos não ficam apenas sobre George, embora é sobre eles que eles pairam por mais tempo. Afinal eu não posso permitir que Antônio acredite que a amizade da qual eu falo seja apenas entre eu e o príncipe. Exatamente por isso uso genericamente a palavra Membros e busco também a face do Regente com meu olhar no intuito de incluí-lo nessa suposta amizade e aliança entre membros.

Então eu e Antônio fazemos o caminho de volta para o interior da Capela. No caminho vejo aprendizes estudando e neles eu me vejo anos atrás, quando eu estava ainda tentando conjurar as primeiras chamas de fogo. Deixo escapar um singelo sorriso quando me lembro da primeira chama que conjurei, acidentalmente, no lugar errado, vindo a queimar parte da minha própria roupa e o desespero que foi para tirar aquele vestido antes que o fogo se alastrasse pelo meu corpo. A pior parte foi voltar para o meu quarto comunitário da capela somente de roupas íntimas... foi horrível, mas acho acho graça de tudo aquilo.

Lembranças boas de lado era hora de tratar de assunto sério. O Regente ficava a sós comigo, um indício de que o que seria tratado ali deveria morrer ali. Não demora para que Antônio explicasse a situação, em que pé as coisas estavam. Eu escutava atentamente cada palavra do que ele dizia e, ao final eu mal podia me conter, excitada com a situação em que Los Ângeles e Vegas se encontravam. Simplesmente não podia ser melhor.

"Perfeito! Eu, Antônio e George temos muito a ganhar caso eu consiga me infiltrar e destruir o Estado Anarquista. Primeiro que o príncipe de Vegas tem sua posição ameaçada com os anarquistas batendo à sua porta, uma situação que, se não for remediada, poderá levá-lo à sua ruína e, na pior das hipóteses até à sua própria destruição. Um destino não muito melhor pode acontecer com Antônio. Eu como Regente detestaria ver minha capela em chamas e meus aprendizes sendo destruídos por um bando de sem noção uivando como cães selvagens, saqueando e destruindo exemplares raros na biblioteca. Então, se eu obtenho sucesso não só posso acumular os postos de Regente e Príncipe, que é tudo o que eu mais quero, como também eles asseguram as suas posições em suas cidades e ainda ganham uma aliança em Los Angêles. O cenário, sem dúvidas, não podia ser melhor! Fiz uma excelente decisão quando saí de Nova Iorque. Lá eu seria para sempre apenas uma Aprendiz à sombra do meu senhor e no máximo uma zeladora do Elísio ou qualquer outro posto intermediário na Camarilla."

Olho no relógio banhado em ouro no meu pulso que uso mais como ornamento do que para ver as horas, conferindo quanto tempo ainda tenho antes da meia noite e, sem titubear eu respondia:
- Já posso enxergar uma promissora aliança entre a futura Príncipe e Regente de Los Angeles, Abigail, e Vossa Mercê, Antônio! Mas eu sei que não será fácil. Até que ponto posso contar com a Capela e o Regente de Las Vegas nessa batalha contra o Estado Anarquista?
"Preciso saber o que Antônio poderá me fornecer de subsídio nessa luta, afinal eu estou entrando com minha própria não-vida nessa guerra..."

(Ação 1)
'Eu ouvia um ruido de alguém fugindo pela porta dos fundos. Poderia ser Regina, ou outra pessoa escapando com ela.'
Olho para os lados, e tento avistar meu gato, ele poderia me ajudar nesta hora, mas ele não estava lá.
'Eu penso rápido, meu objetivo primário é salvar Regina, mas também devo capturar Rudolf.'

Eu penso rápido, e decido me aproximar o mais rápido possível do home no veiculo, visto ele não ser foco de atenção de ninguém ali.
Eu toco no ombro dele, nem que para isso eu tenha que quebrar o vidro do carro. E tiro dele sua vontade de reagir. ||Animalismo 3 - Acalmar a Besta||.

(Ação 2)
Se nenhum dois outros três tiver percebido o que fiz, vou até os outros dois homens carregando os galões de gasolina, toco no braço de um e mordo o pescoço do outro, ||Rapidez 1|| e subjugo-os, tirando o sangue de um, até desmaiar, enquanto acalmo a Besta interior do outro. ||Animalismo 3 - Acalmar a Besta||

(Ação 3)
Ignoro o homem na porta, e com esses dois subjugados, mordo o pescoço do segundo homem ali ao meu lado, o subjugado, e oculto as mordidas com minha saliva.

(Ação 4)
Por fim, corro para o quarto homem, e tento alcança-lo onde ele estiver. Meu objetivo é paralisa-lo, e tirar o sangue dele até eu me saciar.

Durante todas as ações, eu verifico seus rostos, e tento identificar se algum deles é o Rudolf.
Durante todas as ações eu mantenho ||Ofuscação 2||, e ainda tomo cuidado para não fazer barulho desnecessário, nem chamar atenção de mais ninguém.
Durante todas as ações, meus sentidos de audição e olfato ficam ao máximo, e tento dividir minha atenção com o que acontece aos fundos da casa, se isso for possível.

PS: 10/11
FV: 08/08

O sol se punha em Boston, e junto com isso o toque do telefone ajudava com que Ethan despertasse de seu sono diurno. Antes que ele pudesse atender, a chamada era perdida. Na tela do aparelho, um número atípico. Logo ele iria perceber que não passava daquelas ligações de telemarketing que, provavelmente ofereceria algum plano de telefonia móvel ou pediria doação para instituições de caridades. Ainda recobrando sua consciência, Ethan se lembra que essa noite ele e Kiara teriam uma reunião com Francis, um magnata da industria farmacêutica Takeda Pharmaceutical Company Limited, do oeste americano.

Francis é um testa de ferro dos Giovanni em Los Angeles. Ele gerencia uma industria de fármaco a muitos anos e, sempre demonstrou ser um bom "funcionário" da família. É importante dizer que Francis não tem nenhuma ligação profunda com o clã e, é totalmente leigo a repeito da real natureza de seus "patrões". Mas o motivo dessa reunião, é que desde que Los Angeles foi dominada pelos anarquistas, os encargos tributários tanto da industria, quanto para os fornecedores, tornaram cada vez mais a atividade inviável. Mas é claro que ele não sabe que o motivo foi uma "troca de direção" dos cainitas da cidade. Para ele, é só uma péssima administração dos atuais governantes do rebanho". Uma batida na porta faz com que Ethan acorde totalmente. Era Kiara.

_ Ethan, se apronte para a reunião, pois tivemos que antecipar. Francis já nos aguarda no escritório da mansão. Estamos esperando você para começarmos, não demore por favor, o homem é um saco! _Kiara sussurrava essa ultima parte. Ethan ainda não conhecia Francis. Na verdade ele nem sabia que a família tinha negócios do outro lado do país. Não que ele se impressionasse com o tamanho da influência Giovanni, mas aquilo era novo para ele.

PS: 14/15
FV: 08/08

- Imagina, George! Sinto-me lisonjeada por achar que sou digna de tais elogios. Foi uma honra conhecê-lo. Acredito que este é apenas um início de uma grande amizade e aliança entre Membros!

Abigail não usa somente palavras para se comunicar, mas também expressão corporal. Com o olhar, a vampira tenta transmitir a veracidade (seja ela de fato ou não) de suas palavras. Ela transmite uma confiança em um momento muito oportuno para seus ouvintes. Assim, ela os cativa cada segundo mais.

No caminho até a sala do Regente, a tremere observava os aprendizes e sua memória lhe levava a tempos remotos. A cainita por uma fração de segundos revivia a sua iniciação no mundo das trevas e, também de algumas gafes. Enquanto se deixava levar pelo pensamento, um tímido sorriso preenchia seus lábios.

Na sala do Regente, informações sigilosas eram expostas para a vampira. Apesar da magnitude do problema, ela quase não conseguia conter sua excitação. Abigail tinha uma visão experiente, sendo assim, ela enxergava além do presente. E no horizonte, estava tudo que ela mais almejava. Status, títulos, poder! Na sua mente, ela levantava vários pontos importantes que poderiam ir a favor de seus desejos como por exemplo o temor dos governantes de Vegas e uma potencial e promissora aliança. Assim que descobre a reunião, ela confere as horas em sei relógio de luxo que mais lhe serve de enfeite [20:40]. Albigal sabe que para alcançar esse tão sonhado horizonte, ela precisa atravessar um deserto hostil que pode muito bem lhe conduzir a morte final. Mas afinal, existir no mundo das trevas por si só já é um risco constante, por que não tentar algo maior?

- Já posso enxergar uma promissora aliança entre a futura Príncipe e Regente de Los Angeles, Abigail, e Vossa Mercê, Antônio! Mas eu sei que não será fácil. Até que ponto posso contar com a Capela e o Regente de Las Vegas nessa batalha contra o Estado Anarquista?

O regente franze a testa com a pergunta da tremere e sem delongas a responde: _ Bem, por enquanto, acredito que não irá necessitar de muitos recursos, afinal você é um humilde neófito interessado na política de liberdade do estado livre. _ ironizava o tremere. _ Por isso está naquela reunião. Vamos dar um passo de cada vez, mas tenha total consciência de que você terá todo o suporte que precisar, quando precisar. _ Antônio repousava suas costas sobre a confortável poltrona e então prosseguia: _ Vou ser sincero com você, eles tem uma vantagem sobre nós, número de indivíduos. Por isso eles ainda não foram neutralizados. Temos que lidar com eles de maneira inteligente.

PS: 06/10
FV: 04/06

- Destreza 5 -
- Ofuscação 2 ativada -
- Auspícios ativado (audição e olfato) -

Mesmo escutando os passos delicados fugindo do local, o gangrel decide que era melhor ele ficar ali. Talvez essa seja a chance de pegar Rudolf. Theon já tinha visto o rosto dos 3 homens que estavam na casa. Os dois com galões de combustível e o que estava tentando arrombar a porta. Nenhum deles eram Rudolf. Mas havia também outra pessoa no banco do motorista e, esse o cainita ainda não tinha visto o seu rosto. Ainda ofuscado, ele se aproxima do carro e percebe que o motorista está com o braço para fora, escorado na janela. O gangrel toca o braço do rapaz afim de acalmar o espírito do mesmo. Sua ofuscação é quebrada na hora do toque o que levou o homem a um puta susto! No primeiro toque, o vampiro consegue sanar boa parte da vontade do alvo, porém, ainda lhe restou um pouco para uma reação. Mas o que restou foi tão pouco que talvez não fosse o suficiente para livra-lo do animalismo do gangrel. _ Ei! Quem é você? O que está fazendo? _ isso foi o máximo que o motorista conseguiu de reação, com a sua vontade tão reduzida. Mas no final, Theon concluiu que Rudolf não estava ali, ele apenas tinha enviado os seus cães de guarda para o serviço sujo.

Theon aprimorou alguns dos seus sentidos para ter uma noção maior do que estava acontecendo. Vários cheiros invadiam as suas narinas, mas o foco do vampiro era o que vinha da casa. Logo ele percebe que a casa de Regina estava encharcada com gasolina, bastava uma pequena faísca para por em chamas todo o local. Com seus ouvidos, o vampiro podia ouvir toda a conversação do grupo: _ O chefe vai ficar satisfeito com o nosso trabalho!... _ Acho que não tem ninguém nessa porra! ... [um estrondo maior era ouvido, de vidros se quebrando, desistindo da porta, o homem resolveu entrar pela janela]; Theon também ouvia o barulho do combustível caindo ao chão até a ultima gota. _ Vou no carro buscar outro galão, o meu acabou... Além das vozes dos capangas, o cainita ouvia cochichos vindo das outras casas, ora de crianças, ora de adultos: _ Nossa mamãe, os homens mau vão botar fogo na casa da moça! _ Saia da janela minha filha!.... _ Meu Deus! alguém tem que chamar a polícia! _ Já estou ligando já estou ligando!... _ Que porra foi essa?! O cara apareceu do nada ao lado do carro! _ Quem? _ O cara barbudo, ele apareceu do nada do lado do motorista!... Entre outras conversações.

  'O plano estava correndo bem , por enquanto, mas precisava manter a calma e serenidade para concluir ele da forma que planejei.'

Eu colocava minha cabeça para dentro do carro, e alcançava o pescoço do homem. Eu usava o meu corpo para disfarçar o que estava fazendo, para que as pessoas ali por perto não entendessem que eu mordia o pescoço dele. Qualquer outra coisa que pudessem entender daquilo é melhor do que uma quebra da Máscara.

Sugo o suficiente para ele desmaiar, lambo a mordida para oculta-la, e retiro a chave do carro.

  Deixando o corpo do homem ali, eu via o outro homem se aproximando do carro, e indo rapidamente por trás do carro, me aproximaria o mais rápido possível dele, e faço duas ações: e o agarro, tampando a sua boca.

  Em contato com ele, eu cantaria para sua Besta, fazendo ficar em estado catatônico, enquanto encaro o outro homem, e uso minha Presença para faze-lo não atentar contra  a minha pessoa, enquanto o olho de forma terna e amistosa.

  Assim que o homem em meus braços parasse de resistir, eu partiria para o terceiro homem.

PS: 10/11
FV: 08/08

Com um tom humorado, Ethan respondia ao pedido de sua mentora. Ela o olha por um breve momento com os olhos ligeiramente cerrados e depois se retira do local sem dizer nada. Os dois tinham uma cumplicidade que muitas vezes não eram necessário palavras. Gestos e olhares serviam muito bem para ambos trocar algum tipo de mensagem. Na ausência de Kiara, o Giovanni terminava de se arrumar para enfim poder descer para a reunião. Apesar de não ser mais parte do rebanho, o neófito ainda mantinha hábitos de higiene como escovar os dentes, se banhar entre outros. Não que isso fosse totalmente atípico entre os membros, mas dava um toque a mais no charme que o clã carrega. Conhecidos por prezarem por uma aparência impecável, porém não extravagante como alguns do clã toreador, os necromantes sabiam como se vestir e portar. Antes de descer, o vampiro borrifava um perfume dado por Kiara e agora ele estava pronto.

Descendo as escadas, o cainita deslizava a sua mão sobre o corrimão de madeira polida tornando quase que uno com o cenário. Sua aparência cuidadosamente preparada para àquela noite casava perfeitamente com o ambiente criado pela arquitetura da mansão. Aos poucos, a voz de Kiara ia ficando mais clara assim como a de Francis. Ethan chega a porta gastando toda a sua cordialidade que a vida lhe ensinara.

- Com licença...

Francis se levantava para demonstrar o respeito e educação para com o recém-chegado. Francis é um homem na faixa dos 40, corpulento, de cabelos transitando do castanho para o grisalho e que apesar de cortados, exibiam alguns cachos. Tom de pele claro e olhos verdes. Trajava roupas sociais, porém não tão finas quanto ao dos anfitriões.

– Peço a gentileza de perdoar minha demora, senhor Francis. Ainda estou me acostumando com o fuso horário desse país...

_ Não se preocupe com isso Sr Ethan! É um prazer lhe conhecer! _ Dizia o empresário estendendo sua mão para cumprimentar o neófito. Após as devidas saudações, todos se sentavam e Kiara dava início a reunião. _ Bom Sr Francis, Conte-nos o que lhe está afligindo. O homem ajustava o seu terno numa tentativa falha de esconder sua grande barriga e então começava. _ Pois bem, vou ser bem direto Srta Kiara. Depois da ultima troca dos governantes de Los Angeles, os encargos para nossa atividade tem aumentado a cada dia. E não só para nós, mas também os nossos fornecedores. E como a família Giovanni é o principal investidor e pediram para serem avisados sobre qualquer adversidade que por ventura viesse a surgir, aqui estou cumprindo o meu papel.

Francis olhava para ambos os vampiros na sala antes de continuar. _ E para concluir, eu digo que se continuar do jeito que vai eu temo por um fechamento da fábrica. Os políticos estão inacessíveis para nós, alguma coisa suja está acontecendo lá... e não é bom. Outros segmentos também estão passando pela mesma dificuldade. Curiosamente, a cidade está investindo fortemente em segurança. Não sei o por que! Los Angeles sempre foi um local tranquilo, um forte pólo turístico. Mas as coisas estão mudando por lá e, essas mudanças são desfavoráveis para todos nós, principalmente vocês que tanto investiram na região. Estão correndo o risco de perder tudo o que investiram. _ A testa de Francis logo estava brilhando de suor, apesar da temperatura do local estar bastante agradável. _ Recorro a vocês, porque sei da influência que possuem, e acredito que possam reverter essa situação.

Olho para o relógio enquanto penso comigo:
20:40. Ótimo, se tudo der certo ainda consigo fazer algum preparativo antes de ir para o local do encontro.

_ Bem, por enquanto, acredito que não irá necessitar de muitos recursos, afinal você é um humilde neófito interessado na política de liberdade do estado livre. _ ironizava o tremere. _ Por isso está naquela reunião. Vamos dar um passo de cada vez, mas tenha total consciência de que você terá todo o suporte que precisar, quando precisar. _

- Tens razão! Não temos motivos para passar o carro na frente dos bois.

_ Vou ser sincero com você, eles tem uma vantagem sobre nós, número de indivíduos. Por isso eles ainda não foram neutralizados. Temos que lidar com eles de maneira inteligente.

- Concordo plenamente, Antônio!
Olhava no relógio mais uma vez, mostrando sutilmente minha preocupação com a hora, enquanto, ao contrário de Antônio que repousava suas costas na cadeira, eu ficava ainda mais ereta ensaiando levantar-me.
- Então é melhor eu não me atrasar. Nossos planos dependem disso. Hà algo mais que eu deveria saber antes de ir?
Após a resposta de Antônio eu solicitaria o seu contato:
- A propósito, como posso entrar em contato com o Regente de Vegas? Indagava sorrindo e curiosa.


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Quando tivesse finalizado todas as tratativas na Capela de Vegas tomaria um táxi e pediria como destino um Shopping que ainda estivesse com as lojas abertas. No Shopping irei procurar entre os visitantes alguma garota adolescente ou uma mulher com no máximo a minha idade aparente, que tenha a mesma estrutura física que a minha, altura e massa corporal. Darei preferência para alguma mulher ou adolescente que esteja sozinha, no máximo com uma amiga. A minha abordagem dependerá do contexto do que eu ver.