Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness - Cap III

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Mensagem por Han Qua Jan 06, 2021 8:49 am

INTRODUÇÃO:


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Resumo do último capítulo

Apesar dos esforços da Camarilla, o Movimento Anarquista avança no território americano, expandindo seu poder e influência. Numa jogada maquiavélica, Salvador Garcia e Antônio (Regente da Capela Tremere de Las Vegas) se apoiaram num golpe de estado para conquistar a cidade de Las Vegas, expurgando a Camarilla. A cidade sofreu um ataque massivo que foi considerado pela imprensa, ato terrorista. É claro que vampiros antigos estão gastando toda a sua influência para desviar o olhar do rebanho para a real situação. O oeste americano passa por uma crise sem precedentes. Apesar de perigoso, este cenário dá a chance de vampiros desconhecidos conseguirem o seu lugar no topo — ou pelo menos serem vistos por quem lá habita. A Camarilla e qualquer outra instituição que tenha investimentos ou interesse naquelas terras, ficarão bastante gratos a quem ajudar a resolver o problema. A Jyhad fora posta de lado por algumas noites e, antigos e jovens uniram forças para vencerem o desafio. Vagas foram abertas no auto escalão. Domínios ficaram disponíveis. Isso se reforça ainda mais pelo fato de ninguém saber do paradeiro do conselho da Primigênie. Acredita-se que os anciões estejam confinados sob o controle de Antônio. Mas tudo não passa de especulações. Garcia e seu exército anarquista, chegam a Vegas para reclamar o direito daquele domínio mas, são surpreendidos com a negação de Antônio. Parece que o Regente não traiu somente a Camarilla. Grandes segredos estão prestes a serem revelados. O cenário de caos fica mais brando a cada noite. Pelo menos para o rebanho. A máscara já foi muito prejudicada e contornar isso não será tarefa fácil. Rumores da presença da segunda inquisição (S.I.) ecoam nas ruas e reuniões de membros. Ser um sugador de sangue naquelas terras, nunca foi tão perigoso.

Crônica: The Legacy of Darkness - Cap III
Narrador: Haminods
Seitas permitidas: Camarilla e Anarquistas
Temas: Política, Ação, Violência, Horror
Vagas: 5
— Abigail
— Ethan Wood
— NightChill
— Zed
— Ed Araújo


Última edição por Haminods em Ter Jan 12, 2021 9:30 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Han Qua Jan 06, 2021 7:22 pm

Ethan Wood


1h05min

Você explica os detalhes para Cassidy, administrando maliciosamente seu tom de voz e sua expressão, para fazer parecer que o seu pedido não era absurdo. Encantada com sua voz, imagem,  postura e sua "causa", a jovem médica acredita estar fazendo parte de algo realmente importante e altruísta. "Vamos pegar esses vagabundos"! — Pensava Cassidy. Você se sente aliviado. Uma parte do seu plano estava concluída. Agora, era convencer Rian que, você acreditava ser mais fácil ainda. Sem muito a perder, depois de ter passado os detalhes da operação, você se despede dela e se levanta. Ela o acompanha. Os dois caminham preguiçosamente até a porta, conversando trivialidades. Com um sorriso interrompido por um bocejo, Cassidy se despede de você e fecha a porta. Os curiosos da rua parecem ter cansado de esperar ou, simplesmente se frustraram por nada de polêmico ter acontecido para eles poderem contar a história em seus trabalhos. Você desce os três degraus que levam a calçada e abre a porta do seu carro.

O motor ronca. Um barulho digno de respeito. Sem dúvidas, o clã Giovanni era um dos mais vaidosos entre os treze. Superava até mesmo os refinados Ventrue quando se tratava de bom gosto. As luzes do painel ilumina seu rosto e, o ponteiro digital subia a medida que você ia acelerando aquele motor. Alguns minutos prazerosos dirigindo aquele veículo e, você enfim chega ao pub no qual Rian trabalha.  Você estaciona do outro lado da avenida e atravessa a pé para o outro lado. Você é pego de surpresa. A casa estava cheia. Uma fila considerável crescia a partir da entrada. Uma música agitada vinha de dentro.

Trilha sonora:

Pelos vidros, você via várias silhuetas pulsando no ritmo do som. Sem paciência e tempo, para perder naquela fila, você saca seu telefone e tenta ligar para Rian... Sem sucesso, você tenta mais uma vez... novamente, ele não atendia. Provavelmente deveria estar muito ocupado e, sem tempo para olhar o celular. Ao notar que você não sai da frente da porta, um grandalhão acompanhado por uma garota e outro casal (com o mesmo biotipo dele), coloca a mão pesada sobre o seu ombro e fala: — Ei branquelo! Se quer entrar, vá para o final da fila! Você pensa em usar sua lábia no segurança mas, seu nome não estava na fila. Uma meia dúzia de pessoas que conseguiram ouvir o grandão e, ver você, reagia a fala dele afirmando a insatisfação por você permanecer ali na frente.

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Mensagem por Han Qui Jan 07, 2021 9:41 am

Éric de Coligny


20h10min

Você acorda para mais uma noite. Dessa vez, não tão animado como a noite passada. Muito pelo contrário. A raiva alimentava o seu sentimento de vingança contra aquele que cruzou o seu caminho e, inconsequentemente, lhe causou prejuízos. Sua besta se agita dentro de você. Enquanto ainda absorvia a amarga noite anterior, você pega uma peça persa para cobrir seu corpo temporariamente. A passos preguiçosos, se aproxima do espelho e admira o seu próprio reflexo. Sua auto estima beira o narcisismo.

Alguém bate três vezes na porta do seu quarto. Thompson, você pensa. Ao abrir, você se depara com seu carniçal. Ao ver seu amo, o lacaio estende um envelope e saudando o vampiro. — Boa noite Sr Coligny. Você retribuí a saudação e toma o envelope. Em silêncio, você abre o papel e de dentro, retira os documentos falsos, como havia solicitado. Sem graça, Thompson explica: — Sr, pela urgência, o falsificador cobrou uma taxa a mais. Na verdade foi bem caro Sr Coligny... Vinte e cinco mil dólares. Realmente foi bem mais caro do que você esperava. Thompson usou o cartão que você deixa com ele, para pagar o falsificador.

Resolvido a parte burocrática, agora você o questiona sobre Patricia. O semblante de Thompson não era bom. Era daqueles que as pessoas usam antes de dar uma má notícia. Como se tivesse criando coragem para falar. Ele suspira e, sem mais alternativas responde sua pergunta. — Ela ainda não acordou Sr. Está respirando por aparelhos. Sinto muito. Por um segundo, você cogita a possibilidade da morte de Patricia. Don Paollo vem a sua mente mais uma vez.

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Mensagem por Han Qui Jan 07, 2021 12:11 pm

Abigail


22h50min

Você se sente frustrada com a decisão do Astor que, para você, soa como covardia. No mínimo inexperiência por terem elaborado um ataque tão erroneamente. Mas você não deixa barato. Mesmo concordando, não deixa de expressar seu ponto de vista. Pena que não dá para ver através daquela máscara mas, você aposta que ele ficou ofendido. A preocupação com os próximos acontecimentos te assolam. Você teme que Antônio reforce as defesas e, o que ele pode fazer com Mag em retaliação ao que fizeram hoje. Logo um pensamento lhe alivia. Ele não teria como saber sobre os Astores, se trata apenas de uma mãe desesperada... A falsa sensação de esperança logo se vai quando você subitamente lembra que um Gárgula havia escapado do ataque... Aquele que você espantou com sua presença, para ajudar o Astor inconsciente. Novamente a sensação de incerteza toma conta do seu ser. Se aquele Gárgula desse com a língua nos dentes, Antônio iria se preparar ainda mais e, ficaria quase impossível chegar até ele...  Você olha na direção em que o Gárgula voou quando afugentado pelo olhar aterrorizante. Ele parece ter ido para o cemitério. O Astor segura seu companheiro nos braços e olha na sua direção, esperando você sair dos seus devaneios para segui-lo.

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Mensagem por Abigail Qui Jan 07, 2021 3:33 pm

Quando me lembro daquela gárgula....
Droga! Temos uma testemunha viva do que aconteceu aqui...
Meu semblante se fecha e minha sobrancelha aperta a minha face, dando-me um aspecto de quem está nervosa. Mas não era aquilo. Apenas estava pensando seriamente sobre um assunto muito importante.
Essa gárgula precisa morrer!
Decidida e com poucas palavras, como se fosse uma Abigail totalmente diferente daquela de segundos atrás preocupada com a filha, eu informo ao Astor:
- Fuja com seu amigo daqui enquanto ainda pode. Uma gárgula escapou. Irei atrás dela.
A menos que ele apresente um fato importante para que eu não vá, meu corpo começa a levitar. Atentamente meus olhos, audição e olfato aguçados me dão a consciência de que posso sair dali com segurança, sem que seja surpreendida por novos adversários. E então num movimento bruto e rápido do Movimento da Mente lanço corpo numa decolagem vertical alçando vôo nos céus escuros de Las Vegas, usando as próprias trevas para mover-me "invisível" e silenciosamente em busca da última gárgula.
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Mensagem por Han Qui Jan 07, 2021 7:10 pm

Dezmond Green


19h30min

Diante dos últimos acontecimentos, você se manteve recluso no seu refúgio. Vegas sofreu um ataque terrorista e, a atenção de todo o mundo estava voltada para a cidade. Algumas noites se passaram desde o ataque e, agora você sente um pouco mais de confiança para poder sair e mostrar a cara nas ruas. Você suspeita que isso tudo tenha influência vampírica mas, não tem certeza. De repente um medo aflige o seu coração... Será que Vegas ainda é seguro? Bom, você não ia descobrir isso deitado na sua cama olhando para o teto.

Apesar de relativamente novo nesse mundo cheio de mistérios em que foi inserido, você já participou de algumas cerimônias no Elísio e, conhece bem as tradições. Por isso, enquanto absorvia todo aquele cenário caótico, um frio lhe percorria a espinha... e William? O que ele estaria fazendo? Sua memória o remete ao dia em que você fora apresentado a corte de vegas e, você até podia ouvir a voz do Senescal proferindo o texto da Quarta tradição... "Aqueles que criares serão tuas próprias crianças. Até que tua progénie seja liberada, tu os comandará em todas as coisas. Os pecados de teus tilhos recairão sobre ti". Você saca o seu smartphone e busca por William nos contatos. Clicando em cima do nome, a chamada era iniciada. Após 30 segundos ouvindo os toques, você desisti. William não lhe atende. Você tenta mais uma vez e novamente não tem sucesso. O que será que aquela criança estava fazendo? A dúvida inevitavelmente incomodava a sua paz.

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Mensagem por NightChill Qui Jan 07, 2021 9:58 pm

Éric demorou-se, por alguns instantes, observando as identidades falsas que adquirira, em absoluto silêncio. Não se importou com o valor que seu carniçal teve que pagar por elas. O que importava era tê-las. As duas eram significativas. Uma delas, por meio da qual assumiria o nome de Athos Grey, simbolizava o próximo passo em sua não-vida. Simbolizava, aliás, de alguma forma, o abandono de sua vida. Após tornar-se um imortal, mantivera seu nome – Éric de Coligny. Mantivera, assim, alguma conexão direta com seu passado, com quem fora enquanto respirara, com sua família – ainda que eles estivessem todos mortos. Athos Grey era um nome completamente novo, e Éric o escolhera em razão do significado individual de cada um dos nomes. Athos, um nome grego, antigo, mitológico, um dos gigantes, criados a partir do sangue de Urano, derramado sobre a Terra. Grey, um sobrenome anglo-normando, uma fusão da França com a Inglaterra, o nome de uma família aristocrática já desaparecida, assim como eram os Coligny. Quem sabe, em pouco tempo, não seria conhecido apenas e simplesmente como Athos, tal qual uma figura mitológica, envolta em mistério e lendas?

A outra identidade, não obstante Éric não desse importância para o nome ou sobrenome que carregava, já que pretendia utilizá-la para um fim prático, determinado e único, simbolizava um passo novo para Éric. Um passo em direção ao pragmatismo, à crueldade e à frieza. Conhecia bem aquelas características. Não era estranho a nenhuma delas, pois já as havia utilizado e havia sentido seu gosto agridoce em diversas ocasiões, em disputas sociais pelo por espaço e por poder na alta sociedade e, em alguma medida, na sociedade dos Membros; contudo, era a primeira vez que mataria em nome do pragmatismo, de forma fria, talvez cruel. Apesar de não sentir repulsa ao que teria que fazer, questionava como se sentiria instantes antes de o fazer e no exato momento em que o fizesse. Naquela noite, mataria o capitão da polícia de Nova Iorque.

A raiva que sentia e o atiçamento da Besta, dentro de si, permitiam-lhe lidar de forma mais fácil com o sentimento dúbio a respeito do crime que teria que cometer. De algum modo, sentia que a morte do capitão traria alguma paz a sua Besta; não demorou para perceber, porém, que o que lhe traria, realmente, satisfação, paz e prazer, seria sua vingança contra Don Paollo. E aquela certeza tornou-se ainda mais clara, assim que ouviu dos lábios de Howard Thompson que Patricia estava entre a vida e a morte no hospital. Ela era, além de sua amiga, seu bem mais precioso. Sem dúvida, era o que tinha de mais valioso. Precisava salvá-la, protegê-la e vingá-la também.

- Você fez muito bem, Howard. Você fez muito bem. – Disse Éric, levando a identidade de Athos Grey até sua escrivaninha e colocando-a dentro de uma gaveta, bem guardada. A outra, a que usaria naquela noite, deixou sobre o móvel. Caminhou até uma poltrona imponente, próximo ao piano e sentou-se de maneira confortável, ciente de que era um deus e de que ali era seu templo. Levou o pulso direito até a boca e fez nele um corte com seus caninos, deixando seu vitae surgir de sua carne. Deixou o pulso ali, displicentemente no ar, com o braço apoiado no braço da poltrona, em um ato que não deixaria a menor dúvida, para seu carniçal, de que lhe ia alimentar. De que lhe ia premiar pelo serviço bem feito.

- Venha, Howard. Beba.

(Dou 1 ponto de sangue ao carniçal)

Diante do prospecto de perder sua aliada e potencial carniçal, Éric decidira garantir que o seu único servo estivesse bem alimentado e contente. Não obstante isso, lhe daria apenas um pouco de seu sangue. Sabia que precisaria valer-se de seu vitae mais vezes naquela noite, e que teria que alimentar-se antes de o Sol nascer novamente. Enquanto seu carniçal sugava o sangue de seu pulso, recostou-se mais na poltrona e fechou os olhos, disfrutando do momento, enquanto dizia:

- Deixe minha roupa pronta e o carro. Vamos ver Patricia e depois teremos uma noite... interessante. Ela não está no Community Memorial Hospital, está?

Quando sentiu que havia dado sangue o suficiente ao carniçal, puxou seu pulso de sua boca, afastando-o levemente com a ponta do pé, mais como uma indicação de que ele deveria parar de sugar. Levantou-se, lambeu o pulso, a fim de fechar o corte que havia feito, e aguardou que Howard seguisse suas instruções, para vestir-se, pegar a identidade falsa e ir até o carro e, finalmente, ao hospital.
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Mensagem por Han Sex Jan 08, 2021 12:12 pm

Miguel Navarro


20h30min


Você é acordado pela batida. O curto intervalo entre as batidas, o fazem pensar que seja lá quem for, está ansioso para ser respondido. Você se levanta de seu leito, ainda recobrando sua consciência, drenada pelo sono que mais se parece com a morte. Preguiçosamente, você caminha até a porta e a destranca. Nenhuma luz o orientava o caminho e muito menos a posição da tranca mas, você não precisava. Seu cérebro já estava tão familiarizado com aquele ambiente que, você faria isso de olhos fechados. A luz do outro lado de porta te ofusca um pouco e cerrando os olhos, você percebe Angela a sua frente. Seu semblante é preocupante. — Temos problemas! Dizia ela aflita enquanto adentrava o quarto e, ascendia a luz. Ela também pressionava um papel contra o seu peito que, instintivamente, você o segura.

Angela se senta na cama o fitando, esperando que você leia o papel. Enquanto isso, ela ascende um cigarro para sentir a falta sensação de relaxamento. Você ergue o papel a uma posição que fique confortável a leitura. Se tratava de uma intimação. A prefeitura estava convocando os proprietários do estabelecimento para uma audiência de acordo. Existe um projeto para se fazer um aterro sanitário na região. Atendendo assim uma necessidade antiga da região. Como é de interesse popular, você não terá opções, se não, negociar. Aquilo agita o seu sangue fazendo o ferver de ódio. Você melhor que ninguém, sabe bem o porque daquilo tudo.

Se existia uma remota dúvida de você estar errado, essa dúvida cai por terra quando você recebe uma ligação. O número é desconhecido. Você atende e uma mensagem começa a rodar. — Boa noite Sr Navarro! — Você logo reconhece a voz, John Russan. Sua raiva refletia na força que você imprime no aparelho celular que, chega a dar um leve estalo. Provavelmente o plástico ou a tela deve ter trincado. — Acredito que a essa altura, o Sr já tenha recebido a intimação da prefeitura. Gostaria de saber o que achou sobre o destino que preparei para a sua pocilga. Um lixão! Bem apropriado não foi? Ah, não faça muitos planos com o dinheiro da negociação, pois cuidei pessoalmente para que seja o menor possível. Não sei se ainda estás me ouvindo, ou se já sucumbiu ao frenesi mas, saiba que isso é só o começo. você vai se arrepender de ter cruzado o meu caminho. Passar bem ralé! A ligação era encerrada.

Sua besta se agita imediatamente com aquela provocação. Você se contorce para manter o controle. Angela se assusta. Ela já presenciou esses momentos de fraqueza e, sabe do estrago que pode causar. Entre o medo e o amor. Ela se levanta e coloca as mãos sobre a sua face. — Amor! Calma! Calma! Nós vamos sair dessa! Os olhos dela estavam rasos d'água. Você a olha com um pouco de pena. Ela não sabe com quem estava lidando.

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The Legacy of Darkness - Cap III Empty Miguel Navarro, Brujah

Mensagem por Ed Araújo Sáb Jan 09, 2021 4:52 pm

The Legacy of Darkness - Cap III FH1BBpI

A ira havia dissipado todo o resto de sono de Miguel.

Ele viera com sua família para Los Angeles acreditando que estaria livre daquele filho da puta. Não que pretendesse deixa-lo para sempre, o plano era apenas se recompor em uma terra de liberdade antes de voltar à guerra. Mas Russan os encontrara e realizara um ataque.

Jogou o celular na parede, despedaçando-o. Sua esposa tentava contê-lo, mas era difícil se controlar. Ele se foca no rosto de Angela, pensa em tudo o que passaram. Ele ergue-se contra a Besta em desafio, confrontando-a diretamente, forçando-a a recuar. Agora ele venceria.

Após vários minutos pondo os pensamentos em ordem, ele segura o rosto de Angela entre as mãos e sorri, confiante.
– Não se preocupe, não vou perder a cabeça desta vez. Ficará tudo bem.
Ele se arruma pra sair. Não se entregaria sem luta.
– Tenho procurado por aliados nas últimas noites. Creio que se encontrar a pessoa certa, algum Barão poderoso, posso fazer um acordo e conseguir alguma solução para nosso problema. Não se preocupe, nós vamos perseverar.
Muitos viam os Brujah como brutamontes, até sem cérebro, mas Miguel era diferente. Até sabia se virar em uma briga, mas seu negócio sempre foi a facilidade em fazer contatos, reunir pessoas e angariar aliados. Ele havia feito isso em Chicago e não seria diferente em Los Angeles. Despediu-se do pai e da esposa, deixando-os cuidando do bar – mais uma noite como qualquer outra – e entrou em seu carro. Era hora de fazer amigos.

Off:
Ed Araújo
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Mensagem por Zed Sáb Jan 09, 2021 5:38 pm


PS: 13/14
FV: 08/08
OBS: Respirando, Pele ruborizada.


Problemas e mais problemas, a fuga de New York para evita-los pareceu ter o resultado contrário. Em Vegas tinha encontrado inimigos e decepção, e pouco pode tirar de positivo da experiencia. Dezmond agiu com cautela, escondendo-se durante os desastres, e no tempo de reclusão fez planos.

“Eu preciso de um novo lugar pra morar... Uma cidade sem terroristas de preferência....” Usando o aplicativo de mapas básico deu uma olhada nas regiões americanas próximas. Não era muito conhecido daquelas áreas, mas conforme ia afastando a visão e deixando ver apenas as maiores cidades viu alguns nomes conhecidos. “São Francisco... Lá tem a ponte? Mas parece meio longe... Phoenix, eu lembro do nome, mas não sei nada de lá.... Los Angeles.... Eu lembro de lá por algum motivo....” Aproximando o mapa e pesquisando um pouco mais lembro do motivo. “Ah, Hollywood, agora faz sentido....” Com mais alguns cliques: “4 à 5 horas de viagem de carro.... Se eu for rápido eu chego lá antes das três da manhã.... Oh... Eles têm uma faculdade por lá... Acho que achei meu destino.” Infelizmente a partida acabava por se atrasar. Imaginou que seria no mínimo adequado comunicar a Williams de sua partida, mas ele não atendia ao telefone. “Por que caralhos você tem um telefone se não atende?”

Ignorando a sensação, o Caitiff foi logo se aprontando. Juntando suas roupas em bolsas de viagem e alguns outros objetos menos importantes na mochila da faculdade junto com vários outros cadernos de rabisco, anotações e inclusive um dedicado a anotar seus sonhos de teor profético e desastrosos. Com as malas prontas jogou tudo no porta-malas do velho Corolla e pôs-se a dirigir até a casa de Williams, arriscando mais uma ligação antes de partir, mas já sem esperanças.

Caso ele não atendesse, não devia ter tanto problema em encontrar a casa de sua cria. Estacionaria um tanto afastado da casa, para observar o local de longe e checar se parecia seguro se aproximar. Se haveria algum tumulto em frente a casa, ou se tudo parecia normal no interior com luzes acesas e pessoas sentadas em cadeiras frente a TV ou junto à mesa.

Naquela noite Dezmond ainda estava com sua aparência habitual, jeans escuros, tênis verde com detalhes em branco. Camisa branca, invisível debaixo de uma camisa de flanela quadriculada em verde, preto e branco. Um casaco leve preto com capuz, e um colete jeans com diversos bottons. Não menos importante, a infame toca vermelha que nunca tirava. A pele ainda estava rosada, artificialmente bem como os pulmões continuavam a simular uma respiração.
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