Vampiros - A Máscara
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Tempos Modernos - NY by Night

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Mensagem por Guidim Ter Abr 03, 2018 2:33 pm

Tempos Modernos - NY by Night.
Tempos Modernos - NY by Night Manhat10

A cidade respira, fria e solitária. O marasmo de uma imortalidade débil e arrogante escorraçou os membros para seus refúgios, em suas vasta e solitária Jyhad. A Camarilla domina a arte da máscara, há décadas os membros não se reúnem. Após o golpe do principado, e a queda da Dama Gélida, Blair Lecter, os membros se puseram num torpor social infindável, um abismo foi instaurado pelos próprios membros, sedentos por poder e desconfiados se seriam os próximos a pagarem com a própria não-vida por um degrau dentro da politica inexistente que se alastrava pela cidade... Na predominância de Miro, apenas sua voz era ouvida, a cidade respirava, mas seus membros eram mudos e abafados a cada noite que passava, sufocados pela solidão e pelo medo, colocando-os num estado catatônico e sombrio...


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Última edição por Guidim em Qua Abr 04, 2018 11:07 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Acrescentado as informações adicionais)
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Mensagem por Guidim Ter Abr 03, 2018 3:25 pm

GUILHERME VIANNA

Os ventos gelados do deserto anunciavam uma tempestade de areia presa ao horizonte, Guilherme estava atordoado e fugia vorazmente tomado pela sede de sua besta, ele não controlava seu atos, apenas obedecia seus instintos, ele observava sua própria fuga, como se sua alma estivesse fora de seu corpo, mas ainda sentia o medo e a agonia como se estivesse vivo.
Ele fugia do desconhecido, de algo que serpenteava por baixo do solo e logo o alcançaria, aquela coisa o perseguia incansavelmente e sua única rota de fuga era sentido á uma enorme tempestade de areia maciça e mortal. Prestes a se entregar á tempestade, um conduto de areia surgia sob seus pés, arremessando seu corpo tão bruscamente para o alto, que ao atingir o solo novamente podia-se ouvir o quebrar de cada osso de seu corpo, o som ecoava pelo deserto e anunciava o início do fim de sua não-vida.
O sangue que escorria pelas dunas da imensidão desolada se misturavam com a areia e se perdia na escuridão, a tempestade logo reivindicaria sua não-vida para si, mas não antes da serpente gigante que se formava de areia e sangue, esta se punha frente aos olhos de Guilherme encarando-o, e resoluta em seus atos a serpente mergulhava num bote mortal dentro da boca do feiticeiro, a areia preenchia cada espaço dentro da carcaça amaldiçoada do Tremere, compactando todos os órgãos e rechaçando-os bruscamente enquanto forçava o maxilar violentamente separando-o do crânio, a dor era insuportável mas logo acabaria, dentro de instantes seu corpo era estraçalhado por tamanha pressão, uma explosão de carcaça e sangue enfeitava os céus com festins de carne, sua alma já de longe agonizava numa dor sem fim, condenada a sofrer na eternidade, e logo era tomada pela tempestade de areia que reivindicava o deserto por inteiro.


Tempos Modernos - NY by Night Sandst10

[...]

Guilherme despertava de mais um sonho auspicioso, numa noite fria e solitária de Nova Yorque, o imortal havia, assim como os demais, passado tempo o bastante apenas na companhia de sua besta e de suas dúvidas, sua cabeça cheia de suas visões e sua besta espreitando suas vontades, a reclusão havia cobrado seu preço...
A besta sedenta de Guilherme clamava pelo néctar rubro que corria pelas veias quentes do gado, o feiticeiro lembrava-se que depois de meses entocado havia agendado um encontro com seu círculo de negócios e seus aliados, estariam eles no mesmo estado de Guilherme? Na Capella Tremere, Senhorita Kensington o aguardava... mas a besta.... essa o aguarda pela eternidade.


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Mensagem por Eve Blackrose Ter Abr 03, 2018 11:49 pm

Trilha Sonora:

O caos era o inebriante nectar das minhas emoções, apesar da correria, do medo e da irracionalidade das minhas ações, meus pensamentos continuam a se desprender como se eu estivesse vendo a mim mesmo e analisando cada passo que estou dando. Mediante ao pavor que me encontro em meio à fuga, com presas e olhos ferinos, eu apenas me vejo em uma situação que nunca senti-me bem de estar. Um momento de pura impotência, de subservência dos meus instintos. Poucos foram os momentos que me tiraram de mim, este era um deles.

Eu corria em meio ao deserto e talvez a solidão da morte-final em meio ao nada seja ainda mais aterroradora do que o meu caçador subterrâneo, mas eu sabia o que ele era... No fundo eu sabia, mas não adiantava continuar a correr, apesar de ser um monstro, havia outro monstro maior e mais terrível à me caçar, como um leão maior caça o menor, e para reforçar minha fraqueza nessa sitação eu era vencido por uma incrível força que me arremessou fazendo o ambiente girar rapidamente diante de minha visão me trazendo a tontura e os gritos por socorro.

Me ver nesta situação não me traz o desprezo pessoal, me traz um medo maior do que o que naturalmente estaria sentindo neste momento. Ver a si mesmo ser pego pelas garras de um outro predador trazia um sentimento único e terrível, ainda mais terrível quando sente seu corpo despencar no chão e o som de seus ossos se partindo torna sua dor maior do que ela é. Eu estava caído no chão, pernas e braços despedaçados por dentro e por mais que o sangue pudesse me trazer a plenitude perdida não era isso que o destino tinha reservado para mim. Não... Este momento eu devo sofrer, é o que está escrito no Livro da Vida e não há nada que um mero imortal possa fazer para mudar isso.

Eu via a terra se chacoalhar e dela sair uma rastejando serpente de areia, ela me encarava nos olhos, e eu a encarava com o espanto e a repulsa das presas ferinas que se estendiam para mim. Fiquei paralizado enquanto me perdia nos olhos daquela serpente, caído no chão com meu rosto não permitindo esconder o que se passava em minha cabeça. Ela avançou... Em um bote que eu não pude conter ela forçava uma entrada pela minha garganta, uma entrada que não seria possível pois minha carne e ossos não resistiam ao tamanho daquela inimiga que queria me destruir de dentro pra fora, e eu, em minha impotência e pranto apenas me debati em tentativas frutradas de tentar impedir que aquela serpente entrasse em mim, mas era tarde... Eu já perdia as forças do meu corpo à medida que ela exprimia minha cabeça de dentro para fora fazendo com que eu sentisse o verdadeiro significado da dor. Gritos eram impossíveis, o único som que era possível que eu emitisse seria o de minha carne e ossos se partindo e explodindo ao final... Rasgado por completo.


Trilha Sonora:


Eu despertei em um salto de adrenalina. Como se tivesse emergido de um lago profundo e escuro e forçava uma respiração ao mesmo tempo que meu corpo reagia a uma espécie de espasmo, uma tremedeira. Se meu corpo pudesse emitir as secreções humanas estaria emergido em suor, mas não... Eu só estava péssimo. Sentia uma nova dor, uma dor pertubadora, não sabia dizer se era pior do que a daquele pesadelo mas era magnânima a ponto de tirar meu foco dele. Era a dor da sede de sangue. Eu me levantei cambaleando e tremendo, me sentia fraco e cansado, fui até o espelho mais próximo imitando um enferno, tamanha era minha exaustão, acendi a luz do interruptor e me deparei com um cadáver em pé. Eu estava em meu pior estado, visivelmente estressado e exausto, mas eu não podia me permitir ficar assim, eu me ergui e me recompus. Estava apenas com um moletom para me vestir durante os dias de sono, mas eu tinha compromissos a tratar esta noite e por mais que eu soubesse de sua importância eu não conseguia dar o devido interesse, pois o sangue me chama e apenas a ele eu sou capaz de atender neste momento.

Fui até meu armário e pus roupas casuais simples, queria ser rápido, tive muita pressa então vesti uma camisa social com as mangas puxadas, uma calça jeans e um sapatênis. Não me preocupei em ajeitar meu penteado ou nada semalhante, não me importava neste momento se meus irmãos de clã estariam na mesma situação que eu, nada mais importa além do sangue que preciso tomar e minha dificuldade em retrair minhas presas e minhas profundas olheiras e pele pálida, mais que o normal, deixava isso em clara evidência.

Sai do meu dormitório e tranquei a porta do meu quarto em visível pressa. Meus passos eram rápidos apesar de eu me forçar a não perder a compostura, mas eu não posso evitar esconder a pressa, eu tenho uma real urgência, uma falha minha que preciso corrigir imediatamente. Felizmente a Capella Tremere mantinha um banco de sangue de acesso aos acólitos para experimentos, e isso não era experimento mas certamente era preferível que me arriscar violar a máscara em Nova Iorque, uma das maiores cidades do mundo, preciso pelo menos me alimentar o suficiente para não botar um século de existência a perder.

Ao chegar na sala onde o sangue era guardado, eu realizaria todos os procedimentos que a Capella exigia para se pegar o sangue e tão logo o pegasse eu o tomaria, de preferência sem ninguém muito próximo. Tomaria ao menos o suficiente para não ser mais um risco para os outros à minha volta e o mais importante, para mim mesmo.


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Mensagem por Guidim Qua Abr 04, 2018 8:39 am

GUILHERME VIANNA
Um dos grandes Pilar da Torre de Marfim, a Capella Tremere, localizada no coração da cidade e banhada por um extenso parque e uma rica área verde, a Biblioteca Pública de Manhattan guardava em seu sub-solo as verdadeiras atividades do local, bem como um acervo mais dedico á membros que tivesse o devido acesso á estas relíquias do mundo das trevas.

Capella Tremere
Tempos Modernos - NY by Night Capell10

Dentro do salão principal um maramos evidente, o gado que habitava as imensas mesas que preenchiam o salão era pouco presente, devido ao horário, universitários presos em vossas insignificâncias e entretidos em seus afazeres habitavam as poucas mesas ocupadas naquela noite, Guilherme precisava cruzar todo o extenso saguão que separava seus aposentos daquela imensa porta dourada que dava acesso as escadarias que se alastravam pelo subsolo da biblioteca. Certo de sua urgência, rumava onde ouvira falar sobre algum estoque de sangue, e por fim encontrava seu objeto de desejo... De fato, dentro dos verdadeiros domínios da Capella, Guilherme ainda não havia avistado ninguém, o interior da Capella era um imenso emaranhado de tuneis composto por pedras rusticas e úmidas, fruto da arquitetura e recursos do inicio do século, dificilmente avistava-se alguém pelos corredores, apenas nas saletas, mais parecidas com celas de um calabouço, onde acólitos dedicavam seu tempo ao estudo e pesquisas para a Camarilla, e certamente para o clã.

Tempos Modernos - NY by Night Masmor10

Por fim Guilherme dobrava uma das esquinas, uma placa alertava que ali dentro estaria o estoque de sangue da Capella, sem trancas ou senha, o acesso era livre, uma imenso arsenal de amostras e depósito, uma saleta climatizada e fria como uma geladeiras, bem iluminada e com sangues classificados por tipo "O+" "O-" "AB" "B+", algumas amostras com nome próprio de cada individuo, e outras com a identificação diferenciada "Apocalípticos" "Despertos" "Caídos" "Elevados".

Guilherme concentrava-se, era revigorante estar na presença de tanto sangue para lhe saciar, com esforço sua vontade sobrepunha a vontade da besta, e sua sanidade o colocava no controle, mas por quanto tempo?

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Mensagem por Eve Blackrose Qua Abr 04, 2018 1:07 pm

Trilha Sonora:


Guilherme seguia de forma apressada, embora não atrapalhada, pelos tuneis subterrênos da Capela, ele felizmente não via ninguém nos arredores, ao inicio da noite muitos deviam estar se atualizando dos eventos diurnos e preparando para criarem coragem de iniciarem novamente seus jogos na Jyhad, algo que estava silencioso no mundo dos Membros, felizmente ou infelizmente. O Tremere sentia seu corpo rasgar-se por dentro, ressecar, e a qualquer momento sentia que enlouqueceria com o ardor da sede. Recebeu com surpresa a visão de que o acesso ao banco de sangue da capela era incrivelmente desprotegido e livre, pelo menos a primeira vista, talvez houvessem câmeras ou escutas escondidas por todo o ambiente e por isso estava assim desprotegido, uma armadilha aos irresponsáveis ou uma irresponsabilidade com o material utilizado. Guilherme então levou sua mão ao pacote de sangue dentro daquele refrigerador que nem um pouco lhe incomodava, a unica sensação térmica que realmente era um empecilho era um calor extremo capaz de derreter a matéria, mas tirando isso, não havia real incomodo no frio.

Com o sangue  -O em suas mãos, Guilherme olhava hipnotizado para seu tesouro mais precioso, com presas afiadas ele encarava boaquiaberto o liquido da vida avermelhado e aproveitou a solidão da sala para com os dois sacos de sangue -O em suas mãos, tirasse o tampo do plastico e descesse o liquido com cuidado garganta a baixo para não desperdiçar nada e a sensação... Ah... A sensação... Guilherme só queria mais e mais, queria rasgar e engolir tudo de uma vez e que aquilo nunca acabasse, estava louco para se descontrolar e pegar mais do sangue, mas não podia... Tinha que manter-se frio e manter suas ações racionais, assim, ele pegava o segundo pacote, ainda precisava de um pouco mais, um pouco mais e sentiria-se seguro o suficiente para não destruir tudo em um ataque de frenesi e assim que deliciosamente a ultima gota do segundo saco descesse goela abaixo Guilherme soltava um breve suspiro de euforia com seus olhos fechados... Agora sim... Sentia-se bem melhor, longe de estar saciado, verdade, precisava de uma longa noite de caça, mas era o suficiente para não se descontrolar.

Guilherme então levava consigo os dois sacos de sangue para descartar-se deles devidamente, ele dobraria os sacos e botaria em bolsos se coubessem e após chegar em seu dormitório novamente ele os guardava dentro de uma gaveta para descartar de forma devida depois. Por fim o Tremere se arrumar com uma calça social azul escura, mantinha sua camisa social e colocaria um sobretudo social da mesma cor da calça, sapatos sociais negros e por fim um par de luvas de couro fino. Depois de checar sua aparência em seu espelho partiu para a reunião com a Regente batendo na porta para se anunciar antes de entrar com a devida permissão.
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Mensagem por Guidim Qua Abr 04, 2018 2:03 pm

GUILHERME VIANNA

O Tremere saciava momentaneamente a besta sedenta escrutada em sua alma amaldiçoada, disciplinado até mesmo no ato de alimentar-se, frio e analítico, méritos de Elijah ou mérito próprio?

O caminho de volta a seus aposentos era igualmente solitário, podia-se ouvir os gotejar das infiltrações e sentir o tremor dos veículos que se passavam no solo acima, mais uma vez disciplinado e rigoroso seguia de suas vestes mais adequadas para o encontro, e novamente a solidão o acompanhava, mas agora podia-se ouvir vozes ao fundo do corredor que dava acesso á sala da Regente, uma vozes familiares e amigáveis, eram Miguel e Persephone, belos e radiantes, podia-se notar de longe o vigor em vossas peles e cabelos,  as bochechas ruborizaras pelo carisma e pelo sangue, mais belos que quando mortais, e mais vividos que um pulsar de coração, ambos aguardavam em frente a sala da Regente.

Avistavam Guilherme apontando pelo corredor, o sorriso de ambos faltavam, como se alguém tivesse tomado-os á força, um olhar de pesar de ambos era direcionado á Guilherme, e Persephone concluía.

Persephone: -Ele também meu amado... consegues enxergar por detrás do tênue véu que empodera a alma de Guilherme? -Persephone virava o rosto de Miguel para que ele encarasse seu irmão mais velho, um leve e doce pincelar de dedo que mirava os olhos de Miguel para seu irmão. Miguel nesse instante apenas assentia com a cabeça em sinal positivo, e com um Pesar no olhar completava.

Miguel - Os pesadelos também tens o visitado durante os dias em torpor? É por isso que a Regente nos chama?
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Mensagem por Eve Blackrose Qui Abr 05, 2018 1:01 am

No meio do caminho para a sala da Regente, Guilherme refletira um breve instante sobre seu sonho. Caminhando com passos macios, um relativo estresse de fome que ainda sentia necessidade de saciar e a expressão fechada, ele se lembrava daquela serpente de areia, um pesadelo estranho que não era de hábito do Tremere ter, o que poderia não ser de fato só um pesadelo visto que o seu sangue abrira uma espécie de terceiro olho em sua testa, talvez pudesse ser mais do que um simples sonho. A serpente poderia significar muitas coisas, poderia simbolizar o mal como nas religiões monoteístas, poderia significar sabedoria na cultura egípicea, ou até mesmo imortalidade. Serpentes também são bem reconhecidas no Caduceu ou a cura de Asclepius, a volta dos mortos à vida, talvez. Haviam muitas interpretações do que seria a serpente, portanto o contexto inteiro daquele cenário deveria ser melhor estudado, ele haveria de dar sinais mais claros, se não for também simplesmente um envolvimento dos egípceos Setitas. Muitas possibilidades...

A breve linha de raciocinio do Tremere foi cortada por vozes distantes que vinham da direção da sala da Regente. O Tremere se atentava e tão logo se aproximava conseguia reconhecer as vozes de seu irmão e sua Senhora, Persephone Deveroux. Não demorou mais do que poucos segundos para que seus olhos e passos finalmente alcançasse os dois degenerados que pareciam tão humanos quanto o eram em vida, talvez até mais. Aquilo combinava com a vivacidade de seu irmão, mas não a do próprio Guilherme. Ambos brevemente notaram o Tremere e não pareciam ter a mesma graça que normalmente o tinham em suas faces. Apesar de Persephone ser a mulher mais linda que Guilherme já tinha visto, nunca demonstrou fascinio algum pela anciã Toreador, não era do feitio do Tremere extravasar emoções que não a seriedade ou a severidade e mesmo em seu interior, lutava para que beleza alguma enganasse a feiura que se esconde atrás de cada belo imortal que esbarrava em noite, e não sabia até onde seu irmão também escondia alguma feiura, não depois de um século desde que eram só os dois e que ele não tinha uma bela dama para direcionar o proprio olhar dele por ele, como se fosse um débil incapaz de agir por si mesmo.

Guilherme parava diante dos dois Toreador, e com impassividade em sua encantadora voz, respondeu:

- Primeiramente... Boa noite, senhorita Deveroux, e boa noite meu caro Irmão.

Se direcionava primeiramente à anciã e senhora de sua cria e depois para seu irmão, que ainda era o mais próximo, e continua respondendo à Miguel:

- Não fico surpreso que este pesadelo tenha sido mais do que um simples pesadelo, embora o plural não me seja devido, pois é o primeiro de outros possíveis sonhos que virão. Entretanto, se ambos nós, que possuímos o dom do terceiro olho, estamos sendo chamados pela senhorita Kensington, possa de fato ter alguma relação. Sejamos pacientes e ouçamos o que a senhorita tem a nos dizer.

Não era difícil notar que as auras de quem está tendo estes pesadelos está marcada de alguma forma, e isso é muito preocupante o que queria dizer que forças sobrenaturais estavam fortemente impregnadas pontualmente em individuos. Imaginava se isso teria haver com as estranhas noites que assolavam a Camarilla de Nova Iorque, mas não iria afobar-se e sim preparar-se para ouvir o que a Regente tem a dizer. Guilherme então pediu licença e bateu à porta da Regente aguardando resposta e tão logo tivesse permissão para entrar, abriria a porta primeiramente para que Persephone passasse, Miguel em seguida e por fim o próprio Guilherme fechando a passagem ao entrar.
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Mensagem por Guidim Qui Abr 05, 2018 8:34 am

GUILHERME VIANNA

Depois de um imersivo devaneio sobre seus sonhos, Guilherme continuava com o mesmo assunto em pauta, agora seu seu irmão e a senhora dele .

Guilherme escreveu:- Não fico surpreso que este pesadelo tenha sido mais do que um simples pesadelo, embora o plural não me seja devido, pois é o primeiro de outros possíveis sonhos que virão. Entretanto, se ambos nós, que possuímos o dom do terceiro olho, estamos sendo chamados pela senhorita Kensington, possa de fato ter alguma relação. Sejamos pacientes e ouçamos o que a senhorita tem a nos dizer.

Miguel - Espere para recebe-los com frequência, depois que eles começam, teimam em visita-lo a cada noite, foi assim com Jhonny e depois com Brian, com Bricmont depois Norfolk, Christopher, Augustus, Carmem....

Persephone - Basta!!! A Degenerada interrompia abruptamente sua cria, com uma fala ríspida e dura, ao passo que Miguel citava cada nome seu semblante se modificava para algo mais apavorado e temeroso, com a interrupção de sua senhora, Miguel logo se recompunha, era estranho vê-lo agir daquela forma, algo muito forte o assolava para fazer perder a compostura daquele jeito.

Neste instante, Hermione Kensington apontava debaixo dos batentes da porta de sua sala, assentia com a cabeça como um leve cumprimento á Persephone, depois aos irmãos e logo retornava para o interior da sala, uma convocação sutil e subliminar que Guilherme compreendera facilmente e cordial aos convidados seguia por ultimo, o silencio reinava até que todos ocupavam uma cadeira em uma mesa própria para reuniões, redonda composta por oito cadeiras, o móvel parecia ser tão velho quanto a construção da Capella, o cheio de mofo e a umidade imperava na sala de Kensington bem como diversos artefatos curiosos que decoravam o ambiente.

Hermione - Boa a noite a todos, e antes de mais nada obrigada por dedicarem vossos precioso tempo á minha convocação. O Semblante sereno e o forte sotaque Britânico ofereciam á Kensington um ar de formalidade incondicional, inerente de sua origem do velho mundo. -Há tempos que simples encontros como esses não ocorrem entre os membros, estamos reclusos, temerosos, nossa Jyhad tem alertado alguns dos nossos sobre a intensa e intrigante aura que cerca nossa cidade, e a reclusão me trouxe um mero lampejo de clareza, eu agi, e não estou convicta do que vi. A Regente levantava-se e se dirigia até um móvel antigo, um armário, o silencio a acompanhava, ela voltava com um objeto e o dispunha sobre a mesa, na frente de Guilherme, depois retornava para seu assento.

Tempos Modernos - NY by Night 311

O Crânio adornado de puro ouro e diamantes ainda expunha uma arcada intacta e saudável, as cavidades oculares encaravam Guilherme como se quisesse lhe revelar algo, os nuances do sonho recente rebatiam sobre Guilherme fortemente, certamente aquele objeto provocava seus sentidos, e seus conhecimentos.
Spoiler:
O Tremere encarava o objeto intrigante e logo seu conhecimento sobre o assunto poderia evidenciar o porque a regente havia o chamado, Guilherme era um exímio analista e estudioso, mas aquela objeto o intrigava, pelos conhecimentos do Tremere, e apenas o leve bater de olhos, ele sabia que tratava-se de um objeto egípcio, o modelo do crânio do espécime revelava que pelo menos alguns milênios aquele cranio possuía talvez dois, talvez três milênios, a conservação era algo incerto e intrigante, o ouro e os diamantes impregnados revelavam que possivelmente tratava-se de um Nobre, um Faraó talvez, mas estes eram embalsamados e mumificados, no cranio ainda podia notar-se resquícios da escavação o que revelava que possivelmente, o objeto fora enterrado ao invés de mumificado.

Hermione - Senhor Guilherme, espero que possa nos ajudar com esse objeto, vosso conhecimento é de extrema valia, o que consegue identificar? Tenho fortes teorias, mas ainda é cedo demais para expo-las, antes prefiro ouvi-lo, e logo o que senhorita Deveroux tem a nos dizer...
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Mensagem por Eve Blackrose Sex Abr 06, 2018 9:34 am

Miguel começava a citar Membros, provavelmente de seu Sangue, que estavam com esta mesma situação agravada, porém Persephone perdia a compostura exalando verdadeiro desgosto, ou seria pavor? De revelar algo sobre estes Membros, ou quem sabe sobre um dos nomes que Miguel citaria a seguir. Fato é, que Miguel havia ficado assustado com a reação de sua senhora e tão logo ela perdia a compostura, ele também o fazia. Guilherme encheu-se de raiva internamente lembrando-se de seu pai, quando este gritava com Miguel o mesmo revidava, não deixava figuras paternas oprimi-lo, embora a situação com Membros seja diferente do que a situação mortal. Internamente Guilherme amaldiçoou Persephone e repreendeu seu irmão por deixar aquilo afetá-lo e iria entender o porque isso ocorria assim que possível. Até lá, Guilherme manteve-se impassível diante da repreenda de Persephone e nada falou ou transpareceu.

Logo Hermione surgia e através dos modos de etiqueta recebia os Membros devidamente em silencio até que todos ocupassem uma cadeira. O Tremere não precisava observar o ambiente da sala de Hermione, estava horrível como da ultima vez que viera, a Regente era desleixada. Embora Guilherme achasse desagradável não era nada capaz de desconcertá-lo ou afeta-lo a algum grau. Poucas coisas eram, mas imaginava o que se passava na cabeça dos Toreador que provavelmente tinham esta como sua primeira incursão à tal ambiente da Capela Tremere e discretamente observou suas reações.

Guilherme sentou-se na cadeira devida cruzando as pernas, matendo a postura ereta e com as mãos sobre os braços da cadeira, vezes ou outra mexia de forma delicada com as pontas dos dedos médio e indicador na barba por fazer na área do queixo, com o cotovelo apoiado, barba essa proveniente do difícil momento em que fora Abraçado e despojou-se, embora hoje em dia seja um visual encarado como moderno pelos filhos de Sete, uma utilidade para sua aparência.

Hermione começava um breve discurso para abrir aquele encontro e com ele, ela buscava um artefato em seu armário, retirando dele um objeto que levantou a curiosidade de Guilherme, e este apenas mirou no crânio dourado e brilhante com suas pupílas sem mais reações e então viu Hermione voltar a seu lugar mantendo o intrigante artefato na mesa. Guilherme não achava aquele artefato de todo estranho, e ele responde olhando fundo naqueles estranhos orificios oculares.

- A priori consigo reconhecer alguns sinais imprecisos. Sem dúvida é um artefato de arte egípcea datado provavelmente de uma transição entre o Antigo Império e o Médio Império, algo entre a.C 3200 e a.C 2100, épocas em que o poder do Faraó fora enfraquecido pelos nomarcas e a nobreza e as pirâmides de Gizé foram construídas. Se este for o crânio de um faraó poderá significar muitas coisas como por exemplo a mudança muito pontual de crenças religiosas sobre vida-pós morte ou uma espécie de punição para uma representação de Amon-Rá na Terra. Entretanto o Livro dos Mortos citas diversos rituais da tradição dos egípceos, não me recordo de um ritual semelhante a este mas vale a pena uma nova consulta. Ainda assim... Tirando a possibilidade atípica de um Faraó que não teve seu corpo mumificado e o coração bem preservado no corpo há possibilidades de tratar-se de um sacerdote que faziam parte da nobreza, o restante dos nobres eram em suma líderes militares e não deveriam ter ligação com este artefato. Se for algo tão invulgar quanto a não-mumificação de um faraó é algo realmente intrigamente já que a maior revolução das tradições egípceas se deu séculos depois com o Novo Império e o reinado de Aquenáton, o Faraó Amenófis IV, um Faraó que aboliu a crença politeísta e aderiu o monoteísmo com o deus Aton, mas isto não durou muito e evidências de um golpe no crânio sugerem que fora assassinado, provavelmente por sacerdotes que se ressentiram com o abolimento de suas antigas religiões.

Aquilo tudo o faz pensar sobre o sonho que tivera... Parecia estar em um deserto, como no egito, lidando com cobras... Teria isso uma ligação? Por fim, ele continua:

- Isto é o que consigo enxergar em primeira mão, porém, com sua permissão trarei materiais e poderemos analisar melhor este artefato em nosso laboratório de pesquisa.
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Mensagem por Guidim Sex Abr 06, 2018 10:25 am

GUILHERME VIANNA

O Feiticeiro palestrava seus conhecimentos, sua Regente o encarva com orgulho e esmero, prestando atenção em cada detalhe citado por Guilherme, Pesephone revirava os olhos, se importando mais com o péssimo estado das instalações da sala do que com as importantes impressões que Guilherme expunha a todos, Miguel, por sua vez, via-se embebido num transe notório, olhando para os lábios de Guilherme que declamava belamente a história do primeiro mundo, convicto e preciso, erudito por natureza e alvo de admiração de seu belo irmão mais novo.

Guilherme havia certeza do que falava, era incontestável as impressões históricas daquele artefato, Hermione assentia com a cabeça concordando com seu irmão de clã, e logo concluía.  -Perfeito, mas e esta aura pesada e letárgica exalada pelo objeto, história alguma explica... Agradeço vossa explicação jovem Guilherme, somando seus conhecimentos á vossa sensibilidade Persephone... creio que chegaremos á um possível encalço de verdade. Hermione esboçava um singelo sorriso de canto de lábio, demonstrando a Guilherme que a parte dele havia sido concluída com exito até aquele momento, logo o mesmo sorriso tornava-se um notório sinal de irritação, quando Hermione lançava seu olhar para a anciã Degenerada, e a mesma revelava-se fitando os quatro cantos do aposento, sem se quer prestar atenção no que Guilherme havia dito. -PERSEPHONE!!! Sibilava mais uma vez a voz da regente atraindo a atenção da Toreador.

A Toreador era tomada pelo susto, mas ainda distante e diletante ao assunto arrastava o cranio com indiferença para sua frente, com as pontas dos dedos, exibindo um nojo misturado com receio, delicadamente colocava seus dedos, receosos e belamente adornados sobre o objeto, seus olhos se fechavam, e um longo período ela permanecia ali, intacta e intransponível, presa psiquicamente ao objeto.
Num ímpeto revelador ela se afastava, apreensiva e ofegante, meio teatral demais, mas notoriamente remexida por algo que viu ou sentiu. -Devemos ir ao encontro de Jhonny, a insanidade das impressões são perturbadoras demais para que eu possa permanecer nelas... não, eu não consigo... Persephone, mesmo sem precisar, mantinha uma respiração acelerada e vigorosa, revelando seu apavoro e seus anseios.

-Sim, eu também tentei, achei que você, a mais sensitiva que eu conheço pudesse extrair algo, porém, ambas falhamos, eu pela razão e você pela fragilidade... devemos nos esforçar mais Persephone há muito em jogo... mas não há tempo para perder, Miguel sabe onde encontrar Jhonny e tens habilidades o suficiente para persuadi-lo, e Guilherme saberá dar detalhes do artefato, os irmãos o trarão até o objeto, enquanto isso nós nos esforçaremos para obter a verdade, o tempo esta contra nós, não tardará até o verdadeiro dono descobrir que trocamos o objeto por uma mera ilusão... Hermione chacoalhava com as mãos no sentido de enxotar Guilherme e Miguel, não num sentido pejorativo e indelicado, mas sim numa intenção de demonstrar a urgência de irem ao encontro do tal de Jhonny e que ambos estariam liberados da reunião.

Miguel se levantava com urgência e se retirava da sala, mantinha a porta aberta para seu irmão.
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb Abr 07, 2018 3:15 pm

Não só enquanto falava, mas também depois, a anciã Toreador demonstrava uma atenção demasiada naquela sala... Neste momento desconfiou se toda a atenção que ela dava se dava ao nojo ou ao fascinio do estilo que Hermione decorava seu ambiente, e mais pra frente, quando a Regente chamara a atenção da Toreador, essa esboçou sua verdadeira cara de nojo, com o artefato que realmente deveria fasciná-la apesar da sujeira de terra que era muito circunstancial. O Tremere começava a ter impressões do que gosto da Toreador, mas ainda não concluia nada, podia dizer agora que já vira a face de nojo de Persephone e não era a que ela exibia analisando o quarto.

Hermione parecia querer investigar mais, a sensbilidade sobrenatural diria "O que" era aquela caveira, enquanto o conhecimento histório de Guilherme diria o "Porque". A anciã não tinha resistência mental o suficiente para investigar aquele artefato, embora Hermione também não. Quando a Regente pedia para que trouxessem Johnny Guilherme apenas assentia e após Guilherme e Miguel se retirarem da sala Guilherme diria ao irmão no caminho.

- Antes de seguirmos, Miguel, temo que terei de desviar do caminho para me alimentar. Manter nossa Besta Interior em cheque é tão importante quanto qualquer outro assunto. Irá me acompanhar ou prefere que eu o encontre com Johnny adiante?

OFF:
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Mensagem por Guidim Ter Abr 10, 2018 9:34 am

GUILHERME VIANNA

Os irmãos partiam, ambos haviam entendido a urgência de Hermione porém a dúvida sobre o porque essa urgência e o que estava por detrás daquele objeto ainda assombravam os irmãos Vianna. Guilherme, por sua vez sabia de suas urgências pessoais e indagava seu irmão sobre a caçada.

Miguel - Faminto meu irmão? Admirei vossas palavras e sua demostração intelectual momentos antes... creio que posso admirá-lo e presenciar de perto vossas habilidades de caça, se não se importa prefiro acompanha-lo, e observá-lo em ação. Um sorriso malicioso com as presas expostas era revelado no rosto de Miguel, mostrando que além de belo, poderia ser mortal e bestial, se assim quisesse.

Os irmãos cruzavam as masmorras que desenhavam o interior da Capella. -Vamos com meu carro, se quiser podemos passar na boate Freedom, meu domínio de caça. Miguel sugeria á seu irmão enquanto se dirigia até o veículo disposto no estacionamento na parte externa da Capella, um belo esportivo branco, uma Mercedez AMG GT, quase tão bela quanto seu dono.

Spoiler:
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Mensagem por Eve Blackrose Dom Abr 15, 2018 4:17 pm

Hermione havia ficado em silêncio à oferta de Guilherme para que analisasse o crânio devidamente como um cientista, claro que isso só denotava o interesse sobrenatural do artefato e não o histórico, o que poderia muito bem revelar pistas importantes quando juntado 1+1.

Guilherme olhava para a sua frente enquanto Miguel expressava em muitas palavras o convite para o acompanhar em sua alimentação e o Tremere estava ansioso para concluí-la, infelizmente não podia perder tanto tempo mas certamente gastaria o tempo necessário para que a fome não voltasse a ficar tão próxima, um erro tão infante que sentia vergonha de adimitir para si, como pode ser tão irresponsável?

Diante às palavras de Miguel, ele respondia enquanto seguia pelos labirintos da Capela Tremere.

- Que seja. Agora, Miguel, o que pode me falar sobre esse Johnny?

Enquanto seguiam para o carro de Miguel, uma conversa para se manter informado dos fatos e pessoas era necessária.
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Mensagem por Guidim Seg Abr 16, 2018 7:26 am

GUILHERME VIANNA

Os irmãos rumavam para a Boate Freedom, segundo Miguel, seu domínio de caça, o carro chamava atenção dos olhares mais dispersos, afinal todos compenetrados em sua rotina e atrasados para algum compromisso na movimentada capital do mundo, esses pouco atenção dava ao seu entorno, pareciam até os membros da sociedade cainita, tão presos em vossas Jyhad, preocupados com vossos joguetes e presos numa ensandecida neurose de perseguição e davam pouca atenção aos pequenos detalhes de vossa eternidade.

A conversa desenrolava ao longo da curta viagem, mas poderia ser de extrema importância. -Johnny?! Bem... até onde eu saiba é um dos ultimos, talvez o único lunático que se manteve na cidade, depois que alguns de nós começamos a ter alguns... digamos... presságios... diziam os demais que era o primeiro sinal da Gehenna... pffff. o Irmão soltava uma baforada de desdem ao tocar no assunto, parecia dar pouca credibilidade ao caso, contrariava sua reação de momentos anteriores, quando comentava sobre os "sonhos".

-Jhonny Sem Mãe, hahahahahaha, é assim que chamam o desgraçado, soube que ele foi considerado um maldito Caittif por décadas, se empenhou em encontrar sua progenitora, e quando a encontrou recebeu uma passe livre para acabar com a raça de sua mentora, uma punição por ter gerado uma cria sem permissão, mas o mais belo dessa história foi que o maldito acabou caindo na tentação do amaranto, da pra sentir o cheiro de diablerie na presença dele, na aura, até nas palavras... com certeza isso aumentou ainda mais a loucura daquele desgraçado.

Miguel contava a história enquanto prestava atenção no transito, se quer direcionava o olhar para seu irmão. Já estamos quase chegando.
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Mensagem por Guidim Seg Abr 16, 2018 7:46 am

THEÔNIOS ALBUQUERQUE

Já fazia algum tempos que Theon havia deixado a companhia de Santo-Cristo, talvez tempo demais que nem soubera com exatidão, mas lembrava-se dele a cada palavra que ouvira vinda da boca dos americanos, aquele velho "amigo" havia lhe ensinado coisas valiosas.

Em Nova Yorque, na solidão do galpão abandonado de um posto de gasolina, próximo ao Staten Island, uma zona repleta de prostitutas, traficantes e estivadores degradados pela segregação social, marginalizados á alta sociedade da Grande Maçã aquele condado vivia em constante harmonia com o que há de pior na sociedade. Lá estaria Theon, solitário e imerso dos problemas que assolavam a cidade, já faziam anos que não avistava outros de seus iguais, nenhum vampiro, nenhum conclave, nada. Os membros simplesmente haviam se enclausurado da sociedade, e cada vez mais o pesar da eternidade se assemelhava á uma verdadeira maldição infindável.

A noite era fria, monótona e silenciosa, um estrondar de portas de galpão se abrindo era ouvido, depois uma repleto silencio infindável, Theon se encontrava no interior do galpão, longe da porta que havia sido aberta, mas quem invadia seu refúgio?

Spoiler:

Fazia tempo que o Gangrel não se alimentava, claramente alguém ou alguma coisa se punha a adentrar seu refugio, seria uma combinação mortal? uma presa na teia da aranha? um visitante? um caçador? A fome era imensa, começava a querer tomar as rédeas da existência comungada entre homem e fera, a noite mal começava e Theon sentia o pesar de sua maldição, a maldita herança de Malaquias.

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Mensagem por Eve Blackrose Seg Abr 16, 2018 8:07 am

Guilherme respondia enquanto focava em observar as reações de seu irmão.

- Me surpreende que algum Príncipe tenha dado passe livre para o Amaranto, um ato tão hediondo entregue como uma punição na mão de uma prógenie. Encorajar este ato nos deixa um passo mais próximo da corja do Sabá. Talvez seja mesmo o fim dos tempos, afinal de contas. Temos de ter cuidado com este Lunático, o Amaranto torna-se um vicio com facilidade.

Guilherme dava uma pausa e então levantava outra questão.

- Então os nomes que citou anteriormente eram todos Lunáticos?
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Mensagem por Guidim Seg Abr 16, 2018 8:52 am

GUILHERME VIANNA

-Bem vindo ao reinado de Miro. Um leve sorriso malicioso era revelado no rosto de Miguel. -Sim, temos que ser cautelosos ao lidar com esse lunático, receio que a loucura dele seja mais contagiante do que o próprio vicio na diablerie.

Miguel terminava de encostar o carro num aparente estacionamento na encosta da Boate Freedom, fitava Guilherme quando este o questionava sobre os nomes que ele havia citado, e abrindo a porta do veículo Miguel respondia. -Então, como nos velhos tempos, juntos numa caçada, não é a mesma caçada como em nossa infância, mas mesmo assim será memorável. .

Nitidamente o belo Toreador se desvencilhava da ultima pergunta, já se dispunha a sair do veiculo ajeitando seu blazer e ajustando o cabelo bem adornado, vívido e lustroso, contrastando com a pele bem corada e o olhar inocente, um verdadeiro lobo em pele de cordeiro, mesclava-se facilmente ao gado, tornando-se um deles com facilidade, belo e mortal.

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Mensagem por Lipe Seg Abr 16, 2018 9:57 am

  "A solidão faz coisas com a nossa cabeça, eu já nem sei se o que ouço é real, ou a necessidade de saber que há um mundo lá fora. A humanidade está fugindo de mim assim como meu vitae à cada noite que se passa. Eu me tranquei nessa cela por tanto tempo, que até perdi a vontade de sair e caçar!"


  "O barulho de uma porta de abrindo em minha prisão? Será que tenho visita?"
Largo meu livro de gramatica de inglês para fluentes em espanhol, e me preparo para averiguar quem invade minha prisão particular.


  "Eu conheço como ninguém esse galpão abandonado, e sei como me espreitar sem ser visto, uso minhas habilidades furtivas e me esgueiro pelas sombras, me preparando para surpreender o meu visitante indesejado. Esse pouco esforço que faço já me faz cair na realidade, e então me dou conta da fome que sinto. Se eu não me policiar, perco o controle das minhas ações, de novo, e é melhor evitar incidentes, a prudência sempre vem em primeiro lugar!"


  Ao me aproximar de meu alvo, eu o observo sem levantar suspeitas, e permaneço em silêncio, julgando suas ações, e analisando suas caraterísticas, para decidir o que fazer com ele.


  "Seria ótimo me alimentar de alguém agora, minha fome me impele à pular no pescoço dele e atacar, mas preciso saber se está sozinho, e se há mais alguém vindo, e se é realmente um mortal, ou a visita de algum membro da família."



Última edição por Lipe em Seg Abr 16, 2018 11:25 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Guidim Seg Abr 16, 2018 11:07 am

THEÔNIOS ALBUQUERQUE

A Fera havia sido interrompida de seu descanso, comungada com a fome e com a sede de sangue Theon esgueirava pelos cantos daquele velho galpão, era seu refugio, ninguém mais alem dele saberia os melhores pontos de observação, bem como os pontos de vantagem em casos como esse.

Spoiler:
Spoiler:

Pata de onça, sorrateiro e identificável, presa alguma poderia ouvir seu predador aproximando. O Fera observava dois indivíduos adentrando seu refugio cuidadosamente, como se caçasse algo, Theon já fora caçado uma vez, lembrava de sua ultima empreitada, os indivíduos carregavam uma besta ás mãos, era impossível ver os rostos pois uma manto pardo de algodão cru cobriam o corpo de ambos. Desta vez, a Fera era a presa. Mas uma presa astuta que já havia detectado seu caçador.

Tempos Modernos - NY by Night Factor10


A Sede da besta ainda era latente, um misto de raiva pelo infeliz encontro latejava ainda mais a fera, prestes a se libertar, impulsivo e impaciente [defeito] por natureza, o Gangrel deveria controlar seus ânimos para observar aquela cena de invasão antes de tomar uma atitude
Spoiler:

[off] Voce possui um dado bônus de emboscada, caso deseja atacar[/off]


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Mensagem por Lipe Seg Abr 16, 2018 9:41 pm

  Eu sentia o cheiro de sangue pulsando naqueles mortais, e isso me deixava extasiado! Minhas garras estavam praticamente pulando para fora, querendo cortar eles em dois. Mas eles estavam preparados para enfrentar alguém como eu, ou eram apenas curiosos entrando em um galpão abandonado.


  Eu vou ser mais cauteloso do que eles, e esperar que fiquem no local mais fácil de atacar, ou que, melhor, se separem! O que deve ser improvável, mas não impossível. Com certeza o memento certo para atacar eles, quando estiverem distraídos, desprevenidos ou com a guarda baixa, esse será o momento. Talvez um veiculo do lado de fora que assustem eles, e eu me aproveito da distração!


  Uma ideia me vem à cabeça! Se uma distração não ocorre, eu causo a distração! Procuro algum animal pequeno próximo, e o induzo a fazer barulho em algum lugar longe da minha localização. (Sussurros Selvagens - sem falar) E caso não encontre um animal, tento chamar um, fazendo um barulho tão silencioso quanto o farfalhar dos morcegos, ou chiar dos ratos. (O Chamado) O importante é atrair a atenção deles para longe de mim, para que eu possa tê-los na minha frente, e eu fique atrás deles, preparando o bote!


  Quando eu tiver a oportunidade de atacar um deles sem que o outro saiba, eu desfiro o golpe com minhas garras, silenciando a boca do homem, até que ele perca os sentidos, mas sem tirar-lhe a vida.
(Garras da Besta) Depois é a vez do outro. Não esqueço de lamber as feridas.
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Mensagem por Eve Blackrose Ter Abr 17, 2018 9:17 am

Miguel escreveu:-Bem vindo ao reinado de Miro.


Enquanto Miguel soltava um sorriso, Guilherme expressava uma face de desgosto e escárnio.

- Desprezível...

Dizia olhando para a janela do carro. Aquele Príncipe seria destronado mais cedo ou mais tarde, não por apenas um Membro, mas por todos os poderosos que também o verão como uma ameaça, e então porão outro no poder. Ele estava ignorando até mesmo os principios mais básicos de governância de Makiavel.


Miguel escreveu: -Sim, temos que ser cautelosos ao lidar com esse lunático, receio que a loucura dele seja mais contagiante do que o próprio vicio na diablerie.


- Os lunáticos amam mostrar aos Membros o quanto são tolos por serem convictos de algo. É daí que vem suas famosas "brincadeiras". Vamos ter cuidado e evitar a arrogância para que ele não se sinta tentado a nos mostrar um outro ponto de vista.

Logo Guilherme perguntava a Miguel sobre os nomes e eles logo chegavam ao estacionamento do clube onde Miguel era habituado a caçar. Não pode deixar de notar que Miguel desviava o assunto completamente tentando remeter à nostalgia do passado, que Guilherme concordava que estava a voltar, porém como sempre, não sorriu, e apenas disse.

- Seremos breves, ainda temos afazeres importantes.


Guilherme fechava a porta do carro deixando para voltar ao assunto dos nomes quando retornassem ao carro, deixando Miguel achar por enquanto que não falariam mais disso. No mais, estaria dando Miguel a falsa ilusão de que seu desvio de conversa havia funcionado ou daria a ele mais tempo para pensar numa resposta, porém Guilherme conhecia seu irmão e nada menos do que uma resposta que combinasse com o medo de Persephone e o receio de Miguel seria satisfatória.

Miguel como um bom Toreador ajeitava-se de forma extremamente convidativa para as suas presas, mas mesmo Guilherme não ficava para tras. Os dois irmãos já foram conhecidos por serem uma dupla bela e galante de homens intelectuais e isso ajudou muito a caçar, somando com seus poderes sobrenaturais para evitar problemas, ou perdas de tempo maiores do que se estaria levando. Era hora de irem à caça, e como dito, tentariam não perder mais tempo do que o necessário.
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Mensagem por Guidim Qua Abr 18, 2018 11:15 am

THEÔNIOS ALBUQUERQUE

Spoiler:
O Fera esgueirava sobre os dois invasores, sorrateiro e mortal Theon continuava com seu plano, os ratos presentes ali no galpão eram mais comuns do que o ferrugem e o pó, o Gangrel se concentrava na besta do animal tentando estabelecer um elo empático entre as duas bestas, mas o animal pouca atenção dava á Theon, sua besta poderia estar sedenta demais para barganhar... talvez fosse isso.

Os dois indivíduos continuavam adentrar o local, lentamente e cautelosos, se não fosse o barulho do portão talvez tivessem pegado Theon desprevenido, eles procuravam por algo que aparentemente não encontravam, um deles sinalizava com as mãos para que rondasse pelo outro lado do galpão.

Theon observava os invasores cuidadosamente, os indivíduos estavam á captura de algo, e a qualquer momento poderiam notá-lo sobre o mezanino metálico, mesmo sem uma distração provocada conforme planejava, os homens encontravam-se naquele momento nos pontos estratégicos que Theon almejava, separados, sem contato visual e nesse momento já haviam transpassado pela localização de Theon, enfim o caçador tornava-se presa.

A oportunidade de um ataque surpresa enfim se criava dentro daquele refugio violado, Theon comungava ainda mais com sua besta interior e expunha as garras dela para lhe auxiliar no embate, a fera rugia dentro de seu corpo, queria lhe tomar por completo, só as garra não era o bastante para a besta ela queria se tornar uma só junto com Theon, mas a vontade do Gangrel sobrepujava sua besta interior, ele mantinha seu juízo, mas por quanto tempo?

Assim que um dos indivíduos fornecia uma chance de ataque pelas costas, Theon agia.

Salto Furtivo:

Percepção ????:

Um salto felino, que não deveria chamar atenção de sua presa, mas Theon não havia executado a manobra com tanta maestria, sua presa notava sua presença, uma batida seca no chão chamava atenção do alvo assim que Theon pousava, podia-se notar os olhos esbugalhados dentro daquele imenso capuz pardo, era um homem branco, de cenho assustado e sobrancelhas raspadas.

Iniciativa Theon:

Iniciativa ???:

O salto era percebido, a presa de Theon havia sido surpreendida repentinamente, o caçador havia se tornado a presa nesse exato momento, e a A Fera punha-se a atacar.
Agarrar:
Atacar:
Força +1:

Theon conseguia agarrar seu alvo, tampando-lhe a boca, os olhos se encontravam , cara-a-cara, as garras entravam na pele daquele homem rasgando-lhe a carne e encharcando de sangue as mãos do Gangrel, o homem rugia abafado, Theon sentia o hálito quento do homem dentre seus dedos, o golpe acertava o ombro do homem fazendo-o vacilar a mão que segurava a besta, mas mesmo assim ele tentava revidar.

Ataque ???:

A mão do homem pesava, o dedo no gatilho forçava em vão, apenas a dor das garras lhe dilacerando era sentido, o cheiro do sangue atiçava ainda mais o gangrel faminto, sua besta estava á beira da libertação, sua fome o tomaria em breve, o outro invasor aparentemente não havia notado a cena que se desenrolava do outro lado do galpão... ainda não.

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Mensagem por Lipe Qua Abr 18, 2018 2:54 pm

  Não consigo pensar direito, minha sede por sangue fala mais alto do que tudo. Mas mesmo à beira de ceder para a Besta, eu devo me esforçar em me controlar, minha sobrevivência depende de meu controle mental agora. Eu tento uma ultima negociação com a Besta antes de permitir que ela tenha o que quer. Eu sussurro no ouvido do homem:


  – "Fica frio!", mas não é com ele que falo, é com a besta inferior dele, e ordeno que ela se acalme, e se submeta à mim. Após isso, eu alivio a pressão, e beijo o pescoço do homem, sem me exceder, e tento terminar de beber antes que ele seque e morra.


   Ao concluir, eu o deixo no chão, e sigo na direção do outro homem, sabendo onde ele deve estar, eu tento cortar caminho por algum lugar e surpreender ele. Mas dessa vez, eu ajo diferente. Ao tocar nele, eu imediatamente toco em sua Besta, e uso minha dominação sobre a Besta dele para acalma-lo, e então tê-lo sob controle. Conseguindo isso, eu também o beijo, e tiro o suficiente de sangue para mim, sem mata-lo, ou pelo menos tento.


  Tendo sobrepujado os dois homens, me certifico de que eles estejam com suas mordidas fechadas.



  Ninguém invade meu galpão e sai impune, isso não pode ser tolerado. Mas o pior não é isso, e sim, que agora meu refúgio está comprometido, e não tenho como reverter a situação. Talvez, se eu não estivesse tão sedento, ou se não fosse tão impaciente, eu poderia apenas ter me escondido e ter esperado eles irem embora, de mãos vazias e crentes de que o local realmente estava abandonado e sem ninguém. Poderia ter me feito de um mendigo, e ter fingindo ser um mero mortal como eles. Mas tudo isso me serviu para despertar de meu torpor emocional, e agora preciso ir atrás de um local mais seguro!
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Mensagem por Guidim Qua Abr 18, 2018 3:03 pm

GUILHERME VIANNA

Guilherme, em seu jeito reservado e controlador, saberia o momento exato de dobrar a conversa junto á seu irmão no sentido de aparar as arestas soltas, o fato de evitar o assunto fortalecia a desconfiança do feiticeiro, este que tinha reais motivos para manter-se interessado no assunto.


Em meio a uma nuvem de tensão, Guilherme e seu irmão de vida por fim podiam sentir um pouco da aura calorosa da diversão, a Boate Freedom era um reduto de ecléticos amantes da diversão, todo tipo de pessoa frequentava o local, devido a isso haviam vários ambientes onde voce pudesse se sentir á vontade apenas para beber e socializar, dançar sem filtro, adquirir drogas, gartotos(as) de Programa, jogar uma sinuca, ou até mesmo um swing. Era o domínio declarado dos Toreador da cidade, Miguel andava lentamente pois vez ou outra alguma pessoa o requisitava para cumprimentar ou trocar 3 palavras e alguns sorrisos.

Um garçon, atlético de aparência talvez mais esbelta, trajando apenas calças de couro e uma gravata borboleta sussurrava algo para Miguel... este o seguia dentre a multidão sem direção á ala de swing, mas não antes de uma satisfação á Guilherme. -15 minutos... seja breve que eu também serei.

Guilherme em meio aquela libertinagem provava um pouco da vida de seu irmão, um mundo mais belo e animado, regado pela aparência do belo e do divertido, apimentado pela pálida depressão de um imortal atormentado por algo ainda não compreendido por Guilherme.

Mas enfim, a temporada de caça estava decretada... as opções para Guilherme era inimagináveis, e o gado o aguardava...

[off] Como o local esta bem eclético, adote a abordagem e o hall que Guilherme usaria para caçar, sinta-se livre de inserir NPCS, afinal são inúmeros aqui, ou apenas descreva os traços e o perfil que procura para caça. [/off]
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Mensagem por Eve Blackrose Ter Abr 24, 2018 9:18 am

Antes de sair do carro Guilherme retirou as luvas de couro e botou dentro dos bolsos do sobretudo social e da mesma forma deixou este mesmo sobretudo dentro do carro de Miguel. Era inapropriado este estilo de vestimenta, estava agora apenas com uma camisa social e as calças sociais e os sapatos, as mangas ele puxava até a altura dos cotovelos e desabotoava dois botões superiores da camisa, para ficar algo menos profissional, ou desse a entender que estava vindo do trabalho direto para a farra, como alguns podem estar fazendo também.

Eles chegavam ao clube e o desagrado de Guilherme tornava-se certo, embora pudesse ser pior, sempre podia ser pior. Evitou olhar com asco para a boate dos Toreador, todos agindo como um bando de animais no cio, era difícil de acreditar que viria para uma espelunca destas por vontade própria, não pelo ambiente, os Toreador sabiam o que faziam, mas pelas pessoas dele, não importa o quão bonito seja um ornamento, jogue lixo dentro dele e ele ficará podre também, e com essa música... Fica ainda pior.

Guilherme escondia o desgosto em sua face, não pelo seu irmão, ele certamente saberia que o Tremere devia estar detestando o lugar, mas sim porque uma face mal encarada espantaria as presas, então ele fingia estar em seu ambiente, por uma necessidade.

Os dois Membros caminhavam pelo ambiente, Miguel era popular e isso não impressionava o Tremere, ele já havia dito que aquele era seu domínio de caça então Miguel certamente seria alguem popular neste local pútrefo. Logo, Miguel era puxado, parecia que ele já conseguiria sua presa, parecia que ela já estava preparada para ser servida de bandeija quando chegaram, é claro, em seus domínios de caça é de se esperar que já consiga uma presa muito fácil e Miguel esperava que Guilherme conseguisse com a mesma facilidade, o que era ridículo dadas as circunstâncias, mas Guilherme concordava que o quanto mais breve, melhor. Assim sendo, Guilherme nada respondeu à Miguel, não disse que seria tão breve mas também não disse que não seria. Ele olhava o ambiente em sua volta e se não fosse um problema, ele começaria a aguçar os sentidos que não fossem atrapalha-lo na sua busca por uma presa. Guilherme não seria exigente, precisava ser rápido e estava com sede, não tinha preferência por vestimenta, classe social, raça, gênero ou qualquer outra coisa, sangue era sangue no fim das contas, a unica ressalva que tinha era de não ser alguém que estivesse alcoolizado ou drogado pois isso afetaria o seu sangue e seu corpo. Tinha preferência por pessoas sozinhas, ou que estivessem no maximo em três pessoas.

OFF: Se ativar auspicius ajudar no teste de caça, considere feito, apenas com a exceção dos sentidos que se atrapalharem com o ambiente, neste tipo de caso eles seriam desligados automaticamente com o desconforto.
Eve Blackrose
Eve Blackrose

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