Miami By Night
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Miami By Night
A Flórida é considerada a “Capital da Diversão” devido ao grande número de parques temáticos que existem no Estado, bem como as praias mais belas e o maior porto de cruzeiros do mundo. Recebendo mais de 60 milhões de turistas por ano de toda parte do mundo, possuindo mais de 400 mil habitantes (Levando em conta as populações das localidades vizinhas de Boward, Monroe e Palm Beach, a Grande Miami possui 5 milhões de habitantes.), divididas entre pessoas de mais de 160 nacionalidades diferentes, que falam 60 idiomas distintos (embora o Inglês e o Espanhol sejam os mais comuns). É considerada a cidade mais limpa dos EUA, sendo também um dos destinos favoritos das estrelas de cinema e cantores famosos americanos. Mas por trás desta fachada de paraíso subtropical, monstros andam pelas ruas da cidade durante a noite e disputam entre si o domínio pelo território.
Conhecida como território Sabbat até o início dos anos 90, e o principal porto de tráfico de cocaína dos EUA, hoje a cidade encontra-se sem um líder definido, onde o Sabbat, a Camarilla, os Giovanni e Setitas disputam entre si quem ficará com seus espólios.
O nome da cidade é atribuído aos primeiros moradores da região e na língua indígena significa “água doce”. Miami é uma das cidades norte-americanas com maior parte da população formada por latinos. Entre porto-riquenhos, haitianos, brasileiros, mexicanos e cubanos, eles representam 70% dos moradores, muitos foragidos de sistemas ditatoriais de seus países natais, chegando às praias da cidade em barcos improvisados e se refugiando em enormes guetos latinos (como o bairro de Little Havana), onde a criminalidade é muito alta. Miami também é a quarta cidade norte-americana com a maior desigualdade socioeconômica, depois de Atlanta, São Francisco e Boston. Turistas modernos que viajam aos montes para esta terra prometida podem eventualmente ter o azar de tropeçar no bairro errado e se depararem com os cantos mais sujos da cidade, onde sangue e pó fazem a economia local girar.
Assim como o restante da Flórida, Miami é flagelada constantemente por fortes furacões. Dos 11 maiores furacões que atingiram os EUA na última década, sete passaram pelo estado.
Nos anos 80, foi conhecida como a terra da Cocaína e do dinheiro. Sendo abastecida com o ouro branco vindo da Colômbia, traficantes se tornaram lordes do crime, com um poder absurdo dentro da sociedade mortal e imortal. Dos médicos aposentados e advogados de Miami Beach aos traficantes de cocaína de Little Havana, todo mundo está desesperado para mostrar o quanto podem ostentar neste paraíso dos sonhos.
Obviamente, um negócio tão lucrativo não passaria despercebido entre os senhores da noite, e as Serpentes da Luz do Sabbat foram os primeiros a tirarem proveito do tráfico de drogas de Miami. Por longos anos a seita brutal dominou a cidade, até que os Giovanni decidiram tirar uma fatia do lucro das drogas ilegais de Miami e expulsaram o Sabbat. Anos depois, rivais desconhecidos tomaram o controle das forças policiais da cidade e forças-tarefa no combate ao tráfico de drogas, utilizaram a Lei RICO na tentativa de destruir os esquemas Giovanni e tomarem a cidade para si. Apesar de não conseguirem acabar com o tráfico, estas forças ocultas conseguiram causar um grande prejuízo aos negócios dos Giovanni. A identidade destes inimigos é um mistério e o primeiro palpite foi que a Camarilla estava por trás de tudo (o que seria uma quebra da Promessa de 1528, onde ambos os lados concordaram em não interferirem nos negócios do outro). A Camarilla nega sua participação.
Se aproveitando do conflito e do fato dos até então líderes da cidade estarem enfraquecidos, os Seguidores de Set se infiltraram na mesma através dos imigrantes ilegais Jamaicanos e os Rastafari. Paralelo a isso, o Sabbat ainda não engoliu a derrota sofrida anos atrás e deseja novamente sua parte nos lucros da cidade e planejam um novo ataque para retomarem-na. Atualmente, Miami é um barril de pólvora pronto para explodir em guerra e seu estopim é uma carreira de pó branco prestes a ser acesa (ou inalada) a qualquer momento.
Seitas permitidas: Camarilla, Sabbat, Independentes (especialmente Giovanni e Setitas), humanos.
Até 4 vagas, interessados mandem uma ficha padrão do fórum por MP.
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
AMADO:
Amado sempre fora um capitalista. Ele sentia saudades de quando Cuba era o "cabaré" mundial, com seus cassinos, bordeis, carros e dólares americanos. Então veio aquele "come-mierda" do Fidel Castro com sua "Revolución" e ferrou com tudo. O resultado? Bem, Cuba ainda continuava sendo o cabaré do mundo, mas agora as meretrizes nem mesmo eram bem pagas.
Muitos de meus vizinhos vibraram quando Fidel se tornou o novoditador, digo... presidente. Minha nossa, que evolução, não deu alguns meses e metade deles estava construindo barcos improvisados com pneus velhos e e garrafas de plástico, traçando planos para burlarem a guarda Fideliana e atravessarem o mar cheio de tubarões do Caribe para alcançar Miami. Teriam eles conseguido? Dificilmente, a maioria era metralhado no ato, servindo de comida aos tubarões, e os mais sortudos nunca mais eram vistos. A outra metade... bem, eles fizeram alguma reclamação sobre o governo e foram parar no "El Paredón" (desnecessário dizer que também nunca mais foram vistos).
Quanto a Amado?! Bem, ele gostaria de dizer: "Eu avisei", mas estava ocupado demais trabalhando em uma plantação de cana 16 horas por dia para no final do mês receber o equivalente a um dia de trabalho como empacotador de supermercado nos EUA. Ele gostava disso?! Óbvio que não, caramba, mas tinha de aceitar ou ir para El Paredón (e já estava começando a considerar a possibilidade). Enquanto Cuba se tornava uma favela gigante, o barbudo vivia em uma mansão onde civis não poderiam nem se aproximar (mas rezavam as lendas que ele possuía uma piscina com golfinhos no fundo do quintal).
Mas Amado continuava cortando cana, golpe após golpe, imaginando a face de Fidel em cada uma delas, sonhando com a possibilidade de uma vida melhor, até que suas preces foram atendidas. Um grupo de Cubanos havia conseguido subornar guardas para obterem passagem segura pelo mar em seu barco improvisado. O pagamento? Algumas garrafas de cerveja e 15 minutos com a irmã do líder do esquema (que também não via a hora de fugir desse local e até toparia dormir com 15 caras ao mesmo tempo se isso a ajudasse).
Amado doou quase metade de seu salário e eles finalmente conseguiram juntar grana suficiente para a cerveja. "Adios infierno-ilha" "Arriba América".
A viagem por mar foi dura. Ventos fortíssimos quase destroçaram o barco improvisado. A fome os estava matando (praticamente não sobrou dinheiro para comprarem comida para a "viagem"). Mas finalmente eles a viram. A ilha, linda, maravilhosa, e lá estava ele, o Tio Sam, esperando-os de braços abertos, com cartola e tudo, apontando para Amado, o escolhendo, pronto para acolhe-lo como um filho!
Amado finalmente pula do barco já despedaçado e corre pela praia de encontro aos braços do Tio Sam, mas quando se aproxima, Tio Sam retira uma máscara e revela-se ninguém mais que Fidel. Ele puxa um charuto cubano (daqueles que cada unidade valia mais que o salário de Amado em um mês inteiro), e começa a tragar, sorrindo maliciosamente. Era tudo uma farsa, a linda praia se dissolve como em uma miragem e uma música conhecida começava a tocar no fundo.
Amado caia de joelhos, chorando, quando o rosto de Fidel começava a se dissolver, revelando uma caveira sorridente.
- Usted nunca se librará de mí, cabrón! JEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJE.
- NÃAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.
Amado acorda gritando. Mais um pesadelo. Por sorte, ele havia deixado alguns dólares americanos debaixo do travesseiro. Ele os agarra, abraça e esfrega contra o rosto, sentindo sua textura, o cheiro da tinta em que foi impresso. Ele podia sentir cada imperfeição do papel em dua pele, mas isso não importava, ele estava nos braços do Tio Sam e Fidel não poderia encontrá-lo ali.
Também debaixo de seu travesseiro estava seu celular. "Here is America, Bitches. Here we have cell phones, commie scum". Ele olhava possíveis mensagens nele. Haviam três principais: a primeira, de Alberto Robina, líder da gangue de Cubanos locais (todos imigrantes, assim como Amado, que trabalhavam no tráfico de drogas e na falsificação de passaportes de outros Cubanos fugindo da ilha dos irmãos Castro). A segunda vinha do Oficial Smith (ele nunca usava seu próprio nome ou telefone ao entrar em contato com Amado, era arriscado demais, mas ele costumava usar gírias com as quais o Malkaviano facilmente poderia reconhecê-lo). Havia ainda uma terceira mensagem, vinda de "Irmão Marcus" (sujeito obscuro, Amado pôde notar que era um membro por sua aura quando o conheceu pessoalmente. Era o líder de uma nova gangue na área, uma que era um misto de facção com religião, a "Irmandade de Jah" ou "Ministry of Love" para os mais íntimos. Amado suspeitava que era um bando de Setitas querendo tomar o controle do bairro).
Era interessante como a história dos três estava entrecruzada e Amado estava sempre nos bastidores. Umberto Robina desejava falar com ele em particular na cafeteria que era dono (e servia como fachada para o QG de sua gangue, "Los Cabrones"). O Oficial Smith era um policial corrupto, ele servia como informante, entre outras coisas, mas ocasionalmente também pedia favores. Recentemente ele pediu que ele investigasse esses tais jamaicanos da "Irmandade de Jah" e agora queria saber se ele obteve sucesso. Amado conseguiu se aproximar deles nas últimas semanas e agora o líder da irmandade, Irmão Marcus, desejava que Amado se juntasse a eles, mas deveria passar por uma prova antes disso. Qual prova?! Entregar os segredos da gangue de Cubanos "Los Cabrones", para que os jamaicanos possam destruí-los e tomarem Little Havana para si. A recompensa era considerável, 45 mil dólares.
Escolhas, escolhas, quem disse que a não-vida era fácil? Mas essa era a diferença dos EUA para Cuba, aqui ele ao menos tinha escolhas, mesmo que fossem escolhas sobre qual aliado deveria ferrar para se dar bem. Isso era capitalismo, Motherfuckers!
Amado sempre fora um capitalista. Ele sentia saudades de quando Cuba era o "cabaré" mundial, com seus cassinos, bordeis, carros e dólares americanos. Então veio aquele "come-mierda" do Fidel Castro com sua "Revolución" e ferrou com tudo. O resultado? Bem, Cuba ainda continuava sendo o cabaré do mundo, mas agora as meretrizes nem mesmo eram bem pagas.
Muitos de meus vizinhos vibraram quando Fidel se tornou o novo
Quanto a Amado?! Bem, ele gostaria de dizer: "Eu avisei", mas estava ocupado demais trabalhando em uma plantação de cana 16 horas por dia para no final do mês receber o equivalente a um dia de trabalho como empacotador de supermercado nos EUA. Ele gostava disso?! Óbvio que não, caramba, mas tinha de aceitar ou ir para El Paredón (e já estava começando a considerar a possibilidade). Enquanto Cuba se tornava uma favela gigante, o barbudo vivia em uma mansão onde civis não poderiam nem se aproximar (mas rezavam as lendas que ele possuía uma piscina com golfinhos no fundo do quintal).
Mas Amado continuava cortando cana, golpe após golpe, imaginando a face de Fidel em cada uma delas, sonhando com a possibilidade de uma vida melhor, até que suas preces foram atendidas. Um grupo de Cubanos havia conseguido subornar guardas para obterem passagem segura pelo mar em seu barco improvisado. O pagamento? Algumas garrafas de cerveja e 15 minutos com a irmã do líder do esquema (que também não via a hora de fugir desse local e até toparia dormir com 15 caras ao mesmo tempo se isso a ajudasse).
Amado doou quase metade de seu salário e eles finalmente conseguiram juntar grana suficiente para a cerveja. "Adios infierno-ilha" "Arriba América".
A viagem por mar foi dura. Ventos fortíssimos quase destroçaram o barco improvisado. A fome os estava matando (praticamente não sobrou dinheiro para comprarem comida para a "viagem"). Mas finalmente eles a viram. A ilha, linda, maravilhosa, e lá estava ele, o Tio Sam, esperando-os de braços abertos, com cartola e tudo, apontando para Amado, o escolhendo, pronto para acolhe-lo como um filho!
Amado finalmente pula do barco já despedaçado e corre pela praia de encontro aos braços do Tio Sam, mas quando se aproxima, Tio Sam retira uma máscara e revela-se ninguém mais que Fidel. Ele puxa um charuto cubano (daqueles que cada unidade valia mais que o salário de Amado em um mês inteiro), e começa a tragar, sorrindo maliciosamente. Era tudo uma farsa, a linda praia se dissolve como em uma miragem e uma música conhecida começava a tocar no fundo.
Amado caia de joelhos, chorando, quando o rosto de Fidel começava a se dissolver, revelando uma caveira sorridente.
- Usted nunca se librará de mí, cabrón! JEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJE.
- NÃAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.
- Teste FDV:
- 5 dados, diff 7: 3,6,10,7,4 = sucesso.
Amado acorda gritando. Mais um pesadelo. Por sorte, ele havia deixado alguns dólares americanos debaixo do travesseiro. Ele os agarra, abraça e esfrega contra o rosto, sentindo sua textura, o cheiro da tinta em que foi impresso. Ele podia sentir cada imperfeição do papel em dua pele, mas isso não importava, ele estava nos braços do Tio Sam e Fidel não poderia encontrá-lo ali.
Também debaixo de seu travesseiro estava seu celular. "Here is America, Bitches. Here we have cell phones, commie scum". Ele olhava possíveis mensagens nele. Haviam três principais: a primeira, de Alberto Robina, líder da gangue de Cubanos locais (todos imigrantes, assim como Amado, que trabalhavam no tráfico de drogas e na falsificação de passaportes de outros Cubanos fugindo da ilha dos irmãos Castro). A segunda vinha do Oficial Smith (ele nunca usava seu próprio nome ou telefone ao entrar em contato com Amado, era arriscado demais, mas ele costumava usar gírias com as quais o Malkaviano facilmente poderia reconhecê-lo). Havia ainda uma terceira mensagem, vinda de "Irmão Marcus" (sujeito obscuro, Amado pôde notar que era um membro por sua aura quando o conheceu pessoalmente. Era o líder de uma nova gangue na área, uma que era um misto de facção com religião, a "Irmandade de Jah" ou "Ministry of Love" para os mais íntimos. Amado suspeitava que era um bando de Setitas querendo tomar o controle do bairro).
Era interessante como a história dos três estava entrecruzada e Amado estava sempre nos bastidores. Umberto Robina desejava falar com ele em particular na cafeteria que era dono (e servia como fachada para o QG de sua gangue, "Los Cabrones"). O Oficial Smith era um policial corrupto, ele servia como informante, entre outras coisas, mas ocasionalmente também pedia favores. Recentemente ele pediu que ele investigasse esses tais jamaicanos da "Irmandade de Jah" e agora queria saber se ele obteve sucesso. Amado conseguiu se aproximar deles nas últimas semanas e agora o líder da irmandade, Irmão Marcus, desejava que Amado se juntasse a eles, mas deveria passar por uma prova antes disso. Qual prova?! Entregar os segredos da gangue de Cubanos "Los Cabrones", para que os jamaicanos possam destruí-los e tomarem Little Havana para si. A recompensa era considerável, 45 mil dólares.
Escolhas, escolhas, quem disse que a não-vida era fácil? Mas essa era a diferença dos EUA para Cuba, aqui ele ao menos tinha escolhas, mesmo que fossem escolhas sobre qual aliado deveria ferrar para se dar bem. Isso era capitalismo, Motherfuckers!
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
Putas dançavam, riam, bebiam com americanos e depois estavam num quarto de merda mamando e transando com pirocas coloridas da bandeira americana. ”Si, si, cogerme asi feroz, puton”. O tio Sam descascava Cuba, aquela puta, com um sorriso na cara. ”Oh, yeah, baby”. Mas aí veio Fidel e acabou com aquela putaria. Sentou o pé na porta. Pegou Cuba trepando com tio Sam. Sacou uma pistola e descarregou no velho tarado. Fidel tentou desputalizar o que estava destinado em ser mais uma puta do puteiro do tio Sam. Afinal, como diz o ditado uma vez puta sempre puta.
Cubanos como Amado, possuem um problema cultural. Eles não se identificam com nada. Para eles um tomate verde e um limão não tem diferença, é tudo verde azedo pra caralho. Então, tanto faz tio Sam e o Fidel, é tudo filho da puta. O primeiro, contudo, é dos States, isto é, tem grana. Logo, se tivessem que escolher um lado, não pensariam duas vezes e até bateria continência para um copo americano. E lá estava Amado lambendo o sapato do tio Sam como se fosse uma piroca.
A sua ida para os EUA significava muito. Era $aúde, pro$peridade, $uce$$o, conqui$ta etc., tudo materializado no dólar. Não importava a tempestade, enquanto um dólar estivesse na sua carteira era invencível. Uma bomba podia cair no mundo, mas se ele estivesse com um dólar estava tudo bem. Seus sonhos, uma mistura de perversões sexuais com dólar e pesadelos, diziam muito. Correr ao abraço do tio Sam era sinônimo de vida. ”Tio, abrazame”, dizia ele amassando o tio Sam, o qual o afastou e revelou-se.
- Usted nunca se librará de mí, cabrón! JEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJEJE.
-NÃAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.
Mas abraçar Fidel, para ele isso já era demais; era abraçar o atraso. Ele desperta levando a mão aos dólares. Esfrega pelo corpo, pelo rosto. ”Estoy bem, tudo bem”, ele dizia consigo mesmo. Seu iPhone acusava 3 mensagens não lidas. Beto, Smith e Marcos. Para Amado, 3 filhos da putas que podem dar o que ele quer: dólares. Marcos era o que oferecia mais, por enquanto; e, para este ele enviava: ”Na paz de Jah? Estou quase lá, me dê mais um tempo… Na vibe do leão de Judah espreitando a presa para atacar, peace bro”. Para Smith: ”Os maconheiros estão na brisa de algo grande, estou checkando, mas parece que vão tacar fogo em algo, aliás vc tem alguma coisa pra queimar? Não é mato! Estou falando de dinheiro”. Já para Beto, seu conterrâneo, Amado escreveu: ”Que passa, mano? Si, precisamos conversar, pero tu sabe que sou vadio da noite, vê uma hora aí pra falarnos. Adianto que o que sei pode salvar seu culo”. Amado não entregaria seus irmãos de bandeja, antes queria saber se seus irmãos tem algo pra oferecer e que vale salvá-los. Claro que esse algo é dólares.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
Localização : Rio de Janeiro
Re: Miami By Night
AMADO
O Malkaviano jogava um jogo perigoso, mas não era um principiante, ele sabia que estes eram os que ofereciam os maiores e$pólio$ no final. Jogar para três facções que desejavam acima de tudo ferrar umas as outras era seu estilo de ser.
Para os Rastafari ele dizia que em breve lhes traria o que desejavam, para Smith , ele informava que já estava no meio dos Rastas e inclusive sabia sobre um futuro negócio deles, mas queria saber quanto poderia receber pela informação, já para Beto, ele adiantava possuir uma informação capaz de salvar sua pele e diz que o verá mais tarde.
Irmão Marcus ainda não havia visualizado sua mensagem, mas os outros dois sim, e já as respondiam:
Smith: "Seu mercenário de uma figa, um dia ainda vou conseguir um informante melhor que você", "Quanto você quer, seu escroto?", "É melhor que você realmente tenha algo bom para mim"
Beto: "Salvar mi c#l0?", "Que patifaria é essa? Umberto Robina é o hombre mais macho de Miami", "Neste c#l0 hétero e peludo não entra nada, solo sai", "De que estás hablando, hombre?" "Venha me ver aqui na minha cafeteria assim que puder".
OFF: Caso decida ir até a cafeteria de Beto, segue a cena:
Amado pega um táxi e segue até o Robina Café. Não levou muito tempo até Beto vê-lo entrando e vir em sua direção.
Beto: - Hey amigo, que pasa? Vamos hablar em um local más privado, certo?
Beto então leva Amado para o porão do bar, local onde sua gangue costumava se reunir, e continua a conversa.
Beto: - amigo, estoy con una gran infestación de gusanos. Não, não hablo de lombrigas comuns, hablo daqueles malditos vermes jamaicanos. Aqueles putos quieren tomar conta do negócio de drogas em Little Havana. Já pensou nisso? primeiro eles chegam de mansinho no bairro pregando paz e amor, depois começam a vender drogas em nossas ruas e por fim explodem um carro com dois dos nossos hombres dentro, malditos cabrones! Yo me lembro dos antigos tempos, quando tivemos de lutar contra aqueles malditos mexicanos e haitianos hijos de la puta que fizeram a mesma coisa, e chutamos eles daqui de Little Havana. Atualmente as coisas andavam bem para nós, era só pagar uma propina para a polícia e tudo bem, agora estes malditos fumadores de hierba querem tornar nossas ruas um velho oeste novamente. Umberto não pode demonstrar fraqueza, yo soy el hombre com maiores cojones da américa, não é um bando de maricónes cabeças de pulpo que vão botar medo em Umberto Robina, mas sabe como é, sei que você manja dos assuntos das ruas, sabe algo sobre estes novos cornudos que possa ser útil? Aliás, sobre o que usted falava mais cedo? Quem quer ferrar com Umberto Robina?
O Malkaviano jogava um jogo perigoso, mas não era um principiante, ele sabia que estes eram os que ofereciam os maiores e$pólio$ no final. Jogar para três facções que desejavam acima de tudo ferrar umas as outras era seu estilo de ser.
Para os Rastafari ele dizia que em breve lhes traria o que desejavam, para Smith , ele informava que já estava no meio dos Rastas e inclusive sabia sobre um futuro negócio deles, mas queria saber quanto poderia receber pela informação, já para Beto, ele adiantava possuir uma informação capaz de salvar sua pele e diz que o verá mais tarde.
Irmão Marcus ainda não havia visualizado sua mensagem, mas os outros dois sim, e já as respondiam:
Smith: "Seu mercenário de uma figa, um dia ainda vou conseguir um informante melhor que você", "Quanto você quer, seu escroto?", "É melhor que você realmente tenha algo bom para mim"
Beto: "Salvar mi c#l0?", "Que patifaria é essa? Umberto Robina é o hombre mais macho de Miami", "Neste c#l0 hétero e peludo não entra nada, solo sai", "De que estás hablando, hombre?" "Venha me ver aqui na minha cafeteria assim que puder".
***
OFF: Caso decida ir até a cafeteria de Beto, segue a cena:
Amado pega um táxi e segue até o Robina Café. Não levou muito tempo até Beto vê-lo entrando e vir em sua direção.
- Umberto "Beto" Robina:
Beto: - Hey amigo, que pasa? Vamos hablar em um local más privado, certo?
Beto então leva Amado para o porão do bar, local onde sua gangue costumava se reunir, e continua a conversa.
Beto: - amigo, estoy con una gran infestación de gusanos. Não, não hablo de lombrigas comuns, hablo daqueles malditos vermes jamaicanos. Aqueles putos quieren tomar conta do negócio de drogas em Little Havana. Já pensou nisso? primeiro eles chegam de mansinho no bairro pregando paz e amor, depois começam a vender drogas em nossas ruas e por fim explodem um carro com dois dos nossos hombres dentro, malditos cabrones! Yo me lembro dos antigos tempos, quando tivemos de lutar contra aqueles malditos mexicanos e haitianos hijos de la puta que fizeram a mesma coisa, e chutamos eles daqui de Little Havana. Atualmente as coisas andavam bem para nós, era só pagar uma propina para a polícia e tudo bem, agora estes malditos fumadores de hierba querem tornar nossas ruas um velho oeste novamente. Umberto não pode demonstrar fraqueza, yo soy el hombre com maiores cojones da américa, não é um bando de maricónes cabeças de pulpo que vão botar medo em Umberto Robina, mas sabe como é, sei que você manja dos assuntos das ruas, sabe algo sobre estes novos cornudos que possa ser útil? Aliás, sobre o que usted falava mais cedo? Quem quer ferrar com Umberto Robina?
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
Smith e Beto rapidamente respondiam as mensagens. Interesse? Talvez. Amado lia a 'msg’ de Smith com um riso na cara, enquanto que ia ao encontro de Beto no Robina Café. Afinal, ele se lembrava de Vegas e, claro, poker. Foi lá que aprendeu como se mente de fato. Smith, certamente, blefava. Ele estava doido por qualquer informação sobre Marcos e sua patota, basta ver quando escreve que vai atrás de um informante “melhor”. O que é melhor para ele? Claro que é um babaca que faça o serviço de graça. Amado tem uns parafusos a menos, só. Não é um babaca.
O colorido dos neons atravessam o vidro e refletiam no screen do celular. Amado pensava em como escrever, pois queria despertar em Smith o maior ódio possível por Marcos. Desta forma, Smith seria capaz até de vender sua alma por qualquer coisa para fuder com o Jamaicano. Amado, contudo, sabia que não podia fazer brotar mais ódio nele, mas poderia guiá-lo até este “mais ódio”. Ele, então, escreve:
What's up, folk. Então, 100 mil dólares, okay? É pouco diante do que 'cês faturam 'num’ dia com suas blitz, pode crer? Marcos vai botar no seu rabo... (Paixão) Vai deixar Marcos botar no seu rabo? … O que eu sei vai livrar seu rabo.
Amado agora se via dirigindo 'pros’ fundo do bar de Beto. Ele sentia o cheiro da morte ali em meio aquele nevoeiro de fumaça de cigarro e charuto preso no ambiente. Ele puxava uma cadeira e derrubava uma garrafa vazia de cerveja próximo ao pé. Depois se sentava observando aquele saco de carne e pêlo falar. ”Mah como fala”, concluía Amado, o qual ouviu seu conterrâneo sem interrompê-lo. ”Eu disse isso? O que que eu disse? Diz o que eu disse para tentar me lembrar o que eu disse, se disse”, rompia Amado com certa ironia testando Beto e vendo (Percepção da Aura) se ele saca que Amado não é aquele amigo com 'a’ maiúsculo. Não vai sair nada enquanto não falar a palavrinha mágica. Não, não é por favor, é dinheiro, dólares.
O colorido dos neons atravessam o vidro e refletiam no screen do celular. Amado pensava em como escrever, pois queria despertar em Smith o maior ódio possível por Marcos. Desta forma, Smith seria capaz até de vender sua alma por qualquer coisa para fuder com o Jamaicano. Amado, contudo, sabia que não podia fazer brotar mais ódio nele, mas poderia guiá-lo até este “mais ódio”. Ele, então, escreve:
What's up, folk. Então, 100 mil dólares, okay? É pouco diante do que 'cês faturam 'num’ dia com suas blitz, pode crer? Marcos vai botar no seu rabo... (Paixão) Vai deixar Marcos botar no seu rabo? … O que eu sei vai livrar seu rabo.
Amado agora se via dirigindo 'pros’ fundo do bar de Beto. Ele sentia o cheiro da morte ali em meio aquele nevoeiro de fumaça de cigarro e charuto preso no ambiente. Ele puxava uma cadeira e derrubava uma garrafa vazia de cerveja próximo ao pé. Depois se sentava observando aquele saco de carne e pêlo falar. ”Mah como fala”, concluía Amado, o qual ouviu seu conterrâneo sem interrompê-lo. ”Eu disse isso? O que que eu disse? Diz o que eu disse para tentar me lembrar o que eu disse, se disse”, rompia Amado com certa ironia testando Beto e vendo (Percepção da Aura) se ele saca que Amado não é aquele amigo com 'a’ maiúsculo. Não vai sair nada enquanto não falar a palavrinha mágica. Não, não é por favor, é dinheiro, dólares.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
Localização : Rio de Janeiro
Re: Miami By Night
AMADO
O Malkaviano se divertia lendo a mensagem furiosa de Smith ainda no táxi e já a respondia.
Amado: "What's up, folk. Então, 100 mil dólares, okay? É pouco diante do que 'cês faturam 'num’ dia com suas blitz, pode crer? Marcos vai botar no seu rabo... (Paixão) Vai deixar Marcos botar no seu rabo? … O que eu sei vai livrar seu rabo."
Em pouco tempo, Smith respondia. A rapidez com que as mensagens vinham e os erros de escrita mostravam o quanto o policial estava furioso do outro lado da linha.
Smith: "100 mil dólarus vc andou fumando a erva daquieles jamaucanos?", "Vá se ferrer seu cubano safadk, eu te ofeeço 50 mil, e é bom que vc tenha alko realmente bom para mim", "5 mil agora e os outros 45 mil quando vc me passar a inkormação".
No porão do Café Robina, Amado deixava Beto falar enquanto apenas ouvia. Após isso, se fazia de bobo quando ele lhe perguntava quem iria ferrá-lo.
Amado observava sua expressão, e olhava fundo para ver mais do que seus 5 sentidos poderiam lhe dizer. Infelizmente, ele apenas conseguia distinguir a tonalidade principal, brilhante. Ele era um humano, mas disso o Malkaviano já sabia.
Porém, Umberto já conhecia Amado o suficiente para saber o que ele desejava.
- Escuta amigo, somos parceiros de longa data, creio que podemos ajudar um ao outro, não? Ok ok, quanto tu quieres?
OFF: Caso Amado mencione alguma quantia próxima de 50-100 mil, segue a cena:
- O que?! Tá querendo me quebrar?! Amigo, é o seguinte, não tenho essa bolada toda pra te dar agora, mas posso te dar algo melhor. Uma renda fixa, comprende? O negócio de drogas dos meus chiquitos é bastante lucrativo, se os jamaicanos tirarem isso de nós, vamos á falência. Posso te incluir no meu negócio de drogas e dividir o lucro com usted, isso por que você é um compañero cubano! Aproximadamente 2.400 dólares por mês, o que acha? Me ajude a expulsar esses gusanos daqui, e trato feito!
OFF: inicialmente pode parecer pouco perto do que os outros oferecem, mas uma renda mensal extra de U$ 2.400 elevaria seus recursos de 2 para 3.
O Malkaviano se divertia lendo a mensagem furiosa de Smith ainda no táxi e já a respondia.
Amado: "What's up, folk. Então, 100 mil dólares, okay? É pouco diante do que 'cês faturam 'num’ dia com suas blitz, pode crer? Marcos vai botar no seu rabo... (Paixão) Vai deixar Marcos botar no seu rabo? … O que eu sei vai livrar seu rabo."
Em pouco tempo, Smith respondia. A rapidez com que as mensagens vinham e os erros de escrita mostravam o quanto o policial estava furioso do outro lado da linha.
Smith: "100 mil dólarus vc andou fumando a erva daquieles jamaucanos?", "Vá se ferrer seu cubano safadk, eu te ofeeço 50 mil, e é bom que vc tenha alko realmente bom para mim", "5 mil agora e os outros 45 mil quando vc me passar a inkormação".
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No porão do Café Robina, Amado deixava Beto falar enquanto apenas ouvia. Após isso, se fazia de bobo quando ele lhe perguntava quem iria ferrá-lo.
- Teste Percepção da Aura:
- 5 dados diff 8: 4,1,3,9,8 = 1 sucesso.
Amado observava sua expressão, e olhava fundo para ver mais do que seus 5 sentidos poderiam lhe dizer. Infelizmente, ele apenas conseguia distinguir a tonalidade principal, brilhante. Ele era um humano, mas disso o Malkaviano já sabia.
Porém, Umberto já conhecia Amado o suficiente para saber o que ele desejava.
- Escuta amigo, somos parceiros de longa data, creio que podemos ajudar um ao outro, não? Ok ok, quanto tu quieres?
OFF: Caso Amado mencione alguma quantia próxima de 50-100 mil, segue a cena:
- O que?! Tá querendo me quebrar?! Amigo, é o seguinte, não tenho essa bolada toda pra te dar agora, mas posso te dar algo melhor. Uma renda fixa, comprende? O negócio de drogas dos meus chiquitos é bastante lucrativo, se os jamaicanos tirarem isso de nós, vamos á falência. Posso te incluir no meu negócio de drogas e dividir o lucro com usted, isso por que você é um compañero cubano! Aproximadamente 2.400 dólares por mês, o que acha? Me ajude a expulsar esses gusanos daqui, e trato feito!
OFF: inicialmente pode parecer pouco perto do que os outros oferecem, mas uma renda mensal extra de U$ 2.400 elevaria seus recursos de 2 para 3.
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
Amado colocava o celular sobre a mesa e deixava o chat com Smith de lado. O iPhone vibrava sobre a mesa. Ele simplesmente olhava para Beto com um olhar sonso fazendo uma pergunta retórica: - ”Um salário?”; e, logo em seguida dizia descaradamente sem empolgação com um sorriso sem graça no final, como se estivesse fazendo um grande favor e não mais um trato: - ”Que negócio aburrido, mano. Faz-me sentir preso, amarrado. Não quero ficar amarrado contigo, se é que me entende”. Então, pegava o celular e deslizava o dedo puxando o menu, apenas para ter uma idéia do que Smith escreveu. Já tinha. O peixe mordeu a isca, mas peixe não fala. Logo, não dá palpite em porra nenhuma. Enquanto isso, Beto esperava uma resposta. Entre um negócio com preto e latino, Amado prefere nenhum. Ele conhece os dois... ”É tudo filho da puta” - pensava ele.
Amado: - ”Olha, mano, no quiero comprometer você. Mas sabe quem acabou de mandar uma mensagem para mi? El cabron que (Paixão) vai descer una grande piroca en su goela, si. Una bem grande, daquelas, capisce?” - dizia ele gesticulando as mãos imitando a bitela e um italiano da mesma categoria dele.
Ele continua.
Amado: - ”Pero, su proposta me agrada um poquito. Não mi teña mal. El burro ofereceu 5 mil. Faça asi, como nosotros somos hermanos, dá-me cinco e te falo o que se passa. O que me diz? Creo que por 5 posso me prender a usted. Dois e uns quebrados es lo que ganha una puta. Acha-me una puta?” - finalizava ele girando o celular sobre a mesa e buscando mais uma vez sua aura (Auspícios 2).
Amado: - ”Olha, mano, no quiero comprometer você. Mas sabe quem acabou de mandar uma mensagem para mi? El cabron que (Paixão) vai descer una grande piroca en su goela, si. Una bem grande, daquelas, capisce?” - dizia ele gesticulando as mãos imitando a bitela e um italiano da mesma categoria dele.
Ele continua.
Amado: - ”Pero, su proposta me agrada um poquito. Não mi teña mal. El burro ofereceu 5 mil. Faça asi, como nosotros somos hermanos, dá-me cinco e te falo o que se passa. O que me diz? Creo que por 5 posso me prender a usted. Dois e uns quebrados es lo que ganha una puta. Acha-me una puta?” - finalizava ele girando o celular sobre a mesa e buscando mais uma vez sua aura (Auspícios 2).
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
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Re: Miami By Night
AMADO
Amado demonstrava seu desapontamento com a oferta de Beto e sacava seu celular. Isso parecia produzir certa apreensão em Beto.
Amado: - ”Olha, mano, no quiero comprometer você. Mas sabe quem acabou de mandar uma mensagem para mi? El cabron que (Paixão) vai descer una grande piroca en su goela, si. Una bem grande, daquelas, capisce?” - dizia ele gesticulando as mãos imitando a bitela e um italiano da mesma categoria dele.
Beto: - Como? Que história é essa, Amado? No tiendes amor por tu sangre? És un cubano como yo, como puede chantagear um hermano dessa forma? El sangre no corre mais por tuas veias? Usted foi seduzido pelo modo de vida americano, teria coragem de trair el gran Umberto Robina por 5 mil dólares? Bah, pensei que usted valesse mais que isso. Te ofereço 7 mil ahora mesmo para que me diga tudo! Umberto não é hombre que se deixa passar para trás, yo tengo cojones! Tem alguém querendo me ferrar?! Yo voi mostrar a ele quem tem las pelotas majores e mas peludas por ahi!
Amado pode ver a aura de Umberto assumindo uma tonalidade vermelho forte (zangado).
Amado demonstrava seu desapontamento com a oferta de Beto e sacava seu celular. Isso parecia produzir certa apreensão em Beto.
Amado: - ”Olha, mano, no quiero comprometer você. Mas sabe quem acabou de mandar uma mensagem para mi? El cabron que (Paixão) vai descer una grande piroca en su goela, si. Una bem grande, daquelas, capisce?” - dizia ele gesticulando as mãos imitando a bitela e um italiano da mesma categoria dele.
Beto: - Como? Que história é essa, Amado? No tiendes amor por tu sangre? És un cubano como yo, como puede chantagear um hermano dessa forma? El sangre no corre mais por tuas veias? Usted foi seduzido pelo modo de vida americano, teria coragem de trair el gran Umberto Robina por 5 mil dólares? Bah, pensei que usted valesse mais que isso. Te ofereço 7 mil ahora mesmo para que me diga tudo! Umberto não é hombre que se deixa passar para trás, yo tengo cojones! Tem alguém querendo me ferrar?! Yo voi mostrar a ele quem tem las pelotas majores e mas peludas por ahi!
- Teste Percepção da Aura:
- 5 Dados: 10,9,1,2,2 = Como regra de casa, considero o 10 como 2 sucessos.
Amado pode ver a aura de Umberto assumindo uma tonalidade vermelho forte (zangado).
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
Os dois ainda estavam sentados à mesa. Amado já estava ficando tonto naquele lugar abafado e turvo com tanta fumaça. Estava morto é verdade, mas sua linhagem tem os sentidos bem aguçados para um morto-vivo. Ele fazia um esforço para ler as expressões de Beto em meio aquilo tudo e, às vezes, até abanava o ar com a mão para livrá-los do fumacê para poder olhar direito aquela cara feia do Beto.
”Mi hermanos são verdes e chatos com un $ inscrito, Beto. Son eles que me ayudam. Los irmãos de sangre sempre fuderam. Mas tratemos dos negócios. La grana primeiro, claro”, dizia Amado com um certo ar de interesse, principalmente depois de ouvir 7 mil.
Amado aguardará Beto lhe entregar os 7 mil para contá-lo sobre os planos de Marcos. Colocando os tijolos de notas nos bolsos do paletó e da calça, ele dizia: - ”Marcos quer Little Havana com vocês bem longe daqui. Tal vez los mandando para Little Heaven, entende? Podemos pegar aquele rato, Beto… (Paixão) Marcos é um pequeno rato de mierda… Eu sei como cazar Jerrys, Beto”.
”Mi hermanos são verdes e chatos com un $ inscrito, Beto. Son eles que me ayudam. Los irmãos de sangre sempre fuderam. Mas tratemos dos negócios. La grana primeiro, claro”, dizia Amado com um certo ar de interesse, principalmente depois de ouvir 7 mil.
Amado aguardará Beto lhe entregar os 7 mil para contá-lo sobre os planos de Marcos. Colocando os tijolos de notas nos bolsos do paletó e da calça, ele dizia: - ”Marcos quer Little Havana com vocês bem longe daqui. Tal vez los mandando para Little Heaven, entende? Podemos pegar aquele rato, Beto… (Paixão) Marcos é um pequeno rato de mierda… Eu sei como cazar Jerrys, Beto”.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
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Re: Miami By Night
AMADO
Amado: - Mi hermanos são verdes e chatos com un $ inscrito, Beto. Son eles que me ayudam. Los irmãos de sangre sempre fuderam. Mas tratemos dos negócios. La grana primeiro, claro.
Beto: - Bah, maldito mercenário. Se dinheiro é tudo que quieres, lhe trarei seus 7 mil para enfiar no seu c*l0 ou onde usted preferir. Mas já vou dizendo, usted enfraqueceu a amizade, usted no eres más mi hermano!
Então sobe a escada para lhe trazer a grana. Enquanto esperava, Amado recebia mais uma mensagem em seu celular, desta vez do Irmão Marcus que finalmente havia visto sua msg anterior.
Marcus: "Ora, vejo que andou fazendo o dever de casa, já sabe algumas coisas sobre as crenças Rastafari. Você daria um bom Rastaman, pena que viva flertando com a Babilônia", "Tenho uma proposta a lhe fazer", "Mas não posso arriscar de falar por aqui", "Faça o seguinte, venha até o beco onde nos encontramos pela última vez e vamos conversar cara a cara", "Morte à Babilônia".
Então Beto voltava com uma maleta cheia de dinheiro.
Beto: - Pode contar, no soy un trapaceiro como tu! Ahora quiero mi parte. Desembucha antes que yo perca la paciência!
Amado: - Marcos quer Little Havana com vocês bem longe daqui. Tal vez los mandando para Little Heaven, entende? Podemos pegar aquele rato, Beto… Marcos é um pequeno rato de mierda… Eu sei como cazar Jerrys, Beto.
OFF: Acho que não seja muito prudente continuar a usar paixão contra Beto, a não ser que seja para acalmar seus ânimos. Do contrário ele pode acabar se enfurecendo demais e lhe atacando, mas se decidir assim, pode me avisar que faço uma modificação na cena.
Beto: - Bah, como se yo no soubesse que eles quieren Little Havana para si, todos lo quieren, más quem é esse tal de Marcus? Quiero que me digas todo, esse foi o combinado, e nem pense em pedir más diñero, a não ser que queira ser escurraçado daqui por mis Chiquitos leales! Onde posso encontrar este Hijo de la puta? Voy romper-lhe las pelotas por ter ameaçado o grande Umberto Robina e matado dois de mis hombres!
Amado: - Mi hermanos são verdes e chatos com un $ inscrito, Beto. Son eles que me ayudam. Los irmãos de sangre sempre fuderam. Mas tratemos dos negócios. La grana primeiro, claro.
Beto: - Bah, maldito mercenário. Se dinheiro é tudo que quieres, lhe trarei seus 7 mil para enfiar no seu c*l0 ou onde usted preferir. Mas já vou dizendo, usted enfraqueceu a amizade, usted no eres más mi hermano!
Então sobe a escada para lhe trazer a grana. Enquanto esperava, Amado recebia mais uma mensagem em seu celular, desta vez do Irmão Marcus que finalmente havia visto sua msg anterior.
Marcus: "Ora, vejo que andou fazendo o dever de casa, já sabe algumas coisas sobre as crenças Rastafari. Você daria um bom Rastaman, pena que viva flertando com a Babilônia", "Tenho uma proposta a lhe fazer", "Mas não posso arriscar de falar por aqui", "Faça o seguinte, venha até o beco onde nos encontramos pela última vez e vamos conversar cara a cara", "Morte à Babilônia".
Então Beto voltava com uma maleta cheia de dinheiro.
Beto: - Pode contar, no soy un trapaceiro como tu! Ahora quiero mi parte. Desembucha antes que yo perca la paciência!
Amado: - Marcos quer Little Havana com vocês bem longe daqui. Tal vez los mandando para Little Heaven, entende? Podemos pegar aquele rato, Beto… Marcos é um pequeno rato de mierda… Eu sei como cazar Jerrys, Beto.
OFF: Acho que não seja muito prudente continuar a usar paixão contra Beto, a não ser que seja para acalmar seus ânimos. Do contrário ele pode acabar se enfurecendo demais e lhe atacando, mas se decidir assim, pode me avisar que faço uma modificação na cena.
Beto: - Bah, como se yo no soubesse que eles quieren Little Havana para si, todos lo quieren, más quem é esse tal de Marcus? Quiero que me digas todo, esse foi o combinado, e nem pense em pedir más diñero, a não ser que queira ser escurraçado daqui por mis Chiquitos leales! Onde posso encontrar este Hijo de la puta? Voy romper-lhe las pelotas por ter ameaçado o grande Umberto Robina e matado dois de mis hombres!
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
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Re: Miami By Night
Amado não se importava com a amizade de Beto. Era um aliado descartável. Ele apenas servia para Amado ter uma boa relação com seus próprios hermanos. Afinal, em qualquer merda com eles bastaria dizer: ”Hey, soy amigo del jefe”.
Beto, então, se retirava da mesa para pegar a quantia, enquanto isso Amado teclava com Marcos:
OLHO A OLHO. VIVA JAH, SEE’YA
Ao retornar com uma mala, Amado respondia a Beto: ”E eu no lo se que tu é um cara honesto?”. Contudo, antes que Beto pudesse responder ao gracejo, Amado logo lhe empurrava a informação e um plano para fuder com o jamaicano.
Amado: ”Estás a fazer la pergunta errada, Beto. Eu sei lá quem é esse filho da puta. Tudo o que sei é que por algum motivo ele quer seu cu, quer te fuder e legal”, respondia ele desconfiado de que Beto viesse achar que fosse amigo de Marcos.
Amado: ”Podemos pegar esse desgraçado agora. Sei onde estás”.
Na esperança de que Beto aceite a idéia, Amado o levará até tal viela e o alertará no caminho: ”Una armadilha, Beto. Tem que ser uma armadilha para pegar o rato, pois quando ele aparecer pra pegar o queijo… Aí, então, acabamos com ele, comprende?”.
Beto, então, se retirava da mesa para pegar a quantia, enquanto isso Amado teclava com Marcos:
OLHO A OLHO. VIVA JAH, SEE’YA
Ao retornar com uma mala, Amado respondia a Beto: ”E eu no lo se que tu é um cara honesto?”. Contudo, antes que Beto pudesse responder ao gracejo, Amado logo lhe empurrava a informação e um plano para fuder com o jamaicano.
Beto pergunta:
más quem é esse tal de Marcus?
Amado: ”Estás a fazer la pergunta errada, Beto. Eu sei lá quem é esse filho da puta. Tudo o que sei é que por algum motivo ele quer seu cu, quer te fuder e legal”, respondia ele desconfiado de que Beto viesse achar que fosse amigo de Marcos.
Beto pergunta:
Onde posso encontrar este Hijo de la puta?
Amado: ”Podemos pegar esse desgraçado agora. Sei onde estás”.
Na esperança de que Beto aceite a idéia, Amado o levará até tal viela e o alertará no caminho: ”Una armadilha, Beto. Tem que ser uma armadilha para pegar o rato, pois quando ele aparecer pra pegar o queijo… Aí, então, acabamos com ele, comprende?”.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
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Re: Miami By Night
AMADO
Amado: - Podemos pegar esse desgraçado agora. Sei onde estás!
Beto: Diga-me então! Sabes quantos hombres tem com ele? Chamarei mis chiquititos e vamos transformá-lo numa peneira!
Amado: - Mierda, Beto, que pergunta. Não se caça rato esperando pegar apenas um, pero uma rataiada inteira pois pode haber uma ratazana parteira, que põe una penca de tiempo en tienpo. Mas levemos o quanto couber no carro!
Beto: - Certo, estás armado? Pois la cosa vai ficar preta. Vamos transformar aqueles haitianos em queijo suíço! Hilberto, prepare o carro, Carlos, pegue as armas, Fernandez, avise os outros que vamos transformar uns cabeças de puelvo en nachos!
***
Umberto, Amado, Hilberto, Carlos e Fernandez se espremem em um Mercury Eight modificado (carro padrão da gangue cubana) e dirigem-se ao local indicado por Amado.
Aparentemente mais tarde surgirão reforços, mas Umberto tem pressa de seguir com o tiroteio. No meio do caminho, Amado os avisa:
Amado: - Una armadilha, Beto. Tem que ser uma armadilha para pegar o rato, pois quando ele aparecer pra pegar o queijo… Aí, então, acabamos com ele, comprende?”.
Beto: - Si, si, comprendo. Usted poderia fazer esto por mi? Vá lá e converse com o cabrón normalmente, se for possível trazer ele para fora do beco, mejor ainda. Quando chegarmos, se jogue no chão, pois el plomo va a cantar!
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
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Re: Miami By Night
À pergunta de Beto, Amado fazia uma arminha com a mão e dizia apontando para a cabeça de Beto com um sorriso assustador: ”Y como, mano, no sabes o poder de minha arma”. Beto logo dava ordem aos seus bonecos. Amado apenas assistia se levantando da mesa e ajeitando seu terno barato. Eles saem e vão até um carro preparado para esses tipos de assaltos. Amado fazia questão de sentar no meio e ficar esprimido entre aqueles muchachos fedorentos. ”Colete e airbag natural”, pensava ele.
O carro seguia pelas ruas noturnas de Miami. Amado puxava conversa com um do seu lado, ”D'onde és, mano?”. Ele acendia o cigarro do outro ao seu lado. Beto resmungava com o motorista e xingava os motoristas. Aos que se achavam valentes, Beto simplesmente sorria exibindo seus dentes amarelos e apontava sua metralhadora. Eles aceleravam e metiam o pé.
Amado, então, alertava Beto que era necessário um plano para pegar Marcos e não simplesmente chegar chutando o balde. Felizmente, o cabeça quadrada concordava e até pensava em algo.
”Mas é óbvio, acha que deixarei usted ir para estragar tudo?”, respondia Amado. Tão logo cheguem no local, Amado pedirá que eles fiquem posicionados enquanto vai até o encontro de Marcos. Assim que chegar no beco, se possível for, Amado fará uso do seu poder de sangue para aguçar sua audição e visão. Ele irá com o ouvido rente ao muro na esperança que escute qualquer vozerido, tosse etc., do pessoal de Marcos permitindo ter uma idéia de quantos são. Caso Marcos já esteja o aguardando na viela, desconsidere o uso do poder de sangue. Ele, então, simplesmente irá até Marcos. A fala seguir será para ambos os casos:
”Hey, man, na paz de Jah?”, dizia Amado abrindo os passos como se fosse um redentor e finalizando, ”Vamos aos negócios?”.
O carro seguia pelas ruas noturnas de Miami. Amado puxava conversa com um do seu lado, ”D'onde és, mano?”. Ele acendia o cigarro do outro ao seu lado. Beto resmungava com o motorista e xingava os motoristas. Aos que se achavam valentes, Beto simplesmente sorria exibindo seus dentes amarelos e apontava sua metralhadora. Eles aceleravam e metiam o pé.
Amado, então, alertava Beto que era necessário um plano para pegar Marcos e não simplesmente chegar chutando o balde. Felizmente, o cabeça quadrada concordava e até pensava em algo.
Beto fala:
Si, si, comprendo. Usted poderia fazer esto por mi? Vá lá e converse com o cabrón normalmente, se for possível trazer ele para fora do beco, mejor ainda. Quando chegarmos, se jogue no chão, pois el plomo va a cantar!
”Mas é óbvio, acha que deixarei usted ir para estragar tudo?”, respondia Amado. Tão logo cheguem no local, Amado pedirá que eles fiquem posicionados enquanto vai até o encontro de Marcos. Assim que chegar no beco, se possível for, Amado fará uso do seu poder de sangue para aguçar sua audição e visão. Ele irá com o ouvido rente ao muro na esperança que escute qualquer vozerido, tosse etc., do pessoal de Marcos permitindo ter uma idéia de quantos são. Caso Marcos já esteja o aguardando na viela, desconsidere o uso do poder de sangue. Ele, então, simplesmente irá até Marcos. A fala seguir será para ambos os casos:
”Hey, man, na paz de Jah?”, dizia Amado abrindo os passos como se fosse um redentor e finalizando, ”Vamos aos negócios?”.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
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Re: Miami By Night
AMADO
O Malkaviano se posicionava entre os cubanos e o carro seguia. Beto xingava o motorista e os demais presentes no trânsito. "Maricón de mierda, vá a tocar una paja para la concha pandejera de tu madre", a maioria saia do caminho, mas algum ou outro retribuía as ofensas, no que ele mostrava sua metralhadora e arreganhava seus dentes amarelos.
Amado puxava assunto com os colegas ao seu lado, se mostrando prestativo (afinal, eles seriam sua proteção em caso de um tiroteio ou batida de carro).
O Vampiro mostrava seu plano a Umberto que o aplaudia.
Beto: - Perfeito, usted vá na frente, nós o seguimos de longe. Se a coisa estiver preta, dê um grito de macho que iremos correndo antes da hora!
***
OFF: no meio tempo em que caminha até o local do beco, pode entrar em contato com Smith ou fazer qualquer outra coisa que achar pertinente.
Amado seguia pelo beco já conhecido. Sujeira e pedaços de papelão molhado por todos os lados, fumaça vinda do esgoto, o beco parecia vazio e ele se sentia em um filme noir, mas seus sentidos lhe indicavam que havia um vampiro esperando atrás da caçamba de lixo, além de dois carniçais vigiando escondidos no alto dos prédios que ladeavam o beco.
Ele seguia e Irmão Marcus se revelava, saindo de trás da caçamba de lixo.
- Hey, man, na paz de Jah? Vamos aos negócios?
- Fico feliz em ver que honra suas promessas, filho da Babilônia!- Assim como Amado, ele falava tanto inglês quanto espanhol, mas em ambos com um sotaque jamaicano fortíssimo.
- Se abandonar seus modos ocidentais talvez até possamos pensar em lhe deixar continuar morando aqui após exterminarmos os cubanos. Mas agora vamos ao que interessa, tem informações para me vender sobre seus amiguinhos da Babilônia?
O Malkaviano se posicionava entre os cubanos e o carro seguia. Beto xingava o motorista e os demais presentes no trânsito. "Maricón de mierda, vá a tocar una paja para la concha pandejera de tu madre", a maioria saia do caminho, mas algum ou outro retribuía as ofensas, no que ele mostrava sua metralhadora e arreganhava seus dentes amarelos.
Amado puxava assunto com os colegas ao seu lado, se mostrando prestativo (afinal, eles seriam sua proteção em caso de um tiroteio ou batida de carro).
O Vampiro mostrava seu plano a Umberto que o aplaudia.
Beto: - Perfeito, usted vá na frente, nós o seguimos de longe. Se a coisa estiver preta, dê um grito de macho que iremos correndo antes da hora!
***
OFF: no meio tempo em que caminha até o local do beco, pode entrar em contato com Smith ou fazer qualquer outra coisa que achar pertinente.
***
Amado seguia pelo beco já conhecido. Sujeira e pedaços de papelão molhado por todos os lados, fumaça vinda do esgoto, o beco parecia vazio e ele se sentia em um filme noir, mas seus sentidos lhe indicavam que havia um vampiro esperando atrás da caçamba de lixo, além de dois carniçais vigiando escondidos no alto dos prédios que ladeavam o beco.
Ele seguia e Irmão Marcus se revelava, saindo de trás da caçamba de lixo.
- Hey, man, na paz de Jah? Vamos aos negócios?
- Fico feliz em ver que honra suas promessas, filho da Babilônia!- Assim como Amado, ele falava tanto inglês quanto espanhol, mas em ambos com um sotaque jamaicano fortíssimo.
- Se abandonar seus modos ocidentais talvez até possamos pensar em lhe deixar continuar morando aqui após exterminarmos os cubanos. Mas agora vamos ao que interessa, tem informações para me vender sobre seus amiguinhos da Babilônia?
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
Amado ria com potencial corrente no quesito amabilidade, Marcos. Ele pensava mandar uma mensagem para Smith, mas desistia. Daria uma grande merda. Smith quer Marcos, Beto também. Marcos que Beto. E Amado quer só a grana. Que se explodam eles.
Marcos o congratulava e lhe chamava de filho da Babilônia, o que para Amado era difícil saber se era uma coisa boa ser chamado assim. ”Eu sou um cara de palavra, Marcos”. Amado também percebia que havia dois indivíduos nas lajes dos prédios, provavelmente para algum certo imprevisto ou, talvez, não haja imprevisto algum, mas previsto que não teria negócio algum. Independentemente das funções deles ali, Amado não via com bons olhos. ”Aliás, modéstia a parte, também sou um cara verdadeiro. Jah and I hate liars, Marcos. (Paixão) Sabe qual é o fim da língua mentirosa, Marcos?”, questionava Amado na esperança de, além de assustá-lo, ver qual era a de Marcos. Se suas intenções não fossem boas, a negociação se desfaria aqui. Nesse caso, Amado direcionado sua vitae para torná-lo mais destro (-2 PS p/ +2 Destreza) sacaria seu revólver e daria 3 tiros: um em Marcos e os dois restantes nos caras na lajes.
Caso prossigam, Amado não sabia o que exatamente ele queria dizer com modos ocidentais. Afinal, de Cuba para Jamaica é um pulo. Logo, as duas não são ocidentais? E Marcos não tem olhos puxados, só é preto. Isso, talvez, basta para ele se considerar a-ocidental. ”Então… Meus modos, meus negócios, big Marcos. Cadê a grana?”. Afinal, não se entrega o ouro ao bandido de mão beijada.
Marcos o congratulava e lhe chamava de filho da Babilônia, o que para Amado era difícil saber se era uma coisa boa ser chamado assim. ”Eu sou um cara de palavra, Marcos”. Amado também percebia que havia dois indivíduos nas lajes dos prédios, provavelmente para algum certo imprevisto ou, talvez, não haja imprevisto algum, mas previsto que não teria negócio algum. Independentemente das funções deles ali, Amado não via com bons olhos. ”Aliás, modéstia a parte, também sou um cara verdadeiro. Jah and I hate liars, Marcos. (Paixão) Sabe qual é o fim da língua mentirosa, Marcos?”, questionava Amado na esperança de, além de assustá-lo, ver qual era a de Marcos. Se suas intenções não fossem boas, a negociação se desfaria aqui. Nesse caso, Amado direcionado sua vitae para torná-lo mais destro (-2 PS p/ +2 Destreza) sacaria seu revólver e daria 3 tiros: um em Marcos e os dois restantes nos caras na lajes.
Caso prossigam, Amado não sabia o que exatamente ele queria dizer com modos ocidentais. Afinal, de Cuba para Jamaica é um pulo. Logo, as duas não são ocidentais? E Marcos não tem olhos puxados, só é preto. Isso, talvez, basta para ele se considerar a-ocidental. ”Então… Meus modos, meus negócios, big Marcos. Cadê a grana?”. Afinal, não se entrega o ouro ao bandido de mão beijada.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
Localização : Rio de Janeiro
Re: Miami By Night
AMADO
Marcus percebia a confusão de Amado quando mencionava "Filho da babilônia" e "Modos ocidentais", então lhe dava uma breve explicação, se divertindo com a expressão de Amado.
- Em nossas crenças, a Babilônia não foi apenas um império antigo da época de Nabucodonosor. Ela ainda existe, ela é o próprio mundo ocidental, e quem comanda o mundo ocidental? Os caucasianos, eles são a moderna babilônia, eles quem nos retiraram da África, a verdadeira terra prometida, e nos escravizaram. De acordo com meu clã, diferente de vocês, correm em nossas veias o sangue de um deus. E de acordo com os Rastafari, alguns escolhidos de Jah tornam-se imortais, nós carregamos seu sangue. A nossa é a única religião verdadeira no mundo, não essas que os caucasianos pregam. Está profetizado que um dia, nosso salvador irá retornar à terra e nos levar de volta para a terra prometida, a Africa, mais especificamente o Egito. E então, você quer continuar sendo Babilônia ou está preparado para se juntar a nós?
Ainda não era possível sentir o que o jamaicano sentia, então ambos seguiam a conversa.
- Língua mentirosa? Ah sim, essa é uma das principais armas de meu clã, mas tenho um palpite de que você deve estar bem familiarizado a ela. Esse volume todo na sua calça são alguns milhares de dólares ou você está apenas feliz em me ver?! Não me leve a mal, filho da Babilônia, mas estou acostumado a negociar com pessoas como você. E quem paga mais costuma ter vantagem ao negociar com você. Não sei quanto seus irmãos lhe pagaram, mas duvido que haja espaço para 45 mil em suas calças!
Então o rastafari caminhava e retirava alguns objetos de seu bolso. A conversa tomava um rumo estranho, e Amado deixava uma mão próxima do cabo do revólver, e com a outra tocava um "tijolo" de dólares em seu bolso. Ele estava com a borra cheia de grana, ninguém poderia lhe fazer mal, ele era invencível.
- Sabe que no fundo gostei de você, Babilônia?! Vou lhe dar mais uma aula sobre nossas crenças!
Os objetos de seu bolso se revelavam como pequenos ossos. Ele então os jogava sobre uma lata de lixo.
- Vê? Os mortos falam comigo através de seus ossos. Sabe o que eles me dizem, babilônia?! Dizem que você não é confiável. Será que devo dar ouvidos a eles?!
Nesse momento, os pelos da nuca de Amado se eriçam, e ele preferia não esperar para saber que rumo essa negociação levaria, então rapidamente saca seu revolver e dispara um tiro no rastafari, para em seguida disparar nos dois homens escondidos no alto.
Amado dispara um tiro direto no peito do setita, que grita, mas não parece ter sido gravemente ferido. Em seguida, virava-se para mirar nos dois atiradores do alto, mas eles eram mais rápidos.
O primeiro disparo o atinge em cheio no ombro direito, e não era um tiro de 38 como o seu, eles pareciam terem armas grandes, como fuzis de assalto. O disparo faz um rombo e tanto, arruinando seu terno e doendo pra burro. Por sorte o disparo do segundo atirador acaba nem acontecendo. Enquanto isso, Marcus se recupera e retira a ponta em forma de serpente de sua bengala, revelando uma espada escondida.
- Por Jah oremos, MORTE À BABILÔNIA!
Amado se via encurralado no beco, quando um grito familiar o alivia.
Beto: - UMBERTO ROBINA VAI A JODER SUS C#L0S, JAMAICANOS DE MIERDA!
OFF: Você será o primeiro a agir. Umberto chegará no beco disparando sua metralhadora em direção a Marcus (e você está no caminho). Marcus irá usar sua espada. Os jamaicanos e cubanos irão trocar tiros entre si.
Marcus percebia a confusão de Amado quando mencionava "Filho da babilônia" e "Modos ocidentais", então lhe dava uma breve explicação, se divertindo com a expressão de Amado.
- Em nossas crenças, a Babilônia não foi apenas um império antigo da época de Nabucodonosor. Ela ainda existe, ela é o próprio mundo ocidental, e quem comanda o mundo ocidental? Os caucasianos, eles são a moderna babilônia, eles quem nos retiraram da África, a verdadeira terra prometida, e nos escravizaram. De acordo com meu clã, diferente de vocês, correm em nossas veias o sangue de um deus. E de acordo com os Rastafari, alguns escolhidos de Jah tornam-se imortais, nós carregamos seu sangue. A nossa é a única religião verdadeira no mundo, não essas que os caucasianos pregam. Está profetizado que um dia, nosso salvador irá retornar à terra e nos levar de volta para a terra prometida, a Africa, mais especificamente o Egito. E então, você quer continuar sendo Babilônia ou está preparado para se juntar a nós?
- Teste Paixão.:
- Carisma + Empatia Diff 3: 3,2,3,3 = 3 sucessos. Emoções influenciadas por uma noite!
- Teste Auspicius 2:
- Percepção + Empatia diff 8: 3,5,8,6,2 = 1 sucesso.
Ainda não era possível sentir o que o jamaicano sentia, então ambos seguiam a conversa.
- Língua mentirosa? Ah sim, essa é uma das principais armas de meu clã, mas tenho um palpite de que você deve estar bem familiarizado a ela. Esse volume todo na sua calça são alguns milhares de dólares ou você está apenas feliz em me ver?! Não me leve a mal, filho da Babilônia, mas estou acostumado a negociar com pessoas como você. E quem paga mais costuma ter vantagem ao negociar com você. Não sei quanto seus irmãos lhe pagaram, mas duvido que haja espaço para 45 mil em suas calças!
Então o rastafari caminhava e retirava alguns objetos de seu bolso. A conversa tomava um rumo estranho, e Amado deixava uma mão próxima do cabo do revólver, e com a outra tocava um "tijolo" de dólares em seu bolso. Ele estava com a borra cheia de grana, ninguém poderia lhe fazer mal, ele era invencível.
- Sabe que no fundo gostei de você, Babilônia?! Vou lhe dar mais uma aula sobre nossas crenças!
Os objetos de seu bolso se revelavam como pequenos ossos. Ele então os jogava sobre uma lata de lixo.
- Vê? Os mortos falam comigo através de seus ossos. Sabe o que eles me dizem, babilônia?! Dizem que você não é confiável. Será que devo dar ouvidos a eles?!
Nesse momento, os pelos da nuca de Amado se eriçam, e ele preferia não esperar para saber que rumo essa negociação levaria, então rapidamente saca seu revolver e dispara um tiro no rastafari, para em seguida disparar nos dois homens escondidos no alto.
- Ação:
- Amado: Des + Armas de fogo: 2,9,4,9 = 2 sucessos = 5 de dano.
Marcus: Vigor 3: 1,9,4 = absorve um de dano = 4 de dano, dividido pela metade = 2 de dano.
Amado dispara um tiro direto no peito do setita, que grita, mas não parece ter sido gravemente ferido. Em seguida, virava-se para mirar nos dois atiradores do alto, mas eles eram mais rápidos.
- Atiradores:
- Atirador 1: 1,2,9,8,5 = 1 sucesso.
Atirador 2: 1,5,1,4,1 = Falha crítica, a arma emperrou.
Amado: vigor 2: 8,10. Dano total = 3.
O primeiro disparo o atinge em cheio no ombro direito, e não era um tiro de 38 como o seu, eles pareciam terem armas grandes, como fuzis de assalto. O disparo faz um rombo e tanto, arruinando seu terno e doendo pra burro. Por sorte o disparo do segundo atirador acaba nem acontecendo. Enquanto isso, Marcus se recupera e retira a ponta em forma de serpente de sua bengala, revelando uma espada escondida.
- Por Jah oremos, MORTE À BABILÔNIA!
Amado se via encurralado no beco, quando um grito familiar o alivia.
Beto: - UMBERTO ROBINA VAI A JODER SUS C#L0S, JAMAICANOS DE MIERDA!
- Ordem de iniciativa:
- * Amado
* Umberto
* Marcus
* Atiradores jamaicanos
* 3 Cubanos
OFF: Você será o primeiro a agir. Umberto chegará no beco disparando sua metralhadora em direção a Marcus (e você está no caminho). Marcus irá usar sua espada. Os jamaicanos e cubanos irão trocar tiros entre si.
- Status Amado:
- PV: -3 (Ferido, -1)
PS: 7/14
Revolver .38 (5 balas)
Última edição por Krauzer em Sáb Jan 05, 2019 10:21 pm, editado 1 vez(es)
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
MELISSA MUÑOS GOMEZ
A jovem de aparência latina caminhava tranquilamente pelas ruas de Little Haiti á noite. Muitos poderiam dizer que era perigoso para uma jovem andar sozinha por um bairro como este à noite. Estas pessoas, porém, estariam erradas, e o verdadeiro perigo das ruas de Little Haiti à noite era a própria garota.
Ocasionalmente ela se divertia com ladrões ou tarados saídos de becos escuros que vinham mexer com ela, e gostava ainda mais de decorar sua casa com suas peles e vender seus órgãos no mercado negro. Ela era o legítimo lobo em pele de cordeiro, e sua aparência inocente mascarava um monstro em cujas veias corria o sangue de ditadores sanguinários do antigo Leste Europeu.
Mas esta noite em específico ela não estava procurando diversão. Não, esta noite ela estava à procura da famosa "Tia Poulet".
Há anos, quando o Sabbat dominou Miami e o tráfico de cocaína, esse nome era muito ouvido. Porém, os malditos Giovanni vieram e os expulsaram, mas Tia Poulet permaneceu aqui, escondida, esperando o momento certo para dar o troco nestes malditos usurpadores italianos.
Tia Poulet vivia em uma casa velha e aparentemente abandonada em uma área isolada do bairro. Coberta de hera, muitos casais já tentaram arrombar a casa à noite para manterem relações sexuais às escondidas, ou mesmo usarem drogas longe da polícia. Tais jovens jamais foram vistos novamente.
Melissa bate na porta. Ninguém atende. Ela percebe que a posta está apenas encostada, então a abre e adentra a casa. O rangido das dobradiças velhas da porta incomoda seus sentidos aguçados, mas ela precisava encontrar a velha logo.
Por dentro, a casa parecia abandonada há anos, totalmente isolada, mas através de seus sentidos aguçados, Melissa podia perceber a casa como ela realmente era.
A jovem Tzimisce não se deixa intimidar e continua sua busca, até entrar em um quarto onde encontra a velha preparando algo macabro.
- Não lhe ensinaram que é falta de educação entrar na casa de uma senhora de idade sem pedir por favor, criança?!
Apesar da aparência pouco ameaçadora, Melissa sabe que a velha à sua frente era uma antiga cainita muito poderosa e temida, vinda do Haiti. Ela costumava ser a principal sacerdotiza do Sabbat na cidade, e os superiores de Melissa a enviaram até ali para procura-la e convencê-la de que o momento de retribuição havia chegado e o Sabbat deveria novamente se unir para esmagar seus inimigos.
A jovem de aparência latina caminhava tranquilamente pelas ruas de Little Haiti á noite. Muitos poderiam dizer que era perigoso para uma jovem andar sozinha por um bairro como este à noite. Estas pessoas, porém, estariam erradas, e o verdadeiro perigo das ruas de Little Haiti à noite era a própria garota.
Ocasionalmente ela se divertia com ladrões ou tarados saídos de becos escuros que vinham mexer com ela, e gostava ainda mais de decorar sua casa com suas peles e vender seus órgãos no mercado negro. Ela era o legítimo lobo em pele de cordeiro, e sua aparência inocente mascarava um monstro em cujas veias corria o sangue de ditadores sanguinários do antigo Leste Europeu.
Mas esta noite em específico ela não estava procurando diversão. Não, esta noite ela estava à procura da famosa "Tia Poulet".
Há anos, quando o Sabbat dominou Miami e o tráfico de cocaína, esse nome era muito ouvido. Porém, os malditos Giovanni vieram e os expulsaram, mas Tia Poulet permaneceu aqui, escondida, esperando o momento certo para dar o troco nestes malditos usurpadores italianos.
Tia Poulet vivia em uma casa velha e aparentemente abandonada em uma área isolada do bairro. Coberta de hera, muitos casais já tentaram arrombar a casa à noite para manterem relações sexuais às escondidas, ou mesmo usarem drogas longe da polícia. Tais jovens jamais foram vistos novamente.
Melissa bate na porta. Ninguém atende. Ela percebe que a posta está apenas encostada, então a abre e adentra a casa. O rangido das dobradiças velhas da porta incomoda seus sentidos aguçados, mas ela precisava encontrar a velha logo.
Por dentro, a casa parecia abandonada há anos, totalmente isolada, mas através de seus sentidos aguçados, Melissa podia perceber a casa como ela realmente era.
A jovem Tzimisce não se deixa intimidar e continua sua busca, até entrar em um quarto onde encontra a velha preparando algo macabro.
- Não lhe ensinaram que é falta de educação entrar na casa de uma senhora de idade sem pedir por favor, criança?!
Apesar da aparência pouco ameaçadora, Melissa sabe que a velha à sua frente era uma antiga cainita muito poderosa e temida, vinda do Haiti. Ela costumava ser a principal sacerdotiza do Sabbat na cidade, e os superiores de Melissa a enviaram até ali para procura-la e convencê-la de que o momento de retribuição havia chegado e o Sabbat deveria novamente se unir para esmagar seus inimigos.
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
- ”Estado”:
PS: 7/14
FV: 5/5 (correto?)
Modificadores: (2-1) em Destreza; -1 Geral.
Vitalidade: Ferido
Revólver .38: 5/6
Amado até certo ponto considerava o que Marcos falava como um choro dos oprimidos. ”Foda-se, não fui eu que te escravizei”, pensava ele. Contudo, quando este mencionou “meu clã”, Amado pensou que Marcos também pudesse ser um vampiro. Ele até tentou confirmar isso vendo sua aura, mas foi infeliz. Contudo, ele tinha quase certeza. ”Se juntar a vocês? E o que ganho com isso? Não se vende um irmão por míseras 40 moedas de prata, Marcos”, respondia Amado ao convite e tentando exemplificar de maneira que Marcos parece compreender bem. Então, ele vinha com um papo estranho de língua e tornava falar em “meu clã”. ”Essa porra é um vampiro”, pensava Amado que surpreendido por Marcos falando:
Esse volume todo na sua calça são alguns milhares de dólares ou você está apenas feliz em me ver?!
”Mierda”, pensava Amado que se estivesse vivo estaria suando. ”Mas pode ser, eu curto um interracial”, respondia ele com um sorriso. Marcos, porém, prosseguia:
Não me leve a mal, filho da Babilônia, mas estou acostumado a negociar com pessoas como você. E quem paga mais costuma ter vantagem ao negociar com você. Não sei quanto seus irmãos lhe pagaram, mas duvido que haja espaço para 45 mil em suas calças!
Amado, então, observava Marcos se dirigir até uma lixeira jogando ossos. ”Que porra de cara é esse”, pensava Amado assustado mas sem transparecer. Ele sentia até o pentelho do saco se arrepiar.
Marcos diz:
- Vê? Os mortos falam comigo através de seus ossos. Sabe o que eles me dizem, babilônia?! Dizem que você não é confiável. Será que devo dar ouvidos a eles?!
”Talvez”, respondia Amado sacando o revólver e atirando no preto macumbeiro. O tiro acerta Marcos no peito. Quando Amado pensou em atirar nos capangas, um deles foi mais rápido e o acertou no ombro. Amado contemplava a ferida, o rombo. ”Hijo da puta”, pensava Marcos mordendo os lábios com suas presas pela dor. Ele, então, ouve Beto gritar. Marcos puxa uma espada. E Amado? Ele corre em direção a caçamba de lixo atirando contra Marcos.
- ”Off”:
-1 PS p/ +1 Vigor
-1 PS p/ +1 Destreza
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
Localização : Rio de Janeiro
Re: Miami By Night
AMADO
Rodada 1:
Amado se joga para trás da lata de lixo, mirando em Marcus. Umberto Robina entrava correndo no beco, descarregando a arma na direção do jamaicano.
Marcus vinha correndo em direção a Beto com sua bengala-espada em riste, mas seu peito é cravejado de balas no caminho e ele cai no chão antes de alcançar o líder cubano.
Beto: - JAJAJA, ENGULA ESO, PERRO SARNENTO!
Enquanto isso, os cubanos e jamaicanos trocavam tiros. Os jamaicanos contavam com melhor proteção e mira por estarem no alto, mas os cubanos estavam em maior número.
Assim que o tiroteio das gangues começava, já ocorriam as primeiras baixas. Um dos atiradores jamaicanos precisa se esconder enquanto recarrega a arma, enquanto o outro dispara um tiro certeiro na cabeça de um dos cubanos, explodindo-a e espalhando sangue e miolos para todo o lado.
Sem se intimidarem, os outros dois cubanos disparavam contra o assassino de seu irmão, cada um acertando-lhe um tiro de raspão, tirando-o de combate.
Amado pensava em disparar em Marcus, mas ele já estava bem ferrado. Ele apontava o revólver para o líder jamaicano que agonizava, mas percebeu que se não agisse rápido, ele se recuperaria dos ferimentos e se levantaria. Mais um disparo e Marcus parava de se mover, muito provavelmente colocado em torpor (embora Beto acreditasse que ele tivesse sido morto).
Rodada 2:
Amado continuava mirando em Marcus caso ele se levantasse, enquanto Beto se escondia em um canto do beco para recarregar sua arma. O segundo atirador jamaicano retornava com sede de vingança e atirava contra os dois cubanos restantes. "MORTE À BABILÔNIA".
Um dos cubanos restantes era atingido em cheio no peito e caia no chão de olhos abertos, com um buraco quase do tamanho de uma tangerina sangrando feito uma torneira. O segundo atirador cubano atingia de raspão o ombro do jamaicano, mas este ainda estava na jogada.
Neste momento, Marcus se levantava em um salto, com as presas à mostra, olhos vermelhos e urrando de fúria. Ele havia sucumbido ao frenesi, uma visão nada agradável. Amado o coloca de vez para dormir com três disparos.
O primeiro disparo atinge em cheio a cabeça de Marcus, o segundo e terceiro acabam atingindo a parede do muro quando o rastafari cai no chão, agora sim completamente imóvel, deixando sua bengala-espada cair ao seu lado.
Rodada 3:
Amado vê que ainda há um jamaicano de pé e decide gastar seu último disparo nele.
Amado atinge o último jamaicano que cai lá do alto, se estatelando no chão do beco e quebrando o pescoço. Beto saia de seu esconderijo com um sorriso de orelha a orelha.
Beto: - Fernandez, certifique-se de que não há mais ninguém vivo lá em cima! Hah, pensaram que poderiam se meter com el grán Umberto Robina? JAJAJA, aposto que não se acham mais tão valentes, não é?! VIVA LA RAZA! - Dizia Beto, enquanto chutava a cabeça de Marcus.
Beto: - E usted, meu amigo, desculpe por ter duvidado de você, usted és mi hermano de corazón, pode contar comigo sempre que precisar! - Dizia para Amado, abraçando-o como a um irmão.
No alto do prédio, Fernandez encontrava o outro atirador jamaicano agonizando. Em algumas horas morreria por hemorragia.
Beto: - Leve-o para o porta-malas do carro, vamos fazer este hijo da puta contar tudo antes de morir! Amado, me ajude a levar estes dois corpos para o carro, Hilberto e Carlos eram hombres decentes, precisamos lhes dar um enterro decente! Ahhh, pena que Hilberto terá de ser enterrado sem cabeça! Rápido, antes que a polícia chegue, quiero levar também o escalpo desse cabeça de polvo do Marcus para enfeitar a parede de minha sala!
- Status:
- PS: 5/14
FV: 5/5
Modificadores: (+2) em Destreza (+1) em Vigor; -1 Geral.
Vitalidade: Ferido
Revólver .38: 5/6
Rodada 1:
Amado se joga para trás da lata de lixo, mirando em Marcus. Umberto Robina entrava correndo no beco, descarregando a arma na direção do jamaicano.
- Beto X Marcus:
- Beto: Manobra Disparos Automáticos (+10 dados, -2 precisão): 14 dados diff 8:
2,10,2,10,4,5,9,6,9,9,6,5,7,9 = 6 sucessos.
Marcus testa absorção:
Disparo 1: 7,3,8 = 1 de dano.
Disparo 2: 7,2,10 = 1 de dano.
Disparo 3: 3,6,1 = 1 de dano.
Disparo 4: 3,7,10 = 1 de dano.
Disparo 5: 4,10,2 = 1 de dano.
Disparo 6: 2,8,9 = 1 de dano.
Marcus vinha correndo em direção a Beto com sua bengala-espada em riste, mas seu peito é cravejado de balas no caminho e ele cai no chão antes de alcançar o líder cubano.
Beto: - JAJAJA, ENGULA ESO, PERRO SARNENTO!
Enquanto isso, os cubanos e jamaicanos trocavam tiros. Os jamaicanos contavam com melhor proteção e mira por estarem no alto, mas os cubanos estavam em maior número.
- Cubanos X Jamaicanos:
- * Jamaicano 1:8,4,9,3,6 = 3 sucessos.
* Jamaicano 2: Se esconde e resolve o problema da arma.
* Cubano 1: Tem a cabeça explodida pelo disparo do jamaicano.
* Cubano 2: 6,8,7,6 = 1 sucesso.
* Cubano 3: 10,3,1,10 = 1 sucesso.
Assim que o tiroteio das gangues começava, já ocorriam as primeiras baixas. Um dos atiradores jamaicanos precisa se esconder enquanto recarrega a arma, enquanto o outro dispara um tiro certeiro na cabeça de um dos cubanos, explodindo-a e espalhando sangue e miolos para todo o lado.
Sem se intimidarem, os outros dois cubanos disparavam contra o assassino de seu irmão, cada um acertando-lhe um tiro de raspão, tirando-o de combate.
Amado pensava em disparar em Marcus, mas ele já estava bem ferrado. Ele apontava o revólver para o líder jamaicano que agonizava, mas percebeu que se não agisse rápido, ele se recuperaria dos ferimentos e se levantaria. Mais um disparo e Marcus parava de se mover, muito provavelmente colocado em torpor (embora Beto acreditasse que ele tivesse sido morto).
Rodada 2:
Amado continuava mirando em Marcus caso ele se levantasse, enquanto Beto se escondia em um canto do beco para recarregar sua arma. O segundo atirador jamaicano retornava com sede de vingança e atirava contra os dois cubanos restantes. "MORTE À BABILÔNIA".
- Cubanos X Jamaicanos 2:
- * Jamaicano 2: 8,1,4,8,2 = 1 sucesso.
* Cubano 2: Atingido no peito e morto.
* Cubano 3: 1,10,9,6 = 1 sucesso.
Um dos cubanos restantes era atingido em cheio no peito e caia no chão de olhos abertos, com um buraco quase do tamanho de uma tangerina sangrando feito uma torneira. O segundo atirador cubano atingia de raspão o ombro do jamaicano, mas este ainda estava na jogada.
Neste momento, Marcus se levantava em um salto, com as presas à mostra, olhos vermelhos e urrando de fúria. Ele havia sucumbido ao frenesi, uma visão nada agradável. Amado o coloca de vez para dormir com três disparos.
- Amado dispara:
- Amado: 6 dados por três disparos:
Disparo 1: 5,8,8 = 2 sucessos
Disparo 2: 3,5 = 0 sucesso
Disparo 3: 5 = 0 sucessos.
O primeiro disparo atinge em cheio a cabeça de Marcus, o segundo e terceiro acabam atingindo a parede do muro quando o rastafari cai no chão, agora sim completamente imóvel, deixando sua bengala-espada cair ao seu lado.
Rodada 3:
Amado vê que ainda há um jamaicano de pé e decide gastar seu último disparo nele.
- Último disparo:
- Amado: 6 dados, diff 8: 10,8,3,9,1= 2 sucessos.
Amado atinge o último jamaicano que cai lá do alto, se estatelando no chão do beco e quebrando o pescoço. Beto saia de seu esconderijo com um sorriso de orelha a orelha.
Beto: - Fernandez, certifique-se de que não há mais ninguém vivo lá em cima! Hah, pensaram que poderiam se meter com el grán Umberto Robina? JAJAJA, aposto que não se acham mais tão valentes, não é?! VIVA LA RAZA! - Dizia Beto, enquanto chutava a cabeça de Marcus.
Beto: - E usted, meu amigo, desculpe por ter duvidado de você, usted és mi hermano de corazón, pode contar comigo sempre que precisar! - Dizia para Amado, abraçando-o como a um irmão.
No alto do prédio, Fernandez encontrava o outro atirador jamaicano agonizando. Em algumas horas morreria por hemorragia.
Beto: - Leve-o para o porta-malas do carro, vamos fazer este hijo da puta contar tudo antes de morir! Amado, me ajude a levar estes dois corpos para o carro, Hilberto e Carlos eram hombres decentes, precisamos lhes dar um enterro decente! Ahhh, pena que Hilberto terá de ser enterrado sem cabeça! Rápido, antes que a polícia chegue, quiero levar também o escalpo desse cabeça de polvo do Marcus para enfeitar a parede de minha sala!
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
Em meio aos lixos, Amado via Beto metralhar o Bob Marley, que chegou até empunhar uma espada em vão. A luz emitida do cano da arma iluminava a cara de Beto, sarcástica e psicopata. Os homens dos dois também se matavam. Amado, pelo contrário, aguardava um momento. Para quê? Para dar um fim fácil em Marcos. O único problema é que ele não esperava que o Bob Marley também fosse um vampiro, apesar de desconfiar. Amado viu surpreso Marcos se levantar depois de ser fuzilado, ainda mais com as presas a amostra e os olhos vermelhos como uma besta demoníaca. Diante disso, Amado não pensou 2x e disparou três vezes contra o negão maconheiro estourando seus miolos num deles. Depois, num dos capangas na laje. Acabou? Simples assim? Para Beto, sim. Ele ainda dava ordens para fazer isso e aquilo. Amado, enquanto isso, saía do lixo pegando* nos ossos na busca de entender suas origens e finalidades. ”Tá, tá…”, respondia Amado aos gracejos de Beto claramente transtornado com algo e completando, ”Pára de chutar a cabeça dele, Beto”. Aliás, ele continuava, ”Beto, não vai dar. Vô levar o corpo do Marcos, esta bien? … O seu problema era com Marcos, não era o Marcos em si. Amado, então, tentaria colocá-lo no ombro, ou o arrastaria até um carro estacionado e facilmente roubável, principalmente antigo porque não tem alarme e trava elétrica. Apesar que esta última nem importa muito, do que serve ela com o vidro quebrado e o sistema violado? Tão logo estivesse no veículo, ele iria atrás de Maris.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
Localização : Rio de Janeiro
Re: Miami By Night
Melissa recebe a missão de seus superiores com grande expectativa. Logo vai aos bairros conhecidos da cidade. A cada visita aos bairros perguntava aos moradores sobre acontecimentos estranhos como, desaparecimentos de pessoas, crimes não resolvidos, mortes suspeitas, etc. Juntando um bocado de informações a investigação a leva para uma parte isolada de determinado bairro. Neste ela se depara com uma casa velha. Se aproximando da casa, bate na porta, ninguém atende, resolve sem medo entrar na casa. O assoalho e porta range quando caminhando entra na casa. Melissa usando seus sentidos aguçados sente e pôde ver a casa como era antigamente por dentro.
Entrando em um cômodo da casa Melissa escuta uma voz dizendo...
- Não lhe ensinaram que é falta de educação entrar na casa de uma senhora de idade sem pedir por favor, criança?!
Melissa sabendo que seria a antiga sacerdotisa do Sabbat que procurava, rapidamente responde:
- Sou Melissa. E... Sim, ainda tenho certa educação por isso bati na porta antes de entrar. Peço que aceite minhas sinceras desculpas pelo imprudente. Sou membro do Sabbat da cidade. Meus superiores me enviaram até aqui para procura-la e convencê-la de que o momento de retribuição chegou. O Sabbat na cidade deve novamente se unir para esmagar nossos inimigos. Com sua ajuda vamos tomar nosso lugar de volta. Nossos negócios voltarão a crescer e se expandir para além das nossas fronteiras esmagando quem ousar cruzar nosso caminho. Até então os Giovani tem tomado os nossos territórios... É uma honra conhecê-la...
Assim, Melissa tenta convencê-la.
Entrando em um cômodo da casa Melissa escuta uma voz dizendo...
- Não lhe ensinaram que é falta de educação entrar na casa de uma senhora de idade sem pedir por favor, criança?!
Melissa sabendo que seria a antiga sacerdotisa do Sabbat que procurava, rapidamente responde:
- Sou Melissa. E... Sim, ainda tenho certa educação por isso bati na porta antes de entrar. Peço que aceite minhas sinceras desculpas pelo imprudente. Sou membro do Sabbat da cidade. Meus superiores me enviaram até aqui para procura-la e convencê-la de que o momento de retribuição chegou. O Sabbat na cidade deve novamente se unir para esmagar nossos inimigos. Com sua ajuda vamos tomar nosso lugar de volta. Nossos negócios voltarão a crescer e se expandir para além das nossas fronteiras esmagando quem ousar cruzar nosso caminho. Até então os Giovani tem tomado os nossos territórios... É uma honra conhecê-la...
Assim, Melissa tenta convencê-la.
Melisa- Data de inscrição : 06/01/2019
Idade : 31
Localização : Rio Grande do Sul
Re: Miami By Night
AMADO
O combate havia acabado. Os sons dos disparos ecoando nos becos ainda irritavam a audição afiada de Amado, como se ainda não tivessem cessado. O sorriso psicopata de Beto ia de orelha a orelha, e agora ele continuava dando ordens. Enquanto Umberto e o outro cubano levavam o moribundo e os dois companheiros caídos para o carro, Amado saia de trás da lata de lixo e tocava os ossos jogados pelo rasta.
Assim que seus dedos tocavam nos ossos, Amado foi inundado por uma sensação aterrorizante. O ár à sua volta de tornava frio como a morte e em um piscar de olhos, ele não estava mais no beco.
O Malkaviano se via em uma terra estéril, escura, e ao longe, ouvia o som de uma imensa tempestade, como nenhuma outra que ele já havia ouvido... ou visto.
Era como um imenso tornado destruindo tudo em seu caminho, enquanto arremessava fragmentos de casas, automóveis, rochas e trovões em todas as direções. Ele estava a centenas de metros de distância, mas Amado sabia que se o alcançasse, seria destruído instantaneamente.
Distraído enquanto olhava para a grande força destrutiva, ele ignora que não estava sozinho neste estranho lugar. Ele então percebia um homem negro, de olhos vidrados, olhando para ele.
Olhando melhor, Amado vê que o homem não parece um humano comum. Ele não parece respirar, e seus sentidos aguçados não percebem seu coração batendo ou calor corporal. Aliás, seus contornos parecem de certa forma... difusos.
O estranho homem percebe que Amado o havia notado, e fala algo em uma língua estranha que o Malkaviano não consegue compreender, mas pelos sons emitidos, lembram algum tipo de dialeto africano. Então, subitamente, o rosto do homem se distorce revelando uma expressão cadavérica e ele solta um grito estridente que ecoa no fundo da alma de Amado.
Atordoado, Amado cai sentado no chão, e percebe que estava de volta ao beco. Beto gritava com ele.
- Amado?! Tá dormindo, cabrón?! Não toque nessas coisas, são do demônio, viu a cara que aquele jamaicano fez após levar uma saraivada de tiros? Isso é coisa do diabo! Minha mãe que Deus a tenha me disse para nunca tocar nessas macumbas. Levanta este traseiro daí e traga o cabeça de polvo, hombre!
Porém, Amado não desejava entregar o corpo em torpor de Marcus.
- Beto, não vai dar. Vô levar o corpo do Marcos, esta bien? … O seu problema era com Marcos, não era o Marcos em si!
- Qué? Do que estás hablando, hombre?! Io voy a levar este presunto para exibir como um troféu para mis hombres!
Amado tenta convencer o cubano que ele não precisa do Bob Marley.
Após uma rápida discussão, Amado consegue vender seu peixe. beto não precisava do maldito rastafari do demo e toca-lo seria até perigoso, vai que Beto acabasse sendo possuído pela mesma droga que possuiu o rastafari após ser baleado.
Beto e o cubano entram no carro e vão embora, enquanto Amado tenta colocar o Rastaman no ombro. O filho da mãe era pesado para alguém que não ingere mais alimentos. Com alguma dificuldade, o Malkaviano vai arrastando-o para fora do beco, então pôde ouvir sirenes de polícia à distância. Em breve eles chegariam até o beco (cerca de umas 5 rodadas). Não havia nenhum carro próximo, ele parecia sem saída, até que Amado vê uma tampa de bueiro no fundo do beco. Chegar até ele com o corpo levaria uma rodada, mais outra para levantar a tampa e colocá-lo lá, outra para descer e mais uma para fechar.
O combate havia acabado. Os sons dos disparos ecoando nos becos ainda irritavam a audição afiada de Amado, como se ainda não tivessem cessado. O sorriso psicopata de Beto ia de orelha a orelha, e agora ele continuava dando ordens. Enquanto Umberto e o outro cubano levavam o moribundo e os dois companheiros caídos para o carro, Amado saia de trás da lata de lixo e tocava os ossos jogados pelo rasta.
- Teste:
- Toque Espiritual: Percepção + Empatia Diff 5:
5 dados: 10,5,9,4,5 = 5 sucessos.
Assim que seus dedos tocavam nos ossos, Amado foi inundado por uma sensação aterrorizante. O ár à sua volta de tornava frio como a morte e em um piscar de olhos, ele não estava mais no beco.
O Malkaviano se via em uma terra estéril, escura, e ao longe, ouvia o som de uma imensa tempestade, como nenhuma outra que ele já havia ouvido... ou visto.
- Spoiler:
- OFF: Para ter uma ideia to som que Amado está sentindo, ligue todos os vídeos e os ouça ao mesmo tempo, de preferência em volume alto.
Era como um imenso tornado destruindo tudo em seu caminho, enquanto arremessava fragmentos de casas, automóveis, rochas e trovões em todas as direções. Ele estava a centenas de metros de distância, mas Amado sabia que se o alcançasse, seria destruído instantaneamente.
Distraído enquanto olhava para a grande força destrutiva, ele ignora que não estava sozinho neste estranho lugar. Ele então percebia um homem negro, de olhos vidrados, olhando para ele.
Olhando melhor, Amado vê que o homem não parece um humano comum. Ele não parece respirar, e seus sentidos aguçados não percebem seu coração batendo ou calor corporal. Aliás, seus contornos parecem de certa forma... difusos.
O estranho homem percebe que Amado o havia notado, e fala algo em uma língua estranha que o Malkaviano não consegue compreender, mas pelos sons emitidos, lembram algum tipo de dialeto africano. Então, subitamente, o rosto do homem se distorce revelando uma expressão cadavérica e ele solta um grito estridente que ecoa no fundo da alma de Amado.
Atordoado, Amado cai sentado no chão, e percebe que estava de volta ao beco. Beto gritava com ele.
- Amado?! Tá dormindo, cabrón?! Não toque nessas coisas, são do demônio, viu a cara que aquele jamaicano fez após levar uma saraivada de tiros? Isso é coisa do diabo! Minha mãe que Deus a tenha me disse para nunca tocar nessas macumbas. Levanta este traseiro daí e traga o cabeça de polvo, hombre!
Porém, Amado não desejava entregar o corpo em torpor de Marcus.
- Beto, não vai dar. Vô levar o corpo do Marcos, esta bien? … O seu problema era com Marcos, não era o Marcos em si!
- Qué? Do que estás hablando, hombre?! Io voy a levar este presunto para exibir como um troféu para mis hombres!
Amado tenta convencer o cubano que ele não precisa do Bob Marley.
- Spoiler:
- Manipulação + lábia diff 6 X Percepção + Empatia diff 6:
Amado: 7,6,2,6 = 3 sucessos.
Beto: 2,3,1,6,1 = 0 sucessos.
Após uma rápida discussão, Amado consegue vender seu peixe. beto não precisava do maldito rastafari do demo e toca-lo seria até perigoso, vai que Beto acabasse sendo possuído pela mesma droga que possuiu o rastafari após ser baleado.
Beto e o cubano entram no carro e vão embora, enquanto Amado tenta colocar o Rastaman no ombro. O filho da mãe era pesado para alguém que não ingere mais alimentos. Com alguma dificuldade, o Malkaviano vai arrastando-o para fora do beco, então pôde ouvir sirenes de polícia à distância. Em breve eles chegariam até o beco (cerca de umas 5 rodadas). Não havia nenhum carro próximo, ele parecia sem saída, até que Amado vê uma tampa de bueiro no fundo do beco. Chegar até ele com o corpo levaria uma rodada, mais outra para levantar a tampa e colocá-lo lá, outra para descer e mais uma para fechar.
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
”Shit! Mas como cê pesa, hein. Quantos arrobas cê tem, negao?”, dizia Amado para o que restou de Marcos, como se ele pudesse ainda escutá-lo. ”Cê tá me ouvindo, hijo da puta?”, perguntava e Amado mesmo respondia, ”É deve estar…”. Ele, então, dizia após levantar a tampa do bueiro, ”Vai ter uma quedinha, então proteja a cabeça, quer dizer, o que restou”. Amado o lançava com os pés pelo bueiro e depois ele próprio, caso não tivesse uma escada ou algo do tipo. Já dentro do esgoto, Amado sentava no chão e viajava nas visões que teve ha pouco. Nunca foi a praia de Amado essas paradas. Mesmo morto, ele ainda se assustava com essas porras. Ele não sabia o que fazer com o corpo, então buscaria ver se Marcos ainda tinha sua aura e daria uns chutes, ou enfiaria suas presas, para ver se ele respondia. Apesar de, na verdade, preferir as coisas como estão, Amado não saberia reagir à isso. Provavelmente gritaria, ”Pro chão, mierda”, e voaria sobre ele. E, enquanto aguarda a saída dos policiais, ele vasculhará os bolsos de Marcos. Ele ainda cogita ir até Maris, mas somente se for possível. Caso contrário, procurará por outra saída no submundo dos ratos. Levando a manga do paletó ao nariz, Amado buscará aguçar seus sentidos para não somente encontrar uma saída, como também qualquer “imprevisto”. Afinal, ”se lá em cima é uma merda que só, do que dirá aqui em baixo para onde as merdas vem”, pensava ele. Amado, então, seguirá pelo esgoto deixando, temporariamente, o corpo de Marcos para trás. Tão logo ache uma saída, ele voltará para buscá-lo e o arrastará até ela.
Samuka- Data de inscrição : 22/12/2012
Localização : Rio de Janeiro
Re: Miami By Night
MELISSA
- Sou Melissa. E... Sim, ainda tenho certa educação por isso bati na porta antes de entrar. Peço que aceite minhas sinceras desculpas pelo imprudente. Sou membro do Sabbat da cidade. Meus superiores me enviaram até aqui para procura-la e convencê-la de que o momento de retribuição chegou. O Sabbat na cidade deve novamente se unir para esmagar nossos inimigos. Com sua ajuda vamos tomar nosso lugar de volta. Nossos negócios voltarão a crescer e se expandir para além das nossas fronteiras esmagando quem ousar cruzar nosso caminho. Até então os Giovani tem tomado os nossos territórios... É uma honra conhecê-la...
- Ora, então finalmente o Sabbat resolveu revidar depois de tantos anos lambendo as feridas. Não me leve a mal, criança, mas há quanto tempo você foi abraçada?
Enquanto Melissa responde, "Tia Poulet" abria uma porta no final do quarto, entrava nela e voltava com um galo negro com as patas amarradas.
- Bem, eu esperava que quando a Espada de Caim resolvesse agir, iriam mandar um reforço um pouco maior do que uma mera neófita, sem ofensa. Existe mais alguém nessa cruzada ou apenas nós duas?
Tia Poulet levantava o galo de cabeça para baixo com uma das mãos enquanto o sangrava com uma faca com a outra. O sangue escorria sobre a boneca vodu no chão.
Melissa se sentia um pouco encabulada com a pergunta. Ela não havia sido informada se haviam outros Cainitas do Sabbat além delas na cidade, mas números não seriam problema, elas poderiam realizar abraços em massa para criarem um pequeno exército de cabeças de pá como bucha de canhão se esse fosse o caso. A falta de membros experientes também não deveria ser um problema, uma vez que Tia Poulet tinha fama como uma grande estrategista, além disso, Melissa tinha contatos na cidade, como Pedro Garcia, um traficante de armas Mexicano, que poderia fornecer armamento pesado ao seu exército.
Após terminar seu ritual, faz um gesto de desaprovação.
- Hunf, como sempre o Sabbat deixando tudo nas minhas costas. Mandam apenas uma neófita e dizem que com isso estão fornecendo toda a ajuda que eu preciso para retomar a cidade. Felizmente eu já esperava por isso e andei tomando minhas próprias providências, siga-me, criança!
A velha, então, ascendia uma vela vermelha para iluminar o caminho e conduzia Melissa pela porta no fundo do quarto, até o porão, escavado no subsolo da casa. O local era muito maior do que parecia, na verdade muito maior do que a casa em si, mas o que chamou a atenção de Melissa era o que continha nele. Dezenas de corpos humanos envoltos em camadas de sal grosso (provavelmente para retardar o processo de decomposição). Alguns estavam melhor preservados, outros praticamente esqueletos. Alguns deitados em macas de metal, outros jogados uns sobre os outros sem cuidado algum.
A senhora então pedia para Melissa carregar a vela enquanto, com a mesma faca usada no ritual (ainda suja do sangue do galo) cortava o próprio pulso e derramava seu vitae na boca de um dos cadáveres, enquanto recitava uma litania em uma língua estranha.
Em alguns minutos, o cadáver começou a estremecer, e por fim se levantou, olhando para sua senhora.
- Aprenda, criança. Nós já temos nosso próprio exército. Um exército que não precisa de comida, descanso ou repouso, e o que é melhor, pode ser facilmente reposto! Um antigo truque que aprendi no Haiti.
- Sou Melissa. E... Sim, ainda tenho certa educação por isso bati na porta antes de entrar. Peço que aceite minhas sinceras desculpas pelo imprudente. Sou membro do Sabbat da cidade. Meus superiores me enviaram até aqui para procura-la e convencê-la de que o momento de retribuição chegou. O Sabbat na cidade deve novamente se unir para esmagar nossos inimigos. Com sua ajuda vamos tomar nosso lugar de volta. Nossos negócios voltarão a crescer e se expandir para além das nossas fronteiras esmagando quem ousar cruzar nosso caminho. Até então os Giovani tem tomado os nossos territórios... É uma honra conhecê-la...
- Ora, então finalmente o Sabbat resolveu revidar depois de tantos anos lambendo as feridas. Não me leve a mal, criança, mas há quanto tempo você foi abraçada?
Enquanto Melissa responde, "Tia Poulet" abria uma porta no final do quarto, entrava nela e voltava com um galo negro com as patas amarradas.
- Bem, eu esperava que quando a Espada de Caim resolvesse agir, iriam mandar um reforço um pouco maior do que uma mera neófita, sem ofensa. Existe mais alguém nessa cruzada ou apenas nós duas?
Tia Poulet levantava o galo de cabeça para baixo com uma das mãos enquanto o sangrava com uma faca com a outra. O sangue escorria sobre a boneca vodu no chão.
Melissa se sentia um pouco encabulada com a pergunta. Ela não havia sido informada se haviam outros Cainitas do Sabbat além delas na cidade, mas números não seriam problema, elas poderiam realizar abraços em massa para criarem um pequeno exército de cabeças de pá como bucha de canhão se esse fosse o caso. A falta de membros experientes também não deveria ser um problema, uma vez que Tia Poulet tinha fama como uma grande estrategista, além disso, Melissa tinha contatos na cidade, como Pedro Garcia, um traficante de armas Mexicano, que poderia fornecer armamento pesado ao seu exército.
Após terminar seu ritual, faz um gesto de desaprovação.
- Hunf, como sempre o Sabbat deixando tudo nas minhas costas. Mandam apenas uma neófita e dizem que com isso estão fornecendo toda a ajuda que eu preciso para retomar a cidade. Felizmente eu já esperava por isso e andei tomando minhas próprias providências, siga-me, criança!
A velha, então, ascendia uma vela vermelha para iluminar o caminho e conduzia Melissa pela porta no fundo do quarto, até o porão, escavado no subsolo da casa. O local era muito maior do que parecia, na verdade muito maior do que a casa em si, mas o que chamou a atenção de Melissa era o que continha nele. Dezenas de corpos humanos envoltos em camadas de sal grosso (provavelmente para retardar o processo de decomposição). Alguns estavam melhor preservados, outros praticamente esqueletos. Alguns deitados em macas de metal, outros jogados uns sobre os outros sem cuidado algum.
- Corpos:
A senhora então pedia para Melissa carregar a vela enquanto, com a mesma faca usada no ritual (ainda suja do sangue do galo) cortava o próprio pulso e derramava seu vitae na boca de um dos cadáveres, enquanto recitava uma litania em uma língua estranha.
Em alguns minutos, o cadáver começou a estremecer, e por fim se levantou, olhando para sua senhora.
- Aprenda, criança. Nós já temos nosso próprio exército. Um exército que não precisa de comida, descanso ou repouso, e o que é melhor, pode ser facilmente reposto! Um antigo truque que aprendi no Haiti.
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
Re: Miami By Night
JULIANE BLACK
"Se olho para essas lajes, vejo nelas gravadas as suas feições. Em cada nuvem, em cada arvore, na escuridão da noite, refletida de dia em cada objeto, por toda a parte eu vejo a tua imagem.! Nos rostos mais vulgares dos homens e mulheres, até as minhas feições me enganam com a semelhança. O mundo inteiro é uma terrível testemunha de que um dia ela realmente existiu, e eu a perdi para sempre..."
(Heathcliff - O Morro dos Ventos Uivantes)
Juliane novamente acordava assustada. O mesmo sonho de sempre, ela estava em uma sala, com uma espécie de mesa metálica à sua frente. nela, algo do tamanho de um humano coberto com um plástico branco. Ela tinha medo de tocar naquilo, mas sabia que precisava. Sua mão retira a cobertura branca, revelando o corpo sem vida de sua irmã. "Sinto muito, encontramos o corpo hoje de manhã" dizia uma voz atrás dela e assim ela acordava.
Ela sabia que era um pesadelo, mas era tão real. Ela se levantava e ia correndo para o quarto de sua irmã ao lado. Ela abria a porta... e lá estava ela, dormindo na cama, com um livro aberto ao seu lado.
Juliane suspirava aliviada, então sentava-se na cama ao lado da cabeça da irmã, com cuidado para não acorda-la e arrumava o cobertor. Em seguida, pegava o livro para ver o que ela andava lendo.
O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë. Ela não gostava particularmente desse tipo de leitura, mas uma citação na página em que o livro estava aberto chamava sua atenção:
"Nesse instante a porteira do jardim foi aberta.O casal estava voltando. Eles não tem medo de nada. Juntos, desafiariam Satánas e todas as suas legiões."
Uma bela história, romântica e trágica, bem como a irmã gostava, mas havia algo que despertava o interesse da Malkaviana nessa história. Uma espécie de tragédia gloriosa. Heathcliff e Catherine jamais poderiam ser separados, nem pela vida, nem pela morte. Por alguma razão, essa passagem tocava seu coração, ela não sabia o porquê, pois sempre detestou coisas melosas.
Ela folheava o livro e novamente, outras citações a chamavam:
"E eu rezo uma oração.. hei de repeti-la até que minha língua se entorpeça... Catherine Earnshaw, possas tu não encontrar sossego enquanto eu tiver vida! Dizes que te matei, persegue-me então! A vítima persegue seus matadores, creio eu. Sei que existem fantasmas que vagam pela terra. Fica sempre comigo.. encarna-te em qualquer forma... torna-me louco! Só não me deixes neste abismo, onde não posso te encontrar! Oh, Deus! é inexprimível! Não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma!" - Heathcliff
"Seja qual for a matéria de que as nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais" - Catherine.
"Tenho tido sonhos que ficam comigo o resto da vida e alteram minhas idéias. Vão mergulhando dentro de mim, como o vinho mergulha na água e mudam a cor do que penso"
"Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria para mim uma vastidão desconhecida, a que eu não teria a sensação de pertencer" - Catherine.
Juliane precisou parar de ler quando uma lágrima de sangue manchou uma página. Ela fechou o livro, colocou-o na cabeceira da cama e saiu do quarto. Não suportaria ler isso, não após seu pesadelo ser tão real.
Ela então abria lenta e silenciosamente a sacada do apartamento de luxo de frente para Miami Beach e observava a vista. Aquilo era lindo, pena não poder mais apreciar o sol tocando o mar. Por sorte sua irmã ainda podia fazê-lo e lhe relembrar a visão.
Juliane então entrava, tomava banho e se trocava antes que sua irmã se acordasse. Essa noite daria a Abigail o melhor presente de aniversário de sua vida, lhe apresentaria seus pais biológicos!
Antes disso, porém, precisaria conhecê-los (vai que sejam dois cretinos e a maltratem assim que a verem). Ela tinha o endereço guardado em um papel em seu bolso. Seus planos eram: Sair para se alimentar (OFF: Considere que ela está com apenas 5 pontos de sangue em seu organismo), conhecer um pouco melhor a cidade e visitar os pais da irmã.
"Se olho para essas lajes, vejo nelas gravadas as suas feições. Em cada nuvem, em cada arvore, na escuridão da noite, refletida de dia em cada objeto, por toda a parte eu vejo a tua imagem.! Nos rostos mais vulgares dos homens e mulheres, até as minhas feições me enganam com a semelhança. O mundo inteiro é uma terrível testemunha de que um dia ela realmente existiu, e eu a perdi para sempre..."
(Heathcliff - O Morro dos Ventos Uivantes)
*
- Teste FDV Diff 7:
- 1,7,5,6,2,4,1 = zero sucessos. -1 dado em todas as ações durante o dia
Juliane novamente acordava assustada. O mesmo sonho de sempre, ela estava em uma sala, com uma espécie de mesa metálica à sua frente. nela, algo do tamanho de um humano coberto com um plástico branco. Ela tinha medo de tocar naquilo, mas sabia que precisava. Sua mão retira a cobertura branca, revelando o corpo sem vida de sua irmã. "Sinto muito, encontramos o corpo hoje de manhã" dizia uma voz atrás dela e assim ela acordava.
Ela sabia que era um pesadelo, mas era tão real. Ela se levantava e ia correndo para o quarto de sua irmã ao lado. Ela abria a porta... e lá estava ela, dormindo na cama, com um livro aberto ao seu lado.
Juliane suspirava aliviada, então sentava-se na cama ao lado da cabeça da irmã, com cuidado para não acorda-la e arrumava o cobertor. Em seguida, pegava o livro para ver o que ela andava lendo.
O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë. Ela não gostava particularmente desse tipo de leitura, mas uma citação na página em que o livro estava aberto chamava sua atenção:
"Nesse instante a porteira do jardim foi aberta.O casal estava voltando. Eles não tem medo de nada. Juntos, desafiariam Satánas e todas as suas legiões."
Uma bela história, romântica e trágica, bem como a irmã gostava, mas havia algo que despertava o interesse da Malkaviana nessa história. Uma espécie de tragédia gloriosa. Heathcliff e Catherine jamais poderiam ser separados, nem pela vida, nem pela morte. Por alguma razão, essa passagem tocava seu coração, ela não sabia o porquê, pois sempre detestou coisas melosas.
Ela folheava o livro e novamente, outras citações a chamavam:
"E eu rezo uma oração.. hei de repeti-la até que minha língua se entorpeça... Catherine Earnshaw, possas tu não encontrar sossego enquanto eu tiver vida! Dizes que te matei, persegue-me então! A vítima persegue seus matadores, creio eu. Sei que existem fantasmas que vagam pela terra. Fica sempre comigo.. encarna-te em qualquer forma... torna-me louco! Só não me deixes neste abismo, onde não posso te encontrar! Oh, Deus! é inexprimível! Não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma!" - Heathcliff
"Seja qual for a matéria de que as nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais" - Catherine.
"Tenho tido sonhos que ficam comigo o resto da vida e alteram minhas idéias. Vão mergulhando dentro de mim, como o vinho mergulha na água e mudam a cor do que penso"
"Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria para mim uma vastidão desconhecida, a que eu não teria a sensação de pertencer" - Catherine.
Juliane precisou parar de ler quando uma lágrima de sangue manchou uma página. Ela fechou o livro, colocou-o na cabeceira da cama e saiu do quarto. Não suportaria ler isso, não após seu pesadelo ser tão real.
Ela então abria lenta e silenciosamente a sacada do apartamento de luxo de frente para Miami Beach e observava a vista. Aquilo era lindo, pena não poder mais apreciar o sol tocando o mar. Por sorte sua irmã ainda podia fazê-lo e lhe relembrar a visão.
- Spoiler:
Juliane então entrava, tomava banho e se trocava antes que sua irmã se acordasse. Essa noite daria a Abigail o melhor presente de aniversário de sua vida, lhe apresentaria seus pais biológicos!
Antes disso, porém, precisaria conhecê-los (vai que sejam dois cretinos e a maltratem assim que a verem). Ela tinha o endereço guardado em um papel em seu bolso. Seus planos eram: Sair para se alimentar (OFF: Considere que ela está com apenas 5 pontos de sangue em seu organismo), conhecer um pouco melhor a cidade e visitar os pais da irmã.
Heathcliff- Data de inscrição : 29/10/2013
Idade : 54
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