Vampiros - A Máscara
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New York By Night

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Mensagem por HaSSaM Sex maio 04, 2012 3:22 am

Off: achei melhor colocar aqui pra não criar problema... É só para brincar flw? Nada muito serio, mas posso garantir que vamos nos diverti Off:



New York By Night Lua+noite

Nas profundezas do subsolo, em um lugar inabitável e até mesmo desconhecido, repousava uma criatura grotesca e bárbara, dotada de um raciocínio que muitos duvidariam. Duas bolas oculares brilham no escuro, os olhos do monstro se abrem turvos para a nova noite. Pingos. Gotas. Som de água. Estava em seu prezado refugio, em meio ao esgoto. E onde mais aquela criatura asquerosa estaria? Na superfície? Não. Aquele ambiente era tudo que Croc conhecia e já não se importava com o cheiro da merda, com a companhia de baratas e ratos ou até mesmo com a terrível solidão. Na verdade ele parecia até mesmo gostar destes aspectos. Ali era seu lar. Os humanos não estavam acostumado ou preparados com sua aparência ou modos.

Os sons das protuberâncias ósseas eram audíveis quando Croc se movia para se levantar ou se mover no minúsculo espaço que dispunha. Seus olhos aos poucos se acostumam com a escuridão rotineira, minúsculos vultos eram capturados por sua visão, era somente ratos a procura de comida. Isso o lembrava de que a tempos não se alimentava, comer aqueles pequenos roedores não era muito nutritivo, não o deixava suficientemente satisfeito. Mas o sangue do infeliz que invadiu seu território, o membro estúpido que Croc deu cabo. Ah, aquele sim foi um banquete saliente, uma ótima refeição.

A noite começava mais uma vez, Croc sentia fome, sentia um animal mais grotesco, mais selvagem e ainda mais primitivo rosnar no fundo de sua consciência, era tempo de caçar, era tempo de encher sua barriga com o poderoso liquido rubro que prolongaria sua existência. Sua miserável vida sombria e solitária. Estava na hora de matar e satisfazer sua fome.

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Última edição por HaSSaM em Dom Jul 01, 2012 9:51 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Asura Sex maio 04, 2012 12:14 pm

Aquele debilitante sono antinatural ia me deixando, então já deve ser noite. Aqui “embaixo” é difícil manter um senso quanto às horas, não a janelas que deem pra lua e tudo que se vê é bosta, concreto e mais bosta. Tudo que tenho é meu relógio biológico que me diz quando acordar e quando dormir, o que já me basta. Sendo sincero mal lembro a ultima vez que vi a lua, quando ainda habitava um lago na Florida antes de iniciar minha migração pelos esgotos e vir parar aqui. Nem sei quanto tempo já tenho como “Crocodilo”. Se não consigo dizer às horas o que poderia dizer dos anos? Enfim não é como se esses hábitos humanos importassem realmente. Simplesmente vou vivendo cada noite, uma apos a outra, mais sempre uma de cada vez. Preocupações em cima disso não tem sentido.

Solto uma grande lufada de ar, me livrando do (ar) que não mais preciso, também fazendo muitas bolhas e um estranho ruído na agua imunda, que se move quando começo a me mexer debaixo dela. Meu corpo é imenso mais ainda assim consigo me manter completamente submerso. É muito “confortável” como essas galerias mais perto do Porto sempre se mantem inundadas. Na verdade foi isso que me agradou nelas e bem o que me fez demarcar essa área como território.

Acho inclusive que superestimam a fama dos esgotos, esse lugar não é mais desagradável é repulsivo que seus habitantes. Não sei se complemento o ambiente em que vivo ou se ele me complementa, sei que estamos intrinsecamente ligados e não me vejo vivendo em outro lugar.

Nadar na imundície é muito mais confortável que pisar por sobre ela, pessoalmente andar me desagrada embora ainda possa me locomover andando como homem, ainda que não mais seja um. Enfim não quero andar, continuo-me movimento lentamente e ainda submerso, desponto a superfície parte da minha cabeça, o suficiente para visualizar melhor por onde me movia, expondo minhas bolas oculares e também parte de minha enorme mandíbula. Certamente não me tem por “Crocodilo” atoa.

Se meu corpo estivesse visível, veriam um réptil gigantesco e monstruoso que só poderia ser concebido nos pesadelos dessas crianças com imaginação muito fértil.

Aparência: http://fc08.deviantart.net/fs70/i/2010/297/9/4/lizard_by_antoniofabela-d31ew2u.jpg

Eu não era um homem e também não era um crocodilo, na verdade mais lembrava uma fusão com tudo de pior que ambas podiam oferecer. A astucia humana no corpo de um monstro. Um monstro mesmo para o “padrão” Nosferatu.

Mas enfim já estamos “Apresentados”. Agora que meus olhos tão adaptados já se acostumaram a pouca luz me movo melhor, rumando aos dutos da ala sul, quando vejo no caminho uma carcaça boiando. O rato morto se mexia, ou melhor dizendo os vermes que o comiam estavam em um frenesi tão intenso dentro dele que quase davam vida a carcaça do rato. Vermes e parasitas são uma constante aqui nos esgotos. Mesmo alguns Nosferatus de pouca sorte acabam tendo de dividir seus corpos com alguns muitos desses “pequeninos”. Mas a mucosa pegajosa que secretava do meu corpo (Gosmento) e minhas escamas muito densas (Couro Duro) tinham criado uma boa proteção contra esses “inconvenientes”. Enfim esse é o meu habitat estou adaptado a ele.

Como nosferatu, estou no topo da cadeia alimentar aqui de “baixo”, muitos se surpreenderiam ao ver quão rico é o ecossistema daqui. Ou mesmo morreriam só em ter contato com alguns espécimes, em particular temos alguns fungos tão nocivos e discretos que as pessoas simplesmente não percebem quando já respiraram esporos demais pra sobreviver. Alguns nosferatus nutrem verdadeira paixão por cultivar fungos e outras espécies assim. Eu em particular tenho minhas próprias “contribuições” e um carinho todo especial por meus “bebes”, os dois únicos crocodilos que sobreviveram à migração comigo da Florida ate aqui. Pobres “bebes” chegaram tão pequenos e magros, mas estão crescendo bem e deixando papai orgulhoso.

Eles ate já deviam estar caçando há mais tempo que eu, já que diferentemente de mim, eles não sofrem da minha “limitação diurna”. Enfim já estava patrulhando os arredores do território a muitas noites, era hora de sair da periferia e voltar ao centro do território. Pôs independente de quão bem nutridos meus “bebes” ficavam por conta própria, queria ver com meus próprios olhos seu “crescimento” e mesmo tinha de “contribuir” (com vitae) para que continuassem se desenvolvendo bem.

Além disso como pai zeloso que sou, quero me assegurar que tenham me obedecido e não tenham ido muito longe nem deixassem a área central do território. Eles sabem que não gosto que se afastem muito do Lago da Desova, o que dizer? Sou um “pai atencioso” e “superprotetor” com meus filhotes. Possivelmente a solidão me fez tão dependente deles quanto eles são da minha vitae.

Enfim vou voltar. Outros ratos se moviam por conta própria, (esses estavam bem vivos), portanto mesmo acabo abocanhando alguns pelo caminho. (OFF: Uns 2 ou 3, vc decide quantos eu achei). Há muito tempo eles compõem a “base” da minha alimentação e mesmo engoli-los inteiros como sempre faço, não os faz mais nutritivos.

É pena que existam tão poucos idiotas e bem sei que estava contribuindo para instingui-los, uma vez que devorei o ultimo com coragem e sem bom-senso o bastante para evitar meu território. Mais o que posso dizer? Não dizem que “nasce um idiota a cada minuto”? Ainda tenho esperanças e vai ver tenho a sorte de encontrar outro azarado que me de um bom jantar. Ainda tenho que percorrer muitos tuneis antes de chegar a meus “bebes”.

(OFF: “Crocodilo” estava patrulhando a periferia de seu território, depois de dedicar a devida atenção a isso, agora esta voltando para o centro de seu refugio onde mantem seu Lago da Desova e onde pretende encontrar seus “bebes” que são seus Crocodilos Lacaios. Obs. A postagem não ficou boa como queria porque ainda estou me adaptando a postar com o Croc, mais logo pego o jeito e as postagens ficam melhor o/ ).
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Mensagem por HaSSaM Sex maio 04, 2012 4:47 pm

Off: desculpa, esqueci de colocar seu STATUS off:

O ser medonho começa sua rotineira ronda pelos tubos inundados, se mesclando nas aguas negras e imundas, tornando-se apenas mais uma sombra na escuridão do lugar. Tudo estava nos conformes, o breu, o silencio violado somente pelos ruídos dos roedores. A paz era mantida. Deixando o ambiente infestado com o som melancólico do isolamento. Aquele era seu lar, seu domínio, seu território sagrado. E somente quem poderia ficar ali, amenizar sua solidão era seus filhos, seu bichinhos de estimação.

O animal repugnante continuava com a sua ronda, seu intimo o alertava da fome, a queimação em seu estomago era latente, tomando cada célula de seu corpo que quase sucumbia a besta que rugia mais e mais importunando-o com seus desejos macabros.

Os olhos do infame capturam o animalzinho passeando por seu habitual caminho, o animal de mais de 2 metros de altura avança para cima dele, o animal não tem tempo de correr, os dentes de Croc nem mesmo tocou no rato que deslizou pela sua garganta. Outro era visto, outro ataque, mais um goela abaixo. Mas aquilo não estava satisfazendo-o suficientemente. Até que um cheiro novo o envolve, um cheiro doce, diferente do que estava acostumado ali, mas de odor inconfundível... Era sangue.

Com seu olfato Croc seguia o cheiro, estava perto, era claro que vinha de dentro de seu território. Quem teria ousado transgredir tal domínio? A pergunta estava no final daquele perfume saboroso. A agua perde volume, o corpo repugnante do sórdido ser era exposto. Caminhando por algumas tubulações internas, chegava a uma galeria. Um jovem de pouco mais de 20 anos estava jogado de uma maneira estranha no chão com os olhos fixos no tempo, com a pele mais pálida do que papel. O véu da morte lhe cobriu a bastante tempo, mas Croc tinha certeza que o cadáver não estava ali mais do que algumas horas. A pergunta se estendia no ar. Quem havia violado seu refugio e deixado aquele corpo? Humanos? Muito difícil, para chegar até ali havia de passar por lugares inimaginaveis e nenhum ser vivo se atreveria passar. A fome persistia e uma indagação surgia diante a sua face. Ambas deveriam ser resolvidas.

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Mensagem por Asura Sex maio 04, 2012 7:23 pm

(OFF: Se não estivermos usando a cidade do Fórum é só me corrigir. Obs: Os Pensamentos estarão na cor marrom).

O subsolo de Nova York tem alguns “exemplares” medonhos, algumas ratazanas chegavam ao tamanho de um cachorro de porte médio, o que ainda assim é completamente insuficiente pra alguém com minhas proporções e apetite.

Quero mais. Mal acabara de devorar dois exemplares e sequer parecia ter comido. Ou os ratos se remexiam agonizando dentro de mim ou a fome fazia meu estomago latejar. De qualquer forma não era uma boa sensação e já começava a afetar meu humor. - Gharrr!!

Também começava a sentir aquele “animal interno”, sempre presente em todos aqueles como eu, mais invariavelmente tão forte em mim. Os outros Nosferatu a denominam “Besta” e sinceramente não poderiam ter escolhido um nome mais apropriado. Resumindo em poucas palavras, eu a odeio. Se me perguntassem um “porque” (o que ninguém nunca fara, pois não a ninguém preocupado com meu “bem estar” dessa forma) provavelmente seria por nossa inegável semelhança. Minha aparência parece exterioriza-la e isso talvez a faça achar que este corpo é dela, quando na verdade é MEU.

A besta rosna para mim e rosno para ela de volta. Constantemente tenho que me impor me reafirmando como Alfa e ela sempre volta a me desafiar. Vou te matar. Mas não é tão simples assim, o território que desafia roubar de mim esta dentro de mim mesmo e não a uma forma real de expulsa-la completamente. O que sem duvidas é muito frustrante, ainda mais para dois predadores dominantes confinados a um mesmo território, no caso meu próprio corpo.

Enfim não vou dar mais atenção do que ela merece, se me desafiar vou me impor e reduzi-la a coisa patética que na verdade é, uma pequena sombra que nunca terá nada além das minhas sobras. Continuo meu caminho ate algo prender minha atenção Sangue. o odor era inconfundível ... e bom ... ainda estava com fome, de qualquer forma Tenho que checar, e saber o que acontece em meu próprio território.

Me guiando pelo olfato vou seguindo o odor que também vai ficando mais forte, Próximo agora. Admito que estou curioso e irritado ao mesmo tempo, não gosto de surpresas dentro do meu domínio e esse cheiro só faz aumentar minha fome, que já não era pouca.

Mas logo ficaria ainda mais irritado. Porque entre tantos tuneis, o cheiro tem de vir de um dos únicos secos? Assim que começo a deixar a agua sinto a pressão e proporção exagerada do meu peso, tão mais cômodo era estar na agua, onde coisas como “peso” não importam, tinha sido mesmo por suas galerias inundadas que escolhi esse lugar como território (Pisceo). Contudo nada é “perfeito” e agora na “terra” tinha que me sustentar e mesmo desacostumado a me locomover dessa forma demoro a me erguer por sobre as patas traseiras, primeiro me deslocando como um quadrúpede ate posteriormente me reerguer estabilizado como um bípede.

Erguer e equilibrar um corpo como o meu não é uma tarefa simples, mas a cauda ajuda a equilibrar o corpo e logo me adapto.

Ainda seguindo o odor agridoce dentre a podridão dos tuneis chego a uma galeria, o cheiro vinha de um corpo, um corpo de humano macho disposto em uma posição estranha com os olhos vidrados. Morto. fungo ruidosamente o ar, fazendo alguma força para aspirar uma grande quantidade. Morto há bastante tempo. Mais como diabos ele teria vindo parar aqui? Não esta aqui há tanto tempo, Acho inclusive que morreu antes de chegar aqui, mas quem o trouce então e porque? Sou um monstro desconfiado, e talvez tenha vivido tanto justamente por isso. Armadilha? É improvável que humanos venham ate aqui e tem formas mais fáceis de se livrar de um corpo, Alguém esta me dando comida? Não acredito na “boa vontade” alheia. É muito estranho ter um corpo aqui, mais parece que Queriam me atrair? Não gosto disso, realmente não gosto.

Começo a verificar os arredores, procurando pelo infeliz que deixou aquele “pacote” pra mim. Se queriam minha atenção, conseguiram. Vou procurar por qualquer sinal da presença de outra “pessoa”.

(Se achar outra pessoa vou primeiro tentar identificar se é um outro nosferatu, me comunicando através de Animalismo). (Animalismo) – Quem é você?

(Se não achar vestígios de ninguém vou me voltar ao corpo e analisar o mesmo. Analisando o corpo procuro descobrir primeiro como ele poderia ter morrido, “pescoço quebrado” ou coisas assim, depois disso volto a cheira-lo, e o reviro como um animal desconfiado).

(OFF: Pode fazer os testes que considerar necessários. A proposito por causa do "Corpo Grande" tenho mais um nivel extra de machucado em vitalidade). :^)
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Mensagem por HaSSaM Dom maio 06, 2012 8:27 pm

Off: não havia pensado nisso ainda, mas podemos usar o cenário do fórum sim off:

O monstro conseguia sobrepor a vontade da fome, subjugando temporariamente a besta em sua consciência, que berrava nos portões de sua sanidade, querendo obrigado a se entregar ao prazer mundano e necessário, a um prazer que Croc não conhecia muito bem.

Se aproximando do cadáver podia sentir o cheio de sangue acompanhado da morte, lá estava um corpo desconhecido que trazia vários outras indagações, muitas suposições eram feitas pela sua mente, mas nada de concreto embasava tal raciocínio. Sua percepção não lhe engana, o musgo ao redor desenhavam um caminha por onde o corpo havia sido arrastado até chegar ali, as evidencias eram claras, o corpo havia sido depositado por outra pessoa. Mas as marcas não davam em lugar algum, terminavam rapidamente logo a frente.

O monstro perscruta ao redor, mas nenhum ser vivo era encontrado alem do habitual, que era ratos e outros animais que eram ainda mais asquerosos, nenhum dos irmão eram vistos, e Croc sabia que não era Sinônimo de não haver ninguém por ali. Mas em um dos túneis o nosferatu se deparava com algo terrível. Seu coração pararia de bater se ainda estivesse vivo, mas era cose mo se suas pernas congelassem e sua mente não conseguisse aceitar o que seus olhos viam. Não era possível, talvez fosse as sombras brincando com e com os sentimentos daquele ser sórdido que vivia naquele buraco medonho. Um de seus carniçais estava preso no chão por uma espécie de lança de ferro que havia ultrapassado seu couro duro e fincado no chão, o bicho estava com a boca aberta e ainda gemia uma lamuria de dor e sofrimento, ainda tentava em vão e sem forças se debater. Pela localização de onde estava, podia ter certeza sobre as entradas que os invasores usaram. Existia apenas duas, a primeira foi onde entrou pela primeira vez, um lago onde o esgoto desembocava e o segundo era um bueiro em uma periferia pouco movimentada, pelo menos foi o que ouviu falar por sues irmãos. Agora as coisas se tornavam pessoas, não haviam violado seu refugio, mas a privacidade de sua não-vida.

Voltando para onde estava o cadáver, Croc examinava melhor o corpo, a procura de evidencias. Encontrava algo assustador para os preceitos morais da sociedade lá decima, não para o nojento nosferato ali em baixo. Encontrava marcas de mordida por todo o corpo, eram grandes, mostrando que eram de um animal, as mãos estavam sujas de sangue e a unha quebradas. Uma mordida em particular chamou sua atenção, era no ombro, tinha uma extensão enorme de dentes na lateral, profundos e que fizera um estrago na carne do morto. Mas o que o deixava assustado é que tinha o formato certinho de um de seus bichinhos. Teria eles participado? A noite se tornava ainda mais confusa. Ainda mais para aquele ser que não tinha muitas variações em sua rotina.

off: desculpa os erros de ortografia, fiquei com preguiça de reler tudo novamente. off
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Mensagem por Asura Qua maio 09, 2012 3:10 am

(OFF: Desculpa a demora, tive problemas de conexão).

O cheiro era tão irresistível que começo a salivar, a baba escorrendo fartamente ate se aglutinar em grandes gotas que caiam por sobre o cadáver. Só ratos, já há muito tempo. Aquilo mais parecia um “banquete” e tenho fome, me vejo já abrindo a imensa mandíbula, pensando em tomar ao menos alguns pedaços antes de qualquer outra coisa. Mas não, não é assim. paro, penso. Um animal não teria minhas preocupações, mas um animal não tem a minha astucia. Me afasto do cadáver, sendo cauteloso. A fome ainda me pressionava, mais não o suficiente pra me fazer perder o controle. Minha curiosidade vinha me “pressionando” mais.

Quem trazer ele aqui? Não conhecia aquele macho caído, mais morto como estava não teria vindo parar aqui sozinho. Tinha ao menos mais um intruso no meu domínio. O caminho no musgo, mostrava que o macho foi mesmo arrastado, mas não mostrava mais muita coisa. Vendo ao redor também não parecia ter mais nada e ao perguntar não obtive resposta, o que considerando nossas “tradições de cortesia” indicava não ser um irmão. O que pra mim deixava tudo em termos muito simples: “O que quer que estivesse ali, não era nosferatu e não sendo nosferatu, morreria”. Sou territorialista e gosto dessas “refeições ocasionais” que me aparecem. Além disso gosto da caça.

Volto minha atenção ao corpo, já que as proximidades não deram em muita coisa (nem ofereciam perigo imediato) vê-lo-ia primeiro, antes de começar a procurar em áreas mais afastadas já que ele tanto estava perto quanto era minha única “pista” real e estava aqui a pouco tempo.

Do contrario, com mais apenas algumas horas se remexeria tanto quanto o rato que vi boiar a pouco, mas ainda não tinha muitas larvas de mosca e as larvinhas brancas são sempre as primeiras dos “pequeninos”, a muitos outros tipos depois delas que se juntam para acelerar a decomposição comendo como devoradores vorazes. As vezes mesmo costumava observar esses “pequenos” trabalhando, é bom contra o tedio mas isso não vem ao caso. Mordidas maiores me chamam a atenção agora, uma em particular. Meus “bebes”? Aquela sem duvida era a boca de um deles, mais se foram atraídos como eu fui, porque só uma mordida? não fazia sentido deixar o resto da comida, não ensino meus “bebes” a desperdiçarem dessa maneira.

(Uma ideia me vem à cabeça). Não! Não! Não! Não sei por que não supus isso antes, é claro que o corpo me atrairia, atrairia qualquer coisa aqui de baixo e é com isso mesmo que o intruso contava. Aquele corpo era a isca. Ele teria atacado um de meus bebes? Fico muito preocupado, saio dali e começo a revistar a área, indo mais distante dessa vez. Se ele machucou um de meus pequenos eu o ... Perco o folego, meu coração quase volta a bater apenas para poder parar de novo. - GRAAAAH!! (Um rugido de dor irada ecoa pelos tuneis).

Eu corria de encontro a minha cria ferida, meu pequeno filhote amado. Não! Não! Não! Como me doía velo daquele jeito. Meu bebe! Me doía tanto que quase me levava às lagrimas, eu que não amava quase nada, eu que não lembrava a ultima vez que me senti assim, eu que nem tenho lembrança de já ter chorado. Estava em planto e estava irado. Assim que me aproximei o suficiente dele, feri meu próprio braço colocando-o dentro da boca dele. (Animalismo) – Meu pequeno, beba! Ele parecia muito fraco e queria deixa-lo mais forte antes de tirar a lança. (Animalismo) – Vamos beba! Tento incentiva-lo, levanto sua mandíbula e faço meu sangue escorrer goela abaixo enquanto suas lamurias de dor me cortam o coração. (Animalismo) – Estou aqui. Assim que ele já tiver bebido e se fortalecido mais, voltarei à lança. (Animalismo) – Agora você precisa ser forte, vou tirar o que te prende. Tiraria meu braço de sua boca e retirarei a lança devagar, tentando machuca-lo o mínimo possível

(OFF: Vou lhe dar ate 3 pontos de sangue, o máximo que posso dar em minha situação atual, mais ao menos creio que isso seja suficiente pra curar o dano causado pela lança).

Quando o “bebe” estiver livre perguntarei, mal conseguindo disfarçar a dor que sentia por ele e o ódio por quem o tinha ferido. (Animalismo) – Quem fez isso com você? Como aconteceu? (Depois dele me contar o que ouve direi). (Animalismo) – Não vá pela terra, vá pela agua, vá por dentro da agua se protegendo nela ate chegar ao nosso lago (lago da desova) e fique lá. Se seu irmão estiver lá também não o deixe sair. Fiquem lá os dois. Papai vai caçar. Assim que o “bebe” se for, cheio de fúria e fome, quase tomado pela Besta voltarei ao corpo do morto e o dilacerarei engolindo-o em enormes montantes e grandes pedaços. Sangue, carne, órgãos e ossos, pois agora estava faminto e furioso demais, (OFF: Quantos pontos de sangue consigo do cadáver)? precisaria da força do sangue ou ao menos do controle sobre a besta que a saciedade me traria. Estava ensandecido de ódio.

Depois de acabar com a carcaça inteira farei com que minha voz ecoe por estes tuneis, convocando outros aliados. (OFF: Animalismo 2 – O Chamado, para Ratos). Quando os ratos que responderem estiverem perto de mim direi. (Animalismo) – Entre aqui ate o subterrâneo perto dos grandes de metal em cima das aguas (extensão do meu território em que quero que eles procurem, daqui ate o subteraneo da area portuaria) - a alguém que anda com duas patas, como homem. Ele não é como eu ou os outros que vivemos aqui. Ele é de cima, da superfície. Encontrem ele pra mim e darei muita comida a vocês. Assim que os ratos se forem adotarei uma postura furtiva tentando esconder minha imensa corpulência atrás da camuflagem sobrenatural conferida a nos, Nosferatu. (OFF: Ofuscação 2 – Presença Invisível) E voltarei ate a área da lança e começarei a tentar rastreá-lo a partir de lá. Você vai morrer! Não se caça um nosferatu em seu próprio território, ele aprenderia isso tarde demais. Mais além disso aprenderia da maneira mais dolorosa e lenta que eu pudesse lhe proporcionar.
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Mensagem por HaSSaM Sex maio 18, 2012 4:41 pm

O órgão atrofiado do imortal parecia pulsar naquele momento quando sues olhos repousaram em seu filho, no crocodilo que se contorcia de um lado para o outro. Dor. Era isso que ele sentia no fundo. Como um animal daquele aspecto poderia sentir tal sentimento? Era totalmente inexplicável e incompreensivo para a maioria das pessoas.

Forças, O filhote estava totalmente esgotado, mordia e lentamente seus enormes dentes foram cravados, perfurando a pela nojenta de Croc e então o sangue descia pela sua gargantas. Forças, Croc ia perdendo as suas, o Elixir da vida ia aos poucos abandonando seu corpo em uma tentativa de salvar seu pequeno filhote, não existia amor entre eles, mas a solidão o deixaria rapidamente louco, a solidão iria transforma-lo em uma animal ainda mais tenebroso, os filhos dele preservavam sua sanidade naquele lugar imundo.

Pouco sangue ainda restava em seu corpo, a besta rugia violentamente. A visão de uma corrente sendo arrebentado era praticamente ouvida. Fodeu. A fome era gigantesca, a besta se libertou dos grilhões de sua força de vontade, seus olhos enxergam as coisas avermelhadas e então em uma única vez nublava, estava no escuro, Ouvia rosnados, sentia fome, sentia suas forças o deixando até que sua consciência se apagou.

Novamente seus olhos se abriam, agua com gosto de merda banhava seu rosto de maneira brusca. Um som gutural surpreende o imortal. Para muitos um simples rosnado. Para Croc palavras de revolta.

- Que merda é essa!?

A voz era familiar, mas seus olhos não se acostumaram ainda com a escuridão, seus ouvidos ainda não estava muito atento, ouvia um zunido longo e prolongado.

- O que acha que esta fazendo saindo por ai desta maneira!?

Mais uma vez a agua imunda era derramada na face de Croc, ele tinha sorte, pelo menos não era porrada ou uma estaca furando seu coração repetidas vezes. Algo apertava seu pulso, sons de corrente, estava preso. Seus olhos começam a enxergar o lugar. Um ser asqueroso estava bem a sua frente, nossa, ele era horrível. Seu corpo era magro e frágil, parecia uma louva-Deus metido em trapos de pano. Sua pele parecia cobrir os ossos. Olhos fundos, na boca dois dentes brotando para fora. Manchas escuras surgiam por todo o seu corpo. Este era Anthony, um amigo dos esgotos próximos.

- Não acordou ainda seu porra! – diz pegando uma barra de ferro e se aproximando – Você sabe o que fez!? – grita ele.

A barra de ferra era erguida. As correntes eram curtas. A movimentação dos braços e pernas estavam prejudicados. O Croc teria feito? a barra de ferro descia velozmente, mas não acertava nenhuma parte do corpo de Croc e sim a corrente ao lado na qual soltara todas as outras que lhe agarrava e caia no chão.

- Comece a explicar e me convença a não lhe acerta com isto aqui. – diz ele se escorando em um dos canos no local, estava em um tipo minúsculo de corredor no qual ele mal cabia.

Lembranças flutuavam em sua cabeça, sangue, membros de um corpo imovel sendo arrancados. Sangue. Couro, barriga branca. Sangue. Tudo estava muito confuso.
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Mensagem por Asura Sáb Jun 09, 2012 11:10 pm

OFF: Hassam desculpa a demora. Realmente não consegui postar antes.

Desesperado, temendo a morte do filhote e sem saber como lidar com sua perda. Começo a lhe infundir vitae ate quase não me sobrar nada. Indo onde para meu próprio bem, nunca deveria ir. Mas a preocupação turva meu discernimento e não consigo pensar nas conseqüências, nem me importar com elas. De qualquer forma, já era tarde. - GRAAAAH!!! Me ouso urrar e desejando sangue, tanto por fome, quanto por vingança não consigo mais conter a Besta. Não conseguia para-la, nem sabia ao certo o que ela estava fazendo, a verdade é que minha consciência estava sendo rechaçada e completamente subjugada. Meu corpo não era mais meu. Minha consciência jazia inconsciente, enquanto meu corpo exteriorizava o que de pior havia em mim: Um monstro brutal, irracional e completamente faminto e insaciável. A personificação da Besta.

........ Não sei quanto tempo depois ........

Começo a abrir os olhos más não consigo enxergar, ouso alguma coisa mais não consigo discernir nem entender ou tirar disso qualquer significado. Tudo era confuso e meu corpo não parece estar funcionando direito, não sei o que esta acontecendo comigo, estou profundamente desorientado. "O que diabos, aconteceu"? Começo a tentar me situar, enquanto as "águas límpidas" dos esgotos batem na minha cara, inundando a minha boca com aquele gosto de bosta e alguns pedaços de alguma coisa que temo descobrir o que seja.

(- Que merda é essa!?) Isso tinha conseguido discernir. Meus sentidos enfim começavam a responder mais ainda não enxergava, nem entendia o que me aconteceu. "Reconheço essa voz, eu acho". Ainda estava desorientado, mais ao menos meus sentidos recuperavam sua plenitude. (- O que acha que esta fazendo saindo por ai desta maneira!?) "Estou preso"? Sinto uma pressão no pulso, o que me leva a olhar, me vendo então acorrentado, preso. "O que"? Começo a ficar arrisco, como um animal acuado e mostro os dentes e rosno para quem quer que seja. Começo a morder o que prendia meu pulso, tentando me soltar da amarra, irritado com toda essa situação e a falta de controle sobre tudo, incluindo meu próprio corpo. - GRAAAAH!!! tento impedir que ele se aproxime de mim, enquanto ainda tento entender o que esta acontecendo ate perceber que se tratava de (Animalismo) - Anthony? Então deixo de ser hostil e paro de rosnar, Anthony era um Irmão, Rato de Esgoto. Não o enxergava como ameaça, mesmo nessa minha confusa situação atual. (- Não acordou ainda seu porra! – Você sabe o que fez!?) Realmente a INUMERAS coisas que NÃO SEI! Pra começar por como cheguei aqui. "Espere", quase consigo ouvir meu cérebro estalando, quando as lembranças começam a voltar.

O corpo ... meu filhote ... o intruso que tanto queria e ainda quero matar.


"Então eu entrei em frenesi? Foi isso"? Sinceramente isso não explicava como vim parar aqui, muito menos porque estou preso. “Droga”. Ainda estava confuso e se tinha feito algo, não fazia idéia. “Devo parecer um maldito idiota, que humilhante ser visto assim”. O quão irritado alguém pode ficar? Tenho tanta raiva desse intruso (que sequer sei quem é), como agora tenho de mim mesmo. A verdade é que fui fraco e sucumbi ao frenesi. “Diabos, ele já pode ter fugido”. Resumindo em uma única palavra, fui: Patético. Quanta raiva sinto de mim mesmo, mais não adianta ficar apenas remoendo emoções, ainda mais quando são de uma derrota tão feia e completa. Tudo que podia fazer agora era começar a reagir. “Depois disso tudo, quero ainda mais encontra-lo e mata-lo”. Pegar esse intruso não era tudo mais resolveria grande parte dos meus problemas, (e ainda que não resolvesse qualquer que seja a furada em que me meti durante o frenesi, ainda vou me sentir muito melhor com ele morto).

Anthony parece que vai me atacar, mais acaba apenas me livrando das correntes. (- Comece a explicar e me convença a não lhe acerta com isto aqui.) Uma vez solto olho a minha volta tentando me situar melhor (OFF: Hassam, Croc sabe em que lugar dos esgotos ele esta? Quero saber se aquele local é conhecido ou não, e se conhecido o quão longe estou de meu próprio território), o tom de Anthony me incomoda um pouco, mais como não sei o que diabos fiz na outra noite e posso bem ter causado muitos problemas a meu Irmão prefiro ser um “pouco humilde”. (Animalismo) – Causei problemas pra você? Espero que ele responda e depois acrescento. (Animalismo) – Fui levado ao frenesi, lhe explicarei tudo, sei que vai achar interessante. Mais preciso de alguns minutos. Volto a acrescentar rapidamente complementando a frase anterior. (aimalismo) - Ainda estou confuso. Olho então pra armadilha em que a pouco estava preso. (Animalismo) – Ela é sua? Tiveram de me prender? De que problemas você falou?

Espero ver como ele me responde, para então decidir o que direi ou mesmo o que omitirei da noite anterior. Na verdade muito me interessa saber dos estragos que por ventura causei. Droga, espero MESMO não ter atacado nenhum Irmão, mais também sei que se tivesse atacado outro Rato de Esgoto ou Bicho, não estaria sendo tão “bem recebido” por Anthony, muito menos teria sido solto.

Só quero ter uma idéia do que ele sabe antes de começar a "falar", não sou muito bom nesse tipo de coisa. A verdade é que mal consigo "falar" e ele nem me entenderia se não fosse pelas disciplinas que compartilhamos. Alem disso já me sinto humilhado o suficiente e não quero expor essa humilhação. Não penso em mentir, (também não sou bom nisso). Mais não quero ter de falar mais do que o necessário. Portanto tenho antes que saber, o que ele sabe.
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Mensagem por HaSSaM Qua Jun 20, 2012 1:16 pm

Seus olhos estavam mais atento, seu celebro funcionando em completo vapor. O lugar era escuro, mas Croc conseguia visualizar o local com precisão, as informações que conseguia capturar com seus olhos eram suficientes para entender onde estava. A correnteza da água, as marcas nas paredes, o cheiro. Pequenos fragmentos que lhe davam uma pequena noção de onde estava, no território de Anthony, uns 100 metros de seu próprio território. Pelo menos era o que conseguia deduzir, talvez estivesse errado, o que era possível já que o esgoto quase sempre tem a mesma aparecia.

Anthony se levantava do cano onde estava sentado, seus olhos nem por um minuto largavam os de Croc. Não desviava o olhar nem por um minuto, estava furioso, puto com alguma coisa que o Crocodilo fez. Mas a pergunta persistia. O que croc Havia feito? A confusão não deixava sua mente, ainda estava muito confuso, fragmentado e esquisito. Não conseguia forma uma resposta lógica.

- Sim, você me deu um grande prejuízo. – Seus olhos pareciam pegar fogo, estava irritado e suas palavras não soavam nada Cortez para um membro de sua família. – Você conseguiu destruir minhas armadilhas seu saco de merda! – Ele dava um passo a frente como se fosse agredir o imortal. Sua vontade era aquela, mas ele se detinha – Os ratos entraram em desespero, alguns de meus carniçais o atacou e todos – Seus olhos tomavam uma tonalidade avermelhada e sombria – Muitos foram mortos. Agora seu porra... – Ele sussurrava de maneira ameaçadora – Que merda deu em você!?! – Ele se levanta, da as costas pro crocodilo e olhava a agua corrente do lado de fora – Meus carniçais, os que conseguiram sobreviver me disseram que você estraçalhou seu filhote. – Ele se vira. Novamente fitando seus olhos – Que Diabos deu em você?

Seria aquilo verdade? Porque Croc faria uma coisa de tamanha perversão? Não, não fora Croc que fizera aquilo, é sim um demônio perigoso que se escondia em seu subconsciente, esgueirando por entre seu intimo e esperando a abertura de uma brecha, quando dado ela não pensa em absolutamente nada, apenas em suprir suas necessidades e anseios. O do momento era sangue, então não restou alternativa. A besta muitas vezes se esconde, mas tolo é o imortal que a subestima.
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Mensagem por Asura Qui Jun 28, 2012 7:08 pm

Meus olhos agora adaptados esquadrilham os arredores. Sei que a primeira vista todo túnel é igual e sendo sincero muitos são mesmo. Os esgotos foram criados segundo um planejamento humano e os humanos são compulsivamente atraídos pela simetria. Padrões lógicos parecem dar alguma noção equivocada de controle ao qual o homem se agarra avidamente, mas ainda assim no final isso é tudo besteira.

Aqueles da superfície podem não distinguir uma larva de uma barata, mas a aparência labiríntica dos esgotos não confundem os Nosferatus.

Com o tempo você começa a notar diferenças, coisas como o tipo de bolor deixam de ser detalhes e se tornam referenciais. Um Nosferatu não se perde nos esgotos, porque todo homem conhece seu próprio lar. Estou perto, Devia estar a uns 100 metros, talvez um pouco mais, talvez um pouco menos, mas certamente estava próximo a meu próprio território.

Como meu domínio era na área portuária, a correnteza subterrânea era mais acentuada e o esgoto mais diluído com o rio (o que deixava a “fragrância” um tanto mais suportável). De qualquer forma o nível da água aqui ainda era alto, não estava longe.

(Croc) – Causei problemas pra você? (Anthony) – Sim, você me deu um grande prejuízo. - Anthony parecia quase ceder aos impulsos de violência, Crocodilo conhecia esses impulsos, mesmo muitas vezes cedia a eles. Crocodilo tinha uma grande “intimidade” com sua própria Besta e todos os sentimentos sem controle que culminavam nela. Crocodilo era intimo da raiva, da ira e esta mesma intimidade tornava fácil reconhecer os sentimentos que emergiam de Anthony. (Crocodilo) – Fui levado ao frenesi, lhe explicarei tudo, sei que vai achar interessante. Mais preciso de alguns minutos. - Ainda estou confuso. – Ela é sua? Tiveram de me prender? De que problemas você falou? (Anthony) – Você conseguiu destruir minhas armadilhas seu saco de merda! – Com quem ele pensa estar falando? Estreito o olhar, sentindo minha irritação começar a crescer. Cuidado como fala comigo. Toda essa situação já era desconfortável e humilhante por si só, mas sem muito esforço Anthony conseguia deixa-la pior. Não sou sei cachorro. O outro Nosferatu da um passo a frente invadindo meu espaço pessoal para então quase me agredir, se detendo por muito pouco. Calma, calma, calma. Fique calmo. Calmo. Aquela afronta quase desperta o animal em mim, que já de tão pouco precisa pra se manifestar. Fique calmo, ele é um Nosferatu. Você não pode atacar um outro Nosferatu. Quando invadiu meu espaço pessoal, contudo, também invadiu minha zona de ameaça. Acho que se deter foi tão duro pra ele, quanto foi pra mim não revidar a afronta. Calma, droga fique calmo. Não estou acostumado a ser desafiado e não respondo bem a intimidação, a verdade é que não sei o que teria feito se Anthony não tivesse se contido. Ele parou, não ataque, não ataque. Não estava bem saciado e ainda sentia muita raiva, confusão. Ser atacado agora podia ser desastroso. Em meu atual estado provavelmente seguiria meus instintos, não pararia para pensar, e não pensar quer dizer que: Acabaria matando Anthony. Um calafrio percorre minha espinha enquanto as palavras de meu Progenitor ecoam em meus ouvidos, quase como se ele as estivesse dizendo novamente.

“A necessidade uniu os Nosferatu, o desamparo faz com que nos amparemos e porque nos amparamos ainda estamos aqui. O clã é unido porque não duraria se não fosse assim e a necessidade de se manter assim deve ser respeitada se queremos durar. Precisamos dessa força para nos manter na Jyhad e você como minha cria jamais vai enfraquecer nosso clã ou manchar meu nome”.

Crocodilo recua se afastando de Anthony, não é que o Bestial tema o outro Nosferatu, ele teme seu próprio descontrole. (E as conseqüências futuras disso). Não posso ferir um Irmão, fique longe de mim pro seu próprio bem e consequentemente o meu também. A cena era de certa maneira cômica. Anthony parecia um coelho se impondo para um Tigre ou em uma analogia melhor um tratador colocando a cabeça dentro da boca de um crocodilo e torcendo para que seu adestramento fosse mais eficiente que os impulsos do animal.

(Anthony) – Os ratos entraram em desespero, alguns de meus carniçais o atacou e todos – Muitos foram mortos. Agora seu porra... – Que merda deu em você!?! Meus carniçais, os que conseguiram sobreviver me disseram que você estraçalhou seu filhote. – Que Diabos deu em você?

(Animalismo) – Estraçalhei meu filhote? Repito ainda sem entender, ou melhor sem querer acreditar. -Ghuuuaahhhhhaaaaaaa!!! Solto um urro de frustração, dor e raiva. Meu filhote, meu precioso filhote! Agora Crocodilo compreendia a ira de Anthony, Crocodilo também a sentia. Anthony estava irado com Crocodilo e Crocodilo estava irado consigo mesmo. Isso dói, isso dói tanto... Independente do dano que tinha causado ao outro Nosferatu, ele tinha dado fim, com suas próprias mãos a uma das poucas coisas que ainda tinha algum significado para ele. Ele tinha destruído algo que amava e ao fazer isso Crocodilo tinha destruído um pouco do que sobrara dele mesmo.

-Gharrr! Me forço a serrar os dentes, abafando meus urros. Fico o mais imóvel possível e tentando não dar vazão a raiva ou a dor que sinto, vou me contendo aos poucos. Tentando me acalmar e engolir as emoções que tentavam me engolir.

Passo muito tempo assim, tentando re-alcançar alguma estabilidade e conter minhas emoções tão fora de controle para então reabrir os olhos e me voltar para Anthony. (Animalismo) – Sinto por causar dor a você, Anthony. Eu sei o valor de nossos carniçais e sinto por cada vida que lhe tirei. Doía-me tanto ter perdido meu filhote, doía-me também ter feito mal a um Irmão. E pensar que ainda posso sentir tanta dor. (Animalismo) – Como lhe devo muito serei sincero e não vou omitir o que sei. Tomo fôlego e então começo a narrar o que me aconteceu ontem, dando a minha versão dos fatos. (Animalismo) – Ontem alguém hostil invadiu meu território. Quem quer que seja acho que sabe de mim, ou ao menos que a minha área é território de algum Nosferatu. Digo isso porque ele tinha me preparado uma armadilha na qual o meu filhote caiu. A dor e a raiva podem ser sentidas nas minhas palavras seguintes, (Animalismo) – Esse desgraçado trespassou meu Filhote por uma lança e o deixou lá, preso e agonizando em morte lenta. Fico em silencio e volto a me controlar melhor antes de voltar a falar. (Animalismo) – Foi assim que encontrei meu Filhote, a raiva me subiu a cabeça e a Besta tomou conta de mim. Só voltei a ser eu mesmo agora, a pouco.

Olhando com atenção para Anthony. (Animalismo) - Ele usou um corpo humano como “chamariz” e com isso atraiu meu filhote pra fora da agua, depois o trespassou com uma lança e deixou que o seu choro ecoasse pelos túneis para me atrair. Deixo que ele pense nisso depois continuo, (Animalismo) – Isso mostra que ele é perigoso, espero que o tenha encontrado e estraçalhado enquanto a Besta me dominava. Vou voltar ao meu território e vou procurar seus restos, se não tiver dado cabo dele ainda vou encontra-lo agora pois só vou deixar de caça-lo quando ele estiver morto. Desvio o olhar, a raiva fervilhava em mim e era difícil falar, (Animalismo) – Eu nem o conheço ainda mais já o odeio tanto. Vou encontra-lo, vou mata-lo. Volto meu olhar para Anthony, (Animalismo) – Mais não sei se esse intruso se limita a minha área ou se ele apenas esta caçando nos esgotos, fique atento Anthony. O aviso, para que seja astuto e se evada do perigo.

E depois volto a falar prestando atenção nas reações dele: (Animalismo) - Depois que terminar com esse intruso virei lhe procurar Anthony, estou em debito com você, Irmão. Devo compensa-lo. É minha intenção pagar o que devo, pense no que quer de mim e então pesa.

(OFF: Vou ouvir as respostas dele para só depois começar a voltar a meu próprio território, dependendo do que ele disser a conversa pode se estender).
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Mensagem por HaSSaM Dom Jul 01, 2012 9:26 pm

Andrew Hadd
New York By Night New-york1_1720291i
19:00...

A noite era mais do que a ausência do sol, era algo tragicamente mágico. Os filhos de Caim estavam ali para provar isso, despertando de seu sono macabro para atormentar os filhos de Noé, criaturas de Deus corrompidas pela maldade. Um dos amaldiçoados do sangue era Andrew Hadd, mais do que um matador, um Assassino de Haqin. Hadd acordou de seu sono diurno, o barulho do trem passando era audível, sua base era bem próximo dos trilhos subterrâneos do metrô, por meio de magia do seu Irmão de clã conseguiam se manter ocultos dos nosferatus. Criaturas nojentas que viviam de informações alheias, mais do que podiam negociar.

A nova noite era a mesma de sempre, mas Andrew tinha uma missão, um dever a cumprir. Destruir o líder de uma célula terrorista infiltrada ali na cidade de NY, a célula faz parte da organização terrorista denominada como Al-Qaeda, responsáveis por vários atentados recentes na cidade. A única pista que o assamita dispunha era um nome e um endereço, Jaffar Alanbu, 5th Ave Brooklyn. Um dos membros estaria por ali, um participante medíocre que poderia lhe dar uma noção da missão que tinha pela frente. A noite estava somente começando, mas os planos da missão fervilhavam na mente do Imortal, muitas almas seriam revindicadas para o bem maior de Haqim.



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Mensagem por Alanmut Seg Jul 02, 2012 11:41 pm

"Mais uma noite pela glória de Haquin...", ao despertar com o som do metrô, Andrew se ajeita e faz a sua oração diária..."A Haquin toda glória, a Haquin toda honra, que meus inimigos me temam pelo nome do ancião, que meus inimigos pereçam em nome de Haquin...a Haquin toda honra..."

"Mais uma missão sagrada me foi encarregada, um contrato com o qual irei cumprir..."

Andrew se ajeita calmamente, veste suas roupas após tomar banho e colocas as armas em seus devidos lugares, olha para o celular recém ligado e confere as horas pega um cigarro e se dirige para a rua, o destino...5th Ave Brooklyn, ele sabe que não precisa do cigarro, mais o habito é mais forte do que ele, e também um bom disfarce, ajeita o protetor auricular no ouvido e segue tranquilamente, a noite parece estar calma assim como ele...então caminha despreocupado até o seu destino, pensando em pegar algum tipo de condução...mas por enquanto iria caminhar afim de por a mente em funcionamento para um melhor plano de ação...a noite prometia, e a expectativa do cumprimento de um contrato o exitava, então caminharia para manter a ansiedade controlada, um exercício que aprendera em seus tempos de treinamento em alamut, uma mente tranquila trabalharia com bem mais eficiência no caso de algo der errado do que uma mente agitada, controle, era udo o que ele pensava no momento, controle de si mesmo...

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Mensagem por HaSSaM Ter Jul 03, 2012 1:01 am

Asura - Croc


Croc não gostava das palavras que ouvia de Anthony, pois feria seu ego. Chegava a ser irônico um ser tão repugnante com aquele tipo de comportamento. A besta, tão familiar, tão intima agora surgia nos fundos de seus olhos, lhe dando uma nova perspectiva avermelhada do ambiente e enchendo sua cabeça com pensamentos sórdidos e cruéis. Não. Estava na presença de um irmão, de um companheiro de clã, Deveriam se manter unidos. Era com esses pensamentos que Croc conseguia se manter no controle e voltar ao normal. Anthony continuava a falar, explicando pausadamente tudo que havia acontecido quando seu corpo estava sob o controle da besta. Mas tudo pareceu sumir de sua mente do nosferatu quando soube que havia estraçalhado seu filhote, com suas mãos tinhas destruído sua cria.

Os gritos de Croc ecoavam pelo lugar, as paredes tremiam e uma poeira descia do teto, como se todo o lugar fosse desabar. O lugar parecia se estreitar, os olhos avermelhados voltavam a possuí-lo, uma agitação latente tomava seu corpo. Não, ele não podia ser tomava novamente pela besta, uma luta interna se inicia, Sua cabeça parecia querer explodir, o sangue queimava em suas veias. Mas aos poucos conseguia se conter, acalmar a si mesmo para depois acalmar a besta que tudo que queria era uma nova chance.

Anthony nada falava, mantinha a distancia e ouvia com atenção, cada palavra era absolvida, sua expressão agora mudava, estudava não se a historia era verdadeira, mas estudava as possibelidades de ajudar com o fato.

- Não se preocupe com o debito, Seu território em perigo coloca todos os outros também. Então vamos pensar em como deter esta ameaça – Ele da um passo para o lado de fora. – Eu vou buscar informações dentro e fora dos esgotos. Se eu souber de algo lhe mando um mensageiro.

Ele parte, deixando o imortal sozinho ali. Mas este tinha trabalho a fazer, descobrir quem fez aquela algazarra e puni-lo de uma forma bem severa. Croc continua andando para seu território, arrastando sua carcaça fedorenta por longos corredores intermináveis, até que chegava até onde tinha água. Podendo chegar mais rápido.

Off: fiquei sem saber pra onde vc iria... Pro corpo do humano, ver seu filhote e pá. Descreve ai off:

Andrew Hadd
Não, não era só uma missão. Era mais. Era um o cumprimento de um dever. Estava seguindo as ordens do pai. A caminhada não ajudava muito o assamita, caminhar numa montanha plácida aos arredores de Alamut era diferente daquela cidade caótica que cambaleava em sua desigualdade típica de cidade grande, as ruas poluídas não só por fumaça de carbono como também pela decadência. Prostitutas, miseráveis e viciados andando era o mais visto. Eram esses que os Juízes Assamitas protegiam, estariam aqueles humanos distantes da corja de abutres dos vampiros? Não. Mas tinha que ser otimista, não existia somente aquele tipo de humanos, existia mais. Todos em suas diversidades, diferença e costumes.

Terminando a caminhada, Hadd pegava um taxi e seguia para o endereço que dava em um conjunto habitacional, um prédio grande e enorme. As pistas paravam por ali, as ruas do subúrbio não era diferente das ruas perto do metrô. As drogas sendo passado por trombadinhas, meninas que deviam estar agora na casa jantando com seus pais, estavam nas esquinas com roupas minúsculos vendendo seu corpo e fingindo não sentir frio e nem mesmo valor próprio. Bem, assim sempre foi o mundo. E ter um objetivo honrado para lutar atualmente se torna uma tarefa quase que impossível. Só eles, os assamitas tinham.


Última edição por HaSSaM em Ter Jul 03, 2012 1:06 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Alanmut Ter Jul 03, 2012 12:50 pm

Andrew pega uma condução e se dirige para seu destino, mas antes, dá uma ultima tragada em seu cigarro, joga-o no chão e pisa em cima, olha as horas em seu relógio, põe as mãos no bolso de seu sobretudo, era chegada a hora de fazer o que tinha de ser feito, já estava se entediando e o ambiente não o estava ajudando...caminhar pela cidade era bem diferente de caminhar pelos corredores e áreas próximas de Alamut, ao invés de tranquilidade, a revolta crescia e isso não era bom, os ensinamentos do clã presava o auto controle...com uns poucos trocados no bolso, lembra que não arrecadou fundos para sua tarefa, então prefere ir de ônibus, pois é a única condução que pode bancar no momento...lembrando deste pequeno detalhe ele sorri ironicamente desta situação inusitada...

"Putz, sem uma prata no bolso nem para pagar o táxi...ainda bem que não preciso pagar para me alimentar...nota, lembrar de acumular recursos, meios de sustentação precária..."

...então Andrew se dirige para 5th Ave Brooklyn
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Mensagem por HaSSaM Ter Jul 03, 2012 1:24 pm

Andrew Hadd

Terminando a caminhada, Hadd pegava um ônibus. Não tinha muita grana, seu anseio era por sangue. Sua gana era por vampiros que mereciam ser punidos. Logo chegava ao endereço, um conjunto habitacional, um prédio grande e enorme. As pistas paravam por ali, as ruas do subúrbio não era diferente das ruas perto do metrô. As drogas sendo passado por trombadinhas, meninas que deveriam em casa jantando com seus pais, estavam nas esquinas com roupas minúsculos vendendo seu corpo e fingindo não sentir frio e nem mesmo valor próprio. Bem, assim sempre foi o mundo. E ter um objetivo honrado para lutar atualmente se torna uma tarefa quase que impossível. Só eles, os assamitas tinham.

Off: Me diga qual seu plano agora, ali era o endereço. off:
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Mensagem por Alanmut Qua Jul 04, 2012 12:43 pm

Ao chegar no local, memorizo o ambiente e dou uma "andada" nas proximidades afim de conhecer o terreno para uma melhor rota de fuga, e feito isso me dirijo a um viciado local...

"Ei guri, como faço para comprar do produto...com quem falo?"

"Talvez se eu me dirigir ao dono da boca ou alguem semelhante possa descobrir algo..."

pensa Andrew ao perguntar ao viciado...
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Mensagem por Asura Qua Jul 04, 2012 2:22 pm

- Não se preocupe com o debito, Seu território em perigo coloca todos os outros também. Então vamos pensar em como deter esta ameaça. Eu vou buscar informações dentro e fora dos esgotos. Se eu souber de algo lhe mando um mensageiro.

A disposição de Anthony me surpreende um pouco. A Besta que me consome é exposta demais ... minha aparência é inumana demais ... enfim ... isso costuma desconcertar meus Irmãos (Desv. Monstruoso, Qual. Couro Duro: Reptiliano), sou um evitado entre os evitados e acabei me acostumando a ser mal visto e solitário, não a “solidariedade”. Estranho. Estou surpreso, mesmo intrigado e não sei bem o que pensar de Anthony. Deve ser a ameaça em comum, um intruso caçando-nos nos esgotos não ameaça apenas a mim, mais ao nosso território, nossa reputação. Sei que não podemos permitir que alguém da superfície faça o que bem quer aqui. Os da superfície devem temer o subsolo e isso não pode mudar. Sim, deve ser por isso. (Animalismo): - Sim, vou estar atento e esperar um contato seu. Movimento a cabeça enquanto fungo ruidosamente o ar, como um predador a procura da presa. (Animalismo): - Vou começar a caça-lo agora. Firmo minhas garras no chão e começo a me locomover (como um quadrúpede), inicialmente de forma lenta procurando vestígios ou qualquer possível traço da presença de um “Externo” (Ser da Superfície) nos túneis, mas ainda estava longe e poucas eram as chances dele ter passado por aqui.

Meu território é grande, vou demorar muito a acha-lo procurando sozinho. Mas tinha de procura-lo sozinho? (OFF: Animalismo 2 – O Chamado, para Ratos). Inflo meus pulmões mortos e agora cheios de ar, expelindo um sonoro ruído entre dentes que crescia tomando proporções mais gruturais e ecoava pelos túneis se propagando mais e mais. (Animalismo) – Venham a mim! Todos Vocês!

Aguardaria então a espera dos ratos e ratazanas, tão comuns ao ambiente pútrido que compartilhávamos. (Quando os roedores já tiverem se agrupado a minha volta e novos roedores pararem de chegar os conduzirei a um único local e tentarei falar mantendo contato visual, como um palestrante que mantêm seu olhar prendendo a platéia). (OFF: Animalismo 1 – Sussurros Selvagens, para me comunicar). - Dentro do meu território, Como qualquer animal, Crocodilo demarcava seu território e os roedores nativos dessa área sabiam reconhecer sua extensão. - Têm alguém da superfície, alguém que anda em duas patas e que não é daqui como nos. Tentava deixar bem claro o que deveriam procurar. - Quero que o encontrem, quando o acharem façam barulho, muito barulho. Pra que eu saiba em que direção ir. Isso ia deixa-lo alerta, muito provavelmente destruir o elemento surpresa, mais queria acha-lo logo acima de qualquer coisa. - Se fizerem isso direito, depois que tiver matado ele vou recompensar vocês com muita comida. Olho para eles com ainda mais atenção. - Vão! Façam como pedi!

Deixaria que eles começassem a se espalhar, que ganhassem alguma dianteira de mim e então voltaria a me mover. Ainda mais concentrado e atento agora, também usando os Dons que estavam em meu sangue para me manter oculto. (OFF: Ativar Ofuscação 2 – Presença Invisível).

Procuraria qualquer sinal da presença ou passagem dele, qualquer rastro, odor, ruído, tudo, pois não negligenciaria nada que pudesse me levar a ele. Primeiro vou usar o corpo humano e penso amargamente meu filhote, como pontos de partida. Já que ele tinha estado nestes locais, podia encontrar alguns rastros ainda úteis nessa área, ou mesmo podia ter voltado para checa-las portanto não deixaria de conferir estes lugares. Ele esta em meu território e isso me da vantagem, por mais que esse Intruso fosse capaz, ninguém conhecia meu território melhor do que eu mesmo. Ele preparou a armadilha em uma área seca, provavelmente prefere ficar fora da água. Mesmo outros Nosferatu não costumam ter o grau de intimidade que tenho por ambientes aquáticos (OFF: Qual. Písceo), não era de se estranhar que alguém da superfície não estivesse ansioso para “mergulhar na merda” (literalmente). Tem poucas áreas secas no meu território, posso acabar encontrando ele tentando me pegar em outra armadilha em uma delas. Era bem possível que ele estivesse de tocaia me esperando em outra dessas áreas, portanto depois de checar o corpo humano e o corpo de meu filhote, iria da preferência a vistoriar essas áreas secas. Onde quer que ele esteja deve estar de tocaia, mais não vai me surpreender seu desgraçado. (OFF: Meu personagem já espera por alguma tocaia ou armadilha, portanto deve ser mais difícil me pegar de surpresa. Alem disso estou sob o efeito de Ofuscação – Presença Invisível). Vou acha-lo. Começo a salivar, só em pensar no que farei quando encontra-lo. Vou faze-lo entender que aqui você não é predador, mais sim presa. Minha Presa. Crocodilo não era outra coisa se não um predador. Um predador caçando em seu território, em seu ambiente. Poucas coisas poderiam ser tão eficientes aqui, quanto Crocodilo. Crocodilo era absoluto aqui, ele não seria desafiado.

Cadê você? Vamos, não se esconda de mim. Instintos de animal, astúcia humana. Mas a força, a força de um morto-vivo, força de um Nosferatu. Pos Crocodilo era um Bestial e consequentemente um caçador habilidoso e adaptado, um predador absoluto nos domínios Subteraneos. Estava atravessando uma área alagada agora, o que era mais confortável e me deixava ainda mais perigoso, Pois se esconder não vai adiantar, vou achá-lo.

(OFF: Se a qualquer momento começar a escutar barulho dos roedores vindo de uma direção em especifico vou me locomover para esta direção. Entendendo que minha Presa esta para este lado. Mais para onde quer que vá continuarei mantendo a Ofuscação e esperando velo antes de ser visto. Se achar necessário pode fazer testes para Rastrear esse invasor, mais não vou ataca-lo ainda, primeiro quero encontra-lo e analisá-lo antes me aproximando como o predador astuto e silencioso que o nome “Crocodilo” diz que sou).
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Mensagem por HaSSaM Dom Jul 08, 2012 2:49 pm

Crios Bordock
New York By Night Lua_cheia

Crios estava na capela Tremere, sediada ocultamente dentro de uma universidade. O compus de 315 acres com 87 prédios, inclusive laboratórios, teatros e capelas, em meio a um cenário bucólico de arvores e relva. A distancia, os escuros prédios de cálcio da universidade, com suas toninhas, pareciam castelos antigos preparados para repelir as hordas inimigas. Na noite anterior uma mensagem foi entregue a Crios por um dos carniçais da regente Tremere. Dizendo:

“Me encontre no escurecer do Dia em minha sala”
Ass: Hannah.

19:30 da noite.
O sol dava lugar a lua e as estrelas, começando mais uma vez o escurecer do dia, você sentia o frio de sua pele ser expulsa pelo calor do sangue que começava circular em suas veias. Estava morto, porem mais uma vez acordado. Seus olhos se abrem, o lugar se encontrava totalmente no escuro, as trevas ao qual o vampiro pertencia agora o banhavam. Não Havia mais volta. Não havia fuga. A morte fazia parte de sua existência.

Nos primeiros segundos do despertar, uma presença era sentida, como se estivesse sendo observado. Não era ruim, mas como muitas coisa no mundo das trevas, não era boa. Era como um sentimento, um sentimento antigo e infantil, o famoso medo de escuro que a tantos anos deixou de sentir. A presença persistia, estava ali, nas trevas, furtivo nas sombras, observando cada detalhe, cada gesto ou ação sua. Seria para atacar? Se apresentar? Era Fruto da sua imaginação ou o seu sexto sentido alertando-o para o perigo?

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Mensagem por HaSSaM Seg Jul 09, 2012 2:01 am

Asura - Croc
O grito de Cronc ecoava pelo lugar, o berro que saído do fundo de sua garganta era assombroso e assustador. Depois só o silencio e nada mais. Um barulho, um pequenino ratinho corria em direção ao Imortal. Seria somente este? Não, era somente o primeiro de uma onda de ratos que aparecia por todos os lados, uma maré gigantesca de roedores que se prestavam aos serviços do imortal. Cronc começava seu discurso, os ratos pareciam cheirar o ar e começavam a se espalhar por todos os lados daquele nojento local. Uma das tarefas já estava pronta, não existiriam restrições para aqueles ratos, e seja lá onde seu inimigo estava, os ratos o achariam.

Cronc fazia sua parte, silenciosamente chegava até o corpo do homem morto na noite anterior, ele ainda estava lá, da mesma maneira como havia deixado, só que sua pele estava mais pálida, seu cheiro muito mais podre e sua pele já se decompondo, não se surpreenderia se ali no interior as larvas já estivessem fazendo sua refeição, levando aquele homem para o pó do qual foi criado¹. Mas agora seus olhos mais atentos avistavam algo embaixo do corpo. O que era? Se aproximando podia ver uma carteira. Como poderia ter deixado uma pista daquela magnitude para trás? A pista continha muitas informações sobre o alvo: Seu nome, John Carter 23 ou 24 anos, as datas de seu nascimento estavam ali, mas Cronc não era muito bom em calculo rápido. Atrás da identidade estava uma foto de uma família feliz, que provavelmente o esperou durante horas para o jantar. Algumas células, cheques e cartões.

Mas não foi na carteira que se teve a maior pista e sim no bolso traseirao da calça, onde tinha um distintivo da policia de Nova York, Policial John Carter. Algo estava errado, alguma coisa não estava cheirando bem e a mente animal de Cronc podia sentir e não era o corpo em decomposição. Algo já estava sendo feito, mas ainda não era o bastante. Cronc não encontra mais nada ali no corpo e começa a caminhar a procura daquele desgraçado, mas não, não encontra nada, e nem mesmo ouve o barulho dos ratos que também estavam a procura. Todos os cantos eram olhados, até mesmo os mais sórdidos, aqueles onde só os mais corajosos ou os mais burro conseguiam chegar, e é ali que Cronc se depara com uma sombra. Estava na região mais erma do seu território, muito longe de onde encontrou seu filho e o corpo do detetive, os sons de pés pisando na água era ouvido claramente pela sombra e de uma hora para outra a sombra começava a correr. Talvez Cronc tivesse encontrado alguma coisa.


Alanmut - Hadd
Andrew Hadd se aproximava de um dos moleques com cara de drogado ali perto, ele vestia uma camiseta negra que parecia que estava flutuando em seu corpo magrelo, e uma calça jeans surrada e um pouco suja. Ele olhava com desconfiança para o assamita, dos pés a cabeça.

- Aquele beco ali. – Diz ele apontando para o beco.

A rua estava pouco movimentada, o beco era escuro. Latas de lixo ladeavam sua passagem e no final uma cerca de arame, pouco antes dela uma porta quase que invisível.
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Mensagem por Crios Bardock Seg Jul 09, 2012 9:56 am

OFF: crios bOrdock é foda ein xD

O sol caia e os probres mortais estavam a voltar para suas casas em sua vida "normal" porem agora começava o dia dos mortos. Enquanto a lua cheia brilhava no ceu, Crios se lenvantava de vagar de sua cama de casal em seu quarto bem decorado. Andou em direçao a sua mesa de escritorio e fitava a carta recebida no dia anterior pelo carniçal de sua regente. Estava um pouco ancioso, se perguntando oque a regente iria querer. de qualquer forma, seja como fosse, Crios daria de tudo para dar o seu melhor. nao iria falhar.
"falhas nao sao aceitaveis"

Ele se arrumou como sempre se arrumava, colocou seus colares e aneis, botou seu terno muito bem arrumado e se preparou. sabia que algo lhe esperava aquela noite. pegou seu livro com um fundo preto e letras estranhas que nao parecem ser de nenhum idioma conhecido. era um livro pequeno, podia facilmente pode ser guardado non bolso. ele caminhou calmamente até a sala da regente enquanto lia seu livro. bateu na porta e esperava ser chamado. esperou ser chamado e quando ele abriu a porta disse calmalmente
-boa noite hanna (crios abaixa um pouco a cabeça em sinal de respeito) seu carniçal me mandou sua carta. vim logo que acordei, porque me chamou? problemas de novo com aquele "incidente" ou ja foi resolvido?

terno
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OFF:
logo posto a foto de Crios e a imagem dos colares


Última edição por Crios Bardock em Seg Jul 09, 2012 9:42 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Asura Seg Jul 09, 2012 7:18 pm

Depois de algum tempo, finalmente chegava ao Corpo. Não parece que foi movido. Pretendia usa-lo como ponto de partida e seguir dali um possível rastro, mas me decepciono, não havia ali vestígios indicando qualquer direção que fosse. Ele não deve ter voltado e não encontro nenhum rastro também. O corpo aparentemente não seria útil, mas Espere! Olho mais atentamente, O que é isso? Movo o corpo rígido e já em decomposição, encontrando embaixo dele o que me parece Uma carteira? A abro curioso e sedento por mais informações, sem entender porque não a percebi ontem. John Carter, Tinha a data de nascimento dele ali também, mas é difícil pra mim compreender (e somar) esses números. Era mais fácil olhar pra ele e chutar uns 24 anos, mas a idade do homem não me importa de verdade. (Vendo a foto): Uma família ... Já me perguntei se cheguei a ter uma, já me perguntei quem eu era como homem, como eu era como humano. (OFF: Desvantagem Amnésia). Mas nunca cheguei a saber o que fui, tudo que restava era o Crocodilo, o Homem tinha cedido ao Nosferatu e quem quer que tenha sido antes disso não importava mais, muito menos importava agora. Estou caçando, não vou me distrair. Volto a rever a carteira deixando a fotografia de lado, células, cheques, cartões ... Essas coisas não importam. Nem são úteis pra mim ou minha busca, Tem mais alguma coisa? Depois de descobrir a carteira, acho prudente revista-lo melhor. Já que não sabia o que mais poderia ter deixado para trás ontem. Estava pelo fim já nos bolsos da calça quando encontro um Distintivo. Que merda. Um policial morto, um policial morto no meu território. Morte de policiais, comovem outros policiais. Eles iriam investigar melhor, se o corpo do rapaz fosse descoberto aqui acabaria tendo toda uma Equipe Forense investigando os meus esgotos.

Odeio o Invasor ainda mais agora. É por isso que o Intruso escolheu esse Humano? Essa era a intenção dele? Trazer a superfície ate mim? Quer me fazer Quebrar a Mascara? Isso tudo cheirava terrivelmente mal e sendo um Nosferatu e vivendo onde vivo, não é qualquer “cheiro” que me desconcerta.

De qualquer forma, Não vai ser fácil assim armar pra mim. Não sei bem, como sabia dessas coisas, (OFF: Desvantagem Amnésia). Lagarto (meu Progenitor) é o único que sabe quem fui (quando vivo) e nunca se mostrou disposto a esclarecer meu passado. Mais ainda assim quem quer que eu tenha sido, devia lidar com crimes de alguma forma, pois sabia lidar com crimes. Sabia como ocultar um corpo, sabia como limpar vestígios. Alem disso ser um Nosferatu tinha me habituado a esse tipo de trabalho sujo. (OFF: Investigação 2).

Olho para o corpo do rapaz, pensando no que fazer. Vou começar me livrando desses pertences, Crocodilo leva a carteira e o distintivo a boca, engolindo os dois, (OFF: Qualidades Boca Exagerada e Vomito Ejetavel). Depois quando isso acabar, depois quando estiver em meu refugio regurgito esses documentos e ai decido se os guardo ou jogo fora. Por enquanto só iria esconde-los e não havia lugar mais oculto do que dentro de mim mesmo.

Ainda olhando para o corpo me aproximo mais dele, descendo minha pata traseira (pé) sobre a mandíbula do homem morto deixando que minha força e peso destrocem seu maxilar e inutilizem um reconhecimento pelos dentes. Depois vou ate sua mão e arranco todos os seus dedos, também engolindo-os. Pronto, não devem conseguir identifica-lo agora. Pego o corpo suspendo-o e vou levando-o ate em baixo de um bueiro próximo, para simular que se livraram do corpo jogando-o lá de cima para os esgotos. Prometi comida e comida vou dar, quando me livrar do Intruso vou recompensar os ratos dando esse banquete a eles. Alem de cumprir com a minha palavra para com os roedores isso também me seria útil pois deixaria o corpo ainda mais irreconhecível. Já posso continuar agora. Tendo terminado de tornar o policial um indigente qualquer, volto a andar. Tenho que achar esse desgraçado logo. O que ele estaria pensando, porque tramava tanto contra mim? Que tipo de armadilha é essa? Era desconfortável e inquietante, não conseguia visualizar o que esse desgraçado estava tramando e não saber o que estava acontecendo me deixava preocupado, ainda mais arisco e irritado.

Penso amargo, Tenho que ver meu Filhote também. Revisto repleto de dor, o pouco que sobrou do “pequeno” réptil ao qual era tão afeiçoado. Mas não encontro nada lá e mesmo os ratos que circulam por toda parte não o encontrão. Onde esta esse maldito? Procurávamos por toda parte e ... nada. Apareça! Como ia devorá-lo se continua-se escondido? Será que não esta aqui? Será que subiu a superfície? Fugiu de mim? Não, não queria supor que não pudesse devorá-lo como era minha intenção e vontade. Ele ainda deve estar aqui. Afinal ele estava atrás de mim também não é? Ainda não nos encontramos, ele também deve estar por aqui de tocaia me esperando em alguma outra armadilha. Vou procurá-lo nas áreas secas primeiro. (OFF: Pelos motivos já explicados na postagem anterior).

Já vinha procurando, procurando ate agora infrutiferamente ate que depois de muito tempo, finalmente vejo algo. Ali, uma sombra. Seria ele? Finalmente. Começo a salivar, excitado pela situação e pelo que pretendia fazer com ele.

Quando a sombra dispara se afastando de mim. Não! Como ele teria me visto? Ele conseguiu romper minha ofuscação? Mas não tinha tempo para isso agora, Você não vai escapar! Começo a correr me colocando em seu encalço, tentando alcança-lo. Não vai fugir de mim!

(OFF: Como meu Nosferatu conhece seu próprio território para onde a “Sombra” esta correndo? É uma área inundada? Se for qual o nível da água? A propósito vc falou que estávamos bem afastados, estou próxima ao limite do território do Crocodilo? Se estiver estou perto do território de que outro Nosferatu)?

Nem me importaria em manter o manto da ofuscação, agora que ele estava quase em meu alcance, minha principal preocupação era mantê-lo nele, alcança-lo. Todo ódio represado irrompe em torrente. Exteriorizado em um impulso pela violência que quase me faz parar de pensar. Avançando como uma besta violenta, contudo quase como bem já disse, embora avançasse com ímpeto em um impulso animal, meus olhos expressavam a astúcia e inteligência humana. Esta fugindo ou me guiando? Preparou uma armadilha pra mim? Ele enfrentaria o pior dos dois mundos, ele enfrentaria Crocodilo pois não conseguiria mais fugir de mim. Me surpreenda, se puder. Começo a ordenar o sangue as extremidades de meu corpo. (OFF: + 1 Ponto de Sangue em Destreza). Me empenhando ainda mais em alcança-lo.

(OFF: Quando alcança-lo vou ataca-lo não me importando com explicações ou engodos. O único motivo que me faria não ataca-lo é ele ser outro Nosferatu, o que levando em consideração a maldição que compartilhamos é fácil de reconhecer. Se ele for um Nosferatu não atacarei e indagarei: - O que faz aqui? / Se não for um Nosferatu contudo vou me jogar sobre ele com a intenção de estraçalhar-lhe grande parte da carne, “Usando a manobra de ataque Mordida com a intenção de causar dano”. Crocodilo quer causar a ele dor pelo que fez com seu filhote, por isso o atacara bastante, parando apenas quando estiver próximo a destruí-lo. Pós quer que ele diga seus motivos e o porque disso tudo antes de mata-lo. Obs. Considere tambem que eu espero por uma armadilha, então considere meu personagem em estado de prontidão).
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Mensagem por Convidad Ter Jul 10, 2012 4:49 pm

Asura - Croc

A sombra se mostrava rápida, seus pés estalavam na poça de água em sua corrida, o homem era rápido. Sim, homem. Sua estatura e silhueta se assemelhava muito a um homem, ou então era uma mulher grande. Mas Croc não ficava para trás, o homem corria para um túnel central, perto de onde aconteceu a ultima conferencia Nosferatu da região, os todas as ninhadas de dentro e de fora se reuniram para debater diversos assuntos e trocarem informações. Parece que alguns Brujah estavam descontentes com o principado e estavam formando um movimento Anarquista na cidade. Estavam se organizando bem embaixo do nariz da Príncipe. Os Nosferatus simpatizavam por ela, não deixaria que isso acontecesse.

A caçada continuava, o homem então subitamente parava, e Croc cometia uma falha, cometia o erro de pisar na porra da água e alertando o homem que olhava para trás, em sua face uma mascara de porcelana fina, não possuía feições, apenas frestas para os olhos. Grande olhos azuis que fitavam Croc num misto de curiosidade e medo. Mas isso não detinha o Crocodilo, que avançava com seu enorme carcaça para cima do homem que por sua vez se virava para o nosferatu e esperava, seus joelhos flexionados, seus olhos determinados alertavam ao imortal que ele estava preparado para a luta.

Croc não era fácil de ser intimidado e aquele olhar ou aquela postura cairia por terra ou ali na água suja quando seus dentes dilacerassem sua carnes e esmagasse sua cabeça. O uso da mascara era estranha, algo suspeito. Por isso primeiramente retiraria sua mascara e veria de quem se tratava, antes de fazer as coisas que sua mente cruel e sórdida já estava bolando. A proximidade de ambos se torna macabra e ao mesmo tempo perigosa, os pés de Croc saiam do chão em seu impulso assustador, Agora era tudo ou nada.

Ataque
Spoiler:


O homem era rápido, isso não podia negar, mas fugir das enormes mãos do nosferatu era outros quinhentos. A carcaça pútrida de Croc se chocava com o corpo Franzino do homem que ia ao chão sendo preso pelo peso de Croc que não perdia muito tempo e em uma bocada arrancava a mascara de sua face. Péssimo erro. Revelando assim um rosto cadavérico, como o de uma múmia bem conservada, a pele sobreposta aos ossos deixando o crânio bem acentuado, os cabelos longos possuíam um tom negro, os lábios eram repuxados, deixando seus presas expostas de forma horrível. Não havia nariz, somente um orifício que saia um pus amarelado e asqueroso.

- Se afaste de mim!? – Croc vacila por um instante, a Criatura se parecia com um nosferatu, mas dificilmente seria um, nunca viu anomalias pelas redondezas, em meio aquela indecisão o homem começava a se debater - Se afaste de Mim já disso! – Sua voz era poderosa, mas era seus olhos é que faziam Croc obedecer, seus olhos tinham um brilho que o hipnotizava. Seus músculos obedeciam ao comando lentamente, dando tempo suficiente para aquela criatura se desvencilhar do abraço. – o que acha que esta fazendo!? – Sua voz era carregada com autoridade e firmeza, era o timbre de voz das pessoas que costumam estar no comando. Ele abaixa com arrogância até o chão e pegava a mascara, colocando novamente no rosto. – É assim que recebe um visitante? Criatura desprezível! – Diz ele agora limpando as vestes.

Agora Croc tinha uma decisão a tomar, e aquele homem muitas perguntas para responder. Mas o homem nada falava, assim como, Croc não tomava nenhum atitude no momento.

Dominação
Spoiler:



Tremere - Crios
Os dormitórios dos aprendizes eram no porão, mais abaixo estavam os laboratórios. Mas Crios seguia para o escritório da regente, chegando então a uma grande porta duplas que são abertas por nada mais que o vento. Atrás da mesa estava Peter Holand, um ancião altivo e carismático, não parecia tão velho para os cabelos grisalhos, parecia no auge dos 30 anos. Mas as aparência enganam.

- Entre Crios, como passou a noite? – pergunta ele com um sorriso no rosto.

O cômodo suntuoso e acolhedor com poltronas de couro cor de vinho e paredes revestidas de madeira, que dava um toque aconchegante, transpirava uma riqueza discreta e educada.

- Sei que esperava encontrar Hannah, porem ela não se encontra, esta fazendo negócios neste exato momento. Mas sei que ela esta triste em não poder conversa pessoalmente contigo. – Ele faz uma pequena pausa, se levantando de sua mesa. – Venha, sente-se. – Diz ele apontando para a cadeira a sua frente. – Está em condições de prestar um serviço extraordinário a seu clã? A missão é do interesses muito além desta seita... superando qualquer coisa que possa ter feito durante a sua longa e notável carreira. – Ele se levanta começa agora a andar pela sala enquanto gesticulava e começava a falar – Deve jurar que vai manter em segredo absoluto das informações que lhe serão transmitidas aqui, não apenas no interesse da segurança do clã, mas também no interesse possivelmente mais amplo de condições mundiais específicas. Sei que tudo isso parece uma isca para aguçar seu apetite, mas não é essa a intenção. Estamos falando muito sério. Vai concordar com isso? Se violar o juramento é como dar as costas para o clã, e acho que você já esta velho o suficiente para saber o que acontece com quem da as costas pro clã.

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Mensagem por Crios Bardock Ter Jul 10, 2012 5:57 pm

As portas duplas se abrem misteriosamente. Crios via um homen aparentimente no alge do seus 30 anos, ao olhar um pouco melhor para o ser estranho notou que ja o conhecia, era Peter Holand. Crios ja o viu no elisio algumas veses.

- Entre Crios, como passou a noite? – pergunta ele com um sorriso no rosto.

Crios nao respondeu por alguns segundos, tentando entender oque estava acontecendo. apos o rapido susto Crios, se vendo em frente a um anciao tenta ser simpatico. tenta nao fazer uma expressao de susto. apenas diz
-ola, tem sido bem calma até a honra de sua presença. estou um pouco surpreso voce estar aqui. onde esta hanna?

- Sei que esperava encontrar Hannah, porem ela não se encontra, esta fazendo negócios neste exato momento. Mas sei que ela esta triste em não poder conversa pessoalmente contigo. – Ele faz uma pequena pausa, se levantando de sua mesa. – Venha, sente-se. – Diz ele apontando para a cadeira a sua frente. –

Crios sentou na bela cadeira e esperava alguma intrunçao. olhava com um certo...medo, do que lhe aguardava.
peao da jyhad...denovo. droga, nao existe uma noite em que esses ancioes nao pensam nisso? mas deve ser divertido jogar a jyhad. se um dia eu...

Está em condições de prestar um serviço extraordinário a seu clã? A missão é do interesses muito além desta seita... superando qualquer coisa que possa ter feito durante a sua longa e notável carreira. – Ele se levanta começa agora a andar pela sala enquanto gesticulava e começava a falar – Deve jurar que vai manter em segredo absoluto das informações que lhe serão transmitidas aqui, não apenas no interesse da segurança do clã, mas também no interesse possivelmente mais amplo de condições mundiais específicas. Sei que tudo isso parece uma isca para aguçar seu apetite, mas não é essa a intenção. Estamos falando muito sério. Vai concordar com isso? Se violar o juramento é como dar as costas para o clã, e acho que você já esta velho o suficiente para saber o que acontece com quem da as costas pro clã.

Crios simplesmente nao tinha reaçao. oque poderia ser? um anciao, pedindo ajuda de um neofito para ajudar o cla? provavelmente deveria estar o usando para seus propositos. de qualquer forma, Crios jamais negaria ajduar seu cla. estava muito desconfiado sobre o anciao e seu pedido. porem, crios tomou folego e disse

-bem...diante a um pedido de um anciao. acho que nao tem como dizer nao. alem do mais, se a segurança do cla pode estar comprometida, podera ter certeza que estou disposto a ajudar. antes de me passar a informaçao, preciso de alguma garantia de que nao esta me atraindo ser o peao que sera comido pelo cavalo no jogo de xadres mais belo, e mais bem bolado, que nos chamamos de jyhad. nao pense nisso como um nao, afinal, deixar uma oportunidade para o cla é contra meu juramento tremere. apenas quero alguma garantia que isso nao é uma amrmadilha

Crios tinha um certo medo de acabar encontrando a morte final, nao deseja isso. os jogos dessa jyhad o incomodavam ainda mais, quando crios era a isca. porem nao iria deixar uma boa oportunidade partir.
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Mensagem por Alanmut Ter Jul 10, 2012 8:02 pm

Andrew se dirige para o beco indicado, afrouxa o protetor auricular para melhor escutar possíveis aproximações e sons suspeitos e despreocupadamente procura pelo fornecedor, sempre atento ao seu redor, acende um cigarro demonstrando tranquilidade e olha no relógio (atos esses que já se tornaram hábitos quando não se tem nada para fazer que lhe tome a atenção), uma das mãos no bolso estrategicamente para uma possível emboscada para que Andrew possa sacar ao menos sua Kris caso algo de errado...
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Mensagem por Victor II Qua Jul 11, 2012 12:11 am

ALanmut - Hadd

Hadd descobria o local onde estaria o fornecedor das drogas, isso não era muito importante, mas homem como ele tem a fama de conhecerem a área e melhor que isso, conhecer seus habitantes, se tinha um que conheceria o tal de Jaffar Alanbu seria ele. Com os passos rápidos, o asamita se deslocava, mas sempre atento ao redor. Uma movimentação na retaguarda chamava sua atenção, o viciado que lhe dera a informação se aproximava de maneira suspeita, Hadd não pensava duas vezes, suas mãos deslizavam para perto de sua arma. O beco estava escuro, não tinha nada ali, o viciado agora estava perigosamente perto, o que ele estava procurando?

O viciado solta um berro e avançava com um porrete a cabeça de Andrew que percebia o ataque, não no movimento e sim na sua postura, já tinha a noção de quando e como ele atacaria, o leve movimento de cabeça era suficiente para esquivar daquele golpe patético. O viciado perdia o equilíbrio no golpe e caia no chão. Se virava se arrastando no chão e olhando com o horror estampado em sua face.

- Se afaste de mim! Eu não quero briga! – dizia ele morrendo de medo. Pobre mortal. Covarde e tolo.

Quando Hadd se aproximava a porta pequena abria, um homem grande saia de lá de dentro, em sua mão uma dose de cano cerrado. Ele tinha uma barba proeminente, não a fazia a semanas. Usava uma camiseta branca que deixava seu músculos e peitoral a mostra.

- Algum problema por aqui? – Dizia ele se achando o fodão com a arma em sua mão. Era uma cena um tanto irônica se soubesse que estava na frente de um verdadeiro assassino.


Tremere - Crios

As palavras de Crios eram ditas sem nenhum pudor, de maneira clara e concisa. A expressão na face do Ancião Peter Holand se modificava de maneira lenta e imperceptível, no animo das palavras Crios não percebe, mas quando ele bate com o punho na mesa o aprediz tremere rapidamente compreende o erro e se cala, os olhos de Pater pegavam fogo, sua fisionomia era do próprio Diabo pronta para lavar com fogo sua alma.

- Como ousa falar desta maneira!? Quando fala comigo esta falando com esta casa! A casa que lhe tirou o véu da alienação, e é assim que retribui? Com desconfiança e receio! Receio de nós seus irmãos!!

A irritação do ancião era claramente visível, o mundo das trevas não era um lugar para opiniões abertas, onde uma boa conversa se tira o melhor de uma situação, ou a solução de um problema. Não. Uma conversa era onde se ganha tanto aliados quanto inimigos. Uma boa conversa pode ser o caminho para uma morte final ou para a ascensão.

- Lhe ofereci uma tarefa de total prestigio, e você me pede garantia? A garantia esta na total importância da missão. Acha mesmo que colocaria alguém incapaz se não achasse que não tinha valor? – Ele balança a cabeça negativamente – Terminamos por hoje, se retire da minha frente.
Victor II
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