Cheryl - Um conto dos Grimm (PART II)

- O que?! Mas que porra?!

Ouvi o metal se retorcendo, e o que era um taxi agora era uma criatura, uma aberração nojenta, uma centopéia gigante. Uma personificação do pesadelo mais obscuro. A manifestação física da agonia, em sua face mais aberrativa... Levou alguns segundos para que eu notasse de quem se tratava, e de quem me perseguia, como sempre.

- "Quanto mais do mundo vi, menos pude moldar-me à sua maneira."

O guincho aterrador que aquela coisa produziu deixou claro que iria atacar. Óbvio, afinal não ia me seguir para até aqui para me cumprimentar e pedir um autógrafo. Nada tinha a ver com o meu propósito confrontar a aberração, não no momento, pelo menos... Além disso, tenho poucas balas, e certamente balas, independente do calibre, não vão causar grandes estragos nessa coisa. Nessas horas me lembrei de Mantus, e me pergunto quanto tempo faz que não nos falamos. De qualquer forma, não posso ficar parado e reflexivo agora, já que não quero ser destruído. Sorri de forma maliciosa, ergui o infame dedo e corri entre as vilas e casas, circulando a periferia. Aquela coisa, se me seguisse, acabaria chamando a atenção, e teria problemas em me alcançar; afinal, é deveras certo concluir que uma coisinha linda dessas, caminhando pela cidade, não se vê todos os dias.

OFF: Se essa porra continuar atrás de mim, procuro uma forma de contatar Lennister e dizer o que se passa.

- Acho que é tempo suficiente – ela respondia com a voz ainda enfraquecida – Afinal, o senhor me disse mais de uma vez que a nossa linhagem sempre precisa ter algo disponível. E para mim é mais fácil ainda, já que eu não ainda não descobri o verdadeiro sabor da vitae como todo bom Ventrue.

Marjorie balançou a cabeça em negação... ela tinha descoberto a pouco tempo essa coisa maldita... Como ela poderia saber alguma coisa? Ela suspirou, colocando as mãos no rosto, tentando hiperventilar. Ela deixou uma lágrima de sangue escorrer do olho. Respirou fundo, e falou, ainda balançando a cabeça em negação.

— ...E-eu não faço ideia... E-eu... N-nunca usei esse tipo de coisa... E-eu s-só lembro de ver um brilho no fim de um labirinto, m-mas só... E-e eu não sei como fazer isso...

Ela não entendeu nada. Encolheu os ombros. Se ele queria sua ajuda, ela seria incapaz de a dar, sem conseguir fazer nada. Mas espera... Ele falava... Tentar mandar o sangue pros lugares certos... Talvez... Mandar o sangue pros olhos...??

Ela tentou. Tentar enxergar aquelas coisas de novo. Se ela pudesse, é claro... Tentava forçar aquilo.

@Valek Morton


Valek desafia a coisa com um belo gesto (..l..) em seguida corre, o malkaviano corre como o vento, corre como nunca correra em sua vida. A centopéia estava atrás dele, emitindo sons que arrepiavam a sua alma. Ele corre por entre as casas, a Centopéia atravessa uma delas como papel. Morton vê os esconmbros e pessoas gritando, ele continua correndo, não demora para que o caos causado pelo ser tenha afetado várias quadras.
Valek vê claramente Mantus, é ele. Fazia tempo.
Ele sinalizava para montar na moto que ele estava pilotando. Sim! Veio bem a calhar, Mantus em uma moto! Perfeito!







@Marjorie Nouveau

Marjorie consegue. Ela pode ver algo de fato. Na verdade, dentro da escuridão ela vê uma aura vermelha palída de um ser de aproximadamente 2m. Ele podia sentir o perigo emanando daquela sala...

- E então? - Perguntava Joseph sem jeito.












@Papa Paradise

Papa vai até o almoxarifado e pega seus apetrechos de aventuras. A aventura estava traçada.
Robert estava com o carro pronto e eles partiam. Como era de se imaginar poucos minutos correm até a chegada ao hospital.
O lugar ficava em uma área meio isolada. Na verdade, não se podia dizer que aquilo sequer era uma cidade. A área do hospital era rural e não pegava celular. Ficava uns 5 quilômetros adentro de uma plantação de eucalipto. Era tudo sombrio, Papa e Robert se deparavam com um cenário pouco amigável. Carros da SWAT estacionados na porta, mas ninguém a vista.



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Eu corri o mais rápido que pôde entre as casas. Aquela criatura, burra e previsível como eu imaginava, simplesmente estraçalhou várias casas, sendo vista por vários mortais, exatamente como eu previ. Não vai demorar muito até ela atrair atenção indesejada e ter de sumir, desistindo de me perseguir.

Enquanto virava a próxima viela, com aquela merda nos meus calcanhares, vi alguém que não via a muito tempo. Seria uma alucinação? Eu estava vendo demais? Não, não estava. Ele estava lá! Mantus estava diante de mim, em uma moto, fazendo sinal para que eu montasse na garupa. Sorri de forma sincera - algo que não fazia a um bom tempo -, e subi na moto sem perda de tempo.

- Cá estou! Run like hell, mate!

OFF: Assim que deixarmos a coisa para trás, digo a ele:

- Não posso descrever em palavras a felicidade de te ver, ainda mais depois de tanto tempo. Se eu tenho alguma sorte nessa "vida", é de saber que você vai com a minha cara, meu velho e estimado mentor.

D-Dog, a crônica do ciclo seguinte vai ser a parte 3 dessa? Preciso saber para reservar a vaga.

Crianças peguem suas vagas na nova crônica e preparem suas almas, pois suas mentes já me pertencem.

PS: O mistério do Hospital St. James