Vampiros - A Máscara
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Cheryl - Um conto dos Grimm (PART II)

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Mensagem por JosephineRaven Qua Set 10, 2014 3:52 pm


Juliette ficara duplamente aliviada, em primeiro lugar pela mudança repentina de atitude do Príncipe. Ela tinha um certo conhecimento de que seu mentor possuía um status na corte dos cainitas, mas não esperava que apenas com um olhar de reprovação ele pudesse convencer o Príncipe a mudar de ideia. Em segundo lugar, seu segundo passo foi dado, após se estabelecer no seu próprio refúgio, Graham agora havia garantido a aprovação do Príncipe da cidade. Ela estava radiante e emanava um sorriso ao ouvir as palavras de boas-vindas do Ventrue.

Em seguida, a neófita voltava ao seu lugar e apenas escutava a conversa entre os dois, tentando assimilar todas as palavras que ouvia. Ela já sabia quem eram os Tremere e o que era um regente e podia simplesmente acompanhar todo o diálogo entre os dois sem nenhum problema. Juliette se sentia cada vez menos perdida naquele mundo e isso era um bom sinal. Depois de tratado os negócios, as atenções da sala novamente se voltavam para a cainita que já estava preparada para esse momento.

- Vossa Majestade – começava a dizer em um tom de voz baixo e manso como todos de seu clã – A primeira tradição é a da Máscara, não podemos revelar a nossa verdadeira natureza àquele que não seja do sangue. A segunda tradição é a do Domínio, nosso domínio é de nossa inteira responsabilidade. Todos os outros devem-nos respeito enquanto nele estiverem. Ninguém poderá desafiar nossa palavra enquanto estiver em nosso domínio. A Terceira tradição é a da progênie, apenas com a permissão de nosso ancião geraremos outro de nossa raça. Se criarmos outro sem a permissão de nosso ancião, nós e nossa progênie seremos sacrificados. A quarta tradição é a da responsabilidade, aqueles que nós criarmos serao nossas próprias crianças. Até que a nossa progênie seja liberada, nós os comandaremos em todas as coisas. Os pecados de nossos filhos recairão sobre nós. A quinta tradição é a da hospitalidade, nós honraremos o domínio de nosso próximo. Quando chegarmos a uma cidade estrangeira, nós nos apresentaremos perante aquele que a governa. Sem a palavra de aceitação, nós não somos nada.A sexta e última tradição é a da destruição, estamos proibidos de destruir outro de nossa espécie. O direito de destruição pertence apenas ao nosso ancião. Apenas os mais antigos dentre nós convocarão a Caçada de Sangue.
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Mensagem por Undead Freak Qua Set 10, 2014 6:11 pm

- Como quiser. - Digo em um tom completamente indiferente.

Pego o número, guardo no meu bolso e saio do esgoto. Como a situação provavelmente deve estar feia lá em cima, me locomovo de uma forma que ninguém me veja (OFF: Presença Invisível). Caminho em direção ao maldito jardim da dama da neve, no intuito de contatá-la de novo. Devo ficar esperto e ter o dobro de cuidado, já que agora sei que Lennister não é o único que usa as câmeras da cidade para xeretar por aí.

Preciso conectar-me à teia de novo antes de invocar a dama, e obter mais informações. Dessa vez vou esperar entrar no jardim, e sintonizar-me somente após ter certeza que nenhum mortal idiota esteja por perto, para me dar trabalho.

OFF: Ao chegar no jardim verifico se o mesmo está deserto. Caso positivo, tenho obter as informações que não consegui da primeira vez.
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Mensagem por Vrikolaka Sáb Set 13, 2014 4:09 pm

Motivo da Demora:

Aquilo só fez a criança se sentir ainda pior. Primeiro porque não dava pra reverter. Segundo porque... TESTES??? ...Ela era um boneco de testes? Como assim? Não fazia sentido, porque isso estava acontecendo? Ela hiperventilava, mas nada sentia do seu nervoso sequer atenuar. Estava morrendo de medo, e era justo que a criança assim estivesse. Tinha acabado de tomar um soco daqueles com tal revelação, e ainda descobrira que ela simplesmente era uma boneca de testes.

Fazia sentido, na verdade. Como eles tinham ficado felizes quando ela acabou matando o pobrezinho do menino. Céus, me perdoem... Me perdoe, menino... De verdade...

— ...N-não... dá pra fazer nada né?
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Mensagem por Dylan Dog Qui Set 18, 2014 7:50 pm

OFF: Malz pessoal, estou tendo provas. To com problemas pra postar, mas acho que esse fim de semana rola.
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Mensagem por Dylan Dog Dom Set 28, 2014 3:54 pm

OFF: Desculpe pessoal. Estou passando por um momento, hmmmm, não muito bom pra post.

ON:


@Juliette Graham


- Formidável! Estudou bastante Juliette. Já que tocou na caçada de sangue, quero que me dê alguns conceitos. Primeiro: O que é a caçada de sangue? Segundo: O que é a lista Vermelha? Terceiro: O que é o Amaranto ou Diablerie? - O Príncipe a observa de forma "avaliativa".



@Valek Morton


Morton não tem problemas de sair do esgoto e andar pelo bairro. Há muita neve nas ruas, ele sente um pouco de dificuldade de caminhar.
O bairro residencial estava deserto. Ele anda por muitos minutos, um pouco perdido no inicio, mas depois se encontra e finalmente chega ao jardim secreto, que não estava sozinho. Havia uma garota sentada na fonte no centro do jardim.
Era uma pequeno labirinto de cercas vivas que levava ao coração de uma praça com uma grande fonte. Uma imagem bonita. Haviam várias placas que indicavam empresas que ajudavam a manter a conservação do lugar.
Morton sente o mesmo frio sobrenatural, era a Dama da neve.











@Marjorie Nouveau

- Eu espero que alguém dê por falta de alguém aqui, mas eu já perdi as esperanças pra ser sincero. - Joseph estava com uma olhar bem triste nesse momento, ele parecia lembrar de algo distante.

Logo todos terminam suas refeições e são encaminhados para as selas. Marjorie, já em seus "aposentos" sentia um forte sono e desmaiava.
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Mensagem por Undead Freak Dom Set 28, 2014 4:34 pm

Senti a minha espinha se arrepiar novamente. Não era por causa da neve, mas era por causa dela. Estava começando a perder a paciência ao ficar caminhando aparentemente sem rumo pela cidade, mas finalmente havia cruzado com ela novamente.  E lá estava ela, na fonte, emanando aquele frio, causando-me aquela sensação de arrepio, como se eu ainda estivesse vivo; devo confessar que era bom. Não pelo frio em si, mas por fazer muito tempo que eu não sentia nada além do prazer do sangue e do sofrimento que eu proporcionava. Mas não era hora de ficar nostálgico, tampouco divagando em sensações que um corpo morto naturalmente recusa.

Caminhei em sua direção, aguardando o contato visual. Apesar da expressão morta, do seu olhar triste e sem energia, devo admitir que aquela pequena aparição era bonita. De certa forma, ela realçava o ambiente ao meu redor. A neve, a cerca, o jardim, o frio... Era como um retrato, que causava deleite ao mesmo tempo que provocava a mais negativa sensação de tristeza e desolamento. Engraçado que antes do abraço eu não conseguia notar essas coisas de forma tão incrível e profunda. Aquele cenário poderia ser perturbador para muitos, mas para mim era simplesmente fascinante.

Inclinei minha cabeça levemente com um sorriso, de uma forma a saudar a aparição que lá estava.

- Como combinado, cá estou. Diga-me, Dama: qual é o próximo passo?
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Mensagem por Dylan Dog Dom Set 28, 2014 7:50 pm

@Valek Morton

Ela vira a cabeça com um olhar de tédio. A voz infantil e espectral chega a ser perturbadora...

- Vá até o hospital... - A garota desaparece no ar. Valek se sente solitário, mas um panfleto chama sua atenção... Anuncia um plano de saúde com especial destaque para o hospital St. James.
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Mensagem por Undead Freak Dom Set 28, 2014 9:36 pm

Uma única frase e ela se fora. "Vá até o hospital...". Por "coincidência", quando a solidão engolia totalmente o lugar - e consequentemente a minha alma - vi um panfleto no chão anunciando um plano de saúde. Hospital St. James.

Iria sem tempo para lá, mas aproveitando que o lugar estava vazio, decido me conectar novamente a rede antes de prosseguir. Assim, caso alguma merda aconteça, não vou ter problemas com algum estúpido que surgir de repente (OFF: Me conecto a rede para obter as informações que desejava antes de cair em frenesi).
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Mensagem por JosephineRaven Ter Set 30, 2014 2:07 pm

- Claro Vossa Majestade - dizia Juliette abaixando levemente a sua cabeça em um gesto afirmativo. - A caçada de sangue, ou com nós nos referimos, a Lextalionis é decretada a um de nossa espécie que tenha cometido algum ato contra as nossas tradiçōes. Apenas um ancião pode decretar tal media extrema e o cainita caçado encontra a Morte Final assim que for encontrado. - Graham faz uma breve pausa esperando o olhar de encorajamento de seu Sire e continuava respondendo a próxima pergunta - Por sua vez, na lista vermelha se encontram os cainitas, ou Anátemas, os quais a Camarilla mais deseja extinguir da face da terra. Tais Anátemas se encontram em constante Lextalionis e hoje dia existem 13, incluindo um Ventrue antitribu que se considera infernalista.

- A Diablerie é considerada pela Camarilla como o pior dos crimes. Resumidamente, consiste no ato de se alimentar de um dos de nossa espéecie do mesmo modo que nós nos alimentamos de um mortal. Ao fazê-lo, o assassino não apenas consome o sangue da vítima, como também suga o poder da vítima para si. - Após responder as perguntas, a Ventrue esperava novamente outro sinal afirmativo do Principe.
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Mensagem por Vrikolaka Qua Out 01, 2014 1:44 pm

Marjorie colocou as mãos no rosto, hiperventilando. Céus, isso não podia estar acontecendo... Apesar que... Thereze. É claro! Ela tinha mandado uma mensagem pra sua mãe!! Se ela tinha feito isso... Ela... podia... denunciar! Que estavam fazendo testes! Era... um bom plano. Quer dizer, nem tanto, podia dar tudo errado... Mas ela podia sair dali... Ser mandada pra outra clinica, melhor...

Ela respirou fundo. Limpou os olhos lacrimejantes de sangue, ainda desesperada, balançando a cabeça em afirmação. Ela sabia que no fim de tudo, ela iria se dar mal. Assim era a sua vida: ser jogada cada vez mais pro abismo, cada vez mais, chutada, esmurrada, e quebrando barreiras que pareceriam "o fundo" do poço, apenas pra descobrir que haviam mais e mais camadas... Até ela simplesmente não aguentar e cometer suicídio pra valer. E daí, mais camadas de desespero.

Quando ela foi levada à sua cela daquela prisão, ela simplesmente abraçou os próprios joelhos, respirando fundo, hiperventilando. Falava consigo mesma, como numa forma de tentar convencer a si mesma, sentada na cama, beijando os próprios joelhos. Uma reação deprimente, que demonstrava sua carência, suas saudades... Sua depressão por estar definhando.

— ...Marjie... Você aguenta... Calma Marjorie... Por favor, não enlouqueça de vez... Seja forte....

Era claro que ela estava enlouquecendo de vez. Meio óbvio na verdade. Mas ela precisava resistir a isso, o máximo possível. Mas é claro, como ela bem sabia, ela tinha certeza que não iria dar certo. Foi quando o sono abateu-a como se fosse uma pancada forte, da época das garotas que praticavam Bullying. Foi tiro e queda, e a garota simplesmente apagou, como se uma luz do quarto simplesmente tivesse se apagado...
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Mensagem por Dylan Dog Seg Out 06, 2014 6:57 pm

@Juliette Graham


- Impressionante! - Os dois se entreolham e Arquiduque abre um breve sorriso de orgulho.

- Estou convencido de que se sairá bem na parte teórica. A grande maioria dos neófitos com pouco tempo de abraço não absorve bem tanta informação.

- Majestade, sinto que temos que nos retirar, há muito a ser feito. Se nos permite... - ele se levanta, o príncipe também.

- Mandarei boas recomendações de vocês para a príncipe de New York. Acredito que isso suavize um pouco as coisas para Juliett.

(Se você não tiver mais nada, fica aqui o momento para mais perguntas ou qualquer outra interação)

Após as despedidas Juliett e seu Sire rumam para o aeroporto. Uma ligação é feita da limousine e um jatinho já os está esperando na pista. O tempo de viagem até NY é exato para chegarem e se hospedarem em um hotel bem localizado e com reserva já feita.




@Valek Morton


Valek morton rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 8 para busca por nines que resultou 9, 2, 2, 9, 9, 9, 6 - Total: 4 Sucessos

Morton busca a sabedoria na teia novamente. Ele pode ouvir os ecos, algumas imagens passam diante de seus olhos como um filme curto...

Nines está diante de vários Cainitas, Morton pode ouvir os sons da revolução anarquista. Muitos bradam em vitória. Ele pode ver Lanister ao lado de Nines quase como uma sombra ou estátua. Sombrio como sempre com o chápeu.

É fato... Lenister é velho e esteve com os Anarquistas na tomada de Newark.

Mais uma tentativa de busca, agora por Barzini... O nome do Giovanni ecoa na teia...

TESTE OCULTO

Morton não consegue uma única informação. Absolutamente nada. Talvez seja um Giovanni pouco conhecido, o que não seria novidade olhando pelo fato de que ele é o único em Newark, talvez nem seja muito expressivo e ligado ao próprio clã.


Morton anda pra fora do jardim secreto e curiosamente há um táxi em meio a neve. O motorista está fumando, acaba sendo fácil vê-lo, mas seu rosto está um pouco coberto pelas sombras internas do veículo amarelo.

Spoiler:













@Marjorie Nouveau

Quando Marjorie acorda está em uma sala com Joseph. Ele está sem camisa e com as mãos enfaixadas. Os músculos dele saltavam. Era um jovem saúdavel e forte. Com o mesmo ar paternal Joseph cumprimenta a pequena...

- Boa noite Marjorie. Preciso que você se apronte, pelo visto teremos um teste conjunto hoje. - Ele dizia isso com um belo sorriso no rosto, com um ar paternal. Chegava a aquecer um pouco o coração da pequena que não tinha o carinho do pai a muito tempo.

A sala tinha um armário, a mocinha estava vestida com as mesmas roupas da noite anterior e na parte frontal da sala havia uma porta branca e uma câmera.
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Mensagem por Undead Freak Seg Out 06, 2014 8:17 pm

Satisfeito com as informações obtidas na teia, eu prossegui para fora do jardim. Não me importei muito com o mistério sobre o Giovanni, mas não fui tolo de deduzir que isso aconteceu porque ele é um merda ou um zé-ninguém. Não é sábio subestimar ninguém, por mais ralo que seja o sangue do filho da puta.

Eu caminhei entre as ruas da cidade, sempre frias e solitárias. Ruas um tanto agradáveis, do jeito que eu gosto.  Nines foi um cara esperto em tomar essa cidade. Percebo que em meio a neve há um táxi. Eu poderia simplesmente roubar o táxi e estourar os miolos do cara. Mas o sujeito é um tanto estranho. Seria ele um cainita? Caso afirmativo, pode ser amigo de Lennister e eu posso ganhar uma carona de graça, quem sabe... Mas e se ele não conhecer Lennister? Como vou saber que posso confiar no filho da puta?

OFF: Chego perto e uso Auspícios 2 para ler a aura do sujeito.

- E ai colega, sabe me dizer se o hospital St. James está muito longe daqui?
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Out 07, 2014 3:36 pm

- Pois muito bem esta decido iremos embarcar nesta aventura, tenho bons pressentimentos quanto ao que esta por vir!

Mas espere faz tanto tempo que não faço uma viagem, não faço ideia de como chegaremos a tal cidade! Você acha que ha possibilidade de chegarmos ainda hoje?

Paradise pensa com a mão no queixo! Estava quase envergonhado de si mesmo, havia se trancafiado a tanto tempo com medo de algo que ele mesmo quase nem lembra mais. De fato a vida eterna era algo torturante em seus detalhes. Papa refletia sobre sua não vida. Pensava que em alguma época de suas existências é possível que os vampiros se percam em suas sandices e não consigam se encontrar mais com um proposito existencial. Ele não podia deixar que isso ocorresse com ele! Estava animado com este despertar!
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Mensagem por Vrikolaka Sáb Out 11, 2014 2:54 pm

Marjorie acordou, confusa, quando acabou se tocando. Onde estava? ...Dava pra notar que não estava mais na sua cela. Ela se levantou, sem entender nada. Ela notou a presença do Joseph. Ela encolheu os ombros, ainda deprimida e desesperada. Céus, ela não conseguia entender... Porque??

...Pelo menos Joseph tentava manter o otimismo. Agir daquela forma não reconfortou muito ela. Ela sentia a ausência do pai, muito forte, e lembrar do carinho do pai naquele momento não fez muito bem à garota. Bem, pelo menos ele estava tentando fazer algum bem pra ela. Ela suspirou, observou Joseph e murmurou.

— ...Teste...

Ela estava deprimida e não era pra menos. Ela era uma boneca de testes, e não havia mais nada a se dizer sobre isso. O que a fazia pensar, que ela provavelmente poderia ser totalmente descartada em dado momento, quando ela fizesse os testes e dessem negativo...

— ...Q-que tipo... de teste é...?

A voz trazia um tom de desespero e depressão. Porque ela possivelmente tinha previsto seu destino, mais pra frente. E iriam forçar ela a fazer coisas ruins pra outras pessoas de novo... Mesmo que ela fosse tão endurecida por estar ali, ela sabia que era errado... E queria não precisar ter que fazer isso...
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Out 18, 2014 9:43 am

@Valek Morton


Morton caminha cauteloso até o táxi. Ele se aproxima simpático bisbilhotando a aura do motorista...

Percepção (3) + Empatia (3) Dif/8 = 5, 9, 9, 3, 8, 10(2) - Total: 4 Sucessos


Morton pode ver uma imensa aura negra emanando do taxista. Ele não só é um cainita, ele é um ser das trevas ancestraias. É como se Morton pudesse sentir o poder dele só ao olhar.
A aura negra cresce e e está acima das árvores e até dos telhados das casas...

Medo vermelho - 5 dados dif/6 = 2, 6, 2, 7, 7 - Total: 3 Sucessos


O malkaviano está surpreso e sente que sua besta se acovarda mas não se desespera.
A aura diante dele é como um turbilhão de escuridão...

O taxista responde tranquilo...

- Não muito amigo. Posso te levar lá por uns US$15,00. Chegaremos em uns 15 ou 20 minutos.








@Marjorie Nouveau



- Quase toda noite passamos por testes de nossas habilidades vampíricas. Deixe-me lhe explicar... O mais natural deles é "O poder do sangue". Você consegue sentir seu sangue correndo em suas veias? Claro que sim. Todos nós conseguimos, é como se ele agora fosse um músculo e como todo músculo pode ser comandado. Se você usa-lo para enrijecer seus músculos ficará mais resistente à danos, se usa-lo para inchar os músculos ficará mais forte e se usa-lo nas articulações ou aumentar o fluxo ficará mais rápida, compreende? - Joseph começa uma breve aula sobre o uso do sangue, mas ele mal tem tempo de terminar e um campainha toca e a porta se abre...


- Droga, não tenho muito tempo para lhe explicar. Fique perto de mim, deve ser mais um teste de combate. - Falava o amigo com um tom de preocupação na voz.

A porta revela uma escuridão profunda. Marjorie sente seus olhos coçarem quando ela olha fixamente para a escuridão.








@Papa Paradise

Era fato que o Samedi a muito não saia de seu refúgio. Apesar de ser um cainita sábio do estilo que não se mete muito em confusão ele sente que sua vida havia ficado muito "sem graça".

- Creio que no máximo 1h e meia e no mínimo 1h se formos de carro. - Dizia Robert com uma certa felicidade contida e tomado por uma súbita sensação de empolgação com alguma aventura.

Era inicio da noite e não chegariam tão tarde em Newark.
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Mensagem por Undead Freak Sáb Out 18, 2014 1:51 pm

Olhei aquela porra de aura e senti um calafrio enorme, mas felizmente ainda não virei um bundão e fiquei ali, parado, admirando aquilo ao invés de fugir como um idiota. Que merda era aquela? Sem dúvidas ele era muito antigo, e muito poderoso.  Era melhor não prosseguir com ele. Não tem como saber se esse sujeito era de fato confiável. Afinal, se ele é poderoso como aparenta, nada impediria ele de tentar alguma merda para cima de mim, e pelo jeito eu não poderia fazer muita coisa.

- Haha, pensando bem acho que terei que ir a pé. Estou meio quebrado. De qualquer forma, obrigado.

Sai de perto daquele cara e comecei a seguir em direção ao hospital, procurando alguma espécie de endereço ou mapa no panfleto para me guiar. Conforme caminhava, olhava de canto de ombro para ver se o sujeito estranho não estava me seguindo ou coisa do tipo.
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Mensagem por Vrikolaka Qua Out 22, 2014 10:41 pm

Marjorie ouviu o que ele tinha dito. Era estranho, mas ela acabava meio que sentindo isso também. Ela suspirou, encolhendo-se, e quando ouviu que ele falar que era um treinamento de combate, ela arregalou os olhos. É claro que ela ficou perto dele. Aliás, atrás dele, mais especificamente. Ela nunca lutara com ninguém antes. Ela sempre apanhou, era sempre a menina submissa, a que preferiria apanhar até, quando a chance de fuga inexistia, ser forçada a combater?

Ela suspirou. Ela não entendeu nada, quando ela viu a porta abrir, e sentiu a escuridão entrar. E ela sentir coceira nos olhos. Aquilo foi estranho, e ela usou as mãos pra coçá-los, sem entender nada. Ela observou entre coceiras, Joseph, para ver se ele sentia a mesma coisa. Que coceira estranha...
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Mensagem por JosephineRaven Dom Out 26, 2014 12:13 pm

O príncipe ficava impressionado com o desempenho de Juliette. Ela havia sido muito bem treinada pelo Arquiduque e agora precisava pôr toda a sua disciplina em prática. A Ventrue fazia outra reverência antes de sair da sala e dizia:

- Foi uma honra ter me acolhido em seu domínio. 

Lady Graham e seu Sire entravam de volta na Limousine e enquanto se dirigiam para o aeroporto, a cainita pedia a Morgana que separasse uma bagagem com tudo que ela precisaria para ficar em Nova York. Juliette enfatizava que sua carniçal pusesse roupas para todo o tipo de situação e dois ou três vestidos que ela usaria na ocasião dos encontros com o clã Ventrue e na sua apresentação à Príncipe. Graham precisava estar impecável durante os seus primeiros passos na Camarilla.

A viagem até a Big Apple fora relativamente silenciosa durante a maior parte do tempo. Juliette estava nervosa demais para dizer algo. A apresentação ao Príncipe de San Diego havia sido muito mais fácil do que a Ventrue imaginara. Na verdade, havia sido muito tranqüila e no fim das contas isso deixava Graham muito nervosa porque ela percebia que a verdadeira prova de fogo ainda estaria por vir na costa leste.

A cainita olhava para fora da janela, mesmo que a escuridão não lhe permitisse enxergar nada, o seu real objetivo era desviar dos olhares do Arquiduque, que lhe observava constantemente. Ele sabia que Juliette estava nervosa, mas não fizera nenhum comentário. 

Em alguns poucos momentos da viagem, a Ventrue tocara no assunto da sua nova propriedade em San Diego e da empresa. Ela se virara avidamente para o Arquiduque e o fitava seriamente:

-Quando o senhor planeja falar com o meu avô? - perguntava ela de maneira ansiosa.

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Mensagem por Yassemine Queen Seg Out 27, 2014 2:37 pm

Esta decidido então você pode decidir todos os tramites de como iremos, estou animado com as novas possibilidades! estarei aqui aguardando você chamar!
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Nov 01, 2014 9:31 am

AVISO AOS PLAYERS


Pessoal, não esqueci de vocês e nem parei de narrar. Estou com uns problemas pessoais ainda e pra somar eu estou entrando no período de provas finais do semestre.
O ciclo acaba dia 05 e gostaria de saber quem de vocês gostaria de continuar comigo no próximo ciclo? Dependendo de quem ficar eu vou mudar o nome da crônica e bolarei um plot diferente pois vocês entraram em um ponto muito específico da narrativa, depois retomaremos "O conto dos Grimm".
Post...
Vou postar hoje a noite sem falta. Estou tentando não perder o ritmo de postagem por completo mas está difícil.
Bom, desde já agradeço à todos, são excelentes jogadores e creio que o melhor da crônica é a interpretação de vocês.

Att.

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Mensagem por Undead Freak Sáb Nov 01, 2014 9:41 am

OFF:

Bom, eu gosto muito da sua narrativa e meio que já me habituei ao ritmo de como as coisas se desenrolam na sua crônica. Meu personagem se encaixa bem nesse ritmo, por assim dizer. Além disso, gosto da lógica por trás de tudo o que ocorre. Você apresenta as situações aos poucos, ao invés de jogar os personagens no meio de uma encrenca caótica sem mais nem menos - como já vi narrador fazendo aqui.

Portanto, eu pretendo continuar. Se tiver como reservar meu espaço, eu agradeço. Abraço!
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Nov 01, 2014 6:39 pm

@Valek Morton


Coisa boa não é sentida pelo Malkaviano. A aura negra e densa o assombra. Ele dá uma desculpa e sai à francesa.
Valek mal vira as costas quando ouve o barulho de lata se retorcendo. O taxista se transforma em um ser insectóide, semelhante a uma centopeia, negra e com 3 vezes o cumprimento do carro. Ele ouve um guincho aterrorizante...

A centopeia parte para cima de Morton...

(A iniciativa é sua, você é livre para bater ou correr)








@Marjorie Nouveau



- Você sabe que tipo de habilidade você tem Marjorie? Seria bom que eu soubesse antes de entrarmos lá. Como vampiro me tornei mais forte e mais rápido, acho que é da minha natureza de boxeador, rsrs - Ele sorri no final, mas seus olhos demonstram uma certa pressa.








@Papa Paradise

- Prepararei o carro o mais rápido possível. O senhor gostaria de algo em especial por hora ou para levar em nossa pequena viagem? - Robert era assertivo em sua serventia.

Paradise tinha uns 20 minutos livres para fazer qualquer coisa.







@Juliette Graham


O Arquiduque a olha de um jeito muito sério. Com a voz quase seca ele responde

- Tenha calma criança. Falarei assim que mereceres. Temperança é uma virtude que Aristóteles exaltava, aprenda-a.

Algum tempo se passa e eles desembarcam. Um motorista os leva para um hotel de luxo. Tudo muito requintado, mas nada fora do habitual. Cada um vai para uma suíte. O Sire orienta a criança que entrará em contato com os membros pertinentes da cidade para a apresentação e na noite seguinte tudo deverá se iniciar.


(Você tem algumas horas - umas 2h - livres)
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Nov 01, 2014 8:04 pm

Juliette odiava quando o Arquiduque vinha com essa questão de paciência.
“Será que eu preciso esperar mais agora que eu tenho a eternidade aos meus pés?” Isso não era justo, Graham havia se transformado em uma mulher de negócios, ela não tinha tempo a perder. De qualquer forma, a Ventrue se contentou em ficar quieta.

O hotel no qual os dois ficavam fora escolhido a dedo pelos seus assistentes e era um cinco estrelas, como ela estava acostumada. Juliette desarrumava as suas malas e checava novamente os seus e-mails. Havia alguns assuntos da empresa, mas nada que ela não pudesse resolver na noite seguinte. A cainita ficara na verdade um pouco surpresa pois não havia nenhuma mensagem de Eric, então ela mesma decidira rascunhar algo.

No entanto, quanto mais a Ventrue pensava, menos inspiração ela tinha para o e-mail. Juliette pensava em mil maneiras de inventar uma desculpa para fugir do príncipe Olsson, mas ela sabia que o mais fácil seria domina-lo. Graham pegara uma caneta sobre a escrivaninha do quarto e rodava entre os seus dedos enquanto pensava na sua nova existência. Ela se sentia vazia, pela primeira vez em uma semana esse sentimento de vazio tomava conta de si. Mas por que ela se sentia assim? Talvez fosse pelas saudades de Eric, mas Juliette não acreditava muito nisso pois sempre que pensava nele, seu coração não batia mais rápido. Bem, na verdade seu coração não batia mais rápido por nada... simplesmente não batia mais... A Ventrue havia se tornado mais fria, mais distante de todas as coisas das quais se apegava enquanto era mortal. Na realidade não fazia tanto tempo assim, apenas uma semana, mas parecia já anos que toda essa transformação havia acontecido. Mas esse sentimento de vazio tinha alguma origem, não podia ser. Subitamente, Graham lembrou da última vez em que sentiu-se vazia, foi quando ela foi Abraçada por Pettrucchi. Durante a sua transformação, a inglesa despertara com esse vazio que apenas foi preenchido depois de devorar o jovem homem inocente da boate.

Agora tudo fazia sentido, já havia uma semana que não se alimentava e na verdade tinha fome. Graham corria até o telefone do quarto do hotel e discava novamente para seu Sire:

- Arquiduque, o senhor precisa me levar para caçar... por favor... - sua voz enfraquecia.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Nov 01, 2014 8:25 pm

@Julliet Graham

Julliet era uma jovem promissora, não podia passar desapercebida por um Ventrue tão imponente como Petrucci.
Como um ourives, o ancila fez desta pedra meio polida em uma joia das mais belas e adornadas, mas seu trabalho ainda não acabou.
A cria sente um vazio e uma pontada de solidão. Resquícios de sua humanidade? Não, ela sempre foi uma mulher forte e logo ela define o vazio como sendo mera fome.
Se alimentar não é tarefa fácil, a cria contacta o sire...

- Nossa, Julliet, você está se sentindo bem? Não teremos muito tempo, talvez umas 2 ou 3 horas.
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Mensagem por Yassemine Queen Dom Nov 02, 2014 12:41 pm

Paradise relembra sua época de fuga ensandecida, viajou todo o pais praticamente! Ele e seus encouraçados sobretudo e a sacola tiracolo ou patuá como ele costumava chamar, inseparáveis companheiros de aventuras.

Papa vai ate o almoxarifado e, quase imperceptível pelas ataduras em sua face, abre um sorriso! Ali estava, no fundo, em meio as quinquilharias, rolos de gaze e garrafas de formol, o velho sobretudo marrom surrado e o patuá costurado em couro de cervo que ele mesmo fez!

Ele abre o patuá e as lembranças surgem. A velha e rara Magnum entalhada que ele nunca usou, Papa sorriu! Sempre a carregava, como um amuleto da sorte, achava que um dia aquela arma iria salvar sua pele. Um esqueiro cromado, ele o balança para sentir a quantidade de liquido e o testa! Um par de algemas com chave, um punhal e a pequena trouxa de ossos para o ritual de invocação de espíritos!

Papa sacode a poeira do sobretudo e o veste, coloca seu patuá a tiracolo e segue ao encontro de Robert enquanto lembrava de suas aventuras passadas. Foi um época tão cansativa quanto quanto emocionante. Cansativa no sentido de que viver fugindo é algo que suga sua força de vontade ao mesmo tempo que a deixa mais forte. Em algum momento você simplesmente quebra, como uma velha maquina potente que teve a correia da engrenagem desgastada.

- Estou pronto Robert, vamos?


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