Vampiros - A Máscara
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Cheryl - Um conto dos Grimm

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Mensagem por Dylan Dog Sex Abr 18, 2014 4:22 pm

@Vallek Morton

As noites tem sido muito difíceis. Os pesadelos são frequentes e Morton fica com a imagem daquela critura rastejante, não só ela, mas outras de direferentes formase cores.
O Pirado estava ofegante em uma cama barata de um hotel barato. O quarto tinha paredes amareladas, cheiro de cigarro e a roupa de cama não parecia tão limpa quanto deveria.

O amuleto pesava no peito. O Ventilador estava desligado. Os sons da noite entram pela janela. Morton se lembra de onde está. Ele está em Newark, cidade próxima a NY. Faz frio lá fora. Valek está no centro da cidade, há até que bastante movimento bohêmio.

OFF: Fique livre para interagir.
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Mensagem por Dylan Dog Sex Abr 18, 2014 5:06 pm

@Ariel Delphine



Ariel está caminhando calmamente pelas ruas. Sozinha. Parece um pequeno povoado Amish. Está tarde da noite e está nevando. Luzes apagasdas, não há postes de iluminação. Ao longe apenas uma pequena praça, mas é difícil enxergar apenas com a luz do luar.
O vento assovia e acaricia sua pele.
Na praça há um balanço e uma garota loira de aproximadamente 8 anos balança lentamente nele. Ela observa Ariel, apenas observa, com olhos azuis como cristais e uma pele tão branca quanto a de Ariel.

OFF: Sinta-se livre para interagir. Belo avatar - <3 Sasha Grey
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Mensagem por Ariel Delphine Sex Abr 18, 2014 5:50 pm

Ariel decidira apenas caminhar no inicio daquela noite, nada como um pouco de ar fresco para livrar sua mente um instante de todos os problemas que a açoitam. O mais irônico é que o ar que na verdade que estava gélido(gélido como sempre gostara desde sua época de mortal), era realmente um luxo, não necessitava dele, apenas para falar e sentir um leve prazer em seu belo rosto e cabelos que apenas este elemento poderia trazer.

O clima escuro e sombrio confortavam a Lasombra, sim... Era como se estivesse em seu ambiente, a neve, o vento e o lindissimo e misterioso luar... Todos banhando seu liso rosto branco eternamente jovial e sereno... Esse tipo de prazer só perdia para o gosto do sangue quente escorrendo por sua garganta, sangue este que proporcionava o maior do prazeres e para a luxúria, que era condenada pelas religiões como algo sujo e de nível inferior, ao menos as religiões mais tradicionais. Sensação semelhante a desta noite somente próxima ao mar... A noite estava deliciosa e gostaria que nunca acabasse...

A cainita usava um elegante sobretudo, não era necessário proteger-se desta lindissima neve, mas tinha de se misturar aos mortais nestes tempos, e isso era algo que fazia bem.

Traje da noite:

Ao longe, Ariel avistava uma praça, essa pequena praça continha uma beleza quase que natural considerando o banho de luar que tomava, mas algo além era alvo da atenção de Ariel mais do que as demais coisas e sensações que a rondavam, uma garotinha, uma garotinha loira de 8 anos aparentemente. Ariel não se alimentava de crianças, não podia, havia perdido muito de sua humanidade com Kasmir, agora mais do que nunca precisava recuperá-la. Talvez, interagir com aquela linda menininha ajudasse Ariel a recordar de seus tempos de inocência, porém ficava atenta... Pois a pele daquela menina parecia ser tão pálida quanto a dela, o que poderia indicar ser uma criança imortal.

Ariel se aproximava, com seus passos precisos e suaves, prestando atenção também ao seu redor, a Lasombra fica a alguns metros da garotinha e fala à ela com seu sotaque britânico e elegante e uma voz gentil e amiga.

- Quer uma ajuda para se balançar, meu anjo?

A vampira esboçava um leve sorriso nos lábios, e olhos tendo a demonstrar ternura, mas não mudava que Ariel estava atenta para as coisas ao seu redor, assim como para a criança.

_______________________________________

OFF: HA HA, meu amigo que me recomendou, pedi pra ele um avatar que ele achasse sedutora, bonita e misteriosa, só depois que eu tinha dito que havia gostado ele me disse quem era. Fique bege x.x
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Mensagem por Undead Freak Sex Abr 18, 2014 11:38 pm

Meus olhos se abriram com a familiar expressão de agonia que se estampa em minha face toda vez que eu desperto, antes de ser substituída pela impecável expressão de desprezo pela existência mortal que se mantêm ativa até a próxima alvorada, que eu obviamente não posso contemplar.

As vozes daquela abominação, assim como as imagens de sua face atroz ainda eram nítidas, frescas no espelho partido da minha mente, que refletiam de forma débil e obscura as lembranças de minha mais recente "aventura" quando ousei cruzar o limiar para o mundo dos sonhos, enquanto meu corpo repousava nesse fedorento e nada agradável plano físico. O amuleto ainda estava no meu peito. Sorri, aliviado, mas o sorriso logo desapareceu quando percebi que ele pesava mais do que de costume. Seria um aviso que a criatura está próxima? Provável.

Fedorento, de fato. O quarto era tomado por um cheiro de tabaco intenso, que parecia ainda mais forte devido ao aspecto das paredes - mijadas. Foda-se, de qualquer forma isso não faz mais diferença. Câncer deixou de ser um problema pra mim já faz algum tempo. O reflexo do meu pesadelo era aos poucos substituído pelos reflexos da cidade, que entravam embaralhados pela janela, ainda que ligeiramente abafados. A vida boêmia aqui está em alta...

Afinal, que lugar era Newark, depois que o Sol se põe? Certamente não vou descobrir se permanecer aqui envolto por esses lençóis mal-lavados. Está frio lá fora, e o frio me agrada bastante.

OFF: Busco no quarto por algum objeto deixado por hóspedes anteriores (algo que possa ser usado como arma). Faço uma busca completa em móveis, cômodos e até em baixo da cama, entre os travesseiros, etc.

Deixo o hotel passando pela recepção, observando os olhares e movimentos. Finalmente coloco os pés na calçada, sentindo o vento gelado. Começo a caminhar a esmo, procurando talvez um ponto de aglomeração que indicasse um bar, uma boate e, quem sabe, alguém para conseguir informações e alguns "brinquedos"...
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Abr 19, 2014 11:18 am

@Ariel Delphine

OFF: Recomendo continuar ouvindo a música do post anterior para dar o clima. =D

ON:

Ariel delicia-se com o momento. A neve, a escuridão e a branda luz do luar lhe trazem sensações ótimas, talvez pela sua ligação com o Abismo ou por uma mera preferência.

Ariel Delphine Percepção+Prontidão = 4 dados com dif 6 resultado 8, 6, 3, 2 - Total: 2 Sucessos

Ariel nota algo peculiar no momento. Ariel realmente sente frio, o que ela julga não ser mais possível a princípio por estar "morta".
A bela La sombra em busca de conservar a humanidade que ainda lhe resta opta por interagir com a pequena a sua frente, tomando a devida cautela uma vez que a pequena tem um ar fora do comum.

- Quer uma ajuda para se balançar, meu anjo?

A garotinha loira se encolhe um pouco no balanço. Ela balança a cabeça afirmativamente para Delphine. O vestido da menininha é branco como a neve das redondezas, o vestido todo lembrava uma fantasia de princesa ou um vestido de crianças da alta sociedade do século XVII.

- Uhum... - A pequena parece tímida e triste, mas conforme Ariel a balança a garota esboça um pequeno sorriso. Um sorriso tímido mas genuíno.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Abr 19, 2014 11:47 am

@Vallek Morton



O Pirado se enoja com o quarto, ele começa até a se perguntar como foi parar lá mesmo, mas no final isso não importa. Ele sobrevive, ele é um Sabá e conforto é um luxo que ele não requer.
Morton vasculha o quarto, mas tudo que encontra são algumas moedas (50 cents XD), um isqueiro que está falhando mas que funciona.
A diária estava paga e Valek sai sem problemas pela porta da frente (Se você tiver uma mochila me informe o que você teria nela, se não tiver nada de bagagem, sussa). O ar frio bate em seu rosto como uma baforada de um fumante atrevido, o vento chega estar um pouco forte mas para após alguns segundos. Há neve nas ruas e boa iluminação, há algumas pessoas pelas calçadas, na verdade até que o centro de Newark está movimentado.

Valek Morton rolou Percepção+Manha = 5 dados com dif 6 para reconhecimento da área -  resultado = 1, 10, 8, 2, 5 - Total: 1 Sucessos

Talvez seja o vento frio que irrita seus olhos, mas tudo que Valek nota são dois bares no mesmo quarteirão em que se encontra. Ele ouve claramente "Enter Sannman" do Metallica vindo do bar que fica quase em frente ao hotel em que estava hospedado.

Valek Morton rolou Percepção+Empatia = 6 dados com dif 6 para avaliar pessoas -  resultado = 2, 9, 10(1), 10(10), 2, 10(2) - Total: 4 Sucessos

Morton logo vê na porta do bar algumas garotas na faixa dos 19 a 23 anos degustando alguma cerveja barata e jogando conversa fora. Ela usam jaquetas de couro e parecem mais "fazer tipo" do que realmente gostarem de rock. Alguns passos a esquerda delas há um grupo de rapazes também com jaquetas de couro, coturnos e camisetas de banda, um deles tem atá uma bandana amarrada na cabeça, esse em especial é negro e bem alto e forte, os outros dois são brancos e assim como as moças parecem mais "fazer tipo", do lado deles há algumas motos provável que não seja deles, pois Valek nota a distância cuidadosa com a qual eles se colocam para não encostar nas motos. São típicas motocicletas de gangues de estrada. O outro bar fica no final do quarteirão indo para a direita e não tem som alto, parece ser um ambiente mais calmo.
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Mensagem por Ariel Delphine Sáb Abr 19, 2014 12:16 pm

A bela Lasombra sentia algo a mais além de só ver algo fora do comum naquela jovenzinha, sentia frio... O que não era mais possível. É quando a garotinha, que fazia lembrar ela mesma em seus tempos de humana, afirma que queria ser balançada... Tímida, triste... Ariel identificavasse com ela, era assim que era quando seu pai a levava a vários médicos procurando uma cura para seu dom. Sentia-se solitária, mas tudo havia passado, depois de algo realmente ruím acontecer.

Ariel balançava a menina percebendo o vestidinho antigo que ela usava, era lindo, parecia uma boneca com aquela pele branca, esse jeitinho meigo e encantador, mas esse frio que sentia era sobrenatural. A Lasombra já entendia o que estava acontecendo, não era dificil de deduzir aquilo, a menininha era uma morta assim como Ariel, mas não no mesmo sentido, o frio que a cainita sentia era o ar da morte impregnado na menininha, aquela pele palida só era pertecente aos mortos ou a uma pessoa extremamente debilitada, não acreditava ser o caso dela ou então não estaria aqui. Por algum motivo essa jovenzinha estaria presa neste plano, ou escolheu permanecer. Não podia simplesmente ser direta, era um espírito, talvez nem soubesse que estava morto, talvez nem fosse dessa época jugando o vestidinho, mesmo estando numa vila que aparentava ser Amish. De forma que Ariel permanece a balançando e questiona após um tempo em silêncio suavemente e com a gentileza em seu ar.

- Onde estão seus pais, mocinha?

Ariel continuava balançando, queria juntar as pessas daquele quebra cabeça. Espíritos eram no mínimo, interessantes e poderiam ser adoráveis, mas o mistério que eles emanam e suas histórias é que são a melhor parte.
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Mensagem por Undead Freak Sáb Abr 19, 2014 12:41 pm

OFF: Só estou mesmo com as roupas do corpo e o amuleto ...

O frio estava agradável, ao mesmo tempo que o ar gelado incomodava os olhos. Haviam dois bares. O primeiro deles era um típico bar de fãs de rock e motoqueiros ao estilo Hells Angels. Um dos hits mais famosos da banda Metallica podia ser ouvido claramente e algumas motocicletas estavam na porta. Percebi que aqueles jovens, que pareciam mais fazer pose do que de fato gostarem de rock e metal, faziam um esforço extra para não encostarem nas motos. Resumindo: as motos não eram deles, e se eles encostassem nas motos haveria encrenca na certa.

De qualquer forma, o que os olhos carnais não captam a teia pode me falar. O outro bar parece ser um ambiente mais tranquilo, o que favorece a conexão com a rede melhor do que essa barulheira maldita de jovens matracando e música alta. Por outro lado, aqui parece ser um ambiente mais apropriado para obter algum "brinquedo", talvez uma boa faca ou mesmo uma 9mm. Quem sabe eu até saia daqui com uma dessas motos... Aqui será a minha primeira parada. Não posso pagar nem mesmo um copo de mijo de rato com cinquenta centavos, mas não importa. Eu tenho uma ideia boa para me "enturmar". Afinal, meu visual já ajuda.

OFF: Entro no ambiente e começo a estudá-lo, procurando a pessoa que parece ser mais amigável. Peço um cigarro como não quero nada e começo a puxar conversa de forma descontraída e desinteressada, de modo a obter algumas informações do local, especialmente sobre a possível gangue que se encontra no bar.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Abr 19, 2014 1:50 pm

@Ariel Delphine

OFF: Pode me add no facebook se quiser - Dylan Pegoretti, podemos criar um chat só dessa crônica.

ON:

Ariel tem uma certa experiência com espíritos e não demorou muito a notar que a garota era um. Talvez pertencesse à aquele lugar quando viva...

- Onde estão seus pais, mocinha?

A pequena se entristesse novamente. Lágrimas escorrem lentamente pelos cantos dos olhos. A La sombra pode sentir a dor da garotinha, uma tristeza profunda como um oceano, o coração de Ariel se enche com aquele sentimento...




- Ele matou meu papai... Ele me tirou da minha mamãe... Ele machucou mamãe. Mamãe não queria, mas Ele e seus amigos a colocaram em cima da mesa. Eles a seguraram pelos braços e rasgaram a roupa dela...   - Ariel começa a ouvir dentro da sua cabeça gritos de uma mulher desesperada e o murmurar de homens. - Eles falaram que ela seria útil... Eles começaram, um a um a colocar seus... seus... - A garotinha engasga e chora. Ariel já perplexa para de balançar, é quando a garotinha pega em sua mão e Delphine se vê no canto de uma sala e jantar. Parece um chalé. Talvez o interior de uma das cabanas da vila Amish.
Há um homem caído em uma poça de sangue com um olhar aterrorizado. A garotinha loira segura a mão de Ariel e as duas observam a cena. A mesma garotinha está no canto oposto, assustada e encolhida sendo contida por um homem de chapéu preto e roupas escuras. Outros homens como ele seguravam uma bela mulher que parece ser a mãe da pequena...
Ela está amarrada e com o vestido rasgado, os seios a mostra, ela grita, mas logo é contida por um dos homens que coloca um pano em sua boca.
Os outros se revezam em uma sessão de estupro e mutilação das genitais da mulher. A garotinha assistiu a tudo. Foram horas dessa atrocidade absurda...

Ariel Delphine rolou Percepção+Ocultismo = 5 dados com dif 6 - resultado = 1, 7, 5, 5, 6 - Total: 1 Sucessos

Ariel presencia os homens com facas ensanguentadas murmurarem em alguma língua estranha. Ela só tem certeza que é algum tipo de ritual, mas não tem ideia de que tipo exatamente.
Eles cortam a vulva da mulher e a retiram, nesse momento a garotinha é levada de lá.
A todo o momento Ariel tenta ver os rostos dos torturadores, mas ela não consegue, eles parecem ocultos pelas sombras.

Ariel delphine rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 6 para autocontrole que resultou 2, 10(Cool, 2 - Total: 2 Sucesso

A La sombra está de volta ao balanço no meio da neve. Ela está perplexa mas ainda consegue agir. Aquilo tudo foi tão perturbador...

- Você viu? - A pequena pergunta chorosa - - Viu? O que fizeram com minha mamãe? Com meu papai? Por que fizeram isso? - A pequena se desfaz em lágrimas.
O vento começa a ficar mais violento e aos poucos se torna uma nevasca que cega Ariel, que sente seu corpo congelando. O frio perfura sua pele e quando está prestes a congelar seu coração...


---------------------------

Ariel abre os olhos espantada e reconhece o teto do apartamento que Alice comprou para a breve estadia nos EUA. Alice decidiu vir a Newark para reforçar a influência da Camarilla na cidade e ajudar na tomada de New Haven, cidade que assim como Newark fica bem próxima a megalópole NY, trono da torre de marfin a anos.
São 08:00pm.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Abr 19, 2014 9:14 pm

@Vallek Morton



Valek morton rolou Percepção+Empatia = 6 dados com dif 6 para avaliar pessoas = 10, 8, 1, 6, 9, 1 - Total: 2 Sucessos

Valek adentra o bar ignorando as pessoas na entrada, lá dentro o ambiente era interessante. Havia caixas de som potentes, um grande espaço para as pessoas dançarem, mesas de sinuca ao fundo e mais ao fundo ainda alguns alvos de dardos. A esquerda há mesas, todas ocupadas mas todos mal encarados, ao que parece uma gangue de motociclistas parou na cidade. A direita o balcão do bar com duas garçonetes gostosissímas. Há algumas pessoas
nas cadeiras coladas ao  balcão. Um cara em especial vira uma dose de tequila...
Próximo aos alvos no canto esquerdo há uma escadaria que leva ao segundo andar.


Valek Morton rolou Percepção+Ocultismo = 5 dados com dif 6 para sentir o sobrenatural = 8, 7, 3, 10(9), 8 - Total: 5 Sucessos

Nenhum dos presentes é um vampiro, Morton tem total certeza disso, ao menos naquele andar.
O homem do balcão usa um chapéu que cobre os olhos, colete e camisa social com as mangas arregaçadas, calça jeans e tênis.

Uma mulher passa por você e vai falar com ele direto. Ele sussurra algo no ouvido dela e lhe entrega um cartão. A mulher é ruiva e com lábios carnudos enfeitados com batom vermalho escarlate, ela usa roupas justas de couro, maquiagem carregada nos olhos, uma típica punk. Ela beija o homem do balcão após alguns instantes de conversa breve e sobe as escadas. O homem pede mais uma bebida.
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Mensagem por Undead Freak Dom Abr 20, 2014 8:42 am

O ambiente era interessante, sem dúvida. O aparelho de som era apropriado para o tipo de música que precisava soar como um verdadeiro ataque sônico para os ouvintes. Pelo jeito era um ambiente misto, já que também possuía um espaço de dança para aqueles que gostavam de mexer todo o corpo ao invés de ficar só no bate-cabeça. Haviam também mesas de sinucas, alvos com dardos, garçonetes com corpos provocantes e muitos mortais expressando seu interior de poucos amigos em roupas agressivas, como coturnos e jaquetas. Em suma, era um lugar típicamente americano para esse tipo de tribo, por assim dizer.

Notei também que o lugar tinha dois andares, e ao menos no primeiro, tudo indicava que eu era a única massa morta que caminhava por ali. De qualquer forma, tenho que ser esperto. Foda-se a Máscara, mas arrumar encrenca em um lugar como esses de graça é algo completamente desnecessário. É melhor manter os olhos abertos, e mantendo os olhos abertos noto um cara em particular. Apesar dos motoqueiros amontoados na mesa (provavelmente armados), o que realmente me chamou a atenção foi esse cara. Uma ruiva gostosa, vestida ao velho estilo punk, comum em meu país de origem, passa por mim e vai falar com ele. O cara a beija depois de ter entornado uma tequila, sussurra algo para ela, lhe dá um cartão e pede outra bebida, como se nada anteriormente tivesse acontecido, enquanto ela desaparece na escadaria para o segundo andar.

Humm... algo a mais está acontecendo, obviamente. Nessas horas, não consigo conter um sorriso. É melhor eu não me afobar e seguir aquela vadia, para ver o que se passa. Quanto aos motoqueiros, posso esperar até que um deles se distancie do grupo e vá ao banheiro, daí basta nocautear o idiota e roubar o que ele tiver. Não será complicado. Por agora, é melhor eu seguir ela e ver que merda de cartão era aquele. Suspeito que algo interessante está se passando aqui.

OFF: Sigo a mulher até o andar de cima. Caso ela entre em alguma porta, digamos, mais exclusiva, vou até um canto escuro e ativo Presença Invisível (Ofuscação 2) antes de continuar a segui-la.
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Mensagem por Dylan Dog Dom Abr 20, 2014 8:31 pm

@Vallek Morton

***Teste Oculto***

Morton sobe as escadas atrás da bela ruiva. Ele cruza o bar até o final dando um certo espaço e disfarçadamente sobe logo depois dela.
Ao chegar no final da escada Valek se depara com um homem negro, alto e bem forte, com um brinco de ouro na orelha esquerda.

Valek morton rolou Percepção+Ocultismo = 5 dados com dif 6 para sentir o sobrenatural = 5, 6, 3, 3, 7 - Total: 2 Sucessos

Valek tem certeza que est´pa diante de um cainita, mas não sabe dizer o clã. Há outras pessoas atrás dele, mas o segundo andar é escuro e tem um "segurança" barrando sua entrada, não é possível dizer ao certo quantos e se são cainitas também.

- Quem é você e o que faz aqui? - O homem que se coloca como obstáculo pergunta de forma seca e direta. com o olhar de seriedade.
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Mensagem por Ariel Delphine Ter Abr 22, 2014 8:03 am

Ariel observa a jovenzinha se entristecer mais, lágrimas escorrendo lentamente pelos cantos dos olhos. Era triste demais mesmo para Ariel que tinha uma humanidade mais abaixo do que muitos de sua idade, mas ela sabia que era por conta do efeito que os espíritos queriam transmitir e por isso tenta deixar com que as emoções não afetassem seu julgamento.

A bela Lasombra escutava os lamentos da menininha em silêncio, impassiva, sua expressão apenas mudou quando começou a “vivenciar” aquela cena, parando de balançar a jovenzinha. Aquele cenário era condizente com o tipo de vila que estava. Um homem deleitado em seu sangue, os olhos expressavam terror, o ultimo sentimento daquele pobre coitado. Observava a jovenzinha sendo segurada por um homem de preto, Ariel observou-a no canto mas nada fez, apenas continou a olhar para o cenário, vendo uma mulher sendo violentada, provavelmente a mãe da menina. Sendo tratada como lixo humano a mulher gritava, aquilo fazia o coração morto de Ariel ficar mais gelado ainda... A besta bateu em seu consciente querendo sair, mas não, ela tinha que se manter firme, tinha de se manter firme, aquilo não era real, foi um dia, não é mais. Olhou pra menininha espantada, soluçando o próprio choro. Ariel sentiu o medo e a dor da pequena mas tinha de se manter.

O que chamou mais atenção da bela Lasombra não foi a mutilação, o estupro, a dor a agônia, o trauma que aquela jovenzinha adiquiria por toda sua vida e morte, mas sim uma lingua estranha. Ela não conhecia aquela lingua mas de uma coisa sabia, aquilo era algum tipo de ritual. Tinha um propósito, a degradação dessa humanidade havia um porque, não só pura diversão. As vezes, humanos podiam ser mais terríveis que muitos cainitas.

Os olhos de Ariel estavam tão horrorizados quanto o daquele homem morto. Os rostos dos mal feitores estavam negros, coberto pelas sombras que ela fazia parte, significaria que ela não havia visto o rosto deles? O trauma foi tanto que ela mesma bloqueou isso de sua memória? Ou é outra coisa?

Ariel estava quase paralisada quando voltara ao balanço, aquela cena havia sido forte para ela, Kasmir havia feito muitas coisas terríveis, mas nada como aquilo, obrigando a menina a ver. Ela ver seria tudo parte do ritual?


- Você viu? - A pequena pergunta chorosa - - Viu? O que fizeram com minha mamãe? Com meu papai? Por que fizeram isso? - A pequena se desfaz em lágrimas

Ariel perplexa, fitando sua frente ainda responde com uma voz baixa:

- Porque aquilo não eram pessoas... Eram monstros...

Como que a natureza também compartilhasse das intenções da garotinha, a nevasca começava a se transformar em uma tempestade, ficando forte o suficiente para entorpecer os sentidos da Vampira, perfurando sua pele, atravessando seus ossos chegando a quase congelar seu coração.

A bela Lasombra acorda, estava em seu roupão de veludo rubro deitada em sua cama. Ela se levanta como que tonta, olha para as janelas fechadas, as deixa assim.

- Que pesadelo...

Estava com seus olhos fechados e suas mãos apoiando sua testa como quem estivesse com dor de cabeça, e então ela reabre os olhos:

- Não... Não foi um pesadelo.

A elegante dama levanta-se pondo sem pressa suas pantufas e caminhando-se em direção do toilete, onde desamarrava os cordão que sustentava aquele veludo em seu lindo corpo, deixando-o escorrer pela bele branca e macia da cainita. Ela logo abre a valvula da banheira e após encher a banheira com água morna ela adentra tentando acalmar-se com aquela deliciosa água que cobriria seu corpo nu.

Ariel recosta sua cabeça para traz e as visões do sonho a assombravam.

- Qual era o seu nome?

Ariel fazia uma pergunta retórica, seus longos cabelos castanho-escuro espalhavam-se na água, parecia uma sereia sem pernas de barbatana...

Um tempo se passa, a bela manipuladora das sombras termina seu relaxante banho, precisava daquilo. Com uma toalha felpuda ela seca seu liso corpo perfumado com sabonetes importados com aroma de carmim. Ela torna a por seu roupão aveludado e dirigie-se à suas coisas onde retira o notebook e põe a pesquisar no google sentando-se em uma cadeira e apoiando o aparelho em uma mesa.

“Vila Amish, próximo Newark, familia brutalmente assassinada.”

Essas eram as palavras chaves que colocava ao google para encontrar algo. Observava no relógio que eram 08:00pm.
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Mensagem por Dylan Dog Ter Abr 22, 2014 6:29 pm

AVISO IMPORTANTE PARA AMBOS OS JOGADORES

Nos próximos dias o ritmo de postagem ficará mais lento, pois estou entrando em época de provas finais do semestre e vou precisar estudar. Garanto que ao menos um post por semana sai, mais do que isso vai ficar de acordo com minha disponibilidade que até dia 12/05 será pequena.
Temos um feriado (01/05) pela frente, então acredito que vou conseguir postar com mais frequência e talvez vocês não sintam tanto assim, mesmo assim achei por bem avisa-los.

NOTA: Falei com a Ariel sobre isso já, mas Valek isso vale pra vc também, se quiser me add no Facebook fique a vontade (dylan pegoretti) ou no Skype (dylan.pegoretti), assim poderemos adiantar partes mais demoradas como diálogos e eventuais lutas. Também poderão ter acesso a mim com mais facilidade para tirar dúvidas.

É isso queridos. Forte abrç e qualquer coisa falem com o Tio D-Dog aqui, caso a crônica fique muito pesada.
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Mensagem por Undead Freak Qua Abr 23, 2014 1:20 am

OFF: Aviso recebido. Sem problemas. Eu espero quanto precisar. Abraço!

ON:


Assim que subi fui barrado secamente por um homem, provavelmente o segurança do local, que é um cainita, assim como eu. Então era isso. O primeiro andar era o andar do gado, o segundo era dos cainitas, ou pelo menos do dono do lugar que era um deles. O típico ponto de encontro para a escória mortal (comida fácil) e também para a escória cainita, onde coisas sujas rolavam por debaixo dos panos. Aquele sujeito que estava pegando aquela ruiva gostosa deve ter negócios com o chefe, com o cainita.

- Quem é você e o que faz aqui?

Deduzindo pela pergunta, posso dizer que ele não é um vampiro como o negro com o brinco de ouro na orelha, ou talvez seja, mas não tenha a capacidade de ler a aura. Talvez seja apenas um carniçal típico (brucutu e estúpido). Mas se ele for apenas um humano desavisado, não é prudente que eu revele minha natureza a ele. Há outras pessoas no recinto, atrás da mesa do cainita, mas está muito escuro para saber de detalhes.

OFF: Uso meus sentidos aguçados (Auspícios 1) para perceber melhor o ambiente e as pessoas, tentando também detectar alguma ameaça oculta caso tenha. Assim que conseguir, faço uma leitura de aura (Auspícios 2) nos presentes para saber com exatidão quantos são cainitas e quantos não são.

- Hey Matey, fica frio. Estou de passagem, buscando informação para algo que eu tenho que fazer. Me diz... Esse é o andar dos membros, por assim dizer, não é? - Terminei a frase com um sorriso que ao mesmo tempo tinha o intento de expressar simpatia e malícia.

Eu fiz questão de não mascarar o meu sotaque britânico, pois assim ninguém ali poderia me encher o saco afirmando que eu violei alguma regra da casa ou mesmo da cidade entrando lá, se estão vendo que eu sou um estrangeiro e assim não tenho obrigação de saber de merda de regra nenhuma. Eu também usei a palavra membro intencionalmente, não apenas para "codificar" a conversa de modo que apenas cainitas entendam, mas também porque há grandes chances dessa merda de cidade ser território da Camarilla, portanto não posso dar bobeira. Fazendo uso da palavra membro eu também tenho chances de atrair a atenção do chefe para falar com ele diretamente.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Abr 26, 2014 8:14 pm

@Ariel Delphine



O sono, se é que assim pode ser chamada essa maldição, não foi muito bom. Ariel acorda abalada com as sensações, ela tenta se situar na realidade, aquilo mexeu muito com ela, mas de uma coisa ela tem certeza. Não foi um mero pesadelo, uma aparição pediu ajuda em seus sonhos, mas quem era essa garotinha? E por qual motivo pediria ajuda? E logo à uma La sombra?

O mundo das trevas tem dessas coisas, ele é cheio de intrigas e a Jyhad é a menor delas, Ariel sabe disso.
A bela vampira se desfaz do roupão e começa a se banhar. A água acaricia sua pele fria, as gotas delizam como os dedos de um amante pelo seu corpo escultural. Após o banho e algumas indagações a "jovem" inicia uma pesquisa, uma busca...




Ariel Delphine rolou Inteligência+Computador 5 dados com dif 6 - 1 (Resolvedor de Problemas) = 5 para pesquisa = 6, 4, 1, 1, 6 - Total: 0 Sucessos



No computador, Ariel faz uma busca, mas nada encontra. Talvez um vilarejo Amish nas redondezas não seja muito grande e turismo com certeza não é um ponto forte de um lugar do tipo.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Abr 26, 2014 8:55 pm

@Vallek Morton



Morton é parado abruptamente no fim da escada. Ele amplia seus sentidos, há em torno de 3 indivíduos fora o Negro a sua frente. Um está encostado na parede a direita, perto do que parece ser a porta de um banheiro, a ruiva está sentada com um copo na mão e atrás de Valek, na posição oposta a do fim da escada, está um cara barbudo e cabeludo, fumando um cigarro e olhando a janela.
O ambiente é um tanto escuro e lá não há caixas de som, mas mesmo assim a música é alta, porém o ambiente é propício para conversas.
Valek corre o olhar de volta para o Negro e é aplacado com a imagem de uma garotinha loira com um vestido branco, bem atrás do homem negro, mas quando ele tenta focar a garotinha sumiu.


Valek Morton rolou Percepção+Empatia = 6 dados com dif 6 para ler aura (Ausp. 2) = 8, 1, 10, 7, 6, 9 - Total: 4 Sucessos

Todos, exceto a ruiva, eram cainitas. Principalmente o Negro do brinco de ouro.

- Hey Matey, fica frio. Estou de passagem, buscando informação para algo que eu tenho que fazer. Me diz... Esse é o andar dos membros, por assim dizer, não é? - Terminei a frase com um sorriso que ao mesmo tempo tinha o intento de expressar simpatia e malícia.

Nesse momento o cara de chapéu surge atrás de Morton colocando a mão sobre o ombro direito do Pirado.

- HAHA! Finalmente você decidiu subir. - Ele se volta para o Negro - Hey Skelter! Deixe o cara, o Nines deve querer falar com ele.

O cara de chapéu acompanha Valek até uma mesa próxima a uma mesa de sinuca e faz sinal para que o Pirado sinta-se a vontade para se sentar.
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Mensagem por Undead Freak Dom Abr 27, 2014 1:40 pm

Era o típico ambiente próprio para conversar sobre negócios, principalmente os trabalhos mais "sujos", como vemos nos filmes. Expandi meus sentidos para notar melhor que tipo de gente estava naquele lugar. O negro com brinco de ouro aparentemente era o chefe dali. Havia também um cara barbudo, e de cabelos como os meus (compridos), fumando e aparetando estar absorto em seus pensamentos, fitando uma janela sem piscar. Havia outro cara que estava encostado na parede, ao lado da porta de um banheiro - pelo menos aparentava ser um banheiro. Todos ali tinham a aura como a minha (morta), exceto a ruiva. O ambiente era ainda barulhento, só que menos que o primeiro andar, possibilitando assim que os presentes pudessem dialogar sem ter de gritar.

Senti uma mão no ombro, mas não foi um movimento agressivo, como se o cara quisesse me enxotar de lá. Era o sujeito de chapéu que tinha beijado a ruiva. O mesmo sujeito que tinha entregado aquele cartão a ela.

- HAHA! Finalmente você decidiu subir. - Ele se volta para o Negro - Hey Skelter! Deixe o cara, o Nines deve querer falar com ele.

"Finalmente você decidiu subir"? Estranho. O sujeito realmente previu minha vinda e me aguardava... ou estava me confundindo com outra pessoa? De qualquer forma, minha intrusão amigável aparenta ter funcionado, ao menos até agora. O cara de chapéu fez sinal para que eu sentasse em uma mesa perto da mesa de sinuca, com uma expressão do tipo "Você está em casa. Pode enfiar a mão inteira para coçar o saco que ninguém vai se importar".

Me mantive o mais natural possível. Inclinei o corpo um pouco para trás na cadeira, deixando as mãos entrelaçadas, pousadas na minha barriga. Olhei para a ruiva e lhe dei um sorriso meneando a cabeça levemente em forma de cumprimento. Pensei por um instante que seria uma pena ver aquele corpo gostoso dela morrer um dia e apodrecer embaixo da terra ou carbonizar em um forno crematório. Conti uma risada porque percebi que estava pensando como um mortal, ou no máximo um Toreador. De qualquer forma, seria interessante ter uma piranha dessas como carniçal, mas aposto que ela já deve ser "propriedade" de algum desses caras. Bem, não posso ficar pensando merda. Preciso de informações e de armas, e é melhor que eu memorize esses nomes Skelter e Nines, pois podem me ser úteis, quando eu estiver em um local mais apropriado para me conectar a teia.

Esse tal Nines logo vai estar aqui, eu presumo. Melhor esperar e ver no que isso vai dar.
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Mensagem por Ariel Delphine Qua Abr 30, 2014 8:30 am

Ariel não encontrara o que procurava. Recostou-se na cadeira dando um leve suspiro, ainda estava tensa daquele... "pesadelo". Não... Ela não desistiria, precisava encontrar alguma coisa, tinha que ter alguma coisa... Não queria ter de chamar a menina, não ainda... Queria estar mais a par do caso para tal.

A bela Lasombra tenta novamente, utilizando de outras palavras chaves, tinha que ter alguma coisa, tinha que ter... Mas para manter-se de cabeça fria e manter o ambiente mais agradável, ela se levanta dirigindo-se até sua estante daquele quarto, percorrendo o dedo por uma coleção clássica de vinil, passando seus belos olhos naquelas obras primas questionando-se qual seria mais apropriada... Ela fixa seus olhos em um...

- Oh... meu amado Mozart, meu querido companheiro das horas mais dificeis... Ajudar-me-ia com esta tarefa?

Ela retira delicadamente a caixa do vinil com o dedo indicador, segurando-o e mantendo-o sob seus olhos. Sorrindo encantadoramente para o músico, maestro e compositor ela responde para que com um amante.

- Imaginei que sim...

Voltando-se a um clássico toca disco, ela põe esta dignissima e maravilhosa obra no toca-disco muito bem conservada que trouxe de sua vida mortal. Poucas coisas tiveram o privilégio de serem resgatadas por Ariel, esta era uma delas. Deliciando-se nos primeiros momentos de tão aclamada música, continuava as pesquias, com outras palavras chaves:

"Assassinato, Familia, próximo Newark, Mulher violentada, criança, vilarejo, Século XVII."

Talvez a palavra de vila amish estaria atrapalhando, talvez faltassem palavras chave, fato era que ela procuraria mais profundamente nas páginas.

_________________________________________________

OFF: uso 1 ponto de força de vontade para refazer o teste.

-
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Mensagem por Dylan Dog Qua Abr 30, 2014 9:52 am

@Ariel Delphine



A La sombra evoca todo o explendor da música clássica afim de que isso agussace sua mente, o que pelo visto deu certo, já que agora ela encontra resultados, o problema é que dessa vez ela encontra muitos resultados.
Nos últimos 20 anos o Sabá e a Camarilla disputam as regiões de NY e arredores, o que inclui Newark e New Havem, sendo está última o atual ponto mais quente da Jyhad.

Ariel continua sua pesquisa, clickando em link após link.
Muitos crimes rescentes, alguns ela tem certeza que foram cometidos por membros do Sabá, outros ela desconfia, mas no final, nada que remetesse a época ou a uma família Amish.
São 21:10 e ela nada encontrou.


- Cheeeryyl... Cheeeryyll...

A La sombra sente um frio cortante na espinha e sente como se uma mão delicadamente repousasse em seu ombro direito para depois sumir a sensação.

Ariel escreve as palavras chaves: "Cheryl - Newark - Crime"

Resultado:

Cheryl Lockwood - Jovem desapareceu sob cirscuntâncias misteriosa na noite de sábado (uma semana atrás), foi vista pela última vez saindo
da casa de sua amiga no bairro Dream Gardem (bairro de classe média alta).

------------------

Ariel sente uma leve tontura. Poderia ser uma confirmação ou fome.

Pontos de sangue - 8/13


OFF: Não considerei o gasto de FV, pois não seria necessário.
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Mensagem por Ariel Delphine Qua Abr 30, 2014 2:38 pm

Mozart... as obras primas desse dignissimo compositor nunca a decepcionavam.

- Ah.. Wolfang... És um encanto, novamente ajudaste-me.

Disse a bela Lasombra com um lindissimo sorriso em seus lábios, demonstrando toda sua satisfação às forças regentes do ambiente. Ariel permanecia em seu roupão procurando e procurando, clicando em link após link, averiguando cada noticias e se familiarizando com a maioria delas, fazendo comparações, reconhecendo os métodos do Sabbah, aqueles hostís à quem ela se deu origem em sua não vida, repudiavasse e sentia o sangue ferver só de lembrar que pertenceu àquela corja repulsiva, que um dia teve de fingir pertencer a Kasmir, mas aquele tolo nunca suspeitou de nada. Hoje ele só sabia porque ela quis, ela viu a oportunidade para escapar de seus tentáculos tenebrosos e conseguiu. Precisava formar suas alianças e ficar forte para dar cabo de sua maldita não-vida, até lá, a estrada era longa.

Ariel continuava a procurar, olhou no relógio do notebook e já era 21:00, não passou tanto tempo se levar com consideração que fez questão de tomar um banho caprichado. Estava bem do horário, mas ainda não havia conseguido as respostas que queria, até que ouviu um nome... Um nome... um frio cortando sua espinha fez a Lasombra fechar mais o roupão, e uma mão fria por sobre o seu ombro. Ela olha para traz, a sensação havia sumido... Cheryl...

"C-H-E-R-Y-L"

"N-E-W-A-R-K"

"C-R-I-M-E"

Aquelas eram as palavras que a cainita utilizou para dar inicio à uma nova busca, e encontrou...

- Obrigada, minha jovem.

O espirito queria ajuda, definitivamente ele queria ajuda. Ariel não pensou que o espirito poderia estar pedindo justo à ela por algum motivo particular, mas sim porque ela era uma das poucas que podiam captar alguma transmissão dos espíritos,era como um rádio do além, como Carmila dizia. Ariel observou a noticia.


Cheryl Lockwood - Jovem desapareceu sob cirscuntâncias misteriosa na noite de sábado (uma semana atrás), foi vista pela última vez saindo
da casa de sua amiga no bairro Dream Gardem (bairro de classe média alta).


Ariel leu a noticia em voz alta e após isso sentiu uma leve tontura... Sentiu também fome, estranhou, poderia ser um sinal ou só a fome chamando-a para saciá-la? Era fácil descobrir, somente ir atrás de uma presa primeiro, para depois fazer uma visita a este bairro, Dream Gardem, mas no momento tinha mais pesquisas a fazer. Procurou se aprofundar mais nessa noticia:

Procuraria saber se aprofundando nas notícias:

1 - Quem é a amiga de Cheryl

2 - Quem exatamente era Cheryl Lockwood

3 -Lendas urbanadas cercando as redondezas de Dream Gardem.

A deliciosa música continuava a tocar no ambiente, deixando agradável sua estadia mesmo diante do suspense que se agravava pra Ariel.
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Mensagem por Dylan Dog Qui maio 01, 2014 7:23 pm

@Vallek Morton



Tudo corre bem. Morton se senta de forma confortável, o homem de chapéu tem um sorriso tranquilo, mas a aba cobra os seus olhos. A ruiva responde ao cumprimento com um balanço de cabeça afirmativo.
Tudo corre de forma bem natural, então o cara encostado na parede próxima a porta do banheiro se aproxima.

Cheryl - Um conto dos Grimm Nines-1

OBS: A arma está na cintura.

- Olá garoto, o que faz em Newark? - Esse é o tal Nines. Ele tem uma voz maneira e vai direto ao ponto.

O cara de chapéu se inclina na cadeira e abaixa mais a aba do chapéu, cruza os braços e então abre a boca.

- Hmmmmm, Sabá? E Malkaviano, os do seu tipo são os mais interessantes.

Ele encerra com um sorriso e todos voltam o olhar pra você, incluindo o negro, mas o Nines continua...


- Olha garoto, espero que saiba que essa cidade não pertence ao Sabá, nem a Camarilla e ninguém aqui está disposto a entrar nessa guerrinha de vocês. Mas é bem-vindo se não quiser encrenca.

Os ânimos são calmos apesar da revelação. Fica evidente que eles são Anarquistas e que a cidade como um todo é da Anarquia.
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Mensagem por Dylan Dog Qui maio 01, 2014 7:50 pm

@Ariel Delphine



Ariel se lembra que há algumas bolsas de sangue na geladeira, mas continua a pesquisa.

1 - Quem é a amiga de Cheryl?

Não foi preciso pesquisar muito para encontrar: Estudante de administração, 24 anos, amiga de faculdade de Cheryl.

2 - Quem exatamente era Cheryl Lockwood?

Ariel Delphine rolou Inteligência+Computador = 6 dados com dif 6 para pesquisa = 9, 8, 5, 6, 3, 9 - Total: 4 Sucessos

O que parecia complicado se tornou simples, seria a música? Delphine encontrou o básico primeiramente. Cheryl Lockwood era estudante de administração no Rutgers, the State University of New Jersey—Newark, também tinha 24 anos.
Cheryl trabalhava na Barzini Investimentos, uma das faces de Paolo Brazini, grande empresário do mundo das finanças.

3 -Lendas urbanas cercando as redondezas de Dream Gardem.


Ariel Delphine rolou Inteligência+Computador = 6 dados com dif 6+1 (Assuntos ocultos) para pesquisa = 10(1), 3, 2, 5, 4, 9 = 1 sucesso

Nada muito relevante, a grande maioria são creepypastas com o intuito de entretenimento, mas uma coisa chama a atenção da La sombra. Dream Gardem é conhecido pela fonte dos desejos localizada em uma praça que possui um jardim belíssimo ao redor, a lenda é que se você jogar uma moeda e pedir para visitar o jardim secreto uma espírito irá falar com você, mas a história termina em morte cruel.
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Mensagem por Undead Freak Qui maio 01, 2014 8:36 pm

Tudo estava bem. O clima naquele bar estava ameno. Soa meio irônico dizer isso, mas é verdade. Entre gangues de motoqueiros bêbados, heavy metal no último volume e cainitas que estão pouco se fodendo para tudo, havia uma harmonia de fato; uma atmosfera amigável. Depois de um tempo, de pouco tempo esperando, Nines veio até mim. Ele estava lá o tempo todo, na verdade ele era o cara que estava encostado próxima a porta do... banheiro? Bem, não importa. O que importa é que ele veio até mim. E sabe o que? Ele realmente parecia legal (ou seja, confiável).

- Olá garoto, o que faz em Newark?

- Antes de tudo, valeu por me receber.

- Hmmmmm, Sabá? E Malkaviano, os do seu tipo são os mais interessantes.

O cara de chapéu finalmente havia aberto a boca, e foi um jeito um tanto inusitado de entrar na conversa, porém eu não me surpreendi. Apenas sorri pelo modo como ele disse isso tão naturalmente. Esse cara era bom, pelo jeito. Depois dessas palavras obviamente os olhares se voltaram para mim, mas eu não demonstrei nervosismo ou perdi a compostura. Permaneci exatamente como estava quando entrei no bar.

- Olha garoto, espero que saiba que essa cidade não pertence ao Sabá, nem a Camarilla e ninguém aqui está disposto a entrar nessa guerrinha de vocês. Mas é bem-vindo se não quiser encrenca.

Esse era um sujeito admirável, de fato. Ele demonstrava uma pura franqueza nas palavras, que era algo que eu não via a algum tempo. Era bom estar perto de "irmãos" que não cagassem intrigas e segundas intenções pela boca a cada minuto. Mas é claro, eu não disse nada disso a eles. Eles eram Anarquistas, e portanto - ao menos em sua maioria - eram Brujahs, e não Toreadores.

- Relaxa. Eu não estou aqui para tomar a cidade, tampouco aporrinhar vocês com o que quer que seja. Honestamente estou muito feliz de ver que vocês controlam a cidade, e não a maldita Camarilla. Você agora me deixou tranquilo, para ser honesto.

Me ajeitei corretamente na cadeira, coloquei as mãos com os dedos entrelaçados sobre a mesa e olhei Nines nos olhos, com ar de seriedade e ao mesmo tempo sinceridade.

- Para demonstrar minha gratidão por essa recepção eu vou contar a vocês um segredo. Não é algo que eu tenha o costume de falar para alguém fora do meu clã, é claro, mas acho que vão gostar de ouvir: apesar de toda essa coisa de seita, nós, Malkavianos somos uma família, e nossos irmãos, ou primos, como alguns dizem, estão no topo. Estão acima de qualquer rivalidade, intriga, seita ou o que for. Resumindo: nós não somos tão diferentes de vocês quando a questão é rever prioridades.

Fiz uma pausa para que todos assimilassem bem as palavras e percebessem sem dúvida que eu não estava ali para fazer qualquer merda contra eles, então eu continuei.

- Enfim, como eu estava dizendo ao seu amigo, eu estou só de passagem. Preciso de informações e de algumas armas, só isso. Se puderem me ajudar, eu fico grato. Ah! E claro que eu não vou me incomodar de retribuir tal favor, se assim desejarem ou estiverem necessitando... Estou com a manus nigrum, sim, mas ainda sei retribuir um favor e ainda sei como ser um amigo.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb maio 10, 2014 6:01 pm

@Vallek Morton


Os anarquistas no recinto pouco ligam para as declarações de Morton. Para eles é indiferente a estada dele lá.
Nines apenas baçança a cabeça positivamente...
- Mantenho o dito anterior. Seja bem-vindo. Siga as regras de convivência e tudo estará bem. - Ele faz uma pausa e começa a enumerar as regras - 1 - Não faça abraços em massa, isso gera problemas terríveis. 2 - Cuidado com a máscara, ninguém vai te caçar, ao menos nenhum cainita, mas há rumores de diableristas e caçadores por ai, volta e meia um colega desaparece. 3 - Se abraçar alguém, venha nos apresentar, é bom ter uma ideia de quantos de nós estão na cidade, o gado tem que ser o suficiente para todos entende? É só isso. No mais, acho que o Lenister pode te mostrar onde arrumar armas.

Nines encerra, Lenister é o homem de chapéu, é possível ver os olhos castanhos dele agora. Ele se levanta e se prepara para descer. Ele beija a ruiva novamente antes de sair e diz algo no ouvido dela. Ele para próximo às escadas como quem lhe esperasse.
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