Vampiros - A Máscara
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Cheryl - Um conto dos Grimm

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Cheryl - Um conto dos Grimm - Página 2 Empty Re: Cheryl - Um conto dos Grimm

Mensagem por Undead Freak Dom maio 11, 2014 7:48 pm

-1 - Não faça abraços em massa, isso gera problemas terríveis. 2 - Cuidado com a máscara, ninguém vai te caçar, ao menos nenhum cainita, mas há rumores de diableristas e caçadores por ai, volta e meia um colega desaparece. 3 - Se abraçar alguém, venha nos apresentar, é bom ter uma ideia de quantos de nós estão na cidade, o gado tem que ser o suficiente para todos entende? É só isso. No mais, acho que o Lenister pode te mostrar onde arrumar armas.

- Sem problemas, Nines. Obrigado de novo pela ajuda.

Me levantei para seguir Lenister. Dessa vez pude olhar para a cara do sujeito. No caminho ele passa, beija a ruiva na boca novamente e lhe sussurra algo no ouvido, como da outra vez.

[Tento entender o que ele diz a ela com os meus sentidos aguçados]

- Hey Matey, não preciso de muita coisa. Uma pistola de bom calibre, munição extra e boa faca de caça já está ótimo. Diria uma com uma lâmina de oito polegadas... é, essa seria a ideal. Mas me diz uma coisa... Você ou Nines sabem de outros rumores por essas bandas, além dos diableristas e caçadores?

Escolho minhas palavras com cuidado, para não falar mais do que o necessário. Talvez esse cara saiba algo envolvendo o mago ou a maldita criatura. De qualquer forma, isso está me saindo muito bem. Tenho liberdade para agir sozinho, estarei bem equipado em breve e, se o que Nines me disse é fato, acho pouco provável trombar com algum filho da puta da Camarilla para frustrar meus planos.
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Mensagem por Dylan Dog Ter maio 13, 2014 8:27 pm

@Vallek Morton


Não é possível ouvir muita coisa, algo como "Skyline", mas é só, os ruídos da parte inferior do bar atrapalham muito e chegam a incomodar quando Valek aguça demais a audição.

- Tranquilo, conheçoum cara que pode te arrumar um revólver ou uma pistola leve, já a faca... - Ele faz uma careca com a boca meio torta - Já não garanto.

Lenister desce as escadas e caminha até a saída do bar tranquilamente, já lá fora ele vira à esquerda e segue caminhando em direção ao posto de gasolina no final da rua.
Ele se volta para Morton para responder a segunda pergunta...

- Diableristas e caçadores são coisas bem pesadas já, mas tem mais duas coisas, Cheryl, uma carniçal do único Giovanni em Newark desapareceu. Está em todos os jornais, haha, se aqui fosse território da Camarilla ele já estaria sendo interrogado pelo Príncipe, afinal, pessoas somem todos os dias, mas ele está fazendo muito alarde na mídia. Tem uma última coisa, essa ainda é um rumor, mas parece que há uma doença que está matando o gado muito rápido. Nada muito concreto ainda.

Ele continua caminhando calmamente

- Meu nome é Lenister como você já deve ter percebido, qual o seu nome? Não, hahaha, sua mente é meio bagunçada então eu não consegui ver.

Ele estende a mão enquanto anda para cumprimenta-lo.
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Mensagem por Undead Freak Ter maio 13, 2014 10:21 pm

- Diableristas e caçadores são coisas bem pesadas já, mas tem mais duas coisas, Cheryl, uma carniçal do único Giovanni em Newark desapareceu. Está em todos os jornais, haha, se aqui fosse território da Camarilla ele já estaria sendo interrogado pelo Príncipe, afinal, pessoas somem todos os dias, mas ele está fazendo muito alarde na mídia. Tem uma última coisa, essa ainda é um rumor, mas parece que há uma doença que está matando o gado muito rápido. Nada muito concreto ainda.

- Entendo... bem, obrigado pela informação. Saber nunca é demais...

Uma carniçal chamada Cheryl, serva do único Giovanni na cidade? Bem,isso pode estar associado a criatura... Mas se assim for o caso, eles não parecem ter conhecimento disso; nem mesmo parecem estar preocupados. Isso é bom. Esses caras parecem legais, mas quanto menos gente no meu caminho melhor. Gosto de fazer as coisas sozinho...

- Meu nome é Lenister como você já deve ter percebido, qual o seu nome? Não, hahaha, sua mente é meio bagunçada então eu não consegui ver.

- Vallek. - Retribui o aperto de mão com um sorriso amistoso.

Esperei caminharmos um pouco mais para continuar a conversa, assim eu não passaria a impressão de ser um escroto interesseiro que está cagando para eles. A relação entre esses anarquistas e eu está no momento amistosa - ou ao menos aparenta estar - e é melhor manter assim o quanto for possível.

- Esse assunto da carniçal me interessa. Talvez eu deva falar com o Giovanni e barganhar...

Me calo subitamente, na esperança de Lenister alertar se é boa ideia ou não falar com o necromante.
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Mensagem por Dylan Dog Dom maio 18, 2014 1:54 pm

@Vallek Morton




- Esse assunto da carniçal me interessa. Talvez eu deva falar com o Giovanni e barganhar...

Lenister alança a cabeça afirmativamente.

- Paolo Brazini. Não se engane, ele não leva o sobrenome e talvez por isso seja o único em Newark, mas ele é um Giovanni e não é recomendável estar preparado. Trip vai lhe fornecer uma arma de fogo, não se preocupe, eu pago. Já que você se interessou no caso da Cheryl, talvez possamos trabalhar juntos nisso. Falei com ele ontem, mas acredito que seria interessante apresenta-lo pessoalmente à Barzini.

Mais alguns minutos de caminhada e enfim os dois cainitas chegam à "Loja de penhores do Trip".

- Lenni! - Dizia trip alegre - O que lhe traz aqui? Quem é seu amigo? - Um rapaz jovem de cavanhaque e olhos verdes os atende. A loja tem vários objetos particularmente inúteis para qualquer cainita. Livros, discos raros, aparelhos de som entre outros equipamentos fora de linha.


- Deixo que meu amigo fale por si. - Lenister se vira para Valek - Este é Trip, o camarada de quem lhe falei.
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Mensagem por Undead Freak Dom maio 18, 2014 6:19 pm

- Paolo Brazini. Não se engane, ele não leva o sobrenome e talvez por isso seja o único em Newark, mas ele é um Giovanni e não é recomendável estar preparado. Trip vai lhe fornecer uma arma de fogo, não se preocupe, eu pago. Já que você se interessou no caso da Cheryl, talvez possamos trabalhar juntos nisso. Falei com ele ontem, mas acredito que seria interessante apresenta-lo pessoalmente à Barzini.

Juntos? Droga, eu já estava certo de que poderia cuidar disso sem ter urubus sobre os meus ombros, murmurando coisas nas minhas orelhas sobre o que fazer. Mas não posso reclamar, afinal não é território do Sabá e os caras estão me ajudando de boa vontade - talvez até demais... Talvez eu possa mais para frente assumir a pose de "altruísta" e me encarregar das coisas sozinho.

- Sem problemas. Estou devendo uma a vocês, e isso coincide exatamente com o que eu preciso fazer, então não vejo problemas em entrar no jogo do necromante.

Após alguns minutos a mais de caminhada, chegamos a um lugar onde se dizia "Loja de Penhores do Trip".

Era um lugar interessante. Cheio de bugigangas antigas e provavelmente muito caras. Livros, vinis, etc. Era algo que provavelmente encantaria qualquer mortal com alma de colecionador, mas não era isso que me interessava, tampouco tinha tempo para divagar em velhos luxos.

- Lenni! - Dizia trip alegre - O que lhe traz aqui? Quem é seu amigo?

Um sujeito jovem, de cavanhaque e olhos verdes vem nos atender. Aparentemente ele e Lenin se conhecem já faz um bom tempo. De qualquer forma, se o cara realmente mexe com armas, será interessante tê-lo no meu círculo de amizades...

- Deixo que meu amigo fale por si. - Lenister se vira para Valek - Este é Trip, o camarada de quem lhe falei.

- Meu nome é Vallek. Prazer em conhecê-lo, Matey. - Aperto a mão do sujeito de forma amistosa, sorrindo, como fiz com Lenni (de forma educada, mas sem qualquer tipo de atitude baba-ovo). - Bem, Lenister disse que você pode conseguir alguns objetos especiais para mim, alguns "warez", entende? Eu apreciaria muito sua ajuda nisso.
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Mensagem por Dylan Dog Dom maio 25, 2014 8:12 pm

Trip balança a cabeça afirmativamente.

- Cara, eu tenho algumas coisas... - Ele vai buscar algo em uma sala escondida entre caixotes. Quando ele retorna traz consigo um pano grande que ele desenrola. Nesse momento Lenister vai para a porta da loja para se certificar que ninguém entre.

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OFF: Há todas as pistolas e revólveres leves que temos na lista aqui do fórum. Pode escolher um.


- Então Valek? Escolheu seu "apoio"? - Pergunta Lenister.
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Mensagem por Undead Freak Seg maio 26, 2014 2:27 pm

Não levou muito tempo para que Trip voltasse. Ele retornou alguns minutos depois, enquanto Lenister barrava qualquer um que tentasse entrar. Ele desdobrou sobre a mesa uma quantidade generosa de pistolas e revólveres. Olhei rapidamente os itens e, embora não pudesse negar a praticidade dos pentes, não resisti quando vi sobre o amontoado de brinquedos um cano com as palavras "Colt Anaconda" escritas do lado. Sorri e sem pensar duas vezes peguei a arma.

- Então Valek? Escolheu seu "apoio"? - Pergunta Lenister.

- Sem dúvida. Vai ser esta. Vou pegar alguma munição extra, se não se importa, é claro. [OFF: 4 Speedloaders com 6 balas cada]

Esperei Lenister dar o dinheiro para Trip. Um Brujah anarquista, legal até demais, pagando uma arma para um membro do Sabá... Eles devem estar mesmo desesperados por apoio ou de fato aconteceu uma merda muito séria com esse Giovanni que está prejudicando a todos. Talvez eles estejam agindo juntos, os anarquistas e o necromante carcamano, e podem estar me atraindo para uma armadilha, como cobaia de um novo experimento com carne reanimada(?) Ou talvez não... De qualquer forma, tenho pouco com o que me preocupar. Afinal, sou mais útil quase vivo do que morto completamente.

Coloquei a arma na cintura, guardei a munição e esperei Lenister do lado de fora.

- Então, que se passa? Qual é o próximo passo no caso Giovanni?
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Mensagem por Dylan Dog Qui maio 29, 2014 9:00 pm

Lenister vai até Trip

- Aquele nosso esquema... - Trip responde - É claro! Até mais!

O homem de chapéu vai até o malkaviano e o leva para fora da loja.

- Bom, eu fui no escritório dele noite passada. Ele está choramingando de mais o sumiço da carniçal e me ofereceu 200 mil dólares pra encontra-la. Se você me ajudar divido a recompensa com você. - Ele sorri.

- Ela sumiu em Dream Garden. Bairro de classe média alta aqui de Newark. Pensei em passar lá. Sei onde fica a casa da amiga dela onde ela foi vista pela última vez. Topa?
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Mensagem por Undead Freak Sex maio 30, 2014 10:33 pm

Escutei atentamente as explicações de Lenister. Cem mil não era nada mal, embora dinheiro não fosse ajudar exatamente na minha missão. De qualquer forma conversar com o Giovanni e adentrar nesse evento era uma boa maneira de procurar pistas sobre o que eu tinha de fazer; e era por isso, e somente por isso, que eu concordei com tudo isso.

- Ela sumiu em Dream Garden. Bairro de classe média alta aqui de Newark. Pensei em passar lá. Sei onde fica a casa da amiga dela onde ela foi vista pela última vez. Topa?

- Sem dúvidas. Vamos até Dream Garden, então - disse em um sorriso amistoso.
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Mensagem por Dylan Dog Sex maio 30, 2014 11:20 pm

Lenister chama um táxi e pede que os levem até o bairro.

A entrada do bairro arrepia Valek, eram casas bonitas, a maioria de dois andares, com estilos dos mais variados. O Táxi os leva até uma área onde as casas tem uma arquitetura mais inglesa. Morton sente saudades de casa. Fazia tempo que havia se dispersado do bando e que era atormentado por algo em seus sonhos, aquele tipo de missão não era exatamente o que procurava, mas talvez ele fizesse bons contatos.

Cheryl - Um conto dos Grimm - Página 2 Simple-gazebo-lights


Havia uma entrada para o que parecia ser uma pequeno parque com ar de jardim secreto. Pela grade era possível ver um gazebo branco em meio a neve. Pelas ruas ao redor várias casas com o ar britânico dava uma aparência singular que misturada a neve com certeza faria um Toreador ficar paralisado de admiração...

Lenister paga o taxista, então se volta para Valek...

- A casa da amiga fica no final da rua. Passamos na frente dela duas quadras para baixo, mas achei melhor pararmos aqui pra não chamar muita atenção do taxista. - Ele mal termina a frase e começa a andar na direção indicada.

Não há ninguém na rua e também não há luzes acessas. Chega a dar calafrios o ambiente. As luzes dos postes iluminam o caminho dos dois cainitas. Não demora muito e eles chegam a casa número 56. Dois andares com ares britânicos...

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As luzes estão apagadas.

Lenister olha para Valek...

- Hmmm, acho que estão todos dormindo. Tem alguma ideia?
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Mensagem por Undead Freak Sáb maio 31, 2014 8:42 pm

Era engraçado como tanta coisa podia acontecer em uma única noite. Eu havia acordado em um lugar nojento, fedendo a mijo, totalmente sozinho e incerto do que aconteceria na noite; e agora cá estou eu, com meu novo "amigo" anarquista, portando uma .44 na cintura e dando um passeio de taxi por um bairro um tanto interessante de Newark, chamado Dream Garden.

- Bloody Hell! Tem algo estranho no ar aqui... Algo que não sentia fazia muito tempo. Sinto cheiro de... casa.

Newark não era só um bairro requintado. Sua arquitetura tinha uma grande influência britânica. Isso me faz pensar no velho país, me faz pensar no banho, me faz pensar na missão, e principalmente me faz pensar em Anabelle... e naquela maldita aberração, como Mantus diria. Mantus... fazia tempo demais que eu não me comunicava com ele. Merda. Afinal, que porra estou fazendo aqui? Espero mesmo que tudo isso leve a algum lugar. Não estou aqui para barganhar com carcamanos, nem fazer novos amigos e tampouco brincar de resgatar carniçais. A teia pode me auxiliar. Em breve eu tentarei fazer a "chamada" - em uma hora mais apropriada...

Voltei a prestar atenção no lugar, já que era a melhor coisa que eu podia fazer enquanto estava em um taxi. Os jardins eram incríveis. Lembravam muito os jardins que eu costumava passar a noite com Anabelle, quando ainda era apenas um mortal. Tudo ficava ainda mais realçado com a neve. Talvez seja essa a razão de eu fazer toda essa merda. O frio sempre me deixou de bom humor, eufórico e com um entusiasmo baseado na regra "Foda-se. Vamos ver o que acontece". Finalmente o taxi havia parado. Lenister pagou o taxista e descemos. Os anarquistas, apesar de tudo, tinham um certo senso de justiça, até mesmo de etiqueta. No lugar dele eu já teria quebrado a merda do pescoço do motorista, saqueado o taxi e sumido. Bom, mas é aquilo, os "dons" da cidade é que mandam, e como eles estão se tornando meus bons companheiros, é melhor não aborrecê-los. Afinal, foda-se Newark. Estou aqui para fazer o que o bando precisa, não para embostear essa cidade ou tomá-la.

- A casa da amiga fica no final da rua. Passamos na frente dela duas quadras para baixo, mas achei melhor pararmos aqui pra não chamar muita atenção do taxista. - Ele mal termina a frase e começa a andar na direção indicada.

- Certo. Bem pensado.

A rua estava fria, silenciosa e bem escura, sendo que os postes forneciam a pouca luz que iluminavam a nossa caminhada. Assim era melhor. Era sempre bom fazer uso da escuridão caso alguma merda repentina ocorresse. Chegamos na casa finalmente. Era a de número 56, muito parecida com as casas da minha antiga cidade.

As luzes estão apagadas. O silêncio era absoluto.

- Hmmm, acho que estão todos dormindo. Tem alguma ideia?

- Tenho. Deixa comigo. Mas me diga, se tivermos de entrar, que fazer isso batendo na porta educadamente... ou prefere que eu faça isso de uma forma mais discreta, enquanto você fica de guarda?

OFF: Uso sentidos aguçados para detectar alguma ameaça nos arredores, depois uso o toque do espírito na maçaneta da porta para ver quem foi a última pessoa a adentrar a residência.
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Mensagem por Dylan Dog Dom Jun 01, 2014 11:54 pm

- Hmmm sejamos discretos. Entre e abra a porta para mim. Lá dentro vou invadir a mente dela ainda dormindo pra ver o que acho. Talvez seja até melhor fazer isso tudo na encolha.

Lenister fala baixo.

Valek aguça os sentidos, mas ele não ouve nada. Porém... Há uma garota de branco no fundo da casa. Ela olha os dois fixamente e Valek pode sentir um frio na espinha. A garota corre virando a esquina e indo para o quintal.

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Lenister aparentemente não notou a garota, ele está olhando para a direção oposta vigiando.
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Mensagem por Undead Freak Seg Jun 02, 2014 6:12 pm

- Hmmm sejamos discretos. Entre e abra a porta para mim. Lá dentro vou invadir a mente dela ainda dormindo pra ver o que acho. Talvez seja até melhor fazer isso tudo na encolha.


Enfim uma oportunidade para ficar solitário... Meus sentidos detectaram uma garota que olhava fixamente para nós. Aparentemente Lenister não a viu, já que olhava na direção oposta. Sinto um frio, um arrepio percorrer-me. Engraçado isso acontecer. Fazia tempo que eu não sentia tal coisa. Ela correu para a esquina, para o quintal.

- Certo. Eu vou entrar e abrir a porta, como planejado. Só me dê mais alguns minutos para averiguar os fundos e ver se está tudo limpo. Ah sim! Como você disse que se chamava a tal carniçal mesmo?

OFF: Espero Lenister responder e em seguida sigo para os fundos da casa, atrás da menina.
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Mensagem por Dylan Dog Qui Jun 19, 2014 3:11 pm

OFF: Voltei de um acampamento hoje e as postagens estão sendo feitas, aguardem um pouco.
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Mensagem por Dylan Dog Qui Jun 19, 2014 3:18 pm

@Valek


- Cheryl. - Ele responde em voz baixa.

Morton segue para a parte de trás da casa. Ele vira a esquina e se depara com um belo quintal coberto por neve com alguns brinquedos de criança inclusive. Um balanço e uma gangorra.
De canto de olho Valek nota a mesma garotinha no canto oposto diagonal ao seu. Há um tipo de falha na cerca ou uma porta aberta que leva a outro quintal aparentemente. A luz é fraca e é difícil distinguir com a neve... Sim, começou a nevar.
Dois instantes se passam e a garota parte para dentro da passagem. Fica no ar a questão: Segui-la ou seguir o plano?
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Mensagem por Undead Freak Qui Jun 19, 2014 3:56 pm

Neve... ótimo. E agora a vagabunda atravessa a cerca para o outro quintal. Devo segui-la ou permanecer com o plano? De qualquer forma vou perder tempo, e preciso aproveitar que Lenister não está perto. Começo a me concentrar para iniciar a ligação entre a minha mente e a teia, buscando por informações.

OFF: Busco por "Lenister" e "Cheryl".

Seria ela a tal Cheryl? Não há como ter certeza, mas há possibilidades. De qualquer forma, isso não tem nada a ver com o que eu preciso fazer. Estou me envolvendo demais. Posso simplesmente fazer o que Lenister sugeriu, mas caso seja de fato Cheryl, isso pode me ajudar na hora de falar com o Giovanni, caso eu a leve de volta. Não sei se esses carcamanos realmente sabem o que é gratidão, mas não custa tentar.

Desculpe Lenister, mas vai ter que esperar um pouco mais.

- Cheryl? Cheryl, pode me ouvir? Paolo Brazini me enviou para te levar de volta. - dizia enquanto me esgueirava pela cerca atrás da garotinha.
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Mensagem por Dylan Dog Qui Jun 19, 2014 4:08 pm

@Marjorie Nouveau







As coisas não haviam começado bem. Na verdade, nunca foram muito boas. Marjorie foi uma garota imcompreendida pelos mundo ao seu redor. O mundo a punia sempre de graça e se não bastasse tê-la jogado em um manicômio, agora dera o golpe de misericórdia na pobre e infeliz menina.

Tudo o que ela sabe é que sangue tem um sabor delicioso e que ela precisa dele, mais do que gostaria de admitir. Por ser considerada muito violenta Marjorie foi trancada em uma solitária.

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Não há janelas no "quarto". Apenas a luz branca constante e mesmo com ela, a garota de tempos em tempos sente um forte sono e simplesmente desmaia e por afim acorda após algum tempo.
Ela não tem nada pra fazer além de ficar imersa em seus pensamentos. De tempos em tempos ela recebe pela "janela de alimentação" uma tigela com sangue. Mesmo que não queira ele o bebe, parece ser a unica coisa que a mantem de pé lá e tem também um sabor fantástico e lhe dá sensações muito prazerosas. Muito mesmo. Algumas vezes, enquanto lambia a tigela de vitae, Marjorie sentia um prazer muito forte, algo que talvez ela pudesse definir como sexual.

Essa noite acontece algo diferente. Depois de se "alimentar" a menina vê alguém abrir a porta da sela. Entram dois hoimems de branco e um outro de jaleco. Este último parece jovem e usa óculos.

- Boa noite, senhorita. Espero que esteja se sentindo saudável. Espero também que coopere conosco em nome da ciência. - Ele faz um sinal e um dos homens coloca um capuz sobre a cabeça da menina. Ela pode sentir os braços fortes a erguerem de forma tranquila (se não houver resistência). Ela é levada por muitos metros, e tem certeza que desce alguma escada bem longa. Alguns minutos depois tiram o e o homem de jaleco está diante de Marjorie, atrás dele há uma grande tela como se fosse de cinema, mas menor, cobrindo apenas uma parede. A tela está em branco, não há imagens. A menina pode ver outros ambientes do seu lado iguais ao que se encontra com outros "pacientes". Uma mulher a sua direita. Aparentemente resistente que apanha repetidas vezes e à sua esquerda um rapaz loiro com os cabelos na altura do ombro e sem camisa. Ele é visivelmente pálido. Ele está sentado ouvindo algo de algum médico. Não possível ouvir as conversas, tudo é abafado pelas paredes de vidro, inclusive os gritos de dor da moça.
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Mensagem por Dylan Dog Sex Jun 20, 2014 3:42 pm

@Vallek Morton





Não há tempo para se concentrar na "Teia". Valek tenta chamar a garota que corre pela falha na cerca e desaparece na escuridão.
O Malkavian então decide por não mais seguir o plano original e vai atrás da garota.

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Muita neve, existe um caminho por entre árvores. Um caminho bem aberto até. A neve se acumula rápido, logo seus pés estão afundando um pouco na neve, mas nada que o impossibilitasse de andar.
A garota está ao longe, no final do caminho, olhando fixamente para Valek. Parece até que ela espera por ele, parece que ela quer lhe mostrar algo.
Morton sente algo que a muito tempo não sentia... Frio.
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Mensagem por Undead Freak Sex Jun 20, 2014 6:44 pm

Corri atrás da menina, mencionando seu nome e o de seu mestre, na esperança de que ela não me visse como alguém hostil. A neve engrossava e eu podia sentir os pés afundando na camada fofa de neve que se acumulava no chão. Havia um caminho entre as árvores, onde eu segui a menina. Era um caminho bem aberto e fácil de transitar, então não tive problemas.

Lá estava ela, no fim do caminho. Estava parada, olhando para mim, como se me esperasse para mostrar algo. Está frio, muito frio. Isso tudo, no entanto, pode ser uma armadilha, portanto caminho até ela precavido (OFF: Uso de Auspícios para tentar detectar alguma ameaça oculta).

- O que faz aqui?
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Mensagem por Vrikolaka Sáb Jun 21, 2014 6:53 am

Marjorie estava furiosa. Ela não sabia porque. Ela tinha sido levada à solitária. Ela tentara atacar um dos internos, a noite. O que estava acontecendo com ela?? Ela não era assim... Ela sentia... Ela ouvia uma voz na sua cabeça, visceral, que ordenava-a a atacar, a matar, a secá-lo. Por causa disso, a solitária. O desespero. O medo.

Ela não sabia porque estava acontecendo aquilo com ela. Ela respirava fundo. As mãos dela tremiam, ela se debatia tentando se colidir com a porta, pra se libertar, mas ela era pequena, mirrada, e mal se alimentava direito.

Havia apenas a luz branca, a solitária acolchoada, e os seus pensamentos. E os pensamentos insanos daquela coisa que estava devorando a grandes mordidas a sanidade da garotinha. As mãos nas têmporas, tremendo, a inanição... Era como se ela não comesse a uma semana inteira... A visão turvando... O sono...... E a cabeça dela batendo no chão, imediatamente.

Apenas pra acordar de novo no próximo dia. A fome ainda pior. Aquela voz na cabeça dela sussurrando cada vez mais obcenidades e insanidades. Quando colocaram uma tigela com sangue por baixo da porta, ela começou a salivar. Não sabia porque. A voz na cabeça dela ordenara que ela fosse lá tomar. Que era uma ordem. Ela necessitava daquilo. Ela resistiu. Por muito tempo. Mas não o suficiente pra ignorá-lo totalmente. Ela tomou como se fosse um animal, lambendo. E como aquilo reconfortava... Como aquilo era delicioso... Prazeiroso... E como aquilo a deixava cada vez mais perturbada... Ela... tinha endoidado de vez?? Era isso?? Aquele lugar tinha finalmente vencido-a?? Como aquilo fazia-a se sentir tão bem...??

Aquilo não podia estar acontecendo... Nâo podia estar acontecendo... Ela tinha que se cortar, tinha que fazer isso parar... Ela precisava daquilo, não tinha como, ela não conseguia conceber aquilo... Ela tinha que se machucar... Fazer aquilo parar... Ela tentava, de todas as formas, quebrar a tigela, mas como o salão era acolchoado, e a tigela, de plástico, aquilo se tornara impossível. Mesmo assim ela persistira. Aquilo não resistiria tanto tempo. Mas sempre resistia. E ela apagava logo em seguida, apenas pra tentar novamente no próximo dia, e no próximo, e no próximo, e no próximo.

Até que teve um dia que houve algo diferente. Ela fora vista. Eram três homens, que apareceram a ela. Ela tinha derramado tudo em si mesma, e parecia como se fosse uma garotinha drogada, com as roupas e sua boca totalmente sujas de sangue. Os olhos dela pareciam demonstrar grande culpa, olhando pra eles, encolhendo os ombros numa expressão de medo... e de piedade. Qualquer um que olhasse pra ela podia ver uma menina perdida, confusa, amedrontada. Ela apenas murmurou, as primeiras palavras pelo resto da semana...

— ...O-o que q-querem comigo...???


A voz dela era fina e delicada, e demonstravam pânico. Logo, ela foi encapuzada. Céus, o que estava havendo?? Ela não conseguia compreender, e se debateu algumas vezes, quando ela fora encapuzada. Mas ela acabou por ser "acalmada" pela força, e fora pêga no colo. Ela sentia que andavam por vários metros. A escuridão. O medo. Eles... Iriam levá-la pra outro tratamento de choque?? Mas... Era de praxe do Dr. Fairchild que ela visse que estavam indo pra sala do tratamento de choque. Aquele maníaco gostava de ver a expressão de pânico dela quando isso acontecia... Mas... porque eles encapuzaram ela?? ...Estavam descendo?? Pra onde estavam indo?? A sala do tratamento de choque ficava no andar das Solitárias... Porque estavam descendo????

Marjorie ganhou a visão em um lugar totalmente desconhecido pra ela. Tinham mais pessoas, um homem e uma mulher, cada um de um lado. A mulher apanhava, e o homem conversava. Ela arregalara os olhos, e deu um passo pra trás, quando notou o Dr. ali. Ela começou a falar, rapida e sucessivamente, enquanto olhava pra ele, e continuava a dar passos para trás.

— O-o que quer fazer comigo?? O que tá acontecendo?? O que quer comigo???

Ela parecia realmente em pânico. Mas uma semana dentro da Solitária era capaz de destruir a sanidade de alguém de vez. Sem contar o sangue, a voz bestial e insana na sua cabeça, e a fome. Mesmo ela tendo comido a menos de dez minutos atrás, era como se ela não tivesse comido a três dias... Ela realmente tinha todo o direito de entrar em pânico.
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Mensagem por Dylan Dog Seg Jun 23, 2014 12:43 pm

@Vallek Morton




A pequena tem um expressão triste. Ela aponta para um caminho atrás dela. A neve e o vento estão bem fortes agora, parece o inicio de uma nevasca, mas mesmo assim é possível ver uma casa, parecia perdida em meio ao nada. Nem parecia mais o bairro em que havia chegado.

Cheryl - Um conto dos Grimm - Página 2 Amish-farm-house-michael-l-kimble

Valek olha em volta, mas a menina havia desaparecido e a nevasca ficava cada vez mais forte.
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Mensagem por Dylan Dog Seg Jun 23, 2014 1:26 pm

@Marjorie Nouveau



- Por favor senhorita, coopere, não queremos força-la, mas se for necessário não iremos exitar. - O Dr. faz um sinal para que os enfermeiros truculentos e fortes agarrarem a garota e a amarrarem na cadeira na sala.

Marjorie estava diante de um telão.

- Bom, vamos começar os testes com a paciente número 97. - Ele fala em um aparelho que parece um gravador. O Dr. então volta seu olhar para a menina. - Marjorie, poderia por favor assistir a um filme? Depois temos algumas perguntas para lhe fazer. Solicito que caso não consiga mais olhar para a tela você aperte este botão. - Ele então entrega para Marjorie um pequeno controle com um botão vermelho.

A menina está amarrada, suas mãos e pernas atadas e sua cabeça presa de forma que não possa desviar o olhar. O "filme" inicia.

Não há imagens claras, parecem tomografias, tons de branco e cinza que formam imagens desconexas nos primeiros minutos. Marjorie vê desenhos que fazem sentido pra ela, as imagens lhe trazem lembranças de objetos conhecidos ou animais, entre outras coisas mais pessoais.

OFF: Interprete o que você vê.
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Mensagem por Undead Freak Seg Jun 23, 2014 3:57 pm

Começava a me questionar se era de fato uma boa ideia ter seguido a menina até essa parte do caminho. A menina, com uma expressão melancólica, aponta um caminho antes de desaparecer, onde é possível ver uma casa.  A neve e o vento aumentam constantemente, tornando-se cada vez mais fortes.

Não. Não devo prosseguir, ao menos não sozinho. Se houver alguma ameaça, vai ser uma merda ser pego sozinho aqui, ainda mais nessa nevasca de merda. Lenister deve estar puto com a demora. De qualquer forma, vou ter que explicar para ele o que aconteceu.

OFF: Retorno até a casa e entro pelos fundos sem fazer barulho, abrindo a porta para Lenister. Deixo para falar sobre a garota somente após Lenister invadir a mente da amiga.
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Mensagem por Dylan Dog Seg Jun 23, 2014 6:49 pm

@Vallek Morton


Morton sente que cometeu um erro, mas é tarde. Ele não enxerga o caminho de volta, só a casa. O caminho atrás dele está branco de neve, voltar pode ser muito arriscado e ficar ali pode ser mais ainda. É como se o destino o levasse até a casa.

Ele pode ver de longe a garota na porta. A porta está aberta e ela some na escuridão da casa.
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Mensagem por Undead Freak Seg Jun 23, 2014 9:46 pm

Não houve tempo para pensar. Olhei para trás e tudo o que vislumbrei foram as trevas da noite, realçadas com o frio das lufadas de vento furiosas, misturadas com a neve que caia, desta vez de forma não tão graciosa.

O espírito, ou seja lá o que realmente era, estava parado na porta, fitando-me sem emoção. Ela adentrou a casa, onde não emanava nenhuma fonte de luz perceptível. Eu não tinha escolha. Deveria seguir a garota, embora instintivamente algo me dizia que estava errado.

- Foda-se.

E então eu adentrei a casa, atrás da menina.
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