The Strip Boulevard (Território Sabá)

Meus esforços para salvar a todos ali foram em vão, uma grande parte minha dizia que se tratava de efeito colateral, que não tinha problema, mais uma parte menor, mais com uma garra imensa me fazia sentir uma dor que por um momento me paralisava, quase conseguia ler a mente do pequeno mortal a minha frente, a vida já o tinha deixado mais apenas para me perturbar com sua ausência como dizendo que nunca mais a teria por perto.

A volta era marcada pelo silencio e escuridão, apesar de claramente ter gostado do que viu ele parecia respeitar o fato de não ter sido confortável pra mim fazer aquilo, uma reação inesperada admito, não conseguia imaginar que mesmo um ser como esse pudesse sentir empatia ou mesmo simular isso de alguma forma, entretanto ainda não tinha decidido se isso era bom, por ora bastava.

Apos "horas" intermináveis até a praça via Sam exatamente como estava quando os deixei, Justin não estava por perto, algo me dizia que ele vira o que acabei de fazer, logo o via chegar e parar atrás de Sam, de forma seria ele não deixava transparecer nada que me indicasse que nos seguiu, o que de fato era um alivio.

Respirava fundo e passava a mão no rosto a fim de tirar qualquer vestígio de sangue que tivesse ficado e então.-Informações sobre os lideres dessa cidade.Dizia enquanto terminava de me recompor.-Refúgios e fraquezas do príncipe, segredos dos lideres anarquistas, você conhece o jogo...Falava enquanto dava a volta por ele e voltava a me sentar no banco.-Informações úteis caso venha a precisar da colaboração deles.Então ainda meio impaciente com o que a pouco aconteceu me levantava novamente e me punha ao lado de Sam olhava para seus olhos e dava um sorriso tão forçado que me perguntava se realmente tinha sorrido.

O homem voltava a se sentar novamente em seu banco e puxar outro cigarro fedorento do bolso de seu casaco, o brilho do isqueiro clareava melhor sua face por um pequeno instante. Samantha mantinha o ar serio, mas seu olhar já dizia que estava ficando impaciente com tudo aquilo. Justin aparece encarava o velho esperando respostas.

- Muito bem. - Diz ele retirando o cigarro da boca. - Bugsy, o príncipe, pirou após a tempestade, se tornou recluso em sua própria mansão. Ele não sai de lá de dentro, e quando precisa de algo os membros vão a ele de joelhos. Podem encontrá-lo na rodovia Hodopai  - Ele dava mais um trago no cigarro e voltava a falar - Um conclave esta programado para acontecer dentro deste ciclo lunar. Parece que há muitos inimigos querendo seu lugar - Ele bate lentamente as cinzas do cigarro no chão. - Uma delas é Rebecah, líder anarquista, esta conquistando aliados para poder destronar o Rei. Ouvi falar sobre um membro independente que consegue chegar próximo a ela, caso queiram fazer algum tipo de aliança, mas ele não possui nome, apenas é conhecido como Gam. - Ele da as ultima tragadas em seu cigarro e então joga a guimba fora. - Já seus lideres, Gotk esta fascinado com seus estudos para dar muita atenção a politica, ouvi dizer que vocês buscaram apoio a ele, deveriam buscar Harris, o bispo do sabá, este foi enviado pelo alto escalão. – ele começa a se afastar - Agora se me dão licença, tenho outro afazeres esta noite. –

Os membros do bando pareciam apreensivos, todos estavam sérios encarando o jornaleiro, chegava a pensar o quão perto estavam de voar no pescoço dele se demorasse mais um pouco para começar a falar porem assim que começava todos ficavam em silencio observando e avaliando cada palavra dele.

Ele parecia tão sereno quanto um nosferatu quando cumpria sua parte no acordo, tudo nele era coerente, seus gestos condiziam com suas palavras que condiziam com seu timbre de voz, ou era um exímio mentiroso ou dizia a verdade e por hora não tinha o porque duvidar de suas palavras.

Ele se punha em pé, olhando para ele não via nada de especial, facilmente se misturaria na multidão, seu cigarro revelava um pouco mais de seu rosto toda vez que tragava e então agora ele demostrava a pressa que até agora desprezava em nos.

-Sim, sim, também temos negócios a tratar. Dava leve passos em sua direção e esticava a mão para ele.-Foi um prazer negociar com você.

Então tomávamos nosso rumo, olhava para Sam e Justin e então.

-O que acham?Dizia sem olhar na direção deles, aguardava a resposta e então continuava.

-Mudando um pouco de assunto, Sam...dizia deixando minha voz um tom mais baixo então continuava.-Vai me dizer o que ta acontecendo ou terei que voltar para perguntar para o jornaleiro?Sam estava estranha, tais atitudes vinda do Justin até seria plausível, mais Sam não era do tipo paranoica e desde que cheguei aqui ela estava tensa e preocupada, poderia ser impressão, mais sabia que sobre pressão aumentaria mais minhas chances de descobrir algo nas entrelinhas, caso tivesse algo a ser dito.

Desta vez ele beija as costas das mãos de Charlotte e deixa um sorriso aflorar em sua face, nos olhos o brilho de diversão, como se soubesse de algum segredo.

- Acho que nos veremos em breve. - Ele partia rumo a escuridão. 

A trio seguia de em direção ao carro. 

- Não sei se podemos confiar inteiramente no que ele disse - Diz Justin seguindo um pouco mais a frente - Mas acho que devemos arriscar com Harris. 

- Não sei, não gostei disso. Ele irradiava uma energia maligna. 

Charlotte encurralava Samantha com algumas perguntas.

- Não entendi sua pergunta. 

-Esta acuada desde que cheguei, tem algo errado Sam?Dizia de forma ainda serena, apesar de saber que isso a deixava ainda mais tensa.-Pois é Justin, sem duvida devemos nos encontrar com ele, ter sua aliança nos pouparia um tremendo tempo.Agora tínhamos informações e tinha que decidir como agir, via em Harris e em Rebecah nossas melhores investidas.-E Rebecah? Vejo nela uma boa aliança.

- Não gosto desta cidade e seus habitantes. - Dizia ela voltando a andar - Qual foi o preço daquele homem? - Pergunta ela desconfiada. 

- Tempo? Sem aliança não temos nada nesta cidade suja. Se akasha nos trouxer boas noticias podemos dar fim em um dos Bispos. 

- E o que vamos dar em troca da ajuda deles?- Pergunta Samantha. 

- Porque negociaríamos com os Rebeldes? Mesmo eles querendo a mesma coisa que a gente, não vejo como isso dar certo. 

Sam não parecia mentir, apesar de tolo seu receio parecia verdadeiro, era impossível não deixar um pequeno sorriso se forma no canto de meus labios, entretanto em poucos segundos ele sumia junto com a pergunta desconfiada feito por Sam, "Qual foi o preço daquele homem" a pergunta se repetia em minha mente algumas vezes até que conseguia juntar as palavras para começar a responder.

-Qual foi o preço dele...Repetia a pergunta como se a fizesse a mim mesma, engolia seco, puxava o ar lentamente, ainda podia sentir o cheiro de carne queimada, então o soltava ainda presa em minha mais nova atrocidade.-Eu diria...que seu preço foi um pedaço de minha humanidade.Abaixava a cabeça e dava alguns passos a frente, me certificava de que nenhuma lagrima havia descido por meu rosto e então voltava ao assunto.-Não precisamos de uma real aliança, seria apenas um cavalo de troia eu diria, mais sim Justin você esta correto, a aliança de Harris é fundamental mais sinceramente não vejo dificuldades nisso você vê?Olhava para ele.-Então vamos encontrar esse Sr. Harris, depois lidamos com os demais problemas.

A lasombra respondia a pergunta que lhe era lançada, de modo rápido e direto, Samantha tentava esconder o que achava sobre aquilo, mas charlotte percebia em seu olhar a duvida sobre o que realmente havia acontecido naquele parque. Na verdade a propicio Charlotte ainda estava se fazendo a mesma pergunta. Não sabia porque diabos o Jornaleiro queria com aquilo tudo.  Mas logo o assunto mudava para a missão que tinham naquela cidade. 

- Não vamos cometer o mesmo erro como lidamos com Chaos, não podemos chegar lá de mãos vazias. Afinal, o que fizemos até agora na cidade? Não temos nada que ele já não tenha. 

- Mas podemos oferecer algo que ele não tem. - Diz Samantha. 

- O que seria? 

- Somos da Inquisição, afinal de contas. 

- Isso pode não ser uma boa imagem. Qual bispo nos quer rodeando sua cidade? 

- Tirando Gotk do caminho de Harris, o que deteria ele? 

Justin abre a porta do motorista deixando as travas destrancadas. e então voltava a falar com Samantha. 

- Tirando Gotk, nem mesmo nós podemos detê-lo. O que garanti que ele se lembrará de nós? O que garante que após o trabalho sujo ele não nos tire de seu caminho? 

- Talvez a Irmã claudine. - Diz ela sorrindo como se houvesse chegado ao ponto que queria. 

Justin pondera sobre a ideia e então olhava para Charlotte para ver sua opinião. Assim como Samantha. Ambos esperavam uma posição de sua líder.

Via a dúvida brotar nos olhos de Sam, ela era boa em disfarças suas reações, tão boa que chegava a pensar em quantas vezes eu mesma as deixei passar, mais não agora, agora via claramente mais não cabia caminhar nesse rumo, tirar isso da minha mente era o que mais queria fazer agora apesar de saber que não seria tão simples assim.

Ouvia o ponto de vista dos dois, mais no fundo sabia que a decisão caberia a mim e não gostaria que fosse diferente, me sentava no carro colocava minha pequena mão em meu queixo, pensava em todas as possibilidades existentes no plano de Sam e então lentamente uma negativa se formava em minha cabeça.

-Não sabemos nada sobre essa Claudine...Olhava para eles me virando e colocando uma de minhas pernas sobre o banco quase que formando uma borboleta.-A muitas margens para falhas, ainda não sabemos se realmente é com Gotz que devemos nos preocupar, vamos continuar a coletar informações, vamos nos colocar no mapa desta cidade e deixar que Harris venha até nosso encontro solicitar nossa ajuda, cansei de correr atrás, acho que o jornaleiro já nos deu o bastante para começar.Dava uma pausa enquanto pegava um mapa de Vegas em minha bolsa, o abria de forma que todos pudessem ver.-Precisamos de um lugar nosso.Dizia buscando locais de "menor" expressão mais com boa localização.

O trio entrava no carro, Justin sentava atrás do volante enquanto Samantha ia pro banco de trás. O carro era ligado  e deixando o praça para trás, ganhando a noite a qual pertencem.

- O que tem em mente? - Pergunta Justin 

Samantha se mantinha calada no banco de trás, Justin mantinha os olhos na estrada enquanto Charlotte abria o mapa e o guia turístico do lugar, observando e escolhendo algo que pudesse fazer dele seu dominio. Encontrava muitos nomes, cassinos de grande porte assim como Hoteis. Alguns nome lhe chamavam a atenção: Stripper Bar, Escape Lounge & Cabaret,  Chateau Nightclub & Gardens e um Hotel cassino bar, conhecido como, Western Plus Henderson.

-Tenho em mente nos estabelecer.Olhava para ele em seguida para Sam.-Essa é a nossa desvantagem em relação ao Chaos por exemplo.Mantinha meus olhos em Sam.-Se nos tomar o controle de algo, logo estaremos no mapa, teremos o que oferecer e logo ao inves de buscarmos aliança, virão atras de nossa ajuda, entendeu?Dava uma leve piscada para Sam.-Cada um de nos focada em uma área de atuação para expandir nosso controle...Voltava para o mapa e continuava.-Este é muito grande...já deve ter dono...esse não....hummmm...gostei desse...Western Plus Henderson, discreto, próximo da movimentação, vejo um ótimo lugar para nos estabelecer.

- Cinthia, você deveria ter controlado ele. Agora teremos que matar esse senhor e todos os familiares dele que provavelmente são agentes disfarçados.

Lion se levanta e sorri para o agente indicando que aceitava o copo de Uísque... Ele se aproxima para pegar a bebida, neste momento ele pensa melhor...

"Talvez... Se eu me deixar ser pego, me levem para o mesmo lugar que Katsuhito..."

- Cinthia, vamos nos deixar sermos presos. É provável que nos levem à mesma instalação onde está Katsuhito. Consegue se comunicar seu amigo Hayato? Podemos precisar dele. - Lion relaxa seu corpo, ele estava disposto a se deixar ser preso. Ele pega o Uísque mas não bebe, apenas sorri e finge tomar um gole.

Ele volta a escrever para o agente...

"Eu confia no Sr. sei que pode me tirar dessa, faça o que for necessário"

Lion MCcoin - D-dog

Cinthia não parecia confortável ali dentro. Ela olhava para o homem com um certo brilho nos olhos, era medo. gragory olhava a menina com certa curiosidade e então passava o copo de whisky para D-dog.

- Servida senhorita? - Pergunta ele cordialmente com um sorriso nos lábios.

- Não, obrigado - Diz ela secamente fugindo o olhar para D-dog.

O agente se sentava na poltrona a sua frente e estendia as mãos para o sofá. Cinthia não se sentava, apenas cruzava os braços e aguardava os dois discutir o assunto.

- Sim, posso lhe colocar no programa de proteção a testemunhas, mas para isso é preciso me dizer tudo que aconteceu, sem deixar nada de fora.

"Não gosto desse plano, não gosto dessa sua ideia. Não coloque a culpa em mim e passe a andar com suas próprias pernas, vou me comunicar com Hayato, mas ele não vai gostar nada disso." Diz Cinthia em sua mente, seu humor estava um pouco alterado.

---

Charllote - Joselito

Charlotte folheava os mapas da cidade e os folhetos em sua mãos. Muitos hotéis glamourosos eram vistos, mas sabia que poderia ter os dedos de outro membro por lá. Então se concentrava em encontrar algo mais simples e discreto, mas de valor que pudesse lhe dar respeito sem atrair olhos cobiçosos. E ali estava o WPH, um prédio de 30 andares, uma boate no subsolo e um pequeno cassino no interior. Não havia ouvido falar nada sobre o local, estava totalmente no escuro.

- É um bom plano, mas pode ser uma faca de dois gumes. – Diz Justin encarando a estrada – Tanto para criar aliados como inimigos. – Ele faz uma pequena pausa – Talvez seja mais produtivo tomar o domínio de Chaos.

- Isso nos daria mais inimigos.

- Mas deixaríamos uma mensagem clara do que somos capaz.

- Não vejo como isso pode dar certo. Afinal não podemos enfraquecer ainda mais o sabá se quisessermos dominar a cidade.

- Você pode estar certa, é um pensamento sem muitos lucros futuros, mas precisamos fazer com que todos conheçam o Bando, inquisidores, e fazer Chaos implorar de joelhos por ter nos virado as costas.

- Concordo. Precisamos mais do que um domínio não nos dará muito.

O carro seguia pelas ruas movimentadas da cidade, já passavam das 3 da manha, logo amanheceria, era preciso buscar um refugio seguro para passar o dia.

---

GALF
Se retirou do cenário off

Ouvir os dois discutirem me agradava, apesar de impulsivo como a maioria eles ainda conseguiam utilizar da razão e muitas vezes chegavam a uma conclusão sem minha intervenção, sabia que precisaria de mais que um pequeno terreno para nos colocar no mapa mais Chaos era peixe pequeno e ainda poderia ser de alguma utilidade.

-Sim, precisaremos mais que isso para nos colocar no mapa Justin. Olhava para ele e então continuava.-Mais esta pensando na pessoa errada.Deixava um sorriso de formar no canto de minha boca-Chaos será de serventia a longo prazo.

Olhava para o relógio, já era três da manha, apesar de não ser desesperador os instintos já nos fazia pensar em abrigo e qual o melhor lugar para ir senão o lugar que desejamos tomar.

-Vamos conhecer nossa futura sede, já é tarde afinal, assim já sentimos o ambiente e veremos o que devemos fazer antes nos aprontar para o dia. Me sentava corretamente no banco arrumando minhas pernas e coluna, o carro não era dos melhores, mais por hora estava nos servindo, olhava pela janela vendo a multidão de mortais alheia a tudo que acontecia a sua volta, inocentes até certo ponto, inocentes como aqueles pequenos que so pretendiam passar a noite junto aos de sua especie, agora so me restava imaginar onde e como estariam os que sobreviveram.

- Cinthia, temos duas opções, chamar Hayato, matar todos na casa e pegar as mãos e os olhos do agente diante de nós ou sermos presos. Ele está mentindo e vai me prender, talvez me levar pro mesmo lugar que o alvo.

Lion volta a escrever...

"Senhor Rutherfor, eu trabalhei para ela muitos anos atrás, escapei por fazer um trato com a Interpol. Ele passou os últimos tempos me caçando e agora que me encontrou quer que eu volte a trabalhar pra ela como forma de pagar por minha traição. Não tenho a menor ideia de como ela me encontrou. Essa senhorita que está comigo vem me ajudando de longe, talvez ela tenha sido seguida e quando fiz contato próximo à ela aqui em Vegas acabei sendo pego"

Lion está jogando um perigoso jogo de azar... O problema é que azar é o que ele mais tem.

 Charlotte - Joselito
Charlote avaliava as opções que tinha a fazer pela frente  e passava as instruções. Chaos teria utilidade mais tarde, por agora não sabia aonde iria encaixa-lo naquela teia de maquinações e intrigas, mas ele seria sua ferramenta de alguma forma. Samantha votava a se recostar no banco de trás, enquanto just mantinha os olhos fixos na estrada, volta e meia dava uma olhada pelos retrovisores, nada muito paranoico, mas ele mantinha o cuidado devido quando se usa o mesmo carro por tanto tempo. Não dava muito para se ler em sua face. Não demora muito para avistar o hotel a alguns quarteirões.

As ruas estavam movimentadas como sempre, anônimos boêmios transitando pelas calçadas sujas daquela cidade, festejando, comemorando, voltando no final da noite para seus hotéis ou procurando algo mais para complementar o dia. O carro parava em frente ao hotel, pessoas entravam e saiam de lá de dentro, não havia um padrão em comum com nenhuma delas, apenas turistas, jovens, adultos e velhos.

- Não deveríamos buscar Akasha ou mesmo deixa-la ciente de nossos passos? – Pergunta Justo com a face sem emoções, falava normalmente sem haver alterações. Charlotte sabia que ambos nutriam o mesmo apreço pelo oculto e conhecimentos arcanos, mantinham longas conversas noturnos ou mesmo discussões calorosas sobre diversos temas.

Um empregado no hotel saia da alameda da calçada e se aproximava do vidro do motorista e aguarda os ocupantes se retirarem.

- Será o disfarce de sempre? – pergunta Samantha.

---

Lion MCcoin - D-dog

“Pode dar certo” diz cinthia em sua mente “Mas Hayato vai criar confusão, na verdade esta tomando distancia para atingir a casa com o carro neste instante.” Termina ela de falar. D-dog olhando para ela podia ver seu olhar distante encarando a parede naquele momento, com os olhos abertos, não arregalados, mas como se estivesse praticamente dormindo. Então piscava algumas vezes e voltava a olhar para os presentes. O agente não deixava de perceber aquela cena, mas ignorava o ocorrido, mantendo a postura e prosseguindo com a conversa.

- Entendo o que esta acontecendo, já vi muitos casos assim. – Diz ele chegando mais próximo, se inclinando para próximo do imortal, mas se mantendo ainda sentado. – Sei como é difícil colocar sua vida na mão de outra pessoa . Mas vamos te levar daqui, levar coloca-lo em um lugar seguro, mas precisamos de mais informações,  tudo que você souber será útil para pega-la.

“Ele já chamou os federais, chegarão em 10 minutos. Wisque. Tem algo haver com o whysque.” Diz ela em sua mente francindo o cenho enquanto encarava o homem.

Todos aceitavam o plano, Sam se recostava no banco do carro relaxando seus músculos, Justin seguia no volante atento aos espelhos, pequenos cuidados que sempre tomava quando passávamos mais de uma noite com o mesmo carro, amanhã trocariamos, por hoje este serve.

No hotel aparentemente nada de anormal, pessoas andando pra lá e pra cá aparentemente sem rumo, com um gesto de cabeça confirmava o plano a Sam, não era hora para inovação, o manobrista pegava o carro, nos estravamos no hotel e seguíamos para nos hospedar, o primeiro passo para a retomada, ficaríamos nos melhores quartos, nas coberturas.

No quarto buscava informações sobre o hotel, proprietário, plantas e qualquer coisa que pudesse usar para me situar dentro deste novo recinto.

Charlotte - Joselito
Charlotte saia do carro, o manobrista olhava com ela com um sorriso no rosto e então passava as mãos em seus cabelos, como se estivesse acariciando um bichinho de estimação.

- Que menininha linda – Diz ele olhando para Samantha, sorriso nos lábios, olhos com brilho de humor, mas não, havia outra coisa, desejo, luxuria, tesão. Ele mal havia olhado para charlotte, apenas encarava a mulher linda ao seu lado. -  Passeios ou negócios? –  Diz ele retirando a mão da cabeça de Charlotte e colocando as mãos na cintura.

- Não é da sua conta. – Diz ela sem ao menos olhar para o homem.

As portas do hotel se abrem por mais um empregado , revelando um hall majestoso, com colunas de marmore, tapeçarias antigas, e alguns quadros pelas paredes com algumas figuras historicas dos estados unicos. Havia um enorme balcão que era a recepção, pelo horario não havia muitas pessoas nela, apenas uma mulher de saia curta e maquiagem pesada. Que olhava para Charlotte com um olhar doce. Samantha se aproximava do balcão. Atrás deste um homem bem uniformizado com um terno azul claro, brilhante demais para ser hétero.

- Gostariamos de um quarto. – Diz Samantha com Justin logo atrás.
- Dinheiro ou cartão. – Pergunta o homem.
- Cartão. – Diz ela entregando  para ele .
- Quanto tempo gostaria de ficar.
- Para sempre. – Ela diz sem mover os lábios. Diferente do homem que abre um pequeno sorriso.
- Esse lugar é uma maravilha mesmo.
- A chave da cobertura... –Ela diz  sem humor.
Ela perde a fala por um momento e então busca o cartão magnetico debaixo do balcão.
- Aqui esta.
- Ela pega sem se virar .

O trio entra no elevador . A mulher de cabelos vermelhos, olhos negros mantinham o olhar nos três com um certo interesse. As portas do elevador se facham, deixando o trio trancado na caixa de ferro por alguns segundos. Samantha mantinha o ar serio no rosto, alguma coisa nela a deixara perturbada e então Charlotte olhava para o lado, só havia Justin no elevador, pelo menos era isso que o espelho ao seu lado mostrava. Por mais perdo que chegasse, ver seu proprio rosto juvenil lhe era negado. Apenas o ar gelado que saia de seus labios fazia um pequeno reflexo. A porta do elevador se abria alguns andares antes, Justin tomava a frente se colocando na frente das duas, as portas se abrem, mostrando alguns homens bêbados rindo. Deixando que o bafo de cachaça inundasse o lugar. 

- Esta ocupado .

Os homens ficam sem reação e o elevador continua a subir.

No quarto depois de alguns minutos Charlotte conseguia buscar todas as informações que precisava, as plantas era baixadas, o nome do proprietario era Katerine Sullivan, foi fundado no ano de 1920 por Charles V. III. E  muitas outras informações que apenas o mundo da internet podia lhe dar . (Vejo a descrição do lugar na primeira pagina)
 

Charlotte rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 7 para internet que resultou 9, 2, 6, 7, 7 - Total: 3 Sucessos

O hotel era magnifico, a luxuria esbanjada pelo lugar deixaria muita gente de queixo caído, mais não a eu, já tinha visto coisas mais luxuosas e suntuosas que a maioria dos mortais poderia imaginar, a burocracia era preenchida pelo Sam enquanto eu olhava o local, nada de anormal mais um mulher, uma mulher me chamava atenção, seus cabelos vermelhos contrastavam com seus olhos negros, olhos esses que claramente demostravam interesse em nos, olhava de volta para ela, avaliava seus movimentos, e então buscava sua alma, olhava para alem do mundo mortal e via sua aura.

No elevador apenas Justin se fazia presente nos espelhos, ia em direção a ele e o tocava, nada alem da marca da minha mão se formava no espelho, fazia tanto tempo que não via meu rosto que as vezes me perguntava se ainda era como me lembrava, não sabia se os séculos teve algum efeito sobre minha aparência, respirava fundo e voltava para o centro do elevador entre Justin e Sam, era tangível a tensão em Sam, acho que isso a perturbava de certa forma muito mais que a eu.

No quarto conseguia as informações básicas sobre o local, seu proprietário, suas plantas tudo estava ao meu alcance.

-Vamos começar, tenho a planta aqui, vejam quem manda por aqui, eu irei deixar Ask a par das coisas.

Pegava meu celular e discava o número de Ask.

-Ask, sou eu, esta sozinha? Sua confirmação positiva me fazia continuar, mais por telefone apenas o básico, nada de planos, isso enviava por mensagem.

Ok Cinthia. Quando Hayato invadir a casa com o veícuo correrei desesperado com as mãos na cabeça como um inútil assustado, preciso que ele ache que eu não espero por isso, que realmente eu sou só uma vítima das circunstâncias.

Lion assente com a cabeça e estende a mão para o agente com um olhar preocupado. Uma preocupação de um vítima perseguida. Toda a linguagem corporal de Lion é de um coitado pedindo ajuda. Ele segura a mão do agente (caso ele estenda para cumprimenta-lo) com as suas duas mãos e abaixa a cabeça como se aliviado pela proteção anunciada.

Charlotte - Joselito
Charlotte percebia uma aure calma e perversa bailando ao redor da mulher na recepção, mas nada mais era mostrado, era apenas mais uma mortal curiosa. 
Charlotte olhava a tela do computador com interresse, Justin se mantinha longe, aquilo o deixava desconfortavel,   era desagradavel um homem tão inteligente não saber mexer em algo tão simples. As plantas abriam na tela do computador, Samantha dava uma olhava avaliando cada parte da tela.

- Talvez devesems buscar por essa katerine. –

- Quem é esta? – pergunta Justin .

- A dona do local. Não diz onde podemos encontra-la, isso nos faz perde mais tempo.

Charlotte deixava ambos conversarem enquanto ligava para Askasha . O telefone tocava algumas vezes , e então caia na caixa postal. Logo após uma segunda tentativa o telefone era atendido no segundo toque.


- Sim? – A voz de Akasha se faz presente.  – Agora estou. O que esta havendo? – Pergunta ela em um tom desagradavel de preocupação, como se fosse resolver mais uma burrada de Charlotte .

---

Lion MCcoin - D-dog


“Entendo... Vou me dirigir agora para a outra sala. O carro esta próximo.”
O homem devolver o aperto de mão com um sorriso.

- Não se preocupe, vamos . – Diz ele se levantando e colocando a mão no ombro de Lion como se fossem velhos amigos. – Vamos para o outro comodo, de lá farei alguns telefones e buscarei escoltas para leva-los a um lugar seguro.

Os passos dele são calmos, mal sabiam que uma caixa de ferro pesando uma tonelada entraria pela porta estraçalhando tudo pela frente em alta velocidade. Ele metia a mão na maçaneta para abrir a porta, foi apenas quando empurrou a porta que um alto barulho foi ouvido por todos. Cinthia correu para o outro comodo afim de buscar refugio.
O carro entrou como se a casa fosse feita de papel, abrindo espaço como se fosse a vagina de uma virgem, deixando para trás, não sangue, mas grande destruição, os farois altos deixavam Lion um pouco cego, assim como a poeira dos tijolos e destroços. dois homens saiam de lá de dentro da porta da qual Cinthia havia entrado segundos antes, tinha em suas mãos armas pesadas .

- Saia de dentro do carro! – Gritava um homem gordo com um forte sotaque canadense, com uma camiseta branca deixando pedaços da pança amostra. – ultimo aviso!

A posta não estava fechada. 

"A esposa esta fugindo"  

Deixe-a. Não ajude Hayato de forma explícita, isso pode quebrar seu disfarce e consequentemente o meu.

Lion cai no chão desorientado, não importa o quão preparado você pensa que está, um carro entrando pela sala destruindo a parede sempre vai te surpreender. Lion só aproveita o embalo do susto e finge estar catatônico no chão cobrindo a cabeça.

Lion sente e besta arranhar sua mente, ela quer matar, mas ele precisa se manter focado, por mais oportunista que seja Lion por hora ainda está do lado da Dama do Ópio, mas mudar de lado pode ser uma questão de de circunstâncias.

O cainita se levanta meio desorientado e segue agachado para atrás dos policiais e perto do agente como um infeliz que busca proteção (como manda o script).

Deixava Sam e Justin discutirem um pouco sobre os próximos possíveis passos, pegava meu celular e ia até o banheiro, Ask demorava um pouco a atender entretanto assim que o fazia sua voz parecia tensa, sempre fora claro o desconforto com minha liderança, ela pensava que a qualquer momento teria que limpar minhas merdas, é claro que isso nunca ocorreu mais isso a tormentava.

-Estamos no WPH, digamos que vamos nos estabelecer aqui para nos colocar no mapa, te liguei apenas para a colocar a par das coisas.Dava uma pausa pra "sentir" seu alivio do outro lado da linha então prosseguia.-Chaos não foi de grande ajuda, mais já descobri algumas coisas na cidade e...Gotz pode se tornar um belo problema...já descobriu algo útil ai?Ouvia sua resposta então continuava.-Ainda vê oportunidades ai?

D-dog
Lion se joga no chão no mesmo momento que o carro atingia a parede, deixando um enorme buraco naesma, mas ainda mantendo a parede no seu lugar de for.a precária. Alguns detritos caiam o que indicava que se o desabamento dela seria só uma questão de tempo. A poeira formada pelos tijolos e entulhos abaixavam, deixando que suas visões penetrasem no.caos e destruição qie hayato havia feito com o veículo. Os faróis estavam aceso, o que impedia que vissem quem ou oque estava dentro do carro.

- john. - diz Gregory para o homem com a arma pesada em maos. - leve ele para dentro e tente entrar em contato com a segurança , não sabemos quantos estão lá fora. - ele diz olhando para o carro e pegando uma pistola na mesinha de uísque.

O outro homem com um rifle em maos e blusa branca se aproximava aos poucos olhando para dentro do carro. Tentando em vão avaliar a situação do motorista.

Foi quando o primeiro disparo foi ouvido do lado de fora, o que fez com que o homem de camisa blanca erguesse a arma e pressionasse o gatilho sem hesitar. Ele não atirava no carro e sim para o lado de fora.

John pegava liom pelos braços e o levava para de dentro, uma mesa de poker era vista, junto com alguns copos c bebidas e alguns maços de dinheiro. Ele o guiava para outra porta, o que parecia ser um escritório e então abria um armário.

-Entre! - grita ele para o lion.

O plano estava dando certo pelo que parecia, estavam tratando-o como um informando, a testemunha importante. E a ação estúpida de hayato só o ajudou nesse quesito Mas ate quando poderia contimuar fom a farsa? Era uma resposta que ele ainda não tinha.

---

Charlotte
O banheiro do quarto era enorme, um grande eapelho incrustado na parede, uma banheira redonda, o chão quase refletia sua imagem, mas aquilo era impossível. Akasha ouvia tudo aquilo calada.

- tenho que desligar. Tem algo acontecendo. - diz ela antes da linha ficar muda.

Nada era dito. Apenas aquele pequena explicação deixando um mistério no ar.