The Strip Boulevard (Território Sabá)

Gigantes foram retratados como monstros ao longo da história da civilização. Lembre-se de Godzilla ? Mas quando os gigantes são mulheres, o nosso interesse é despertado. OK, agora pense em uma mulher de 31 metros de altura e um pólo stripper. Onde está o seu nível de interesse agora?

Isso é o que atrai as pessoas para Stripper Bar na Miracle Mile Shops no Planet Hollywood. Sin City Sindy , como é chamado timidamente , é o coletor do olho para pessoas que passam próximo ao Stripper Bar . Mas é no interior que a ação realmente começa , graças a um magnifico poste de stripper e abundância de servidores lindos para todos os gostos. À noite, as garçonetes mostrar suas habilidades no poste a cada 30 minutos , dando aos clientes um show no processo. 

Stripper Bar tornou-se um ponto de parada popular para as pessoas indo para o lado direito V Theater ou até mesmo o novíssimo Teatro Saxe localizado na esquina . E com a stripper de altura de 31 metros na frente, não há nenhuma razão pela qual você deve perdê-la também.





* Escape Lounge & Cabaret


Escape Lounge & Cabaret, localizado logo atrás do mini Estátua da Liberdade, na West Sahara, é limpo, bar gay moderno com uma atmosfera amigável, jogos e ótimos preços.


Noites de Karaoke, liderada pelo talentoso e glamourosa Sheila Del Monte, são os eventos favoritos. Há também eventos especiais, como Comic Book Day, torneios beer pong e "gay-ming." Clientes regulares conhecem os bartenders pelo nome e vêm para o escape quando seus barkeeps favoritos estão servindo as vezes mais do que bebidas.




* Chateau NightClub


Abrangendo mais de 45.000 pés quadrados e esparramado e duas histórias, Chateau Nightclub & Gardens traz uma nova dimensão à vida noturna Vegas com a sua localização privilegiada no centro da Strip, terraços deslumbrantes e decoração luxuosa. A única casa noturna localizada diretamente na Las Vegas Strip, jardins ao ar livre do Chateau mostrar magníficas vistas, ao ar livre para uma experiência de vida noturna diferente de qualquer outro.


Situado diretamente abaixo Paris Las Vegas 'réplica icônico da Torre Eiffel, o jardim de 20.000 metros quadrados, é uma reminiscência de um jardim secreto parisiense, com decoração extravagante e paisagismo exuberante. Adornado por milhares de luzes penduradas por todo o cenário e dezenas de postes de iluminação customizados para se parecer com árvores, jardins Chateau oferece uma experiência de boate completo sob as estrelas com uma emocionante pista de dança no piso superior, quatro bares, iluminação de alta energia, uma terceira cabine do DJ, assentos VIP e uma parede de vidro de oito metros de altura que rodeia o telhado, exibindo uma vista panorâmica do alto do horizonte de Las Vegas.





* Best Western Plus Henderson

O Best Western Plus Henderson é localizado a menos de 500 metros de Las Vegas Strip, e esta anexo à um cassino e uma boate. Funcionando 24 horas por dias. Uma ótima escolha pra quem quer se diverti ou mesmo descansar. Com os mais variados tipos de jogos, bares, e quartos para escolher. A boate fica no sub-solo do prédio, uma escada da acesso ao local onde um enorme segurança decidi arbitrariamente quem entra ou não. Os hospedes tem entrada livre por meio de seu cartão magnético, ou mesmo pelas portas interiores do local. A área de jogos fica nos fundos do lugar, com passagem liberada para quem quer jogar ou mesmo tomar alguns drinques no bar. [/size]



* jack's bar 

Jack's Bar, não é um lugar muito disputado pela rica clientela que transita em Las Vegas, cidade na qual não só dispõem de hotéis luxuosos e cassino valendo milhões.  Mas sim, de uma variedade imensa de bares de todos os tipos. Bar Jack's em particular é onde a escoria se amontoa, com suas formas de chamar a atenção ou de dizer um foda-se para o que a sociedade acha de suas tatuagens, piercings ou cabelos tão estranhos e medonhos quanto suas vestimentas. Jack's Bar é um lugar para beber sossegado, jogar alguns jogos de cartas, sinuca ou mesmo apenas ouvir uma boa musica de Rock ou metal. O lugar é freqüentado por motoqueiros barra pesadas, gangues, traficantes, putas, e delinqüentes de todos os tipos. Faz um ano que o Velho Jack's morreu, deixando o bar para seu neto, Billi. Um degenerado que toca o lugar somente quando não tem nada pra fazer, Deixando assim o lugar ainda mais precário e decadente.

New York há muito tempo não oferecia uma oportunidade do Especialista se mostrar útil á Espada de Cain, o gado parecia cada vez menos interessante e o fortíssimo cerco da torre sobre os irmãos desgarrados deve ter contribuído para a partida até Los Angeles.

Já havia alguns dias que O Especialista rondava a cidade dos anjos em busca de novidades e algo interessante que merecesse sua atenção, foi lá num refúgio e á companhia de batedores locais que Especialista soube á respeito de Las Vegas e seus recentes acontecimentos inexplicáveis.

"Surtos em massa, mortes inexplicáveis, caos, danação, enfraquecimento da bastarda e movimentos anarquistas, tudo isso recheado de muita putaria e com cobertura de jogos de azar".

O pervertido deleitava-se em seu próprio pensamento enquanto aguardava ansiosamente sentado na carona de um caminhão que partia rumo á cidade iluminada, o caminhoneiro havia sido ajudado pelo Especialista numa balburdia que rolou em Los Angeles dentro de um boteco mal frequentado, O Especialista já sabia o rumo do caminhoneiro graças aos seus dons do Auspício e a Presença agradabilíssima do pervertido conseguira arrancar facilmente uma carona do velho homem. "Concidentemente" o caos e a desgraça acompanhava O Especialista, querendo ele ou não.

-Me deixando nas próximidades da Strip tá de bom tamanho, lá eu me viro e vejo por onde me arranjo.

Falava Especialista quando avistava de longe a cidade bem iluminada, e em sua mente tentava fantasiá-la com uma imensa tempestade de areia e o caos lhe engolindo por completa, tentando personificar as tais Noites de Tempestade que ouvira falar.

Nas mediações da Strip caminharia O Especialista, seu cabelo trazia as cores violeta, havia pintado dessa cor pois transmitia a excitação que Las Vegas havia o despertado, uma calça jeans surrada e uma blusa de couro sobrepunha uma camiseta amerala de grife, o amarelo expressaria o idealismos perante ao Sabá, era pela seita que chegava ali na cidade, os brincos e os pierncings apenas arrematava o visual despojado e bem manifestante do pervertido, o doce gosto da dor era explícito á qualquer olho.

Seu andar era calmo e despretensioso, cauteloso pois tinha ouvido falar da hostilidade presente na cidade, e que realmente sua laia não era muito bem vinda, sem falar que não havia estabelecido contato com nenhum irmão até o momento, sua presença ali era total novidade.

Com as mãos ao bolso e pelas sombras das calçadas, atentava para o que ou qual local lhe chamava mais atenção.

O ESPECIALISTA

OFF: qual o nome dele?

O sol já havia sido engolido pelo horizonte a algumas horas, a noite reinava mais uma vez na cidade, a iluminação... o neon. Uma tentativa falha de afugentar a escuridão, as sombras continuavam ali, nos becos sombrios e isolados, abaixo dos outdoors que transbordavam luxuria e consumo, as vezes a mesma coisa. As ruas continuavam cheias, boêmios e trabalhadores anônimos se misturando, pessoas que deixavam para trás sua vida pacata por alguns dias de diversão, sexo e prazeres mais exóticos e perversos. E lá estava O especialista, com sua mente a mil, trabalhando, maquinando um novo golpe, uma nova peça,  talvez quem sabe, não conseguiria naquela cidade suja e brilhante sua mona lisa. A obra prima.

Os passos calmos do imortal atravessam a multidão, Bares, hotéis, Boates, tudo na mesma rua, mas nada chama sua atenção, Nova Iorque tinham os mesmo lugares, as mesmas pessoas. 

- Hey!

O especialista olhava para o lado, um homem era visto na entrada do beco escuro, seu olfato sentia o fedor que saia dali de dentro, cheiro de carniça, algo podre. O homem tinha cerca de 20 anos, negro, calça jeans, uma jaqueta de couro sobre uma camiseta branca, óculos escuros na cabeça, um cavanhaque sobressalente.

- Precisando de uma forcinha pra curti a noite? - pergunta ele com um sorriso no rosto, revelando um dente de ouro. parecia que ele estava mascando um chiclete ou algo que nunca acabava.

Mais do mesmo, o mesmo soneto, a mesma carcaça porém fantasiada para uma bela noite de sexo casual e com um perfume muito barato. A decepção começava a brotar dentro da carcaça mórbida do pervertido.

Seus sentidos agora mais afiados, um pequeno presente da imortalidade trazia até seu olfato uma nuance já conhecida, a carniça, a agradável sensação de que algo jaz ali perto, e com isso uma pontinha de esperança brota na alma do pervertido,
"talvez essa seja a verdadeira fragância da cidade". Um sorriso de canto de boca era roubado do Especialista, uma premonição de sua viagem não havia sido em vão.

- Hey!
- Precisando de uma forcinha pra curti a noite?

A voz roubava os pensamentos do pervertido, tomava de forma repentina a atenção do Especialista para o negro de aparência rústica, mas enfim a cidade lhe dera boas vindas.

-Na verdade pode sim cara. Falava o Especialista enquanto se aproximava do cara para observar mais de perto aquele rosto inédito. (auspicio 2) -Teria um cigarro pra me arrumar?

O Especialista falava de forma calma e natural, mas seus sentidos estavam atentos, ele começava a investigar o ambiente e aquele estranho homem. -Ah, ja ia me esquecendo, meu nome é Andrew, acabo de chegar na cidade pra testar minha sorte. Falava enquanto estendia as mãos para o estranho, para pegar o cigarro ou para receber um aperto de mão.

Especialista sabia que estava em terreno hostil e que mais cedo ou mais tarde os olhos da torre ou mesmo dos comandantes da cidade cairiam sobre sua carcaça, poderia ser agora, ou mais tarde, mas seria inevitável, então o melhor era tratar todos com o devido cuidado.

O ESPECIALISTA

- Cigarro? - Pergunta o cara fingindo estar nervoso - Acha que esta numa mercearia da esquina? - Ele tira uma pedra de dentro da jaqueta, escura com alguns tons verde. - Chegou a pouco tempo, coisa boa, melhor fumo da zona leste. Vai deixar você louco, babando e estrebuchando no cão meu chapa, como uma minhoca fora da terra. Você vai cagar. mixar. Receber a estrema unção. Eleito o melhor bagulho do mês. - O especialista podia perceber que o homem falava de modo rápido, ligeiro, como se estivesse com pressa, não, o homem não estava com pressa, estava doidão, já havia injetado ou cheirado algo. 

O especialista deixava sua visão fluir, se aprofundar, se afastar, seus olhos podiam perceber sutilmente as cores vivas bailando horas violetas, outras em verde, amarelo. A que mais dominava era a cor Purpura, não no momento, mas dava para saber que ele perdia a cabeça com frequência. No momento estava excitado com a transação. 

O imortal olhava mais ao redor, agora mais atento no que estava acontecendo, percebia um homem do outro lado da rua, com jaquetas escura, olhando para os dois, provavelmente algum tipo de segurança, o beco era um lugar apertado e pequeno, tinha duas portas ao final deles, com sua mente que nunca falha, sabia que uma delas era a entrado dos fundos da casa noturna Chateau, a outra não fazia ideia. o cheiro vinha de uma das latas de lixo ali perto, derrubadas espalhando lixo pelo chão. O especialista se apresenta, tentando passar confiança ao homem. 

- Sem nomes amigão. E ai, vai querer o bagulho ou não? - Diz ele - To falando, aqui o produto tem garantia.

O homem não passava de um mortal, um traficante burro o suficiente para usar o próprio produto, se tornando mais um drogado. O especialista era cuidadoso, talvez esse seja o segredo para se manter nesse mundo, vivendo nas sombras, sem chamar atenção e dando as costas para os lugares em cinzas no quais passou. Os cães da camarilla estavam em guerra contra os anarquistas, o sabá já havia aproveitado a chance e manteve seu lugar. agora a cidade não tem dono, largada, solta, como uma prostituta pronta a ser possuída, bastava ter culhões, e se desviar das herpes e das doenças que infestam Las vegas.

Mikel Nefertum
Olhos semi-cerrados avaliando não as cartas, mas cada um seu oponente, um olhar, um movimento e era tudo para um bom jogador saber se deveria ir em frente com aquela mão ou deixaria para próxima, Mikel conhecia o jogo, não aquele com as cartas nas mãos, mas ia muito além disso, conhecia as pessoas, suas reações, seus pensamentos, Sabia quando era um blefe, uma encenação vulgar e patética, com tais habilidade deveria ser mais fácil o setita sair com algum dinheiro dali, certo? Mikel sabia que estava em Vegas, e continuar apostando para conquistar o prejuízo era perda de tempo, a casa sempre ganha. E dinheiro parecia não ser seu objetivo ali naquela noite, naquela cidade.

Um aceno de cabeça ao crupiê, Mikel se levantou e saiu do lugar, Escape Lounge & Cabaret, talvez ali não fosse seu lugar, as ruas estavam movimentadas, muitas pessoas, muita gente, a multidão anonima a procura de satisfazer seus vícios, seus prazeres mundanos e carneis, e Vegas era o lugar certo, o lugar que corrompia qualquer pessoa, bastava ter imaginação e alguns tostões nos bolsos e as oportunidade surgiam dos becos escuros, nos bares imundos e nos quartos dos fundos, lugares desconhecidos pela maioria dos humanos, pela maioria das pessoas normais.

As fichas estalam nas mãos, seus olhos capturam o grande fluxo de pessoas, de todos os tipos, de todos os modos, um homem de uns 30 anos, vestido em um terno cinza, justo ao seu corpo robusto e pesado, seus cabelos loiros com gel segurava um óculos escuros com lentes violeta. O homem lhe dava uma olhada de baixo para cima, parando com o olhar em seus olhos e lançava um sorriso amistoso antes de entrar no Escape Lounge.

Gilbert chega, por fim, ao Strip Boulevard. Sua última parada no tour turístico que andou fazendo por Vegas. Se bem se lembra, aqui é onde a garota disse que ele encontraria os Sabá. Gente divertida, apesar de meio sem noção. Bom, talvez sejam divertidos exatamente por isso.

Caminhando pela calçada, ele busca um lugar agitado onde provavelmente encontraria um vampiro. Com certeza os points principais daqui já são dominados por eles, e todo o tráfico deve ter um carniçal no comando. Não deve ser difícil encontrar os peixes grandes, desde que ele encontre o lugar certo...

E, pronto. Uma mulher gigante com um pole. Animado, o Ravnos entra no strip bar e vai direto para o balcão.

Gilbert Axton

Os passos leves e calmos do Andarilho eram tão comuns quanto de qualquer pessoa entre a multidão, assim como as roupas e tudo que ele carregava, um lobo solitário no meio de todo aquele gado despreocupado e vendados para a verdade amarga estampada em sua face, mas eles não queriam ver. E assim era melhora para eles e talvez para todos.

O ravnos da uma olhada no grande ambiente espumando luxuria por todos os lados, lhe fazendo promessas de prazer e diversão sem moderação, mas Gilbert estava ali para encontrar os sabás, demônios que pregavam a morte e a destruição, não seria uma noite divertida lidando com eles. Mas seu jogo já havia começado, estava conhecendo as peças de todo aquele tabuleiro, vendo os lances de cada oponente e logo chegaria a hora de fazer uma escolha, a escolha de escolher um lado, até lá o imortal veria o que Vegas e seus habitantes tinham a lhe oferecer. 

Uma grande escultura chama sua atenção, uma boate de strip, talvez todas aquelas mulheres peladas aflorasse o libido adormecido de algum desvairado sabá, ou mesmo os maços de dinheiro que aqueles pervertidos depositavam no seu caixa todo dia instigasse alguém a colocar o pé ali dentro e dizer a plenos pulmões que ali tinha um novo dono. No fim das contas era o melhor local para se começar. 

O lugar estava cheio, muitos homens bebendo em algumas mesas separadas e outros próximo aos poli-dances, onde as mulheres sensualizavam com suas habilidades vulgares, mostrando seus dotes femininos e afim de conseguir alguns dólares presas a sua calcinha. Algumas mulheres transitavam vestindo somente uma saia justa e uma peruca, servindo algumas mesas. 

Gilbert se aproximava do balcão, o garçom logo a atendia. 

- O que vai beber, senhor? - Pergunta ele secando os dedos em um pano.

Gilbert gosta de utilizar os métodos não-convencionais. Ele diz pra si mesmo que é uma questão de imprevisibilidade, para dificultar que o sigam, mas a verdade é bem mais simples: Points for style.
Ele gosta de desnecessariamente se passar por outra pessoa, ou cruzar informações falsas para confundir as pessoas ao redor a troco de nada. Mas às vezes, Gil detesta admitir, as coisas fluem mais fácil se você simplesmente seguir os jeitos tradicionais.

- Me vê uma Blood Mary, por favor. - A dica, e então... - Você sabe me informar se o gerente se encontra?

Gilberto Axton

Talvez uma senha, um código, era o que o Ravnos deixava ao vento com a esperança de que o homem entendesse seu recado, o garçom por sua vez apenas o encarou por alguns segundos, fixando seu olhar em silencio por mais tempo do que deveria fazer com qualquer vampiro, e então sussurra de maneira que somente ele pudesse ouvir, sendo que mesmo se ele falasse normal, ninguém o escutaria em razão da musica alta. 

- Aguarde um instante. - Diz o Barman se afastando, 

O barman fala algo para uma mulher que esta preparando um drinque, ela assentiu com uma leve movimento de cabeça e continuou a preparar a bebida enquanto ele sumia atrás de uma porta. Alguns minutos se passam, Gilbert dava uma olhada no lugar, alguns homens fazendo uma pequena algazarra com uma das garçonetes, que por sua vez parecia meio desconfortável sendo jogada de um colo pro outro. A pouca luz do lugar e a luzes psicodélicas impediam que sua visão se aprofundassem mais ao fundo do lugar. 

Mas na outra extremidade, longe da porta de saída, estava uma mulher encostada na parede, seus olhos frios e negros miravam o imortal, não estava sem roupa e nem mesmo parecia confortável com todo aquele ambiente. Ela desvia o olhar. 

- Então... - Diz o barman que havia voltado - Siga até o final daquele corredor, tem uma escada que da acesso ao segundo andar... se entenda com eles. - Diz ele apontando para uma cortina atrás dos dos poli-dances e do palco principal, algumas mulheres saiam de lá e outras entravam, todos dançarinas e estripes.

Gilbert começa a receber olhares. O homem o analisa por uns instantes. Lendo sua aura, talvez? Pode ler, campeão. Recados são passados, ordens viajam pela pirâmide hierarquica do pequeno estabelecimento. Gil se encosta no balcão e pode notar uma mulher o encarando do fundo. Ela desvia o olhar, ele não. E sorri.

Bom, a pequena pista nunca falha. Essa gente toda eriçada só pode querer dizer que Gil acertou onde procurar. Ele é direcionado para o fim do corredor. A blood mary, é claro, nunca foi servida.

- Ok, obrigado. - Ele se desencosta do balcão e segue na direção indicada.

Gilberto Axton


Gilbert seguia a direção que lhe foi passada... Atrás das cortinas um corredor estreito ainda mais escuro, paredes rasgadas que a muito tempo não levava uma mão de tinta, as luzes fracas piscam sobre sua cabeça, uma mulher entra quase correndo logo atrás de Gilbert, esbarra em seu corpo jogando-o na parede, ela não se vira, muito menos lhe pede desculpa, O imortal podia notar que ela estava com a saia rasgada e usava o pouco pano para tampar algumas partes intimas, nos olhos o brilho de uma lágrima relutante na face chorosa. Ela abre uma porta e some, de dentro da porta podia se ouvir muitas vozes femininas, algumas alegres e outras queixosas, falando sobre os brutamontes que estavam no lugar aquela noite. A porta era fechada.As vozes agora são murmúrios incompreensíveis.

Gilbert segue seu caminho, no final do corredor, uma escada começava do lado direito, enquanto uma outra porta se apresentava do lado esquerdo. Talvez a saída dos fundos. Gilbert sobe as escadas tão estreitas quanto o corredor. O segundo andar tinha uma atmosfera deprimente, paredes cinzentas sem qualquer aparato, a não ser as rachaduras que se alastravam e um ar condicionado que gemia no fundo do bar, algumas mesas de madeira encardidas com espaço para 4 pessoas, sendo que 2 delas estavam sendo usadas por alguns homens e mulheres em grupos distintos, ambos mantinham uma conversa em tom baixo. Havia uma musica cauntry no fundo, falando sobre amor, perda e ilusão. Somente um homem percebe a chegada do Ravnos, os restastes continuavam concentrados na conversa. No bar na outra extremidade, um velho aguardava o pedido de seus cliente, ao lado do bar uma maquina de musica, e em cada canto do local uma caixa de som.

- Olá, senhor... - Diz o velho atrás do balcão com um sorriso simpático no rosto. - Essa área é somente para convidado, esta perdido?

No total havia 5 pessoas, 6 com o barman e 7 com o próprio Gilbert. Três destes levantam o olhar para averiguar quem era o recém-chegado, 2 perde logo o interesse, sendo que um, uma massa de músculos e pelos continua a encarar o Ravnos com cara de poucos amigos.

Gil aproxima-se da maneira mais neutra possível. As mãos fora dos bolsos, o olhar à frente. Ele ainda não decidiu que papel vai interpretar, então tenta se manter uma folha em branco por enquanto. O carniçal assustado? O humano profissional? O vampiro mercenário? As opções dançam em sua cabeça conforme ele analisa a situação.

Ao passar pelas mesas, ele não pode deixar de notar que o gorila o encara insistentemente. Tarde demais para fingir que não notou, então Gil apenas faz um leve cumprimento de cabeça por educação.

- Opa, boa noite. - O Ravnos por fim é recebido por um rosto simpático. - Não, não. Eu vim procurando o gerente, me disseram que eu o encontraria aqui em cima.

Gilberto Axton

O homem não responde ao aceno de cabeça, apenas volta sua atenção para o pessoal que conversava, mas Gilbert sentia seu olhar de esgueiro sobre ele. Junto ao homem havia mais dois, um em particular chamava sua atenção, estava vestido com uma batina ou túnica até os pés, seus olhos tinham um certa brilho, lhe davam uma sensação estranha, não sabia discernir o que era, mas emanava algo sombrio, que lhe deixava meio perturbado. Voltando a atenção para o garçom, o ravnos percebia que o homem ficava um pouco confuso com aquelas palavras. 

- Eu sou o gerente. - Dizia o brutamonte se levantando da mesa, ele possuía quase 2 metros de altura. 

Antes do brutamonte dar um passo a frente, o homem de túnica colocava a mão no braço dele, impedindo que se aproximasse de Gibert e arrumasse algum tipo de confusão, algo que já estava estampado em sua face. 

- Ele se encontra lá dentro. - Diz o homem com um leve aceno de cabeça para uma porta de vidro ao lado do balcão. - Bata antes de entrar. 

O brutamonte franze o cenho, como que com um olhar lançasse uma pergunta submissiva ao homem com a estranha vestimenta. 

-Chaos cuidará dele, agora preste atenção... - Dizia o homem com a túnica, voltando a conversa. 

Logo todos voltam sua atenção ao que estavam fazendo, conversando baixinho, enquanto um casal mais ou fundo trocavam alguns tipos de amasso vulgares e obscenos. O velho não mais da atenção ao Ravnos, começa a mexer em algumas coisas, como se quisesse se ocupar em vez de ajudar o recém-chegado, não só ele, como todos agora o ignoravam. 

tunica:

Ora, aparentemente o gorilão está em época de cio. Gilbert esboça cem frases prontas para lidar com o neanderthal, mas felizmente nenhuma delas se faz necessária. Voldemort o salvou desta vez. O Ravnos então toma a sábia decisão de continuar de boca fechada. Ele caminha até a porta de vidro e bate antes de entrar, já perguntando-se se Chaos fará valer seu tempo.

Gilbert Axton

Uma batida, ninguém responde, mesmo assim Gilbert gira a maçaneta da porta e entra, as dobradiças produzem um leve gemido, o ambiente não se modificava muito, a mesma imundice do lado de fora, a mesma iluminação precária. Na mesa algumas armas, papeis, um sinceiro transbordando em guimbas de cigarro. Algumas latas de cerveja viradas pela mesa e no chão. Havia um homem, que provavelmente era Chaos, atrás da mesa, e duas outras mulheres, uma o abraçava por trás e falava algo no pé de sua orelha, algo que faz seu sorriso se alarga no rosto, enquanto a outra estava debruçada limpando com o nariz uma carreira de pó branco em cima da mesa, e então ela puxa algo da garganta e funga algumas vezes passando a mão no nariz. 

Segundos... Talvez um minuto ou dois, se fosse alguém com algumas intenções um pouco mais radicas poderia tirar proveito daquele tempo. A porta era fechada, somente aquele barulho da porta batendo faz o homem se virar, lançando um olhar confuso e indignado para o Ravnos. 

- O que esta acontecendo... Quem é você? - Pergunta ele empurrando a mulher para o lado, e olha brevemente para uma das armas ali na mesa, o Ravnos podia perceber que foi especificamente numa mini-metralhadora. Não seria o suficiente para destruir Gilbert, mas iria causar alguns estranhos que talvez fosse melhor evitar. 

- Boa noite, senhor Chaos. - Humano profissional será. As tendências destrutivas desse cara provavelmente o levam a matar carniçais apavorados, e ele é estúpido demais para merecer que Gilbert estrague seu trunfo revelando-se. O Ravnos vai de humano profissional, definitivamente. - Me desculpe a intromissão. Me disseram que você era o homem da casa, está correto? Venho tratar de negócios de sangue. - Haha, negócios de sangue. Clássica.

Gilbert Axton

O homem dava uma olhada para as garotas, seu olhar parecia confuso, como se não estivesse confortável com aquilo, provavelmente não recebia muitas visitas como aquela para fazer negócios limpos. A mulher tenta se aconchegar novamente, colocando os braços em volta do pescoço de Chaos, este se desvencilha irritado. Ela se afasta discretamente se apoiando na janela logo atrás, onde a luz da cidade penetrava as persianas fechadas. 

- Sim, estão certos. - Diz ele agora lhe encarando com mais convicção. - Que tipo de negócios? - Pergunta um pouco desconfiado.

FACEBOOK 


Post GAM

- Eu vim em nome de um amigo. - Ele olha para as meninas, como quem não tem certeza se deve conversar em aberto com elas ali. - Ele pode te ajudar naquela questão sobre Garcia. - O nome do gerente do Elísio da Camarilla deve soar algum alarme na mente do infeliz.

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Resposta


Um ar de compreensão passa pelo rosto do homem. Ele percebe a hesitação de Gilbert.
- Nos deixem a sós meninas.
As duas garotas se retiram, uma lança um olhar provocativo a Gilbert, mas alguns resíduos brancos em seu nariz não lhe deixa tão sensual quanto queria. As mulheres se retiram da sala, fechando a porta atrás de sí.
- Como... Como ele pode me ajudar?
O homem agora parecia curioso, a isca certa para fisgar o peixe certo, se levantava de sua cadeira e sentava na beira da mesa, ainda se mantendo atrás dela, e com os olhos nas suas armas.

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POst gam


Gilbert faz o velho cumprimento de cabeça para a viciadinha que passa. Quando elas saem, ele fica imaginando a cara do ogro lá fora ao ver que de fato está acontecendo uma reunião com Chaos.
- Sr. Chaos, eu me chamo Adam e venho em nome do Sr. M. - Ele começa se apresentando. - Ele foi um membro ativo no Sabá da Costa Leste - Mentira, mas esses caras provavelmente são desregulados demais pra conseguir verificar qualquer coisa. - e, recentemente, têm preferido trabalhar sozinho. - Ele caminha até a cadeira, perguntando se pode sentar-se. Gil não tem a menor intenção de desafiar a autoridade do boçal em seu próprio território. Lidar com Sabás é, em muitos pontos-de-vista, como lidar com animais. - Ele chegou na cidade há poucos dias e já se informou sobre o cenário local. Ele sabe que o Príncipe da Camarilla está louco, sabe que estão organizando um Conclave para substituí-lo em breve. Virão um Arconte da Costa Leste e possivelmente um Justiçar para presenciar. Ele também já se informou sobre a presença de Rebecah, a Baronesa local, e sabe que ela está tão nervosa e perdida quanto qualquer outro nessa situação. Mas você já deve saber de tudo isso, é claro. - Ou talvez não. Em todo o caso, as informações lhe dão credibilidade. - Agora o Sr. M. está curioso. Ele quer saber o que o Sabá está fazendo à respeito desta oportunidade, quer saber como pode ajudar. Ele tem os meios, tem as armas, mas não tem um alvo... - Gilbert deixa a oportunidade em aberto.

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RESPOSTA
GILBERT AXTON


Um pequeno gesto puxando a cadeira deixava a pergunta no ar, Chaos apenas maneia a cabeça positivamente, mesmo uma coisa tão trivial podia aflorar o instinto animal do homem, como um cachorro que guarda seu território, por isso Gilbert agia com cautela, seguro de suas ações, mas dando a Chaos o respeito que se espera de um visitante, ainda mais um visitante totalmente desconhecido e misterioso, como se estivesse ali meramente porque Chaos permitia.  As palavras a seguir fluem dos lábios do imortal, com tranqüilidade e segurança, as informações que todos sabiam faziam com que suas mentiras passe por meias verdades, dando credibilidade, com total confiança dos fatos, e deixando no escuro um bem feitor anônimo que poderia lhe dar mais segurança nas próximas noites por ter alguém com poder significativo por trás de suas ações. Mas não podia confiar muito nesse ultime quesito.

O homem parecia olhar para os lados, meio perdido com tudo aquilo, olhava para a porta, e então voltava a se concentrar nas informações que lhe era passava, ouvia com atenção, mas um ar vazio tomava sua face. Ele então respirava fundo como se estivesse preocupado com aquilo que era jogado em sua cara.
- Bem... já falou com o bispo ? – ele passando a mão nas armas – Ouvi dizer que eles estão reunindo todos os sabás... Seu amigo não foi informado?- Pergunta ele casualmente. - Porque veio até mim, podendo buscar melhores aliados com Gotk ou Harris?

"Porque eu não faço a menor ideia de onde estão Gotk e Harris", ele pensa. Harris, então, deve ser o nome do segundo Bispo. Aquele que os Anarquistas não sabiam.

- Ah, não entenda mal. Eu estou aqui, mas o Sr M está pessoalmente tratando com Gotk nos limites da cidade. - Sim, Gilbert sabe que ele está nos limites, só não sabe onde. Mas isso deve bastar para parecer que ele sabe do que está falando. - Quanto ao Sr Harris, infelizmente ainda não conseguimos contatá-lo. - Muito bem, Chaos, essa é a sua deicha para ser solicito e dizer "Ah, você pode encontrá-lo em X".

- Em todo o caso, é para isso que eu sirvo. Enquanto o Sr M trata dos assuntos mais evidentes, eu sou mandado para o que realmente importa. - Sente isso, Chaos? É o seu ego que está inflando. - Afinal, é a frente de batalha da nossa Seita que realmente interessa. Aqui, nas ruas mais movimentadas, é onde as coisas realmente acontecem. O Sr M entende o seu valor e está disposto à saber como pode ajudá-lo, Chaos.

Gilberto Axton
"O mundo era um palco, e o palco era o mundo". todos representavam, todos mentiam e enganavam, só que GIlbert tinha talento, uma habilidade vinda não só da pratica, mas por natureza própria, algo totalmente inato de sua personalidade, as palavras certas eram ditas como se já soubesse o que Chaos queria ouvir, inflando o ego e o orgulho de estar ali nas ruas, em contato com o verdadeiro terreno da cidade, não atrás de uma mesa dando ordens, ou recebendo noticias de submissos servos, não, ele via as coisas, sabia em primeira mão o que rolava por aquelas bandas, e Chaos gostava do que ouvia e o Ravnos maliciosamente alimentava ainda mais aquele sentimento. 

- Bem... - Ele dizia. - Uma escolha sabia, - Ele fala meio desajeitado. - Se colocar Harris e Gotk em uma mesma sala eles provavelmente vão acabar se destruindo... Broker deve saber onde ele foi visto nas ultimas noite. - Diz ele andando pela sala, se colocando agora longe de suas armas, ficando um pouco mais tranquilo e relaxado com a presença do imortal. - Mas me diga...  O que ganho dando meus homens para conquistarmos toda a cidade enquanto seus lideres nada fazem nada a respeito? Se quiser começar uma guerra aberta, comece logo pelos Giovannis, eles travam uma guerra contra os Ventrues, mas a instabilidade é o que realmente importa para esses velhos abutres, eles estão juntos, formaram uma aliança frágil, mas que pode se torna uma pedra em nossos sapatos... - Ele pega uma garrafa de vidro verde escuro, e entorna em um copo de wisque. - Servido? - diz ele levantando o copo com o liquido escarlate - Boatos rondam sobre a ideia de invadirem o distrito de Freemont, mas eu acho uma ideia tola, destruir o inimigo de meu inimigo não faz o menor sentido, só irá fortalecer nossos inimigos e chamará a atenção para a espada de caim no momento errado. - O tom não era de preocupação, era como se falasse com um velho amigo, com cordialidade, com um certo tom amigavel, Gilbert percebia o que ele estava fazendo, Chaos tentava quebrar agora as defesas do Ravnos, para que este se soltasse e falasse ou oferecesse outras ofertas. -  Me fale sobre o Senhor M... - Ele pergunta prendendo o M na boca como se quisesse força o Adam a completar o resto.

- Sim, obrigado. - Gilbert aceita o whiskey. Desde que não seja sangue, ele bebe naturalmente. - Os Anarquistas são um assunto delicado. É verdade que são inimigos da Camarilla, mas ainda são cria dela. - Ele demonstra um conhecimento digno de um carniçal muito antigo. - Eles dividem semelhanças e, arrisco dizer, se tivessem que escolher qual inimigo destruir primeiro, seria a gente. É verdade que não deveriam ser nosso primeiro alvo, mas também não acho que devemos abrir a guarda para eles. - Gilbert tenta chegar em alguma conclusão de tudo isso. - Na minha opinião pessoal, e não estou falando pelo Sr M agora, deixamos os Anarquistas de molho por enquanto. Podemos negociar com eles mais tarde, se obtivermos qualquer tipo de moeda de troca.

- As especialidades do Sr M são coleta de informações e eliminação de alvos. - Gilbert simplesmente lista suas próprias especialidades. - Ele preza muito o anonimato, e entende que isso traz uma certa dificuldade para que confiem nele. Por isso o Sr M costuma começar seus relacionamentos provando sua boa vontade. - E então ele explica. - Um serviço de graça.

É perfeito. Chaos é colocado numa posição em que ganhou um benefício absolutamente gratuito. E, de fato, Gilbert fará o serviço e não cobrará nada por ele. Sua grande vantagem será a confiança que irá ganhar com essa brincadeira.

Gilberto Axton
De onde estava Gilbert podia ver a cor rubra do liquido que era derramado dentro do copo de Uísque, a fragrância doce inebria a sala, aquele cheiro conhecido e comum aos lábios do vampiro, era sangue. O elixir da não vida, o combustível que impedia que sua carcaça definhasse até se torna o pó da terra do qual foi gerado, o aroma deixava em seus labios um pequeno gosto, instigando seu desejo, sua fome. Mas era apenas um detalhe, só precisava manter sua mente focada em outras coisas. 

- Sim.. Atacar os anarquista será como da a mensagem "Ei, olhe para mim", não que eu esteja com medo - Ele balança a cabeça negativamente repudiando aquele pensamento - Não é isso... É que, se vamos forma uma força militar, porque não atacar o principal alvo, entende? Porque deixar a camarilla em segundo plano? Enfrentaremos muitas perdas lutando contra os anarquistas e a Camarilla nos esmagará como uma barata gosmenta e insignificante, se livrando assim de dois inimigos com uma só jogada. - Diz ele andando e balançando compulsivamente o copo em suas mãos, algumas vezes quase derramando a bebida do copo - Moeda de troca... Besteira. Não se pode negociar com aqueles rebeldes, são crianças malcriadas sem saberem o que realmente querem, com ideologias baratas, com a coragem encharcada de desejo por sangue antigo. É ridículo, melhor destruir ambos. 

- Um serviço... - Diz ele confuso e meio desconfiado. - Como assim um serviço?- Pergunta agora dando um gole de sangue. - Você é arrogante meu jovem, mas gosto disso - Diz ele em um tom de experiencia e conhecedor. - A arrogância mostram a confiança que temos, refletindo a coragem de um sabá. - Diz ele olhando para o nada, e então voltando sua atenção no ravnos - Será você mesmo que vai fazer tal serviço? - Pergunta sinceramente, não demonstrava subestimar o Ravnos, apenas perguntava realmente confuso. - Bem, tem um homem, um nome que vem me dando um pouco de dor de cabeça, sabe... Meu estabelecimento não é conhecido por ter todos os documentos em dia, mas o dinheiro fala mais alto, só que tem um agente do FBI que vem rondando o lugar, fazendo algumas peguntas, mexendo em alguns homens nossos de lá de dentro... - Ele parava brevemente apenas para observa o imortal e ver se este estava acompanhando a conversa. - Então... Talvez se ele pudesse sumir sem deixar qualquer vestígio, pouparia-me de alguns inconveniências por algum tempo. 

Ora ora, Chaos. Você acaba de dar uma ideia muito boa. Fazer duas das três frentes batalharem e, então, ajudar a terceira a esmagá-las. Ele poderia participar dos espólios, poderia experimentar a vida por cima pra variar... Mas qual?

Tecnicamente, o Ravnos não existe para nenhuma das três Seitas. Para a Anarquia, ele é Manfred von Richthofen, carniçal do Sr G. Para a Camarilla, Nicolau Montrel, carniçal do Sr A. Para o Sabá, Adam, carniçal do Sr M. Há uma piada interna aí. As iniciais formam o nome Gilbert Axton M. E os nomes de carniçais também não são por acaso. São o Barão Vermelho, o Príncipe Maquiavel e Adão, o pai de Caim. Um jeito particular de Gilbert de dançar na cara dos poderosos. Por enquanto, é ele quem dá as cartas. E, nesse passo, ele pode muito bem decidir quem vai sair com a manilha.

- Uhm? - Gilbert encarava o copo e acabou se perdendo em pensamentos. - Ah não, não. Eu sou apenas um secretário do Sr M, para todos os efeitos. Cuido apenas de diplomacia. É ele quem faz seus próprios serviços. - E pousa o copo, sem tomar um gole. - Este homem. Você tem seu nome, sabe onde encontrá-lo? Dependendo da disponibilidade do meu Senhor, você já pode contar o inconveniente como resolvido.

Gil sorri por dentro. Ele poderia muito bem falsificar os documentos e tirar esse agente da reta, mas essa ideia nem passa por sua cabeça. Não quando há jeitos bem mais interessantes de resolver a situação...