Pyramidem, O portão para o infinito (Crônica Oficial)

Agora faltava pouco para a transformação ficar completa, meu corpo já era mais sombra do que massa, estava mais no abismo do que neste mundo, a sensação era maravilhosa, ao redor via um companheiro, um guardião que também começava a se transfigurar, não tanto como eu...mais algo espetacular e poderoso, admirava tudo ao redor, vendo, ouvindo e sentindo, tentava ignorar a discussão do pobre mortal...que por mais forte que fosse...se cruzasse meu caminho o mataria da mesmo forma que faria com os ursos, estava inerte em meus pensamentos quando o silêncio é rompido por um estrondo...um tiro estilhaça uma das janelas laterais, e arranca uma orelha de um dos ursos, um urro alto era ouvido, olhava para a janela e os via correndo em nossa direção furiosos, estava perdida, algo que eu daria conta sozinha, sem barulho sem demora, sem sujeira agora estava fora de controle, estava cercada de idiotas incompetentes, meu lacaio pensaria em algo melhor do que fez esse filho de uma puta, a transformação não levaria nem um minuto para ficar pronta...então o que ele fez não iria me prejudicar em nada, no vidro a minha frente um urso enraivecido já demonstrava seu interesse em entrar, ia para o centro do veiculo, pois agora qualquer segundo ganho me faria terminar minha transformação, não estava muito preocupada pois não haveria tempo deles entrarem antes que eu me transformasse, então para o azar dos demais a burrice do ser poderia ter colocado suas existência em risco.

O tiro que interrompe minha observação erra a cabeça do monstro branco,
e atrái mais ainda a atenção deles.


Antes de tornar
isso uma caçada de verdade, a caça tem que assumir seu papel, e fugir*... De
qualquer forma, é bom pensar em algo caso não dê certo. Talvez algum desses
companheiros possa ser mais útil do que pensa...**




OFF


*Mortalha das Trevas; quero apenas uma nuvem pequena (3 metros), e
movê-la atravessando os ursos, com o intuito de amedrontá-los (a menos que
ganhem na Coragem).


**vide mp

Ação
1º Ação: Apontar durante 1 turno - pagina 212 no livro PDF
2º Ação: Atirar na cabeça.

Kane derrubava agora um urso, matando-o, ao mesmo instante em que Magnus usava seu poder, e como que por uma magia estranha uma enorme massa negra surgia, os ursos fugiam e saíam correndo, não se sabia ao certo do quê, se da garotinha, que agora não era nada mais do que uma massa negra, parecida com a que Magnus invocara, parecia uma bola negra de área uniforme e viscosa, ao mesmo tempo cheio de algo que pareciam tentáculos saindo dela, envolvendo a região, os ursos corriam apavorados, mas não se sabe o quão longe iriam.

Vincent conhecia aquela magia do sangue, Lilian manipulara as sombras, ou o abismo como ela chamava, algumas vezes em sua frente, realmente aqueles cainitas eram um tanto quanto incomuns, um outro tornava-se uma serpente e deixava o veículo, enquanto todos os outros demais, meio que instintivamente o faziam, viam, que uma das câmaras havia explodido e que a frente da nave estava totalmente danificada, devido a albarroada que ocorrera ali, ainda sentiam-se com uma sensação estranha de estarem sendo vigiados.

A neve com a sua brancura agora maculada de vermelho em algumas partes, parece que teriam que seguir a pé, a cidade, como Vincent, Charlotte e Magnus puderam ver, fica a cerca de 15 quilômetros ao lestes daquela posição em que se encontram, a bússola poderá ser muitíssimo útil, agora que os predadores os deixavam em paz, todos sabiam que se caminhassem durante o restante do tempo que lhes sobrara, realmente chegavam na cidade, mas a escuridão tornava o branco de um cinza estranho, todos sabiam que ainda eram observados, talvez pelos ursos, ou por algo pior, mas deveriam chegar logo na cidade.

Não se sabe ao certo porque, mais os ursos agora fugiam feito gatinhos assustados, agora ja estava totalmente fundida ao abismo...via completamente no escuro, pra mim era como o dia, a escuridão que poderia ser um perigo para todos para mim, e para o outro lasombra era apenas um aconchegante cobertor...ja fora do veiculo podia ver o estrago feito pela batida na neve, a camera da frente também estava estourada e pelo jeito teriamos que ir a pé, pelo que tinha olhado no mapa a cidade estava a 15Km daqui a leste, uma sensação estranha nos acompanhava, era possivel notar que todos estavam sentindo, como se tivessemos sendo observados, de cima do veiculo olhava ao redor para ver se conseguia ver algo, descia e seguia logo meu caminho, tentava ir o mais oculta possivel mais sem se afastar dos demais, em poucas horas estariamos na cidade, tambem consegui notar uma seperte, que saia rapido do veiculo e ia em direção a cidade, era nitido que agir em grupo não era o forte desses e agir sozinho não parecia inteligente, afinal não é atoa que em todo filme de terror quem vai na frente...ou fica pra traz...sempre é o alvo...por mais que a ideia de "ficar junto" não me agradava sem duvida assim eramos mais fortes e nossas chances eram bem maiores, mantinha sempre mais proxima do meu companheiro de clan assim poderiamos ser mais fortes juntos...

Parece que o gelo estava instável, e que a tenebrosidade de Magnus não fora o único motivo a afugentar Magnus, um estrondo era ovido atrás, da montanha de gelo, parecia com o som de uma rocha partindo, que fazia tremer mesmo o chão sob os pés dos cainitas, que sentiam as ondas de choque e de impacto, poderiam ver o cume daquela pequena montanha desfazendo-se, enquanto podiam ver algum pontos brancos no horizonte, que confundiam-se por momentos com a paisagem afastando-se ainda mais, o que os ursos sabiam que eles não?

As respostas com o tempo surgiriam, mas a nave começava a afundar um grande buraco abria-se na frente deles, Sammir e Edgard, não caíram graças à seus reflexos rápidos que eles treinavam anteriormente, mas parecia não ser suficiente e os dois, que estavam lado a lado, desciam num buraco enorme, sendo sugados pela escuridão, logo em seguida, a serpente que tentava afastar-se do grupo, também era engolida pelos buracos, junto com Magnus...

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Vocês caíam numa velocidade incrível o vento frio fazia seus cabelos balançarem, as jaquetas para cima e a morte bem próxima, o buraco ficava cada vez mais estreito, logo estavam deslizando por paredes ásperas, cobertas de gelo, talvez se fossem mortal sua pele ficasse toda esfolada, a queda ia sendo aparada por algumas rochas, até que ambos chegam ilesos até o chão, caindo num punhado de neve macia, ao levantar-se sentem o ar mais denso, porém mais quente e úmido, ao ligarem uma das lanternas, descobrem que acabaram de cair dentro de uma caverna e que estão a vários metros da superfície, sendo praticamente impossível subirem pelo mesmo caminho.

Spoiler:

Os dois comparsas malditos acabam caindo dentro de um buraco enorme, sendo tragados pela escuridão, só viam o escuro, sua queda não parecia ser amenizada por nada, mas no fim, escaparam por atingir um punhado de neve, Magnus tenta levantar-se, mas logo bate aquilo que deveria ser sua cabeça num ponto rígido de pedra, que lhe obriga a ficar agachado, tendo sua movimentação bastante prejudicada, aquele ambiente, aquele clima úmido, mas ainda mais agradável que o próprio anterior, já Mikel, sentia-se em casa naquele ambiente, a serpente consguia andar bem naquele ambiente apertado como se fosse uma mina abandonada.

Spoiler:

Todos ficavam na borda do imenso buraco que tragara metade do grupo, talvez fosse impossível ver se eles estavam vivos, só restava seguir em frente e tomar cuidado com os ursos, todos sabiam agora que aquele lugar era uma "caixa de surpresas" e que o imprevisível sempre poderia acontecer ali, a caminhada era longa, o mapa estava ali, poderiam perder muito tempo em buscas infrutíferas ou simplesmente seguir em frente, dessa vez conhecendo o perigo dos ursos polares, já que eles são uma ameaça constante para eles.

[off: Charlotte no corpo de sombras não vai ter como acompanhar o grupo, pois seu deslocamento será bem mais lento /off]

Seguiamos nosso caminho, ou melhor tentavamo seguir nossos caminhos, derepente um estrondo era ouvido, um tremos faziam alguns perder o equilibrio, a ponta da montanha ja não existia, o veiculo que nos trouxe até aqui estava sendo sugado para um enorme buraco, porem antes de qualquer um ter algum tipo de reação, metade dos ali presentes era engolido, no inicio ainda era possivel ouvir os gritos, mais aos poucos a profundidade silenciava até o mais insterico, olhava ao redor a via os remanecesntes, o mortal e um outro que até o momento não tinha falado nada de util...não sabia se os demais estavam bem, ia até a boca do burado despreocupada pois não tinha massa então não poderia ser engolida, minha visão norturna me ajudaria para tentar localiza-los, porem em vão...não conseguia ver o fundo e isso não me motivava muito a entrar nele, então, seguia em frente, afinal, fariam o mesmo comigo...

OFF> Pain eu me desloco em velocidade normal não tem nada que diga isso na descrição da diciplina <OFF

Observo o homem revistando o defunto, sempre calmo, inabalável. Pegou a bússola e o mapa, e ainda sugeriu uma refeição. Como é gentil...

Me sirvo do banquete cadavérico e me preparo para partir**. Estando em posse da lanterna e da pistola, se prepara para...

O chão desmorona, todos são afetados misteriosamente. Algumas coisas estão longe de minha compreensão, apesar de minha vasta experiência em não-vida. O buraco fornece uma queda suave, apesar da pancada na cabeça compensar.

O local é totalmente escuro, e até onde entendo, as serpentes "enxergam" com a língua, não necessitando de luz. O uso da lanterna despertaria possíveis curiosos, ou algo maior que possa nos surpreender. Sendo assim faço uso mais uma vez da escuridão que repousa em minha alma, e transformo meu corpo no Abismo puro*.


OFF.:
*Ativo Tenebrosidade 5, Corpo de Sombras.
**vide mp

Após o trabalho de afugentar os ursos ser bem sucedido, Edgard já saia do veículo que estava sem condições de seguir. Quando algo começa a acontecer e BOOOMMMMMMM! Eles caem no buraco que acaba de se formar, talvez o gelo não suportou o peso da nave e dos ursos.
Edgard segurava a faca com firmeza, e tentando caravá-la no gelo, afim de ficar suspenso. Ele olha ao lado e ver o seu companheiro de clã se tragado pela cratera, e vai caindo aos trancos e barrancos, o gelo arranhava sua pele e ele caia tentando ficar de pé.

--Puta merda! Ele xingava enquanto limpava suas roupas, com tapões para tirar a neve.
Agora não tem como subir...
Ele segue andando, tentando achar alguma saída, sempre com passos silenciosos ele procura pelo outros. Ele acende a lanterna e pucha da bainha a faca que ele lambuzou com o sangue Assamita, deixando a faca sem o sangue na mesma mão que a lanterna.
O frio aumenta o terror da cena, e Edgard se prepara para o que vier.
Ele procura não fazer barulho para que nenhuma lança de gelo caia sobre ele, ele procura andar silenciosamente longe da mira do gelo, e procurando por algum ruido que faça encontrar os outros. E a qualquer sinal de perigo ele se ofuscará, bem como o seu companheiro Sammir.

Estava seguindo meu caminho tranquilamente quando ouço o discurso do pobre mortal, quase um pedido desesperado, ja que obviamente era o mais inutel dentre todos ali...

-Meu caro...tome cuidado com sua boca...ponha-se no seu lugar saco de sangue...seu discurso forte e moralista não esconde o que realmente é...vc é o unico que morreria congelado, o unico que morreria pelos ursos...pra quem esta muito baixo na escala alimentar...deveria se comportar bem melhor...e quanto descer não sei onde pra buscar seja la quem são eles...fique avontade meu caro...pois pelo poder do seu discurso, concerteza não depende de ninguem aqui para nada, não se julgue importante porque darei o meu melhor para concluir a missão...e não para garantir sua vidinha fraca e de escravidão...e muito menos ser baba de ninguem...

Permanecia seguindo meu caminho...meu corpo me fazia enchergar no completo escuro entao isso não era um obstaculo...o tom do carniçal ja estavam me irritando e isso não seria bom para a saude dele....

[off] Ao terminarem o diálogo façam suas ações, para que possa dar continuidade a narrativa, apesar de estar muito interessante a conversa de vocês [/off]

A neve seguia caindo suavemente e fria, um leve vento soprava, trazendo consigo urros distorcidos que ecoavam daquelas partes, permaneciam os três deliberando à borda de um buraco muito grande, nenhum som de lá saía, mais um silvo do vento, Vincent sabia que a cidade ficava a leste do ponto onde eles estavam, assim como Charlotte e Kane, mas afinal, onde é o Leste? no horizontes pequenos e distantes pontos brancos moviam-se, quase que imperceptíveis na paisagens, parece que afinal eles não fugiram, mas reagruparam-se, alguns erguiam-se e logo diminuíam, girando como se estivessem preparando algo para suas presas, Vincent em todo o seu conhecimento e estudos vira ursos fazerem ataques elaborados, ou mesmo caçar em grupos daquela forma, porém sabia que havia uma grande quantidade de Ursos naquelas praias.

Os instintos de Kane, sabiam onde ele se encontrava e mais que isso, sabia que se o sol raiasse, o que se acontecesse acabaria por matá-los todos, ele começava a perceber as rusgas pela liderança, até onde alguém está certo, a garotinha ou o integrante cheio de si? o fato é que precisavam agir logo.

Magnus & Mikel Nefertum

Magnus começa sua fusão com o abismo, enquanto a cobra segue rastreando e sentindo todo o ambiente através da sua foceta loreal, enquanto o sombrio virava um amassa e névoa negra intangível, os dois seguem pelo caminho estreito, podiam observar a ferrugem nos trilhos, poderiam sentir-se como dois Nosferatus no esgoto, caminhando, o túnel ficava mais apertado, até que por fim, desembocava num grande corredor negro, mesmo para ambos estava difícil de ver completamente naquela escuridão, quando um ponto luminoso, sim, era fogo, vinha balançando aleatoriamente em sua direções, numa velocidade de um ser humano, mas aquilo não poderia ser humano.

O túnel caberia uma pessoa por vez, caso aquele fogo passasse por ali com certeza rasparia em Magnus e a dor seria cruel, ao aproximar-se mais a figura era de um mineiro, ele possuía um chapeu, com uma lanterna quebrada, e uma tocha, presa em seu antebraço, peraí a tocha é sua mão, o fogo era a mão dele, na outra uma grande picareta que ele carregava arrastando, seu rosto, sim agora era possível vê-lo, ossos retorcidos, formando uma espécie de máscara ossos, olhos verdes, sim, olhos de um humano e gemidos que a criatura fazia, caminhando tropegamente, aquilo era um morto-vivo? suas roupas sujas de terras e rasgadas, como as de um zumbi clássico, mas ele parecia tão.... vivo, será que foi aquilo que houve à população local?

Sammir Hassam & Edgard Bartolinni

Seguiam caminhando, entre as pedras pontiagudas, uma delas rasgara a calça de Edgard, era um cenário muito belo que nos remetia à paz e a tranquilidade, quente e úmido, os dois filhos de Haquim, olhavam aquelas paredes, que segredo sinistro pode repousar por trás de tanta harmonia? que massacres as paredes daquela caverna podem ter presenciado? pensam os dois ao verem as manchas de sangue coagulado ali.

Vocês seguem caminhando, até que chegam até um local, onde vêem uma bola de couro custurada, mais ou menos do tamanho de uma porta havia sangue escorrendo dos pontos, possivelmente ainda havia carne por dentro, uma cena horrível, seu formato esférico era distorcido levemente pelas placas de couro presentes nela, sendo remendados por uma grossa linha de arame, ela parecia estar tampando a passagem, talvez eles pudessem facilmente removê-la ou seguir procurando outro caminho, talvez por dentro do lago.

O coitado ainda se auto estimava demais suas palavras cheias de magoa escondia nada alem de uma revolta infantil, sonhava ele que foi dada toda essa responsabilidade a ele por merecimeto, hipocrita de sua senhora confiar algo que "julguem" importante a alguem tão insignificante...começava a contestar a autenticidade desta missão...

-Acho que não me ouviu "gado", eu jamais serei sua baba, vc é tão importante que ainda é um mero ESCRAVO que corre atraz de seu senhor atraz de sobras de seu changue, ou pelo menos ele fez isso por vc não?...eu ainda como uma criança mortal ja fui vista como uma guardião e transfomada em abismo...ja vc sabemos a quanto tempo esta nessa espera...e a quanto continuara esperando...será que depende do sucesso dessa missão?...hummm...cada hora acho que vc deveria se comportar melhor...faça um seguinte...quando chegar corre até seu senhor e chore sua magoas com ele...pois vc tem muito mais a perder com essa missão do que qualquer outro aqui!...ja penso decepcionar sua senhor?...

Começava a contestar essa missão...porque algo tão importante era dado a um lacaio...ainda mais por um lasombra...isso estava estranho, seguia meu caminho e ignorava o choro do mortal, o caminho era branco...porem sem nenhum problema aparente....logo estariamos na cidade e la oomeçaria um investigação paralela...para descobrir o que realmente tem nessa cidade...alem de um suposto portal pra seja la onde for...pensava comigo...se continuar aqui em cima...terei que ouvir esse ser...se descer...o coitado ficara ainda mais so...entrava pelo buraco onde a maioria caira...sem falar uma palavra seguia por ele não com a intenção de ver se alguem estava bem...mais sim para me proteger de um possivel nascer do sol...a descida era longa...o que me fazia cada vez mais desacreditar que estavam bem, então subia novamente....ja era possivel ver os ursos...seguia tranquilamente em direção a eles...sera engraçado ver esse pobre ser devorado....

OFF> pain assim que postar qual dos lugares encontrei...pode considerar que eu sigo por ele <OFF

Ja não estava no buraco, olhava os ursos se aproximando sem ninguem ter notado, seguia meu caminho pelo trajeto que o piloto tomava antes do incidente, o pouco que entrei no buraco percebi que os que la estavam não estvam em boa condições...

OFF> Pain sigo pelo caminho que o piloto ia antes do incidente...por cima....<OFF

O caçador o extinto dos antigos animais ainda reside dentro de ti, com grande habilidade, Kane sente o chão, os urros distorcidos não vinham de vários ursos, apesar de o vento confundi-lo com a direção do som, ele cravara seus olhos em um urso maior, este era bem maior que os outros, de longe você podia ver o tamanho da criatura, possivelmente ele liderava os demais, de forma tão organizada, era estranho isso, seus instintos de caçador viam uma trilha, um rastro meio afundado na neve, ele seguia com os olhos, onde acabava num pequeno morro, sem duvida um bom lugar para se ver mais adiante, Kane poderia largar todos ali e dominar aqueles mortais, mas o gado era necessário, ele precisava seguir com sua missão, indiferente, o caçador, tem mais informações que os demais.


Sentado no topo do seu mundo no qual você é o centro, tentara urinar, em seus adversários na liderança, mas sabia que a urina congelaria antes de chegar ao chão, apesar de congelar mais lentamente que a água, sabia também que o frio já começava a incomodá-lo, mais que nunca você precisa tomar um atitude, vê o silencioso homem agachado com a mão no chão, como quem fareja ou rastreia algo e a pequena vampira retornando, parece que o abismo era bem mais profundo, como ele previra, agora precisam unir-se mais que nunca, pois logo sua própria sobrevivência estaria ameaçada, não podiam estar tão longe da cidade, você se lembra um pouco do mapa e sabe que estão a uns dois ou três quilômetros dali, talvez as dunas de neve tenham atrapalha do sua visão.



Rodar, rodar e não sair do lugar, foi o que fizera, desperdiçar força e tempo em o lugar que mesmo o frio castiga os imortais, precisava de mais charlotte, precisa agir garotinha, via o infeliz arrogante parado a sua frente com cara de "eu sabia" rindo-se por dentro muito provavelmente e o outro como quem fareja algo, precisa agir Charlotte, liderar, ser liderada, enganar, trapacear, sair correndo, se matar, fazer qualquer coisa, mas precisa, o tempo passa, a cidade não pode estar tão longe e qualquer coisa talvez seja melhor do que esse buraco, do qual nenhum barulho sai.

Ignorava a pergunta do lacaio...queria chegar logo na cidade e la descidiria o que fazer...mais esse missão deixou de ser minha prioridade...descobrir o que realmente estavamos fazendo aqui sim...era minha prioridade...na cidade pegaria o que esse mortal sabia...ja seria um começo...