Pyramidem, O portão para o infinito (Crônica Oficial)

Edgard seguia, sem sucesso, tentando convencer o carinha a tirá-lo daquela jaula. O ser é muito mais estúpido do que ele imaginou, ele mal sabia falar, e não compreendia o que Ed dizia.

Nossa, que ignorante... tenho que mudar isso

Sua expressão mudava a cada pergunta do homenzinho, ele tentava se controlar para parecer amistoso, mas a sua impaciência começava a florar. E de repente ele se vira e diz em altom tom.

— Vamos esquecer o que você não entendeu...
O grandão ser forte e mal, e você ser fraco e com fome. Chama Grandão pra me ajudar, que eu te dou ursos pra comer...

Essa criatura é tão idiota que será fácil demais sumir aos seus olhos.
Invisível ser quando você não ver... tipo...

Edgard exibe seu poder de forma banal, usando o véu negro sobre ele apenas para o idiota entender, de fato, o que ele pode fazer. Talvez esse poder seja tão impactante para aquele ser inferior, que causasse uma confusão em sua mente.
**Ofuscação 4**
Edgard analisa a situação. Talvez fosse melhor esperar e ver como o homenzinho reagiria a tal situação.

***Após alguns segundos ou minutos***
Vendo que o cara não fez nada em relação ao sumiço e se nada lhe for favorável, Ed rasga o véu da Ofuscação e volta ao diálogo com o carinha.

— Bom, isso que acabei de fazer posso lhe ensinar, assim você se livrará do grandão facilmente, depois que ele levantar essa grade.
Ele abre um sorriso convidativo, mostrando-se amistoso com aquele carinha, afinal, nesta situação o melhor que o lobo tem a fazer é se disfarçar de ovelha.
faz assim você vai lá nele e tenta trazer ele até aqui, e chegando ele aqui, eu te deixo "invisível" e eu me resolvo com ele, enquanto você fica atrás da grade...

falava o Assamita, com um sinal de positivo na mão direita.

— Daí agente caça os ursos, e matamos o seu mestre!

O abrir dos olhos me fazia respirar fundo, o fato de conseguido viver durante o dia nesse pequeno buraco fora um milagre...todos ja estavam despertos, checava minhas facas e equipamentos, minha nova roupa...e me levantava, assim que ia dirigir a palavra ao grupo...

"– E agora, para onde vamos?"

O brutamonte em voz baixa perguntava, pretendia começar a investigar...não que gostasse disso mais...não tinha jeito e nem fazia ideia por onde começar

-Bom, creio que devemos checar os predios principais, como prefeitura, delegacia e biblioteca...se é que isso existe por aqui...

Falava isso em um tom de voz normal...olhava para fora e a imensidão gelada me fazia cair em pensamentos...mais logo era jogada novamente a realidade, e começavamos a caminhar rumo a cidade....

Ele olhava assustado a tudo aquilo, seus olhos esbugalhados, viam o que ele realmente nunca vira, as sombras engoliram o assamita, a mera possibilidade de ter mesmo que por instantes aquele poder,realmente eram tentadora, mesmo para uma criatura com aquela, com a consciência provavelmente deformada e deturpada por anos e anos de destruição.

-- Sim, sim, eu vou buscar grandão e nós dois matar ele.

A criatura sai correndo Edgard sente-se sozinho por um instante, enquanto a criatura saia correndo como um pequeno chimpanzé, arrastando os nós de seus dedos longos pelo chão, você escuta guinchos e em seguida o chão treme, rapidamente ele volta, desesperado, quase tentando entrar dentro da gaiola. falando com temor enorme:
-- rápido, fazér mim desaparecer, grandão vem aí.

Spoiler:

Na verdade, grandão era menor que o ser anterior, aparentava ter menos de três metros de altura, possuía pés compridos com garras, chifres imponentes e aterradores surgiam de sua cabeça, com aquele enorme pescoço, realmente uma criatura horrível, mas seria mesmo que ele teria força suficiente para livrar-lhe daquela gaiola, a criatura começava a aproximar-se, seja o que tiver em mente, é bom que o filho de Haquim faça logo.

O lugar era esplêndido, a beleza natural do lugar junto com a localização remota faz dessa caverna um dos melhores lugares para se adotar como refúgio. Resta saber agora que outros tipos de criatura residem aqui. Sigo pelos caminhos mais obscuros, mantendo-me oculto do raio de visão dos desconhecidos adiante. Me aproximo o suficiente para ouvir o que os dois seres misteriosos estão conversando.

OFF.: O personagem vai observar os dois por um tempo. Caso constate que não são ameaça, procuro um local seguro e afastado para passar o dia.

Você vê a figura pequena saindo correndo como um macaco e voltando mais velozmente ainda, numa corrida desenfreada até a jaula, você sente algo tremer na cavernas, algumas pequenas pedras que estavam no teto, caem na água do lago, oscilando suas margens, enquanto você segue observando tudo, a criatura parece estar querendo entrar na jaula que o outro se encontra e logo em seguida você percebe o motivo, uma enorme e gigantesca figura, com chifres na cabeça aparece, correndo, parece que aquele maior era realmente uma ameaça para o pequeno.

Todos seguiam, a cidade vazia, não era muito grande, durante algumas voltas, logo param em frente a um prédio de tamanho enorme, suas paredes vermelhas, fazendo uma referência à antiga URSS e ao socialismo, o frio seguia castigando vocês, o vento, algumas árvores mortas ao redor davam um tom ainda mais macabro ao ambiente, que tanto Cauldron, quanto Kane e Charlotte poderiam sentir, um calafrio surgia na espinha dos três, enquanto estes caminhavam, atravessando o que outrora deveria ser um jardim da frente do suntuoso prédio.

Enquanto caminhavam o único barulho que poderiam escutar era o de seus próprios pés amassando a neve, enquanto poderiam sentir o gelo sob o solado dos seus pés, o prédio parecia ter dois andares, e ser bastante espaçoso, parecia que os soviéticos adoravam uma leitura, ao lado, algumas mesas de concreto e cimento, no qual havia alguns tabuleiros de xadrez , que era um esporte extremamente popular em toda a Rússia.

O caminha não era curto, vocês viam manchas do que um dia fora sangue, as paredes grossas pouco desgastadas pelo tempo, na parede arranhões talvez feitos por dedos humanos que cortavam a parede de cima a baixo, deixando aquelas estranhas figuras em baixo relevo, resguardando para todos a dor e a agonia ali sentidos outrora, seguem caminhando, há uma pequena salinha, onde outrora talvez fosse uma pequena recepção onde a bibliotecária ficasse. A madeira totalmente despedaçada, bem como uma cadeira arrebentada.

Ao entrarem dentro da biblioteca, vêem um ambiente conturbador, todas as estantes reviradas, livros por todos os lados, agrupando-se formando um monte, Charlotte, poderia ouvir um pequeno sussurro, confuso e ininteligível, coberto de agonia e confusão, enquanto todos sentiam um peso estranho no ambiente, Kane sentia um enorme Arrepio frio em sua espinha, bem como Cauldron, que tremia devido a crueldade arrasadora naquele ambiente.

Ao olharem para cima viam uma cabeça empalada numa estaca, já velha pelo decomposição, olhos esbugalhados e revirados do morto, seu corpo talvez estivesse por ali ainda, ao olhar em mais algum outro lugar eles podiam ver uma pilha feita com membros humanos arrancados, formando um tipo de pequena parede no fundo da biblioteca, que causava uma estranha sensação de que ali realmente havia um massacre, seguiam olhando toda a tortuosidade do ambiente, havia um pequeno poema desenhado em baixo relevo na parede.


"Um outro lugar
Uma outra época
Um outro sorriso
em outra face"

Seguia um trecho que não era possível de ler e ao final, quase no chão firme da biblioteca seguia o poema.

"A chave é o conhecimento
È a saída do tormento
Abaixo do registro sagrado
Há trabalho enterrado"

Mikel observava tudo ao longe, Magnus, que se direcionara para perto deles pela escuridão poderia estar em novos problemas. Aproveitando que eu me mantinha oculto naquele buraco, volto a minha forma humana e levou a mão ao bolso onde encontro o totem.

Ele me passa segurança e me faz olhar com mais calma para o que quer que fosse aquela besta.

Fico a espreitada em silenciosa oração pronto para paralisar a coisa que se aproximava (Duat 4) esperando que o sumiço de Arthur não seja um mal agouro.

A exibição futil do poder da Ofuscação, foi o bastante para seduzir aquela delicada criatura. Um poder que ele desejou, e era isso que Edgard queria nesse momento.
Ele estava sem muitas saídas, e restava naquele homenzinho, uma das possibilidades mais fáceis dele sair dali, e ir em busca do tal portão.

—Sim, sim, eu vou buscar grandão e nós dois matar ele.

Humm, ótimo...

Saía o magrela dando pinotes, correndo parecendo um macaco, arrastando os dedos da mão no chão, um tanto desengonçado. O Assamita riu por um momento, e depois pensou como seria árdua a missão de tentar adestrar esse cara para os seus benefícios a curto prazo.

Não muito longe o barulho de alguns guinchos, e um tremor.
— Lá vem! como eu faço...!?
A criatura vem correndo em disparada, com um medo imenso em seus olhos, ele mirava na jaula, tentando achar em Edgard (que está lá dentro), alguma forma de proteção.

—rápido, fazér mim desaparecer, grandão vem aí.

Ed por pouco não começa a rir do desespero do infeliz, mas quando viu o grandão, percebeu que agora "a porra ficou séria". Essa aberração era menor que a anterior, porém mais assustadora por seus chifres e garras.

Porra, era pra eu ter pensado em algo mais interessante do que ser chacoalhado por esse cara aí.

Edgard percebeu que ali, enjaulado, não era uma boa pra interagir com uma aberração não inteligente. Ele cobre o carinha sob o seu véu negro assim como a ele mesmo, tentando coagir a ação imediata do tal grandão (Ofuscação 5/4 nos dois)
Ele vem para trás, ficando enconstado nas grades, afim de ficar longe do alcance das garras do grandão, e em algum ataque, ele se defende aparando.

Edgard preparava-se para o impacto, provavelmente a cela seria desmanchada em pedaços, ele podia observar a criatura agachar-se, pondo as mãos sobre os ouvidos e fechando os olhos, o monstro fazia o gesto de ataque, enquanto você pulava para trás esperando a pancada, chegara até mesmo a fechar os olhos instintivamente, mas nada viera, nada acontecera, não houve pancada, ali, parado e freado o monstro prostrava-se ante os dois, seus braço teso e preso no ar, a cela ainda intacta, assim como aquela pequena criatura que olhava assustada, parecendo não acreditar ainda estar viva, ela aos poucos se levantada e com os olhos arregalados observava o sujeito.



Mikel iniciava a entoar seus cânticos, emanando todas as pragas do abismo de Duat, destroçando aquele monstro, enquanto as outras duas criaturas sumiam de sua vista, como por milagre, ainda assim, o maior, que parecia estar tentando quebrar algo ficara parado, paralisado, assim como os demônios do Abismo de Duat quiseram, quem sabe o frio que lhe possa estar tomando agora, Mikel e Magnus, seguem observando tudo de um ponto de vista privilegiado.

Seguiamos os tres pela pequena cidade, o silencio era apenas mais um ingrediente para o macabro cenario, o predio gigantesco com o simbolo socialista, arvores mortas e algo que um dia foi o jardim dava um clima a mais para o local, os nossos passos quebrava o silencio morbido, a biblioteca parecia ter dois andares, algumas mesas de concreto jazia ainda tabuleiros de xadrez, um esporte que parecia bem popular na Russia, marcas de sangues e arranhões talvez humanos marcavam as paredes, uma pequena sala talvez uma antiga recepção estava em um estado lastimavel...porem o pior ainda estava por vir...ao entrar na biblioteca um cenario de pos guerra, continuava a caminhar quando parava derrepente...um sussurro me fazia arrepiar...algo que a muito não ouvia...será?...olhava para cima e via uma cabeça empalada, e mais a frente uma pilha de membros humanos confirmava o que desconfiava...um massacre deixava alguem a vagar por aqui ainda...olhava novamente para a cabeça e indagava...

-Você ali?

Um pouco a frente outra coisa me chamava a atenção um poema em baixo relevo escrito em umas das paredes, um trecho danificado ficava impossivel ler...tomava uma nota mental e voltava minha atenção ao espirito ali...

-O que aconteceu aqui?...

Falava isso sempre sem olhar para ninguem deixando claro que não era com ninguem ali presente que estava me dirigindo...

O monstro vinha com uma fúria inconsciente, louco para partí-lo em pedaços, mas a astúcia, até um certo ponto de vista, errada, de Edgard, fez com que o monstro cessasse o seu ataque.

Ed olhou para o homenzinho, que confuso e assustado, olhava para o monstro, e de certa forma, alegre por ainda estar vivo. Edgard também não entedeu bem o que acontecia.
Por que essa coisa parou de repente!?

Ele sabe das consequências que o poder da Ofuscação causa, basicamente esse dom, faz com que ele remova-o da mente dos observadores, e isso pode fazer com que o alvo não entenda o que aconteceu, e fique num transe mental. Pode ser uma possibilidade, ou não.
Edgard observa ao redor, tentando ver o possível causador da paralisia. Ele passa o olho em toda a grade, analisando o quanto e força seria necessário para tirá-lo dali, e ele já acha que o melhor a fazer é tentar ele mesmo.
Eu não vou ficar esperando mais, meu amiguinho aqui foi útil, e será ainda. Terei que usar toda a minha força... Ele pensa muito antes de começar a ferver o seu sangue, talvez custasse caro demais, toda aquela vitae sendo consumida, e sua Besta ficaria ainda mais exposta, sedenta, o que por ventura atrapalharia o seu plano.

Tomara que não custe o seu pescoço, homenzinho.

O Assamita então usa o seu sangue para aumentar a sua capacidade física, para fazer com que seu sangue lhe deixasse mais forte. E logo faz força para se livrar daquela prisão.

(+4 força)
** Teste de força, peço que se não for suficiente a força atual, que faça o teste de FDV dif. 9 (se não me engano) para aumentar em 1 pt/sucesso (regrinha da tabela no VTM)

Post Rapido desulpa

On

Andava junto do grupo, mantinha-se perto de todos e bastante atento, permanecia calado a maior parte do tempo por não entender muito sobre aquilo tudo e só estar interessado para sair dali o mais rapido possivel, tudo estava muito deserto e aparentemente muito facil.

Sem que eu parasse de entoar meu cântico silencioso, dei uma olhada para para o que ele, a criatura tentara quebrar mas agora estava impossibilitada. Se eu me mexesse ficaria a mercê das duas outras silhuetas e não sei do que elas seriam capazes.

Volto a minha total atenção para o monstro que trazia em sua cabeça chifres capazes de perfurar com facilidade um corpo humano. Só me restava esperar por uma atitude de Magnusagoraqud a criatura estava sobre meu controle.

A criatura é magnífica. Tento lembrar se já a ví em alguma das descrições da Clavícula de Salomão. Talvez a memória falhe, devido a emoção...

Os pseudópodes de Ahrimman podem ser o suficiente contra ele, inicialmente*.

Meu último recurso será a convocação das chamas infernais. Eleprovavelmente é imune à ela, caso minhas suspeitas se confirmem.



OFF


*Primeiro farei uma Mortalha das Trevas bem acima da cabeça do monstro. No segundo turno farei Braços do Abismo surgirem da Mortalha. Lembrando que o ritual que usei faz com que meus atributos fiquem iguais ao meu nível em Tenebrosidade (os tentáculos têm força igual a Tenebrosidade tb), e faz tb com que eu gaste a metade dos pts de sangue necessários para executar algum poder de Tenebrosidade.

Xp distribuída na área de avisos a narrativa, lá estão também os critérios utilizados, qualquer reclamação, podem postar no tópico de avisos a narrativa