Noites Sombrias

SKY BLACKWOOD

OFF: Erro meu... Esqueci de mencionar que ele colocou a armadura novamente antes de sair da caverna...
Considere que ele já se equipou completamente, colocando a armadura e equipando sua espada. OFF

- O lugar será seu enquanto você estiver nesse mundo senhorita... Isso se não se incomodar com o frio. – dizia o Paladino quando ela agradecia por tê-la deixado dormir lá aquela noite.
O Paladino limitou-se a sorrir quando sua mão ficou pairada no ar sem que Sky a pegasse... Mas ele não ligava para aquilo... Começava a interessar-se por aquela mulher, talvez por ela ter vindo de outro plano, talvez pelo modo como agia como estava perto dele... Ou talvez simplesmente pelo o que sua deusa o havia confidenciado.
Ainda lembrava as palavras exatas que ela usara...”Essa mulher traz a dor consigo... A dor da morte.”
Como uma mulher como Sky Blackwood poderia trazer a morte consigo? Não importava como o paladino a olhasse não conseguia ver uma ameaça. Ele encarava Sky envolto em seus pensamentos e a cainita notava isso, mas logo ele deixava transparecer novamente seu sorriso para Sky.
O Grifo fazia uma reverencia para Sky como se concordando com a pergunta dela.
- Contanto que não se importe em sentar a minha frente... Não há problemas nenhum. Antes que pergunte o porque de ter que ser na frente, assim eu poderei segura-la melhor se for cair... Atrás se você não segurar-se bem em mim corre muitos riscos.. E acho que você não desejaria isso... Certo?
Ele ia para trás dando espaço para que Sky se sentasse e aguardava.

Off: uahuahauhauhau, esqueci de postar antes, mal Guil ^^'

Tudo corria como o planejado, afinal de contas, homens são homens. Entre uma fala e outra Anne conseguia espiar pel janela a alvorada se aproximando, seu tempo estava acabando, ela tinha que agir, e seria agora. Agindo como a mesma menininha tola que tinha se feito desde o inicio, ela fazia uma cara de admiriada pelas histórias do Paladino, mesmo não entendendo muita coisa que ele dizia. ela continuava sentada ma cama, com uma das mãos postas sobre suas coxas e na outra a ultima taça de vinho que restava, a essa altura ele já deveria estar com a cabeça enevoada por causa do alcool, tudo era tão ... perfeito, que Anne mal conseguia acreditar. “É agora Anne, a cartada final, meu Ás de Espadas." pensava consigo mesmo enquanto mordia um pedaço da sua própria língua com as presas.

Num unico impulso, rápida como uma vibor pronta para o bote, ela pulou em cima do Paladino, sem se importar com suas armaduras pesadas e de aço frio, laçando seus braços em volta do pescoço dele e colando os lábios junto ao dele, e o mais importante, colocando sua lingua dentro da boca dele, assim o sangue dela escorreria pela garganta, mesmo que pouco, talvez já fosse o suficiente ... se isso não bastasse ela já tinha o resto muito bem planejado. Quando ela julgou ser o suficiente ela parou seu "beijo" e fez a mesma cara de tonta que sabia que provocaria a ira de Michelle, dessa vez acompanhada de uma voz tremula.

--Você tem de me levar junto querido. Eu não conheço nada nesse lugar, nem me lembro de ninguem por aqui, por favor, não me deixe aqui sozinha.

ANNELISE

O que era aquilo? O que era aquele gosto que tomava conta de sua boca? Era sangue... Conhecia o gosto, já havia levado muitos socos em suas aventuras e por conseqüência ganhara vários ferimentos em sua boca e conhecia aquele gosto. Mas... era mais forte... Mais sedutor... Mais viciante.
Aquela sensação tomou conta dele, o que era um simples beijo já havia se tornado algo mais e o paladino ia para cima de Annelise deitando-a na cama. Estava excitado.
Annelise sabia o efeito que o sangue cainita provocava nos mortais. Não negou o que o mortal tanto queria, ele começava a passar a mão em seu corpo a despindo, o mortal só interrompeu o contato labial para que ele pudesse tirar sua própria armadura e depois voltava a beijar-la. Precisava do sangue da cainita, precisava do corpo dela, precisava dela... O laço estava feito.

Dia seguinte..

O paladino estava lá, havia dormido ao lado de Annelise, estava sentado na cama, não parecia ter dormido nem um pouco.
- O que fizestes comigo? – perguntou ele virando-se para Annelise.
Ela não tinha se mexido mas de algum modo ele já sabia que ela tinha acordado. Lagrimas brotavam nos olhos do paladino.
- Porque fizestes isso comigo? Amaldiçoou-me? Desfaça essa bruxaria! Ser das trevas! – ele havia se exaltado. Parecia confuso... ontem estava tudo bem e agora de uma hora para a outra...
- E-eu... – mais lagrimas – Eu trai meu Deus... Deitando-me com uma criatura das trevas... – ele levantava sua mão e olhava-a como se ela fosse a arma de um crime perverso – Meus poderes... Minha fé... Tudo foi embora... Khalmyr abandonou-me. O que farei agora minha senhora? – disse ele voltando-se para Annelise. – O que faço agora que meu Deus me abandonou? Como viver com esse fardo?!

off: guil desculpa a demora, tava admito que por um tempo tinha esquecido desta crônica, já que quase não entrava no forum, bom se ainda for possível quero continua na crônica
e sem problema era quase como uma ação espelho rsrs


Ahmed sorria para o elfo - Aceito a sua oferta, e lhe sou grato ao seu gesto de acolhimento, e assim como um pesquisador deve ter livros bem interessante talvez outro dia posso ler alguns, se eu conseguir volta a minha casa e conseguirmos manter contato possa te dar um de meus livros
Se acomodava de maneira agradável como possível, e olhava os livros que ia tirando de onde iria se deita com atenção ao que estava escrito em suas capas mesmo que em uma língua desconhecida.

DIA SEGUINTE
Ao acorda tinha um pequeno susto por está sendo observado pelo elfo.
- Sim estou desperto, e podemos ir ao encontro dele, mas não entendi o porque que agora ele não iria se recusar a me encontrar? Agora virei uma de suas pesquisas?
Ele tinha uma expressão curiosa ao olhar para o elfo

SKY BLACKWOOD

- Ele diz que das costas dele só caem aquele que ele deseja... – disse Guilverix com um sorriso.
Sky notou que o grifo pareceu até mesmo sentir-se ofendido com aquela pergunta.
- vamos... Suba! – dizia o paladino. Ele parecia tão empolgado quanto a própria Sky estava.
Ele segurou a mão de Sky com delicadeza, apenas servindo como apoio para que ela pudesse subir. E quando finalmente estava em cima do grifo, o próprio paladino pareceu entender que a cainita não gostava de sua proximidade afastando o máximo possível de Sky, não era muito mais eles não ficariam em contato constante. Apenas os aço gélido da armadura do braço que se encostava a ela... Ele precisava mantê-la segura e ela entendia aquilo, de forma que ele ficou com os braços em volta dela (fingindo que só fazia aquilo para poder segurar na pelagem do pescoço do grifo para controlá-lo) para caso ela caísse ele pudesse segura-la rapidamente.
- Pronta? – ele perguntou.
Mas antes que obtivesse uma resposta eles estavam no ar. O grifo inclinou sua cabeça para cima e gritou mostrando toda sua realeza! Sky pode ver as duas asas abrindo-se ao seu lado lentamente e quando elas desceram em alta velocidade, eles já haviam levantado vôo.
Era uma sensação maravilhosa! Já havia viajado de avião, mas não chegava nem aos pés daquilo. O vento batia em seu rosto e empurrava seus cabelos para trás. Se olhasse para o lado veria a cabeça do Paladino que ele desviava dos cabelos esvoaçantes da cainita. Se olhasse para o lado veria o Paladino sorrindo enquanto olhava para ela com os olhos iguais a de uma criança que vê algo novo.
- Rumo a Valkarya! – ele disse em voz alta.
E então o Grifo aumentou sua velocidade voando em direção aquela grande estatua que Sky podia ver.

MORRIGAN

Quando Morrigan deu-se conta já estava invisível novamente. Caminhavam rapidamente em direção a estrada. O Goblin a puxava, não ligava mais para a furtividade, parecia com pressa... O cansaço se fora deixando apenas a angustia e por mais que Morrigan não pudesse ver o Goblin, ela podia sentir, o medo também estava lá.
Se Morrigan tentasse falar algo seria impedida pelo Goblin que a mandaria ficar quieta. Não podia falar, não podia chamar a atenção. Não agora.

Correram por cerca de vinte minutos, só então chegando à estrada. Quando chegou o Goblin tirou sua mochila (finalmente Morrigan podia vê-lo) e tirou de lá apenas um tapete. Um tapete comum. Ao menos aos olhos de Morrigan.
- Suba no tapete belezura. Vamos, vamos... Rápido!
Ele empurrou Morrigan até o tapete, mandou-a sentar e só quando ela cumprisse suas exigências ele ia para a frente do tapete levantaria seu odre novamente e derrubaria um pouco de água.
- TRANSPORTE, AR! – disse ele em um tom de voz comum, apenas com mais firmeza, mais força. No mesmo momento o tapete levantou, começou a flutuar. Parecia ter algo segurando-o em baixo pois Morrigan deixava seu peso sobre ele e mesmo assim ela não afundava. O tapete estava reto, esticado como se estivesse numa superfície plana.
- RUMO A VALKARIA. – disse o Goblin no mesmo tom de voz.
Quase no mesmo instante o tapete começou a avançar velozmente em direção aquela estatua. Estavam tranquilamente a mais de 300km por hora. Aquele mundo era estranho, havia coisas incomuns, coisas que Morrigan jamais havia sonhado em ver... E mal sabia ela que aquilo era apenas o começo. Que tudo aquilo era real... Que tudo aquilo era mágico.

AHMED

O elfo sorriu com a pergunta do cainita.
- Dei a entender outra coisa? – ele disse entre um sorriso – Vamos, levante-se...
Disse ele enquanto estendia o braço para que Ahmed pudesse usá-lo para levantar-se.
- Aguarde um segundo, por favor? – dizia o elfo enquanto saia do cômodo entrando em um aposento que Ahmed deduziu ser o banheiro. Mas não teve muito tempo para deduzir o que diabos era e nem o conteúdo daquele local pois mal entrara o Elfo já fechava a porta atrás de si.

Demorou cerca de quinze minutos para que ele saísse e quando finalmente saiu, não era mais o elfo estudioso e amigável que Ahmed havia se deparado aquela manhã. Era um guerreiro.
Em sua cintura ele deixava as duas cimitarras que o cainita havia visto na noite passada, vestia a mesma cota de malha e seu cabelo estava preso num rabo de cavalo comprido. Preso não atrapalharia numa batalha.
- Está pronto senhor? – dizendo isso ele ia em direção a porta.
Abriu-a e saiu para a noite, a noite que naquele lugar era tão estranha, tão incomum, tão... mágica.

Ahmed olhava para ele admirado com a ironia a qual ele lhe respondia.
- Ora vejo que sabes ser irônico, e tinha certeza ao pergunta, mas desejava ver a sua reação a minha pergunta.
Ele aguardava enquanto o elfo entrava e saia do que fosse o banheiro.
- Vamos para algumas guerra? E para que precisa desta vestimenta para onde vamos, afinal achei que me levaria até o mago mestre e não para algum general. Vamos seja sincero.
Ahmed olhava fixamente para ele
- Para onde vai me levar? E com qual interesse? Afinal achei que era seu convidado na sua casa, e não sou um guerreiro, como pode vê não possuo armas, nem armadura e nem escudo.

Isso doi! O que está acontecendo?

- Se acalme, se acalme, se acalme...

Eu preciso de alguns segundos até conseguir entender o que ele está dizendo e acho que ele não vai me dar esse tempo, até parece meu irmão!
Ele quer me fazer compania? Sério? Ninguem nunca quis me acompanhar! É claro que pode! Por que não poderia?

- Elleonor, claro que você pode vir comigo, por que não poderia? Somos amigos. Vamos embora daqui!

Annelise

Ela não sabia o que dizer, tudo havia fujido de seu controle durante o dia de sono, seu plano era que ele fosse talvez o carniçal mais forte que viesse a existir, mas agora ele era só um homem normal, um mortal comum, não, menos que isso, ele era um homem frustado. Anne não sabia como um Deus podia dar ou retirar seus poderes assim tão facilmente, mas agora o feito não podia ser desfeito, ele era seu carniçal, e seu guia naquele mundo estranho. Um vento fresco entrava pela janela, ela ainda estava nua assim como havia dormido noite passada, só quando percebeu pegou o lençol e cobriu os seios.

Antes de falar qualquer coisa ela reparava na expressão de seu Paladino, primeiro nas lágrimas, depois em sua mão. Ela sabia que o laço tinha se realizado, mas ainda era fraco, o suficiente para ele dar um tapa em sua face, não a machucaria muito, mas era um dos medos de quando era viva que restara em seu coração morto. Ainda segurando o lençol junto de seu corpo ela encostava seu corpo ao do paladino, colocando a outra mão no rosto dele, fazendo um carinho com as costas dela, um tanto quanto afetuosa, o quanto ela conseguia.

-- Venha comigo. A Deusa não vira as costas para filho algum meu querido. Meus ... dons ... não dependem de Deus ou de Fé alguma, muito pelo contrario, só tenho uma unica fonte de poder, e com o tempo a descobrirá. Venha comigo e sei que podemos ficar juntos pela eternidade se assim for nosso Destino, você e eu, juntos. Ela apostava que o laço já fisesse algum efeito, mesmo que seja o suficiente para ele concordar que ela. -- Tenho certeza que Ela pode nos alcançar aqui tambem, assim como Khalmyr. A Deusa nunca me traiu antes, seu coração é puro e nunca falho.

Calma Big... Estou apenas brincando. Confio em você. - dizia para o animal, tocando sua pelagem numa carícia após notar que ele havia se sentindo ofendido. Mais de perto, podia analisar onde os pêlos terminavam e as penas começavam... Tudo parecia tão real diante do toque de seus dedos... - Você é incrível, Big. - murmurou, confidenciando seus pensamentos para o animal.

A empolgação que o homem mostrava enquanto lhe ajudava a montar era notável. Se fosse uma cainita mais empática e emotiva, talvez ele lhe contagiasse... Mas a morte já era sua companheira há tempo demais para se fixar no sentimento. Assim que montava no grifo, a Gangrel libertava a mão de Guilverix e e arrumava em cima de Big. Seu corpo era o de um gande felino, o que o fazia ser mais macio que um cavalo para se sentar. Onde estava suas pernas, era capaz de sentir os músculos se moverem e também as asas. Concentrava-se, em cada uma das sensações que tinha... Ilusões ou não... Talvez ela fosse a única cainitia que um dia montou em um grifo.

Os braços do paladino ficavam à sua volta, a fazendo encolher os ombros para não tocá-lo. Inspirou profundamente, virando o rosto para olhá-lo e responder que estava pronta, após segurar-se como ele nos pelos - ou penas - de Big - S...!!! - O animal saltava para o ar antes que pudesse dizer qualquer coisa. Sentia as asas de Big mexendo-se, roçando em suas pernas ao abrir e depois ao fechar novamente em uma descida. Aquilo lhe arrancou uma gargalha musical, como há muito tempo não dava. Seu capuz era lançado para trás com a velocidade, deixando seus cabelos negros soltos para balançar com o vento. Se seu coração ainda fosse vivo, estaria tremendamente acelerado de excitação. Era simmplesmente incrivel... Seu olhar nesse momento não emitia nenhuma hostilidade e estranheza - apesar do brilho fantasmagórico que sempre mantinham - mas sim uma felicidade repentina. Agarrava-se fortamente a Big, porém. Não queria cair e acabar com tudo aquilo.

E, ao perceber que o paladino se observava, ela se retraía novamente. Apesar de toda a emoção que tinha, ele ainda era um estranho para ela. Baixou o rosto ligeiramente, a lingua tocando a ponta dos lábios - Para... Valkarya. - repetia baixinho, deixando apenas um pequeno sorriso em seus labios.

Spoiler:

Estava gostando daquele mundo...

SKY BLACKWOOD

Voaram por muito tempo, muitas horas a uma velocidade incrível. A viagem em suma foi silenciosa, mas o Paladino fez questão de após algum tempo voando bem alto, para que Sky pudesse ver tudo ao chão, começar a voar a poucas dezenas de metros de altura para que ela pudesse ver de mais de perto a estrada e aqueles que passavam por ela.
Quando estavam no alto ela viu o cenário mais belo que podia ter imaginado. Era tudo coberto por verde! Ora ou outra ela via pessoas (que mais pareciam formigas) passando pela estrada lá em baixo, e se pegou pensando a que raça aquelas pessoas pertencia... Seriam Elfos? Minotauros? Goblinoides? Eram tantas possibilidades! Ao longe ela também pode ver uma montanha completamente branca. Neve. Não conseguia ver com detalhes, ela estava longe, muito longe, mas mesmo assim, era bonita a visão de ver ao menos seus picos mais elevados completamente brancos.
Então o Paladino desceu. Aquela folhas e flores eram tão magníficas, eram de uma natureza jamais vista por ela.. E sua pigmentação também era no mínimo incomum. Era um verde vivo! Que transmitia a beleza, que transmitia que aquilo era um ser vivo de verdade. As flores eram das mais belas as mais incomuns.
E ela teve sua resposta... As “formigas” eram das mais diversas raças. Passou por um que parecia um simples homem, ela não pode ver com muito detalhes devido a velocidade mas viu com clareza a beleza incomum daquele ser. E escutou o paladino dizendo bem baixo, quase num sussurro “Elfo...”. Ora ou outra ela via seres ainda mais incomuns! Um ser pequeno e verde e podia jurar que ele estava puxando uma mulher com vestes no mínimo incomuns para aquela época... E não podia negar, pelo os poucos detalhes que viu, que ela era dotada de uma beleza estonteante. Sky viu tantas coisas que não pode assimilar metade do que viu. Viu tantas coisas que nem mesmo notou quando o grande portão de Valkarya apareceu em sua frente.
Os portões eram enormes e de ferro, a cidade era rodeada por um pequeno lago e só passariam aqueles que os Soldados permitissem abaixando a ponte principal. Sim! Soldados! Eles estavam lá. Arcos nas mãos, em cima da grande torre onde Sky não podia vê-los com perfeição, apenas ouvir suas vozes e sua silhueta com armadura e arco em mão, uma silhueta ameaçadora.
- O QUE QUER VIAJANTE?! – gritou um dos guardas.
- Deixe que eu falo Senhorita Blackwood. – disse Guilverix – VENHO EM NOME DE BELUHGA. RAINHA DOS DRAGÕES BRANCOS. SOU GUILVERIX THYRONDIR, PALADINO DA DEUSA DO GELO E TAMBÉM UM DOS SALVADORES DAS UIVANTES. EXIGO QUE ABAIXO A PONTE. – disse Guilverix nem tom forte, ameaçador.
- PROVE QUE É QUEM FALA, PALADINO! – O guarda gritou dando ênfase com um tom um tanto enojado no titulo.
- VENHA PROVAR MINHA ESPADA, GUARDA. – Guilverix imitou o tom usado pelo guarda. – PASSAREI COM VOCÊ ABRINDO OU NÃO O PORTÃO. DERROTEI UM EXERCITO POSSO PASSAR POR GUARDAS!
Alguns segundos de silencio.
- ABAIXEM A PONTE. – gritou o guarda num tom vencido.
- O truque para se ganhar de um guarda é não se deixar ser amedrontado. Mostre que não tem medo, mostre que você é um alguém poderoso e que ele não poderá fazer nada contra você. Que você já lutou com seres piores do que ele. Dessa forma eles ficarão amedrontados. – disse Guilverix em tom baixo, para que só Sky ouvisse, dando sua primeira aula a cainita.
A ponte desceu, lentamente, e enquanto isso Guilverix desmontava seu Grifo e ajudava Sky a fazer o mesmo. Sky então deparou-se com um mundo novo.
Elfos andavam na rua, anões (seres pequenos, gordos e com barba ruiva xD), alguns serezinhos pequenos, feios e verdes que pareciam o Smigol (Senhor dos Anéis). Ora ou outra via coisas ainda mais incomuns, como minotauros, Centauros, Trogloditas (seres de forma humanóide mas com o corpo verde coberto por escamas. São dotados de uma calda longa e exalam um odor... desagradável.), Ogres, Homens-Escorpiões (o mesmo que centauros, mas a parte de baixo de seu corpo é de Escorpião, não de Cavalo.)
- Vamos senhorita Blackwood? – disse Guilverix adentrando na cidade.

MORRIGAN

A cainita via de tudo um pouco no meio do caminho, apesar de ir a uma velocidade onde ela não podia assimilar muito bem os fatos que aconteciam ao seu redor e nem os detalhes das pessoas que via. Ela conseguia ligar alguns detalhes das coisas que via a histórias fantásticas.
Uma pessoa incrivelmente bela... Um elfo talvez? Pequeno, barba ruiva e carregava um machado duplo nas costas... Fácil. Um anão. Tronco e cabeça humanos e do tronco para baixo de cavalo. Um centauro.
Era tudo novo, as plantas não conseguia distinguir nenhuma delas, as folhas pareciam mais verdes, transmitiam vida. Era tudo mais belo naquele mundo. Sua viagem foi tão empolgante e prestou tanta atenção no que via ao seu redor que mau notou quando viu o grande portão de Valkarya a sua frente.
Os portões eram enormes e de ferro, a cidade era rodeada por um pequeno lago e só passariam aqueles que os Soldados permitissem abaixando a ponte principal. Sim! Soldados! Eles estavam lá. Arcos nas mãos, em cima da grande torre onde Morrigan não podia vê-los com perfeição, apenas ouvir suas vozes e sua silhueta com armadura e arco em mão, uma silhueta ameaçadora.
- Belezura, melhor você cuidar deles... diga que é uma maga e que sou seu criado, eles não gostam muito de Goblins sabe... – disse o Goblin em um tom onde somente Morrigan poderia ouvir.

ANNELISE

- Deusa... Tenebra... E-eu... – ele gaguejava.
Não conseguia dizer uma palavra inteira... falava as palavras entre os soluços de seu choro. Por mais que Annelise visse aquilo, não entendia o porque de um homem como aqueles chorar tanto por uma noite de prazer. Até onde a Fé daquele homem... Não, até onde a fé daquele povo iria?
O paladino levantou-se lentamente parecendo se acalmar, foi até a porta... respirou longamente duas vezes e só então falou com Annelise, mas agora sem a gentileza de sempre, agora ele era rude:
- Não sei o que você fez comigo... Mas por mais que tente não consigo embainhar minha espada e acabar com você com apenas um golpe... Eu vou levá-la até a cidade. Estou a esperando no andar de baixo com meu cavalo. Chegando lá levarei você até Talude, o Mestre da Magia, ele ira te ajudar.
Ele fechou a porta novamente. Vestiu sua armadura sem direcionar seu olhar uma única vez a Annelise e então desceu.
- Recomendo que venha rápido, a viagem não é das mais rápidas. – disse ele enquanto fechava a porta.

AHMED

O Elfo riu.
- Aah meu amigo, você me aparenta ser cada vez mais um bom “material de estudos”, digamos assim. Vamos para o “Mago mestre”, como você diz, mas tenho meus problemas também e o mundo não é dos mais seguros, preciso estar preparado para tudo... Se desejar, posso lhe arrumar uma espada. Não há problema nisso, ou preferiria um Arco?
Após Ahmed responder (e caso ele realmente quisesse algo o elfo entregaria para ele) eles saíram da casa.
Andaram por um longo tempo e enquanto isso o Elfo aproveitava para tentar obter algumas informações:
- Estávamos na Vila dos Elfos, que fica em Valkarya, mas a cidade é um tanto longe daqui da vila, teremos que andar um pouco... Deseja... Perguntar algo? Ou quem sabe explicar-me quem diabos és...


E assim fizeram! Foram embora daquele lugar... Liza não entendia muito bem o que acontecia, o Sprite foi rápido, quando ela falou que não havia problemas em ele acompanha-la ele logo levantou vôo e falando “ENTÃO VAMOS! RAPIDO!” e saiu da cabana.
Eles correram todo o caminho que haviam feito para chegar ali e agora parecia ainda maior, mais cansativo. Liza havia acabado de acordar e havia gasto uma parte de seu sangue para fazer isso, não se alimentava a duas noites... Estava ficando cançada e sentia a vontade de alimentar-se aproximando cada vez mais. Mas não era nada intolerável, ela não sairia matando todos ao seu redor por aquilo. Era apenas uma “pequena sede”.
- Você vai ter que confiar em mim Liza... – disse o Sprite tirando Liza de seus devaneios – Levante a mão e estenda seu punho em minha direção... É só estender... Isso! Não tenha medo, eu não vou machucar você, ok?
Ele esperava uma resposta e então voltava a falar, mas agora mais para si mesmo do que para Liza.
- Eu vou ter que conseguir... Eu vou ter que conseguir... Vamos lá. MÃO! – ele disse, como se gritando a ultima palavra.
Não demorou mais do que instantes para de sua mão começar a sair uma aura de um vermelho bem escuro, quase da cor do sangue. A aura foi tomado forma e aumentando, até transformar-se em uma garra demoníaca. Parecia humana mas os ossos brancos estavam lá iam até o fim dos dedos formando uma garra. Era a coisa mais estranha que a garota já havia visto.
- Não tenha medo! Por favor... Não... Eu controlo ela... Não se afaste mim por causa disso... Eu.. Eu não quero que você vá embora... – ele dizia numa voz chorosa.

Spoiler:

O Elfo riu.
- Aah meu amigo, você me aparenta ser cada vez mais um bom “material de estudos”, digamos assim. Vamos para o “Mago mestre”, como você diz, mas tenho meus problemas também e o mundo não é dos mais seguros, preciso estar preparado para tudo... Se desejar, posso lhe arrumar uma espada. Não há problema nisso, ou preferiria um Arco?
Após Ahmed responder (e caso ele realmente quisesse algo o elfo entregaria para ele) eles saíram da casa.
Andaram por um longo tempo e enquanto isso o Elfo aproveitava para tentar obter algumas informações:
- Estávamos na Vila dos Elfos, que fica em Valkarya, mas a cidade é um tanto longe daqui da vila, teremos que andar um pouco... Deseja... Perguntar algo? Ou quem sabe explicar-me quem diabos és...

Ahmed olha um pouco assustado "Mas onde diabos me meti? Agora é escolher entre não ter força para puxar a fecha ou ergue a espada"
- Bom não tenho experiência no manejo com nenhuma delas, mas vou ficar com o arco, me parece um meio um pouco mais simples e que posso conseguir causar mais dano, já que como deve ter percebido não sou dos mais forte, kkkkk
Ele recebia o arco e a bolsa com fechas e os colocava nas costas tentando deixar que a bolsa de fechas ficava confortavelmente apoiada de forma que possibilida-se a ele pega-las mais fácilmente.
Durante a caminhada, ele observavá o Elfo com antenção tentando está um passo a frente das suas ações.
- Bom sou apenas um estudante de magia, não a que vocês devem usar por aqui, mas basicamente com mesmo intuito, crescer no mundo magico e quem sabe um dia me torna um mestre. Aqui você conhecem criaturas como vampiros e lobisomens? Olha atentamente para sua reação após sua pergunta. - De onde venho eles são apenas lendas, mas como também as histórias sobre elfos e duendes e outras criaturas magicas são lendas acho que é uma pergunta pertinente

ESPERANDO A POSTAGEM DOS DEMAIS PLAYERS PARA QUE EU POSSA POSTAR...

[OFF]
Voltei x)

[ON]
- Putz... - Gam acorda, ainda meio sonolento. Ele tá todo doído, as feridas abriram de novo. - Vamos pra onde? Eu... preciso de sangue. Vocês vão usar o sangue daquele corpo? - Ele é até bastante humanitário pra um vampiro, mas o cara já tá morto de qualquer forma.

Ele ainda está associando como os goblins conseguiram isso tudo. Mas já tem uma teoria bem firme...

- Há quanto tempo vocês já usam os portais pro meu mundo? - Ele diz, enquanto se levanta e pega seu "violão".