Vampiros - A Máscara
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Noites de Pesadelo

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Mensagem por Alanmut Qui Ago 29, 2013 11:04 am

Terça-feira 19:37 em meio a cidade

- As ruas de Delta City estão tranquilas...ultimamente tranquilas até demais...muitos membros não estão a dar as caras por ai...ainda mais depois de o príncipe declarar Elísio...(cospe no chão em sinal de desprezo), babaca..maricas...ventruezinho de merda...meia dúzia de desconhecidos invadem nossa cidade e esse pulha coloca o rabo entre as pernas e se esconde...

Santiago entra em um bar que costuma frequentar toda noite, ele senta em sua mesa habitual no canto do estabelecimento, de maneira que possa ter uma boa visão de quem entra ou sai do bar...muitos rostos conhecidos ele avista por ali naquela noite...poucos são os que ele não conhece...mas ninguém que pareça suspeito...embora não fosse prudente transitar pelas ruas nesses dias turbulentos...alguém tinha de fazer o trabalho do xerife da cidade...e o Brujah adotou a ronda a cada duas noites e coletando informações com “amigos de confiança” nas noites de folga...não havia como coletar informações com os Nosferatus...pois haviam desaparecido fazia algumas noites...coincidentemente com o surgimento de caçadores na cidade e a investida sabá...algo havia acontecido...e teria de ser investigado...tentou entrar em contato com alguns conhecidos para saber a situação de outras cidades... mas não teve sucesso, de alguma forma estavam ilhados ali...o príncipe pouco agia...Santiago não gostava da sensação de não saber o que estava acontecendo...
Depois de algumas horas Santiago resolveu sair e andar um pouco...conhecia algumas rotas seguras para vigiar as ruas...e caçar, em meio as caminhadas analisava os acontecimentos das ultimas noites...a investida sabá foi rechaçada, alguns pontos importantes foram atacados um grupo de pessoas, ao que parece...caçadores...mas esses, atacaram e desapareceram...talvez fossem só um bando de vândalos...mas...e os ratos de esgoto...por que desapareceram?
Algo não estava bem...corria um boato de que a primigenie Nosferatu não apoiava as ações do príncipe e que eles possam ter saído da cidade afim de enfraquecer o príncipe...mas...com o sabá nas portas da cidade...sair assim não seria traição?
Em meio aos pensamentos Santiago não notou um vulto se aproximar em meio aos muitos becos escuros pelo qual passou, algo...ou alguém quase que se misturando nas sombras, rápido como um relâmpago investiu contra o brujah que quase sem tempo percebeu a aproximação...um ser de estatura curvada... corcunda pra ser mais exato, sua voz era rouca e baixa quase como um sussurro...e vestia trapos que escondiam sua face.

- Boa noite irmão...creio que temos assunto a tratar...e ...não é prudente e nem seguro conversar-mos aqui...gostaria que me acompanhasse...sem resistir...
Santiago ao escutar tais palavras ameaçou atacar o desconhecido...mas só ameaçou, pois logo uma dor lacinante o atingiu na nuca, enquanto sua vista escurecia ele percebeu...que o desconhecido não estava sozinho...e que ele havia perdido...entao em meio a dor na nuca...veio a escuridão reconfortante...
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Mensagem por Gam Ter Dez 10, 2013 5:46 pm

Tranqua caminha tranquilo pelas calçadas de Delta City. Tranqua não tem muitas ambições, mas não se sente necessariamente depressivo por isso. Ele sempre foi um cara bem... tranquilo, despreocupado com tudo. Um tanto quanto niilista, até.
Desde que se tornou um vampiro, sua vida de trombadinha têm se tornado cada vez mais fácil. Renegado pela sociedade humana como um vagabundo, quando vivo sua única utilidade era pagar o aluguel do apartamento (coisa que ele nem sempre fez). Renegado pela sociedade vampírica também (Pander era como lhe chamavam? Tanto faz, ele não vê um vampiro há tanto tempo), sua única utilidade é... Bom, entre os vampiros ele é ainda mais inútil.

A rua está relativamente movimentada. Uns quatro ou cinco passantes, além de Tranqua, caminham indo ou vindo. O murmurinho da noite morgada, nada fora do comum.

Pander pensa que, talvez, seria legal comprar alguma droga pesada hoje (Manha 5; Receptadores). Já fazem alguns anos que ele é um cainita, e nunca mais experimentou as drogas de antigamente. Na verdade, ele nunca teve vontade por causa do êxtase do vitae. Mas primeiro, ele vai precisar de dinheiro...

-1 pds para Rapidez 5

Em menos de um piscar de olhos, as carteiras de dois dos cinco passantes desaparecem de seus bolsos (Manha 5; Bater Carteiras). Eles não vão notar tão cedo, não antes de precisarem delas. Tranqua, que em menos de um segundo sumiu e voltou a aparecer no exato mesmo lugar, continua a caminhar como se nada houvesse acontecido. Depois de virar a primeira esquina, ele conta quanto dinheiro conseguiu.
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Mensagem por Alanmut Qua Dez 11, 2013 12:32 pm

Ao Bater a carteira dos transeuntes não acha muita coisa, documentos, cartões, e 100 dólares juntando as duas carteiras batidas, devido a forte chuva que cai sobre a cidade, os que andam peã cidade certamente é para fugir do dilúvio que cai, a chuva por parte foi uma cobertura para o seu ato utilizando a grande velocidade, Tranqua recolhe o dinheiro, joga as carteiras fora e segue, seria difícil encontrar algum fornecedor naquela noite devido ao mau tempo, depois de um certo tempo a chuva diminui, encontra um bar com um certo movimento, mais pessoas saindo do que entrando...deduz que ali possa encontrar o que procura...no momento em que se aproxima da porta um casal de bêbados sai pela porta, outro homem se aproxima para entrar  no bar, vocês se olham por um breve momento, ambos estão encharcados, mas você sede-lhe passagem ele acena e entra seguido por você, ao entrar Tranqua se dirige para um lugar destacado afim de olhar melhor o lugar e encontrar algum fornecedor, o bar não é muito grande, um ambiente escuro fazendo com que os que desejam mais privacidade fiquem mais a vontade, uma leve fumaça de cigarro paira pelo ar, uma musica toca ao fundo numa maquina, sons de taco de sinuca mais adentro, o balcão com poucas pessoas, o homem que entrara com você se senta no balcão e pede algo, você olha mais uma vez ao redor no momento em que entra um homem, jaqueta preta, boné de algum time de baseball, o homem entra meio apressado acena para o barman que retribui e segue em  direção ao banheiro...por um breve momento você vê o que parece ser um embrulho por debaixo da jaqueta do homem e por experiência própria sabe, ele é que estava procurando...espera alguns segundos e se dirige para o banheiro...ao localiza-lo entra e percebe que não é grande, alguns nictórios e espaços divididos para as privadas, a ultima porta esta aberta...e você se aproxima...procura o homem de boné...e escuta logo atrás de si:

-Procurando algo parceiro...?

O homem de Boné estava encostado  em uma das portas como se já estivesse ali, Tranqua olha primeiro assustado, pois não esperava ser surpreendido daquela maneira, depois  surpreso por não ter notado o homem antes, mas já estava ali, e respondeu...

-Eu...gostaria de ...dar uma relaxada, se é que você me entende...e achei que...voce poderia me ajudar...

O homem analisa a resposta dada...espera alguns segundos analisando Tranqua...que já se mostrava desconcertado e quase se arrependendo de ter ido ate aquele lugar...quando o homem se aproxima dele...

-Quem te enviou, não costumo falar com estranhos, nunca te vi por aqui...

Tranqua responde;

-Eu...vim por conta própria, quando você entrou...eu reparei no pacote...e achei...

-Hmmm, bem observador você, escuta...posso ter algo pra você sim...mas vamos conversar como homens, se por algum momento os cana vierem em cima de mim, eu vou lhe encontrar...e acredite...eu sei como lhe encontrar...voce pode ser rápido...mas eu sei como te encontrar sem que você saiba que eu estou perto...e, quando você menos esperar...teu coração é meu...vou ser legal com você a primeira é gratis, e espero que você saiba como usar...

O homem lhe joga uma trouxinha, e ao pega-la ainda no ar você percebe que ele não esta mais ali...chega se perguntar se realmente ele estivera ali, não lembrava de suas feições...tudo parecia...como se fosse um sonho...uma vaga lembrança...preferiu não se importar, entrou em uma das cabines ajeitou a carreira e com um  pequeno esforço, puxou o pó branco pelo nariz...esperou pelo efeito e...nada...ainda havia um pouco mais...puxou com mais força e nada...será que havia esquecido como se faz, que havia perdido a pratica...será que vampiros não ficavam doidoões??
Ficou decepcionado com o resultado...por um certo momento se expôs, ficou ali por um tempo pensando...distraido em seus pensamentos não percebeu a entrada de dois homens no banheiro...ao abrir a porta viu que um se debruçava sobre o outro...boca em seu pescoço, um subjulgando o outro, e na mesma hora você sabia o que estava acontecendo...na mesma hora soube...a noite não poderia ficar melhor...o homem o olha...esboça um leve sorriso mas não larga sua presa...por algum motivo você esta paralisado, talvez aquela cena despertou parte da besta interior...algo dentro de si clamava por vitae...e você percebeu que não havia se alimentado...o homem largou sua presa, e com toda a calma do mundo se sentou na pia olhando para Tranqua, apontou para o homem caído, estava se recuperando do êxtase do  beijo e você por um momento hesitou...mas a besta falou mais alto...bebeu o suficiente para se sentir alimentado...o homem ainda estava consciente...viveria, você por sua vez se virou para o seu...”garçom” um homem alto corpulento e careca, algumas tatuagens correndo pelos braços  e um olhar tranqüilo...

-Sabe...eu não costumo dividir meu rebanho...mas não sou do tipo que afasta a quem se quer conhecer...quem é você...como não lhe vi antes...malditas harpias...ficam tão obcecadas com suas fofocas que não vêem quem entra e quem sai nessa maldita cidade...você tem sorte de ter sido eu a te encontrar...e, como  nunca te vi por aqui, presumo que não se apresentou para o príncipe...venha, vamos resolver isso antes que você tenha problemas pela cidade...e a propósito...Me chamo Erik...


Ele te pega pelo braço,  um aperto forte, até mais forte do que você imaginava, embora ele tivesse sido amigável ao falar, a maneira que lhe pegou pelo braço deixava bem claro que não seria aceito resistência...então ambos saem do banheiro...
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Mensagem por Alanmut Qua Dez 11, 2013 1:04 pm

Saindo do banheiro Erik sai falando ao celular com alguém...passa por todos levando Tranqua pelo braço e sai...
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Mensagem por Gam Sáb Jan 11, 2014 7:09 pm

Sem opção, Tranqua se vê obrigado a acompanhar o tal de Erik.

- Pra onde estamos indo? - Ele pergunta, confuso. - E, mal lhe pergunte, o que seria um Príncipe? - Ele não sabe se deveria fingir que já sabia, mas no calor da situação acabou perguntando também.
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