Vampiros - A Máscara
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Noites de Sangue Manchado [V-5]

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Mensagem por Beaumont Sex Jul 19, 2019 10:50 pm


Essa crônica trata primeiramente das noites contemporâneas, como as coteries de vampiros anarquistas sobrevivem em uma cidade sem lei. A única regra que existe é: “Você e sua Coterie são o seu próprio guia”. Por este motivo as Coteries de Jersey City vivem em um conflito de guerra fria, nenhuma guerra é realmente declarada e todos vivem sobre a pressão das ações de seus vizinhos, cada bairro é praticamente controlado por um grupo de cainitas e para que as coisas continuem bem, cada um segue as regras de não criar confusões nas terras do vizinho. Assim então segue a vida em Jersey City.




NOITES DE SANGUE MANCHADO

Noites de Sangue Manchado [V-5] 1289b310

 
Jersey City
Esta é uma cidade localizada no estado norte-americano de Nova Jérsei, no Condado de Hudson. Foi fundada em 1633, e incorporada em 1838. A cidade pertence à Região Metropolitana de Nova Iorque, que sofre um enorme processo de conurbação, o qual deixou como a única divisa visível o Rio Hudson em desague no mar.
Está localizada na margem oeste do rio Hudson, e é um importante centro comercial, industrial, e de transporte e distribuição, abrigando várias sedes de empresas. Possui uma população flutuante, devido à conurbação entre as cidades da Grande Nova Iorque. Recebe, diariamente, um grande fluxo de pessoas que chegam a cidade a trabalho.
Antiga porta de entrada importante para os EUA, o Condado de Hudson recebeu milhões de imigrantes que desembarcavam dos barcos a vapor na região da península de Bergen Neck, local cercado de colinas, enseadas e bairros concentrados entre os rios Hudson e Hackensack. Atual cidade de Jersey City, a região é um destino urbano e eclético com ares revigorados, uma população internacional (atrás apenas da cidade de Nova York) e muito verde. A menos de um quilômetro da cidade de Nova York, em Jersey City é possível encontrar diferentes tipos de culinária, eventos culturais interessantes, distritos artísticos agitados e uma sensibilidade cosmopolita que faz frente à sua famosa vizinha, além de muitas atrações esportivas e muita diversão ao ar livre.
            Corte Noturna

Século XVII
No ano de 1609. O Toreador Inglês Henry Hudson, que estava fugindo das perseguições da inquisição, estabeleceu-se nas terras indígenas com o pretexto de que sua embarcação estava procurando uma rota alternativa para o lesta da Ásia, como Hudson era uma personalidade militar importante para o exército Inglês, logo ele conseguiu estabelecer um fort próximo ao rio ao qual ele batizou com o seu próprio sobrenome. Dessa maneira, Hudson trouxe consigo alguns de sua linhagem para o novo mundo. Seu maior problema na época foi com as tribos indígenas locais, lendas especulam que Hudson haveria invadido um território lobisomem e por esse motivo o vampiro então teria realizado um acordo de aliança com o clã Tremere e Malkaviano que lhe renderam por muito tempo. Estaria assim estabelecida o primeiro conselho primigêno de Jersey City. As 3 linhagens constituíram o berço da sociedade cainita da época por pelo menos 3 séculos.
 
 
Século XX
No início do século XX outros clans começaram a migrar e com a permissão do atual príncipe Henry Strauss (Henry mudou o seu nome para proteger a máscara) puderam estabelecer-se na cidade e construir parte do seu império, os clãs Ventrue, Brujah e Geovanni tiveram a aceitação com mais facilidade enquanto Nosferatus,  Gangreis e Ravnos tiveram uma maior dificuldade para serem aceitos na cidade.
No ano de 1960 porém um grupo de Brujahs e Assamitas do sabá infiltrados deram início a uma das investidas mais significativas da história da cidade, sob o disfarce dos panteras negras eles invadiram um dos Elísios da cidade e tentaram assassinar o Príncipe em seu próprio refugio, a tentativa de assassinato e controle da cidade foi falha devido ao poder sobrenatural e político destrutivo que Henry possuía, alguns afirmam que devido a aliança entre Henry e o Primogeno Tremere Enzo de Pazzi, ele escondia poderes secretos da Taumaturgia consigo que permitiram que essa guerra fosse vencida. No final do século XX porem, Henry Strauss tentou se livrar de um estranho artefato que estava em sua posse juntamente com o Clã Tremere, o artefato parecia estar tomando forma conforme a lenda das noites finais se aproximava, acreditava-se que o artefato conhecido como “A lágrima do demônio” fosse de fato ligada a seres do mundo inferior. O artefato foi leiloado, ativado possivelmente tenha sido um dos motivos do decline da Camarilla de New Jersey nos anos que se seguiram.
Século XXI
No século que se seguiu, o alarde que o artefato causou na cidade atraiu a atenção dos caçadores da igreja católica. Antes que pudesse perceber, Strauss estava com a sua cidade sitiada, diversos membros foram caçados e mortos pelo o que parecia ser uma segunda inquisição. A primogenie foi caçada no próprio elísio e os vampiros que tentaram fugir da cidade foram pegos nos aeroportos. A Camarilla de Jersey City se desfez e nem mesmo o poder sobrenatural e politico de Strauss foi capaz desta vez de permiti-lo vencer. Por longos anos a maioria dos vampiros sentiu a necessidade de se manter escondida, os Caitiffs e Sangue Fraco puderam se mesclar melhor na sociedade enquanto os nosferatus, brujah e gangrels se esconderam nos esgotos, guetos e onde mais pudessem se manter longe da visão dos caçadores. Por fim a alta sociedade foi a mais afetada, poucos conseguiram se manter discretos o suficiente para que não fossem descobertos. Depois que a poeira baixou os vampiros que restaram se juntaram em círculos de amigos e aliados, o mais velho dos vampiros da cidade, o Ancillae Christopher Rolland, pesquisador da Liberty Science Center se tornou a principal voz da cidade devido a sua inteligência para se livrar da inquisição. Mesmo assim ele permitiu que os círculos pudessem viver em Jersey City de maneira discreta, contudo em uma cidade sem líder político, as coteries lutaram entre sí por muitos anos em busca de território. Hoje as Coteries de Jersey City são divididas e estabeleceram para sí seus territórios.
VAGAS - 4
- Mitzrael (Ficha OK)
- Roiran (Ficha OK)
- Freak (Ficha OK)
- Pablo (Ficha OK)


Última edição por Beaumont em Seg Jul 22, 2019 10:37 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Beaumont Dom Jul 21, 2019 9:17 am

Janeiro de 2020 


        Essa história tem início algumas semanas depois do ano novo ocidental. Um período em que a economia está voltando ao seu fluxo normal e em Jersey City. Nos jornais da Web os principais assuntos que se falam giram em torno de novidades sobre o presidente americano, notícias de famosos e o futuro das principais séries e filmes em destaque no cinema americano. Não existe mais a preocupação com fatos relativos a perigos, tragédias ou política como nas décadas atrás. O mundo parecia paulatinamente estar se envolvendo em uma bolha de futilidade sem precedentes. 




 
     Para a sociedade da Corte Noturna de Jersey City, a mídia era praticamente controlada por um grupo de Crianças da Noites que tomaram para si lugares que antes jaziam em ruínas. Ben Gannett, chefe do NJMG, praticamente controlava as maiores informações que seriam lavadas para o público mortal naquela época. Sua Coterie contava com Charles, um Hacker brilhante que estava sempre vasculhando na internet sobre possíveis informações referente aos movimentos dos vampiros online. Sonja, Chefe da segurança pessoal do senhor Gannett e Henry que tinha como principal objetivo explorar o lado obscuro da cidade em busca de informações no lado oculto da cidade. 


      A coterie Vehme estava reunida naquela noite de sábado depois da meia noite para discutir um assunto nada agradável. Enquanto Henry bisbilhotava o lado escuro da cidade de Jersey City, o vampiro descobriu através de um contato conhecido como V que uma briga que ocorrera na zona norte da cidade, fontes então relataram ter visto um homem arremessar 4 outros com incrível violência empalando um deles desta forma em um poste de iluminação a mais de 4 metros do chão. Não demorou muito para que Charles encontrasse na deep web um vídeo circulando sobre o ocorrido e uma fila de comentários atribuía o acontecimento a fake devido a tamanha discrepância e falta de efeitos especiais no momento em que o homem arremessa os outros 4 de maneira surreal pela rua. O problema principal não chegava a ser a divulgação daquele vídeo que já estava caindo em descrença pelos comentários dos usuários, jovens com acesso a deep web,  que pareciam não acreditar no vídeo, mas sim na negligencia do vampiro que realizou tal ato sem se preocupar com possíveis câmeras de segurança ou pessoas que pudessem ver o ato no início daquela noite de sexta para sábado. Os vampiros da Coterie da Zona Norte estavam em maus lençóis e dar continuidade a essa história pode ocasionar um sério problema a fragilizada trégua que as Coteries possuem na cidade, graças ao único Ancillae da cidade, Christopher. Mas é claro que ele logo contactaria a Coterie Vehme, para proteger a máscara. Aquele seria um fim de semana de dor de cabeça para Bem e sua Coterie...


Ben:

Henry:

Charles:

Sonja:


Última edição por Beaumont em Ter Jul 23, 2019 11:12 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Padre Judas Seg Jul 22, 2019 10:21 pm


Selene não teve muito tempo para ensinar sua cria os modus operandi da Torre de Marfim. Mentorado por pouco mais de um ano, se concentraram mais em assuntos mais banais como os detalhes de sua condição vampírica, o básico sobre o mundo das trevas e etc. Mas Ben sempre foi um pouco autodidata e aprendeu rápido quando sua Senhora sumiu com o resto da seita.

Em sua busca por respostas, Gannett encontrou outros vampiros. Opositores do grupo que um dia integrou. Pessoas que aprenderam a detestar seu Clã mesmo sem motivo. Eles o aceitaram, mas nunca engoliram a desconfiança. Bem sabe que precisa se provar o dobro que qualquer Brujah para conseguir uma posição confortável entre os Anarquistas.

Desde que se transformou em vampiro, a tecla que sua Senhora mais batia era a de jamais quebrar a Máscara. Talvez por isso Gannett saberia melhor do que ninguém ali como limpar a bagunça que um bando de inconsequentes é capaz de fazer. Ele era necessário, apesar de tudo. Mas não poderia fazer tudo sozinho, então foi atrás de outros membros que poderia auxiliá-lo.

Chegou primeiro até Sonja, Brujah. Um braço forte para uma mente pensante. Foi um desafio fazer com que ela perdesse a desconfiança. Então Ben fez um movimento arriscado, colocando-a como sua chefe de segurança pessoal. Talvez ela ainda desconfie dele, mas se o faz, pelo menos agora ela se preocupa em disfarçar.

Através dela, conheceu Henry. Um rato fuxiqueiro que tem por vocação bisbilhotar a vida dos cidadãos mais poderosos da cidade. É claro que, para proteger a Máscara, é necessário primeiro saber que ela foi ameaçada e, para punir, saber quem a ameaçou e onde encontrá-lo. Nesse quesito, o Nosferatu serviu à Coterie como uma luva.

Por último, mas não menos importante, cheguei até Charles. Um lunático expert em tecnologia. E, acredite, no tempo em que vivemos, a tecnologia é peça fundamental não apenas na defesa da Máscara, como em qualquer coisa que você faça. É uma ferramenta incrível, mas que deve ser usada com sabedoria, uma vez que pode acabar se tornando uma faca de dois gumes. Nunca sabemos se do outro lado está um completo ignorante ou um peixe maior.

Apesar de tudo, gostando ou não uns dos outros, nós aprendemos a conviver. Afinal, com tantos vampiros sumindo e encontrando a morte-final, esse grupo é tudo o que nos separa de um destino cruel. Não haverá ninguém mais para ligar quando a Inquisição bater em suas portas.

___

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Hoje acordei uma mensagem de Henry solicitando uma reunião com urgência. Conhecendo o Rato, eu já sabia do que se tratava. Uma quebra à Máscara. Contudo, as últimas noites de caça haviam sido infrutíferas pra mim. Não encontrei ninguém à altura do meu paladar sofisticado, de modo que agora estou à beira de um ataque de nervos. "Responder mensagem"; "Copiar: Esquentadinha; Nerd"; "Hoje à meia noite, no lugar de sempre."; "Enviar".

Após o meu asseio pessoal, me vesti casualmente e, em tempo, me encontrei com Sonja, conforme previamente combinado, para caçar. Partimos para um dos clubes que costumamos caçar. Um local de alta classe onde, certamente, encontraria alguém adequado para saciar minha fome. Lá rondaria o local por alguns minutos, procurando a presa perfeita. Iria até o bar, pediria dois drinks e, com uma gorda gorjeta, pediria que o garçom ou barman entregasse um deles até a garota com uma mensagem "Podemos conversar?", usaria minha sedução para levá-la para um lugar mais reservado e durante o beijo, me alimentaria dela. Apagando sua mente logo em seguida e partindo.

Esperaria por Sonja do lado de fora, e seguiríamos para a sede do NJMG, entrando por uma portinha discreta para uma sala no subsolo, longe dos olhares dos funcionários jornal. Após ouvir as notícias, pensei durante uns minutos, preocupado.

- Charles, é possível sumir com esse vídeo da internet? Saber quem colocou? - Pergunta para o Malkaviano. - Ou talvez, a essa altura, já esteja espalhado demais e remover o vídeo chame ainda mais atenção? - Como eu não entendo do assunto, preciso recorrer à opinião de um especialista.

- De qualquer forma, o Barão deve nos contactar para lidar com esse imbecil. Algum de vocês sabem quem é e onde podemos encontrá-lo? - O olhar vai instintivamente para Henry. - Ou tem como descobrir? - Completo.
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Mensagem por Beaumont Seg Jul 22, 2019 11:51 pm

Coterie Vehme
Líder: Ben Gannett
Clã: Ventrue
Geração: 13
Conceito: Jornalista Milionário

Dominio: Jornal NJMG 
Chasse: 2
Integração: 1 (Jornal)
Portão: 2
Influencia 3 (Polícia e Mídia)
Status 3 (Anarquia)

Noites de Sangue Manchado [V-5] Whatsa14
-  Ben Gannet é um milionário dono da maior rede midiática de Jersey City e também o líder da Coterie que mantem a máscara oculta. 

Noites de Sangue Manchado [V-5] Whatsa15
- Henry Graves – Nosferatus – 13 Geração – Ex Fuzileiro.
As habilidades de busca e caça de Henry são baseadas em sua época como fuzileiro naval. Hoje, Henry ajuda seu Sire de codenome "Seven" com atividades ilícitas de experimentos e extração de orgãos humanos. Henry são os olhos da Coterie a espreita da presa.  

Noites de Sangue Manchado [V-5] 09-dem10
- Sonja  – Brujah – 13 Geração - Chefe da Segurança
Sonja já foi um jovem comum, mas a vida lhe deu a oportunidade de ser diferente dos outros. Envolvida com movimentos ativistas e brigas clandestinas Sonja se tornou a mulher que é hoje. Sonja chefia a segurança do Jornal do Sr. Gannett. 
 
Noites de Sangue Manchado [V-5] Charle10
- Charles – Malkavian – 13 geração – Hacker
Charles é um Hacker prodígio que foi seduzido por uma estranha vampira de Codenome "Cascabel". Depois de ingressar nesse mundo obscuro das trevas o vampiro se juntou a Coterie para trabalhar com o Sr. Gannett e fiscalizar a máscara a pedido do Ancillae Christopher.
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Mensagem por Amaya Takenouchi Ter Jul 23, 2019 12:13 am

Sonja Valladottir
Brujah - Anarch - 13th Generation


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Puta que pariu. Sempre tem um babaca.

Eu olhava a mensagem do "Gatinho" Henry, como eu costumava chamar ele. Eu sabia que o Nossie geralmente era um dos primeiros mensageiros do caos, depois do nerdinho lunático do Charles.

Quando um dos dois mandava mensagem assim, é porque alguém, em algum lugar dessa porra dessa cidade, fez merda.

Só mais uma noite na não vida de uma Coterie Vehme. Mas às vezes, eu me pergunto, como caralhos eu vim parar aqui. Não fazia muito tempo, uns 8 anos atrás eu acho, que eu pensava que ainda podia mudar o mundo e levantar um monte de gente para fazer um lugar melhor. Só que o buraco, meus amigos... ahhhhh, o buraco é mais embaixo. Eu não podia reclamar, eu não era muito mais do que uma patricinha de merda na época. Não sabia muito sobre como a vida podia bater forte.

A vida batia forte do que qualquer soco de qualquer filho da puta. No fim das contas, eu tinha que agradecer ao imbecil do Zaigers por ter me abraçado, mesmo que pelos motivos errados, pra ter uma guria disposta a ganhar as apostas dele em brigas ilegais.

Eu odiava admitir, mas apesar do Ben ter uma cara de filho da puta por ser um Ventrue, ele viu algum valor em mim. Então, como a gente era um bando de fodido, desde que a Camarilla foi derrubada nesse fim de mundo, acabamos nos juntando. Almofadinha, Gatinho e Nerdinho estavam juntos comigo agora.

Eu confiava neles... tanto quanto um cainita poderia confiar em outro, claro. Éramos mais úteis um para o outro como aliados, do que como adversários, por mais que a gente discordasse de uma ou outra coisa. C'est la vie, putain.

Quando eu me levantei no meu apartamento fechado e recebi a mensagem, eu sabia que não ia demorar muito para o Almofadinha nos unir. Então, eu já fui me preparando. Pegava a minha jaqueta preta, guardando uma Magnum dentro dela. E também usava um canivete, devidamente resguardado em um dos bolsos de minha calça jeans. E uma roupa com proteção reforçada que ia por baixo.

Afinal de contas, ela foi bem útil na minha última caça quando eu peguei um bandido zé ruela por aí que estava pronto pra estuprar uma guria em uma das vielas de Jersey City.

Foi nesse meio-tempo que eu vi a mensagem do Ben e logo, parti para o lugar. Antes de ir, eu procurava por umas vielas vazias. Procurava alguns animais, só para completar a minha fome. Mas achei algo melhor. Um imbecil que quis me assaltar, em um beco vazio. Ele escolheu a garota errada, na hora errada... com a arma totalmente errada.

Sério, uma arminha de brinquedo?

Dessa forma, eu tentei não exagerar na força. Mas eleera claramente um Mortal. Eu só o imobilizei, agarrando-o e desarmando-o, enquanto o fazia deitar no chão, desacordado. Não iria matá-lo. Apenas ia tomar só um pouquinho de sangue para me deixar... tão saciada quanto possível.

Com fome, eu poderia ser uma companhia horrorosa. E isso é tudo o que uma Coterie Vehme não precisa agora.

Dessa forma, eu me arrumei e cheguei um pouco antes do horário combinado para levar Ben até o jornal. - Mais uma merda dos outros para a gente limpar, não é mesmo, Almofadinha? - Dizia no caminho, enquanto entrávamos.

Depois que Henry e Charles explicaram tudo o que sabiam, e depois de ouvir as ideias de Ben, bom... eu cruzava os braços e dizia:

- Eu gostaria de resolver isso e pegar esse merda o mais rápido possível. Vamos ver se bate com algum cainita das Coteries daqui. Se o imbecil vier de alguma delas, eu tomo a responsabilidade de falar com o líder depois. O mais importante, é levar ele para o Barão. Mas...

Então, eu pensava, enquanto segurava o meu ímpeto para não quebrar uma cadeira no chão, por ter a minha paz interrompida naquela noite. - ... se for de fora, a gente tem que fazer o filho da puta falar. Quem ele é, e o que diabos ele tava fazendo ali. Honestamente, se for um Duskborn recém-abraçado, dá até pra entender, mas qualquer coisa fora disso, é de uma idiotice inacreditável. Eu não tenho muita ideia do que rola na Internet, além do Facebook e essas merdas, então espero que não façam memes com isso aí. - Eu falei, em um tom de humor negro, em direção ao Charles.

Mas de qualquer forma, eu estava palpitando. Então, eu tentava instigar o Henry. - Independente de qualquer coisa... se o Barão deixar a gente lidar com esse bosta do nosso jeito, eu vou pegar ele e dar de presente pra você, Gatinho. Pelos serviços prestados à cidade. - Falei para o Nosferatu, com um sorriso de canto.
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Mensagem por Undead Freak Ter Jul 23, 2019 12:59 am


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Assim que vi a mensagem eu cheguei a passos acelerados, sem mesmo me importar em ligar a luz. Envolto no breu, coloquei minha mochila de lado e afundei levemente em uma poltrona giratória de couro que estava diante de um Intel core i9-7900X. Ele tinha vindo com Windows 10 e o vendedor tinha me recomendado a não remover o sistema por causa da garantia. “Ok”, eu disse. E então eu cheguei em casa, gargalhei por meia hora e formatei o sdd.

Eu apertei o botão e aguardei o boot do sistema com um olhar vidrado, como se estivesse desarmando uma bomba sem ter certeza de que fio cortar. Quando o terminal de login do FreeBSD surgiu, informando uma dupla de usuário/senha, exibi um sorriso.

Era uma sala escura e fria. A única luz do lugar vinha do monitor diante de mim e, mesmo quando iniciei o servidor gráfico com KDE, ela continuou demasiado fraca. A única coisa que eu ouvia era o que saia do meu headphone. Uma música alta, muito alta que bloqueava todos os outros sons, e sem perceber minha boca já murmurava constantemente o refrão: “I don’t care about you… Fuck you!”.


Estalei os dedos e comecei o procedimento padrão para se usar o computador de forma despretensiosa – padrão que todos deveriam seguir, mas quase ninguém faz. Primeiro eu abri uma máquina virtual com Debian. Essa foi a minha primeira camada. O script em shell que eu programei tratava de configurar uma cadeia de proxies e alternar entre eles a cada cinco minutos – o primeiro foi um na malásia e essa foi a segunda camada. Então eu acessei uma vpn qualquer e encapsulei uma terceira camada com o tão amado tunelamento, chamado por alguns de “a rodovia dos engravatados”, pois as empresas adoram essa porra – como se isso fosse o bastante para protegê-los e como se qualquer vpn fosse confiável… Por fim, surge Tor!

Eu abri o Tor e comecei a escanear os links .onion que eu sabia que teriam mais tendência a divulgar notícias que não costumam passar no horário nobre da televisão.

Lá estava o nosso astro arremessando pessoas como se fossem bolas de tênis. Por sorte tive de avançar até a deep web apenas. Podia jurar que ele estaria em algum lugar na dark web e eu teria que quebrar alguma senha para acessar aquelas páginas de gente que bate punheta assistindo pessoas sendo despedaçadas.

Nesse momento olhei para minha mão sobre o mouse e ela tremia violentamente, como se acompanhasse a bateria da música, mas não era isso. Era fome.

“Isso não é bom… Ignorar.”

A rotina agora era a seguinte:

1. Eu teria de isolar uma cópia do vídeo para mim, fazer engenharia reversa e varrer a deep web com os mesmos padrões de bytes a fim de localizar cada cópia e apagá-la. Por sorte eu já tinha criado um programa em linguagem C que fazia exatamente isso, com uma função muito semelhante ao hex dump padrão do Unix.

2. Feito isso, analisaria o suspeito no vídeo e começaria a pesquisar em redes sociais, depois no sistemas de banco de dados de escolas e faculdades locais, o serviço de infrações de trânsito e, por fim, na rede da polícia – não é tão difícil quanto parece. Todas essas redes usam serviços vulneráveis desde o fim dos anos 90, e eles preferem fingir que as falhas não estão lá do que contratar alguém competente para arrumá-las.

Antes de começar o passo um, sinto um arrepio na espinha. Sei que não são os fantasmas. É o meu corpo avisando de novo que eu preciso me alimentar.

“Ignorar.”

Entrando na primeira etapa…

A engenharia reversa começa após eu baixar uma cópia em formato .mkv. Nessa hora “Uncle Ben” e os outros entraram e eu removi o fone para que eu pudesse ouvi-los.

Ben escreveu:– Charles, é possível sumir com esse vídeo da internet? Saber quem colocou? - Pergunta para o Malkaviano. - Ou talvez, a essa altura, já esteja espalhado demais e remover o vídeo chame ainda mais atenção? - Como eu não entendo do assunto, preciso recorrer à opinião de um especialista.

– Não se preocupe. Já está sendo providenciado – respondo, sem tirar os olhos do monitor ou tampouco parando de digitar. – A grande sacada aqui é identificar a nossa nova estrelinha. Não deve levar muito tempo para pesquisar nos bancos de dados e…

Nessa hora um solavanco no estômago e mais um arrepio, seguido de um formigamento que passa por todo o corpo e dura alguns segundos.

“Merda. Melhor não ignorar.”

Sonja escreveu:– Eu gostaria de resolver isso e pegar esse merda o mais rápido possível. Vamos ver se bate com algum cainita das Coteries daqui. Se o imbecil vier de alguma delas, eu tomo a responsabilidade de falar com o líder depois. O mais importante, é levar ele para o Barão. Mas…

Eu continuo a digitar rápido. Sabia que teria de sair para me alimentar, então deixo minhas ferramentas trabalhando em segundo plano, fazendo o trabalho de escaneamento em minha ausência. Configuro para que um log seja criado em /etc para cada resultado de busca.

Sonja escreveu:– ... se for de fora, a gente tem que fazer o filho da puta falar. Quem ele é, e o que diabos ele tava fazendo ali. Honestamente, se for um Duskborn recém-abraçado, dá até pra entender, mas qualquer coisa fora disso, é de uma idiotice inacreditável. Eu não tenho muita ideia do que rola na Internet, além do Facebook e essas merdas, então espero que não façam memes com isso aí.

Sorri para ela. Não sei quanto da careta de fome consegui esconder, mas estava foda. Para cada comando emitido no terminal sh do BSD eu sentia como se minhas entranhas estivessem se contraindo a ponto de partir como madeira.

Sonja escreveu:– Independente de qualquer coisa... se o Barão deixar a gente lidar com esse bosta do nosso jeito, eu vou pegar esse bosta e dar de presente pra você, Gatinho. Pelos serviços prestados à cidade.

Pronto! Nesse momento eu nem conseguia mais ouvir o que Sonja falava porque uma voz na minha cabeça gritava dizendo “Me alimente, seu filho da puta! Eu quero sangue!”. Agora as ferramentas trabalhavam e eu “travava” a tela com um protetor que pedia senha para ser liberado. Isso não era falta de confiança neles, era apenas um hábito que eu cultivei desde que aprendi a digitar.

– Os meus programas estão trabalhando. Eu os configurei para salvar cada resultado de busca que pudesse apontar para o indivíduo. Nesse momento ele está pesquisando algumas milhares de entradas em bancos de dados locais, então é melhor não forçar o processador com mais nada para que ele acabe o quanto antes.

E então eu me levantei. Estava tremendo como se fosse ter um ataque de pânico ou alguma merda assim.

– Pessoal, preciso comer… Está foda. Eu já volto.

E assim eu sai da minha pequena “toca”, procurando sangue.
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Mensagem por mitzrael Ter Jul 23, 2019 12:29 pm

Henry sai em mas uma cacada a luz do luar ou parecia que fosse ja que ele corre por de baixo nos esgotos . ate os ratos que ali habitavam corriam de medo do cacador .
Sua presenca causava calafrios nos que estavam na parte de cima .
Sabe aquele frio que vc sente em sua nuca que chega arrepeiar a sua pele ? Se vc estiver na rua !possa ser que Henry passo perto de vc .

Henry se encontrava com seu contato .
O mestirioso V.
Mas nele nunca viu o rosto de Henry mas no fundo acho que nao
Faz questao nem uma de ver ja que so sua presenca ja causava calafrios .

**********
Oi Senhor V espero que eu tenha novidades do submundo .
Henry se mantinha nas sombras escondido mas quando ele falava podia ouvir o rugir de seus dentes .
Ele escultava toda a informacao que V falava pra ele
E sem que o mesmo persebe se ele se retiva e ia ao seu grupo
Mandado que Kayra deicha se bilhetes covocando seu grupo .
Henry se mantinha no ponto mas escuro da sala vestindo
Uma jaqueta feita de couro mas so os hapitos perceberiam que era feito de couro humano o gorro longo escondia todo seu rosto
Engulido pelo pelas trevas.
******
Desculpe meus irmaos convoca-los dessa forma
Mas o estranho homem que demonstro tanta forca acabo
Chamando muita atencao . conto com vcs pra fazer o que deve ser feito vcs sao os melhores e confio em vcs . temos descubrir quem ele e e apagar seus rastros . deixe que dou cabo dele
Mas as evidencias tem de ser apagadas sem chamar mas atencao . espero que em conjuto possamos pensar algo .
******
Henry se mantinha calado escultado seus amigos entrarem em um concenso .
*****
To vendo que vc charles ja ta um passo a frente nao poderia esperar mas de vc .

Ok Soja irei falar com o barao e se ele nos deixar resolver de nosso modo vamos a caca .
Vai por cima da cidade e eu vou por baixo esse cara vai se arrempender de entrado na nossa cidade .
Charles pode ir se alimentar vou falar com o barao depois reporto pra vcs o que ele disse .
******
Henry some entre as trvas e segue ate onde se encontra
O Barao pra ter maiores detalhes da missao .
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Mensagem por Padre Judas Ter Jul 23, 2019 3:51 pm

Sonja escreveu:- Mais uma merda dos outros para a gente limpar, não é mesmo, Almofadinha? - Dizia no caminho, enquanto entrávamos.

- Ossos do ofício. - Reclamar nunca levou ninguém a lugar nenhum. A postura de um vencedor é fazer o que deve ser feito ao invés de ficar se lamentando. Além disso, esse trabalho é uma questão de sobrevivência. Não apenas do coletivo. Isso nos impacta diretamente. - Quanto mais rápido nós acabarmos com isso, mais rápido poderemos voltar pro que estávamos fazendo.

___

Charles escreveu:– Não se preocupe. Já está sendo providenciado – respondo, sem tirar os olhos do monitor ou tampouco parando de digitar. – A grande sacada aqui é identificar a nossa nova estrelinha. Não deve levar muito tempo para pesquisar nos bancos de dados e…

"E...?" Charles estava estranho. Há quanto tempo não estava se alimentando? A prevenção é a melhor maneira de se evitar uma quebra à Máscara. Isso significa manter-se bem alimentado. - Ótimo. - Agora seria questão de tempo até termos respostas.

Sonja escreveu:- ... se for de fora, a gente tem que fazer o filho da puta falar. Quem ele é, e o que diabos ele tava fazendo ali. Honestamente, se for um Duskborn recém-abraçado, dá até pra entender, mas qualquer coisa fora disso, é de uma idiotice inacreditável. Eu não tenho muita ideia do que rola na Internet, além do Facebook e essas merdas, então espero que não façam memes com isso aí.

- Duskborn fazer isso? - Para empalar alguém em um post de quatro metros seria necessário um dominío de Percutio que não se adquire da noite pro dia. - Não, esse vampiro não foi abraçado ontem. É melhor vocês não o subestimarem. O fato de ser um imbecil inconsequente não faz dele menos perigoso.

Henry escreveu:Ok Soja irei falar com o barao e se ele nos deixar resolver de nosso modo vamos a caca . Vai por cima da cidade e eu vou por baixo esse cara vai se arrempender de entrado na nossa cidade . Charles pode ir se alimentar vou falar com o barao depois reporto pra vcs o que ele disse .

- Eu vou com vocês. Não tenho muito o que fazer aqui esperando. - Digo me levantando e me aproximando da porta. Iria com Sonja, enquanto Charles iria se alimentar e Henry seguiria seu caminho discretamente.

Durante o caminho, acessaria meu e-mail pelo Smartphone, checando a pauta do jornal de amanhã. Uma das vantagens de ser o dono do jornal. Caso houvesse alguma matéria sobre o ocorrido, ordenaria a retirada "Deixe as teorias da conspiração para os jornais sensacionalistas, nós prezamos pela seridade na comunicação!".
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Noites de Sangue Manchado [V-5] Empty Re: Noites de Sangue Manchado [V-5]

Mensagem por Amaya Takenouchi Ter Jul 23, 2019 9:21 pm

O Nerdinho parecia meio distraído, durante a maior parte de nossa conversa. Foi quando reparei melhor na cara dele, e também quando ele se levantou, que a fome estava tomando conta dele. Era foda. Como eu dizia, tudo o que uma Coterie Vehme NÃO precisava, era de membros com fome. Mas pelo que parecia, não iria demorar muito para Charles achar o nosso malvado favorito.

- Beleza. Toma cuidado, Nerdinho. - Eu disse, avisando pra Charles. Eu sabia como a porra da Fome poderia cegar os nossos julgamentos. Sangue Brujah e tal.

Quando eu ouvi as considerações de Ben, eu vi que fazia bastante sentido. Um merda desses parecia ser forte demais para ser um Sangue-Fraco. - É, pode até ser. Tampouco acho que seja de alguma Camarilla de fora. A Cammy nos odeia, porém ama a Máscara, ainda mais nos últimos tempos. Vamos ter que investigar a fundo. É interessante palpitar, mas não podemos perder mais muito tempo aqui.

Então, eu segui ouvindo o que o Gatinho tinha a dizer. Concordei com o que ele colocava à mesa. - Ótimo, Henry. Se você pode achá-lo, traga-o para nós. Confesso que eu queria dar uns sopapos no infeliz, mas concordo que a coisa deve ser feita com o mínimo de alarde possível. Você é o melhor de nós para isso. Espero o seu toque quando falar com o Barão.

Eu seguia, até a parede, onde eu olhava para dentro da jaqueta, e tirava a arma devagar, apenas para certificar de que a Magnum estava devidamente carregada. E depois, guardava de volta, e cruzava os braços. - Ok, seus putos, prestem atenção. Sugiro FORTEMENTE que se alguém mais tiver fome, parta para a caçada primeiro, antes de pegarmos o desgraçado. Eu tô mais ou menos "de boa", mas é melhor todos nós nos prevenirmos. - Falei, enquanto via que o Ben se preparava para sair dali. - Bom, eu vou contigo. Alguém tem que cuidar do Sr. Garnett, não é mesmo? - Disse, sorrindo de canto. - Carro ou moto, senhor? - Falei, em um tom de clara zoeira.

Para um Ventrue cheio de frescura como ele, apostava que ele falaria "carro", apesar de que o Ben já conviveu comigo o suficiente para ver que eu preferia o oposto. Gostava mais das motocicletas, mas eu poderia dirigir a maioria das coisas de pequeno e médio porte, e bem. Talvez, com algum esforço, eu poderia pilotar caminhões também, mas eu só tentaria isso em um momento maior de desespero. Afinal, nunca tinha pilotado um ainda.

Esperava ainda não precisar especificamente nesta noite.
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Noites de Sangue Manchado [V-5] Empty Re: Noites de Sangue Manchado [V-5]

Mensagem por Beaumont Qua Jul 24, 2019 12:05 am




CHARLES

O jovem Malkaviano estava imerso na invasão do host na deep web, ele encontrou pelo menos 3 endereços diferentes em que o vídeo se espalhou . Os vídeos não eram iguais, eram quase que fragmentos de um vídeo maior. Nenhum dos vídeos mostrava um ângulo em que pudesse ver o rosto do vampiro, aparentemente mais coincidência do que propositalmente. Um quarto vídeo foi baixado para a conta pessoal de Charles, este era de uma câmera de segurança de um bar localizado no subúrbio da cidade "Jacks". O ângulo também estava péssimo mas ao menos permitiu que o grupo soubesse exatamente onde ocorreu o fato. Não que aquilo fosse ajudar muito, Charles não se sentia nada feliz em não ter conseguido o que queria e deu um tapa forte na mesa que chamou a atenção de todos. Charles tinha certeza que precisava de sua dose de Vitae urgentemente.  

 BEN & SONJA

Depois de presenciar a cena Ben nada disse, Charles se ergueu e seguiu para fora da sala e logo depois dele foi Henry. Então definitivamente a reunião havia sido cessada pelo menos por agora. Ben e Sonja foram os últimos a sair e seguiram em direção a um bar próximo dali. O bar era famoso por conter prostitutas de todos os sexos gêneros, homens, mulheres e transexuais eram o cardápio do "Moonlight". A dupla chegou e discretamente Ben começou a sentir o aroma do sangue exalar pelo local, ele estava inebriado e sabia que se demorasse teria um surto semelhante ao de Charles logo mais cedo. A dupla se sentou em enquanto Ben vasculhava uma presa com os olhos, uma mensagem chegou em seu smartphone.

(Número de roubos e atividades ilícitas no Lincolm Park diminuí 17% esse mês. A maior queda nos últimos 20 anos.)

Sonja estava observando o cenário, nada diferente fora os olhares de um homem careca de origem latina que não parava de seca-la enquanto tomava um dry Martini do outro lado do bar.

Ben aproveitou o momento para se aproximar de uma moça que lhe chamou a atenção
Noites de Sangue Manchado [V-5] C19n1x10

A conversa rolou de maneira tranquila e fluente, o cheiro de seu sangue revelava o quanto ela apta aos gostos do Ventrue. Ele alugou uma cabine enquanto ela dançou para ele sensualmente. Antes que ela pudesse perceber o vampiro já estava se alimentando de sua essência vital. 

HENRY 

O Nosferatu não estava diferente de seus outros aliados, ele saiu da reunião com a vista urrando por sangue fresco. Henry tinha uma habilidade exímia de desaparecer e se embrenhar na selva urbana. Seu rosto imerso por um casaco que cobria sua cabeça. Ninguém poderia ver a besta horrenda. O vampiro precisava ver o Barão Anarquista e para isso, sabia que precisaria chegar até a Zona sul. Aquele era um lugar perigoso, não poderia cometer erros nessa zona ou sua vida social entraria em risco. Henry conhecia um atalho através dos esgotos e chegou em 1 hora em segurança na Universidade na qual ele poderia encontrar Christopher. Contudo, para encontrar com Chrstopher, Henry teria primeiro que convencer sua prole de que o assunto era importante. 

Noites de Sangue Manchado [V-5] 51661210
(Margareth Sun pode ser encontrada qualquer hora da noite em um dos laboratórios da universidade de pesquisas tecnológicas e biológicas de Jersey City)



Ben:

Henry:

Charles:

Sonja:
[/quote]


Última edição por Beaumont em Sex Jul 26, 2019 8:43 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Undead Freak Qua Jul 24, 2019 10:25 am

Assim que deixei o nosso “covil”, me dirigi para o leste, buscando os becos e residências mais humildes, onde as fechaduras eram mais simples e frágeis e a probabilidade de encontrar equipamento de segurança era, também, bem menor.

Eu caminhei apertando meus olhos, passando a mão no meu cabelo e puxando a gola da minha camiseta o tempo todo, pois embora eu não estivesse molhado, ela parecia incrivelmente incômoda e pesada, como se fosse um colete de chumbo.

Finalmente cheguei nos locais mais sujos, mais desertos e mais mal iluminados. Acariciei o bolso em que guardava minha caixinha de ferramentas especiais e então comecei a procurar…

“Etapa um: reconhecimento…”

Comecei a varrer com os olhos os pontos em que pudessem haver câmeras, assim como varrer as fechaduras que pareciam mais vulneráveis.

“O Exploit está na ponta dos meus dedos… literalmente.”

No caso de suspeitar ou mesmo detectar alguma câmera, eu sumiria usando aquele poder legal que “Cascabel” me ensinou. Feito isso eu iria olhar as janelas e becos, tentando detectar o máximo de alvos vulneráveis possíveis.

“Etapa dois: Abordagem… “

Minha ideia era beber um pouco de cada pessoa. Não queria deixar ninguém em perigo de morte, muito menos matar alguém, então a ideia era essa. Se eu tomar um pouco de umas três pessoas, será o suficiente. Com sorte eu volto a tempo de finalizar o jogo de detetive, que é o que realmente importa.
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Mensagem por mitzrael Qua Jul 24, 2019 12:42 pm

Noites de Sangue Manchado [V-5] Whatsa15

Henry usava os esgotos ao seu favor , e finalmente chegava ate a univercidade .
mas com tudo sabia que teria de falar com a Margareth que não passava de uma caozinha
de estimação do Barão .

Henry ia furtivo ate a doutora .

********
Oi Margareth ? boa noite , vim atras de seu senhor , preciso saber dele como suceder
a respeito do estranho homem acaçando no parque , e deixando ser filmado .


Meu grupo ja ta trabalhando em apagar as provas e encontrar o individuo , mas quero
saber como se dever ser eliminado essa ameça .


********
henry falava ainda nas sombras e esperava a resposta da mulher .

*****
Cool Cool
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Mensagem por Padre Judas Qui Jul 25, 2019 9:38 pm

Sonja escreveu:- Carro ou moto, senhor?

Sonja brinca. Eu sei o que ela pensa de mim e ela sabe o que eu penso dela. O carro é confortável e seguro e eu aprecio conforto e segurança, mas não é apenas isso. Desde cedo fui condicionado a estar preparado para imprevistos. E se precisássemos de um assento extra? E se fôssemos perseguidos pelo que quer que seja? E se acontecesse qualquer merda assim? Um carro viria muito mais a calhar. Mas sabe de uma? As vezes um líder precisa mostrar quem é o gorilão do saco azul. - Moto. - Sorrio, enquanto o meu olhar de canto de olho pra Sonja é escondido pelos óculos escuros Ray-Ban.

A verdade é: Eu deixaria uma impressão muito melhor chegando na garupa de uma - com todo respeito, Esquentadinha - gostosa, do que em um sedã preto. E acredite, uma boa impressão conta bastante na caçada. A minha beleza deixa tudo mais fácil, eu sei, mas nem tudo é sobre beleza. A postura, a atitude... isso conta muito mais.

Chegamos até o Moonlight. Um puteiro. Um puteiro chique, mas ainda assim um puteiro. Não é meu lugar preferido para caçar. Sempre apreciei a arte da conquista e ali era só escolher e pagar. Não tinha nenhuma graça. Mas, bem, sim... considerando a situação, seria melhor sermos mais práticos e deixar a diversão pra depois.

Dito isso, eu mirei a negra mais linda que estava disponível na "boate". Nada menos do que isso me satisfaria. Pude notar que, apesar da profissão, ela também se sentiu atraída por mim, o topo da cadeia alimentar, figurativa e literalmente, do lugar. A abordei e sem firulas chamei para irmos a um lugar mais reservado. Claro, ela aceitou.

Fiz algumas perguntas, algumas simplesmente para não parecer tão direto, por puro cuidado à Máscara, outros por interesse e cuidado pessoal, como - Você está com seus exames em dia? Está sadia? - Acredite, elas ouvem bastante isso de homens de alta classe como eu e sabem a importância de manterem-se longe de DSTs na profissão. Bem, sou um vampiro, evito o intercurso sexual por uma questão de conveniência, mas o que não quero é me tornar hospedeiro de uma doença qualquer por mero descuido.

Ela começou a dançar para mim, enquanto eu estava sentado na beira da cama. Aproveitei por alguns minutos, reprimindo a fome enquanto pude, até segurar em sua cintura enquanto ela rebolava de costas para mim, trazê-la para perto de mim e subir uma sensual lambida por suas costas de pele negra até a nuca. E então... o Beijo! Saciando a minha fome.

Minha intenção não era matá-la ou feri-la. Isso nunca foi do meu feitio, até porque pode trazer consequências à Máscara. Enquanto eu a deixava estasiada com meu beijo, sugando o precioso líquido rubro, mas apenas o bastante para que a moça permanecesse fora de perigo. A perda de sangue faria com que sua mente ficasse naturalmente enevoada, mas se eu sentisse a necessidade reforçaria com Mentis Imperium, nublando a memória da mulher. Deixaria deitada na cama, e sairia a procura de Sonja.
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Mensagem por Amaya Takenouchi Qui Jul 25, 2019 11:14 pm

Fomos de motocicleta até a Moonlight. O safado do Ben parecia já ter uma ideia em mente para a sua caçada, e que ótimo. Quanto mais rápidos acabarmos com essa merda, melhor. Não demorou muito para chegar lá, dirigir de moto à noite era maravilhoso, porque o fluxo era bem menor. Não pegava a hora do rush.

Paramos em um canto, mas o Ventrue não perdeu tempo em ir para a caça. Eu já conhecia Almofadinha o tempo suficiente para saber que tipo de presa ele curtia. Eu não pude deixar de dar um sorriso de canto, enquanto o via com uma puta do exato tipo que ele curtia. - Aproveita, Ben. Eu nunca tenho uma caçada fácil dessas... - Disse, para mim mesma. Eu aproveitava para me alimentar nas rinhas ilegais sem que ninguém percebesse, ou mesmo quando abordava pequenos criminosos nas vielas da vida e chamava para a porrada.

Ou então... alguns idiotas que cruzam o meu caminho e insistem em me perseguir. Como um cara que estava me secando no bar, durante muito tempo. E isso já me deixava puta da cara. Revirei os olhos, com tédio e com certa revolta. - Caralho, Ben, resolve logo essa merda. - Falei, olhando para meu smartphone barato que eu guardava na calça e olhava a hora. E tentava ignorar o imbecil que estava me secando.

Assim que o Ventrue voltasse e chegasse perto de mim, falaria perto do ouvido dele. - Só disfarça, mas eu estou tendo problemas com alguns "fãs", de novo. - Falei pra ele, sobre o recorrente caso dos babacas que ficavam me perseguindo. - Por enquanto, nada de mais, mas vamos dar o fora daqui agora para eu poder despistar esse cara. Vamos rodar um pouquinho por aí. E se eu precisar dar uma sumida, você sabe o porquê.

Os stalkers não eram de todo ruins. Eram uma fonte relativamente fácil de caçada (não tão fácil quanto as putas da Moonlight, claro). Eu ia atrás deles, descia a porrada e me alimentava deles. No dia seguinte, eles nem fazem ideia do caminhão que passou por cima desses caras.

Eu não deveria machucar inocentes, claro. Mas se esses caras estavam dispostos a perseguir mulheres supostamente desprotegidas na rua, e a atormentarem elas, inocentes são a última coisa que esses desgraçados poderiam parecer.

E esses desgraçados, eu até drenaria com prazer, se a Besta dentro de mim não fosse tão filha da puta. Mas se me atacassem de volta, era exatamente o que eu faria. Autopreservação, coisa e tal. Antes eles do que eu, afinal.

Mas o foco agora, não era o stalker, por isso o ignorava. Enquanto não me trouxesse problemas maiores. Enquanto acompanhava Ben, estava disposta a seguir pela moto rodando por ruas secundárias e dando umas despistadas, até seguir o caminho que eu sugeriria para ele. - Você acha que vale a pena voltarmos à "cena do crime", para ver se a gente encontra alguma parada interessante? Gatinho já deverá trocar uma ideia com o Barão, para a gente. Nerdinho deve nos dar alguma notícia quando ele conseguir encontrar alguma coisa. Acho que não resta muito a fazer, além disso. - Sugeria e esperava alguma resposta do Sangue Azul.
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Mensagem por Beaumont Sex Jul 26, 2019 9:45 pm




CHARLES

O Malkaviano tentou encontrar algum lugar quieto e tranquilo para caçar, o que ele não contava era que devido as festividades do início do ano, a cidade parecia estar tão acordada quanto os vampiros da corte noturna. Bares, clubes e até festividades nas casas transformavam o ato de sua caçada, algo mais difícil. A fome lhe consumia por dentro. Ele estava cansado psicologicamente para pensar em alternativas, mas ainda detinha seu raciocínio. Até mesmo a zona comercial de Jersey City tinha suas áreas mais pobres e mal iluminadas, mas elas estavam repletas de drogados e putas pedindo um pouco de atenção, bares abertos e muito movimento. Esse não era o tipo de abordagem que Charles gostava de fazer, ele era mais discreto e sem dúvidas a noite não estava ao seu favor. 

BEN & SONJA

Spoiler:

Bem terminou sua prazerosa refeição sem maiores problemas, a moça permaneceu ali entorpecida de olhos fechados e com um sorriso no rosto. O prazer proporcionado pelo beijo era reciproco. Ben sentia ainda a sensação de estar com o sangue  da bela moça negra em seu corpo, o que lhe trazia a breve sensação de estar mais confiante e poderoso. Ao sair da cabine, o som da música eletrônica ficou mais forte, ao longe ele viu o momento em que Sonja que antes estava sozinha no balcão e era abordada por um homem estranho. 

Sonja não gostava de ser famosa, era uma consequência da qual ela gostaria de se livrar se pudesse, ela continuou ali no balcão enquanto o homem se aproximava. Ela fez menção de sair mas o homem ergueu o dedo para que ela desistisse: 

Noites de Sangue Manchado [V-5] 9ee41710

- Olá Sonjosa...Sabia que te encontraria cedo ou tarde. 

Não demorou muito para que o homem segurasse a jovem no pulso, aquilo era a afronta mais do que suficiente para arranjar problemas, mas a ira de Sonja ainda era controlável uma vez que ela precisava demonstrar responsabilidade. Por hora...

- Não precisa ter pressa, está de saída ? Você e Snipes, na Viper City, ela está louca pra arremessar seus dentes no chão. É só você dizer o dia e a hora. 

Sonja não sabia quem era aquele cara, mas já tinha ouvido falar de Snipes. A guria era tipo uma estrela em ascensão que não parava de ganhar os rings no submundo das lutas de MMA Clandestinas. Sonja porem parou de frequentar a Viper city, ring de lutas ilegais mais sofisticada de Jersey City, depois que o território se tornou propriedade da Coterie da Gangue das Presas, não que ela não tivesse permissão de ir pra lá, mas fazer merda ou qualquer atividade sempre chama atenção dos donos do pedaço. 

Quando Ben chegou o homem aproveitou a deixa pra sair encarando Sonja com uma olhar nada amigável. 
 

HENRY 


Spoiler:

Quando o nosferatus saiu da imensidão do escuro quarto de expurgo do hospital, Margareth deu um grito de pavor que quase fez Henry acreditar que ela era uma simples mortal vendo um monstro pela primeira vez. Mas as presas de Margareth logo ouriçaram em seu mecanismo de defesa. 

Margareth : - Nunca mais faça isso novamente seu Rato de Esgoto ! Ou eu vou pessoalmente arrancar seu pescoço do lugar !! 

A médica não estava brincando, suas presas denunciavam seu ódio. Ela continuou em pose de defesa até que o vampiro começou a falar. 

Margareth: - Então você já está sabendo da ultima novidade ? Christopher me pediu para ligar para o Sr. Gannet hoje, mas eu esqueci. Primeira descubra se o vídeo é real ou fake, você sabe como aparecem milhares de coisas absurdas na internet hoje em dia. Não sou eu quem vai dizer a você se aquilo é real. Se for verdade, descubra quem é e prenda-o. Chrstopher é complacente com Crianças da noite desavisados e quem sabe um Neofito. Mas se for um Ancillae a ordem é para matar sem perdão. Um vampiro dessa idade não pode sair por aí achando que é o senhor de tudo e nos colocar em risco. 

A moça aproveitou o momento mais calmo para continuar o dialogo enquanto pegava os papeis que deixou cair no chão e entregou um cartão. 

Margareth: - Se tiver mais dúvidas ou requisições. Pode me ligar, não quero atormentar o Christopher com isso ainda. Espero que seja resolvido logo. Se conseguirem, podemos aumentar o seu território ou quem sabe vocês possam pedir outra coisa que queiram e eu levo para Christopher, mas não exagerem no pedido. Ele não está de muito bom humor esses dias...




Ben:

Henry:

Charles:

Sonja:
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Mensagem por Amaya Takenouchi Sex Jul 26, 2019 10:49 pm

Merda.

Eu queria simplesmente dar o fora, mas parecia que o cara era insistente. Eu estava disposta a sair que Ben estava para chegar, mas logo, ele chegou até a mim. E fez algo que eu odiava.

Eu queria esmagar a cara do desgraçado com minhas mãos, por várias vezes. NINGUÉM segurava a minha mão, ou qualquer parte do meu corpo sem minha permissão. Mas eu tinha que me lembrar de não causar confusão. Eu só puxei a minha mão forte das mãos dele.

- Você tem sorte de eu estar no meu trabalho. Senão os dentes que iriam cair seriam os seus. Palhaço. Eu desafio você a tentar de novo. - Disse, sem fazer a mínima menção de tentar ser "legal" com esse puto. Esse tipo de cara só entendia um tipo de linguagem, e era exatamente a linguagem que eu iria exercer com ele se ele não saísse da minha frente em 5 minutos.

- Eu já estou trabalhando e não preciso mais dessa merreca de fome que me ofereciam em Viper City. Se vocês me querem tanto lá, tem que ser por muita grana. E quero que a tal Sniper venha até a mim para falar sobre a luta, e não você, eu não vou tratar de luta com um cão sarnento pronto pra receber a sua comissão. Você tem 30 segundos para dar o fora, seu bosta. Se ela quiser vir falar comigo para ter a cara arrastada no chão, que venha com algo que me faça pensar no caso.

Não que eu não apreciasse trocar ideia com o "Boom", afinal de contas, tenho um ou outro contato próximo com uns caras que conheciam ele, e a gente tinha o mesmo Sangue afinal. Mas eu não iria confiar em alguém de outra Coterie só por isso.

Se tem uma coisa que aprendi entre os Anarchs, era que você não é o seu clã.

Então, depois de falar com o cuzão, e ele sair, eu olhava para o Ben e dizia pra ele: - No caminho eu te explico o que rolou. Porque a gente não dá uma olhada no local que ocorreu tudo? - Disse,tentando me acalmar e caminhando para fora, junto com o Ventrue, esperando que ele concordasse com a ideia.
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Mensagem por Padre Judas Sáb Jul 27, 2019 12:44 am

Ao cravar minhas presas na nuca dela e a primeira gota de sua essência vital tocar meus lábios, percebi que a garota não satisfazia apenas meus critérios de beleza, como também apetecia bastante meu paladar. A moça, devido sua profissão, deve explorar bastante seu lado sensual e apaixonante, de modo que precisei fazer pouco para estimular o estado de humor necessário para produzir essa vitae tão deliciosa. Não apenas o sabor mas, como uma droga, o líquido mexia com meu discernimento. Me deixava mais confiante, mais poderoso, mais feliz. Ah... uma dessas não é toda noite que encontramos. Eu preciso disso sempre. Valendo-me de Sublimitas, expandi o prazer do Beijo, proporcionando uma sensação ainda mais extasiante à ela do que a que ela me proporcionou. Fraca, pela perda de sangue e arrebatada pelo prazer que acabara de experimentar, a mulher de nada desconfiava.

- Qual seu nome? - "Leona", respondeu sussurrando, incapaz de manter os olhos abertos e sequer falar em bom som. - Eu volto depois para repetirmos a dose. Descanse. - Coloquei o dinheiro combinado dobrado dentro de sua mão, e fechei-a. Sentia-me invencível.

Saí procurando por Sonja, e de longe percebi um careca segurando-a pelo braço. Não entendi o que eles falaram por estar longe e a música impedir a compreensão do que quer que fosse, mas pela expressão dela, não estava gostando e explodiria a qualquer segundo. Apressei o passo.

Sonja escreveu:...seu bosta. Se ela quiser vir falar comigo para ter a cara arrastada no chão, que venha com algo que me faça pensar no caso.

Eu nunca fui o cara que perde a paciência ou que atira antes de perguntar, mas se tem uma coisa que eu não engulo é desrespeito. E esse sangue... ele mexeu comigo. Eu não consegui ficar quieto.

"Nunca menospreze ou minimize a sua força ou poder."


- Eu não sei quem você é, e eu não ligo. - Falei antes que ele saísse. - Mas a próxima vez que eu te ver na minha área, você morre. - Ao contrário do que fiz com Leona, dessa vez utilizei o Sublimitas para incitar medo ao invés de prazer. Deixo o pavor ser processado pelo careca, só então permito que Sonja me leve para fora do Moonlight.

Sonja escreveu:- No caminho eu te explico o que rolou. Porque a gente não dá uma olhada no local que ocorreu tudo?

- É bom que explique mesmo. - Disse sério. - Pode ser. - Eu estava visivelmente alterado. Talvez por causa do sangue, talvez por causa do desaforo. O fato é que permitir que isso acontecesse sem uma advertência, seria o mesmo que alguém menosprezasse o meu poder. E isso não é uma possibilidade.
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Mensagem por Undead Freak Sáb Jul 27, 2019 5:01 pm

“Merda…”

Eu caminhei pelas vielas e bares próximos, mas tudo o que via eram prostitutas e drogados, desejando atenção, desejando dinheiro, desejando encontrar algum idiota para roubar, talvez até para matar ou coisa pior. Era como caminhar em um labirinto escuro, sem ter ideia de onde se encontra a saída, com o desespero da fome crescendo a cada passo que eu dava.

“Tudo bem. Sem desespero.”

Uma situação de festa e farra sempre acaba com gente bêbada, desmaiada. Não vai ser difícil encontrar alguém nessas condições. Na verdade, tudo o que eu preciso é entrar em alguma festinha dessas, dar uma descrição propositalmente superficial de alguma garota, comigo alegando ser algum amigo dela procurando por ela e, se tudo der certo, arrastar ela para um canto, “ajudar” ela e terminar por me alimentar. Na verdade não é difícil aplicar uma mentira desse tipo em uma situação apropriada como essa. Com um pouco de sorte, talvez essa tática possa ser repetida mais de uma vez nessa noite, assim não vou precisar me preocupar em tirar muito vitae de uma pessoa só, correndo o risco de matá-la ou deixá-la em uma situação próxima disso.

“Tá legal. Hora de engenharia social.”

Off: Vou procurar um bar que aparente pouca segurança ou qualquer lugar semelhante que esteja tendo alguma festa, de preferência com muita gente, o que vai facilitar na hora de “focar” em alguém, já que nessas situações as pessoas não vão estar prestando atenção umas nas outras. Se for preciso, eu uso a mentira de estar procurando uma amiga. Os dados que eu vou usar são “Anne, 1,70, pele clara, olhos azuis, cabelos castanhos, lisos e curtos".
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Noites de Sangue Manchado [V-5] Empty Re: Noites de Sangue Manchado [V-5]

Mensagem por mitzrael Dom Jul 28, 2019 7:05 pm

Henry se matinha parado vendo a mulher mostrar suas presas
Com o medo em seus olhos .

Sim meus amigos ja estao vereficando tudo isso .
Logo vamos descubrir qual e a dele .
Tbm nao quero preocupar o Barao com essas coisas
Entao agora vou ficar tratando com vc ?
Henry falava se escorando na parede
No momento estamos bem . mas nao seria nada ruim
Aumentar nosso territorio mas minha prioridade vai
Ser pega esse puto e trazer a cabeca dele pra vcs .
Espero que vc se acustume com minha cara ja que vamos
Trabalhar muito .muito tempo.

Henry tirava seu capuz mostrando seu rosto
E assim q eu sou

agora sim vc pode mostrar seus. Dentes .

E colocava de volta o capuz
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Noites de Sangue Manchado [V-5] Empty Re: Noites de Sangue Manchado [V-5]

Mensagem por Beaumont Seg Jul 29, 2019 9:20 pm

CHARLES

Charles era uma pessoa de língua bifurcada, suas expressões e autenticidade com as palavras davam a ele a crença necessária para que qualquer segurança novato acreditasse em suas palavras. O Malkaviano se aproximou de um salão que parecia comemorar algum evento importante da classe média, um único segurança estava na porta trajando um smoking e recebendo convites. Era jovem e facilmente dobrável. Quando Charles jogou a isca de que estava procurando a amiga ele olhou na lista duas vezes, seu rosto parecia preocupado então ele pediu para que Charles aguardasse e entrou na festa. 

Para a sorte de Charles a festa estava livre para ele entrar se quisesse, ele olhou e percebeu que parecia uma festa de 15 anos ou quem sabe algum aniversário de casamento ou coisa parecida. As pessoas trajavam roupas bonitas mas nada muito extravagante. A festa não tinha uma segurança fortificada e pra falar a verdade seria muito fácil trafegar lá dentro. 

BEN & SONJA

Sonja foi direta ao ponto. O homem escutou sua resposta sem dizer nada, enquanto bebia seu Martini sem preocupação, poderia não parecer mas ele estava ouvindo. A moça já estava perdendo a paciência e se pudesse enfrentaria Snipes ali mesmo sem qualquer pudor ou medo. Quando o Ventrue chegou a conversa findou mas não sem antes que Ben jogasse suas cartas na mesa.

As palavras de Ben eram fortes o suficiente para recuar o homem e mantê-lo na defensiva. O Ventrue era politicamente poderoso e cada ameaça velada poderia ser o principio de uma desgraça. A dupla saiu deixando o homem no bar, a dupla percebeu que algumas pessoas prestaram atenção na conversa provavelmente por causa do teor com a qual ela foi travada, mas não muitas. Logo eles estavam fora do Moonlight sem maiores complicações.

A dupla seguiu de moto seguindo para a zona norte da cidade o que levaria apenas 20 minutos de moto considerando o trafego aquela noite que mais parecia uma data comemorativa ainda. O contraste entre a Zona Comercial e a Zona Norte é muito vem. O Local ainda tinha seus bares e estabelecimentos, mas o nível de luxo caíra drasticamente.



Chamar a atenção ? Ben e Sonja evidentemente chamavam a atenção vestidos daquele jeito. A dupla seguiu desbravando a zona norte até as proximidades do Jack's Bar. Graças a Charles que conseguiu realizar uma leitura melhor do vídeo ele descobriu onde aconteceu o tal evento. Contudo ao chegarem no local, a polícia já estava lá. Cordas de contenção em amarelo e negro envolviam o local, ainda havia sangue e as marcas de 2 corpos no chão realizada com tinta especial. O terceiro corpo, o empalado no poste, já havia sido retirado a para este foi realizado apenas um circulo em volta do poste, o sangue ainda encharcava a lâmpada dando um efeito grotesco e avermelhado a cena. 

Antes mesmo que os dois pudessem se aproximar, um oficial de polícia se aproximou, ele tinha um bloco de notas na mão e uma caneta e parecia bem jovem na força policial. 

Policial : - Boa noite senhores. Sinto muito mas o Jack's está fechado hoje. 

A Coterie Vehme tinha uma boa influência com o Delegado Stanley Irons já que manipular a polícia e mídia era um recurso proveitoso para manter a máscara na cidade e proteger as Coteries na cidade. Movimentando as cartas certas a polícia poderia ser uma fonte valiosa de informação e proteção na cidade. 

HENRY


Spoiler:

Margareth: - Sim, neste cartão você tem meu Whats e meu número. Mas não fale nada referente ao nosso "estilo" de vida pelo telefone, apenas marque comigo em algum lugar e eu irei. Mas por favor, nada de lugares imundos okay ? E nada de trazer "cabeças", como eu falei, mate-o apenas se for um Ancillae e perigoso para sua existência. Se descobrirmos que vocês mataram uma criança indisciplinada fiquem cientes que vocês sofrerão punições severas.

Quando Henry tirou o capuz e revelou a sua face Margareth ficou abismada, colocou a mão no rosto.

Margareth : - Eu já havia visto um nosferatus, mas nunca de tão perto...

Margareth ergueu a mão, para toca-lo mas logo recuou (Carisma 1) ela teve medo da reação do vampiro.


Ben:

Henry:

Charles:

Sonja:
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Mensagem por Padre Judas Ter Jul 30, 2019 1:36 am

Apesar de ter deixado o careca na defensiva, minhas palavras não surtiram o efeito esperado. Talvez o meu medo de acabar ferindo a Máscara tenha feito com que eu não praticasse o Sublimitas tanto quanto deveria. De qualquer forma, o fato de não ter sido tão devastador foi até bom, chama menos atenção indesejada. Algumas pessoas pararam o que estavam fazendo para observar o desfecho da cena, mas nada fora do comum de um bar. Nada sobrenatural.

- Você está sendo desrespeitada. - Disse, após ouvir toda a história. - Se você não é respeitada, deve ser temida. Caso contrário, continuará sendo perseguida por esses idiotas. - Francamente, eu não precisava ter que falar isso pra uma vampira. O básico de Maquiavel. - Estou começando a achar que você gosta da atenção. - Alfineto, em tom de brincadeira.

O trânsito estava carregado graças à data comemorativa, mas como estávamos de moto, isso não era um problema. Sonja gosta de acelerar e em pouco menos de 20 minutos estávamos no local da quebra à Máscara. A polícia já havia isolado o local quando chegamos lá, e apesar de termos o Delegado Irons no bolso, isso não era uma coisa boa. Antes de nos aproximarmos, examinei quantos agentes tinham no local, se eram da polícia local, federais, de alguma agência especializada ou se havia mais de uma força trabalhando em conjunto. Qualquer coisa que pudesse apontar para a presença da Segunda Inquisição. Fosse esse o caso, forçaria o sangue a trabalhar para parecer mais vivo.

- Ben Gannett do NJMG. - Disse enquanto pendurava o crachá de "imprensa" ao redor do pescoço. - Quem está à frente da investigação? Posso tirar algumas dúvidas? O Delegado Irons disse que estaria tudo bem... - Coloquei as cartas na mesa esperando que o jovem policial me deixasse passar.
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Mensagem por Amaya Takenouchi Ter Jul 30, 2019 2:48 pm

Enquanto eu subia na moto, junto com o Ben, e nos direcionávamos para a cena, eu começava a falar a história. - Tem um imbecil que quer que eu volte a lutar em uma rinha de luta livre ilegal. Uma tal de Snipes tá querendo lutar comigo na Viper City. A área do "Boom". - Falei, enquanto me referia ao local da Coterie Fang Gang. - Gosto de me meter na porrada, mas eu não sou burra. Tem coisa aí. Mas o que me deixou mais puta, foi o infeliz me segurando como se eu fosse uma qualquer. Se a perdedora da snipes quer tanto lutar comigo, ela tem que vir até onde eu estou e me fazer uma proposta melhor.

Eu me tornei, essencialmente, uma mercenária para sobreviver. Se pagarem bem, por que não? A única coisa que eu jamais faria, era trabalhar para a Camarilla. Mas oferecer um show para alguns bêbados sedentos de sangue, ou alguns Anarchs que queriam se manter tirando o dinheiro de otários, não era problema pra mim.

Eu não tenho tempo para visões idealistas de um ou outro vampiro. A regra era sobreviver uma noite por vez.

E nesse momento, eu sobrevivia bem com o Almofadinha. - Babaca. - Eu disse, rindo para o Ventrue, enquanto ele me alfinetava.

Não demorou muito para chegarmos. Logo vi que a políciatava na área. - É, eu já deveria ter imaginado isso... - Disse, com uma certa decepção, enquanto eu parava a moto por perto, e descíamos juntos, eu observava o local e quantos tiras tinham por ali.

Não curtia tiras. Não mesmo.

Mas isso não vinha ao caso, agora. O fato é que eu deixaria o Ben lidar com essa situação, na maior parte. A minha especialidade, era justamente o outro lado da lei. Apesar de tudo, ter uma boa influência com a polícia por causa da Coterie, e ao mesmo tempo em que eu tinha meus próprios contatos, vinha bem a calhar.

Depois de Ben fazer a sua apresentação, eu fazia a minha. E dessa vez, eu tentava ser o mais social possível.

- Eu sou Sonja Valladottir. Chefe de segurança do jornal e estou atuando como segurança pessoal do Sr. Garnett. - Falei, com um sorriso, agora tentando esbanjar um pouquinho mais da minha beleza, passando a mão no cabelo, e ao mesmo tempo, fazendo um ar mais badass, com um sorriso confiante de canto.

Homens são completamente idiotas e caem fácil na fachada de patricinha-aparentemente-durona.

- Acredito que não haja problemas, já que somos amigos de longa data do delegado. - Falei, piscando o olho levemente. - Pode falar com ele, para conferir.
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Mensagem por Undead Freak Ter Jul 30, 2019 7:18 pm

Noites de Sangue Manchado [V-5] Charles

Muitas vezes abusar da boa fé das pessoas é um verdadeiro desafio. Exige treino, espionagem, estudo de hábitos e, às vezes, exige literalmente que você chafurde no lixo de uma empresa para ganhar “munição” para sua mentira. Contudo, algumas vezes explorar as pessoas é fácil demais e, por sorte, essa foi uma dessas vezes.

– Obrigado, meu bom amigo – disse a ele, enquanto ele se retirava para verificar onde poderia estar “Anne”, sendo que na verdade Anne só existia na minha cabeça.

“O firewall caiu. As portas não estão mais filtradas.”

E assim ele se foi, me deixando sozinho ali, de forma imprudente. De um jeito cômico comecei a me contorcer. Qualquer um que olhasse para mim, naquele momento, teria certeza que eu estava precisando muito tirar água do joelho, e assim eu entrei, procurando um banheiro. Uma vez dentro de uma cabine vazia, eu só precisei usar aquele poderzinho legal que a mamãe cobra me ensinou. Ninguém me via.

“Agora é hora de conhecer a rede por dentro. O primeiro acesso já foi garantido. Vamos chegar à raiz. Uid atual 1000. Gid atual 1000.”

Não seria difícil encontrar alguém chapado, caindo de bêbado ou mesmo apagado. Eu comecei a varrer aquele lugar em busca de presas fáceis. Banheiros, cantos escuros e locais mais “privativos”, onde casais vão para dar uns amassos serão os meus primeiros pontos de exploração.

“O fantasma na rede. O homem no meio. O keylogger espião.”

O estômago se contrai. As entranhas queimam. A raiva toma a cabeça. Preciso resolver isso logo. Não posso perder tempo com futilidades. Preciso hackear alguém.
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Mensagem por mitzrael Sex Ago 02, 2019 10:32 pm

Henry pegava o cartao olhando a moça seus olhos sao vazios
Mas com muito odio .
Sua voz rouca e baixa .
Eu sei bem como falar com vc moça . e a descriçao de nossa raça .
Sim vc pode ter visto nosferatus mas nunca um igual a mim mademe.
Eu sou unico e to longe de minha perfeiçao .

Henry se aproximava mas dela e a cheirava como um animal
Faz pra reconnhecer sua presa .

E fala no pe do ouvido da moça .

Nao vou te levar ha nem um local repuguinante .mas
Nao sou de lugares iluminados e com muita gente
Mas vc sabera quando eu estiver por perto .
Seu perfume e convitativo mademe
Ate uma proxima vez .

Henry se dirigia ate as sombras e usafa sua ofuscaçao
Pra ir embora entre os esgostos .
E relatar o que a moça passo a ele pro grupo .
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Mensagem por Beaumont Sáb Ago 03, 2019 6:26 am

CHARLES

Charles avançou facilmente pela festa, mas teve uma surpresa ao entrar lá. Dando uma pincelada na festa, não percebeu que havia alguma pessoa bêbada. "Ainda" era cedo para que houvesse alguma pessoa bêbada naquela festa de família. A festa parecia alguma aniversário de uma patricinha de classe média, um bolo de 4 andares branco, cheio de cobertura e pessoas razoavelmente bem vestidas. Os lugares mais discretos seriam os banheiros e o Backstage que era uma sala na qual a banda, constituída por um homem e seu teclado tinha acesso. Já lá dentro Charles recebe uma ligação de Henry que lhe explica conseguiu o contato da Prole de Christopher e que seus objetivos eram "descobrir se o vídeo era real ou fake" "descobrir o autor da violação e prende-lo com uma estaca" Aparentemente Christopher queria ele vivo e iria recompensa-los bem por isso.

Depois da ligação Charles só precisava achar um jeito de atrair um daqueles jovens ou coroas para um local reservado.
 

BEN & SONJA



Ben aproveitou para avaliar como estava a situação no local, sem transpassar os cordões ele viu dois carros da polícia então provavelmente haveria 4 ou mais policiais na cena do crime. Havia um policial gordinho batendo fotos com o celular e aqueles com o qual eles conversavam. 

Spoiler:

Ben escreveu:
- Ben Gannett do NJMG.  - Quem está à frente da investigação? Posso tirar algumas dúvidas? O Delegado Irons disse que estaria tudo bem...


Policial : - Brianna está, não sei se você a conhece, ela é novata por aqui. Claro, fique a vontade, ficarei feliz em responde-las se eu puder...

Assim que o policial terminou de responder Ben recebeu uma ligação de Henry que em resumo explicou quais eram os pedidos de Christpher "descobrir se o vídeo era real ou fake" . "Encontrar o autor da violação e prende-lo com uma estaca" Aparentemente Christopher queria ele vivo e iria recompensa-los bem por isso.


Enquanto Ben ficou no celular Sonja continuou a conversa com o policial. 

Sonja escreveu:
- Eu sou Sonja Valladottir. Chefe de segurança do jornal e estou atuando como segurança pessoal do Sr. Garnett. -- Acredito que não haja problemas, já que somos amigos de longa data do delegado. - Falei, piscando o olho levemente. - Pode falar com ele, para conferir.

O modo como Sonja abordou o policial de maneira direta o deixou sem jeito. Ele deixou o lápis que tinha em suas mãos caírem e suas palavras titubearam um pouco. Ele não tinha uma resposta firme para continuar a conversa então apenas sorriu com um ar de sem jeito. 

Policial Joy : - Meu...Nome é Joy. Oficial Joy - Ele diz apontando para o distintivo preso no peito ao lado do rádio comunicador. 

Não demorou muito para o rádio de Joy abrisse o sinal e uma voz revoltada soasse de dentro. 


Rádio escreveu:"Joy ! Que demora é essa com esses dois ?? Você não sabe que o FBI chegará em 2 horas ? Precisamos colher o máximo de info antes que os malditos levem todo o crédito, dessa maneira você nunca via ser um investigador Joy. Meu Deus !!!" 







HENRY


Spoiler:

O modo predatório e invasivo de Henry despertava uma mistura de repulsa e medo na doutora, ela ficou paralisada enquanto ele de maneira repugnante a cheirava no pescoço. O rosto de Margareth estava com suas presas expostas. Qualquer tentativa de invasão maior ao seu corpo seria tida como uma violação e um conflito certamente se iniciaria ali. O vampiro então percebeu que câmeras de segurança haviam sido instaladas no local. Passos rápidos de homens de botas pesadas e vozes do tipo "é por ali"  Henry recuou e se despediu levando o contato da Malkaviana consigo. Ele ainda viu quando os seguranças chegaram e Margareth cobriu os dentes com a mão. A defesa do Laboratório era fortificada com câmeras e provavelmente uma delas capturou o rosto de Henry no momento em que ele descobriu o rosto mas isso fica pra uma outra hora. 

O Nosferatu munido das informações da Coterie dos Regentes faz ligações já no esgoto para Charles  e para Ben que estava já ao lado de Sonja. 


Ben:

Henry:

Charles:

Sonja:
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