Vampiros - A Máscara
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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Eros Crispar Ter Jun 28, 2011 1:42 pm

--Este lugar possui uma fascinante história realmente.

Vênus caminha sinuosa até o chafariz. Seu vestido voando com o vento. Exalando o odor de seu delicado perfume. Ela então se senta. E com sua mão esquerda toca a água. As gotas que voam da magnífica estrutura pingam-lhe o vestido e rosto...

-- Adorei por ter trago-me a este lugar... A água... Eu gosto dela... Sereia. Água... Não sei se me entendes...

Ela olhava a água,abaixando sua cabeça para o lado direito, como se lembrasse de algo...Então seexpressa da melhor maneira possível para que ele lhe entenda realmente... CANTANDO...

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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Algis Ter Jun 28, 2011 4:06 pm

Mesmo falando a verdade ela seria capaz de me matar?

A Regente andava de um lado ao outro, observando Saulo, a espada que era deixada dava calafrios no cainita, o olhar de Saulo enquanto se explicava era de confusão, ele entendia nada o que se passava por ali, era uma situação que não se via todos os dias...

Regente: - Siga-me Saulo... Venha comigo. Até onde sei. As paredes tem ouvido... – Ela não dizia nem mais uma palavra, ela apenas seguia para trás do Trono onde algumas cortinas pareciam esconder uma porta.

As paredes têm ouvido... Será que consegui me safar desta? Eu fiz ela perder a compostura na frente de componentes da torre de marfim. Independentemente de não ser minha intenção....

Saulo engolia a seco, suas pernas moviam-se contra a sua vontade, seu coração acelerava ainda que não fosse preciso, com certeza aquele era um dos piores momentos da vida de Saulo

Elaine:- Pode me chamar de Elaine, quando estivermos a sós. – Ela abria a passagem e ambos encontravam-se em uma espécie de torre interna.

Posso chamá-la de Elaine? Consegui.... minha não-vida vai ser poupada..... Saulo sorria de alegria e de alívio, ele podia respirar livremente, esse com certeza foi o maior susto da vida e da não-vida de Saulo

Como quiser... também pode me chamar de Saulo quando estivermos a sós Saulo respondia em um tom cordial, mas que podia se sentir pela voz que ele sorria

O toreador andava observando tudo ao seu redor, até chegar a um quarto, tudo era vermelho...

União Soviética? Essa regente tem um histórico de vida... Pelo que vejo essa cidade aqui é composta por ex-militares... E pelo visto, Elaine era uma combatente exemplar...

Até que chega um momento em que ela para, faz um gesto de mão, Saulo senta e ela interagi com Saulo:
Elaine: - Sr. Saulo. – ela pontuava pondo a mão no queixo e olhando para uma das fotos mais distantes. – Tentaram lhe matar agora a pouco. Não eu. Mais me usando para lhe assassinar, era obvio que o alvo a ser prejudicado era minha pessoa. Agora, somente tenho uma pergunta? Se eu lhe dissesse quem foi, qual sua resposta?

O toreador inclina seu corpo para frente, olha nos olhos da regente, ele queria muito saber quem era, mas Saulo se conhecia, ele sabia que soubesse quem era não iria parar até pegar a pessoa:
Elaine... Saulo dá um sorriso carismático e solta o ar
Provavelmente deve ter sido um desse anciões que não tem o que fazer... Saulo dá um leve comentário, dando um sorriso, disfarçando a vontade que tinha de saber quem era

A minha vinda aqui foi um jogo provavelmente, fui eu uma peça em um dos jogos sádicos dos anciões? Saulo olha para cima refletindo, fechava os olhos e prendia o ar

Ele olha para o lado, para o outro e depois fixa o olhar na regente

Pois Bem, me diga Saulo dá um suspiro, olhando fixamente nos olhos da Regente

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Mensagem por Ignus Ter Jun 28, 2011 11:26 pm

"Parece que a menção ao nome certo realmente é capaz de abrir muitas portas."

Espero que seja bom em guardar segredos Sr. Henry. Mesmo com toda nossa ajuda, acha mesmo que poderia gesticular com Elaine? Ela tem punhos de ferro, e não me refiro apenas a sua força. Vamos siga-me.

-Garanto, sob minha honra, que os segredos que chegarem a meu conhecimento não serão levianamente compartilhados. Não sou do tipo que gosta de colocar a ninguém, seja a seus confidentes, seja a si mesmo, em posições desconfortáveis. Meu único desejo no momento é permitir o seguro retorno do Sr. Andrew. Quanto à Regente - Henry reflete por um segundo em que iria falar sobre ela - bem, não o prazer de conhecê-la ainda, porém estou confiante de que o apoio de bons e influentes amigos pode fazer a balança pender a favor de uma solução razoável para todos.

Aproximava-se do "trono da Regente"... Ao adentrar no grande salão, ornamentado e construído, tantos quadros da Regente estavam ali, como também de outras pessoas, podiam ser a Primogênie da cidade como também Regentes anteriores... Passando. Avançando a cada passo o Henry via que os quadros tinham uma diferença de idade... Os de Elaine... Cada quadro tinha uma data a cada 10 anos ... Datavam desde a Guerra Fria... Para uma Regente, ela estava no poder a muito tempo... Isso era uma surpresa... Ele avançava pela Grande sala oval. Uma grande tapete vermelho lhe guiava até o centro. Porém não havia ninguém lá.

"Quadros da Regente a partir da época da Guerra Fria. Aparentemente ela ascendeu ao trono durante aquele conturbado período da história dos mortais. É um tempo considerável para se manter a Coroa. Bem, a experiência e prestígios alcançados ao menos devem fazer com que ela não precise realizar demonstrações desnecessárias de força para mostrar quem está no poder. Acho que isso é melhor do que encarar um Príncipe que acabou de tomar a cidade e está doido por convocar uma Caçada de Sangue."

Elizabeth mantinha-se quieta. E quebrava o silencio pouco tempo depois que ficavam dentro do salão.

Elizabeth: - Esperemos Marcos. Logo Elaine estará aqui. Creio.

"Preciso usar esses momentos a sós com ela a meu favor. Há muita informação que ainda não tenho."

-Srta. Elizabeth, em primeiro lugar permita-me agradecer por ter aceito se envolver nessa questão. Estou certo de que o Sr. Andrew não se esquecerá de sua demonstração de lealdade no futuro.

Henry sorri para a cainita, tanto para parecer simpático como para disfarçar o caminho que pretende seguir com sua conversa.

-Antes que o Sr. Marcos se una a nós, gostaria de perguntar-lhe algo, pelo bem da discrição. O nobre representante Malkaviano da Primigenie também saberá do que estamos falando no que diz respeito a Eresquigal? Pergunto para evitar a possibilidade de atentar contra o sigilo relacionado ao assunto falando tal palavra em frente a alguém que não saiba do que se trata.

Crow a seguir irá analisar a reação da Primogênita. Já havia sido possível perceber que ela ficava nervosa sempre que o termo Eresquigal era dito. Talvez ela revelasse algo mais ao responder a indagação do Advogado.

Após ouvir a resposta, Crow prossegirá.

-Certo, nesse caso é melhor evitar menções a Eresquigal. (caso ela diga que Marcos desconhece o que isso significa).

OU

-Certo. É sempre bom saber de antemão quando podemos falar livremente (caso ela diga que Marcos sabe o que isso significa).


O Sangue Azul espera obter respostas úteis, porém não pretendia deixar sua companheira de clã desconfortável, por conta disso, a menos que ela prossiga no assunto, ele emendará uma conversa mais relacionada ao crime que forçou Andrew ao exílio.

-Qual sua opinião sobre a repercussão do ataque atribuído à cria de Andrew na sociedade mortal? Julgo que um Membro local certamente tem uma visão desse tipo de coisa melhor do que a de qualquer forasteiro e pelo pouco que conversamos creio que a Srta. é bastante perspicaz para ter uma boa noção do real tamanho da projeção da coisa.


Espera resposta. Caso ela diga que a coisa foi encoberta, emendo o seguinte:

-Bem, ao menos a mídia humana foi bem enganada. Em uma cidade bem administrada como essa imagino que os grandes jornalistas devem estar sob a influência cainita. Bom isso é sempre bom e tende a proteger a Máscara.


Caso ela fale que a merda bateu no ventilador


-É realmente uma pena que às vezes algum pseudo-jornalista acaba esbarrando em algo grande e sai publicando algo antes de poder ser impedido. Mas tenho certeza que um programa de controle de danos deve ter sido adotado. A srta. sabe se as evidências certas foram oportunamente suprimidas pela Polícia para proteger a Máscara?




Caso ela não se estenda no assunto, Crow falará um pouco dos quadros, tanto para tentar descontrair um pouco o ambiente que deve estar tenso como para tentar descobrir mais sobre as pessoas que dão as cartas por ali.

- Se me permite agora uma mudança de assunto, devo confessar que algumas dessas pinturas despertaram meu interesse. Não compartilho de tanta paixão pela arte como os integrantes do clã da Rosa, mas é surpreendente o quanto as pinturas podem nos mostrar. - Crow procurará o mais antigo quadro que puder encontrar em que Elizabeth esteja presente - Ainda se lembra da ocasião em que esta tela foi feita?

Após a resposta dela, prosseguirei da seguinte forma:

-Ao que parece a Regente gosta de manter uma memória institucional. Parece que telas são regularmente pintadas. - Crow vai caminhando pelo salão, olhando as pinturas e tentando encontrar a mais antiga em que a Regente Elaine apareça. -Engraçado como essa pintura consegue transmitir os ares da Guerra Fria. O quadro realmente foi pintado nessa época?

Caso ela diga que sim, continuarei dizendo:

-Aqueles devem ter sido tempos interessantes. Pensar que os Humanos já estiveram à beira de nos causar um desconforto imenso. Imagino o que teria acontecido se um conflito semelhante à 2a Guerra Mundial tivesse ocorrido entre URSS e EUA... a Srta. já estava nessas terras na época?
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Mensagem por Wond Ter Jun 28, 2011 11:28 pm

Sem tempo para pensar, sem poderes para combater tantos, e tão malditos, malditos desgraçados esses seriam, sentiriam a Ira de sua furia! sim! mas precisava das informações, daquele peso que carregava necessariamente, as informações não seriam perdidas! e se aquelas criaturas a queriam tão ferozmente, fazia Rust querer cada vez mais as informações contidas naquele saco de carne, mas antes precisava no mínimo sair daquela maldita jaula de bichos, seja la o que merda aqueles desgraçados sejam, ou que merda procuram, suas respostas estavam nas suas costas, o problema era sair dali com aqueles gatos querendo um pedaço do Velho Rato, Como se aqueles inferiores pudessem, conseguir destruir o Velho rato. Os malditos estavam próximos, passavam a poucos centímetros do Nosferatu, e não paravam de aparecer mais e mais, malditos! procriam mais que ratos! Rust corria para longe do alcance de um deles, mais vinham, uma saida... ali! Maldita avenida precisava ser a saida, movimento seria suficiente para assustar tais feras? Cada vez mais problemas... não havia tempo, sem tempo para nada, sem tempo para tomar decisão maior, precisava de mais força, mais que seu sangue imundo podia lhe proporcionar (+2pds em Força) Outro maldito estava vindo em sua direção, uma saida bem em cima da sua cabeça, era o momento, Rust agarrava a escada de ferro que dava para a saida e pulava para fora dos esgotos, segurando ainda o ancião consigo, sem tempo para olhar pra tras... aqueles malditos pagariam por ter que fazer Rust fugir de seu local nos subterrâneos, eles pagariam por tudo o que fizeram aos Ratos, pagariam, gatos inferiores... Rust corria pela avenida, precisava de um local, as criaturas malditas ainda o seguiriam com certeza, meros humanos não fariam diferença nessa hora, mesmo que fizessem, Rust causa um impacto muito maior na superficie nesse momento...
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Mensagem por Samuel Qua Jun 29, 2011 4:00 pm

OBS: TEM UMA DICA MUITO IMPORTANTE NO FINAL DESSE POST PARA TODOS. QUEM NÃO ACHAR SEU POSTE AQUI ESTA ACIMA OU PAGINA ANTERIOR.

Tanatoth


-Este lugar possui uma fascinante história realmente.

Marcos sorria para ela. Mas a expressão do ancião voltava a ser apática. Mantinha-se em silencio, e logo ele podia ouvir a doce canção de Vênus. Sua musica parecia embalar bem os pensamentos sérios de Marcos. Agora o ancião brincalhão ao qual estava ali antes, mantinha-se quieto e reservado, cada vez mais sem palavras, cada vez mais silencioso, cada vez mais pensativo.

Embalado em uma bela canção ele fitava as portas do pátio, como se estivesse esperando algo. Esse algo, essa espera não vinha a tardar.
Logo sua secretaria vinha a tona. Ela estava ali, vindo em sua direção. Caminhando mais uma vez com uma prancheta na mão. O sorriso maroto de Marcos não encontrava-se mais em seus lábios. A mulher que caminhava até ambos parava a uma boa distancia e apenas os olhos de Marcos e dela se cruzavam e ela assistia silenciosamente.

Marcos: - Sei que você gostou daqui, talvez da minha companhia – respondia ele pensando nas ultimas palavras de Vênus antes de começar a cantar – porém acho, para o seu próprio bem que deveria abandonar essa cidade. Este lugar tem uma história mais fascinante do que imagina...

Marcos ficava de costas para Vênus e andava em passos largos até as grandes portas principais, acompanhado de sua secretaria. Seu rosto agora era sério. Quase que inexpressivo. Todo seu ar de graça sumia junto com sua entrada nós salões principais. A porta fechava-se e ele desaparecia deixando Vênus sozinha. E Então? O que queria dizer aquele aviso? Iria realmente ouvir? Ou ainda tinha negócios importantes a tratar na cidade?



Algis


Elaine levanta-se e olhava para um quadro onde Saulo podia ver o Xerife ao lado dela. Uma foto bem antiga. Preto e branca, porém extremamente conservada. Os olhos dela ficavam parados na imagem durante algum tempo. O Xerife não tinha mudado nada desde aquela época. Até mesmo sua imagem parecia passar um ar misterioso ou de puro silencio. Como se sua presença na imagem deixasse ainda o cenário ao redor ainda mais quieto.

Elaine punha a unha nos lábios e mordia irritada. Logo ela virava-se com um sorriso instantâneo para Saulo. Era claro que os olhos dela agora eram cheios de vontade e curiosidade diante do Toreador.

Saulo:- Pois Bem, me diga - Saulo dá um suspiro, olhando fixamente nos olhos da Regente.

Ela se aproximava de Saulo e colocava a mão nos ombros do Toreador. Por um segundo, Saulo podia sentir que era um soldado a ser confortado. De alguma maneira ele se sentia como no meio de uma guerra, confuso agora. E ainda mais. De alguma maneira Elaine, próxima a ele, vendo-a agora, parecia exalar uma aura, como se fosse alguém em que se pudesse confiar, como se anos e anos em grupos, guerras, todo aquele companheirismo de guerra pudessem ser exalados dela. Ela toca o ombro do Toreador forçando um sorriso. Era obvio que estava tentando ser compassiva com a situação ao qual Saulo fora jogado. Ela estava se esforçando ao máximo para não ter “outro ataque”.

Elaine: - Veja Saulo. Fostes chamado aqui para organizar minha festa. É claro, foi idéia minha. – Ela se silenciava e olhava nos olhos do Toreador de volta, buscando alguma duvida ou medo no rosto dele – Alastor sem foi-me um bom amigo – falava do Xerife – Eu devia ter dado ouvidos a ele a muito tempo atrás. Qeviay. O Senescal. Veio a nossa cidade a pouco menos que uma década, conseguiu muita influencia no circulo interno facilmente, apoio de alguns anciões ainda mais fácil. Tudo nele era muito suspeito. Para mim, não. Não havia percebido. Nobre guerreiro. Espero. Sempre tinha os melhores planos para combater o Sabá e sempre, talvez... – Ela parava pensativa – Como Alastor dizia, ele sempre parecia saber demais. Sempre... Mas nunca parei para pensar... Resultados são tudo em uma guerra. Você não tende a desconfiar do seu melhor soldado entende?

Ela afastava-se de Saulo e ficava em pé novamente, andando, e monologando.

Elaine: - Boa parte da Primogenie o tem agora como um herói. Não Posso simplesmente expulsa-lo. Não sem provas ou caso ele tenha feito algo. – Ela parava e fitava Saulo – Minha festa fora idéia dele, porém para prevenir algo resolvi chamar alguém de fora. Você entende? Consegue ver Saulo? Ele tomou meu telefone de mim, nem mesmo deixou que Alastor soubesse que você não fora avisado. – Ela mordia a unha – O desgarrado queria que você morresse desde o começo para me culpar. – Ela parava diante de Saulo – Não posso cair Saulo. A festa deve continuar como planejado. Você deve ficar amizado come ele. Fale mau de mim, deixe que ele confie em você. Não sei quantos posso confiar nessa cidade. Olhos seguem Alastor por toda parte. O único que posso confiar é um estrangeiro.

A regente parava olhando para ele. Era parecia muito transtornada. Parecia quase que suar sangue. Muito mais nervosa do que poderia parecer. Poderia alguém ficar tão transtornada por perder o Poder assim? Cair do trono era algo tão assustador?

Elaine: - Eu não posso cari Saulo. Não pelo bem da humanidade... – Ela falava soltando-se no sofá. De uma vez, como tivesse falado demais. Ou estivesse muito nervosa. – Não posso te explicar, você tem apenas que confiar em mim. Alguns segredos são pesados demais. Apenas confie.

Ignus


-Srta. Elizabeth, em primeiro lugar permita-me agradecer por ter aceito se envolver nessa questão. Estou certo de que o Sr. Andrew não se esquecerá de sua demonstração de lealdade no futuro.

Ela virava-se para Henry. Com um sorriso estonteante. Algo na face da Ventru dizia que ela sabia bem disso. Ou que já tivesse planos... Ela sorria para Henry e ascentia.

Elizabeth: - Tenho certeza, que todos ficaremos felizes no final... – Seu tom era misterioso, ainda mais sua entonação dele. Um pouco sem
sentido, talvez meio que desconexo.

Porém ela falava, sem muitas explicações. Afinal. Todos tinham objetivos incomuns que divergiam. Este era o mundo Cainita. Henry sorri para a cainita, tanto para parecer simpático como para disfarçar o caminho que pretende seguir com sua conversa.

Henry:- Antes que o Sr. Marcos se una a nós, gostaria de perguntar-lhe algo, pelo bem da discrição. O nobre representante Malkaviano da Primigenie também saberá do que estamos falando no que diz respeito a Eresquigal? Pergunto para evitar a possibilidade de atentar contra o sigilo relacionado ao assunto falando tal palavra em frente a alguém que não saiba do que se trata.

Elizabeth: - Sim, creio que nosso amigo Marcos sabe, porém devemos evitar mencionar aquilo ao qual possa transtornar alguns, não? – Falava ela, mantendo uma postura defensiva nas palavras. De alguma forma....

Henry:- Qual sua opinião sobre a repercussão do ataque atribuído à cria de Andrew na sociedade mortal? Julgo que um Membro local certamente tem uma visão desse tipo de coisa melhor do que a de qualquer forasteiro e pelo pouco que conversamos creio que a Srta. é bastante perspicaz para ter uma boa noção do real tamanho da projeção da coisa.

Elizabeth: - Acho, que todos devem ser punidos como merecem. Porém, algumas punições podem esperar, não acha? – Ela de alguma forma estava ficando misteriosa nas respostas dadas a Henry... – A cidade esta completamente sobre o controle de nossa Regente. Um fato irremediável. Digamos que ela pode ser bem competente. Não creio que o assunto vá cair em bocas erradas.

As respostas de Elizabeth ficavam vagas, defensivas. Ao que aparentava... Crow não deveria forçar muito, poderia perder aliados ao invés de conquistá-los.

Henry: - Se me permite agora uma mudança de assunto, devo confessar que algumas dessas pinturas despertaram meu interesse. Não compartilho de tanta paixão pela arte como os integrantes do clã da Rosa, mas é surpreendente o quanto as pinturas podem nos mostrar. - Crow procurará o mais antigo quadro que puder encontrar em que Elizabeth esteja presente - Ainda se lembra da ocasião em que esta tela foi feita?

Elizabeth assentiu e avançou até o lado de Henry. Parada ali ao lado ela observava a face do Advogado sem muito dizer, apenas talvez curiosa. Provavelmente a Primogenie entendia sua pergunta, talvez conseguia extrair até mesmo um motivo para ela. Porém ela assistia.

Elizabeth: - Sim Sr. Henry, eu estava presente. Eram tempos difíceis quando Elaine reergueu essa cidade. Com punhos de ferro ela lutou frente aos seus soldados e expulsões boa parte dos Sabás e Lobisomens que faziam-se nessas terras. Estranho seria dizer, uma Regente ao qual toma a frente da Batalha e lidera o ataque. É claro. Essa é nossa Elaine.

Henry: -Ao que parece a Regente gosta de manter uma memória institucional. Parece que telas são regularmente pintadas. - Crow vai caminhando pelo salão, olhando as pinturas e tentando encontrar a mais antiga em que a Regente Elaine apareça. -Engraçado como essa pintura consegue transmitir os ares da Guerra Fria. O quadro realmente foi pintado nessa época?

Elizabeth segura o braço de Crow pela manga e balança a cabeça negativamente. Estavam agora bem próximos ao trono onde uma grande
espada repousava. Ela segurava e o puxava de volta.

Elizabeth: - Não devemos nos aproximar mais que isso. Elaine ficaria muito irritada. Mas sim, voltando a sua pergunta. Este quadro detém essa época. Porque perguntas?

No momento em que ela entreolhava-se com Henry. Ouviam-se gritos atrás da grande porta do Salão principal! Henry podia reconhecer claramente a voz de Marcos gritando com alguém.

Marcos: - Vamos Elaine! Deixe entrar! Tire seus macacos daqui! Saiam daqui seus chimpanzés antes que chute suas bundas até a Amazônia! – Henry ouvia uma pancada contra a porta, em seguidas Marcos gritava – Ora...Seus...

O ancião parecia estar dando chiliques enquanto tentava passar pela barreira de carniçais que Henry vira anteriormente.




Wond

Spoiler:



Rust saltava uma boa distancia. Afinal? Quantos humanos podia saltar três metros para cima? Normalmente uma pessoa somente conseguiria alguns centímetros. Ele tinha ido longe além de toda sua força. Podia ter sido mais. Podia ter ido além. Mas não dessa vez. Talvez hoje não fosse um bom dia para Rust. Talvez hoje o rato de esgoto estivesse em uma de suas épocas ruins.

Rust via-se contra a parede mas saltava, sugando sua esperança. Lutando pela sua vida, lutando por vingança e por poder. Ele queria mais do que tudo isso, buscar a força e conhecimento que aquele sangue podre e fétido dos nosferatur guardava, palavras que apenas podiam ser ditas pelo sangue. Palavras e segredos que apelas ele poderia passar. Sacrificando um mero rato, poderia ganhar a força de sua vingança e conhecimento de sua plenitude.

Ele saltava. As criaturas urravam de ódio atrás do Nosferatu. O chão abaixo dele começava a se espedaçar em vários lugares diferentes. Carros freiavam violentamente por todo o lugar. Uma criatura horrenda brotava do esgoto. Seguida por vários outras bestas que quebravam o chão atrás dela. Por toda a parte pessoas começavam a correr em várias direções. As bestas não pareciam que iam desistir do ancião facilmente. Rust não iria desistir daquele saco de sangue facilmente. Era hora de matar ou morrer, bater ou correr.

As coisas não seriam tão fáceis assim, quanto ele imaginava, nem uma fuga gloriosa, nem nada. As bestas começavam a urrar novamente, alto e ecoava ao longe. As pessoas começavam a parar de andar. E parar de correr. Elas paravam e ficavam olhando para Rust com um sorriso. Alguns começavam a se contorcer e a cair no chão. Rust vira isso antes, vira isso quando o PRIMEIRO GATO, se transformara. Ninguém, nem um, nem uma única pessoa mais corria, todos ao redor se contorciam.




Amanda

Sonja: - Agora temos de parar e pensar. Como Sabás e tomando conhecimento de uma ameassa dessas a nossa causa é nosso dever alertar o Bispo desta Maldita cidade da Bastarda, devemos alerta-lo para que possa se preparar. Se defender e atacar. Contudo estavamos muito fracos e o que quer que tenha nos atacado obviamente era muito capaz, não deveria ser dificil nos rastrear. Nos não tinhamos chance de escapar. A menos que ele quizesse isso. Nem deveria ser dificil nos encontrar aqui nesta casa também. Afinal seguindo por nossa tragetoria de fuga esta é a primeira casa. Novamente ele já devia ter nos achado e não ter feito isso só prova que na verdade ele não quer nos achar. E se ele quizesse que fugissemos o que ganharia com isso? Informar a um Sabá de liderança é uma atitude padrão no Sabá, talvez o maldito saiba disso. - Deixo transparecer um pouco de ódio enquanto falo, - O Filho da puta pode ter nos deixado “vivos” apenas para que sejamos sua “trilha de migalhas”. Pode justamente estar querendo chegar ao Bispo e se for isso não podemos leva-lo ate ele.

Sonja: - Depois volto a perguntar, - A pele dele, como era o couro dele? Isso é importante consegue lembrar? Era a segunda vez que lhe perguntava isto, ele possivelmente não sabia porque mais parecia ser importante para mim.

...

Ele ficava calado alguns segundos em silencio. Então sentado ali. Naquele sofá sujo e velho. Ele virava-se inclinando-se para o lado. Prestando mais atenção a Sonja.

Sonja: - Os Barris devem ter algum veiculo, procure no chaveiro a chave do carro dessa familia. Não devemos ficar aqui por muito tempo, como já disse a casa não é segura.


Carlos observava em silencio. Pensativo. Calado. Ele olhava. Olhava e ouvia cada palavra dita por Sonja. Toda vez que ela falava. Toda vez que suas palavras avançavam, ele abria os lábios sutilmente, porém calava-se pensativo. Sempre... Cada vez mais ele ficava carrancudo, cada vez mais triste. Mais calado. Porém ele não movia-se, ele não avançava. Ele não falava. Não procurava a chave do carro, muito menos movia-se. Talvez ainda estivesse processando as palavras dela no sofá. Estava ali bem pensativo. Pois bem, deveria deixá-lo assimilar alguns segundos antes de falar-lhe novamente. Por hora, iria trocar-se.

A Tzmisce agora portava uma roupa nova ao qual estava trocando-se. A porta atrás dela abria-se o que fazia com que a Demônio virava-se para ele. Carlos tinha uma expressão completamente abatida. Completamente carrancuda e em silencio colocava a chave do carro em cima da mesa. Ele avançava até ela e a abraçava pelas costas enquanto se trocava. Isso pegava a Tzmisce desprevenida, talvez ele estivesse carente demais! Que raios era aquilo?

Com uma voz rasgada e doida por dentro ele falava próximo ao ouvido dela. Estava dolorido demais, cansado demais. Triste demais. Mesmo assim ele começava a monologar.

Carlos: - Eu tentei Sonja. Te juro por minha não-vida que tentei. Juro-te por minha existência que sangrei. Juro-te por tudo que acredito que lutei. Ninguém gritou tanto de dor, ninguém odiou tanto sua própria fraqueza quanto eu. Eu lutei. Sangue, fiquei de pé até o ultimo segundo. Tentei defende-los. Tentei pará-lo. – A voz dele era pesada, cada palavra parecia lhe rasgar o peito, cada silaba – Ninguém gritou tanto de agonia naquela noite quanto eu. Gesticulei, implorei, lutei, mas a única não-vida que ele decidiu poupar foi a sua...

Amanda podia ver a face dele diante do espelho. Ele a apertava forte. Sonja não conseguia virar-se, o gangrel detinha uma força descomunal. Ela sabia, Carlos era forte demais, já o vira espremer um vampiro antes como se fosse uma lata de sardinha. Forte demais rápido demais, resistente demais, ele seria praticamente perfeito, Sonja sabia, sim ela sabia, ele era mais poderoso que o Ductus do bando. Alguns rumores diziam que ele era.... um ancião... Brincadeira internar do bando... Será? Ele segurava-a pelas costas. Olhando-a, ambos podiam ver-se pelo espelho que estava a sua frente.

Ele a olhava fixamente nos olhos.

Carlos: - Ele tinha a pele grossa como aço. Era praticamente branca e escamosa. – a pele de Carlos começava a mudar, ficava... parecia um lagarto... – Olhos vermelhos e felinos como a Besta – uma mudança também era clara nos olhos dele, pareciam de gato, rubros como sangue. – Asas negras como um anjo da morte, porém, pareciam lagartos, como se fosse de um animal antigo.


A roupa nos ombros de Carlos rasgava-se, gigantescas assas saiam de suas costas. Assas escamosas como de um lagarto, um pássaro pré-histórico, saiam das costas de Carlos, elas envolviam os dois, como se abraçassem-nos.

Carlos: - Presas monstruosas. Pareciam que podiam cortar aço.

Carlos também as detinha. Gigantes, prepotentes, pareciam um animal selvagem, horrendo, assustador. Felino. Raios. O que era aquilo?!


Última edição por Pestilence Demon em Qua Jun 29, 2011 6:35 pm, editado 1 vez(es)
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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Samuel Qua Jun 29, 2011 4:30 pm

Eresquigal:- "Do mesmo jeito que eu considero idiotice você ficar ajoelhado com mais uma galera falando frases feitas pra um homem invisível, mas se é sua vontade acho que você tem todo o direito do mundo de fazer"

-X-

O padre negro... culto começa... sacrifício ritua... o narcosatanico... banhado em sangue... A carne é a convocação do impuro.... Os olhos refletem a dor... Amaldiçoado no nascimento... Doente do poder... Por nascer... vai acabar.


Podia ser só mais um lindo entardecer em MaryLand
Se eu não soubesse o que acontece quando o sol abandona o céu
Mas quem mora por ali sabe bem como as coisas são
Sei que essa noite eles virão
E não vai sobrar nada de ninguém
Mas somente o velho lembra como tudo aconteceu
Ele era novo no momento em que o primeiro apareceu

E não há nada que os detenha quando a noite cai
E nem nada que os acalme quando...

Não sera essa noite?! Ou será! Quem sabe... Depende de vocês... Mais um dia que começa e mais uma noite que se acaba e um monte de corpos para carregar. E como sempre somente uns quatro ou cinco ainda conseguem caminhar. Quando eu acabar ninguém vai esquecer, de quem foi o pior do mundo, vocês vão ver, porque o mau vai renascer.

off: É um poema! Entendam, não precisa ser rimado, somente entendido! Good Luck.


Última edição por Pestilence Demon em Qua Jun 29, 2011 8:24 pm, editado 3 vez(es)
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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Samuel Qua Jun 29, 2011 4:51 pm

QUEM vai continuar comigo ciclo que vem?! O.o
Quem terá a coragem?! Podem mandar por MP sua desistência ou continuação! Duvidas, sugestões, criticas ou elogios mandem MP! ^^,

A crônica acaba dia 5! Continuarei postando até lá! Grato pelo bom jogo!

Continuação:

O Abissal Percursor do Odio II - O Chamado de Eresquigal
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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Ignus Qua Jun 29, 2011 11:09 pm

Elizabeth: - Sim, creio que nosso amigo Marcos sabe, porém devemos evitar mencionar aquilo ao qual possa transtornar alguns, não? – Falava ela, mantendo uma postura defensiva nas palavras. De alguma forma....

"Mencionar aquilo que posse transtornar alguns... Mas quem diabos será Eresquigal? Se a simples menção a seu nome é capaz de causar reações em integrantes de Primogenie, não deve ser pouca coisa..."

Elizabeth: - Acho, que todos devem ser punidos como merecem. Porém, algumas punições podem esperar, não acha? – Ela de alguma forma estava ficando misteriosa nas respostas dadas a Henry... – A cidade esta completamente sobre o controle de nossa Regente. Um fato irremediável. Digamos que ela pode ser bem competente. Não creio que o assunto vá cair em bocas erradas.

As respostas de Elizabeth ficavam vagas, defensivas. Ao que aparentava... Crow não deveria forçar muito, poderia perder aliados ao invés de conquistá-los.


"Melhor não pressionar demais. Não quero que essa engrenagem espane, muito menos antes de ser colocada para trabalhar."



Marcos: - Vamos Elaine! Deixe entrar! Tire seus macacos daqui! Saiam daqui seus chimpanzés antes que chute suas bundas até a Amazônia! – Henry ouvia uma pancada contra a porta, em seguidas Marcos gritava – Ora...Seus...

O ancião parecia estar dando chiliques enquanto tentava passar pela barreira de carniçais que Henry vira anteriormente.

-Srta. Elizabeth, acha que devemos interferir ? Talvez ajudar o Sr. Marcos a entrar sem a necessidade de exterminar os seguranças seja uma cortesia adequada...
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Mensagem por Eros Crispar Qui Jun 30, 2011 2:21 am

Vênus olhava para Marcos saindo... Seus passos eram largos e rápidos.
Então Vênus posiciona-se de uma maneira em que olhava para a luz da lua bater na água, vendo seu reflexo. Suas pernas encontrava-se cruzadas, suas unhas tocavam levemente a água.Seus cabelos esvoaçante.Então de uma maneira doce e delicada ela diz: [Malpominee nv 2 .gasto de fv caso necessário]
--Hageshi-sa o matsu [Por veemência espere]. Porque diz isso ??
Vênus espera sem reação o olhar dele.A luz batendo em sua pele,branca como a neve.E fria como a mesma. Ao olhar do Ancião ela vira o rosto em sua direção, seus olhos opacos e tristes aguardavam respostas...
***
Vênus então ficara só apenas com seus pensamentos e suas [novas?] informações. Uma nova melodia soava dela... Enquanto caminhava a brisa frígida lançava-lhe cabelos e vestes para traz. Folhas tocavam-lhe a pele. Murchando ao seu toque em sua mácula vampírica.
Spoiler:

Ao entrar no salão principal ela procura a zeladora. Precisaria deixar o elísium. E pensar mais nas palavras de marcos. Assim que possível ela pega seu carro e então sentada ela pensa...
“ Sei que você gostou daqui, talvez da minha companhia porém acho, para o seu próprio bem que deveria abandonar essa cidade. Este lugar tem uma história mais fascinante do que imagina...”
--O melhor lugar para se saber das histórias é em museu...
Ela olha para o relógio e se houvesse tempo vai até lá... Procurando por livros de mitologias e fatos ocultistas na cidade...
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Mensagem por Wond Qui Jun 30, 2011 11:07 am

(off: Caz, desculpe a demora, acabei dormindo ontem e acordei hoje @_@' ai bom, fiz o post no trampo, num bloco de notas minusculo que eu via só umas 3 palavras e uma linha só xD, então sei la como está, mas tá ae xDD, Veja quantos pontos de sangue, pontos em força e quanto tempo eu ainda tenho, e fiz mais ações pra agilizar o processo e tudo xD, Continue ae o/)

Malditos contagiosos, tudo aquilo era uma peste, assombrando todas as almas daquele local, mais e mais, seres possuidos? não seria possivel tantos simplesmente serem aqueles... Gatos...

Rugidos e mais rugidos, Caos, carros parando e correria, tudo isso era costume quando Ratos vinham em larga escala para a superficie, mas Gatos? Irônico, incrivelmente irônico, mas gatos não são melhores que ratos... caso contrário, ratos não estariam vivos, e gatos não estariam tão desesperados, tendo que conseguir um exercito enorme para tentar, apenas tentar destruir a Velho rato.

Isso não era uma opção, as informações estão ali! sendo carregadas, era uma questão de tempo para extrai-las e nada o impediria, nem mesmo essas criaturas amaldiçoadas, em local aberto era inutil um combate direto, principalmente sendo atacado por todos os flancos como provavelmente seria daqui a poucos segundos, Há, se não houverem pessoas para se transformarem não haverão mais gatos... heh, carros podiam aprender a voar não é mesmo? se até gatos podem voar...

Rust corria até os carros mais próximos que foram deixados para trás, usando seu cajado (3pds em força) como bastão para afastar o máximo de "pessoas" de seu caminho, antes que eles parassem de tremer, caso alguma se transforma-se antes faria a mesma coisa, não se importava, iria conseguir, os outros monstros provavelmente já estariam começando a sua investida contra a fuga de Rust, o primeiro carro em que conseguisse chegar, seria arremeçado contra as criaturas, sua força descomunal nunca fora tão útil, e estava muito maior agora, Rust sorria, Uma guerra de mãos limpas, era uma pena não ter uma arma para ser mais interessante...
Um caos em plena avenida e a Bastarda nem mesmo aparecerá, ridiculo... Rust corria para outro carro que aparentava estar ligado, naquela correria os humanos nem tiveram trabalho de desligar e retirar chaves do contato, será? com um pouco de sorte sim, e era o que rust nescessitava, não dominava aquelas maquinas técnológicas, mas sabia o que comandava e o que acelerava, deveria ser o suficiente, Rust se jogava no carro e acelerava (1FV), depois pensaria em coisas mais futeis como fechar a porta e como se para aquela coisa, precisava só se ver o mais longe daquelas criaturas, como se fossem parar de lhe perseguir hah, precisava de tempo pra pensar onde seria seguro agora, já que os esgotos não mais eram...
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Mensagem por Algis Qui Jun 30, 2011 12:00 pm

O jeito que a regente se comportava era estranho e amigável ao mesmo tempo, muito diferente de Blair

Pelo visto algo grandioso vai acontecer ou estou metido nele

A regente lhe colocava a mão sobre os ombros, o Arteiro se sentia como se estivesse no meio de uma guerra, Elaine era confiável, ele sentia isso, ela como guerreira exemplar, podia transmitir essa emoção

Elaine: - Veja Saulo. Fostes chamado aqui para organizar minha festa. É claro, foi idéia minha. – Ela se silenciava e olhava nos olhos do Toreador de volta, buscando alguma duvida ou medo no rosto dele

É realmente algo grandioso ou devastador A face de Saulo era de curiosidade e confusão, todo o momento ele a olhava diretamente em seus olhos

Alastor sem foi-me um bom amigo – falava do Xerife – Eu devia ter dado ouvidos a ele a muito tempo atrás. Qeviay. O Senescal. Veio a nossa cidade a pouco menos que uma década, conseguiu muita influencia no circulo interno facilmente, apoio de alguns anciões ainda mais fácil. Tudo nele era muito suspeito. Para mim, não. Não havia percebido. Nobre guerreiro. Espero. Sempre tinha os melhores planos para combater o Sabá e sempre, talvez...

Senescal... Você vai cair... Saulo dava um sorriso com o canto da boca

Como Alastor dizia, ele sempre parecia saber demais. Sempre... Mas nunca parei para pensar... Resultados são tudo em uma guerra. Você não tende a desconfiar do seu melhor soldado entende?

Saulo acena com a cabeça positivamente

Era impressionante, uma Regente respeitada, admirada e temida como Elaine, desabafando com Saulo...
Por mais que aquilo fosse inesperado, pois há alguns minutos ela queria matar-lhe, assustava a Saulo, para uma Regente estar fazendo aquilo, ela estava desesperada....

Os olhos do Arteiro acompanhava o andar de Elaine

Elaine: - Boa parte da Primogenie o tem agora como um herói. Não Posso simplesmente expulsa-lo. Não sem provas ou caso ele tenha feito algo. – Ela parava e fitava Saulo – Minha festa fora idéia dele, porém para prevenir algo resolvi chamar alguém de fora. Você entende? Consegue ver Saulo? Ele tomou meu telefone de mim, nem mesmo deixou que Alastor soubesse que você não fora avisado. – Ela mordia a unha – O desgarrado queria que você morresse desde o começo para me culpar

Saulo cruza os braços e as pernas, naquele momento tudo o que ele queria era ouvir
Eu vou te ferrar, ah se vou.... Senescal que até esqueci o nome de tão esquisito

Não posso cair Saulo. A festa deve continuar como planejado. Você deve ficar amizado come ele. Fale mau de mim, deixe que ele confie em você. Não sei quantos posso confiar nessa cidade. Olhos seguem Alastor por toda parte. O único que posso confiar é um estrangeiro.

Elaine, claro que vou ajudá-la, perder a oportunidade da "máquina de fazer poder", nunca

Elaine: - Eu não posso cari Saulo. Não pelo bem da humanidade.

Bem da humanidade? É tão sério assim? Os olhos de Saulo se franziam, seus braços continuavam cruzados e suas pernas também, chegando um momento em que descruza seus braços e inclina seu corpo para frente, ele queria ouvir mais

Não posso te explicar, você tem apenas que confiar em mim. Alguns segredos são pesados demais. Apenas confie.

Saulo se levanta, olha diretamente nos olhos dela e fala em um tom amigável:
Elaine, poderia me contar o que houve de tão assustador? Se não quiser a respeitarei Saulo dá um passo a frente, dando um sorriso
Elaine, sou um ótimo ator... Ele a olha nos olhos e acenava positivamente com a cabeça

Saulo não resiste faz uma piada
Depois dizem que nós toreadores somos fascinados pelos humanos... Saulo dá uma pequena risada
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Mensagem por [Amanda Victorine] Sonja Qui Jun 30, 2011 2:58 pm

Sonja: - A pele dele, como era o couro dele? Isso é importante consegue lembrar?

Ele ficava calado alguns segundos em silencio.

Tinha voltado a perguntar quanto à carcaça da criatura. Um Gárgula era uma das poucas coisas que achava poder ser aquele monstro, Criaturas poderosas e providas de capacidade de vôo. mas como Carlos não falava não tinha respostas, continuava a ter de supor o que Diabos seria aquela porra. Poderia ser uma Criatura do Inferno? Bom se eu {Uma vampira} existia porque o profano {Demônios} não existiriam também? Merda, isso só ta me deixando mais confusa. Ficar supondo e supondo não me levaria a lugar nenhum, minha vontade era arrancar as respostas de Carlos mas não planejava tentar isso.

Paciência, paciência. Ele vai falar quando estiver pronto. Tentava conter minha impaciência e não expor o temperamento ruim que fazia os Bratovitch tão famosos. Não seja idiota fique calma. Ele vai falar. Os de minha Família tendem a converter dor em ira, como eu vinha fazendo alimentando meu ódio contra a criatura. No entanto essa predisposição violenta me fazia insensível e muitas vezes incapaz de lidar com situações como essa. Não é que não me importe, verdadeiramente importava-me com ele. Éramos tudo que restara do Bando e conseqüentemente Carlos era o único em quem confiava agora, mais não tinha o tato necessário pra consolá-lo sem ferrar com tudo e sabia muito bem disso.


Carlos já me parecia destruído de mais sem Sonja piorando as coisas então faço tudo que posso fazer por ele. Vou deixá-lo sozinho. Não é muito mais não vejo como ajudá-lo de forma diferente, alem disso ele me parece precisar pensar e pensar eu também precisava. Já tenho muito com o que me preocupar agora, melhor me focar em nos manter seguros e em nosso próximo passo. Tentava voltar ao raciocínio que tinha se perdido quando comecei a me preocupar com Carlos. Não saber a identidade do inimigo só o torna mais letal e o que quer que fosse essa coisa, não precisava de ainda mais vantagens sobre nos.

Enquanto buscava algumas novas peças de roupa, penso. Ainda é nosso dever relatar essa ameaça maldita ao Bispo, mas como garantir que não seremos seguidos? Como poderia apagar meus rastros? Penso um pouco ate que me vem uma idéia. Acho que o melhor é o rio, se submergirmos devemos conseguir destruir qualquer possível odor que ele pense em usar para nos rastrear. Alem disso, para garantir se percorrermos parte do percurso pelo leito do rio devemos conseguir evitar qualquer eventual perseguição. Não sei se o rio é realmente a rota mais segura mais foi o melhor que consegui pensar ate agora. Não precisamos respirar portanto não precisamos emergir, podemos se necessário mergulhar por quilômetros e se tivermos a correnteza a nosso favor faremos isso bem rápido. Que horas são? Começo a procurar algum relógio pelo ambiente, observando quando encontrasse quanto tempo nos restava antes do amanhecer. Amanha vou enfraquecer. A maldição de meu clã era dura comigo e privada da pouca terra da qual dispunha, não tinha mais como satisfazer a dependência de meu sangue.
{Desvantagem Dependência do Solo Ancestral} Droga. As dificuldades vinham se acumulando de forma assustadora. Quanto mais pensava no assunto mais problemas vinham a minha mente. Se não reaver aquela terra, logo me tornarei uma completa inútil. Não queria que Carlos ou qualquer outro visse cena tão patética, muito menos "ser a cena" a ser vista. Temos de agir rápido, primeiro ao rio e depois ao Bispo, ao menos quando chegamos a ele estaremos em um local protegido e poderei então pensar em uma forma segura de reaver a terra. Pensava ordenando meus pensamentos quando sou surpreendida pela entrada de Carlos.

... estava trocando-se. A porta atrás dela abria-se o que fazia com que a Demônio virava-se para ele. Carlos tinha uma expressão completamente abatida. Completamente carrancuda e em silencio colocava a chave do carro em cima da mesa. Ele avançava até ela e a abraçava pelas costas enquanto se trocava. Isso pegava a Tzimisce desprevenida, talvez ele estivesse carente demais! Que raios era aquilo?

- Carlos. Falo em um reflexo, pega de surpresa pelo gesto dele. Que merda é essa? Penso ainda sem entender quando então ele começa a falar.

Carlos: - Eu tentei Sonja. Te juro por minha não-vida que tentei. Juro-te por minha existência que sangrei. Juro-te por tudo que acredito que lutei. Ninguém gritou tanto de dor, ninguém odiou tanto sua própria fraqueza quanto eu. Eu lutei. Sangue, fiquei de pé até o ultimo segundo. Tentei defende-los. Tentei pará-lo. – A voz dele era pesada, cada palavra parecia lhe rasgar o peito, cada silaba – Ninguém gritou tanto de agonia naquela noite quanto eu. Gesticulei, implorei, lutei, mas a única não-vida que ele decidiu poupar foi a sua...

Então viu tudo. Não tenho duvidas que isto foi o inferno. Por isso esta destruído desse jeito. Diferente de mim que desmaiei e nem sei o que aconteceu, Carlos participou de tudo. Se eu já achava-me fraca ele que tudo viu o nada pode fazer ... Não é de se surpreender que esteja tão mal. Tento entende-lo por isso sou compassiva e mantenho-me em silencio, escutando o desabafo imóvel.

Carlos: - Ele tinha a pele grossa como aço. Era praticamente branca e escamosa. – a pele de Carlos começava a mudar, ficava... parecia um lagarto... – Olhos vermelhos e felinos como a Besta – uma mudança também era clara nos olhos dele, pareciam de gato, rubros como sangue. – Asas negras como um anjo da morte, porém, pareciam lagartos, como se fosse de um animal antigo.

A voz rasgada, doida, cansada, triste. Porra estava mesmo preocupada com ele, mas isso tudo já estava me deixando inquieta. Pra começar não gostava nada de me sentir presa, não gostava de lembrar que ele era tão mais forte que eu, muito menos de estar em uma posição vulnerável como esta em que estava. Alem do mais ele esta descrevendo a criatura ou se descrevendo? Ainda me mantenho imóvel mais agora não completamente por minha vontade, não conseguia me virar.

Ele segurava-a pelas costas. Olhando-a, ambos podiam ver-se pelo espelho que estava a sua frente. Ele a olhava fixamente nos olhos. Carlos: - Presas monstruosas. Pareciam que podiam cortar aço.

Retribuindo o olhar direto, não consigo mais me manter em silencio depois de presenciar tanto. - Ele parecia com você então? Estou ficando confusa Carlos, não pensei que um Gangrel pudesse assumir uma forma como a sua agora e você também nunca a mostrou antes. Você conhece quem nos atacou? Aquilo podia ser um Gangrel? Embora a situação pudesse me levar a isso não desconfiava de Carlos e me forçava ao máximo para não sentir muito menos demonstrar medo de sua nova forma. Afinal se não fosse alguém de confiança já teria perdido inúmeras oportunidades de me matar. Ele era meu companheiro de espadas, sua forma não mudaria isso.

Espero que responda e depois acrescento uma nova pergunta. - Sabe porque fui poupada? Porque ele nos deixou fugir? Enquanto pergunto não demonstro desconfiança ou hostilidade, - Carlos não foi culpa sua, pare de sofrer. Tento apoiá-lo, falando com decisão. Afinal sei que ele fez tudo que pode, e se mesmo ele não pode. Nenhum outro de nosso bando poderia, nem mesmo o Ductus. - Vou encontrar um meio de vingá-los. Tenha certeza disso. Continuo a falar com confiança e determinação.

- Vamos para o carro. Falo com decisão mais pacientemente esperando que ele me solte em vez de tentar me soltar.


{Assim que chegássemos ao carro, pedirei para que ele conduza e também que vá ate o rio da cidade. Obs. Por ser uma Sacerdote de um Bando Sabá da cidade estou supondo que minha personagem sabe aonde encontrar o Bispo. Ela sabe isso mesmo não é?}

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Mensagem por Samuel Qui Jun 30, 2011 6:53 pm

Amanda Victorine

Spoiler:

Em meio a todas as incertezas possíveis que Sonja poderia ter. Em meio a uma situação ao qual não poderia ligar, não poderia falar ou mesmo amenizar ela tentava. Era um Demônio do clãs Tzmisce marcado pela dor e raiva. Era praticamente tudo que conheciam. Difícil seria poder conforta alguém em uma situação como essa, ela poderia tentar... Mas mesmo assim seria difícil demais. As vezes, somente temos que fugir do assunto. Quem sabe...

Sonja: - Ele parecia com você então? Estou ficando confusa Carlos, não pensei que um Gangrel pudesse assumir uma forma como a sua agora e você também nunca a mostrou antes. Você conhece quem nos atacou? Aquilo podia ser um Gangrel? Sabe porque fui poupada? Porque ele nos deixou fugir? Carlos não foi culpa sua, pare de sofrer. Vou encontrar um meio de vingá-los. Tenha certeza disso.

Ele ainda mantinha-se segurando a Tzmisce entre os braços. Ficava calado, em silencio. Segurava-a nos braços ainda, um pouco mais forte. Ela sentia como se de alguma maneira ele quis se disser adeus. Quase podia sentir as palavras saindo de seus lábios.

Carlos: - Porem as aparências enganam, Sonja... O Clã da Besta mostra muitas faces, os que se enterraram e se esconderam da Inquisição e ainda caminham sobre a terra apodrecida também. Isso vem do passado. – Ele colocava os olhos nos olhos dela em seguida cheirava-lhe o cabelo - Foi apenas um capricho meu, uma tolice minha. Eu quase agonizei de dor e alegria quando ti vi pela primeira vez cruzando as ruas de terras americanas. Naquela noite tudo que tinha morrido dentro de mim, pulsou em meu sangue. Você era exatamente igual a minha Anabelle.

Ele soltava a Tzmisce e ia em direção a porta. Abria e pegava algo no chão, algo que estava mais afastado, algo no canto atrás da porta. Levantava como a quem sem jeito ergue um troféu. Sonja poderia deslumbrar de alegria ou não, porém estava ali, seu Jarro de Terra, estava ali, intacto. Ele colocava sob a mesa com um sorriso torto.

Carlos: - Eu não acreditei que pudesse sofrer a dor de alguma perda. Mas realmente, acho que me liguei de alguma forma a todos vocês. Porém, meus olhos somente observavam a quem eu queria enxergar. Era você. Talvez uma falsa imagem ou uma enganação de minha mente que gostaria tanto de enxergar Anabelle andando sob estas terras de novo. Você foi poupada, porque eu tive que decidir. Decidir a quem salvar. Para mim me perdoe, me julgue e me odeie, mas dentre todos. Sempre foi a minha única opção. – Ele ia até a janela sem medo de mostrar sua face horrenda. – Ele não nos deixou fugir. Eles não nos deixariam. Foi uma troca. Pura e simples. – Ele voltava-se para ela com uma expressão seria – Não a mais Sabá. Não a mais Bispo. Todos os membros dessa cidade foram ceifados ao mesmo tempo. Você deve ir embora Sonja. Deve sair desse lugar o mais rápido possível e esquecer tudo. Não há maior vingança do que o esquecimento.

Ele ia até ela. E mesmo em uma forma monstruosa de se ver, beijava a testa de Sonja.

Carlos: - Agora tenho que arcar com as conseqüências de meu pedido egoísta. Afinal, uma troca é uma troca. Tem algum pedido antes que eu me vá? – Falava ele ainda meio que entre o triste e o sorridente.

Sonja: - Vamos para o carro.

Ele ri bastante e aperta ela. Abraçando.

Carlos: - Ora. Vamos, essa é a última vez que nós vemos. Sempre quis te mostrar isso. Segura bem esse jarro – Coloca-o nas mãos dela. – segure-se firme, vamos, vamos – ele falava bem animado, batendo as asas dentro do quarto – vamos, vamos, vamos dar uma volta! Te levo onde quiser, mais rápido que um carro. Sem transito. Dane-se a Camarilla! – Grita ele a ultima frase! Estende a mão para Sonja. Como um convite.

Algis

Spoiler:

Algis: - Elaine, poderia me contar o que houve de tão assustador? Se não quiser a respeitarei Saulo dá um passo a frente, dando um sorriso.

Elaine retribuía o sorriso de Saulo amigavelmente. Ao que parecia ambos estavam começando a se entender.

Elaine: - Então. Que seja. Esse segredo é pesado demais para carregar. Grande demais para suportar! Saulo! – Falava ela olhando fixamente em seus olhos – Devesse buscar alguns segredos nesse mundo, com muito cuidado, pois alguns deles podem custar muito mais do que sua não-vida. Está pronto para isso?

Caso Diga que Sim: (Você recebera uma mensagem privada Minha)

Elaine:- Então. Voltemos para meu “trono”. Nos ausentamos demais. Qeviay, pode começar a suspeitar.

Elaine falava voltando-se para ele. Em seguida começava a descer as escadas esperando que fosse seguida.

Saulo: - Elaine, sou um ótimo ator... Ele a olha nos olhos e acenava positivamente com a cabeça.

Ouvia a afirmação de Saulo. Sorria. Sorria mais ainda de sua pequena piada.

Elaine: - Conto com isso, meu novo aliado. Saulo. Acredite. Realmente, conto com isso. Seja não a mim, seja não por mim, mas terá a eterna gratidão de minha pessoa. – Elaine buscava um papel em seu bolso, negro, manchado de sangue. – Se um dia, – ela parava diante de Saulo e estendia a mão na escadaria – Se um dia estivermos longe um do outro. Este será meu símbolo de gratidão. Poderá abrir muitas portas.

No momento em que Saulo tocasse o cartão. O Sangue espalhado nele. Formava uma rosa vermelha e as letras surgiam desenhando seu nome. Saulo Bittencourt; Com uma bela caligráfica, provavelmente a da própria Regente.

(Continua no poste do Ignus)
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Mensagem por Samuel Qui Jun 30, 2011 7:52 pm

Wond

Spoiler:

O Nosferatu corria para o carro, enquanto as bestas que tinha seguido-o pelo esgoto ainda tentavam por-se de pé, após o choque de quebrar um chão tão rígido. As pessoas contorciam-se de um lado para o outro enquanto o Nosferatur tentava escapar. Algumas delas tentavam agarrá-lo.

Spoiler:

Porém, elas nada mais pareciam que papeis. A força descomunal de Rust afastava qualquer tentativa medíocre dos que estavam transformando-se em algo, afastava aquelas bestas que despertavam. Chutando-as, empurrando-as, jogando-as longe. Rust abria caminho. Seu único olho, agora dentro do carro. Podia contemplar uma cena caótica. Todos. Absolutamente todos aqueles que estavam em seu campo de visão. Todos no campo de visão do Rato de Esgoto. Todos que Rust podia ver. Todos que ele podia olhar. Estavam mudando. Todas as pessoas ali. Todas ao redor. Nem uma única escapava! As bestas começavam a surgir em todas as direções. Urrando. E salivando. Gruindo palavras e sons estranhos. Comunicando-se.

Spoiler:

Uma visão surreal abriam-se diante do Nosferatu. Nunca havia visto, ou conhecido a existência de bestas como aquelas em toda sua não-vida... Porém agora, deparava-se com uma visão infernal, de criaturas por toda a parte. A Camarilla não fazia nada, não havia membros em lugar algum, não havia vampiros vigiando a rua. Não havia vigilantes. Não havia Algozes para pega-lo quando saltasse para fora do esgoto. Não... Nada! O que era todo aquele inferno? Que raios de merda acontecia naquela cidade? Onde estava a Camarilla? Onde estava o Sabá?

Spoiler:

Rust estava dentro do carro, diante daquela cena infernal. Entrava. Já estava lá. Diante da aproximação do fim, diante da proximação do Abismo. Cada vez mais. Ele tentava. Por mais que quisesse, por mais que tentasse. Por mais que buscasse. Ele tentará. Realmente tentará. Maldição! O Carro não pegava, as criaturas todas. Por fim, haviam despertado. Todas ao redor de Rust tinham assumido sua forma, bestial. Agora, nada mais importava. As quimeras estavam de pé. As bestas completaram sua transformação... Rust estava sozinho. E elas começavam a circular o carro. Lentamente iria se formar um circulo.
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Mensagem por Samuel Qui Jun 30, 2011 9:12 pm

Ignus & Algis
Spoiler:

Henry:- Srta. Elizabeth, acha que devemos interferir ? Talvez ajudar o Sr. Marcos a entrar sem a necessidade de exterminar os seguranças seja uma cortesia adequada...

....

Poucos instantes depois que Henry, fazia sua pergunta, eles podiam ouvir uma continuar balançar e duas pessoas saírem dela. Henry podia reconhecer facilmente a face da Regente com um ferimento marcado em seu rosto. Ao lado dela, estava o homem ao qual vira ser escoltado até a presença dela. Eles passavam por uma cortina atrás do trono e paravam encarando-se.

Spoiler:

Henry podia ver agora facilmente a Regente diante de seus olhos. Ecoando ao fundo. Os berros de protesto de Marcos. Pela ousadia deles barrarem um membro da Primogenise da cidade. Elaine caminhava até o lado de seu “trono”, e pegava sua espada que antes repousava lá. Olhava fixamente para Henry e conseguinte para Elizabeth.

Elaine: - Vejo que a paz, nunca reina em meus domínios. – Ela olha para Saulo e virando-se diz – Vá. Você tem obrigações a cumprir, já que terminamos de conversar sobre a festa – fala ela virando-se para Saulo, olhando para ele de costas para Henry e Elizabeth – Não me desaponte Saulo, se você estragar minha festa, ou me fizer desgostar de você mais uma vez, sua cabeça sairá a prêmio – Ela fala piscando o olho para Saulo. (É claro, ela esta de costas e vocês não vêem isso). Fala com um tom serio.

A regente falava em um tom firme e duro. Quase frio. Em seguida voltava-se para Elizabeth e Henry. Ficando cada vez mais irritada com os gritos que vinham da porta. Ela passa a mão em sua face. Estava ficando cada vez mais irritada, isso não era bom. Talvez, diante da visão de Henry. O homem a frente dela já havia provocado demais. Feito talvez algo. Ainda mais Marcos ao outro lado da porta. Isso poderia prejudicar as negociações com Elaine.

Porém, antes mesmo que Henry pudesse começar a falar. Elaine gritava.

Elaine: - Cale-se Marcos. Mais que merda – O grito dela de raiva ecoava pelo grande Salão inteiro. Isso surpreendia a todos. – E você o que acha que ainda esta fazendo aqui? Saia da minha frente agora, sua existência inútil começa a me irritar – Gritava olhando fixamente para Saulo.

Ouvia-se do outro lado da porta.

Marcos: - Vamos Elaine. Seus macacos não me deixam entrar.

Ela sentava-se com uma expressão cansada em seu trono.

Elaine: - Vamos, que seja, entre, que queres? – Falava em um tom irritado.

As grandes portas abriam, que finalmente davam passagem para o Ancião, que detinha a cabeça de um carniçal entre seus braços, em uma espécie de “mata-leão”, dando cascudos na cabeça dele. Soltava-o. E ajeitava sua roupa. O Ancião virava-se para os “macaco” e fazia uma careta infantil.

Marcos: - Próxima vez. – Ele falava apontando para o próprio olho e depois para a face do carniçal – Olho no olho e fica esperto. E você tem uma boa direita. Mas você tem que se ligar na esquerda cara. Você deixa o braço muito para baixo.

As portas fechavam-se. Os carniçais a fechavam. E marcos parava diante de Elaine, Saulo, Elizabeth e Henry.

Marcos: - Da pra acreditar naquele cara? Ele tem futuro. Tem sim. Acho que vou começar a investir nele para lutador de Boxe.

Elaine revirava seus olhos. Elizabeth, punha a mão no ombro do companheiro, para que ele não se exaltasse mais.

Elaine: - Vamos, fingir, que estamos tendo uma conversa normal, enquanto minha paciência ainda me permite isso. Enfim, quais más noticias me trazem dessa vez?

(Saulo Abandona a sala.)

Falava Elaine, repousando agora sua Espada em seu colo. Marcos punha a mão no ombro de Herny.

Marcos: - Vou apoiar, seu pedido. Embora não saiba exatamente qual seja. - falava ele baixo - não se preocupe, sinto que és alguém de boa índole, Andrew, também falou comigo.

...

Elizabeth: - Desculpe nos, pela conduta de Marcos, sabemos que as vezes ele se exalta tolamente - Marcos encolhia-se um pouco mais ao canto, sem graça - Elaine. Trazemos a vossa presença o Advogado de Andrew. Que vem aqui, até ti. Discutir assuntos relevantes de seu cliente.


Última edição por Pestilence Demon em Qui Jun 30, 2011 9:47 pm, editado 1 vez(es)
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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Samuel Qui Jun 30, 2011 9:23 pm

Off: Tanatoth, para você a crônica encerou. Estou grato pela sua participação. Espere até o dia 05/07. Neste dia irei colocar todas as atualizações de XP e afins da crônica e um resumo. Visto que a partir deste ponto o ciclo esta entrando no final e que eu não poderia manter suas ações sem que a crônica acabasse antes, muito menos pelo fato que uma exploração desse porte precisaria muito mais que 5 dias. Suas ações iriam acabar ficando pela metade ou afins. A dos outros também esta sendo encerada, em aproximadamente dois postes.
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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Samuel Qui Jun 30, 2011 9:29 pm

AVISO GLOBAL


A crônica encerara em aproximadamente dois postes, visto em que o fim seria previsto para o dia 05/06. Jogaremos ainda aproximadamente até o dia 02/07. Aproximadamente nesta data. Estarei terminando a Introdução do próximo Ciclo e postando aqui. Com o nome de "O Abissal Percursor do Ódio II - O Chamado de Eresquigal". Pouco depois desse dia será postada a Nova Introdução do próximo ciclo. Minha cronica também ira começar mais cedo, aproximadamente dia 10/07. Visto que tenho que usar esse tempo para preparar fichas e reler livros e fazer anotações importantes.

Gratos pela atenção, e obrigado pela sua participação.

Jogadores confirmados - Vagas reservadas;
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Mensagem por Algis Qui Jun 30, 2011 11:28 pm

O arteiro sorria para Regente, o clima que estava entre os dois a alguns minutos de tensão por parte de Saulo, agora era de parceirismo, Elaine retribuía o sorriso

Então. Que seja. Esse segredo é pesado demais para carregar. Grande demais para suportar! Saulo! – Falava ela olhando fixamente em seus olhos – Devesse buscar alguns segredos nesse mundo, com muito cuidado, pois alguns deles podem custar muito mais do que sua não-vida. Está pronto para isso?

Sim, me diga o que a assusta tanto? Vamos resolver isso juntos... Saulo se aproxima, ele queria ouvir cada palavra

.......

Elaine:- Então. Voltemos para meu “trono”. Nos ausentamos demais. Qeviay, pode começar a suspeitar.

Concordo... Saulo segue Elaine, no caminho ele não resiste e faz uma pequena piada

Para Saulo ouvir o riso daquela mulher, vê-la sorrindo, era muito bom, Saulo a conheceu só a alguns minutos, mas ele sentia uma ternura, uma consideração por ela...

Elaine: - Conto com isso, meu novo aliado. Saulo. Acredite. Realmente, conto com isso. Seja não a mim, seja não por mim, mas terá a eterna gratidão de minha pessoa. – Elaine buscava um papel em seu bolso, negro, manchado de sangue. – Se um dia, – ela parava diante de Saulo e estendia a mão na escadaria – Se um dia estivermos longe um do outro. Este será meu símbolo de gratidão. Poderá abrir muitas portas.

Saulo pega o cartão e olha surpreso para o que vê, ele nunca tinha visto aquilo nem na sua vida, nem na sua não-vida, Saulo dá um sorriso, chegando até a se emocionar com aquele gesto, ele estava sem graça, nunca um cainita tinha feito aquilo, para ele, somente sua senhora Lourdes, fora isso, mas ninguém

Elaine, não esquecerei deste gesto, levarei por toda a eternidade esse cartão... Ele falava com um sorriso no rosto, ele inspirava ar e soltava...

Vamos, temos obrigações a cumprir...

Saulo seguia a Regente até a sala do trono, onde via um homem bem trajado, uma mulher de presença e um rapaz gritando no portão

Que raios está acontecendo aqui?

Saulo se colocava ao lado da Regente

Vá. Você tem obrigações a cumprir, já que terminamos de conversar sobre a festa – fala ela virando-se para Saulo, olhando para ele de costas para Henry e Elizabeth – Não me desaponte Saulo, se você estragar minha festa, ou me fizer desgostar de você mais uma vez, sua cabeça sairá a prêmio – Ela fala piscando o olho para Saulo. (É claro, ela esta de costas e vocês não vêem isso). Fala com um tom serio

Saulo simula que está com medo de Elaine, dando um passo pra trás quando ela fala, e colocando a mão na frente:
Sim, senhora Elaine Saulo como um ótimo ator se afastava, ficando inerte, não se movia, ele queria passar pra todos que ele era um banana

E você o que acha que ainda esta fazendo aqui? Saia da minha frente agora, sua existência inútil começa a me irritar – Gritava olhando fixamente para Saulo.

Sim, senhora Saulo passa pelos demais, não os encarando, simulando estar constrangido, passando em passos largos e rápidos

No caminho o olhar do toreador com malkaviano se cruzam e Saulo acena com a cabeça

Quando sair daqui, vai ser a hora do meu mais novo espetáculo

Saulo sai da sala, expressando medo, a primeira poltrona que visse ela se sentaria, deixando bem claro que estava bem nervoso, seu pé direito tremia, balançava a cabeça negativamente e ficava retrucando em baixa voz, ele fazia questão de ser visto pelas harpias, para assim atrair o carniçal...
Ele queria deixar bem claro que ele não gostou do modo como foi recepcionado, que estava com ressentimento dela... Ele queria chamar a atenção do senescal e das harpias...

Que comecem os burburinhos...

Com certeza o Senescal e o Xerife estariam do lado de fora e eles pediriam desculpas em nome da Regente...

Saulo aguardaria a oportunidade de fazer seu show....

Eu vou te fisgar..... Ah se vou.....
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Mensagem por Ignus Sex Jul 01, 2011 2:45 am

Elaine: - Vejo que a paz, nunca reina em meus domínios. – Ela olha para Saulo e virando-se diz – Vá. Você tem obrigações a cumprir, já que terminamos de conversar sobre a festa – fala ela virando-se para Saulo, olhando para ele de costas para Henry e Elizabeth – Não me desaponte Saulo, se você estragar minha festa, ou me fizer desgostar de você mais uma vez, sua cabeça sairá a prêmio

"Uma regente que ameaça em público seus subordinados... Isso não é um bom sinal."

A regente falava em um tom firme e duro. Quase frio. Em seguida voltava-se para Elizabeth e Henry. Ficando cada vez mais irritada com os gritos que vinham da porta. Ela passa a mão em sua face. Estava ficando cada vez mais irritada, isso não era bom. Talvez, diante da visão de Henry. O homem a frente dela já havia provocado demais. Feito talvez algo. Ainda mais Marcos ao outro lado da porta. Isso poderia prejudicar as negociações com Elaine.

Porém, antes mesmo que Henry pudesse começar a falar. Elaine gritava.

Elaine: - Cale-se Marcos. Mais que merda – O grito dela de raiva ecoava pelo grande Salão inteiro. Isso surpreendia a todos. – E você o que acha que ainda esta fazendo aqui? Saia da minha frente agora, sua existência inútil começa a me irritar – Gritava olhando fixamente para Saulo.

Henry vê o pobre coitado (Saulo) ser enxotado da sala como um cão. Ele não aprovava esse tipo de tratamento vexatório que alguns gostavam de dispensar a seus empregados. Para Crow aquilo não fazia sentido. Manter seus subordinados felizes era muito mais produtivos do que fazê-los te odiar. De toda forma, não havia muito que pudesse ser feito a respeito, motivo pelo qual o advogado limita-se a ver o vampiro que acabara de ser humilhando saindo da sala.

Ouvia-se do outro lado da porta.

Marcos: - Vamos Elaine. Seus macacos não me deixam entrar.

Ela sentava-se com uma expressão cansada em seu trono.

Elaine: - Vamos, que seja, entre, que queres? – Falava em um tom irritado.

"Mas que falta de sorte a minha. Bem agora esse Malkaviano decide quebrar tudo e aborrecer a Regente. Ela já aparenta se r uma pessoa difícil sem provocações e agora ela está sendo provocada. Isso não é nada bom para meu caso..."

Marcos: - Próxima vez. – Ele falava apontando para o próprio olho e depois para a face do carniçal – Olho no olho e fica esperto. E você tem uma boa direita. Mas você tem que se ligar na esquerda cara. Você deixa o braço muito para baixo.

As portas fechavam-se. Os carniçais a fechavam. E marcos parava diante de Elaine, Saulo, Elizabeth e Henry.

Marcos: - Da pra acreditar naquele cara? Ele tem futuro. Tem sim. Acho que vou começar a investir nele para lutador de Boxe.

"Esse cara não existe! Mesmo nessa situação ele bola um comentário espirituoso desses. Acho que não dá para se irritar de verdade com esse sujeito."


Marcos: - Vou apoiar, seu pedido. Embora não saiba exatamente qual seja. - falava ele baixo - não se preocupe, sinto que és alguém de boa índole, Andrew, também falou comigo.

"Mas vejam só. Parece que julguei mal o Sr. Marcos. Ele não será alguém que vai me atrapalhar acidentalmente no caso, mas sim um contato de peso disposto a ajudar. Parece que tenho 2 integrantes da Primogenie do meu lado agora."

Henry responde a ele, também em voz baixa.

-Sinto-me honrado pelo seu julgamento e agradecido por contar com sua ajuda.

Elizabeth: - Desculpe nos, pela conduta de Marcos, sabemos que as vezes ele se exalta tolamente - Marcos encolhia-se um pouco mais ao canto, sem graça - Elaine. Trazemos a vossa presença o Advogado de Andrew. Que vem aqui, até ti. Discutir assuntos relevantes de seu cliente.

-Srta. Elizabeth, obrigado pela apresentação. - Diz Henry sorrindo para a Primogênita.

Agora era a hora. Naquele momento, como tantas outras vezes acontecera, logo antes de iniciar a exposição de seu caso Henry tinha a sensação que o humanos comumente atribuem à adrenalina.

A emoção de estar prestes a subir numa tribuna e sustentar uma causa lhe trazia toda vez aquele misto de receio e deleite. O advogado sabia que o sucesso dependeria do que ele faria a seguir. Suas palavras e postura seriam o diferencial entre ganhar e perder.

Embora a diferença fosse sutil demais para ser notada, logo antes de proferir as primeiras palavras à Regente a postura de Crow se alterou levemente.

O sorriso que ele mostrara há pouco para a Ventrue se suaviza, tornado sua a fisionomia dele mais séria. A expressão no rosto de Henry era a mesma que ele usava sempre que defendia uma causa, respeitosa com a autoridade a sua frente, porém não submisso. Os olhos do advogado se focaram na direção da Regente, não se desviando enquanto ele falava.

Dessa forma, ele começaria a falar. As palavras sairiam de sua boca com clareza e eram pronunciadas num tom suficientemente alto para que fossem bem ouvidas e compreendidas, porém não alta demais a ponte de ser rude.

Naquele momento, ele era a imagem do profissionalismo.

“É hora do show”

-É um prazer ter a oportunidade de me encontrar Vossa Excelência e me desincumbir da Quinta Tradição. – Henry faz um reverência com a cabeça. – Meu nome é Henry Crow, filho de Smith, do clã Ventrue.

-Como a preclara Primogênita Ventrue já adiantou – Henry faz um gesto suave com a mão aberta em direção a Elizabeth, seus olhos acompanham a direção para onde sua mão indica até fazer contato visual com a Sangue Azul, momento em que ele sorri para ela e então volta-se novamente à Regente, retornando à postura mais firme -, sou advogado do ancião Brujah chamado Andrew. Vim aqui para postular perante Vossa Excelência objetivando resguardar os interesses de meu cliente.

Pausa (para tornar a oratória mais fluída)
-Como é de seu conhecimento, há algumas noites ocorreu um lamentável episódio que redundou na morte de alguns mortais. A responsabilidade pelo ocorrido tem sido atribuída à Criança do Sr. Andrew e, por força da Tradição da Responsabilidade, meu cliente está ciente de que eventual punição que V.Exa julgar necessária aplicar poderá ser estendida a ele.

Pausa (para tornar a oratória mais fluída)

-Meu cliente não questiona sua autoridade, tampouco seu direito de com base na Quarta Tradição responsabilizá-lo por atos que se vier a comprovar que foram praticados por sua cria, porém gostaria de recorrer a sua razoabilidade para ter assegurado seu retorno seguro à cidade.

Pausa

-Se a nobre Regente me permitir, eu gostaria de tecer algumas considerações sobre a situação.

Sem pausa (Crow não quer facilitar à Regente a chance de cortar seu discurso)

-É certo que a nobre Regente tem o poder e a autoridade para aplicar punições, mas, dado o contexto do caso, parece-me que conceder anistia a meu cliente seria uma medida de excepcional razoabilidade. Vejamos.

-Em primeiro lugar, gostaria de ressaltar que a repercussão do episódio não foi particularmente ruim. Não tenho a intenção de minimizar a gravidade do ocorrido e reconheço que os humanos vão comentar por alguns dias sobre as mortes ocorridas, mas no mundo violento das noites modernas, alguns homicídios não são um fato capaz de causar muito alarde, são? Ademais, graças à rápida e eficiente gestão da crise, que certamente devo creditar à sua boa Administração, não foram levantadas suspeitas de nada sobrenatural na ocorrência, razão pela qual a Máscara está preservada.

Breve pausa (para tornar a oratória mais fluída)


-Em segundo lugar, entendo curial assegurar que o Sr. Andrew tomará todas as medidas necessárias para que sua cria jamais torne a causar problemas. Meu cliente valoriza demais a digna Regente e essa bela cidade para correr o risco de aborrecê-la ou de ter de abandonar seu lar.

Breve pausa(para tornar a oratória mais fluída)

-Finalmente, é de se recordar que o Sr. Andrew sempre foi um Membro leal e útil à Camarilla. Durante o período em que ele aqui residiu, o Sr. Andrew conquistou o respeito e a amizade de muitos dos integrantes da sociedade cainita. Por sinal, tenho certeza de que os dois ínclitos Primogênitos que aqui se fazem presentes podem proferir palavras abonatórias em relação à não-vida de meu cliente.

Pausa retórica (e para o caso de algum dos Primogênitos desejar se manifestar)

-Sopesando a diminuta repercussão efetiva do caso, os bons antecedentes do Sr. Andrew e seu ardoroso desejo de tomar as medidas necessárias para impedir que qualquer coisa possa prejudicar sua permanência nessa bela cidade, rogo a Vossa Excelência que conceda a meu cliente o direito de retornar em segurança a seus domínios.



OFF.: Caso seja necessário rolar um teste, favor não esquecer a qualidade voz encantadora.
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Mensagem por [Amanda Victorine] Sonja Sex Jul 01, 2011 7:16 am

No passado sempre enxerguei os Tzimisces como Soberanos Absolutos, e a Família Bratovitch como um exercito invulnerável. Ainda mortal quando o território de minha Família foi atacado e os Bratovitch ruíram algo mudou em mim. Fui um monstro nascido e criado por outros monstros e não desejava nada diferente, mais acabei por perceber as limitações da minha visão. O mundo era muito maior e não via isso naquela época. Tinha uma mente servil e era fraca, patética e orgulhosa de minha ignorância. Mas mudei.

Quando caímos sobe ataque da Bastarda fui marcada pela dor e urrei em ira. Mas porque caímos? Naquele momento percebi o quando nossa invencibilidade era ilusória e minha mente se expandiu. Comecei a enxergar as falhas que por mais obvias que fossem não pude antes ver. Comecei a evoluir e Marko entendeu isto como uma mostra de potencial e me fez progênie.

Entendi que o exercício do poder e controle não era concedido por berço, que meu próprio corpo e o mundo externo não seriam moldados sem força e principalmente que a força tinha inúmeras formas que ate então vinha ignorando. Ao perceber isto comecei a afastar-me da fraqueza. Polia meu corpo, moldava meu sangue, alimentava minha mente.

Devorava qualquer ínfimo conhecimento compartilhado por Marko, sempre faminta, sempre infinitamente dedicada. Reergueria os Bratovitch, mais não seriamos novamente limitados. Os reergueria como me reergui, com visão, mas se queria guiá-los antes tinha de me tornar capaz disso. Precisava de poder, tornar-me capaz e quando Marko não mais se sujeitava como tutor, o Bando se mostrou uma rápida fonte de poder onde me lapidaria.

Como imaginar que seria novamente abatida, que como antes ainda não conseguia entender o que estava a minha volta e mesmo agora que minha visão se expandira ainda era limitada? Buscava o controle por quaisquer meios. Queria moldar o mundo e prende-lo a minha vontade. Poder! Força! Controle! Mais na verdade fui subjugada e só cheguei a ser poupada porque alguém mais forte me tinha como fraqueza? Nutriam por mim um sentimento humano?

Uma Bratovitch não ama sequer sua Mãe, na maioria das vezes nem sabemos a identidade de nossos pais, não cultivamos esses sentimentos. {Os Bratovitchs são criados com uma concepção fanática de dever e lealdade familiar, mais seus valores são deturpados e inumanos}. Não conseguia entender Carlos. {Empatia 00} Ele podia um dia ter sido humano mais sempre fui um monstro.

Carlos: - Porem as aparências enganam, Sonja... O Clã da Besta mostra muitas faces, os que se enterraram e se esconderam da Inquisição e ainda caminham sobre a terra apodrecida também. Isso vem do passado. Foi apenas um capricho meu, uma tolice minha. Eu quase agonizei de dor e alegria quando ti vi pela primeira vez cruzando as ruas de terras americanas. Naquela noite tudo que tinha morrido dentro de mim, pulsou em meu sangue. Você era exatamente igual a minha Anabelle.

Inquisição? Ele seria assim tão antigo? Não tenho porque não concordar, ele também não tinha porque mentir. E ainda assim não pode vencer, teve de barganhar... é incrível como tudo vai ficando pior e pra completar cada vez menos entendo Carlos. Ele me ama porque a aparência que estou expondo e de alguém que conheceu? Ele sabia o quão efêmero era a aparência para uma Tzimisce? Pode-se amar alguém só por isso? Ele tinha feito tudo isso por tão pouco? Isso é tão desproporcional. Realmente não entendia, estes sentimentos não seguiam qualquer lógica. Melhor não argumentar. Quando não se sabe falar deve-se calar, continuava apenas o escutando e demonstrando seriedade.

Ele soltava a Tzmisce e ia em direção a porta. Abria e pegava algo no chão, algo que estava mais afastado, algo no canto atrás da porta. Levantava como a quem sem jeito ergue um troféu. Sonja poderia deslumbrar de alegria ou não, porém estava ali, seu Jarro de Terra, estava ali, intacto. Ele colocava sob a mesa com um sorriso torto.

Expresso o mais claro alivio chegando a suavizar meu semblante, embora não tivesse mencionado, ter perdido aquele solo bem podia ser minha sentença de morte. Não teria nenhuma chance se perdesse as poucas forças que ainda tinha, precisava inclusive de forças que não tinha o que dirá perder as minhas.

Carlos: - Eu não acreditei que pudesse sofrer a dor de alguma perda. Mas realmente, acho que me liguei de alguma forma a todos vocês. Porém, meus olhos somente observavam a quem eu queria enxergar. Era você. Talvez uma falsa imagem ou uma enganação de minha mente que gostaria tanto de enxergar Anabelle andando sob estas terras de novo. Você foi poupada, porque eu tive que decidir. Decidir a quem salvar. Para mim me perdoe, me julgue e me odeie, mas dentre todos. Sempre foi a minha única opção. Ele não nos deixou fugir. Eles não nos deixariam. Foi uma troca. Pura e simples.


Não sentia por ele esse sentimento estranho que demonstrava por mim, mais estava ainda mais longe de odia-lo. Pelo que pude entender lhe devia minha não-vida. Porque achou que odiaria um Irmão que fez tudo a seu alcance e ainda sobre duras penas salvou o companheiro que pode salvar? Tenho de agradecer por ter sido a escolhida? Não sei, Melhor não falar. Continuo lhe escutando como uma boa ouvindo, tentando ser compreensiva.

Eles? Eram mais de um? Uma troca? O que Carlos teria tido de fazer?

– Não a mais Sabá. Não a mais Bispo. Todos os membros dessa cidade foram ceifados ao mesmo tempo. Você deve ir embora Sonja. Deve sair desse lugar o mais rápido possível e esquecer tudo. Não há maior vingança do que o esquecimento.

Demonstro surpresa, incredulidade. O Sabá caiu? Com todas as minhas forças desejava que fosse mentira, um engodo. Contudo sabia ser a verdade. Esquecimento? Penso ainda abalada com a noticia. Não o esquecimento é uma fuga. Não queria fugir embora lutar me parecesse um inevitável suicídio.

Ele ia até ela. E mesmo em uma forma monstruosa de se ver, beijava a testa de Sonja.

Carlos: - Agora tenho que arcar com as conseqüências de meu pedido egoísta. Afinal, uma troca é uma troca. Tem algum pedido antes que eu me vá? – Falava ele ainda meio que entre o triste e o sorridente.

O gesto me é mais impactante que sua aparência. Não que Sonja fosse virgem ou mesmo puritana. Quando mortal e serva de Demônios seu corpo era forçado a fazer proezas fisicamente impossíveis rotineiramente. O que a surpreendera aqui foi o carinho do gesto. É como o laço de sangue? O vicio sanguíneo que como Revenante sempre tive desde a mais tênue infância era o que mais próximo já estive de amar.

Não estava gostando do rumo daquilo tudo. Como assim se vá? Que conseqüências? Ele claramente esta prestes a fazer alguma estupidez então tento mante-lo próximo dizendo...

Sonja: - Vamos para o carro.

Ele ri bastante e aperta ela. Abraçando.

Carlos: - Ora. Vamos, essa é a última vez que nós vemos. Sempre quis te mostrar isso. Segura bem esse jarro – Coloca-o nas mãos dela. – segure-se firme, vamos, vamos – ele falava bem animado, batendo as asas dentro do quarto – vamos, vamos, vamos dar uma volta! Te levo onde quiser, mais rápido que um carro. Sem transito. Dane-se a Camarilla! – Grita ele a ultima frase! Estende a mão para Sonja. Como um convite.

Ultima vez? Não mesmo? - Pera ai, Terminava de abotoar o jeans Como se eu fosse deixar você fazer uma loucura dessas. posteriormente ajeitando o jarro no braço esquerdo enquanto dou a mão direita a ele. - Para longe então. Você conhece melhor a cidade, vamos para onde você quiser ir. Estava decidida a impedir qualquer loucura Dele, mais ao menos ele parecia animado então tento estimulá-lo. Assim que tiver uma brecha melhor, provavelmente quando ele estiver mais relaxado durante esse passeio vou trazê-lo de volta a razão. Não suportava velo desistindo e se entregando, nesse clima de despedida. {Natureza Sobrevivente} Ia fazê-lo enxergar nem que pra isso tivesse que recorrer ao modo “Bratovitch”.

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Mensagem por Ignus Sex Jul 01, 2011 2:22 pm

OFF.: Como já adiantei ao narrador, ontem tive de reescrever meu post após perdê-lo em razão de problemas operacionais.

Acontece que quando reescrevi, esqueci de um detalhe muito importante que estava no post original: mencionar o gasto de 1FV para tentar convencer a Regente caso seja rolado um teste para esse fim.

Assim sendo, já com o aval do narrador, faço esse adendo ao meu último post, pedindo para que seja considerado o dispêndio de FV na tarefa.
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Mensagem por Samuel Sex Jul 01, 2011 4:48 pm

Amanda Victorine

Spoiler:


Sonja, não entendi as palavras do Gangrel. Não inicialmente, eram confusos, mas se fosse tentar, forçar, de alguma maneira o pouco conhecimento que ela tinha aliado a isso tudo. Talvez... talvez pudesse entender. Era tudo confuso, não detinha qualquer lógica possível na mente de uma tzmisce, porém, mesmo diante daquela confusão. Sem a capacidade de sentir o que as palavras queriam dizer. Ela entendia, de alguma forma, como soltas no ar. Presas ao vento em qualquer lugar.

Juntava os fragmentos e entendia a ilógica de tudo aquilo. Era um sentimento de dor, medo, agonia e alegria de tela ao seu lado. Os gestos dele, eram amáveis, como se realmente, ela lhe fosse algo importante. Um sentimentos estranho que lhe faz sangrar para defender a pessoa que lhe importa. Um sentimento inconcreto que lhe faz temer pela vida alheia sem qualquer obrigações para com ela.

Sentido?! Talvez aquilo nada tivesse. Porém, ela percebia, que qualquer sacrifício que ele tivesse feito. Qualquer dor, de alguma maneira, para ele valia apena e ele conseguir sorrir, tão alegre, tão veemente diante, talvez, ate mesmo da morte-final. Como? Como pode existir algo tão forte, ao qual você se entrega sem qualquer restrição, qualquer obrigação. Sacrifica sua vida de bom grado, ainda assim, mais feliz do que deveria aparentar, por saber, que com seu sacrifício, com sua dor, aquele outrem iria viver mais?!

Parecia um sentimento maravilhoso. Trágico demais. Estranho demais. Pesado demais para se ter. Mais ao mesmo tempo, diante disso tudo. Ela não via nem um momento Carlos aparentar arrependimento! O tal emoção seria essa? A quem entrega-se a não-vida, de bom grado, sem arrependimentos e ainda ficas feliz?!

Sondando sua mente atrás de cada resposta agora. Os olhos de Carlos vinham-lhe a mente. Ele... Ele... Cada segundo. Cada olhar. Seus olhares sérios. Seus olhares de preocupação. Não pareciam em momentos anteriores temerem ou duvidarem que qualquer decisão tomada. Porém, sim, quando Sonja, dava passos em busca da verdade, era que ele ficava mais desaroso.

“Você deve ir embora Sonja. Deve sair desse lugar o mais rápido possível e esquecer tudo. Não há maior vingança do que o esquecimento.”

Essas palavras ecoavam na mente da Tzmisce. Toda vez que Carlos empalidecia, se era possível isso. Era no momento em que ela caminhava em busca de alguma verdade com suas palavras. Ele não queria que ela lembrasse. Que ela não lembrasse as dores daquela noite. Que não lembrasse a crueldade e a violência com que cada membro fora morto. Da perda dos Bratovich novamente. Alguém tão antigo quanto ele, deveria conhecer as historias...

Sua mente juntava novamente aquele flash ao qual ela tivera. Novamente... Novamente...

“Um flash vinha a sua mente, por um segundo podia lembrar-se, podia sentir um punho, algo, gritos por toda a parte e tiros estouravam por todo lugar, em um instante lembrava-se de virar seu rosto. Carlos estava de pé a suas costas. Sentia um arrepio assolador percorrer seu pescoço, como se fosse a ultima coisa que sentiria, ele detinha um rosto pesaroso, como se tomasse uma decisão importante naquele momento...no instante seguinte sentia seu corpo se chocar contra a parede e sua mente apagava lentamente, ainda conseguia ver o Gangrel deslocar-se a distancia e pegar seu corpo antes que tocasse o chão. Podia sentir o carinho, estranho e afável do abraço antes de tocar o chão, ele a segurava impedindo que caísse violentamente no chão. Em seguida beijava sua testa e lhe deitava com carinho... Nada mais existia nada mais estava lá... Os gritos distantes paravam, tudo tornava-se escuro em um único segundo...”


Alguém com força para isso... Se ele desejava tanto assim protegê-la de suas lembranças. Talvez... Apaga-lás também fosse uma forma de proteção... Sonja, sentia e ouvia os ecos novamente de seus companheiros sendo mastigados e ossos triturados.

Novamente as palavras recentes dele ecoavam na sua cabeça...

“Deve sair desse lugar o mais rápido possível e esquecer tudo.”

...

Sonja: - Pera ai, Para longe então. Você conhece melhor a cidade, vamos para onde você quiser ir.

Ele sorria, agarrava ele em seus braços, as assas caindo no chão gigantescas. Apoiado agora somente por suas pernas ele sorria. Em um segundo Sonja via-se envolvia pelos braços poderosos do Gangrel. Ele segurava com carinho, um carinho estranho. Estranho... Diferente. Acolhedor. Parecia sentir que estava protegida de todo o mundo. Que nada poderia lhe vencer ou lhe aplacar, que nada havia para temer.

Ele beijava sua testa. Apertava mais firme. Arqueava as asas e com um impulsão desproporcional em força fazia Sonja tremes nas bases. Quebrando inteiro o telhado da casa e varias camadas de parede eles estavam agora a metros e metros acima da cidade. Ele disparava em uma velocidade incrível para frente. Sonja via-se agora com uma visão panorâmica da cidade, cada ponto, cada detalhe, cada casa, tudo brilhava lá de cima com outros olhos. Carlos dava um rasante girando no ar e arqueando as asas ao corpo dos dois. Como se fosse uma proteção, formando a ponta de uma flecha e caindo em alta velocidade.

Girava mais uma vez segundos antes de chegar ao “chão”, e abria as asas planando em grande impulso. Centímetros do rio ao qual ela tanto falava. A sombra do reflexo na água. O Gangrel esticava algo que... uma cauda! Pontuda como um ferrão e ela passava na água, cortando-a como uma lamina... A luz da Lua brilha, marcando seus corpos na água. Brilhava cheia no céu. Linda, cobrindo os corpos que voavam sobre a água. Magnífica, esplêndida. Marcava tudo aquilo, todo aquele sentimento estranho, todas aquelas marcas. Todos aqueles
estigmas que deveriam ser superados e lembrados.

Carlos: - Haha! Divertido não?! Agora, vamos tirar você daqui mocinha! – Ele falava sorrindo.

Dava mais um impulso para cima, chegando a uma altura considerável na floresta. Ele impulsionava o corpo para cima, e suas assas esticavam para trás tamanha a força que havia botado. Em instantes, como lançada para cima como um foguete! Sim, Sonja agora sabia como um missel se sentia. Ele girava ela no ar para ficar diante dele. No segundo que virava-se, Carlos estava em sua aparência normal. Nada de assas, presas monstruosas. Ou olhos em chamas. Olhos nos olhos. Ele olhava fixamente enquanto eram lançados ainda para cima. Sorria para ela descaradamente e beijava de surpresa. Talvez, talvez tivesse sido o primeiro beijo de Sonja. Talvez não. Era ainda uma surpresa para ela aquela sensação do inesperado e das ações do Gangrel.

Carlos piscava os olhos e depois ria – maravilhoso, ahahahahah – avançava sua cabeça mais uma vez contra os lábios dela e beijava com força, talvez Sonja tivesse beijado assim, ou beijado outra vez na vida, porém aquele tinha um gosto de despedida – Adeus.

Ele girava seu corpo em pleno ar e arremessa Sonja como se fosse uma bola. Para longe. Muito longe. Maldição. Carlos tornava-se um pontinho distante enquanto seu corpo era violentamente deslocado no ar. Jogada contra a água, tão distante em meio a um lado. Seu corpo afundava com o impacto como uma pedra.

Spoiler:

Sonja, enfim,afundava no lago. Sozinha, cada vez mais a água engolia-a, tornava tudo escuro. E assim, era engolida pelas trevas na água... Seus cabelos balançavam-se pelo choque e ela correnteza na água. Sozinha... Um urro, um grito de tamanha dor, ecoava, por toda a floresta, tão forte que quebravam espelhos de água em dor. E afundando nas profundesas do lago, assim, Sonja sentia a dor, de perder mais alguém...

Off: Obrigado pela sua participação, Amanda, pode responder esse poste para interpretar, porém, nesse ciclo sua participação esta encerrada. Grato pelo bom jogo! Bjs.


Última edição por Pestilence Demon em Sex Jul 01, 2011 5:04 pm, editado 3 vez(es)
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O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: O Abissal Precursor do Ódio (Crônica Oficial)

Mensagem por Samuel Sex Jul 01, 2011 6:26 pm

Ignus

off: O Seu resultado, será dado no final da crônica. Apenas para lhe deixar ansioso! Boa sorte. Você terá apenas mais um ultimo poste. Espero que goste da sua musica de fundo! É a sua decisão final!

Spoiler:

A figura da coerência e da responsabilidade. Habilidade e destreza faziam-se ali presentes. Agora Henry tomava uma postura decisiva, para
que, discretamente ou não, pudesse fazer a conversa andar diante da maneira que fosse, da melhor de todas, é claro para os seus interesses. Agora ele começava uma valsa, uma valsa com palavras, firmes, fortes e precisar, a como alguém que dança e carrega uma dama, com passos decisivos. Estava ali. Era sua deixa. Sua vez. Suas cartas. E tudo é claro, dependia apenas e unicamente de Henry. Perder ou ganhar.

Henry: -Como a preclara Primogênita Ventrue já adiantou – Henry faz um gesto suave com a mão aberta em direção a Elizabeth, seus olhos acompanham a direção para onde sua mão indica até fazer contato visual com a Sangue Azul, momento em que ele sorri para ela e então volta-se novamente à Regente, retornando à postura mais firme -, sou advogado do ancião Brujah chamado Andrew. Vim aqui para postular perante Vossa Excelência objetivando resguardar os interesses de meu cliente.

Seu sorriso, discreto era claro retribuído a ele como gesto de apoio da Ventru. Como em um misto de cumplicidade e gerando ainda a maior
confiança a Henry. Ele via-se apoiado por pilares de aço. Cada vez mais podia ver o fim, cada vez mais podia enxergar as próximas cartas.

Henry: -Como é de seu conhecimento, há algumas noites ocorreu um lamentável episódio que redundou na morte de alguns mortais. A responsabilidade pelo ocorrido tem sido atribuída à Criança do Sr. Andrew e, por força da Tradição da Responsabilidade, meu cliente está ciente de que eventual punição que V.Exa julgar necessária aplicar poderá ser estendida a ele.

Pausa. A Regente levantava-se. Impondo uma postura mais decisiva diante de Henry que não recuava ou assustava-se. Ela estava começando a fazer seu jogo. Pondo-se de pé e mostrando a quem as decisões vinham a caber no final. Mesmo assim, ela parava, com um olhar fixo diante dos olhos do Advogado, espero que ele tremesse ou que sua postura existasse.

Henry: - Meu cliente não questiona sua autoridade, tampouco seu direito de com base na Quarta Tradição responsabilizá-lo por atos que se vier a comprovar que foram praticados por sua cria, porém gostaria de recorrer a sua razoabilidade para ter assegurado seu retorno seguro à cidade.

Crow não dava trégua em suas palavras, não dava-lhe a fez para que pudesse argumentar uma defesa ou pudesse começar a construir barreiras. As coisas não eram tão simples assim. Mesmo, dessa maneira. Dessa visão. Ele tinha o controle agora. Não era barrado e ela ouvia-o diante dali. Fixando-se nele. Esperando ele vacilar. Mas Crow não errava. Não parava. Ou se o fazia. Apenas enfatizava ainda suas defesas. Suas razões. Suas afirmações e inocências.

Henry: -É certo que a nobre Regente tem o poder e a autoridade para aplicar punições, mas, dado o contexto do caso, parece-me que conceder anistia a meu cliente seria uma medida de excepcional razoabilidade. Vejamos.

Ela sorria discretamente observando a monologação dada pelo Advogado de Andrew. Sorriso ainda parecia brilhar ainda mais, ao citar palavras, como aplicar punições, autoridade e poder. Ela adiantava-se dando dois passos em direção a Andrew. Decisiva e analisando agora de perto o advogado. Ela parecia querer testar o homem a sua frente. Analisando, querendo que diante de sua presença, ele vacilasse. Porém, é claro. Ele não o fazia.

...

Marcos tomava lugar a empreitada. É claro percebendo sua deixa. E espirituosamente falando! Ou pelo menos tentando! De alguma maneira gesticular com a Regente.

Marcos: - Devo dizer. É claro, que na minha vasta experiência contigo Elaine. Sei que no fundo, reconhece a inocência de Andrew. E que sabe que pode sim, concordar, com a anistia, ambos sabemos que a Guerreira dos Punhos de Ferro, tenta proteger a todos aqui. Sabemos tudo que faz e fez por nossa segurança. Andrew sempre foi-lhe grato por tudo. E saberá honrar essa gratidão quando a hora chegar! – Afirma o Ancião sem tão pouco medir as palavras. Talvez esse pudesse ser um ponto forte ou fraco, em sua existência.

Elizabeth, punha-se ao lado de Marcos, repousando sua mão sob o ombro do outro Ancião. Ao menos Malvakian e Ventru davam-se bem na
cidade. Sem exclusão é claro do Clã Brujah que parecia ter um forte apelo sobre ambos também.

Elizabeth: - Elaine? – Olhava com um olhar fixo, porem quase que pedinte. Apenas com uma palavra ao qual parecia transpassar muito mais do que os olhos de Henry poderiam ver. Muitas coisas eram ditas ao chamar o nome da Regente que virava-se de cotas e balançava a espada olhando para suas próprias imagens.

...

Henry: - Sopesando a diminuta repercussão efetiva do caso, os bons antecedentes do Sr. Andrew e seu ardoroso desejo de tomar as medidas necessárias para impedir que qualquer coisa possa prejudicar sua permanência nessa bela cidade, rogo a Vossa Excelência que conceda a meu cliente o direito de retornar em segurança a seus domínios.

Ela, assim, finalmente virava-se para Henry. Com uma expressão pensativa. E assim, começava sua vez, seu “turno”, de falar.

Elaine: - Devo imaginar, devo me perguntar, porque os advogados supõem seus clientes como. O especulado assassino. O improvável culpado ou até mesmo, que os outros supõem como responsável. Haha! Sr. Crow. Tenho apenas anos de pratica e experiência. Devo dizer que é claro. Se não fosse por minha influencia, como mesmo dissesse, este caso poderia ter repercutido. – Ela fazia uma pausa, imitando, Crow, ou até mesmo desafiando-o a tentar falar – É claro. Anistia. Sim, uma linda palavra quando se comete um crime. Mas me diga, se todo Membro que enlouquecer e atacar pessoas eu anistiar?! Quantas vezes acha que essa “banalidade” – enfatiza a palavra – poderá ocorrer novamente? Quantas vezes acha que teremos a chance de cortar as pontas soltas? E se, e somente se, por um único instante a informação vazar, uma foto? Uma imagem? Um vídeo? Não aqui, não lá! Mas em qualquer lugar ao quais os domínios da Camarilla não estejam estendidos diante da Ameaça a mascara que são os Sabás?!

Ela parava diante de Henry. Olhando olho no olho. Desafiando novamente a falar. Sua expressão era seria, mas ainda passiva. Indefinida de suposições, culpas ou acasos. Ainda era cedo demais para saber a que lado da balança ela estava pendendo. Ela era simplesmente inexpressiva.

Elaine: - O que acha? Uma oportunidade de ouro. Uma oportunidade para declarar guerra aberta até nós. Uma guerra que não pretendo lutar abertamente. E sim evitar, pelo bem de toda nossa espécie. – Elaine pegava algo, como uma pequena pasta, envolvida em uma fita vermelha. Jogava no peito de Henry e afastava-se com passos pesados – isso mostra o qual tolos humanos podem ser, mesmo diante de atrocidades, eles sentem a vontade, de seu ego de buscar ou mostrar a verdade, mesmo diante da face da morte.

Ela ia e sentava-se em seu trono. Repousava a espada em seu colo e colocava a mão no queixo.

Elaine: - Diga a Andrew. Que sua criança, digamos, é bem fotogênico! – Há. Ela fazia uma cursa e fria risada de escárnio. – O que sugere que eu faça, Sr. Crow?! – Ela inclinava-se sobre a espada. Colocando as duas mãos no queixo olhava-o fixamente. – O que faria na minha situação?!

Ela estava tentando lhe colocar contra a parede. E agora? Qual a solução do brilhante advogado?! Era simples. Ela estava tentando, fazer, ele incriminar seu cliente e admitir sua culpa...
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Mensagem por Samuel Sex Jul 01, 2011 7:25 pm

Algis

Spoiler:


As decisões estavam sendo tomadas, com passos rápidos. Cada vez mais elas corriam ou eram aceleradas. Era hora de jogar. Saber jogar. Saber atuar. Atuar era uma arte, justamente a qual Saulo era um dos mestres. Ele deveria jogar. Com cartas sujas ou limpas. Porém, ele via. Via a Regente com olhos de ouro. Ela transmitia em sua própria essência vida, coragem, valores aos quais ficavam encobertos em muitos ou nem mesmo existiam. Mais ela, era assim, uma personificação e como uma heroína trágica era traída por seu melhor soldado. Isso não iria passar. Saulo, era agora seu melhor homem, seu herói. E como em qualquer uma historia, deveria triunfar sobre o mal! Em um mar de farsas e inimigos invisíveis por toda a parte. Agora ele se armava com um conhecimento ao qual assustava a si mesmo.

Saulo agora, detinha motivos de sobre aos quais não deveria deixar a heroína trágica cair. Ele agora sabia a verdade. Uma verdade obscura que um dia poderia custar muito mais do que sua existência. As cartas estavam chegando ao final. E tudo, incrivelmente dependia do clã da Rosa. Quem diria, quem em sã consciência poderia pensar um dia. Quem um simples e único membro do Clã da Rosa, agora portava um segredo ao qual poderia levar a humanidade ao caos e a destruição.

Saulo... Agora estava corretado a correntes invisíveis, a promessa implacáveis. Segundos após saber. Elaine o havia marcado.

“A Regente estendia a mão, esperando, antes de revelar tudo, que Saulo, por fim, alimenta-se de seu sangue. E assim, o ritus era feito... Passado e selado. Com um puro e simples pacto de sangue... Talvez não tão simples quanto o Toreador imaginava... Porém... grilhões agora o acorrentavam a verdade absoluta da existência.”


Estava na hora de atuar... E de fazer tudo aquilo valer apena...

...

E finalmente, as harpias começavam... Burburios do Senescal e o Xerife serem expulsos de sua presença. Marcos o Ancião Malkvavian desejando vela e o cruel escárnio ao qual ele era submetido por seus gritos. Outrens gritões que haviam sido ouvidos na saída do recém chegado membro do Clã da Rosa. Elas começavam... Saulo, piorava tudo. Ou melhorava tudo. É claro. Ele estava fazendo sua parte.

Spoiler:

O mestre das artes sabia o que fazer. Todos ali estavam comovidos diante de tamanha crueldade atrós que Elaine havia a cometido com o pobre Membro. Estava dando certo. Sim... Estava...

??? – Como ela pode.

??? – Isso não se faz... Elaine começa a perder a cabeça!

??? – Talvez ela esteja a muito tempo no poder. Isso começa a não ser tão bom quanto antes...

??? – Não sei mais o que pensar....

Ficavam piores. Começavam a ficar...

??? – Decisões... Precisam ser tomadas e rápido!

??? – Sim, a Primogenie precisa intervir. Isso não é mais digno! Nem sua espada, nem seu “trono”.

??? – Suas noites finais se aproximam. Não irá ficar mais no poder. Por mim! Disso tenham a certeza!

Toda pareciam tão falsas. Tão premeditadas. Como se tentassem enganar umas as outras em palavras que pareciam mais, repercurtir na ordem certa. Algo, já preparado...

Não tardava ao Xerife e o Senescal se aproximem. Alastor, vinha com sua face ainda mais carrancuda do que antes. Mirian, que recepcionará antes a chegada de Saulo e do Xerife também se aproximavam. Alastor fuzilava ela com os olhos. Agora, as intenções dela eram claras, provavelmente mais um capacho do Senescal! Quem sabe, a não-vida de Saulo tivesse acabado no segundo em que Alastor não a tivesse enxotado friamente frente a todo o Elisyum. Quem sabe, apenas, Ela e o Senescal... Naquela grande sala oval... Saulo tivesse encontrado sua morte-final, facilmente. A morte de Saulo, que falhará. Agora seu Suposto Assassino, vinha-lhe acalentar, consolar e tomar-lhe seu partido!

Alastor a olhava friamente. Ela se afastava... Apenas agora, Alastor, Saulo e Qeviay. O Xerife precipitava-se. Para falar. Antes que Qeviay, pudesse gesticular.

Alastor: - Tenho, certeza Sr. Saulo, Nossa querida Regente Elaine, não desejava-lhe mau. Creio que foi apenas um reflexo defensivo!

Qeviay: - É claro! – Interrompia o Senescal levantando a mão, porém isso deixava Alastor bastante irritado. Porém este silenciava-se - Porém, ações como essa são... oh... Estou sem palavras! – Falava ele limpando a roupa, chamando a atenção para o sangue nela – Não passa nem em minha cabeça o que poderia ter acontecido a sua segurança meu caro. Elaine esta, muito exaltiva ultimamente. Creio que isso não é bom para a nossa Regência. Talvez seja melhor ela afastar-se, por alguns tempos e descansar!

Alastor tremia nas bases. Os olhos do Xerife ficavam vermelhos. A mão do homem se contraria e cada músculo de seu braço. Em seguida
ele trincava o dente. E com um sorriso entre o ódio e o forçado. Falava.

Alastor: - Passar bem, Sr. Saulo. Peço que entenda. E Qeviay. Com todo o respeito. Vá A MERDA! – Ele saia. Encarando as Harpias fixamente, o Xerife parecia prestar a avançar contra elas a qualquer momento...

Ele saia. Burburinhos. As Harpias no Elsyium não paravam de “piar”. Ele saia, elas aumentavam ainda mais. Em numero e em palavras cada vez mais pesadas.

Qeviay: - Espero que.... - ele fazia uma pausa dramática para enfatizar-se - que não estejas tão mau quanto aparentas. Digo, alias, diga-se de passagem que nunca apoiei plenamente essas ações desmedidas de Elaine. Como bem pode ver - falava ele indiretamente mostrando o sangue que havia marcado sua roupa.
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Mensagem por Samuel Sex Jul 01, 2011 8:21 pm

Algis

off: É bom ouvir essa musica até o fim, para entender o clima! Lutem braços Guerreiros! Vão até o fim, não caiam não desistam, não exitem, este é o momento que não podem falhar!

Spoiler:

Um grande tecido dourado erguia-se diante de Elaine e Saulo. Finalmente estavam ali. Onde ele tanto queria. A verdade. Porém tudo que encontrava eram palavras confusas. Para pensar-se...
Letras douradas eram escritas em um tecido vermelho. Com dois grandes leões prestes a lutar.

"O jovem leão triunfará sobre o antigo".
"Ele arrancará seus olhos numa gaiola de ouro"
"Então morrerá rapidamente, uma morte cruel"

"O ano de mil novecentos e noventa e nove
Do céu virá um Rei de alarme
Trará de volta à vida o grande Rei de Angoulmois,
Antes depois de Marte para reinar por boa fortuna.

O Príncipe Árabe Marte, Sol, Vênus , Leão.
O reinado dos Pilares sucumbirá pelo mar:
Ante a Pérsia cerca de um milhão de homens,
A verdadeira serpente invadirá vindo do Bizâncio e o Egito
"as estrelas do céu e suas constelações deixarão de irradiar sua luz"
O ultimo selo então sucumbira e o Abismo engolirá a existência

Elaine: - Escrito, por milênios e guardado como o maior tesouro entre os tesouros. Não apenas o texto. Como também... O ultimo selo da profecia. Lugar mais seguro e mais obivio de todos. Sempre em minha mão.



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