Vampiros - A Máscara
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Domínio de Sangue IV

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Domínio de Sangue IV - Página 4 Empty Re: Domínio de Sangue IV

Mensagem por Yassemine Queen Sáb Ago 08, 2020 11:37 am


A anciã recebe o cartão de Joe, desapontada alinha os pensamentos por alguns segundos, agradece ao guarda e segue para fora do Elisum, em direção ao Lounge Green em frente ao Mirage.


Domínio de Sangue IV - Página 4 Loungg10

Yassemine, pede um local tranquilo usando de sua manipulação e elegância para com a pessoa da recepção. Senta-se esperando a chegada de Thompson. Enquanto isso ela não tirava Joe da cabeça. Por algum motivo ele a intrigava, mas no fundo talvez fosse a insubordinação daquele vampiro que a deixasse mais inquieta. Como ele poderia simplesmente não te-la esperado? aquilo feria seu ego.

Ela sorry de canto de boca. Havia pedido um blood Mary,  o cheiro do drink lhe arrebatava, especiarias lhe lembravam sua vida humana séculos atras, nas colheitas de pimenta em sua tribo na Africa. Concentrando-se na fisionomia de Joe ela transporta sua visão para enxergar onde ele estava e o que ocorria aos eu redor. Apenas por curiosidade (Auspicius 6).

Aquilo era apenas um passatempo, o arranjar das peças, matar sua curiosidade sobre quem era Joe. Quando Thompson chegasse ela iria direto ao assunto. Pediria para ler a mão dele enquanto projetava algumas imagens em sua mente (Auspicius 4), a cocaína, um tiro no peito e sangue, Thompson veria a própria morte. Ela o traria do transe falando:

- Beba isso.

Yassemine entrega o drink para Thompson, ela ja sabia ele gostava daquele drink, a mente daquele mortal era um livro aberto para ela a muito tempo. Ela havia acabado de morder a própria lingua e num movimento falso de gole ela mistura seu sangue com o liquido vermelho do suco de tomate do drink.

- Beba, vai se sentir melhor.

- Agora me ouça. Sei que vistes a própria morte. Somente eu posso ajuda-lo a evitar. Preciso que diga todos os detalhes dos principais suspeitos, pontos de escoamento e produção de cocaína de Vegas.



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Mensagem por Zed Ter Ago 11, 2020 10:33 pm

O post a seguir foi feito com base na sessão feita via Whatsapp em 10/08/2020.



PS: 05/14
FV: 07/08
OBS: Pesadelo(-1), Pele Ruborizada e Respirando. Escoriado (0)


Aquela sensação de que tudo ia bem e negócios seriam feitos era jogada pela janela. Ignorando a janela figurativa, a janela concreta era alvejada por uma saraivada de tiros, alguns encontravam seus alvos. O Caitiff baleado estava escondido depois de saltar para a cobertura de um sofá e tomava um momento para avaliar a situação. Sua audição aguçada apenas captava o som gritante dos disparos, seu contratante parecia ainda “vivo” mesmo com os ferimentos.

Ofuscando-se e indo em direção à Riveira tudo ia bem, até que ao tentar ajuda-lo e quebrar sua ilusão era atingido por um novo disparo. Um humano certamente teria cedido ali, mas Dezmond apressa o passo e tira seu colega da linha de fogo e trocam breves palavras nas quais é ordenado a trazer a garota. Ele inicialmente concorda com a ideia, empurra sutilmente o anfitrião uns passos à frente e recua alguns para se ocultar longe de qualquer olhar. Os disparos cessam e as portas são arrombadas enquanto Dez se posiciona novamente atrás do sofá, mas ainda de pé com o olhar atento na sala.

Riveira é novamente atingido e cai limitado a se arrastar pelo corredor. Aquele devia ter sido o sinal claro de seguir as ordens e sair, mas algo lhe deteve. “Deixa eu pensar... Eu posso reabastecer um pouco antes de sair. Eu posso ganhar na briga com esse pessoal todo e depois sair...” Ele queria fazer as coisas da sua própria maneira, não apenas seguir ordens. Claro, queria cumprir com seus objetivos, mas agindo seguindo seus princípios e instintos. Algo para o qual não estava preparado.

Um único homem entra o recinto, um punk qualquer que ia em direção à Rivieira. “A oportunidade de Dezmond mostrar suas qualidades!” Pensou arrogantemente se jogando contra as costas do invasor, impulsionado pela Rapidez do sangue. O Caitiff derruba o homem que se debate, Dezmond denta a carne e bebe o liquido profundamente, o êxtase parece não fazer efeito e ele continua inutilmente se debatendo. – Não resista, só aproveite – Ele sussurra no ouvido do homem que enlouquece em raiva. Sua boca novamente se volta para o sangue. “Apenas mais um pouco...” E só foi isso que teve tempo de pegar antes de ser empalado pelas costas.

“Que? Onde? Como assim?” Seu corpo não se movia e ele apenas caia inerte no chão. Ainda que imóvel era capaz de ver e ouvir com seu Auspícios. Ele pode ver a aura vermelha faiscante daquele que tinha bebido, o rosto de uma mulher asiática que deduziu ser Tina Angel. Ele tentava manter a calma do lado de fora, apenas de imobilidade. Mas seu consciente era apenas pânico, desespero e medo girando e lhe triturando por dentro. Tina se aproxima, tonando possível ver suas feições em detalhes. “Ah se eu pudesse te dominar agora....”

- Obrigado querido, você me serviu perfeitamente. – Ela diz enquanto retira um pequeno dispositivo das roupas do Desgarrado. “Ah, foi assim... É melhor do que ser seguido, mas também é de mal gosto.” Até então ele estava conseguindo entender alguma coisa, clarear algumas dúvidas, mas o som de novos passos vindo pelo hall tornou a situação incompreensível. Um frio ar gelado, lâmpadas estourando, armas disparando e corpos voando.

Não sabendo exatamente como, seu corpo dava algum sinal de resposta ao ser atingido por um dos atiradores arremessados. Aquele único segundo foi o que precisava para forçar sua vontade e mover seu corpo e remover a estaca de suas costas.

Tentava inutilmente se ofuscar diante do olhar de alguns atiradores, outros alvejavam um escudo voador que parecia ser controlado por mágica, ainda que não houvesse nenhum aparente mago por ali.

Por mais que tentasse compreender a situação, não era capaz, também não via sinal de Tina, e não pretendia carregar Riveira nas costas. Fugir pareceu a melhor escolha, e novamente impulsionado pela Rapidez, estava longe dali em um piscar de olhos. Passou na cozinha onde demorou-se um pouco com pensamentos irrelevantes, e quando finalmente encontrou Patricia, ela estava morta.

Em pânico tentou checar por qualquer sinal que pudesse indicar que ela pudesse sobreviver, mas não havia. “Um milagre?” A única coisa que podia tentar era dar um pouco de seu sangue e esperar que ela misticamente revisse, ignorando a poça de sangue que havia deixado no chão, o corte em seu pescoço ou qualquer que fosse a causa da morte. “Vamo lá, Jesus, Jeová, Lúcifer, qualquer um, dá uma ajuda!”

O corpo não parecia reagir a vitae, mas Dezmond não queria simplesmente desistir, ele realmente acreditava que havia uma chance de aquilo funcionar, por isso carregou o corpo desacordado em seu ombro e fugiu daquela que seria sua casa. Não foi muito longe, porém, procurou a primeira tampa de bueiro para levantar e se esconder junto de sua companhia que só estava dormindo.

Dentro dos limites de um esgoto, o Desgarrado procuraria um lugar limpo e seco para deixar a moça descansar, longe de qualquer outra tampa que pudesse ser aberta por agora ou durante o dia. “Ela vai acordar... Pode levar um tempo mas ela vai.. Ela tem...” Tentando não se desesperar e não ceder, Dezmond ascendeu um cigarro na esperança de que aquela fumaça lhe desse algum alivio e tempo para pensar.

Na medida do possível, tentaria se manter os ouvidos atentos a qualquer passos, humanos, cainitas ou animais. “Eu realmente odeio a ideia de comer um rato... Mas a situação pode pedir...” Da última vez que tinha abraçado alguém, a situação tinha saído de controle bem rápido, então era bom estar preparado. Ele desejava ter trazido a estaca, mas preferia não ter que usá-la. Seus ferimentos em maioria estavam curados, exceto alguns resquícios da ultima perfuração, mas o inconveniente era suportável ora a fome.

Tentando não se manter longe do corpo e garantir que ele não saísse por ai perambulando, iria caçar alguns ratos ou outros animais menores eu pudessem lhe dar algum sustento temporário.
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Mensagem por Fox Qua Ago 12, 2020 11:44 am

Yassemine Queen

A maneira como Joe agia a respeito de Yassemine a deixava aborrecida. Talvez essa não fosse a palavra perfeita para definir seu estado, mas o fato era que isso permanecia na sua cabeça mesmo depois de deixar o Elísio. O Lounge Green era o local escolhido para o encontro com Thompson e, facilmente, ela consegue um espaço reservado com uma bela vista. Porém os pensamentos a deixam curiosa a respeito do Membro insubordinado.

DADOS:

Sua mente superior viaja por Las Vegas até o local onde Joe se encontra. A projeção de seus sentidos era algo extremamente poderoso, mas dessa vez a Magus valia-se desse poder apenas para saciar sua curiosidade. Ela encontra Joe numa espécie de escritório pequeno, debruçado sobre um caderno de anotações em uma escrivaninha de madeira. Havia um computador com a tela ligada em um plano de fundo padrão à frente dele. Ele passava a caneta pelo papel, uma espécie de lista com nomes e números. Havia dois nomes rasurados e Joe fazia isso com um terceiro, o qual Yassemine ainda consegue identificar o primeiro nome antes de sumir completamente debaixo da tinta: "Marvin". Os números associados estavam na casa do milhar.

Após poucos minutos, Thompson chega visivelmente preocupado, trajado com desleixe como se tivesse tido que trocar de roupa rapidamente. Ele se senta e tão logo Yassemine pede para ler sua mão. Ele, é claro, obedece, recebendo os pensamentos falsos da telepatia vampírica em sua cabeça. O Mortal sai do transe pálido com a preocupação ainda mais estampada no rosto. A Assamita, habilmente, já havia contaminado sua bebida com o próprio sangue e entrega para o delegado, que bebe tudo em um só gole como se nem sentisse o álcool (-1 Ponto de Sangue).

- Agora me ouça. Sei que vistes a própria morte. Somente eu posso ajuda-lo a evitar. Preciso que diga todos os detalhes dos principais suspeitos, pontos de escoamento e produção de cocaína de Vegas.

- Si... Si... Sim. Claro. - diz Thompson, olhando fixamente para Yassemine e se atrapalhando com as próprias palavras. - Há dois grandes pontos de produção, um aqui e outro em Henderson, e vários outros menores, que as vezes funcionam como ponto de distribuição. A matéria-prima vem de fora, mas o suborno é grande e ela entra aqui sem problemas. Ninguém sabe quem são os cabeças, mas certamente tem mais de um. Eles usam administradores pra fazer as transações e pagam um extra pra ficarem nas sombras. Nenhum policial em sã consciência tentaria descobrir algo deles.
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Mensagem por Fox Qui Ago 20, 2020 11:40 am

Dezmond Green

Sem saber o que fazer, Dezmond sai da residência atacada com o corpo de Patricia em seus braços. Ela era leve, dando a ele a impressão de que carregava uma boneca. Outros locais da casa também estavam destruídos, com marcas de balas e objetos quebrados, e o Caitiff sai por uma porta lateral claramente arrombada. No entanto, não havia sinal de Riviera, Graham ou qualquer dos autores da invasão. Talvez os dois primeiros tivessem fugido, morrido ou sido capturados, enquanto que os outros provavelmente estavam no caos do hall de entrada. Sem perder tempo para ter alguma conclusão, Dezmond parte em disparada para longe dali.

Do lado de fora, as coisas certamente não estavam normais. Ouviam-se murmúrios dos moradores ao redor e sons de sirenes na região. Ao se esgueirar por um espaço de uma cerca viva para um dos vizinhos, Dezmond ainda consegue ver um carro com a lateral totalmente amassada do outro lado da rua. Sabendo que ficar por ali segurando um corpo não era algo inteligente, ele se apressa a procurar por um bueiro grande o suficiente para dar acesso aos esgotos. Sabia que era um lugar habitável, já que as informações de que a maioria dos Nosferatu vivam lá não eram segredo, e também que provavelmente ninguém procuraria por ele lá. Porém não era uma tarefa fácil fazer isso sem ser visto, já que a vizinhança estava em alerta, mas, enfim, ele consegue encontrar uma entrada na rua de trás, que parecia estar menos movimentada.

Descer também não foi uma tarefa fácil para o franzino Caitiff. Não fosse sua Potência sobrenatural, ele jamais conseguiria, já que tinha que dividir a força entre a garota e seu próprio corpo descendo as escadas. Enfim, ele descende até as galerias de esgotamento de Las Vegas. Não era um lugar agradável, claro. O cheiro era quase insuportável, além da falta de visibilidade também não ajudar muito. Para sua sorte, a seção de esgoto bruto estava pequena, o que o permite caminhar pelo lugar sem afundar seus pés na merda. Intercaladas por vários metros, algumas bocas de lobo permitiam a entrada de luz dos postes, o suficiente para saber que havia caminho a frente. Porém, conforme Dezmond procura por um lugar seco e longe dos raios do sol, o trabalho se torna complicado. Ele termina por se contentar com uma elevação plana e escura em que o esgoto não encosta na maior parte do tempo. Ao colocar Patricia lá, o corpo dela desfalece, sem mostrar qualquer sinal de vida. As esperanças de que ela retornasse desse estado ficavam cada vez menores.

Dezmond acendia um cigarro e tragava incessantemente. Aquele ato sem sentido as vezes lhe dava certa calma, porém as circunstâncias não estavam ao seu favor. A sensação era vazia e a Fome começava a martelar sua cabeça. Não era forte o suficiente para entrar em seu caminho, porém era irritante como uma visita indesejada. Os sons no subterrâneo era abafados. Apenas o líquido corrente ecoando era percebido, e lá no fundo, sirenes cortando o ar, tão baixas quanto um pensamento distante. Insatisfeito com o cigarro, o Caitiff começa a procurar por um sustento verdadeiro, mas não era uma tarefa simples, principalmente porque ele não havia visto rato algum no caminho até ali. Ele continua perambulando as redondezas, até avistar um pequeno roedor vivo, preso pela pata a um pedaço de ferro do córrego. Enojado pela situação, mas sem muita opção, Dezmond agarra o pequeno animal e finca suas presas nele. O bicho esguicha e desfalece logo após. O vampiro drena todo o conteúdo em um só gole, mas expele todo o sangue imediatamente. Aquele sabor era horrível. Agora, longe da adrenalina de ter sua vida em jogo, não havia sangue algum que ele pudesse tomar que não fosse o sangue doce e calmante dos usuários de maconha. Era o que ele precisava afinal, algo para o fazer acalmar. O sangue horrível daquele animal não o sustentaria.

Repulso à ideia de ter sequer encostado os lábios naquele rato e segurando-se para não vomitar a pouca reserva que já tinha, Dezmond retorna até Patricia. Ela ainda não mostrava sinal algum de vida. Suas opções estavam acabando.
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Mensagem por Zed Dom Ago 23, 2020 10:40 pm


PS: 04/14
FV: 07/08
OBS: Pesadelo(-1), Pele Ruborizada e Respirando. Escoriado (0), Máscara de Mil Faces ativa.


Aquela noite mal havia começado e o Caitiff não via a hora que ela terminasse. Ele conseguia carregar o corpo frio e imóvel de Patrícia, embora a vizinhança estivesse alerta com os barulhos, ninguém pareceu nota-lo caminhando até um bueiro na rua de trás. O local era escuro e mal cheiroso, por um momento questionou-se por que os Nosferatus escolhiam viver naquele tipo de lugar, mas logo lembrou-se de suas aparências muitas vezes horrendas demais para serem expostas ao público, e também sabia que ninguém em sã consciência viria até os esgotos arrumar problema com os ratos que ali vivam, logo era um local “seguro” para descansar durante o dia, ao menos aos Nosferatu.

Após vagar um pouco, evitando pisar nos dejetos, repousou o corpo da garota em uma pequena elevação. Não era agradável, mas não parecia que Patrícia reclamaria. “Não é como se mortos reclamassem...” Como ele queria estar errado, nada deixaria Dezmond mais feliz do que ver ela se levantando e reclamando de estar nos esgotos, mas estava aos poucos perdendo as esperanças. “Quanto tempo costumam levar para acordar?”

Enquanto esperava, a única mudança era a irregular luz do cigarro que ficava mais intensa enquanto puxava a fumaça impacientemente. Tentou caçar um tira-gosto naquele buraco, mesmo consciente do quão ruim seria o gosto, mas não imaginava que seria capaz de segurar a substancia. O rato morria a toa e deprimidamente Dezmond voltava ao lado de Patrícia.

“Merda.... Por que eu não segui a maldita ordem enquanto tinha tempo?” Este e muitos outros pensamentos obscuros e cheio de culpa voltavam a aparecer de tempos em tempos. O Caitiff continuava a manter o olhar atento no corpo imóvel, tentava pensar no que fazer a seguir, se devia sequer continuar naquela cidade por mais tempo, a resolução a que chegou foi apenas deixar virar o dia, se até amanhã à noite aquela garota não se levantasse, Dezmond se veria a aceitar que ela realmente era um caso perdido.

Se chegasse a tanto, se veria tentado a chorar ainda que não conseguisse naquela situação. Por precaução e necessidade se veria apalpando os bolsos dela e removendo qualquer coisa que pudesse servir como pista ou que seria mais útil ao Caitiff do que ao defunto. Infelizmente remover o corpo dali e dar um enterro adequado não era uma possibilidade, chamaria muita atenção. A melhor coisa que conseguia pensar não era necessariamente bonita ou agradável, mas de alguma forma lhe parecia uma compensação adequada.

Faria o caminho pelos esgotos a procura de uma escada para as ruas de Vegas, no caminho voltaria a procurar por ratos, mas desta vez não para comê-los, mas para tentar uma comunicação – Desculpe pelo seu amigo, eu achei que ele fosse aliviar minha fome, mas não deu certo... Uma amiga minha morreu, ela está ali, a carne ainda não apodreceu mas se continuar aqui não deve demorar a acontecer, chame alguns de seus amigos, ela era magra, mas deve alimentar uma ninhada por alguns dias.(Sussurros Selvagens/Animalismo 1) Independente de encontrar ou não com o rato, não ficaria para ver o que seria feito da mulher.

Uma vez que de volta a superfície, imaginou que sua aparência pudesse chamar atenção. Procuraria mudar seu rosto e roupas, mesmo que fosse apenas uma ilusão. (A Máscara das Mil Faces/Ofuscação 3) Tentaria replicar o rosto e vestes do segurança da noite passada, que ainda tinha os documentos. Imaginou que o fedor não fosse ser disfarçado, mas não viu problema uma vez que seu plano era procurar uma loja de roupas aberta, pegar algumas peças baratas e procurar um quarto de hotel para tomar banho e trocar-se. Ainda tinha um pouco de dinheiro, e contato que selecionasse peças e locais baratos, ainda devia ter algumas notas de sobra.


OFF: Descontei 1 de PdS pra acordar na noite seguinte, ainda não tirei o pesadelo, vai que....
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Ago 25, 2020 1:19 pm

A anciã confiava em seus instintos. Não foi atoa ou sorte sua sobrevivência, noite seguidas de noites, caçando e sendo caçada. Tendo que sobreviver baseando suas ações muitas vezes em seus achismos sobrenaturais e seu sexto sentido. No geral ela até poderia errar, claro, não era perfeita, apesar de as vezes quase ter certeza que sim, mas nunca erraria por não seguir seus instintos ou por não tentar.  Nesse momento ela sentia algo em Joe. Ela então projeta sua mente, conectando-se ao seu alvo. Não difícil encontra-lo. Ali estava ele, debruçado sobre nomes e números. Uma combinação interessantíssima que validava sua atenção naquela criatura. Seria ele um devedor e estava quitando as dívidas cortando os nomes de quem já havia pago? Não mesmo! Aquilo cheirava mais como um cobrador. Os nomes cortados haviam quitado suas dívidas nessa vida ou na próxima. Ela gostava de especular as possibilidades.

- Marvin! O que aconteceu com você? -Pensava Yassemine.- E o mais importante. O que houve com os números da casa do milhar em frente ao seu nome? Joe, quem é você criança?

Com a chegada de Thompson, a anciã agora desvia sua atenção para outro detalhe. Teria que conseguir tirar o máximo de informação possível do chefe de polícia. Já estava passando da hora de ele ser seu lacaio. Com os devidos cuidados e atenção ela poderia mantê-lo por perto e obediente. Ela decide entregar seu vitae centenário para o chefe de polícia de Las Vegas. Um movimento preciso de importante no tabuleiro onde ela era o rei e a dama ao mesmo tempo. Ele seria seu cavalo, enquanto Amadeus já era sua torre.

"- Agora me ouça. Sei que vistes a própria morte. Somente eu posso ajudá-lo a evitar. Preciso que diga todos os detalhes dos principais suspeitos, pontos de escoamento e produção de cocaína de Vegas."

"- Si... Si... Sim. Claro. Há dois grandes pontos de produção, um aqui e outro em Henderson, e vários outros menores, que as vezes funcionam como ponto de distribuição. A matéria-prima vem de fora, mas o suborno é grande e ela entra aqui sem problemas. Ninguém sabe quem são os cabeças, mas certamente tem mais de um. Eles usam administradores pra fazer as transações e pagam um extra pra ficarem nas sombras. Nenhum policial em sã consciência tentaria descobrir algo deles."

Eram ótimas informações e norteavam muita coisa. Ela agora precisa traçar suas rotas, certamente Henderson e o centro eram facções rivais, devem controlar o tráfico por regiões . Henderson certamente seria um bom ponto, mas antes de seguir ela precisava de um sentido mais assertivo.

Ela então decide entregar para Thompson o cartão de Joe:

"West Street Cars.
Loja mecânica.

W Desert 53. Las Vegas."

- Este endereço o faz lembrar de algo nesse sentido? E quanto ao nome Marvin? Você sabe que pode confiar em mim, estamos ligados pelo destino e eu serei sua guia, sua mão forte.
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