Vampiros - A Máscara
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Domínio de Sangue IV

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Mensagem por Fox Qui Abr 30, 2020 11:15 am

Domínio de Sangue IV

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Em meio a tanta luz, a podridão se esconde. O glamour e a elegância só são fachadas, máscaras vestidas por aristocratas e empresários que só tem medo de mostrar sua verdadeira face. No entanto, não são só os luxuosos que ocultam segredos e hábitos malditos. Cada faixa da sociedade tem seu próprio lixo. Há aqueles que o jogam longe, tentando esquecer que sequer uma dia existiu, e há aqueles que varrem pra debaixo do tapete, mantendo a sujeira perto de si para poder acessá-la facilmente quando ninguém estiver olhando. Não importa qual dos dois você é, ambos são igualmente sem valor. Não há inocentes aqui. Nunca houve, nem nunca haverá. Porém o que deixa as coisas interessantes é a incessante necessidade de se negar isso ou, o que é ainda melhor, o costume hipócrita de tentar fazer a pilha de dejeto do outro ser maior que a sua. Aqueles que negam brincam um jogo de gato e rato, enquanto que os demais participam de um concurso sem regras e sem escrúpulos. E quer saber a verdade? Não há vencedores nisso. Todos eles só vivem com a falsa sensação de conquista e sobrevivem dia a dia, só para serem expostos em determinado momento. Claro, existem aqueles que duram eras, donos de um verdadeiro lixão de mentiras, tramoias e desonestidade. Esses são a cereja do bolo. Dizem que quanto maior a altura, maior a queda. Então preparem-se, em breve haverá um verdadeiro desmoronamento.
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Mensagem por Fox Sex maio 01, 2020 6:41 pm

Capítulo IV - Último Suspiro

"Muitos odeiam a tirania apenas para que possam estabelecer sua própria." - Platão

TRILHA SONORA:

______________________________

Yassemine Queen

Yassemine é deixada pelo motorista em um dos pontos de despache, próximo à entrada principal. Como era de se esperar, o Mirage, que erguia-se à sua frente imponente, estava repleto de visitantes. Ao que parecia, o turismo estava explodindo em Vegas, e os hotéis cassinos da Las Vegas Strip eram altamente requisitados. Era um preço a se pagar pela camuflagem que uma localização de uso indiscriminado do rebanho oferecia para o Elísio. Claro que o Príncipe Benedic provavelmente possuía meios de contornar a situação e evitar a superlotação do prédio, porém a maior parte de fluxo era algo que os Membros locais tinha que lidar no momento.

Importuno ou não, a Assamita sabia que sua importância naquele local era superior a qualquer um dos mortais que faziam sua visita. Ela dá as instruções para o motorista da limousine e parte pelo pátio principal. Os dois seguranças, largos e bem vestidos, acompanham-na passo a passo, evitando que alguém cruze seu caminho. A cara fechada de ambos já faz praticamente todo o trabalho. Ao caminhar, a beleza e elegância de Yassemine faz alguns rostos virarem em sua direção e ela pode sentir a inveja e a admiração flutuando no ar. Era uma sensação antiga, rotineira até, desde que saiu do conforto de Alamut.

A decoração do Mirage era predominantemente tropical. Palmeiras, água corrente e cores vivas estavam entre os destaques. Não demora muito até a Magus estar dentro do prédio principal. Ambiente bem iluminado, espaçoso e de chão tão polido que é possível ver o próprio reflexo nitidamente. Indo direto a seu objetivo principal, Yassemine evita as alas secundárias, o que inclui o cassino, espaços de eventos e etc. Logo ela entra em um dos elevadores particulares, no qual, claro, seus seguranças não podem entrar pelas regras do Elísio. Agora sozinha, ela ascende até a ala reservada, os andares onde, de fato, as tramas e a política acontecia. Como a Xerife de Vegas, esse era um ambiente em que ela tinha livre acesso. Não que qualquer outro Membro não pudesse entrar e sair livremente dali, no entanto Yassemine gozava de privilégios como os mais diversos acessos ao local.

Era difícil não pensar no complexo de grandeza do Príncipe, que escolhera um ambiente tão vasto para sediar o Elísio. Podia-se caminhar pelos andares sem encontrar ninguém por vários minutos, mas havia os salões específicos onde a Família reunia-se com constância. A Assamita tinha um encontro marcado com o Senescal, mas queria aproveitar a espera até seu chamado para comunicar-se com outro elemento da corte, o Zelador. Ele se chama Samir Roulet, um Toreador com investimentos no Mirage, porém seria ingênuo imaginar que esse fosse seu único empreendimento. Sua presença era notória onde passava e era fácil presumir que estivesse em um dos salões principais, portanto é para lá que Yassemine se dirige. Entretanto, durante seu percurso, alguém a interrompe. Um homem de pele morena, sorriso estampado e usando um traje típico de turista. Ele retira o chapéu canotier quando se aproxima no meio de um corredor.

- Justamente quem eu esperava ver essa noite. Sra. Queen. Ou devo dizer, Madame Xerife.

Apesar do tom familiar, casual e amistoso, Yassemine não tem certeza de quem seria essa pessoa. Ela busca sua memória rapidamente e, por mais estranho que pareça, um nome aparece. Apenas um nome e nada mais. Joe. O homem, ainda com o sorriso entre seu cavanhaque bem desenhado, continua com uma voz que agrada aos ouvidos.

- Os ventos que sopram as areias do deserto parecem ter sido gentis comigo. Poderia tomar alguns minutos do seu tempo?
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Mensagem por Fox Sáb maio 02, 2020 4:38 pm

Dezmond Green

Dezmond havia sido surpreendido em meio à sua empreitada. Com a pressa da situação, seu disfarce parece ter surtido efeito, e logo ele se vira para atender o chamado de seus "colegas". Eles parecem não ter desconfiado de nada, mas a pressa não permitiu que conclusões mais precisas fossem tiradas. Sem demora, o grupo se dirige à entrada da boate a passos rápidos. O caminho tomado circunda a pista de dança e os que estão na frente fazem com que as pessoas abram caminho para que eles possam passar sem interrupções. Ainda assim, a rota atrasa um pouco, o que se torna a oportunidade perfeita para que o Caitiff retarde-se em relação aos demais.

Imaginando a possibilidade de que seu disfarce seja descoberto quando os seguranças cheguem à entrada, Dezmond tenta observar as feições de outro funcionário, o mesmo que lhe deu o recado da confusão. Porém, em meio à pressa, ele é forçado a decidir entre fazer isso ou atrasar-se propositalmente, e claro que não seria inteligente arriscar encontrar-se com o sujeito cujo rosto ele havia pegado emprestado. Por fim, a iluminação do local faz o trabalho final e o Desgarrado se vê livre de seus companheiros próximo ao saguão de entrada. Sendo assim, ele se mescla e dá meia volta em direção do seu objetivo inicial.

Conforme caminha de volta entre a multidão, percebe-se que a música está mais alta. A batida se tornara mais pesada e, olhando mais atentamente, nota-se que até o pública mudara um pouco. Os jovens ainda predominam, no entanto alguns tipos mais suspeitos são vistos agora. Em instantes, o clima parece se tornar mais parecido com um clube underground do que uma típica balada americana. De uma plataforma sobre o palco principal, duas dançarinas aparecem vestindo bikinis e asas de anjo. Dezmond as nota quando o público começa a aplaudir e gritar, enquanto as duas adentram uma espécie de jaula metálica, que desce do teto e paira a frente. Ambas dançam conforme a música e, de repente, o exterior das câmaras explodem numa espetáculo pirotécnico, fazendo as barras arderem em chamas. Toda a pista de dança entra em êxtase, menos o Vampiro, que luta com sua Besta em meio ao medo primal que o fogo lhe causara. Se estivesse esperando algo do tipo, seria fácil se controlar, mas o susto foi o suficiente para colocar seus instintos naturais em cheque, e Dezmond tem que se afastar apressadamente, enquanto os som alto e as luzes piscantes se tornam embaralhados na sua mente.

Alguns minutos depois, o pobre Caitiff se vê encolhido em um canto escuro afastado de todos, atordoado pelo que acontecera. Parece que ele havia mantido o controle o suficiente para não revelar suas marcas da Besta, porém suas ações ainda foram influenciadas. Ainda tentando se situar, ele escuta uma voz próxima que se sobressai à música distante:

- Ei. Você não devia estar aí. Você tá bem?

De pé a alguns metros dele, está uma jovem usando jaqueta jeans e saia preta. Ela usa um batom escuro e tem cabelo curto negro com uma mecha roxa. Seu rosto jovial demonstra uma expressão de dúvida. Será que ela havia visto algo?


Última edição por Fox em Qua maio 06, 2020 7:29 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fox Dom maio 03, 2020 6:15 pm

Leilah Shakara

Henderson, Nevada

Henderson era uma das cidades do Condado de Clark. A poucos quilômetros de sua vizinha Las Vegas, ela vivia à sombra da Cidade do Pecado, o que tornou-a quase um grande subúrbio. Na prática, ela de fato o era, recebendo residentes que não se deram bem na sede do condado e não tiveram outra escolha senão refugiar-se no lugar e aceitar a baixa qualidade de vida. Claro que seria exagero afirmar que isso representava a totalidade do município, mas era uma marca que era conhecida por todos os seus moradores. Além disso, Henderson comportava uma grande população para o seu tamanho, o que fazia com que houvesse muitos sem teto perambulando pelas ruas e terrenos baldios, sem nenhuma opção de moradia. No entanto, alguns turistas ainda visitavam a cidade, fossem eles apreciadores da paisagem que o Sloan Canyon fornecia ou azarados que não conseguiram um hotel em Vegas por um preço acessível.

Pela ótica imortal, Henderson era uma cidade sob a jurisdição da Camarilla de Vegas. Sua região era domínio do Príncipe Benedic e qualquer visitante teria que ter sua permissão para ficar ou mesmo utilizar de alguma forma a área. Porém as coisas nem sempre eram como as Tradições determinavam. Embora Leilah não tivesse tanta informação sobre as tramas cainitas, haviam rumores rondando que as fronteiras não estavam tão bem asseguradas. Seria isso uma pista a respeito do destino de sua Progenitora?

A Mansão Salvation, como alguns a denominavam, estava sempre movimentada. Refugiados, alunos ou funcionários, sempre havia alguém no local. De certa forma, isso mantinha a mente de Leilah ocupada, ou sã, como ela mesma costumava se referir. Os Membros tinham formas diferentes de manterem-se longe da Besta e esta era a forma que a Artesã encontrou para lidar com esse vilão interno. Seu objetivo principal, no entanto, não era só se manter lúcida, mas manter sua condição mental para poder investigar algo que foi vislumbrado por ela mesma. Sem a própria Aysha para analisar a Teia dos Afogados, era difícil para a Cria interpretar tudo por si só, o que tornava sua missão mais difícil. E para finalizar, a desconfiança dos Membros mais experientes para com ela, devido aos eventos passados, se tornava um bloqueio e uma ameaça silenciosa.

A Assamita estava em um dos seus escritórios particulares da mansão, quando alguém bate à porta. Ela não costumava ser contatada assim, a não ser por alguém de confiança.

- Sou eu. Joshua. - a voz familiar soa por trás das portas duplas.

Ela abre a porta e vê o jovem negro parado junto à porta segurando uma criança pelo braço. O menino de pele morena não parece ter mais do que 13 anos de idade e tenta em vão se soltar do aperto forte do segurança.

- Encontrei ele tentando invadir um de seus aposentos pessoais. Ela parecia bem certo de onde estava indo... e parece estar escondendo alguma coisa, só não sei o quê.
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Mensagem por Yassemine Queen Dom maio 03, 2020 7:45 pm

Domínio de Sangue IV Yassem10


Yassemine caminhava quer pelos salões de do Mirage.  Aquela do tipo de noite que ela gostava, havia um mistério no ar, havia um encontro havia a possibilidade de conhecer pessoas novas e com isso, obviamente, a possibilidade de adicionar alguns nomes a sua lista de aliados.  Sem nenhuma dúvida, o zelador seria uma presa fácil na mente de Yassemine, ela contava com sua beleza,  seu status e sua confiança para isso.

Yassemine treinava algumas falas em sua mente quando é interrompida por alguém:

"- Justamente quem eu esperava ver essa noite. Sra. Queen. Ou devo dizer, Madame Xerife."

A vampira observa rapidamente a pessoa que lhe dirigia a palavra, um sujeito que ela nunca havia visto, ou pelo menos não se lembrava. Ela sabia que durante a noite quem vê cara não vê por detrás da máscara, ela decide tratar bem aquela pessoa. Além disso, Ela Foi tratada com respeito isso sempre seria um ponto positivo para qualquer um, ela acaricia seu anel enquanto responde:

- Vejo que minha fama me precede. Ainda não me acostumei com o título de xerife mas acho que Senhorita ou Madame não combinam comigo, pode me chamar de Xerife Queen. (Percepção de Aura)

"- Os ventos que sopram as areias do deserto parecem ter sido gentis comigo. Poderia tomar alguns minutos do seu tempo?"

De alguma forma o nome Joe fazia alguma ligação aquela pessoa, da forma como ele fala sobre o deserto parecia ser alguém do seu passado. Ela tenta não arriscar errar o nome e apenas o profere, esperando alguma reação daquele que a abordara. Se não fosse seu nome, ele não reagiria e ela mudaria o Assunto. De qualquer forma, ela deixa transparecer que aceitaria a conversa, aguardando que ele fale.

- Joe.
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Mensagem por Zed Dom maio 03, 2020 8:34 pm


PS: 13/14
FV: 08/08
OBS: Mascará de mil faces ativa.


Dezmond conseguia despistar a dupla que lhe abordara, e por um momento viu seu caminho livre, mas não durou mais do que um segundo. As anjas dançarinas de biquini eram chamativas o suficiente para prender a atenção do Desgarrado, ao menos pelo tempo necessário para que os fogos fizessem o trabalho de assustá-lo.

Dez apenas piscou os olhos e já pode sentir-se de costas para a parede, acuado em um pequeno cantinho. “Que?... Alguém notou alguma coisa?” Tentando ignorar o momento de confusão, focou em procurar por respostas visíveis. Ninguém pareceu ter dado muita atenção ao Vampiro, com exceção de uma única moça, que parecia conhece-lo. Ou ao menos conhecer o dono do rosto que vestia.

- Deixei um substituto na entrada... Achei ter visto alguma coisa, eu vim investigar... E... E-eu não consigo me lembrar... E-eu... – Não precisava se esforçar muito para fingir qualquer atordoamento, uma vez que estava de fato confuso quanto aos últimos segundos. A história provavelmente podia levantar alguma suspeita, mas por hora decidiu não se preocupar com isso, e simplesmente dar uma olhada nas cores que aquela garota podia estar emitindo. (Auspícios 2) Com sorte não veria nenhum tom pálido, e poderia tentar arriscar um plano um tanto mais ousado.

Assumindo que ela não fosse uma Cainita, ela ainda devia ter alguma importância ou autoridade no edifício uma vez que pode detectar que o segurança não estava em seu devido lugar. Assim, ela podia até mesmo guia-lo pelos caminhos ocultos. Se a dominação mental funcionasse apropriadamente. – Eu preciso que você me mostre as áreas restritas, quero ver uma garota com traços germânicos.(Dominação 2)

Dominação não era sua especialidade, além de ser bastante invasivo com a mente das vítimas, caso o comando fosse mal dado ou mal interpretado, ou simplesmente falhasse, os resultados seriam catastróficos. Estes eram apenas alguns dos motivos que usava para justificar evitar usar aquele dom especifico. Mas sabia que quando bem empregada, era um dom fenomenal que podia tornar possível até algumas cenas muito peculiares.

Considerando que a Hipnose surgisse efeito e ela pudesse seguir a instrução, seguiria a garota de forma a evitar chamar atenção de outros seguranças. Já no caso dela apresentar qualquer padrão Vampiresco em sua aura, haveria de ser tomado um caminho diferente, algo que ainda não estava devidamente formulado em sua cabeça.
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Mensagem por Fox Ter maio 05, 2020 2:54 pm

Yassemine Queen

Uma nova peça se prostrava no tabuleiro de Yassemine, porém ela não sabia sua função nem que cores usava. Para alguém que "jogava" com tanta frequência, essas informações eram importantíssimas. O sujeito, fosse ele Joe ou não, tinha jeito com as palavras e, de certa forma, agradara a Assamita. Ela, porém, ainda não descartava suas suspeitas e apela para sua percepção sobrenatural para ter acesso a mais detalhes. O uso de Disciplinas era classicamente banido em qualquer Elísio sob a jurisdição de Vegas, salvo em defesa própria e em outras ocasiões especiais. Este, claramente, não era um desses casos, no entanto a Xerife se confia na imperceptibilidade de seu poder para se safar da utilização.

A leitura da aura é um poder interpretativo e que exige concentração, portanto o ambiente calmo do Elísio era totalmente propício. Em um instante, a visão de Yassemine revela a aura pálida de seu interlocutor. Ela reflete um tom escarlate que indica que talvez o sujeito estivesse realmente feliz com o encontro, ou com a forma que fora tratado. Claro que não havia certeza nisso, sendo só a interpretação óbvia das emoções do momento. A Magus decide continuar o diálogo e soltar casualmente o nome que surgira em sua mente. "Joe". Em resposta a isso, o homem alarga um pouco mais seu sorriso e toca de leve no chapéu.

- Ouvi dizer que as coisas parecem estar ficando cada vez mais complicadas. Imagino que dar conta dos problemas que entram aqui tem te dado mais trabalho que o normal...

Em parte, o que ele dizia estava correto. Apesar da situação estar longe de um caos iminente, a melhora também não se via chegando e a cada noite que um problema era deixado de lado, dois surgiam no pôr do sol seguinte. Isso desenhava o estado geral da Camarilla, porém muito disso não era público. A corte sabia, pelo menos, esconder suas principais falhas.

- Fico compadecido, mas a verdade é que essa situação afeta todos da mesma forma. Você vê alguma recuperação no horizonte?
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Mensagem por Haxx777 Qua maio 06, 2020 5:05 am

Era mais uma noite de tormento pra Leilah, já havia alguns dias que não saia da rotina, olhar pra obras da "Teia dos afogados" em transe tentando buscar uma resposta. Ja começava a se questionar o por que tinha produzido aquelas imagens, se sentia em parte culpada pelo desaparecimento de sua senhora, afinal mesmo que sem querer as previsões que existiam escondidas em seus trabalhos levaram Aysha ao seu desaparecimento.
Sua paranóia aumentava com os recentes rumores de que a Seita não conseguia mais controlar sua fronteira, sentia ser uma pista de que fim teve Aysha, ao mesmo tempo que não deixava de desconfiar dos membros mais velhos de Vegas.  Ameaça interna ou externa?
Leilah estava em seu escritório com um caderno em mãos, um de seus trabalhos, era uma peça artesanal, ela havia produzido desde o papel até a costura final do caderno, um trabalho rústico que fez especialmente pra anotações sobre o que descobria da Teia dos Afogados, ela folheava compulsivamente, voltava e avançava páginas em transe quando foi interrompida.

"- Sou eu. Joshua. - a voz familiar soa por trás das portas duplas."
- Entra Joshua, meu irmão.
"- Encontrei ele tentando invadir um de seus aposentos pessoais. Ela parecia bem certo de onde estava indo... e parece estar escondendo alguma coisa, só não sei o quê."

Leilah se assusta com a cena, a mansão Salvation era um local aberto mas não era público, a população alvo, para ter acesso passava por um processo antes com funcionários, não tão burocrático quanto assistência social nem tão aberto quanto um shopping, roubos na residência já não aconteciam a tempos, a casa não tinha muita coisa de valor que um ladrão comum pudesse xeretar e revender, Leilah suspira entediada, e olha pra seu segurança revirando o olho.
  Pode deixar Joshua, eu assumo daqui, pode aguardar fora da sala um minuto?  
 Quanto a você criança... Começe falando seu nome e o que você procurava. Leilah abaixa um pouco o tronco na altura da criança, tentando identificar as cores de sua aura (Auspicios 2),  o alerta de Joshua a deixou curiosa e qualquer meio necessário pra conseguir respostas ela iria usar, e antes da criança abrir a boca continuava o sermão – Meu amor, trabalhamos em Henderson desde antes de você nascer, cuidamos das pessoas sabia? damos abrigo comida e ensinamos várias coisas legais pra crianças da sua idade, tratamos as pessoas como elas querem ser tratadas sabe? você vai ser tratado como um ladrão pelo Joshua lá fora, ou ou vai me dizer o que você tá procurando!?
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Mensagem por Fox Qua maio 06, 2020 10:24 pm

Dezmond Green

Pelas palavras da moça, Dezmond, ainda um pouco atordoado, conclui que ela seria alguém da staff. Ele profere uma desculpa esfarrapada entre os dentes e o rosto da jovem franze numa expressão de confusão. Ela se aproxima mais alguns passos, tentando forçar a vista para perceber algo na penumbra. O Caitiff, por sua vez, não perde tempo e usa sua percepção sobrenatural para quebrar a barreira invisível e poder fitar a aura dela. Pelo que ele pode vislumbrar, a tonalidade não apresenta alteração, nem para o pálido nem para o brilhante, e a cor que predomina é um azul escuro não tão intenso.

A mulher parecia ser uma humana comum, tão comum quanto suas reações à situação. Se ela fosse algum tipo de ameaça, não aparentava de nenhuma forma. E talvez fosse isso que levara à ação seguinte de Dezmond. Quando se tem uma mínima garantia que não haverá repercussões, a ousadia dos oportunistas se aflora. O Caitiff captura o olhar da mortal e impõe seu comando. Mesmo não sendo sua área, a pobre alma, que estava prestes a falar algo, não tem chance contra o controle vampírico.

"Eu preciso que você me mostre as áreas restritas, quero ver uma garota com traços germânicos."

Dada a ordem, ela se vira, roboticamente, e parte para uma das portas laterais. Os dois andam por alguns metros até uma porta de funcionários. O palpite de Dezmond parece ter sido acertado, pois a garota retira uma chave do bolso e a abre, esperando que o Vampiro adentre. Ela continua a conduzi-lo pelos bastidores a passos lentos e seu olhar parece um pouco perdido. O ambiente nesta parte da boate é totalmente diferente, com aparência rústica. As paredes, na maior parte, são de tijolo exposto, com encanamento e fios elétricos percorrendo as junções. Caixas metálicas, mesas, escadas e outros equipamentos avulsos também são vistos por toda a parte. O Caitiff fica atento à qualquer pessoa que se pareça com o seu alvo mas, embora outros funcionários sejam vistos no local, ninguém se encaixa na descrição. Sua companhia hipnotizada parece tirar a atenção de si, uma vez que as demais pessoas estão mais preocupadas com seu trabalho do que vistoriar quem anda por aí.

O "tour" prossegue por alguns minutos, passando por diversas áreas. A garota empaca em algumas portas trancadas, as quais ela aparenta não ter forma de entrar, mas logo continua o percurso junto a Dezmond. O Membro, por sua vez, consegue ter uma ideia geral dos locais acessíveis ou não dos bastidores, contando cerca de 3 entradas cerradas. Era fácil supor que existisse outros anexos, porém já era um começo. Ele começava a pensar em seu próximo curso de ação, imaginando que encontrasse seu objetivo, quando a mulher para numa área ampla onde dois eletricistas com macacões azuis reparam algum equipamento elétrico. Seu rosto se transforma em uma expressão confusa novamente, no que parece um retorno à sua condição mental natural. Ela seguira o comando de mostrar as áreas restritas à risca, no entanto a escolha de palavras da segunda parte da ordem parece ter sido imprecisa, o que acarretou o fim precoce da hipnose. Claramente espantada, ela se afasta alguns passos de Dezmond e parte apressada pelo caminho de volta.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui maio 07, 2020 4:01 pm

"- Ouvi dizer que as coisas parecem estar ficando cada vez mais complicadas. Imagino que dar conta dos problemas que entram aqui tem te dado mais trabalho que o normal..."

Aquele encontro estava ficando interessante, Quem seria Joe e o que ele realmente queria? Sim ele queria algo. Um vampiro que estava feliz em encontra-la, certamente essa animação queria dizer que isso era uma vantagem para ele, mas e para si? Yassemine fica atenta. Além disso, ele sutilmente gesticula em resposta, confirmando atender por Joe. Ela então responde:

- Me parece que você entende bem sobre os problemas. Eu estou trabalhando nos processos e logo terei melhores pontuações declarar sobre eles. Contudo, já que você abordou a Xerife de Las Vegas com essa questão, diga-me, qual sua opinião sobre tudo isso, ou qual problema exatamente você acha mais urgente?

-Para fazermos disso um encontro mais formal, apresente-se apropriadamente.- Ela sorri graciosamente.
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Mensagem por Fox Sex maio 08, 2020 8:08 pm

Leilah Shakara

Leilah estava de frente para a criança e questionava, com bons motivos, o motivo de ela estar ali. Roubo? Difícil. A não ser que ele fosse desesperado o suficiente para entrar em um local sem ao menos saber o que era e de quem era. De toda forma, ela resolve cuidar dos problemas ela mesma. Joshua responde ao pedido com um aceno de cabeça e empurra o guri para dentro da sala, fechando as portas duplas logo após.

- Estarei aqui fora se precisar.

Dando-se conta da presença da Vampira, o menino aparenta ser um gato encurralado. Ele tateia seus arredores, com nítido medo nos olhos. Não era necessário a leitura da aura para perceber isso, no entanto, por precaução, a Assamita o faz assim mesmo, revelando um contorno simples e alaranjado que cobre o pequeno invasor.

- Quanto a você criança... Começe falando seu nome e o que você procurava. Meu amor, trabalhamos em Henderson desde antes de você nascer, cuidamos das pessoas sabia? damos abrigo comida e ensinamos várias coisas legais pra crianças da sua idade, tratamos as pessoas como elas querem ser tratadas sabe? você vai ser tratado como um ladrão pelo Joshua lá fora, ou ou vai me dizer o que você tá procurando!?

O menino abre a boca como se fosse falar algo, mas a fecha novamente. Seus lábios e pernas tremem um pouco e, em resposta à última pergunta de Leilah, ele apenas estende o braço, apontando com o dedo indicador para algo atrás dela. Instintivamente, ela se vira para ver o que ele indicava, mas atrás de si só há a mobília do escritório. Nesse momento, a Vampira percebe a isca em que caíra, pois o garoto usa o momento de distração para disparar em direção à porta, tentando uma fuga milagrosa. Apesar do nervosismo de antes, parece que o medo de estar ali lhe dara forças. Seus pés e mãos são ágeis e no segundo que Leilah se dá conta do plano, ele já está se preparando para passar pela pequena fresta aberta por si mesmo. Ela, por sua vez, salta em sua direção, tentando agarrá-lo. As aptidões físicas não eram o seu forte, porém ela podia se garantir contra uma pobre criança mortal amedrontada. Ou era o que achava. Ao tentar segurar o moleque, ela acaba pondo as mãos apenas em seu casaco, do qual ele se desvencilha rapidamente em prol da liberdade.

Contrariando as expectativas da Artesã, o guri fora mais rápido do que ela. Porta afora, ela vê os passos rápidos de Joshua que, surpreendido, começa uma perseguição ao invasor. "Volte aqui, moleque!!". A voz grave do Carniçal ecoa pelos corredores. Leilah tinha certeza que seu soldado poderia dar conta da situação, mas mesmo assim ainda se preparava para continuar a agir quando percebe algo cair no chão. Um olhar de relance revela um envelope de papel que caíra do casaco surrado que ficara em suas mãos.
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Mensagem por Zed Sex maio 08, 2020 8:42 pm


PS: 13/14
FV: 08/08
OBS: Mascará de mil faces ativa.


A tentativa de dominação pareceu ter surgido algum efeito. A moça começou a guiar o Caitiff pela boate até a área de funcionários. O clima muda absurdamente quando se comparado ao barulhento centro de mortais dançantes, isso pareceu ajudar a clarear sua mente um pouco quanto ao seu real objetivo naquele lugar.

Ainda atrás da garota, notou que os que perambulavam pareciam dar pouca importância. O disfarce continuava a dar certo, ainda que com as muitas chances de ter cometido vacilos. Três portas trancadas surgem e as teorias de conspiração sugerem que elas devam ser relevantes, ainda que logo depois a hipnose tenha passado de forma que ela atordoada voltasse apressada e sumindo de vista. “Eu espero que ela esteja apenas confusa... Se ela estiver habituada a dominação, ela pode sacar e explanar o esquema....” E esse lhe pareceu o pior cenário, mas Dezmond queria acreditar que ainda tinha algum tempo antes de estar completamente comprometido.

“E como eu já to arriscando mesmo...” Seu olhar agora se volta a dupla de eletricistas. O desgarrado ainda mantendo o disfarce de segurança usaria novamente seus dons. – Olá, eu sei que não é a função de vocês, mas eu to com um probleminha. A chefe me mandou ver umas coisas por aqui, mas as portas estão trancadas e não temos a chave. Algum de vocês tem as ferramentas pra abri-la?(Fascínio – Presença 1)

Considerando que a proposta fosse bem recebida e um deles se dispusesse a abrir as portas, o guiaria até o local. – Se conseguir abrir as três vai ser de grande ajuda. – E enquanto ele tentasse o trabalho, aproveitaria para uma nova checagem no celular. “Quanto tempo desde que eu entrei? Quanto tempo pro dia? Onde é o hotel mais barato por aqui?” Eram as respostas que procuraria durante o período de arrombamento.
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Mensagem por Fox Seg maio 11, 2020 4:38 pm

Yassemine Queen

Yassemine resolvia se aprofundar na conversa. Em pouco tempo, aquele Membro desconhecido havia atraído a atenção da Magus e agora ela estava curiosa para saber quais eram seus interesses. A Vampira tinha o jeito certo com as palavras e sabia conquistar o que queria sem revelar suas intenções, portanto desvia-se um pouco com as palavras e transformava uma resposta esperada numa pergunta casual. Contrapunha, por fim, com um pedido cabível à corte, pondo-se como a Xerife que era.

O homem, por sua vez, era bastante expressivo em seu diálogo. Quase expressivo demais para um Imortal. Porém, aliado à sua conversa leve, isso lhe dava um ar atrativo. Talvez não no sentido romântico ou sexual, coisa que muitos Membros ainda mantinham como parte importante da sua humanidade, mas de uma forma que despertava o interesse sobre aquela pessoa. Ele era bonito, sem sombra de dúvida, mas possuía algo mais. Quando é posto de encontro às formalidades, ele tenta amenizar a situação com as mãos erguidas num tom divertido.

- Ah, não quero estragar nossa conversa com regras e etiqueta. - seu rosto desaba num sorriso amarelo. - Mas concordo que fui eu mesmo que comecei com um assunto tão... cortês.

Ele dá de ombros, parecendo ter sido derrotado por si mesmo. Depois, faz uma meia mesura.

- O meu nome você já sabe. Não gostaria de ser conhecido por nenhum outro. Minha linhagem, por outro lado, é desconhecida, por mim e aparentemente por qualquer um que anda pelos sete céus... Provavelmente deve estar pensando agora que não seria bom para sua reputação ser vista conversando com alguém da minha laia não é? Pelo menos pude trocar algumas palavras.
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Mensagem por Fox Ter maio 12, 2020 7:42 pm

Dezmond Green

Dezmond tenta se manter calmo em meio ao infortúnio que acabara de acontecer. A moça sai as pressas e ele se contenta em torcer pela melhor das hipóteses. De fato, se ela tivesse algum conhecimento, o mínimo que seja, sobre os efeitos das disciplinas, sua estadia ali estaria bastante comprometida. Mas quais as chances disso acontecer? Ele já estava dentro da área restrita e queria aproveitar para fazer seu salvamento o mais rápido possível, portanto mantinha a esperança de que tudo ia dar certo.

De mente feita, o Caitiff decide apostar ainda mais alto. Sutileza aparentemente não era o seu forte, então pôr mais um pé na lama não significava nada demais. Ele se dirige até a dupla de eletricistas e, usando o magnetismo sobrenatural, faz um pedido um tanto peculiar.

-Olá, eu sei que não é a função de vocês, mas eu to com um probleminha. A chefe me mandou ver umas coisas por aqui, mas as portas estão trancadas e não temos a chave. Algum de vocês tem as ferramentas pra abri-la?

Os homens se entreolham, como se não esperassem aquele pedido. Ambos aparentam já passar dos 40, com barrigas redondas e aparências descuidadas. Após alguns segundos numa troca silenciosa de palavras, um dele confirma.

- Tudo bem. Só vou ter que terminar esse conserto aqui.

Os dois agilizam um reparo em um painel eletrônico e em seguida juntam as ferramentas, prontos para seguir o pedido do falso funcionário. Dezmond os leva até a primeira porta trancada. Ela fica em um corredor estreito e uma dupla de funcionários passa apressada quando os três estão chegando. Não é o lugar mais escondido do mundo. Quando é apontado, o eletricista observa o trinco simples e fala.

- Abrir isso aqui é uma coisa. Deixar do jeito de antes é outra. O trabalho vai estragar a fechadura.

Com a confirmação, ele começa o trabalho enquanto o companheiro observa. Dezmond vê no celular que já passara das duas da manhã, faltava quase três horas até o amanhecer. Ele também procura algum hotel por perto, porém achar um nessa área da cidade não era uma tarefa simples. A maioria não fazia anúncios na internet, deixando para o Desgarrado as opções de voltar para mais próximo do centro ou procurar à moda antiga. Alguns poucos minutos depois, a tranca é removida e o acesso ao cômodo é liberado. Do lado de dentro é possível ver alguns espelhos, armários e cadeiras, no entanto as luzes apagadas escondem o resto.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui maio 14, 2020 11:21 am

A medida que Joe desabava em sorrisos amarelos Yassemine crescia em sorrisos vermelhos.

"- Ah, não quero estragar nossa conversa com regras e etiqueta.  - Mas concordo que fui eu mesmo que comecei com um assunto tão... cortês.

- O meu nome você já sabe. Não gostaria de ser conhecido por nenhum outro. Minha linhagem, por outro lado, é desconhecida, por mim e aparentemente por qualquer um que anda pelos sete céus... Provavelmente deve estar pensando agora que não seria bom para sua reputação ser vista conversando com alguém da minha laia não é? Pelo menos pude trocar algumas palavras.

A anciã se aproxima um pouco para intimidar, ela também tanta ver o invisível caso ele esteja ofuscado:

- Deixe-me posiciona-lo Joe. Você aborda uma das maiores autoridades locais e pede esclarecimentos sobre soluções de problemas. Não tem um nome, uma linhagem, uma referência. Eu diria que lhe faltam algumas coisas características também mas não pretendo ser rude. Sabe porquê? Porque você é meu agora.

Yassemine acaricia rapidamente o rosto de Joe sorrindo. ( Se ele tentar toca-la ela não deixará)

- Não, há outra forma de terminarmos este encontro. Você é uma abelhinha perdida que esbarrou  em uma enorme teia. Veja que como xerife não poderei deixa-lo ir sem saber quem é você. Se for alguém fora da linha, é meu dever colocá-lo nela. Se for alguém perigoso é meu dever destruí-lo e se for alguém de serventia você só tem a ganhar. Então, até agora eu apenas disse que você é uma abelha que caiu em uma teia, eu ainda não disse meu papel nesta parábola. Vou deixar que você decida quem seu serei está bem? Então, agora sem que eu precise estuprar sua mente la fora, me diga exatamente tudo que preciso saber sobre você.  
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Mensagem por Fox Qui maio 14, 2020 12:28 pm

Yassemine Queen

A tensão no ambiente mudava em instantes, tanto quanto o interesse de Yassemine na situação. Suas garras são postas para fora através de suas palavras, como se para um abraço mortal em sua presa. Joe, por outro lado, parece surpreso a princípio. Sua imagem não esconde nada dos olhos, ele é exatamente quem aparenta ser, o homem moreno de cavanhaque o roupas simples. No entanto sua reação deleitante só dura algum tempo. Ele passa de surpreso a curioso, aceitando o toque da Xerife e ouvindo-a atentamente até o fim.

- Deixe-me posiciona-lo Joe. Você aborda uma das maiores autoridades locais e pede esclarecimentos sobre soluções de problemas. Não tem um nome, uma linhagem, uma referência. Eu diria que lhe faltam algumas coisas características também mas não pretendo ser rude. Sabe porquê? Porque você é meu agora.
Não, há outra forma de terminarmos este encontro. Você é uma abelhinha perdida que esbarrou  em uma enorme teia. Veja que como xerife não poderei deixa-lo ir sem saber quem é você. Se for alguém fora da linha, é meu dever colocá-lo nela. Se for alguém perigoso é meu dever destruí-lo e se for alguém de serventia você só tem a ganhar. Então, até agora eu apenas disse que você é uma abelha que caiu em uma teia, eu ainda não disse meu papel nesta parábola. Vou deixar que você decida quem seu serei está bem? Então, agora sem que eu precise estuprar sua mente lá fora, me diga exatamente tudo que preciso saber sobre você.


Joe recua alguns passos, porém sua expressão não demonstra medo, mas sim incredulidade. Ele desvia o olhar, fitando um ponto vago acima de sua linha de visão, e depois volta à sua interlocutora. Um leve sorriso brota de seu rosto, similar ao anterior.

- Não tenho nada a esconder, Xerife. - fala ele, abrindo as mãos na lateral do corpo num gesto quase debochado. - Meu nome é Joe e minha estadia aqui não é novidade para ninguém. Apesar de meu passado desconhecido, ando sob as leis da Torre como qualquer um que se esconde do sol nessa cidade. - seu sorriso se abre mais debochado ainda. - Perigoso, eu? Nem um pouco. Útil? Talvez. Bem informado? De certa forma. Mas há coisas em Vegas que muitos sabem, como a situação desafiadora que enfrentamos.

Alguns passos se aproximam do longo corredor, ecoando nas paredes adornadas do Mirage. Pertencem a mais de uma pessoa e o caminho certamente passaria por lá, no entanto os autores ainda não estão na linha de visão.

- Outras, porém, são segredos que alguém daria metade do seu coração para ter. E ouvi falar que os Feiticeiros adoram esse tipo de coisa.
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Mensagem por Yassemine Queen Qui maio 14, 2020 1:11 pm

Off: Ainda não entendi qual exatamente é ou são os problemas de Vegas que dizem respeito a ela com xerife e os que não dizem , ela certamente já saberia. Preciso desse posicionamento.

ON:

Yassemine sente que talvez o encontro com o senescal a esteja deixando nervosa. De qualquer forma Joe era um tipo que se não estivesse mentido poderia ser uma ótima aquisição. Não tinha aparentemente laços, clã e parecia ter informações.

- Joe, infelizmente não conseguiremos terminar esta conversa agora, mas saiba que você esta sendo cotado como aspirante a assistente da xerife. Me aguarde na area do salão central. Devo procura-lo mais tarde. Não me faça ser a aranha. Vamos trabalhar nesses pontos desconhecidos e quem sabe um novo status a sua existência. Tudo bem?
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Mensagem por Zed Sex maio 15, 2020 1:01 am


PS: 13/14
FV: 08/08
OBS: Mascará de mil faces ativa.


A manobra com os eletricistas pareceu ter algum resultado, e logo que terminaram o que faziam, a dupla acompanhou o vampiro até a porta trancada e a violou com a confirmação de Dezmond. O interior escuro não pareceu revelar nada de interessante, apenas alguns objetos armazenados. “Mas precisava mesmo trancar?” Movido pela curiosidade, resolveu checar um pouco melhor antes de seguir para a próxima.

- Eu vou dar uma olhada. Tem outras duas logo mais adiante, se puderem dar uma olhada também ficarei grato. – Adentrando a escuridão, o primeiro passo seria procurar um interruptor ou iluminação. Até que pudesse ver apropriadamente, teria a visão aguçada com os dons sobrenaturais. (Sentidos Aguçados - Auspícios 1) Encontrando um interruptor, cessaria o dom antes de ligar as lâmpadas. Não encontrando, permaneceria com a visão amplificada.

Queria checar se havia algo naquele quarto que valesse a pena ser mantido trancado. Ainda que imaginasse que fosse apenas uma perda de tempo. Talvez algum documento ou objeto de valor. Roubar não era sua missão, mas informações poderiam ser de utilidade posteriormente.

Tão logo terminasse de vasculhar o perímetro, voltaria ao corredor e seguiria até a segunda porta esperando que os eletricistas ainda estivem bem predispostos a ajudar. Iria proceder de forma semelhante, pedindo que fossem na frente enquanto vasculhava sozinho para evitar chamar ainda mais atenção desnecessária. Com sorte ainda conseguiria terminar de checar as três portas antes que iniciasse qualquer tipo de busca por sua pessoa, e também com tempo o bastante para que buscasse abrigo. Como medida de segurança, deixaria o celular no modo de vibração com o despertador preparado para as três da manhã, gastar muito mais tempo que isso seria perigoso, e serviria como toque de recolher.
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Mensagem por Haxx777 Seg maio 18, 2020 3:48 pm

Ao cair o envelope no chão, Leilah decide deixar o trabalho sujo para Joshua, Curiosa com situação abaixa para pegar o envelope, já imaginando que esse seria o motivo da visita da criança.

Pensou se fosse um recado, quem usaria de uma criança para tal?
Talvez alguém que quisesse demonstrar pouco perigo e muita descrição.
Leilah já estava distraída com a situação, confiava no trabalho de seu amigo e carniçal, desistiu da perseguição pra analisar a situação que a deixou estressada e de cabeça cheia, já começava a planejar formas de reforçar a segurança, e formas de se acalmar...

Volta pra seu escritório e prepara uma mensagem de texto para Althea, queria desestressar e só ela sabia como.

"Althea, preciso de meus remédios e de você, por favor, prometo te recompensar bem como sempre..."

Depois de enviar o SMS Althea abre o envelope.
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Mensagem por Fox Qua maio 20, 2020 4:14 pm

Yassemine Queen

Yassemine era pega desprevenida. O fundo de verdade nas palavras do Sem Clã era grande de mais para que ele estivesse apenas dando um chute. A principal condição de Vegas que tornava-se um problema para a sociedade Cainita era a superpopulação. A quantidade exagerada de Membros na cidade não era uma informação exclusiva e a maioria deles já sentia o peso disso. Disputas territoriais estavam surgindo com a luta por espaço e, consequentemente, as leis da Camarilla vinham sendo quebradas cada vez mais. Como um dominó, outros pontos negativos apareciam conforme os Vampiros se focavam em pelejas pessoais e a Morte Final já não era novidade. A Torre também estava com dificuldade para vigiar suas fronteiras, uma vez que os assuntos internos consumiam bastante recursos, e pequenos delitos começavam a levantar suspeitas sobre invasores nas terras da aposta. Para a Xerife, era como estar num barco com vários furos e pouca madeira para tapá-los. Se colocasse suas tábuas nos locais certos, havia chances de chegar à praia, mas se tentasse fechar todos os buracos de uma vez, ia acabar naufragando.

Yassemine decide encerrar a conversa por ora. Apesar de proveitosa e intrigante, ela estava a espera de um convite muito mais importante. Sua etiqueta, como sempre, era impecável, e ela dispensa Joe com classe, mas deixando uma proposta tentadora e, talvez, irrecusável. Seu interlocutor, com um obediente aceno e um sorriso estampado no rosto, faz um aceno com o chapéu e não tarda a se retirar.

- Aos seus serviços, Xerife.

A Magus observa enquanto o homem segue seu caminho a passos leves, com satisfação estampada no rosto. Instantes depois, duas pessoas surgem do outro lado do corredor. Um casal trajando roupas sociais bem alinhadas com blazer e gravata. Ambos exibem uma posa séria e andam lado a lado sem trocar palavras. Não eram Membros, mas em algum momento certamente seriam. Ambos seguem o corredor até se aproximarem de Yassemine, fazendo um cumprimento adequado à posição "social". Em seguida, o homem continua, enquanto a mulher permanece para dar o recado.

- O Sr. Montrose aguarda sua chegada na sala 15 do andar superior.

Yassemine conhecia bem o Elísio. O elevador restrito a leva diretamente ao andar desejado e, caminhando um pouco, ela chega até a porta da sala 15. Os Membros mais importantes não costumavam ter um escritório fixo. Claro que era conforme a opção do indivíduo em questão, mas muitos trocavam de lugar constantemente como uma forma de precaução. Apesar do pesado sistema de segurança que atuava em várias alçadas, os anos passados despertavam uma paranoia que muitos anciões compartilhavam.
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Mensagem por Fox Qua maio 20, 2020 7:04 pm

Hyan Riquelme

Las Vegas, Nevada

Era uma noite como muitas outras. Cercada por música, turistas empolgados e tudo mais que uma verdadeira Vegas pode oferecer. A não-vida tinha sido tranquila até então para Hyan. Depois do Abraço, a sua condição foi um trampolim para seu reerguimento. Vingança, poder e deleite eram as palavras que definiam essa escalada e, depois da sarjeta, tudo ser tornara mais fácil. Como um clássico Toreador, a Drag sempre estava próxima dos seus queridos mortais. Uns entediantes, outros interessantes, mas sempre tinha algo que a trazia de volta para a espécie que um dia fora. Talvez por isso, a boate que erguera do zero era um lugar tão deslumbrante. Cheio de pessoas que foram negligenciadas em algum momento da vida, coisa que ela entendia muito bem, mas que estavam ali para serem elas mesmas.

Por outro lado, os sonhos mais altos de Hyan não eram simplórios. A escalada na Torre não era uma tarefa fácil, principalmente em uma cidade como Vegas. Se os grandes apostadores se devoravam como leões famintos quando faziam suas disputas, imagine o que fariam com um amador na mesa. Cada passo tinha que ser feito com cuidado, se não tudo poderia ir por água abaixo. Além disso, no momento, Bryan estava fora da cidade, então a Degenerada não tinha um ombro forte para se escorar.

Hyan estava em um das salas privadas do Pink Moon. O design colorido e iluminado a fizera passar longos minutos apreciando cada detalhe da estrutura. Desde as cortinas bem postas, até a harmonização dos adornos escolhidos a dedo com o resto do ambiente. O transe é interrompido quando percebe que Babety estava parada ao lado, observando silenciosamente. Apesar da paciência, sua expressão é um pouco apreensiva e quando vê que tem a atenção de Hyan, ela começa a falar.

- Preciso de ajuda. Já é a terceira dançarina da boate.
- ela se atrapalha um pouco com as palavras. Percebe-se também que seu visual está menos caprichado que o usual. - Já tentei falar com a polícia e chupei até a alma do delegado para conseguir alguma coisa, mas eles não dão nada. Parecem estar escondendo ou fazendo vista grossa de propósito. Isso pode estragar tudo.

A voz apressada da travesti e a respiração ofegante dá claros indícios da preocupação e da urgência do assunto. No entanto, a ansiedade atrapalha a compreensão do Toreador sobre o que realmente está acontecendo.Talvez fosse melhor acalmá-la um pouco.
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Mensagem por Fox Sex maio 22, 2020 2:42 pm

Dezmond Green

Dezmond decide por explorar um pouco o cômodo recém aberto. Ele faz o pedido à dupla de eletricistas que aceita sem protesto.

- Tudo bem. Vamos esperar por você aqui na frente.

Um interruptor é fácil de encontrar, portanto os sentidos aguçados não são necessários.Tão logo a sala se ilumina, o Caitiff identifica o lugar como sendo uma espécie de camarim. Além dos objetos comuns, como espelhos e armários, também havia cabides com roupas diversas e caixas de maquiagem. Nada em excesso, indicando que talvez este fosse um camarim particular. Dezmond começa uma busca mais minuciosa, investigando os objetos do local. A maioria não é de muita utilidade: roupas, materiais de beleza, adereços. Todos se enquadrando no estilo da boate. O que mais se destaca como algo de valor, é uma caixa de joias trancada com um pequeno cadeado. Ela é pequena e poderia ser facilmente levada sob um dos braços.

O Caitiff estava prestes a finalizar sua busca, crendo que o cômodo não oferecia mais nada de útil. Quase zerando suas opções, ele abre um armário largo junto à parede oposta à porta e vê diversos cabides com roupas. Há duas fileiras deles, o que não parece nada estranho, porém ao deslizar alguns para o lado, algo chama a atenção. No fundo do móvel de madeira, ao invés de uma parte completamente lisa, ele percebe uma parte destacada na madeira. Puxando as roupas para o lado, nota-se que há uma espécie de maçaneta não tão aparente, do tipo que se usa em portas deslizantes. Subitamente, um formigamento estranho começa a ser sentido na sua mão direita.
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Mensagem por BenXIII Dom maio 24, 2020 1:44 am

Las Vegas, uma cidade agitada, cheia de gente de todos os lugares, brilhos e sons de todos os tipos. Entre suas ruas passava, em grande velocidade, um carro pequeno com uma música alta. Vez e outra o dedo do meio da motorista, lindamente pintado, era erguido para as buzinas e xingamentos, porque ela não era obrigada a aguentar afronta.

O carrinho parava cantando pneu na frende uma boate LINDÉRRIMA e, ao abrir a porta, um salto preto pisava firme, seguido de uma figura um tanto quanto inusitada.

- CHEGAY CARAAAAALHO!

Uma voz arrastada, aveludada e, sobre tudo, confiante. Um olhar penetrante seguido do piscar de grandes cílios. A pose altiva de quem já passou por poucas e boas, mas agora está orgulhosa e babadeira. Avançava em passos firmes e cruzados, em sinergia com o poderoso ressoar dos saltos de ponta PHYNA.

Todos sabiam quem era, Luna Loo.

Hyan, agora como Luna Loo, usava sua peruca curta, quilos de make que faziam sua face ficar parecida de uma estátua de mármore, lentes de contato azuis e um vestido, ousado, mega colado. Uma bolsa de marca, com o fio fino, combinada com o look, obviamentchy.

O manobrista pegava o carro e os seguranças abriam espaço para ela entrar.

- Vocês já sabem o que eu tenho na bolsa não é gatos? – falava passando às pressas pelos seguranças que abriam caminho.

- Uma cobra dona Loo, uma cobra.
– respondiam em uníssono, sorrindo.

Luna Loo adorava brincar com seus funcionários, sabia que manter uma boa relação era fundamental para esse tipo de negócio. E, de fato, havia uma cobra em sua bolsa, a anaconda glitterinada pronta pra cuspir bala se algo acontecesse.

Passava pelos seus cantos preferidos da boate, olhava cada detalhe, cuidadosamente ajeitados e pensados por ela e Babety, a “dona” da boate. Todos ali sabiam que Babety sempre respondera a Drag, não sabiam exatamente o motivo, mas tudo ali girava em torno de Luna Loo.

Os pensamento de Hyan viajavam desde “a grande depressão” até seu ressurgimento, “renascendo” como uma Toreadora e obtendo sua tão sonhada vingança. Entretanto, ela queira mais.

Enquanto fitava os detalhes coloridos, Hyan procurava maneira de crescer mais na sociedade vampírica, pensamento ganancioso sempre constante em seus planos. Mas subir já era algo difícil, ainda mais em Las Vegas.

Existiam muitas pessoas poderosas, e, pelo menos até o momento, nenhuma oportunidade de se destacar, efetivamente, na sociedade vampírica havia aparecido para Hyan. Fornecia sua boate para Bryan e alguns convidados se alimentarem de forme discreta e segura, mas até então era só.

Seus pensamentos eram interrompidos ao perceber, ao canto, como um bode esperando uma lata, Babety aguardava para falar.

- Desembucha Babety. – subiu os olhos com impaciência.

Babety estava com a aparência mais cagada que o normal. Falava rapidamente e meio desconexa, deixando passar algumas informações essenciais para aquilo fazer sentido.

Loo levanta a mão rapidamente, com um sinal de PARE, e Babety já sabia que era pra calar a boca.

Falou  de maneira incisiva e  um pouco alto.

- CALMA GATA!

Andou, então, até a área de drinks da sala privada, pegou uma taça e encheu com absolut. Entreou a bebida para Babety e falou calmamente.

- Calma Babety, eu vou resolver tudo, mas preciso que você respire e se acalme!


Fazia a movimentação com a mão para ela tomar um gole. Cruzou a perna, e continou a conversa de forma calma e altiva.

- Já é a terceira dançarina o quê? Que apanha? Que some? Que se veste mal? – concluía – Porque eu também acho que tem umas aí que usam uns looks que é o crime! Mas chamar a polícia já é demais né gata?! – sorria.

Com o clima quebrado, falou de forma mais séria.

- Tá, não precisa fazer essa cara de anta desmamada. Se você foi atrás do delegado é que babou né?
- (babou = deu merda) – Mas vamos por partes.

- O quê aconteceu e quais informações nós temos? Quero precisão Baby.

Luna já estava séria nesse ponto, não iria deixar nada de ruim acontecer com sua boate nem com os seus. Sabia que Babety era inteligente e dedicada, mas pra resolver os BO era só com Hyan mesmo.
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Mensagem por Yassemine Queen Dom maio 24, 2020 2:19 pm

Joe, era uma figura curiosa, ela certamente sondaria a mente dele em algum momento. Como o nome dele veio parar em sua mente, sem que ela se lembrasse de quem ele era, a deixava incomodada. Talvez ela só estivesse paranoica com tudo o que ocorria, seria fácil se ela não tivesse que dar satisfações, por um momento as noites anarquistas do século XV  vinha a sua mente, diableries e muito sangue seria uma deliciosa solução. Infelizmente torre era tão venenosa quanto um ninho de cobras e só diferia dos esgotos dos nosferatus pela quantidade de lâmpadas, não seria simples e prazeroso assim. Além disso, o prazer de sugar a alma já não fazia parte de seu cardápio a muitos séculos. Era como relembrar o doce comido na infância, feito por alguém que já morreu a muito tempo, durante uma viagem inesquecível, triste. Esse desgosto a fazia lembrar o porque de estar ali, ela precisava desenterrar aquele prazer novamente.

Finalmente sua presença era solicitada na sala do Senescal. Yasmine agradece o anuncio e dirige-se para a sala 15. Por enquanto ela prefere não ter um local fixo, em seu pensamento isso seria apenas mais um ponto para seus inimigos a encontrarem com facilidade. Além disso seu cargo seria muito menos burocrático, quem sabe no final das contas a saída para os problemas não seria uma caçada em massa e ela não faria isso de um escritório, seria mais seguro, mas ela era do tipo que acreditada que se você quer um serviço bem feito, faça você mesmo.

- Senescal Montrose, como posso lhe ser útil? - Ela diria ao entrar.
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Mensagem por Fox Dom maio 24, 2020 10:51 pm

Leilah Shakara

O envelope que Leilah pega do chão não tem nada demais. Nenhuma marca ou identificação. A dúvida sobre aquilo se torna maior. Depois de mandar uma mensagem para Althea, ela abre e verifica o conteúdo. Trata-se de uma carta escrita a mão, mas não há remetente.

Cara Leilah,

Espero que esta mensagem tenha chegado a você sem nenhum problema. Não há forma melhor de fazer isso, pois há pessoas de olho em você. Possuo informações sobre Aysha que não me daria ao luxo de passar por meio de uma carta, por isso faço este convite. Estarei lhe esperando até meia noite no terceiro galpão da rua Tray ao norte de Henderson. Sinta-se à vontade para tomar suas providências caso não esteja segura, porém afirmo que discrição é prioridade. Atrair atenção demais seria um problema tanto para mim quanto para você, então confio no seu bom senso.

Até breve,
Um amigo.


Após a Assamita terminar de ler e refletir por um tempo sobre o conteúdo, Joshua bate e entra na porta com uma expressão de frustração.

- Desculpe, o garoto escapou. Não sei o que aconteceu, achei que estava quase pegando ele, mas... Desculpe, pisei na bola.
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