Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness

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Mensagem por Han Sáb maio 09, 2020 12:10 pm

THEON


PS: 09/10
FV: 07/06

- Destreza 5 -
- Auspícios ativado (audição e olfato) -

Decidido a derrubar aqueles cães de guarda enviados por Rudolf, Theon projeta parte do seu corpo para dentro do carro e num golpe marcial domina o seu alvo que a essa hora estava mais para um covarde amedrontado do que para uma ameaça direta. Assim sendo, o gangrel crava suas presas no pescoço do motorista e começa a sugar o seu sangue. Assim que os dentes penetram a carne do rapaz, qualquer forma de resistência era vencida pela prazerosa sensação do beijo.

Assim como para os humanos, o beijo também é bastante prazeroso para os vampiros. O doce sangue descendo pela garganta pode fazer com que alguns membros percam o controle e suguem mais do que a capacidade da vítima, os levando a morte e diminuindo a humanidade do cainita. Mas o fato é que Theon estava provando essa sensação naquele momento, e por isso ele baixou a guarda e ficou vulnerável. Mesmo o seu auspícios, não foi suficiente para lhe prevenir do que estava por vir. Sua audição só conseguia ouvir a vitae deixando o corpo quente do rapaz e descendo para dentro do seu corpo frio. Mas toda essa sensação era perdida por uma dor que o imortal sentia, devido a uma pancada na sua costela.

Apesar da sensação do impacto de algo acertando as suas costelas, o golpe não conseguiu causar prejuízos a saúde de Theon. O vampiro tirava seu corpo de dentro do carro e então olhava para um homem com um taco de beisebol na mão. Por um instante, Theon podia ver o espanto no olhar do homem, certamente por ter visto a boca do gangrel cheia de sangue que escorria até o seu queixo, deixando sua barba num tom rubro brilhante; assim como suas mãos e manga da blusa encharcada de sangue. Mas logo o rapaz tomava uma postura ofensiva e pela experiência de assassino de aluguel do vampiro, ele podia prever mais um ataque.


Última edição por Han em Sáb maio 09, 2020 7:47 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Han Sáb maio 09, 2020 4:29 pm

História adiantada pelo whatsapp...

ABIGAIL

PS: 14/15
FV: 08/08

Abigail concordava com todos as observações do Regente e logo a conversa ia caminhando para o fim. A vampira deixava isso ainda mais claro ao olhar para o relógio 30 segundos depois de ter já ter olhado. Sua postura também indicava o fim, que diferente do Regente, estava ereta e pronta para se levantar.

- Então é melhor eu não me atrasar. Nossos planos dependem disso. Hà algo mais que eu deveria saber antes de ir?

_ Acredito que não. _ Dizia o Regente sem prolongar mais a conversa.

[quote~]- A propósito, como posso entrar em contato com o Regente de Vegas?[/quote]

_ Sim claro, aqui está meu contato. _ Antônio rasgava um pedaço de papel em uma agenda e escrevia o seu número de telefone. Com o dedo, ele deslizava o papel até o outro lado da mesa, ao alcance de Abigail.

Assim que deixa a Capela, Abigail solicita um táxi pelo telefone, e depois de alguns segundos esperando um carro amarelo com uma tradicional faixa xadrez na lateral encostava diante a vampira que aguardava em frente a entrada da Instituição de ensino.

_ Boa noite Sra! _ Saudava o educado motorista. ao entrar no carro, Abigail pede para ir a um shopping que ainda esteja aberto. Aquela hora todos estavam, mas a julgar pela aparência da vampira e também suas vestes, o taxista sugere o melhor shopping da região, o The Shoppes at The Palazzo. E assim a viagem era iniciada.

The Legacy of Darkness - Página 2 The-shoppes-palazzo-las-vegas
The Shoppes at The Palazzo

No enorme e luxuoso centro de compras de Las Vegas, a vampira desfilava de forma casual como uma mulher em compras. Mas o motivo da sua presença ali era outra. Com um olhar atento a cainita busca por alguma mulher que tenha a aparência mais próxima da sua. Além disso, ela dava preferência para mulheres sozinhas. Sendo assim, o local da sua busca demora alguns minutos a mais do que ela esperava. Abigail observa uma mulher que atende aos seus critérios, mas a mesma não estava sozinha no shopping, na verdade ela estava com um homem, que a tremere deduziu ser o seu companheiro pelo comportamento íntimo de ambos. A ancillae observava a moça por alguns minutos, tomando o cuidado de manter a discrição. E depois de algum tempo, surge uma oportunidade. A moça deixa o seu marido em uma loja de games que ficava próximo ao corredor do banheiro, e segue para esse corredor.

Abigail também vai ao banheiro para dar início a primeira parte do seu plano para acabar com a ameaça anarquista. A tremere chegou a conclusão que sua aparência precisava ser mais convincente para que a sua presença na reunião de mais tarde não despertasse desconforto para todos presentes. Ela traçava um perfil do esteriótipo dos anarquistas e concluí que era essa mensagem que ela e suas roupas deveriam passar. No banheiro, Abigail aborda a moça com segundas intenções...

- Oi! Prazer, meu nome é Vanessa! Qual é o seu?

_ Prazer! Me chamo Bárbara. _ dizia a moça um pouco tímida. Sem cerimônias, a cainita logo ia revelando o seu interesse em Bárbara.

- Você sabe que todo mundo coleciona alguma coisa né? Tem pessoas que tem os mais exóticos hobbies de coleções. Uns colecionam cartões postais, outros carros... já eu, bem... eu coleciono roupas usadas. E eu gostei muito de seu figurino. Quero ele em minha coleção. O que acha de me vender?

Bárbara ficava sem reação, e de repente o clima ficava desconfortável para ela. Constrangimento era uma sensação que Abigail já não sentia fazia tempo. Era mortal demais para ela. E ela já está muito tempo nesse mundo para sentir tais emoções. _ Ahh... Eeu... B... _ balbucia Bárbara sem saber o que dizer.

[Quote]- Eu te pago 500 dólares e você ainda pode escolher um conjunto completo naquela loja de roupas ali. Pode escolher a peça que você quiser e eu pagarei. Já sairei daqui usando a sua roupa...[quote]

Abigail apelava para o espírito consumista bem comum nas mulheres dessa geração. A moça nitidamente perplexa ficava entre a aceitação e a desconfiança. Porém, a voz encantadora da tremere foi fator decisivo. _Bem, vamos lá então. Eu escolho uma roupa nova e já troco no provador. Você paga e eu lhe entrego o meu macacão... se for assim, tudo bem, eu topo. _ A cainita concorda com as condições da moça e ambas vão para uma loja de roupa a escolha de Bárbara. Ela não se preocupa em avisar o marido, afinal ela temia perder essa chance e sem falar que ele esquecia da vida dentro de uma loja de games.

Após a conclusão do negócio, Abigail pede o telefone de Bárbara afirmando que poderia comprar um outro conjunto para sua coleção e quem sabe até saírem juntas para fazer compras. Novamente Bárbara exitava um pouco mas acabara por não resistir aquela belíssima mulher com aquela voz tão doce, suave e sexy. Bárbara dava uma breve olhada para o rumo da loja de games e então passava o seu contato para a vampira. Ambas se despediam e seguiam seus caminhos. Abigail agora com uma aparência totalmente despojada, caminhava exibindo o seu macacão jeans levemente surrado, o seu tênis sem marca e a sua mochila de pano pendurado apenas por uma alça... só faltava estar soprando bolas de chicletes para virar uma adolescente rebelde de Las Vegas!

Para chegar ao seu destino, a vampira pegava um táxi até as proximidades do ferro velho mas, descia antes, para acabar o trajeto usando o transporte público. Com certeza a vampira estava pensando em todos os detalhes. Por ironia do destino, no momento em que ela descia do ônibus, uma mensagem chega em seu celular. Era a empresa que estava transportando o seu carro, avisando-a que ele estava entregue no local combinado.

The Legacy of Darkness - Página 2 Lixo-pega-fogo-e-incendio-atinge-ferro-velho-no-jardim-sao-jorge-5ea19d5217e54
Ferro Velho

O ferro velho ficava no subúrbio em um cenário totalmente diferente das grandes avenidas iluminadas, dos grandes hotéis e cassinos, dos inúmeros letreiros de néons e de todo o glamour da cidade de Las Vegas. Abigail sentia a hostilidade daquele local. Apesar de não estar vendo ninguém, ela sente como se estivesse sendo observada. Mas isso não é o suficiente para amedrontar a tremere. Ela caminhava por entre as carcaças de carros, caminhões e ônibus até notar uma movimentação mais a frente. Bem no centro do enorme cemitério de veículos, Abigail notava uma luz oscilante que logo deduzia ser fogo. Ela também escutava várias vozes vindas provavelmente de um pequeno grupo de pessoas. Provavelmente o fogo teria duas funções, aquecer e iluminar. Apesar do clima estar agradável no centro, aquela região era afastada e próximo de matas e corpos d'água, o que deixava o clima mais frio. A medida que ela se aproximava, mas ainda sem ser vista, ela podia entender as vozes. Homens e mulheres falavam sobre revolução, futuro, guerra e etc... sendo assim ela deduzia estar no local certo. O grupo estava do outro lado de uma enorme montanha de carcaças, mas era possível vê-los através das frestas dos carros empilhados.
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Mensagem por Lipe Sáb maio 09, 2020 7:41 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
THEON
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝

'Pouco tempo para saborear o gosto daquele sangue, mas pelo menos recuperei um pouco do que gastei para chegar até ali.'

'Um já foi, faltavam três. E um estava na minha frente.'


Eu nem me esforçava em pôr minhas garras para fora. Apenas dava um soco na boca do estomago, com a intenção de tirar o ar do homem, e ganhar vantagem.

Mas as outras pessoas veriam o sangue em meu rosto, então para disfarçar, eu daria mais um soco no rosto, na boca, para um pouco de sangue dele respingar em mim.

Quanto ao bastão, eu o ignoro, afinal, por pior que seja um bastão de madeira maciça, não pode me machucar realmente muito.

(Então serão dois movimentos, usando rapidez, um com cada mão. Com uma dou um soco de punho fechado na boca do estomago, e com a outra mão, um soco na boca do sujeito.)
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Mensagem por Abigail Dom maio 10, 2020 12:40 pm

E finalmente lá estava eu, saindo daquela loja de roupas vestida com algo que era uma tendência entre as mulheres mais jovens desta época. Um macacão jeans, já um pouco desbotado pelo uso, um tênis sem marca e uma mochila de pano de uma alça só.

"Então é isso que é moda entre as garotas de hoje? Até que é legal! Eu me sinto leve, livre e solta. Bem diferente do espartilho e todos aqueles diversos adereços que tínhamos que usar por baixo da roupa quando eu era jovem! Gostei muito! Vou me aderir a essa moda! Eu já havia mudado bastante meu jeito e meus costumes pela influência de Magnólia... Mas sempre fui resistente às críticas dela com as minhas roupas.... darei mais atenção às coisas que aquela menina fala a partir de agora!"

Ainda antes de sair do shopping, passo em uma loja de produtos de beleza e compro uma máquina de cortar cabelo a bateria e uma tesoura. Peço para fazer o pagamento no cartão de crédito e sigo com a máquina para dentro do banheiro. Ocupo um box e tranco a porta. Tiro a minha roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã. Guardo cuidadosamente minha roupa dentro da mochila de pano. Apanho o meu cabelo e corto com a tesoura, abrindo o caminho para a máquina de cortar. Enfim ajusto a máquina de cortar cabelo colocando o "pente" com a numeração adequada. Deixo o cabelo cortado no cesto de lixo, visto minha roupa e saio com minha nova aparência.



Corte de cabelo:

Desfilava pelo shopping como se fosse uma adolescente rebelde esnobando meu novo estilo como se todos estivessem me vendo e admirando minha passagem. Um momento de empolgação momentânea antes dos trabalhos sérios realmente começarem. Tomava o táxi e seguia com destino ao Ferro Velho.

Quando desembarco do transporte público meu celular toca.
"Quem será?" Ao ver a mensagem sobre a chegada do meu carro um sorriso singelo forma-se no meu rosto. "Finalmente! Táxi não é ruim, mas o carro próprio dá uma liberdade maior"

Inicio, finalmente, minha caminhada à pé. Longe do glamour de Las Vegas, a paisagem agora era outra. Uma Las Vegas hostil e abandonada, uma face da cidade não conhecida pelos turistas. A sensação de estar sendo vigiada por aquelas ruas escuras e sem letreiros de neon. A solidão e a sensação de algo escondido entre as sombras são as minhas companheiras.

"De qualquer modo sou apenas uma revolucionária indignada com o status quo da Camarilla. E tal qual uma neófito recém transformada, devo ficar inconsciente dos olhares
que observam a minha chegada. A partir de agora serei eu em meus primeiros dias de não vida"


E assim eu abandonava meu perfil de ancilae e tentava pensar tal como eu era em meus primeiros anos como vampira. Ao me aproximar vejo uma fogueira. Fazia frio e estávamos próximos de matas. Meus sentidos buscam assimilar os corpos d'água que haviam nas proximidades. Por enquanto, apenas tomar nota. As vozes tornam-se mais próximas e o que eles dizem, compreensível. Observo-os entre as frestas. Aproveito algum momento de privacidade de poder ver sem ser vista e procuro o melhor momento para me aproximar e integrar-me ao grupo de revolucionários...
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Mensagem por Han Ter maio 12, 2020 9:27 am

ETHAN

PS: 10/11
FV: 08/08

Enquanto Francis despejava suas queixas naquela sala, Ethan, de sua poltrona e com a postura confiante, analisava cada detalhe e refletia as possibilidades. Ele até ousava a "brincar" com o lamento do homem a sua frente, usando palavras para tentar deixá-lo encurralado e desconfortável.

-  Se estamos falando em perdas, significa que houve uma falha na administração. – Sorri, sem mostrar os dentes. – Não concorda, senhor Francis?

Francis cessa seu monólogo imediatamente e com um semblante decepcionado olha para o neófito e depois para Kiara. _ Perdão pela sinceridade, mas se mesmo após ouvir meu relato, ainda pensas assim, só consigo pensar que o Sr é novo nisso tudo. Ainda bem que a decisão final será tomada pela Sra Kiara. _ Apesar de toda a aflição do Sr Francis, ele não era do tipo que levava desaforo para a casa. Era um homem de personalidade forte, e Ethan acabara de descobrir isso. Kiara por sua vez, não interferia nas farpas trocadas pelos dois homens na sala. Na verdade ela até achava graça, tentando esconder um sorriso debochado.

Provocações a parte, Ethan voltava a refletir sobre o problema. Pelas datas citadas por Francis, Ethan logo as associou a troca de política na estrutura dos membros. Conclusão essa que Kiara também já havia chegado. Isso ficou bem claro pelas trocas de olhares entre os dois nós momentos certos. Apesar de toda a sua vontade, Ethan sabia que a palavra final era de sua mentira, assim como havia afirmado o Sr Francis. E assim ele o fazia. Ficava em silêncio, torcendo para que Kiara não ignorasse o fato. Querendo ou não, era uma boa oportunidade de mostrar seu valor ao clã.

_ Bom Sr Francis, eu fico triste em saber que as coisas estejam assim em Los Angeles. Sempre tivemos uma relação boa com o oeste do país. _ dizia Kiara ao término das queixas do empresário. _ Mas fique tranquilo, porque iremos resolver a situação. O Sr fez bem em ter nos procurado. Sou grata por isso e não me esquecerei da sua consideração com nossa família. Kiara era afetuosa mesmo sabendo que a intenção de Francis era apenas manter seu negócio. Mas ela não o julgava por isso. _ Irei mandar Ethan até a cidade para resolver a situação. _ O olhar de reprovação era nítido no rosto de Francis. Ele até ousava interromper Kiara. _ A Sra não poderia ir pessoalmente? _ em bom tom a vampira respondia: _ Não Sr Francis, não posso. Mas confio totalmente no Sr Ethan e, peço que também confie.

Kiara se levantava e, assim os dois também. _ Bom, acredito que nossa reunião chegou ao fim, peço a sua licença para que eu possa passar as devidas orientações para o Sr Ethan. _ Francis consente com um movimento de cabeça e após as despedidas deixa o local. Agora com apenas a presença de Ethan, Kiara poderia falar mais abertamente. Ela voltava a se sentar em sua poltrona e assim que seu pupilo se acomoda ela o pergunta: _ O que acha dessa situação Ethan? _ É claro que Kiara já tinha tudo bem definido dentro de sua cabeça, porém, queria estudar a reação e raciocínio de Ethan para com a adversidade.
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Mensagem por Han Ter maio 12, 2020 2:54 pm

THEON


PS: 08/10
FV: 06/06

- Destreza 5 -
- Rapidez ativada -
- Auspícios ativado (audição e olfato) -


Olhando para o homem com o bastão na mão, Theon apenas imaginava como ele o usaria para justificar aos observadores o sangue em sua boca e mãos. Em momento algum lhe ocorria a sensação de medo. Afinal, era um predador do mundo das trevas, diante de um mortal com um pedaço de pau na mão. O sangue corria nas veias do imortal até os músculos, deixando seus movimentos acelerados. Não em um nível impressionante, a ponto de quebrar a máscara, mas em um nível que faria a diferença na luta. Antes que o homem pudesse reagir, um soco lhe acerta a boca do estômago e imediatamente ele deixava o bastão cair ao chão para levar suas mãos a barriga, tendendo a posição fetal e, gemendo de dor. Só com esse golpe, Theon já havia subjugado o homem, mas o vampiro estava com sede de violência e queria ver o sangue do cara em sua face e mãos. Antes que o homem se recuperasse do primeiro golpe, o gangrel lhe acerta um gancho de direita que lhe acerta o rosto. O impacto do golpe fez romper a pele de seus lábios e quebrar alguns dentes da frente. Nisso, o sangue espirrava na direção oposta a do corpo do homem que caía inconsciente.

Theon escutava os comentários da vizinhança, que observava os acontecimentos por de trás de suas cortinas. _ Meu Deus! Ele vai matar aquele homem! _ Dizia uma senhora. _ Porra, o cara bate muito! _ Desta vez, a voz era de um jovem. _ Ih, os outros dois estão vindo!... Alguns estavam apreciando a luta, outros ficaram chocados com o show de violência. Mas comentários a parte, o gangrel ainda estava exposto ao risco. Parece que os dois capangas restantes ouviram a briga e agr corriam para o local. Descendo a escadinha que ficava em frente a casa, eles viam seu companheiro caído ao chão e diante disso, eles sacam suas armas. _ Que porra tá acontecendo aqui? O que você fez com o Chuck?! Dizia o homem com uma automática apontada para o peito do gangrel. _ Luke! Luke! Gritava ele olhando para o motorista sem saber que ele também tinha sido abatido pelo vampiro. Theon estava numa situação delicada, ele tinha duas armas e muitos olhos apontados para ele. Como ele sairia dessa situação?


Última edição por Han em Qui maio 14, 2020 1:23 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Han Ter maio 12, 2020 3:34 pm

ABIGAIL

PS: 14/15
FV: 08/09

[(...)Antes de sair do The Palazzo, Abigail toma uma atitude radical para com sua aparência. A vampira adquire uma tesoura e uma máquina de cortar cabelos em uma loja dentro do shopping, e de lá segue para o banheiro. Se trancando em um box, a tremere retira toda sua roupa, ficando apenas com as íntimas e então começa a cortar o seu cabelo. Primeiro a tesoura, para diminuir o volume, depois a máquina. Em poucos minutos Abigail estava totalmente diferente. É incrível como os cabelos podem transformar as pessoas. Agora a cainita estava totalmente no seu personagem. Uma adolescente rebelde e moderna. Lutando para por abaixo o sistema. Era hora de partir. (...)]

Em silêncio, Abigail observava o grupo pelas frestas dos carros empilhados. A reunião ainda não havia começado, e o grupo apenas jogavam conversa fora. Nada de surpreendente. Fora do grupo, a atmosfera do local parecia morta. Frio e silêncio preenchiam todo o território do ferro velho. Abigail esperava o momento certo para se revelar.

Uma sensação estranha lhe percorre o corpo. Abigail pressente algo se aproximando. Não algo que ofereceria algum risco a sua integridade, mas algo curioso. A tremere sente a presença de dois seres se aproximando pelas costas, eles ainda estavam distantes, mas a era difícil passar algo despercebido para a vampira que possuí uma percepção e, domínio da disciplina auspícios elevados. Se tratava de um homem que segurava uma corrente que por sua vez estava presa na coleira de um rottweiler bastante robusto e ameaçador.

Sem esforço, a tremere notava que se tratava de um cainita. O vampiro vestia um colete jeans com algumas estampas de caveira e chamas, feitas a mão. Calça jeans rasgadas no jelho e um cinto de couro. Coturnos pretos. Na cabeça, se destacava um moicano pintado de vermelho. Alguns piercings no rosto e uma barba rala e falhada. No pescoço, uma tatuagem de uma rosa e no braço uma de arame farpado.Tinha um porte atlético e parecia ter acabado de sair dos anos 90. Ao perceber que foi detectado, o cainita dizia: _ Está perdida gatinha? _ Sem nenhum pudor, ele sorria exibindo suas presas de vampiro. Sem nem ao menos saber se estava diante de uma igual. O seu cão começava a rosnar para a vampira e a dar algumas investidas em sua direção, mas que eram contidas pelos fortes braços do vampiro que o segurava.


Última edição por Han em Ter maio 12, 2020 4:37 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lipe Ter maio 12, 2020 3:37 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
THEON
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝

'Eu estava prestes a ser alvejado com armas de fogo, pessoas curiosas vendo tudo o que faço. Sem falar na possibilidade de estarem me gravando! A escuridão daquele lugar era minha unica proteção contra uma fama indesejada. De qualquer forma, as pessoas viram que eu impedi um atentado na casa. Claro, a opinião publica nunca é clara, objetiva, ou justa...'

'Mas aqueles capangas viram mais do que deveriam, e de perto. Eles não podem ser testemunhas do que eu sou ou do que eu fiz.'


Primeiro, preciso retarda-los, e para isso os encaro usando meu grande e forte magnetismo. ||(Presença 1 - Fascínio||, ergo uma mão, em sinal de 'pare', e digo calmamente: "Não sou mau!".

Logo em seguida, eu pego o homem nocauteado na minha frente, e ergo-o, usando o homem em meus braços como escudo.

'Espero que eles atirem, assim o homem morre e então ele não se lembrará do que viu quando olhou para mim.'
Corro, erguendo o homem na minha frente, e vou rapidamente até a direção dos outros dois. Até chegar perto o suficiente.

'Nessa altura, preciso apelas para o terror, e então uso um recurso meu pouco explorado.' Desativo o meu magnetismo, e ativo meus olhos noturnos, e encaro diretamente um dos homens, olhando-o por detrás do corpo do homem que carrego.

'Na visão dele, eu sou um monstro ensanguentado, com olhos demoníacos, e carregando um corpo, ele deverá ficar apavorado, e só pensará em atirar. Isso ajudará os moradores que assistem a formarem uma opinião melhor sobre mim, ou pelo menos eu espero.'

(Antes que os homens atirem, eu desativo minha audição super sensível, não quero ficar atordoado com barulho dos disparos. Minha super velocidade também não é apropriada agora, e eu paro de usa-la.)


Última edição por Lipe em Qua maio 13, 2020 9:30 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Ter maio 12, 2020 4:18 pm

Enquanto observo o grupo desatento sinto algo sinistro se aproximando. Aquela sensação de que fazia meus pelos eriçarem. Em um movimento discreto e furtivo meus olhos buscam localizar a fonte daquele "mal" palpável, enquanto giro o rosto apenas o necessário para ter a visão do que se aproximava.

"Não há dúvidas de que é um vampiro. E não um vampiro qualquer, provavelmente alguém que já perdeu boa parte de sua humanidade..."

Fico olhando calada enquanto ele se aproxima. Observo cada detalhe. O cachorro, as tatuagens e as roupas que usava.

_ Está perdida gatinha? _

"Ele é abusado, muito confiante e provavelmente não dá a mínima para a Máscara..."

Pensava eu enquanto recuava um passo para trás, trazendo minha mão esquerda ao queixo. Meus olhos vacilam entre o homem e sua postura intimidatória e seu cão feroz, deixando evidente que eu estava "tremendo" de medo dele e de seu feroz carniçal, dentro do papel de uma criança da noite recém abraçada que ainda desconhece muitos dos segredos da noite e os perigos que ela trás consigo.

- Aaaah... Mostrando insegurança, olhava mais uma vez para o cão, como se tivesse com medo que ele escapasse, antes de ganhar a segurança suficiente para dizer: - Eu.... achei que... teria um lugar aqui, para... Desviava o olhar para os lados e então o fitava novamente: - ...bem, para quem está de saco cheio daqueles otários da Camarilla! Por fim soltava uma frase com um pouco mais de segurança e uma pitada de revolta com a suposta situação em que me encontrava na cidade.

Então olhava para o rumo daqueles que estavam reunidos e encarava, com insegurança claro, o homem com seu cachorro, como quem sem dizer nada dissesse:
"- Será que me enganei?"
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Mensagem por Ethan Wood Qua maio 13, 2020 1:04 pm

A provocação não era bem aceita por Francis que, respeitosamente, dá uma resposta a altura ignorando qualquer tipo de intimidação que Ethan tentara impor. Surpreso, o vampiro se cala e volta a exibir um sorriso sem mostrar os dentes, meneando a cabeça para baixo e para cima em seguida, numa aparente concordância. Coloca-se de pé, enquanto ouve o restante da conversa. Vai até a estante situada atrás do sofá que Francis se acomodara e retira uma garrafa de coloração esverdeada, com um rótulo exibindo o tradicional símbolo da Old Armour, um cavaleiro com vestes esvoaçantes em cima de um cavalo. Serve-se do whisky num copo largo e baixo, guardando-o em seguida. Volta a se aproximar de Kiara, que terminava de escutar o relato de Francis e se colocava prontamente a disposição para ajudar. De trás da poltrona de Kiara, Ethan continuava de pé, mantendo uma expressão indiferente quanto ela o designa para ir até Los Angeles.

Francis escreveu:- A senhora não poderia ir pessoalmente?

"Você não sabe mesmo com quem está falando, não é?!"

Diante do pedido de Kiara para que Francis confiasse nele, Ethan levanta o copo de whisky – copo este que ainda não tocara seus lábios – como se fosse brindar, e volta a sorrir. Despede-se de Francis com um aceno e, em seguida, senta-se ao lado de Kiara, colocando o copo sobre a mesa em frente à poltrona. Aquela aparência requintada e levemente boêmia que exibiu com a bebida já não se fazia mais necessária.

Kiara escreveu:- O que acha dessa situação, Ethan?

- Honestamente, Francis parece-me um homem de fibra. Não se deixou intimidar pela minha insinuação e ainda me respondeu a altura. É uma boa primeira impressão.

Cruza a perna, baixando a cabeça por alguns segundos. Respira fundo e, após processar todas aquelas informações de forma analítica, sente-se pronto para responder a real pergunta de sua mentora.

- Quanto a situação de Los Angeles, consigo enxergar uma perda significativa para nossa família se não intervirmos. – Encara fixamente os olhos de Kiara, perdendo-se momentaneamente naquela imensidão obscura. – A solução é fazer o que sempre fazemos: negociar com o lado que nos favoreça mais e nos envolvermos o mínimo possível no campo de batalha. Consigo executar essa tarefa.

Cala-se, esperando que Kiara compartilhe seu ponto de vista.
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Mensagem por Han Qua maio 13, 2020 2:22 pm

Theônios Albuquerque, o Fera

PS: 08/10
FV: 07/06

- Destreza 5 -

A situação demandava mais estratégia e menos porradaria, pelo menos por enquanto. Diante das duas armas e dos diversos olhares curiosos da vizinhança, Theon era cauteloso e se preocupava em não quebrar a máscara. Por isso ele usava um poder que para a maioria do rebanho é imperceptível. Mas tem efeitos positivos na maioria das vezes. Concentrando em seu magnetismo, o gangrel usava sua presença para conter a hostilidade daqueles que o ameaçavam.

Erguendo sua mão em sinal de paz, o vampiro pedia para que os homens não atirassem. Seu pedido parece ter surtido efeito, sendo que a postura ofensiva de ambos começava a se desfazer. Theon se aproxima de forma cautelosa do homem apagado no chão para pegá-lo. Confuso porém sob o efeito do fascínio do gangrel, os homens apenas observavam o vampiro pegar o corpo do colega e o erguer. Theon iria usá-lo como escudo humano.

Com o corpo do homem nocauteado lhe protegendo, Theon avança na direção dos dois outros capangas. Eles não sabiam como reagir, e isso ajudava Theon a ir adiante na sua estratégia. Porém, em um momento o gangrel ativa sua visão da besta deixando seus olhos vermelhos e fluorescentes. Aquilo faz com que o vampiro pareça uma ameaça e um dos homens com força de vontade mais alta acaba conseguindo sair do feitiço da presença. _ Que diabos é você?! _ Novamente erguia sua mão com a arma apontada para o rosto do vampiro. _ Pare agora mesmo ou vou atirar!

Theon estava a 1 metro do homem que o ameaçava. O corpo do amigo atrapalhava o capanga de acertar o gangrel bem em cheio na cara. Os movimentos do vampiro estavam bastante limitados por estar carregando o corpo. E se ele soltasse o corpo com certeza levaria um tiro no rosto. Eles se viam em meio a um impasse. Quem cedesse primeiro poderia sair bastante ferido, e ambos sabiam disso e assim, defendiam sua posição com o maior vigor possível. Um clique de arma engatilhando era escutado ao lado do capanga, para surpresa de todos, havia alguém que acabou passando despercebido. _ MORRA SEU FILHO DA PUTAAA!!!!!! _ Um estrondoso barulho de disparo era ouvido e a cabeça do capanga explodia em pedaços de carne, ossos e cabelos para todas as direções. Ao olhar para o lado, Theon via Regina com uma escopeta nas mãos e cheia de sangue do capanga no corpo.

O outro capanga que estava sob o efeito da presença do vampiro, imediatamente desperta para a realidade e percebe que sua vida estava em grande risco. Uma loira louca com uma 12 nas mãos e, um barbudo ensanguentado com os olhos acesos e vermelhos. Balbuciando e soluçando, ele dava passos para trás, se afastando de ambos, se virava e saía correndo em desespero, temendo por sua vida e integridade física, já que a psicológica tinha ido para o espaço.

Regina estava experimentando uma sensação comparada ao frenesi dos vampiros, porém mais branda por se tratar de uma mortal. Mas sem dúvidas ela estava bastante perturbada. Ela nunca havia matado um homem. Suas mãos tremiam muito e sua respiração estava muito ofegante. Ela estava prestes a entrar em choque, mas resistia tentando manter a sanidade, apesar da adrenalina que lhe percorria o corpo.
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Mensagem por Lipe Qua maio 13, 2020 3:16 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝

'Estrategia para que, não é? Quando eu estava deixando minha Besta de lado, Regina, que tem minha vitae dentro dela agiu como eu deveria, como uma Gangrel realmente faz, estourando os miolos do filho da mãe! Gostei dessa cadela!'

'Agora tenho várias coisas com que me preocupar, vou tentar resolver todas as mesmo tempo.'


Ativo novamente meu charme magnético, e deixo que todos ali, inclusive Regina, me vejam, e digo para ela: Fique calma, dará tudo certo. Leve a arma para dentro, e me espere lá.

Eu, então, corro na direção do cara que fugiu, e ao alcança-lo, pego-o pelo braço, e usando meu dom de acalmar a Besta, eu dou um puxão no cara, e vou arrastando ele até a casa.

No caminho passo pelo outro homem, o que eu usei como escudo, e puxo ele também. Levo os dois para dentro da casa.

O que teve a cabeça estourada, ignoro, e o que ficou no carro, também deixo para trás. A Regina, se ainda estiver em choque, eu chamo ela mais uma vez, e mando ir para a casa, dessa vez falo de forma mais imperativa.

Ao entrar na casa com os homens, eu fecho tudo, e coloco os homens dentro do banheiro, e procuro em seus bolsos alguma pista de onde posso achar o Rudolf. E então eu vou até os fundos da casa, e usando meu olfato apurado e somado ao meu dom de maximar meus sentidos, eu tento identificar quem esteve ali alguns minutos atrás. (Sentido Aguçado em Olfato + Auspícios em Olfato + Investigação + Rastreamento)

Se Regina estiver bem, eu chamo ela e digo: "Alguém passou por aqui, você sabe quem foi?"

(Minha Presença fica ativa o tempo todo, e sempre que alguém novo aparecer, eu tento Fascinar a pessoa)
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Mensagem por Han Qui maio 14, 2020 9:51 am

Abigail

PS: 14/15
FV: 08/09

Por um instante, Abigail aparentava ter sido pega de surpresa. Como uma jovem inexperiente, a tremere demorava a reagir com a presença do vampiro. Sua encenação de uma frágil mulher encurralada era digna de um Oscar. Enquanto ele se aproximava, a experiente ancillae analisava cada detalhe do rebelde cainita e, tirava suas conclusões. Ao ouvir as palavras do vampiro, Abigail o acha bastante abusado, mas continua no papel e demonstra medo e insegurança.

O homem se aproxima mais a ponto de poderem conversar sem elevar a voz. Ele dava um comando para o seu cão, para que o mesmo se acalmasse. O rottweiler imediatamente para de ser hostil, demonstrando disciplina e obediência ao seu dono. O vampiro esperava a tremere concluir sua explicação. Ela gaguejava e vacilava bastante mas em um momento ela transmitia a sua real intenção ali. Se unir a uma causa contra a Camarilla. O mesmo sorriso cheio de dentes volta a aparecer no rosto do vampiro.

_ Pra ser sincero eu pensei que você seria minha janta! Hahahah é muito coradinha para ser um de nós... _ Sua voz era rouca e perturbadora. _ mas sim! Sim! Você veio ao lugar certo gata! Garcia está quase chegando e logo nossa reunião terá início... _ o vampiro para em reflexão, como quem tinha falado mais do que devia, então ele adota um semblante sério e pergunta: _ Como você ficou sabendo do nosso encontro? Me fale um pouco mais de você. Pertence a qual clã gatinha? _ O cainita agia como um recrutador de empresa, só que inexperiente. Ficava nítido isso. Ele estava inconveniente perto demais do corpo de Abigail, cara a cara, talvez ele pensasse que assim estaria intimidando aquela novata, garantindo que não se tratasse de uma aventureira ou espiã. Ele também toca seu rosto com a mão direita, talvez quisesse sentir se havia calor no corpo de Abigail.
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Mensagem por Abigail Qui maio 14, 2020 11:08 am

Quando ele dava uma ordem ao cão para parar, eu me mostrava menos tensa e menos preocupada. Meus olhos não focavam mais o cachorro, deixando ele perceber que eu estava mesmo com medo daquele enorme cachorro e que ele tinha o domínio da situação.

_ Pra ser sincero eu pensei que você seria minha janta! Hahahah é muito coradinha para ser um de nós... _

Dou um sorriso sem graça, respondendo enquanto desvio o olhar timidamente para o chão, demonstrando vergonha de ser quem era.... - Você não é o primeiro a se confundir assim... Minhas palavras tinham um quê de lamentação e voltava a fitá-lo com um olhar triste, como se eu me sentisse uma deficiente, como se eu detestasse essa diferença e desejava ter uma aparência pálida igual todos os outros. - .. Eu não sei porque sou assim... Lamentava falando do meu rubor como se achasse que aquilo fosse um defeito.
_ mas sim! Sim! Você veio ao lugar certo gata! Garcia está quase chegando e logo nossa reunião terá início... _

Hmm... então Garcia que é o cara...

_ Como você ficou sabendo do nosso encontro? Me fale um pouco mais de você. Pertence a qual clã gatinha? _

- Parece que alguém acabou falando demais sem querer e agora quer ter certeza que não abriu a boca para a pessoa errada. Ok, deixe-me acalmar esse seu coração aflito para você me dar mais coisas...

Deixo ele sentir a temperatura do meu corpo, mas só por um pequeno instante, afastando-me um passo para trás, como se tivesse medo de seu toque e, como uma gatinha assustada, era uma forma de defesa. Embora houvesse muitos outros motivos para que eu não quisesse que ele me tocasse, afinal ele é o inimigo e eu desconheço suas intenções...

- Alto lá, grandão! Vamos devagar com isso...

_ Como você ficou sabendo do nosso encontro? Me fale um pouco mais de você. Pertence a qual clã gatinha? _

Agora eu o encarava e respondia sem titubear, como se estivesse movida por uma paixão interna, ou uma motivação pessoal forte para estar ali.

- Sou uma Toreador. Eu sei o quanto sou bonita, esse disfarce vai casar perfeitamente comigo, além disso, a maldição do Clã Toreador é algo que eu consigo reproduzir e temos o Auspícius em comum. Como uma vampira novata, é normal que eu ainda não tenha desenvolvido outras disciplinas, principalmente quando se foca muito em uma das disciplinas.... - E... bem, eu percebi que Franklin e Jacob estavam envolvidos em alguma coisa, mas não sabia o quê. Então eu os segui até um curral. Rock... Cerveja.... motoqueiros.... e comida fácil. Mesmo a uma distância considerável eu consegui compreender que eles falavam sobre uma reunião, no ferro velho à meia noite.
Inventava dois nomes aleatórios enquanto imaginava dois neófitos qualquer. Mostrava ao grandão que apesar de uma gatinha indefesa eu também tinha as minhas habilidades e coragens para certas coisas que muitos não tinham...

- Mas eles são dois covardes! Tanto é que não os vejo aqui! Antes uma gatinha assustada agora eu enchia o peito e me orgulhava da minha coragem para estar ali, me expondo ao desconhecido. - Eles preferem o cabresto dos anciões do que ser livres. Já eu... ram! Eu tenho uma alma livre e não aceito a dominação dos porcos da Camarilla! Prefiro morrer livre do que viver para sempre numa prisão! Afirmava com convicção.
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Mensagem por Han Qui maio 14, 2020 2:09 pm

Ethan Wood

PS: 10/11
FV: 08/08

Ethan rendia o debate com o Sr Francis, sobre a real responsabilidade dos fatos por ele relatados. O Giovanni se levantava depois da resposta firme do empresário e se dirigia para um móvel de madeira, perpendicular a porta. Francis continuava falando e Ethan enchia um copo com um bom whisky. O cainita guarda a garrafa e caminha lentamente até parar atrás da poltrona de sua mentora. Ele não se manifestava mais, deixava a palavra final para Kiara. As considerações finais já estavam sendo ditas e a reunião caminhava para o fim. Com elegância, o vampiro gesticulava um brinde a desconfiança de Francis, depois que Kiara o pede para confiar em seu enviado. Enfim, reunião encerrada, agora era Kiara e Ethan.

Apesar de ser uma cainita extremamente experiente, Kiara deixava Ethan manifestar sua opinião e quem sabe um sugestão de uma possível solução para o caso. E assim o Giovanni o faz.

-  Honestamente, Francis parece-me um homem de fibra. Não se deixou intimidar pela minha insinuação e ainda me respondeu a altura. É uma boa primeira impressão.

Um sorriso escapava aos lábios da vampira. _ Sim! Francis pode ter um aspecto rústico, mas é capaz de cumprir o que lhe é delegado. _ Kiara pega o copo de whisky que seu pupilo havia deixado sobre a mesa e, começa a deslizar a ponta do indicador lentamente sobre a borda.

- Quanto a situação de Los Angeles, consigo enxergar uma perda significativa para nossa família se não intervirmos.

Kiara apenas escutava, devolvendo a flertada de Ethan que por alguns segundos parecia ter se perdido no olhar de sua mentora.

- A solução é fazer o que sempre fazemos: negociar com o lado que nos favoreça mais e nos envolvermos o mínimo possível no campo de batalha. Consigo executar essa tarefa.

Kiara sorri. _ Muito bem, então resolva isso para a família. _ Kiara era direta, talvez até mais do que Ethan esperava. _ Sugiro que embarque hoje mesmo para L.A. Vou pedir minha secretária para providenciar tudo o que irá precisar. Transporte, hospedagem e etc. _ Kiara se levanta. _ Preciso ficar em Boston. _ A vampira se aproxima do Giovanni e delicadamente segura o rosto de Ethan com as duas mãos. Ela a olha nos olhos e diz: _ Se cuide. _ E um beijo era dado na face do vampiro. É atípico um vampiro demonstrar afeto, mas Kiara vem de uma descendência italiana e, eles se expressam muito com o corpo, além de palavras. Talvez seja só uma herança de etnia. Sem dizer nada, Kiara ficava parada diante do vampiro, Ethan sabia que era hora de deixar sua mentora a sós.

(Off: sinta-se a vontade para fazer o que quiser nesse meio tempo).

Minutos depois, uma mensagem chega ao telefone de Ethan, era a Srta Carmem (secretaria de Kiara), transmitindo ao vampiro todos os detalhes de sua viagem.

Carmen escreveu:"Boa noite Se Wood! O piloto já o aguarda no aeroporto para o seu vôo até Los Angeles. Vocês irão partir às 21:00h e tem previsão de chegada às 03:00h. Sua hospedagem no The Ritz-Carlton, Los Angeles já foi providenciada e assim que desembarcar, um veículo estará o esperando dentro do hangar. Qualquer dúvida estou a disposição."
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Mensagem por Ethan Wood Sex maio 15, 2020 12:03 am

A satisfação em ver o sorriso de Kiara surgindo a cada frase que profere toma conta de seu ser. Animado, ele poderia continuar falando, buscando assim mais a aprovação de sua mentora, mas se contem. Sabia que ela era prática e muito ocupada, e tomar seu tempo com colocações desnecessárias era a última coisa que desejava.

Kiara escreveu:- Muito bem, então resolva isso para a família. Sugiro que embarque hoje mesmo para L.A. Vou pedir minha secretária para providenciar tudo o que irá precisar. Transporte, hospedagem, etc. Preciso ficar em Boston.

- S-Sim, compreendo. Estamos nas fases iniciais de nosso empreendimento em Boston e isso demanda sua atenção. – Acompanha o movimento de Kiara com a cabeça, elevando-a alguns centímetros. – Certo, aguardarei as instruções da Carmen. Aliás, já elogiei a eficiência dela pra você? Está merecendo até um aumento...

Provoca, aproveitando ao máximo aquela oportunidade de intimidade emocional com Kiara. Lembra-se por um breve momento dos primeiros dias que passara ao lado daquela que seria sua futura mentora. As descobertas de tantas nuances de sua personalidade e a relação que construíra junto dela englobavam o melhor momento que tivera em toda sua existência. Mesmo que não quisesse admitir que sua felicidade estava presa à existência de outra pessoa, seu caminho seguia dessa forma e não podia fazer nada para mudar isso.

Kiara escreveu:- Se cuide.

- Eu... – Pareciam estagnados em meio ao tempo contínuo. A força que Kiara exercia em Ethan com gestos simples era tão grande, que ele designaria como missão cuidar de si, mesmo que seu real desejo fosse a autodestruição na cidade dos anjos. Com algum esforço, ele retoma o controle a ponto de conseguir pelo menos terminar a frase. – Pode deixar. Te mando notícias assim que chegar em Los Angeles.

Levanta-se e segue para fora da sala. Sua mente projetava quase que uma sensação física de aperto no peito, mesmo que a morte em suas entranhas tornasse isso impossível. Sobe o mesmo lance de escadas que outrora descera e se vê uma vez mais em seu quarto. Calmamente, busca por algumas peças de roupa, tentando pensar nos variados ambientes que frequentaria em Los Angeles. Opta por uma dúzia de camisas monocromáticas que variavam entre o branco, o preto e o cinza, uma camisa específica de cor azul escura e, por fim, uma última veste, esta vibrantemente vermelha, apropriada para entradas triunfantes e levemente excêntricas. Para completar, separa alguns blazers, duas jaquetas de couro e sapatos variados.
Após organizar seus pertences, tendo consigo uma mala de mão e uma espécie de bolsa que podia levar nas costas, busca pelo celular e manda uma mensagem para um contato descrito como "Farrell". O seu "Pode falar?" é respondido quinze segundos depois com um "Ok". Inicia a chamada de voz através do próprio aplicativo de mensagens, que utilizava a internet e não deixava registros em companhias de telecomunicação. Este fora um pedido da própria pessoa que tentava contatar, que considerava aquela uma forma discreta de conversar, sem deixar rastros.


- Estou indo para Los Angeles hoje a noite. Economicamente falando, as coisas não estão nada positivas por lá. – Contem-se, aguardando seu contato responder e dando a ela o protagonismo que buscava incessantemente. – Está sabendo de alguma coisa, Jodie? Sabe que fico te devendo muito por essa, não é?

Após alguns minutos, finaliza a conversa e vê que recebera uma mensagem durante a ligação. Tratavam-se das instruções de Carmen quanto a hospedagem em Los Angeles e demais pormenores. Checa as informações e, enfim, deixa a morada dos Giovanni. Anda alguns quarterões até se afastar da casa para, enfim, chamar um táxi. É atendido dez minutos depois da solicitação, adentrando o veículo com aparente urgência e direcionando um cumprimento ao motorista.

- Agradeço. – Sorri e acena com a cabeça. – Para o Boston Logan, por gentileza.

Estaria dentro do avião em menos de uma hora, pronto para iniciar a viagem. Que surpresas Los Angeles reservaria para Ethan?.
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Mensagem por Han Sex maio 15, 2020 10:11 am

Theônios Albuquerque, o Fera


PS: 08/10
FV: 06/06

- Destreza 5 -


Ao ver o estado de Regina, Theon tenta acalma-la usando o sobrenatural para isso. O gangrel novamente usa sua presença para encantar sua carniçal e a livrar da sensação que estava sentindo. Mas parece que dessa vez não fez muito efeito. Regina continuava muito ofegante e com batimentos cardíacos acelerados. Ela olha para Theon e devagar coloca a arma sobre a tampa da mala do carro. Num movimento lento e difícil, Regina apoia seu tronco colocando as mãos sobre os joelhos, então começa a vomitar.

Theon pensa em correr atrás do último capanga consciente, mas foi em vão. O homem já havia desaparecido. Enquanto Regina passava mal, Theon se preocupava com o cenário caótico. Ele pega o homem nocauteado que parecia estar acordando. Ele não era um risco, apenas balbucia algumas palavras ininteligíveis quando é colocado e trancado no banheiro. Ainda estava meio grogue pela pancada que recebeu do vampiro. O morto e o do carro Theon ignora. Nenhum deles eram ameaças. Theon revista os bolsos do que estava no banheiro e encontra uma carteira com documentos e alguns dólares, um telefone e um maço de cigarros com um isqueiro dentro.

O neófito levava Regina e a arma para dentro da casa também. Ela já tinha sido exposta demais. A mulher parecia estar se recuperando. Regina ia até a pia da cozinha (pois tinha tentado o banheiro, mas estava trancado) e lavava sua boca. Theon perguntava sobre a presença de mais alguém na casa. _ Depois que você saiu, eu fiquei sozinha. Consegui fugir pelos fundos e fiquei de longe observando. Vi que você estava em apuros, e voltei pra ajudar. _ Regina enchia a boca com água, gargarejava e cuspia no bojo da pia. Ela repetia esse processo mais duas vezes. _ E agora, o que vamos fazer?

Com calma Theon fazia uma busca no celular que pegou do homem preso no banheiro. Ele via várias mensagens e fotos irrelevantes, mas uma foto lhe chama a atenção. Na imagem, o homem está ao lado de Rudolf em frente a uma mansão que por sua vez ficava em uma área de mata com várias árvores esplendorosas. O vampiro era novo na cidade e não conhecia muitos locais. Ele então pergunta a Regina se conhecia o lugar e após refletir alguns instantes olhando para a imagem, ela arriscava um palpite. _ Ahh, só pode ser o condomínio ecológico a oeste de Boston. É um local com mansões distribuídas em muita área verde. O lugar deve ser muito bem vigiado, pois só mora milionários.

As habilidades de rastrear do vampiro rendeu uma pista promissora. Agora Theon precisava decidir o que fazer com essa informação. Theon precisava decidir rápido, pois ao longe podia se ouvir sirenes se aproximando do local. Alguém ligou para a polícia. E logo as autoridades estariam ali, naquela cena de crime e carnificina que estava a casa de Regina. _Theon, temos que sair daqui logo. A polícia está chegando. _ dizia Regina nitidamente aflita.


Última edição por Han em Sex maio 15, 2020 4:35 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Han Sex maio 15, 2020 3:00 pm

Abigail


PS: 14/15
FV: 08/09


Assim que o cão se torna pacífico, Abigail aparenta relaxar. Ela fazia questão de demonstrar o seu medo para o vampiro, lhe dando a falsa sensação de estar no controle da situação. A tremere reage de maneira tímida em relação ao comentário do vampiro. Ela explica a situação de seu rubor deixando nítido a sua frustração com o caso. _ Relaxa Gata! Isso é uma vantagem... mas você é nova demais nesse jogo para entender essas coisas. _ dizia o vampiro sem saber a ironia da cena em que estava inserido.

Abigail nota que o homem exitou ao falar o nome: Salvador Garcia, e logo ela percebe a importância desse nome. Ao ser tocada, a tremere primeiro fica imóvel mas depois recua. O vampiro não insiste nisso. Ao ser questionada, a vampira agora assumia um papel inspirado para então respondê-lo. "Sou uma Toreador" _  Escolhia sabiamente a tremere. O vampiro não escondia o seu semblante decepcionado. Ele a olhava de cima a baixo. _ Ehh... Tem cara mesmo. _ Ele se afasta dando 'ar' para a vampira, que continuava:

- E... bem, eu percebi que Franklin e Jacob estavam envolvidos em alguma coisa, mas não sabia o quê. Então eu os segui até um curral. Rock... Cerveja.... motoqueiros.... e comida fácil. Mesmo a uma distância considerável eu consegui compreender que eles falavam sobre uma reunião, no ferro velho à meia noite.

O vampiro olhava para Abigail com um ar desinteressado e como se ela estivesse falando demais como uma tagarela. Mas afinal, foi ele mesmo quem havia perguntado.

- Mas eles são dois covardes! Tanto é que não os vejo aqui!

_ Éhh... Devem aparecer daqui a pouco. _ Ele agia como se conhecessem tais personagens criados pela ancillae. Tentando passar uma falsa impressão. Deve ter sido difícil para a vampira segurar o riso. Aquele vampiro era no mínimo um comédia! Como dizem por aí.

- Eles preferem o cabresto dos anciões do que ser livres. Já eu... ram! Eu tenho uma alma livre e não aceito a dominação dos porcos da Camarilla! Prefiro morrer livre do que viver para sempre numa prisão!

Por um momento o vampiro apenas observa Abigail. _ Meu Deus! Como falam essas jovens! Não importa se é humana ou vampira não é mesmo? Sendo mulher vocês não conseguem calar a porra da boca! Hahahahaha _ ele ria da sua própria piada machista como se tivesse sido muito engraçada. Ele se senta em um amontoado de pneus e acaricia o seu cão. _ E essa apaixonada rebelde revolucionária e blá blá blá... Tem um nome? Eu sou o Kleber.

Nessa hora, a conversação do grupo atrás da montanha de carro parava. Todos pareciam estar prestando atenção em algo. O silêncio que durou o suficiente para o grupo se organizar era quebrado por uma voz masculina forte e jovial. _ Sejam bem vindos meus irmãos! _ Kleber arregalava os olhos e praguejava. _ Droga! Garcia já chegou! Vamos, vamos logo menina! _ dizia ele para a tremere. E Garcia continuava: _ Essa noite, será dado a vocês o maior poder que alguém poderia lhes dar! Essa noite, vocês serão apresentados ao poder da escolha! _ o pequeno grupo gritava em euforia. _ Essa noite, vocês serão apresentados ao que nos orgulhamos de fazer parte, o Estado Livre! _ um grande viva era proferido pelo grupo. _ Quem aqui está cansado das regras injustas, impostas pela Camarilla e seus mofados líderes e autoridades? _ Nóóóss! _ quem aqui quer viver em um lugar onde a igualdade prevaleça e todos tenham os mesmos direitos e deveres? E ninguém está acima de ninguém! _ Nóóóss! Ehhhhh! _ Então meus irmãos, é isso que vos ofereço. Igualdade, respeito. Desde o neófito ao matusalém. Todos em harmonia. O estado livre é o futuro. Somos vistos e taxados por nossos inimigos como rebeldes e desordeiros... porque eles nos temem. Eles temem o novo. E eles denigrem tudo aquilo que lhe és estranho, tudo que lhe és assustador. Mas somos heróis... Heróis que lutam contra a desigualdade e injustiça. Nós somos o pesadelo desses anciões empoeirados. _ nesse momento o pequeno grupo de vampiros ia a loucura com as palavras de Garcia.

O líder Anarquista usava de um tom mais brando para continuar. _ Então meus irmãos, quem de vocês estariam disposto a se unir a causa? Já adianto que não será fácil. O caminho é árduo e poderá lhes custar a vida. Mas de que vale a vida se não é nós mesmo que a controlamos? De que vale viver sobre as vontades dos antigos que não se empenham em entender o novo. Acham que o mundo ainda é o mesmo de quando viveram... Pra mim... Não vale a pena. _ As palavras sinceras de Garcia separou o grupo entre apaixonados e covardes. Meia dúzia logo se prontificou para se unir a causa, enquanto outros hesitaram por temer a morte-final. _ Eu convido vocês a nos visitar em Los Angeles. Lá nós conseguimos expulsar a Camarilla com um belo chute na bunda. E lá vivemos em paz, sem medo. Aqueles que estão receosos, vá conhecer Los Angeles, e nunca mais aceitarão outro estilo de existência. Eu vos garanto.

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Salvador García - Líder Anarquista.

Em volta de Garcia, haviam outros vampiros, inclusive Kleber. Ele não estava ali para se juntar ao estado livre. Ele já era do Estado livre. Apesar de falar bem o inglês, Garcia não conseguia esconder a sua herança espanhola. Ele tinha o sotaque bem presente em suas palavras.
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Mensagem por Lipe Sex maio 15, 2020 7:32 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝

'As coisas parecem ter melhorado, mas logo vão piorar de novo, tenho certeza, só analisar o cenário!'

— "Você consegue dirigir? Vá pro carro, eu já vou!"

Espero ela sair, e pego alguma coisa que possa incendiar aquela gasolina, e monto, rapidamente, uma trilha para incendiar a casa aos poucos, e não explodir imediatamente. Cuido para que o banheiro incendeie primeiro, ou o quanto antes.

Se eu perceber que os carros da policia estão perto demais, a ponto de impedir uma fuga, eu abandono o que estou fazendo, e corro para o carro.

Também pego os dólares, celulares, maços de cigarro, armas dos capangas, o isqueiro também, e me certifico que Regina pegou a .12 ou deixou na casa.

Do lado de fora, eu ajudo Regina a dirigir, colocando o cara para trás, no banco, e deixo-a dirigir o carro.

Primeiramente, eu mando ela sair dali para despistar os policiais. Depois eu mando ela ir até a mansão de Rudolf.

Durante todo o tempo eu tento faze-la se concentrar na fuga, para não cair em desespero por ter matado um homem.

Se em algum momento eu ver que ela está ficando desesperada, eu a beijo, rasgando meu lábio antes, e dando um pouco de minha vitae.
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Mensagem por Han Seg maio 18, 2020 2:27 pm

Ethan Wood



PS: 10/11
FV: 08/08


Poder ver a satisfação no rosto de Kiara, trazia uma sensação de realização para Ethan Wood. Mas ao mesmo tempo, o vampiro se policia para não ser excessivo e acabar se tornando inconveniente para sua mentora. Ao receber a notícia de que a secretária de sua mentora cuidaria dos detalhes da viagem, o vampiro exaltava a eficiência da funcionária e sugeria um aumento de salário para a mesma. Kiara sorria novamente. _ Obrigada pela dica, vou considerar.

No seu quarto, Ethan era cuidadoso com a escolha de suas vestes para por na mala. O vampiro tentava prever todos os possíveis ambientes em que poderia estar. Camisas, blazers, sapatos e etc. Tudo muito bem distribuído na sua bolsa. Estava quase pronto, só faltava fazer um contato com a Srta Farrel. Para isso, o cainita usava meios sugeridos pela própria Farrel, com o objetivo de não deixar rastros. Ao invés do aplicativo de chamadas, Ethan usava o próprio app de mensagens, criptografado de ponta a ponta. Infelizmente a ligação não lhe é produtiva. Farrel não tinha muito conhecimento do que estava se passando do outro lado do país. Ela estava carregada de trabalhos realmente desafiadores em Boston. E seu foco estava totalmente direcionado a resolução dos mesmos. 

Chegada a hora, o Giovanni deixava a mansão com os seus pertences e logo na porta, um veículo da família já o aguardava para o transporte até o aeroporto. O vampiro se senta atrás com suas espectativas para com L.A. O motorista era mais um lacaio da família e além dos cumprimentos básicos, ele não interagia com seus passageiros. Apenas quando solicitado. Depois de alguns minutos, o carro chegava ao Aeroporto Internacional de Boston. A entrada do veículo é autorizada pela segurança sem nenhuma vistoria. Mais alguns segundos e Ethan estava diante do jato particular que o levaria para L.A. 

Uma vez embarcado, Ethan se acomoda em uma confortável poltrona ao lado da janela, de onde pode ver Boston ficando cada vez mais pequena e sendo engolida por uma imensidão de sombras das áreas não habitadas do território norte americano. Não que ele fosse apegado ao lugar, mas deixar Kiara para trás não era o que lhe deixava mais feliz. A noite estava coberta por bastante nuvens, mas não chovia e, logo eles estavam acima dessas nuvens e agora o Giovanni podia ver de mais perto o lindo céu estrelado dos Estados Unidos...

Aeroporto Internacional de Los Angeles, 2:30h.

O piloto pousava no aeroporto as 2:30 da manhã. A aeronave entrava em um hangar onde havia um carro a espera do vampiro. Mas este, estava sem motorista. Apenas as chaves repousando sobre o capô.

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(Off: você pode ir para o hotel ou, explorar a cidade. Fique a vontade para decidir).
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The Legacy of Darkness - Página 2 Empty Re: The Legacy of Darkness

Mensagem por Han Seg maio 18, 2020 3:14 pm

Theônios Albuquerque, o Fera




PS: 08/10
FV: 06/06


Ao perceber que logo aquele lugar estaria cheio de viaturas, o Fera decide que era hora de partir. Ele pega os pertences do capanga que prendeu no banheiro. Se certifica que Regina está bem para dirigir. A mesma confirma que sim e, o apressa para saírem dali logo. Um último detalhe, a arma. Theon a pega em cima da mesa da cozinha e agora estariam quase prontos para ir. Theon queria apagar todo e qualquer vestígio que pudesse ser detectado pelas autoridades e levá-los até Theon e Regina. Para isso, o vampiro pega um galão de combustível que seria usado pelos capangas e só precisou criar um rastro do líquido até o carro (pois a casa já estava encharcada de gasolina).

Dentro do veículo dos capangas de Rudolf, o gangrel joga o corpo do motorista desmaiado (por ter servido de comida para o vampiro minutos atrás) no banco de trás. Ele nem se preocupa com os princípios ergonômicos, apenas o joga como jogaria uma bagagem qualquer. O homem cai todo torto lá atrás. Theon acende o isqueiro e manda Regina ficar preparada. Com o braço para fora, o vampiro solta o isqueiro que cai sobre o rastro deixado pelo gangrel. Regina entra e vira a chave na ignição ao ver as chamas surgindo em seu antigo lar. O motor ronca e, em minutos a casa de Regina naquele bairro suburbano era tomada pelas chamas e não passava de passado em sua vida. Orientada pelo vampiro, Regina traçava uma rota totalmente aleatória. Ela entrava em ruas que saiam de avenidas e, lá na frente voltava para a principal. Foi assim, até se sentirem seguros e fora do radar da polícia. Era hora de ir para o condomínio ecológico atrás do irlandês que tentou matar sua carniçal. Apesar da distância, uma imensa coluna de fumaça era bem visível vinda da direção do antigo bairro de Regina. No caminho, caminhões dos bombeiros cruzavam pelos dois na direção oposta e com as sirenes ligadas.

Cada vez mais a grande cidade ia se afastando. As casas iam ficando mais dispersas umas das outras na paisagem. O comércio ia ficando mais raro e, o aspecto rural ia aos poucos sobrepondo o urbano. Cada vez mais as matas tocavam a estrada. Até que em um certo ponto existia apenas vegetação densa em ambos os lados. Agora estavam na região dos grandes condomínios de luxo. Onde os ricaços repousam depois de um dia muito lucrativo. Perto da entrada, Regina estaciona e desliga os faróis. Bem mais calma, ela falava: _ Bom, o lugar é esse. Tem um plano para entrar? E depois disso, precisaremos encontrar a casa da foto.

A entrada do local era cercada por um muro alto. Em uma guarita, 3 Seguranças muito bem equipados guardavam o local. Pelo menos eram os que estavam visíveis. O condomínio era extenso e a maior parte era cercado por matas e não por muros. Todas as ruas eram vigiadas por um sistema de segurança que contava com câmeras e alarmes. A todo instante, outros seguranças faziam ronda de moto nas ruas do condomínio e, outros a pé, acompanhado de cães treinados para proteger o lugar. Os moradores daquele condomínio eram pessoas poderosas de bastante influência e donas de um patrimônio gigantesco. Por essa óptica, todo aquele investimento na segurança era mais que justificável.

Antes do vampiro se manifestar, Regina tinha mais um adendo a fazer. _ Theon, não mate Rudolf, eu quero fazer isso... Se não for pedir muito. _ Theon podia ver o espírito de vingança no olhar de sua quase Carniçal. Ela daria a vida para ter aquilo. Não foi atoa que fechou o contrato com Joe. Sem nem ao menos saber direito com quem estava lidando.


Última edição por Han em Ter maio 19, 2020 2:12 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lipe Ter maio 19, 2020 3:13 am

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝

'Meu momento de caçador chegou, devo tomar todo o cuidado para não falhar. muita coisa está em jogo! A propriedade de Regina, o possível controle sobre parte da mafia local, um contrato misterioso com um ser assustador, e seguir viagem até a Camarilla da cidade.'

Eu escutava com atenção Regina. E assim que ela terminava o seu pedido, eu acenava com a cabeça, sem dizer uma palavra. Eu me virava, e ao me afastar eu dizia antes de começar a caçada: "Se esconda, e me espere."

Antes eu me dirigia até o homem no banco de trás, e me certificava que ele estaria bem impossibilitado quando acordasse. Eu amordaçaria ele, e amararia suas mãos, além de remover qualquer objeto cortante que ele pudesse ter. E o colocava no porta malas do carro.

E, então, primeiro, eu ativava meus olhos da besta, em seguida, eu ativava minha ocultação completa, e em seguida, colocava minhas garras para fora, ativava a sensibilidade dos meus sentidos da visão, audição, olfato e tato, e iniciava a investigação cuidadosa do local, analisando com cuidado a localização de cada segurança que pudesse estar ali, para traçar uma rota e como eu vou poder passar por todos sem ser descoberto. Nem que eu precise escalar ou cavar.

OFF (Meu objetivo era atravessar para o outro lado dos muros, e uma vez dentro, entrar na casa. Meu alvo é Rudolf. Minha missão é leva-lo até Regina. Minha vontade é controlar ele como um lacaio que me dar controle sobre a mafia!)


Última edição por Lipe em Ter maio 19, 2020 2:42 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Abigail Ter maio 19, 2020 10:04 am

Eu estava indo bem e sorria por dentro. A decepção daquele vampiro fanfarrão era a melhor prova que eu tinha que a personagem havia convencido. A falta de paciência dele com o quanto eu falava era finalmente a prova de que eu já o havia convencido.
"Excelente!" pensava eu.

_ E essa apaixonada rebelde revolucionária e blá blá blá... Tem um nome? Eu sou o Kleber.

- Meu nome é Dianna. (Pronuncio a forma como se escreve e não "daiana")

Nossa conversa era quebrada pela chegada de Garcia. "Chegou a hora de conhecê-lo...". Eu e Kleber nos juntamos ao grupo. Vejo as pessoas alvoraçadas com o discurso de Garcia.
"Confesso que é um apelo bonito. Se eu fosse jovem talvez seria seduzida por suas palavras... Afinal ele consegue transmitir com perfeição a ideia de que o Estado Anarquista é realmente livre e que está aí para lutar contra a opressão dos anciões. Balela! No fim das contas, é apenas uma vertente do poder. Os líderes do Estado Anarquista querem o poder que está nas mãos dos líderes do Sabá e da Camarilla. E usam os vampiros mais jovens como peças num tabuleiro de xadrez. Isso, é a Jyhad acontecendo às nossas portas...Não importa se é Sabá, Camarilla ou Anarquista... em todo lugar você deverá obediência a alguém. Nunca será realmente dono de sua própria vontade, a não ser que você vire as costas para tudo e para todos. Aí sim.. talvez... mas vampiros que escolhem esse caminho não costumam durar muito..."

- Bravooooo! Eu soltava com minha voz e batia palmas, "indo a loucura" junto dos demais vampiros.

Finalmente o que separaria o joio do trigo. Fico entre os que hesitaram. Tudo parecia lindo até a morte-final bater à minha porta. Aquilo era de fato assustador.
"Até porque não quero parecer ávida demais em querer fazer parte do Estado Anarquista..."
Então Garcia convida os que hesitaram, inclusive eu, a conhecermos Los Angeles.
- É... irei a Los Angeles... Falava despretensiosamente em meio aos indecisos, sem ter uma pessoa fixa como alvo de minhas palavras e aguardava então com esta decisão o rumo que a reunião tomaria.
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Mensagem por Han Qua maio 20, 2020 10:06 am

Theônios Albuquerque, o Fera


PS: 08/10
FV: 06/06

<Olhos da besta>
<Garras da besta>
<Presença invisível>


A poucos metros da portaria do condomínio ecológico, Theon salta do veículo na intenção de entrar sem ser detectado. O vampiro orienta Regina a se esconder e o esperar. A mulher concordava com um movimento de cabeça. Theon salta do carro e no caminho para invasão ia se municiando. Primeiro, o gangrel invoca os olhos da besta, deixando assim todas as trevas que o cerca, claro como o dia. Segundo, o vampiro se cobre com o manto da ofuscação. E para finalizar, ele projeta as lendárias garras, legado do clã gangrel e objeto de histórias sanguinárias.

Logo o gangrel concluí que invadir pela mata que circunda o empreendimento seria a melhor opção. O clã gangrel dentre todos é o mais ligado a natureza, e aquele ambiente era quase que um segundo lar para o vampiro. Seus sentidos estavam em alerta e Theon podia sentir a discreta vida daquele lugar pulsando ao seu redor. Minutos depois, ele se via diante de uma rua asfaltada e bem iluminada. Ele nota também algumas câmeras de segurança e, decide que continuar margeando pela mata seria a melhor opção.


Demora um pouco, mas depois de tanto procurar enfim o vampiro via ao fim de uma rua sem saída a mansão irlandesa. A casa não era a mais bela e nem a mais bem cuidada do condomínio. No caminho, Theon se deparou com verdadeiras obras de arte da arquitetura moderna. A mansão irlandesa por outro lado, ostentava um desenho rústico, antiquado e pintura manchada pelo intemperismo. Quanto mais se aproximava, mais ele podia sentir a atmosfera triste da casa. Como um dia cinzento. Não havia seguranças na entrada. A porta principal estava fechada, assim como as janelas. Não tinha como ver dentro da casa. Nem mesmo uma luz denunciava a presença de alguém...

Um barulho a esquerda do vampiro o assusta. Afinal seus sentidos estavam em estado de alerta. O vento uivante empurrava um pequeno portão ao lado da casa, que rangia pelas dobradiças enferrujadas. O portão dava passagem para o quintal. Theon se aproxima e não detecta a presença de ninguém. Novamente o vento, novamente o ranger das dobradiças enferrujadas. Era quase um convite. Algo no chão do quintal gramado chamava a antenção do vampiro. Em meio ao verde uniforme, ele via algumas manchas vermelhas e escuras. De repente um cheiro invade as narinas de Theon. SANGUE! O silêncio do lugar era quase tangível.


Última edição por Han em Qui maio 21, 2020 12:52 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Ethan Wood Qua maio 20, 2020 1:45 pm

A viagem prossegue sem infortúnios. Era a terceira ou quarta vez que viajava de avião em toda sua existência, e ainda que houvesse acordado para uma não vida ausente dos limites mundanos, aquela ainda era uma situação que o encantava. A tranquilidade de estar sobre as nuvens e toda a imponência que isso trazia o contaminava intensamente. Sentia, por alguns momentos, ser capaz de fazer o que quisesse, sobrepujar quem quisesse e conquistar tudo que almejava.
Olha para o celular, desativado, e logo surge em sua mente a ideia de entrar em contato para Kiara a fim de comunicar que estava tudo bem. Chega até a pegar o celular na mão, mas logo desiste. Não devia incomodá-la daquela forma, e não desejava atribuir a si aquela imagem tão obcecada que sabia que o dominava vez ou outra – ou quase sempre – mas que poderia ainda ser omissa para sua mentora.


- Qual a previsão de chegada? – Diz, através do comunicador que o ligava com a cabine do piloto. Logo recebe a resposta: duas horas e trinta e dois minutos. – Ok, obrigado.

Se arrepende de ter esquecido o atual livro de cabeceira. Avançar algumas páginas em "Por Quem os Sinos Dobram" faria aquela viagem se encerrar rapidamente, mas consegue encontrar uma distração no límpido céu estado-unidense. Nesse meio tempo, busca no frigobar uma bolsa de sangue e bebe-a por completo, adaptando o compartimento de encaixe para sugar o líquido escarlate, como um canudinho. O pouso, enfim, indica que chegaram no que ele esperava ser as proximidades do LAX.


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Agradece pela viagem e, do topo da escadaria que ligava o avião ao chão, contempla toda uma nova cidade para explorar. Ainda embebedado pela superioridade, desce vagarosamente pelos degraus, munido de seus pertences devidamente organizados na mala de mão e na mochila que carregava nas costas. Avança por alguns metros galpão adentro e logo identifica o carro que o aguardava com a chave sobre o capô. A ausência de um motorista logo deixa evidente que aquele seria seu instrumento de exploração.

"Ótimo..."

Poderia seguir diretamente para o hotel e se organizar para encontrar-se com Francis na noite seguinte, ou poderia estar alguns passos a frente e conhecer um pouco melhor a cidade. Numa rápida pesquisa no buscador do celular, identifica um dos pontos mais frequentados de Los Angeles, o Rock & Reilly’s Irish Pub. Além de funcionar durante a madrugada, fica a quinze minutos do ponto em que estava. Logo, coloca aquele como seu destino no aplicativo de GPS e inicia mais uma viagem.
Los Angeles mostra-se uma cidade com aspecto mais metropolita que Boston. Os letreiros eram muito mais chamativos e coloridos, os prédios, mais altos e imponentes, e as ruas e avenidas quase respiravam vida com tantas pessoas gastando seu tempo como bem entendiam. Em alguns cruzamentos, Ethan tem impressão que a multidão de corpos devia ser maior naquele horário do que durante o dia, ainda que não tivesse certeza dessa constatação.


- Deve ser aqui. – Desce do carro e entrega a chave para o manobrista. Vislumbra a fachada do lugar, muito bem iluminada com luzes e leds contrastando com as paredes pretas e o vidro escuro, similar ao fumê. – Agradeço. Você fica aqui a noite toda? Me lembre de te dar um agrado na saída...

Sorri, adentrando o recinto em seguida. Apesar de pequeno, o pub era aconchegante. As referências irlandesas eram evidentes tanto na decoração como no cardápio. A fim de se misturar e coletar o máximo possível de informações, Ethan senta-se no bar, lançando duas notas de cem na direção do bartender e fazendo um gesto com a mão, algo como continua mandando, apontando em seguida para o típico chopp verde que era, claramente, o principal produto do estabelecimento. Em seguida, gira no banco, ficando de costas para o bar. Apoia os braços no balcão, relaxa os membros sobre o assento e observa a multidão, com os ouvidos atentos a qualquer conversa ou acontecimento que considerasse relevante.
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