Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness - Cap II

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Mensagem por Han Seg Set 07, 2020 10:23 am

The Legacy of Darkness - Cap II


The Legacy of Darkness - Cap II Sem_tz11


A ordem eterna da noite, reduzida a cinzas
por brilhantes punhais esgrimidos pelos punhos
de jovens imortais. Os primeiros a cair por terra
são os anciões, guardiões da opressiva "justiça" dos
condenados. A tirania do sangue se acaba.
Derramada por agitadores oportunistas e sorvidas
por bocas ansiosas pelo poder Antediluviano.

A guerra das gerações está aqui. Nas luzes
de néon da cidade moderna, os anciões travam
uma amarga batalha contra a impetuosa nova
ordem: a Revolução Anarquista. Esses jovens não
são o orgulho e a alegria de seus senhores
vampíricos, são os temíveis arautos da Morte
Final.

Por quanto tempo os vampiros podiam
continuar ocultos? Quanto tempo se passará até que a
Máscara seja revelada? Os anarquistas levantaram
a mão, para por abaixo a cortina...



The Legacy of Darkness - Cap II Webp_n11


A vaidade, egoísmo e ciumes do Toreador e Príncipe de Los Angeles Don Sebastian, fez com que a sua cabeça fosse parar dentro do cesto de lixo no seu próprio rancho. A história conta que foi pelas mãos do Brujah Salvador Garcia, Braço direito do também Brujah Jeremy MacNeil, líder do movimento anarquista. Mas naquele dia fatídico, além dos dois estavam também alguns malkavianos, que após a declaração da queda do príncipe, sumiram misteriosamente.

Isso tudo aconteceu por conta de uma mudança na paixão de um Ancião do Clã Toreador chamado Christopher Houghton, que outrora dedicava seus sentimentos a Don Sebastian, sentimentos esses que perderam força com a chegada de um brujah que veio do leste. Christopher foi o responsável por transformar Don Sebastian e o colocar no Status de Príncipe de Los Angeles por muitos anos, mas se deixou levar pelo encanto e pela filosofia de Jeremy MacNeil, por soar familiar com a sua própria história. Bom, mas isso é assunto para outra ocasião. Mas o importante é que essa mudança banal de interesse de um único ancião, mudou o rumo de Los Angeles drasticamente.

Depois da Gloriosa Revolta, os anarquistas passaram a dominar Los Angeles firmando sua filosofia de igualdade e liberdade para todos os membros que ali residem. Dividiram os domínios entre as gangues que se unificaram para lutar a grande batalha e, isso tudo é regido pelo Status Perfectus. Mais que um documento, o Status Perfectus é a lei criada pelo Conselho Revolucionário e é ou pelo menos deveria ser para os anarquistas, o que as seis tradições são para a Camarilla.

Status Perfectus:

Assim como qualquer outra organização de pessoas ou vampiros, o Estado Anarquista tem que lidar com ameaças contantes que colocam em risco o sonho de todos que lutaram para alcançar um estado livre sem a influência dos anciões ou quaisquer outros membros megalomaníacos que queiram se colocar acima da maioria e ditar o que pode e o que não pode ser feito, com um belo discurso de proteção para os membros e  que assim seria melhor para todos. Camarilla, Sabá, Lupinos, magos, caçadores de bruxas, intrigas internas e etc.. Tudo isso pode vir a ser uma pedra nos sapatos daqueles que lutam para manter o Estado Anárquico. Mas acima de tudo são um perigo em potencial que podem destruir as fundações anarquistas construídas sobre o sacrifício e sangue de muitos membros.

The Legacy of Darkness, ilustrará a história da Cidade Dos Anjos e o quanto isso afetará a não-vida dos jogadores e o quanto eles afetarão a história da cidade. No mesmo território existem outros tipo de criaturas do mundo das trevas, o que pode tornar o lugar extremamente perigoso. Apesar da crônica ter um eixo central dos acontecimentos, os jogadores devem se sentir a vontade para explorar todas as possibilidades em um cenário de mundo semi-aberto.

Se você gosta do ideal anarquista, está no lugar certo! Irá desfrutar de uma cidade regida pelos conceitos morais que você compartilha. Se você não gosta dessa turma de baderneiros, também está no lugar certo, pois é uma ótima oportunidade para lhes golpear bem na boca do estômago e tentar tomar o maior trunfo deles, a cidade de Los Angeles. Isso com certeza lhe trará bastante status dentro de sua seita, seja ela qual for.


The Legacy of Darkness - Cap II Sem_tz12


Última edição por Han em Ter Set 08, 2020 12:49 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Han Seg Set 07, 2020 10:33 am

Abigail


Depois de estacar com sucesso o primeiro vampiro, Abigail agora se dedica a fazer o mesmo com a segunda vampira que repousava sobre o chão. Invocando sua magia de sangue, ela conjura outra estaca e essa já tinha seu alvo definido. A tremere se abaixa ao lado da vampira em torpor, posiciona a ponta da estaca nas costas dela e sem dificuldades ou riscos, ela afunda o artefato até perfurar o coração. Diferente do primeiro vampiro, essa não era uma ameaça caso a manobra desse errado. Depois de estacar ambos, Abigail ministrava a primeira dose de sua vitae para transformar os dois vampiros em seus fieis vassalos. Ela ajeita o corpo da vampira, de maneira que ficasse fácil derramar uma porção de sua vitae pela garganta da mesma. Depois, ela repetia o processo com o vampiro. Pronto, primeiro nível do laço de sangue concluído.

A ancila havia gasto uma boa quantidade de sangue naquela empreitada, por isso, ela achou um desperdício deixar uma vitae que não seria usada, no corpo do vampiro. Suas presas cresciam e sua face se tornava animalesca. Mais besta do que mulher, então, ela mordia o pescoço do grandalhão e sugava até a ultima gota. Novamente, a tremere experimentava aquela sensação maravilhosa de beber de sangue vampírico. Agora era hora de esconder seus rastros.

Mais uma vez naquela noite, ela invoca seus poderes taumatúrgicos para conjurar uma ferramente que lhe seria bastante útil. Aos poucos, surgia um cabo de madeira que ia ganhando tamanho e forma. Ele crescia tanto para cima quanto para baixo até formar a ferramenta por completo. De início, o objeto tinha uma cor avermelhada, derivada do sangue que foi investido para a sua construção. Mas depois de pronto, essa cor ia perdendo força para a cor padrão de uma ferramenta desse tipo. A força de Abigail ainda estava em patamares bem acima do que o mais forte homem no mundo pudesse atingir. Isso facilitou bastante o trabalho duro da escavação. Uma cova rasa e larga era aberta em alguns minutos. A vampira não tinha tempo para um trabalho mais bem feito, em alguns instantes o sol surgiria no céu de Los Angeles. A ancila arrastava ambos os vampiros estacados, puxando-os pelos pés e jogando-os na cova rasa. Ela jogava a terra de novo até cobrir totalmente os corpos e nivelar com o nível do chão ao redor. Abigail dava algumas batidas com a pá sobre a terra remexida e depois escondia a pá num local mais afastado. Ela enfiava o objeto em um monte de areia até esconde-lo por completo. Agora só faltava se livrar das motocicletas e a noite estaria encerrada para a vampira. Abigail não tinha tempo para fazer direito, então, com o pouco tempo que tinha, ela apenas pilotou as motos uma quadra a frente da construção.

A Ancila apressava seus passos, a escuridão da noite já começava a dar espaço para os primeiros raios solares que ia enfraquecendo o preto no céu e dando lugar a um azul tímido que chegava lentamente. Muitos vampiros já estavam dormindo. Enfim, a vampira chegava ao gosto. Ela não estava sendo esperada e por isso Murray se assustava quando a cainita abria a porta em busca de refúgio. Familiarizado com a natureza vampírica, o taberneiro deixava o esfregão que usava para limpar o chão e logo foi providenciando uma cama no porão do bar para Abigail passar o dia em segurança. Para chegar até o local, Murray guiou a vampira até o escritório e depois por uma escadaria que ficava depois de um alçapão, escondido por um tapete que ele puxou. Havia muitos outros vampiros dormindo. Antes de sair ele fazia um pedido a vampira. - Amanhã quando sair, não se esqueça de arrumar o tapete sobre o alçapão. Bom sono. O carniçal deixava o local subindo as escadas. Abigail escutava o ranger das dobradiças, e o bater da madeira. Ela até conseguia escutar o arrastar do tapete sendo colocado sobre a entrada. Agora ela sabia que estava em segurança.

Noite seguinte... 20:00h

Abigail desperta de seu sono diurno, bem depois do que os outros vampiros. Sua baixa humanidade a impedia de despertar mais cedo. Ela já havia se degenerado bastante e, por isso estava tão ligada a escuridão, despertando somente quando a noite está mais próxima do seu ápice. Por isso ela foi a última a acordar. Ela se sente cansada, pois fez um esforço noite passada para se manter acordada tão perto do raiar do dia. Mais uma limitação causada pela humanidade. A tremere se senta na cama e, logo sentia uma dor no estômago. Era sua besta interior, sedenta de sangue. Nada que fugisse o controle da vampira, mas também não era uma coisa fácil de ignorar. A fome estava presente. E dessa vez havia algo diferente. Abigail não pensava em se saciar com sangue humano. O sabor do sangue cainita ainda marcava seu paladar. Mas novamente, não era nada que fugisse do seu controle. Era apenas um desejo. O bar já estava movimentado e, vozes eram ouvidas vindo do andar de cima.

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Mensagem por Han Seg Set 07, 2020 10:34 am

Ethan Wood


Grato pela indicação de Rian, Ethan agradecia o bartender num deboche velado. O vampiro pegava uma bebida com seu amigo e então seguia para a mesa de Sam. Como quem não quer nada, o vampiro puxava assunto com Sam: "- Com licença... Foi você que eu vi hoje durante o ataque dos arruaceiros na via principal"? Sam se virava para o giovanni com um semblante intrigado e ligeiramente incomodado pela pergunta. Ao fitar a face de Ethan, Sam deixava escapar uma reação de surpresa e logo tomava uma postura defensiva - Porém, discreta. - Sinto muito, deve estar me confundindo. Sam se vira de costas ignorando Ethan deliberadamente, mas, o giovanni insistia na conversa: "– Que loucura... Não sabia que Los Angeles estava tão perigosa como a minha cidade natal". Sam, agora nitidamente irritado se levanta e chega bem próximo de Ethan que, não soube se ele estava querendo ser intimidador ou discreto, pois falava bem baixo. - Tudo bem, o que você quer de mim? Quem te mandou aqui? Nunca vi você na cidade, por acaso você é da porra da Camarilla? - a última pergunta era feita num tom ainda mais baixo e muito mais próximo do ouvido de Ethan. Distinto como é, o neófito se valia da boa etiqueta antes de prosseguir a conversa. "- Ah, perdoe-me... Esqueci de me apresentar. – Estende a mão na direção de Sam. – Meu nome é Ethan". Sam hesita em pegar na mão do Giovanni, ele esperava respostas.

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Mensagem por Abigail Ter Set 08, 2020 6:00 pm

Eu acordo. Antes mesmo de abrir os meus olhos sou inundada pelas percepções dos meus sentidos. Sons e vibração vinham do teto. Havia um movimento no pavimento superior.
"É o movimento do Gosto..."
Então eu me levanto, checo as horas, checo a minha aparência com a câmera do meu celular. Um olhar na direção da saída do porão. Eu guardo o telefone do bolso, confiro que não esqueci nada e subo. Depois ajeito com cuidado o tapete, conforme as orientações de Murai. Caminho na direção do movimento do Gosto. A fome meche comigo.
"Hora de chegar o que é que temos nesta noite no Gosto e, o que há de comida, antes de sair pra rua..."
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Mensagem por Han Qua Set 09, 2020 7:37 am

Adeus príncipe George


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A pressão anarquista sobre a cidade de Las Vegas está esmagadora. Agentes infiltrados na Camarilla informou os anarquistas sobre um conclave que aconteceria no Elísio, na última noite. Do outro lado, os jovens agentes da Jyhad, mandaram explosivos via trem de ferro e, os infiltrados fizeram todo o trabalho de plantar as bombas durante o dia - pelo menos essa é a explicação mais plausível até o momento. O atentado foi atribuído a um ataque terrorista e o rebanho trabalha na busca dos responsáveis. No momento da explosão, muitos membros se encontravam no local, vários deles ocupando cargos importantes dentro da seita. A maior perda foi o príncipe George. O senescal e praticamente toda a primigênie também foram exterminados. Simultâneo a isso, ataques a empreendimentos aconteceram para dividir a atenção das autoridades. Vegas se tornou um cenário de guerra do dia pra noite. Em caráter emergencial, o Regente da Capela Tremere, Antônio, assumiu o comando da cidade.
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Mensagem por Han Qua Set 09, 2020 4:28 pm

Walter Banes


A brisa fria da noite , adentra as pequenas frestas da mansão de Banes e toca a pele do vampiro, fazendo-o despertar. Demora alguns segundos até que suas faculdades mentais sejam retomadas novamente. Sentado sobre o seu leito, o neófito pega o seu smartphone para tomar conhecimento dos eventos daquele dia que passou. Logo ele abre o e-mail e checa sua caixa de entrada. Nada de relevante. Depois ele acessa seu app de mensagens. novamente, nada de importância. O passeio pela web de seu dispositivo móvel era interrompido por sons de passos subindo degraus da escada em direção ao seu quarto. O barulho desaparecia diante da porta fechada do recinto. Duas sombras podiam ser vistas na fresta embaixo da porta. Enfim, a batida na porta. Depois do barulho se repetir três vezes, uma voz feminina procedia. " - Senhor Banes! Está acordado?" A voz era de sua governanta. " - Tem visita para o senhor! Lorde Friedmann o aguarda no escritório."

Apesar da boa relação entre ambos, Friedmann nunca foi de aparecer sem aviso prévio. Logo Banes deduz que algo estava errado. Após se ajeitar, o tremere segue para o seu escritório. Assim que passa pelas pesadas portas de madeira maciça, Banes localiza seu sire sentado em uma poltrona que ficava de frente para uma mesa e de costas para a porta. Friedmann não se vira quando Banes adentra o local. Ele espera sua cria se acomodar na poltrona atrás da mesa para dar início a conversa. Após um cumprimento formal, Friedmann dava início ao diálogo. " - Trago notícias preocupantes, Banes. " O neófito podia ver a preocupação estampada na face de seu criador. "- Las Vegas foi brutalmente atacada e praticamente toda a corte Camarilla foi extinta. O Regente Antônio assumiu a cidade temporariamente." O antigo se ajeitava na poltrona, se apoiando em uma bengala que usava mais para compor sua aparência do que por problemas com sua capacidade de se locomover. " - Você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com São Francisco e, eu lhe repondo, tudo!" Friedmann dava uma pausa dramática para sua cria absorver tais informações. "Os anarquistas de Los Angeles estão ganhando força e realizando manobras expansivas. Alguns meses atrás, uma boa parte dos neófitos de São Francisco migraram para Los Angeles. Certamente se juntaram ao movimento anarquista, mas não podemos afirmar. O que me preocupa, é que recentemente alguns desses neófitos foram vistos nas ruas de S. F. Logo depois, pessoas começaram a desaparecer." A conversa era interrompida por uma notificação que chegava no celular de Friedmann. Ele saca o aparelho do bolso de seu sobretudo para ler a mensagem. "- Veja só, parece que um corpo foi encontrado no Parque Golden Gate. Está a caminho do necrotério. O príncipe me pediu para cuidar disso. Se tiver relacionado a tudo que te contei, esse corpo pode ser uma ameaça a máscara.

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Mensagem por F4Ng0rN Qua Set 09, 2020 7:28 pm

Walter Banes


*Walter recobra seus sentidos em sua mansão, o vento noturno tocava sua pele agradavelmente, parece que seria uma noite tranquila. Walter se levanta e checa as últimas notícias pelo seu celular até que é informado que seu senhor o aguardava.*

"Algo sério deve estar acontecendo para ele ter vindo pessoalmente sem avisar."

-Sim, avise-o que já estarei com ele.

*Banes então toma uma ducha extremamente rápida, se arruma e vai receber Friedmann. A impressão inicial de uma noite tranquila já era completo passado quando ele adentra o escritório. Friedmann o aguardava na poltrona de hóspedes, portanto Walter move-se imediatamente para a do anfitrião, senta-se e começa a escutar após um breve cumprimento.*
-É sempre uma honra recebê-lo meu senhor Friedmann. Em que posso ajudá-lo nessa humilde noite?

*A expressão era agradável e tranquila, que passa por surpresa, compreensão e preocupação.*

-Temos que interceptá-lo então e impedir que quaisquer dados relativos a ele vazem.


*Walter veste seu google glass com vários apps criados por ele mesmo, utilizando backdoors criadas pelos contratos de sua empresa.*

-Senhor Friedmann, temos alguma informação sobre o veículo ou equipe que transportam o corpo em questão? E... vai querer alguma coisa?

*Walter abre a terceira gaveta da esquerda e aciona um mecanismo de leitura biométrica escondido que abre o mecanismo móvel tampo da mesa (meio que aquele dispositvo do chefe da guarda suiça no anjos e demonios) e revela
Spoiler:

Com tudo pronto walter aguarda Friedmann para partirem.*


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Mensagem por Ethan Wood Qui Set 10, 2020 12:17 am

Ethan nota a postura cautelosa que imaginara ver em alguém como Sam. Tendo os contatos que tinha, devia receber investidas de várias pessoas, cheias de segundas, terceiras ou sabe-se lá quantas intenções. O tempo deixara-o cuidadoso, o que tornava-o complexo demais para uma rápida leitura. E, por mais que Ethan estivesse acostumado a utilizar as características do rebanho a seu favor – e, normalmente, contra o próprio rebanho – não poderia manipular Sam tão facilmente. Até porque...

... ele não era parte do rebanho.


Sam escreveu:- Tudo bem, o que você quer de mim? Quem te mandou aqui? Nunca vi você na cidade, por acaso você é da porra da Camarilla?

- Ora, ora... – Ele ouviu direito? Sam falava sobre a Camarilla? – Não imaginei que fosse confirmar minhas suspeitas tão facilmente. Mas algo me diz que compartilharmos da mesma existência não agrega pontos favoráveis a mim, não é?

Se Ethan estivesse no lugar de Sam, desconfiaria de qualquer um que se aproximasse, especialmente de vampiros. Logo, por que confiarem um no outro instantaneamente, só pelo fato de descobrirem que ambos são criaturas da noite? Não... Ethan precisava agregar valor ao seu propósito. Dependia da influência de Sam para prosseguir, e isso pautaria as regras do jogo dali em diante.

- Venho de Boston para tratar de questões... complicadas. Acredito que não seja novidade para você. – Criticar atos rebeldes para alguém que não seguia qualquer tipo de padrão na aparência seria inteligente? – Preciso conversar com a liderança local. Entender o que está acontecendo.

Estratégia básica para conseguir a atenção do outro: permitir que ganhe território. Ao tentar intimidá-lo, Sam coloca-se de pé e se aproxima. Ethan, o suposto intimidado, afasta-se e senta na mesa que, antes, apenas Sam ocupava. Repousa os braços na superfície e entrelaça os dedos da mão. Por fim, olha para cima, do ponto de vista inferior que se encontrava, e semicerra os olhos.

- Pode me ajudar com isso?
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Mensagem por Han Qui Set 10, 2020 1:10 pm

Éric de Coligny


A conversa da noite passada ainda ecoava na memória de Éric pois, ele ficou de responder para sua aliada se aceitaria ou não o seu convite. Uma oportunidade única havia caído no colo de Patricia, a aquisição de uma galeria de arte renomada mas que estava passando por uma crise financeira no Oeste do país. Patricia se mostrou bastante empolgada com a oferta. Apesar de já estar estabelecida em NY, ela estava seduzida pela oportunidade de construir algo novo. Sensação essa que alimentava o âmago de sua alma. Sem falar no tom de aventura que isso proporcionava. Para uma pessoa como Patricia Kensington, era uma situação bem difícil de ignorar.

Em contrapartida, aquilo mexeu um pouco com Éric também. Como a maioria dos vampiros, ele almeja expandir sua influência na sociedade - seja ela mortal ou imortal. Nova York era uma cidade esplêndida, sem dúvidas, porém, também era um local dominado por vampiros mais antigos - Como subir na escala hierárquica, angariando poder e influência, dentro de uma organização onde ninguém se aposenta? Éric se fazia essa pergunta as vezes. Tirando os meios proibidos de se conseguir esse feito, ele já havia concluído que é um caminho árduo, lento e sem garantias de sucesso.

Éric sabia da situação atual de Los Angeles. Os anarquistas haviam expulsado a Camarilla a alguns anos atrás e desde então o local está teoricamente sem supervisão da seita. Mas quem do outro lado do país, haveria de reconhecer Éric e, afirmar que ele é um Cammy? Hollywood, que no passado foi disputada por toreadores encantados pelo potencial que tinha a sétima arte - tanto financeiramente, quanto na oportunidade de expressar a arte onde o limite é a imaginação - está ficando cada vez mais distante da influência vampírica. A maioria dos anarquistas simplesmente não se interessam. Estão mais envolvidos com a necessidade de afirmar toda noite o seu status de liberdade e se matarem nas disputas de gangues.

Isso tudo leva o Toreador a enxergar a oportunidade e os riscos que o Oeste oferecia. Sua principal aliada estaria ao seu lado, assim como seu Carniçal Howard. Seu mentor tinha influência suficiente para resolver muita coisa apenas com uma telefonema. E a Camarilla ainda estava dominando regiões próximas como Las Vegas e São Francisco. Enquanto ponderava a situação, uma notificação fazia o seu telefone vibrar sobre o seu belíssimo piano de cauda, preto como uma noite sem estrelas. Éric pega o aparelho e desliza o dedo sobre a tela formando o código de desbloqueio. Era Patrícia perguntando se ele havia pensado no convite. É claro que ela queria um artista talentoso como ele ao seu lado na abertura de uma galeria. Aliás, qualquer um em seu lugar iria querer.

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Mensagem por NightChill Qui Set 10, 2020 3:32 pm



Seus olhos estavam fechados. Os dedos deslizavam lentamente sobre o tecido escarlate do sofá sobre o qual estava sentado, na sala de seu apartamento; mas os pensamentos levavam Éric para bem longe de casa. A inesperada proposta de Patricia pegara-o de surpresa. Estava inquieto e aquilo era bom. Havia aprendido, ao longo daqueles 61 anos de existência, que ter comodidade era um prazer que deveria ser disfrutado por pouco tempo, ainda que com toda a intensidade possível, enquanto fosse possível aproveitar. Todos que ficaram confortáveis demais, por tempo demais, deixaram de existir rápido demais. Vivos ou mortos.

Abriu os olhos e suspirou. Por um momento se esquecera de que suspirar não fazia mais sentido algum para ele; mesmo assim o havia feito, quase que por reflexo de um hábito que tinha quando ainda respirava, o que tinha acontecido pela última vez havia 26 anos.

A proposta de Patricia de irem para Los Angeles e começarem algo novo lá era realmente tentadora. Sim. Ele já havia pensado em algo do tipo antes. Naturalmente, nunca havia imaginado ir para o Oeste americano, um lugar tão pouco tradicional e com tanta carência de bom gosto. Nova Iorque tampouco era Londres ou Paris, mas ao menos ali se havia estabelecido, ao longo do tempo, um pouco do que seria uma corte, uma aristocracia com tradição de ao menos 300 anos. E a produção artística nova iorquina tinha sua profundidade e relevância. Los Angeles, por sua vez, evocava capitalismo financeiro vazio, aplicativos de telefone, filmes de super heróis e todo aquele lixo cultural que, cada vez mais, dominava a chamada “indústria do entretenimento”.

Mas é justamente onde não há nada que muito pode ser feito. Que muito pode ser conquistado. Lembrou-se de quando deixou Paris, com seu então senhor, Kingsley, em direção a Nova Iorque. Ele não compreendia muito bem à época, mas o que seu senhor estava fazendo era justamente agarrando a oportunidade que agora se apresentava a Éric: ir para um lugar selvagem, perigoso e cheio de espaço para crescimento. E ele aproveitou. E ele conquistou ali, mesmo em meio aos perigos e da loucura da Batalha de Nova Iorque, mais respeito do que já tinha, mais riqueza do que já tinha, mais influência do que já tinha. Éric, por sua vez, apesar de ter participado dos esforços da Camarilla para a vitória, havia ganhado muito pouco. É verdade que não lutara fisicamente, mas se o tivesse feito, teria sido pouco útil; sua ação diplomática, contudo, tinha tido sua relevância.

Talvez aquela fosse a mudança que ele precisasse. Talvez aquela fosse a resposta para o incômodo, a inquietação que vinha sentindo crescentemente, por não estar conseguindo maiores espaço e projeção em Nova Iorque. Talvez algo especial pudesse ser construído sobre as ruínas de Los Angeles, por cima dos corpos dos anarquistas e daquela burguesia fútil e vazia. E talvez Éric pudesse ser um dos construtores. Os riscos eram altos, as mudanças seriam drásticas, mas o conforto, a comodidade e a mesmice lhe pareceram, naquele momento, mais perigosos.

Foi quando se sentou ao piano, porém, que ele terminou de tomar sua decisão. E por mais tolo que possa parecer a qualquer outra pessoa, o pensamento que lhe veio foi tocante e emotivo o suficiente para lhe dar a certeza do que devia ser feito. Lembrou-se que foi em Los Angeles que o compositor mais espetacular, em sua opinião, viveu parte da vida, faleceu, e é onde está, ainda, enterrado. Sergei Rachmaninov. Sempre pensou que eles tinham muito em comum. Dois filhos de uma nobreza desaparecida. Dois músicos. Dois românticos, na acepção tradicional da palavra.

Seu devaneio foi interrompido pela notificação e pela mensagem de Patricia. Parecia que aquela menina lia sua mente. Rapidamente, digitou sua resposta: “Você sabe muito bem que eu nunca te deixaria sozinha por aí. Nós vamos. Está decidido”. Com as mudanças que seriam feitas e com os riscos envolvidos, também não havia mais dúvidas, para Éric, de que chegara o momento de estreitar, ainda mais, sua relação com Patricia. E em uma terra sem Príncipe, aparentemente ele estaria livre para transformar a jovem em sua carniçal, sem maiores favores a serem concedidos como requisito para conseguir a permissão.

Sentiu-se vivo. Era aquilo que estava faltando. Planos, projetos, possibilidades. O incômodo ia-se de seu corpo, que era agora tomado pela excitação de que muitas coisas novas iriam acontecer. E havia muita coisa a fazer. Agora, era a hora de ser esperto. Rapidamente, digitou uma mensagem para Kingsley: “Greg, precisamos conversar urgentemente”. Sim, ele podia simplesmente ir para Los Angeles e tentar virar-se sozinho lá, mas ele também poderia, antes, consultar-se com alguém mais experiente e ver como poderia capitalizar com aquilo, fosse com seu próprio mentor, fosse até mesmo com a Camarilla nova iorquina. Afinal, ele não era um rato anarquista. Era um membro da Camarilla, não importa onde estivesse. E seus êxitos beneficiariam a Camarilla.
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Mensagem por Han Sex Set 11, 2020 10:14 am

Abigail


Ao subir para o andar do bar, Abigail notava uma movimentação maior que a da noite passada. Várias pessoas cercavam Garcia num comportamento que parecia ser uma comemoração. A tremere logo ligou a atitude ao fato da explosão que leu no feed do google do seu smartphone. Além, desse grupo, havia várias outras pessoas - e vampiros - no recinto. A fome causava uma dor no peito da ancillae, ela precisava se alimentar rápido. Várias vítimas em potencial dançavam ao som de uma música animada do gênero Rock and Roll - diferente da melancolia da noite passada. Abigail podia escolher qualquer um. Enquanto a caçadora analisava suas possíveis presas, alguém se aproximava pela lateral e abordava a vampira. - Boa noite! Uma voz baixa, calma, masculina. Ao se virar na direção do som, Abigail via Jeremy McNeil, o chefe dessa porra toda. Acima até mesmo de Salvador Garcia. Diferente de Garcia da que falava alto, com uma voz firme, Jeremy mostrava abordagem mais contida, controlada, apesar de não ter menos presença que o seu braço direito. Jeremy estava segurando duas taças cheias com vitae. Ele estende uma para a tremere. - Não pude deixar de reparar em você ontem. Porém não tive tempo de me apresentar. Sou Jeremy McNeil. Qual a sua graça? O Brujah era humilde e não ostentava o seu título, como muitos fariam para impressionar. - Se não me achar incoveniente, eu gostaria de te conhecer melhor. Poderia me falar um pouco de você? A conversa tinha um tom casual, inocente, Abigail sentia isso. Parecia um puro interesse que a ancillae despertava nas pessoas, por conta de sua beleza. Durante a conversa, o telefone de Abigail tocava. Era Magnólia.

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Mensagem por Abigail Sex Set 11, 2020 11:14 am

Enquanto subo para o andar superior vejo as notícias sobre Vegas. Enquanto lia o texto meus passos diminuíam a cadência e, atônita, eu parava de caminhar e me escorava na parede ao ver a gravidade da situação.
"Não acredito! Príncipe George e toda a primigênie! Sinto pelo George, ele parecia ser um bom homem... eu queria tê-lo conhecido melhor..."
Continuo lendo rapidamente, eufórica em busca de mais notícias. Então eu fico sabendo que Antonio assumiu o controle da cidade. Imediatamente eu fazia várias conclusões simultâneas.
"Antônio não impediu o ataque após eu dar a ele as informações. E ele assumiu o principado. Eu teria que ser muito tapada para acreditar que ele não tem ligação nenhuma com os Anarquistas. Eu deveria ter entrado em contato com Goerge e, não com Antônio!" Sinto uma parcela de culpa pela morte do príncipe. Mas esse sentimento logo passa, pois de fato eu não tive culpa naquilo.

"Mas ter feito o que eu fiz foi bom para abrir meus olhos. Agora eu sei quem e de que lado o Regente está. Isto me coloca em uma situação muito delicada e perigosa. Ele me enviou para cá e ele sabe do meu disfarce. Antônio é um traidor! Disso é possível extrair várias possibilidades. A primeira que ele tem uma aliança secreta com os Anarquistas para assumir o principado de Las Vegas. Dessa possibilidade surgem duas ramificações. A primeira, que Jeremy e Garcia sabem que eu sou Abigail, uma Tremere vinda de Nova Iorque. A partir daí mais duas ramificações: Antonio me dará de presente a eles em uma bandeja em algum tipo de acordo sujo. Ou então, tentarão me convencer a aliar com eles, assim como fizeram com Antônio. Afinal se conseguiram estabelecer uma aliança entre um Regente, porque não com uma Tremere sem cargo? Por outro lado, voltando na hipótese anterior, considerando a segunda possibilidade, de que Jeremy e Garcia não sabem quem eu sou e Antonio manteve o segredo sobre minha pessoa, é possível extrair daqui que Antônio pretende me usar como uma informante fiel à Camarilla, ao clã Tremere e, a ele. Afinal, nenhuma aliança entre vampiros é 100% confiável. Mesmo que tenha um acordo com os Anarquistas, e se Garcia e Jeremy decidirem matar também Antônio e assumir Las Vegas? Por que satisfazer apenas com Los Angeles se Vegas está logo ali, a apenas um passo? De qualquer maneira... se eu acordei "viva" nesta noite é porque alguém nessa história ainda me quer viva. Seja Antônio mantendo segredo sobre mim para que eu seja os olhos dele sobre Jeremy e Garcia, numa tentativa de se antecipar a alguma traição ou, se os líderes anarquistas sabem quem eu sou, que querem algo de mim, talvez me convencer a me juntar a eles... De qualquer forma, minha situação é muito perigosa. O mais certo a se fazer é entrar em contato secretamente com meu senhor e regente em NY e pedir uma investigação sobre Antonio. Mas não posso fazer isso sem antes conquistar Los Angeles..."

Me recomponho e subo para o Gosto. Meus olhares, meu faro e meus ouvidos estão mais atentos que nunca. Eu quero me alimentar. Sinto fome. Começo a caçar. Várias presas em potencial.
"Essa comemoração vai facilitar as coisas." Eu já podia sentir o gosto do sangue no meu paladar enquanto engolia seco em busca de uma fonte. Até que sou interrompida por alguém... E que alguém! E ao escutar aquele "boa noite" e ver da parte de quem vinha eu só pensava uma coisa:

"Merda! Fudeu!"

Ele tinha duas taças de vitae. Meus olhos logo salta sobre aquela que me era oferecida. Eu estava faminta e logo apanho a minha, sem mostrar muita educação, até porque eu precisava estar dentro do meu personagem. A fome me ajudava a encenar melhor, desta vez.
"- Não pude deixar de reparar em você ontem. Porém não tive tempo de me apresentar. Sou Jeremy McNeil. Qual a sua graça? "
- Obrigada Jeremy McNeil! Meu nome é Diana Eu continuava segurando a taça na mão, tentando disfarçar a sede.
- Se não me achar incoveniente, eu gostaria de te conhecer melhor. Poderia me falar um pouco de você?
"Impressionante essa humildade que ele demonstra. Muitos em seu lugar estariam carregado de ego e soberba. Ponto pra você, Jeremy!"
- Ah sim. Eu sou nova por aqui. Fiquei interessada na liberdade que Los Angeles prometia. Então eu vim ver como é...
Por sorte (ou azar) Magnolia me ligava. Assim que vejo quem era na chamada penso:
"Merda de novo!"
Meu semblante fica preocupado. A única coisa ou pessoa capaz de me fazer esquecer temporariamente a fome era justamente Magnolia. Eu olhava para Jeremy, preocupada. Por sorte não precisava fingir aquilo.
- Desculpe, é uma ligação importante.
Atendo o telefone: - Mag? enquanto caminho rapidamente para fora do Gosto. Aproveito o momento para, enquanto seguro o telefone com a mão direita, com a esquerda levo a taça próximo do meu rosto e, usando meu olfato tento discernir a origem do sangue. Humano ou vampírico. Sendo vampírico, eu me esbarro em alguém e finjo um acidente deixando a taça cair no chão, enquanto foco minha mente na ligação com Magnólia saindo do Gosto o mais rápido possível.


Última edição por Abigail em Sex Set 11, 2020 11:29 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Han Sex Set 11, 2020 11:23 am

Walter Banes


Assim que era expsto a situação do cadáver encontrado, Banes já se dispunha a ajudar. Em sua mente, um plano de ação surgia tão rápido quanto uma conexão em fibra ótica. Ele já botava as cartas na mesa, questionando algumas informações que poderiam ser úteis para a execução do seu plano. Simultaneamente, ele abria uma gaveta em sua mesa, protegida por um sistema de leitor de digitais. Um arsenal particular surge e Banes começa a pegar o que julga precisar. Enquanto ele se equipava, Friedmann respondia: - eu ficaria muito grato se você pudesse resolver isso para mim - Banes logo nota a sua atitude precipitada. Friedmann era um ancião e, vampiros antigos não costumavam se expor tanto. Eles preferem trabalhar nas sombras. Ainda mais quando a Jyhad estava batendo na porta, como estava acontecendo em São Francisco. - Infelizmente não tenho tais informações. Somente me chegou aqui que o corpo está sendo conduzido para o necrotério, enquanto conversamos. Sabe como isso refletirá na imagem do nosso clã? Um problema tão emergencial sendo resolvido por um tremere. A Camarilla estaria em dívida conosco. Banes sabia que apesar de serem oficialmente aceitos dentro da seita, em alguns casos, os tremeres eram vistos com desconfiança. Isso era ruim, pois gerava uma falta de credibilidade, que vez ou outra prejudicavam o clã.

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Mensagem por Han Sex Set 11, 2020 11:58 am

Ethan Wood


"- Ora, ora... – Ele ouviu direito? Sam falava sobre a Camarilla? – Não imaginei que fosse confirmar minhas suspeitas tão facilmente. Mas algo me diz que compartilharmos da mesma existência não agrega pontos favoráveis a mim, não é?" Sam ficava ainda mais inquieto. - Porra cara, você é esquisito! Vou ligar pro meu pessoal, em segundos estarão aqui, e se prepara, não vou me entregar sem lutar! Ele saca o telefone do bolso e começa a deslizar o dedo sobre a tela, em busca de um contato. Simultaneamente, ele dava passos curtos para trás, procurando distância de Ethan. enquanto buscava o número, Sam olhava para todos os lados, ele parecia estar desconfiando de todos ali no bar.

"- Venho de Boston para tratar de questões... complicadas. Acredito que não seja novidade para você. – Criticar atos rebeldes para alguém que não seguia qualquer tipo de padrão na aparência seria inteligente? – Preciso conversar com a liderança local. Entender o que está acontecendo." Sam tira o olho da tela do telefone e encara Ethan. O Giovanni percebe uma ligeira diminuição na tensão do cainita. Involuntariamente, Sam baixava sua mão com o telefone, dispondo-se a escutar o que Ethan tinha para falar. "- Pode me ajudar com isso?" Sam olhava para os lados mais uma vez. Depois se sentava na mesa, junto de Ethan. - Deem o fora daqui, todos vocês! Dizia Sam, para as pessoas que estavam sentadas com ele antes do Giovanni chegar. Assim que aquelas pessoas saíam, o vampiro começava a falar: - Eu pensei que você fosse me atacar. Vou avisar o chefe que você quer vê-lo. Ele sacava o celular novamente e concluía sua busca. Burro como era, ele nem tentou esconder o nome que aparecia na tela do seu telefone. Salvador Garcia. - Quem é você? E pra que quer um encontro com ele? Preciso saber isso para falar com ele. Após ouvir a resposta de Ethan, Sam envia a mensagem. Em poucos segundos, uma notificação fazia o telefone de Sam emitir um alerta sonoro. Ele confere a mensagem... - Então cara, ele disse pra você ir até o "um gosto de L.A." eles estão lá.

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Mensagem por F4Ng0rN Sex Set 11, 2020 4:48 pm

Walter Banes

*Friedmann declara sua intenção em delegar esta missão a Walter.*

-É claro senhor. Será minha honra, tratarei de resolver esta situação o mais rápido possível, partirei logo então e para obter este favor ao nosso clã.


"Opa, esta pode ser uma boa oportunidade para me aproximar dos círculos mais internos do clã e da camarilla. Preciso cumprir bem esta missão."


*Walter tenta acessar as câmeras do necrotério pelos apps de seus óculos, para que pudesse monitorar a chegada do defunto e se dirige à sua garagem. Caso tenha sucesso com as câmeras, coloca o feed delas no canto da visão para não atrapalhar a direção, pega seu carro e parte para o necrotério de SF para onde o corpo iria. Lá chegando Walter se encaminha para a recepção do necrotério.*
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Mensagem por Han Sex Set 11, 2020 4:53 pm

Éric de Coligny


O tempo que Éric pediu para Patricia, parece ter sido apenas para não parecer ser uma pessoa precipitada demais. Na verdade, ele já tinha a resposta para essa pergunta, antes dela ter sido feita, ele só não sabia até aquele momento. Com um sorriso no rosto, o toreador digitava  a resposta para sua aliada: “Você sabe muito bem que eu nunca te deixaria sozinha por aí. Nós vamos. Está decidido”. Segundos depois, no lugar do nome Patricia, aparecia a palavra "digitando..." e então uma chuva de emojis que expressavam a alegria dela, invadia o telefone do vampiro. A conversa estendia mais um pouco mas, ambos sabiam que o entusiasmo não caberia naquelas mensagens. Patricia convidava Éric para ir até o seu clube, ela queria comemorar ao lado de seu parceiro de aventura. Deixando a emoção um pouco de lado, o vampiro enviava uma mensagem para o seu mentor: “Greg, precisamos conversar urgentemente”. Esse por sua vez não respondia imediatamente. 10 minutos depois, Éric recebia a resposta do seu Sire. - Está tudo bem? Quer que eu vá aí? Estou em meu refúgio. A palavra urgência causou uma certa preocupação em Greg e, este parecia estar sempre disposto a ajudar a sua cria.

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Mensagem por NightChill Sex Set 11, 2020 6:00 pm

Éric passava os olhos pela sequência de “emojis” que Patricia lhe enviava. Um pequeno sorriso formou-se sobre os lábios do vampiro, em um misto de satisfação e de prazer. Prazer. Sim. Era prazeroso sentir que sua mera aquiescência com os planos da jovem, que, ao final, favoreceriam mais a ele que a ela, era capaz de fazê-la sentir tanta alegria. Era prazeroso sentir que dar a ela sua presença era uma das maiores satisfações que ela poderia ter. Era prazeroso ser o centro de tantas coisas importantes para aquela mulher. Era um pouco doentio, também. E egoísta. E talvez denotasse algum tipo de necessidade de autoafirmação que ele sentia, escondida em seu âmago, talvez pela educação fria, dura e distante que tivera de seus pais e tutores, algo tão comum em pessoas de sua classe. Obviamente, nada daquilo passou por sua cabeça. Éric não tinha nenhum interesse em chafurdar na escuridão mais profunda de sua alma, em seus defeitos, em suas inseguranças, em suas perversões, em tudo aquilo que, ao mesmo tempo que lhe fazia tão humano, atuava, todas as noites, para torná-lo um monstro – o destino quase certo de todos os cainitas. No momento, ele só queria agir para colocar todas as rodas em movimento, naquele novo projeto, e comemorar. Manter aquela sensação de excitação.

“Chego ao clube em algumas horas. Espere por mim. Sei que você vai estar deliciosamente linda e não quero deixar de ver isso”. Pensou, por alguns instantes, em mandar, ele também, um “emoji”; mas não encontrou nenhum apropriado... e ele simplesmente não entendia bem a dinâmica daquilo. Segundos depois, decidiu mandar o “emoji” de uma carinha amarela piscando. Arrependeu-se, mas já era tarde: já havia enviado.

Jogou o celular sobre o sofá e começou a dedilhar alguma coisa ao piano. Sem mesmo pensar, logo seus dedos deslizavam sobre o teclado do instrumento, quase que de forma autômata. Tocava Momento Musical nº 4, de Rachmaninov, o compositor que terminara de fazê-lo se decidir por deixar Nova Iorque e ir para o Oeste Selvagem. Agora, mais selvagem do que nunca.



Aplicava intensidade e emoção sobre cada nota. Se começara a tocar aquele tema espontaneamente, não o fizera sem paixão – ou o que quer que fosse que tomava seu corpo morto e que se assemelhava àquele sentimento dos vivos.

Quando terminou de tocar, erguendo as mãos do teclado, deixando-as no ar por um instante, ouviu, novamente, o vibrar do telefone. Levantou-se e pegou-o, fazendo os gestos necessários para poder ver a mensagem de seu mentor. Ao contrário de seus pais, Gregory Kingsley fora acolhedor com Éric, ao longo de parte de sua vida e durante toda sua não-vida. Não que nunca tenha havido aspereza, lições duramente ensinadas e momentos em que um quisera arrancar a garganta do outro a mordidas. Mas Gregory era o mais próximo que Éric tinha de uma figura paterna, ao mesmo tempo que era seu suserano. “Está tudo bem. Mas preciso discutir uma questão urgente. Não quero te incomodar. Posso ir para aí”.

Ao terminar de mandar a mensagem, abriu a porta da sala, que dava acesso a outra parte do apartamento, onde provavelmente seu carniçal, Howard Thompson, estaria.

- Apronte o carro. Vamos sair. – Disse ao homem, para, logo depois, ir a seu quarto e terminar de vestir-se, tanto para ir ver seu mentor, quanto para, depois, ir ao clube comemorar aquela decisão que lhe permitira ascender ou afundar e desaparecer.
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Mensagem por Han Sex Set 11, 2020 9:03 pm

Abigail


A situação atual deixava a tremere bastante preocupada. Mesmo tendo avisado Antônio do ataque que estava por acontecer, ele nada fez para impedir. E o pior, ele ainda assumiu o controle da cidade. Tudo parece muito conveniente para o Regente. Abigail sentia que estava em perigo.  Ela pega a taça de sangue que Jeremy a oferece e responde as perguntas do vampiro. "- Obrigada Jeremy McNeil! Meu nome é Diana".  - Belo nome! Di a na... Jeremy soletrava o nome pausadamente, como quem degustava um bom vinho. - Gostei. "- Ah sim. Eu sou nova por aqui. Fiquei interessada na liberdade que Los Angeles prometia. Então eu vim ver como é..." - Bem esquiva você, sem querer parecer grosso mas, isso eu já havia deduzido antes! - Dizia ele em meio a um sorriso. - Quero te conhecer melhor. Sua história antes daqui, seu clã, essas coisas, sabe? A ligação interrompia as investidas de McNeils. A ancillae não sabia se ficava feliz ou temerosa a respeito da ligação. " Desculpe, é uma ligação importante". - Sim, claro! Depois conversamos. Ele encerrava o diálogo brindando sua taça na taça dela, sem que ela tivesse tempo de corresponder. Se virava e deixava Abigail a sós para atender a ligação.

Do lado de fora do Gosto, ela atende sua filha e logo ouvia os prantos da garota aterrorizada pelo medo. - Mãe! (choro") Mãe!... Onde você está? Estão atacando a cidade! Cortaram a energia elétrica. Pessoas estão gritando na rua, pedindo por socorro! Eu ouvi uns rosnados estranhos e medonhos! (mais choro...) Mãe! Volta pra casa! Simultaneamente a ligação, Abigail cheirava o sangue contido na taça. Era mortal. Seu olfato e paladar estavam afiados, depois de saborear sangue cainita noite passada. Ela secava a taça com volúpia. E no final deslizava sua língua sobre a superfície do vidro. Seu corpo chegou a estremecer com a sensação do sabor, ela precisava de mais. A fome da vampira só era amenizada pelo estouro - como de explosivo seguido do grito agudo de Mag do outro lado da linha. Abigail ouvia um barulho de algo batendo contra uma superfície dura e a ligação se encerrava...

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Mensagem por Abigail Sex Set 11, 2020 9:40 pm

Jeremy era inteligente e ele logo percebia que eu estava sendo evasiva.
"Esse sujeito no meu pé vai ser um problema..."
Mas por sorte (ou por azar eu logo descobriria) a ligação de Magnólia me safava dele e eu saía rapidamente. Do lado de fora do bar eu escutava Magnólia chorando. Meu coração morto queria palpitar.
"Isso não é bom... isso não é nada bom!"
Mãe! (choro") Mãe!... Onde você está? Estão atacando a cidade! Cortaram a energia elétrica. Pessoas estão gritando na rua, pedindo por socorro! Eu ouvi uns rosnados estranhos e medonhos! (mais choro...) Mãe! Volta pra casa!
Eu fechava os olhos, deitava minha cabeça para trás e respirava fundo enquanto Magnólia falava. Então eu respondia: - Filha, estou indo te buscar!
Enquanto dizia isso eu bebia o sangue na taça. Saboreava cada gota e dividia minha atenção entre minha fome avassaladora e a preocupação com minha filha. Mas então algo do outro lado da linha chamava despertava não só a minha atenção, mas também o meu medo e a minha ira. Uma explosão do outro lado da linha e a ligação cortava.
"Nãaaaaaaaaao!!"
Em um ato reflexo eu dizia aflita no telefone mudo: - Mag! Mag?! Nãaao!
Eu atiro a taça contra uma parede ou uma superfície dura a despedaçando. Dou as costas para o Gosto.
"O primeiro caminhão tanque de gasolina que eu ver, vou oferecer uma fortuna para o motorista jogar o caminhão carregado de combustível contra o Gosto, e incinerarei a todos!"
Um vampiro na minha idade por certo não agiria por impulso. Mas eu estava puta da vida! Eu queria mandar aquele bando de Anarquistas safados todos para o inferno. Eu imaginava que o pior tinha acontecido à Magnólia e já queria descarregar a minha ira sobre eles.
"Calma. É hora de pensar friamente..."
Após alguns segundos me surgia uma ideia. Me certificando que já havia andado o suficiente para longe do Gosto, aguço a minha sensibilidade para certificar-me que não fui seguida. (Auspícius). Eu pegava meu celular e ligava no aeroporto.
- Oi. Quero fretar um vôo particular para Vegas. O mais rápido possível. É uma emergência! Não importa o valor! Quanto tempo?
Com a resposta em mãos eu chamava um motorista de aplicativo com destino ao aeroporto. Enquanto isso, entrava em sites de garotas de programa e contratava 6 garotas de programa para me encontrarem no aeroporto.

Me alimentarei de 3 delas (3 pds) em quarto particular do jato executivo, simulando sexo oral. Deixo instruções para o avião me aguardar (preciso ter uma opção segura de fuga rápida). Direi às garotas que a bebida do avião é por minha conta, mas somente as que ficaram comigo poderão beber. Se ao voltar e eu sentir o cheiro de álcool naquelas com as quais eu ainda não "transei", estas não irão receber o bônus extra $ que darei a cada uma delas quando estivermos de volta a Los Angeles. Como puta só pensa em dinheiro, e elas estarão impressionadas com meu poder financeiro, acredito que será um bom argumento.


Última edição por Abigail em Sáb Set 12, 2020 8:29 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Han Sáb Set 12, 2020 8:16 am

Walter Banes


Walter entende o pedido de seu Sire e logo se dispões a resolver o problema de maneira solo. Sem mais nada a acrescentar, Friedmann se despede de seu pupilo e deixa o refúgio. Walter acaba de se preparar para a missão que, lhe traria um certo reconhecimento dentro da Camarilla. Depois de pegar algumas armas e alguns itens, ele agora se equipa com aparelhos tecnológicos. Através dos seus óculos, o vampiro tentava acessar as câmeras de segurança do necrotério de S.F. Porém, algo além de sua compreensão ocorre e ele não consegue. Apesar de frustrado por não ter conseguido, o tremere prosseguia com o protocolo traçado em sua cabeça. Depois de alguns minutos dirigindo, o vampiro chega ao local. Ele estaciona o seu carro e o tranca após sair. A rua estava ligeiramente movimentada. O necrotério ficava na região marginal do centro, num bairro suburbano. Haviam outros carros por lá e, outras pessoas também. Walter segue direto para a recepção do necrotério. Lá, ele podia ver dois homens preenchendo alguns papeis no balcão, logo ele deduz ser o motorista e ajudante do rabecão. Atrás do balcão, duas mulheres, uma mais nova e outra de meia idade. Nas cadeiras, havia o que parecia ser uma família. Uma mulher chorando, um homem tentando a consolar junto com mais um casal. Quase junto de Walter, entrava uma jovem eufórica. Ela corria para recepção perguntando: - Acharam ele? Acharam ele? Preciso ver o corpo, é o meu Richard? A novinha da recepção a atendia tentando manter a situação no controle: - Calma senhora! Antes de disponibilizar o corpo para reconhecimento, o legista precisa terminar a autópsia. Desolada, a garota se sentava em uma das cadeiras da recepção para esperar.

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Mensagem por Ethan Wood Sáb Set 12, 2020 3:26 pm

Sam não reage muito bem à cautela de Ethan. Aparentemente, o vampiro se mostrava muito mais simples de lidar, não necessitando de estratégias complexas por trás de qualquer palavra para dobrá-lo. Prova disso é a facilidade com que tornava livre o acesso à liderança local e a falta de cuidado em cadastrar o verdadeiro nome da mesma em seu celular.

"Salvador Garcia...? Este é o responsável pelo movimento anárquico que domina Los Angeles?"

Ethan observa o restante dos presentes se acomodarem, ciente de que não era bem vindo ali com o status de recém chegado misterioso que adquirira instantaneamente. Isso não impedia, entretanto, que sua passagem rumo a Salvador Garcia fosse liberada. Apenas com uma explicação breve sobre suas intenções, descobre o local em que se encontrava.

Sam escreveu:- Quem é você? E pra que quer um encontro com ele? Preciso saber isso para falar com ele.

- Sou um Giovanni. – Saber que pertencia à família que não se deitava com Camarilla ou Sabá talvez gerasse uma boa impressão. – Venho tratar de negócios. Nossos empreendimentos perderam quantias exorbitantes nos últimos meses, e precisamos resolver essa questão de uma vez por todas.

Mas não era suspeito um forasteiro ter o acesso liberado tão facilmente à liderança local? Se fosse Ethan no lugar de Sam, seria muito mais cauteloso. E acreditar que Sam era um mero descuidado devido à possível estupidez seria um grande erro de sua parte.

Sam escreveu:- Então cara, ele disse pra você ir até o "Um Gosto de L.A.". Eles estão lá.

- Justo. – Olha para Sam e, em seguida, para os demais rostos intimidadores ali presentes. – Agradeço a recepção. Que a noite seja longa e cheia de prazeres para vocês.

Despede-se de Rian com um aceno e segue até o carro. Já dentro do veículo, pesquisa o trajeto rumo ao estabelecimento em que Salvador Garcia estava, e fixa-o como destino para confirmar possíveis rotas e o tempo de deslocamento. Por fim, utiliza o aplicativo de mensagens para direcionar um pequeno relatório à sua mentora.


Kiara, o nome Salvador Garcia te diz alguma coisa?
Ele foi apontado como a liderança local.
Estou indo encontrá-lo agora.
- EW

Segue pelas vias de Los Angeles, evitando as principais avenidas para não se deparar com eventuais demonstrações anarquistas que iriam obstruir a passagem e atrasá-lo. Após vinte e dois minutos de trajeto, se vê em frente ao que mais parecia ser um depósito abandonado. Chega até a duvidar de que estava no local certo, mas a movimentação de pessoas no lugar indicam que se tratava mesmo de seu destino. Já fora do carro, que decidira estacionar numa via paralela, Ethan checa o celular uma última vez, esperando ter alguma resposta de Kiara antes de adentrar o lar do vampiro anárquico.

- Boa noite. Por gentileza, poderia falar com o senhor Garcia? – Direciona-se à mulher próxima a entrada. – Tenho uma reunião marcada com ele. Me chamo Ethan Wood.
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Mensagem por Han Dom Set 13, 2020 7:18 am

Éric de Coligny


Éric saboreava até mesmo a felicidade de Patricia ao descobrir que seu aliado Toreador iria com ela para o outro lado do país. Mudança drástica para uma vida mortal, porém, nem tanto para uma imortal. Talvez, daqui a muitos anos, quando a pessoa de Patricia já não ser mais lembrada por ninguém, nem mesmo Éric irá se recordar de tal aventura que, estará misturada a tantas outras que perderá a relevância. O vampiro pensa em se aproximar mais do seu lado humano e, assim como sua aliada e quase toda a população mundial, manda um emoji para expressar sua reação. Logo ele se arrepende. Um Toreador, usando de emojis para expressar emoção? Ele não poderia se sentir mais raso. Mas talvez ele estivesse pegando pesado demais consigo mesmo, era só uma conversa...

Mas apesar de tudo, havia empolgação no espírito de Éric. Ele estava empolgado quanto ao horizonte de oportunidades que se abria diante de seus olhos. Ele confessa que Los Angeles é um local cafona demais para um membro do clã da rosa, porém, não é justamente onde não há a essência da arte, que ele poderia se destacar? As vezes, quando o mar já está saturado de pescadores, a pesca não é mais tão produtiva e, precisa-se de coragem para explorar novas águas. Era justamente isso que Éric estava disposto a fazer. Seu pensamento era amadurecido e fortalecido pelas notas que o vampiro extraía do teclado de seu piano. Éric enchia a atmosfera do seu apartamento com a melodia de Rachmaninov. O som ecoando em todas as superfícies e invadia o tímpano do neófito, o levando para outro estado da existência, um estado que poucas pessoas eram capazes de alcançar. Ele transcendia seu espírito, numa dança regida pela melodia nascida num casamento perfeito entre os seus dedos e as teclas do piano.

Ao perceber a preocupação de seu mentor, ele logo tratava de explicar que não havia necessidade de o mesmo se deslocar até seu apartamento. Ele poderia muito bem ir até seu refúgio. Greg respondia dizendo que estava tudo bem então e, que ele o aguardava. Éric se levanta e caminha até uma porta que dava acesso a outra parte do apartamento. Ele a abre e logo via Howard, seu lacaio. "Apronte o carro. Vamos sair". Era a ordem dada ao rapaz que obediente respondia: - Sim, senhor. Howard se levanta e passa por Éric que estava parado próximo a porta. O lacaio pega o elevador e então descia para realizar o desejo do Toreador. Enquanto isso, Éric se aprontava para dar início a provavelmente última ou penúltima noite de sua existência em NY...


{REFÚGIO DE GREGORY KINGSLEY}

Diante da imponente porta da mansão Kingsely, Éric apertava o botão do interfone e logo a voz de um dos carniçais de Greg, soava pelo aparelho. Todos na casa conheciam Éric e sabia do seu passe livre na casa de seu amo. Logo um "click" era ouvido, vindo da fechadura daquela porta imensa e a mesma se afasta alguns centímetros do marco. Demonstrando que a passagem estava livre. Éric adentra a mansão e segue para o quarto de seu criador, como havia orientado um carniçal que lá trabalhava. Ele sobe um lance de escadas que se bifurcavam em um certo ponto para o segundo andar. Éric escolhe a da direita e no final vira-se para a esquerda, na direção do quarto. No meio do corredor, uma porta dupla estava aberta, convidando o Toreador para entrar. Assim que o faz, ele vê Greg seminu, sentado em uma poltrona. Ele não estava a sós, em seu quarto haviam outras pessoas, nuas, sobre a cama, fazendo sexo sem nenhum pudor. Éric nota que eles pareciam estar em transe. Greg estende a mão indicando a poltrona ao lado para Éric sentar-se. - Então criança, o que tens de tão urgente para tratar comigo?

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Mensagem por NightChill Dom Set 13, 2020 5:12 pm

Não demorou muito para que Éric estivesse devidamente vestido. Vestia uma camisa negra de algodão, sem bolsos, cuja quantidade de fios permitia ao tecido ser leve e suave. Deixou os dois primeiros botões, próximos à gola, abertos. Vestia, também, um costume igualmente negro, cortado à perfeição para seu corpo. Com apenas dois botões, o costume tinha um caimento moderno e era um pouco menos formal, sem deixar de ser elegante. No bolso do paletó, colocou um lenço cor de sangue, que ganhava destaque em meio à roupa completamente negra do cainita, complementada por sapatos derby, também negros, de sola de couro. No pulso direito, o relógio Patek Philippe, que ganhara de seu mentor, quando completara 18 anos – objeto que sempre o acompanhava. Deixou as mangas da camisa sem abotoar, ficando soltas, o que, aos olhos de um leigo, incrivelmente deixavam o visual mais estiloso, com um toque de je ne sais quoi. Aos olhos de um interessado ou de um especialista em moda, seria uma maneira inteligente de conferir ao visual uma certa sprezzatura, uma forma incomum de vestir-se, mas adequada, elegante, ao mesmo tempo que conferia à imagem uma inquestionável força de personalidade, individualismo e irreverência. Diante da construção do visual e do porte de Éric ao incorporá-lo, ninguém teria dúvida de estar à frente de alguém pertencente a uma linhagem antiga, criado nos mais seletos grupos sociais e pertencente a um mundo quase inalcançável.

Ao longo do caminho, a bordo de seu carro, guiado pelo carniçal Thompson, Éric informou-o de que iria à casa de Gregory Kingsley e que ele deveria aguardar dentro da mansão, pois, posteriormente, iriam ao clube de Patricia. Informou o carniçal, também, que ele deveria, a partir do dia seguinte, começar todos os preparativos para que se mudassem a Los Angeles o quanto antes, e que o homem deveria tomar todas as medidas necessárias para que as coisas estivessem prontas e perfeitas, como ele bem sabia que era exigido, sempre. Éric sabia que nada daquilo era simples, mas o senso de urgência, a excitação pela mudança, pelas possibilidades lhe faziam, de certa forma, já querer estar lá, na Califórnia. Ao mesmo tempo, lembrou-se de se acalmar. Antes de tudo, queria definir bem as coisas com Kingsley e descobrir o que poderia conseguir do mentor, da corte de Nova Iorque ou até mesmo do Príncipe, com aquele movimento ousado – mudar-se para um território anarquista, mesmo sendo um membro da Camarilla, permanecendo um membro da Camarilla e trabalhando a favor da Camarilla, para a construção de uma nova sociedade adequada em LA. E, de preferência, uma sociedade na qual ele tivesse destaque e na qual a qualidade artística do lugar fosse ao menos respeitável. Paralelamente a essas conjecturas, também levava sua mente ao clube de Patricia, onde esperava relaxar, sentir-se vivo, alimentar-se de beleza e de sangue e, possivelmente, iniciar o processo de ter controle completo sobre sua aliada – tanto para sua segurança, quanto para seu benefício próprio, como, também, como forma de recompensá-la. Afinal, não tinha nenhuma dúvida de que seu sangue era valioso, e dá-lo, mesmo uma gota, era uma dádiva equiparável a um presente de um deus antigo e pagão.

É verdade que muitos desses pensamentos poderiam ser considerados megalomaníacos por muitos homens e até mesmo por alguns vampiros. Mas somente seriam considerados assim por seres sem visão. Afinal, qual é o limite para uma criatura imortal, mesmo jovem, com poderes sobrenaturais e cujo sangue pode ser traçado até Caim? Apenas aqueles que quisessem se acomodar a uma existência fútil, rasa e inútil poderiam desprezar tudo o que poderia ser feito naquelas condições.

Ao entrar na mansão, Éric percorreu seus salões, escadas e corredores sem pressa, com seus passos firmes, acompanhados pelo som inequívoco do solado de couro de seus sapatos sobre o piso. Observava, sem pressa, as paredes, os quadros, os objetos de arte, os detalhes, sem se deter diante de nenhum, seguindo sempre em frente. O bom gosto de Kingsley era indiscutível e muito bem conhecido por Éric, e aquilo lhe dava orgulho, pois ninguém jamais poderia, de forma fundamentada, questionar a qualidade do sangue que compartilhavam. Por alguns instantes, Éric sentiu-se como uma criança, cheia de orgulho do pai, que considera ser um super herói, um ser mágico, capaz dos maiores feitos e façanhas. Logo, contudo, voltou encher-se de orgulho próprio e de determinação, ciente, também, de seu valor, de sua importância e de suas necessidades. Entraria no quarto da pessoa mais importante em sua vida, que lhe dera seu sangue e, com isso, a imortalidade; mas entraria, também, no quarto de um deus vaidoso, inteligente e especialmente astuto que, apesar de o amar, tinha em sua mente, também, seus próprios interesses e intenções.

- Que bom que vim até aqui e não te arrastei até minha casa. – Éric disse sorrindo ao seu senhor, deixando os olhos, em seguida, se encherem de prazer pela cena de volúpia e depravação que ocorria ali. – Eu não teria nada disso para te oferecer hoje.

Ao ouvir as palavras de Kingsley, caminhou com calma até a poltrona indicada, soltando o botão de seu paletó, mantendo o sorriso no rosto e os olhos sobre a cena interessante que prosseguia, alheia aos dois. Quando terminou de sentar-se, voltou a olhar seu mentor e antigo senhor e, muito seguro, calmo, apesar da excitação que continha dentro de si, disse-lhe:

- Greg, você sabe que eu te amo e que sou sua cria e sempre serei. Você sabe, também, que tudo que eu procuro conquistar e construir, não faço só por mim, mas por você, porque minhas vitórias são suas, também, assim como eu consigo disfrutar de tudo o que você conquistou e construiu aqui em Nova Iorque. Mas o que acaba sobrando para mim aqui são migalhas, Greg. Você sabe que eu posso muito mais. Você sabe que eu mereço muito mais. – Éric voltou, então os olhos para a orgia, não porque se havia distraído, mas porque queria fazer uma pausa dramática em seu discurso. – E você sabe que não há muito espaço aqui pra mim, e que eu levaria séculos para fazer aqui o que eu poderia fazer em um lugar com uma competição menos... desleal. – Éric sorriu um pouco mais intensamente nesse instante, mas não era um sorriso de alegria, mas um sorriso irônico. – Decidi que vou para Los Angeles. Patricia vai comprar uma galeria importante lá, e acho que é a oportunidade perfeita para eu me mudar e começar novamente, como você começou, quando veio comigo pra cá. Mas essa oportunidade não é apenas pra mim. É uma oportunidade pra você e para toda a Camarilla. Você sabe melhor do que eu que aquele lugar está decadente e tomado por anarquistas. E eu estou disposto a colocar meu pescoço em jogo para fazer daquele lugar um lugar decente. Ainda que leve tempo. Ainda que isso coloque em risco minha existência. Los Angeles pode voltar a ser um principado, Greg. Só falta alguém com a nossa linhagem, com a nossa qualidade de sangue e coragem, para fazer isso acontecer. – Nesse ponto, Éric tornava-se incisivo, firme, tentando mostrar para seu mentor como tudo aquilo que lhe dizia era não só razoável, mas claro, evidente, além de tentar contagiá-lo com a excitação e o senso de aventura e a possibilidade de conquistas e glórias que se apresentavam. Éric sabia que Greg, como ele, e como Rachmaninov, eram românticos, eram capazes de se nutrirem de sentimentos grandiosos e agirem com base nisso, para alcançar coisas impossíveis. – Quero fazer isso por mim, Greg, óbvio. Mas quero fazer isso, também, por você, e por isso quero sua benção. Também acho que devemos usar essa oportunidade para ganharmos prestígio – nós dois – com o Príncipe ou mais além. Porque a reconquista de Los Angeles vai ser um feito extraordinário.

Após dizer todas aquelas palavras, Éric colocou-se em silêncio. Seus olhos estavam fixos em Gregory, como se não houvesse uma orgia ali. Como se não houvesse nada mais, a não ser os dois e a espera de uma reação, de uma resposta.
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Mensagem por Han Dom Set 13, 2020 7:33 pm

Abigail


Trilha sonora:

Ao ouvir o grito de desespero de Mag, um misto de sentimentos ruins consomem a ancillae. Por um momento ela pensa em chutar o pau da barraca e direcionar um caminhão tanque, cheio de combustível na direção do gosto e assim exterminar a liderança anarquista de uma vez por todas. Mas logo, o seu lado racional é retomado pela sensatez materna e então, ela passa a focar toda a sua atenção para o problema que Mag estava enfrentando naquele momento. Instintivamente, Abigail começa a andar , se afastando do Gosto cada vez mais. Ela faz uma busca rápida por empresas de táxi aéreo, no navegador de seu smartphone. O primeiro link que surge, a vampira clica e imediatamente, fazia contato com a empresa. "- Oi. Quero fretar um vôo particular para Vegas. O mais rápido possível. É uma emergência! Não importa o valor! Quanto tempo"? Assim que ouve essas palavras, a atendente confirma a solicitação da tremere e passa as devidas orientações a respeito do local de partida. Depois disso, um Uber era chamado para levar a vampira até o aeroporto. No trajeto, Abigail acessava um site de acompanhantes de luxo e solicitava 6 garotas para a acompanhar até Las Vegas. Automaticamente ela era direcionada para uma janelinha de chat e, por lá acabava de acertar os detalhes - o que incluiu um sinal que para muitos pode ser considerado um valor alto, mas para Abigail, não fazia cócegas em sua conta bancária. No aeroporto, a tremere foi obrigada a esperar um pouco mais do que queria, para sua "janta" chegar. 30 minutos depois, dois SUVs param diante do avião fretado e, as mulheres descem. Sem tempo a perder, todas são ordenadas a entrar e assim o fazem. O avião acessava a pista de decolagem e logo ganhava os céus californianos.

{LAS VEGAS}

Durante o voo, Abigail se alimentava das garotas de programa num esquema de rodízio. Uma a uma, eram convidadas a entrarem em um local privado da aeronave, com a promessa de sexo oral. As que já haviam servido a vampira como fonte de vitae, eram autorizadas a consumir bebidas alcoólicas, as outras ainda não. Abigail se alimenta de 3 delas. Diferente da ultima vez que Abigail observou a cidade da janela de um avião, assim que chegaram no território de Las Vegas, a tremere sente um aperto no coração ao notar que as trevas haviam engolido aquela cidade que outrora emanava luzes de várias cores. Estava tudo escuro. Exceto por alguns focos de incêndio distribuídos em alguns cantos da cidade. Abigail nota que o avião passa direto pela pista de aterrizagem, seguido disso, a voz do piloto sai por caixas embutidas nas paredes internas do avião. - Srta , sinto muito mas não conseguimos autorização para efetuar a aterrizagem com a torre de comando. Todas as pistas estão bloqueadas por causa dos ataques que a cidade sofreu recentemente. Duas das três garotas de programa que ainda não haviam servido de alimento para a vampira, comeram a especular sobre o quão arriscado seria descer na cidade. Uma chega até mesmo a falar com a vampira. - Gata, por que não voltamos para Los Angeles e terminamos nossa festinha lá mesmo? Dizia a puta, se insinuando sexualmente para Abigail. Novamente, a voz do piloto: - Srta, tem outro destino em mente, ou podemos retornar para Los Angeles? Sem dúvida, Abigail estava enfrentando uma das situações mais complicada de sua existência.

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Mensagem por Abigail Seg Set 14, 2020 7:36 pm

Las Vegas engolida por trevas e pontos de incêndios... Eu pensava...
E lá do alto olhando através da janela do avião somente uma coisa, ou melhor, uma pessoa, era dona dos meus pensamentos e minhas preocupações:
Mag... Você está bem? Espero que sim...
Quando vejo o avião passando direto pela pista de pouso, imediatamente eu concluía:
Droga! Na ânsia de vir socorrer Mag eu não pensei nessa possibilidade...
Logo depois o piloto confirmava o meu receio, afirmando que não teria como pousar. Duas putas são tomadas pelo medo. Uma delas até se atreve a mostrar-me suas fraquezas:
Gata, por que não voltamos para Los Angeles e terminamos nossa festinha lá mesmo?
Eu a fito mas nada respondo. Pelo menos não verbalmente.
Nem vale a pena responder... Mas aquela que nada falou, chama a minha atenção. Eu a olho e observo suas reações.
Já você parece ser diferente das outras... E você? Não está com medo de aterrissar? Eu indago a ela.
O piloto entra em contato novamente.
- Srta, tem outro destino em mente, ou podemos retornar para Los Angeles?

Por um instante me parecia que eu seria obrigada a retornar para Los Angeles. Estava quase aceitando a morte de Magnólia e optando por enfrentar a dor da perda quando sou cobrada pela minha própria consciência.

Não! Não não não! Não posso fazer isso! Mag precisa de mim! Eu sou a única pessoa nesse mundo que pode ajudá-la! E ela é minha filha! Ela está com medo, desesperada e em uma situação de muita vulnerabilidade. Minha filha precisa de mim! E eu farei o que for possível por ela!

Resoluta, sem medo e sem dúvidas, eu respondo enquanto me levanto da minha poltrona e começo a arrumar as minhas coisas:
- Reduza a velocidade o máximo que conseguir e mantenha a altitude do vôo de pouso. Dê a volta na cidade e me avise quando estiver a 30 segundos do centro da cidade. Quero que mantenha o avião voando próximo a Vegas. Eu conseguirei uma autorização para o pouso e entrarei em contato. Peço o contato direto dos pilotos. Então digo para as putas:
- Meninas, sentem-se em suas poltronas e apertem os cintos! Estou com um paraquedas por baixo da roupa. Caso não saibam eu sou uma Lara Croft da vida real. Milhonária e cheia de aventuras!
Eu não estou usando merda nenhuma. Mas o importante é plantar a dúvida na mente delas. Quando me virem intacta, acreditarão no que eu disse, afinal qualquer outra hipótese contraria a razão e a mente humana tende a buscar uma explicação racional para as coisas extraordinárias, mesmo quando o véu da verdade é rasgado diante dos seus olhos...

Abro a porta do avião e aguardo o sinal do piloto. Quando ele avisar que o centro da cidade está a 30 segundos eu salto pela porta do jato. Assumo o controle do meu corpo (Movimento da Mente) e vou até onde Magnólia aproveitando a escuridão do céu para flutuar "furtivamente" e sem ruídos até a minha pequena Mag...

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