Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness - Cap II

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The Legacy of Darkness - Cap II - Página 2 Empty Re: The Legacy of Darkness - Cap II

Mensagem por Han Ter Set 15, 2020 11:24 am

Ethan Wood


Enfim Ethan Wood conseguira uma audiência com o manda-chuva de Los Angeles. O caminho foi mais fácil do que ele esperava. Com certeza, Sam não ganharia o prêmio de funcionário do mês. Após uma simples explicação de quem era e o que queria, Ethan era orientado sobre o local onde Garcia o aguardaria. Educadamente, o Giovanni se despedia de Sam e dos demais presentes, demonstrando sua gratidão. No carro, ele mandava uma mensagem para a Kiara reportando o seu avanço e buscando mais informações a respeito de Garcia. Minutos depois sua resposta chega: - Garcia é um dos cainitas mais procurados pela Camarilla. Braço direito de Jeremy McNeils, o líder de todo o estado anárquico. Mas não o subestime por isso, uma organização onde desprezam a hierarquia, todos são vistos como iguais. Salvador Garcia é tão respeitado quanto Jeremy. Além disso, ele é conhecido por ser um vampiro explosivo, violento e perigoso. Tenha bastante cuidado, ele é bem mais antigo que você e, muito mais poderoso.

Após alguns minutos de estrada, Ethan se depara com o Um Gosto de L.A. O local ficava em um bairro boêmio. A primeira vista, parecia apenas um PUB com a temática dedica ao rock and roll. Haviam alguns grupos de pessoas conversando do lado de fora, ao lado de motocicletas customs. Ethan se aproxima de uma mulher extremamente linda, de aparência jovial, que estava próximo a entrada do Gosto. Ela estava segurando uma taça com um líquido vermelho dentro que levava até a boca e, com a outra mão segurava um telefone celular contra o seu rosto. O vampiro a aborda: - "Boa noite. Por gentileza, poderia falar com o senhor Garcia? – Direciona-se à mulher próxima a entrada. – Tenho uma reunião marcada com ele. Me chamo Ethan Wood". Mal ele terminou de falar e,  a mulher se demonstrava bastante nervosa. Ela começava a gritar: - Mag! Mag! Nãããooo! Ela lança a taça na parede, despedaçando o objeto em mil pedacinhos de vidros, que voam em todas as direções. Alguns até chegam a atingir Ethan, porém, nenhum dano era causado. Sem olhar para o Giovanni, a mulher passava por ele e respondia: - pergunte a outro. Ela saía do local, na direção da rua, a passos rápidos.

Ethan observa perplexo toda aquela situação. Ele nota que não haviam seguranças ou qualquer outro meio de impedir a entrada ou saída de qualquer um, então, ele adentra o bar. O interior do bar era típico. Um palco ao fundo onde uma banda tocava alguns títulos do heavy metal. Iluminação fraca que proporcionava um ar dark ao ambiente. Uma pequena pista de dança em frente ao palco que, por sinal, estava bastante movimentada assim como o resto do bar. Havia algumas mesas e banquetas próximas ao balcão. As pessoas ali pareciam estar comemorando alguma coisa em específico. Logo Ethan era abordado por um homem: - Boa noite Sr...? Antes de Ethan responder, uma voz firme, atrás dele, respondia no seu lugar: - Ethan Wood, o Giovanni! Ao se virar, Ethan se depara com tal homem:

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- Prazer, Salvador Garcia, ao seu dispor! Ambos trocavam aperto de mão. Ethan sentia uma forte pressão em sua mão, não que chegasse a machucar, mas com certeza era um aperto exagerado. Ele não sabia dizer se Garcia fazia aquilo de propósito ou não. - Então, a que devo a honra da visita de um necromante em nossa cidade? 

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Mensagem por F4Ng0rN Ter Set 15, 2020 9:52 pm

Walter Banes

*Walter chega no necrotério e se depara com uma recepção um tanto movimentada, o que não era para ser surpresa considerando a quantidade de mortes diárias em san francisco. Dois homens no balcão parecem ser os responsáveis por ter entregue o corpo e a mulher com psicológico abalado que entra atrás de walter parecia ser esposa ou namorada do sujeito.*

"Uma pena para ela. E uma pena para mim também, este lugar está muito cheio para expor qualquer risco, não posso mais me esquecer de providenciar um distintivo decente logo, me salvaria bastante trabalho agora. E já que estou aqui, melhor tentar as câmeras novamente, dessa vez com a wi-fi deles."

*Walter então ativa algumas medidas de segurança especialmente para impedir rastreio nos óculos, coloca uma expressão amigável e se dirige às recepcionistas o mais simpático possível.*

-Com licença, também tenho que aguardar o relatório sair, será que posso usar a wifi de vocês enquanto aguardo e fumo um cigarro ali fora?


*Caso walter receba a senha, ele agradece com um sorriso e se retira para a porta onde acende um cigarro que finge fumar e conecta-se ao wi-fi do necrotério para tentar acessar novamente as câmeras. (Caso não receba a senha tb faz o mesmo mas provavelmente com dificuldade superior à da wifi rs)*

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Mensagem por Han Qui Set 17, 2020 3:25 pm

Éric de Coligny


Após ouvir as palavras de Éric, Greg se posiciona de maneira mais ergonômica em sua poltrona e, com uma palavra ele ordenava que todos ali saíssem, deixando-o a sós com sua cria. Um a um, os mortais deixavam o quarto de Greg, ainda nus. Todos possuíam corpos tão perfeitos e belos que, enchiam os olhos de quem os observava. O último a sair, fechava as duas portas do quarto, dando assim a privacidade necessária aos dois. Greg se levanta e caminha até uma estufa. Ele a abre e retira uma bela garrafa, contendo um líquido vermelho. Ele pega duas taças e volta para sua poltrona original. Entre as duas poltronas em que estavam, existia uma mesinha de centro, onde Greg repousava a garrafa. - Sirva-se a vontade, é de uma safra rara - Éric sabia que quando a safra era exaltada dessa maneira, significa que vem de uma pessoa extremamente saudável! Ele enchia a sua taça apenas, deixando Éric escolher se queria beber ou não. Greg dava um gole no sangue e repousava suas costas sobre o encosto da poltrona. Dessa vez, ele adotava uma postura mais confortável.

- Bom, admiro sua atitude. Pra ser sincero já estava esperando por isso. Você tem toda a razão. Sei como é difícil para um jovem vampiro ascender em NY. Por trás de todo esse glamour, existe uma batalha sanguinária por um pedacinho do céu. Eu o incentivo a buscar suas próprias conquistas, a escrever sua própria história. Porém, sinto-me na obrigação de lhe alertar dos perigos - seu semblante ia do inspirador para o preocupado. Los Angeles é o lado mais perigoso do país para a nossa espécie. Além dos anarquistas, existem uma concentração de lupinos significante. Bom... esses são os perigos mais conhecidos. Aquela terra tem uma aura mística que abriga várias criaturas... algumas delas que podem ser desconhecidas até mesmo para mim. Você terá que tomar muito cuidado. Jamais diga que você é da Camarilla. Será morto imediatamente se descobrirem. Precisará criar um disfarce.

Greg dava uma pausa para dar mais uma golada no sangue que havia na taça, ele seca o recipiente e, depois o enche novamente. - Lá também é o lar de um Matusalém Toreador que traiu a Camarilla e o clã. Christopher Houghton. Faz décadas que não se ouve falar dele, acredita-se que esteja em torpor. Sobretudo, se houver a mera especulação sobre sua atividade, você deve voltar imediatamente. Apesar de tão poderoso, ele foi abraçado ainda criança, mas não se deixe enganar pelas aparências, pois você não seria pário para ele, na verdade, nem eu seria. Mas tirando os riscos eminentes, compartilho de sua empolgação com a ideia. É ambiciosa. Realmente, seria uma conquista equiparada a tomada de NY. Mas me diga, como pretende proceder? Tem algum plano em mente?

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Mensagem por Han Qui Set 17, 2020 8:06 pm

Abigail


- E você? Não está com medo de aterrissar?

Essa por sua vez, nem conseguia abrir a boca diante da pergunta. Depois que o piloto dava a notícia da impossibilidade do pouso, Abigail entra em um dilema moral. A situação parecia além da alçada da vampira, Mag estaria condenada a morte, por forças maiores. Mas que se dane essa merda de força maior! Abigail segue para a cabine e começa a negociar uma manobra com os pilotos. Uma mãe desesperada, era capaz de qualquer coisa para defender sua cria e, não seria um decreto de segurança, que iria parar a ancillae. O piloto, demonstra hesitação, pois essa manobra poderia lhe causar diversos problemas e, ele podia perder até mesmo sua habilitação para voar. Mas o simples temor de um piloto, não era suficiente para comover Abigail. Invocando o legado de seu clã, a tremere fixava o olhar no olhar dele e ordenava:

- Reduza a velocidade o máximo que conseguir e mantenha a altitude do vôo de pouso. Dê a volta na cidade e me avise quando estiver a 30 segundos do centro da cidade.

Como um autômato sem personalidade, ele apenas assentia com a cabeça. A aeronave se inclinava para a direita, retornando sentido a cidade de Las Vegas. O movimento brusco fazia algumas garotas de programa gritarem de medo, ou adrenalina. Nesse momento, Abigail chega até elas e, inventa uma história para justificar o que estava por vir.

- Meninas, sentem-se em suas poltronas e apertem os cintos! Estou com um paraquedas por baixo da roupa. Caso não saibam eu sou uma Lara Croft da vida real. Milhonária e cheia de aventuras!

O avião ia perdendo altitude e ficando cada vez mais próxima do centro da cidade, assim como ordenou Abigail.  A vampira se colocava diante da porta, com a mão sobre a alavanca, que abre a porta em caso de emergência. Ela estava extremamente concentrada no seu próximo ato. Apesar de ter domínio sobre o movimento da mente, poucas criaturas não eram acometidas pela adrenalina e o medo de saltar de um avião. Abigail não estava inclusa entre tais criaturas. Seu coração não batia, mas o medo de uma possível morte final era presente. Ela até cogita abortar, porém, o rosto de Mag sorrindo, junto ao som de sua risada, lhe vem a lembrança como um flash e, naquele momento, o piloto soltava o start que ela esperava: - Estamos a 30 segundos do centro de Las Vegas.

Trilha sonora 1:

Abigail entrava num estado de espírito próximo ao frenesi. Sua mão puxava a alavanca e numa fração de segundo seu corpo era sugado para fora da aeronave, junto da porta. Ela sentia cada célula do seu corpo pulsar como se ela estivesse viva. A tremere mergulha de ponta, em meio a escuridão que engolia Las Vegas. Nada daquilo lhe causava medo maior do que o medo de nunca mais ver Mag novamente. No auge da adrenalina, medo e fúria, uma lágrima escapa do seu olho e escorre para cima de sua face. Ela fechava seus olhos e, agora, a única sensação que sentia era o barulho do seu corpo em atrito com o ar e o frio toque do vento em sua pele. A ancillae se concentrava para ignorar a gravidade e controlar o seu corpo que caía livremente. Aos poucos, seu corpo deixava de cair verticalmente e começava a se inclinar na horizontal, seguindo na direção do hotel, aproveitando a velocidade da queda para impulsionar-se para a frente. Os prédios passavam por sua visão, como as listras pontilhadas que separa as faixas da avenida, passam para o motorista em alta velocidade. Logo ela avistava o hotel e "pousava" diante dele. Seu corpo inteiro formigava, ela nunca havia experimentado uma sensação igual a essa.

[off: pause a primeira trilha sonora]

Trilha sonora 2:

A visão do prédio lhe causava temor. A única luz era a da lua. O silêncio vindo de dentro do hotel era ensurdecedor. Abigail entrava e, logo na recepção, tropeçava em alguns corpos. O cheiro de sangue estava impregnado por todo canto. Ela subia até o quarto em que sua filha estava. A porta estava aberta. Nenhum barulho era ouvido lá de dentro. Com certeza não havia vida ali. A vampira entrava no quarto e arrancava o blackout para aproveitar a luz do luar que passava pelas grandes janelas. Os móveis estavam todos quebrados. Havia roupa da menina por todo o canto. A tremere vasculhava todos os cômodos do apartamento até que algo lhe congelava a espinha. No quarto, acima da cabeceira da cama, um corpo do mesmo tamanho do de Mag, estava pregado na parede, atravessado por uma estaca, que varava o peito. Abigail se aproximava e, reconhecia as roupas, com certeza eram de Magnólia. Seu mundo caía diante de seus pés. Suas pernas perdiam as forças. Todo o seu esforço fora em vão. Ela chegou tarde demais. Até que algo quebra aquele silêncio, assustando a vampira.

Efeito sonoro:

Era o telefone de Mag sobre a cama. Abigail o pega e, na tela via o nome de Antônio, chamando. [off: pause o efeito sonoro assim que atender] Abigail atendia a chamada. Sua mão tremia de ódio ao levar o aparelho ao seu ouvido. A voz... Ah a voz de Antônio... soava como uma faca rasgando seu tórax... - Abigail? .....  ou posso te chamar de Abe? Você deve estar confusa agora. Preocupada... Mas se acalme... Magnólia está a salvo. Sabe, devo lhe parabenizar. Fez um ótimo trabalho na educação dessa garota. Só a achei um pouco arisca... mas deve ser coisa da idade, não é mesmo? Mas isso foi facilmente resolvido... Então Abe... Se quiser vê-la de novo, terá que seguir o passo a passo do que eu vou lhe falar. Primeiro, um enviado está nesse momento, bem na sua sala. Ele lhe dará uma porção de minha vitae, quero que beba. Esse processo vai se repetir pelas próximas duas noites... Ah.... Devo lhe avisar que nem adianta perder tempo tentando o manipular, ele está acondicionado a mim... hahahaha.... Perdão. Abigail voltava para a sala, com o telefone em seu ouvido, e lá estava o lacaio de Antônio. Ele segurava uma garrafa e uma taça. E agora?

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Mensagem por NightChill Qui Set 17, 2020 10:45 pm

A expectativa tomava a alma de Éric com intensidade quase avassaladora, conforme ele esperava uma reação de seu mentor. Ouviu seu comando, sob o qual a orgia se interrompera imediatamente, em uma demonstração, como tantas outras das quais tinha sido testemunha, do poder de seu criador. Apesar da tensão e do nervosismo que sentia por dentro, Éric buscou aparentar estar tranquilo e confiante, tentando deixar o corpo relaxado e imóvel, permitindo apenas seus olhos acompanharem os belos corpos nus que, agora, caminhavam em direção à saída do quarto, deixando os dois vampiros a sós. Seus olhos, também, seguiram calma, mas atentamente, seu Senhor levantar-se, ir à estufa, buscar uma garrafa e taças e retornar. Quando ele abriu a garrafa, o aroma férreo do sangue invadiu as narinas de Éric como uma espécie de perfume raro, quase capaz de fazê-lo salivar imediatamente, se aquilo fosse possível em um corpo morto. Refletiu que aquele líquido, por si só, era comparável a uma obra de arte – e uma muito especial, considerando que o artista, provavelmente, morrera para que aqueles dois seletos e exclusivos apreciadores pudessem dela disfrutar.

Observou Gregory servir-se e ouviu-o, com prazer, oferecer-lhe o sangue. Aguardou que o Senhor terminasse de servir-se e esperou um pouco mais antes de, finalmente, servir um pouco da bebida em sua própria taça, para não parecer ansioso por saboreá-la. Havia aprendido, desde sua infância, que não se deve jamais parecer faminto nem sedento. De preferência, não se deve jamais parecer necessitar coisa alguma, não importa a fome, não importa a sede, não importa a necessidade. Caso se desejasse comer ou beber demais, que fosse explicitamente por prazer, por depravação e, simplesmente, por poder fazê-lo – e essa parte havia aprendido, especialmente, com Gregory. Sorriu e meneou a cabeça levemente, enquanto erguia um pouco a taça, em um cumprimento e agradecimento pela bebida.

Escutou atentamente às palavras de Gregory, enquanto segurava a taça em sua mão, bebendo do sangue apenas quando ele o fazia, sempre com goles curtos e controlados, ainda que o sabor do sangue fosse absolutamente divino, raro, inebriante. Permitia que o fluído tocasse seus lábios, a língua, todo o interior da boca e o saboreava aos poucos, permitindo que ele escorresse devagar por sua garganta. Seus olhos abriram-se um pouco mais ao ouvir dos perigos de Los Angeles – perigos esses acerca dos quais Éric não era totalmente ignorante; mas escutar falar sobre lupinos, outros seres desconhecidos e um matusalém Toreador traidor da Camarilla era algo que lhe fizera tremer por dentro, num misto de inquietação, medo e desejo de estar à altura de enfrentar todos os desafios que viriam. Ao ouvir que Gregory compartilhava de sua excitação pela empreitada, bem como pela visão das glórias que tudo aquilo poderia trazer, sorriu e permitiu-se tomar um pouco mais do sangue, aproveitando cada gota que invadia a sua boca, já que não tomaria mais que aquela taça da garrafa de seu mentor.

Esperou que seu Gregory dissesse tudo o que tinha para dizer, até concluir com suas duas perguntas finais sobre seus planos para realizar tudo aquilo. Sentindo que tinha a benção de seu mentor, Éric pôde sentir-se mais confortável e relaxado. Terminou de dar o último gole em sua bebida e repousou a taça sobre a mesinha de centro que os separava. Levou os olhos da taça a Greg, abriu um sorriso e, então, disse:

- Confesso que eu tinha pensado em chegar à cidade, acomodar-me minimamente e me apresentar ao... barão do bairro em que a galeria está localizada. – Ao dizer a palavra “barão”, não deixou de expressar o desprezo que sentia por como os anarquistas se autointitulavam com títulos de nobreza, sendo que nobreza era algo que eles não tinham. Talvez “chefe da gangue” fosse o termo mais apropriado. – Me apresentaria como Éric, um jovem cainita em busca de liberdade da opressão da Torre de Marfim, como tantos outros devem afirmar ao chegarem lá. Casual, irrelevante, baixo perfil. Mas adotar uma nova identidade é, realmente, uma ideia excelente. Acho que já está em tempo de eu abandonar o nome que eu usava quando estava vivo, de qualquer forma. Edward, talvez. Nada mais britânico que isso. Ou Florence, algo mais cosmopolita. – Parou por um instante e a ideia veio-lhe rapidamente. – Athos. Sim. – Athos lhe parecia um nome suficientemente direto, distinto e, ao mesmo tempo, dramático. Abriu um pouco mais o sorriso, satisfeito consigo mesmo.

Levantou-se. Era difícil conter a excitação que sentia naquele momento. Conforme falava, a direção a tomar tornava-se mais clara e parecia que os pensamentos fluíam em uma linha harmônica e contínua, como se tudo estivesse predestinado a acontecer, e alcançar a apoteose, o clímax, o ponto de maior êxtase, como em uma sinfonia, fosse apenas questão de tempo e a consequência natural de tudo que se estava desenrolando. Mas, em algum ponto, ele sabia que não seria fácil assim.

- Eu não sei se é possível pensar em um plano detalhado agora, Greg. Há mais incógnitas que certezas no jogo. Talvez o melhor caminho seja me estabelecer e começar a fazer contatos com outros cainitas que possam ser úteis e com a elite local. Artistas, pessoas de influência. Conseguir favores. Conseguir controle sobre galerias, sobre a cena musical relevante, para conseguir recursos e poder. Acho que o controle sobre críticos, financiadores de arte e influenciadores possa ser um jeito bom de começar. – E dizia isso, enquanto caminhava de um lado para o outro, devagar e decidido, refletindo sobre cada ponto que ia levantando, como se conversasse consigo mesmo em voz alta. – Você sabe melhor que eu que arte é poder, mas que controlar quem decide o que é arte ou não é ser um deus. – Sorriu levemente. – Além disso, vou trabalhar para não levantar suspeitas, até que seja inevitável que a Camarilla vá em peso para lá e eu possa fornecer uma base e condições suficientes para que vençamos.

Sabia que muito daquilo era muito mais fácil de dizer que fazer, mas lhe parecia que já tinha algum curso de ação a tomar, ao menos. Contatos, influência, não levantar suspeitas, poder, vencer. Era um caminho lógico, ainda que bastante geral, considerando que cada passo levaria tempo e deveria ser dado conforme as circunstâncias. Ao terminar de contar o que estava imaginando a seu mentor, parou de caminhar e olhou-o, esperando que ele desse sua opinião ou algum conselho. Ainda havia muito a discutir. Muitos conselhos a pedir e talvez a possibilidade de conseguir um favor ou dois e uma intermediação do mentor com o Príncipe ou o primogênito. Mas devia tratar uma coisa de cada vez.
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Mensagem por Ethan Wood Qui Set 17, 2020 10:59 pm

Felizmente, uma mensagem de Kiara ajudava-o a ter mais cautela no encontro que logo teria início. Ethan não se dava muito bem com pessoas explosivas, visto que apresentavam uma personalidade imprevisível, difícil de ler. Logo, ao invés de tentar dizer o que Salvador Garcia gostaria ouvir, decide apenas falar a verdade. Que mal a honestidade poderia trazer consigo, afinal?

[01:33] KIARA: Garcia é um dos cainitas mais procurados pela Camarilla.
Braço direito de Jeremy McNeils, o líder de todo o estado anárquico.
Mas não o subestime por isso, uma organização onde desprezam a hierarquia,
todos são vistos como iguais. Salvador Garcia é tão respeitado quanto Jeremy.
Além disso, ele é conhecido por ser um vampiro explosivo, violento e perigoso.
Tenha bastante cuidado, ele é bem mais antigo que você e, muito mais poderoso.

- Em outras palavras... – Diz para si mesmo, lendo pela segunda vez a mensagem redigida por Kiara. – Eu tô fodido.

[01:34] ETHAN: Entregá-los para a Camarilla seria uma alternativa?
Acredito que a negociação seria mais frutífera com capitalistas previsíveis como nós.
Quão real seria a possibilidade de troca de comando em LA?

Guarda o celular, ciente de que ficaria incomunicável pelas próximas horas. Volta suas atenções para a mulher que se encontrava próxima à entrada. Ela reage à sua chegada de uma maneira estranha e deveras exagerada, como se a mera presença de Ethan representasse uma ameaça para sua segurança.

Mulher Misteriosa escreveu:- Mag! Mag! Nãããooo! (...) Pergunte a outro!

- E-eu... Hã... – Olha para os lados, buscando por expressões tão surpresas como a dele. – Ok... Eu acho.

Adentra as dependências do bar, permitindo-se contagiar pela atmosfera libertadora e pela música pesada que a banda tocava. Pelos riffs melancólicos, rápidos e rasgados, só podia tratar-se da fase Thrash Metal do Metallica. Logo, o vampiro entende o quão sedutora podia ser aquela vida boêmia, desregrada e desordenada. Se não estivesse tão profundamente ligado com Kiara, trocaria-a facilmente por uma das belas mulheres que deslizavam sensualmente pela pista de dança.
Após alguns minutos, Ethan deixa de ser um mero espectador misterioso, sendo notado por um homem que parecia fazer parte da equipe do Um Gosto de L.A.


Homem Misterioso escreveu:- Boa noite, senhor...?

- Ah, boa noite. Meu nome é...

Salvador Garcia escreveu:- Ethan Wood, o Giovanni! (...) - Prazer, Salvador Garcia, ao seu dispor!

- Ahá! A lenda finalmente ganha um rosto. – O aperto de mão é firme, mostrando que Salvador utilizaria dos mínimos detalhes para impor sua superioridade.. – Prazer, senhor Garcia! Agradeço o tempo e a atenção que dedica a mim.

O homem que o abordara antes se afasta, como se a chegada de Salvador Garcia fosse suficiente para dissuadí-lo.

Salvador Garcia escreveu:- Então, a que devo a honra da visita de um necromante em nossa cidade?

- Necromante? Vejo que a fama da minha família não é das melhores. Imagine só, se envolver com os mortos desse jeito? Se eu fosse tão disciplinado para tal... – Divertido e ironizando a própria condição, Ethan se aproxima de Salvador com a mão próxima da boca, como se fosse contar-lhe um segredo. – Mas admito que não dispensaria a loira ali no canto... Viva ou morta.

Ri, torcendo para que Salvador encontrasse naquilo a mesma graça que ele via. Depois, foca no assunto real, ciente que não seria nada favorável Salvador enxergar perda de tempo em sua presença ali. Caminha até uma mesa vaga dentro do bar, acomodando-se na cadeira estofada em seguida. Ainda que não estivessem sozinhos, a área fornecia a privacidade necessária para que pudessem conversar sem interrupções.

- Fui enviado de Boston para entender o que está acontecendo em Los Angeles. Quero dizer, nossos empreendimentos não se mostram rentáveis como antes, e isso enfraquece a presença dos Giovanni na cidade. – Ethan se aproveita da neutralidade da própria família para ser ainda mais verdadeiro; perigosamente honesto. – Após uma noite aqui, entendo que o impasse se encontra na violência, na desorganização da prefeitura e nos investimentos exagerados em aparato militar. Resumidamente, não é um bom momento para ser parte do rebanho de Los Angeles.

Aceita o copo servido pela garçonete. Continha um líquido viscoso e escarlate, tão apetitoso que poderia fazer as presas de Ethan saltarem para fora sem esforços. Felizmente, o vampiro controla o impulso, bebendo um gole generoso e mantendo os olhos fixos em seu interlocutor.

- O cenário é esse. O que busco é uma solução viável, onde todos possam sair ganhando. E é nisso que pode me ajudar, senhor Garcia.

Estaria Salvador Garcia disposto a ajudá-lo, porém?
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Mensagem por Han Sex Set 18, 2020 7:32 am

Walter Banes


Ao chegar no necrotério, Banes fica frustrado com a quantidade de pessoas que havia lá. Por outro lado, ele já esperava por isso. Ele observava as pessoas ali enquanto tentava deduzir os seus papeis naquele cenário. Notando o quão difícil seria entrar, ele opta por usar de suas habilidades e decide invadir os sistemas de segurança do local, para ter acesso as câmeras. Ele se aproxima do balcão e com um tom de voz amigável pedia:

-Com licença, também tenho que aguardar o relatório sair, será que posso usar a wifi de vocês enquanto aguardo e fumo um cigarro ali fora?

- Claro! Respondia a mais nova num tom simpático mas, sem olhar na direção dele, pois ela estava resolvendo outro problema que parecia sério. Por isso, ela só aponta para uma plaquinha onde havia o nome e a senha do wi-fi. O tremere digitava os dados no seu smartphone e depois saía do local para poder acessar a rede através dos seus óculos. Poucos minutos depois ele consegue. As telas das câmeras se projetam nas lentes de seus óculos e então ele começa a analisa-las. Ele olha a do estacionamento interno, onde apenas havia o rabecão parado. Ele também olha a da recepção. Acessa as câmeras internas onde consegue ver um corredor vazio. E enfim, consegue encontrar a que lhe interessa, a câmera da sala de necrotério.

Através dessa câmera, Walter consegue ver o corpo de um homem branco, na casa dos 20 sobre um leito metálico e, um homem de jaleco, em pé, ao lado do defunto, que ele deduziu ser o legista. O homem analisava alguma coisa no pescoço do morto. Ele parecia perplexo. O corpo estava extremamente pálido. Até mesmo para um defunto. O legista se afastava do corpo para buscar alguma coisa, talvez um bisturi, ele abria um armário e procurava por algo, nessa hora, Walter consegue ver o motivo que deixou o legista intrigado. No pescoço, do lado esquerdo, havia o que parecia ser uma mordida, feita por presas afiadas.

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The Legacy of Darkness - Cap II - Página 2 Empty Re: The Legacy of Darkness - Cap II

Mensagem por F4Ng0rN Sex Set 18, 2020 2:15 pm

Walter Banes

*Walter consegue acessar as câmeras dessa vez e observa o interior do necrotério por elas enquanto montava uma planta mental na cabeça. Logo ele encontra o corpo em questão e o legista responsável. No momento em que este se afasta, Banes coloca essa câmera para uma rápida gravação de segundos, e faz o mesmo com as outras câmeras sem movimentação de pessoas, a da recepção fica como esta provavelmente, mas o resto do feed das câmeras entra em loop para os monitores do necrotério (não para os óculos), com o médico não em cima do corpo, Walter então vê o corpo e nota o ferimento no pescoço da vítima.*

-Ooooohhhh Shhiiit.


"Aquela ferida se parece muito ter sido provocada por um membro, não é a toa que estejam preocupados. Assim a máscara corre risco. Devo agir imediatamente. Por via das dúvidas talvez esteja fácil (a posição da sala)."


-Glasses, procurem pela planta deste necrotério.


*Walter então confere as câmeras em loop enquanto pega 1 dos 2 pedaços de espelho no bolso interno de seu terno. Enquanto olha por cima os resultados para ver se positivos, Walter se afasta da recepção e começa a se dirigir cuidadosamente e disfarçadamente para próximo à um ponto de onde julga ser de mais fácil de acessar sala de autópsia.
Spoiler:
e ativa a travessia incorpórea selada/armazenada em 1 dos 2 pedaços de espelho que trouxera. Walter olha ao redor e notando estar sozinho e não pego por nenhuma câmera (mesmo que estejam em loop) aciona o ritual da Travessia Incorpórea se tornando numa espécie de sombra de traços borrados, um vulto mesmo parado. Neste modo walter se abaixa o máximo possível sem precisar rastejar, reduzindo assim a chance de o verem e move-se, deste modo, o mais rápido e sorrateiramente possível para a sala de autópsia, evitando ao máximo ser visto e/ou detectado no caminho.*
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Mensagem por Abigail Sex Set 18, 2020 3:53 pm

Assim que abro a porta do avião uma força grande quer me sugar para fora. Por um instante um receio me acomete. Alguns humanos poderiam até morrer dependendo da velocidade e altitude do avião pelo mero fato de saltar para fora. Mas eu não era um humano... já tinha sido um dia, muito tempo atrás...

Sem pestanejar eu salto do avião em um mergulho para dentro daquela imensidão escura que era a cidade de Las Vegas vista lá de cima. Por um instante, usando a queda e a velocidade do avião, eu tenho a sensação de que eu vôo como se fosse uma super heroína de histórias em quadrinhos.

Sensacional... Que sensação incrível! Dois séculos vivendo a mesma coisa e agora, apesar da situação tensa em que me encontro, isso é simplesmente... Incrível!!

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuu... uuuuu!!

Eu grito nos céus de Las Vegas embebida por aquela experiência incrível. Pouco a pouco o movimento da mente me dava mais controle sobre meu corpo, a velocidade ia diminuindo e eu me aproximando do alvo. O prédio onde estava Magnólia. A euforia vai dando lugar a seriedade e à apreensão pelo que eu encontraria lá. Entro no prédio e sigo flutuando para evitar emitir ruídos desnecessários com meus passos. A levitação, aliada ao fato de que eu não respirava, transformava minha presença praticamente imune aos sentidos de audição de quem quer que fosse que estivesse ali. Em contra partida eu intensificava meus sentidos da Visão, Audição e Olfato (Sentidos Aguçados).

Nenhum pensamento se passava em minha mente naquele momento. Apenas uma hesitação e uma tensão. Estava pronta para lidar com uma emboscada a qualquer instante, bem como meu coração pesava em receio pelo medo de encontrar o corpo de Mag a cada escombro que meus olhos vistoriavam. Os corpos no chão já eram um mau sinal disso, um sinal do que eu encontraria no restante do prédio.

(...)

Por fim lá estava eu, no quarto de Mag. Me aproximo devagar. E quando meus olhos revelam um corpo pregado na parede com as roupas de Mag eu deixo escapar um - Nãaoo.... Era um "não" fraco, sem forças e quase inaudível. Minhas mãos começavam a tremer e meus olhos lacrimejarem enquanto eu deixava de flutuar e finalmente meus pés tocavam o piso frio daquele prédio. As lembranças dela, de toda a vida dela comigo vinham como um flash em meus pensamentos. Eu corria até o seu corpo enquanto agora soltava uma expressão mais alta e mais forte: - Maag!!

Quando me aproximava mais e ia tocá-la eu via que não era Mag. Simultâneo a isso o celular dela sobre a cama tocava. Ao ver que a chamada era de Antônio, minhas lágrimas secavam-se e a tristeza começava a dar espaço a uma ira. Rapidamente eu começava a assimilar o que estava realmente acontecendo. Minhas suspeitas sobre aquele desgraçado se confirmavam.
- Abigail? .....  ou posso te chamar de Abe? Você deve estar confusa agora. Preocupada... Mas se acalme... Magnólia está a salvo. Sabe, devo lhe parabenizar. Fez um ótimo trabalho na educação dessa garota. Só a achei um pouco arisca... mas deve ser coisa da idade, não é mesmo? Mas isso foi facilmente resolvido... Então Abe... Se quiser vê-la de novo, terá que seguir o passo a passo do que eu vou lhe falar.
Eu ficava em silêncio. Fechava os olhos e fazia forças para não o xingar verbalmente. Apenas mentalmente como eu já estava fazendo.
Desgraçado, filho de uma puta! Você é um cara morto, seu verme!
Primeiro, um enviado está nesse momento, bem na sua sala. Ele lhe dará uma porção de minha vitae, quero que beba. Esse processo vai se repetir pelas próximas duas noites... Ah.... Devo lhe avisar que nem adianta perder tempo tentando o manipular, ele está acondicionado a mim... hahahaha.... Perdão.
A primeira coisa que vinha à minha mente era: Como pode um carniçal passar desapercebido por mim,  sendo que nem vampiros o podem facilmente?
Eu vou até a sala, aproveitando a pequena caminhada para conter meu impulso de querer jogar o telefone na parede. Coisa que na verdade eu não faria facilmente, afinal eu não era uma Brujah desmiolada, mas sim, uma feiticeira, fria e calculista, às vezes. E a situação exigia que eu fosse assim. Então na sala lá estava o enviado do Regente e atual príncipe de Las Vegas, esperando que eu bebesse a vitae de Antonio.

Vendo aquele sujeito com uma taça e uma garrafa na mão eu fico estupefata com a audácia de Antônio.
A cobiça subiu tanto à cabeça de Antonio que ele está agindo contra a Camarilla e contra o próprio clã Tremere em prol de seus interesses particulares. Sua cobiça será a sua ruína.
- Por favor, sirva-me! Estou com sede! Dizia eu ao servo de Antônio em um tom irônico.

Assim que o carniçal me serve a taça eu a levo à boca. Concentro-me na vitae de Antônio e provo dela, mas não bebo. Com uma pequena porção de Antônio na minha língua cerro meus olhos e concentrada eu busco o máximo de informação sobre o meu inimigo. (Linha do Sangue - Um Gosto por Sangue)

Com as informações trazidas pela magia,  eu coloco o telefone no mudo, tento ganhar tempo em cima de Antônio dizendo para o carniçal: - Diga a ele que eu bebi. E para dar mais credibilidade: - E que estou ansiosa por beber direto da fonte, até secá-la. - Presença 3 -
Após o carniçal satisfazer à minha vontade, pego o telefone de Magnólia de volta, encerro a chamada (Se Antônio não tiver nada mais para acrescentar) e, acreditando que o carniçal estaria sob efeito do Transe digo: - Agora conte-me tudo sobre Antônio. Em detalhes.
Pego meu celular, mexo na tela como se estivesse olhando as horas ou alguma mensagem, ligo a câmera e coloco o celular escorado em um lugar para filmar o carniçal falando.
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Mensagem por Han Sáb Set 19, 2020 8:00 pm

Éric de Coligny


As palavras de Éric soavam como música aos ouvidos de Greg. Ele não disfarçava sua satisfação com os planos de sua cria. Ambicioso, porém, pé no chão. Depois que Éric terminava sua explicação, Greg dizia: - Muito bom... muito bom mesmo... Estava preocupado que você estivesse empolgado demais com essa ideia, a ponto de não ser ponderado nas suas ações. Está no caminho certo Éric, estou muito orgulhoso de você. Tens meu total apoio nessa empreitada. Tens minha benção. Naquele momento, Greg se punha de pé e estendia sua taça cheia de sangue propondo um brinde:  - A sua história!

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Mensagem por Han Sáb Set 19, 2020 8:06 pm

Ethan Wood


[01:34] ETHAN: Entregá-los para a Camarilla seria uma alternativa?
Acredito que a negociação seria mais frutífera com capitalistas previsíveis como nós.
Quão real seria a possibilidade de troca de comando em LA?

- É uma manobra muito arriscada. Primeiro, acho prudente tentar resolver com eles. Caso não seja possível, pensamos em outra alternativa. Se desconfiarem que você foi o responsável por entregar um dos líderes anarquistas, você será caçado por todo o globo. Claro que isso lhe traria bastante prestígio e, colocaria seu nome na história. Mas, ouvi dizer que Jeremy é melhor de lidar do que Garcia.

(...)

 Ahá! A lenda finalmente ganha um rosto.

Um sorriso vaidoso escapava dos lábios de Garcia. - Lenda? Imagine! Garcia batia nas costas de Ethan como se fossem camaradas.

Mas admito que não dispensaria a loira ali no canto... Viva ou morta.

Garcia olhava Ethan com um semblante intrigado: - Seu humor é tão mórbido quanto o seu clã! hahahahaha. Ele ria alto, como se a sua piada tivesse sido melhor que a de Ethan. Os dois caminham até uma mesa mais afastada, lá, o Giovanni sentia-se mais confortável para tratar dos assuntos para que veio. Pelo menos era o melhor ambiente que aquele local podia oferecer.

- Fui enviado de Boston para entender o que está acontecendo em Los Angeles. Quero dizer, nossos empreendimentos não se mostram rentáveis como antes, e isso enfraquece a presença dos Giovanni na cidade. – Ethan se aproveita da neutralidade da própria família para ser ainda mais verdadeiro; perigosamente honesto. – Após uma noite aqui, entendo que o impasse se encontra na violência, na desorganização da prefeitura e nos investimentos exagerados em aparato militar. Resumidamente, não é um bom momento para ser parte do rebanho de Los Angeles.

Garcia começava a olhar Ethan com um ligeiro desdenho. Ele estava esparramado na cadeira com um dos pés sobre a mesa. O brujah pegava um palito no paliteiro sobre a mesa e o colocava na boca. Talvez fosse uma mania que ele carrega dos tempos mortais.  - Prossiga.

- O cenário é esse. O que busco é uma solução viável, onde todos possam sair ganhando. E é nisso que pode me ajudar, senhor Garcia.

Garcia o encarava com um ar de quem via o neófito como aqueles políticos chatos atrás de votos. Ele tirava o pé da mesa e arrumava sua postura na cadeira. Garcia colocava os cotovelos sobre a mesa e juntava as mãos entrelaçando os dedos. Ele olhava fixamente nos olhos de Ethan. - Entendo o seu problema... o que não entendo... é como eu poderia lhe ajudar. Você diz: "todos sair ganhando". O que vocês tem para nos oferecer que já não temos ou, não podemos conseguir se quisermos? Desculpa, não quero parecer rude mas, não vejo futuro nessa conversa. Garcia esbanjava auto confiança, comportamento esse que dificultava as coisas para Ethan.

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Mensagem por NightChill Dom Set 20, 2020 3:39 pm

Ao ouvir as palavras de apoio, de reafirmação e de encorajamento de Kingsley, Éric estendeu seu sorriso quase ao limite possível de seu corpo, tamanha a satisfação que sentiu. Entrara no refúgio de seu mentor com muitas dúvidas sobre o caminho que decidira tomar, mas, em sua cabeça, agora, não sentia mais dúvida alguma de que tomara a melhor decisão e de que, realmente, estava predestinado a grandes coisas e de que, realmente, não era um cainita comum – não que alguma vez houvesse pensado ser. Sentiu grande prazer e excitação em ser brindado e elogiado por um vampiro tão antigo e prestigioso, e mais, por um vampiro a quem admirava. Sentia-se, efetivamente, especial e capaz de tudo. Sem demora, tomou a garrafa em uma das mãos, serviu-se de um pouco mais de sangue e ergueu a taça, acompanhando Kingsley no brinde.

- À minha história. A grandes feitos. À nossa vitória. – Disse, mantendo o sorriso, os olhos sobre os de seu mentor, para, em seguida, beber.

Não obstante a alegria e a excitação, Éric sentiu-se, de repente, puxado ao mundo real e a questões menores que, como sempre, lhe aborreciam e entediavam: a necessidade de tratar de coisas mais triviais e pragmáticas, mas sem as quais nada poderia ser feito. Sem retirar o sorriso do rosto, mantendo-se de pé, com a taça na mão direita, sentiu que era o momento de abordar algumas dessas questões, antes de poder partir dali, deixar seu mentor com sua orgia e poder jogar-se, ele mesmo, na próxima etapa da noite.

- Greg, antes de poder te deixar aproveitar sua noite... – Ponderou um pouco, tomou um pequeno gole mais da taça. – Há algumas coisas... mundanas... que preciso resolver. Eu preciso partir para Los Angeles em um ou dois dias. Naturalmente, não tenho um refúgio lá e meu apartamento está aqui e vou precisar vendê-lo, para me acomodar definitivamente. Enquanto nada disso se resolve, pensei em alugar um apartamento ou uma suíte de um hotel que atenda minhas necessidades, mas isso é, com sorte, uma solução temporária. Eu também preciso conseguir uma nova identidade. Você conhece as pessoas certas com quem eu possa tratar disso?

Em seu âmago, Éric esperava que seu mentor resolvesse todas as questões burocráticas, enfadonhas e nada sexy para ele, como havia acontecido durante grande parte de sua vida e não-vida, mas preferiu não pedir isso diretamente, para não abusar da boa vontade de seu mentor. Apesar disso, ponderou que, se ele, por amor a sua cria, desejasse fazê-lo, tanto melhor; mas se lhe apontasse a pessoa com quem tratar disso, com segurança, já seria algum avanço. Quase terminou o sangue em sua taça, contudo pensou ser prudente deixar um pouco, já que não terminara de tratar das questões que tinha pendentes com seu mentor.

- E o que você sabe me dizer sobre o “barão” de Hollywood? A galeria fica lá. Você tem algum contato ou alguma indicação de como posso encontrá-lo? – Saboreou um pequeno gole mais daquele sangue divino e suspirou. – Isso me leva a uma outra coisa: eu não gostaria, jamais, que o Príncipe ou a Corte pensasse que eu estou deixando a Camarilla, para me tornar um... anarquista. Acho que você tampouco. Como você acha que eu devo abordar isso? Uma audiência com o Príncipe? Acho que seria uma boa oportunidade para tentarmos conseguir ganhar alguma coisa disso tudo, já que vamos arriscar tanto pela Camarilla.

Manteve o sorriso, com aquele sentimento de satisfação voltando a tomar seu corpo, uma vez que sentia que as coisas burocráticas logo deixariam de ser um problema, ou, ao menos, teriam solução, e ele poderia voltar a se concentrar na política da Corte e nos planos para o futuro. Terminou de tomar o sangue em sua taça e colocou-a sobre a mesinha de centro.

- Eu realmente não sei como te agradecer por tudo isso, Greg. Se houver alguma coisa que eu possa fazer por você, especificamente, me diga.

Éric, realmente, não queria tomar mais tempo de Kingsley naquela noite, tanto por consideração a ele e com tudo o que ele lhe estava proporcionando, mas também porque queria colocar em andamento o restante dos planos da noite. Queria ver Patricia e ver como tudo se desenrolaria a partir dali. Queria, sobretudo, divertir-se e celebrar a nova vida que se iniciaria em Los Angeles.
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Mensagem por Han Dom Set 20, 2020 6:21 pm

Walter Banes


Observando as câmeras, o tremere elaborava todo um plano complexo para os leigos mas simples para os entendidos de, gravar um momento em que não havia ninguém sendo filmado e depois colocar para rodar em movimento de looping. Amparado por suas habilidades, ele não demora a concluir o seu plano. Dessa forma, os vigias sempre iriam ver um local tranquilo sem ninguém atravessando paredes...

De posse do espelho, Banes utiliza de um dos rituais mais versáteis realizado pelo o seu clã, a travessia incorpórea. O mapa da planta do necrotério estava traçado em sua mente. Ele rodeava construção até ter certeza que ao utilizar o artefato mágico em sua mão, sairia exatamente onde queria. Banes segurava o espelho e ativava o seu poder. Seu corpo começava a se tornar translúcido como um fantasma. Na forma etérea, ele avançava abaixado, em linha reta, através da parede até estar dentro da sala de necropsia. Sua visão ficava totalmente escura ao passar pela parede. Depois, metálica, líquida e empoeirada. Ele havia passado por um armarinho com várias soluções químicas e em diversos estados da matéria. Enfim ele consegue se situar. Diante dele havia o legista, de costas, examinando o corpo. O médico não havia notado a presença do vampiro. Banes podia escutar as indagações do mesmo que dizia: - Meu Deus! Que diabos atacou esse homem? Eu nunca havia visto isso antes. Ele sacava o celular e começava a tirar fotos do corpo. Provavelmente para enviar para um colega de profissão. O local era iluminado por uma luz fraca, exceto por uma que focava em cima do corpo. Essa era forte. O ar condicionado deixava o ambiente frio, necessário para manter a integridade do corpo desacelerando sua decomposição. Banes não sentia cheiro de putrfação.

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Mensagem por F4Ng0rN Dom Set 20, 2020 8:21 pm

Walter Banes

*Walter entra na sala e vê o legista de costas examinando o corpo. Ainda despercebido walter desativa a travessia incorpórea e se mantém sempre o mais alerta possível para o caso de alguém se aproximar da sala, aumenta sua concentração e utiliza então o movimento da mente para imobilizar o legista. Caso o movimento da mente não imobilize o legista completamente, Walter utiliza o momento que ele está tentando lutar contra o controle mental para agarrá-lo fisicamente e então walter o morde para sugar seu sangue até que ele desmaie, mas sem colocar em risco a vida dele (se o controle da mente funcionar fica mais fácil rs). Em seguida lambe o ferimento para limpar os vestígios, pega o celular que não deve ter sido bloqueado e caso tenha sido Banes desbloqueia-o com um dos dedos do legista, então apaga as fotos do corpo em questão, além de verificar os contatos mais recentes para ver se não abriu o bico já. Caso não tenha divulgado nada, após td feito Walter retorna o aparelho para o bolso do legista. Em seguida Walter pega o relatório e em caso de papel lê-o e armazena-o bem dobrado no bolso, em caso de digital, lê-o, fotografa-o de modo legível, e então o apaga. Walter então tira fotos do defunto e dirige-se ao armário que atravessara entrando e procura por um ácido e retorna para o corpo. Com este ácido Walter mergulha uma de suas kunais nele e apaga os traços da mordida, em seguida causa mais feridas discretas em pontos letais, como axilas e virílhas, em pontos em cujo o sangramento teria sido letal, caso necessário mergulha a kunai no ácido novamente, o objetivo do ácido neste momento é queimar as feridas de modo a não permitir que seja possível identificá-las como ocorridas após a morte. Em seguida walter embala a kunai em um papel, plástico ou algum material impermeável ao ácido, uma vidraria se necessário, coloca no balcão, retorna o ácido ao armário, coloca o legista apagado em uma cadeira fora da visão da câmera, pega a kunai no balcão cuidadosamente e segura-a também cautelosamente então se retira da mesma forma que entrara e com todo cuidado do mundo.*

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Mensagem por Han Ter Set 22, 2020 7:47 am

Abigail


Abigail se controlava para não lançar o telefone de Mag contra a parede e despedaça-lo como fez com a taça no Um Gosto. Mas ela se controla e segue em frente. Diante do carniçal de Antônio, a vampira pedia que o mesmo a service pois, estava sedenta - debochava a tremere. Ela pega a taça e com a língua, toca o líquido contido. Fechando os olhos, ela se concentrava para desvendar as características daquele sangue, que logo começam a surgir em sua mente. Abigail descobria que o dono daquele sangue havia se alimentado recentemente e sua reserva estava cheia. Ela também descobriu que aquele sangue estava a 6 gerações de Caim... O paladar da tremere também sentia o sabor do pecado, chamado diablerie, cometido na noite passada.

Abigail faz uso de um dos poderes mais cobiçados pelos cainitas, a presença. Ela tenta colocar o carniçal de Antônio em transe para assim conseguir tirar vantagem sobre a situação. Ela coloca o telefone no mudo e age rápido para que Antônio não perceba a manobra.

- Diga a ele que eu bebi. E para dar mais credibilidade: - E que estou ansiosa por beber direto da fonte, até secá-la.

Abigail volta a ligação e como pedido, o carniçal vomitava as mentiras para seu regente. Apesar da disciplina presença não deixar seus alvos como autômatos, como acontece com a dominação, nesse caso, a força de vontade do carniçal já tinha sido drenada pela influência de Antônio, por isso mesmo sob o uso da presença da vampira, ele agia como um robô. Abigail sorria maliciosamente. Antônio demonstrava sua satisfação consigo mesmo pois, estava se sentindo esperto e promissor. Ele encerrava a ligação após dizer que na outra noite faria contato com ela novamente. Estava nítida a sua atenção. Ele queria concluir os 3 passos do laço de sangue com Abigail, antes de revelar sua posição.

Persistindo com o uso da presença, Abigail tentava extrair daquele carniçal informações uteis para conseguir chegar até o Regente da capela tremere. Ela posicionava o telefone para gravar a resposta do carniçal mas, não conseguiu arrancar muita coisa. Não porque seus poderes de influenciar a mente foram fracos, mas sim, porque o próprio carniçal não sabia tanto. Ele apenas dizia: - O mestre é poderoso.

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Mensagem por Abigail Ter Set 22, 2020 10:41 am

Ao sentir o gosto do sangue de Antônio consigo determinar as características do Regente.

Então ele desceu para a sétima geração... provavelmente diablerizou um ancião da primigênie ou talvez o próprio príncipe. Preciso encontrar um necromante... Ao mesmo tempo isso é um problema. Afinal Antônio agora se tornou mais poderoso. Se antes eu poderia confrontá-lo frente a frente, agora não é mais inteligente fazer isso. Será questão de tempo para que ele aprimore suas habilidades com um sangue mais concentrado. Sem sombra de dúvidas eu não posso mais lidar com Antônio sozinha. Preciso de aliados. De toda forma, agora que o principado de Las Vegas está em aberto, talvez eu decida ficar em Vegas ao invés de Los Angeles.... Enfim, todas as cartas estão sobre a mesa, e o bolo é demasiadamente grande para eu comer sozinha. Não fará mal nenhum angariar aliados e dividir uma parte do bolo, pois sozinha eu não conseguirei...

- O mestre é poderoso.
Então o Transe "entrou"... ótimo!
Seu mestre planejava tomar o principado de Vegas? Ele tem aliança com os Anarquistas de Los Angeles? Ele tem participação na morte do ex príncipe de Vegas e da primigênie?
Enquanto o zumbi respondia às minhas perguntas eu concentrava minha mente em um único objetivo: Penetrar a sua mente e descobrir o que ele sabia sobre minha filha. Onde ela estava e que tipo de vigilância havia sobre ela. - Auspícius 4 -
Espero que o fato de ele ter se tornado um autômato sem vontade torne isso um pouco mais fácil...
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Mensagem por Han Ter Set 22, 2020 10:35 pm

Éric de Coligny


- Greg, antes de poder te deixar aproveitar sua noite... – Ponderou um pouco, tomou um pequeno gole mais da taça. – Há algumas coisas... mundanas... que preciso resolver. Eu preciso partir para Los Angeles em um ou dois dias. Naturalmente, não tenho um refúgio lá e meu apartamento está aqui e vou precisar vendê-lo, para me acomodar definitivamente. Enquanto nada disso se resolve, pensei em alugar um apartamento ou uma suíte de um hotel que atenda minhas necessidades, mas isso é, com sorte, uma solução temporária. Eu também preciso conseguir uma nova identidade. Você conhece as pessoas certas com quem eu possa tratar disso?

Greg voltava a se sentar na mesa e repousa a sua taça - metade cheia de sangue - sobre a mesa. Ele encosta suas costas no encosto da poltrona e cruza suas pernas como as mulheres fazem. Greg apoia o seu cotovelo direito no braço da poltrona e sustenta seu queixo sobre sua mão direita. Em uma postura pensativa ele fica por alguns segundos calado, e então dizia: - Não... Não posso te ajudar nisso. Não conheço quem faça esse tipo de coisa. Mas quanto ao refúgio, creio que com sua condição não será problema conseguir um lá. Por que não tenta negociar um pela internet? O seu tom de voz era de quem estava entediado por ter que tratar daquele assunto tão burocrático e chato. E ele deixava isso bem claro em seu semblante.

- E o que você sabe me dizer sobre o “barão” de Hollywood? A galeria fica lá. Você tem algum contato ou alguma indicação de como posso encontrá-lo? – Saboreou um pequeno gole mais daquele sangue divino e suspirou. – Isso me leva a uma outra coisa: eu não gostaria, jamais, que o Príncipe ou a Corte pensasse que eu estou deixando a Camarilla, para me tornar um... anarquista. Acho que você tampouco. Como você acha que eu devo abordar isso? Uma audiência com o Príncipe? Acho que seria uma boa oportunidade para tentarmos conseguir ganhar alguma coisa disso tudo, já que vamos arriscar tanto pela Camarilla.

Greg descruzava as pernas e agora descansava os dois braços nos apoios da poltrona. - Bom... eu não tenho contato com ninguém daquele lado do país. Mas de uma coisa eu sei, o líder dos anarquistas se chama Jeremy McNeils... Jeremy é um brujah. Foi ele quem fez a cabeça de Christopher para trair a Camarilla. Acredito que o bastardo ainda esteja no comando. Mas não sei como você poderá chegar até ele. E quanto a audiência com a Camarilla... não seja precipitado. Você não vai conseguir nada com a corte sem antes provar que você realmente é capaz de lhes trazer benefício. Aconselho a não perder seu tempo. Sem falar que correrá o risco de ser ridicularizado... Outra coisa, os membros do leste do país, já perderam o interesse no oeste a muito tempo... Por isso, não espere muito deles... escreva a sua história.

- Eu realmente não sei como te agradecer por tudo isso, Greg. Se houver alguma coisa que eu possa fazer por você, especificamente, me diga.

- Tem sim... Dizia Greg com um sorriso no rosto. - Não morra. Seja cuidadoso e, se sentir que não dá, volte. Não se exponha demais. É uma aventura perigosa... promissora, mas perigosa... Greg abraçava Éric e lhe beijava a face. Comportamento atípico entre os imortais.

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Mensagem por NightChill Qua Set 23, 2020 11:54 am

Observador, Éric não deixou de notar a mudança de postura em Kingsley, quando o assunto se voltou para questões menores, como a compra e venda de imóveis e a aquisição de documentos forjados de identidade. Apesar de a atitude de seu mentor não lhe agradar, Éric não pôde deixar de identificar-se com ele. Aqueles assuntos também não lhe pareciam nada interessantes, mas teriam de ser resolvidos. Só não o seriam com a ajuda do mentor, infelizmente. Ponderou, consigo mesmo, que era hora de cuidar da maior parte das coisas sozinho, realmente, sem depender da ajuda de seu Senhor. Afinal, para isso Éric tinha seu lacaio. E em breve, necessitaria de mais. Éric também não deixou de notar como Kingsley voltou a mudar de atitude, agora um pouco mais interessado, quando o assunto se voltou para algo mais elevado, como a política vampírica, quem é quem naquela sociedade e como as coisas são tratadas nela. Sim. Era disso que o velho Gregory gostava, assim como sua cria. Ouviu suas palavras atentamente, buscando sempre aprender um pouco com aquele homem. Marcou em sua mente, especialmente, aquele nome: Jeremy McNeils.

Quando escutou seu pedido para que tivesse cuidado e se preservasse, foi pego de surpresa e deixou-se abraçar e beijar, correspondendo o abraço. Por alguns instantes, questionou se Gregory não estava sendo simplesmente condescendente, mas logo afastou aquele pensamento de sua cabeça. Avaliou que a história de ambos não lhe permitia tomar aquilo como verdade. Ponderou que seu mentor realmente se importava com ele, como havia demonstrado ao longo de toda sua vida e naquelas últimas décadas de não vida. Apesar disso, Éric não teve dúvidas de que aquelas palavras, aquele abraço e aquele beijo, também, significavam que era hora de ir. Já tinham discutido tudo que havia para discutir naquele momento e, o principal, a benção de Kingsley havia sido concedida.

- Não se preocupe, Greg. Eu sei me cuidar. – Disse, sorrindo sincero e seguro de si, não demorando, em seguida, para afastar-se do abraço, gentilmente, e caminhar em direção à porta. Parou um pouco antes de alcançá-la, voltou a virar-se para Kingsley e, mantendo o sorriso, agora malicioso, disse-lhe: - Divirta-se. Eu sei que eu vou. – Dito isso, abriu a porta e partiu em direção ao carro.

Entrando no automóvel, olhou pela janela uma vez mais para a mansão. Talvez nunca mais a voltasse a ver, pensou, mas logo tratou de afastar qualquer pensamento melancólico que pudesse ter. Não era hora para aquilo.  Voltando os olhos para a nuca de Thompson e, depois, para seus olhos, por meio do retrovisor, disse mais calmo, agora, quase indiferente: - Vamos para o clube de Patricia. – Conforme o carro se afastava da mansão, ponderou sobre como poderia tratar daquelas questões enfadonhas, mas importantes para que ele pudesse se estabelecer com alguma segurança em Los Angeles. Tirou o telefone do bolso do paletó e começou a buscar algum hotel adequado, onde talvez pudesse ficar nas primeiras noites, até adquirir seu próprio espaço na cidade. Enquanto o fazia, dirigiu-se a Thompson, sem olhá-lo:

- Meu caro, assim que você me deixar no clube, volte ao apartamento e descanse. Deixe seu telefone com som, caso eu precise te ligar, mas descanse. Vou precisar de você bem acordado de dia. – Enquanto dizia isso, viu em seu telefone um hotel que lhe chamara a atenção: “Beverly Whilshire”. Clássico, bastante adequado, mas, ainda assim, não era o hotel mais caro ou glamuroso de Los Angeles, como o Waldorf Astoria. Normalmente, isso não seria um aspecto positivo, mas, naquela situação, era algo a se ponderar, já que ele não desejava chamar atenções excessivas para si. Enquanto pensava nessas questões, voltou seus olhos para Thompson.

- Amanhã, eu preciso que você consiga uma coisa para mim. Eu imagino que você tenha seus meios e eu, certamente, tenho como pagar o preço que se cobra por isso. Preciso que você consiga documentos novos para mim. Identidade, número de seguridade social, tudo por precaução. O nome é Athos. – Após alguma reflexão, chegou ao sobrenome. – Athos Grey. – Grey. Um nome incomum, mas não incomum o suficiente para causar especulações. Ao mesmo tempo, era o nome de uma antiga família nobre inglesa, cujo título já havia desaparecido, assim como havia acontecido com os de Coligny na França.  – Esse vai ser meu novo nome e como você vai me chamar, a partir de quando chegarmos em Los Angeles.
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Mensagem por Han Qua Set 23, 2020 12:01 pm

Abigail


Seu mestre planejava tomar o principado de Vegas? Ele tem aliança com os Anarquistas de Los Angeles? Ele tem participação na morte do ex príncipe de Vegas e da primigênie?

Para cada pergunta que a vampira fazia ao carniçal em transe, a resposta era sempre a mesma: - Não sei. Não era de se surpreender, pois, por que diabos Antônio compartilharia seus planos com um simples carniçal?

Abigail aproveitava a presença do carniçal para tirar o máximo de vantagens. Enquanto o mesmo permanecia sobre o efeito do transe causado pela presença da vampira, ela se concentrava para utilizar um dos poderes mais poderosos do auspícios, a telepatia. Esse poder era temido por muitos membros pois, nem mesmo os seus segredos mais ocultos estariam protegidos contra a utilização da telepatia. O cainita possuidor desse nível de auspícios, invade a mente de qualquer um como se estivesse adentrando um ambiente do mundo físico. Assim, Abigail entrava nas memórias do carniçal em busca de informações sobre Magnólia.

Em sua mente, imagens se formavam de uma mancha escura que gradativamente tomava cor e forma. Como se estivesse vendo com os olhos do carniçal, a ancillae via a porta do apartamento sendo arrombada e depois da porta, sua filha assustada com aquilo tudo. Mag gritava e deixava o telefone cair ao chão. A garota tentava correr para o quarto e fechar a porta mas, foi pega antes disso. Ele se aproximou de Mag e dois outros homens não identificados surgiam nos dois lados da visão periférica do carinçal e, pegavam a menina. Um deles a segurava enquanto o outro colocava um pedaço de pano que cobria a boca e nariz dela, em poucos segundos Mag estava desacordada. Depois disso, as trevas começaram a engolir as imagens até que tudo que a vampira enxergava era a escuridão... Apesar do esforço, apenas uma informação era colhida, de que Mag fora sequestrada pelo próprio carniçal e que, aparentemente não houve violência... pelo menos no ato do sequestro. Mas nada disso era o suficiente para acalmar o coração aflito de Abigail.

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Mensagem por Ethan Wood Qua Set 23, 2020 10:15 pm

Ethan percebe na feição de Salvador o desinteresse. Não desprezava apenas as palavras do vampiro; ele próprio tornara-se alvo do asco de Garcia. Como é que poderia contar com a compressão de um anarquista acerca da lógica capitalista? Pedir para cessar as manifestações violentas para a prosperidade do comércio era o mesmo que pedir que abandonasse sua filosofia em troca de dinheiro.
Ethan tinha que pensar rápido, visto que Salvador dava a conversa quase que por encerrada. Tinha diante de si duas alternativas: a ameaça, porém não estava na posição de ameaçar alguém tão poderoso e influente como Garcia, ou a compreensão. É como diziam: conheça seus amigos e conheça melhor ainda seus inimigos. Não sabia ainda a qual classificação Salvador pertencia, mas o fato é que não sabia nada sobre ele além de boatos nada confiáveis.


Salvador Garcia escreveu:- Entendo o seu problema... o que não entendo... é como eu poderia lhe ajudar. Você diz: "todos sair ganhando". O que vocês tem para nos oferecer que já não temos ou, não podemos conseguir se quisermos? Desculpa, não quero parecer rude mas, não vejo futuro nessa conversa.

- Você tem razão. Eu não tenho nada para oferecer. – Conclui, colocando-se na posição inferior que Salvador buscava. – Mas devo admitir que sequer conheço-o da maneira devida. Não o compreendo o suficiente para poder oferecer nada que seja de seu interesse.

E então, percebe que apenas uma taça estava presente sobre a mesa, e precisava mudar isso caso tivesse como objetivo a permanência de Salvador Garcia ali. Para tal, aproveita a passagem de uma garçonete para pegar uma segunda taça, oferecendo-a em seguida para seu anfitrião.

- Essa será por minha conta. – Sorri, com o suporte da taça entre os dedos indicador e médio da mão direita. – Se nossa conversa se mostrar frutífera, quem sabe você não me retribui essa gentileza?

Ethan começa a ultrapassar os limites que definiam sua própria segurança. Ciente da imprevisibilidade de Salvador, não sabia como o mesmo reagiria diante de um convite que poderia ser facilmente interpretado como manipulativo. Será que Salvador enxergava nele, porém, uma mente capaz de manipular um ser tão grandioso quanto ele?

- Admito que não entendo... Existe uma revolta que justifique o movimento, ou há apenas o desejo pelo caos? – Surpreende-se consigo mesmo, sentindo uma curiosidade aguçada acerca daquele tema. Era como se estivesse em Veneza novamente, no limiar dos vivos e dos mortos. – Quero dizer, a ideia aqui é desafiar as autoridades ou mostrar na prática que não podem ser desafiados por elas?

Durante a conversa, luta contra todos os impulsos possíveis para não checar a mensagem recebida. Sabia que era de Kiara e, muito mais do que o valor daquelas palavras, Ethan sentia-se mal em não dar prioridade a sua mentora. Sabia, entretanto, que olhar o celular durante a conversa poderia ser encarado como uma tremenda falta de respeito, o que fecharia definitivamente a porta que batalhava para manter aberta.
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Mensagem por Abigail Qui Set 24, 2020 10:05 am

Acho que eu estava sendo otimista demais achando que Antonio permitiria que um carniçal soubesse dos planos dele. Mas de qualquer modo há uma questão que o Carniçal vai saber...
E onde é o refúgio de Antonio?
Enquanto o carniçal responde, eu discretamente em uma posição meio de costas cobrindo a visão do carniçal da taça. A medida que o sangue entra dentro da minha boca, eu invoco o legado da magia de sangue que governa o elemento da água. O sangue rapidamente perde suas características próprias e se transforma misticamente em um elemento neutro: Água. - Poder de Netuno - E ainda de costas para o mortal enquanto ele me respondia sobre o refúgio, vou bebendo o líquido que, do lado de fora da minha boca parece ser sangue e, a medida que minha língua o toca, se transforma em água. Tomo o cuidado de ingerir apenas quando sentir o gosto sem sabor e sem cheiro da água.
Não posso devolver a mesma quantidade de sangue que veio... eu pensava. E nem posso deixar que o Carniçal se lembre de eu jogando o sangue fora, ou algo parecido...
Devolvo a taça e projeto em sua mente a mesma cena que ele acabou de ver, mas na cena que projeto em sua mente, ele consegue ver eu bebendo o sangue. - Auspicius 4 -
Por ser um autômato eu sei que o carniçal é um alvo de difícil Dominação. Mas por sua vontade estar estuprada talvez eu posso projetar imagens mais fácil do que em outras pessoas. E sendo um lacaio sem vontade, com o tempo ele não vai saber qual das duas lembranças é a verdadeira. Tudo que ele se lembrará é que, em algum momento, me viu bebendo realmente o sangue... Sorrio mentalmente.

Dispenso o carniçal e saio do prédio. Não carrego o telefone de Magnólia comigo. Caminho até um lugar escuro e discreto. Certificando-me de que estou sozinha, pego meu celular e começo a enviar algumas mensagens. A primeira para Leonard:
Oi. Diana aqui. Preciso de um serviço seu. Eu sei com o que você mexe por fora, não sou uma garota bobinha do colegial. Mas é exatamente por isso que preciso de você. Eu enterrei dois corpos em Los Angeles. Quanto você cobra para trazê-los para mim em Las Vegas?

Aguardo a resposta e enquanto isso eu penso:
Eu deveria pedir ajuda para lidar com Antonio. Mas se eu pedir ajuda, talvez não colherei todos os espólios que eu poderia colher se estivesse sozinha. Agora, mais do que nunca, o sangue de Antonio me interessa. Se eu pudesse conseguir um acordo... Quem sabe? Existe uma pessoa que pode me ajudar... e a depender de quem está acobertando Antônio, essa pessoa também pode sair ganhando. E seria um aliado sem igual!

Pego o celular e olho para a tela, exitante.
De qualquer maneira, Vegas é muito para eu sozinha... Foda-se! Vamos dividir esse bolo! Ao contrário de Antonio, não cometerei o erro do excesso de ganância... esse foi o erro dele!
Então faço uma ligação para aquele que me concedeu o dom do Abraço...


Última edição por Abigail em Qui Set 24, 2020 12:33 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Han Qui Set 24, 2020 10:12 am

Walter Banes


Com o olhar fixado no legista, Walter invoca o poder da magia do sangue para imobilizar o médico, usando o movimento da mente. O legista estava ligeiramente encurvado para frente para analisar o corpo, de repente, a uma força desconhecida para ele começava a forçar o seu corpo para trás, o deixando ereto e imóvel. Ele até tenta resistir, forçando o seu corpo na direção oposta a da força, mas sem sucesso. Sem entender aquilo, o médico estava prestes a gritar por socorro quando de repente uma sensação letárgica o acomete. Um prazer jamais sentido por aquele homem, fazia com que ele parasse qualquer tentativa de ir contra aquela situação. Walter sentia que o homem ficava mais leve enquanto sugava uma porção do sangue que corria em suas veias. O tremere sugou até que seu alvo desmaiasse e então interrompe o ato do beijo. Ele cicatriza a ferida com sua saliva e coloca o corpo do médico sobre a cadeira de sua escrivaninha. Quando acordar, provavelmente ele irá pensar ter apagado por estar muito cansado e, toda a lembrança do ocoriddo ali, não passará de pensamentos confusos de uma mente cansada que, não merece tanto crédito.

Walter faz uma busca rápida nos bolsos do homem. Ele pega o celular e usa o dedo do próprio para desbloquear. Primeiro ele ia nos apps de mensagens. Nada de comprometedor. Depois ele acessava a galeria. Agora sim, as fotos. Walter as deleta e depois acessa a lixeira para esvazia-la. Pronto, um problema a menos. Walter procura pelo relatório da autópsia. Logo ele via uma prancheta próximo ao corpo. Ele se aproxima e pega o objeto que prendia um papel com um rascunho. Provavelmente aquilo que estava escrito seria passado para o computador ao final do trabalho. O tremere tira o papel da prancheta e o guarda no bolso. Ainda não tinha muita coisa escrita mas, lá já havia relatos da falta de sangue no corpo. Segundo problema resolvido. Por ultimo, o neófito ia até o armário por onde passou, pegava um vidro de ácido fluorídrico e se aproximava do corpo. Ele saca uma de suas kunais e, mergulha a lâmina no ácido. Primeiro, ele fazia um corte onde estava a ferida no pescoço do defunto. Depois ele causava mais cortes em outras partes do corpo. Dessa forma, ele pretendia disfarçar a real causa da morte, tomando o cuidado para que as feridas não fossem observadas como feitas após a morte. Pronto, terceiro probelma resolvido. Walter guarda sua kunai de maneira adequada e, confere todos os detalhes, e da mesma maneira que entrou, saía do local.

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Mensagem por F4Ng0rN Qui Set 24, 2020 11:07 am

Walter Banes

*Walter consegue sair despercebido e entra em seu carro, assim que fecha a porta ele retorna ao controle das câmeras, antes de retorná-las ao normal, Walter apaga os poucos segundos em que sua imagem fora capturada e retorna-as ao normal. Discretamente lê mais uma vez o que o médico descobrira e liga então para seu mentor.*

"Esta com certeza teria sido uma quebra da máscara. Pelo jeito teremos lidar com estes anarquistas não será nada fácil."


-Olá Sr. Friedmann, acabei de verificar a sua hipótese e de fato o senhor estava certo, seria uma quebra e tanto. Pelo jeito teremos que lidar com estes neófitos, há por acaso alguma lista por onde começar?

*Walter então coloca um fone bluetooth na orelha e transfere a ligação para ele, liga seu carro e se dirige para a praça mais próxima, estacionando ao lado dela. Walter tenta então acessar mais câmeras, dessa vez as do Golden Gate Park, caso tenha sucesso, faz uma busca rápida por uma equipe de investigação policial, que estaria responsável por procurar pistas sobre o caso, a fim de saber se largaram o corpo ou mesmo cometeram o crime fora de um ponto cego e caso positivo, Banes retrocede o a gravação até o momento do ato em questão. Caso não encontre a equipe, o que significa que estaria então num ponto cego Walter sai do carro, tranca-o e senta-se num banco da praça, olha ao redor para ver se não dá a sorte de ver algo suspeito (vai q né rs) e pensa no que pode ser feito sobre aquele momento.*
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Mensagem por Han Qui Set 24, 2020 7:25 pm

Éric de Coligny


- Meu caro, assim que você me deixar no clube, volte ao apartamento e descanse. Deixe seu telefone com som, caso eu precise te ligar, mas descanse. Vou precisar de você bem acordado de dia.

- Sim senhor Coligny. Éric busca por links de hotéis em seu smartphone com um critério atípico. Ele queria um local que não fosse destacado demais entre os outros mas, que também não fosse uma espelunca. Qualquer um que se hospeda no Waldorf Astoria por exemplo se já não for famoso, no mínimo atiçaria a curiosidade das pessoas. E naquele momento, Éric preferia a distinção aos holofotes. Beverly Whilshire lhe pareceu adequado. O valor estava dentro do seu orçamento e o local oferecia o conforto que o toreador merecia.

- Amanhã, eu preciso que você consiga uma coisa para mim. Eu imagino que você tenha seus meios e eu, certamente, tenho como pagar o preço que se cobra por isso. Preciso que você consiga documentos novos para mim. Identidade, número de seguridade social, tudo por precaução. O nome é Athos. – Após alguma reflexão, chegou ao sobrenome. – Athos Grey. – Grey. Um nome incomum, mas não incomum o suficiente para causar especulações. Ao mesmo tempo, era o nome de uma antiga família nobre inglesa, cujo título já havia desaparecido, assim como havia acontecido com os de Coligny na França. – Esse vai ser meu novo nome e como você vai me chamar, a partir de quando chegarmos em Los Angeles.

- Ok. Vou ver o que consigo fazer Sr Coligny. Thompson estaciona em frente ao clube de Patricia e assim como Éric pediu, segue para sua casa depois que seu regente desembarca. O clube ainda estava fechado. Fechado para o público e não para Éric, é claro. Assim que adentra o local, mal se virava de frente e um grito feminino era ouvido, vindo em sua direção. - Ééééric! dizia Patricia saltando sobre o toreador e o abraçando. - Até que enfim apareceu! Estou tão empolgada para tratarmos os detalhes de nossa viagem. Já marquei a data da visita a galeria para daqui duas noites. Se eu gostar, nem volto pra NY mais! Estava terminando de acertar uns detalhes antes de abrir o clube, vem cá.

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off: Sinta-se a vontade para descrever o clube. Tamanho, ambiente, público e etc... Afinal, ele foi criado por você.
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Mensagem por Han Sex Set 25, 2020 11:25 am

Ethan Wood


Ethan dava de ombros em relação a Garcia. Ele não esperava que a conversa fosse tomar um rumo de encerramento tão cedo e o pior, sem esperança de resolução do seu problema. O Giovanni articulava, usando todo as suas habilidades sociais e intelectuais. Ele até oferecia um "drink" para Garcia que, sorria achando graça. Ethan tenta ser mais profundo, fazendo perguntas sobre a política anarquista, demonstrando interesse talvez para impressionar Garcia ou talvez porque realmente ele queria se familiarizar com o ambiente em que estava inserido.

- É, realmente, você não sabe nada sobre nós - Dizia Garcia num tom ligeiramente ofendido. - Não tem nada a ver com o culto ao caos a, jyhad ou a gehena, como pregam nossos inimigos. Só entendemos que toda criatura tem o direito de ser livre e, lutamos por isso. Quanto a violência, não somos todos assim. Isso diz mais sobre quem a pratica do que a nossa filosofia - Garcia falava com paixão e, Ethan percebia isso. - Sabe de uma coisa? Você precisa tentar negociar com quem está te prejudicando. Compreendo você procurar por mim. Lá fora sou visto como um dos líderes anarquistas mas, não tem líder aqui. Procure a gangue que domina o território onde fica seu empreendimento e, converse com o representante deles... Onde fica o seu empreendimento? (...) hum, centro sul é controlado por Mohammed al-Muthlim e seus Filhos da Cripta. Não é o seu dia de sorte meu amigo. Mohammed não costuma ser amigável com estrangeiros. Apesar de ter abandonado o Sabá a muitos anos, aquele velho La Sombra ainda usa de muita violência - Ethan sentia a ironia daquelas palavras serem ditas por Salvador Garcia. - Mas, posso pedir para ele te receber... considere isso como um favor - completava o brujah com um largo sorriso que exibia suas presas.

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