Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness

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Mensagem por Han Qui Jul 23, 2020 11:55 am

Theônios Albuquerque, o Fera


Ao perceber a oportunidade, Theon a agarra sem hesitar. Ofuscado, ele se aproxima do caminhoneiro que estava do outro lado do caminhão se aliviando. O gangrel chega por trás e o toca no ombro, fazendo o homem saltar para frente e se virar rapidamente, guardando o seu genital dentro da calça e se molhando todo de urina. - Porra cara! Qual o seu problema? Você me assustou caralho! - Protestava injuriado o rapaz. Mas logo sua ira era superada pela presença do vampiro e, ele repentinamente ficava mais receptível ao gangrel. [O caminhoneiro usava uma camisa xadrez em tons de vermelho, um boné com um logotipo de uma marca de peças diesel, calça jeans e botas de couro, já surrado, na cor marrom. Ele era branco e acima do peso. Barba por fazer e uma voz forte e ligeiramente rouca.]

- "Você vai fazer o que eu mandar, se quiser viver."

Apesar de não mostrar nenhuma arma ou qualquer outro objeto ou aspecto intimidante, as palavras de Theon impactaram o assustado caminhoneiro. Sabe se lá o que passou pela cabeça dele. Um psicopata? Um foragido? Um homem desesperado? Theon poderia ser qualquer coisa para ele e, ele não estava disposto a arriscar piorar a situação. Na verdade, ele tentava administrar da melhor forma que conseguia. Sem saber o porquê, ele simplesmente não queria chatear o vampiro. Mas a verdade era que ele estava sob a influência do Fascínio exalado por Theon através da disciplina presença. - Calma amigo... Calma! - Falava ele enquanto estendia os dois braços na direção do vampiro com as mãos abertas, com as palmas para baixo.- Você precisa de ajuda? Não precisa ser agressivo, ok? Como posso te ajudar? Percebendo a inclinação do homem em ajudar, Theon abaixa a ofensiva e tende a negociar mais calmamente. O gangrel dizia que precisava ir até uma cidadezinha do interior. Por sorte, a cidade estava na rota do caminhoneiro, que estava seguindo para Los Angeles. - É seu dia de sorte jovem! Vou passar nessa cidade e posso te dar uma carona. Espera só eu acabar de me aliviar aqui e podemos ir. Tudo bem?

Na cabine, o motorista pedia Theon para por o cinto de segurança e, também fazia o mesmo. Talvez fosse uma forma de garantir sua própria segurança, "prendendo" o caroneiro. Caso ele tivesse más intenções, teria que destravar o cinto e, isso seria um alerta para o motorista. O pisca alerta era desligado e Theon sentia toda a força do motor puxando aquele enorme caminhão. Logo eles ganham a estrada e seguem para os seus destinos. No caminho o motorista que se apresentou como Philip, puxava assunto com os mais variados temas. Talvez ele também estivesse aproveitando a situação e gozando de ter um companheiro. A profissão de caminhoneiro as vezes era demasiado solitário.

Enfim a cidadezinha em que Theon iria desembarcar. Eles passavam na avenida principal e, era justamente onde havia uma igreja. Ainda faltava alguns minutos para meia noite. - O horário marcado para encontrar sua Carniçal. - Theon pede ao homem que parace para ele descer. Sem protestar o homem atende o pedido do vampiro e logo se escuta os barulhos dos freios a ar, diminuir a velocidade do caminhão até parar totalmente. - Boa sorte parceiro! Foi bom ter você de companheiro. Da próxima vez que precisar não seja tão assustador viu hahahahaha! Philip brincava com a maneira como foi abordado pelo gangrel. Mas o que ele não sabia era que o seu caroneiro tinha outros planos para com ele. Estendendo sua mão num cumprimento inocente de gratidão, Theon extrai toda a força de vontade de Philip, o deixando apatico. Qualquer ligeira impressão de emoção some de sua face e Philip se torna um autômato. Dessa maneira, foi fácil o induzir a tomar um pouco de sua vitae. Sem protestar, Philip bebê o sangue que escapava no pulso de Theon, por uma ferida superficial feita pelas próprias presas do vampiro.

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Mensagem por Han Qui Jul 23, 2020 5:05 pm

Abigail


Após observar Glória deixando o local, Abigail também se levanta da mesa para fazer o mesmo. Ela paga o seu pedido, deixando algumas notas sobre a mesa e, enfim deixa o estabelecimento. Aleatoriamente, a vampira caminha pelas ruas da cidade dos anjos, enquanto reflete sobre várias coisas. Ela continuava caminhando, até se sentir distante o bastante e a sós, para fazer uma ligação perigosa. Ela estava em uma área comercial que, aquela hora era praticamente "morta". Bem diferente do horário comercial. A tremere para diante de uma vitrine, de uma loja de roupas bem simpática. Sua fachada era branca e, sua arquitetura conservadora. Em frente, havia um banco de madeira pintado de branco, grande o suficiente para acomodar três pessoas. Abigail senta no banco e, então sacava o seu smartphone, para a tal ligação. Ela ia até os contatos e, selecionava o número de Antônio. Logo o mesmo atendia a chamada, do outro lado da linha e, sem enrolar a vampira fala:

- Vai acontecer um ataque amanhã, no elísio de Las Vegas. Eles tem um informante e sabem de um evento onde muitos vampiros da Camarilla estariam reunidos. Uma carga de explosivos partirá hoje para a cidade em um vagão. Depois que chegar a Vegas o nosso contato aqui em Los Angeles não consegue mais acompanhar. Aí é com vocês. O que pretendes fazer?

Ela sabia que aquela ligação era extremamente arriscada. Caso ela fosse ouvida por alguém relevante, na melhor das hipóteses, ela seria alvo de chantagens. Por isso, ela tentava ser o mais breve possível. Após uma rápida reflexão, Antônio articulava: - Bem, a situação é mais delicada do que parece. Algo deve ser feito, sem dúvidas. Mas as saídas que vejo, iriam nos expor demais. Se o evento for cancelado ou se o trem for interceptado, logo eles saberão que temos alguém infiltrado. A vantagem é que vocês são novatos na área e, nunca teriam acesso a tais informações. O que vos deixa acima de suspeitas. Bem, não devemos tomar decisões por conta própria. Vou comunicar a corte e lhe retorno o mais rápido possível, com a decisão tomada. Muito obrigado pelos serviços prestados Abigail, na hora certa será recompensada. Mas por enquanto, precisamos que continue nos mantendo informados. A ligação era encerrada por Antônio, com a promessa de um retorno breve. Agora Abigail poderia seguir com os seus planos pessoais.

No seu smartphone, estava marcando 3:00h. Ainda dava tempo de concluir alguns passos dos seus planos. Ela abre o app de motoristas particular e solicita um. Em poucos minutos chega um homem de meia idade, negro, usava óculos e estava bem vestido. Abigail entra no carro e a viagem era iniciada. Logo eles chegam a um posto de combustível e, a tremere sai do carro e se dirige a lojinha de conveniência, onde a única funcionária do posto assistia TV atrás do balcão. A vampira solicita os galões para transportar 2 tipos de combustíveis diferentes. A moça entra em uma porta que parecia dar em um quartinho onde alguns produtos ficavam. Logo ela surge com os galões e os põe sobre o balcão. - 9 dólares e 50 centavos senhora. Abigail paga pelos galões e então seguia para as bombas para os preencher.

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Mensagem por Ethan Wood Qui Jul 23, 2020 11:11 pm

Deu certo! Cassidy não só mordia a isca, compartilhando mais de seu histórico com Nick, como também dava detalhes sobre as decisões questionáveis da prefeitura de Los Angeles nos últimos meses, visando reforçar a segurança e preparar a polícia para os embates, porém deixando a desejar nas outras áreas estruturais da cidade e que impactavam a todos, desde o miserável que dependia de bicos para viver até o CEO de uma grande empresa local.

"A situação está um pouco mais complexa do que poderia imaginar... Seria sábio continuar sozinho?"

Cassidy não se mostra aberta a continuar a falar sobre aquilo, e Ethan prefere não forçar a mulher a retomar o assunto para não perder definitivamente sua fonte de informações. O que não descobrisse naquela noite seria compartilhado na próxima, ou na noite a seguir, e assim por diante...

Garçom escreveu:- Já decidiram o que irão comer?

- Bem, sinto-me tão feliz por estar com você, Cassie, que gostaria de compartilhar minhas origens italianas contigo. Me permite? – Sorri para a mulher, olhando para o garçom em seguida. – Meu amigo, se trouxer uma água rala escarlate no lugar do molho, irei pessoalmente até sua cozinha para executar seu chef.

Ri, bem humorado, exibindo os dentes brancos e visivelmente bem tratados.

- Pensei num ravióli de lagosta. O que acha, Cassie?

Olha para Cassidy, enxergando Kiara em sua frente. A necessidade de falar com a mentora era tamanha, que não conseguiria pensar em outra coisa pelo resto da noite.
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Mensagem por Lipe Seg Jul 27, 2020 2:31 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝


Bem, parece que tudo está indo bem, por enquanto. Tenho poucos minutos para agir, e evitar que as coisas desandem. Primeiro, devo ir me encontrar com Regina. Depois penso no que fazer com esse cara. Três servos para cuidar já é mais do que eu pretendia!

Me certifico de fechar bem o caminhão, deixando o Philip lá dentro. E vou o mais rápido que posso até o centro da cidade, onde deve haver uma igreja. Exatamente como descrevi para Regina.

Então, achando o local, eu aguardo por ela...

... enquanto espero, observo os efeitos das queimaduras causadas pelo sol na minha pele. Eu preciso resolver isso, não posso ficar assim por muito tempo. Essas manchas ainda doem!
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Mensagem por Han Qua Jul 29, 2020 5:39 pm

Ethan Wood


Não querendo ultrapassar o limite, forçando Cassie a falar sobre o governo e tornando aquele jantar extremamente chato para ela, Ethan se satisfaz com as informações que conseguiu - que a propósito foram de grande valia - e decide entrar no papel de acompanhante - e potencialmente algo a mais - de Cassie. O vampiro sugere um prato italiano e, até brinca com o garçom que sorri, sem suspeitar que diante dele estava um predador das trevas.

O papo entre Cassidy e Ethan fluía bem. Eles conversam sobre variados assuntos em todos os aspectos. O vinho estava ótimo, assim como o pedido de Ethan (pelo menos para Cassidy). Para contornar sua natureza, o vampiro dizia estar sentindo um mal estar e por isso não conseguiria comer muito menos beber nada naquela noite. Cassidy logo associava o mal estar ao estresse em que passaram no caminho do restaurante e, por isso não insistia, apesar de demonstrar uma pequena frustração por ter que jantar sozinha. O jantar se encerra e a sensação de fim de noite surge (pelo menos para o casal). Quando o garçom chegou com a conta do jantar, Cassidy fez questão de dividir o custo, demonstrando a mulher moderna que era.

O caminho de volta a casa da médica fora muito mais tranquilo do que a ida. Ethan para seu carro diante da entrada da casa dela para se despedir. O relógio marcava 22:32, Ethan ainda tinha a noite toda pela frente. Antes de sair do carro, Cassidy entregava a garrafa de vinho que compraram no restaurante para o vampiro. - Fique com ela e, quando puder beber, lembre dessa noite. Eu já tenho uma garrafa dessa na minha adega e, com certeza o sabor me levará de volta para essa noite. Ela se despede com um beijo no rosto do vampiro. Talvez a ocasião permitisse algo mais mas, não seria ela a tomar a iniciativa. Apesar de ser jovem e apresentar uma mentalidade moderna, ainda havia traços de conservadorismo em Cassidy.

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Mensagem por Han Sex Jul 31, 2020 9:12 am

Theônios Albuquerque, o Fera


Metodicamente, Theon traçava seus próximos passos. Dessa vez com mais experiência do que antes. Após efetuar o primeiro nível do laço de sangue com Philip, Theon o trancava dentro da cabine do caminhão, para poder ir de encontro com Regina. A igreja não estava muito longe dali e, até dava para vigiar o caminhão de onde o vampiro esperava sua carniçal. Enquanto ela não chega, o gangrel observava as cicatrizes deixadas pelos raios de sol em sua carcaça. Algumas partes do seu rosto e pescoço, estavam faltando pele. Em suas mãos, a carne e emaranhado de veias eram evidentes. Ao serem expostas a luz do dia, as células de suas mãos desintegraram como fuligens no ar. Sem dúvidas aquele aspecto moribundo merecia atenção para ser resolvido, ou a máscara poderia ser facilmente quebrada. O som de passos se aproximando faz o gangrel esquecer suas dores e focar no ambiente. Ele se vira e nota uma mulher desconhecida vindo em sua direção. Ela usava calças jeans apertadas, camiseta branca escondida por uma jaqueta de couro, maquiagem forte, cabelos curtos e negros. Theon prepara a ofensiva pois a mulher estava indo nitidamente em sua direção. Mas ao ouvir a voz ele desarma sua posição e reconhece a tal mulher. - Fiquei com medo de que não viesse! Dizia Regina antes de abraçar seu amo de sangue. - Nossa! O que houve com você? O espanto no rosto de Regina concluía os pensamentos de Theon. A situação não era boa. Se não fosse pelas roupas, talvez ela nem o reconheceria.

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Mensagem por Ethan Wood Sáb Ago 01, 2020 1:26 pm

Felizmente, Cassidy mostrava-se mais interessada naquele momento de intimidade do que Ethan imaginara. Pensara que, por conta da desastrosa noite anterior, onde a mulher sentiu-se como um troféu a ser exibido, teria uma dificuldade maior em recuperar sua confiança e apreço – e o súbito embate da El Hermandad com a polícia não tornara essa missão mais simples. Logo, vê-la tão a vontade, conversando sobre trivialidades e notar esse mesmo prazer nele mesmo, é deveras surpreendente.

- Ah, Cassidy... É difícil ser um cavalheiro a seu lado... – Brinca, ao ver que a mulher estava decidida a dividir a conta com ele. – Mas isso mostra que você não é uma donzela em perigo, o que é uma grata surpresa.

O caminho de volta mostra-se tranquilo, sem obstáculos. Ethan até chegou a considerar um ou outro remanescente do confronto daquela tarde crepuscular fazendo arruaças nas principais vias, o que atrairia ainda mais atenção policial, mas tudo indicava que haviam desistido de chamar atenção – pelo menos, naquela noite. Ao chegar até a casa de Cassidy, nota-a aberta a um potencial convite para estender aquela noite, ainda que essa iniciativa pudesse parecer um pouco ousada e desesperada da parte de Ethan, o que arruinaria os pontos que conquistara durante o jantar. Enfim, antes de sair do veículo, a mulher direciona à Ethan a garrafa que havia adquirido no restaurante, com o pretexto de complementar sua adega pessoal.

Cassidy escreveu:- Fique com ela e, quando puder beber, lembre dessa noite. Eu já tenho uma garrafa dessa na minha adega e, com certeza o sabor me levará de volta para essa noite.

- Olha só... Você quer me ver bêbado mesmo, hein?! – Sorri, pegando a garrafa e, em seguida, tocando de maneira terna o ombro direito de Cassidy. – Obrigado, Cassie. Essa foi mesmo uma noite memorável, mas espero que não se torne uma mera lembrança. Vamos repetí-la.

E então, Ethan percebe que não evitava prolongar a noite ao lado de Cassidy por receio de gerar uma ideia equivocada sobre suas intenções; no fundo de sua mente, as informações compartilhadas pela mulher ainda estavam frescas, e representavam o motivo ideal para uma nova tentativa de contato com Kiara. Só de pensar na possibilidade de falar com a mentora, vê-se dominado por um êxtase que não poderia ser gerado por nada naquela noite. Logo, dominado pela urgência, o vampiro se despede de Cassidy e segue com seu carro pelo retorno da rua, ultrapassando duas vias paralelas e, por fim, dobrando à direita na terceira. Pára o carro próximo a calçada – que já servia de estacionamento para outros veículos, posicionados de forma alinhada – e desliga o motor. Sobe os vidros, omitindo-se na escuridão do insulfilm presente nos mesmos, e inicia a chamada para Kiara. A cada novo toque, seu psicológico simula uma batida forte no coração que já não funcionava mais.

- K-Kiara? – Ela atende, numa voz que conseguia ser melodiosa, mesmo com a praticidade e a urgência que já lhe eram características em ligações telefônicas. – Sim, sou eu. Como você está?

Não importava como Kiara o tratasse, jamais corresponderia à expectativa que Ethan criava em sua mente sempre que se imaginava falando com ela. Naquele momento, ela parecia estar focada em outra atividade, não fornecendo tanta abertura para um diálogo sem objetivo.

- Tenho novidades. Aparentemente, dois grupos organizados estão gerando caos em Los Angeles: El Hermandad e Filhos da Cripta. Para lidar com essa situação, o prefeito investiu milhões em equipamentos militares para a polícia, que adiciona violência ao confronto e dificulta ainda mais a situação da cidade, pois outras áreas de infraestrutura perdem verbas e dificultam a situação das empresas locais. – Ela permanece em silêncio durante sua explicação, sem intervir. Por mais que soubesse que esse comportamento já era do feitio de Kiara, frustra-se ainda mais, pois parecia falta de interesse. – Presenciei um confronto entre a polícia com alguns membros do El Hermandad, e tenho certeza: tratam-se de vampiros despreocupados em manter a Máscara. Só não sei dizer se ambos os grupos são compostos apenas por vampiros, ou se humanos comprometidos com a causa estão ajudando-os.

Estava falando demais... Precisava ser mais objetivo. Era incrível como perdia completamente suas tão evoluídas habilidades sociais quando falava com Kiara.

- Tenho contato com o filho do prefeito e com uma médica bem abastada que possui informações privilegiadas sobre as casualidades do confronto. – Interrompe-se, dando espaço para Kiara comentar algo, e depois retoma. – Acredito que a situação mostra-se um pouco mais grave do que imaginamos. O que devo fazer?
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Mensagem por Abigail Ter Ago 04, 2020 2:54 pm

"Meu medo era justamente Antonio querer interceptar o trem ou cancelar o evento repentinamente sem nenhuma explicação aos Membros. Fico feliz que ele tenha considerado as hipóteses e pensado como eu pensei. Isso demonstra que ele não é um Regente pela sorte do destino. Em se tratando de Membros nesta posição, quase nunca trata-se de sorte do destino."

Deixo a conversa ser encerrada sem prolongá-la. E sigo para meu próximo objetivo: um posto de combustível. Era hora de conhecer melhor a mim mesma e aos meus próprios dons. Após fazer o pagamento eu vou até as bombas de combustível e completo um dos galões com álcool e outro com gasolina. Feito isso eu caminho pelas ruas buscando um prédio ou uma fábrica abandonada. Qualquer construção onde eu possa entrar e onde não serei incomodada.

Feito isso, checo se não estou sendo seguida e me certifico se no interior da construção realmente não há ninguém e então coloco os galões no chão. Cuidadosamente eu abro o galão onde contem gasolina.

"Finalmente é hora de descobrir a extensão dos meus poderes."

Fico de pé a uma distância de 3 metros e foco minha mente naquele líquido inflamável.
"Vamos querida... siga o fluxo do meu pensamento" dizia eu para o corpo de gasolina enquanto tentava esvaziar o galão e suspender o líquido no ar com o uso da Taumaturgia (Poder de Netuno).

Caso nada aconteça, eu repito a operação com o galão de álcool.
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Mensagem por Han Ter Ago 04, 2020 11:26 pm

Ethan Wood


Assim que se despedia de Cassidy, Ethan faz o retorno com o seu carro e segue aleatoriamente até encontrar um local que julgue ser seguro para uma ligação importante. Tomando o cuidado para não iniciar a ligação, perto de outros ouvidos, o vampiro checava o ambiente num 360° e, depois fechava os vidros escuros do carro. Agora sim! Não demora muito e sua mentora atende do outro lado da linha. A excitação de estar ligando para Kiara só era superada quando ela atendia e, sua voz soava em seus ouvidos. O bom diplomata que era Ethan, parecia um amador quando com Kiara. Sem dúvidas ela possuía um magnetismo único.

Munido de informações valiosas, Ethan despejava nos ouvidos da Giovanni tudo o que tinha colhido até ali. Apesar do jeito reservado de Kiara, o neófito podia perceber que tais informações chamavam sua atenção. Ethan falava sobre seus contatos em potenciais, sobre alguns eventos recorrentes e relevantes e, a possível causa do problema ao qual fora resolver. Após dizer tudo, Kiara respondia: "Você tem feito um bom trabalho Ethan, estou orgulhosa". O simples elogio dela, impactava no ego do neófito como o machado de um lenhador batendo em um pedaço de madeira. "Mas tenha calma e seja perseverante em suas ações criança". O termo criança jamais fora usado para diminuir a importância de sua prole e, Ethan sabia disso. "Não considere que você tem tais contatos, você precisa cultiva-los por mais algumas noites. A não ser que use seus poderes ou laços de sangue, mas lembre-se de ser discreto. Pois esses métodos mal usados, podem trazer tantos resultados rápidos quanto consequências. Mas só de já ter chegado a eles, já foi algo positivo". Ethan sabia que Kiara já caminhava sobre a terra a muitos e muitos anos e, por isso, desprezar um conselho dela seria no mínimo tolice. "Quanto o problema da violência, acredito que aí esteja a raíz de nosso problemas. Você já procurou os vampiros donos da cidade? Acho que isso é importante, para você não ser tomado como invasor e sofrer um atentado. Procure-os, se apresente e peça a benção para poder andar na cidade em segurança. Depois, estude o cenário como um todo e ache uma solução para nossa dor". Kiara dava uma pausa para que Ethan absorvesse as informações e, se fosse o caso, fazer perguntas.

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Mensagem por Han Qua Ago 05, 2020 9:03 am

Abigail


A resposta de Antônio diante dos fatos relatados por Abigail, deixa a Ancila satisfeita. Ela concluía que ele não ocupava o cargo por mera sorte mas, sim, bastante competência. A ligação se encerrava e Abigail seguia o seu caminho, enquanto aguardava o retorno de Vegas. [...]

[...] Depois de caminhar alguns minutos, a tremere se depara com um prédio inacabado e intrigante. Havia materiais de construção, assim como pichações. Era um prédio em obras ou um prédio abandonado? Ela se perguntava. Mas enfim, o que importa era que tal local iria servir para o seu propósito. Adentrando a construção, a Ancila passa por pilhas de ferragens, máquinas para construção, caçambas contendo lixos e etc. Ela chega ao interior do prédio. O local recebia a iluminação da rua que insistia em lutar com a escuridão de dentro. Os sons dos seus passos, ecoavam nas paredes, assim como o debater dos líquidos dentro dos galões. A atmosfera do local era fria. O chão era áspero e grosseiro. Abigail repousava os galões em um feixe de luz vindo de uma abertura de janela. Não havia vida no prédio, muito menos não - vida. A tremere desenrosca as tampas dos galões e depois se posiciona a uma distância de 3 metros dos mesmos. Invocando a magia de sangue, legado de seu clã, Abigail tentava manipular a gasolina, para testar a extensão de seu poder no caminho taumatúrgico mais conhecido como Poder de Netuno. Para sua frustração, nada acontecia. Ela repete o experimento com o etanol porém, o resultado era o mesmo. Apesar do resultado negativo, durante sua concentração para a execução do poder, a Ancila sentia que aquilo poderia ser possível. Talvez ela tivesse que evoluir um pouco mais esse caminho. Ela sentia que estava próxima de alcançar tal proeza.

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Mensagem por Abigail Qui Ago 06, 2020 4:33 pm

Sinto-me frustrada após utilizar os meus dons e ver que eu não alcançava o resultado pretendido.
"Fazer o que né... Mas eu sinto que se tivesse um domínio maior do Poder de Netuno eu poderia conseguir. Se for possível, isso vai ser realmente muito útil no futuro. Me dedicarei a aperfeiçoar o poder de netuno nos próximos tempos..."

Derramo o combustível e jogo os recipientes fora. Saio do prédio e vou embora para o Gosto, agora com a finalidade de encontrar um lugar para dormir.
"Talvez seja melhor dormir no Gosto. Eles disseram que tem um lugar apropriado para isto. Além disso, nos primeiros dias talvez fosse interessante eu me enturmar mais com os neófitos e os anarquistas. Mostrar uma independência e uma habilidade de encontrar refúgio logo no primeiro dia pode demonstrar que eu seja mais do que uma mero neófito revoltada..."
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Mensagem por Han Seg Ago 10, 2020 9:59 am

Abigail


Frustrada por sua tentativa de manipular um líquido que não seja água, Abigail derramava-os sobre o chão sem acabamento e se desfazia dos galões. A experiência a fez enxergar que aquilo não era impossível e, que se ela dedicasse um pouco mais do seu esforço no aprendizado do poder ela seria capaz. E é com esse pensamento que ela deixava a construção. Decidida a encerrar sua noite, Abigail caminhava na direção do gosto. O local era conhecido como refúgio para membros viajantes e além do mais, havia a chance dela ampliar sua rede de contatos e se familiarizar um pouco mais com a política interna dos Anarquistas.

Abigail havia se afastado bastante da concentração de pessoas. Tanto para poder falar com Antônio, quanto para testar os seus poderes. Por isso ela levaria alguns minutos a pé, até conseguir chegar ao gosto. Mas não era nada a ponto de se preocupar em ser pega pelos raios solares. Ela ainda tinha praticamente duas horas antes disso acontecer e só precisaria de 25min para chegar ao pub. A rua estava vazia e seus passos eram o único barulho que se escutava até o momento em que um barulho de motor vindo de trás chamava sua atenção. Abigail sentia a sensação de perigo lhe percorrer a espinha, mas mesmo assim continua a caminhar na direção do gosto. O barulho ia ficando mais nítido e a vampira distinguia 2 motores agora. Eram 2 motos que se aproximavam da Ancila que também escutava algumas risadas, provavelmente dos motoqueiros, que já estavam praticamente ao seu lado agora.

- Olha só o que temos aqui! Dizia uma voz masculina. - Uma bela jovem indefesa caminhando sozinha pela rua escura! Abigail fita o motoqueiro que vos falava e percebe se tratar de um vampiro. O cainita sobre uma Harley Davidson era robusto. Cabelos negros e desarrumados, pele bem pálida, presas a mostra e um olhar demoníaco. Acompanhado dele sobre um modelo de motocicleta parecido, uma cainita mulher. Essa por sua vez, tinha cabelos roxos e do lado raspado. Usava bastante piercings e tinha a pele tão pálida quanto o primeiro. Ambos usavam o mesmo estilo de roupas. Jaquetas de couro, calça jeans, cuturnos. O grandalhão que falava descia o descanso da moto com o pé esquerdo e parava diante de Abigail.

- Sabe garota, você não deveria andar pela rua uma hora dessas, pode ser muito perigoso! A outra vampira ria do comentário do seu amigo. Eles descem da moto e caminham na direção da Ancila. Pela exposição deles, Abigail experiente que é, logo deduziu que eles estavam em busca de alimento e estavam disposto a sugar até o fim, para não deixar testemunha da natureza deles. Os vampiros caminhavam lentamente na direção de Abigail em movimentos teatrais. Eles pareciam gostar de sentir o pânico das vítimas. Não que isso tivesse funcionando com Abigail. Além do mais, ela sabia que corria esse risco. Vampiros degenerados se aproveitam dos locais ermos para caçar sem pudor. Longe dos olhos de seus líderes, eles exibem o pior de suas naturezas. Pelo menos era assim ela L.A. por suas qualidades, Abigail passava por mortal sem esforço, talvez por isso eles a julgaram como uma vítima fácil.

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Mensagem por Abigail Seg Ago 10, 2020 11:21 am

Estava voltando ao Gosto quando repentinamente escuto barulho de motores na rua erma e deserta pela qual eu caminhava. Não demorava descobrir que eu tinha companhia. Desagradável companhia, por sinal.

" Olha só o que temos aqui! Dizia uma voz masculina. - Uma bela jovem indefesa caminhando sozinha pela rua escura! "

Eu solto um sorriso e continuo caminhando confiante enquanto penso: - Esses anarquistas são mesmo audaciosos. Los Angeles deve estar com índices de criminalidade realmente elevadíssimos. Isso aqui é uma caldeira prestes a explodir. A Camarilla precisa mesmo dominar esta cidade para o bem da existência dos Membros do mundo todo. Os anarquistas precisam ser destruídos. Todos eles! Sem misericórdia! Pelo menos para com esses que não compreendem a necessidade da Máscara... Alimentar-se indiscriminadamente e secar uma fonte é um risco alto à Máscara... e é exatamente isso que eu sinto que eles pretendem fazer comigo. Mas há algo mais em jogo: A questão que eu preciso tentar responder é: Eles ainda tentarão quando eu demonstrar o que sou? Pode ser que não... mas pode ser que sim também. Afinal, a julgar pelo tipo deles, não parecem muito se importar em se a vítima é ou não um humano. Só querem beber. E a única coisa que lhes farão mudar de ideia é a percepção de que as suas miseráveis vidas podem correr risco de extinção se por acaso a caça se tornar o caçador...

Então ele parava a moto e descia, bloqueando o meu caminho enquanto começava a típica pressão psicológica sobre sua vítima. Um fetiche recorrente em alguns vampiros. Afinal, se quer conhecer alguém dê poder a ele.
- Sabe garota, você não deveria andar pela rua uma hora dessas, pode ser muito perigoso!
"Não permitirei que eles se aproximem muito. Não é porque eu sou uma Ancilae que não vou levar isso aqui a sério. Se eles acham que não há testemunhas aqui e que ninguém verá isso... então todas as cartas estão sobre a mesa!"
Concentro a minha vitae rapidamente dotando o meu corpo de uma força hercúlea (+3 pds em força).
E sem perda de tempo respondo a piada do motoqueiro emitindo um Comando: - Parado! - Dominação 1 -

Constatando que o grandalhão esteja preso pela Dominação, minhas presas saltam imediatamente enquanto caminho na direção da mulher e solto uma expressão bem debochada: - Surpresa! Os sons da minha voz saem alterados pelos caninos expostos. Se a vampira não mudar sua postura e persistir na intenção de me atacar eu tentarei subjugá-la pela força empregando uma nova onda de força sobrenatural. (+3 força no próximo turno, caso a dominação funcione e a vampira continue no seu intento de me atacar).



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Mensagem por Han Seg Ago 10, 2020 8:54 pm

Abigail

Cercada pelos dois cainitas, Abigail não via uma maneira de conduzir a situação usando o social, que era o seu forte. Mas ela estava longe de deixar a desejar nas outras áreas. A tremere bombeia uma porção de sua vitae para seus músculos, aumentando sua força muito além do normal. Olhando nos olhos do grandalhão, a Ancila ordenava que o mesmo ficasse parado. O sorriso maligno no rosto dele logo desaparecia dando lugar a um semblante de espanto, ao perceber que ele não era capaz de se mover, nem mais um centímetro na direção dela. Percebendo que seria pega por trás, pela outra vampira sedenta de sangue, Abigail executava perfeitamente uma manobra para agarrar e neutralizar a ameaça. A vampira lutava para sair do abraço da tremere, mas, mais sangue era bombeado para os músculos da Ancila e, aquele pequeno corpo feminino, agora possuía força capaz de levantar um carro. Abigail via o terror nos olhos da vampira após brincar com a situação "Surpresa"! O timbre de sua voz era distorcido de uma forma demoníaca, se adequando com o aspecto de caçadora que exibia suas presas antes da mordida. Sem hesitar, Abigail cravava seus caninos no pescoço da vampira agressora, que logo parava de resistir aos braços da tremere, deixando as coisas ainda mais fáceis. Abigail começava a sugar a vampira direto da jugular. O fluxo de sangue escorria pela garganta da Ancila lhe proporcionando um sabor único, bem diferente dos mortais. Perplexo, o grandalhão tentava dizer algo, mas a virada de jogo foi tão arrebatadora e inesperada, que o máximo que ele conseguia era balbuciar sons incompreensíveis. O cenário era propício para a Ancila mostrar todo o seu lado bestial, contido atrás de muita etiqueta e feminismo. Agora, o fato de não haver testemunhas era ruim para os dois vampiros agressores.

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Mensagem por Abigail Ter Ago 11, 2020 11:48 am

Vejo o corpo do grandalhão parando imediatamente onde estava após eu emitir minha ordem. Um discreto e singelo sorriso de confiança definia os meus lábios.
"Agora posso dedicar minha atenção à outra vampira"
Quando ela tentava me abordar, eu antecipava o seu movimento e seguindo meu instinto de sobrevivência conseguia encaixar uma imobilização. Eu não era perita em lutas. Provavelmente eu tinha visto aquele movimento sendo feito por algum vampiro em algum ataque do Sabá ou talvez reproduzia, inconscientemente, o movimento de algum ator que eu tinha visto em algum filme de luta durante a minha existência. Além disso, eu havia queimado minha vitae para dotar o meu corpo de uma força tremenda, totalmente sobrenatural. Desta vez a geração havia feito a diferença entre eu e eles. Em um piscar de olhos aumentava minha força de forma que mesmo se eles tentassem fazer o mesmo eu tinha quase certeza que não poderiam me acompanhar.

Com a vampira presa em meus delicados braços, provavelmente incrédula e sem entender como o jogo havia virado tão rápido em desfavor deles, eu cravava as minhas presas em sua jugular e o sangue jorrava para dentro de meu corpo.
Aaaaaaah.... que gostoso! Que sabor... é tão... tão... sem palavras para isso... pensava eu enquanto me deleitava naquela vitae. Por um instante passava pela minha cabeça pensamentos como:  Que bom estar aqui; que bom que os Anarquistas não estão nem aí para regras; Há quanto tempo eu queria beber de um vampiro sem me importar com as Tradições? Como é bom sair por detrás das regras impostas pela Camarilla e poder caçar e beber de outros vampiros sem se importar com a existência ou a não vida deles...Ah... eu quero mais! E se eu me tornar uma devoradora de vampiros? Ouvi falar que alguns anciões não bebem de humanos, mas somente de vampiros.. ocultos nas sombras da noite eles passam de cidade em cidade desaparecendo com outros vampiros...

Por um instante eu chegava a cogitar caçar somente vampiros, de tão bom que era a sua vitae. Eu bebia até secar. E após secar aquela vampira eu desferia uma mordida, apenas mesmo para machucá-la e impossibilitá-la bastante, mas sem levá-la à morte final. Quando ela estiver em torpor pela falta do sangue. Meus olhos se voltam para o grandão.

Eu o fito como se quisesse devorá-lo. Beber toda a sua vitae. Por um instante passa sob meus pensamentos também o desejo de destruí-lo ali mesmo.
Consigo até vê-lo queimando sob o foto místico da Sedução das Chamas. Seus gritos ecoando por estas ruas desertas. Gritos de dor, de desespero e lamento, clamando por socorro e misericórdia... Um sorriso sádico se forma em minha face. Minha verdadeira natureza contida por detrás de toda aquela hipocrisia criada pelas Tradições da Camarilla agora estava sem rédeas em uma cidade onde a lei que prevalecia era a lei do mais forte...
- Pobre infeliz que escolheu cruzar o meu caminho. Mas a culpa não é minha, e sim dele... afinal, quantas pessoas esses dois já mataram? Quantas pessoas já morreram sob o jugo de suas presas e sua besta sedenta de fome. Mas não se preocupe, não tenhas medo. Não irei matá-lo. Sua pena será outra. Não a morte. E acredite, você irá gostar.

Esse brutamontes deve ter muita força. Suponho que seja um Brujah. Provavelmente pode ser dotado de alguma Potência. Um par de braços para fazer por a mão na massa para mim vai me ser extremamente útil. Esta será a pena por ele ter cruzado o meu caminho e tentado contra a minha vida.
Penso enquanto me aproximo dele e, após ficar frente a frente, concentro a minha mente e invoco um dos poderes mais presentes do meu clã. Olhando nos seus olhos eu digo:
- Você vai pegar a nossa amiga ali, subir na moto com ela nos braços e irá me seguir. Quando eu parar a moto e descer, você fará o mesmo e continuará me seguindo para dentro de uma construção, carregando a sua amiga. Quando eu disser coloque ela no chão, você a colocará no chão e também deitará no chão, de bruços, com os olhos fechados. - Dominação 2: Hipontizar - +1 FV Minhas palavras vem impregnadas com um intento mais forte que o normal, afinal eu desejo muito concretizar esse objetivo.

Transformarei vocês em meus dois fiéis servos... Eu sei que minhas palavras tem um efeito especial na mente e no coração dos ouvintes. Espero que isso intensifique ainda mais os dons da Dominação...

Verificando que o grandalhão foi hipinotizado eu subo na moto e sigo para a construção.
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Mensagem por Han Ter Ago 11, 2020 7:58 pm

Abigail


Abigail se deliciava com o sangue cainita que adentrava em sua boca e percorria a garganta até descansar em seu estômago. O sabor a leva pensar na razão de alguns anciões se alimentarem apenas com vitae vampírica. Com o passar dos anos apenas esse tipo de sangue satisfaz as criaturas antigas e, Abigail (ou pelo menos a sua besta interior) se inclinava a essa tendência enquanto se alimentava da criança da noite. A tremere sugava toda a vitae da vampira que caía em torpor nos braços da ancila que soltava o seu corpo seco no chão como uma embalagem de uma comida gostosa. Agora era a vez do brutamontes.

O sangue escorria dos lábios de Abigail até seu queixo, onde gotas se formavam e pingavam em sua roupa e no chão. Suas presas estavam rubras como os seus lábios e, em seus olhos, podia se ver toda a ferocidade de sua besta interior. Abigail se aproxima do cainita e alguns pensamentos destrutivos passam por sua cabeça. Ela até consegue ver ele ardendo em meio as chamas sobrenaturais invocadas pela sua magia de sangue. Mas a razão sobrepuja o seu instinto assassino e ela enxerga uma maneira de tirar vantagem da situação.

- Pobre infeliz que escolheu cruzar o meu caminho. Mas a culpa não é minha, e sim dele... afinal, quantas pessoas esses dois já mataram? Quantas pessoas já morreram sob o jugo de suas presas e sua besta sedenta de fome. Mas não se preocupe, não tenhas medo. Não irei matá-lo. Sua pena será outra. Não a morte. E acredite, você irá gostar

Ele ainda não sabia, mas estava prestes a perder toda aquela liberdade vendida pela anarquia e se tornar escravo de uma tremere do velho mundo. Que ironia, não? A força bruta e a falta de bom senso e alto preservação chamou a atenção da vampira.

- Você vai pegar a nossa amiga ali, subir na moto com ela nos braços e irá me seguir. Quando eu parar a moto e descer, você fará o mesmo e continuará me seguindo para dentro de uma construção, carregando a sua amiga. Quando eu disser coloque ela no chão, você a colocará no chão e também deitará no chão, de bruços, com os olhos fechados.

Como um robô, o cainita saia da prisão imposta pela tremere anteriormente e caminhava até o corpo de sua amiga no chão. Sem dificuldade, ele a pegava nos braços e depois montava e sua moto com sua amiga repousando em seu ombro largo. Abigail montava na moto da vampira e dava partida no motor. O ronco era forte e mostrava que a moto era potente, apesar de ser um modelo extremamente confortável. A ancila acelerava a moto e o cainita a acompanhava. Durante o trajeto até uma construção mais próxima, Abigail sentia como aquela noite estava fria. A baixa temperatura era acentuada pela velocidade da moto que cortava as ruas. Enfim um local apropriado, o mesmo onde ela testou os seus poderes taumatúrgicos a alguns minutos atrás.

Como implantado na mente do vampiro pela tremere, o cainita descia da moto e a seguia construção a dentro. Abigail apontava o local e sem dizer nada o vampiro soltava o corpo de sua amiga no chão. Logo depois ele deita ao lado dela exatamente como ordenou a ancila. O cheiro de combustível ainda estava forte. Aquilo deixava o grandalhão bastante desconfortável, apesar de Abigail ter dito que não iria mata-lo. A ancila via que uma luta interna estava sendo travada pelo vampiro. Ele lutava contra a dominação, ele temia por sua vida, mas felizmente para Abigail, ele ainda estava perdendo.


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Mensagem por Ethan Wood Qua Ago 12, 2020 1:03 pm

Kiara dedicava parte de sua atenção exclusivamente para ele. Ethan sente uma satisfação extrema ao se dar conta disso, e foca tanto nessa sensação que quase se perde em meio das dúvidas e sugestões da mentora. Felizmente, o vampiro consegue reorganizar as ideias em sua mente para dar continuidade à conversa.

Kiara escreveu:- Não considere que você tem tais contatos, você precisa cultiva-los por mais algumas noites. A não ser que use seus poderes ou laços de sangue, mas lembre-se de ser discreto. Pois esses métodos mal usados, podem trazer tantos resultados rápidos quanto consequências. Mas só de já ter chegado a eles, já foi algo positivo.

- Sim, faz sentido... Não me embebedar em meu próprio sucesso. Agradeço o conselho, Kiara. – Analisa as possibilidades apresentadas por sua mentora. Utilizar de suas habilidades ou contar com seu magnetismo natural? – Acredito que, quanto mais humanizadas forem as estratégias a partir de agora, melhor. Muito está em jogo, e o inimigo calha de compartilhar nossa espécie. Nos distanciar daquilo que o rebanho teme me parece mais sensato.

Mais estratégias eram compartilhadas por Kiara. A admiração pela mentora era tanta, que considerava sua sabedoria ilimitada – ainda que, em seu íntimo racional, soubesse que isso não era possível, nem mesmo quando proveniente do mais antigo dos Anciões.

Kiara escreveu:- Quanto o problema da violência, acredito que aí esteja a raíz de nosso problemas. Você já procurou os vampiros donos da cidade? Acho que isso é importante, para você não ser tomado como invasor e sofrer um atentado. Procure-os, se apresente e peça a benção para poder andar na cidade em segurança. Depois, estude o cenário como um todo e ache uma solução para nossa dor.

- Farei isso. Inclusive, já sei um dos possíveis caminhos para chegar até eles. – Gostaria de conversar mais... Ouví-la mais... Porém, se adentrasse o campo das trivialidades, se distanciaria da figura que Kiara admirava. E perder a admiração da mentora era a coisa que mais temia, fora o fato de perdê-la por completo. – Não vou tomar mais seu tempo. Reportarei novamente quando tiver alguma novidade, ok? Boa noite.

Depois de finalizar a ligação, insere como destino no aplicativo de GPS o bar que fora na noite passada. Mesmo que não encontrasse Nick por lá, o que era bem provável já que jovens como ele dificilmente frequentavam o mesmo local por duas noites seguidas, conseguiria informações relevantes através do bartender que, pelos seus cálculos, já deveria estar por lá.
O bar ficava a vinte minutos do local em que se encontrava no momento, e a rota até lá mostra-se simples, sem obstáculos ou surpresas. Pára o carro na calçada oposta à do bar, fazendo questão de ser visto caminhando a pé por quem quer que estivesse na entrada, ou o vislumbrasse pela vidraçaria da fachada. Uma vez dentro do local, olha em volta, procurando por Nick e, caso não o encontrasse, pelo bartender.
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Mensagem por Han Qui Ago 13, 2020 9:41 am

Ethan Wood


Os conselhos de Kiara eram muito bem recebidos por Ethan e, infelizmente, a conversa tendia ao fim. O vampiro não queria estender o assunto - simplesmente por querer continuar ouvindo a voz de Kiara - e correr o risco de parecer desnecessário aos olhos de sua mentora e progenitora.

Seguido o protocolo, Ethan decide voltar ao mesmo bar da noite passada. Não demora muito e ele chega ao empreendimento. Dessa vez, ele não para o carro em frente. Ele procura por uma vaga do outro lado da avenida porém tem dificuldade em achar uma vaga exatamente em frente. Alguns metros depois ele enfim consegue estacionar. Saindo do carro, ele trava o mesmo por meio do alarme junto a chave. Enquanto caminha, ele ajusta sua roupa para melhor se adequar a sua postura.

Dentro do pub, Ethan passa o olhar por todo o interior do local. Ele procura - sem esperanças - por Nick e depois de constatar sua ausência, se dirige para o balcão. Ele logo localiza Rian, que atendia um grupo de amigos ao lado. Rian também percebe a presença de Ethan e fazia sinal de que já ia o atender. Assim que fica disponível, o bartender ia cumprimentar o vampiro: "Boa noite Ethan! Como vão as coisas"? Ethan respondia e aquele protocolo de início de conversa era concluído. Direto ao ponto, Ethan logo perguntava ao bartender sobre as festas "underground" de Los Angeles. Rian soltava um riso de canto de boca e dizia: "Tá vendo aquele cara ali"? Aponta o dedo para um jovem sentado em uma mesa. O rapaz tinha um aspecto rebelde, apesar de estar se vestindo bem. Sua pessoa era um contraste de suas vestes. Moicano pintado de roxo, brincos e piercings no rosto. Tatuagem no pescoço e nas mãos, se destacavam bastante com sua pele branca e pálida. Ele vestia um terno de qualidade assim como os seus sapatos bem lustrados. No pulso, um Rolex. Assim como Nick, na noite passada, esse rapaz estava rodeado por pessoas sentadas em sua mesa. Rian continuava: "Ele com certeza irá saber responder sua pergunta. Ele se chama Sam".

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Mensagem por Abigail Sex Ago 14, 2020 9:06 am

A velocidade da motocicleta realçava o frio da madrugada. Após alguns minutos com meus cabelos esvoaçando e a brisa gelada cortando meu rosto meio rubro e meio pálido, chegamos ao destino. Eu desço da moto e o brutamontes me acompanha. Enquanto isso eu começo a pensar em como ele poderia me ser útil.

Um vampiro desse porte com um laço de sangue imposto poderia ser meu primeiro guarda costas. Além disso eu poderia usá-lo para tarefas onde alguém deve sujar suas mãos. Assim eu não sujo as minhas diretamente. A vampira também pode ter suas utilidades... Mas ele é mais essencial para mim, pois ele supri uma deficiência minha...

Ele coloca a outra vampira no chão e se deita de costas para mim exatamente como eu havia ordenado com a Dominação. Um sorriso macabro estampava-se em meu rosto. Em um rápido instante eu invoco os dons do meu sangue e faço surgir em minha mão direita uma estaca de madeira - Linha da conjuração: Invocando a forma simples -. Em seguida adiciono ainda mais força aos meus braços, o máximo que eu consigo e fixo minha mente e meus olhos naquelas costas largas no chão.
Eu preciso acertar. Eu não posso errar! Não terei outra oportunidade! Esse será o movimento mais importante desta noite! - 1 FV para acertar o coração-

Seja o que Cain quiser! Eu pensava... Então eu enterro a estaca nas costas do enorme vampiro com a finalidade de acertar-lhe o coração e imobilizá-lo. Eu sabia que um ataque de emboscada e um ataque pelas costas aumentavam a minha chance significativamente. E eu contava também com isso.
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Mensagem por Han Ter Ago 18, 2020 5:36 pm

Abigail


Diante dos dois corpos deitados sobre o chão grosso, daquela construção escura, um completamente seco e em torpor e, outro, servo da dominação da tremere, Abigail erguia a sua mão e com a magia do sangue fazia surgir uma estaca de madeira. Um poder simplesmente impressionante e extremamente útil. Seu plano era estacar o grandalhão para depois o tornar seu servo de uma maneira mais potente do que o alcançado com a dominação. Apesar das várias qualidades que a Ancila possuía, ela reconhecia que força bruta não era uma delas e, não seria má idéia suprir essa carência com músculos alheios.

Abigail se abaixa ao lado do enorme corpo do vampiro que, outrora, tentou ceifar sua vida. Ela segura a estaca com as duas mãos enquanto a vitae dentro do seu corpo abastecia seus músculos com pura força sobrenatural. Ela ergue os seus braços e se concentra para conseguir o que pretende, perfurar o coração do vampiro. Ela sabia que se errasse, poderia implicar em um grande problema. Tendo a vida em risco, o vampiro poderia sair da dominação e ataca-la. Uma lufada de vento atingia o corpo da tremere, ela então deferia o golpe com uma força bestial.

O local estava tão silencioso àquela hora, que Abigail pôde escutar perfeitamente o som dos ossos se quebrando, a medida que a estaca ia sendo enterrada. A força de Abigail naquele momento era tanta que a estaca entrava no corpo como faca na manteiga. Um gemido de dor era dado, junto de um tremor que precedeu o torpor. Abigail obteve sucesso, o vampiro já não era uma ameaça. Diante dela agora, dois cainitas em torpor.

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Mensagem por Abigail Qua Ago 19, 2020 9:06 am

Uma sensação de alívio percorre o meu corpo mórbido após enterrar a estaca nas costas do grandalhão. Com minhas mãos ali ainda paradas sob a estaca eu pensava:
Deu certo! Deu certo! Nem acredito!
Eu parecia uma neófito empolgada por atingir o primeiro feito. Mas a situação realmente exigia uma comemoração. Não era fácil para uma vampira como eu empalar com força bruta um Brujah, independente de sua idade.

Eu me levanto e caminho a vampira. Encaro ela no chão. Então me abaixo, fecho meus olhos e concentro a minha vitae em minha mão. Invocando os legados do clã dos feiticeiros, sigo os passos de uma lição que aprendi há muitos anos e que eu já dominava com relativa facilidade. O meu domínio faz com que minha vitae se transforma em uma estaca de madeira, que surge sob a palma da minha mão aberta - Permanência -

Desta vez será mais fácil, afinal esta aqui já está desacordada, portanto não há risco de errar o golpe.*

Calmamente eu posiciono a estaca no tórax daquela vampira desacordada, exatamente no ponto do coração. A ponta da estaca em contato com a pele... e então bastava que eu a afundasse naquele corpo. E assim eu fazia.

Com os dois vampiros empalados era hora de ministrar a primeira dose de minha vitae, que os transformariam em meus servos. Coloco a vampira sentada, com suas costas apoiadas em minhas pernas, deito sua cabeça para trás e abro sua boca. Mordo meu pulso e derramo uma porção do meu sangue para dentro de sua boca (1 pds). A seguir faço o mesmo com o grandalhão. Por ventura, quando eu termino com ele, seco o seu corpo para repor um pouco do meu sangue.

Bom, por hoje basta. Preciso me apressar e finalizar logo com isso aqui. Agora preciso de uma pá...
Um novo talento era invocado. Eu fazia surgir em minhas mãos uma pá, exatamente temporária - Invocando a Forma Simples - .
Faço uma cova e coloco o corpo dos dois vampiros e depois eu os enterro. Olho as horas e me preparo para ir ao Gosto para dormir.
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Mensagem por Lipe Qua Ago 19, 2020 2:43 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝


— "Boa noite, Regina. Eu quase não vim. Houve um imprevisto, e a policia pegou os papeis, inclusive, sabem tudo sobre você. Entende porque eu disse de mudarmos sua identidade?"

Eu observo a roupa, o rosto dela, e como ela está. Observo em volta também, quero saber se há muitas pessoas ali.

— "Eu tive uns problemas, e me machuquei, mas ficarei bem, não se preocupe. Isso é temporário."

— "Agora, precisamos urgentemente sair daqui, e ir para um lugar mais seguro. Você tem todas as suas coisas aí?"
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Mensagem por Ethan Wood Qua Ago 19, 2020 10:40 pm

Felizmente, a conversa com Rian se mostrava frutífera.

Rian escreveu:- Tá vendo aquele cara ali? Ele com certeza irá saber responder sua pergunta. Ele se chama Sam.

- Ah, Rian... – Coloca as duas mãos sobre o coração que não tinha e, em seguida, oferece-o para Rian. Sorria, debochado. – ... O que seria de mim sem você?

Acena com a cabeça, desta vez permitindo um ar mais sério, evidenciando que estava verdadeiramente grato pela ajuda do bartender. Com uma bebida na mão, caminha até a mesa que abrigava Sam, pensando na melhor maneira de iniciar uma conversa com ele. Tinha dois obstáculos diante de si: um, não conhecia seu mais novo alvo e sequer poderia usar os gostos deste a seu favor, e dois, era um homem, não tendo os encantos naturais que uma figura feminina teria diante de alguém como Sam.
E então, ele decide colocar em prática uma estratégia ousada, desesperada e, ao mesmo tempo, perigosa. Poderia dar muito certo, ou então, fecharia de uma vez as portas para a nova possibilidade que surgia diante de si.


- Com licença... Foi você que eu vi hoje durante o ataque dos arruaceiros na via principal? – Aquele era um evento que todos em Los Angeles já deviam saber, e a possibilidade de Ethan ter visto Sam lá poderia ser procedente, o que permitiria o início de um diálogo, ou improcedente, que permitiria a Ethan atribuir aquele engano como um erro honesto. – Que loucura... Não sabia que Los Angeles estava tão perigosa como a minha cidade natal.

Tentativa de proximidade, utilização de um fato de conhecimento comum, amostra de emoção e, por fim, a inclusão de um mistério que poderia representar um gancho para a continuidade da conversa. Seria o bastante?

- Ah, perdoe-me... Esqueci de me apresentar. – Estende a mão na direção de Sam. – Meu nome é Ethan.
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Mensagem por Han Qui Ago 20, 2020 4:08 pm

Abigail


Depois de estacar com sucesso o primeiro vampiro, Abigail agora se dedica a fazer o mesmo com a segunda vampira que repousava sobre o chão. Invocando sua magia de sangue, ela conjura outra estaca e essa já tinha seu alvo definido. A tremere se abaixa ao lado da vampira em torpor, posiciona a ponta da estaca nas costas dela e sem dificuldades ou riscos, ela afunda o artefato até perfurar o coração. Diferente do primeiro vampiro, essa não era uma ameaça caso a manobra desse errado. Depois de estacar ambos, Abigail ministrava a primeira dose de sua vitae para transformar os dois vampiros em seus fieis vassalos. Ela ajeita o corpo da vampira, de maneira que ficasse fácil derramar uma porção de sua vitae pela garganta da mesma. Depois, ela repetia o processo com o vampiro. Pronto, primeiro nível do laço de sangue concluído.

A ancila havia gasto uma boa quantidade de sangue naquela empreitada, por isso, ela achou um desperdício deixar uma vitae que não seria usada, no corpo do vampiro. Suas presas cresciam e sua face se tornava animalesca. Mais besta do que mulher, então, ela mordia o pescoço do grandalhão e sugava até a ultima gota. Novamente, a tremere experimentava aquela sensação maravilhosa de beber de sangue vampírico. Agora era hora de esconder seus rastros.

Mais uma vez naquela noite, ela invoca seus poderes taumatúrgicos para conjurar uma ferramente que lhe seria bastante útil. Aos poucos, surgia um cabo de madeira que ia ganhando tamanho e forma. Ele crescia tanto para cima quanto para baixo até formar a ferramenta por completo. De início, o objeto tinha uma cor avermelhada, derivada do sangue que foi investido para a sua construção. Mas depois de pronto, essa cor ia perdendo força para a cor padrão de uma ferramenta desse tipo. A força de Abigail ainda estava em patamares bem acima do que o mais forte homem no mundo pudesse atingir. Isso facilitou bastante o trabalho duro da escavação. Uma cova rasa e larga era aberta em alguns minutos. A vampira não tinha tempo para um trabalho mais bem feito, em alguns instantes o sol surgiria no céu de Los Angeles. A ancila arrastava ambos os vampiros estacados, puxando-os pelos pés e jogando-os na cova rasa. Ela jogava a terra de novo até cobrir totalmente os corpos e nivelar com o nível do chão ao redor. Abigail dava algumas batidas com a pá sobre a terra remexida e depois escondia a pá num local mais afastado. Ela enfiava o objeto em um monte de areia até esconde-lo por completo. Agora só faltava se livrar das motocicletas e a noite estaria encerrada para a vampira. Abigail não tinha tempo para fazer direito, então, com o pouco tempo que tinha, ela apenas pilotou as motos uma quadra a frente da construção.

A Ancila apressava seus passos, a escuridão da noite já começava a dar espaço para os primeiros raios solares que ia enfraquecendo o preto no céu e dando lugar a um azul tímido que chegava lentamente. Muitos vampiros já estavam dormindo. Enfim, a vampira chegava ao gosto. Ela não estava sendo esperada e por isso Murray se assustava quando a cainita abria a porta em busca de refúgio. Familiarizado com a natureza vampírica, o taberneiro deixava o esfregão que usava para limpar o chão e logo foi providenciando uma cama no porão do bar para Abigail passar o dia em segurança. Para chegar até o local, Murray guiou a vampira até o escritório e depois por uma escadaria que ficava depois de um alçapão, escondido por um tapete que ele puxou. Havia muitos outros vampiros dormindo. Antes de sair ele fazia um pedido a vampira. - Amanhã quando sair, não se esqueça de arrumar o tapete sobre o alçapão. Bom sono. O carniçal deixava o local subindo as escadas. Abigail escutava o ranger das dobradiças, e o bater da madeira. Ela até conseguia escutar o arrastar do tapete sendo colocado sobre a entrada. Agora ela sabia que estava em segurança.

Noite seguinte... 20:00h

Abigail desperta de seu sono diurno, bem depois do que os outros vampiros. Sua baixa humanidade a impedia de despertar mais cedo. Ela já havia se degenerado bastante e, por isso estava tão ligada a escuridão, despertando somente quando a noite está mais próxima do seu ápice. Por isso ela foi a última a acordar. Ela se sente cansada, pois fez um esforço noite passada para se manter acordada tão perto do raiar do dia. Mais uma limitação causada pela humanidade. A tremere se senta na cama e, logo sentia uma dor no estômago. Era sua besta interior, sedenta de sangue. Nada que fugisse o controle da vampira, mas também não era uma coisa fácil de ignorar. A fome estava presente. E dessa vez havia algo diferente. Abigail não pensava em se saciar com sangue humano. O sabor do sangue cainita ainda marcava seu paladar. Mas novamente, não era nada que fugisse do seu controle. Era apenas um desejo. O bar já estava movimentado e, vozes eram ouvidas vindo do andar de cima.

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Mensagem por Han Qui Ago 20, 2020 8:58 pm

Theônios Albuquerque, o Fera


ao reconhecer Regina, Theon se sentia mais aliviado, pelo menos um pouco. Eles tinham uma conversa breve, pois a urgência de sumir era maior. Theon pergunta para ela se ela estava em posse de todos os seus pertences. Com a afirmativa, os dois seguem para o caminhão, onde Philip esperava.

Dentro da cabine, Regina pergunta para onde eles estavam indo, Philipe respondia: - Los Angeles. A viagem era longa e, em 2 dias eles estariam no lado oeste do país. Longe de todos os problemas e diante de uma nova chance.

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