Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness

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Mensagem por Lipe Ter Jun 09, 2020 3:33 pm

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝

'Opções tenho muitas, mas erradas são demais. Preciso ser assertivo agora.'

— "Como sugiro fazer isso? Bem, fique aqui e espere, eu mesmo faço. Alias, não deixe nenhuma pista nossa para trás, saia e tranque o quarto. Me espere na frente da porta."

Vou até a recepção do motel, e chamo o atendente. Me aproximo, e peço:

— "Boa noite, você tem fogo?" ||Presença 1||

Se ele se aproximar, ou estender um isqueiro para mim, eu toco nele, e seguro com firmeza, e o paraliso. ||Animalismo 3||

Rapidamente, eu procuro as chaves dos quartos, e observo se tem alguma relação com os carros estacionados. E dou preferencia pelos sedãs.

Antes de sair, procuro o registro de estadia nossa ali, e elimino qualquer pista que estávamos ali. Busco também um mapa rodoviário estadual.

Deixo o homem catatônico para trás, e me dirijo para o quarto do dono de um dos sedãs, e em silêncio e camuflado sob o manto da escuridão ||Ofuscação 2||, eu entro no quarto, sem fazer barulho. Me aproximo da cama, e toco nas pessoas dormindo ali, para deixa-las no mesmo estado que o atendente. ||Animalismo 3||

Pego o dinheiro, as chaves do carro, e roupas limpas.

Saio, e tranco o quarto, vou até Regina, e digo:

— "Deixe as chaves no devido lugar, lá na recepção. E entre no carro."

Enquanto ela faz isso, eu olho no mapa e procuro alguma cidade pequena há alguns quilômetros dali, para servirem de encontro para nós.

Quando Regina voltar, eu digo:

— "Amanhã a noite esteja nessa cidade aqui. Me procure perto de alguma igreja, é meia noite. Pegue esse dinheiro, e troque suas roupas. Me dê as sujas, vou me livrar do carro que usamos para fugir da sua casa, e essas roupas com sangue."

Espero ela sair, e pego o carro que usamos para chegar ali e saio, para fora da estrada, o mais escondido que posso. E boto fogo com o isqueiro, eliminando o carro, e as roupas sujas.

Me afasto o máximo que posso, á pé, até achar um local escondido e seguro para me fundir com a terra.
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Mensagem por Han Qua Jun 10, 2020 11:31 am

Abigail


PS: 13/15
FV: 09/09


Abigail estava se saindo bem na sua tentativa de se enturmar com o grupo de 'bruxinhas'. Ela respondia Samantha e naturalmente o assunto ia fluindo. Isso durou até a chegada de uma terceira pessoa. Pessoa essa que ativou o 'sensor de perigo' da tremere. Abigail analisava a tal moça antes mesmo de a primeira palavra ser proferida por ambas as partes. E a vampira gostava do que via.

As palavras ditas pela mulher surtem efeito contrário na vampira. Ao invés de deixar o local como foi solicitado, Abigail se sentia tentada a descobrir quem e o que de fato era essa mulher. Olhando fixamente para ela, a tremere expande sua visão para além da matéria. Talvez a excitação da vampira com a situação tenha a distraído e impedido que a mesma se focasse no uso do poder. Por isso, ela só conseguia ver que a aura possuía um aspecto brilhante. Nem mesmo as cores que refletem as emoções foram nítidas para a vampira. Apesar de não ter saído como ela desejava, pelo menos uma questão era respondida, não se tratava de uma vampira.

- Fico feliz por encontrar alguém que pode ver o que eu realmente sou. Assim eu não preciso de reservas com você e acho que podemos conversar abertamente sobre tudo o que está em jogo aqui. Eu não esperava que fosse encontrar alguém como você aqui... Isso de fato me desarmou e desmanchou meus planos como um castelo de areia. Embora eu não pretendia machucar "suas meninas" e nem usurpar-lhes a vontade, é verdade sim que eu pretendia usá-las de outra forma. Não nego. Mas Los Angeles é grande, e tem espaço para todos, pelo menos até que alguém consiga expandir mais e não esteja mais disposto a dividir a cidade...

Abigail era encarada por aqueles olhos azuis. Nenhuma palavra saía da boca da mulher. Então a ancillae continua:

- Existe outros de minha espécie nesta cidade que não teriam essa conversa que estamos tendo amistosamente. Os seguidores de Set... mais conhecidos como "cobras". Eles estão estendendo suas garras dentro da sociedade humana nesta cidade, corrompendo todos que encontram pleo caminho. E há muitos interesses em jogo entre os próprios vampiros que provavelmente você nem faz ideia...

Mais meninas chegavam e interrompem a conversa para cumprimentar sua aparente líder. _ Que a deusa esteja com você Estefânia! _ dizia uma garota ao abraçar a dona dos belos olhos azuis. Estefânia retribuía a saudação e logo se fazia entender que queria continuar uma conversa particular. As meninas se retiravam e dando condições de Abigail prosseguir.

- O que eu quero dizer é que não entrarei em conflito com você por causa das meninas. Mas mais do que isto, não posso esconder que agora meu interesse é em você. Eu preciso de aliados contra outros vampiros. Acho que você pode se beneficiar com isso... Não tem mesmo um ditado que diz que "os inimigos de nossos inimigos são nossos amigos?"

Estefânia exibe um semblante cético. _ Belas palavras vampira. Mas sugiro que não as gaste comigo. Não temos guerras com ninguém. Somos só uma irmandade wicca que para quase 100% dessas garotas não passa e nunca passará de uma religião. Eu despertei para a magika verdadeira e me dispus a protege-las das demais criaturas das trevas... assim como você. Não queremos território algum. Se ficar ruim aqui, iremos para outros lugares. Como você mesmo diz: Los Angeles é grande... _ Estefânia dava uma breve pausa antes de continuar. _ Se era só isso que tinha para dizer, considere dito. Não há lugar para você aqui. Então por favor, vá embora daqui.

O telefone da Abigail vibra. Uma mensagem havia chegado.

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Mensagem por Han Qui Jun 11, 2020 4:17 am

Ethan Wood

PS: 11/11
FV: 08/08


Perplexo pela reação de Cassidy, o Giovanni tenta buscar em sua mente o momento exato onde ele possa ter chateado a garota. O vampiro faz uma retrospectiva e levanta algumas hipóteses. Mas nada que ele pudesse usar naquele momento. Cassidy já havia entrado no carro e partido. Movido pela paciência ou pelo medo dos raios de sol, o vampiro decide que iria tentar resolver o problema uma outra hora, talvez amanhã. Ethan afirmava a pergunta do manobrista quanto ao carro e logo o seu possante estava a disposição.

– Ei, meu amigo... Saberia me dizer quem é aquela moça que acabou de ir embora de uber? É meu primeiro dia por aqui e fiquei... interessado nela... Se é que me entende.

_ Você tá falando da Dr Cassidy? Claro! Minha irmãzinha consulta com ela. A Dr Cassidy é uma excelente pediatra! Nem parece né? Tão novinha. (...) _Sei bem como é. Muitos homens se interessam por ela, mas raramente a vejo acompanhada.

Ethan agradece a informação e segue para o hotel. No caminho, bastante apressado, pois a escuridão no céu começava a perder força, o vampiro ia fazendo notas mentais de locais que queria visitar no futuro. Quando no hotel, ele entrega as chaves do carro para o segundo manobrista da noite e segue para a recepção do conceituado Waldorf Astoria. Uma bela moça com um uniforme impecável vem lhe atender.

- Boa noite... Ou bom dia, melhor dizendo. Meu nome é Ethan Wood, e estou hospedado no quarto 703.

Com um sorriso no rosto, a moça dizia: _ Pois não senhor, vou buscar no banco de dados. Só um minuto. Tem café e biscoitos ali. _ Apontava para o final do balcão. O tempo passa e nada da moça encontrar os dados do vampiro. Ethan se sentia inquieto, pois os primeiros raios de sol começavam a surgir lá fora. Ele podia ver pela vidraça fumê da recepção. _ Perdão senhor, mas não encontrei reserva em seu nome. _ Perplexo, Ethan logo saca o celular do bolso para verificar a mensagem da secretaria de Kiara.

Carmen escreveu:"Boa noite Sr Wood! O piloto já o aguarda no aeroporto para o seu vôo até Los Angeles. Vocês irão partir às 21:00h e tem previsão de chegada às 03:00h. Sua hospedagem no The Ritz-Carlton, Los Angeles já foi providenciada e assim que desembarcar, um veículo estará o esperando dentro do hangar. Qualquer dúvida estou a disposição."
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Mensagem por Abigail Qui Jun 11, 2020 9:57 am

No decorrer do diálogo minha fala era interrompida por algumas meninas que chegavam.
_ Que a deusa esteja com você Estefânia! _
"Aaaah, então Estefânia é seu nome, hein!"
Pensava enquanto mostrava um sorriso para as meninas que chegavam. E assim que elas saíam meu sorriso fake desfazia-se instantaneamente e eu continuava a conversa.

_ Belas palavras vampira. Mas sugiro que não as gaste comigo. Não temos guerras com ninguém. Somos só uma irmandade wicca que para quase 100% dessas garotas não passa e nunca passará de uma religião. Eu despertei para a magika verdadeira e me dispus a protege-las das demais criaturas das trevas... assim como você. Não queremos território algum. Se ficar ruim aqui, iremos para outros lugares. Como você mesmo diz: Los Angeles é grande...
"- Ah mas que menina difícil, gente! Ora ora então você despertou para a mágika verdadeira? Interessante isso hein! Você é um achado, garota!"
A resposta de Estfânia não era exatamente o que eu gostaria de ouvir, mas ao descobrir que ela poderia ser uma maga eu desejava ainda mais uma aproximação com aquela mulher.
"- Vai saber o que eu posso aprender com você, hein! Talvez uma linha totalmente desconhecida e inacessível para todo e qualquer outro Tremere! O que me daria uma vantagem sem igual!"
_ Se era só isso que tinha para dizer, considere dito. Não há lugar para você aqui. Então por favor, vá embora daqui.
Enquanto ela me mandava embora uma mensagem chegava. Eu checava e simplesmente guardava o telefone novamente.
"- Ah, come on! Agora não, Antônio! Estou em uma conversa muito importante aqui...."
Eu não sabia muito bem como poderia me beneficiar tendo uma aproximação com aquela mulher. Mas eu estava ali para conquistar Los Angeles e Estefânia se mostrava uma peça importante para mim. Tanto pelo conhecimento que eu poderia obter com ela, quanto também como uma aliada em potencial, independente se ela fosse uma maga pouco ou muito poderosa. A questão para mim não era o quanto de poder havia dentro dela...

"Vamos lá... vamos tentar mais uma vez... preciso convencê-la a querer algo de mim... eu preciso ser útil para ela. Vamos, pense Abigail... é sua última chance. Como eu poderia ser útil para essa mulher?! Pelo teor da conversa ela parece achar que eu sou apenas uma sanguessuga qualquer que só queria fazer mal às meninas dela. De fato... se eu fosse uma sanguessuga qualquer como a Emily, Estefânia tem toda razão em querer que eu apenas suma, desapareça daqui! Afinal, uma sanguessuga como Emily só poderia trazer problemas e não teria nada... sim! nada a oferecer a Estefânia. E Los Angeles deve estar cheia desse tipo de crianças da noite. Sem uma lei para conter os abraços todo vampiro de 13ª geração quer ser senhor de alguém, quer ter os mesmos direitos que Membros de gerações mais baixas tem dentro da Camarilla. Então sim... eu concordo com Estefânia! Partindo do princípio de que ela supõe que há 99% de chance que eu seja uma dessas irresponsáveis crianças da noite que mal tem domínio sobre a própria besta e a Fome, Estefânia não poderia me querer mais longe daqui e que eu simplesmente pare de falar e vou embora! Então... talvez eu devesse mostrar a ela com quem ela realmente está lidando e que ela pode sim ganhar algo nessa relação comigo, seja compartilhando conhecimentos taumatúrgicos ou ajudando-a contra outros seres das trevas... Bom, espero que funcione!"

Por um instante eu olho pro chão. Quando voto a fitar Estefânia estou mais séria do que antes. Não falo mais com sorrisos no rosto. Meu olhar e meu rosto transparecem um semblante de muita auto-confiança e determinação.
"Se você for uma garota inteligente já vai supor  através do que direi agora que de duas uma: ou eu sou louca ou realmente o que está à sua frente não é uma vampira qualquer..."
- Quando eu for dona de Los Angeles, e isso não vai demorar muito, vocês terão a minha proteção e não irão mais precisar ficar mudando de um lugar para outro, fugindo de problemas.

Levito o meu próprio corpo em uma flagrante exibição de poder, poucos centímetros acima do chão, apenas o suficiente para ela ver. E movo meu corpo flutuando até pairar mais próximo de Estefania, colocando-me no chão novamente e aproveitando da proximidade falo em um tom de voz que só nós duas podíamos escutar.
- Então você gosta também de mágica? Acho que nós duas temos algo em comum, Estefânia. Tem muito mais de onde isso veio... Digo referindo-me à levitação. - Consegues ver a dádiva que o acaso nos proporcionou nesta noite? Podemos ser muito mais que meras aliadas... podemos trocar conhecimentos, experiências. Eu aprendo com você e você comigo. Não entenda isso como soberba minha, mas modéstia parte, não sou uma vampira qualquer Estefânia. E estou estendendo minha mão a você!
"Bom... de qualquer modo. Eu tenho mais o que fazer. Não vim a Los Angeles para me humilhar aos pés de uma pessoa que talvez tenha desenvolvido um ou outro truque e já pense que é a Mestre dos Magos da Caverna do Dragão. Pode ser que ela não valha nem o tempo que já gastei aqui... A superestima minha em relação a ela é uma possibilidade que não pode ser descartada."

- Como disse antes. Eu não entrarei em conflito contra você por meia dúzia de garotas. E vou manter minha palavra. Se após isso você ainda insistir eu irei desaparecer daqui e provavelmente nunca mais nos veremos de novo. Arqueio as sobrancelhas esperando um sim ou um não.
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Mensagem por Ethan Wood Qui Jun 11, 2020 6:05 pm

Manobrista escreveu:- Você tá falando da Dra Cassidy? Claro! Minha irmãzinha consulta com ela. A Dr Cassidy é uma excelente pediatra! Nem parece né? Tão novinha. (...) - Sei bem como é. Muitos homens se interessam por ela, mas raramente a vejo acompanhada.

- Ah, doutora? – Sorri, acenando positivamente com a cabeça. – Interessante. Vamos ver se não consigo ser um dos primeiros sortudos a conquistá-la?

No hotel, coloca as malas no chão enquanto aguarda pelo atendimento. Já estava amanhecendo, o que começava a despertar resquícios de preocupação. Via os primeiros raios de Sol surgindo ao longe e gerando sombras gigantescas a partir de prédios altos e centros comerciais, e a cada expansão dos tais raios solares, sua preocupação aumentava. Por que a recepcionista demorava tanto? Ele poderia até pedir para que se apressasse, mas não queria se indispor com ela... Não em sua primeira noite em Los Angeles. Para Ethan, todas as pessoas detinham informações relevantes que compartilhavam com quem gostavam. Todos possuíam, afinal, olhos, ouvidos e, principalmente, bocas. Logo, todos podiam ser usados.

Recepcionista escreveu:- Perdão senhor, mas não encontrei reserva em seu nome.

- O quê? Tem certeza? – Franze a testa. – Poderia olhar novamente, por favor?

Uma nova negativa. Será que Carmem se esqueceu de fazer as reservas? Irritado, pega o telefone e disca o número da secretária de Kiara, pronto para despejar toda a raiva que sentia por conta de sua suposta falta de competência. Logo, porém, ele se lembra da mensagem de texto enviada por ela. Por que não fazer uma última checagem antes de iniciar uma discussão desnecessária?

- Merda! – Diz, para si mesmo, depois de rever a mensagem de texto de Carmem. – Merda... Merda...

Coloca o telefone próximo ao rosto e aguarda para que o atendam. Após dois toques – que pareceram dez –, finalmente o respondem do outro lado da linha.

- Carmem? Ei, preciso te pedir desculpas duas vezes... Primeiro, por duvidar de suas capacidades e, segundo, por ter vindo para o hotel errado. – Coça a nuca, parado a alguns metros do balcão da recepção. A próxima fase é dita bem baixinho, para que ninguém ao redor pudesse ouví-lo. – Está quase amanhecendo aqui em LA. Preciso de uma reserva rápida no Waldorf Astoria. Consegue resolver por ai?

Quase suplica para que não conte o que aconteceu para Kiara, mas não sabia se Carmem cumpriria com o combinado. Poucos minutos depois, tinha a situação resolvida e é encaminhado para seu quarto [Off: informações adiantadas por WhatsApp]. Trata-se de um cômodo de muito requinte, como uma cama grande, colchas grossas e claras e janelas imensas, com vidros especiais que repeliam o Sol, quando ativados. Em frente da janela, duas cortinas de seda cobertas por outra camada de tecido, este mais espesso. Por fim, uma TV de cinquenta e tantas polegadas e um frigobar, que nem se dá o trabalho de notar com detalhes.
Depois de colocar as malas ao lado da cama, faz questão de fechar todas as cortinas e apagar a luz. Pendura na maçaneta da porta o aviso de não perturbe e deita na cama, aguardando a ansiedade apaziguar para, assim, conseguir estabelecer um estado de equilíbrio novamente. Mexe displicentemente no celular por alguns minutos e, antes de colocá-lo no criado mudo ao lado da cama, manda duas mensagens: uma para Carmem agradecendo a ajuda e, a outra, para Francis.


Bom dia, Francis.
Cheguei em LA.
Quando podemos nos ver?
- EW

Após o envio das mensagens, deita na cama. Tira os sapatos usando os pés e entrelaça as mãos por trás da nuca, usando-as como apoio para a cabeça junto do travesseiro. Espera adormecer naturalmente, se nada atrapalhá-lo nesse processo.
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Mensagem por Han Dom Jun 14, 2020 2:41 pm

Theônios Albuquerque, o Fera


Ao ser questionado por Regina de como ela descobriria os donos dos veículos do estacionamento daquele hotel de beira de estrada, Theon acaba se irritando e decide tomar as rédeas. Ele orienta Regina a retirar toda e qualquer prova de dentro do quarto e depois o encontrar lá fora. Ele mesmo iria por a mão na massa para descolar um jeito de sair dali. Descendo as escadas, ele chega na recepção e tenta encantar o funcionário do local com sua presença. Ele observa o rapaz mas não nota nenhum efeito do seu magnetismo sobrenatural. Sua presença parece não ter funcionado. Mas isso não foi impedimento para seguir o seu plano. O forasteiro pergunta se o jovem teria fogo. "Provavelmente ele iria ascender um cigarro," pensava o rapaz. _ Tenho sim, aqui está! _ O recepcionista retirava o isqueiro de uma gaveta e estendia as mãos para entregar ao vampiro.

Theon agarra o pulso do homem que se assusta, porém, tem toda a sua vontade drenada pelo gangrel e em segundos se tornava apático. O funcionário do hotel caía num estado catatônico e não conseguia fazer mais do que balbuciar sons que nem se pareciam com palavras. Theon adentra o balcão e procura pelas chaves dos quartos. Infelizmente a única informação que havia ligado as chaves eram os números dos quartos. O vampiro pega uma aleatória e depois busca pelos registros de sua estadia naquele lugar. Abrindo uma pasta cheia de repartições ordenadas por ordem alfabética, o vampiro encontrava um papel de cadastro no nome de Regina. Ele pega o documento da pasta e devolve-a para o seu local original. Hora de ir para o quarto premiado.

Seguindo a indicação da chave, o Fera ia até o quarto 02. Escondido nas sombras, o vampiro tenta entrar no quarto sem fazer barulho. Para sua sorte, a maçaneta parecia nova e por isso não fazia barulho algum ao ser aberta. Invisível, o vampiro adentra o quarto onde havia uma mulher dormindo. Theon se aproxima da cama e toca na mulher para drenar sua força de vontade assim como fez com o atendente. Sua invisibilidade era quebrada assim que ele tocava a mulher. Ela despertava assustada. Mas antes que ela tivesse a chance de gritar por socorro, o vampiro drenava sua vontade a deixando no mesmo estado do recepcionista. A presença de Theon no quarto não era um problema. A mulher nada fazia. Isso deu a chance do vampiro vasculhar as coisas dela em busca de grana, chave do carro e roupas limpas para Regina.

Missão cumprida, agora era hora de despachar Regina. Assim que sai do quarto o gangrel via Regina o esperando na frente do prédio. O vampiro caminha até ela e pede para ela deixar as chaves do quarto na recepção e enquanto isso escolhe uma cidade pequena no mapa que pegou na recepção. Assim que Regina volta ele diz:

— "Amanhã a noite esteja nessa cidade aqui. Me procure perto de alguma igreja, é meia noite. Pegue esse dinheiro, e troque suas roupas. Me dê as sujas, vou me livrar do carro que usamos para fugir da sua casa, e essas roupas com sangue."

Regina pega as coisas com o vampiro e troca de roupa ali mesmo. Naquele horário os clientes ainda estavam dormindo e não havia presença de funcionários do hotel por perto. Ela entrega as roupas sujas e a chave do carro dos capangas para Theon. No estacionamento, Regina aperta o alarme da chave para descobrir a qual carro pertencia as chaves. Um sedã vermelho fazia um barulho e piscava todas as setas. A mulher abria um sorriso e depois a porta do carro. _ Até amanhã. Se cuide Theon. _ Regina pegava a estrada e logo sumia no horizonte. Theon pretendia se livrar do carro. Ele teria que ser bem criativo pois além de não saber dirigir, o vampiro começava a sentir os primeiros raios de sol na sua pele. Sua face, pescoço e braços queimavam lhe causando uma dor alucinante. Sua pele queimava tão rapidamente deixando a mostra a carne. A fumaça que saía do vampiro enchia a atmosfera com um cheiro forte e desagradável. Desesperado, o vampiro pulava em um pequeno jardim ao lado do estacionamento onde havia uma fonte. Lá ele começava o processo de fusão com a terra. Infelizmente antes de conseguir completar a fusão, o vampiro continuava exposto ao sol que continuava a lhe queimar. Ele nunca havia sentido uma dor tão intensa desde o seu abraço. Finalmente ele se torna uno com a terra. Mais alguns segundos em cima da terra e Theon não passaria de uma pilha de cinzas.

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Mensagem por Han Dom Jun 14, 2020 6:12 pm

Abigail


Ao ouvir Estefânia falar sobre ter despertado para a mágika verdadeira, Abigail ficava ainda mais interessada na maga. Ela queria mais do que nunca uma aproximação com ela, porém, a tremere se esforçava em seguir um caminho natural. Ela podia muito bem tentar subjugar a vontade de Estefânia, mas não. A ancillae raciocinava em busca de uma solução que pudesse fazer efeito em Estefânia e assim conseguir a atenção e quem sabe a confiança da maga.

- Quando eu for dona de Los Angeles, e isso não vai demorar muito, vocês terão a minha proteção e não irão mais precisar ficar mudando de um lugar para outro, fugindo de problemas.

_ Dona de Los Angeles? Entra na fila queridinha! O que mais tem nessa cidade são criaturas de espécies distintas querendo alcançar o trono inalcançável. Desdenhava da tremere. Pelo menos agora a vampira tinha uma mínima atenção, não no sentido que ela queria, mas a tremere era inteligente o suficiente para cultivar aquilo e transformar em algo maior. Desviando o olhar de forma dramática, a vampira assume um semblante sério e cheio de auto confiança. Ela levita o seu corpo a poucos centímetros do chão, de modo que apenas a maga pudesse ver e então se aproxima. Estefânia não conseguia esconder a sua surpresa. Abigail fala bem próximo, num tom que apenas as duas pudessem ouvir.

- Então você gosta também de mágica? Acho que nós duas temos algo em comum, Estefânia. Tem muito mais de onde isso veio... Digo referindo-me à levitação. - Consegues ver a dádiva que o acaso nos proporcionou nesta noite? Podemos ser muito mais que meras aliadas... podemos trocar conhecimentos, experiências. Eu aprendo com você e você comigo. Não entenda isso como soberba minha, mas modéstia parte, não sou uma vampira qualquer Estefânia. E estou estendendo minha mão a você!

Estefânia deixava um sorriso escapar por entre os lábios e, então demonstrava uma característica de sua natureza competidora. _ Impressionante! Pensei que apenas eu sabia esse truque. _ Dizia a maga em um tom quase humorado. Abigail sentia que Estefânia estava mais próxima e receptiva. A maga, assim como a vampira, levita seu corpo do chão. Ela olha nos olhos da tremere esperando uma reação de surpresa. Ingênua, não sabia ela que estava diante de uma criatura com mais de 2 séculos de vida e uma relação íntima com a taumaturgia.

- Como disse antes. Eu não entrarei em conflito contra você por meia dúzia de garotas. E vou manter minha palavra. Se após isso você ainda insistir eu irei desaparecer daqui e provavelmente nunca mais nos veremos de novo.

Estefânia suspirava e lentamente deixava os seus pés tocar o chão novamente. Seu semblante era triste e Abigail percebia isso. _ Tudo bem... A melhor maneira de lidar com uma ameaça é evitando-a. Esse acordo me parece justo. Não lhe peço para ir embora se você não ferir minhas amigas. _ Abigail sentia um carinho nas palavras de Estefânia, quando a mesma se referia as meninas. _ Seres como nós temos que viver escondidos. Por isso acho que você não irá quebrar o acordo e me forçar a revelar mais do que eu revelo e nem te forçar ao mesmo... Não quero que aconteça comigo o mesmo que aconteceu com meu irm... _ A maga interrompe a sua fala como quem sente que falou demais. Talvez ela tenha se deixado levar pelas circunstâncias e pela voz encantadora da vampira, que teve o poder de abalar a opinião formada da maga a respeito dos vampiros.

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Mensagem por Han Ter Jun 16, 2020 8:43 am

Ethan Wood


Ao perceber o terrível engano que havia cometido, Ethan manda uma mensagem para Carmem pedindo sua ajuda. Alguns minutos se passam e uma nova mensagem chega no smartphone do vampiro.

Carmen escreveu:Bom dia Sr Wood! Deixa comigo, vou ligar no hotel e resolver o problema. Não se preocupe, isso fica entre nós.

Mais aliviado, Ethan quase podia suspirar, caso os seus pulmões já não estivessem mortos a muitos anos. O telefone da recepção toca e é atendido pela mesma moça que atendia Ethan. Assim que a ligação se encerra, a moça se dirige ao vampiro com um belo sorriso no rosto. _ Prontinho Sr Wood! Seu quarto é o 702. É só seguir o corredor a direita até chegar ao elevador. Precisará de ajuda com as malas? _ Durante a explicação, um cartão era entregue ao Giovanni e, não uma chave.

Diante da porta com o número 702 acima, o vampiro encostava o cartão magnético na maçaneta e um click era emitido. Ethan entra no quarto e fecha a porta atrás de si. Um quarto a altura de um Giovanni. Era difícil encontrar algum defeito que pudesse se tornar uma reclamação. Tanto o espaço quanto a decoração eram de faltar o ar. Ethan prepara o quarto para atender as necessidades cainitas e, antes de dormir manda uma mensagem a Francis. Logo o empresário responde o vampiro.

Francis escreveu:Bom dia Sr Wood! Eu não estou em Los Angeles e, não me lembro de termos marcado de se encontrar aí na cidade.

Infelizmente não era o que ele esperava. Ethan se acomoda em uma belíssima king size, para passar o restante do dia em segurança.

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Última edição por Han em Qua Jun 17, 2020 9:41 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Abigail Ter Jun 16, 2020 9:31 am

_ Dona de Los Angeles? Entra na fila queridinha! O que mais tem nessa cidade são criaturas de espécies distintas querendo alcançar o trono inalcançável.

Sem responder eu continuo seguindo a minha retórica. Estefânia parecia ser o tipo de pessoa que acreditava pouco em palavras. Mas logo ela iria descobrir por conta própria que eu realmente estava falando sério...

_ Impressionante! Pensei que apenas eu sabia esse truque. _
Então vejo Estefânia repetindo o meu truque. Ela olha para mim esperando que eu ficasse chocada. Mas eu não estava impressionada, até porque ela mesma já havia "entregado" que ela era uma maga minutos antes. No entanto eu não desdenho da capacidade dela, apenas não me mostro surpresa. Então eu via que mostrar um truque havia funcionado. Ela mudara sua posição em relação a mim aos poucos sua antipatia se desfazia e ela começava a abrir o coração para mim.

"Então é isso! Vou fazer mais um truque, para atiçar ela ainda um pouco mais..."

Procuro uma folha seca no chão próximo de nós duas. Tomava o cuidado de escolher uma folha que estivesse em um lugar que não fosse iniciar um incêndio no parque. E com um simples olhar faço uma pequena chama ascender e queimar a folha seca. (Sedução das Chamas 1). Então olho para Estefânia com um sorriso no rosto, mostrando que eu não havia mentido quando disse que havia mais coelhos dentro da minha cartola.

Então eis que finalmente a mulher se entregava e abria o seu coração para comigo.
_ Seres como nós temos que viver escondidos. Por isso acho que você não irá quebrar o acordo e me forçar a revelar mais do que eu revelo e nem te forçar ao mesmo... Não quero que aconteça comigo o mesmo que aconteceu com meu irm...
Enquanto ela falava eu pensava: "Ela parece cansada de fugir, esconder... ela precisa de um porto seguro, de uma proteção... e eu darei isso a ela..." Sorria em pensamentos.

Então eis que as palavras dela terminavam em uma lembrança amarga. - ...irmão... Eu complementava, ao mesmo tempo que aproveitava seu sentimento latente e entrava dentro de suas memórias. Leio cada lembrança importante, principalmente como ela descobriu a magia e como o irmão dela morreu. Dominação 3.
"Não irei alterar a sua memória, apenas quero ler... quero apenas ver o seu passado, vendo suas lembranças..."

- Você tem a minha palavra que eu não irei machucar as meninas. Mas, o que exatamente aconteceu com o seu irmão? Foi isso que lhe trouxe para Los Angeles?

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Mensagem por Ethan Wood Ter Jun 16, 2020 11:51 pm

Scarlett escreveu:- Conseguiu errar em atividades básicas. Como é que podem ter tanta confiança em alguém tão incompetente quanto você? Cedeu para a Noite, Ethan... E, agora, será tomado pela escuridão.

Acorda subitamente. Senta na cama e apoia os pés no chão. As mãos vão até o rosto, passando vagarosamente pelo cabelo e, por fim, pela nuca. Scarlett o acompanharia mesmo até Los Angeles, só para incomodá-lo? Não que o fantasma da mãe possuísse limitações geográficas, mas imaginava que se veria livre dele pelo menos nos próximos dias, enquanto a mente estivesse focada em questões que exigiam sua total atenção. Caminha em direção à janela, observando um já seguro entardecer, com os intermináveis vaga-lumes mais abaixo, a maneira que enxergava as luzes da cidade que, a cada minuto que passava, dependia mais e mais do artificial para não ser tomada pelas sombras. Mal sabiam que ela seria tomada pela escuridão de qualquer forma, independente do quão intensas fossem as luzes que o rebanho tentasse construir.
Segue até a outra extremidade do quarto, ultrapassando a cama e chegando até o criado mudo. Pega o celular e checa as atualizações dos aplicativos e eventuais ligações que poderia ter perdido. Kiara não entrou em contato, e nenhuma outra instrução fora passada. Apenas uma mensagem se destacava ali; a de Francis, que dizia que não só estava em Los Angeles, como também não se lembrara de combinar nenhuma reunião com ele. Será que teria entendido errado? Não seria Francis a pessoa que o guiaria, a fim de situá-lo no lugar e esclarecer as pessoas que deveria contatar a fim de resolver a situação? Ora, mais um engano... A teoria de Scarlett se comprovava cada vez mais.


Entendo. Se puder compartilhar
algum nome importante para
que eu contate a fim de trabalharmos
no problema, fique a vontade.
Obrigado,
- EW

Diante de si, as seguintes opções: ligar para Cassidy e compreender o que havia acontecido, e se era a rainha ou apenas um dos peões daquele jogo de xadrez que Los Angeles se tornava; procurar por Nick e tentar reforçar a conexão com ele, por conta de seu parentesco; ou seguir para a Hollywood Boulevard onde, sem dúvida, mais acontecidos extraordinários e interessantes aconteceriam.

- Cassidy, Cassidy... – Volta a sentar na cama, com o olhar distante para a tela do celular. – O que aconteceu com você?

E então, fica claro que um dos caminhos chamava mais a atenção. Com o cartão entregue pelo bartender na mão direita e o celular na esquerda, digita cuidadosamente o teclado numérico a fim de tentar contato com Cassidy. Aproxima o aparelho da orelha e, sem saber muito bem como sua ligação seria recebida, aguarda ser atendido.
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Mensagem por Han Qua Jun 17, 2020 2:58 pm

Abigail


Notando a maior receptividade da maga, Abigail estendia aquele momento frágil porém promissor com mais uma demonstração de Taumaturgia. Olhando para uma folha seca no chão, a vampira altera os padrões da matéria fazendo a folha ser consumida pelo fogo provindo de um dos poderes mais temidos pelos cainitas e, manipulado pelos tremeres, a sedução das chamas.

Estefânia sorri. Um sorriso que mais parece ter escapado do que saído de maneira voluntária. Mais um passo era dado, sentia Abigail. A tremere era perspicaz e notava as nuances nas palavras da maga. Ela percebia uma tristeza guardada dentro do âmago de Estefânia. Ela até chega a completar a palavra: irmão, que quase escapou da boca de Estefânia, mas a maga apenas desviava o olhar. Antes de prosseguir, a vampira projetava sua própria consciência dentro da mente de Estefânia. Perfurando as camadas do subconsciente da maga no intuito de extrair informações escondidas.

Aos poucos, as dolorosas lembranças de Estefânia eram projetadas na mente da tremere. Abigail via Estefânia e seu irmão entusiasmados com algo novo para ambos. A magika. Eles tinham despertado para a magia naturalmente e, cada dia eles tentavam algo diferente para testar suas capacidades. O problema é, que o uso contínuo de magia acabou atraindo pessoas ruins que levaram seu irmão. Abigail vê Estefânia e seu irmão fugindo de um grupo de pessoas. Eles estavam ofegantes e sentiam muito medo. Em um momento, o seu irmão para e manda ela seguir sem ele. _ Vá irmãzinha! Eu vou distrair eles para você conseguir fugir. _ Ambos sabiam que era só questão de tempo até serem pegos. Estefânia se nega a abandonar seu irmão e então o mesmo usa a magia para faze-la dormir. Depois disso, Estefânia acorda em um curral. Seu irmão havia a escondido entre os fechos de fenos que servem de alimento para os animais. Estefânia estava sozinha e desde então, nunca mais viu o seu irmão.

Acessando memórias mais antigas, a ancillae descobre a origem de Estefânia. Ela descobre que os dois cresceram em um orfanato. E que depois do ocorrido, ela não achou seguro voltar para lá. Ela seria facilmente rastreada por aquelas pessoas com armas futurísticas. Hoje ela vive em uma velha cabana de um resort abandonado por causa de um desastre ambiental. A área é isolada mas a maga conseguiu uma brecha para acessar o lugar e se esconder. Para sobreviver, Estefânia comete pequenos furtos em mercados locais. Ela ainda não desistiu de reencontrar seu irmão. Ela tem esperança de que ele ainda vive...

Já sabendo a resposta, a vampira demonstrava compaixão com a dor de Estefânia. Ela reafirma que as meninas estarão a salvo e completa perguntando o que havia acontecido com o irmão. Estefânia olha a vampira nos olhos e num tom de voz como quem pede ajuda sem pedir, ela dizia: _ Ele foi levado... Assim que descobrimos nossos poderes, um grupo de pessoas com equipamentos de alta tecnologia começou a nos perseguir. Eu não sei o porquê disso até hoje. Só sei que se estou aqui conversando com você, é graças ao sacrifício do meu irmão. _Os olhos de Estefânia ficam rasos de lágrima. As emoções vinham a tona e ela parecia não conseguir se conter. Meneando a cabeça negativamente, como quem rejeita a dura verdade dos fatos, a maga passa pela vampira e começa a se afastar na direção oposta das meninas. Talvez ela precisasse ficar sozinha.

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Mensagem por Han Qui Jun 18, 2020 3:11 pm

Ethan Wood


Atormentado pelo espírito da sua falecida mãe, Ethan desperta para sua segunda noite na cidade dos anjos. Scarlett torturava seu filho com palavras negativas, julgando o vampiro por conta de alguns deslizes. Mas isso não afetava o Giovanni tão profundamente. Ele já estava aprendendo a lidar com o espírito de sua mãe que sempre lhe assombrava. Logo ela desaparece tão repentinamente quanto tinha aparecido. O vampiro observa a paisagem por trás da cortina e depois pega o seu smartphone para checar se haviam mensagens importantes. Ao perceber a resposta de Francis ele pede algum nome para que ele pudesse se orientar melhor em sua missão.


Francis escreveu:Que tal começar pelo prefeito? Eu vou ter mesmo que ficar lhe ensinando a fazer o seu serviço?


Ethan sentia o ressentimento de Francis devido ao seu comentário na reunião que tiveram em Boston. O empresário mostrava o seu lado rancoroso para o vampiro. Sentado na cama, o cainita escolhia qual caminho trilhar naquela noite. Cassidy... Nick... Hollywood Boulevard... Retirando o pedaço de papel do bolso, ele vê o número de Cassidy escrito e então decide ligar para a doutora. Depois de três longos toques, a voz doce de Cassidy soa do outro lado da linha. _ Alô? _ No mesmo instante, alguém bate a porta do quarto.

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Mensagem por Abigail Sex Jun 19, 2020 10:38 am

Consigo penetrar os pensamentos de Estefhânia sem que ela jamais imaginasse. Estou em busca de informações e lembranças que me interessam. E lá estavam as lembranças que eu queria...
"... cada dia eles tentavam algo diferente para testar suas capacidades."
Foco nestas lembranças e tento identificar que "tipo" de magia eles eram capazes de fazer ou, como uma Tremere, talvez eu classificaria como que tipo de "linhas". Telecinese? Fogo? Gelo? Controle do Tempo? do Clima? Tudo me interessava...
Também tento coletar informações básicas dela, como idade, personalidade, medos e sonhos ou projetos de vida. Aproveito que consegui entrar na mente dela para montar um dossiê completo sobre Estefânia. E enquanto vejo as lembranças dela e de seu irmão até os dias atuais penso:

"Então a tecnocracia encontrou eles. Uma pena... provavelmente o irmão dela já era. Hmm... cometendo furtos para sobreviver? Essa garota está mais suscetível a mim do que eu poderia imaginar..."

_ Ele foi levado... Assim que descobrimos nossos poderes, um grupo de pessoas com equipamentos de alta tecnologia começou a nos perseguir. Eu não sei o porquê disso até hoje. Só sei que se estou aqui conversando com você, é graças ao sacrifício do meu irmão. _
- Quem sabe um dia você reencontra seu irmão, não é mesmo? Eu dava esperanças a ela, mas no fundo eu sabia que ela nunca mais o veria novamente. A menos que algo excepcional havia acontecido para que ele escapasse. Eu peço o contato de Estefania, dizendo: - Compreendo que você queira ficar sozinha, outra hora conversamos... Estou de saída.

Após deixar o grupo das garotas wicca vou caminhando para fora do parque enquanto pego o celultar e entro em contato com Antônio. - Pronto, desculpe a demora. O que tens para mim?
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Mensagem por Han Sáb Jun 20, 2020 2:39 pm

Abigail

Enquanto 'passeava' dentro da mente de Estefânia, a tremere aproveita para ir a fundo no tocante a magia. Ela queria descobrir o quanto a maga lhe seria útil. Com os seus conhecimentos em ocultismo e a sua considerável experiência nesses dois séculos de vida, Abigail nota que Estefânia tem um domínio da natureza bem parecido com a disciplina metamorfose do clã gangrel. Se aprofundando mais ainda, a tremere percebe a utilização - tanto por Estefânia quanto pelo seu irmão - de poderes bem similares a taumaturgia. Todos ligados a natureza. Pelos estudos da vampira, ela deduzia que talvez a maga tivesse familiaridade com linhas como: controle de elementais, linha da natureza ou quem sabe controle climático.

- Quem sabe um dia você reencontra seu irmão, não é mesmo?

Dizia Abigail na intenção de dar falsas esperanças para a maga e assim, manter a sua amizade por mais tempo. Antes de Estefânia deixar o local, Abigail sugeria a troca de número de telefones, Estefânia o faz e depois lhe pede um favor. _ Nossa como isso vai soar estranho, mas... poderia me fazer um favor? Fala para as meninas que não faremos os rituais hoje, que estou meio indisposta. Obrigado. Assim que fica sozinha, a tremere retorna o contato de Antônio, o Regente da capela tremere de Las Vegas.

- Pronto, desculpe a demora. O que tens para mim?

_ sem problemas _ Respondia o Regente quanto a desculpa pela demora. _ Eu cometi uma falha, acabei esquecendo de te avisar que um contato nosso iria fazer contato com você e te ajudar a fazer parte do estado livre mais facilmente. O nome dela é Gloria Martinez, e ela é cria do próprio Salvador Garcia. De alguma maneira, o Justicar Alonzo Petrodon conseguiu a lealdade dela, talvez tenha feito um laço de sangue. Mas o importante é você saber que ela está do nosso lado. _ O regente dava uma pausa breve antes de continuar. _ Abigail, tome cuidado, Salvador e Jeremy são inimigos que não devem ser subestimados de maneira alguma. Se precisar de alguma coisa é só ligar. _ A ligação era encerrada por Antônio.

Assim que tira o telefone do rosto, Abigail percebe uma mensagem de Emily.

Emily escreveu:Dianna, venha nos encontrar no Um Gosto. Tem música boa e um cardápio variado! Se é que me entende kkkkk.

Logo abaixo do texto havia a localização.

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Última edição por Han em Dom Jun 21, 2020 3:54 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ethan Wood Sáb Jun 20, 2020 7:01 pm

A resposta de Francis chega quase no segundo seguinte, rápida e mortal. Claramente ressentido, ele utiliza daquela oportunidade para tentar rebaixar a competência de Ethan. Logo ele, que apareceu com o rabo entre as pernas na mansão dos Giovanni para pedir ajuda.

Que tal começar pelo prefeito?
Eu vou ter mesmo que ficar lhe
ensinando a fazer o seu serviço?

- Ah, Francis... Como se fosse tão simples assim... – Sorri, passando do estágio da raiva para o deboche em poucos segundos. – Um recém-chegado conseguir uma audiência com o prefeito sem levantar suspeitas... Claramente, tem muito o que aprender.

Por mais que quisesse responder a mensagem de Francis exatamente com as palavras que dissera para si mesmo, prefere seguir pelo caminho mais prático e cordial. Não havia benefício algum em começar uma inimizade com ele, afinal...


Ok, obrigado.
- EW.

Enfim, após alguns toques, Cassidy o atende. Pronto para responder sua saudação, Ethan ouve batidas na porta. Por mais que não parecesse ser nada urgente – inclusive, poderia tratar-se apenas da equipe do hotel, ignorando a placa de "não perturbe" que pendurara na maçaneta –, decide encerrar a ligação e verificar quem estava do lado de fora. Não seria nada interessante que terceiros escutassem sua conversa com Cassidy, afinal...

- Só um minuto...– Aproxima-se da porta, ainda sem abrí-la. – Quem é, por gentileza?
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Mensagem por Han Seg Jun 22, 2020 11:50 am

Ethan Wood

Deixando Cassidy de lado, Ethan se levanta da cama para atender a porta. O vampiro logo deduz ser alguém da equipe do hotel que veio prestar algum serviço de quarto. Logo ele confirma a sua suspeita, ao olhar pelo olho mágico. Uma senhorinha simpática e uniformizada, espera ser atendida ao lado de um daqueles carrinhos equipados com várias ferramentas de limpeza.

(Off: História adiantada pelo whatsapp) Ethan abre a porta e cordial como é trata a funcionária do hotel com a maior educação e respeito possível. Ele a deixa entrar para que ela possa fazer o serviço de limpeza. Para não atrapalhar a senhorinha, Ethan se senta em uma poltrona enquanto ela troca os lençóis. O vampiro passeava o dedo na tela do celular, quando algo lhe chama atenção. O Giovanni vê um vulto passando por ele e indo em direção a senhora. Ao observar melhor, ele via que era o espírito inquieto de sua falecida mãe.

Scarlett se aproxima por trás da mulher e para a poucos centímetros. A mulher não percebe o perigo que estava correndo e continuava a fazer o seu serviço. Scarlett olha para Ethan que notava a decadência de sua aparência. Vestes brancas e rasgadas cobriam o corpo do espírito. Seus cabelos negros e alvoraçados, combinavam com a pele pálida as olheiras num tom de roxo e um sorriso maligno cheio de dentes amarelos. Pernas finas e pés descalços sustentavam a imagem da aparição. Scarlett avança para dentro da camareira, fazendo o corpo dar um solavanco para trás.


A camareira possuída, mantinha a cabeça baixa e virava na direção do vampiro. _ Maaaate Kiaaaaraaaa! _ dizia Scarlett através da camareira. Ela repetia essas palavras enquanto se aproximava a passos lentos. Sua voz era sussurrante e arrastada e parecia ecoar em dimensões diferentes, mas mesmo assim era audível para os ouvidos de Ethan. O que era mais perturbador. O corpo da camareira coberto de sangue e com o abdômen totalmente aberto surgia caído ao chão, bem a frente do vampiro. Os órgãos ainda pulsavam. A atmosfera do quarto se torna tenebrosa e uma cacofonia de gritos e gargalhadas inundavam a mente de Ethan Wood. O corpo da camareira ao chão, se retorcia e a cabeça dela - quase solta do corpo por causa de um corte profundo - se vira para o vampiro. Ela o olha dentro dos olhos e mais uma vez dizia: _ Maaaate Kiaaaaraaaaa! _ Isso fez o vampiro saltar para trás derrubando a pequena poltrona em que estava sentado.

_ Tudo bem senhor? _ Perguntava a simpática camareira enquanto batia os travesseiros para que eles ficassem mais fofos e confortáveis. Ethan olha a sua volta. Está tudo normal. Nem Scarlett, nem a escuridão, nem as vozes e nem o corpo da senhoria ao chão. _ Quer que eu chame alguém senhor? _ Insiste a mulher percebendo a aflição no rosto do vampiro. Tudo parecia não ter passado de uma ilusão, mas Ethan sentia que o recado de Scarlett foi dado.

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Mensagem por Abigail Seg Jun 22, 2020 1:18 pm

"Esses poderes dessa maga que se parecem com metamorfose muitíssimo me interessa... Tentarei ver se consigo criar uma nova linha taumatúrgica com base nisso... E muitos Tremere importantes procurarão a Capela de Los Angeles oferecendo trocas de favores para aprender essa nova linha...."

Nossa como isso vai soar estranho, mas... poderia me fazer um favor? Fala para as meninas que não faremos os rituais hoje, que estou meio indisposta. Obrigado.
- Claro, sem problemas! Respondia eu enquanto saía e me dirigia às garotas.
"Perfeito! É exatamente a desculpa que eu preciso para ir embora agora e voltar outro dia..."

Eu lia a mensagem de Antônio enquanto caminhava para fora do parque e ia tirando minhas próprias conclusões.
"Humm.. Um Justicar na jogada? Isso é de fato interessante, e assustador ao mesmo tempo" Justicares são seres dotados de extremos poderes. A mera menção de um justicar é algo que me fazia respirar fundo e caminhar mais devagar.
"Bem, não acho que um Justicar cometeria um deslize ao ponto de ter uma lealdade questionável. Se um justicar conseguiu a lealdade desse Membro, então ela é uma peça com a qual eu posso contar neste tabuleiro."
_ Abigail, tome cuidado, Salvador e Jeremy são inimigos que não devem ser subestimados de maneira alguma. Se precisar de alguma coisa é só ligar.
-Certo, muito obrigada Antônio!
Olho para o celular após desligar e penso: " Isso confirma o que eu já estava fazendo, evitar contato desnecessário com Garcia. Por outro lado terei que redobrar ainda mais o cuidado quando for dar o xeque-mate... Salvador e Jeremy precisam ser destruídos e eu preciso me certificar de que o plano da destruição deles não falhe!"
Vejo a mensagem e respondo:
"Estou conhecendo a cidade, espero que eu chegue a tempo né?"

Continuo caminhando enquanto penso sozinha: "Preciso começar a assumir o controle de instituições mortais, estabelecer um suporte financeiro nesta cidade de modo que minha empresa não tenha que lidar diretamente com Los Angeles. Antônio está certo. Não devo subestimar Salvador e Garcia... então farei isto da minha melhor forma! Seria bom uma empresa que não só rendesse lucros, mas que também detivesse alguma atividade que me ofereça vantagem no campo de batalha, como uma empresa de telefonia onde eu posso rastrear mensagens de outros Membros ou um hospital onde eu possa ter acesso quase infinito a sangue e abraços, onde os pacientes que morrem podem ser abraçados e assim eu ter um exército de crianças da noite..."

Eu chamo outro carro de aplicativo e procuro no google maps um posto policial ou uma sub delegacia colocando-o como destino. Desde que não seja a delegacia central. Quero uma subdelegacia ou posto policial que funcione 24h e que tenha menos recursos que uma central. Se eu ver uma viatura no caminho também me serve.
"Aquela garota idiota atrapalhou todos os meus planos, por culpa dela tenho que mais uma vez resolver esse assunto... Tudo bem que aquilo vai poder me render provavelmente um lacaio, mas ainda assim foi um atraso. Uuuhhh! que vontade de ter torrado aquela criança!" Pensava sobre Emily.

Assim que o carro de aplicativo chegar eu digo: - Boa noite! "Vou puxar assunto com o motorista fazendo perguntas bobas, como nome, idade... tentando montar um perfil dele para depois perguntar como funciona o trabalho dele, quanto ele ganha, sobre concorrência. A depender das informações eu saberei se posso montar uma empresa ligada ao ramo desses motoristas de aplicativo. Talvez uma locadora de carros, um aplicativo concorrente ou qualquer outra oportunidade que minha mente consiga vislumbrar. Agora que estou nesse jogo cada minuto de minha noite é importante e farei de tudo para controlar cada setor desse inferno de cidade!"
Pensava...




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Mensagem por Ethan Wood Seg Jun 22, 2020 11:02 pm

Uma senhora simpática pede permissão para entrar. Utilizava o uniforme da equipe de limpeza do hotel, e guiava com as duas mãos um carrinho contendo alguns panos descartáveis, um balde com produtos químicos, toalhas e dois travesseiros. Gentil, ela tenta puxar assunto sobre a cidade, sobre como alguém como ele se daria bem ali, sobre as dificuldades de um recém-chegado em um lugar tão cheio de vida como Los Angeles... Enfim, o esforço em preencher o vazio com banalidades.

- Oh sim... Tem razão. Mas estou gostando muito da cidade. – Repete essa frase com algumas variações, no intuito de concordar com a camareira e não incentivá-la a falar mais. – Claro, claro... Sem dúvida! Felizmente, é um lugar que oferece muitas oportunidades.

Um pesar pode ser sentido no ambiente. Não houvera nenhuma mudança de temperatura ou na iluminação, e, mesmo assim, Ethan percebia que algo estava... diferente. De repente, Scarlett se faz presente, materializando-se a partir do nada. Não bastava incomodar-lhe no sonho, queria agora afetar também seus raros momentos despertos? Pronto para simplesmente ignorar a súbita presença da mãe, Ethan percebe que ela não era retratada de acordo com a lembrança que tinha dela; muito pelo contrário, ela fazia jus ao status de alma penada que carregara desde o momento em que decidira assombrá-lo. Trajando longas vestes brancas, com o cabelo emaranhado e os olhos contornados por manchas roxas, Scarlett tornava a própria imagem incômoda de se ver. Por mais que tentasse encará-la nos olhos, Ethan acabava baixando a cabeça, rezando para o sumiço da aparição quando voltasse a levantá-la.

- O quê... O que você quer?! Eu não tenho tempo pra você.

Ao mesmo tempo em que o espírito de Scarlett invadia e se unia ao corpo da camareira, esta tinha sua carne perfurada pela manifestação energética. Seus órgãos podiam ser vistos saltando para fora, misturando-a à miúdos e tripas, a medida em que a cabeça desrespeitava qualquer limitação muscular e realizava uma volta completa pelo corpo. Assustado, Ethan cai da poltrona assim que ouve pela segunda vez a ordem que Scarlett direcionava a ele.

Scarlett escreveu:- Maaaate Kiaaaaraaaaa!

- Você está louca?! – Não obtém resposta. O medo, apesar de gerar insegurança, potencializava a ira do vampiro. Nunca se veria livre da mãe? – VOCÊ ESTÁ LOUCA?! Não vou matá-la! Não vou!

Ethan tapa os olhos com as mãos, como uma criança tentando se esconder do bicho papão. Por alguns momentos, a razão domina-o e ele pensa, preocupado, em uma maneira de se livrar do corpo da camareira sem ser visto. Seria possível? Talvez Nick poderia ajudá-lo... Sim, de posse de um segredo de Ethan, talvez Nick abriria a guarda e se aproximaria mais. O prefeito, assim, estaria perto também. Sim, ligaria para Nick! Mas qual mentira inventaria? E se Scarlett o eliminasse também, como fizera com a senhora inocente?

Camareira escreveu:- Tudo bem, senhor? Quer que eu chame alguém?

- E-Eu... – Não aconteceu nada? Não... Não era possível. Ele viu aquilo tudo. Não se tratava apenas de uma manifestação de sua mente... Aconteceu mesmo! – Não, obrigado. Acho que... A viagem... Eu não descansei o suficiente...

E se a versão da camareira intocada fosse a ilusão? E se estivesse preso em um sonho, onde pensava estar tudo bem, quando na realidade as paredes de sua suíte estariam tingidas por sangue inocente? Olha em volta, acalmando-se aos poucos. A camareira continuava ali, bem e segura, e não havia sinal de Scarlett. O que diabos estava acontecendo? Não se tratava apenas de mais uma aparição da mãe, não... Ela nunca lhe dava ordens específicas, e nunca brincava com o tecido da realidade como acabara de fazer. Mas... Quem poderia estar mexendo com a cabeça de Ethan daquela maneira? E, a pergunta mais importante: como?

- Fique a vontade para continuar com a arrumação, ok? – Com o celular em mãos, corre até o banheiro e se tranca, pronto para iniciar a higiene pessoal. Aquela seria uma noite agitada. – Matar Kiara... Matar... Kiara? Eu... Eu não entendo...

Tentando se distrair, volta a ligar para Cassidy, esperando que ela o atendesse daquela vez também.
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Mensagem por Han Qua Jun 24, 2020 11:07 pm

Abigail


Os poderes similares a metamorfose muito interessavam Abigail. A vampira via a oportunidade de criar uma nova linha taumatúrgica. Ela era visionária, já podia imaginar um futuro próspero com uma capela sob o seu controle, localizada em Los Angeles e, vários membros viajando para a cidade oferecendo favores em troca do seu conhecimento. Acima de tudo, Abigail era bastante otimista.

No caminho para prestar o favor a Estefânia, a tremere lia a mensagem do Regente de Vegas e a palavra: Justicar, lhe causava espanto. Ela desacelera seus passos enquanto se equilibrava numa linha frágil que oscilava entre a excitação e o medo. Ela sabia que lidar com Justicar era algo sério. Por outro lado, ela tirava um pouco a tensão de seus ombros pois se Petrodon disse que Glória era de confiança, quem era ela para questionar. Abigail concordava com o pedido de cautela do Regente e agradecia a preocupação.

Após dispensar as meninas respondendo de forma automática aquelas perguntas previsíveis, a ancillae tratava de reponder Emily. Ela parecia de fato uma adolescente que nao sai do celular. Uma desculpa qualquer era dada, mas Emily não estava mais online. Talvez estivesse ocupada demais vivendo la vida Loka no Um Gosto. Diferente dela, Abigail traçava planos para aquela cidade. A ambição era com certeza um traço forte na personalidade de Abigail. Ela sai do aplicativo de mensagens e novamente abria o de motorista. Enquanto solicitava um carro, ela refletia como Emily havia prejudicado os seus planos naquela noite. Um sentimento de raiva paira sobre a aura da tremere...

O seu Uber chega e interrompe os devaneios. Assim que entra no carro, ela saúda o motorista e logo percebe que era Leonard. Ela não demorou muito tempo com Estefânia e, isso foi o suficiente para o destino mandar novamente para ela o motorista tarado. Pois ele estava nas proximidades esperando a próxima corrida. Se ele não foi uma ameaça para a vampira antes, seria muito menos agora. Ao Abigail, Leonard abria um largo sorriso. Sua memória havia sido alterada pela tremere e, até então ele só se lembrava na melhor transa da vida dele com aquela mulher a sua frente.

_ polícia? Po... Por.. que quer ir a polícia? _ Ele vacila ao ler o destino da vampira. Mas logo a vampira o acalmava. Ela não precisava da polícia para lidar com ele. Ela mudava o rumo da conversa fazendo perguntas pessoais e depois profissionais. Ela sondava o motorista para saber se esse ramo seria um bom investimento. _ Tenho 27 anos, eu rodo pouco nesses aplicativos, consigo tirar 1000 dólares por mês, as vezes menos. _ Abigail se perguntava como um rapaz que ganha tão pouco se vestia tão bem, tinha um celular caro assim como o carro. _ A concorrência é demais. é só abrir o app como passageiro e, logo verá um monte de carrinhos no mapa. _Convencido que estava tudo bem, o motorista dirige rumo a delegacia mais próxima, longe do centro, como desejava a ancillae. Mas antes que ele chegasse, uma viatura parava bem ao lado do carro deles no semáforo vermelho. Como dizem por aí, quando você quer uma coisa, o universo conspira a favor.

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Mensagem por Abigail Sex Jun 26, 2020 1:35 pm

Entro no carro de Leonard. Por fim começo a fazer perguntas a ele mesmo sobre as condições de trabalho dos motoristas.
_ polícia? Po... Por.. que quer ir a polícia? _ - Meu pai pediu pra eu estudar a viabilidade de abrir uma empresa de locação de carros, para motoristas de aplicativos, taxistas e também para órgãos como a polícia que usa muito os carros.
Dou uma desculpa tão esfarrapada mas ao mesmo tempo com uma isca para colher informações do próprio motorista se um negócio como esse seria ou não viável. Vejo como Leonard se veste bem e possui objetos caros para quem ganha 1000 dólares por mês. "Ele deve ter uma outra ocupação durante o dia... e isto é só um complemento."
- Você trabalha com outra coisa além de dirigir? "De qualquer forma já que dei o primeiro passo, pretendo completar o laço e, para isso, é importante que eu saiba onde meu mais novo lacaio atua"

Então quando o carro para no sinal vermelho vejo uma viatura do lado. Rapidamente eu jogo uma nota suficiente para pagar a corrida e digo: - Fique com o troco!.
- Ei, policial, por favor! Dizia saindo do carro. Então me aproximo da janela do veículo. Tento verificar o nome e qualquer outra característica importante do policial enquanto digo: - É muita sorte encontrá-lo aqui. Ou encontrá-los, se forem dois. - Você tem um minuto? Pode encostar a viatura para conversarmos? É muito importante!

Depois que o policial estacionar o carro eu o cumprimento formalmente com um aperto de mão. - Muito prazer, meu nome é Diana! Cheguei hoje a Los Angeles e vim a negócios. Minha família tem negócios em várias cidades dos Estados Unidos e queremos estender nossas filiais a Los Angeles. Atuamos no ramo cibernético, informática e softwares. Deixo a entender que "minha família" tem negócios grandes e não se trata de pequenas empresas. - Mas enquanto estava naquele carro de aplicativo uma ideia me veio a cabeça e eu gostaria de fazer algumas perguntas para entender como a polícia funciona. Dependendo posso fazer uma proposta para que nosso representante executivo firme um acordo com a polícia de Los Angeles.
"Bom, eu entendo que o policial pode estar cansado e indisposto, com mil coisas na cabeça e aí aparece uma riquinha filhinha de papai querendo saber como funciona a empresa que ele trabalha. Então eu preciso fazer com que ele esteja mais disposto a colaborar..."
...Então se o negócio tiver viabilidade eu não vou esquecer de recompensar o policial que me atendeu educadamente quando o procurei no meio da rua. Sabe como é né? Essas ideias, esses "insights" de um novo negócio, às vezes vem do nada, e se você não anotar, não ir atrás, uma grande empresa pode deixar de existir. Imagine quantas pessoas vivendo com um salário indigno já tiveram uma ideia excelente de um empreendimento, mas deixaram a ideia morrer, não é mesmo? Me compreende, senhor policial? Tento dar ao policial um motivo plausível para ele ser um colaborador.
- Então... Como funciona a estrutura policial? Como funciona a aquisição das viaturas, equipamentos de rádio, comunicação e dos prédios da polícia?
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Mensagem por Han Sex Jun 26, 2020 2:54 pm

Ethan Wood


Ethan ainda se recuperava da experiência macabra que teve com o espírito de sua mãe quando a camareira encerrava o seu serviço ali. Ela saía do quarto após a confirmação do vampiro de que estava tudo bem. Ela o saúda e parte para limpar outros quartos daquele corredor. Sozinho, Ethan pega o seu telefone para retomar a chamada com Cassidy. Enquanto buscava o nome dela na agenda, ele refletia sobre o que havia acontecido. Várias questões surgiam na sua cabeça, mas nenhuma resposta. No primeiro toque do telefone, Cassidy atendia do outro lado da linha. Ao reconhecer a voz do vampiro, ela dizia: _ Tudo bem... Ethan, né? - O vampiro não sabia se ela realmente tinha esquecido ou, se era proposital. - Fico feliz em ter te ajudado ontem a noite com seus amigos.

- Isso mesmo... Que bom que você lembrou... - Ao citar os tais "amigos", ela deixa claro que percebeu algo que Ethan desejava manter nas entrelinhas. Logo, por que continuar escondendo? - Sim, você ajudou... E, agora, é hora de retribuir essa ajuda.

Cassidy fica calada esperando Ethan prosseguir.

- Você chamou minha atenção por um motivo que ultrapassa qualquer padrão estético. - Não tinha problema revelar um pouco... Só um pouco, para mante-la interessada. Não é? - Você tem um objetivo a cumprir... Assim como eu. Me corrija se estiver errado.

- Depois que me contar o seu objetivo, poderia ser direto quanto a retribuição? - Respondia num tom de voz misto entre chateada e curiosa.

- Por que contar pelo telefone? - Touché. - É tudo tão perigoso hoje, não? Linhas cruzadas... Escutas... Um jantar, Cassidy. - Senta na cama, relaxando um pouco mais ao sentir-se dentro de sua zona de conforto. - Um jantar, e posso compartilhar o que quiser.

- Escutas? Sério isso? Por acaso vai me contar um segredo de estado? Você tá me parecendo encrenca viu. - Ethan sentia que estava perdendo Cassidy, mas se tem uma coisa em que o Giovanni era bom, era em convencer as pessoas a fazer o que ele queria.

- Pode ser que sim, pode ser que não... Só tem um jeito de descobrir. - Incerto se aquilo geraria um efetivo positivo em Cassidy, completa com outro argumento um pouco mais convincente. - Fica tranquila, não sou encrenca. Só estou sem opções pra te convencer a me dar outra chance

Suspirando como quem era vencida pelo cansaço - ou pela curiosidade não assumida - Cassidy respondia: - Ok, me pegue as 21h. Vou te mandar a localização. Não se atrase. - A ligação era encerrada e logo chega o endereço dela no telefone de Ethan. O bairro chama a atenção do vampiro. Beverly Hills. Ethan sabia que aquele bairro era um dos mais nobres da Califórnia que sá dos Estados Unidos. O relógio na tela de seu smartphone marcava 19:30. Ele ainda tinha tempo antes do encontro.

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Mensagem por Ethan Wood Dom Jun 28, 2020 11:23 pm

O êxito em convencer Cassidy a vê-lo ajuda a esquecer a intervenção macabra do espírito da mãe que, pela primeira vez, assombrava-o de verdade. Depois de se certificar de que a distância entre o hotel e Beverly Hills não era maior do que vinte minutos considerando o tráfego intenso de algumas rodovias, Ethan volta até o banheiro para cuidar da higiene pessoal. Retira a roupa da noite anterior, que ainda fedia a nicotina, maconha e vodka, e adentra o box. A água do chuveiro possuía uma temperatura agradável, porém o vampiro reconhece algo em comum com outros hotéis que visitara durante sua não-vida: a falta de pressão, transformando o chuveiro quase que em uma torneira que gotejava misericordiosas gotas de água para livrá-lo da espuma do sabonete ou do xampu.

- Bom... Posso manter a crítica genérica de sempre.

Algo valioso que aprendera com os anos é que proprietários de hotéis raramente prestam atenção nos elogios das acomodações, porém não enxergam com bons olhos visitantes que apenas reparam no lado negativo. Logo, ressaltaria em sua contribuição no livro de hóspedes a ótima experiência no atendimento, na limpeza, no conforto do quarto e, claro, o bom gosto na decoração, com exceção apenas em um mísero defeito que sequer atrapalhara sua breve vivência no lugar: a pressão da água do chuveiro, que poderia ser um pouco mais intensa. Aquela era a crítica perfeita para que os proprietários do hotel o enxergassem como um hóspede cuidadoso, que prestara atenção em tudo que impactara sua rotina no local e fora capaz de encontrar apenas um único aspecto negativo em toda sua maravilhosa estadia. Parecia bobo e desnecessário perder tanto tempo e energia pensando nesse tipo de detalhe, mas as boas vindas que recebia em sua segunda visita nos hotéis que frequentava mostrava que sim, eles sempre lembravam de suas atenciosas – e pouco destrutivas – críticas.

- Ok, Google. – Diz, enquanto seca o corpo com uma toalha branca. A inteligência artificial do celular logo responde com uma saudação. – Sugestões de restaurantes em Los Angeles com uma estrela Michelin.

Escova os dentes e, com o cabelo ainda úmido, usa as pontas dos dedos para arrumar os fios, porém deixando um leve aspecto desleixado para contrastar com toda a formalidade que suas vestes trariam. Estas, aliás, eram compostas por uma camisa branca com botões azul-escuro, uma calça social preta, sapatos pretos com sola vermelha e um cinto de couro preto. Olha uma última vez no espelho, analisando o visual, e pega o celular. A lista de restaurantes era grande, porém Ethan não se dá o luxo de analisá-la com muita atenção. Aquele tipo de situação era uma das poucas em que se permitia seguir a própria intuição, sem grandes planejamentos. Com isso, elege o restaurante com o nome mais interessante em sua concepção, o Rustic Canyon, como o mais apropriado para sediar o primeiro encontro dele e de Cassidy.

- Carteira... Celular... – Coloca ambos no bolso esquerdo e direito, respectivamente, e dá uma última olhada no quarto antes de sair. Lembra que não se perfumou, e logo corre até o banheiro novamente para espirrar um pouco da fragrância cítrica que sempre usava. – ... Ok.

Pega o celular novamente de dentro do bolso, olhando o horário exibido na tela do aparelho. 8.07pm. Ciente do tempo que tinha a disposição, permite-se caminhar com calma, percebendo agora o local que estava. Quando passara por lá da última vez, estava deveras preocupado para prestar atenção em qualquer outra coisa que não fossem os raios de Sol se aproximando da portaria do hotel. Agora, tem a chance de cumprimentar os profissionais do lugar, ser cordial com a recepcionista e até mesmo exibir sua simpatia ao manobrista que, para sua sorte, era o mesmo da noite passada. Ou melhor, talvez não fosse sorte, e sim uma questão de jornada de trabalho...
Enfim, pede para que tragam seu carro e permanece na entrada do hotel. Quando o relógio do celular muda para 8.19, vê o veículo se aproximando. Sorrindo, separa uma nota de vinte e entrega-a ao manobrista, entrando no carro em seguida. Coloca a residência de Cassidy como destino no aplicativo GPS do celular e segue avenida afora, dobrando a rua seguinte e atingindo, enfim, a estrada que ligava Los Angeles a Beverly Hills. Continua nela por mais dezessete minutos, sendo obrigado a parar em alguns momentos por conta do tráfego que, apesar de não estar intenso, se fazia presente. Depois de tomar a saída LA - BH pela direita, chega no condado exclusivo dos bem abastados da Califórnia.


- Oito e cinquenta... – Vendo que a residência de Cassidy estava a dois minutos do local em que estava, decide ficar com o carro parado pelos próximos três minutos, para programar sua chegada às oito e cinquenta e cinco; o horário ideal para os precavidos não chegarem em cima da hora e perfeito para os metódicos não se anteciparem demais. Chegando em frente à mansão que Cassidy chamava de casa, opta por avisá-la pelo celular que a aguardava, ciente de que ela também seria notificada por alguma eventual equipe de segurança que monitorava a entrada do lugar.
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Mensagem por Lipe Seg Jun 29, 2020 12:15 am

╔═ ※ ·❆· ※ ══════╗
Theon, O FERA
(Theônios Albuquerque)
╚══════ ※ ·❆· ※ ═╝


Apenas um pensamento passava por minha mente ao acordar, ainda na terra: "porra, quase morri de vez!"

Eu sabia que o sol já tinha se posto, mas eu espero um pouco mais para emergir da terra. Como eu me lembro, havia um jardim ao lado de uma fonte. O local poderia ter mortais, infelizmente eu estava correndo risco. Mas não tinha escolha. Eu saia da terra, e a primeira coisa que eu faço é já sair dali em ||ofuscação||, para não ser visto por ninguém.

Assim tenho tempo para estudar o ambiente, ver quem está lá, e se alguém pode me ver se eu sair dali, me levantar, ou ir em direção à algum lugar.

Também procuro pelo carro, e se vejo pistas de que a policia esteve por ali.
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Mensagem por Han Ter Jun 30, 2020 2:53 pm

Abigail


- Meu pai pediu pra eu estudar a viabilidade de abrir uma empresa de locação de carros, para motoristas de aplicativos, taxistas e também para órgãos como a polícia que usa muito os carros.

- Pô... Massa. O coroa deve ter muita grana, né? Com certeza, Leonard nao era um homem de conteúdo. Muito pelo contrário. Ele agia por impulsos primitivos e covardes. Era um homem raso, superficial demais.

- Você trabalha com outra coisa além de dirigir?

Leonard vacila antes de responder. Mas depois ele chega a conclusão: Que problema teria me abrir para a mulher com quem acabei de ter a melhor transa da minha vida? Se ela fosse uma tira, não teria dado pra mim. - Eu vendo balas... Sabe... Dessas que a galera curte nas raves. Eu sempre ando com umas duas ou três. Posso te dar uma caso queira experimentar. E assim Abigail ia conhecendo mais sobre o seu potencial lacaio.

Ao perceber uma viatura parada ao lado do carro, no semáforo, a tremere paga a corrida para Leonard, com uma nota que ulttapassa o valor da corrida. Ela manda o rapaz ficar com o troco e desce do carro. Sem entender, porém feliz por ter ganho uma gorjeta generosa, Leonard apenas agradece a vampira e assim que o sinal abre ele continua seguindo o seu caminho. O policial por sua vez encosta na lateral da pista devido ao pedido da ancillae. Ele desce do carro. Estava meio fora de forma. Os botões de sua farda parecia que iriam estourar a qualquer hora dessas. O seu bigode farto e amarelado, ainda havia farelos que a vampira deduziu ser donuts pelo odor doce que exalava do oficial. A tarja em seu peito dizia: Tenente Shelby.

- Muito prazer, meu nome é Diana! Cheguei hoje a Los Angeles e vim a negócios. Minha família tem negócios em várias cidades dos Estados Unidos e queremos estender nossas filiais a Los Angeles. Atuamos no ramo cibernético, informática e softwares.

- Mas enquanto estava naquele carro de aplicativo uma ideia me veio a cabeça e eu gostaria de fazer algumas perguntas para entender como a polícia funciona. Dependendo posso fazer uma proposta para que nosso representante executivo firme um acordo com a polícia de Los Angeles.

Abigail sabia que para conseguir o que queria precisaria ser mais convincente. Afinal por que diabos aquele oficial com responsabilidades importantíssimas a ser cumpridas iria querer ficar de papo com uma jovem rica? Sabendo que para ter o venha a nós, precisaria ir ao vosso reino, Abigail usa bem as palavras para tentar fisgar a atenção do policial.

... - Então se o negócio tiver viabilidade eu não vou esquecer de recompensar o policial que me atendeu educadamente quando o procurei no meio da rua. Sabe como é né? Essas ideias, esses "insights" de um novo negócio, às vezes vem do nada, e se você não anotar, não ir atrás, uma grande empresa pode deixar de existir. Imagine quantas pessoas vivendo com um salário indigno já tiveram uma ideia excelente de um empreendimento, mas deixaram a ideia morrer, não é mesmo? Me compreende, senhor policial?

Shelby menea a cabeça num sinal de positivo.

- Então... Como funciona a estrutura policial? Como funciona a aquisição das viaturas, equipamentos de rádio, comunicação e dos prédios da polícia?

- Então Diana, a corporação realmente está precisando de uma frota mais moderna. Se não me engano, está rolando o edital para a escolha das empresas que vão alugar os veículos para a polícia. Quanto a comunicação, é estritamente realizada pela entidade. E por fim as instalações, são propriedades da prefeitura.

(Off: História adiantada pelo whatsapp) Aproveitando a oportunidade, Abigail perguntava sobre a hierarquia da polícia de Los Angeles. Talvez ela só queria mostrar interesse pela profissão e assim cativar o oficial, ou talvez ela tivesse planos malignos... Quem poderia saber? A conversa fluía bem, e Shelby respondia aquela jovem curiosa cheia de sonhos. - Bom, no topo está o superintendente de polícia. Depois dele vem o superintendente assistente e depois desse o superintendente adjunto. Não sei de onde você veio, mas me parece americana. A polícia de Los Angeles não é diferente do resto do país. O que muda são detalhes de um estado para outro. Nada drástico. Naquele momento uma chamada acontecia no rádio preso ao peito do policial. Shelby pega o equipamento e aproxima do rosto para responder o chamado.

"Todas as viaturas, todas as viaturas, rave clandestina no hangar velho com potencial para briga de gangues. Ordem de intervenção imediata."

- Unidade 187 seguindo para o local. Confirmava o velho policial. - Bem Diana, espero ter tirado todas as suas dúvidas. Qualquer coisa passa na central para tomarmos um café amanhã a tarde. Enquanto falava ele encaixa o rádio no suporte em sua farda e adentra o veículo. Ele bate a porta e da partida no motor. Antes de sair ele desejava boa sorte para a vampira. - Você não devia ficar andando sozinha por essas ruas. É muito perigoso. As luzes do giroflex ilumimavam o rosto de Abigail. A sirene era acionada e então a viatura partia para atender o chamado do rádio.

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Mensagem por Han Qui Jul 02, 2020 10:51 am

Ethan Wood


Satisfeito com o resultado de suas ações até ali, Ethan cuidava de sua aparência e higiene para o encontro com Cassidy. Apesar do seu corpo morto não suar e muito menos produzir qualquer tipo de secreções, o vampiro era vaidoso quanto a sua aparência. Com excessão do clã da rosa, a maioria dos vampiros não se atentam a esse detalhe. Principalmente os mais antigos. Ethan se frustrava com a pressão da água do chuveiro. Aliás detalhe esse que parecia ser uma regra dos hotéis. Depois do banho ele escova os dentes - Afinal cheiro de sangue não é dos mais agradáveis - arruma os cabelos e cuidadosamente escolhia suas roupas para aquela noite.

No hall de entrada do hotel, o Giovanni desfrutava de toda a decoração com mais tranquilidade. Diferente de quando ele esteve ali anteriormente, agora não havia o perigo iminente dos raios solares. Ele cumprimenta as pessoas de maneira simpática e avança até a porta principal. Logo seu carro era trazido pelo manobrista que ganhava uma gorjeta generosa do vampiro. "Valeu chefe!" Agradecia o rapaz. Dentro da sua máquina, Ethan Wood seguia rumo a Beverly Hills.

Cronometrando a sua chegada, o vampiro para umas três quadras antes do endereço enviado pela médica. Assim que falta 5 minutos, ele encosta seu carro diante da entrada de uma bela casa. Cassidy responde a mensagem com um "Estou indo, só um minuto." Minuto esse que viraram quase 30. Enfim, ela saía pela porta da frente deslumbrante num vestido curto na cor salmão e logo seus olhos achavam o Giovanni que a aguardava. Ela descia as escadas até o carro e antes mesmo que o vampiro pudesse gastar o seu galanteio abrindo a porta para a dama, ela mesmo o fazia e sentava-se ao lado dele.

- Boa noite! - um beijo era dado no rosto de Ethan - Desculpa o atraso, está muito bonito! O perfume de Cassidy invadia as narinas do vampiro lhe causando uma sensação boa. Ethan retribuía a gentileza e então os dois seguiam para o destino escolhido pelo vampiro. Os dois jogavam conversa fora dentro do carro, deixando o assunto principal para a hora certa. Sentados em uma mesa em um local aconchegante. Ethan pega a principal do bairro. O trânsito estava relativamente intenso. Ele logo percebe que era por causa de um semáforo fechado. Mas algo a mais lhe chama a atenção. Ethan começa a ouvir gritos e batidas vindo a frente. Ele estica o corpo ligeiramente a esquerda para poder enxergar melhor a sua frente. Ele vê um grupo grande de punks descendo a rua e fazendo muita algazarra. Eles quebravam os retrovisores dos carros. Chutavam e cospiam em tudo que estavam na frente. Eles tinham tacos de beisebol e correntes. Vestiam Couro, usavam moicanos. Tinham corpos tatuados e piercings na face. Um barulho atrás também chama a atenção de Ethan. Viaturas da polícia chegando. Policiais desciam dos carros e iam na direção dos baderneiros. Ethan e Cassidy estavam bem no meio de tudo.

A presença dos policiais parecia inflamar o grupo punk. Eles gritavam palavras ofensivas para as autoridades e começaram a jogar pedras. Uma até chega a acertar o parabrisa de Ethan, abrindo uma trinca enorme. Em contrapartida, a polícia respondia com bomba de gás lacrimogêneo e tiros de borracha. Cassidy estava bastante assustada e começava a chorar desesperada se encolhendo para baixo. Outra pedra acerta o carro, fazendo ambos assustar com o barulho. Era incrível como aquela rua pacata se transformou em um cenário de guerra tão rapidamente. Ethan nota que nas costas de alguns baderneiros estavam estampados os seguintes dizeres: El Hermandad. Ele logo deduzia que se tratava de uma gangue de rua organizada.

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