Vampiros - A Máscara
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Frias Noites em Denver - Inverno Vermelho

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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:06 pm

Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)

O silêncio permeava o outro lado da linha que era quebrado alguns segundos depois.
- Bom, confesso que eu não estava esperando por isso.
Ela dizia novamente alguma coisa no mesmo idioma esquisito de antes. Alguém murmurava do outro lado. Por fim, ela voltava:
- Entrar para a Inquisição é uma coisa que não basta querer. Querer muitos querem. Precisamos saber se você tem o dom, o perfil. É um sacerdócio e vai lhe exigir muitas renúncias. Precisamos saber se você estará disposta a pagar o preço. E, às vezes... não tem volta.

As últimas palavras dela pareciam inspiradas talvez até numa experiência própria.
- Se estiver mesmo disposta posso conseguir uma autorização para você acompanhar o trabalho da Inquisição. Espero que você saiba que isso não é algo automático e espero mais ainda que saiba o que está fazendo...
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:06 pm

Winterfell postou:



Percebo as câmeras. "Mesmo que Matilda tenha resolvido o problema por agora, ficar aqui por tempo suficiente para que percebam nosso engodo seria estupidez". Afinal também estou usando a aparência de Suzan e as autoridades mortais podem talvez já saber de seu óbito. "Melhor ser precavido". Não quero arriscar e pretendo me modificar assim que possível, mas antes: "Também preciso de informações da explosão, afinal qualquer sobrevivente daqueles putos vai se tornar um perseguidor motivado" não sei qual foi o nível do meu 'sucesso explosivo', mas especulo que ao menos o gangrel tenha sobrevivido de forma que não posso relaxar.

Acelerando minha mente enquanto, ordeno meus 'próximos passos', ainda que meu corpo mal acompanhe uma 'caminhada simples'.

"Cacete..." Também vou ter de visitar a Mary ou daqui a pouco mal vou conseguir me mover. "E pensar que simplesmente andar se tornaria tão difícil..." Fingir que estou 'legal' (me forçando a não transparecer fraquezas) perto da Ventrue é uma façanha hercúlea (considerando meu real e deplorável estado), mas como Tzimisce, sinceramente estou habituado a dor e como unificador não posso simplesmente sentar no chão e ficar me lamentando (afinal expressar dor é patético e simplesmente contra-produtivo). "Não dói, eu estou bem, nada demais...". Tento ludibriar minha própria mente enquanto me forço a engolir as reclamações e suprimir o 'choro' internamente, continuando a conversa com a Sabá.

*- Eu não ficaria em paz com minha consciência deixando para trás um irmão da Espada nas garras de um bando sem escrúpulos.* Sorrio sutilmente sem chegar a mostrar os dentes. Apenas o definir de um dos lados dos lábios, mas ao mesmo tempo um gesto cheio de significado (afinal, não é comum que o Tzimisce sorria seu 'sorriso de verdade' como está fazendo agora).

*- Obrigada pela sua nobreza, Marko.* Ela recepciona bem minha abordagem de aliança, ao mesmo tempo que muda o fluxo da conversa quando abordo seu passado. *- Outra hora falamos sobre como acabei naquela situação. Posso adiantar apenas que não foi muito diferente de você.* De toda forma ela não deixa de estar certa, "De fato, precisamos sair daqui primeiro". *- Mas agora precisamos cuidar de um assunto inacabado. O garoto... ele não tem utilidade, vez que é laçado a Ralph. Não acha melhor sairmos daqui?*

Respondo: *- Sim,* enquanto automaticamente também concordo com a cabeça, o que faz meu corpo tornar a doer com o movimento mas ignoro. *- Precisamos nos mover.* Penso rapidamente relembrando o que sei da nossa localização. *- Se esse for mesmo um hipermercado ou shopping, poderemos contratar um táxi na entrada.* Como os putos não tinham me revistado e continuava com minha carteira. Pagar licitamente pela locomoção não séria um problema. (Ainda tenho alguma grana). *- Mas...* Olho para o garoto. *- Se você puder faze-lo responder a nossas questões com sinceridade, devemos mantê-lo um pouco mais.* Volto a olhar para Matilda. *- Justamente por ser laçado, Ralph é o resto do bando podem não terem sido tão precavidos com o barril.* (Por experiência própria, sei o quando é possível aprender, apenas observando seus mestres). Consequentemente ele pode ter alguma informação sensível que nos coloque em vantagem. *- Mas ainda que tenham tomado os devidos cuidados, ele ainda saberá das capacidades e personalidades do bando, o que também nos é útil.* Ou ao menos diminua nossas desvantagens. *- Você confirmou com ele se a casa realmente pegou fogo?* pergunto a Ventrue e caso ela não objete já começarei a me dirigir para uma das saídas junto com Matilda e o Barril. (A idéia é irmos falando enquanto andamos, para ganhar algum tempo).
27/09/2019 17:18 - Barbara-Marko VtM Forum: Retificação da última pergunta: *- Você já confirmou com ele se a casa irrompeu em chamas?*
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:07 pm

Black Thief postou:



- Não se preocupe com isso. Eu não tenho propósito de não vida. Tenho um assunto particular pra resolver antes, depois de resolver eu não sei mais o que fazer, ou a que propósito me doar, e essa corja infernalista parece estar em todos os lugares e são uma ameaça pra mim também. Quando eu terminar este meu assunto posso me doar a um novo propósito, eu já pensei e quero isso.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:07 pm

Rebelk postou:



Agora que as coisas estão mais calmas, Franklin consegue dar uma boa olhada no cainita.

*"- Agora você falou uma coisa da qual tem mais razão do que imagina! Você não tem ideia das coisas que existem nesse mundo!"*

Continua sentado onde está apenas escutando e aguarda a conclusão e concordando sutilmente com a cabeça.

*"- Mas eu já fui como você. Sair por aí, como uma criança imatura achando que poderia enfrentar o mundo todo sozinho... Acho que isso despertou uma certa empatia e eu não tive coragem de matá-lo... pelo menos, não ainda."*

A sorte de Franklin de um irmão de clã tê-lo encontrado antes que os demais cainitas da Bastarda era o mais perto de milagre que a condição do Gangrel podia crer, e como bônus, ainda teve empatia por ele. Realmente nesse momento se sentiu aliviado pelo seu fator desta vez ser um irmão, não por nada, pois ainda não teria que sair dali e dar um jeito. Mas pelo menos com sua não-vida intacta, tudo bem que pelo mero capricho do cainita a sua frente, mais mesmo assim se sentiu aliviado. Sem mudar sua expressão:

*- Como você se chama? É membro fixo da cidade?*
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:07 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 09/13; Força de Vontade: 2/8; Vit. Ferido Gravemente (-2)* *Rolagens nas próximas 24: - 1/2

Marko e Matilda caminhavam para a saída do estabelecimento. Eles subiam alguns lances de escada na passagem dos pedestres enquanto deixavam o sedã roubado dentro da garagem. No caminho Marko perguntava:
“- Se você puder faze-lo responder a nossas questões com sinceridade, devemos mantê-lo um pouco mais. Volto a olhar para Matilda. - Justamente por ser laçado, Ralph é o resto do bando podem não terem sido tão precavidos com o barril.”
Matilda olhava dentro dos olhos de Marko e ele ouvia a voz dela dentro de sua mente.
*Precisamos nos livrar dele rápido. O vínculo de sangue é mais forte que os dons do sangue. Ele já tentou contactar Ralph, mas eu o impedi, sutilmente, claro. Você precisa matá-lo*
Era curioso o fato de como Matilda parecia não querer sujar suas mãos de sangue e jogava esse tipo de responsabilidade para o Revenante.
“- Você já confirmou com ele se a casa irrompeu em chamas?”
*- Ele disse que até o momento que teve visão da casa nada tinha acontecido.*
Matilda fazia o moleque chamar um carro de aplicativo pelo celular dele. Dois minutos depois o carro chegava. O motorista, um rapaz jovem de origem latino americana.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:08 pm

Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)

- Certo. Então, quando se sentir pronta procure o Padre Oxford em Las Cruces, Novo México e diga-lhe em latim: “Pelo fogo nascemos, pelo fogo morreremos.” Ele saberá que é você. Não diga nada a ninguém sobre isso. E lembre-se, deve ser em latim.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:08 pm

Franchesca posstou:


A vampira poderava um pouco e diz:

- Um minutinho.

Ela então vai até o Google tradutor e coloca a frase traduzida para o latim e diZ:

- fica... "Xxxxxxxx" ? Desculpe a pergunta, mas não sei latim.

Off: caso não tenha ficado Claro, no lugar do x fica a frase em latim
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:09 pm

*Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)*

Extamente! Respondia Anne imediatamente.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:09 pm

Black thief postou:



A vampira então diz:

- certo! Mto obrigada Anne! Era só isso que precisava.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:10 pm

*Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)*

Anne encerrava a ligação. Agora cabia apenas a Franchesca definir seus próximos passos.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:10 pm

Black Thief postou:



Após terminar a ligação, a vampira então precisava definir seus próximos passos. Talvez conseguisse enfeitiçar o mortal que deixou cuidando do porco maldito para fazer acreditar que era a mesma mulher, na próxima noite já iria recuperar sua aparência original. Ela então deixa um bilhete para Oswald:

"Precisei resolver um assunto, quando chegar com tudo pronto, me ligue. Número xxxxxxx."

Ela então augacava todos os seus sentidos antes de sair do quarto, levando consigo só uma arma e uma faca além do celular e dinheiro. Ela então sai e vai pegar um táxi ou Uber, o que for mais barato, em direção à seu antigo refúgio, a casa de Jessy.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:11 pm

*Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)*

Franchesca chegava no condomínio onde Jessy morava. Despachava o uber e encaminhava-se para a portaria, onde passava sem ser vista e ia direto para o apartamento do ex lacaio, já que ela sabia onde era e não precisava dessa informação com a portaria.

Ela gira a maçaneta da porta do apartamento de Jessy e descobre que ela está trancada. Ao colocar o ouvido na porta não escuta nenhum som vindo de dentro do apartamento. Tudo estava em absoluto silêncio. O corredor iluminado, embora não havia ninguém passando ali agora.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:11 pm

Black Thief postou:



Francesca parou e analisou por um segundo a cena. Ela então tentou ouvir os outros apartamentos e os arredores com sua audição agucada, se tudo estivesse mto silencioso até nos outros apartamento seria estranho demais
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:11 pm

*Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)*

Ao aguçar seus ouvidos Franchesca captava toda uma existência familiar nos apartamentos próximos. Somente o de Jessy parecia estar "vazio".
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:12 pm

Black Thief postou:


A vampira ficava aliviada. Batia na porta e dizia:

- Stephen, é Layla, abre essa porta pra terminarmos nosso negócio e eu poder levar esse porco Comigo
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:14 pm

*Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)*


O porteiro dá uma "travada" e após um segundo diz:
- Ah sim... é porque o dono dele morreu, então o síndico trocou a fechadura enquanto o processo de herança não é resolvido, para evitar possíveis dilapidamentos...

Você percebe que o porteiro está mentindo em algum ponto da conversa ou omitindo algo.


Franchesca rolls 1 die to re-rolar 2 [failure]
2019-09-28 17:40:23 Franchesca rolls 7 dice to percepção + empatia 2,5,2,10,4, 2,6 [2 successes]


porteiro rolls 3 dice to manipulação + lábia 6,6,5 [2 successes]


Sabendo que não poderia mais mentir para a vampira o síndico, sem graça e sem jeito respondia:

- É, você tem razão! Você me pegou! Me desculpe ter mentido, é que isso agora é assunto oficial, eu não posso permitir a entrada de outras pessoas no apartamento. Olha... eu não sei o que aconteceu, de certa forma eu gostei de você... mas se eu fosse você ia embora e não voltava mais. Havia uma pessoa sequestrada dentro do apartamento, houve uma investigação policial, o refém foi libertado e o sequestrador foi preso. Mas a polícia acredita que há mais pessoas envolvidas e fomos orientados a ligar para a polícia quando aparecesse alguém querendo entrar no apartamento. Eu só estou te dizendo isso porque você conhecia o Jessy e acho que você não está envolvida nesse sequestro.


Franchesca rolls 8 dice to carisma + performance (Diff 7) 3,7,7,7,7, 4,10,6 [5 successes]


---

- Hmm... não sei te dizer. Era 6horas da manhã, eles apenas chegaram duma vez em vários carros, subiram correndo com um arromba porta, entraram, prederam um homem que estava usando o apartamento do Jessy. Eu não vi o policial que falou isso, as ordens apenas chegaram. Como você não ficou sabendo disso, se você e Jessy eram amigos? Olha, não quero me complicar, apenas espero que você não esteja metida nisso.

- Foi hoje.
Respondeu o porteiro. A cada resposta ele parecia estar se fechando para o diálogo.

Numa pesquisa rápida em um site de venda de imóveis a Toreador não demorou para encontrar o lugar ideal. Umbrela's Corp havia falido e o prédio estava a venda. O problema é que uma disputa judicial impedia o imóvel de ser vendido momentaneamente. Essa demora fez com que o lugar fosse fechado até a solução do caso, transformando-se no imenso criadouro de ratos e amontoado de poeira. Ele ficava a 8km de onde a vampira estava, em um bairro as margens de uma rodovia na saída norte da cidade.

Franchesca rolls 6 dice to inteligência + computador 6,9,3,3,2, 9 [3 successes]
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:16 pm

*Franklin PdS 04/10; FdV 07/07; Vit. Espancado (-2d)*

- Meu nome é Rian e estou apenas de passagem por aqui. Teria ido embora ontem, se você não tivesse me seguido até aquele pub, onde pretendia me restabelecer para aguentar a viagem.

Ele parecia não se importar tanto em dar informações acerca de si próprio.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:16 pm

Black Thief postou:


Econtrando o lugar que a vampira, a primeira vista, achava ideal, ela andava pelo quarteirão, analisando e estudando o mesmo se conseguia usá-lo para fazer uma emboscada, e estando tudo bem, ela iria verificar o interior como estaria
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:17 pm

*Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)*


O prédio estava trancado. Para entrar a vampira teria que arrombar alguma porta ou criar uma passagem em uma janela ou telhado. E agora?
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:17 pm

Black thief postou


A vampira então via que o melhor jeito era abrindo uma passagem, assim, ela potencializava o seu sangue o suficiente para poder arrombar aquela tranca e poder entrar.

Off: considere 3 pontos de sangue gasto. Acho que Francesca tem força 2
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:18 pm

Winterfell postou:


Depois de argumentar pela vida do barril (já que este ainda podia ser nos útil), torno a escutar Matilda em minha cabeça. *“Precisamos nos livrar dele rápido. O vínculo de sangue é mais forte que os dons do sangue. Ele já tentou contatar Ralph, mas eu o impedi, sutilmente, claro. Você precisa matá-lo.”* Na verdade não preciso fazer nada (a menos que eu queira), além disso, a forma como ela tenta jogar o trabalho sujo para mim, se esquivando de faze-lo quando muito bem já podia ter dado fim ao barril mesmo antes que tivesse terminado de acordar é um tanto ‘peculiar’.

Admito inclusive ter alguma familiar a esse tipo de condução, já que particularmente também tenho a tendência de fazer com que os outros façam o que desejo, mas não exponho ter percebido a condução da cainita e simplesmente concordo mentalmente não objetando. *“Tudo bem”.* Matar o barril também é útil a mim (já que preciso me fortalecer e o sangue dele me seria útil) além disso, quer a cainita ‘não queira’, quer a cainita ‘não possa’ cooperar com a obtenção de informações como sugeri, sua simples negativa (por qualquer que seja o motivo) já inviabiliza a utilização do barril da forma que expus inicialmente, já que, mesmo que os dons do sangue me permitam coagi-lo fisicamente (ainda que ferido como estou) não tenho tempo, nem tenho um local privado o suficiente para retirar informações do barril por meios mais ‘Tzimisces’ (tortura).

No fundo, também não sou tão familiar a dominação sobrenatural do sangue, então não consigo aferir se ela esta mentindo ou dizendo a verdade e também não vejo porque incorrer na possibilidade de indispor minha benfeitora por um simples barril. *“Ele não vai chegar a deixar o shopping”.* Vou descobrir as reais intenções dele com o tempo, enquanto isso vou me ater aos problemas já existentes e não sair por ai criando novos.

Portanto, enquanto subimos as escadas do sub-solo, antes de chegarmos a um ambiente mais aberto com pessoas transitando, me aproveito dessa privacidade momentânea e ‘finjo’ (não tão finjo assim, já que realmente estou fudido pra carramba) que subir as escadas esta me exaurindo. *- Ai me dá uma mão aqui.* Falo com o barril, sabendo que, por ser um carniçal sabá, mesmo que eu não seja propriamente seu proprietário, ele sabe que não pode desobedecer meus comandos e terá de me ajudar a continuar subindo as escadas. Portanto, depois que torno a subir as escadas com ele me auxiliando *(+1 PdS em Força)* , aproveito nosso contato corporal para encontrando um momento oportuno (Estando apenas Eu, Matilda e Ele nas escadas), em um ataque traiçoeiro e inesperado tapar sua boca com uma de minhas mãos enquanto cravo meus dentes em seu pescoço, sorvendo seu sangue até exauri-lo completamente. (Off. Vou reestabelecer toda a minha reserva e o que houver de sangue que não for possível consumir vou designar para os atributos físicos, a começar pela destreza. Uma forma de tentar contornar ainda que momentaneamente minha má situação física).

Depois de ter me alimentado e finalizado o rapaz, vou voltar a ‘fingir’ que não sinto nenhuma dor, como se a minha fraqueza anterior, de fato tivesse sido só um ato para traze-lo para mais perto e torna-lo mais vulnerável ao ataque (e não deixa-la ver de verdade o quão fudido estou, esperando que com tanto sangue em meu sistema circulatório seja realmente mais fácil parecer estar bem). Vou lamber a ferida de minhas presas no pescoço do agora cadáver do rapaz e quebrar seu pescoço (para que, ao menos inicialmente a causa da morte seja tida como a quebra do pescoço em si, e não a anemia extrema. Sendo esta segunda provavelmente só descoberta já em necropsia, quando já pretendemos estar muito longe deste shopping). Depois de telo finalizado, vou jogar o corpo dele em cima do ombro (como um saco de batatas), e continuarei subindo levando o corpo até encontrar um local apropriado para deixa-lo como um armário de vassouras, lixeira grande ou coisa assim, onde irei me livrar do rapaz. (Off. Caso algum barril venha descendo as escadas enquanto estiver transportando o corpo vou me utilizar da Ofuscação para esconder a mim e ao corpo do barril morto que estou transportando, até conseguir me livrar do cadáver sem ser visto por terceiros). Retendo apenas o celular e o dinheiro do barril para mim. (Off. Quanto ele tinha em dinheiro)?

---xXx------xXx------xXx------xXx------xXx------xXx------xXx---

Usando o celular do barril (Off. Já que se t udo correr bem ele já deve estar morto quando sairmos do shopping), chamo um taxi para nos adentrando o mesmo tão logo este chegue, falando com o motorista. *- Vá para a xxx-xxx.* (Off. xxx-xxx sendo um conhecido local movimentado mais para o centro da cidade). Enquanto o taxi vai para a localidade determinada, uso o celular do barril para acessar a internet e procurar noticias da explosão, ou ainda qualquer outro incidente relacionada a residência de Suzan e Oswald. (Off. Encontrei alguma coisa?)

Caso tenha encontrado alguma matéria, a mostrarei também a Matilda, estendendo-lhe o celular enquanto emulo uma voz feminina arranhada (velha). *- Veja querida.* Já que estávamos na presença de um barril ignorante e estou no corpo de uma mulher mais idosa. (De forma que não posso continuar falando com minha voz masculina normal).

Depois que Matilda terminar de ver a mensagem, passarei os olhos pela lista de chamadas, mensagens e agenda do celular. Fazendo nota do que encontrar de relevante. (Off. Se possível quero anotar os números dos sabas infernalistas, e se ouver qualquer informação relevante em alguma troca de mensagem por favor mencionar). Depois disso sutilmente vou me livrar do celular colocando-o no silencioso e ligado em baixo do acento do motorista do taxi (Off. Assim caso tentem rastrear o celular do barril, vão perder muito tempo para localizar o taxista, e este ainda os levara a um local repleto de pessoas com inúmeras possibilidades de rotas viáveis, o que espero que dificulte ainda mais um possível rastreamento). Chegando ao local ‘xxx-xxx’, vamos andar um pouco e propositalmente passar por alguns lugares bem movimentados e congestionados, depois indo a um ponto de ônibus, a fim de pegar uma segunda condução para um local diferente. *- Espero que não esteja considerando minhas ações um excesso.* (Digo ainda emulando uma voz feminina e velha, já que estamos andando em meio a barris). *- Dificultar um possível rastreamento é um procedimento importante aos meus olhos.* Enquanto caminhamos agora longe dos ouvidos fuxiqueiros do taxista, falo mais abertamente com Matilda, contando com a ‘solidão em meio a multidão’, para que nossa conversa tenha alguma privacidade. *- O que pode me dizer sobre eles?* Digo claramente me referindo aos inferlalista, enquanto caminhamos até o ponto. *- Mesmo que em menor escala que aquele garoto, imagino que a convivência tenha lhe ajudado a compreender melhor as capacidades e personalidades deles.* Pergunto propositalmente sem me utilizar de termos mais específicos como ‘infernalistas’, justamente por não querer chamar a atenção dos transeuntes para a nossa conversa. Depois de pegarmos o ônibus (Off. Onde pago ambas as nossas passagens), me sento com ela em um local mais ao fundo (Off. Para que não tenha nenhum barril sentado atrás de nos em meu ponto cego, consequentemente tendo alcance visual de todos os presentes no ônibus).

E ainda dentro do ônibus, continuaria conversando com Matilda usando uma voz feminina (e falando apenas o possível, tendo em conta estarmos em um local publico). *- Preciso fazer algumas ligações.* Como ela mesma já devia saber. *- Mas antes acho melhor acertarmos alguns por menores da nossa parceiria.* Observo o local em que estamos procurando:

- Alguma lanchonete de bairro com musica ao vivo ou outro lugar pequeno (e preferencialmente sem câmeras) e barulhento dessa natureza, onde possamos aproveitar a musica alta, para conversar sem maiores ressalvas quanto ao que pode ou não ser falado, contando com a cobertura sonora do lugar para assegurar a privacidade do dialogo.

Ou

- Um lugar mais privado e ao ar livre (como uma praça ou parque), onde possamos conversar privativamente nos valendo da cobertura da noite e ausência de pessoas.

Depois de termos nos estabelecido em um local mais apropriado, direi: *- Vamos estabelecer um maior mínimo de informação entre-nos, assim nossa parceria será mais harmônica.* Como mostra de boa vontade começo. *- Como imagino que você já saiba a esta altura, minha intenção era fazer daquela casa um refugio temporário. Também estaria posteriormente criando outros refúgios semelhantes para assegurar minha mobilidade, antes de tornar a auxiliar de forma mais direta na luta local da Espada.* Com esta frase, exponho para a ventrue tanto estar cuidando de questões acessórias (sem desprezar o todo), quanto também já ter me engajado diretamente nas lutas de nossa seita em Denver. *- Entretanto, descobrir que amigos que julguei por mortos* me referindo ao Bloodlust, *- Ainda podem estar entre nos, portanto, quero beber de alguns bastardos* (diablerizar cainitas da camarilla, expondo que pretendo continuar a agir como um verdadeiro saba e lidar com a Bastarda apesar das questões pessoais), *- destruir os infernalistas que sobraram em Denver* (exponho minha ‘questão pessoal’, que inclusive deveria também ser uma questão para ela, já que são inimigos que temos em comum) *- e rever alguns amigos.* Olho seriamente para ela. *- O que você quer alcançar em Denver Matilda?* Exponho aquilo que considero sadio expor (e também aquilo que ao fundo ela já sabe), esperando que ela também exponha o que pretende fazer a seguir, para que possamos coordenar nossas ações tendo em conta os objetivos de ambos.
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Frias Noites em Denver  - Inverno Vermelho - Página 4 Empty Re: Frias Noites em Denver - Inverno Vermelho

Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:18 pm

Reblek postou:


Ao ouvir a resposta do cainita Franklin pensa;

*...Evasivo e nômade... nem precisava dizer mais nada... esse cara é um Gangrel nato...*

Franklin da uma olhada melhor ao redor e depois volta sua atenção para Rian:

*- Você estava deixando a cidade então? Sinto muito cara, tudo o que eu quero são informações sobre uma pessoa, nem ao menos tinha desconfiado que você era um cainita como eu.*

Breve pausa e continua:

*- Se você ficasse um pouco mais poderia me dar umas dicas de algumas coisas, vejo que você entende de muitas coisas.*

Passa uma das mãos no ferimento causado por Rian e completa:

*- Além de ser muito forte, e rápido, pqp. Não deu nem tempo de terminar minha frase é a próxima lembrança é q deste lugar.*

A voz de Franklin parecia verdadeiramente empolgada. A demonstração de força foi bem apreciada pelo Gangrel mesmo sendo ele o saco de pancadas da vez:

*- Bom, então o jeito é seguir caminhando. Se nos encontrarmos de novo, podemos contar as nossas histórias.*

Olhando novamente para o local:

*- Como a gente saí daqui mesmo? Preciso de um lanche.*
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:19 pm

Ignus postou:



Impossibilitados de beber direto da fonte o Ductus se restabelece bebendo de Boris, que por sua vez poderia beber dos barris depois.

Como era tarde demais para retornar ao refúgio social Crow decide se recolher no refúgio selvagem mesmo. Mas antes de repousar era preciso cuidar dos prisioneiros para que eles nao fosse embora durante o dia. Claro que um pouco de Dominação quase certamente resolveria o problema, mas contar com o “quase” é convidar a ruína.

O Ventrue irá esmigalhar com um apertão de sua mãos de ferro os ossos de mãos, pés, joelhos e cotovelos dos prisioneiros que ainda nao tiverem sido consumidos.

A seguir irá despi-los e amarra-los com suas próprias roupas (meias na boca, camisa para a mãos, calça para os tornozelos)

Depois disso usará os dons do sangue para ordenar que eles fiquem parados e em silêncio por 24 horas.

Finalmente irá tranca-los nos porta malas de seus carros.

Ele imaginava que a hemorragia interna do quebramento dos ossos nao os mataria até a noite seguinte, mas caso matasse ainda seria melhor do que correr o risco de eles fugirem.

Caso Boris e Mike ainda não tenham destruído os celulares dos barris ele irá fazê-lo, bem como repreender os rapazes por não terem adotado essa medida de segurança antes. O Ductus duvidava que alguém iria atrás daqueles vagabundos, mas, novamente, era importante ser precavido.

Antes de dormir ele irá reiterar a Boris que ele deve curar os danos sofridos pelo fogo e mandará uma mensagem para Vanessa “precisei ficar até tarde na firma. Levo café da manhã qndo chegar em casa”.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:20 pm

*Franchesca PdS 10/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)*

O poder do sangue deixava Franchesca com a força de Hércules. Ela arrombava o cadeado com as mãos nuas. Àquela hora da noite não foi difícil esperar um momento oportuno em que a rua estivesse vazio. Uma vez lá dentro a porta se fechava atrás dela, fazendo o ruído ecoar dentro do enorme prédio vazio. Estava tudo escuro e ela não podia enxergar nada. Pelo menos acreditava que estava sozinha. Tinha que estar. Ela procura por um interruptor. Demorou um pouco mas conseguiu ligar um conjunto de luzes. O prédio estava ocupado com algumas caixas de madeira cobertas por lonas. Dentro das caixas provavelmente maquinários velhos e cobertos de poeira.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:21 pm

*Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 2/8; Vit. Ferido Gravemente (-2)*
Dex:+3
Rolagens nas próximas 24: - ½



Marko notava como que em um certo aspecto o comportamento de Matilda era semelhante ao seu. De qualquer forma, como o Tzmisce precisava se reestabelecer, o pedido da Ventrue caía como uma luva. No momento ideal, Marko abocanhava o pescoço do pobre garoto, ceifando o objetivo de vida do rapaz de tornar-se um vampiro. Todas as árduas tarefas que ele tinha cumprido para Ralph em um sistema de pontuação, tinha sido em vão. Havia um contêiner de lixo no caminho, onde ele foi desovado e o Demônio segue seu caminho. Ele lamentava apenas pelo fato de que o rapaz tinha apenas míseros 20 dólares na carteira.

Matilda e Marko entram no táxi chamado pelo celular do molecote. No caminho Marko busca informações sobre a casa de Suzan e Oswald, não encontrando nada. Ou nada tinha acontecido, ou se aconteceu, não houve interesse de divulgação, o que também era bastante possível, já que a imprensa estava mais interessada nas notícias do psicopata que aterrorizava Denver. Franklin Oswald Walker. Sobre ele, Marko encontrava notícias a rodo, de como ele tinha matado quatro policiais e ainda estava foragido. Também havia notícias sobre um ataque terrorista em um prédio de luxo da cidade, onde mais de 10 pessoas morreram. Era um fato recente e a imprensa não noticiava quase nada além de novidades relacionadas a esses dois casos.

Marko encontrava um problema no celular. Não havia nomes salvos na agenda, nem históricos de chamadas, nem de mensagens, nem nada. A memória do telefone estava completamente limpa, como se estivesse acabado de ser adquirido em uma loja.

Assim o Tzmisce e a Ventrue saem do carro e pegam o transporte público no centro da cidade. Enquanto isso Marko tenta colher informações sobre os infernalistas.
“- O que pode me dizer sobre eles?”

- Eles são muito espertos, inteligentes e estrategistas. Eu detestaria tê-los como inimigos. Mística é extremamente eficiente na coleta de informações e é o braço direito de Ralph. Ele, por sua vez, atua bem. No mesmo instante que parece um idiota te dá um “cheque-mate”. Aquele ruivo esquisito é uma incógnita, sei muito pouco sobre ele. O Gangrel é o mais dentro do esteriótipo, apenas mais um Gangrel Urbano.
Ela fazia uma pausa reparando no ambiente a sua volta e continuava:
- Agora some a essas características de cada um o fato de que eles adquiriram habilidades especiais oriundas direto do inferno. Bingo! É o isso que eles são.

Marko e Matilda desciam do transporte público e entravam em um bar que levava o nome de Shiva. Era um ambiente frequentado por jovens idealizadores do comunismo, onde havia fortes traços da cultura hippie e alternativa, LGBT e defensores do uso recreativo da maconha. No Woman No Cry, música de Bob Marley, tocava no sistema de som. Marko e Matilda estavam em uma mesa mais aos fundos do Bar. Havia adolescentes próximos mas aquele era um lugar que cada um cuidava da sua vida. O anonimato perfeito para planejar até a morte do presidente da república.
Marko abria-se expontaneamente para a Ventrue. Coisa que ele jamais tinha feito com cainita nenhum nos últimos tempos. Mas aquilo para ele não parecia ser uma fraqueza. Talvez Matilda fosse merecedora daquela abertura. Ela parecia ser a única cainita honrada do Sabá que o Revenante conhecera nos últimos tempos.

“- O que você quer alcançar em Denver Matilda?”

Ela dava um sorriso singelo e misterioso, deixando Marko com um ponto de interrogação por alguns instantes até então desatar:
- Nada. A expressão dela era ainda mais vazia do que aquelas palavras. Era como se Denver e tudo que estivesse ali dentro não tivesse valor nenhum para ela, como se nem existisse ou chegasse a fazer falta. Então em após novamente fitar Marko:
- Talvez eu vá para Nova Iorque. Preciso recomeçar. Olha, eu não escolhi vir para cá. Aqueles filhos do capeta que me trouxeram. Eu tive uns problemas com anarquistas em São Francisco. Estava em um posto de gasolina na beira da estrada.
Ela começava a contar uma história com o olhar distante sem fitar Marko. Suas sobrancelhas arqueavam demonstrando uma expressão amarga como se ela não gostasse de lembrar-se daquilo.
- E aí Ralph apareceu. Me contou uma história e como gratidão disse que iria ajudá-lo em sua busca. Mas no caminho descobri que eles eram infernalistas. Fingi que não tinha visto nada e eles fingiram que não perceberam que eu percebi algo. Desde então eu sabia que assim que ele conseguisse o objetivo dele, ele iria me matar.
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