Vampiros - A Máscara
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Frias Noites em Denver - Inverno Vermelho

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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 4:34 pm

Winterfell postou:


*Marko Cerveni Obertus, PS: 10/13; Força de Vontade: 1/8; Vit. Ferido Gravemente (-2) dex+1*

Marko: *“Você pode alcançar o isqueiro zipo no meu bolso dianteiro direito. Se você se comprometer a abrir o gás e preparar a explosão, me concentro no moleque e no carro. Dessa forma mesmo que algum deles consiga sobreviver ao dia, não estarão em condições de nos perseguir no inicio da noite seguinte e teremos chances maiores. O carniçal tem um segundo carro? Consegue dirigir por alguns minutos se te apontar uma direção?”*

Matilda: *- Negativo!* Ela expunha uma negativa mental e gestual, logo completando. *- Não seja tão ávido em me dizer o que devo ou não fazer. Eu cuido do garoto e não perderei meu tempo tentando colocar fogo na casa com um isqueiro. Se isso é tão importante, faça você e não pense que estarei lhe esperando.* Sinceramente, sou consciente que minha não-vida em muito depende dela, e não fui inquisitivo em minhas colocações anteriores, motivo pelo qual a rispidez dela é um pouco surpreendente. Vez que foge da personalidade que tinha entendido dela. Enfim, a ‘ventrue refinada’ podia também ser simplesmente outra mascara para com os infernalistas, como eu mesmo me colocava como um ‘paspalho’. De toda a forma, meu objetivo é sair daqui ainda não-vivo, não me apegar a etiquetas e não me toques. De forma que não me mostro afetado pela sua resposta, mas sim complemento objetiva e racionalmente: *Se você fizer o garoto zelar por nosso sono diurno e fuga segura, não vejo qualquer problema.* Uso o termo ‘nosso’ para indicar o obvio que não quero ser deixado para trás na fuga. De toda forma, só estamos pre-acordando o que faremos, não estou lhe ditando tarefas.

Entretanto, ela parecia não se importar com o futuro dos infernalistas, mas como isso tem obvias implicações em nosso próprio futuro, faço algumas considerações: *Só não seja tão apreçada em me deixar para trás, posso engatilhar a explosão rapidamente e sem nos colocar em perigo, além do mais, impedir que eles nos persigam amanha a noite também é do seu interesse e querendo ou não, isso alicerçara seu controle sobre o carniçal, já que ele não terá outros mestres para os quais voltar depois que eu terminar.* O que quero fazer também será útil a cainita, de forma que tento faze-la me aguardar por ao menos alguns minutos. *Não vou levar mais que três minutos.* Digo estipulando um máximo, embora planeje executar tudo em ainda menos tempo. De qualquer maneira, ela deve demorar ainda mais tempo que isso simplesmente para controlar o barril. *Só deixe o porta-malas aberto e me lanço lá dentro assim que terminar, me ter ainda não-vivo e te devendo esse favor não me parece um mal negocio pra você.* Sinceramente espero ter refreado o impulso que ela demonstrou em me deixar.

(Off. Caso ela concorde vou passar a narrar minha ação diurna, caso ela não concorde vou tentar argumentar um pouco mais, partindo das colocações que ela tiver feito em sua negativa).

Ação Diurna: Vou levantar as presas, lutando para manter-me acordado enquanto tento ativo meus sentidos (Auspícios 01) indo a cozinha o mais rapidamente possível. “Foco, foco!” Manter-me diurnamente é uma provação pesada. Mas com a minha sobrevivência e a destruição desses putos em jogo, falhar não é uma opção! Eles tem de morrer! “O escroto do gangrel pode acabar sobrevivendo” esses gangreis são como baratas! “Mais vou matar ao menos a maior parte desses putos!” Eles não chegaram a ver a lua novamente. “Vocês vão se fuder por terem brincado comigo!” Movido pelo ódio e ressentimento, me movo com uma engrenagem bem lubrificada apesar de meus ferimentos e cansaço. Como se minha mente em pronta atividade suprisse a falência motora de meu corpo moribundo.

Chegando a cozinha, me valendo de meus sentidos vou rapidamente correr os olhos pelas janelas, vistoriando se continuam fechadas (como as tinha deixado na noite passada) enquanto vou em direção ao bujão de gás. “Eles não teriam motivo nem tempo para abri-las afinal”. A falta de circulação de ar no ambiente vem bem a calhar a meus planos. “Muito bem!” Sem tempo a perder, coloco o bujão de gás deitado no chão, de forma a ajudar o gás a se concentrar primeiro no chão, como é sua natureza, fazendo com que só comece a subir quando já estiver bem concentrado, o que deveria dar mais força a explosão e também nos dar tempo de fugir. Depois de ter aberto o gás em um canto no chão, no alto da pia acendo meu isqueiro zipo e o deixo acesso, sabendo que o fluido do isqueiro recém adquirido e pouco usado é mais que suficiente para manter a chama saindo no cômodo até que o gás a alcance e mande toda a casa e esses putos de um caralho pelos ares. Sorrindo ao imaginar os escrotos queimando, saio da cozinha e fecho a porta, finalizando sem perder tempo a preparação da ‘bomba relógio’ já armada e em contagem para detonação enquanto vou em direção ao carro na garagem para fugir dessa merda de lugar junto a Matilda!

(Off¹. Como foi um carniçal por muito tempo e especificamente tinha de fazer os trabalhos, ‘menores do bando’, Marko é bem familiarizado a formas como essa de encobrimento de vestígios, como mesmo já fez antes nessa crônica, ao explodir a casa dos O´Neil de forma semelhante).

(Off². Gás de Botijão: O gás de cozinha em botijão é chamado de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Esse derivado do petróleo é composto por gases à temperatura ambiente, mas que são facilmente transformados em líquidos sob pressão. Os botijões possuem pressão interna de 6 a 8 vezes a atmosférica para torná-los líquidos. Possui como composição média2 31,76% de butenos, 30,47% de propeno, 23,33% de butanos, 14,34% de propano, 0,3% de etano e 0,07% de pentanos. A mistura gasosa tem quase o dobro da densidade do ar1, sendo o butano sozinho quase três vezes mais denso, de modo que, se ocorrer um vazamento a tendência é que haja acúmulo de gás próximo ao chão. Isso é especialmente perigoso se o acúmulo não for percebido, pois dessa forma, o butano expulsa o ar respirável daquela região, podendo causar asfixia e levar à morte. Naturalmente, o acúmulo também pode gerar uma explosão caso alguma fonte de ignição seja acionada. Fonte: O Mundo da Química - Gás de Cozinha, https://www.omundodaquimica.com.br/curiosidade/gas_cozinha, acessado em 25 de setembro de 2019)
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 4:35 pm

Black Thief postou:


- talvez sim, mas ainda tenho que tentar

- Thief-Franchesca VtM Forum: Quando falava com o arcebispo, Francesca dizia com a voz alarmada:

- não! O bando que te falei que veio atrás da bloodlusty, é um bando infernalista!!! Marko descobriu isso!!!
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 5:02 pm

Franklin PdS 06/10; FdV 07/07; Vit Torpor
Dex +1
Força +1
Metamorfose 1



O Gangrel não queria saber mais de conversa. Aquele filho da puta teria o que merecia por invadir o refúgio de Franklin. Sua intenção tornava-se clara ao apagar a luz e dizer o que pretendia fazer:
“- Vou ter que matar você”
Franklin mal terminava a frase quando sentia um poderoso soco no peito. Seu corpo era arremessado contra a parede, sua cabeça batia contra a estrutura da parede fazendo o vampiro sofrer um choque. O combate já havia iniciado enquanto Franklin ainda pronunciava a última palavra.

E não parou por aí. Seu corpo ainda estava suspenso e em deslocamento no ar para chocar-se contra a parede quando ele ainda sentiu o segundo soco, agora na boca do estômago, mais fraco que o primeiro e o terceiro soco atingiu novamente o peito do vampiro quando suas costas colidiam-se contra a parede fazendo tremer toda a estrutura do cômodo. Aquele último soco foi tão potente que Franklin sentiu seus ossos do tórax se quebrarem e sua coluna era rompida, fazendo com que ele perdesse todos os seus movimentos instantaneamente. Era a primeira vez em sua não vida que o vampiro deparava-se com tamanho poder destrutivo, algo que ele tinha ouvido falar somente nas histórias, seres sobrenaturais com uma força fora do comum, capazes de arremessar carros e movimentar-se em uma velocidade quase imperceptível.

Mesmo um corpo vampírico tinha um limite. Os olhos de Franklin fechavam-se e ele não via mais nada...

Franklin PdS 06/10; FdV 07/07; Vit Incapacitado

As imagens da Guerra vinham na mente do vampiro. Ele estava andando há horas em uma missão de espionagem na Alemanha nazista e morria de sede. Chegou em um sítio, onde uma garota alemã de 5 anos, em sua inocência, ofereceu água ao soldado americano. Ele bebia como se não houvesse nada no mundo melhor que aquilo. Ele queria mais, mas a fonte da água esgotava... Alguém lhe tirava o jarro de água... o braço lhe era tirado, o ferimento cicatrizado e tudo que restava era apenas o doce sabor do precioso líquido vermelho que escorrera pelo canto da boca do vampiro. Assim ele acordava.

Estava em outro local, deitado em apenas um saco de linho. O pequeno cômodo abafado com cheiro de terra molhada. Havia terra no piso e nas paredes. Parecia uma caverna ou o porão de uma casa que tinha sido apenas cavado e faltava fazer o revestimento. Uma fraca luz de um pendente à bateria do canto de uma mesa. Na mesa com poucos objetos Franklin reconhecia os seus pertences, inclusive o olho. O sujeito da noite anterior à sua frente olhando para o cainita com um olhar curioso.
Seu corpo doía, ainda doía muito. A dor agora era sua companheira. Era como se agora, com o fim da adrenalina do combate ele sentisse todas as consequências. As pontas afiadas dos ossos quebrados rasgavam sua carne por dentro. Franklin não conseguia nem se mover.
- Eu só não te matei ainda porque você não me disse quem te enviou. Mas eu juro que se você não cooperar eu vou arrancar as suas pernas e te colocar lá fora quando tiver faltando 15 minutos para o nascer do sol.

Rolagens:
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 5:05 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 10/13; Força de Vontade: 1/8; Vit. Ferido Gravemente (-2) dex+1


Matilda concordava com o plano de Marko, embora ainda respondesse: - Desde que você não comprometa nossa fuga com o tempo que gastar para fazer isto, por mim está tudo bem.

Assim ainda faltando algum tempo para o anoitecer, Marko levantava-se. Ele e Matilda saíam do quarto. O rapaz estava na sala mexendo no celular e, quando viu Matilda e Marko saltou do sofá dizendo:
- Puta merda!
Conforme o combinado, Marko foi direto para a cozinha, ignorando a presença do garoto preparar o gás de cozinha. Enquanto isto ele ouvia Matilda dizendo com uma voz serena:
- Você colocará eu e ele no porta malas do carro, cobrirá os nossos corpos por inteiro com um cobertor e então fechará a tampa. Em seguida você vai dirigir até o hipermercado ou o shopping mais próximo, estacionar o carro em uma vaga coberta e aguardará dentro do carro até o anoitecer. Quando o sol se pôr, irá abrir o porta malas e contará até 5mil.

Àquela altura o gás já estava vazando, Marko colocava o isqueiro na posição desejada e então ia até o carro. Ele e Matilda se acomodavam no porta malas do sedã. O obediente rapaz tampava seus rostos e seus corpos com um cobertor, fechando a tampa. Marko adormecia novamente e não via mais nada.

Marko Cerveni Obertus, PS: 09/13; Força de Vontade: 2/8; Vit. Ferido Gravemente (-2)

O Tzmisce acordava novamente. Matilda já estava do lado de fora do carro e o rapaz em pé parado olhando para ele. Já era noite. Eles estavam em uma espécie de garagem coberta no subsolo de algum lugar. Marko via a inscrição B2, indicando o segundo andar no subsolo de algum estabelecimento de grande porte. Ele via umas luzes vermelha e azul piscando na parede. Assim que sai do porta malas vê que tinha uma viatura da polícia parada logo ali. Ele escuta o teor da conversa, algo como:
- Recebemos a informação de que esse carro estava parado há muito tempo aqui com o motorista dentro. Dizia um dos policiais.
- Não foi nada, seu guarda. O carro estragou e meu sobrinho não sabia o que fazer. Dizia a voz feminina.
- É você está certa, obrigado... Respondia o policial como se não soubesse porque tinha concordado e então a viatura deixava o lugar.
Matilda voltava e então finalmente falava com Marko.
- Finalmente podemos conversar normalmente. Terminava com um sorriso no rosto.
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 5:06 pm

Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)

"- não! O bando que te falei que veio atrás da bloodlusty, é um bando infernalista!!! Marko descobriu isso!!!"

Do outro lado da linha o Arcebispo respondia:
- Bom, então nesse caso alguém no inferno ficará muito feliz em receber as pobres almas desses infelizes. Obrigado pela informação, irmã.
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 5:06 pm

Black Thief postou:

Franchesca então responde:

- Me agradeça melhor fazendo essa ralé sofrer.

E após isso, se ele não falar mais nada, ela desliga e voltaria a ligar pra Anne
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 5:07 pm

Rebelk postou:


Franklin é despertado de seus devaneios pelo cainita da Bastarda e antes de mais nada observa bem o local, seus pertences e por fim encara novamente o sujeito. Ao tentar se mexer percebe que está com seu corpo todo quebrado;

*"...Então essa é de fato uma analogia da frase dos mortais... " Estou tão quebrado que mais parece que um caminhão me atropelou" ..."*

Assim que percebe que não pode se mover usa imediatamente sua vitae para curar seus ferimentos e quando é pressionado a colaborar responde:

*- Não se invade o refúgio de ninguém assim.*

Olha com uma expressão rancorosa e continua:

*- Ninguém me mandou, apenas acabei de chegar na cidade e quando você esbarrou em mim percebi que eu poderia encontrar algum lugar onde eu pudesse encontrar outros cainitas ou mesmo me alimentar.*

Tentando ficar sentado:

*- Olha, não sei quem você é, ou mesmo o que faz. Só quero a porra de uma informação sobre a merda de um velho, esse sim eu quero perseguir e matar. Você nunca vi mais gordo.*

Desvia o olhar com um tom ressentido, pois o Gangrel nunca havia encontrado um adversário tão formidável assim, um poder que ele inveja para si.
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 5:07 pm

Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)

Anne atendia o telefone e já ia dizendo:
- Tem um bando inquisidor no Novo México. Eles estão a caminho de Denver.
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Mensagem por Abigail Qua Dez 04, 2019 5:09 pm

Franklin PdS 05/10; FdV 07/07; Vit. Aleijado (-5d)


Franklin por fim não tinha outra alternativa. Precisa colaborar. Às vezes que não é possível derrotar o inimigo é melhor negociar.

“- Ninguém me mandou, apenas acabei de chegar na cidade e quando você esbarrou em mim percebi que eu poderia encontrar algum lugar onde eu pudesse encontrar outros cainitas ou mesmo me alimentar.”

- Parece que o que você diz é verdade. Tudo por causa de um mero ocaso do destino. Muito improvável, mas não impossível. Que seja, melhor assim... Pelo menos não está atrás dela.
Ele dizia a última frase com o olhar distante, era como se estivesse “pensando alto”.

“- Olha, não sei quem você é, ou mesmo o que faz. Só quero a porra de uma informação sobre a merda de um velho, esse sim eu quero perseguir e matar. Você nunca vi mais gordo.”

O vampiro soltava um sorriso e então, entre suas gargalhadas dizia:
- Eu não faço a mínima ideia a que velho está se referindo... mas eu conheço você... Sim! Eu vi você na TV! Você está famoso! Ah, e eu não sei se você está sabendo, provavelmente não... mas os Membros da Camarilla estão todos uivando atrás de sua vitae. Você conseguiu fazer com que o príncipe dedicasse uma Caçada de Sangue exclusiva para você!

O sorriso sumia do rosto e agora num tom sério ele emendava após uma pausa:
- Eu vi os pelos animalescos no seu corpo. Confesso que o motivo mais forte de não ter lhe matado foi isso. Nós, os filhos de Enóia, deveríamos nos unir, e não matar uns aos outros.... Novamente com pensamento distante ele comentava como se fosse para si próprio: - já não há muitos de nós para sairmos por aí matando uns aos outros.

Fitando Franklin, em silêncio, ele encerrava como se fizesse uma conclusão após toda uma exposição de fatos:
- Por outro lado você parece ser um chamariz de problema por onde passa. Não se comporta como um filho de Enóia, parece mais fanfarrão da Ralé. Balançando a cabeça em sinal negativo terminava: - És uma desgraça para o sangue Gangrel...
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Mensagem por Kane Sullivan Qui Dez 05, 2019 8:51 am

O caitiff olhava com atenção a saída da moça, pensava em como podia se desculpar por aquilo tudo e com certeza estava em seus planos procurá-la novamente e até quem sabe, tirá-la dessa vida. Procurava gravar em sua memória o cheiro do shampoo barato, o odor mais forte que podia captar vindo dela. Enchia o peito de ar, soltava vagarosamente e então voltava sua atenção naquele desconhecido, que respondia seus questionamentos. Ouvia e não deixava de reagir ao que ele dizia ‘Empresário do sexo?, Movimento de economia… Esse cara só pode estar de sacanagem’. Se segurava para não rir mas o sorriso forçado podia ser percebido. Kane achava engraçado o homem se valorizar tanto assim, era como se ele tivesse uma grande empresa de milhões e sustentava toda uma cidade. Aquele papo todo não deixava fazer com que sua atenção se dividisse com o caminho percorrido - Eu posso afirmar que eu nunca pensei por esse lado antes e realmente tem algum sentido - falava meio sorrindo apesar de ser verdade, pensar dessa forma nada mais era que ver o outro lado da moeda, e já dizia muito sobre aquele homem. - O que seria dos homens feios se não houvessem empresas como as suas não é mesmo ? - terminava com uma risada amistosa.

Ao chegar em um local que julgava ser um pub, olhava ao seu redor ainda dentro do carro e antes de sair ajeitava seu cabelo com a ajuda do reflexo do vidro. Saia, arrumava sua roupa e seguia atrás do cafetão. Acenava com a cabeça para o funcionário. Subia o lance de escadas, entrava na sala e se sentava em uma das cadeiras a frente. Mantinha uma postura ereta, dobrava a perna, analisava o local,  procurava rapidamente por alguma câmera aparente e em um tom mais amigável respondia ao homem - Sullivan - dizia só o sobrenome de propósito e era só isso que daria - E então, em que posso ser útil realmente, senhor? - perguntava.
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Mensagem por Abigail Seg Dez 09, 2019 3:14 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

Não havia sinais de câmeras ali, pelo menos não naquela sala. Um sorriso como de um velho lobo formava-se no rosto daquele homem quando Sullivan se identificava e perguntava o que dele era esperado.

- Eu fiquei impressionado com a forma com que você conseguiu lidar com os nossos "colaboradores." Dizia ele referindo-se aos capangas. - Você me pareceu ser um homem não só dotado de uma excelente condição física, como também um raciocínio rápido, inteligente, você é um homem que sabe como fazer as coisas. E nós precisamos de alguém como você para fazer o serviço de rua. Aqui dentro da boate elas estão protegidas, mas nossos serviços se estendem também nos pontos de rua. Esta cidade está infestada de oportunistas desonestos, que querem gozar do nosso serviço sem pagar por ele. Além disso não é incomum nossas funcionárias sofrem ameaças e agressões de clientes agressivos e bêbados que saem desses bares com o cú cheio de cachaça.

Colocando os dedos indicadores e polegar embaixo do queixo ele finalizava: - Se aceitar o trabalho considere essa arma sua e ainda receberá um bom dinheiro por seus serviços. O que me diz?
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Mensagem por Kane Sullivan Ter Dez 10, 2019 7:16 pm

Sentado naquela cadeira, em uma sala pequena, em um lugar desconhecido, ouvia a proposta daquele desconhecido e refletia sobre sua vida. Havia sido um bombeiro extremamente profissional, tinha orgulho em fazer parte de uma das instituições mais valorizadas pelo povo, a camisa vermelha representava esperança em seu entendimento. Era preenchido com adrenalina toda vez que era chamado para um ocorrência, tinha orgulho de falar onde trabalhava, o que fazia e ajudar quem necessitava… Tudo isso estava ficando para trás desde sua transformação. Estava havendo uma decadência onde o futuro lhe deixava com medo ‘O que eu me tornei?’ questionava-se com uma cara triste, olhando para o chão, como se a resposta estivesse ali. Desanimado, olhava no fundo dos olhos daquele sujeito, inclinava o corpo para frente e com uma voz suave fazia uma pergunta direta - Dado a sua surpresa pelo o que fiz, acredito que o dinheiro que irei ganhar valerá os riscos que aparecem por ai, não quero ser vítima de alguém que de cabo de meus seguranças como se fossem nada e deixar meu patrão mal falado por ai - Talvez fosse de muita ousadia tentar ludibriar alguém que tenha tamanha experiência em negócios mas acreditava em seu potencial, sua voz firme e seu poder de convicção (carisma+labia+voz encantadora)
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Mensagem por Abigail Ter Dez 10, 2019 7:40 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


Com um sorriso confiante o homem respondia a indagação de Kane como se ele pudesse ter total convicção do que falava, como se suas palavras se concretizassem no tempo:
- Com certeza você será muito bem pago pela habilidade e a coragem que possui, não tenha dúvidas disso. Mas, mais do que receber um bom pagamento, você desfrutará do nosso clube noturno sem pagar pela entrada, mesmo nos seus horários de folga e a bebida ainda sairá por 1/4 do preço normal. Além desses privilégios, no seu turno de trabalho não estará sozinho. Sempre que necessitar de ajuda basta pedir no walkie talkie. Há outros fazendo o mesmo trabalho em outros pontos e uma equipe motorizada sempre pronta para uma rápida resposta. Você nunca precisará agir sozinho se achar arriscado.
Com um semblante triunfante ele finalizava.
- Aqui somos uma família e cuidamos uns dos outros.
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Mensagem por Kane Sullivan Sáb Dez 14, 2019 7:07 am

Kane tinha total convicção que havia ludibriado aquele homem e havia conseguido uma oferta melhor que qualquer um. Os desfrutes que eram oferecidos não eram lá essas coisas já que jamais havia tido dificuldades em conquistar uma mulher e pagar por prazer era algo do qual ele não era muito fã. Nunca havia sido fã de bebidas alcoílicas, só em momentos casuais. Isso poderia ser usado como barganha, até como arma de conquista quem sabe. O que mais chamava atenção é o fato de nunca estar só, poderia usar isso para encontrar quem procurava, obter informações privilegiadas sobre um ou outro e até quem sabe, futuramente, ter sua gangue 'Quem diria que eu entraria para um gangue ou formaria uma um dia...' A oferta apesar de absurda e ir contra suas moralidades, ainda existentes, lhe agradava e trazia uma segurança até confortável. Enquanto o sujeito falava seu semblante era de conformismo, concordava e aceitava tudo de bom grado. A inversão dos fatores, das moralidades, do certo e do errado se transformavam e se confundiam em segundos, fazendo com que uma ideia ou até uma situação que jamais aceitaria, fosse pensada ou até tivesse algum impulso imediato de aceitação. Com os dizeres finais do homem, Kane mantinha sua postura rigida ainda do quartel, parecia feliz com seu novo trabalho apesar de saber das dificuldades que elas trariam mas pensava em uma nova experiencia 'Por um lado vai ser bom, devo aprender coisas nesse mundo, que jamais teria oportunidade para tal... Vamos tentar ver o outro lado da moeda.' Ao final, ele perguntava - Então... Chefe... Por onde começo - Falava de um jeito descontraído, dando uma forçava na palava chefe, tentando parecer descolado naquele mundo. Dava a mão para selar um acordo verbal. A palavra de um homem era levado muito a sério para o caitiff - Tem alguém que me devo reportar, algum coman... - interrompia, não completando a palavra e consertando rapidamente - Chefe de segurança, alguém? - finalizava.
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Mensagem por Abigail Qui Dez 19, 2019 5:09 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


Kane mergulhava em uma inversão de moral em uma velocidade alucinante. Sua humanidade mantinha-se intacta, mas o modo com que ele encarava a realidade já era bem diferente de antes do Abraço. Em outras épocas um trabalho como aquele seria algo inaceitável para Kane Sullivan. E as mudanças estavam apenas começando, sem dúvidas...

Após selarem o acordo com um aperto de mãos e perguntar o que deveria fazer, o homem à frente de Sullivan respondia:
- Você vai se encontrar com Kevin, no pavimento de baixo. Ele vai te passar as coordenadas. E quando estiver trabalhando jamais obedeça ordens que não venham de Kevin ou de mim. É importante que você saiba que existe outras "empresas" no ramo, que inclusive trabalham para tomar nossa clientela, com espionagem, sabotagem e usurpação de nosso território. Por tanto nunca confie em ninguém...

---
Após encerrado a conversa com 'o chefe', Sullivan deixava o escritório, descia as escadas e poucos passos depois encontrava-se com dois homens na porta do clube noturno. Um deles era um sujeito de aproximadamente 1,85m, corpulento, olhos claros, cabelos grisalhos, na casa dos quarenta e poucos. Batia com a descrição dada de Kevin. Ao ver Sullivan ele comentava:
- Então você é o sangue novo. Dizem que você deu uma bela surra no Russo. Ele terminava com uma risada. Muito bem, eu sou o Kevin, responsável pela segurança do nosso clube e das áreas de rua. Qual é mesmo o seu nome?
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Mensagem por Kane Sullivan Qui Dez 19, 2019 6:58 pm

Encerrada a conversa com seu novo 'comandante', onde muitas informações foram passadas, o caitiff descia para o pavimento para conhecer Kevin, o responsável pela segurança do lugar. As mudanças estavam acontecendo rapidamente, rápidas demais para qualquer um poder tomar consciência e adivinhar as consequências futuras 'Será que um vampiro pode servir humanos. Seria imoral? Será que tem alguma regra?' os questionamentos sobre o que era certo, errado, o que podia e não podia percorria sua mente. Será que sua raça poderia servir humanos, teria alguma regra, escondia sua nova natureza ou contava, quais eram os danos que isso poderia trazer como consequência a sua vida. Encontrava um homem alto, com cabelos grisalhos e olhos claros, batia com as descrições que havia pego, estendia a mão para cumprimenta-lo, abria um sorriso tímido e ao ouvir o que o homem dizia já tinha noção que as noticias por ali corriam rápido - Sou kane, prazer. E então, em que posso ser útil ?
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Frias Noites em Denver  - Inverno Vermelho - Página 3 Empty Re: Frias Noites em Denver - Inverno Vermelho

Mensagem por Abigail Sex Dez 20, 2019 9:41 am

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok


Com pouco tempo na presença de Kevin, Kane notava que o sujeito tinha um tique nervoso engraçado. Ele piscava os dois olhos simultaneamente por umas 2 vezes rapidamente e continuamente, de instantes em instantes.
- Muito bem Kane, você será o responsável pelas quadras K e L. As garotas que trabalham lá são essas: Então ele mostrava foto de 4 garotas pelo celular.
- O trabalho é simples. Fazer a segurança delas e evitar que outras garotas que não sejam essas fiquem nesse local.
O outro segurança que estava na companhia de Kevin tinha saído e agora voltava com um walkie talkie que era entregue a Kane.
- Por enquanto é isto, vamos ver como você se sai. Se não tiver nenhuma dúvida pode dirigir-se agora mesmo para o posto. Qualquer problema complexo demais para resolver sozinho, basta chamar no rádio.
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Mensagem por Kane Sullivan Dom Dez 22, 2019 7:46 am

O tique nervoso de Kevin abria um leve sorriso no rosto do caitiff que toda vez que acontecia abaixava a cabeça e procurava focar em um outro lugar ou alguém. Era difícil, tentava disfarçar mas a tentação de olhar exatamente para aos olhos do recém conhecido 'Que engraçado! Que nervoso! pensava ao repetir o gesto por Kevin. Olhava as fotos das mulheres e via se aquela que havia iniciado toda essa confusão estava entre elas 'Evitar que outras garotas fiquem naquele local se não as 'nossas' ok.' repetia os dizeres em modo de gravar e mostrando que havia entendido - E normalmente quais são os problemas enfrentados e em que situação posso chamá-los ? Pegava o radio, colocava no bolso, no lado ao contrario do que estava a arma. Após ter as respostas de suas perguntas ele ia para o posto, ficava sempre ligado na hora, com tudo isso acontecendo, havia esquecido desse pequeno detalhe, não podia mais se expor ao sol e não havia comentado isso com ninguém, talvez essa fosse uma barreira futuramente.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:02 pm

Black Thief postou:

A vampira então dizia :

- Tudo bem, o Larassa já está avisado também. Vai pôr a espada toda atrás desses caras, mas enfim querida. Como você está? As cacas estão tão divertidas quanto parecem?
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:02 pm

Rebelk postou:

: *"...- És uma desgraça para o sangue Gangrel..."*

Essas palavras foram um soco no estômago, o Gangrel não havia parado para pensar em nada disso desde a sua chegada na cidade, com tantos acontecimentos fora de seu controle, suas ações envorgonhariam o nome do clã? Franklin começou a refletir nesse ponto e se sentiu mais envergonhado ainda, não que de uma forma geral o que os outros pensam lhe afetasse, más, naquele momento sim.

*"...parece mais fanfarrão da Ralé..."*

Não que isso fosse de alguma forma ofensivo ao cainita mais a forma que lhe foi dito, Franklin mais parecia uma criança da noite causando muito estardalhaço por onde passa. Após alguns minutos em silêncio Franklin finalmente diz:

*- Você tem razão, estive me comportando como uma criança, não tenho como negar. Você também é um Gangrel?*

Uma pequena alteração quase imperceptível na expressão de Franklin, seria alívio? Gratidão?

*- Enóia? Nossa mãe!*

Uma expressão de curiosidade surge no rosto dele.

*- Vejo que existem muitas coisas que eu não sei sobre esse nosso mundo*

Franklin realmente não conhece sobre Enóia, más, sua última frase tem a intenção de fazer o sujeito acreditar que ele é uma criança da noite ou no máximo um neófito mal educado por seu senhor, levando em consideração o histórico Gangrel entre os Senhores e suas crias é possível que ele já deve estar pensa do algo do tipo.

Off: +1 pds para cura.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:03 pm

Winterfell postou:


Depois de argumentar um pouco mais, expondo racionalmente porque considero fundamental livrar-nos dos malditos (não mencionando propositalmente minha própria vingança pessoal) e frisando algumas vantagens a ventrue, Matilda enfim concorda com a explosão e satisfeito por não ser abandonado em uma casa prestes a explodir, finalizamos as preparações mentais.

Mal posso esperar pelo dia, ansioso por sair desta maldita casa e dar o troco nos putos. “Vocês vão assar como porcos”. O sofrimento a qual pretendo submete-los embala meu sono diurno quase como uma canção de ninar, levando-me a inconsciência enquanto peço ao Mais Velho que ao menos desta vez, nada de errado.... (Off. Plano e ações ao acordar, narradas no post anterior).

---xXx------xXx------xXx------xXx------xXx------xXx------xXx---

Assim que acordo por reflexo levanto-me devagar, como fazia comumente por habito para evitar espalhar desnecessariamente a terra, percebendo só um pouco depois que não há terra alguma que juntar... “Caralho”. Vai ver é por isso que estou me sentindo tão moído, “puta que pariu” meu corpo já não respondia bem antes, acumulando ‘incidentes’ deste a porra da hibrida e quando penso que vou enfim me restabelecer... aparecem esses arrombados de um caralho. “Porra! Vai tomar no cú! Sou alguma espécie de para-raios de merda!?!” Por que tudo que é treta fica se jogando no meu colo assim? “Se fuder! Já estou cansado desses escrotos da laia do Ivan!” Infernalistas só podem mesmo ser descritos como a praga da Espada. Ao me ajeitar um pouco melhor, sinto tudo doer. “Caralho...” Não que não estivesse doendo antes, essa xereca no peito quase já virou um ‘suvenir indesejado de estimação’, mas agora tá tudo duas vezes pior. Quase como se dor física e mental fosse um sinônimo de ‘Marko’ “eita porra...” Me contenho para que nenhuma queixa de dor deixe minha boca, não querendo demostrar mais fraqueza do que já demostrei. “MALDITA SEJA FRANCHESCA!” Como se me sabotar e fugir deixando-me para morrer já não fosse o bastante, a filha da puta ainda levou minha bagagem. “Me causando mais problemas mesmo agora! Harrrrr!” Fico muito puto, revendo sua traição na cabeça como um filme que não quero ver, mas ao mesmo tempo não consigo deixar de assistir. “Se ela não tivesse me interrompido quando aquele cuzão do Ralph estava para concordar...” Atribuo a pervertida a maior parte (se não toda) a culpa pelo fracasso da noite de ontem (Off. Megalomaníaco). “É logicamente culpa da interferência dela, meu plano não ter dado certo!” Fico muito pistolado, de todas os cainitas pensei que poderia contar com ela e agora isso... “Não...” mas logo paro de me isentar de minha própria cota de responsabilidades: “Eu falhei ao supor que ela seria leal, eu falhei quando comecei a contar com ela”. (Off. Unificador e Inteligência 4 Analítico) Claro que ela ainda era a grande responsável pela noite de merda que tive ontem (Off. Megalomaníaco) Mas quem diria que até eu, fosse ser ingênuo dessa forma. “Eu falhei como unificador ao baixar minhas defesas a uma suposta ‘aliada’, permitindo que ela me usasse e descartasse”. (Off. Trilha -1) Observando o que houve, ela foi mais ‘unificadora’ que eu. “Obrigado Franchesca, não vou esquecer essa lição”. A situação do ‘Devourers’ não é remediável, todo os cainitas que um dia comporão esse bando agora são inimigos. “Enfim...” Tento me acalmar, ainda sem sucesso. “Enfim...” Tento de novo, colocando aos poucos a cabeça no lugar. “Não posso ter isso como prioridade agora”. Afinal não estou fora de perigo e preciso assegurar minha sobrevivência e reestabelecimento primeiro.

Observando as luzes características da policia, me cubro com o manto de obscuridade (Off. Ofuscação 02) e saio precavido e devagar do porta-malas, observando o lugar, e a interação entre Matilda e os barris, enquanto tento me situar, observando o desenrolar dos acontecimentos e fazendo algumas notas mentais como:

- Nome do policial em seu crachá de identificação.
- Quantos policiais há na viatura.
- A placa da viatura.
- Se há câmeras visíveis na garagem. (Obs. Sei que cada viatura policial tem uma câmera, mas gostaria de saber se o andar B2 também possui alguma câmera visível).

(Policial 01): *- Recebemos a informação de que esse carro estava parado há muito tempo aqui com o motorista dentro.* (Matilda): *- Não foi nada, seu guarda. O carro estragou e meu sobrinho não sabia o que fazer.* “Ela está se virando bem”, não é necessária qualquer intervenção, o que sinceramente me satisfaz bastante. “Um problema a menos”. Continuo ‘fora de cena’ apenas observando a finalização do ato. (Policial 01): *- É você está certa, obrigado...* “Sinceramente esse dom dos Cruzados me viria muito a calhar”. Apesar das tribulações da noite passada, ou melhor, principalmente por causa das atribulações da noite passada, também desejo essa nova vertente de poder, eternamente interessado em tudo que de alguma forma me torne mais forte. “Ele já foi”. Assim que a viatura perde contato visual de nossa localização, desfaço meu ocultamento, revelando-me a Matilda, que logo comenta: *- Finalmente podemos conversar normalmente.*

*- De fato.* Ajo de forma receptiva e polida, tentando não transparecer a gravidade de meus ferimentos nem tão pouco meu esgotamento (física e mental) enquanto me recosto no carro (sutilmente como quem não quer nada, mas no fundo me apoiando) e converso. *- Quanto ás visitas* me referindo aos policiais *- suponho que o problema tenha sido o carro.* Olho sutilmente para o veiculo, que no final das contas era roubado *- por falar nele, um instante* entro no carro e começo abrindo o porta-luvas, vistoriando-o rapidamente em busca de algo dos infernalistas que possa vir a nos ser útil. *- Minha sugestão é que o troquemos,* comento ainda lá de dentro, enquanto verifico um outro compartimento. *- Embora você não tenha dificuldade com esse tipo de incomodo, ter essa constante é contra produtivo.* Terminando de vistoriar o veiculo (Off. O que encontrei?) *- Mas antes disso,* saio do veiculo, voltando a dar atenção completa a Matilda, deixando o tom coloquial de lado quando paro em frente a cainita lhe estendendo minha mão em tom solene. *- Você tem minha gratidão.* Como um Tzimisce (etiqueta), isso é o mínimo que tenho de fazer. Já que para mim, é impensável agir como um ‘tolo ingrato’ e não prestar algum referencia nessa situação. Agora, como ‘gratidão per si’ não tem qualquer utilidade dentro de minha mente pratica logo acrescento. *- Também reconheço sua intervenção e minha consequente divida.* Termino o aperto de mãos com essas palavras, deixando-a saber que diferentemente daqueles putos com quem ela estava, sou um sabá de verdade.

(Aguardo para ver como ela respondera a minha admissão de divida).

*- Espero que possamos nos auxiliar mutuamente, mas ainda que sigamos caminhos diferentes minha divida permanecera.* Sutilmente deixo-a saber que sou favorável a continuidade da nossa parceria, mas que, caso ela queira seguir separadamente, ainda manterei minhas palavras anteriores e ela poderá me requerer ajuda quando precisar. (Aguardo, possivelmente alguma resposta dela, depois perguntando): *- Como você acabou na situação em que nos conhecemos?* Pergunto interessado em saber algo mais sobre Matilda e aqueles filhos da puta.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:03 pm

Franchesca PdS 13/13; FV 4/7; Vit. Ferido (-1)


"Como você está? As cacas estão tão divertidas quanto parecem?"
A vampira demorava um pouco para responder, ela falava alguma coisa com alguém do outro lado da linha num idioma que a Degenerada não conhecia e parecia estar mexendo em algum objeto.
- Ah... o sacerdócio da inquisição é algo como enxugar gelo.
Talvez por estar realmente ocupada ou talvez a rispidez que os séculos traziam a alguns anciões, após uma nova pausa ela deixava as firulas femininas de lado, sendo direta e objetiva:
- O que você quer?
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:04 pm

Franklin PdS 04/10; FdV 07/07; Vit. Espancado (-2d)

“- Você tem razão, estive me comportando como uma criança, não tenho como negar. Você também é um Gangrel?”

O sujeito dava um sorriso como se aquilo fosse um sim. Reparando com mais calma, agora Franklin podia notar melhor seus aspectos físicos. Um homem com estrutura física normal, cerca de 1,75m, cabelos castanhos claros, nem curto e nem longos, olhos castanhos, a palidez na pele proveniente dos vampiros que só podia ser nota a curta distância como eles estavam. Havia uma cicatriz feia do lado esquerdo do seu rosto que Franklin poderia supor ter sido herança de algum ferimento muito grave, parecia um corte que começava próximo da boca e ia até a orelha.

“- Enóia? Nossa mãe!”
*A maioria dos Gangrel não conhecem a sua origem, não me assusta você não saber. Eu, até pouco tempo também não sabia.*

“- Vejo que existem muitas coisas que eu não sei sobre esse nosso mundo”

Um sorriso ainda mais largo surgia.
*- Agora você falou uma coisa da qual tem mais razão do que imagina! Você não tem ideia das coisas que existem nesse mundo!*
Ele falava de modo como se isso carregasse um pouco de experiência própria no assunto. Sorrindo como se achasse aquilo tudo engraçado ele continuava:

*- Mas eu já fui como você. Sair por aí, como uma criança imatura achando que poderia enfrentar o mundo todo sozinho... Acho que isso despertou uma certa empatia e eu não tive coragem de matá-lo... pelo menos, não ainda.* Ele terminava com um tom de mistério, que Franklin não sabia dizer se era uma piada ou se ele falava sério.
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:04 pm

Black Thief postou:


A vampira respondia:

- sim, desculpe, vou ser breve agora. Queria falar com você sobre aquele favor da catacumba com o Ivan. Eu quero entrar pra inquisição. Consegue me ajudar com isso?
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Mensagem por Abigail Ter Dez 24, 2019 12:05 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 09/13; Força de Vontade: 2/8; Vit. Ferido Gravemente (-2)*
*Rolagens nas próximas 24: - 1/2


Havia uma camera no B2 em uma posição que certamente pegava a posição do carro, do mesmo modo que sob o console da viatura havia uma câmera que também capturava as imagens da patrulha. O policial estava sozinho, com o nome de sargento Baker no uniforme.
Assim que a viatura ia embora Marko aproveitava para revistar o carro. Ele não encontrava nada. Aquele bando tinha sido esperto o suficiente para limpá-lo, o que condizia com o aviso que Matilda tinha dado ao Revenante sobre Ralph.
Então ele saía do carro e agradecia à Ventrue pela ajuda inesperada. Ela cumprimentava Marko e respondia:
- Eu não ficaria em paz com minha consciência deixando para trás um irmão da Espada nas garras de um bando sem escrúpulos.
“- Espero que possamos nos auxiliar mutuamente, mas ainda que sigamos caminhos diferentes minha divida permanecera. - Como você acabou na situação em que nos conhecemos?”
- Obrigada pela sua nobreza, Marko. Seus olhos direcionavam-se para o moleque e para o carro.
- Outra hora falamos sobre como acabei naquela situação. Posso adiantar apenas que não foi muito diferente de você. Mas agora precisamos cuidar de um assunto inacabado. O garoto... ele não tem utilidade, vez que é laçado a Ralph. Não acha melhor sairmos daqui?
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