Vampiros - A Máscara
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It's the end

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It's the end - Página 4 Empty Re: It's the end

Mensagem por NightChill Sex Mar 08, 2019 10:55 am

A dança dos mortos, a dança macabra, que se iniciara desde o momento em que Patricia apresentara Éric ao casal de cainitas, seguia. E, ao conseguir trazer Antoinette de volta ao grupo, evitando, elegantemente, que ela deixasse o clube e fosse ameaçar, ainda mais, Thompson – se é que ele ainda vivia –, fez com que Éric sentisse que passava a conduzir aquela dança de insultos e ameaças veladas. Começava a tomar um pouco de controle da situação e, ainda que não conseguisse prever as próximas jogadas, ao menos não se sentia mais tão às escuras.

Quando Antoinette o fulminou com o olhar, Éric fez questão de fazer o mesmo, enquanto sorria com os dentes um pouco mais à mostra – não os caninos, obviamente – em um sorriso quase maligno, de predador, que ele era. Ao ouvi-la mencionar Louis XVI e a guilhotina e escutou seu riso falso, não deixou de compreender a ameaça, da qual estava ciente desde que vira a aura e o olhar da mulher para a saída de Thompson. Não deixou, também, de julgá-la menos impressionante do que inicialmente havia pensado ser. Mantendo o sorriso, sem rir, contudo, respondeu, imediatamente, rápido, olhando-a no fundo dos olhos:

– Que ironia que você mencione Louis XVI. Marie Antoinette tampouco escapou da guilhotina, apesar de acreditar que estava acima de tudo e de todos, n’est-ce pas? Basta uma lâmina para um belo pescoço. – Disse a ela, de modo não apenas a retrucar, mas também de intimidá-la.

*Se for plausível, gostaria de tentar intimidá-la.

Ao caminharem pela pista de dança, uma vez mais procurou, discreta e rapidamente, rostos conhecidos, especialmente de cainitas, e, sobretudo, de Kingsley e, sem esperanças, por Thompson. Procurou, também, pelo olhar da bela indiana que conseguira enfeitiçar poucos minutos antes.

Acompanhou Patricia pela galeria, deixando que ela o levasse pela mão. Mantinha-se, contudo, atento aos passos de Dorian e de Antoinette, logo atrás. Quem seriam aqueles dois? E por que a hostilidade? Aquelas eram as perguntas que retumbavam em sua mente, como tímpanos de uma orquestra incessante. A verdade é que apenas o gosto por embates de palavras, cujas armas eram a inteligência, a acidez, a perspicácia e ameaças elegantemente veladas, além de um ativo instinto de autopreservação, o faziam permanecer ali presente, de corpo e de mente; pois estava cansado, desanimado. Deprimido. Vazio por dentro.

Ao atingirem o piso superior, perguntou-se se ir até lá teria sido uma boa ideia; mas não vira outro caminho que não despertasse as suspeitas de Patricia e não a pusesse em perigo. Ademais, tinha que cuidar da situação de modo diplomático – não sabia com quem estava lidando, efetivamente. Assim, era necessário manter-se firme, dar estocadas quando necessário, para mostrar sua segurança e sua força, ao mesmo tempo que não deveria iniciar um confronto aberto e direto.

Foi quando o piso pareceu escapar-lhe aos pés, pois sentiu um frio na barriga como se houvesse despencado do alto do Empire State Building, direto para um fosso profundo, negro, frio e interminável. Vira o quadro e identificara Barbara, imediatamente. Ao ouvir Patricia mencionar que se tratava de um autorretrato daquele homenzinho odioso, sentiu o vitae em seu corpo morto ferver. Jamais fora dado a ciúmes, sempre adepto da mais absoluta liberdade sexual, que aplicara durante toda sua vida e, após a morte, mantivera, como pretexto para alimentar-se, sentir-se vivo e criar laços com pessoas com as quais queria cercar-se. Com Barbara, a coisa, aparentemente, mudara. Ter bebido do vitae dela havia criado nele uma forte emoção de desejo e, até mesmo, de posse.

Apesar de tudo que ocorria dentro de si, era necessário parecer impassível, absolutamente indiferente àquela pintura e o que ela apresentava. Era imperativo fazer parecer para os olhos de Patricia, de Antoinette e de Dorian, que, para Éric aquele era um quadro qualquer, de uma mulher qualquer, com um rosto orgástico qualquer. Para isso, tentou fixar-se nos defeitos da pintura: nada inovadora, pretensamente realista, de um romantismo pueril e de um vermelho exagerado. Era naquilo que deveria fixar-se e  deveria abstrair a representação de Barbara. Aquela cena, aliás, poderia ser completamente dissociada da realidade e haver sido retratada, toscamente, para atingi-lo.

*Se for necessário fazer qualquer rolagem para que Éric se mantenha impassível, gostaria de gastar 1 ponto de FV.
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Mensagem por Lipe Sex Mar 08, 2019 11:49 am

Theon



Jeb escreveu:Nunca vi cê aqui na área.
. . .
Meu nome é Jeb.

A truculência do vampiro só não me surpreendia mais do que a sua força!
Eu me limpava e tentava ficar de pé, antes de um próximo soco dele.

— "Então essa é as boas vindas daqui, gostei. Meu sangue começou a ferver..."

Eu me concentrava no som e qualquer ruido que pudesse entregar a localização do tal de Jeb! (Força de Vontade para localizar ele pelo som)
Achando ele, eu o ataco com um soco de garras!

— "Então Jeb, sou um forasteiro, e estava de passagem, procurando por sossego e um lugar sem problemas, acho que não tive muita sorte, por enquanto. Você é o dono daqui?"
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Mensagem por Antony Salon Sex Mar 08, 2019 3:57 pm

Em fim chegava ao meu local de destino, tudo parecia normal para o local que era. Buscava um local para estacionar o carro, parando e trancando-o pelo alarme, dava mais uma conferida na roupa para ver se estava tudo ok, pegava as armas e os carregadores, deixaria as espadas no carro elas me ofereciam um pouco mais de dificuldade para esconde-las sobre a roupa.

Caminhava em direção a entrada do Velvet Lounge, se nada me parace antes logo eu estaria dentro do local ai era só localizar esse tal de Asmai, bom provavelmente não seria muito fácil realizar esta façanha.


OFF> Caso nada me impeça de entrar o local continuamos lá dentro, verifiquei minha roupa para saber se não há barro, caso haja trocarei de roupa antes blz.
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Mensagem por Zed Sex Mar 08, 2019 6:23 pm

Após bater o carro e ficar de cabeça para baixo, Steve, não estava no melhor clima para piadas, era compreensível. “Se eu batesse o Tenente eu não iria querer um babaca falando merda no meu ouvido logo em seguida.” Dezmond por um momento se imaginou na situação do mortal, mas não queria gastar muito tempo pensando em situações de risco, entrou logo o veículo e fez o que deu para libertar a vítima. Tendo que causar um pouco mais de estrago no carro. “Não que isso vá sair da garagem por uns dias.”

Dez não era o único a sentir o cheiro de gasolina, Steve também detectava e apressava ainda mais seu salvador. – Relaxa a bunda ai cara, antes que eu mude de ideia sobre te salvar. – Brincou enquanto tentou ignorar a ausência do policial e seguiu ajudando Steve e sair do veículo batido. Mas suas palavras não eram mais do que ameaças vazias, ele não deixaria a vítima para trás sem o menor amparo.

Enquanto ajudaria Steve a se apoiar e chegar ao outro lado da rua, onde estariam mais a salvo da explosão, Dezmond também procurava por sinais do policial por perto, bem como sua moto. “Ele subiu e saiu sem que eu notasse?” Se perguntava a procura do veículo. O pânico teria sido tanto ao ponto dele não notar o barulho do motor da moto?

Chegando ao outro lado, deixaria Steve em um local protegido da chuva, debaixo de um toldo ou algo do tipo, para que assim pudessem conversar melhor. – Eu sou Stuart. – Usou o primeiro nome que apareceu na cabeça, o de seu irmão mais velho. – Você por acaso se lembra de acertar uma moto na batida? – Até mesmo começou a questionar sua lucidez, teria sido apenas uma alucinação pelas drogas? “Não... Não parecia uma alucinação.” E também havia entregue um pouco de sangue ao policial, talvez aquilo tivesse reagido e permitido que ele fosse embora. “De certa forma, missão cumprida, mas é seguro deixar esse doido por ai? Eu nem sei o que ele se tornou...” Um vampiro? Continuava humano? Um dos tais carniçais de quem ouvira falar?

Isso ficaria para depois. – Consegue chamar por ajuda? – Confirmaria antes de mais nada. – Tem um bar mais pra lá. Podemos esperar ali, quer uma carona? – Caso Steve aceitasse, iria ajuda-lo a chegar até o Corolla e então seguir até o estabelecimento, dirigindo vagarosamente e mantendo os olhos atentos nas redondezas a procura do policial desaparecido.

Considerando que chegassem até o Doug`s Bar, Dezmond procuraria um local adequado para estacionar, trancar o carro e todo o procedimento de segurança padrão antes de ajudar, se necessário, Steve a chegar no interior do local. Sentando em uma das mesas acompanhado do acidentado, Dez iria manter olhar em volta a procura de contato visual com uma garçonete, de forma que ela viesse até a mesa. Usando seus poderes, antes de começar a fazer perguntas suspeitas, daria uma olhada no estado emocional do(a) atendente, era um bom início para saber de que modo seria melhor proceder.(Auspícios 2)
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Mensagem por Samuka Sáb Mar 09, 2019 7:39 pm

Eric


















Nessa dança quem não sabe dançar, simplesmente, morre. Eric, porém, sabe dar algumas passadas. Que bom, para ele. Antoinette parecia surpresa, e erguia levemente suas sobrancelhas ao ouvir a replica de Eric à sua clara ameaça velada.








NightChill escreveu:



– Que ironia que você mencione Louis XVI. Marie Antoinette tampouco escapou da guilhotina, apesar de acreditar que estava acima de tudo e de todos, n’est-ce pas? Basta uma lâmina para um belo pescoço. – Disse a ela, de modo não apenas a retrucar, mas também de intimidá-la.










Eric, então, devolvia o olhar, e também a fulminava. Os dois se encaravam ignorando tudo ao redor, como se enfrentassem numa justa.








Rolagem:









Se encaravam, porém os olhos dela eram fatais. A escuridão que envolvia a aura dela parecia refletir nos olhos, um olhar obscuro e mortal. Olhos da própria morte, era o que vinha na mente de Eric acompanhado de um certo medo. Ele, então, desviava o olhar primeiro. Aquele olhar de Antoinette dava medo. Patricia vinha até Eric, e puxava-o pela mão. “Vamos, gente”. Dizia ela sorrindo. Talvez por isso, pelo medo, Eric procurasse mais assiduamente por seu Sire. Se sentia em desvantagem em sua própria zona de conforto? Os olhos de Eric percorriam toda a pista atrás de Kingsley, e não conseguia encontrá-lo. Mas, encontrava a moça indiana. Ela não deixava de observar Eric, mesmo que naquele momento o sentimento dele fosse mais de medo do que sedução. Com muito custo chegavam nas escadas de bronze negro, após passarem em meio de uma multidão que se chocava, se agarrava e se beijava uns aos outros freneticamente. Subiam-na, e logo que chegaram na referida obra de Dorian, Eric entrou em choque. Muitos sentimentos se misturaram ao seu medo anterior. Raiva. Ódio. Ingenuidade.








Off:









Eric, porém, tentava se agarrar ao fio da razão. Ele reunía forças interiores para não se perder naquela situação, e deixava seus sentimentos de lado. Há momentos que precisamos ter sangue de barata, né, Eric? Ele, então, tomava uma postura crítica, e muitas questões surgiam em sua mente. Uma se sobressaía das demais, certamente. O motivo da tristeza de Dorian seria o mesmo de Eric? Seria muita coincidência. “O que achou?”. Perguntava Patricia abraçando e despertando Eric de seu transe. Ela, talvez, queira lá no âmago reproduzir a cena do quadro. Dorian permanecia em seu silêncio com o mesmo olhar perdido, mais ainda diante da pintura. E Antoinette… Ué, agora que Eric se deu conta, cade ela? Só estavam os três ali.








Status:


Última edição por Samuka em Dom Mar 10, 2019 9:14 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Equívoco na penalização do teste devido a síndrome de narrador, em não aceitar o sucesso do jogador)
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Mensagem por Samuka Dom Mar 10, 2019 4:19 am

Dezmond




Zed escreveu:

– Eu sou Stuart. – Usou o primeiro nome que apareceu na cabeça, o de seu irmão mais velho. – Você por acaso se lembra de acertar uma moto na batida? – Até mesmo começou a questionar sua lucidez, teria sido apenas uma alucinação pelas drogas?


Valeu mesmo, Stuart…”. Dizia ele se apoiando no carro, e completando. “... Lembro, sim, peguei um tira na moto. Aliás, olha ela ali. Mas cade ele?”. Perguntava Steve. A moto confirmava que não era nenhum tipo de alucinação. Restava saber sobre o corpo do policial, o qual jazia no chão até uns instantes atrás. “Cara, não foi nada, deixa porra de tiras pra lá. Olha a merda que tá dando com um só. Eu estou bem”. Respondia ele à sua pergunta, e tentando passar uma impressão que estava bem. Steve estava muito machucado, e mancava de uma perna. “Po, cara, seria uma boa, bora pra lá”. Concordava ele com a idéia. Dezmond, então, ao se aproximar dele, viu-o ser puxado pelas pernas de volta para o interior do carro. Steve gritava desesperadamente. “Tira essa coisa de mim, tira essa coisa de mim”. Dizia repetidamente em meio ao desespero que tomava ele.


Última edição por Samuka em Dom Mar 10, 2019 9:15 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Samuka Dom Mar 10, 2019 9:13 pm

Theon



As gadanhosas mãos de Theon tocavam a poça, ele se levantava, com dificuldades mas se levantava. Apesar de sua condicão quase sobrehumana, que adquiriu após aquele inesquecível encontro com Malaquias, ele estava ferido, e isto o incomodova. Theon podia ouvir a besta bater na jaula do seu subconsciente. Ela estava doida para romper as grades da sua mente, os grilhões da sua humanidade, e se libertar, ainda mais depois de invocar os poderes dela. Theon, então, corria na direção do “Jeb” dizendo.


Lipe escreveu:

— "Então essa é as boas vindas daqui, gostei. Meu sangue começou a ferver..."


E desferia um golpe com uma de suas mãos.


Rolagem:



As garras cortavam o ar indo em direção ao vampiro, o qual se esquivava. Theon, então, tomava certa distância. Estava diante de um oponente habilidoso, e perguntava.


Lipe escreveu:

— "Então Jeb, sou um forasteiro, e estava de passagem, procurando por sossego e um lugar sem problemas, acho que não tive muita sorte, por enquanto. Você é o dono daqui?"


It's the end - Página 4 S-l30010




O tal “Jeb” olhava para Theon rindo. A chuva os molhava. Por uns segundos apenas se ouvia o barulho dela, até que ele disse jogando os cabelos molhados para trás. “Mas como você fala. Não, não sou… Sou tipo doberman, só o vigia”.


Off:
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Mensagem por Zed Dom Mar 10, 2019 10:54 pm

Steve não aparentava ser a melhor das pessoas. Dezmond era capaz de entender a acompanhar a linha de raciocínio da vítima, após um acidente seria completamente válido a preocupação com a própria vida, o desespero em ficar preso no carro com risco de explosão. Porém, quando “o perigo acabou”, ele continuava a não demonstrar o mínimo de empatia pelo policial que havia atropelado. Um completo e total egoísta, que fazia até mesmo o Caitiff se questionar se salvá-lo tinha sido a melhor escolha. “É por gente como ele que o mundo tá do jeito que tá...” Ainda assim ele seguia ajudando a vítima até que um acontecimento podia mudar tudo.

Alguma coisa surgia de lugar algum, avançando contra a perna do piloto ferido e o puxando de volta para o carro. – HELL NO! – Disparou de imediato, colocando-se a correr até Steve e se jogando no chão no último segundo, lançando sua mão e berrando para o rapaz.(OFF: Uso 1 FV aqui pra interceptar o Steve a tempo) – SEGURA MINHA MÃO SEU INÚTIL DO CARALHO! - Dezmond havia recém salvo Steve do carro explosivo, não deixaria seus esforços serem inutilizados por o que quer que estivesse o puxando.

Primeiramente, precisava interromper o puxão, uma vez que tivesse agarrado a mão de Steve. Bombearia o sangue pelo corpo, sentindo o fervor da vitae aumentar sua força. (+ 1 Força/-1PS) Usando sua própria força, faria resistência ao que tivesse puxando o motorista. Parando completamente o puxão, ou ao menos reduzindo a velocidade com o qual Steve era tragado, tentaria se reposicionar, de forma a permitir que Steve se ajudasse a se puxar. Ao mesmo tempo, como um cabo de guerra, puxaria o corpo do motorista, ao mesmo tempo que tentaria identificar o que quer que estivesse o puxando. Já considerando usar suas presas para cortar qualquer tipo de corda, vinha ou tentáculo magicamente criado. “Por que caralhos estão nos atacando!?” Ele já estava assumindo o ataque, fazia muito sentido na cabeça dele. Só não sabia dizer o responsável. “O policial tinha poderes e se revoltou por que tentámos mata-lo?” Teorizou a princípio. “Algum monstro nessa esquina se irritou com o barulho?” Aquele era um momento onde sua inexperiência com o mundo das trevas se tornava mais clara, porém mesmo assim ele tentava se manter calmo, analítico e logico. Ao mesmo tempo que continuava a se arriscar pela vida de um completo estranho.

Considerando que Dezmond conseguisse ajudar Steve a se libertar, a primeira coisa que faria, seria apressar o motorista a correr até o Corolla, a maldita perna ferida seria um atraso, por isso Dez já se via carregando o ferido no ombro se assim suas forças permitissem. Apressadamente entraria pela porta do motorista, empurrando Steve para o banco do carona se necessário, ao mesmo tempo que tentando ligar o carro antes mesmo de fechar a porta para que assim pudesse colocar a marcha ré e sumir daquela esquina tenebrosa onde só acontecia tragédia.
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Mensagem por Samuka Seg Mar 11, 2019 5:03 am

Antony







O porta-mala fechava, Antony se virava em direção ao Velvet Lounge e atravessava a rua colocando as balas no bolso. Passava por um poste vitoriano, que “lutava” contra aquele temporal para iluminar algo, e por um vagão de trem pintado de vermelho com algumas lâmpadas de neon. Antony caminhava por um beco entre o pub e a parede de uma grande loja de conveniência ao lado. Tão logo se aproximava da porta de entrada do pub, era possível ouvir o som abafado da música em seu interior.


Off:



Ele abria a porta e entrava. O ambiente era iluminado somente com luz vermelha. Tudo era vermelho, e escuro. Havia um openbar nos fundos, algumas mesas no salão e um palco no outro extremo com uma banda tocando. O pub estava relativamente cheio. Como encontrar Asmai agora?
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Mensagem por Lipe Seg Mar 11, 2019 9:20 am

Theon



A amizade nascida no campo de batalha é duradoura, a que nasce de lados opostos é mais ainda! Ou pelo menos, é o que os anos de existência me ensinaram...

— "Então, senhor vigia, o que você protege aqui? O que há de tão especial no meio do mato!?"

Eu ataco novamente o violento Jeb, o doberman. Desfiro dois ataques, primeiro com a mão esquerda, e depois com a direita. Em ambos os casos, usando as minhas garras, claro.

Independente do sucesso do ataque, eu digo:
— "E eu suponho que a regra aqui é atacar antes de perguntar? Como eu faço para apenas ter sossego, ou poder ir embora?"
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Mensagem por NightChill Seg Mar 11, 2019 10:31 am

Justo quando Éric pensava assumir o controle da dança, Antoinette conseguira pisar em seu pé e desestabilizá-lo. Seu olhar fulminante encheu o corpo dele de medo. Sentiu um frio intenso e repentino, quase capaz de fazer gelar seu próprio vitae, o que o forçou a desviar seu olhar do dela. Talvez Antoinette fosse, sim, terrível como ele imaginara inicialmente e o comentário desastrado sobre Louis XVI houvesse sido um mero deslize, uma distração, um excesso de confiança por parte dela.

Já no piso superior, de frente para a pintura e logo após a luta interna que travara consigo mesmo, para manter o controle e não deixar transparecer o tsunami de sentimentos que lhe invadia e ia ameaçando derrubar seus pilares de autocontrole e segurança, Éric sentiu-se só. Terrivelmente só, como nunca antes. Estava ali, sem saber o que ocorria, com certeza, sem saber com quem estava lidando e por que estava aquele casal ali, com o pior dos intuitos.  Não se sentira assim quando chegara àquela cidade com Kingsley. Não se sentira assim sequer em meio à Batalha de Nova Iorque, da qual apenas participara indiretamente, auxiliando seu Senhor diligentemente. Não se sentira assim, tampouco, durante aquele punhado de anos em que Kingsley lhe havia concedido a liberdade e Éric havia sido reconhecido pelos demais cainitas como um membro pleno daquela sociedade. Estava só e poderia contar apenas consigo mesmo.

“O que achou?”, ouviu Patricia perguntar-lhe e abraçar-lhe. E aquilo o trouxe de volta para a realidade, para aquele momento específico, presente. O que achara? Achara aquela pintura ridícula, grosseira, odiosa e infantil. Sua crítica, certamente, não era imparcial. A verdade é que, naquele momento, ele desejava saltar e destroçar a carne, o corpo, a alma de Dorian com suas próprias presas, como se fora um animal raivoso, mastigar seu coração, seus pulmões e devorá-los aos pedaços, apenas para regurgitá-los em seguida, como o ápice do escárnio e do ódio que sentia por aquele homem. Mas, controlado, racional, sabia que nada daquilo lhe serviria. Se fosse vivo, respiraria fundo. A dança deveria seguir. O xadrez deveria ser jogado.

Foi quando Éric se deu conta de que Antoinette não estava mais entre eles. Aquele frio, aquele medo e aquela solidão voltaram a invadi-lo e atingi-lo como se um punhal lhe penetrasse o corpo morto, substituindo, naquele momento, o ódio cru que sentira. Era preciso mudar de postura. Era preciso pensar e agir rápido. Rajadas de pensamentos lhe percorreram a mente. Antoinette estava contra ele e estava indo ao encontro de Thompson e das duas loiras. Queriam destruir o carniçal para enfraquecê-lo ou capturá-lo para conseguir alguma informação que permitissem atingi-lo. Dorian não sentia ódio, sentia tristeza e parecia tão perdido quanto Patricia naquele jogo obscuro. E Dorian conhecia Barbara e talvez fosse isso que o estivesse deixando naquele estado, tão parecido ao que ele mesmo sentia. Barbara era o centro de toda a questão. Haviam descoberto seu envolvimento com ela? Ela havia desaparecido e o estavam culpando? Tudo era possível.

*É possível utilizar Presença 1 – Awe, novamente? Se sim, gostaria de usar.

Abraçou forte Patricia contra si, a fim de mantê-la consigo e protegê-la. Naquele instante, a mulher era mais valiosa que o carniçal, que talvez já estivesse perdido. Não lhe respondeu o que achava da obra imediatamente. Apenas sussurrou em seu ouvido:

- Love, preciso que confie em mim e fique comigo, aconteça o que acontecer.

Mantendo seu braço esquerdo ao redor de Patricia e ela junto a seu peito, olhou Dorian nos olhos e, surpreendentemente, sorriu. Contudo, era aquele sorriso predatório, bem aberto, com os dentes bem visíveis, ainda que os caninos estivessem retraídos.

- Acho a obra... intrigante. Sim. – Disse, inicialmente, de forma calma, até prosseguir, com um crescendo em sua voz, avançando com seu olhar e seu corpo em direção ao homem, lentamente. – Mas... quem é essa mulher, Dorian? Onde está Antoinette, Dorian? O que ela quer com Thompson, Dorian? E o que vocês querem comigo, DORIAN? - Voltou, então, repentinamente, a reduzir o tom, mantendo, contudo, o olhar e o sorriso vil - Me ajude a te ajudar e as coisas podem seguir de um modo diferente.

E dissera o nome do homem com ênfase, de forma dura, repetida como as batidas de um martelo de ferro contra uma barra do mesmo metal. Ao mesmo tempo que dizia aquelas palavras, acariciava levemente Patricia, sempre a mantendo consigo, como se aquele gesto fosse capaz de acalmá-la, mesmo diante de uma situação de crescente gravidade e hostilidade.
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Mensagem por Antony Salon Ter Mar 12, 2019 7:39 pm

Chegava ao meu destino, a chuva ainda caia, bom depois de tudo que eu havia passado essa noite ao menos minhas vestias ainda me permitia caminhar entre os normais, pelo menos os que não tinham lama pelo corpo, um pouco molhado, mas ainda sim poderia adentrar o local sem me preocupar com a roupa.


Havia tempo que eu não entrava em um local como aquele, não que eu não me sentisse em casa, mas talvez a casa não fosse como eu esperava e eu só saberia quando adentrasse o local.


A música embalava o hit do local, as vezes um bom rock era necessário para exorcizar a alma, não que eu me consideraria um ser com alma, talvez as trevas já tivessem a tomado a muitos anos. Me dirigia para a entrada do Velvet Lounge, se necessário pagaria o valor para a entrada se não, simplesmente entraria pela porta do recinto, dava uma boa olhada pelo local, queria saber qual o público que o frequentava e ver se alguém se destacava entre eles, quem sabe poderia ser Asmai.



OFF>
Blz, se a roupa esta apresentável esta bom.
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Mensagem por Samuka Qua Mar 13, 2019 8:28 am

Dezmond



Ao ver Steve ser puxado, Dezmond corria para acudí-lo gritando.


HELL NO!



Steve se debatia, e Dezmond lançava-se para tirá-lo daquela estranha situação vociferando.


SEGURA MINHA MÃO SEU INÚTIL DO CARALHO!



Me tira daqui, porra! Esse motherfucker tá mordendo minha perna”. Falava ele agarrando sua mão desesperadamente com o pavor estampado no rosto. Dezmond, então, pode ver dois olhos vermelhos brilharem na escuridão do interior do veículo. Era o policial, e estava com um aspecto assustador mastigando a perna de Steve.”Argh!”. Gritava ele ao ver a perna sendo dilacerada.


Rolagem:



Dezmond, então, levantava Steve, que conseguia tirar sua perna da boca do policial. “Que maluco é esse?”. Ele perguntava assustado. Servindo de apoio, Dezmond ajudava-o chegar até o seu carro. Ele mal conseguia apoiar a perna mordida, e ensanguentada, mas os dois seguiam rapidamente. Dezmond abriu a porta do motorista empurrando Steve para o carona e ao entrar, viu o policial completamente sujo de sangue. Ele gritava algo incompreensível exibindo suas presas, e se colocava a correr na direção de vocês, mesmo com uma fratura exposta na perna, que era possível ver o osso de sua canela. Dezmond, então, entrava no carro e o ligava.


Rolagem 2:



Antes, porém, que pudesse engatar a primeira e pisar fundo no acelerador, o policial surgia na janela.


Rolagem 3:



Ele batia inultimente contra o vidro da janela, apenas manchando de sangue. Dezmond, então, pisava no acelerador e arrancava com o carro, deixando o policial para trás. Chegando na esquina do Doug's bar, o carro de Steve explodiu. “Não! Meu carro”. Lamentou ele gemendo de dor.
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Mensagem por Samuka Qua Mar 13, 2019 12:23 pm

Eric



Entre a razão e a emoção, Eric escolhia a razão, e pôr seu adversário contra a “parede” fazendo-o falar. Afinal, estaria diante de um não tão formidável quanto deveria ser Antoinette, a qual não estava mais ali. Putain de merde. Ele, então, colocava sua mão sobre a fina, e bela, cintura de Patricia trazendo para a dele. Ela olhava para Eric ansiosa pela resposta quando este, então, se inclinava para o ouvido dela sussurrando.


- Love, preciso que confie em mim e fique comigo, aconteça o que acontecer.



Claro”. Respondeu ela, e de maneira que seus lábios tocavam levemente no ouvido de Eric. A voz suave de Patricia era sedutora. Eric, então, virava para Dorian com um semblante sarcástico dizendo.


- Acho a obra... intrigante. Sim. – Disse, inicialmente, de forma calma, até prosseguir, com um crescendo em sua voz, avançando com seu olhar e seu corpo em direção ao homem, lentamente. – Mas... quem é essa mulher, Dorian? Onde está Antoinette, Dorian? O que ela quer com Thompson, Dorian? E o que vocês querem comigo, DORIAN? - Voltou, então, repentinamente, a reduzir o tom, mantendo, contudo, o olhar e o sorriso vil - Me ajude a te ajudar e as coisas podem seguir de um modo diferente.



Rolagem:



Dorian olhava para Eric como se fosse um vira lata convencido a dar a patinha. “Eu pintei ela, uma conhecida. Não sei de Antoinette. O que quero com você, como assim!?”. Balbuciava ele.


Off:
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Mensagem por NightChill Qua Mar 13, 2019 2:22 pm

Ouvir o consentimento de Patricia, sentir seus lábios e seu toque era reconfortante e assegurava a Éric que a tinha ao seu lado e, por isso, protegida, ao menos no momento. Aquilo lhe dera segurança para agir da forma que passara a agir em relação a Dorian – uma mudança de atitude repentina, mas necessária. Com sua experiência, Éric sabia que poucas coisas eram tão valiosas quanto misturar sedução e ameaça. Cortesia e medo. É melhor ser temido que ser amado, mas ser temido E ser amado é muito mais efetivo. E aquilo Éric aprendera não apenas com Maquiavel, mas durante toda sua vida na alta sociedade e, durante aqueles 25 anos de não-vida, no seio da Camarilla. Ao ver Dorian balbuciar e ao escutar o que ele dissera, Éric teve certeza de que a nova postura adotada estava começando a produzir resultados.

As palavras de Dorian permitiram a Éric compreender, rapidamente, que aquele cainita era apenas um peão no jogo de Antoinette e de quem quer que estivesse por trás dela. Será que ele havia sido levado ao clube, unicamente, para transmitir uma mensagem indireta, por meio de sua pintura, e agir, em seguida, como uma mera distração? Formava-se, em sua mente, também, a convicção de que Dorian não era um membro do Sabá. Não tinha a postura, a ferocidade. Antoinette, por sua vez, poderia ser qualquer coisa.

- Dorian, Dorian, Dorian. Preciso de respostas rápidas e acho que é muito importante, para você, também, dar essas respostas para mim. Talvez estejamos todos no mesmo barco. – Disse a ele, com a intensidade mais branda que assumira ao final de sua última fala. Não mais sorria.

Enquanto dizia aquelas palavras, Éric tomou, do bolso de seu paletó, o celular. Apertou o número de chamada de emergência, que o ligaria rapidamente com o telefone de Thompson. Com seu braço esquerdo, mantinha Patricia confortavelmente aninhada junto a seu corpo. Ao mesmo tempo que fazia a chamada, e enquanto esperava que ela fosse atendida, prosseguiu indagando Dorian:

- Qual foi a última vez que você viu essa mulher, meu caro? E me diga: quem é Antoinette? – As palavras eram ditas de forma branda, ainda, mas o olhar fulminava o cainita, de forma a transmitir a seriedade do que estava acontecendo.

Caso a chamada de telefone seja atendida, Éric esperará ouvir a voz de Thompson, para então lhe dizer:

- Perigo iminente. Venha rápido para o segundo andar. Use a escada de incêndio. – As palavras eram ditas com firmeza, mas sem alarde, até mesmo com frieza.

Caso a chamada não seja atendida, digitará uma mensagem para Kingsley:

- Antoinette quem é perigo urgente

Por um segundo, Éric sentiu-se, novamente, com algum controle sobre a situação. Mas os instantes anteriores já tinham lhe ensinado a não se enganar outra vez. Sabia que o perigo era iminente e que havia muito mais perguntas do que respostas. Uma noite em que pensara que iria apenas realizar um favor para Patricia e tentar tirar Barbara da cabeça, estava provando ser exatamente o contrário.
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Mensagem por Zed Qui Mar 14, 2019 7:31 am

Steve era um coitado azarado, que após virar o carro, perder uma corrida, se tornar um assassino (Acidentalmente? Só agora?), ser resgatado por um imbecil mal-educado ainda tinha de lidar com um policial recém revivido, completamente descontrolado e sedento. Sua perna era ferida gravemente no ataque, estando por hora inutilizada, ao menos aos olhos de Dezmond, que além de notar a ferida, percebia a grande merda que havia feito.

“Tá de sacanagem que ele virou um vampiro...” Não quis acreditar, mesmo encarado o par de olhos avermelhados na escuridão. Fazia sentido a ira do policial para Steve, não o criticaria por atacá-lo quando o próprio tinha lhe matado. Mas usar os poderes “roubados” de Dezmond para isso acabavam colocando-o em uma situação onde intervir era obrigatório. “Eu fiz essa bagunça, agora eu vou ter que limpar.”

Primeiro tinha de tirar o humano de cena, era perigoso demais, e chamativo demais. Deixá-lo exposto a tanto material sobrenatural seria um grande risco a Máscara, e pelo que bem havia entendido, a Camarilla era grande defensora de tradições arcaicas, ais quais a Máscara estava inclusa, bem como a maldita lei que havia ouvido muito rapidamente e pensou que nunca precisaria usar. Apenas os antigos tinham direito de criar novas proles, e aquele novato imbecil havia acabado de gerar uma com a melhor das intenções.

Libertando Steve, o arremessou no banco de carona e assumiu então o acento do motorista. Dez levava as chaves a ignição, mas seus olhos continuavam fixos na figura que corria até o carro de forma desengonçada pela fratura na perna. – Esse cara é o Exterminador ou alguma coisa do tipo!? – Reclamou tão logo quando o maldito chegou a janela esmurrando o vidro sem conseguir quebra-lo antes da arrancada. – Okay... Smoth... – Virando o rosto para Steve, teve tempo de exibir um sorriso pouco antes da explosão do Firebird. Lamentando a perda em conjunto com gemidos de dor, foi de certa forma contraditório para o Caitiff. – Cara, esquece o carro, preocupe-se com a perna. Olha o estado dessa porra. – Só de sacanagem, começava a tentar assustar o motorista imprudente, ao mesmo tempo, também aproveitava para ocultar o máximo de informação relacionada a vampiros. – Aquele maluco tava com Raiva ou alguma coisa pior... Será que é contagioso?... Bem, relaxa, eu vou te deixar em um lugar seguro, e eles amputam essa perna e você vai ficar novo em folha. – A todo momento, Dezmond agiria de forma irônica, sempre sorrindo e usando tons teatrais e exagerados para deixar claro que estava apenas “brincando”.

“Okay.... Eu lidei com o primeiro problema, agora quanto aquele outro?...” Deixar o Policial a solta para que se resolvesse sozinho? Era uma saída sem esforço algum, Dezmond adoraria deixar tudo para trás, ir pra uma balada, procurar alguém pra amar antes de surrupiar discretamente um pouco de sangue. Mas havia um senso de responsabilidade ali que o impedia. – Crap.... – Reclamou consigo mesmo ao tomar a decisão.

Procurando em volta por qualquer loja ou estabelecimento aberto, provavelmente o bar, iria direcionar o veículo e estacionar de qualquer jeito em um dos cantos, ligando o pisca alerta e levando a chave consigo por segurança. Carregaria o corpo do acidentado até o interior do bar, esperando que houvesse alguém lá capacitado a prestar o mínimo de auxilio até os reais médicos chegarem. – Boa sorte ai meu consagrado. Eu vou atrás daquele tira, ninguém ataca um dos nossos e sai empune... – Por um momento se via tentando interpretar um gangster do Brooklyn, fingindo que iria atrás de vingança por um dos seus, quando na verdade ia apenas tentar empurrar a poeira pra debaixo do tapete antes que alguém visse. Um bom jeito de começar, seria arrumando a forma desleixada com o qual havia parado o carro antes de seguir até o incidente a pé, mesmo na chuva, mas ainda coberto pela touca e capuz.

“Ele provavelmente deve ter surtado com a sede e usado tudo que tinha pra curar os ferimentos.... Aquele fogo da explosão provavelmente vai espantar ele... Se eu fosse um novato assustado e faminto, pra onde eu iria?” Se perguntava no meio do caminho, tentando se por no local do policial, talvez entendendo sua forma de pensar, pudesse o encontrar mais facilmente. Se não, apenas se guiaria com base na visão e audição. Levemente aguçadas (Auspícios 1) mas de forma moderada, tentando evitar excesso de interrupção e desconcentração por barulhos excessivos de chuva, trovões ou sirenes que pudessem se aproximar. E imediatamente que notasse algo deveras perturbantes aos sentidos aguçados, tentaria desativá-los para evitar sofrer maiores penalidades. Mas principalmente, seguindo meu nariz. Mesmo naquela chuva, ainda deveria deixar um cheiro marcante de sangue e óleo por onde passasse, e se tinham cheiros que Dez não costumava ignorar, eram o de maconha e de sangue fresco.

Dezmond ainda não tinha nenhum plano definido, ele simplesmente queria encontrar o policial, mas o desfecho do encontro ele ainda não sabia predizer. Por hora, tentava se manter esperançoso que poderia dialogar com ele uma vez que conseguisse se acalmar.
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Mensagem por Samuka Qui Mar 14, 2019 9:59 am

Theon




Os dois se entreolhavam, e estudando cada um. Theon, então, fazia a seguinte pergunta.


— "Então, senhor vigia, o que você protege aqui? O que há de tão especial no meio do mato!?"




De Camys como você…”. Respondia ele sendo pego de surpresa com um ataque de Theon.


Rolagem:



Theon desferia um golpe com suas garras. Ele tentava esquivar mas inultimente, as garras rasgaram sua roupa e sua pele. O vampiro gritava de dor. Um “Argh!” ecoava em meio ao som da chuva. Diante da situação, Theon aproveitava para desferir outro ataque. Desta vez, porém, não conseguiu o atingir, as suas garras não alcançaram o alvo. Ele, então, vendo a guarda baixa de Theon, deu um gancho. O golpe atingia o queixo de Theon jogando sua cabeça para trás. O sangue escorria do vampiro, enquanto que a dor se misturava junto com a adrenalina em Theon. “Eu vou te fuder, cara. Agora eu vou te fuder”. Dizia o vampiro sério.
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Mensagem por Samuka Sáb Mar 16, 2019 5:04 am

Antony



Rolagem:



It's the end - Página 4 Images12


Ao colocar a mão na maçaneta da porta do pub, Antony tinha uma visão. Ele via um cara estranho entrando. Era pálido, cabeludo, usava um sobretudo e respingava as gotas da chuva. Parecia estressado. Uma voz feminina o saudava. “Asmai, boa noite”. Mas, não era possível vê-la. Ele fechava a porta e se afastava da porta, a qual o sininho anunciava a chegada de Antony, que dificilmente ouvirão em meio aquela loucura sonora. Os frequentadores eran uma mistura de jovens, e até era possível ver coroas. No bar algumas moças e rapazes atendiam a galera. Havia algumas mesas, onde alguns preferiam assistir aquilo sentado. Já na pista, outros preferiam chacoalhar seus corpos. E Antony em pé na porta, e o sujeito parecia não estar em nenhum lugar ali.
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Mensagem por Antony Salon Sáb Mar 16, 2019 3:36 pm

Uma breve visão revelava a face de Asmai, provavelmente seria ele proprietário do local, ou teria livre acesso ali.

Porém não era possível localizá-lo no local, parecia não estar a vista, seria necessário entrar e procura-lo pelos ambientes, e era isso que eu iria fazer, caminhando pelos ambientes buscava o rosto que se revelava em minha visão, porém, se isso não fosse suficiente o próximo passo seria me aproximar de alguém do bar, talvez uma garçonete ou algo parecido e utilizando auspícios (telepatia) tentaria conseguir as informações necessárias para localiza-lo ou saber de alguém onde encontra-lo, sem com isso me revelar e quem sabe ate conseguir mais algumas informações uteis.
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Mensagem por Samuka Sáb Mar 16, 2019 9:53 pm

Eric



Aproveitando-se da insegurança de Dorian, Eric fazia uma das coisas que de melhor sabia fazer: tagalerar.


- Dorian, Dorian, Dorian. Preciso de respostas rápidas e acho que é muito importante, para você, também, dar essas respostas para mim. Talvez estejamos todos no mesmo barco. – Disse a ele, com a intensidade mais branda que assumira ao final de sua última fala. Não mais sorria:



Dorian, claramente, parecia confuso e demorava responder por causa da confusão formada em sua mente. “Sim”. Respondia ele concordando com Eric, o qual logo questionava sobre a relação dele com Antoinette e quando esteve com a mulher do quadro: Barbara, a amada de Eric.


- Qual foi a última vez que você viu essa mulher, meu caro? E me diga: quem é Antoinette? – As palavras eram ditas de forma branda, ainda, mas o olhar fulminava o cainita, de forma a transmitir a seriedade do que estava acontecendo:



Antoinette é membra da Guilda...”. Respondia ele que virando-se para o quadro e vendo a figura de Barbara deixava uma lágrima de sangue escorrer para o espanto de Patricia, Dorian então finalizava. “Algumas noites desde que a pintei em meu atelier. Foi uma sessão simplesmente indiscritível, Eric. A cada pincelada era um gemido de prazer”. As palavras, mesmo que despretensiosas, eram como brasas acendendo a fúria de Eric, ainda mais por aquela lágrima vertida. Que ousadia, Eric. Aliás, era perceptível que Patricia estava atônita com a cena levando uma das mãos à boca. “Minha nossa”. Ela dizia. Eric, então, ligava para seu carniçal, que após 3 toques atendia com voz ofegante, e podia ouvir leves gemidos. “Sim, Sr Eric, precisa de… Ah!... Go?”. Estaria Thompson…? “Fugir? Mas… Mas, tem certeza?”. Perguntava ele aparentemente nem um pouco feliz com a idéia.
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Mensagem por Samuka Dom Mar 17, 2019 6:18 pm

Dezmond



Steve parecia uma garotinha amedrontada esperneando no banco do carona. “Que porra é essa, cara? O que que tá acontecendo? Fuck”. Bradava ele desesperado por respostas. Dezmond, então, replicava fazendo-se de bobão.


– Esse cara é o Exterminador ou alguma coisa do tipo!?:



Eu não duvido”. Steve concordava, e logo gritando ao ver o policial na janela. “PORRA, pisa fundo nesse caralho”. Dezmond arrancava com o carro deixando-o para trás. Através do retrovisor, era possível vê-lo no que parecia estar rugindo e exibindo suas presas. Ele parecia a própria besta.


– Okay... Smoth... – Virando o rosto para Steve, teve tempo de exibir um sorriso pouco antes da explosão do Firebird.



Steve, por sua vez, virado para trás arregalava os olhos. Não se via mais nada além de chamas pelo retrovisor.


– Cara, esquece o carro, preocupe-se com a perna. Olha o estado dessa porra.



Ele voltava a atenção para a perna, que realmente estava crítica. Era possível ver as carnes, senão até o osso. Ele precisava de tratamento médico urgentemente.


Aquele maluco tava com Raiva ou alguma coisa pior... Será que é contagioso?... Bem, relaxa, eu vou te deixar em um lugar seguro, e eles amputam essa perna e você vai ficar novo em folha.



Off:



Será? … Porra, não fala isso… Não fode, cara, acha engraçado fazer piada da desgraça dos outros?”. Steve respondia, e logo emendando o pedido. “Não, me deixa no hospital”.


Dezmond, porém, parava no Doug's bar. Steve olhava surpreso para ele, que saía e abría a porta do carona ajudando-o sair. “Qual é, cara, não vai me levar pro hospital?”. Ele perguntava meio decepcionado. Os dois caminhavam em meio a chuva. A porta do bar abría. Os poucos clientes paravam de comer para olhar a cena dos dois entrando. A mesma garçonete que havia atendido Williams, Ann, vinha até os dois. Na verdade, era a única. “J-sus, o que houve?”. Ela perguntava ajudando colocar Steve no banco. Dezmond, então, dizia se despedindo rapidamente.


– Boa sorte ai meu consagrado. Eu vou atrás daquele tira, ninguém ataca um dos nossos e sai empune... – Por um momento se via tentando interpretar um gangster do Brooklyn, fingindo que iria atrás de vingança por um dos seus, quando na verdade ia apenas tentar empurrar a poeira pra debaixo do tapete antes que alguém visse



Off 1:



Após estacionar devidamente seu carro e pagar o parkímetro, Dezmond voltava a cena. A chuva controlova o fogo na carcaça retorcida e carbonizada do Firebird, como da motocicleta. Dezmond parava poucos metros, e fazia uso de seus dons vampíricos aguçando seus sentidos. Ele podia ouvir o som de sirenes, como também o som de uma lata de lixo batendo contra o chão. Parecia vir de um beco próximo do local. Dezmond caminhava e ao se aproximar, via o policial se alimentando de… Ratos? Sim, muitos espalhados pela viela escura. Ele mal terminava de sugar um, e pegava outro. Seus olhos avermelhados o denunciavam em meio aquele beco, formado por grandes prédios comerciais antigos, que seguia até uma outra rua no outro quarteirão.
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Mensagem por NightChill Dom Mar 17, 2019 9:01 pm

Aquela noite realmente era imprevisível. Os breves momentos em que Éric acreditava estar compreendendo o que ocorria e as forças por trás dos acontecimentos eram, sucessivamente, substituídos por ondas de novos elementos e fatos que colocavam toda a compreensão e juízos anteriormente concebidos em prova.

As palavras de Dorian sobre Antoinette o surpreenderam. Membro da guilda? Por um instante acreditou que seria mais fácil compreender a mulher e imaginar um plano de ação se ela fosse membro do Sabá. Precisava saber mais sobre quem era, o que sabia e o que queria. Mas, evidentemente, não podia seguir fazendo perguntas a Dorian em frente de Patricia.

Quando Dorian começou a descrever seu envolvimento com Barbara e a verter uma lágrima de sangue, o vitae de Éric uma vez mais ferveu. A raiva e os ciúmes voltaram a tomar conta de seu corpo. Além do absurdo da sinceridade e da falta de controle do homem, sua fraqueza colocava a Máscara em risco e, ao mesmo tempo, Patricia em risco. Uma vez mais, Éric desejou simplesmente destroçar a carcaça morta de Dorian e fazê-lo desparecer. Detestava-o.

Conseguiria mais informações, mas não dele. Ao ver e ouvir a surpresa de Patricia com relação à lágrima de sangue, Éric pensou rápido e disse a Dorian, sem alarde:

- Acho que tem alguma coisa errada com seus olhos, meu caro. Acredito que deve ter-se rompido algum vaso. O toilette fica no andar de baixo.

Enquanto dizia isso, tinha o telefone ao ouvido e esperava que Thompson o atendera. Sentia, com toda sua convicção que o homem estava morto. O telefone  soou três vezes e o carnição atendeu. Para a surpresa de Éric (e aquela noite era de surpresas), o lacaio estava vivo. E não apenas isso. Estava se divertindo. Que caralhos estava acontecendo? Ao ouvir o homem questionar sua ordem, não hesitou em dizer-lhe firme e ríspido:

- Volte agora. Segundo andar. Rápido.

Qual era o jogo de Antoinette? Havia usado as loiras? Tinha saído do clube para matar Thompson e não o encontrara? Não tinha respostas para nada disso, ainda, mas precisava tê-las o mais rápido possível. Até lá, era imperativo ter Patricia junto de si. Ela era demasiado valiosa para arriscá-lá em meio a tantas incertezas. Beijou-lhe levemente o pescoço e digitou uma mensagem no telefone, para Kingsley:

- Nenhum evento está completo sem você. PS: conhece Antoinette?
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Mensagem por Lipe Seg Mar 18, 2019 10:02 am

Theon



— "Ah, se o problema é ser 'Cammy', nem se preocupe, não sou nenhum cão de coleira, na verdade, não vejo um membro da Torre de Marfim, de pé e consciente, faz muito tempo! O último que vi não posso dizer que estava bem... se é que me entende."

— "Sou apenas um forasteiro andando por ai, querendo caçar e se esconder, e uso a Camarilla para me proteger. Mas, parece que ela não está me servindo muito bem. Está mais atraindo problemas do que me ajudando a proteger!"

— "Mas então, o que devo fazer para poder ir embora?"


Enquanto falo, intercalo as porradas, uma para cada frase, e depois do último ataque, espero ele responder, mas sem baixar a guarda! Então, são três golpes, dois com a esquerda, e um com a direita. Usando minhas garras!

Espero ele revidar, ou responder a pergunta que fiz, e na minha próxima ação, eu tento imobilizar ele!

'Sinto o sangue escorrer do meu corpo, e me sinto quente, quase suando, e me sinto vivo, apesar de saber que não estou, mas isso me faz ter um prazer que apenas o campo de batalha me proporciona! A dor de uma boa briga e o medo de morrer definitivamente é o que move um Gangrel a continuar de pé e lutando! A selvageria e tesão por brigas são minhas paixões, e o instinto assassino, implantado em mim por meu desnatural e antigo amo, me faz quase perder o controle, e se não fosse meu estado de plenitude e controle emocional, eu poderia cair em frenesi e atacar até a morte desse cara. Não que não fosse meu objetivo, em último caso, mas quero fazer isso conscientemente.'


Última edição por Lipe em Seg Mar 18, 2019 2:38 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Zed Seg Mar 18, 2019 12:47 pm

Aquele que ia no banco de carona não era dos mais silenciosos, ficava esperneando e fazendo drama pelo carro explodido. Quando muito bem devia estar preocupando-se com a perna ferida, Dez tinha de lembra-lo e ainda era repreendido no processo. – Sorry man, mas seu azar é tão absurdo que não tem como não achar graça. – Ele insistia em ser levado a um hospital, mas não tinha tempo de cuidar de um completo desconhecido, tinha de parar a ameaça que ele mesmo havia criado. Parando em frente ao bar, o cara reclamava novamente. – Esse pessoal vai trazer uma ambulância, eu tenho que resolver aquele outro assunto. – Justificava minhas ações, mesmo sem uma necessidade.

Abandonando a vítima no bar e voltando para as ruas chuvosas após acertar seu veículo. Dezmond retornava até a cena do incidente, observando que o fogo estava sendo controlado pela água sem a necessidade de bombeiros, mas haviam sirenes se aproximando, como os sentidos aguçados lhe indicavam, mas mais interessante do que isso, pareceu o som metálico ouvido do beco. “Será?” Se perguntou por um momento, colocando-se a caminho para ver o policial se alimentando vorazmente de ratos de rua.

“Clássico....” Ponderou de longe, tentando se manter oculto. (Ofuscação 1) Não queria atrapalhar a hora da refeição de um novato, era imprudente, ele ainda estava tomado pela adrenalina e confusão, se em algum momento ele tomaria atitudes estupidas, seria agora. Silenciosamente, observaria a uma distancia segura, estreitando os olhos, procurando ver os relances e nuances que a aura daquele novato tinham a dizer. (Auspícios 2)

Se notasse que os sinais de raiva e frenezi estavam diminuindo, Dezmond iria assumir que era “seguro” se revelar. – Por favor, não fuja. – Pediria, se relevando de mãos abertas e na altura do rosto. – Eu não estou armado, não quero te machucar nem nada do gênero. Só conversar. – A primeira coisa a fazer seria tentar ganhar um pouco da confiança do policial, para que ao menos ele escolhesse me ouvir antes de sair correndo ou atacando. Se conseguisse passar com esta próxima barreira, o próximo passo seria se identificar como possível aliado. – Eu sou como você, não precisa se preocupar. – De forma a confirmar o que estava dizendo, o Caitiff deixaria suas prezas expostas por alguns breves instantes, apenas para que pudesse ser identificada e então as retrairia de forma a novamente, tentar se mostrar comunicativo e pacifico.

- Imagino que você já tenha uma leve ideia do que esteja acontecendo, mas quer fazer alguma pergunta por agora? – Se lhe fosse permitido, a esta altura, já baixaria as mãos acreditando que não seria mais suspeito de ser agressivo. – Do que você se lembra? – Perguntaria caso ele ainda demonstrasse estar muito confuso.
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Mensagem por Samuka Seg Mar 18, 2019 6:01 pm

Antony



Com passos lentos e o olhar atento, Antony vagarosamente adentrava ao interior do pub. Do balcão, uma bargirl observava-o. Era jovem e atraente. Cabelos escuros. Lábios carnudos. Olhar sedutor, talvez para atrair algum idi… Digo, cliente para gastar alguma grana. Sua pele suada refletia o vermelho psicodélico da iluminação interna do pub.


Rolagem:



Antony devolvia o olhar, e subitamente parecia entrar dentro da cabeça dela como um raio. Via uma mulher, a bargirl, com semblante triste após recepcionar um indivíduo trajando roupas escuras, e envolto em neblina, caminhando sem dar atenção para ela. Além disso, presas perfurando um pescoço feminino. Sangue. Gemidos. Uma mão delicada puxando os cabelos de um homem que, aparentemente, era o mesmo envolto na neblina. E a moça dizendo. “Eu te amo”. Um jovem vestido de preto esbarrava em Antony interrompendo a visão. Então, um barman vinha até a bargirl, e parecia conversar algo com ela.


Rolagem 1:



Ao colocar os olhos nele, Antony via-o fechando o pub mas sendo impedido por vários indivíduos envoltos em neblina, os quais empurravam a porta e derrubava o barman. “NÃO ME MATEM”. Ele gritava. Então, a cena se repetia. Dessa vez, porém, ele abria a porta para os indivíduos envoltos em neblina, e apontava para as escadas dizendo com um sorriso assustado. “Olá, senhores, podem entrar. Ele está lá encima. Se quiserem depois posso servir um Old Fashioned por conta da casa, gostam?”.


Rolagem 2:



Antony, também, dividia sua atenção para o jovem que esbarrou nele. O rapaz se afastava receosamente. Então, Antony se via numa sala, e o mesmo jovem corria em direção da porta abrindo-a desesperadamente.


Rolagem 3:



O cantor da banda fazia uma performance, a qual chamava atenção de Antony, que deixava o jovem de lado. Ele cortava seu pulso fazendo o sangue cair numa taça, a qual passava de boca em boca. Então, cantava com uma voz belíssima, angelical. “It's a miracle, my blood turns wine, and your soul will be mine”.
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